PT87813B - Processo para a fabricacao de produtos de couro e dispositivo para a sua realizacao - Google Patents

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    • B05SPRAYING OR ATOMISING IN GENERAL; APPLYING FLUENT MATERIALS TO SURFACES, IN GENERAL
    • B05DPROCESSES FOR APPLYING FLUENT MATERIALS TO SURFACES, IN GENERAL
    • B05D1/00Processes for applying liquids or other fluent materials
    • B05D1/28Processes for applying liquids or other fluent materials performed by transfer from the surfaces of elements carrying the liquid or other fluent material, e.g. brushes, pads, rollers
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C14SKINS; HIDES; PELTS; LEATHER
    • C14CCHEMICAL TREATMENT OF HIDES, SKINS OR LEATHER, e.g. TANNING, IMPREGNATING, FINISHING; APPARATUS THEREFOR; COMPOSITIONS FOR TANNING
    • C14C11/00Surface finishing of leather

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Description

Α presente invenção refere-se a ue produto de couro que possui um revestimento que cobre um couro de base pelo menos na zona de uma das suas superfícies.
A invenção refere-se adicionalmente a um processo para a preparação de um couro que possui um revestimento que cobre o couro de base na região de pelo menos uma das suas superfícies .
A invenção refere-se também ao dispositivo para a preparação de um couro que possui um revestimento que cobre um couro de base numa zona de pelo menos uma das suas superfícies.
Devido às propriedades naturais do couro, os produtos de cou|ro são utilizados num grande número de diversos campos de apli ícação. No processamento do couro para obtenção de produtos nobres surge o problema das variedades de couro que aparecem especialmente em grandes quantidades, por exemplo couro de porco, que frequentemente apresentam grânulos indesejáveis. Analogamente, estes couros podem possuir danos por grânulos que foram causados por exemplo por ferimentos do animal a partir de cuja pele foi preparado o respectivo couro. Além disso [os couros fendidos possuem superfícies que não correspondem à ígranulação superficial natural de um couro natural. Por conseguinte os couros fendidos são considerados de menor valor e em regra não são utilizados para produtos de maior valor qualitativo..
í ι
iOs grãos indesejados e os danos por grãos eventualmente existentes conduzem a que o aspecto do material na confecção do couro se sobreponha nitidamente, em regra, ao aspecto do matejrial no curtimento.
objectivo da presente invenção é pois aperfeiçoar um couro do tipo mencionado anteriormente de modo que possua na reg-ião da sua superfície visível uma caracterização apresentável e
d 'i que as suas propriedades naturais permaneçam inalteradas.
pEste objectivo é solucionado de acordo com a invenção pelo facto de o revestimento ser constituído por uma camada de coi! bertura para nivelamento das irregularidades na região da supperfície do couro de base adjacente à mesma, o qual, pelo me•i z nos numa região da sua superfície de cobertura disposta oposi ta à superfície do couro de base, possui um aspecto que carac-teriza o couro de forma definida.
ί A camada de cobertura confere ao couro, pelo menos na região ρ
jde uma superfície de cobertura oposta ao couro de base, um acabamento óptico que é independente das qualidades físicas ,do couro de base. A camada de cobertura preenche os danos de grãos e os grãos indesejáveis na região na sua superfície e, na zona da sua superfície de cobertura oposta à superílcie do couro de base, pode sofrer qualquer acabamento. Pela aplicação de uma matriz de estampagem de qualquer tipo na região da superfície de cobertura é possível dar um acabamento, por exemplo a um couro de porco fortemente danificado por grãos, de tal modo que a impressão visual seja a mesma causada por exemplo por um couro de vitela ou de cabra de excelente quallidade. As propriedades naturais essenciais do couro, nomeadaímente a sua flexibilidade e resistência à ruptura, são influenciadas pela camada de cobertura de forma insignificante.
Além disso podem ser fornecidas rapidamente, a curto prazo, encomendas de quaisquer tipos de couro pretendidos.
De uma forma simples é possível preparar, por meio da camada de nivelamento, couros de alto valor com superfícies bastante jbrilhantes. A preparação do couro envernizado até agora corI rente exigia elevados investimentos, visto que antes do endurecimento da camada de verniz tinham que ser completamente eliminadas acções de poeiras para eliminar as impurezas na zona da superfície do verniz.
De acordo corn uma variante preferida da realização da invenção a camada de cobertura é formada por oelo menos duas camadas de cobertura parciais, das quais a primeira é constituída por uma camada de nivelamento e está disposta na zona da superfície do couro de base. A camada de nivelamento na zona da sua superfície de nivelamento disposta oposta à superfície do couro de base possui um acabamento essenciaImente plano, Na zona da superfície de cobertura de nivelamento oposto ao couro de base está disposta uma camada de cobertura que é formada por exemplo por uma camada de verniz.
Devido à constituição da camada de cobertura por duas camadas de cobe^tu^a parciais, tornase possível combinar as diferentes propriedades do material para obtenção do acabamento pretendido da superfície do couro. Por exemplo, pode ser utilizado na camada de nivelamento um material que possua em especial boas propriedades de nivelamento e orooriedades de aderencia. Pelo contrário, pode ser utilizado na camada de cobertura um material que possua por exemplo prooriedades excelentes de resistência aos riscos e de resistência a humidade e, par11 cu I armente para o utente do couro, provoque a impressão de um bom toque.
Por meio do processo já conhecido para o tratamento do couro só é possível com custos elevados conferir a um couro um acabamento com bom aspecto duradouro e mantendo-se essencialmente as suas propriedades naturais.
Tanto quanto o Requerente sabe, são conhecidos na técnica anterior vários processos para o tratamento superficial de couro que, no entanto, como se refere mais adiante, não se devem considerar como antecedendo a presente invenção porquanto, por um lado, são diferentes e, por outro lado, o presente processo permite evitar os seus inconvenientes mais importantes de uma maneira simples e económica.
Entre as patentes que se referem aos mencionados processos, podem citar-se as seguintes patentes que foram concedidas:
Ia patente europeia EP-A-0 178 294,
2a patente europeia EP-A-0 105 046;
3a patente alemã DE-A-3 309 992;
4a patente alemã OE-A-1 912 351;
Como se refere seguidamente, enquanto o processo de acordo com a presente invenção preconiza a utilização duma lâmina muito fina de um termoplasta que se deve aolicar sobre a superfície irregular do material de couro de base, nenhuma destas patentes preconiza um tal processo.
Analisando resumidamente cada um destes documentos constata- se que:
1) EP-A-0'178 294
Este documento ra£ere-se a um tratamento de couro com a superfície irregular e danificada ccm orna dispersão de material sintético. A água desta dispersão é removida assim que a dispersão ê oosta em contacto com a superfície do couro que era previamente rugosa. Desta forma, a dispersão oode penetrar nas fibras soltas da superfície rugosa.
A dispersão aquosa de material sintético preenche os aprofundamentos superficiais do couro a tratar e envolve completamente as fibras de couro levantaaas. A camada que se obtêm a parfr desta d^spe^são aquosa pode ser adicionalmente ainda revestida com uma outra camada exterior que. oor sua vez pode ser formada por uma dispersão aquosa de plástico ou por uma solução liquida de plástico e é dotada com uma superfície estruturada.
7
A dispersão de plástico e aplicada numa quantidade compreendida entre 150 g/'m e 450 g/τΓ na fase húmida Em seguida, assenta-se o couro com o lado assim tratado sobre uma base dotada com uma superfície estruturada. Oepois, prensa-se o couro com a dispersão de plástico aoiicaoa e submete-se a um tratamento de vácuo.
Numa forma de realização em que se utiliza uma camada dupla, sobre a superfície co couro recoberta com a cispersão aquosa de plástico, aplica-se uma segunda dispersão aquosa de olastico ou uma solução liquida de plástico. A prensagem do couro revestido com esta dispersão acuosa ou solução de plástico só se realiza depois de endurecer.
Um inconveniente grave deste processo de tratamento reside na possibilidade de utilização prática do couro preparado. 0 couro, por acção das dispersões ce plástico aplicadas em fase aquosa torna-se du^o e quebradiço. Além disso, não se consegue realizar uma ligação intima entre a dispersão de plástico e a superfície do couro. Por consequência, existe o perigo de, depois da secagem da dispersão de plástico, esta se tornar quebradiça e enrugada por causa das solicitações mecânicas do couro assim tratado. As camadas aplicadas são tào espessas que saem do seu lugar em relação à superfície de couro e, consequentemente, os aprofundamentos existentes na superfície de couro tornam-se de novo visíveis sobre a superfície do couro assim tratado ao fim de um curto tempo de utilização e provocam uma impressão geral desagradável pois que, por causa do estado enrugado da camada resultante da secagem da dispersão, esta separa-se da superfície do couro tratado em várias zonas, permanece agarrada à referida superfície noutras zonas e ainda fica suspensa dela noutras zona s
Pelo contrário, o processo de acordo com a presente invenção, consiste em laminar a superfície irregular do couro empregando uma fina película de um termoplasta. 0 seu objectivo é proporcionar um processo para fabricar um couro do tipo mencionado aperfeiçoado em que, na zona da sua superfície visível, também possua as caracteristicas pretendidas nos
sítios que têm irregularidades sunerficiais e simultaneamente conservar praticamente as suas propiedaries naturais. Este objectivc é alcançado mediante o emprego de uma folha de um termoplasta. po- exemplo, um acetato de polivinilo, com uma espessura correspondendo a cerca de 20 a cerca de 50 g/m sobre a superfície do couro a niveiar.
Uma grarce vantagem resultante da utilização de uma película de um termoplasta reside no facto de ser necessária uma espessura igual a cerca de um décimo da espessura da película necessária no caso de esta resultar da aplicação de uma dispersão aquosa. Esta fina espessura é muito importante para a satisfação das exigências impostas pe 1 o s regulamentos da CE Uma laminação obtida a partir de uma dispersão é demasiadamente espessa para que seja possivel vende'· o couro laminado como couro natural de acordo com o; mgulamertos da
0E .
For outro lado, os constituintes solúveis em água das dispersões aquosas penetram profundamente dentro da superfície rugosa do couro. Este facto é mesmo considerado como pretendido pelos mventores do processo de acordo com patente eurooeia Ea-A-Q 178 29- Mas, como corsecuencia desta penetração no interior do couro, a superfície toma-se dura e abre
fendas. 0s produtos que forem feitos com este couro ass’m iam-nado cedo serão destru i dos
quando em uso. P 0 r exemo1 o. os sapatos feitos com este tipo de ccum deor essa fίcam
permeáveis à agua.
E fect i vamen te, todos os peritos no assunto conhecem OS 1 nconvenentes de u11 1 i zação das
cispersões oe plástico
2i EP-A-0 ,105 046j processo descrito neste documento é a base do processo a que se refere a patente europeia EP-A-0 1?8 294 , acima referida.
Mo processo descrito na EP-A-0 105 046, utiliza-se uma dispersão aquosa para aplicar o material sintético sobre o couro. No documento realça-se o facto de se poder utilizar diversas camadas laminadas sobre couro de superfície irregular. No entanto, só é possivel aplicar uma camada laminada sobre uma outra camada laminada depois de esta ter sido cuidadosamente seca.
Os inconvenientes deste processo são múltiplos, como é evidente.
4C
Em primeiro lugar, é necessário um longo intervalo de temoo para aolicar todas as camadas que são geralmente necessárias para laminar uma determinada esDécie de couro.
laminado '-esuitante da aplicação da dispersão e prensado sobre o couro po· meio de uma prensa de rolos que não s aquecida. Mão se verifica oortanto o escoamento do material laminado. A prensa só é capaz de provocar um efeito adesivo da dispersão sobre o couro. Mão há pois a possibilidade de obter uma superfície lisa pa^a o couro se se utilizar esta prensa.
Pelo contrário, no processo de acordo com a presente invenção, a folha de material termoplástico é submetido a fusão na prensa e portanto escorre para dentro das irregularidades ao se^ submetido a prensagem.
Em todo este documento não se encontra uma unica palavra que forneça qualquer ideia para iammar o couro com um material termoplástico sob accão do calor e da temperatura Mestas condições, ou a esoessura do material de laminação é de tal forma demasiadamente grande que as qualidades especiais especificas do couro natural são completamente pendidas, ou então o material de laminação não forma uma unidade suficientemente intensa com o couro para evitar a sua deslaminação quando este entra em uso.
Pelo contrario, empregando o processo de acordo com a presente invenção, atingem-se os seguintes dois objectivos que se podem considerar como fundamentais para a sua introdução na prática a! é possível satisfazer as especificações do couro natural porque a espessura do material laminado é suficientemente pequena;
b) o material laminado constitui uma unidade suficientemente forte com o couro para que mesmo solicitações mecanicas muito intensas não sejam susceptiveis de separar o material laminado da superfície do couro.
3) DE-A-T~912 351;
De acordo com este documento, aplica-se uma película sobre a superfície do couro.
Mos exemplos, refere-se que esta película é preparada espalhando o matéria, a laminar sobre um papel de facil libertação e a partir do qual é ligado à superfície do couro. Esta película não é capaz de preencher as reentrâncias da superfície irregular de couro a fim de originar uma superfície lisa na qua, se pode aplicar um acabamento. Por meio deste documento, só sabe que o processo é capaz de produzir um acabamento que έ irregular se a superfície do couro for irregular.
Mos exemplos, encontra-se a referencia a um processo para aplicar um adesivo sobre a superfície do couro. Este adesivo existe sob a forma de emulsão que consiste numa resina
β acrílica. Α emulsão aquecida é aplicada sob pressão na superfície do couro. Mas, uma emulsão não comeca a escorrer quando é aquecida e submetida à acção da pressão. Só cobre a superfície como uma camada que tem aproximadamente a mesma espessura sobre coqa ela. não é pois apropriada para preencher as reentrâncias existentes na superfície co couro. Se for necessário que a camada termoplástica preencha as reentranci2s, esta camada tem de ter uma espessura que é maior na área das reentrâncias e é muito fina nas áreas em que não há reentranc ias.
Qualquer perito ro assunto, ao ler este documento, não pensa rum processo para nivelar a superfície irregular de couro natural. Na página 2, parágrafo 2, referem-se os inconvenientes que ocorrem quando a emulsão penetra para o interior Ja suoer-ície do couro.
A emulsão cola-se sobre toda a superfície de maneira que o cou-ό endurece e abre fendas Pelo contrário, para qualquer perito no assunto, é surpreenaente o facto de que, de acorde com a presente invenção, um termoplasta possa ser aquecido de cal modo cue -'unda e escoara para dentro das reentrâncias superficiais do couro de superfície irregula- e produza uma ligação com ela forta e não susceptívei de se desfazer e ao mesmo temoo, as qualidades especificas especiais do couro natural não sofrem perturbações em resultado do facto de a espessura da camada do material termoplástico ser muito fina e elástica.
Nas páginas 3 e A, descrevem-se várias fases operativas do processo descrito na mencionada patente. Em todos os casos, a pressão é apenas usada para reforça^ o efeito adesivo da emulsão para produzir uma ligação forte entre a película e a superfície Mas mesmo nestas partes da descrição não é referida a possibilidade de efectuar ç nivelamento da superfície irregular do couro que é um dos aspectos da maior importância do processo de acordo com a presente invenção.
4) DE-A-3 309 992
Neste documento, a camada que deve ser colocada sobre a superfície do couro é muito mais espessa que a camada de acordo com a presente invenção. De facto, ra aágina 7 deste documento indica-se que a camada tem uma espessura compreendida entre 0,1 mm e 0,6 mm. Ora, a espessura da camada de acordo com a presente invenção tem uma espessura que é da ordem de grandeza de um décimo destes valores, ou seja, compreendida entre 0,01 e 0,04 mm. Neste documento frisa-se que a laminação de diversas camadas que têm cada uma delas entre 0,1 e 0,6 mm de espessura encontram-se as dificuldades que se detestaram nos arimeiros tempos para efectuar a laminação de couro.
Por outro lado, esta espessura não satisfaz as exigências dos regulamentos da CE, como se mencionou anteriormente. 0 produto fabricado pelo processo a que se refere esta patente destrói as qualidades do couro natural por as camadas esqessas não são permeáveis à
hurrriade cen a vapores. Se, por exemplo, se utilizar este cciro para fabrica»· sapatos, os utentes nestes sapatos ficarão com os pés húmidos. Um outro inconveniente dos produtos assim ‘abricados consiste no facto de a camada de revestimento do couro não ;e- capaz de resisti·· aos esforços mecânicos que um couro natural tem de ser capaz de - e s i s 11 r.
Qualquer perito no assunto, ao ler este documento, não ficaria a connecer a maneira como faoccar um cou-o utilizável na prática e que pode-se conservar as qualidades do couro natural que são preservadas pelo processo de acordo com a presente invenção. Pelo contrario, os peritos no assunto são orientados por este documento no sentido errado. Tal como acontece no caso dos documentos 1) e 2), os peritos no assunto são levados a pensar ^a utilização de camadas com uma espessura re1atιvamente grande na operação de laminação de couro
Na págma 3 , afirma-se aue um dos inconvenientes dos processos descritos residia no facto de a temperatura que eles utilizam são altas demais para o couro.
Ao contrario do p-Ocesso descrito na patente de invenção alemã DE-A-3 309 992, o processo de acordo com a presente invenção utiliza temperaturas re1 a11vamente elevadas, mu,to embola a camada seja muito fina. Não obstante, O couro não endurece como os peritos no assunto suspeitavam. Todas as qualidades do couro natural são preservadas.
Da análise feita, conclui-se portanto que o processo da presente invenção não se pode considerar antecipado pelos processos descritos nas patentes mencionadas. Com efeito nennuma das camadas neles referidos é utilizada para igualizar a superfície irregular do couro natural. Qualquer perito no assunto, a única coisa que pode concluir da sua leitura s que um couro utilizável na prática deve ser concebido para servir como suporte de película; especiais que têm de ser colocadas em contacto com a superfície do couro por exemplo para fins especiais 'mpostos pela moda. E de acordo com os quatro documentos mencionados isso ^az-se aplicando camadas adesivas à superfície do couro Nenhum deles refere, as características inventivas do processo reivindicado mais importantes e que se poem resumir nos seguintes pontos fundamentais:
a) utilização de camadas finas de folhas de um termoplasta;
b) aquecimento do termoplasta até uma temperatura em que começa a fundir; e
c) prensagem do termoplasta fundido de maneira a ele preencher furos e reentrâncias existentes na superfície irregular do couro natural para a nivelar.
O processo de acordo com a presente invenção é portanto novo.
Um outro aspecto da presente invenção é pois o aperfeiçoamento de um processo cara a preparação de um couro de modo que este possua, pelo menos na região da sua superfície visível, uma caracteristica definida de um couro de alto valor qualitativo, mantendo-se inalteradas as suas propriedades naturais e eliminando-se os defeitos existentes.
Este problema é solucionado de acordo com a invenção revestin5
Λ-/ ido-se o couro com uma camada de cobertura que lhe imprime características definidas, pelo menos na zona de uma das superifícies de cobertura oposta e que nivela as irregularidades na í
jregião de uma zona do couro de base disposta oposta a super'ifície de cobertura.
Através do revestimento da superfície do couro de base com a 'camada de cobertura, um acabamento visual indesejável eventua mente existente na zona da superfície do couro de base deixa de ser reconhecível por um utente do couro. 0 observador nota em vez disso a superfície de cobertura com um acabamento que é adaptado, consoante o campo de aplicação previsto para o couro. 0 revestimento conserva em larga medida as propriedades naturais do couro e confere a este outras propriedades po
I i‘sitivas necessárias para cada uma das aplicações, por exemplo iimpermeabilidade à água, propriedades lubrificantes, melhor acabamento de côr e resistência contra dissolventes.
í
ÍEe acordo com uma variante preferida de realização da invenção a camada de cobertura, pelo menos parcialmente, é transferida por um processo de transferência, de um suporte para a superfície do couro.
A transferência da camada de cobertura no processo de transfe· :rência possibilita preparar-se a camada de cobertura numa pri· jmeira fase de trabalho e aplica-la sobre o couro numa outra fase de trabalho. Em particular, no processamento de couros em paises em desenvolvimento, a utilização do processo de jtransferência permite um processamento do couro com máquinas muito simples e, consequentemente, também de baixo preço e pouco susceptível de avarias, que já existem em quase todas a instalações de curtimento. Esta exigência em aparelhagem muito simples do processo é de importância fundamental especialmente em regiões subdesenvolvidas, visto que aqui em regra não há pessoal auxiliar convenientemente preparado e as reparações eventualmente necessárias em máquinas especiais só po-
i dem ser realizadas por especialistas estrangeiros. 0 trabalho contínuo, no caso da utilização destas máquinas especiais, fi ca fortemente comprometido.
Os revestimentos, até agora, só podiam ser realizados com dis positivos muito complicados e dispendiosos. Estes dispositivos tornariam excessivamente dispendiosa a realização do processo de acordo com a invenção e, em muitas regiões, torná-lo-iam mesmo impraticável.
Outro objectivo da presente invenção é por conseguinte preparar um couro com meios simples, o qual possua na região de uma superfície visível uma caracterização definível, mantendo-se praticamente inalteradas as suas propriedades naturais.
Este objectivo é solucionado de acordo com a invenção pelo facto de um dispositivo de revestimento, que promove a ligação da camada de cobertura com o couro, possuir pelo menos uma prensa cuja superfície de compressão é móvel na direcção de um apoio aquecido entre o qual e o couro de base colocado adjacente à superfície de compressão está disposto um substrato de cobertura destinado a ser transferido para o couro de base.
Um dispositivo desta natureza possibilita dotar a superfície do couro de base, em toda a sua extensão, com uma superfície uniforme e reduzir-se consideravelmente a perda de material.
apoio aquecido aquece o substrato de cobertura rapidamente com uma energia suficiente para amolecer a camada de cobertura sem que o calor se propague ao couro de base. Deste modo procura-se conseguir uma boa ligação entre o substrato de cobertura e o couro de base sem que este, por essa razão, seja afectado na sua estrutura, por exemplo fique duro.
De acordo com uma forma preferida de realização da invenção o substrato de cobertura é transportado sobre um suporte que se
desloca de um rolo de alimentação, através do dispositivo de revestimento, para um rolo de enrolamento.
A montagem de aquecimento na zona do apoio permite um revestimento do couro com um material termoplástico para uniformização da superfície resultante, com uma pressão relativamente fraca e consequentemente de obtenção com pouco dispêndio. Alén disso, pelo aquecimento do material de cobertura garante-se
I uma boa impregnação entre as irregularidades existentes na região da superfície do couro de base, assim como uma boa ligação da camada de cobertura à superfície do couro de base. Aí utilização de um suporte possibilita adicionalmente uma boa preparação da camada de cobertura a ser aplicada fora da pren sa e uma realização do revestimento numa fase de trabalho, mediante a utilização de aparelhagem simples. Neste caso o subs!trato de revestimento aplicado sobre o suporte pode ser fornecido, conjuntamente com o suporte, a partir de um rolo que vai desenrolando e é transferido continuamente para o couro i
ide base.
I (Outras particularidades da invenção deduzem-se a partir de idescrição exemplificativa que se segue e dos desenhos anexos nos quais estão esquematizadas formas de realização preferidas da invenção, a título de exemplo.
Nos desenhos mostram-se:
Na fig. 1: um corte transversal através de um couro de base guarnecido com uma camada de cobertura que é constituída por uma camada de nivelamento, uma primeira camada de cobertura e uma segunda camada de cobertura,
Na fig. 2: um corte transversal através de uma camada de cobertura que está colocada sobre um suporte e que consiste numa camada de nivelamento, numa primeira camada de cobertura e numa segunda camada de r
f / i í: ·' na fig. 3:
ina fig. 4 na fig. 5
Uma camada cobertura, um corte transversal através de um couro cujo couro de base está dotado de uma camada de cobertura que está ligada a um suporte, um esquema de trabalho de um dispositivo para a preparação de uma camada de cobertura sobre um couro de base, e um esquema de trabalho de um dispositivo para a preparação de uma camada de cobertura sobre um cou-4 ro de base que possui um dispositivo aplicador que j é constituído por uma calandra aquecida.
de cobertura (1) para o revestimento de um couro de base (2) consiste essencialmente numa camada de nivelamenjito (3) que enche as irregularidades (5) existentes na região he uma superfície do couro de base (4) que limita o couro de base (2), e uma camada de cobertura (6) que está ligada à camada de nivelamento (3) na região de uma superfície (7) da ca mada de nivelamento oposta à superfície (4) do couro de base.
, | :A camada de nivelamento (3) está directamente ligada ao couro de base (2). 3 aplicada na forma de um substrato de nivelamento (9) sobre a superfície do couro de base (4), que pode ser formado como um pó de nivelamento. Além disso também é possível aplicar o substrato de nivelamento (9) por pulverização, ou aplicar na forma de uma solução. 0 substrato de nivelamento (9) é formado como um material termoplástico, por exemplo Ícomo uma massa fundida quente, que possui propriedades de adeísividade susceptíveis de activação térmica. Finalmente o substrato de nivelamento (9) pode ser aplicado na forma de uma dis persão cujo constituinte aquoso é evaporado depois da aplicação, mas antes da compressão.
IA camada de cobertura (6) é constituída com uma camada unitá ria; mas também é possível qu.e a camada de cobertura (6) se componha de camadas de cobertura parciais dispostas sucessiva mente (11, 13). Como camada de cobertura parcial (13) está prevista uma camada pigmentada (14) que é formada, por exemplo, por um verniz de poliuretano. Mas também é possível cons tituir a camada de cobertura parcial (13) em acrilato, poliaimida ou aceto-butirato.
i0 couro de base (2) é formado por um couro fendido, mas tam: bém é possível utilizar outros tipos de couro. Em particular é possível dotar com uma camada de cobertura (1) couros de ί
(porco, vitelo, cabra, carneiro ou de outros animais com peles valiosas. Para utilização recorre-se a tipos de couro com grãos fortemente danificadores.
i'
Ja camada de cobertura (6) e a camada de nivelamento (3) são JÍ aplicadas directamente sobre a superfície do couro de base :(4). Mas também é possível dispor pelo menos a camada de cobertura (o) na zona de um suporte (5) e transferí-la do supor ite (15) para a superfície do couro de base (4) coberta com a ; camada de nivelamento (3). A camada de cobertura (o) é aplil cada a partir do suporte (15) sobre a camada de nivelamento í (3) ligada ao couro de base (2); mas também é possível dispor sobre o suporte (15) tanto a camada de cobertura (o) como também a camada de nivelamento (3) e aplicá-las em conjunto soibre a superfície do couro de base (16). A camada de cobertura ;(6) é disposta directamente sobre uma superfície (16) do suporte adjacente ao couro de base (2). Mas também é possível dispor entre a superfície do suporte (16) e a camada de cobertura (6) uma camada de separação (17) que possibilita uma sejjparação fácil da camada de cobertura (6) do suporte (15). A 'camada de separação (17) pode ser constituída por um verniz
I de separação.
suporte (15) é formado como uma folha de plástico, por exem10 pio de poliéster, de policloreto de vinilo ou de polietileno. Mas também é possível construir o suporte (15) em papel ou metal, por exemplo alumínio. Finalmente, o suporte (15) pode também consistir numa combinação de um plástico com um metal.
||
I A camada de cobertura (6) é corada, mas também é possível prej! parar a camada de cobertura (6) incolor, transparente ou pig' mentada. Além disso é possível dar à camada de cobertura (6) : um acabamento que melhore o toque do couro.
I suporte (15) é construído de forma essencialmente plana na região da sua superfície de suporte (16); mas também é possível dotar o suporte (15) com uma matriz de estampagem que re, produz a estrutura superficial de um couro a preparar. Para 'esse efeito pode ser utilizado, por exemplo, um papel estruturado que é dotado de uma camada de separação, por exemplo uma camada de silicone.
I ' I 'Um dispositivo para o revestimento de um couro de base (2) com uma camada de cobertura (1) consiste essencialmente num dispositivo de revestimento (18) (isto é, de aplicação do re» vestimento) que possui uma superfície de compressão (23) que é móvel em direcção a um apoio (21). 0 apoio (21) possui na região da sua extensão adjacente ao couro de base (2) uma superfície de apoio (4-3) que promove um contacto de pressão do couro de base (2) com o substrato de cobertura (20). 0 dispositivo de revestimento (18) é construído na forma de uma pren sa (22) que possui uma superfície de compressão (23) que é accionada essencialmente perpendicularmente em relação ao couro de base (2). Na região do apoio (21) está montado um dis!positivo de aquecimento (24) que o aquece.
Sobre o suporte (15) aplica-se primeiro a camada de cobertura (6) e em seguida a camada de nivelamento (3). Mas também é pois sível revestir primeiro o suporte (15) com uma camada de separação (17) ou muito simplesmente, ligar a camada de cobertu11 ra (o) ao suporte (15).
(Em seguida o suporte (15) é levado à zona do couro de base ) (2) onde, por meio da prensa (22), o couro de base (2) é comprimido contra o suporte (15) apoiado sobre o apoio (21) e !deste modo a camada de nivelamento (3) e a camada de cobertura (6) são ligadas ao couro de base (2). 0 apoio (21) da prensa (18) é aquecido e promove a ligação da camada de nivelamento (3) com a superfície do couro de base (4). 0 apoio (21), :consoante o tempo de compressão, é aquecido a uma temperatura : situada na gama de 120 al409C. Mas também é possível prever j outras temperaturas que sejam adequadas ao material da camada ;de nivelamento. A pressão de trabalho tem um valor situado no ί intervalo desde 20 até 50 Kp/cm . Mas também é possível, con:soante a natureza do couro de base (2) e do material da camada de nivelamento, trabalhar-se com outras pressões. A compres jsão admite um intervalo de tempo de 3 a 8 segundos. Consoante j os materiais utilizados podem, porém, ser escolhidos também ! outros tempos de compressão.
A camada de nivelamento (3) pode ser aplicada por exemplo na forma de pó ou como uma película. Gomo camada de nivelamento (3) pode-se escolher um poliuretano. Além disso o poliuretano pode, no entanto, ser aplicado também a partir de uma massa fundida quente e ser endurecido ao ar, com ou sem influência da humidade atmosférica.
Na preparação da camada de nivelamento (3) deverá ter-se em consideração, por um lado, as propriedades do couro utilizado em cada caso e, por outro lado, a apresentação pretendida do produto final. No caso de uma aplicação da camada de nivelamento (3) sobre um couro liso com poucos danos é conveniente escolher uma quantidade de 20 a 25 g/cm . No caso de um couro fortemente marcado por grãos que possui os danos comuns no comércio de couros é utilizada convenientemente uma quantidade de 25 a 40 g/cm .
Para dar um aspecto fino a um couro de porco é conveniente .aplicar igualmente uma quantidade de 25 a 40 g/cm . Sm contra-! partida um couro fendido normal com danos fortes necessita de 2 uma quantidade de 40 a 50 g/cm para se poder preparar uma isuperfície lisa.
il
Para se ligar firmemente esta camada de nivelamento (3) ao couro de base (2) faz-se actuar sobre o substrato de nivelamento (9) pressão e temperatura. Para isso escolhe-se conve>nientemente uma temperatura de 130QC que se faz actuar duranite 3 segundo sobre a camada de nivelamento (3) comprimida contra o couro de base (2). Além disso é possível escolher-se uma temperatura de 1202C que se faz actuar durante 4 a 5 segundos sobre o couro de base (2). Finalmente, é ainda possível trabalhar-se a uma temperatura de 12OSC fazendo-se actuar ia pressão sobre a camada de nivelamento (3) durante cerca de ;8 segundos. Neste caso escolhe-se convenientemente uma pressão de 3 segundos. Neste caso escolhe-se convenientemente uma pressão que é pelo menos de 20 kp/cm .
Na transferência da camada de nivelamento (3) e da camada de cobertura (6) de um suporte (15) para o couro de base (2) a ί revestir é conveniente dotar o suporte (15) primeiro, sobre a sua superfície adjacente ao couro de base (2) quando da comipressão, com uma camada de separação, por exemplo de silicone.
Utiliza-se preferivelmente um verniz de separação que melhoί ire as propriedades de utilização e o toque. Sobre esta camada de silicone é depois aplicada a camada de cobertura (6). Sm qualquer dos casos entre a camada de separação (17) e a camada de cobertura (6) pode existir ainda um motivo, por exemplo [um motivo em relevo. Este pode ser de uma ou mais cores. Para [a aplicação da camada de cobertura (6), consoante a consistência do material de cobertura, podem utilizar-se diversos métodos de aplicação, por exemplo a camada de cobertura (o) pode ser aplicada por rolos ou por pincelagem. Além disso pode
recorrer-se ainda a outro3 métodos de aplicação.
Depois é aplicada sobre a camada de cobertura (6) a camada de nivelamento (3). Também neste caso podem ter aplicação diverção por rolos ou extrusão. Se a camada de nivelamento (3) fôr aplicada por exemplo a pairtir de uma dispersão sobre a camada de cobertura (6), por exemplo por vaporização do constituinte ; aquoso, a dispersão é então convenientemente aplicada por pin celagem. Para se aplicar uma massa de nivelamento sólida sobre a camada de cobertura (6) a partir da fase quente com o fim de se obter uma camada de nivelamento (3), o substrato ique forma a camada de nivelamento (3) pode ser aplicada sobre a camada de cobertura (6) com auxílio de uma tubeira fendida larga aquecida. Além disso também é possível, para aplicação ida camada de nivelamento (3), aplicar o substrato de nivelamento (9) sobre a camada de cobertura (6) por acção de rolos ou por pincelagem.
Consoante a estrutura superficial do produto final pretendida jpode ter aplicação, para a compressão do suporte (15) revesti (do com o couro de base (2), uma superfície de compressão que lexerce pressão sobre o suporte (15), a qual pode estar preparada de forma correspondente à estrutura superficial pretendi da do produto final. Assim, por exemplo, uma superfície de compressão (23) de uma prensa de mesa (22) pode possuir uma superfície lisa se o produto final deve possuir igualmente (uma superfície lisa. Uma superfície lisa deste tipo pode ser (utilizada por exemplo para a preparação de um couro de verniz :Todavia, no caso de o produto final dever apresentar uma suíperfície granosa, utiliza-se então na prensa de mesa (22) uma placa de grãos (40) dotada de grãos, por meio da qual a granu lação na placa de grãos (40) é transferida para a camada de nivelamento (2). Consoante a granulação a produzir, esta pode ser produzida na compressão do suporte (15) se a camada de ni velamento (3) estiver ligada ao couro de base (2). No caso de í uma granulação profunda, na qual podem surgir por exemplo dijjferenças de alturas apreciáveis, como por exemplo um couro de :avestruz ou de crocodilo, são realizadas preferivelmente 2 I impressões das quais a serve para a compressão da camada ide nivelamento (3) com o couro de base (2), enquanto que a 2^ compressão, depois da eliminação do suporte (15), vai produzir a granulação. Além disso a granulação pode também ser pro jduzida com um suporte (15) convenientemente afeiçoado, por exemplo, um papel de suporte dotado de uma granulação cuja su perfície adjacente à camada de cobertura (6) está revestida a silicone. Para esta finalidade o suporte (15) pode possuir uma superfície lisa ou mate, consoante deva ser produzido um .couro liso ou mate.
No caso de um suporte (15) sobre o qual está disposta simples(mente a camada de cobertura (6), é activada pela temperatura do apoio (21) uma propriedade de adesividade de uma camada de nivelamento (3) que já se encontra sobre o couro de base (2), e esta é ligada ao couro de base (2). Através desta activaI ção a camada de nivelamento (3) torna-se primeiramente pasto: sa e liquefaz-se para uma pressão de 40 a 80 kp/cm . A camada 'de nivelamento (3) tornada pastosa impregna a superfície (4) ido couro de base e igualiza a granulação do couro de base (2). iJAlém disso, a camada de nivelamento (3) tornada pastosa nivejila os pontos defeituosos que se encontram à superfície (4) do couro de base. No estado pastoso a camada de nivelamento (3) realiza adicionalmente um acabamento da superfície da camada de nivelamento (7) ou da camada de cobertura (33) com auxílio de uma placa de grânulos (40) que imprime o motivo sobre a cacada de cobertura (1). Eventualmente pode também a superfície de suporte (15) possuir uma modelação que confere um acabamento à superfície de cobertura (33). 0 preenchimento das irregularidades (5) que se encontram sobre a superfície (4) do couro de base tem lugar devido à massa da camada de nivelamento
)(3) que preenche as irregularidades e além disso possibilita Íj dar-se um acabamento à superfície da camada de nivelamento j(7). Neste caso deve escolher-se a massa da camada de nivelamento (3) de modo que, independentemente do tamanho das irregularidades (5), possa ser obtida em cada caso, uma superfíci^ de cobertura (33) afeiçoada como se pretende. Depois de uma Ji gação suficiente do couro de base (2) com uma camada de nivelamento (3) e a camada de cobertura (6), o suporte (15) é retirado separando-se da camada de cobertura (6) e deste modo fji ca visível a superfície da camada de cobertura (6) disposta ioposta à camada de nivelamento (3). Mas também é possível li-| igar a camada de nivelamento (3) à camada de cobertura (6) sem| ) utilização de um suporte (15) e aplica-las ao couro de base (6) como um produto de combinação.
Também é possível proceder-se ao revestimento do couro de base (2) com uma calandra (34) em vez de uma prensa de mesa (22 Para esta finalidade dispõe-se de uma calandra (34) dotada de aquecimento (24), montada face a face com um rolo de pressão (36). Entre o rolo ae pressão (36) e a calandra (34) encoji tra-se uma fenda (31) cuja altura corresponde à espessura de um couro de base (2). Através da fenda (31 estende-se o supor te (15) dotado da camada de cobertura (1) sobre cuja superfoie de cobertura (33) é colocado o couro de oase (2) que se vai rj: vestir. Com auxílio do suporte (15), que se desloca na direcção de transporte (32), faz-se também passar o couro de base, transportado sobre o suporte (15), na fenda (31) entre a calandra (34) e o rolo de pressão (36). A velocidade de rotação, tanto da calandra (34) como também do rolo de pressão (36), é determinada de modo que o couro de base (2) permaneça dentro da fenda (31) por um período tal que a camada de ni velamento (3), devido ao aquecimento promovido pelo dispositivc de aquecimento (24), se tenha tornado suficientemente mole para que possa produzir uma ligação com a superfície (4) do couro de base. Para se poder garantir o desenrolamento do couro de base (2) sem riscar na região do rolo de pressão (36),
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. este rolo de pressão (36) é dotado na sua periferia com um revestimento de calandra (35) que impede uma aderência do couro de base (2) quando o couro de base (2) passa através da fenda (31).
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(Depois de o couro da base (2) ter atravessado a fenda (31) o icouro de base (2) é colado a uma camada de cobertura (1) pela sua face inferior voltada para a calandra (34). Finalmente o (couro de base (2) já pronto pode ser retirado do suporte (15) e colocado em armazém (30).
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Exemplo 1:
,;Um couro de porco é lixado num dos seus lados com uma lixa de ! i ! grão 170. Seguidamente é aplicado sobre uma superfície de pai pel um verniz plástico pigmentado de preto, que deve ser tran:; ferido para o couro de porco como camada de cobertura. Seguidamente passa-se sobre a camada de cobertura um adesivo para i
' regularização da superfície, suceptível de ser activado a 2 iquente, numa espessura de 30 g/m . Este adesivo é uma poliaiimida, por exemplo Eurolan da firma Schering. 0 papel preparando deste modo é colocado com a camada de adesivo sobre a su: perfície lixada do couro de porco e é comprimido com uma pressão de 40 kp/m e a uma temperatura de 1309C durante 3 segunídos. Seguidamente o papel pode ser retirado da camada de cobertura como papel de suporte.
;Exemplo 2:
i i; Sobre uma folha de plástico — folha de poliéster — que serjve de material de suporte é aplicado um verniz de separação, por exemplo C.A.B. da Eastman. Sobre este verniz de separação é aplicado, como camada de cobertura, um poliuretano alifáti co da Bayer, o qual pode também estar pigmentado, ou ser co-
' rado mas transparente. Este poliuretano é aplicado em seco com uma espessura de 15 g/m . Sobre esta camada de nivelamenito aplica-se um adesivo de poliamida com uma espessura de 45 I p ;! g/m . A folha assim revestida é colocada com a sua face de ί adesivo sobre a superfície lixada do couro fendido e é comprimida com uma pressão de 40 kp/m e uma temperatura de 13O2C ίdurante 3 segundos. Neste caso a superfície da prensa possui i uma placa de grãos com uma estrutura granular que imprime em • relevo a camada de cobertura. Depois da compressão a folha de plástico é separada, com a camada de separação, da camada de cobertura.
Exemplo 3:
! Um papel revestido a silicone com uma estrutura de grãos é dotado de um ooliuretano que é estendido sobre aquele, o qual
I em seguida é revestido com uma camada de nivelamento activável termicamente, aplicada por meio de uma tubeira fendida larga. Como camada de nivelamento pode ser utilizada uma resi2 na de poliéster da firma Dynamit AG com um peso de 25 g/cm . Esta camada de nivelamento pode ser corada com um corante solúvel. Como corante solúvel pode ser aplicado um pigmento Su:dan da firma BASF. 0 papel de silicone é colocado manualmente sobre uma placa de grãos. Seguidamente é colocado sobre o papel de silicone, sobre a sua superfície oposta ao papel, o couro de base a tratar e desloca-se seguidamente a prensa de mssa na direcção contra o apoio. Deste modo comprime-se a camada de nivelamento contra as irregularidades do couro de base e obtém-se uma superfície de cobertura que corresponde à granulação da placa de grãos. A compressão dura o tempo suficiente para se realizar uma boa aderência da camada de nivelamento com a superfície do couro de base. Este tempo é medido com precisão para que o calor necessário para aquecimento da camada de nivelamento não possa ser transmitido ao couro de
de base. Depois do termo do processo de compressão a prensa de mesa é elevada para separá-la do apoio, de modo que o couro de base possa ser retirado da placa de grãos. Seguidamente o papel é separado da superfície da camada de cobertura

Claims (5)

  1. lã. - Processo para a fabricação de um produto de couro que possui nm revestimento que recobre um couro de base na região de pelo menos uma das suas superfícies, caracterizado pelo facto de o couro de base (2) ser revestido com uma camada de cobertura (1) que serve para o caracterizar, pelo menos numa região da superfície de cobertura (35) oposta, e que nivela as irregularidades (5) na região de uma superfície do couro de base (4) disposta do lado oposto à superfície de cobertura (35).
  2. 2^. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o couro de base (2) ser revestido primeiro com uma camada de nivelamento (3) que nivela a sua superfície do couro de base (4) e, em seguida, com uma camada de cobertura (6) que cobre a camada de nivelamento (3).
  3. 3e. - Processo de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracte rizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) ser pulverizada a quente, pelo menos parcialmente.
  4. 4S· - Processo de acordo com as reivindicações 1 e 3, caracte rizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) ser aplicada a quente por meio de rolos, pelo menos parcialmente.
  5. 5â. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 4, caracte rizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) ser aplicada a quente como base de revestimento da superfície, pelo menos parcialmente.
    (63. _ Processo de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracte rizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) ser aplicajda, pelo menos parcialmente, sob a forma de uma dispersão cu(jo componente aquoso se vaporiza.
    i7-. - Processo de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracte [rizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) ser aplica! da pelo menos em parte da superfície, sob a forma de um pó de
    I [nivelamento.
    83. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 7, caracte , rizado pelo facto de ser aplicado como camada de nivelamento (3) uma massa fundida quente de poliuretano.
    ll
    I
    Ϊ93. _ Processo de acordo com as reivindicações 1 a 7, caracte 1rizado pelo facto de, como camada de nivelamento (3), se apli :car uma poliamida.
    103. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 7, caracte [rizado pelo facto de, como camada de nivelamento (3) se apli[ car um poliéster.
    113. _ Processo de acordo com as reivindicações 1 a 10, caI I ! racterizado pelo facto de se aplicar a camada de nivelamento '(3) sobre um couro liso com poucos danos, numa quantidade de 20 a 25 g/cm^.
    123. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo facto de se aplicar a camada de nivelamento (3) sobre um couro fortemente granoso com danos habituais, numa quantidade de 25 a 40 g/cm .
    13δ. _ Processo de acordo com as reivindicações 1 a 10, ca! racterizado pelo facto de se aplicar a camada de nivelamento 1' (3) sobre um couro de pele de porco, numa quantidade de 25 a ! 40 g/cm2.
    14â. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo facto de se aplicar a camada de nivelamento (3) sobre um couro fendido com forte incidência de danos, numa quantidade de 40 a 50 g/cm .
    15-. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo facto de se aplicar a camada de nivelamento (3) ser ligada ao couro de base (2) por acção de calor.
    i I !i '1
    Jl6ã. - Processo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo facto de se aplicar a camada de nivelamento (3) ser comprimida sobre o couro de base (2) a uma temperatura de 120 °C durante pelo menos cerca de 8 segundos.
    17δ· - Processo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) ser comprimida sobre o couro de base (2) a uma temperatura de 125°C durante (cerca de 4 a 5 segundos.
    183. _ Processo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) ser comprimida sobre o couro de base (2) a uma temperatura de 130°C durante cerca de 3 segundos.
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    19a. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 18, caracterizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) ser ligada ao oouro de base (2) por acção de pressão a quente.
    20a. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 19, caracterizado pelo facto de se produzir uma superfície granulada lisa com uma placa de grãos (40) ao aplicar-se por pressão a camada de nivelamento (3) num só passo de trabalho, com uma pressão de pelo menos 20 kg/cm .
    21a. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 19, caracterizado pelo facto de se produzir uma superfície granulada lisa num segundo passo de compressão, depois de a camada de nivelamento (3) ter sido aplicada por compressão sohre o í couro de base num primeiro passo de compressão.
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    22a. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 21, caracterizado pelo facto de a camada de cobertura (1) ser apli! cada primeiro sohre um suporte (15) e ser transferida deste (para o couro de base (2).
    !l23a. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 22, ca! racterizado pelo facto de a camada de cobertura (1) ser aplicada sobre o suporte (15) sob a forma de, pelo menos, uma camada de cobertura (6) e de uma camada de nivelamento (3) e em seguida, estas duas camadas serem transferidas em conjunto do suporte (15) para o couro de base (2).
    24a. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 23, caracterizado pelo facto de, entre diversas camadas de cobertura (6), pelo menos, uma camada de cobertura parcial (13) supei
    I rior, adjacente ao suporte (15), ser aplicada sobre o suporte (15) como uma camada de separação (17).
    25a. - Processo de acordo com as reivindicações 23 e 24, caracterizado pelo facto de se aplicar um verniz de separação para melhoramento do toque como camada de cobertura parcial (13) superior.
    26a. - Processo de acordo com as reivindicações 23 a 25, caracterizado pelo facto de se aplicar uma camada de aceto-butirato de celulose (CAB) como camada de cobertura parcial (13) superior.
    27-. - Processo de acordo com as reivindicações 22 a 26, caracterizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) ser aplicada, pelo menos, em parte, por pulverização a quente sobre a camada de cobertura (6) ligada ao suporte (15).
    28a. - Processo de acordo com as reivindicações 22 a 26, caracterizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) ser aplicada, pelo menos, parcialmente, por aplicação a quente com rolos sobre a camada de cobertura (6).
    29a. - Processo de acordo com as reivindicações 22 a 26, caracterizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) ser aplicada a quente sobre a camada de cobertura (6), pelo menos parcialmente, por meio de aplicadores de revestimento superficial.
    30a. - Processo de acordo com as reivindicações 22 a 26, ca24 ·; racterizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) ser aplicada sobre a camada de cobertura (6), pelo menos parcialmente, sob a forma de uma dispersão.
    31â. - Processo de acordo com as reivindicações 22 a 26, calí . .
    ii racterizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) ser !
    Paplicada sobre a camada de cobertura (6), pelo menos parciali mente, sob a forma de um pó de nivelamento.
    ,32§. - Processo de acordo com as reivindicações 22 a 31, caracterizado pelo facto de, depois da ligação da camada de cobertura (6) com a camada de nivelamento (3) e o couro de base (i (2), o suporte (15) ser separado da camada de cobertura (6), ' deixando livre a sua superfície de cobertura (33) que está disposta opostamente ao couro de base (2).
    i; 33&. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteriza, do pelo facto de se obter um couro que, na zona de pelo menos, uma das suas superfícies possui um revestimento que coi bre um couro de base, sendo facto de o revestimento ser cons! tituído como uma camada de cobertura (1) que nivela as irregularidades (5) na zona de uma superfície (4) do couro de base adjacente, a qual, pelo menos na zona da superfície da ca; mada de cobertura (33) disposta opostamento à superfície do
    I couro de base (4), possui uma preparação que caracteriza de modo definível o couro de base (2).
    34â. - Processo de acordo com a reivindicação 33, caracterizado pelo facto de a camada de cobertura (1) ser constituída por uma camada de nivelamento (3) disposta adjacentemente ao couro de base (2) e por uma camada de cobertura (6) disposta mais afastada do couro de base (2).
    i
    I
    35a. - Processo de acordo com as reivindicações 33 e 34, caracterizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) possuir propriedades termoplásticas pelo menos numa região da sua extensão .
    36®. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 35, caracterizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) ser constituída, pelo menos numa região da sua extensão, por uma cola activável a quente.
    37a. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 36, caracterizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) ser incolor, pelo menos numa região da sua extensão.
    38§. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 37, caracterizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) ser corada e transparente pelo menos, numa região da sua extensão.
    39a. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 38, caracterizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) ser pig mentada, pelo menos, numa região da sua extensão.
    403. _ Processo de acordo com as reivindicações 33 a 39, caracterizado pelo facto de a camada de cobertura (ó) ser uma camada c orada.
    41a. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 40, caracterizado pelo facto de a camada de cobertura (6), consistir, pelo menos, parcialmente, num verniz que endurece por acção de radiação ultravioleta.
    42®. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 41, caracterizado pelo facto de a camada de cobertura (6) ser consítituída, pelo menos parcialmente, por poliuretano.
    i 43a· - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 41, caracterizado pelo facto de a camada de cobertura (6) ser consÍtituída, pelo menos parcialmente, por acrilato.
    '44a. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 41, caracterizado pelo facto de a camada de cobertura (6) ser constituída, pelo menos parcialmente, por poliamida.
    45-. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 41, cairacterizado pelo facto de a camada de cobertura (6) ser constituída, pelo menos parcialmente, por aceto-butirato de celuilose.
    46&. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 44, caracterizado pelo facto de a camada de cobertura (6) ser trans jparente pelo menos, numa região da sua extensão.
    47a. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 46, caracterizado pelo facto de a camada de cobertura (6) ser corada e transparente pelo menos numa região da sua extensão.
    j48§. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 47, caracterizado pelo facto de a camada de cobertura (6) ser pigmentada pelo menos, numa região da sua extensão.
    49a. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 48, ca27 /: A ·· ' racterizado pelo facto de a camada de cobertura (6) ser constituída por pelo menos 2 camadas de cobertura parcial (11,13) dispostas uma sobre a outra.
    50-. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 49, ca' racterizado pelo facto de pelo menos uma camada de cobertura i parcial (13) superior, oposta ao couro de base (2), ser constituída como uma camada de separação para melhoramento do toque.
    íl 51®. _ Processo de acordo com qualquer das reivindicações 33 a 50, caracterizado pelo facto de, pelo menos, a camada de cobertura parcial superior (13) ser resistente a dissolventes.
    I 52â. - Couro de acordo com as reivindicações 33 a 51, caracterizado pelo facto de, num couro de base (2) preparado como couro fendido, com fortes danos da superfície, a camada de nivelamento (3) ser aplicada numa quantidade de 40 a 50 g/cm.
    ι' ί 53&. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 51, caracterizado pelo facto de num couro de base (2) preparado como nm couro natural fortemente granoso, com danos normais, a ca; mada de nivelamento (3) ser aplicada numa quantidade de 25 a 1 40 g/cm2.
    i jí 54â. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 51, caíj racterizado pelo facto de num couro liso com poucos danos, a t
    ίcamada de nivelamento (3) ser aplicada numa quantidade de 20 2 j a 25 g/cm .
    55δ. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 54, ca28
    I Ár+Ί 0·^^ w I
    JÍ racterizado pelo facto de a camada de cobertura (1) estar ligada, pelo menos temporariamente e por zonas, a um suporte (15) que a transporta.
    569. - Processo de acordo co as reivindicações 33 a 55, caracterizado pelo facto de o suporte (15) ser fabricado de plástico.
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    ?57â. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 56, cahracterizado pelo facto de o suporte (15) ser fabricado de poli liéster.
    !
    58ô. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 57, caracterizado pelo facto de o suporte (15) consistir num papel ! revestido com um agente de separação.
    599. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 58, caracterizado pelo facto de o suporte (15) na região da sua sui, perfície superior disposta adjacentemente ao couro de base , (2) ser essencialmente liso.
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    60a. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 58, caracterizado pelo facto de o suporte (15) possuir uma dobra na região da sua superfície adjacente ao couro de base (2), pelo menos, em parte da mesma.
    619. _ Processo de acordo com às reivindicações 33 a 60, caracterizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) ser aplicada com uma pressão de pelo menos de 20 kg/cm .
    629. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 61, ca29 racterizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) ser submetida a uma temperatura de 1202C durante pelo menos 8 segundos .
    63§. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 61, caracterizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) ser sub metida a uma temperatura de 125SC durante cerca de 4 a 5 segundos.
    '54-. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 61, caracterizado pelo facto de a camada de nivelamento (3) ser sub metida a uma temperatura de 130eC durante cerca de 3 segundos.
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    65a. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 64, caracterizado pelo facto de ao aplicar-se a camada de nivelamento (3) se aplicar um padrão de grãos lisos com uma placa de !’grãos (40).
    (663. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 64, caracterizado pelo facto de num dispositivo de estampagem especial se aplicar um padrão de grãos profundos com um molde for temente articulado depois da aplicação da camada de nivelamento (31).
    I f
    i !,
    I 67a. - Processo de acordo com as reivindicações 33 a 66, caracterizado pelo facto de se colocar uma camada de separação (17) entre o suporte (15) e a camada de cobertura (1).
    68a. - Dispositivo para a fabricação de um produto de couro que possui um revestimento que cobre o couro de base na zona de pelo menos uma das suas superfícies, caracterizado pelo facto de um dispositivo de revestimento (18) que promove a ligação da camada de cobertura (1) com o couro de base (2) !possuir pelo menos uma prensa (22) cuja superfície de compres são (23) está montada com possibilidade de deslocação no seni tido de um apoio(21) aquecido, entre o qual e o couro de base ' (2), que se encontra adjacente à superfície de compressão ! (23), está montado um substrato de revestimento (20) destinaíj do a ser transferido para o couro de base (2).
    '69a. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 68, caractej rizado pelo facto de se aplicar o substrato de revestimento ι (20) sobre um suporte (15) que é transportado de um rolo de ι alimentação (41), passando pelo dispositivo de revestimento { (18), para um rolo de enrolamento (42).
    I !70a. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 68, caracte;rizado pelo facto de o dispositivo de revestimento (18) ser j construído, pelo menos, em parte, como uma prensa de mesa ji (22) aquecida.
    !l 71a. - Dispositivo de acordo com as : ι ί caracterizado pelo facto de o apoio ί cie de apoio plana (43).
    72a. - Dispositivo de acordo com as caracterizado pelo facto de o apoio ίcie de apoio (43) enrugada (44).
    reivindicações 68 a 70, (21) possuir uma superfíreivindicações 68 a 70, (21) possuir uma superfí73â. - Dispositivo de acordo com as reivindicações 71 e 72, caracterizado pelo facto de o dispositivo de revestimento (18) ser construído, pelo menos em parte, como uma calandra
    I (34) montada com liberdade de rotação.
    [74δ· - Dispositivo de acordo com a reivindicação 73, caractejrizado pelo facto de a calandra (34) possuir uma superfície de forma essencialmente lisa.
    )75â< - Dispositivo de acordo com a reivindicação 73, caracteijrizado pelo facto de a calandra (34) possuir uma estrutura, pelo menos, numa zona parcial da sua superfície.
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