PT773720E - Composicao fungicida que compreende uma 2-imidazolina-5-ona - Google Patents

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Marie Pascale Latorse
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Aventis Cropscience Sa
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    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01NPRESERVATION OF BODIES OF HUMANS OR ANIMALS OR PLANTS OR PARTS THEREOF; BIOCIDES, e.g. AS DISINFECTANTS, AS PESTICIDES OR AS HERBICIDES; PEST REPELLANTS OR ATTRACTANTS; PLANT GROWTH REGULATORS
    • A01N43/00Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing heterocyclic compounds
    • A01N43/48Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing heterocyclic compounds having rings with two nitrogen atoms as the only ring hetero atoms
    • A01N43/501,3-Diazoles; Hydrogenated 1,3-diazoles

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Description

DESCRIÇÃO ‘‘COMPOSIÇÃO FUNGICIDA QUE COMPREENDE UMA 2-IMIDAZOLINA-5-ONA" A presente invenção tem por objecto uma composição fungicida que compreende um composto de tipo 2-imidazolina-5-ona e um processo que utiliza a mencionada composição e destinado a proteger, a título curativo ou preventivo, as culturas contra os ataques fúngicos. São conhecidos, em particular através do pedido de patente de invenção europeia EP 551048, compostos racémicos derivados da 2-imidazolina-5-ona com acção fungicida, que permitem prevenir o crescimento e o desenvolvimento de fungos fitopatogénicos susceptiveis de atacar as culturas. O pedido de patente de invenção YVO-A-96/03044 descreve imidazolinónas com acção fungicida e as composições agroquímicas que os contêm. E contudo sempre desejável melhorar o espectro de actividade e a eficácia desses compostos com acção fungicida. É também desejável dispor de produtos fungicidas tendo uma actividade curativa, uma vez que nesse caso é possível diminuir o número de tratamentos preventivos sistemáticos, ao mesmo tempo que se garante um bom controlo dos parasitas. É também muito desejável dispor de produtos fungicidas que beneficiam de uma persistência de acção melhorada, apropriados para distanciar no tempo o número de tratamentos fítossanitános para o bom controlo dos parasitas.
Em todos os casos é particularmente vantajoso poder diminuir a quantidade de produtos químicos difundidos no meio ambiente, ao mesmo tempo que se garante uma protecção eficaz das culturas contra os ataques fúngicos, ou seja dispor de composições cujos componentes produzem um efeito sinérgico.
Descobriu-se agora que um (ou vários) dos objectivos precedentes podiam ser atingidos graças à composição fungicida de acordo com a presente invenção. A presente invenção tem portanto por objecto em primeiro lugar uma composição fungicida sinérgica que compreende um composto A de fórmula geral d):
© na qual: - o símbolo M representa um átomo de oxigénio ou de enxofre; - o símbolo n representa um número inteiro igual a 0 ou 1, - o símbolo Y representa um átomo de fluor ou de cloro, ou um radical metilo; e pelo menos um composto fungicida B escolhido de entre o grupo que compreende: - os derivados do ácido ditiocarbâmico e dos seus sais tais como o manebe. o mancozebe, o zinebe, o metirame-zinco; - os derivados do ácido fosforoso tais como os fosíítos metálicos, como por exemplo o fosetil-Al, e o próprio ácido fosforoso e os seus sais alcalinos ou alcalino--terrosos; - os derivados clorados do benzeno. como o clorotalonilo: - os derivados que compreendem um heterociclo que contém 1 a 2 átomos de azoto tais como o fluazinam, o fludioxonil, o procloraz; - os derivados de triazóis tais como o bromuconazol, o ciproconazol, o difenoconazol, o diniconazoK o epoxiconazol, o fenbuconazoL o flusiiazol, o flutriafol, o hexaconazol. o metconazol. o tebuconazol, o tetraconazol, o triticonazol; - os derivados de dicarboximidas como o captano, o folpel, o captafol, a iprodiona, a procimidona. a vinclozolina; - o cobre ou os derivados orgânicos ou inorgânicos do cobre, como o oxicloreto de cobre ou o hidróxido de cobre; - as amidas tais como o cimoxanilo, o metalaxilo. o benalaxilo e o oxadixilo; - os derivados de morfolina como o dimetomorfo, o dodemorfo, o tridemorfcx o fenpropimorfo, a fenpropidina. o triadimenol; - os derivados de tipo metoxiacrilato como o metil-(E)-2-|2-[6-(2--cianofenoxi)-pirimidin-4-iloxi]-fenil}-3-metoxiacrilato. o metil-(E)-metoximino--[a-(o-toliloxi)-o-tolil]-acetato. ou ainda o N-metil-(E)-rnetoximino-[2-(2.5-dimetil--fenoximetil)-fenil]-acetamida; - os derivados de guamdina como a dodina; - um derivado do tipo fenilbenzamida de fórmula geral (II):
na qual: 4 λ' - os símbolos R1 e R% idênticos ou diferentes, representam, cada um, um átomo de hidrogénio ou de halogéneo, ou um radical alquilo eventualmente halogenado; e - os símbolos R3 e R4, idênticos ou diferentes, representam, cada um, um radical alquilo com 1 a 4 átomos de carbono. A composição fungicida de acordo com a invenção compreende de modo vantajoso os componentes A e B numa proporção em peso A/B, compreendida entre 0,0005 e 50, de preferência entre 0,001 e 10. E evidente que a mencionada composição fungicida pode conter um único composto B ou mais de um tal composto, por exemplo 1, 2 ou 3 compostos B, conforme a utilização para a qual se destina.
Prefere-se a composição fungicida de acordo com a invenção para a qual o composto A é o composto de formula geral (I) na qual o símbolo M representa um átomo de enxofre e o símbolo n é igual a 0, ainda chamada a (4-S) 4-metil-2--metiltio-4-fenil-1 -fenilamino-2-imidazolina-5-ona.
Prefere-se, como significado do composto B, um dos derivados seguintes: - um derivado do ácido ditiocarbâmico e dos seus sais escolhidos entre o manebe, o mancozebe, o metirame-zinco; - um derivado do ácido fosforoso escolhido entre o fosetil-Al, e o próprio ácido fosforoso e os seus sais de cálcio ou de potássio, - um clorotatonil, - um derivado que compreende um heterociclo contendo 1 a 2 átomos de azoto escolhidos entre o fluazinam, o fludioxoml, o procloraz; - um derivado de triazol escolhido entre o bromuconazol, o difenoconazol, o 5 epoxiçonazol, o tebuconazol, o triticonazol, - um derivado de dicarboximida escolhido entre o folpel ou a iprodiona, - um derivado de cobre escolhido entre o oxicloreto de cobre ou o hidróxido de cobre. - uma amida escolhida entre o cimoxanilo, o metalaxilo ou o oxadixilo, - o dimetomorfo, - o derivado de tipo femlbenzamida que responde à fórmula geral (1), na qual o símbolo R’ representa um átomo de hidrogénio, o símbolo R: representa um radical trifluorometilo, ò símbolo RJ representa um radical metilo e o símbolo R4 representa um radical etilo, ou seja, o derivado de tipo fenilbenzamida chamado N--metil-N-etil-2-(3,4-dimetoxifenir)-4-tnfluorometilbenzamida.
Entre os significados mais especialmente preferidos do composto B definidos acima, prefere-se ainda o fosetil Al, o macozebe. o cimoxamlo, o dimetomorfo. o oxdixilo ou a N-metil-N-etil-2-(3,4-dimetoxifenil)-4-trifluorometilbenzamida. De modo perfeitamente inesperado, a. composição de acordo com a invenção melhora então de modo notável a acção das matérias activas tomadas separadamente para um determinado número de fungos particularmente nocivos para as culturas, como em particular a vinha ou as solâneas. Esta melhoria traduz-se em particular por diminuição das doses de cada um dos constituintes, o que é particularmente vantajoso para o utilizador e para o meio ambiente. O produto fungicida apresenta desse modo propriedades sinérgicas atestadas pela aplicação do método de Tammes, “Isoboles, a graphic representation of svnergism in pesticides" Netherlands Journal of Plant Pathology, 70(1964). p.73-80 ou conforme definido por Limpei, L.E., P.H. Schuldt e D. Lammont, 1962 , Proc. NEWCC 16:48-53, utilizando a fórmula 6 6
seguinte, também chamada fórmula de Colby: E = X + Y - X..Y/I00 na qual: - o símbolo E representa a percentagem esperada de inibição do crescimento do furigo por uma mistura dos dois fungicidas A e B para doses definidas, respectivamente iguais a a e b; - o símbolo X representa a percentagem de inibição observada pelo fungicida A para a dose a, - o símbolo Y representa a percentagem de inibição observada pelo fungicida B para a dose b.
Quando a percentagem de inibição observada da mistura é superior a E. existe sinergia.
De modo preferido, quando o componente B é um derivado do ácido fosforoso, e é em particular o fosetil-Al, a relação A/B encontra-se compreendida entre 0,001 e 2, de preferência entre 0,002 e 1.
De modo preferido, quando o componente B é derivado de fórmula geral (II), e é em particular a N-metil-N-etil-2-(3,4-dimetoxifeni])-4-trifluorometilbenzamida, a relação A/B encontra-se compreendida entre 0,1 e 10, de preferência entre 0,2 e 10, e de modo ainda mais preferido entre 0,25 e 4.
De modo preferido, quando o componente B é o cimoxanil, a relação A/B, encontra-se compreendida entre 0,05 e 4, de preferência entre 0,2 e 4, e de modo mais preferido ainda entre 0,25 e 4.
De modo preferido, quando o componente B é oxadixil, a relação A/B encontra-se compreendida entre 0,5 e 30, de preferência entre 0,5 e 10. 0 7 0 77Cl jr .
De modo preferido, quando o componente B é um derivado do ácido ditiocarbâmico como o mancozebe, a relação A/B encontra-se compreendida entre 0,02 e 2, de preferência entre 0,1 e 1.
De modo preferido, quando o componente B é um derivado de morfolina e em particular o dimetomorfo, a relação A/B encontra-se compreendida entre 0,1 e 2, de preferência.entrê 0,2 e 1. O composto A encontra-se descrito no pedido de patente de invenção europeia N° 94420167.2 não publicado na data do depósito do presente pedido de patente de invenção. O composto A de fórmula geral (I) na qual o símbolo M representa um átomo de enxofre e o símbolo n é igual a 0, ou seja a (4-S) 4-metil-2-metiltio-4-fenil-l--fenilamino-2-imidazolina-5-ona, pode ser preparado do seguinte modo.
Preparação da (4-S) 4-metil-2-metiltio-4-fenil-l-fenilamino-2-imizazolina-5- ona:
Esta preparação efectua-se em duas etapas.
Primeira etapa:
Numa primeira etapa, prepara-se em primeiro lugar o (2-S) 2-isotiocianato-2--feml propionato de metilo, de acordo com um dos processos citados em Sulfur Reports Volume 8 (5) páginas 327-375 (1989), a partir do amino-éster correspondente, sendo este último obtido facilmente a partir do a-aminoácido.
Desse modo, num reactor de 20 1, introduzem-se 780 g (3,61 moles) de (+) cloridrato de (2-S) 2-amino-2-fenil-propionato.de metilo e a seguir 3,4 1 de água. A temperatura é elevada para 20°C. Adicionam-se 3,4 1 de tolueno e a seguir adiciona--se, gradualmente 911 g (10,8 . moles) de hidrogenocarbonato de sódio durante 1 8 8
hora. A temperatura desce para 8-9°C. Despejam-se 276 ml (3,61 moles) de tiofosgénio durante 2 horas. A reacção é acompanhada por uma libertação de gás e uma elevação da temperatura que atinge 24°C no final do vazamento. O meio é ainda mantido 2 horas sob agitação. Após decantação, extrai-se a fase aquosa com 2 1 de tolueno. Lavam-se as fases toluénicas reunidas com 4 1 de água e a seguir secam-se sobre sulfato de magnésio. Concentra-se a solução sob pressão reduzida.
Obtem-se, desse modo 682 g de (+) (2-S) isotiocianato-2-fenil-propionato de metilo sob a forma de um óleo levemente colorido (Rendimento = 85%).
Mede-se o poder rotatório, de acordo com o método usual e para uma solução de 0,78 g de produto em 100 ml de clorofórmio, igual a +16c (-^- ou -6,4°), a uma temperatura de 29CC.
Seuunda etapa:
Numa segunda etapa, dissolvem-se 682 g (3,08 moles) de (2-S) 2-fenil-2--isotiocianato-propionato de metilo, preparado pela maneira que acaba de ser descrita, em 4 1 de tetra-hidrofurano anidro, e a seguir introduzem-se num reactor de 20 1 percorrido por uma corrente de árgon. Àrrefece-se o conjunto até 15°C. Despejam-se 343 g (3,08 moles) de fenil-hidrazina dissolvida em 2 1 de tetra--hidrofurano no decurso de 30 min., mantendo-se a temperatura entre 15°C e 18°C. Mantém-se o meio sob agitação durante 40 min. e a seguir arrefece-se até 0°C. Despeja-se uma solução 34.6 g (3,08 moles) de butilato terc. de potássio em 4 1 de tetra-hidrofurano no decusro de 1 hora, ao mesmo tempo que se mantém a temperatura a 0°C. Prossegue-se a agitação do meio durante 2 horas a 0°C e observa-se a formação de um precipitado rosa claro. Despejam-se 218 ml (3,39 9 moles) de iodeto de metilo no decurso de 15 min., mantendo-se a temperatura entre 0°C e 3°C e a. seguir deixa-se subir, a temperatura até à temperatura ambiente, mantendo a agitação durante 2 horas. Despeja-se a mistura reaccional sobre 5 1 de água. Após decantação, extrai-se a fase aquosa 3 vezes com 3 1 de acetato de etilo. Lavam-se as fases orgânicas reunidas com 5 1 de água, secam-se sobre sulfato de magnésio e a seguir concentram-se sob pressão reduzida. Obtêm-se 1099 g de um sólido castanho. Recristaliza-se este último em 2 1 de tolueno. . Obtêm-sè, após secagem, 555 g de (+) (4-S) 4-metil-2-metiltio-4-fenil-l--fenilamino-2-imidazolina-5-ona sob a forma de um sólido de cor branca pálida com ponto de fusão a 138°C (Rendimento = 58%).
Mede-se um poder rotatório, de acordo com o método usual, e para uma solução de 0,86 g de produto em 100 ml de etanol igual a +61,1° (+ ou -2,9°) a 27CC.
Mede-se por cromatografia líquida de alto rendimento sobre a fase quiral uma taxa de excesso enantiomérico (e.e) superior a 98%.
Obtém-se o composto A de fórmula geral (I) na qual o símbolo M representa um átomo de oxigénio é o símbolo n é igual a 0 fazendo reagir á (4-S) 4-metil-2--metiltio-4-fenil-l-fenilamino-2-imidazolina-5-ona com metanol e na presença de sódio, de acordo com um processo descrito no pedido de patente de invenção EP 599 749.
Obtém-se o composto A de fórmula geral (1), na qual o símbolo n é igual a 1, a partir dos modos de realização indicados anteriormente mediante modificações dos reagentes reactivos iniciais facilmente acessíveis ao entendido na matéria.
As estruturas que correspondem aos nomes comuns das matérias activas 10 fungicidas que figuram na definição de B são indicadas em pelo menos uma das 2 obras seguintes. - “The pesticide manual” editado por Charles R. Worthing e Raymond J. Hance e publicado pelo British Crop Protection CounciL 9a edição; - o índice fítossanitário 1994, editado pela Associação de Coordenação Técnica Agrícola, 30a edição.
No que diz respeito aos derivados de tipo metoxiacrilato, o metil-(E)-2-{2-[6--(2-cianofenó.xi)-pirimidin-4-iloxi]-fenil}-3-metoxiacrilato encontra-se descrito no pedido de patente de invenção internacional VVO 92G8703; o metil-(E)-metoximino [a-(o-tolilóxi)-o-tolil]-acetato encontra-se descrito no pedido de patente de invenção europeia EP 253213; a N-metil-(E)-metoximino-[2-(2,5-dimetil-fenoximetil)-fenil]--acetamida encontra-se descrita no pedido de patente de invenção europeia EP 398692. O derivado de tipo fenilbenzamida encontra-se descrito no pedido de patente de invenção europeia EP 0 578.586 publicado em 12 de janeiro de 1994. A composição fungicida de acordo com a invenção compreende, como. matéria actiya, o composto A e pelo menos um composto B em mistura com os suportes sólidos ou líquidos, aceitáveis em agricultura e os agentes tensioactivos também aceitáveis em agricultura. Em particular, são utilizáveis os suportes inertes e usuais e os agentes tensioactivos usuais. Essas composições abrangem não somente as composições prontas para serem aplicadas sobre a cultura a ser tratada mediante um dispositivo adaptado, tal como um dispositivo de pulverização, mas também as composições concentradas comerciais que devem ser diluídas antes da aplicação sobre ã cultura. Designa-se por .matéria activa a combinação do composto A com pelo menos um composto B.
Essas composições podem conter também qualquer tipo de outros ingredientes, tais como, por exemplo colóides protéctores, adesivos, espessantes, agentes tixótropicos, agentes de penetração, estabilizantes, sequestrantes, etc. De um modo mais geral, os compostos A e B podem ser combinados com todos os aditivos sólidos ou líquidos que correspondem às técnicas habituais de colocação em formulação.
De um modo geral, as composições de acordo com a invenção contêm habitualmente entre 0,05 e 95% (em peso) de matéria activa, um ou vários suportes sólidos ou líquidos e, eventualmente, um ou vários agentes tensioactivos.
Pelo termo “suporte"’, na presente exposição, designa-se uma matéria orgânica ou mineral, natural ou sintética, com a qual se combina a matéria activa para facilitar sua aplicação sobre as partes aéreas da planta. Esse suporte é, portanto, geralmente inerte e deve ser aceitável em agricultura, em particular sobre a planta tratada. O suporte pode ser sólido (argilas, silicatos naturais ou sintéticos, sílica, resinas, ceras, adubos sólidos, etc.) ou liquido (água, álcoois, em particular o butanol, etc.). O agente tensioactivo pode ser um agente emulsionante, dispersante ou molhante de tipo iónico ou não iónico, ou uma mistura de tais agentes tensioactivos. Pode-se citar, por exemplo, os sais de ácidos poliacrílicos, os sais de ácidos lignossulfónicos. os sais de ácidos fenolsultõnicos ou naftalenossultõnicos, os policondensados de óxido de etileno com álcoois gordos ou com ácidos gordos ou com aminas gordas, fenóis substituídos (em particular, alquilfenóis ou arilfenóis), sáis de ésteres de ácidos sulfossuccinicos, derivados da taurina (em particular. 12 alquiltauratos), ésteres fosfóricos de álcoois ou de fenóis polioxietilados, ésteres de ácidos gordos e de polióis. os derivados com função sulfato, sulfonato e fosfato dos compostos precedentes. A presença de pelo menos um agente tensioactivo é geralmente indispensável quando a matéria activa e/ou o suporte inerte não são solúveis em água e quando o agente vector da aplicação for a água.
Desse modo, as composições de uso agrícola de acordo com a invenção podem conter a matéria activa entre limites muito afastados que vão de 0,05% a 95% (do peso). O seu teor de agente tensioactivo encontra-se vantajosamente compreendido entre 5% e 40% em peso.
Estas composições de acordo com a invenção apresentam-se por sua vez sob formas bastante diversas, sólidas ou líquidas.
Como formas dé composições sólidas, podem-se citar os pós para polvilhação (com um teor de matéria activa que pode ir até 100%) e os granulados, em particular os obtidos por extrusão, por compactaçâo, por impregnação de um suporte granulado, por granulação a partir de um pó (encontrando-se o teor de matéria activa desses granulados compreendido entre 0,5 e 80% para esses últimos casos), os comprimidos ou pastilhas efervescentes. . A composição fungicida de acordo com a invenção pode ainda ser utilizada sob a forma de pós para polvilhação; pode-se também utilizar uma composição que compreende 50 g de matéria activa e 950 g de talco; é possível também utilizar uma composição que compreende 20 g de matéria activa, 10 g de sílica finamente dividida e 970 g de talco; mistura-se e mói-se esses constituintes e aplica-se a mistura por polvilhação.
Como formas de composições líquidas ou destinadas a constituir 4 3 ·—is 4 Λ\ ^ * /s composições líquidas por ocasião da aplicação, podem-se citar as soluções, em particular os concentrados solúveis em água, os concentrados emulsionáveis, as emulsões, as suspensões concentradas, os aerossóis, os pós molháveis (ou pó para pulverizar), as pastas, os geles.
Os concentrados emulsificáveis ou solúveis compreendem mais frequentemente entre 10 e 80% de matéria activa, contendo as emulsões ou soluções prontas para a aplicação, por sua vez, entre 0,001 e 20% de matéria activa.
Além do solvente, os concentrados emulsionáveis podem conter, quando necessário, entre 2 o 20% de aditivos apropriados como estabilizantes, agentes tensióactivos, agentes de penetração, inibidores da corrosão, corantes ou os adesivos citados anteriormente. A partir desses concentrados, é possível obter por diluição com água emulsões com qualquer das concentrações desejadas, que convêm particularmente à aplicação sobre as culturas. A título de exemplo, indica-se a seguir a composição de alguns concentrados emulsionáveis:
Exemplo CE 1: 400 g/1 24 g/1 - matéria activa - dodecilbenzeno-sulfonato alcalino - nonilfenol oxietilado com 10 moléculas de óxido de etileno 16 gd - ciclo-hexanona 200 g/1 - solvente aromático q.b.p. 1 litro
De acordo com uma outra fórmula de concentrado emulsionável, utilizam--se: 14
Exemplo CE 2: - matéria activa 250 g - óleo vegetal epoxidado . 25 g - mistura de sulfonato de alquilarilo e de éter de poliglicol e de álcoois gordos l OOg - dimetilformamida 50 g - xileno 575 g
Preparam-se as suspensões concentradas, também aplicáveis em pulverização, de modo a obter-se um produto fluido estável que não se deposite e contêm habitualmente entre 10 e 75% de matéria activa, entre 0,5 e 15% de agentes tensioactivos, entre 0,1 e 10% de agentes tíxotrópicos, entre 0 e 10% de aditivos apropriados, como antiespumas, inibidores da corrosão; estabilizantes, agentes de penetração e adesivos e, como suporte, água ou um líquido orgânico no qual a matéria activa é pouco ou nada solúvel; podem dissolver-se algumas matérias sólidas orgânicas ou sais minerais no suporte para ajudar a impedir a sedimentação ou como antigeles para a água. A titulo de exemplo, indica-se uma composição de suspensão concentrada:
Exemplo SC 1: - matéria activa 500 g - fosfato de tristirilfenol polietoxilado 50 g - alquilfenol polietoxilado ' 50 g - policarboxilato de sódio 20 g - etileno-glicol 50 g - óleo organipolissiloxânico (antiespuma) lg - polissaçarídeo 1,5 g - água 316,5 g
Os pós molháveis (ou pó para pulverizar) são habitualmente preparados de modo que contenham 20 a 95% de matéria activa, e contêm habitualmente, além do suporte sólido, entre 0 e 30% de um agente molhante, entre 3 e 20% de um agente dispersante e, quando necessário, entre 0,1 e 10% de um ou vários estabilizantes e/ou outros aditivos, como agentes, de penetração, adesivos ou agentes antiaglomerantés, corantes, etc.
Para se. obter os pós para pulverizar ou pós molháveis, misturam-se intimamente as matérias activas nos misturadores apropriados com as substâncias adicionais e moem-se em moinhos ou outros dispositivos de moagem apropriados. Obtêm-se, desse modo,, pós para pulverizar cuja molhabilidade e colocação em suspensão são vantajosas; é possível colocá-los em suspensão com água em qualquer concentração desejada e essas suspensões são utilizáveis de modo muito vantajosamente em particular para a aplicação sobre as folhas de vegetais.
Em vez de pós molháveis, podem realizar-se pastas. As condições e modalidades de realização e de utilização destas pastas são semelhantes às dos pós molháveis ou pós para pulverizar. A título de exemplo, indicam-se a seguir diversas composições de pós molháveis (ou pós para pulverizar):
Exemplo. PM 1: - matéria activa 50% - álcool gordo etoxilado (agente molhante) 2,5% - feniletilfenol etoxilado (agente dispersante) 5% 42,5% . - giz (suporte inerte)
Exemplo PM 2: - matéria activa . - álcool sintético oxo de tipo ramificado, em C13 etoxilado com.8 a 10 moléculas de óxido 10% de etileno (agente molhante) - lignossulfonato de cálcio neutro 0,75% (agente dispersante) 12% - carbonato de cálcio (carga inerte) q.b.p. Exemplo PM 3: 100% Este pó molhável contém os mesmos ingredientes que precedente, nas proporções a seguir: - matéria activa 75% - agente molhante 1,50% - agente dispersante 8% - carbonato de cálcio (carga inerte) q.b.p. Exemplo PM 4: 100% - matéria activa 90% - álcool gordò etoxilado (agente molhante) 4% - feniletilfenol etoxilado (agente dispersante) Exemplo PM 5: 6% - matéria activa - mistura de tensioactivos aniónicos e 50% não íónicos (agente molhante) 2,5% 17
V - lignossulfonato.de sódio (agente dispersante) 5% - argila caulínica (suporte inerte) 42,5%
As dispersões e emulsões aquosas, por exemplo as composições obtidas mediante diluição com água de um pó molhável ou de um concentrado emulsionável de acordo com a invenção, encontram-se compreendidas no âmbito geral da presente invenção. As emulsões podem ser do tipo água-em-óleo ou óleò-em-água, e podem . ter uma consistência espessa como a de uma “maionese”.
As composições fungicidas de acordo com a invenção podem ser formuladas sob a forma de granulados dispersáveis em água também incluídos no âmbito da invenção.
Estes granulados dispersáveis, de densidade aparente geralmente compreendida entre aproximadamente 0,3 e 0,6 têm uma dimensão de partículas geralmente compreendida entre aproximadamente 150 e 2000 e de preferência entre 300 e 1500 microns. O teor de matéria activa destes granulados encontra-se geralmente compreendido entre aproximadamente· 1% e 90%, e de preferência entre 25% e 90%. O. restó do granulado é essencialmente composto por uma carga sólida e eventualmente por adjuvantes tensioacti vos que conferem ao granulado propriedades de dispersibilidade na água. Estes granulados podem ser essencialmente de dois tipòs distintos, dependendo de a carga retida ser solúvel ou não em água. Quando a carga é hidrossolúvel, a mesma pode ser mineral, ou de preferência, orgânica. Foram obtidos excelentes resultados com a ureia. No caso de uma carga insolúvel, a mesma é de preferência mineral, como por exemplo o caulino ou a bentonite. A mesma é então vantajosamente acompanhada, por agentes tensioacti vos (em proporção de 2 a 18 18
20% em peso do granulado) dos quais mais de metade é. por exemplo, constituída por pelo menos um agente dispersante, essencialmente aniónico, como um polinaftaleno-sulfonato alcalino ou alcalino-terroso ou um lignossulfonato alcalino ou alcalino-terroso, sendo o resto constituído por agentes molhantes não iónicos ou aniónicos tal como um alquil-naftaleno-sulfonato alcalino ou alcalino-terroso.
Por outro lado, muito embora isso não seja indispensável, podem-se adicionar outros adjuvantes tais como agentes antiespuma.
Pode preparar-se o granulado de acordo com a invenção mediante mistura dos ingredientes necessários e a seguir granulação segundo várias técnicas já conhecidas (drageifícador, leito íluidizado, atomizador, extrusâo, etc...). Termina-se geralmente por uma trituração seguida por uma peneiração até à dimensão de partícula escolhida nos limites mencionados acima. Podem-se ainda utilizar granulados obtidos como anteriormente e a seguir impregnados com uma composição que contém a matéria activa.
De preferência obtêm-se por extrusâo, operando como indicado nos exemplos a seguir.
Exemplo GD I: Granulados Dispersáveis
Em um misturador, mistura-se 90% em peso de matéria activa e 10% de ureia em forma de pérolas. A mistura é a seguir moída em um moiho de pinos. Obtém-se um pó que se humidifica com aproximadamente 8% em peso de água. Extrusiona-se o pó húmido numa extrusora de rolo perfurado. Obtém-se um granulado que se seca e a seguir se tritura e peneira, de modo a somente guardar respectivamente os granulados com uma dimensão compreendida entre 1 50 e 2000 microns.
Exemplo GD2: Granulados Dispersáveis 19
Em um misturador, misturam-se os constituintes seguintes: - matéria activa 75% - agente molhante (álquilnaftalèno-sulfonato de sódio) 2% - agente dispersante (polinaftaleno-sulfonato de sódio) 8% - carga inerte insolúvel na água (caulino) 15% . Granula-se esta mistura ,em leito fluidizado, na presença de água, e a seguir seca-se, tritura-se e peneira-se de modo a obter-se granulados com uma dimensão compreendida entre 0,15 e 0,80 mm.
Esses granulados podem ser utilizados isolados, em solução ou dispersão em água de modo a obter-se a dose pretendida. Podem também ser utilizados para preparar associações com outras matérias activas, em particular fungicidas, encontrando-se estas últimas sob a forma de pós molháveis, ou de granulados ou de suspensões aquosas.
No que diz respeito às composições adaptadas para o armazenamento e o transporte, elas contêm mais vantajosamente entre 0,5 e 95% (em peso) de matéria activa. A invenção tem finalmente por õbjècto um processo de combate, a titulo curativo ou preventivo, contra os fungos fítopatogénicos das culturas, caracterizado pelo facto de se aplicar sobre as partes aéreas dos vegetais uma quantidade eficaz e não fitotóxica de uma composição fungicida de acordo com a invenção.
Os fungos fítopatogénicos das culturas que podem ser combatidos por esse processo são em particular os: do grupo dos oomicetos: do género Phytophíhora, tal como Phytophthora infestans (míldio 20 20
das solâneas, em particular da batata ou do tomate), Phytophlhora citrophthora, Phyiophthora capsici, Phytophlhora cactorum, Phytophlhora palmivora,
Phytophlhora cinnamoni, Phytophlhora megasperma, Phytophlhora parasitica. da família das Peronosporáceas, em particular Plasmopara vitícola (míldio da vidèira), Plasmopara halsiedei (míldio do girassol), Psendoperonospora sp (em particular o míldio das cucurbitáceas e do lúpulo), Bremia lactucae (mildio da alface), Peronospora tahacinae (mildio do tabaco), do grupo dos adelomicetos: do género Alternaria, por exemplo Alternaria solani (altemariose das solâneas, em particular do tomate e da batata), do género Guignardia, em particular Gnignardia biduelli (ferrugem preta da videira), do género Ofdinm, por exemplo o oídio da videira (Uncimtla necator); oídio das culturas leguminosas, por exemplo Erysiphe polygoni (oídio das crucíferàs); Leveillula taurica, Erysiphe cichoracearum, Sphaerotheca fidigena; (oídio das cucurbitáceas, das compostas e do tomate); Etysiphe comtmmis (oídio da beterraba e do repolho), Etysiphe pisi (oídio da ervilha e da alfafa); Etysiphe polyphaga (oídio do feijão e do pepino); Etysiphe umbelliferanim (oídio das umbelíferas, em particular da cenoura); Sphaerotheca hmmtli (oidio do lúpulo); Erysiphe graminis (oídio dos cereais). do género Septoria, por exemplo Septoria nodorwn ou Septoria tritici (septoriose dos cereais); do grupo de Basidiomicetos: do género Pacania, por exemplo Puccinia recôndita ou striiformis
21 (ferrugem do trigo).
Aplica-se a composição fungicida objecto da invenção mediante diferentes processos de tratamento tais como: - a pulverização sobre as partes aéreas das culturas a tratar com um líquido que contém a mencionada composição; a polvilhação. a incorporação no solo de granulados ou de pós, a rega, a injecção nas árvores ou a aplicação com trincha. A pulverização de um liquido sobre as partes aéreas das culturas a tratar é o processo de tratamento preferido.
Por “quantidade eficaz e não fitotóxica", entendesse uma quantidade de composição de acordo com a invenção suficiente para permitir o controlo ou a destruição dos fungos presentes ou susceptíveis de aparecer nas culturas, e que não acarreta para as mencionadas culturas qualquer sintoma de fitotoxicidade. Uma tal quantidade é susceptivel de variar entre limites afastados conforme o fungo a ser combatido, o tipo de cultura, as condições climáticas e a natureza do composto B compreendido na composição fungicida de acordo com a invenção. Essa quantidade pode ser determinada por ensaios sistemáticos no campo, ao alcance do entendido na matéria.
Nas condições usuais da prática agrícola, doses de composição fungicida de acordo com a invenção, por volume de liquido de pulverização, compreendidas entre 1 g/hl e 500 g/hl, e que correspondem sensivelmente a doses por hectare compreendidas entre 10 h/ha e 5000 g/ha, dão em geral bons resultados.
Os exemplos seguintes são.dados a titulo meramente ilustrativo da invenção, que os mesmos não limitam de modo algum. ??
Nesses exemplos, o composto A utilizado é a (4-S) 4-metil-2-metiItio-4--feml-1-fenilamino-2-imidazolina-5-ona.
Nas figuras anexas ao presente texto, a dose de cada matéria activa tomada isoladamente, requerida para o controlo do fungo fitopatogénico ao nível indicado, é comparada com a de duas matérias activas tomadas em mistura. A dose eficaz de cada matéria activa tomada isoladamente encontra-se indicada no eixo das abcissas e das ordenadas, e traça-se uma linha recta cortando estes 2 eixos e ligando estas 2 doses. Quando uma matéria activa tomadà isoladamente não é eficaz (por exemplo o fosetil-Al na figura 1), a linha recta é paralela ao eixo das coordenadas que indica as doses desta matéria activa. No que diz respeito às 2 matérias activas tomadas em mistura, a dose de mistura para uma determinada proporção é indicada por um ponto. Traça-se uma recta entre este ponto e a origem do sistema de eixos, de modo que a proporção das matérias activas possa ser indicada comodamente para cada proporção testada.
Exemplo 1: Ensaio in vivo da associação de A com o fosetil-Al sobre Phyiophthora infestans (míldio do tomate) mediante tratamento preventivo a 48 horas.
Prepara-se uma suspensão de 60 mg compreendendo os compostos A e B numa mistura líquida constituída por 0,3 ml de um agente tensioactivo (oleato de derivado polioxietilenado do sorbitano) diluído a 10% em água e 60 ml de água. O composto B é o fosetil-Al; a relação A/B é 0,05 -0,1-1.
Cultivam-se plantas de tomateiro (variedade Marmande) em pequenos copos. Quando estas plantas tèm a idade de um mês (estágio de 5 a 9 folhas, altura de 12 a 15 cm) tratam-se mediante pulverização da suspensão acima.
Ao cabo de 48 horas, contamina-se cada planta mediante pulverização por 23 meio de uma suspensão aquosa de esporos (30000 sp/cm3) de Phylophthora ihfestcms.
Após. esta contaminação, colocam-se as plantas, de tomateiro em incubação durante 7 horas a 20°C aproximadamente em atmosfera saturada de humidade. A leitura é feita 7 dias após a contaminação, em comparação com as plantas testemunhas.
Os resultados obtidos encontram-se indicados sob a forma de pontos, que correspondem a 90% de destruição do parasita, e colocados em um diagrama de Tammes que comporta em abcissas as doses de A expressas em mg/1 e em ordenadas as doses de B também em mg/I.
Obtém-se o diagram da figura 1. na qual se verifica que o Fosetil-Al não tem quando é aplicado isoladamente, qualquer eficácia nas condições do ensaio. Verifica-se, contudo, que a adição de Fosetil-Al permite, de modo perfeitamente inesperado, baixar a dose de A necessária para a destruição de 90% do parasita abaixo de 309 mg/1 que corresponde à dose de A isolado que é necessária aplicar para se obter a mesma percentagem de destruição. A disposição dos pontos obtidos índica portanto lim efeito unilateral, qualificado em língua inglesa conforme o método de Tammes acima mencionado de “one sided effect". Essa disposição corresponde a uma isóbola de tipo II conforme o mencionado método (página 74 da referência bibliográfica correspondente já citada) e é caracteristica de uma sinergia.
Exemplo 2: Ensaio in vivo da associação de A com o fosetil-Al sobre Plasmopara vitícola (míldio da vidèira) por tratamento preventivo a 72 horas.
Prepara-se umá suspensão de 60 mg que compreende os compostos A e B 24 numa mistura líquida constituída por 0,3 ml de um agente tensioactivo (oleato de derivado polioxietilenado do sòrbitano) diluído a 10% em água e por 60 ml de água. O composto B é o fosetil-Al; a relação A/B é de 0,002 - 0,004 - 0,02.
Cultivam-se cortes de videira (Vitis vinifera). da variedade Chardonnay, em pequenos copos. Quando estas.plantas têm a idade de 2 meses (estágio de 8 a 10 folhas, altura de 10 a 15 cm), tratam-se mediante pulverização com a suspensão acima.
Tratam-se plantas utilizadas como testemunhas com uma suspensão similar mas que não contém matéria activa (“padrão de formulação”).
Após secagem durante 72 horas, contamina-se cada planta mediante pulverização de uma suspensão aquosa de esporos de Plasmopam vitícola obtida a partir de folhas esporuladas contaminadas 7 dias antes. Esses esporos são colocados em suspensão na proporção de 100.000 unidades por cm3.
As plantas contaminadas são a seguir colocadas em incubação durante dois dias a 18°C aproximadamente, em atmosfera saturada de humidade e a seguir durante 5 dias a 20-22°C sob 90-100% de humidade relativa. A leitura é feita 7 dias após a contaminação, em comparação com as plantas testemunhas.
Os resultados obtidos encontram-se indicados sob a forma de pontos, correspondendo a 90% de destruição do parasita e colocados num diagrama de isóbola dé Tammes que comporta em abscissas as doses de A expressas em mg/1 e em ordenadas as doses de B também em mg/1.
Obtém-se o diagrama da figura 2, no qual se verifica que o Fosetil-Al não tem, quando é aplicado isoladamente, qualquer eficácia nas condições do ensaio. 25 257s>f ^ *'___t
Verifica-se, contudo, que a adição de Fosetil-Al permite, de modo perfeitamente inesperada, baixar a dose de A necessária para a destruição de 90% do parasita abaixo de 20 mg/l que corresponde à dose de A isolado que é necessário aplicar para se obter a mesma percentagem de destruição. A disposição dos pontos obtida indica, portanto, um efeito unilateral, qualificado em língua inglesa conforme o método de Tammes citado anteriormente de “one sided effect”. Essa disposição corresponde a uma isobola de tipo 11 conforme o mencionado método (página 74 da referência bibliográfica correspondente já citada) e é característica de uma sinergia.
Exemplo 3: Ensaio in vivo da associação de A com o mancozebe sobre Plasmoparct vitícola (mildio da videira) por tratamento preventivo a 24 horas.
Repete-se o exemplo 2, utilizando como componente B o mancozebe, adoptando-se concentrações de A e B na suspensão de tratamento das plantas iguais respectivamente a 3,2 e 12,5 mg/l e finalmente procedendo à contaminação 24 horas após o tratamento. A eficácia medida, bem comó a eficácia dos produtos A e B isolados medidas nas mesmas, condições, é indicada na tabela a seguir.
Dose (em mg/l) Eficácia (em %) composto A 3,2 80,8 mancozebe 12.5 0 composto A + mancozebe 3,2 + 12,5 90,4
Exemplo 4: Ensaio in vivo da associação de A com o cimoxanil sobre Phytophthora infesians (míldio do tomate) mediante tratamento preventivo a 48 horas.
Repete-se o exemplo 1 utilizando como componente B o cimoxanil, adoptando as relações A/B na suspensão de tratamento das plantas iguais a
Obtém-se o diagrama da figura 3 que mostra uma disposição dos pontos análoga à do exemplo 1, característica de uma sinergia.
Exemplo 5: Ensaio in vivo da associação de A com a N-metil-N-etil-2-(3,4--dimetoxifenil)-4-trifluorométilbenzamida sobre Phytophthom infestam (míldio do tomate) por tratamento preventivo a 48 horas.
Repete-se o exemplo I utilizando como componente B a N-metil-N-etil-2--(3,4-dimetoxifenil)-4-trifluorometilbenzamida. e adoptando as relações A/B na suspensão de tratamento das plantas iguais a 0,25 -0,5-1-2-4.
Os resultados obtidos encontram-se indicados sob a forma de pontos, correspondentes a 90% de destruição do parasita e colocados num diagrama de Tammes que comporta em abscissas as doses de A expressas em mg/1 e em ordenadas as doses de B também em mg/1.
Obtém-se o diagrama da figura 4 no qual se verifica que a adição de uma dose de A inferior a 163 mg,d (que corresponde à dose de A isolada que é necessária aplicar para se obter a destruição de 90% do parasita) permite, de modo perfeitamente inéspérado, baixar a dose de B necessária para a destruição de 90% do parasita abaixo de· 166 mgd (correspondendo este valor à dose de B isolado que é necessário aplicar para se obter essa mesma percentagem de destruição). A disposição dos pontos obtida indica, portanto, um efeito bilateral, qualificado em liquida inglesa conforme o método de Tammes citado anteriormente de “two sided effect”. Essa disposição corresponde a uma isóbola de tipo III conforme o mencionado método (página 75 da referência bibliográfica correspondente já citada) e é característica de uma sinergia.
Exemplo 6: Ensaio in vivo da associação de A com o dimetomorfe sobre Phylophthora infestam (míldio do tomate) por tratamento preventivo a 48 horas.
Repete-se o exemplo 1, utilizando como componente B o dimetomorfe e adoptando relações A/B na suspensão de tratamento das plantas iguais a 0,25-0,5-1.
Obtém-se o diagrama da figura 5, no qual a disposição dos pontos é análoga à obtida no exemplo 5 e é característica de uma sinergia.
Exemplo 7: Ensaio in vivo da associação de' A com o oxadixil sobre Plasmopara vitícola (míldio da videria, estirpe sensível às fenilamidas) por tratamento curativo às 48 horas.
Prepara-se uma suspensão de 60 mg que compreende os compostos A e B numa mistura liquida constituída por 0.3 ml de um agente tensioactivo (oleato de derivado polioxietilenado do sorbitano) diluído a 10% em água e por 60 ml de água. O. composto B é o oxadixil; a relação A/B é 0,5-1-2-4.
Cultivam-se cortes de videria (Pitis vinifera), da variedade Chardonnay, em pequenos copos. Quando essas plantas têm uma idade de 2 meses (estágio de 8 a 10. folhas, altura de 10 a 15 cm), contaminam-se mediante pulverização de uma suspensão aquosa de esporos de Plasmopara vitícola obtida a partir de folhas esporuladas contaminadas 7 dias antes. Esses esporos são colocados em suspensão na proporção de 100.000 unidades por cm3.
As plantas contaminadas são a seguir tratadas 48 horas após a contaminação por pulverização com a suspensão de produto fungicida preparada acima.
Tratam-se as plantas utilizadas como testemunhas com uma suspensão similar, mas que não contém matéria activa ("padrão de formuláçâo”).
As plantas contaminadas depois de tratadas são em seguida colocadas em
incubação durante dois dias a 18°C aproximadamente, em atmosfera saturada de humidade, e a seguir durante 5 dias a 20-22°C sob 90-100% de humidade relativa. A leitura é feita 7 dias após a contaminação, em comparação com as plantas testemunhas.
Os resultados obtidos encontram-se indicados sob a forma de pontos, que correspondem a 70% de destruição do parasita, e colocados em um diagrama de isóbola de Tammes que comporta em abcissas as doses de A expressas em mg/1 e em ordenadas as doses de B também em mg/1.
Obtém-se o diagrama da figura 6, na qual a disposição dos pontos é análoga à obtida no exemplo 5 e é característica de uma sinergia.
Exemplo 8: Ensaio m vivo da associação de A com o clorotalonil sobre Phylophlhora infestam (mildio do tomate) por tratamento preventivo às 48 horas.
Repete-se o exemplo 1 utilizando como composto B o clorotalonil; a relação A/B é 0,125 - 0,25 - 0.5 - 1 - 2. Os resultados verificados correspondem a 70% de destruição do parasita.
Obtém-se o diagrama- da figura 7 que mostra uma disposição dos pontos análoga à do exemplo 5, característica de uma sinergia.
Exemplo 9: Ensaio in vivo da associação de A com o dimetomorfe sobre Plasmopara vitícola (míldio da videira) por tratamento curativo às 48 horas.
Repete-se o exemplo 7 utilizando como composto B o dimetomorfe; a relação A/B é de 0,25 -0,5 - 1 - 2 - 4. Anotam-se os resultados que correspondem a 90% de destruição do parasita.
Obtém-se o diagrama da figura 8 que mostra uma disposição dos pontos análoga à do exemplo 1, caractéristica de uma sinergia. 29
Exemplo 10: Ensaio in vivo da associação de A com o metalaxil sobre Phytophthora infestam·· (míldio do tomate, estirpe sensível às fenilamidas) por tratamento preventivo às 48 horas.
Repete-se o exemplo 1 utilizando como composto B o metalaxil; a relação A/B é de 0,25 -0,5-1-2. Utiliza-se uma estirpe sensível às fenilamidas.
Obtém-se o diagrama da figura 9 que mostra uma disposição dos pontos análoga à do exemplo 1, caracteristica de uma sinergia.
Exemplo 11: Ensaio in vivo da associação de A com o metalaxil sobre Plasmopara vitícola (míldio da videira) por tratamento preventivo às 24 horas.
Repete-se o exemplo 2 utilizando como composto B o metalaxil; a relação A/B é de: 2 - 4 - 8. Procede-se à contaminação das plantas de videira 24 horas após ter tratado as mesmas com a suspensão que compreende a mistura de A e de B.
Obtém-se o diagrama da figura 10 que mostra uma disposição dos pontos análoga à do exeniplo 5, caracteristica de uma sinergia.
Exemplo 12: Ensaio in vivo da associação de A com o ácido fosforoso sobre Phytophthora infestam (míldio do tomate) por tratamento preventivo às 48 horas.
Repete-se o exemplo 1 utilizando como composto B o ácido fosforoso; a relação A/B é de 0,025 - 0,05 - 0,1- 0,2 - 1. Anotam-se os resultados que correspondem a 70% de destruição do parasita.
Obtém-se o diagrama da figura 11 que mostra uma disposição dos pontos também análoga à do exemplo 1, caracteristica de uma sinergia.
Exemplo 13: Ensaio in vivo da associação de A com o sal de sódio do ácido fosforoso sobre Plasmopara vitícola (míldio da videira) por tratamento preventivo às 24 horas. 30
ρ
Repete-se ο exemplo 2 utilizando como composto B o sal de sódio do ácido fosforoso; a relação A/B é de 0,025 - 0,05 - 0,1. Procede-se à contaminação das plantas de videira 24 horas após ter tratado as mesmas com a. suspensão que compreende a mistura de A e de B.
Obtem-se o diagrama da figura. 12 que mostra uma disposição dos pontos também análoga à do exemplo 2, característica de lima sinergia.
Exemplo 14: Ensaio in vivo da associação de A com o cimoxanil sobre Phylophlhora infestans (míldio do tomate) por tratamento preventivo às 48 horas.
Repete-se o exemplo 1, utilizando como composto B o cimoxanil; a relação A/B é de 0,25 - 0,5 - 1 - 2. Anota-se os resultados que correspondem a 70% de destruição do parasita.
Obtém-se o diagrama da figura 13 que mostra uma disposição dos pontos análoga à do exemplo 5, característica de uma sinergia.
Exemplo 15: Ensaio in vivo da associação de A com o cimoxanil sobre Phylophlhora infestam (míldio do tomate) por tratamento curativo às 24 horas.
Prepara-se uma suspensão de 60 mg que compreende os compostos A e B numa mistura líquida constituída por 0,3 ml de um agente tensioactivo (oleato de derivado polioxietilenado do sorbitano) diluído a 10% em água e por 60 ml de água. O composto B é o cimoxanil; a relação A/B é de 0,25 -0,5-1-2.
Cultivam-se plantas de tomateiro (variedade Marmande) em pequenos copos. Quando essas plantas têm um mês de idade (estádio de 5 a 6 folhas, altura de 12a 15 cm), contaminam-se por pulverização com uma suspensão aquosa de esporos (30.000 sp/cm3) de Phylophlhora infestans.
Ao cabo de 24 horas, contaminam-se essas plantas por pulverização da suspensão acima. A seguir, colocam-se as plantas de tomateiro em incubação durante 7 dias a 20°C aproximadamente em atmosfera saturada de humidade.
Faz-se a leitura 7 dias após a contaminação, em comparação com as plantas testemunhas. Òs resultados obtidos encontram-se indicados sob a forma de pontos, que correspondem a 90% de destruição do parasita e colocados em um diagrama de Tammes que comporta em abcissas as doses de cimoxanil expressas em mg/Ί e em ordenadas as doses de A também em mg/1.
Obtém-se o diagrama da figura 14 no qual a disposição dos pontos indica um efeito unilateral caracteristico.de uma sinergia.
Exemplo 16: Ensaio in; vivo da associação de A com a N-metil-N-etil-2-(3,4--dimetoxifenil)-4-trifluorometilbenzamida sobre Plasmopara vitícola (míldio da videira) por tratamento curativo às 48 horas. .
Repete-se o exemplo 7 utilizando como componente B a.Ní-metil-N-etil-(3,4^ -dimetoxifenil)-4-trifluorometilbenzámida. adoptando relações A/B na suspensão de tratamento das plantas iguais a 0,25 - 0,5 - 1 - 4. . Obtém-se o diagrama da figura 15 que mostra uma disposição dos pontos análoga à do exemplo 5, caracteristica de uma sinergia.
Exemplo 17: Ensaio in vivo da associação de A com o metiI-(E)-metoximino-[a--(otoliloxi)-otolil]-acetato sobre Plasmopara vitícola (míldio da videira) por tratamento'preventivo às 24 horas.
Repete-se o exemplo 2 utilizando como componente B o metil-(E)--metoximino-[a-(otoliloxi)-o-tolil]-acetato, adoptando relações A/B na suspensão de
tratamento das plantas iguais a 0,25 - 0,5 - 1. Procede-se à contaminação das plantas de videira 24 horas após se ter tratado as mesmas com a suspensão que compreende a mistura de A e de B.
Obtém-se o diagrama da figura 16 que mostra uma disposição dos pontos análoga à do exemplo 5, caracteristica de uma sinergia.
Exemplo 18: Ensaio in vivo da associação de A com o metil-(E)--metoximino-[a-(otoliloxi)-o-tolil]-acetato sobre Plasmo para vitícola (míldio da videira) por tratamento curativo às 48 horas.
Repete-se o exemplo 7 utilizando como composto B o metil-(E)--metoximino-[a-(otoliloxi)-o-tolil]-acetato; a relação A/B é de 0,25 - 0,5 - 1. Anotam-se os resultados que correspondem a 90% de destruição do parasita.
Obtém-se o diagrama da figura 17 que mostra uma disposição dos pontos análoga à do exemplo 5, caracteristica de uma sinergia.
Exemplo 19: Ensaio in vivo da associação de A com o metil-(E)-2-{2-[6-(2--cianofenoxi)-pirimidin-4-iloxi]-fenil }-3-metoxiacrilato sobre Phytophihora infestans (míldio do tomate) por tratamento preventivo às 48 horas.
Repete-se o exemplo í utilizando como composto B o metil-(E)-2-{2-[6--(2-cianofenoxi)-pirimidin-4-iloxi]-fenil}-3-metoxiacrilato; a relação A/B é de 0,25 - 0,5 - 1. Anotam-se os resultados que correspondem a 90% de destruição do parasita.
Obtém-se o diagrama da figura 18 que mostra uma disposição dos pontos análoga à do exemplo 5, caracteristica de uma sinergia.
Exemplo 20: Ensaio in vivo da associação de A com o fluazinam sobre Phytophihora infestans (mildio da batata estirpe sensível às fenilamidas) por 33 tratamento curativo às 24 horas.
Repete-se ò exemplo 15 utilizando batatas (variedade Bintje) e tomando como composto B o fluazinam; a relação A/B é de 0,11 - 0.33 - 1.
Obtém-se o diagrama da figura 19
Exemplo 21: Ensaio in vivo da associação de A com o epoxiconazol sobre Sepioria noduntm (septonose do trigo) por tratamento preventivo às 24 horas.
Prepara-se uma suspensão concentrada aquosa de A a 500 g/1. O comppnente B é o epoxiconazol de que se utiliza uma suspensão concentrada aquosa a 125 g/1.
Realizam-se a seguir suspensões que compreendem A e/ou B diluídos em água. de modo a dar à relação A/B os valores seguintes: 0,25 - 0,5. Em todos os casos obtém-se uma suspensão diluída homogénea.
Cultivam-se grãos de trigo da variedade Talent em pequenos copos colocados em uma célula climática na qual a temperatura é de aproximadamente 10°C e a humidade relativa é de aproxidamente 7Ò%. Quando essas plantas têm uma idade de 15 dias (tamanho de 8 a 10 cm) tratam-se por aplicação de uma suspensão diluída, tal como a preparada acima.
Realiza-se essa aplicação por meio do sistema de tubeira que pulveriza o líquido em forma de um cone, cujo ângulo no cume está compreendido entre 70 e 110°C. Um tal sistema é qualificado de tubeira de jacto pincel. Esse sistema de tubeira é fixado a um carrinho que efectua um movimento de translação em relação aos pequenos copos dispostos numa placa fixa.
Um tal sistema permite exprimir a dose de A e/ou B aplicada em gramas por hectare.
As condições experimentais são tais que o volume de suspensão aquosa diluída aplicado aos pequenos copos é de 250 1/ha.
Ao cabo de 24 horas, contamina-se cada planta mediante pulverização com uma suspensão aquosa de esporos (500.000 sp/cm3) de Septoria nodomm.
Após essa. contaminação, colocam-se as plantas de trigo em incubação durante 7 dias a 20°C aproximadamente. A leitura é feita 7 dias após a contaminação, em comparação com as plantas testemunhas contaminadas pelo parasita, mas não tratadas.
Os resultados obtidos são indicados sob a forma de pontos, que correspondem a 90% de destruição do parasita e colocados num diagrama de Tammes que comporta em abcissas a dose de epoxiconazol, expressa em g/ha, e em ordenadas a dose de A também em g/ha.
Obtém-se o diagrama da figura 20 que mostra uma disposição dos pontos análoga à do exemplo 1, caracteristica de uma sinergia.
Exemplo 22: Ensaio in vivo da associação de A com a epoxiconazol sobre Puccinia recôndita (ferrugem castanha do trigo) por tratamento preventivo às 24 horas.
Repete-se o exemplo 21, dando à relação A/B os valores seguintes: 0,1-0,2-1-2, e efectuando a contaminação com uma suspensão aquosa de esporos (100.000 sp/cm3) de Puccinia recôndita. A leitura é feita 10 dias após a contaminação, em comparação com as plantas testemunhas contaminadas pelo parasita, mas não tratadas.
Obtém-se o diagrama da figura 21.
Exemplo 23: Ensaio in vivo da associação de A com o epoxiconazol sobre Septoria t ri liei (septoriose do trigo) por tratamento preventivo as 24 horas. 35
Repete-se o exemplo 21, dando à relação A/B os valores seguintes: 0,25-0,5-1- e utilizando grãos de trigo da variedade Darius.
Efectua-se a contaminação com uma suspensão aquosa de esporos (500.000 sp/cm3) de Septoría tritici e realiza-se a incubação a uma temperatura de 18°C e de 15°C de noite durante um período de 21 dias. A leitura é feita 21 dias após a contaminação, em comparação com as plantas testemunhas contaminadas pelo. parasita, mas não tratadas.
Obtém-se o diagrama da figura 22 que mostra uma disposição dos pontos análoga aO exemplo 21, earacterística de uma sinergia.
Exemplo 24: Ensaio in vivo da associação de A com o propiconazol sobre Puccinia recôndita (ferrugem castanha do trigo) por tratamento preventivo às 24 horas.
Repete-se o exemplo 22, tomando-se como composto B o propiconazol, do qual se utiliza um concentrado solúvel a 125 g/1, e dando à relação A/B os valores seguintes: 0,5-1-2. .Anotam-se os resultados que correspondem a 70% de destruição do parasita.
Obtém-se o diagrama da figura 23 que mostra uma disposição dos pontos análoga à do exemplo 5, earacterística de uma sinergia.
Exemplo 25: Ensaio in vivo da associação de A com o propiconazol sobre Septoria nodorum (septoriose do trigo) por tratamento preventivo às 24 horas.
Repete-se o exemplo 21, tomando como composto B o propiconazol, do qual se utiliza um concentrado solúvel a 125 g/l, e dando à relação A/B' os valores seguintes: 0,5-1-2.
Obtém-se o diagrama da figura 24 que mostra uma disposição de pontos earacterística de uma sinergia.
Repete-se também esse exemplo dando à relação A/B os valores seguintes: 0.1-0,2-1.
Obtém-se o diãgrama da figura 25 que mostra uma disposição dos pontos característica de um sinergia.
Exemplo 26: Ensaio in vivo da associação de A com o propiconazol sobre Septoria iritici (septoriose do trigo) por tratamento preventivo às 24 horas.
Repete-se o exemplo 23, tomando como composto B o propiconazol, do qual se utiliza um concentrado solúvel a 125 g/1, e dando à relação A/B os valores seguintes: 0,1 -0,2-1.
Verifica-se os resultados que correspondem a 90% de destruição do parasita.
Obtem-se o diagrama da figura 26 que mostra uma disposição de pontos análoga ao exemplo 1, característica de uma sinergia.
Exemplo 27: Ensaio m vivo da associação de A com o procloraze sobre Septoria nodonim (septorise do trigo) por tratatamento preventivo às 24 horas.
Repete-se o exemplo 21, tomando como composto B o procloraze e realizando concentrados emulsionáveis de A e de B a, respectivamente, 150 e 320 g/1 numa mistura de álcool benzílico e de solvente de tipo aromático no qual foi introduzido um par de tensioactivos constituído por óleo de rícino etoxilato com 33 moles de óxido de etileno e de alquilarilsulfonato de cálcio.
Realizam-se as emulsões que compreendem A e/ou B diluídas em água, de modo a dar à relação A/B os valores seguintes: 0,25-1-2. Em todos os casos, obtém--se também uma emulsão diluída homogénea.
Obtém-se o diagrama da figura 27 que mostra uma disposição dos pontos característica de uma sinergia. 37
Exemplo 28: Ensaio in vivo da associação de A com o tebuconazol sobre Sepioria nodontm (septoriose do trigo) por tratamento preventivo às 24 horas.
Repete-se o exemplo 21. tomando como composto B o tebuconazol, do qual se utiliza uma suspensão concentrada a 25 g/1, e dando à relação A/B os valores seguintes: 0,1-1-2. As suspensões diluídas que compreendem A e/ou B são homogéneas.
Obtém-se o diagrama da figura 28 que mostra uma disposição dos pontos característica de uma sinergia.
Exemplo 29: Ensaio m vivo da associação de A com o tebuconazol em Piiccinia recôndita (ferrugem castanha do trigo) por tratamento preventivo às 24 horas.
Repete-se o exemplo 22, tomando como composto B o tebuconazol, do qual se utiliza uma suspensão concentrada a 25 g/1, e dando à relação A/B os valores seguintes: 0,1-0,2-1-2. As suspensões diluídas que compreendem A e/ou B são homogéneas.
Obtém-se o diagrama da figura 29 que mostra uma disposição dos pontos característica de.uma sinergia.
Lisboa, 23 de Outubro de 2000
Ô Agente
JOSÉ BE SAMPAÍO
Rua do SaStrs, ÍS5, r/c-Srt.
!25'J LiíS 13 O A

Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES I. Composição fungicida sinérgica, caracterizada por comprender um composto A de fórmula geral (l):
    na qual: - o símbolo VI representa um átomo de oxigénio ou de enxofre; - o símbolo n representa um número inteiro igual a 0 ou 1; - o símbolo Y representa um átomo de flúor ou de cloro, ou um radical metilo; e pelo menos um composto fungicida B escolhido de entre o grupo que compreende: - os derivados do ácido ditiocarbâmico e dos seus sais tais como o manebe, o mancozebe. o zinebe, o metirame-zinco; - os derivados do ácido fosforoso tais como os fosfitos metálicos, como por exemplo o fosetil-Al, e o próprio ácido fosforoso e os seus sais alcalinos ou alcalino--terrosos; - os derivados clorados do benzeno, tais como o clorotalonilo; - os derivados que compreendem um heterociclo que contém 1 a 2 átomos de azoto tais como o fluazinam, o fludioxonil, o procloraz; - os derivados de triazóis tais como o bromuconazol, o ciproconazol. o difenoconazoL o diniconazol, o epoxiconazol, o fenbuconazol, o flusilazol. o flutriafol, o hexaconazol, o metconazol, o tebuconazol, o tetraconazo!, o triticonazol; - os derivados de dicarboximidas como o captano, o folpel, o captafol, a íprodiona. a procimidona, a vinclozolina; - o cobre ou os derivados orgânicos ou inorgânicos do cobre, como o oxicloreto de cobre ou o hidróxido de cobre; - as amidas tais como o cimoxanilo, o metalaxilo, o benalaxilo e o oxadixilo; - os derivados de morfolina como o dimetomorfo, o dodemorfo, o tridemorfo, o fenpropimorfo, à fenpropidina, o tnadimenol; - os derivados de tipo metoxiacrilato como o metil-(E)-2-{2-[6-(2--cianofenoxi)-pinmidin-4-ilóxi]-fenil! -3-metoxiacrilato, o metil-(E)-metóximino--[a-(o-toliloxi)-o-tolil]-acetato, ou amda a N-metil-(E)-metoximmo-[2-(2,5-dimetil--fenoximetil)-fenil]-acetamida; - os derivados de guanidina como a dodina; - um derivado do tipo fenilbenzamida de fórmula geral (II):
    na qual: - os símbolos R1 e R\ idênticos ou diferentes, representam, cada um, um átomo de hidrogénio ou de halogéneo, ou um radical alquilo eventualmente halogenado, e - os símbolos R1 e R4, idênticos ou diferentes, representam, cada um, um
    \ radical alquilo com 1 a 4 átomos de carbono; compreendendo a mencionada composição os componentes A e B numa proporção em peso Ad3, compreendida entre 0,0005 e 50, de preferência entre 0,001 e 10.
  2. 2. Composição fungicida de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de o composto A ser o composto de fórmula geral (1) na qual o símbolo iVl representa um átomo de enxofre e o símbolo n é igual a 0, também chamado (4-S) 4--metil-2-metiltio-4-fenil-1 -fenilamino-2-imodazolina-5-ona.
  3. 3. Composição fungicida, de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo facto de. o composto B ter por significado. um dos seguintes derivados: - um derivado do ácido ditiocarbâmico e dos seus sais escolhidos entre o manebe, o mancozebe, o metiram-zinco; - ura derivado do ácido fosforoso escolhido entre o fosetil-Al, e o próprio ácido fosforoso e os seus sais de cálcio ou de potássio; - o clorotalonil, - um derivado que compreende um heterociclo contendo 1 a 2 átomos de azoto escolhidos de entre o íluazinam, o fludioxonil, o procloraz; - um derivado de triazol escolhido entre o bromuconazol, o difenoconazol, o epoxiconazol, o tebuconazol, o triticonazol, - um derivado de dicarboximida escolhido de entre o folpel ou a iprodiona. - um derivado de cobre esolhido entre o oxicloreto de cobre ou o hidróxido de cobre, - uma amida escolhida entre o cimoxanilo, o metalaxilo ou o oxadixilo, - o dimetomorfo. 4 - o derivado de tipo fenilbènzamida que responde à fórmula geral (Γ), na qual o símbolo R1 representa um átomo de hidrogénio., o símbolo R2 representa um radical trifluorometilo,. o símbolo RJ representa um radical metilo e o símbolo R4 representa um radical etilo, por outras palavras o derivado de tipo fenilbenzamida chamado N-metil-N-etil-2-(3,4-dimetoxifénil)-4-tnfluorometilbenzamida.
  4. 4. Composição fungicida de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo facto de que o composto B ser escolhido de entre o fosetil-Al, o mancozebe, o cimòxanil, o dimetomorfo, o oxadixil ou a N--metil-N-etil-2-(3,4-dimétoxifenil)-4-trif]uorometil-benzamida.
  5. 5. Composição fungicida de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 4. caracterizada pelo facto de, quando o componente B é o fosetil--Al, a relação A/B estar compreendida entre 0,001 e 2, de preferência entre 0,002 e 1.
  6. 6. Composição fungicida de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo facto de, quando o componente B é a N--metil-N-etil-2-(3,4-dimetoxifenil)-4-trifluorometil-benzamida, a relação A/B estar compreendida entre 0,1 e 10, de preferência entre 0,2 e 10, e de modo ainda mais preterido entre 0,25 e 4.
  7. 7.. Composição fungicida de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo facto de, quando o componente B é o cimòxanil, a relação A/B estar compreendida entre 0,05 e 4, de preferência entre 0,2 e 4, é de modo ainda mais preferido entre 0,25 e 4.
  8. 8. Composição fungicida de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo facto de, quando o componente B é o 5 oxadixil, a relação A/B estar compreendida entre 0,5 e 30, de preferência entre 0.5 e 10.
  9. 9. Composição fungicida de acordo com uma qualquer das reivindicações í a 4, caracterizada pelo facto de, quando o componente B é o mancozebe, a rèlação A/B estar compreendida entre 0,02 e 2, de preferência entre 0,1 el.
  10. 10. Composição fungicida de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo facto de, quando o componente B é o dimetomorfo, a relação A/B estar compreendida entre 0,1 e 2, de preferência entre 0.2 e 1.
  11. 11. Composição fungicida de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo facto de compreender os compostos A e B em mistura com os suportes sólidos ou líquidos, aceitáveis em agricultura e os agentes tensioactivos também aceitáveis em agricultura. .
  12. 12. Composição fungicida de acordo com uma qualquer das reivindicações l a 11, caracterizada pelo facto de compreender entre 0,05 e 95% (em peso) de matéria activa.
  13. 13. Processo de combate, a título curativo ou preventivo, contra os fungos fitopatogénicos das culturas, caracterizado pelo facto de se aplicar sobre as partes aéreas dos vegetais uma quantidade eficaz e não fitotoxica de uma composição fungicida tal como definida em uma qualquer das reivindicações de I a 12.
  14. 14. Processo de combate, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo táctor de se aplicar entre 10 e 5000 g/ha de composição. Lisboa, 23 de Outubro de 2000 O Ag^nfe Οίΐφ: d™ industrial
    CZÉ 7J7 SAMPAIO A.C.P.L Zo Ss··.” 'Γ2, r/c-Ort. 1250 LISBOA
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