BR112021007000A2 - bloco de alvenaria, variedade de blocos de alvenaria e cofragem para fazer um bloco de alvenaria - Google Patents

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Abstract

BLOCO DE ALVENARIA, VARIEDADE DE BLOCOS DE ALVENARIA E COFRAGEM PARA FAZER UM BLOCO DE ALVENARIA. Bloco de alvenaria (2) de material de pedra artificial : ele tem, em geral, um formato oblongo e possui um primeiro lado de assento (10); um segundo lado de assento (12) oposto; um primeiro lado frontal (14); um segundo lado frontal (16) oposto; um primeiro lado de superfície de alvenaria (18); um segundo lado de superfície de alvenaria oposto (20); ele possui, em seu primeiro lado de assento, uma primeira superfície de assento (4) e em seu segundo lado de assento, uma segunda superfície de assento (6); ele possui uma superfície de revestimento (8) e em seu primeiro lado de assento, dispostas em uma sequência, várias disposições de prolongamento (30), e em seu segundo lado de assento, dispostas em uma sequência, várias disposições de admissão (40), sendo que, essas disposições são respectivamente complementares uma à outra de tal modo que uma respectiva disposição de prolongamento se encaixe em engate em união positiva com uma respectiva disposição de admissão de um terceiro outro bloco de alvenaria, que é formado como uma disposição de admissão do bloco de alvenaria reivindicado, e que uma respectiva disposição de admissão se encaixa em engate em união positiva com uma respectiva disposição de prolongamento de um quarto outro bloco de alvenaria, que é formado como uma disposição de prolongamento do bloco de alvenaria reivindicado, sendo que, a respectiva disposição de prolongamento e a respectiva disposição de admissão são formadas de tal modo que seja possível um engate em união positiva - por si só -, tanto quando os eixos centrais longitudinais do bloco de alvenaria reivindicado e do terceiro outro ou do quarto outro bloco de alvenaria estão paralelos um ao outro, quanto quando os eixos centrais longitudinais do bloco de alvenaria reivindicado e do terceiro outro ou do quarto outro bloco de alvenaria - visto em vista superior sobre o primeiro lado de assento ou o segundo lado de assento do bloco de alvenaria reivindicado - correm um ao outro em um ângulo (81); e ele é formado na passagem entre seu primeiro lado frontal e seu primeiro lado de superfície de alvenaria, e/ou na passagem entre seu primeiro lado frontal e seu segundo lado de superfície de alvenaria, com uma pena de martelo (60), que se projeta sobre uma superfície plana virtual (61), que é colocada no centro do primeiro lado frontal, em ângulo reto ao eixo central longitudinal do bloco de alvenaria.

Description

“BLOCO DE ALVENARIA, VARIEDADE DE BLOCOS DE ALVENARIA E COFRAGEM PARA FAZER UM BLOCO DE ALVENARIA”
[0001] A invenção se refere a um bloco de alvenaria de material de pedra artificial, com as seguintes características:
[0002] O bloco de alvenaria tem um formato geral oblongo com um eixo central longitudinal e com um comprimento, que é maior que a largura do bloco de alvenaria, e possui:
[0003] - um primeiro lado de assento, que é previsto como lado superior do bloco de alvenaria ou como lado inferior do bloco de alvenaria;
[0004] - um segundo lado de assento oposto, que é previsto como o outro lado superior do bloco de alvenaria ou lado inferior do bloco de alvenaria;
[0005] - um primeiro lado frontal, que é previsto para ser voltado a um primeiro outro bloco de alvenaria adjacente no sentido longitudinal do bloco de alvenaria reivindicado;
[0006] - um segundo lado frontal oposto, que é previsto para ser voltado a um segundo outro bloco de alvenaria adjacente no sentido longitudinal do bloco de alvenaria reivindicado;
[0007] - um primeiro lado de superfície de alvenaria, que é previsto para ser parte de uma primeira superfície de alvenaria;
[0008] - um segundo lado de superfície de alvenaria oposto, que é previsto para, ser parte de uma segunda superfície de alvenaria oposta;
[0009] O bloco de alvenaria possui, em seu primeiro lado de assento, uma primeira superfície de assento, que é prevista para transmissão da força de compressão com pelo menos um terceiro outro bloco de alvenaria verticalmente adjacente;
[0010] o bloco de alvenaria possui, em seu segundo lado de assento, uma segunda superfície de assento, que é prevista para transmissão da força de compressão com pelo menos um quarto outro bloco de alvenaria verticalmente adjacente;
[0011] o bloco de alvenaria possui uma superfície de revestimento, que corre sem seu primeiro lado frontal, seu primeiro lado de superfície de alvenaria, seu segundo lado frontal e seu segundo lado de superfície de alvenaria;
[0012] O bloco de alvenaria possui, em seu primeiro lado de assento, várias disposições de prolongamento dispostas em uma sequência e em seu segundo lado de assento, várias disposições de admissão dispostas em uma sequência, sendo que, as disposições de prolongamento e as disposições de admissão são respectivamente complementares uma à outra, de tal modo que uma respectiva disposição de prolongamento se encaixa, em engate em união positiva, com uma respectiva disposição de admissão de um terceiro outro bloco de alvenaria, que é formado como uma disposição de admissão do bloco de alvenaria reivindicado, e que uma respectiva disposição de admissão se encaixa, em engate em união positiva com uma respectiva disposição de prolongamento de um quarto outro bloco de alvenaria, que é formado como uma disposição de prolongamento do bloco de alvenaria reivindicado,
[0013] sendo que a respectiva disposição de prolongamento e a respectiva disposição de admissão são formadas de tal modo que seja possível o engate em união positiva - por si só -, tanto quando os eixos centrais longitudinais do bloco de alvenaria reivindicado e do terceiro outro ou do quarto outro bloco de alvenaria estiverem paralelos um ao outro, quanto quando os eixos centrais longitudinais do bloco de alvenaria reivindicado e do terceiro outro ou do quarto outro bloco de alvenaria - visto em vista superior sobre o primeiro lado de assento ou o segundo lado de assento do bloco de alvenaria reivindicado - correm em um ângulo, um com o outro; e
[0014] o bloco de alvenaria é formado na passagem entre seu primeiro lado frontal e seu primeiro lado de superfície de alvenaria,
e/ou na passagem entre seu primeiro lado frontal e seu segundo lado de superfície de alvenaria, com uma pena de martelo, que se projeta para dentro de uma superfície plana virtual, que é colocada no centro do primeiro lado frontal em ângulo reto ao eixo central longitudinal do bloco de alvenaria.
[0015] O bloco de alvenaria pode ser formado adicionalmente na passagem entre seu segundo lado frontal e seu primeiro lado de superfície de alvenaria, e/ou, adicionalmente, na passagem entre seu segundo lado frontal e seu segundo lado de superfície de alvenaria, com uma pena de martelo, que se projeta para dentro de uma superfície plana virtual, que é colocada no centro do segundo lado frontal em ângulo reto ao eixo central longitudinal do bloco de alvenaria.
[0016] Blocos de alvenaria servem para que se possa construir muros a partir deles, em uma combinação sensata. Os muros são estruturas tridimensionais, que têm um comprimento relativamente grande (às vezes também se diz, quando se está diante do muro, que o mesmo tem uma largura de tantos e tantos metros), uma altura relativamente grande e uma profundidade - não necessariamente consistente - (também se poderia dizer "espessura" ou "resistência do muro"). Muitas vezes, o muro é construído em várias fileiras, cada uma consistindo em blocos de alvenaria adjacentes no sentido longitudinal do muro, e vários blocos de alvenaria fileiras em cima uma da outra.
[0017] São conhecidos blocos de alvenaria de material de pedra artificial em muitas versões. Isto tem sido pensado, em grande parte, apenas como blocos de alvenaria que são posicionados adjacentes uns aos outros em uma linha essencialmente reta ao longo do comprimento do muro, sendo que arestas de 90° do muro também poderiam ser criadas. Quando a construção de muros com um ângulo de 90° foi considerada, foram utilizadas ou soluções improvisadas, com continuação imperfeita do muro no ponto do ângulo, ou foram fornecidos blocos especiais do muro, com uma forma que reproduz precisamente este ângulo. Os conhecidos blocos de alvenaria ou não deram resultados muito bons com ângulos de muro ou deixaram o usuário dos blocos de alvenaria sem nenhuma flexibilidade. Blocos de alvenaria, que permitem a construção variável de muros com um ângulo de inclinação diferente de 90°, ainda não permitiram a construção de muros com pelo menos um lado de superfície de alvenaria e com resistência à passagem de vento e chuva substancialmente contínua.
[0018] A invenção tem por objetivo desenvolver um bloco de alvenaria de material de pedra artificial que permita erigir com ele muros desejados com ângulos selecionáveis, em que, pela angulação, haja uma boa coesão dos blocos de alvenaria adjacentes e em que sejam aprimoradas funcionalmente as passagens de bloco de alvenaria para bloco de alvenaria nas fileiras de bloco de alvenaria, seja em uma angulação ou seja em uma seção de muro reta, (aparência, estabilidade, estanqueidade do muro).
[0019] Para a solução desse objetivo, o bloco de alvenaria de acordo com a invenção é formado de material de pedra artificial do modo especificado no primeiro parágrafo do presente pedido.
[0020] A seguir, em vez de "bloco de alvenaria feito de material de pedra artificial", nos referiremos apenas ao "bloco de alvenaria" ou simplesmente ao "bloco", por uma questão de brevidade. Para termos uma imagem melhor imaginável neste ponto, revela-se, com isto, que o concreto é um bom material de pedra artificial para o bloco de alvenaria, de acordo com a invenção. Mais adiante, os possíveis materiais alternativos de pedra artificial ainda são abordados especificamente.
[0021] O bloco de alvenaria, de acordo com a invenção, possui, em seu primeiro lado de assento, disposições de prolongamento que se projetam; por isso, seria possível referir-se ao primeiro lado de assento também como o “lado de assento macho” do bloco de alvenaria. O bloco de alvenaria, de acordo com a invenção, possui, em seu segundo lado de assento, disposições de admissão acessíveis internamente; seria possível referir-se ao lado de assento também como “lado de assento fêmea” do bloco de alvenaria. O bloco de alvenaria pode ser utilizado em um muro de tal modo que seu primeiro lado de assento indique para cima e seu segundo lado de assento indique para baixo (“face macho para cima”), ou, de forma alternativa, ser utilizado de tal forma que seu segundo lado de assento indique para cima e seu primeiro lado de assento indique para baixo (“face feminina para cima”). Na maioria dos casos, a orientação relevante destas duas orientações permanece a mesma pelo menos para uma parte do muro, como evidenciado posteriormente, nos exemplos de modalidade adiante.
[0022] Quando dois blocos de alvenaria posicionados - completamente ou com deslocamento mútuo - um sobre o outro, com pelo menos um par de disposição de prolongamento e disposição de admissão, estão encaixados entre si, em união positiva, esses dois blocos de alvenaria se prejudicam no movimento relativo de um bloco de alvenaria em relação ao outro em “sentido horizontal”. A formação do bloco de alvenaria, no entanto, não precisa ser necessariamente tal, que o impedimento acima mencionado ao movimento relativo seja impedido em todas as direções concebíveis no "plano horizontal" do engate. É possível projetar o bloco de alvenaria de tal modo que a prevenção de movimento relativo acima mencionada só seja eficaz para uma parte do total de sentidos de movimento relativo concebíveis de 360°. Assim é possível, por exemplo, que o impedimento do movimento relativo de dois blocos de alvenaria seja dado, quando - em vista superior dos primeiros lado de assento ou dos segundos lado de assento - não houver qualquer ângulo ou um ângulo entre 0° e 45° entre os eixos centrais longitudinais dos dois blocos de alvenaria, que, contudo, não seja dado qualquer impedimento do movimento relativo dos dois blocos de alvenaria, quando, por exemplo, houver um ângulo 90° entre os eixos centrais longitudinais dos dois blocos de alvenaria. Isso é evidenciado a seguir, nos exemplos de modalidade.
[0023] Quando, na primeira parte do pedido de patente (= reivindicação 1) foi falado que o engate em união positiva entre a disposição de prolongamento de um bloco de alvenaria e a disposição de admissão de um outro bloco de alvenaria - por si só (!) - é possível, independente se os eixos centrais longitudinais dos dois blocos de alvenaria estão paralelos um ao outro ou se há um ângulo entre os dois eixos centrais longitudinais, então esta é uma declaração sobre a pivotabilidade relativa fundamental dos dois blocos de alvenaria envolvidos em torno de um "eixo vertical", que existe neste engate em união positiva, com uma visão, por assim dizer, estreita, apenas sobre o engate em união positiva. Devido a outras características do bloco de alvenaria, pode muito bem ser o caso de que "o engate em união positiva seja possível, independentemente do fato de os dois eixos centrais longitudinais envolvidos serem paralelos entre si ou terem um ângulo entre si", seja válido apenas a parte do ângulo de rotação total possível de 360 °. Um exemplo de “pivotabilidade relativa - por si só - possível, contudo, devido a outras circunstâncias concretamente inviável”, é um bloco de alvenaria com duas disposições de prolongamento e duas disposições de admissão. Quando tais dois blocos de alvenaria são colocados um sobre o outro sem compensação longitudinal, não é possível uma pivotabilidade relativa. Quando, pelo contrário, os dois blocos de alvenaria são colocados um sobre o outro com um deslocamento longitudinal em torno de essencialmente de meio comprimento do bloco de alvenaria, o engate em união positiva do par de disposição de prolongamento e disposição de admissão permite - por si só - uma pivotabilidade relativa, contanto que a pivotabilidade relativa não seja impedida ou limitada por outras características, vide modalidade a seguir.
[0024] Em muitas oportunidades, neste pedido, refere-se sobre o termo "horizontal" ou "sentido horizontal" e "vertical" e "sentido vertical". Estas não pretendem ser afirmações sobre “vertical” e “horizontal” no sentido geométrico, mas apenas afirmações breves que permitem ao leitor encontrar rapidamente sua orientação em torno do significado. Se, por exemplo, um muro é erigido em uma entrada de garagem, ligeiramente inclinado, a linha reta que forma um ângulo reto com o lado de assento dos blocos de alvenaria não é uma linha reta vertical, no sentido geométrico; mas é uma linha "de baixo para cima" e na maioria dos casos, essencialmente vertical. No mesmo caso, a orientação geral do primeiro lado de assento e a orientação geral do segundo lado de assento não são, estritamente falando, geometricamente horizontais. Também se poderia dizer que "direção vertical" significa a direção que resulta quando se progride de um bloco de alvenaria para o próximo bloco de alvenaria posicionado acima ou abaixo dele. E também seria possível dizer que "direção horizontal" significa a direção que resulta quando alguém se move na direção dos eixos centrais longitudinais alinhados dos blocos de alvenaria em uma fileira do bloco de alvenaria.
[0025] Quando, nesse pedido, for mencionado "bloco de alvenaria reivindicado", refere-se ao bloco de alvenaria reivindicado pela reivindicação em questão e, evidentemente, não tem a ver com exposição a forças ou semelhantes.
[0026] Todas as afirmações, neste pedido, relacionadas às indicações geométricas e indicações de tamanho de um bloco de alvenaria considerado, e todas as afirmações, neste pedido, relacionadas às relações geométricas ou de tamanho entre dois blocos de alvenaria adjacentes, devem ser entendidas à luz do fato de que, no campo técnico dos blocos de alvenaria produzidos a partir de material de pedra artificial, é comum que os blocos de alvenaria sejam produzidos com tolerâncias de fabricação relativamente grandes. Além disso, para que os blocos de alvenaria adjacentes se encaixem juntos, certas dimensões devem ser sempre produzidas com tolerância de fabricação na faixa negativa. Então, por exemplo, as disposições de prolongamento devem ser produzidas "ligeiramente menores" que as "disposições de admissão” com as quais são complementares e com as quais devem se encaixar na união positiva. “Complementar um ao outro” não significa “combinar exatamente”, e “engate em união positiva” não significa “engate mútuo livre de folga”.
[0027] O bloco de alvenaria de acordo com a invenção pode ser formado de tal modo que ele permita colocar dois blocos de alvenaria entre si, um sobre o outro, livres de rejunte (por exemplo, argamassa) e ter, consequentemente, a capacidade de transmissão de força necessária em um muro "no sentido vertical" e "no sentido horizontal". O engate em união positiva entre a disposição de prolongamento e a disposição de admissão serve não somente para a transmissão de força na direção horizontal, mas também representa um bom auxílio de posicionamento para a pessoa que constrói um muro de blocos de alvenaria. O bloco de alvenaria montado acima já está essencialmente assentado corretamente no bloco inferior de alvenaria, devido ao engate em união positiva. Obviamente, o que foi mencionado não impede que os blocos de alvenaria, de acordo com a invenção, possam ser colocados uns sobre os outros ou posicionados uns sobre os outros com rejunte (por exemplo, argamassa). Neste caso, a coesão dos dois blocos de alvenaria envolvidos é mais extensa e o muro é vedado contra o vento e a água. Por outro lado, um muro existente não pode ser desmontado tão facilmente.
[0028] Quando, neste pedido, for feita referência a "adjacente", isto não significa "imediatamente adjacente" ou "diretamente adjacente". O significado é, pelo contrário, que entre um bloco de alvenaria observado e um bloco de alvenaria adjacente - seja no sentido horizontal ou no sentido vertical, dependendo da composição - não se encontre nenhum bloco de alvenaria. Além de quaisquer respectivas camadas de argamassa, blocos de alvenaria adjacentes são, no entanto, posicionados "próximos uns dos outros" na invenção, mas isso não significa contato mútuo direto na direção horizontal devido às tolerâncias de produção mencionadas acima. Isto é possível, mas não obrigatório. Quando, neste pedido, for feita referência a que um outro bloco de alvenaria está posicionado acima ou abaixo de um bloco de alvenaria observado, isso não deve significar que o outro bloco de alvenaria continua o bloco de alvenaria observado, substancialmente, da mesma forma. Ao contrário, pretende-se apenas expressar um posicionamento mais alto ou um posicionamento mais baixo do outro bloco de alvenaria. Como ficará mais claro a seguir, com bastante frequência na construção de muros, ocorre a situação, que um outro bloco de alvenaria posicionado mais alto ou um outro bloco de alvenaria posicionado mais fundo tem deslocamento em relação a um bloco de alvenaria observado, portanto, dito de forma mais simples, se assenta com apenas uma metade do bloco de alvenaria observado ou se assenta com apenas uma metade, diretamente embaixo do bloco de alvenaria observado.
[0029] O bloco de alvenaria de acordo com a invenção, que apresenta as características mencionadas no trecho inicial do pedido (= reivindicação 1) e que pode apresentar uma ou várias das outras características reveladas acima, pode ser caracterizado, adicionalmente, pelo fato de que são dispostas, respectivamente, uma disposição de prolongamento e uma disposição de admissão uma sobre a outra, com um eixo central conjunto. Essa formação leva ao fato de que os blocos de alvenaria podem ser utilizados, sem problemas, em uma variedade de posicionamentos opostos.
[0030] O bloco de alvenaria de acordo com a invenção, que apresenta as características mencionadas no trecho inicial do pedido (= reivindicação 1) e que pode apresentar uma ou várias das outras características reveladas acima, pode ser caracterizado, adicionalmente, pelo fato de que ele apresenta uma única ou várias passagens livres, que atravessa(m) do seu primeiro lado de assento para o seu segundo lado de assento. Blocos de alvenaria formados desse modo necessitam menos material de pedra artificial, são mais leves e têm vantagens em termos de isolamento térmico. Outras vantagens serão esclarecidas posteriormente. Deve ser salientado, neste ponto, que o bloco de alvenaria de acordo com a invenção pode ser projetado em termos de peso e tamanho, de tal modo que ele possa ser transportado e colocado ou posicionado por uma pessoa. É possível conceber o bloco de alvenaria, de acordo com a invenção, com de um fundo central, que se estende essencialmente paralelo ao lado de assento do bloco de alvenaria. Esse fundo pode ser contínuo, em geral (então, o bloco de alvenaria não tem nenhuma passagem contínua), podendo possuir também, contudo, uma ou mais aberturas.
[0031] O bloco de alvenaria de acordo com a invenção, que apresenta as características mencionadas no trecho inicial do pedido (= reivindicação 1) e que pode apresentar uma ou várias das outras características reveladas acima, pode ser caracterizado, adicionalmente, pelo fato de que a respectiva disposição de prolongamento tem uma tal configuração de seu lado externo que indica do centro de disposição de prolongamento para fora e a respectiva disposição de admissão, tem uma tal configuração de seu lado interno que indica para dentro, para o centro da disposição de admissão, que é possível um engate em união positiva de arco circular contínuo ou um engate em união positiva de arco circular interrompido com a respectiva disposição de admissão ou a disposição de prolongamento complementar do terceiro outro ou do quarto outro bloco de alvenaria.
[0032] Desta forma, o pré-requisito para o engate em união positivo e em ângulo variável pode ser criado de maneira simples. "Engate em união positiva de arco circular interrompido" significa que a superfície de engate da referida disposição de prolongamento e/ou da disposição de admissão não é contínua ao longo do tempo, mas tem lacunas ou interrupções. Por exemplo, é possível dividir uma disposição de prolongamento, que se estende, visto em sua totalidade, por uma faixa angular de 180°, em três partes com respectivamente 50° de faixa angular, assim como, duas interrupções de 15° faixa angular cada. De forma correspondente, também são possíveis interrupções-retiradas na superfície de engate da disposição de admissão. Funcionalmente essencial neste contexto é que é possível colocar uma linha de envoltório circular na disposição de prolongamento ou na disposição de admissão.
[0033] É bom se, no lado externo da respectiva disposição de prolongamento e no lado interno da respectiva disposição de admissão, a configuração para engate em união positiva de arco circular se estender pela faixa angular, que tenha uma dimensão de, no mínimo, 180° e, no máximo, 360°. “No mínimo 180°” cria boas condições para uma boa coesão de blocos de alvenaria adjacentes. Caso se deseje executar com muito mais que 180°, exige-se, em blocos de alvenaria com passagens que atravessam do primeiro lado de assento ao segundo lado de assento, considerações na denominada configuração do bloco de alvenaria. São muito boas as faixas angulares, que são um pouco maiores que 180°, que têm, particularmente, uma dimensão na faixa entre 180° e 200°.
[0034] O bloco de alvenaria de acordo com a invenção, que apresenta as características mencionadas no trecho inicial do pedido (= reivindicação 1) e que pode apresentar uma ou várias das outras características reveladas acima, pode ser caracterizado, adicionalmente, pelo fato de que ele apresenta apenas duas disposições de prolongamento e duas disposições de admissão; e que tanto os centros das duas disposições de prolongamento quanto os centros das duas disposições de admissão são dispostos simétricos em relação ao eixo central transversal do bloco de alvenaria, que está disposto de forma central entre o centro do primeiro lado frontal e o centro do segundo lado frontal. Também é possível realizar a modalidade de tal modo que tanto os centros das duas disposições de prolongamento quanto os centros das disposições de admissão tenham uma distância entre si, que corresponde essencialmente à metade do comprimento do bloco de alvenaria, medido entre os centros do primeiro lado frontal e do segundo lado frontal.
[0035] A modalidade do bloco de alvenaria de acordo com o parágrafo acima torna uma acessível uma grande variabilidade na construção de muros. “Distância dos dois centros que corresponde essencialmente à metade do comprimentos do comprimento do bloco de alvenaria”, na prática, equivale que a distância dos dois centros é um pouco maior que a metade do comprimento do bloco de alvenaria, para que em dois blocos de alvenaria posicionados de forma adjacente no sentido longitudinal -
no sentido da tolerância negativa de produção - permaneça apenas um pequeno espaço livre, quando, na fileira de bloco de alvenaria, acima, ou na fileira bloco de alvenaria, abaixo, os blocos de alvenaria são colocados com deslocamento longitudinal contra a fileira de bloco de alvenaria observado. O termo “centros” deve ser entendido, em superfícies de engate que não têm forma de fundo circular, que é observado um centro significativo para a disposição de prolongamento ou para a disposição de admissão, visto em vista superior do primeiro lado de assento ou do segundo lado de assento.
[0036] A(s) pena(s) de martelo mencionada(s) acima eleva(m) a estabilidade dos muros, que são erigidos com o uso de tais blocos de alvenaria, contra forças, que atuam contra o primeiro lado de superfície de alvenaria ou contra o segundo lado de superfície de alvenaria, por exemplo, forças eólicas ou forças de impacto. Além disso, a estanqueidade do muro contra vento e chuva é aprimorada. Além disso, resulta em uma aparência mais lisa do primeiro lado de superfície de alvenaria e/ou do segundo lado de superfície de alvenaria.
[0037] O bloco de alvenaria de acordo com a invenção, que apresenta as características mencionadas no trecho inicial do pedido (= reivindicação 1) e que pode apresentar uma ou várias das outras características reveladas acima, pode ser caracterizado, adicionalmente, pelo fato de que seu primeiro lado frontal e/ou seu segundo lado frontal, em comparação a uma superfície virtual plana, que é colocada no centro do lado frontal observado, perpendicular ao eixo central longitudinal, é retirado pelo menos parcialmente em direção ao bloco de alvenaria em ambos os lados do centro da face de extremidade relevante, exceto para a área ou as áreas, em que a denominada pena de martelo se projeta. Em muitas geometrias de bloco de alvenaria essas retiradas facilitam juntar um primeiro outro bloco de alvenaria e/ou um segundo outro bloco de alvenaria com um ângulo entre os eixos centrais longitudinais. É possível formar o primeiro lado frontal e/ou o segundo lado frontal do bloco de alvenaria - em vista superior do primeiro lado de assento ou do segundo lado de assento - exterior convexo, semicircular arredondado, exceto para a área ou as áreas, em que a denominada pena de martelo se projeta.
[0038] O bloco de alvenaria de acordo com a invenção, que apresenta as características mencionadas no trecho inicial do pedido (= reivindicação 1) e que pode apresentar uma ou várias das outras características reveladas acima, pode ser caracterizado, adicionalmente, pelo fato de que pelo menos uma das penas de martelo seja dimensionada de tal modo que as mesmas alcancem essencialmente até um lado frontal de um primeiro outro ou segundo outro bloco de alvenaria posicionado adjacente, que é formado como um lado frontal do bloco de alvenaria reivindicado observado livre de penas de martelo. Essa formação aumenta a estanqueidade de um muro erigido com blocos de alvenaria de acordo com a invenção e a estabilidade do muro contra forças que impactam o primeiro ou o segundo lado de superfície de alvenaria.
[0039] O bloco de alvenaria de acordo com a invenção, que apresenta as características mencionadas no trecho inicial do pedido (= reivindicação 1) e que pode apresentar uma ou várias das outras características reveladas acima, pode ser caracterizado, adicionalmente, pelo fato de que pelo menos uma das penas de martelo se projeta de forma tão ampla que, em uma situação, na qual o bloco de alvenaria reivindicado é posicionado contíguo a um primeiro outro ou um segundo outro bloco de alvenaria, com a denominada pena de martelo voltada ao bloco de alvenaria adjacente, é possível um desvio do bloco de alvenaria reivindicado em relação ao bloco de alvenaria adjacente em torno do eixo central da disposição de prolongamento do bloco de alvenaria adjacente mais próximo ao bloco de alvenaria reivindicado, pelo menos em um dos dois sentido de desvio até um ângulo máximo, que tem um valor inferior a 90°, contudo, não é possível um desvio contínuo do bloco de alvenaria reivindicado além do ângulo máximo devido às instalações bloqueantes da denominada pena de martelo no bloco de alvenaria adjacente sem o movimento de afastamento dos dois blocos de alvenaria envolvidos. É possível um ângulo máximo, que seja um pouco menor que 90°. É possível um ângulo máximo, que tenha um valor na faixa de 25° a 50°. É possível um ângulo máximo de essencialmente 45° ou um pouco acima de 45°.
[0040] Com as modalidades de acordo com o trecho mencionado acima, é alcançada uma ótima compensação com relação à variabilidade, bem como, ao fechamento e estabilidade do muro construído. Caso o bloco de alvenaria possua duas penas de martelo voltadas ao bloco de alvenaria adjacente, o aumento da estabilidade é mais pronunciado e eficaz em duas direções.
[0041] O bloco de alvenaria de acordo com a invenção, que apresenta as características mencionadas no trecho inicial do pedido (= reivindicação 1) e que pode apresentar uma ou várias das outras características reveladas acima, pode ser caracterizado, adicionalmente, pelo fato de que seu segundo lado frontal é formado, ao todo, arredondado, semicircular, conexo externamente e em seu primeiro lado frontal, são previstas uma ou duas penas de martelo e que a extensão da protrusão de uma pena de martelo ou das duas penas de martelo, pela denominada superfície plana virtual, seja menor que a distância entre o centro do primeiro lado frontal e o centro da disposição de prolongamento do bloco de alvenaria mais próxima ou da disposição de admissão do bloco de alvenaria mais próxima.
[0042] O bloco de alvenaria de acordo com a invenção, que apresenta as características mencionadas no trecho inicial do pedido (= reivindicação 1) e que pode apresentar uma ou várias das outras características reveladas acima, pode ser caracterizado, adicionalmente, pelo fato de que o lado frontal/lados frontais, no qual/nos quais é prevista pelo menos uma pena de martelo, em comparação com a área central de um arco virtual, que inicia tangencialmente no centro do lado frontal e leva à extremidade da pena de martelo referida, é/são retirados ao bloco de alvenaria, sendo que a extensão de ser retirado é tão grande que, nesse local, resta um bolso vazio, quando um primeiro outro bloco de alvenaria ou um segundo outro bloco de alvenaria é posicionado adjacente com um lado frontal arredondado, semicircular, ao todo, externamente convexo.
[0043] O denominado bolso pode, contudo, não precisa, ser preenchido com um material que pode ser vertido, depois que o bloco de alvenaria referido ou um número maior de blocos de alvenaria tiver sido/tiverem sido colocados. Outras modalidades disso são esclarecidas posteriormente.
[0044] O bloco de alvenaria de acordo com a invenção, que apresenta as características mencionadas no trecho inicial do pedido (= reivindicação 1) e que pode apresentar uma ou várias das outras características reveladas acima, pode ser caracterizado, adicionalmente, pelo fato de que, na respectiva disposição de prolongamento entre seu lado externo que indica do centro para fora e da superfície de revestimento do bloco de alvenaria, nesse local, se encontra uma subseção de sua primeira superfície de assento.
[0045] Desse modo é utilizada uma maior parte possível do primeiro lado de assento do bloco de alvenaria para a obtenção da primeira superfície de assento.
[0046] O bloco de alvenaria de acordo com a invenção, que apresenta as características mencionadas no trecho inicial do pedido (= reivindicação 1) e que pode apresentar uma ou várias das outras características reveladas acima, pode ser caracterizado, adicionalmente, pelo fato de que ele apresenta uma única passagem livre, que passa de seu primeiro lado de assento para o seu segundo lado de assento;
[0047] que ele - visto a partir de pelo menos uma denominada pena de martelo - consiste essencialmente apenas de uma parede circular com duas seções arredondadas em seus dois lados frontais e duas seções retas entre as duas seções arredondadas, assim como, duas disposições de prolongamento e duas disposições de admissão;
[0048] que as duas disposições de prolongamento são formadas opostas à parte principal da altura da parede circular deslocadas para dentro, em relação ao interior do bloco de alvenaria; e que as duas disposições de admissão são formadas sob a utilização de subseções dos lados internos das seções arredondadas, particularmente, de uma parte da altura das seções arredondadas.
[0049] Um tal bloco de alvenaria possui uma boa compensação entre resistência, baixa entrada de material e alto rendimento.na superfície de assento apesar das disposições de prolongamento e das disposições de admissão.
[0050] No bloco de alvenaria descrito no parágrafo anterior, é possível prever que as duas seções retas da parede circular têm respectivamente, em sua área central, uma espessura de parede maior, que a espessura de parede da parede circular nas seções arredondadas; e que, no primeiro lado de assento, a primeira superfície de assento é ampliada respectivamente na área da faixa média em questão, para o interior do bloco de alvenaria, que excede a maior espessura de parede mencionada. Isso aumenta a estabilidade do bloco de alvenaria já na área central do bloco de alvenaria, que é particularmente útil para este fim.
[0051] O bloco de alvenaria de acordo com a invenção, que apresenta as características mencionadas no trecho inicial do pedido (= reivindicação 1) e que pode apresentar uma ou várias das outras características reveladas acima, pode ser caracterizado, adicionalmente, pelo fato de que em seu primeiro lado frontal e seu segundo lado frontal seja prevista, respectivamente, uma abertura. Com essas aberturas é pré-requisito para que, no sentido longitudinal do bloco de alvenaria, blocos de alvenaria adjacentes possam ser entrelaçados diretamente entre si para o aumento da capacidade de transmissão de força.
[0052] O bloco de alvenaria de acordo com a invenção, que apresenta as características mencionadas no trecho inicial do pedido (= reivindicação 1) e que pode apresentar uma ou várias das outras características reveladas acima, pode ser caracterizado, adicionalmente, pelo fato de que ele apresenta, contíguo ao seu primeiro lado de assento ou ao seu segundo lado de assento, uma placa final moldada ou inserida separadamente;
[0053] e que em seu primeiro lado frontal, assim como em seu segundo lado frontal, é prevista, respectivamente, uma abertura.
[0054] Devido a essa característica, é possível introduzir material que pode ser vertido na placa final, na área interna do bloco de alvenaria. Além disso, blocos de alvenaria adjacentes podem ser entrelaçados no sentido longitudinal do bloco de alvenaria para o aumento da capacidade de transmissão de força.
[0055] A invenção também desenvolve um bloco de alvenaria, que pode apresentar uma ou várias das características reveladas acima e que, adicionalmente na área de seu primeiro lado frontal, é mais ampla que na área de seu segundo lado frontal. Com tal bloco de alvenaria, pode-se facilmente construir uma transição entre uma área de muro de maior espessura de muro e uma área de menor espessura de muro.
[0056] Como material de pedra artificial para o bloco de alvenaria de acordo com a invenção, são considerados muitos materiais, que pode ser levado à forma de bloco de alvenaria em um primeiro estado escultural, e que então - principalmente após um processo de endurecimento - retém a forma do bloco de alvenaria com a resistência necessária. Os materiais que podem ser considerados incluem: argila compactada, geopolímeros, tijolo sílico-calcário, tijolos e - como já mencionado acima, como materiais proeminentes - concreto. No caso do concreto, a resistência desejada pode ser variada, em particular, variando a quantidade de cimento e a escolha do tamanho do grão da areia ou cascalho.
[0057] É expressamente divulgado que, através da invenção, também é desenvolvido um bloco de alvenaria, que tem, não necessariamente, um “formato geral oblongo com um comprimento, que é maior que sua largura”, mas que também - visto a partir de sua pena de martelo/suas penas de martelo - pode ser essencialmente de mesmo comprimento que a largura, e que apresenta, não necessariamente, “várias disposições de prolongamento dispostas em sequência”, assim como “várias disposições de admissão dispostas em sequência”, mas também pode ser equipado com apenas uma disposição de prolongamento, assim como, apenas uma disposição de admissão, sendo que, esse bloco de alvenaria, caso contrário, apresenta todas as características mencionadas no trecho inicial do pedido (= reivindicação 1) e pode ter uma ou mais das características adicionais divulgadas acima. O bloco de alvenaria mencionado nesse trecho se adequa de forma particularmente boa para ser utilizado em combinação com o bloco de alvenaria revelado, de formato oblongo.
[0058] Com o bloco de alvenaria de acordo com a invenção podem ser construídos muitos tipos de muros ou paredes, sendo que, em linguagem comum, as palavras "muro" e "parede (amurada)" são sinônimos e sendo que o termo “muro” também deve compreender “paredes” no presente pedido. Como exemplos típicos de muros ou muros que podem ser erigidos com o bloco de alvenaria de acordo com a invenção, são denominados: paredes de edifícios (paredes externas e paredes internas), paredes divisórias, paredes de contenção, paredes decorativas, paredes de contorno, paredes de parapeitos, etc. Particularmente proeminente é o uso para paredes da casa ou paredes da casa (paredes externas ou paredes internas). A fabricação simples do bloco de alvenaria de acordo com a invenção, mesmo sem um ambiente industrializado, e a montagem extremamente simples e rápida de muros utilizando-se os blocos de alvenaria de acordo com a invenção são muito vantajosos, especialmente em ambientes menos industrializados, em contextos de desastres naturais e situações nas quais é necessário criar espaços de habitação concretos, o mais rápido possível, e para um grande número de pessoas, utilizando-se meios simples.
[0059] A invenção desenvolve ainda uma família de blocos de alvenaria, contém pelo menos os 14 tipos de bloco de alvenaria listados a seguir:
[0060] (a1) tipo de bloco de alvenaria, que apresenta:
[0061] (aa) uma parede circular, que envolve uma passagem, que passa do primeiro lado de assento para um segundo lado de assento do bloco de alvenaria;
[0062] (bb) uma disposição de prolongamento no primeiro lado de assento e uma disposição de admissão no segundo lado de assento;
[0063] (cc) ao todo, de forma precisa, uma pena de martelo, que se afasta tangencialmente da parede e se projeta da parede, à esquerda, paralelo a um vetor radial que se afasta do centro do bloco de alvenaria; e
[0064] (dd) essencialmente, comprimento e largura coincidentes, quando se observa o bloco de alvenaria livre de penas de martelo;
[0065] (b1) tipo de bloco de alvenaria, que é formado como no tipo de bloco de alvenaria (a1) especificado sob (aa), (bb) e (dd) e apresenta:
[0066] (cc) ao todo, de forma precisa, uma pena de martelo, que se afasta tangencialmente da parede e se projeta da parede, à direita, paralelo a um vetor radial que se afasta para o centro do bloco de alvenaria;
[0067] (c1) tipo de bloco de alvenaria que é formado como bloco de alvenaria (a1) especificado sob (aa), (bb) e (dd) e apresenta:
[0068] (cc) ao todo, precisamente duas penas de martelo, que se afastam tangencialmente paralelas uma à outra, a partir da parede, e, a saber, uma pena de martelo, paralela à esquerda e a outra pena de martelo, paralela à direita, se projetam para um vetor radial da parede que se afasta do centro do bloco de alvenaria;
[0069] (d1) tipo de bloco de alvenaria, que é formado como no tipo de bloco de alvenaria (a1) especificado sob (aa), (bb) e (dd) e apresenta:
[0070] (cc) no total, precisamente três penas de martelo, e, a saber, uma pena de martelo como no tipo de bloco de alvenaria (a1) especificado sob (cc) e duas penas de martelo opostas, como no tipo de bloco de alvenaria (c1), especificado sob (cc);
[0071] (e1) tipo de bloco de alvenaria, que é formado como no tipo de bloco de alvenaria (a1) especificado sob (aa), (bb) e (dd) e apresenta:
[0072] (cc) ao todo, precisamente três penas de martelo, e, de fato, uma como tipo de bloco de alvenaria (b1) especificado sob (cc) e duas penas de martelo opostas, como no tipo de bloco de alvenaria (c1) especificado sob (cc);
[0073] (f1) tipo de bloco de alvenaria, que é formado como no tipo de bloco de alvenaria (a1) especificado sob (aa), (bb) e (dd) e apresenta:
[0074] (cc) no total, precisamente, três penas de martelo, e, a saber, duas penas de martelo como no tipo de bloco de alvenaria (c1) especificado sob (cc) e, adicionalmente, duas penas de martelo opostas, como no tipo de bloco de alvenaria (c1), especificado sob (cc);
[0075] (g1) bloco de alvenaria, que é formado como no tipo de bloco de alvenaria (a1) especificado sob (aa), (bb) e (dd), e que apresenta comprimento e largura essencialmente coincidentes, e livre de uma ou mais penas de martelo;
[0076] (a2) tipo de bloco de alvenaria, que apresenta:
[0077] (aa) uma parede circular, que envolve uma ou mais passagens, que passa(m) de um primeiro lado de assento para um segundo lado de assento do bloco de alvenaria;
[0078] (bb) no comprimento do bloco de alvenaria, duas disposições de prolongamento no primeiro lado de assento e duas disposições de admissão no segundo lado de assento;
[0079] (cc) um comprimento, que é maior que a largura; e
[0080] (dd) ao todo, precisamente, uma pena de martelo, que se afasta tangencialmente da parede e se projeta partindo da parede, à esquerda, paralela a um vetor, que, no eixo central longitudinal do bloco de alvenaria, se afasta do bloco de alvenaria;
[0081] (b2) tipo de bloco de alvenaria, que é formado como no tipo de bloco de alvenaria (a2) especificado sob (aa), (bb) e (cc) e apresenta:
[0082] (dd) ao todo, precisamente, uma pena de martelo, que se afasta tangencialmente da parede e se projeta partindo da parede, à direita, paralela a um vetor, que, no eixo central longitudinal do bloco de alvenaria, se afasta do bloco de alvenaria;
[0083] (c2) tipo de bloco de alvenaria, que é formado como no tipo de bloco de alvenaria (a2) especificado sob (aa), (bb) e (cc) e apresenta:
[0084] (dd) ao todo, precisamente duas penas de martelo, que se afastam da parede tangencialmente paralelas uma à outra, e, a saber, se projetam partindo da parede, paralela à esquerda e paralela à direita, a um vetor, que, no eixo central longitudinal do bloco de alvenaria, se afasta do bloco de alvenaria;
[0085] (d2) tipo de bloco de alvenaria, que é formado como no tipo de bloco de alvenaria (a2) especificado sob (aa), (bb) e (cc) e apresenta:
[0086] (dd) no total, precisamente três penas de martelo, e, a saber, uma pena de martelo como no tipo de bloco de alvenaria
(a2) especificado sob (dd) e duas penas de martelo opostas, como no tipo de bloco de alvenaria (c2), especificado sob (dd);
[0087] (e2) tipo de bloco de alvenaria, que é formado como no tipo de bloco de alvenaria (a2) especificado sob (aa), (bb) e (cc) e apresenta:
[0088] (dd) no total, precisamente três penas de martelo, e, a saber, uma pena de martelo como no tipo de bloco de alvenaria (b2) especificado sob (dd) e duas penas de martelo opostas, como no tipo de bloco de alvenaria (c2), especificado sob (dd);
[0089] (f2) tipo de bloco de alvenaria, que é formado como no tipo de bloco de alvenaria (a2) especificado sob (aa), (bb) e (cc) e apresenta:
[0090] (dd) no total, precisamente, três penas de martelo, e, a saber, duas penas de martelo como no tipo de bloco de alvenaria (c2) especificado sob (dd) e, adicionalmente, duas penas de martelo opostas, como no tipo de bloco de alvenaria (c2), especificado sob (dd);
[0091] (g2) tipo de bloco de alvenaria que é formado como tipo de bloco de alvenaria (a2) especificado sob (aa), (bb) e (cc), e formado livre de uma ou mais penas de martelo.
[0092] Esses tipos de bloco de alvenaria também são explicados mais abaixo, na seção de exemplos, com o auxílio de desenhos. Neste ponto, enfatiza-se que os tipos de bloco de alvenaria (a2) a (g2) podem ser concretizados de tal modo como revelado acima, para o bloco de alvenaria de acordo com a invenção, portanto, podem apresentar uma ou várias das características reveladas acima.
[0093] Outro objeto da invenção é uma variedade de blocos de alvenaria, que contém blocos de alvenaria de pelo menos dois tipos diferentes de bloco de alvenaria da lista acima, (a1) a (g2), mas que também pode conter outros tipos de blocos de alvenaria. Em uma modalidade, a variedade compreende pelo menos blocos de alvenaria do tipo (a2), (b2) e (c2).
[0094] Outro objeto da invenção é um muro ou parede, caracterizado pelo fato de que este/esta apresente pelo menos uma subseção, na qual são instalados blocos de alvenaria, como os mesmos foram relevados acima, como blocos de alvenaria de acordo com a invenção.
[0095] O muro de acordo com a invenção pode apresentar pelo menos uma subseção, na qual são previstos blocos de alvenaria reivindicados com respectivamente pelo menos uma passagem e bolsos entre os lados frontais adjacentes de blocos de alvenaria adjacentes, cujas passagens e/ou bolsos são preenchidos com material que pôde ser vertido no estado de preenchimento. É considerada uma pluralidade de materiais que podem ser vertidos, sendo que, é possível se decidir, inicialmente, entre materiais que endurecem de forma prolongada após o preenchimento e materiais que não endurecem de forma prolongada, após o preenchimento. No último exemplo de materiais, muros podem ser facilmente desconstruídos a partir dos blocos de alvenaria de acordo com a invenção e os blocos de alvenaria desmontados podem ser utilizados para erigir novos muros. No exemplo do primeiro material mencionado, uma desconstrução com os blocos de alvenaria é possível apenas com muito esforço; normalmente, os blocos de alvenaria retirados podem ser reutilizados apenas em parte. O preenchimento mencionado estabiliza a parede e aumenta sua massa, capacidade de armazenamento de calor, isolamento térmico e isolamento acústico. O material que pode ser vertido, pode, contudo, não precisa ser preenchido em todo o muro. É possível o preenchimento na primeira linha nas áreas do muro onde é exigida uma resistência elevada. O concreto é considerado um material típico de solidificação. Os materiais típicos que não solidificam significativamente são terra, argila, areia e cascalho. Visto que a passagem e os bolsos, em muitos casos, se alternam entre si, na maioria das vezes, atravessam o muro, de cima para baixo, pelo menos para várias alturas de bloco de alvenaria, é possível se inserir facilmente barras de reforço nas passagens e / ou bolsos e, desse modo, para se obter núcleos verticais de concreto armado do muro.
[0096] O muro de acordo com a invenção, que pode apresentar uma ou várias das características reveladas acima, pode ser caracterizado, adicionalmente, pelo fato de que ele tem, em seu sentido longitudinal, pelo menos uma inclinação, que é concretizada por meio do mencionado engate em união positiva de angulação variável, respectivamente, da disposição de prolongamento e da disposição de admissão.
[0097] Com tais ângulos é possível criar arestas de paredes externas de edifícios e arestas de paredes internas de edifícios, de uma maneira simples. Essas arestas têm, frequentemente, um ângulo de aproximadamente 90°, contudo, também podem ter outros ângulos, como esclarecido em mais detalhes, a seguir. Uma possibilidade particularmente notável é construir uma parede externa de uma casa com um ou mais ângulos, que normalmente estão dentro da faixa de 0° a 45°, a fim de seguir um curso ímpar dos limites de uma propriedade e, assim, fazer o uso otimizado da área da propriedade.
[0098] O muro de acordo com a invenção, que pode apresentar uma ou várias das características reveladas acima, pode apresentar ainda pelo menos uma conexão em cruz, em T e/ou pelo menos uma conexão em cruz, em X. Os blocos de alvenaria de acordo com a invenção permitem a criação de tais conexões de forma muito simples, como esclarecido em mais detalhes a seguir.
[0099] O muro, de acordo com a invenção, pode apresentar uma ou várias das características reveladas acima, pode apresentar, ainda, pelo menos um lintel por uma abertura do muro e/ou pelo menos uma âncora que corre longitudinal ao muro, sendo que, o lintel ou a âncora contêm blocos de alvenaria, de acordo com a invenção, preenchidos com concreto. Particularmente favorável para um tal muro é o uso de blocos de alvenaria, que apresentam uma placa final moldada em ou inserida separadamente, de tal modo que concreto possa ser preenchido nos blocos de alvenaria referidos e não deslizem para baixo. É vantajoso o uso de concreto armado, ou seja, a inserção de vergalhões - que normalmente correm na horizontal - nos blocos de alvenaria.
[0100] O muro de acordo com a invenção, que apresenta uma ou várias das características reveladas acima, pode apresentar ainda, pelo menos, uma subseção, na qual os blocos de alvenaria reivindicados são colocados um sobre o outro, livres de rejunte entre si.
[0101] Na construção tradicional de muros, os blocos ou pedras são colocados em sequência, em uma primeira fileira inferior e, de fato, respectivamente sob a inserção de argamassa entre duas pedras adjacentes horizontais. Então, é aplicada uma segunda fileira, sendo que, entre a primeira fileira e a segunda fileira é inserida uma camada de argamassa. A argamassa produz, após o endurecimento, uma coesão firme entre pedras adjacentes, pelo qual, o muro ou parede mantém a resistência necessária. Por meio dos blocos de alvenaria de acordo com a invenção, é possível erigir um muro de forma tradicional descrita, portanto, com argamassa, respectivamente entre blocos de alvenaria adjacentes. Por outro lado, é uma propriedade extraordinariamente vantajosa dos blocos de alvenaria de acordo com a invenção, que, através do engate em união positiva entre as disposições de prolongamento e disposições de admissão, assim como, respectivamente, uma ou várias penas de martelo nos blocos de alvenaria, seja obtida uma capacidade de transmissão de força tão elevada entre blocos de alvenaria adjacentes, que é possível erigir muros em diversos casos, em que os blocos de alvenaria sejam posicionados livres de rejunte entre si. Isto não afeta a possibilidade, em se trabalhar com argamassa em tais lugares, sobre os quais incidem forças elevadas sobre o muro. Com os blocos de alvenaria de acordo com a invenção, é possível erigir muros, que atendem à norma “Euro Code 6”, que se refere à resistência de muros e, de fato, também, sem juntas moldadas entre os blocos de alvenaria.
[0102] Um outro objeto da invenção é um cofragem ou molde para produzir os blocos de alvenaria de acordo com a invenção, que apresentam uma ou várias das características reveladas acima, cuja cofragem caracterizada pelo fato de que ela é composta de várias peças para cofragem e pode ser construída para a descofragem do bloco de alvenaria;
[0103] e que, para as peças para cofragem, se inclui à cofragem
[0104] - uma peça para cofragem ou várias peças para cofragem para moldar o primeiro lado de assento,
[0105] - uma peça para cofragem ou várias peças para cofragem para moldar o segundo lado de assento, e
[0106] - uma peça para cofragem ou várias peças para cofragem para moldar a superfície de revestimento.
[0107] Outras características possíveis da cofragem acordo com a invenção são especificadas nas reivindicações 30 a 33. Estas características são aqui expressamente mencionadas.
[0108] O fato de que a cofragem é composta a partir de várias peças para cofragem que podem ser facilmente moduladas uma sobre a outra, também torna possível, ao deixar e/ou adicionar e/ou trocar peças para cofragem individuais, de forma simples, desenvolver uma cofragem modificada e, assim, produzir blocos de alvenaria de diferentes geometrias. Isso é evidenciado a seguir, nos exemplos de modalidade.
[0109] Peças individuais ou todas as peças para cofragem pode ser de material sintético barato; também são possíveis, de forma alternativa, peças para cofragem de metal.
[0110] Também é possível realizar a cofragem de tal modo que as peças para cofragem sejam compostas por meio de um tirante de ancoragem ou vários tirantes de ancoragem. Nesse caso, é possível prever duas placas de compressão, entre as quais peças para cofragem são comprimidas em conjunto. É possível projetar as peças para cofragem de tal modo que as mesmas tenham um engate mútuo construído em conjunto e formem, sem meios de junção ou com poucos meios de junção entre as peças para cofragem, por meio do(s) tirante(s) de ancoragem, uma unidade de cofragem coesa. O desmontar das peças para cofragem e a descofragem do bloco de alvenaria produzido são, nesse caso, particularmente, muito simples.
[0111] A seguir, a invenção é esclarecida em mais detalhes com base nos exemplos de modalidade representados nas Figuras. Ao invés de “bloco de alvenaria de material de pedra artificial” será empregado, por razões de concisão, apenas o termo “bloco”; que quer dizer, sempre, um bloco de alvenaria de material de pedra artificial. Mostra-se:
[0112] Figura 1 um primeiro exemplo de modalidade de um bloco, que, no entanto, visando uma descrição mais clara e concisa, não possui quaisquer penas de martelo, em representação em perspectiva;
[0113] Figura 2 o bloco da Figura 1, em vista superior sobre seu primeiro lado de assento;
[0114] Figura 3 o bloco da Figura 1, em vista superior sobre seu segundo lado de assento oposto;
[0115] Figuras 4 a 9 seis outros exemplos de modalidade de um bloco, respectivamente, em vista superior sobre o primeiro lado de assento;
[0116] Figura 10 dois blocos da Figura 6, colocados um sobre o outro, lado frontal contra lado frontal, em vista superior sobre os primeiros lados de assento;
[0117] Figura 11 três blocos da Figura 6, dos quais dois blocos, em uma fileira de blocos inferior e um bloco colocado acima de uma segunda fileira de blocos, em representação em perspectiva;
[0118] Figura 12 a disposição de blocos da Figura 11, em vista superior sobre o primeiro lado de assento dos blocos;
[0119] Figura 13 a disposição dos blocos da Figura 11, em corte longitudinal de acordo com C-C na Figura 12;
[0120] Figura 14 a disposição dos blocos da Figura
11, em seção transversal longitudinal D-D na Figura 12;
[0121] Figura 15 uma disposição de sete blocos, de acordo com a Figura 6, dos quais quatro blocos em uma primeira fileira de blocos inferior e três blocos em uma segunda fileira de blocos disposta sobre essa, em representação em perspectiva;
[0122] Figura 16 a disposição de blocos da Figura 15, agora, contudo, com curso em múltiplos ângulos das fileiras de blocos, em representação em perspectiva;
[0123] Figura 17 uma disposição de nove blocos, e, de fato, cinco blocos em uma primeira fileira inferior de blocos e quatro blocos em uma segunda fileira de blocos colocada sobre essa, em representação em perspectiva;
[0124] Figura 18 um corte de uma cruz em X de um muro, em representação em perspectiva;
[0125] Figuras 19 a 25 sete outros exemplos de modalidade de um bloco, respectivamente, em vista superior sobre o primeiro lado de assento;
[0126] Figura 26 uma seção de um muro, que é erigido com blocos de acordo com um outro exemplo de modalidade, em representação em perspectiva;
[0127] Figura 27 a seção do muro da Figura 26, em vista superior;
[0128] Figura 28 a seção do muro da Figura 26, em corte longitudinal;
[0129] Figura 29 um outro exemplo de modalidade de um bloco, em representação em perspectiva;
[0130] Figura 30 o bloco da Figura 29, em vista superior;
[0131] Figura 31 o bloco da Figura 29 e 30, em corte longitudinal de acordo com J-J na Figura 30;
[0132] Figura 32 o bloco da Figura 29 e 30, em seção transversal longitudinal K-K na Figura 30;
[0133] Figura 33 uma seção de um muro, que foi erigido com os blocos, de acordo com a invenção, em vista em perspectiva;
[0134] Figura 34 uma seção de um muro, que foi erigido com os blocos, de acordo com a invenção, em vista em perspectiva;
[0135] Figura 35 uma cofragem para produzir um bloco, de acordo com a invenção, em representação explodida em perspectiva, sendo que, aquelas peças para cofragem, que formam o segundo lado de assento do bloco de alvenaria, estão próximas ao observador;
[0136] Figura 36 a cofragem da Figura 35, em vista explodida em perspectiva, sendo que, aquelas peças para cofragem, que formam o primeiro lado de assento do bloco de alvenaria com as disposições de prolongamento, estão próximas ao observador;
[0137] Figura 37 a cofragem da Figura 35, em um corte em um plano, que, na produção do bloco de alvenaria, se encontra ligeiramente central, entre o primeiro e o segundo lado de assento; e
[0138] Figura 38 a cofragem da Figura 35 no estado comprimido em conjunto, em vista em perspectiva.
[0139] No bloco 2 da Figura 1 a 3, é inserido o eixo central longitudinal L, que corre na metade da largura b e na metade da altura h (medida entre uma primeira superfície de assento 4 e uma segunda superfície de assento 6). O contorno externo ou a superfície de revestimento 8 do bloco 2 se compõe de - visto na vista superior das Figuras 2 e 3 - de dois semicírculos nas extremidades do bloco e duas extensões retas entre ambos. O lado do bloco 2 que indica para cima na Figura 1 é seu primeiro lado de assento 10, o lado do bloco 2 que indica para baixo na Figura 1, é seu segundo lado de assento 12. O lado do bloco 2 que indica para cima na Figura 2 (o semicírculo superior) é seu primeiro lado de assento 14, o lado do bloco 2 (semicírculo) que indica para baixo na Figura 2, é seu segundo lado de assento 16. O lado do bloco 2 (extensão reta) que indica para a esquerda, na Figura 2, é seu primeiro lado de superfície de alvenaria 18, o lado do bloco de alvenaria 2 (extensão reta) que indica para a direita na, Figura 2, é seu segundo lado de superfície de alvenaria 20.
[0140] No posicionamento do bloco 2, como mostrado na Figura 1, seu primeiro lado de assento 10 indica para cima e é, assim, o lado superior do bloco 2 no estado de uso. No posicionamento caracterizado na Figura 1, o segundo lado de assento 12 do bloco 2 indica para baixo, é, portanto, seu lado inferior no estado de uso. Enfatiza-se que o bloco 2, de forma alternativa e sem problema, pode ser utilizado “inversamente”, portanto, primeiro lado de assento 10 como lado inferior e segundo lado de assento 12 como lado superior.
[0141] Os lados frontais 14 e 16 do bloco 2 são previstos para, no estado de uso do bloco 2, serem respectivamente voltados a um lado frontal 14 ou 16 um bloco 2 adjacente. Em modalidades a serem descritas abaixo mostra-se, contudo, que há situações de uso, nas quais, os lados frontais 14 e 16 não são contíguos aos lados frontais 14 ou 16 a outros blocos 2.
[0142] Quando, um muro é erigido com o auxílio de blocos 2, por exemplo, na forma de uma primeira fileira mais inferior de blocos 2, lado frontal 14 ou 16 contra lado frontal 14 ou 16 e, posta sobre esses, uma tal segunda fileira de blocos 2 e ainda posto sobre essa, várias fileiras de blocos 2, os primeiros lados da superfície de alvenaria 18 são todas as partes de uma primeira superfície de alvenaria. Correspondentemente, os segundos lados de superfície de alvenaria 20 são parte de uma segunda superfície de alvenaria oposta.
[0143] Em seu primeiro lado de assento 10, o bloco 2 possui duas disposições de prolongamento 30, que são dispostas em uma fileira ao longo do sentido longitudinal do bloco 2, ver Figuras 1 e 2. Em seu segundo lado de assento 12, o bloco 2 possui duas disposições de admissão
40, que são dispostas em uma fileira ao longo do comprimento do bloco 2, ver Figura 3. Cada disposição de prolongamento 30 é uma nervura circular, que se estende por uma faixa angular de cerca de 200° e se projeta contra o primeiro lado de assento 4 restante, no sentido da altura. Cada disposição de admissão 40 é formada por uma superfície circular, que se estende por uma faixa angular de cerca de 200° e corre para uma subfaixa angular de 180° paralelo ao arco do lado frontal 14 ou 16 em questão. Cada disposição de prolongamento 30 é complementar à uma disposição de admissão 40, se ajustando, portanto, em uma das disposições de admissão 40, em união positiva, quando um bloco 2 for colocado acima, com seu segundo lado de assento 12 indicando para baixo sobre o bloco 2 da Figura 1, seja sem deslocamento longitudinal desses dois blocos 2 ou seja com deslocamento longitudinal desses dois blocos 2 em torno de meia extensão de bloco I. O termo “complementar” e “em união positiva” devem ser entendidos de tal modo que seja significativamente funcional tendo em vista as tolerâncias de produção comuns do setor de blocos de alvenaria. Concretamente, isso quer dizer que a circunferência externa, que indica para fora, do arco da referida disposição de prolongamento 30 tem um raio um pouco menor que a área do arco circular raio da que indica para dentro, da referida disposição de admissão 40, de tal modo que a disposição de prolongamento 30 e disposição de admissão 40 se ajustam uma dentro da outra, sem problemas. Identifica-se com o número 32 - visto em vista superior, nas Figuras 2 e 3 - o centro da referida disposição de prolongamento, com o número 42, o centro da referida disposição de admissão 40. Os centros 32 e 42 se encontram respectivamente em uma linha conjunta (eixo central), que se estende no sentido da altura h do bloco 2 e corta o eixo central longitudinal L.
[0144] O bloco 2 da Figura 1 a 3 é um bloco oco, que apresenta uma parede circular externa 50 e uma passagem 52 - que envolve a parede 50 -, que passa do primeiro lado de assento 10 para o segundo lado de assento 12. Enfatiza-se que o bloco 2 pode apresentar, ao invés de uma única passagem 52, também várias passagens, que passam respectivamente do primeiro lado de assento 10 para o segundo lado de assento 12, por exemplo, duas passagens circulares com os centros 32 ou 42 e uma nervura de conexão central entre as duas áreas de parede nos dois lados da superfície de alvenaria 18 e 20. Enfatiza-se ainda que o bloco 2 pode ser formado, de forma alternativa, também como bloco integral, sem uma ou várias passagens 52. Nesse caso, as disposições de admissão 40 seriam formadas, por exemplo, como recessos circulares de 360° no segundo lado de assento 12, e as disposições de prolongamento 30, seriam formadas, por exemplo, como nervuras circulares 360° no primeiro lado de assento 4.
[0145] Aquelas áreas, no primeiro lado de assento 10 do bloco 2, em que não se encontram nenhuma disposição 30 e nenhuma passagem 52, são identificadas, em geral, como primeira superfície de assento 4 do bloco 2. Aquelas áreas, no segundo lado de assento 12 do bloco, em que não se encontram nenhuma disposição 40 e nenhuma passagem 52, são identificadas, em geral, como segunda superfície de assento 6 do bloco 2. Caso, sobre o bloco 2 da Figura 1, seja colocado acima um outro terceiro bloco 2 com seu segundo lado de assento 12 indicando para baixo (seja sem ou com deslocamento longitudinal em torno de metade do comprimento do bloco I), a segunda superfície de assento 6 do bloco 2 superior se assenta completamente (em assentamento sem deslocamento longitudinal) ou com um pouco menos da metade (em deslocamento longitudinal em torno da metade do comprimento do bloco I) sobre a primeira superfície de assento 4 do bloco 2 inferior. O lado superior da referida disposição de prolongamento 30 não vai de encontro a nenhuma contraface no lado de assento 12 inferior do bloco superior 2. Caso o bloco 2 seja colocado para uso com argamassa entre o bloco inferior 2 e o bloco superior 2, as disposições de prolongamento 30 são concretizadas respectivamente tão elevadas e as disposições de admissão 40 são concretizadas respectivamente com dimensionamento de altura tal, que, apesar da argamassa inserida entre ambas, ocorra o engate em união positiva descrito entre a referida disposição de prolongamento 30 e a referida disposição de admissão 40.
[0146] O comprimento I do bloco 2 é medido partindo do centro do primeiro lado frontal 14 ao centro do primeiro lado frontal 16. A largura b do bloco 2 é medida entre o centro do primeiro lado de superfície de alvenaria 18 e o centro do segundo lado de superfície de alvenaria 20. Contanto que, contrário ao exemplo de modalidade mostrado, a superfície de revestimento externa não permanece em ângulo reto à primeira superfície de assento 22 e à segunda superfície de assento 24, o comprimento I e largura b são medidos, respectivamente, nas posições maiores. A altura h do bloco 2 é medida da primeira superfície de assento 4 ao segundo superfície de assento
6. O bloco 2 das Figuras 1 a 3 tem, nesse exemplo de modalidade, uma distância entre os dois centros 32 ou entre os dois centros 42 de 250 mm, um comprimento I de 495 mm, uma largura b de 245 mm, assim como, uma altura h de 175 mm. O denominado comprimento real e a denominada largura real são um pouco menores que o comprimento nominal de 500 mm e a largura nominal de 250 mm, para poder se trabalhar sem problemas do ponto de vista das tolerâncias de produção em assentamento e junção de blocos 2. Quando se observa as dimensões nominais, o bloco 2 duas vezes mais longo que a largura e a distância dos dois centros 32 ou dos dois centros 42 metade do comprimento do bloco. Quando se observa as dimensões reais, esta declaração é válida com "essencialmente”.
[0147] O bloco 2 das Figuras 1 a 3 é espelho simétrico ao seu plano médio longitudinal e é espelho simétrico ao seu plano médio transversal.
[0148] Enfatiza-se que o bloco 2 pode ter, de forma alternativa, um comprimento I que é significativamente maior do que a largura dupla b. Como exemplo, denomina-se um bloco 2 no qual o comprimento I é quatro vezes a largura b. Enfatiza-se ainda que, de forma alternativa, o bloco 2 pode apresentar mais que duas disposições de prolongamento 30 e mais que duas disposições de admissão 40, respectivamente, na fileira. Em um bloco 2,
cujo comprimento I é quatro vezes mais que a largura b, seria possível prever, então, por exemplo, quatro disposições de prolongamento 30 e quatro disposições de admissão 40, respectivamente, na fileira e prever, por exemplo, quatro passagens 52 que atravessam. Blocos 2, que apresentam duas disposições de prolongamento 30 e duas disposições de admissão 40 e que apresentam um comprimento I, que corresponde, essencialmente, a duas vezes a distância dos dois centros 32 ou dos dois centros 42, são, no entanto, particularmente favoráveis e podem ser utilizados de diversas maneiras na construção de muros. Nesse caso, a largura b pode muito bem ser uma peça maior ou uma peça menor como o meio comprimento do bloco I.
[0149] Caso um muro seja erigido da forma descrita, com um grande número de blocos 2 da Figura 1 a 3, a primeira superfície de alvenaria e a segunda superfície de alvenaria, que são totalmente fechadas, são atravessadas superficialmente planas quase completamente. De fato, em cada fileira de pedras, onde o lado frontal 14 ou 16 é posicionado contra o lado frontal 14 ou 16, há uma pequena depressão em forma de reforço. No entanto, ela é muito pequena e de muito pouca profundidade.
[0150] Com os blocos 2 das Figuras 1 a 3 não se pode apenas construir paredes retas, mas também é possível construir facilmente um ângulo de parede na faixa de ângulo de 0 a 90°, mesmo além disso. As disposições de prolongamento 30 e as disposições de admissão 40 são projetadas de tal modo que a construção de inclinação do muro seja possível, evidentemente, então, quando, da fileira de blocos à fileira de blocos, predomine respectivamente um deslocamento longitudinal em torno de metade do comprimento do bloco I.
[0151] Visto que a respectiva disposição de prolongamento 30 e a respectiva disposição de admissão 40 se estendem por uma faixa angular superior a 180°, o denominado engate em união positiva entre uma referida disposição de prolongamento 30 e uma referida disposição de admissão 40 é atuante não apenas contra forças que incidem transversais ao muro, mas também contra forças que atuam nos dois sentidos longitudinais do muro (bloqueio de tração na direção longitudinal do muro). Caso, contudo, o bloco superior 2 seja colocado com um ângulo entre os eixos centrais longitudinais L do bloco inferior 2 e do bloco superior 2 superior a 45°, o denominado engate em união positiva, entretanto, não é mais atuante em todos os sentidos horizontais, mas, em uma parte dos sentidos horizontais.
[0152] Como é possível ver na vista superior sobre o segundo lado de assento 12 do bloco na Figura 3, a segunda superfície de assento 6 se compõe essencialmente de duas faixas semicirculares 26 externamente ao longo das disposições de admissão 40, de duas faixas essencialmente retas 28, entre ambas. As faixas retas 28 têm - medido no sentido da largura b - uma largura maior que as faixa semicirculares 26.
[0153] Quando se avança na passagem 52 do segundo lado de assento 12 para o primeiro lado de assento 10 do bloco, a superfície da seção transversal da passagem 52 diminui um pouco de cada vez, e essa direção oblíqua facilita a separação do bloco 2 da cofragem, com a qual ele é produzido. Quando se aproxima, no mencionado avanço, na passagem 52 do primeiro lado de assento 10, a passagem 52 tem, por toda parte, uma direção oblíqua 34 mais forte para o interior da passagem 52. A extensão desse chanfro 34 reforçado é selecionada de tal modo que a largura das duas faixas essencialmente semicirculares 36 da primeira superfície de assento 4 sejam essencialmente iguais à largura das faixas semicirculares 26 na segunda superfície de assento 6. As faixas retas 38 da primeira superfície de assento 4 entre das extremidades das duas disposições de prolongamento 30 - medido no sentido da largura do bloco 2 - são mais largas que as faixas retas 28 na segunda superfície de assento 6. Isso aumenta a estabilidade do bloco 2 e desenvolve uma melhor coesão entre as áreas terminais 44 das duas disposições de prolongamento 30 na parede 50 do bloco 2.
[0154] Ao invés de formar as disposições de prolongamento 30 respectivamente como nervuras circulares passantes, seria possível prever, por exemplo, várias seções de uma nervura, de tal modo que resulte um engate em união positiva de arco circular interrompido com a referida disposição de admissão 40. Funcionalmente, teria-se então uma curva envoltória em forma de arco ao longo das partes da nervura em questão.
[0155] As Figuras 4 a 9 mostram outros exemplos de modalidade dos blocos 2 de acordo com a invenção, que podem ser entendidos mais claramente como modificações do bloco 2 das Figuras 1 a 3 pelo fornecimento de penas de martelo 60
[0156] Na Figura 4, o bloco 2 tem uma única pena de martelo 60, que se encontra na passagem entre o primeiro lado frontal 14 e o primeiro lado de superfície de alvenaria 18. O sentido de extensão principal da pena de martelo 60 é de baixo para cima na Figura 4, de tal modo que a superfície externa 62 da pena de martelo 60 desloque o primeiro lado de superfície de alvenaria 18 do bloco 2. Quando se desloca a raiz 64 da pena de martelo 60 (onde ela se afasta do resto do bloco 2) para a extremidade livre 66 da pena de martelo 60, a superfície interna 70 da pena de martelo 60 é composta das seguintes seções, nessa sequência: Um arredondamento côncavo externo 68, uma seção reta 71 paralela à superfície externa 62 da pena de martelo 60, uma seção de passagem convexa externa 73 e uma seção arredondada côncava externa 72. Essa seção 72 é parte de um semicírculo virtual que corre, com estreita distância, paralelo à um primeiro lado frontal 14, livre de penas de martelo, de um bloco 2 colocado adjacente. Então, a pena de martelo 60 termina com uma dimensão relativamente menor entre o lado externo 62 e o lado interno 70. O raio do arredondamento côncavo externo 72 é essencialmente tão grande quanto o raio do arredondamento nos lados frontais 14 e 16. O arredondamento côncavo externo 68 próximo à raiz 64 da pena de martelo 60 tem um raio significativamente menor. A largura da pena de martelo entre seu lado externo 62 e a parte de seu lado interno 70, que é paralela ao seu lado externo 62, é um pouco menor que a largura das seções retas 38 da primeira superfície de assento 22.
[0157] A extensão v de projeção da pena de martelo 60 por uma superfície plana virtual 61, que é colocada no centro do primeiro lado frontal 14 em ângulo reto ao eixo central longitudinal L, é menor que a distância entre o centro do primeiro lado frontal 14 e o centro 32 da disposição de prolongamento 30 mais próxima à pena de martelo 60, na Figura 4 acima. No exemplo de modalidade da Figura 4, a extensão da projeção v é cerca da metade da última distância mencionada.
[0158] Nas Figuras 4 a 9 é identificado, respectivamente, um vetor 58 que corre no eixo central longitudinal L do referido bloco 2 e que é direcionado para longe do centro de bloco do bloco 2. Na Figura 4, a pena de martelo 60 corre à esquerda, paralela ao vetor 58.
[0159] O bloco 2 da Figura 5 se difere do bloco 2 da Figura 4 pelo fato de que ele possui uma única pena de martelo 60, mas agora espelhado na outra passagem entre o primeiro lado frontal 14 e o segundo lado de superfície de alvenaria 20. A pena de martelo 60 corre à direita, paralela ao vetor 58.
[0160] O bloco 2 de Figura 6 possui em seu segundo lado frontal 16, respectivamente, na passagem para o primeiro lado de superfície de alvenaria 18 ou para o segundo lado do muro 20, precisamente, duas penas de martelo 60. As penas de martelo 60 correm paralelas uma à outra e paralela à esquerda e paralela à direita ao vetor 58.
[0161] O bloco 2 de Figura 7 possui precisamente três penas de martelo 60, uma como no bloco 2 da Figura 4 e duas como no bloco da Figura 6.
[0162] O bloco 2 de Figura 8 possui precisamente três penas de martelo 60, uma como no bloco da Figura 5 e duas como no bloco da Figura 6.
[0163] O bloco 2 de Figura 9 possui precisamente quatro penas de martelo 60, duas que se projetam para baixo na Figura 9, como na Figura 6, e duas que se projetam em espelho, para cima, na Figura 9.
[0164] Em todas as Figuras 4 a 9, as penas de martelo 60 têm a mesma configuração (embora parcialmente invertida em espelho) e mesmas dimensões. O que foi dito em conexão com a Figura 4, relativa à forma e dimensões da pena de martelo 60, se aplica em mesmo sentido às Figuras 5 a 9.
[0165] Na Figura 10 são colocados blocos 2 um sobre o outro, que possuem respectivamente um primeiro lado frontal 14 com duas penas de martelo 60 e um segundo lado frontal 18 arredondado semicircular em sua totalidade. A Figura 10 ilustra que a geometria das penas de martelo 60 permite que o bloco 2u posicionado inferior na Figura 10 em relação ao outro bloco 2o caracterizado acima, na Figura 10, possa ser articulado em um ângulo de um pouco maior que 45° entre os eixos centrais longitudinais L dos dois blocos 2 - visto em vista superior sobre o primeiro lado de assento 10 ou o segundo lado de assento 12 dos blocos 2 -, sem que a pena de martelo 60 que se encontra no lado interno da inclinação 77 ou das dobras 77 da fileira de blocos com sua extremidade 66 alcance a posição da passagem entre o segundo lado frontal 16 arredondado, semicircular em sua totalidade, do bloco inferior 2u e o segundo lado plano da superfície de alvenaria 20 do bloco inferior 2u. Logo após essa posição de passagem 79 ser alcançada, é possível uma articulação ainda maior do bloco 2u inferior apenas ainda “a esse preço” de um movimento de separação dos blocos 2o e 2u no sentido de criar uma fenda entre o primeiro lado frontal 14 do bloco superior 2o e o segundo lado frontal 16 do bloco inferior 2u. Um tal movimento de separação pode, contudo, ser impossibilitado, caso, sobre os referidos blocos 2o e 2u for colocado um outro terceiro bloco 2 de modo que seu eixo central longitudinal L seja paralelo ao eixo central longitudinal L do bloco 2o, de tal modo que suas duas disposições de admissão 40, estejam em engate em união positiva com a disposição de prolongamento inferior 30 do bloco superior 2o, na Figura 10, assim como, a disposição de prolongamento 30 do bloco inferior 2u, acima, na Figura 10, e que o outro terceiro bloco 2 colocado seja orientado indicando para cima com suas duas penas de martelo 60, na Figura
10. O mesmo é válido quando é colocado embaixo dos referidos blocos 2o e 2u um quarto bloco 2, cujas disposições de prolongamento 30 estão em engate em união positiva com duas disposições de admissão 40 dos blocos 2o e 2u,
[0166] É possível ver, ilustrado na Figura 10, que a extensão da projeção v das penas de martelo 60 determina o tamanho do ângulo de inclinação 81, que é o máximo possível, antes que surja a fenda descrita entre os dois blocos adjacentes 2. Quanto mais curtas as penas de martelo 60, maior é esse ângulo de inclinação máximo. É possível ver ainda, de forma ilustrativa, na Figura 10 que o ângulo de inclinação máximo 81 será mesmo superior a 90° (aqui, concretamente, em torno de 100°), caso o bloco superior 2o seja formado sem a pena de martelo 60, à esquerda, na Figura 10.
[0167] Na Figura 10, é possível ver também que a configuração das penas de martelo 60, descrita em detalhes em conjunto com Figura 4, significa uma retirada da primeira face 14 do bloco 2 em comparação com um arco virtual 74, que é identificado na Figura 5 para fins de ilustração, em direção ao bloco 2. Esse arco virtual 74 se inicia no centro do primeiro lado frontal 14 e leva até a extremidade 66 da referida pena de martelo 60. Em virtude do ser retirado acima descrito, resulta, na Figura 10 um bolso 76, próximo a cada pena de martelo 60 entre o bloco superior 2o e o bloco inferior 2u. A capacidade vantajosa dos bolsos 76 é esclarecida de forma mais precisa, posteriormente.
[0168] As Figuras 11 a 14 mostram uma disposição de três blocos 2, e de fato, dois blocos 2 como parte de uma linha inferior de blocos face a face e outro bloco como parte de uma segunda linha de blocos colocados acima dela. O último bloco 2 mencionado é colocado com deslocamento longitudinal em torno da metade do comprimento do bloco I e encaixa, assim, os dois blocos 2 da fileira de blocos inferior. Todos os três blocos 2 são blocos 2 de acordo com a Figura 6 ou Figura 10, portanto, com duas penas de martelo 60, respectivamente, no seu primeiro lado frontal 14 e no segundo lado frontal 16 arredondado, semicircular em sua totalidade. As penas de martelo 60 são orientadas, em todos os blocos 2, no mesmo sentido, portanto, orientados para a esquerda superior, na Figura 11 e orientado para a esquerda, na Figura 12.
[0169] Nos cortes das Figura 13 e 14 é possível ver de forma ilustrativa, o que já foi descrito acima em relação à Figuras 1 a 3. As duas disposições de prolongamento 30 adjacentes uma à outra dos dois blocos inferiores 2 se assentam em união positiva nas duas disposições de admissão 40 do bloco 2 superior.
[0170] Na Figura 12 é possível ver que o bloco 2 inferior esquerdo pode ser articulado em relação ao bloco 2 inferior direito e, com isso, também em relação ao bloco superior 2, no máximo, em torno de um ângulo relativamente menor (entre os eixos centrais longitudinais L do bloco inferior direito e do bloco 2 superior, por um lado, e o eixo central longitudinal L do bloco 2 inferior esquerdo, por outro lado). A possibilidade de articulação máxima é alcançada quando uma área terminal da disposição de prolongamento 30 esquerda do bloco 2 inferior esquerdo visível na Figura 12 for de encontro a uma das duas penas de martelo 60 do bloco superior 2.
[0171] Essa possibilidade de articulação some, contudo, quando um outro bloco 2 da fileira de blocos superior é colocado à esquerda, no bloco 2 superior. Então, uma área semicircular arredondada da parede periférica 50 do outro bloco 2 entra, com sua área terminal inferior, nas duas fendas 78, respectivamente, entre uma área terminal da disposição de prolongamento 30 esquerda do bloco 2 inferior esquerdo e a área côncava externa 72 da referida pena de martelo 60. O resultado é que um muro construído desta forma a partir dos blocos 2 descritos acima é rígido, mesmo sem o uso de argamassa o muro comporta-se essencialmente como se fosse construído a partir dos blocos 2 com argamassa.
[0172] A Figura 11 também mostra que, em função das penas de martelo 60, a depressão 80 entre respectivamente dois blocos 2 adjacentes na fileira de blocos é muito menor que em blocos 2 sem penas de martelo 60.
[0173] No exemplo de modalidade das Figuras 15 e 16, os blocos 2 da primeira fileira inferior de blocos 82 com suas penas de martelo 60 são orientados em um primeiro sentido (para a esquerda, para cima, na Figura 15), enquanto os blocos 2 colocados na segunda fileira de blocos 84 são todos orientados no sentido contrário (à direita, para baixo, na Figura 15).
[0174] A Figura 16 demonstra que, apesar do fato de que cada bloco 2 da fileira de blocos superior 84 se encaixar com dois blocos 2 da fileira de blocos 82 inferior, podem ser construídos muros 85 com uma ou mais inclinações 77 em seu sentido que corre longitudinal. Concretamente, são possíveis inclinações 77 em locais onde disposições de prolongamento 30 e disposições de admissão 40 estão em engate em união positiva entre si, que se encontram adjacentes dos lados frontais 14 ou 16 sem penas de martelo 60 locais. Para fazer isso, observe a Figura 16 na fileira de blocos inferior 82, o lado frontal direito (segundo) lado 16 do bloco 2 mais à esquerda e na fileira de blocos superior 84, o lado frontal esquerdo (segundo) lado 16 do bloco 2 mais à esquerda. As referentes extremidades de bloco dos dois blocos 2 envolvidos são livres de penas de martelo 60. São possíveis inclinações 77 nos dois sentidos de desvio
[0175] A inclinação 77 no sentido que corre longitudinal do muro 85 é limitado como valor máximo, no exemplo de modalidade das Figuras 15 e 16, em cerca de mais de 45°, como descrito com base na Figura 10.
[0176] Se pensarmos na Figura 16 para fazer oito dobras de parede em 45 °, todas na mesma direção de articulação, teremos um polígono de parede fechada em forma de anel. Se, ao invés disso, trabalharmos com blocos 2 de acordo com a Figura 4 (portanto, com apenas uma pena de martelo 60) e/ou com blocos 2 de acordo com Figura 5 (portanto, com apenas uma pena de martelo 60), é possível criar polígonos de parede fechada em forma de anel, com seis arestas (grandes a 60°) ou com quatro arestas (ângulo a 90°). Os polígonos de parede descritos podem ser usados como uma espécie de coluna. É ainda possível preencher o interior dos polígonos inteiramente com material escoável, especialmente concreto, a fim de erguer uma coluna. O polígono da parede serve então de cofragem para esta coluna.
[0177] Nesse ponto, enfatiza-se que, se desejado, as paredes também podem ser construídas a partir de duas fileiras paralelas e próximas de pilhas do bloco de alvenaria. Em qualquer ponto desta “parede dupla”, é possível criar ligações entre filas de pilhas perpendiculares ao lado de superfície de alvenaria que liga os blocos.
[0178] Neste ponto também se enfatiza que também é possível trabalhar com blocos em várias larguras, em particular em duas larguras. Os blocos de largura maior são usados para paredes mais grossas, e os blocos de largura menor são usados para paredes mais finas. A passagem entre o muro mais grosso e o muro mais fino pode ser feita com o bloco de passagem já referido (mais largo de um lado da face frontal, do outro lado frontal).
[0179] Com a Figura 17 ilustra-se como construir um canto de parede 86 entre duas secções de parede a partir de blocos 2, acordo com a invenção, se o ângulo interno medido do canto de parede 86 for inferior a cerca de 135°. Especificamente, o canto interno tem um ângulo interno de 90°, no presente caso. Entretanto, mesmo ângulos internos um pouco menores que 90° podem ser concretizados.
[0180] Na primeira fileira inferior de blocos 82 há o canto 86 na Figura 17 adjacente à direita, um bloco 2a, que é representado como na Figura 4. Na segunda fileira inferior de blocos 84 há o canto 86 na Figura 17 adjacente à esquerda, um bloco 2b, que é representado como na Figura 5. Em comparação aos outros blocos 2 caracterizados, que são configurados como representados na Figura 6, falta aos blocos 2a e 2b respectivamente aquela pena de martelo 60, que se encontrava no lado interno do canto do muro 86.
[0181] A Figura 18 mostra uma cruz em X 88 de duas paredes, que é possível realizar com os blocos 2 revelados nesse pedido. No quarto nível do bloco caracterizado superior, é utilizado, na Figura 18, imediatamente à direita inferior da cruz em X 88, um bloco 2c, segundo a Figura 22. Além disso, é possível ver no nível do bloco mais superior, um bloco 2d, que é projetado representado como nas Figuras 1 a 3, e um bloco 2e, que é projetado como representado na Figura 4. Na metade inferior da Figura 18 são mostrados os quatro blocos 2, que estão envolvidos na conexão da seção da parede ao centro da cruz em X 88. É possível ver que as quatro seções de parede envolvidas estão tão bem conectadas ao centro da cruz em X 88 que forças elevadas podem ser transmitidas para esse local. O exemplo de modalidade da Figura 18 pode ser facilmente transformado em uma cruz em T de três seções de parede. Neste caso, por exemplo, a seção da parede que conduz ao canto superior direito não está disponível. Em vez do bloco de conexão mais inferior 2 na parte inferior da Figura 18, é utilizado nesse local um bloco 2, que não sai da cruz em T, para cima e para a direita.
[0182] Através das Figuras 19 a 25 são ilustrados sete exemplos de modalidade de blocos 2, são construídos no que diz respeito à inexistência de uma pena de martelo 60 ou no que diz respeito à provisão de uma pena de martelo 60 ou várias penas de martelo 60, como ilustrado nas Figuras 1 a 3 e 4 a 9, possuem, contudo, agora, em blocos 2, apenas precisamente, uma disposição de prolongamento 30 e uma disposição de admissão 40 e, nas quais, o comprimento I é igual à largura b. A única disposição de prolongamento 30 e a única disposição de admissão 40 são concretizadas respectivamente circulares em 360°.
[0183] Os sete blocos 2 das Figuras 19 a 25 correspondem aos tipos de bloco de alvenaria (g1) e (a1) a (f1), conforme abordado na parte de descrição geral. Os sete blocos 2 das Figuras 1 a 3 correspondem aos tipos de bloco de alvenaria (g2) e (a2) a (f2), conforme abordado na parte de descrição geral.
[0184] Os sete blocos 2 das Figuras 1 a 3 e 4 a 9, por um lado, e os sete blocos 2 das Figuras 19 a 25, por outro lado, pertencem à uma família de blocos de alvenaria, conforme abordado na parte de descrição geral.
[0185] Na Figura 26 são representados blocos 2 que, em termos de sua forma básica, são blocos 2 de acordo com a Figura 6, mas têm uma abertura 90 delimitada ao redor em cada um dos dois lados frontais 14 e 16.
[0186] São indicadas com linhas tracejadas e pontilhadas 92 os vergalhões verticais 92 e com as linhas pontilhadas 94, os vergalhões horizontais 94. Os vergalhões horizontais 94 partem respectivamente no sentido longitudinal atravessando vários blocos 2 e suas aberturas 90. Os vergalhões 92 correm verticalmente por vários planos de bloco e de fato, nos espaços internos das disposições de prolongamento 30 e das disposições de admissão 40 e nos bolsos 76. Como há uma passagem 52 abaixo dos bolsos 76 e acima dos bolsos 76 respectivamente no próximo nível de bloco, os vergalhões 92 verticais podem passar por um número maior de níveis de bloco sem complicação. Os vergalhões horizontais 94 são inseridos logicamente em sequência, acompanhando o progresso na construção do muro. Também é possível a "projeção" lateral dos blocos 2 nos vergalhões horizontais 94 já colocados.
[0187] Uma vez que os vergalhões 92 e 94 estejam instalados, todos os vergalhões 52 e todos os bolsos 76 com concreto fluível podem ser preenchidos. Entende-se que os reforços e enchimentos com concreto descritos não precisam ser realizados consistentemente em toda uma parede, mas podem ser limitados a seções de parede ou partes de parede particularmente sob impacto de cargas. Por exemplo, os cantos das paredes são bons candidatos para reforços e preenchimento com concreto.
[0188] Enfatiza-se que que é possível se trabalhar, de forma alternativa, com blocos 2 sem aberturas 90 e inserir apenas vergalhões 92 verticais, ou se trabalhar, de fato, com blocos 2 com aberturas 90, contudo, inserir apenas vergalhões 92 verticais. Além disso, chama-se a atenção para a possibilidade de trabalhar sem vergalhões 92 e/ou 94 e, no entanto, encher as passagens 52 e os bolsos 76 com concreto fluído.
[0189] Nos parágrafos anteriores, de fato, foi mencionado constantemente o uso de enchimentos com concreto. Enfatiza-se, contudo, que podem ser utilizados, ao invés de concreto, outros materiais, conforme abordado na parte de descrição geral. Os vergalhões revelados são geralmente barras de aço estruturais do tipo que são normalmente usadosna construção de estruturas de concreto.
[0190] Na Figura 29 é ilustrado um bloco 2 que possui aberturas 96 abertas para seu segundo lado de assento 6 em seus dois lados frontais 14 e 16 e que está equipado, perto de seu primeiro lado de assento 4, com uma placa final moldada ou uma placa final inserida separadamente 98, por exemplo, feita de concreto ou pedra ou feita de metal ou plástico. A placa final 98 pode ser facilmente inserida, visto que a passagem 52 é reduzida em tamanho quando se aproxima do primeiro lado de assento 4 em sua área clara, como pode ser visto nas Figuras 31 e 32.
[0191] Quando se enfileira vários blocos 2 de Figura 29 a 32 um sobre o outro, lado frontal contra lado frontal, e de fato respectivamente, com o primeiro lado de assento 4 para baixo, cria-se uma espécie de cofragem de betonagem, na qual, com ou sem vergalhões 94 horizontais, é possível se preencher com concreto. Por causa das aberturas 96, após o endurecimento do concreto, obtém-se uma viga de concreto com comprimento que é um múltiplo do comprimento I de um bloco 2. Em particular, os lintéis de janelas ou de portas 100, como mostrado na Figura 34, podem ser construídos desta forma. Entende-se que os lintéis de janelas ou de portas 100 ou similares devem ser suportados por baixo, assim que o concreto tiver se fixado.
[0192] A Figura 33 mostra uma outra área de aplicação para os blocos 2 do tipo mostrado nas Figuras 29 a 32. O lado se estende e assim o canto da parede 86 estabiliza. Na Fig. 33, é caracterizado uma âncora de canto 102 estendendo-se de um canto de parede 86 por vários comprimentos de blocos, para um lado e para o outro, para estabilizar o canto de parede 86. Pode-se observar na Figura 33 que em um dos dois blocos 2 mais próximos ao canto 86 da parede, uma abertura 96 deve ser fornecida assimetricamente na passagem de um lado frontal 14 ou 16 em um dos lados de superfície de alvenaria 18 ou 20 para que a âncora de canto 102 forme aqui uma viga de concreto de canto contínuo. A âncora de canto 102 pode ser estendida em uma âncora anular, que se estende, por exemplo, ao redor da borda superior da parede externa do edifício.
[0193] Pode ser visto nas Figuras 29 e 34 que no nível mais superior do bloco, onde são colocados os recheios de concreto, os blocos 2 devem ser posicionados com seu primeiro lado de assento 4 (onde se encontram as disposições de prolongamento 10) no sentido para baixo. Para isso, pode-se proceder de tal forma que já estejam posicionados os blocos com o primeiro lado de assento 4 para baixo, no nível de bloco mais baixo. Outra possibilidade é trabalhar, por exemplo, no segundo nível mais alto de bloco com blocos 2, que como blocos especiais não têm disposições de prolongamento 10, mas apenas disposições de admissão 40 em ambos os lados de assento 4 e 6.
[0194] Na Figura 35 a 38 é representada uma cofragem 110 ou um molde 110, com o qual podem ser produzidos blocos 2 de diferentes concretizações de acordo com a invenção. Para produzir um bloco 2, o concreto fluível é vertido através de uma abertura 112 no molde 110. Após o concreto ter endurecido, o molde 110 é aberto e o bloco 2 é removido.
[0195] A cofragem 110 apresenta as seguintes peças para cofragem:
[0196] quatro peças para cofragem 114, 116, 118, 120 para moldar o primeiro lado de assento 10 de um bloco 2 a ser produzido, que é concretizado como mostrado na Figura 6;
[0197] cinco peças para cofragem 122, 124, 126, 128, 130 para formar a superfície de revestimento 8 do bloco 2;
[0198] três peças para cofragem internas 132, 134, 136, que são simultaneamente peças para cofragem para moldar o segundo lado de assento 12 do bloco 2;
[0199] duas peças de inserção para cofragem 138, 140, que são postos de lado, quando deve ser produzido um bloco 2 com duas penas de martelo 60.
[0200] Por causa da forma das peças de fôrma mencionadas em detalhes, é feita referência expressamente às Figuras 35 a
38.
[0201] A grosso modo, a peça para cofragem 114 tem a forma de um anel semicircular, as peças para cofragem 116, 118 têm forma retangular e a peça para cofragem 120 tem a forma de um anel semicircular com duas extensões 142, que apontam para a figura 35 a 38 para baixo. A grosso modo, as peças para cofragem 122, 124 têm a forma de uma placa que se curva cerca de 80° em forma de arco circular em sua seção superior (para formar a metade um pouco menor do segundo lado frontal 16 do bloco 2) e sua seção inferior é plana (para fazer parte de um lado de superfície de alvenaria 18 ou 20 do bloco 2). As peças para cofragem 126, 128 têm a forma de uma placa plana (para formar as partes restantes do lado de superfícies de alvenaria 18 e 20 do bloco 2 e para formar as superfícies externas 62 das duas penas do martelo 60 do bloco 2). A peça para cofragem 130 tem uma configuração para formar o primeiro lado frontal 14 em conjunto com as superfícies internas 70 das duas penas de martelo 60 do bloco 2. Grosso modo, a peça para cofragem 132 tem o formato de uma tigela dividida pela metade no plano do eixo médio com uma borda saliente para fora, a peça para cofragem 136 tem o mesmo formato, mas com duas projeções salientes 144 das bordas que se projetam para baixo, nas Figuras 35 a 38, e o peça para cofragem 134 tem a forma de um canal com duas seções de borda salientes para fora. Todas as denominadas peças para cofragem são feitas de plástico e estão em áreas que não estão voltadas para a cavidade da cofragem a ser preenchida, reforçando as nervuras.
[0202] Para uso, as peças para cofragem acima mencionadas, com exceção das peças inseridas para cofragem 138, 140, são colocadas juntas, como pode ser visto nas Figuras 37 e 38. As peças para cofragem 114, 116, 118, 120, 132, 134, 136 têm ranhuras 150, na quais as peças para cofragem 122, 124, 126, 128, 130 se inserem em união positiva áreas de boda. As peças para cofragem 122, 124, 126, 128, 130 possuem orifícios 152 que são fechados ou abertos em um dos lados em suas bordas, que se aproximam de uma respectiva outra dessas peças para cofragem, para que os parafusos de conexão possam ser fixados ali. As peças para cofragem 114, 116, 118, 120 estreitamente arranjadas delimitam uma abertura 154, que, a grosso modo, tem a forma de um orifício alongado com extremidades semicirculares. Os fundos de taça 156 das peças para cofragem 132, 136 e o fundo do canal 158 da peça para cofragem 134 seguem para esta abertura 154 para, deste modo, formar a passagem 52.
[0203] As peças para cofragem, estreitamente dispostas da maneira descrita, são montadas como um sanduíche entre duas placas de compressão externas 160, nas quais é fixado, de forma central, um tirante de ancoragem 162. O tirante de ancoragem 162 é uma haste de metal com rosca externa em cada área terminal. Ele corre perpendicular às placas 160 e passa por uma abertura 164 no fundo do canal 158 da peça para cofragem 134. As porcas 166 são aparafusadas nas duas extremidades do tirante de ancoragem 162 para que o tirante de ancoragem 162 fixe todo o sanduíche descrito. Nas Figuras 37 e 38 é possível ver, na parte superior, a abertura para preenchimento 112 para concreto. A cofragem 110 é preenchida com concreto no posicionamento caracterizado nas Figuras 37 e 38.
[0204] Ao instalar uma das duas peças de inserção 138 ou 140 ao montar a cofragem 110, é possível produzir um bloco 2 com uma pena de martelo 60, instalando ambas as peças de inserção 138 e 140 de um bloco 2, sem quaisquer penas de martelo 60, como mostrado nas Figuras 1 a 3. Caso deseje-se fabricar um bloco 2 com três ou com quatro penas de martelo 60, seria necessário substituir as seções arredondadas das peças para cofragem 122 e 124 por uma peça para cofragem como a peça para cofragem 130, a peça para cofragem 114 por uma peça para cofragem como a peça para cofragem 120 e a peça para cofragem 132 por uma peça para cofragem como a peça para cofragem 136. Além disso, em vez da abertura de enchimento 112, seria prevista, respectivamente, uma abertura de enchimento nas extensões 142, 144, que formam as penas de martelo 60 do bloco 2 que se projetam para cima.
[0205] O deixar das peças para cofragem 116, 118, 126, 128, 134 e o prever peças para cofragem mais curtas ao invés das peças para cofragem 128 e 128 permite produzir uma cofragem 110 de forma simples, que é adequada para moldar um bloco 2 que - visto a partir de eventuais penas de martelo 60 - tem comprimento e largura iguais. As duas semiaberturas 168 nos fundos da taça 156 das peças para cofragem 132, 136 se completam em uma abertura circular integral pela qual passa o tirante de ancoragem. Para trabalhar com peças de inserção 138, 140 e blocos de fabricação 2 sem penas de martelo 60 e blocos 2 com uma, duas, três ou quatro aletas 60, é válido o que foi dito no parágrafo anterior.

Claims (33)

REIVINDICAÇÕES
1. Bloco de alvenaria (2) de material de pedra artificial caracterizado pelo fato de que tem as seguintes características: o bloco de alvenaria (2) tem um formato geral oblongo com um eixo central longitudinal (L) e com um comprimento (I), que é maior que a largura (b) do bloco de alvenaria (2), e possui: - um primeiro lado de assento (10), que é previsto como lado superior do bloco de alvenaria (2) ou como lado inferior do bloco de alvenaria (2); - um segundo lado de assento oposto (12), que é previsto como o outro do lado superior do bloco de alvenaria (2) ou lado inferior do bloco de alvenaria (2); - um primeiro lado frontal (14), que é previsto para ser voltado a um primeiro outro bloco de alvenaria (2) adjacente no sentido longitudinal do bloco de alvenaria reivindicado (2); - um segundo lado frontal (16), que é previsto para ser voltado a um segundo outro bloco de alvenaria (2) adjacente no sentido longitudinal do bloco de alvenaria reivindicado (2); - um primeiro lado de superfície de alvenaria (18), que é previsto para ser parte de uma primeira superfície de alvenaria; - um segundo lado de superfície de alvenaria oposto (20), que é previsto para ser parte de uma segunda superfície de alvenaria oposta; o bloco de alvenaria (2) possui, em seu primeiro lado de assento (10), uma primeira superfície de assento (4), que é prevista para transmissão da força de compressão com pelo menos um terceiro outro bloco de alvenaria verticalmente adjacente (2); o bloco de alvenaria (2) possui, em seu segundo lado de assento (12), uma segunda superfície de assento (6), que é prevista para transmissão da força de compressão com pelo menos um quarto outro bloco de alvenaria verticalmente adjacente (2);
o bloco de alvenaria (2) possui uma superfície de revestimento (8), que corre sem seu primeiro lado frontal (14), seu primeiro lado de superfície de alvenaria (18), seu segundo lado frontal (16) e seu segundo lado de superfície de alvenaria (20); o bloco de alvenaria (2) possui, em seu primeiro lado de assento (10), várias disposições de prolongamento (30) dispostas em uma sequência e em seu segundo lado de assento (12), várias disposições de admissão (40) dispostas em uma sequência, sendo que, as disposições de prolongamento (30) e as disposições de admissão (40) são respectivamente complementares uma à outra, de tal modo que uma respectiva disposição de prolongamento (30) se encaixa, em engate em união positiva, com uma respectiva disposição de admissão (40) de um terceiro outro bloco de alvenaria (2), que é formado como uma disposição de admissão (40) do bloco de alvenaria reivindicado (2), e que uma respectiva disposição de admissão (40) se encaixa, em engate em união positiva com uma respectiva disposição de prolongamento (30) de um quarto outro bloco de alvenaria (2), que é formado como uma disposição de prolongamento (30) do bloco de alvenaria reivindicado (2), sendo que, a respectiva disposição de prolongamento (30) e a respectiva disposição de admissão (40) são formadas de tal modo que seja possível o engate em união positiva - por si só -, tanto quando os eixos centrais longitudinais (L) do bloco de alvenaria reivindicado (2) e do terceiro outro ou do quarto outro bloco de alvenaria (2) estiverem paralelos um ao outro, quanto quando os eixos centrais longitudinais (L) do bloco de alvenaria reivindicado (2) e do terceiro outro ou do quarto outro bloco de alvenaria (2) - visto em vista superior sobre o primeiro lado de assento (10) ou o segundo lado de assento (12) do bloco de alvenaria reivindicado (2) - correm em um ângulo (81), um com o outro; e o bloco de alvenaria (2) é formado na passagem entre seu primeiro lado frontal (14) e seu primeiro lado de superfície de alvenaria (18),
e/ou na passagem entre seu primeiro lado frontal (14) e seu segundo lado de superfície de alvenaria (20), com uma pena de martelo (60), que se projeta para dentro de uma superfície plana virtual (61), que é colocada no centro do primeiro lado frontal (14) em ângulo reto ao eixo central longitudinal (L) do bloco de alvenaria (2).
2. Bloco de alvenaria (2), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que é formado, adicionalmente, na passagem entre seu segundo lado frontal (16) e seu primeiro lado de superfície de alvenaria (18), e/ou, adicionalmente, na passagem entre seu segundo lado frontal (16) e seu segundo lado de superfície de alvenaria (20), com uma pena de martelo (60), que se projeta para dentro de uma superfície plana virtual (61), que é colocada no centro do segundo lado frontal (16) em ângulo reto ao eixo central longitudinal (L) do bloco de alvenaria (2).
3. Bloco de alvenaria (2), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que respectivamente uma disposição de prolongamento (30) e uma disposição de admissão (40) são dispostas uma sobre a outra, com um eixo central conjunto.
4. Bloco de alvenaria (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que apresenta uma única ou várias passagens (52), que passam de seu primeiro lado de assento (10) para seu segundo lado de assento (12).
5. Bloco de alvenaria (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a respectiva disposição de prolongamento (30) tem uma tal configuração de seu lado externo que indica do centro (32) da disposição de prolongamento (30) para fora e a respectiva disposição de admissão (40) tem uma tal configuração de seu lado interno que indica para dentro, para o centro (42) da disposição de admissão (40), que é possível um engate em união positiva de arco circular contínuo ou engate em união positiva de arco circular interrompido com a respectiva disposição de admissão (40) ou disposição de prolongamento (30) complementar do terceiro outro ou do quarto outro bloco de alvenaria (2).
6. Bloco de alvenaria (2), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que, no lado externo da respectiva disposição de prolongamento (30) e no lado interno da respectiva disposição de admissão (40), a configuração para engate em união positiva de arco circular se estende pela faixa angular, que tem uma dimensão de, no mínimo, 180° e, no máximo, 360°. Preferencialmente, uma parte maior do que 180°.
7. Bloco de alvenaria (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que apresenta apenas duas disposições de prolongamento (30) e apenas duas disposições de admissão (40); e que tantos os centros (32) das duas disposições de prolongamento (30) quanto os centros (42) das duas disposições de admissão (40) são dispostos simétricos ao eixo central transversal do bloco de alvenaria (2), que são dispostas centrais, entre o centro do primeiro lado frontal (14) e o centro do segundo lado frontal (16), sendo que, preferencialmente, tanto os centros (32) da duas disposições de prolongamento (30) quanto os centros (42) das duas disposições de admissão (40) têm uma distância, um do outro, que corresponde essencialmente à metade do comprimento (I) do bloco de alvenaria (2), medido entre os centros do primeiro lado frontal (14) e do segundo lado frontal (16).
8. Bloco de alvenaria (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que seu primeiro lado frontal
(14) e/ou seu segundo lado frontal (16), em comparação a uma superfície plana virtual (61), que se coloca ao centro do lado frontal (14; 16) em ângulo reto ao eixo central longitudinal (L), é retirado em ambos os lados do centro dos referidos lados frontais pelo menos em seções em relação ao bloco de alvenaria (2), exceto para a área ou as áreas, em que a denominada pena de martelo (60) se projeta.
9. Bloco de alvenaria (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que seu primeiro lado frontal (14) e/ou seu segundo lado frontal (16) é formado arredondado, semicircular e externamente convexo, exceto para a área ou as áreas, em que a denominada pena de martelo (60) se projeta.
10. Bloco de alvenaria (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma das penas de martelo (60) é dimensionada de tal modo que ela as mesmas alcancem essencialmente até um lado frontal (14;16) de um primeiro outro ou segundo outro bloco de alvenaria (2) posicionado adjacente, que é formado como um lado frontal (14; 16) do bloco de alvenaria reivindicado (2) observado livre de penas de martelo.
11. Bloco de alvenaria (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma das penas de martelo (60) se projeta de forma tão ampla que, em uma situação, na qual o bloco de alvenaria (2) reivindicado é posicionado contíguo a um primeiro outro ou um segundo outro bloco de alvenaria (2), com a denominada pena de martelo (60) voltada ao bloco de alvenaria (2) adjacente, é possível um desvio do bloco de alvenaria (2) reivindicado em relação ao bloco de alvenaria (2) adjacente em torno do eixo central da disposição de prolongamento (30) do bloco de alvenaria adjacente (2) mais próximo ao bloco de alvenaria (2)
reivindicado, pelo menos em um dos dois sentidos de desvio até um ângulo máximo, que tem um valor inferior a 90°, contudo, não é possível um desvio contínuo do bloco de alvenaria (2) reivindicado além do ângulo máximo devido às instalações bloqueantes da denominada pena de martelo (60) no bloco de alvenaria (2) adjacente sem o movimento de afastamento dos dois blocos de alvenaria (2) envolvidos.
12. Bloco de alvenaria (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que seu segundo lado frontal (16) é formado, ao todo, arredondado, semicircular, conexo externamente e em seu primeiro lado frontal (14), são previstas uma ou duas penas de martelo (60) e que a extensão da protrusão (v) de uma pena de martelo (60) ou das duas penas de martelo (60), pela denominada superfície plana virtual (61), seja menor que a distância entre o centro do primeiro lado frontal (14) e o centro (32) da disposição de prolongamento (30) do bloco de alvenaria (2) mais próxima ou da disposição de admissão (40) do bloco de alvenaria (2) mais próxima.
13. Bloco de alvenaria (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que o lado frontal/lados frontais (14; 16), no qual/nos quais é prevista pelo menos uma pena de martelo (60), em comparação com a área central de um arco virtual (74), que inicia tangencialmente no centro do lado frontal (14; 16) e leva à extremidade da pena de martelo (60) referida, é/são retirados ao bloco de alvenaria (2), sendo que a extensão de ser retirado é tão grande que, nesse local, resta um bolso vazio (76), quando um primeiro outro bloco de alvenaria (2) ou um segundo outro bloco de alvenaria (2) é posicionado adjacente com um lado frontal (14; 16) arredondado, semicircular, ao todo, externamente convexo.
14. Bloco de alvenaria (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13,
caracterizado pelo fato de que, na respectiva disposição de prolongamento (30) entre seu lado externo que indica do centro (32) para fora e da superfície de revestimento (8) do bloco de alvenaria (2), nesse local, se encontra uma subseção (36) de sua primeira superfície de assento (4).
15. Bloco de alvenaria (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que apresenta uma única passagem (52), que passa de seu primeiro lado de assento (10) para seu segundo lado de assento (12); que - visto a partir de pelo menos uma denominada pena de martelo (60) - consiste essencialmente apenas de uma parede circular (50) com duas seções arredondadas em seus dois lados frontais (14; 16) e duas seções retas entre as duas seções arredondadas, assim como, duas disposições de prolongamento (30) e duas disposições de admissão (40); que as duas disposições de prolongamento (30) são formadas opostas à parte principal da altura da parede circular (50) deslocadas para dentro, em relação ao interior do bloco de alvenaria (2); e que as duas disposições de admissão (40) são formadas sob a utilização de subseções dos lados internos das seções arredondadas.
16. Bloco de alvenaria (16), de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que as duas seções retas da parede circular (50) têm respectivamente, em sua área central, uma espessura de parede maior, que a espessura de parede da parede circular nas seções arredondadas; e que, no primeiro lado de assento (10), a primeira superfície de assento (4) é ampliada respectivamente na área da faixa média em questão, para o interior do bloco de alvenaria (2), que excede a maior espessura de parede mencionada.
17. Bloco de alvenaria, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que, em seu primeiro lado frontal e em seu segundo lado frontal, é prevista, respectivamente, uma abertura.
18. Bloco de alvenaria (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo fato de que apresenta, contíguo ao seu primeiro lado de assento (10) ou ao seu segundo lado de assento (12), uma placa final (98) moldada ou inserida separadamente; e que em seu primeiro lado frontal (14), assim como em seu segundo lado frontal (16), é prevista, respectivamente, uma abertura (96).
19. Bloco de alvenaria (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado pelo fato de que na área de seu primeiro lado frontal (14) ele é mais largo que na área de seu segundo lado frontal (16).
20. Bloco de alvenaria (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 19, caracterizado pelo fato de que o material de pedra artificial é concreto.
21. Variedade de blocos de alvenaria (2), sendo que a variedade é caracterizada pelo fato de que contém blocos de alvenaria (2) de pelo menos dois tipos diferentes de bloco de alvenaria dos tipos de bloco de alvenaria (a1) a (g2) listados a seguir, sendo que, os tipos de bloco de alvenaria listados pertencem a uma família de bloco de alvenaria que contém pelo menos os seguintes tipos de bloco de alvenaria listados: (a1) tipo de bloco de alvenaria, que apresenta: (aa) uma parede circular (50), que envolve uma passagem (52), que passa do primeiro lado de assento (10) para um segundo lado de assento (12) do bloco de alvenaria (2);
(bb) uma disposição de prolongamento (30) no primeiro lado de assento (10) e uma disposição de admissão (40) no segundo lado de assento (12); (cc) ao todo, de forma precisa, uma pena de martelo (60), que se afasta tangencialmente da parede (50) e se projeta da parede (50), à esquerda, paralelo a um vetor radial (58) que se afasta do centro do bloco de alvenaria (2); e (dd) essencialmente, comprimento (I) e largura (b) coincidentes, quando se observa o bloco de alvenaria (2) livre de penas de martelo; (b1) tipo de bloco de alvenaria, que é formado como no tipo de bloco de alvenaria (a1) especificado sob (aa), (bb) e (dd) e apresenta: (cc) ao todo, de forma precisa, uma pena de martelo (60), que se afasta tangencialmente da parede (50) e se projeta da parede (50), à direita, paralelo a um vetor radial (58) que se afasta do centro do bloco de alvenaria (2); (c1) tipo de bloco de alvenaria, que é formado como no tipo de bloco de alvenaria (a1) especificado sob (aa), (bb) e (dd) e apresenta: (cc) ao todo, precisamente duas penas de martelo (60), que se afastam tangencialmente paralelas uma à outra, a partir da parede (50), e, a saber, uma pena de martelo (60), paralela à esquerda e a outra pena de martelo (60), paralela à direita, se projetam para um vetor radial (58) da parede (50) que se afasta do centro do bloco de alvenaria (2); (d1) tipo de bloco de alvenaria, que é formado como no tipo de bloco de alvenaria (a1) especificado sob (aa), (bb) e (dd) e apresenta: (cc) no total, precisamente três penas de martelo (60), e, a saber, uma pena de martelo como no tipo de bloco de alvenaria (a1) especificado sob (cc) e duas penas de martelo opostas (60), como no tipo de bloco de alvenaria (c1), especificado sob (cc); (e1) tipo de bloco de alvenaria, que é formado como no tipo de bloco de alvenaria (a1) especificado sob (aa), (bb) e (dd) e apresenta: (cc) no total, precisamente três penas de martelo (60), e, a saber, uma pena de martelo como no tipo de bloco de alvenaria (b1) especificado sob (cc) e duas penas de martelo opostas (60), como no tipo de bloco de alvenaria (c1), especificado sob (cc); (f1) tipo de bloco de alvenaria, que é formado como no tipo de bloco de alvenaria (a1) especificado sob (aa), (bb) e (dd) e apresenta: (cc) ao todo precisamente quatro penas de martelo (60), e de fato, duas penas de martelo (60) como no tipo de bloco de alvenaria (c1) especificado sob (cc) e duas penas de martelo opostas (60), como, do mesmo modo, no tipo de bloco de alvenaria (c1) especificado sob (cc); (g1) tipo de bloco de alvenaria que é formado como bloco de alvenaria (a1) especificado sob (aa), (bb) e (dd), e que apresenta comprimento (I) e largura (b) essencialmente coincidentes, e livre de uma ou mais penas de martelo (60); (a2) tipo de bloco de alvenaria, que apresenta: (aa) uma parede circular (50), que envolve uma ou mais passagens (52), que passa(m) de um primeiro lado de assento (10) do bloco de alvenaria (2) para um segundo lado de assento (12) do bloco de alvenaria (2); (bb) no comprimento do bloco de alvenaria (2), duas disposições de prolongamento (30) no primeiro lado de assento (10) e duas disposições de admissão (40) no segundo lado de assento (12); (cc) um comprimento (I), que é maior que a largura (b); e (dd) ao todo, precisamente, uma pena de martelo (60), que se afasta tangencialmente da parede (50) e se projeta partindo da parede (50), à esquerda, paralela a um vetor (58), que, no eixo central longitudinal (L) do bloco de alvenaria (2), se afasta do bloco de alvenaria (2); (b2) tipo de bloco de alvenaria, que é formado como no tipo de bloco de alvenaria (a2) especificado sob (aa), (bb) e (cc) e apresenta: (dd) ao todo, precisamente, uma pena de martelo (60),
que se afasta tangencialmente da parede (50) e se projeta partindo da parede (50), à direita, paralela a um vetor (58), que, no eixo central longitudinal (L) do bloco de alvenaria (2), se afasta do bloco de alvenaria (2); (c2) tipo de bloco de alvenaria, que é formado como no tipo de bloco de alvenaria (a2) especificado sob (aa), (bb) e (cc) e apresenta: (dd) ao todo, precisamente, duas penas de martelo (60), que se afastam tangencialmente, paralelas uma à outra, da parede (50) e se projetam, de fato, partindo da parede (50), paralelas à esquerda e paralelas à direita a um vetor (58), que, no eixo central longitudinal (L) do bloco de alvenaria (2), se afasta do bloco de alvenaria (2); (d2) tipo de bloco de alvenaria, que é formado como no tipo de bloco de alvenaria (a2) especificado sob (aa), (bb) e (cc) e apresenta: (dd) no total, precisamente três penas de martelo (60), e, a saber, uma pena de martelo (60) como no tipo de bloco de alvenaria (a2) especificado sob (dd) e duas penas de martelo opostas (60), como no tipo de bloco de alvenaria (c2), especificado sob (dd); (e2) tipo de bloco de alvenaria, que é formado como no tipo de bloco de alvenaria (a2) especificado sob (aa), (bb) e (cc) e apresenta: (dd) no total, precisamente três penas de martelo (60), e, a saber, uma pena de martelo (60) como no tipo de bloco de alvenaria (b2) especificado sob (dd) e duas penas de martelo opostas (60), como no tipo de bloco de alvenaria (c2), especificado sob (dd); (f2) tipo de bloco de alvenaria, que é formado como no tipo de bloco de alvenaria (a2) especificado sob (aa), (bb) e (cc) e apresenta: (dd) no total, precisamente quatro penas de martelo (60), e, a saber, duas penas de martelo (60) como no tipo de bloco de alvenaria (c2) especificado sob (dd) e adicionalmente duas penas de martelo opostas (60), como no tipo de bloco de alvenaria (c2), especificado sob (dd); (g2) tipo de bloco de alvenaria que é formado como tipo de bloco de alvenaria (a2) especificado sob (aa), (bb) e (cc), e formado livre de uma ou mais penas de martelo (60).
22. Variedade, de acordo com a reivindicação 21 , caracterizada pelo fato de que compreende blocos de alvenaria (2) de pelo menos dos tipos de bloco de alvenaria (a2), (b2) e (c2).
23. Muro (85), caracterizado pelo fato de que apresenta pelo menos uma subseção, na qual são instalados vários blocos de alvenaria (2), conforme definido em uma das reivindicações 1 a 20.
24. Muro (85), de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que apresenta pelo menos uma subseção, na qual são previstos blocos de alvenaria (2) reivindicados com respectivamente pelo menos uma passagem (52) e bolsos (76) entre os lados frontais adjacentes (14; 16) de blocos de alvenaria adjacentes (2), cujas passagens (52) e/ou bolsos (76) são preenchidos com material que pôde ser vertido no estado de preenchimento.
25. Muro (85), de acordo com a reivindicação 23 ou 24, caracterizado pelo fato de que tem, em seu sentido longitudinal, pelo menos uma inclinação (77), que é concretizada por meio do mencionado engate em união positiva de angulação variável, respectivamente, da disposição de prolongamento (30) e da disposição de admissão (40).
26. Muro (85), de acordo com qualquer uma das reivindicações 23 a 25, caracterizado pelo fato de que tem pelo menos uma conexão em cruz, em T e/ou pelo menos uma conexão em cruz, em X (88).
27. Muro (85), de acordo com qualquer uma das reivindicações 23 a 26, caracterizado pelo fato de que apresenta pelo menos um lintel (100) por uma abertura do muro e/ou pelo menos uma âncora (102) que corre longitudinal ao muro (85), sendo que, o lintel (100) ou a âncora (102) contêm blocos de alvenaria (2), de acordo com a invenção, preenchidos com concreto.
28. Muro (85), de acordo com qualquer uma das reivindicações 23 a 27, caracterizado pelo fato de que apresenta pelo menos uma subseção na qual blocos de alvenaria (2) são colocados um sobre o outro, livre de rejunte entre si.
29. Cofragem (110) para a produção de um bloco de alvenaria (2) de material de pedra artificial, conforme definido em uma das reivindicações 1 a 20, caracterizada pelo fato de que é composta de várias peças para cofragem (114, 116,118, 120, 122, 124, 126, 128, 130, 132, 134, 136) pode ser construída para a descofragem do bloco de alvenaria (2), e que, para as peças para cofragem, se inclui à cofragem (110) - uma peça para cofragem ou várias peças para cofragem (114, 116, 118, 120) para formar o primeiro lado de assento (10), - uma peça para cofragem ou várias peças para cofragem (132, 134, 136) para moldar o segundo lado de assento (12), e uma peça para cofragem ou várias peças para cofragem (122, 124, 126, 128, 130) para formar a superfície de revestimento (8).
30. Cofragem (110), de acordo com a reivindicação 29, caracterizada pelo fato de que pertencem às peças para cofragem, uma peça interna para cofragem ou várias peças internas para cofragem (132, 134, 136) para formar uma única passagem (52) que atravessa ou várias passagens que atravessam o bloco de alvenaria (2).
31. Cofragem (110), de acordo com a reivindicação 29 ou 30, caracterizada pelo fato de que apresenta pelo menos uma peça de inserção (138; 140), com a qual é ocupado um espaço parcial interno da cofragem (110) e, por meio disso, pode ser retirado do espaço oco de saída da cofragem (110), sendo que, é prevista, preferencialmente, pelo menos uma peça de inserção (138; 140) para um espaço parcial interno, que serve, sem peça de inserção (138; 140), para formar uma pena de martelo (60).
32. Cofragem (110), de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 a 31, caracterizada pelo fato de que é formada de tal modo que ao deixar e/ou adicionar e/ou trocar peças para cofragem individuais (116, 118, 126, 128, 134), de forma simples, desenvolver uma cofragem modificada e, assim, produzir blocos de alvenaria de diferentes geometrias.
33. Cofragem (110), de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 a 32, caracterizada pelo fato de que as peças para cofragem são compostas por meio de um tirante de ancoragem (162) ou por vários tirantes de ancoragem.
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