PT597377E - Processo para a recuperacao de 3,7-dialquilxantinas a partir de 3-alquilxantinas - Google Patents

Processo para a recuperacao de 3,7-dialquilxantinas a partir de 3-alquilxantinas Download PDF

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Description

DESCRIÇÃO "PROCESSO PARA A RECUPERAÇÃO DE 3,7-DIALQUILXANTINAS A PARTIR DE 3-ALQUILXANTINAS" 3,7-Dialquilxaritinas são compostos da fórmula I.
As 3,7-dialquilxantinas não substituídas ou também substituídas na posição 1 são principalmente produtos prévios ou produtos intermediários para a preparação de medicamentos. Assim, por exemplo, o composto 3,7-dimetilxantina (teobromina) pode ser utilizado como pré-produto para a preparação da substância activa de medicamentos pentoxifilina (US 3 737 433) da fórmula VIII
1 (VIII) e compostos semelhantes que possuem propriedades vasoterapêuticas.
Para a recuperação de pentoxifilina (VIII) que obedece às especificações deve utilizar-se teobromina com uma pureza suficientemente alta. Como impurezas perturbadoras actuam especialmente o composto de partida 3-metilxantina (II, R1 = CH3), o composto sobremetilado cafeína (IX) e o composto isomérico teofilina (X)
(X) assim como impurezas coradas.
Na literatura são conhecidos processos para a preparação dos compostos da fórmula (I) . Neste caso, como agentes de alquilação utilizam-se essencialmente sulfato de dimetilo, carbonato de dimetilo e cloreto de metilo, cloreto de etilo, cloreto de propilo, sulfato de dietilo, sulfato de dipropilo, carbonato de dietilo ou carbonato de dipropilo.
Os processos com sulfato de dimetilo como agente de metilação para a preparação de teobromina a partir de 3-metilxantina são descritos na memória descritiva da patente DD 222 02 6. De acordo com o método de metilação utilizado, obtém-se teobromina com rendimentos de 65 a 76% da teoria, relativamente a teobromina pura. No entanto, nos processos com elevados rendimentos em teobromina, obtêm-se ainda grandes quantidades de compostos secundários que, por causa 2
das exigências de qualidade para a. preparação de substâncias activas de medicamentos, têm de ser eliminados por um processo adicional de purificação. 0 processo com carbonato de dimetilo como agente de metilação (DE 3 741 883) é um processo sob alta pressão que se pode realizar apenas em auclaves especiais que suportam pressões de 80 a 160 bar. Os rendimentos obtidos nesse caso ficam compreendidos entre 65,8 e 73,2% da teoria de teobromina pura com um teor de, pelo menos, 99, 6% que se determinou por HPLC. O processo com cloreto de metilo como agente de metilação para a preparação de teobromina (CS 267 100) num meio aquoso ou aquoso/alcóolico apresenta elevados rendimentos. No entanto, neste caso trata-se de uma teobromina que deve estar fortemente impurificada por subprodutos visto que os pontos de fusão indicados estão muito afastados do ponto de fusão da teobromina pura. Uma mistura de teobromina pura e cerca de 5% de 3-metilxantina possui por exemplo sempre um ponto de fusão que é ainda cerca de 100°C mais alto do que o da teobromina preparada de acordo com CS 267 100. Deve-se portanto supor que, no produto isolado, ainda estão contidas consideráveis quantidades de cafeina (IX), e eventualmente teofilina (X) que têm de ser eliminadas por purificação. A perda de rendimento no processamento posterior para obtenção de teobromina pura deve ser considerável. É ainda conhecido um processo para a preparação de 3-metil-7-propilxantina (CS 267 796) em que o processo pode ser melhorado por adição de pequenas quantidades de catalisadores para a transferência intermédia de fases tais como sais de tetralquilamónio ou sais de dimetilbenzilalquilamónio com 8 a 3
18 átomos de carbono. No entanto, os exemplos mostram que a adição de cerca de 0,2 6 . mMol de brometo de dímetilbenzialquilamónio origina uma diminuição do rendimento de 5%, em que o ponto de fusão dos produtos preparados com ou sem catalisador são iguais.
Os exemplos referidos na memória descritiva da patente CS 267 100 mostram ainda que, em grandes quantidades, o rendimento é menor. Este facto foi também referido na memória descritiva da DD 222 026. Ensaios próprios em que o tamanho da mistura reaccional foi centuplicado mostra que, sob as condições descritas em CS 267 796 há uma diminuição nítida do rendimento. 0 objectivo da presente invenção é proporcionar um processo por meio do qual se pode preparar selectivamente 3,7-dialquilxantinas a partir 3-alquilxantinas com elevados rendimentos e simultaneamente com elevados graus de pureza e muito bons rendimentos espaço/tempo.
A invenção refere-se portanto a um processo para a recuperação de 3,7-dialquilxantinas da fórmula I
(I)
na qual Rl e R2, independentemente um do outro, significam (Ci-C6) -alquilo de cadeia linear ou ramificada, a partir de 3-alquilxantina da fórmula II 4
na qual R1 significa (Ci-C6) -alquilo de cadeia linear ou ramificada, que primeiramente se transforma no seu sal em fase aquosa com um agente básico e em seguida é alquilado, o qual se caracteriza por se fazer reagir o sal assim obtido em presença de, pelo menos, um composto de fosfónio dificilmente solúvel em água ou insolúvel em água da fórmula IV R7 R8-P +- R10 X" R9 (IV) na qual R7 a Rj0 são iguais ou diferentes e, independentemente uns dos outros, significam a) (C1-C20)-alquilo de cadeia linear ou ramificada, b) benzilo ou c) fenilo e X significa um anião, numa mistura bifásica que contém duas fases liquidas, em que uma fase é água e outra fase contém compostos de fosfónio da fórmula IV, com um reagente de alquilação que tem 1 até 6 átomos de carbono no agrupamento alquilo, ou 5
se fazer reagir o sal assim obtido em presença de, pelo menos, um composto de amónio quaternário dificilmente solúvel em água ou insolúvel em água da fórmula III R3 R4-N+-R5 X “ R6 (III) na qual R3 a Rê são iguais ou diferentes e, independentemente uns dos outros, significam a) (C1-C20) -alquilo, de cadeia linear ou ramificada, b) benzilo ou c) fenilo e X significa um anião, numa mistura bifásica que contém duas fases liquidas, em que uma fase é água e a outra fase contém compostos de amónio da fórmula III, com um reagente de alquilação que tem 1 a 6 átomos de carbono no agrupamento alquilo e
em que a alquilação se realiza em presença de um poliéter linear da fórmula V R11 - 0 - (Y)n - R12 (V) em que R1* e R*2 são iguais ou diferentes e, independentemente um do outro, significam (Ci-C8)-alquilo, Y significa um radical do grupo a) -CH2-CH2-0- ou b) -CH2-CH2-CH2-0- e n significa um número inteiro de 1 até 8, ou 6
se fazer reagir o sal assim obtido em presença de, pelo menos, um composto de amónio quaternário dificilmente solúvel em água ou insolúvel em água da fórmula III acima definida e, pelo menos, um composto de amónio quaternário dificilmente solúvel em água ou insolúvel em água da fórmula IV acima definida, numa mistura bifásica que contém duas fases liquidas, em que uma das quais é água e a outra contém compostos de amónio e de fosfónio das fórmulas III e IV, com um reagente de alquilação que contém 1 a 6 átomos de carbono no agrupamento alquilo, e em que a alquilação se realiza em presença de um poliéter linear da fórmula V como se define acima.
No processo de acordo com a presente invenção preferivelmente preparam-se 3,7-dialquilxantinas da fórmula I, em que R~ e R2, independentemente um do outro, significam (Ci-C3) -alquilo. 3.7- Dialquilxantinas especialmente preferidas para o processo são 3.7- dimetilxantina (= composto da fórmula I com R1 = R2 = -CH3) 3-etil-7-propilxantina(= composto da fórmula I com R1 = -CH2- CH3 e R2 = -CH2-CH2-CH3) 3-metil-7-propilxantina (= composto da fórmula I com R1 = CH3 e R2 = -CH2-CH2-CH3} . É vantajosa a surpreendentemente elevada selectividade da alquilação na posição 7 da xantina, enquanto não se efectua a alquilação na posição 1. Além disso, compostos das 7 fórmulas III e/ou IV assim como eventualmente da fórmula v podem separar-se facilmente da fase aquosa e ser utilizados para reacções posteriores. São reagentes básicos preferidos hidróxidos alcalinos e/ou carbonatos alcalinos, como por exemplo hidroxido de sódio, hidróxido de potássio, hidrogenocarbonato de sódio, hidrogenocarbonato de potássio, carbonato de sodio ou carbonato de potássio. São vantajosos os compostos de amónio ou fosfónio quaternários das fórmulas III e IV utilizados, que só dificilmente são solúveis em água ou não são solúveis em água. Compostos de amónio ou compostos de fosfónio quaternários preferidos das fórmulas III e IV são cloreto de metil-trioctilamónio, hidróxido de metil-trioctilamónio, cloreto de metil-tricaprilamónio, hidróxido de metiltricaprilamónio, cloreto de etil-trioctilamónio, cloreto de etil-trioctilfosfónio e brometo de hexadecil-tributilfosfónio.
Poliéteres da fórmula V preferidos são éter etilenoglicoldibutilico, éter dietilenoglicoldibutilico, éter trietilenoglicoldibutilico, éter tetraetilenoglicoldibutilico, éter dietilenoglicol-etil-t-butílico, éter propilenoglicol-dibutilico, éter dipropilenoglicoldibutilico, éter polietileno glicoldibutilico e éter polipropilenoglicoldibutilico de diferentes comprimentos da cadeia de éter (em que n na fórmula V tem a significação 2 a 8) .
Reagentes de alquilação preferidos são halogenetos de (Ci-C6)-alquilo como cloreto de alquilo, brometo de alquilo, fluoreto de alquilo ou iodeto de alquilo, especialmente 8 cloreto sulfato dietilo, propilo; dimetilo, de metilo, cloreto de etilo e cloreto'de de (C:-C6) -dialquilo como sulfato de dipropilo, dibutilo, dipentilo ou di-hexilo ou carbonato de (Ci-Cs)-dialquilo como carbonato de dimetilo, dietilo, dipropilo, dibutilo, dipentilo ou di-hexilo.
Sob o termo anião entende-se cloreto, brometo, hidrogenossulfato ou hidróxido.
Sob o termo alquilo entendem-se radicais de hidrocarbonetos como metilo, etilo, propilo, butilo, pentilo ou hexilo. 3-(Ci-C6)-Alquilxantinas como substâncias de partida para a reacção de alquilação de acordo com a presente invenção podem-se preparar de acordo com processos conhecidos na literatura por exemplo por "síntese de Trauben" (Ullmann's Enzyklopádie der Technischen Chemie, 4a Edição, Volume 19 (1180) página 579).
Na preparação do sal de 3-alquilxantina procede-se de tal maneira que, em primeiro lugar, se transforma a 3-(Ci-C6)-alquilxantina em solução aquosa com hidróxido alcalino e/ou carbonato alcalino como por exemplo hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidrogenocarbonato de sódio, hidrogenocarbonato de potássio, carbonato de sódio ou carbonato de potássio no correspondente sal. Preferivelmente, utilizam-se por 100 moles de 3-alquilxantina 100 a 120 moles dos hidróxidos alcalinos ou dos carbonatos alcalinos anteriormente mencionados.
Em seguida, à solução ou à suspensão de 3-alquilxantina adiciona-se um composto de amónio ou de fosfónio quaternário
da fórmula III ou IV. Podem-se também utilizar misturas de compostos de amónio e/ou de fosfónio. Os compostos da fórmula III e /ou IV não são solúveis em água ou são apenas dificilmente solúveis em água. Portanto, forma-se uma mistura bifásica que consiste na fase aquosa e na fase que é formada pelos compostos de amónio e/ou de fosfónio das fórmulas III e IV. Sob a expressão mistura bifásica entende-se a mistura de duas fases liquidas - a fase de água e a fase que contém os sais de amónio e/ou de fosfónio das fórmulas III e IV. A mistura bifásica como regra geral não contém outras fases sólida/liquida. Pode no entanto acontecer que, a baixas temperaturas e altas concentrações do sal de xantina, se verifiquem floculações. A mistura bifásica é agitada e misturada de acordo com os métodos usuais para se garantir uma boa distribuição das fases.
De preferência, por 100 moles de 3-alquilxantina da fórmula II, utilizam-se 5 a 100 moles dos compostos das fórmulas III e/ou IV, preferivelmente 10 a 60 moles, especialmente 10 a 50 moles.
Eventualmente para o posterior aceleramento da reacção pode adicionar-se um poliéter linear da fórmula V. Preferivelmente, por 100 moles de 3-alquilxantina da fórmula II, utilizam-se 3 a 100 moles do poliéter linear da fórmula V, preferivelmente 5 a 80 moles, especialmente 10 a 50 moles.
Adicionalmente para a separação melhorada da mistura bifásica da mistura reaccional acima mencionada, aos compostos das fórmulas III, IV e V adicionam-se dissolventes orgânicos, como por exemplo heptano, ciclo-hexano, dimetilciclo-hexano, acetato de butilo, acetato de amilo, dioxano, anisol ou álcool amilico. No entanto preferivelmente trabalha-se sem dissolvente adicional. 10
Vantajosamente o dissolvente adicionado é apenas dificilmente solúvel em água ou insolúvel em água. As quantidades utilizadas de dissolvente podem variar dentro de largos limites e podem ser facilmente determinadas por um especialista na matéria.
Em seguida, adiciona-se o agente de alquilação. A proporção molar de 3-alquilxantina. para agente de alquilação está compreendida entre 1:1,02 até 1,5 preferivelmente 1:1,08 até 1,2. Para a metilação de, por exemplo, 100 moles de 3--metilxantina são necessárias 102 a 150 moles de cloreto de metilo, especialmente 105 a 140 moles, preferivelmente 108 a 120 moles ou 102 a 150 moles de sulfato de dimetilo, especialmente 105 a 130 moles, preferivelmente 110 a 120 moles. A temperatura de realização da reacção pode variar dentro de largos limites. Em geral, está compreendida entre -10 e + 140°C, preferivelmente 40 a 110°C.
No processo de alquilação com cloreto de metilo, alcançam-se bons resultados com uma sobrepressâo no vaso reaccional de até 5 bar, de modo que a reacção se pode realizar no equipamento usual para reacções químicas. 0 tempo da reacção em geral fica compreendido entre 1 hora e 4 horas.
Na reacção de alquilação com sulfato de dimetilo, o ácido metilsulfúrico que se forma durante a reacção é neutralizado mediante adição lenta de hidróxido alcalino, carbonato alcalino, hidróxido alcalino-terroso ou carbonato alcalino-terroso. 11
Depois de decorrido o tempo de reacção, as fases da mistura bifásica separam-se uma da outra. Em seguida, mistura-se a 3,7-dialquilxantina da fórmula I floculada com hidróxido alcalino e/ou hidróxido alcalino-terroso e/ou carbonato de alquilo até se formar uma emulsão. Para o efeito, são em geral precisas cerca de 80 a 120 moles em relação com o tamanho da mistura reaccional descrita.
As fases da mistura bifásica separam-se uma da outra de acordo com métodos usuais. A fase orgânica, na qual existem essencialmente os compostos das fórmula III e/ou IV assim como eventualmente o composto da fórmula V, pode ser directamente ou, depois da lavagem com água, novamente utilizada para uma reacção de alquilação. A fase aquosa que agora contém o sal de 3,7-dialquilxantina e as impurezas, é misturada com agentes auxiliares de filtração à base de celulose ou de ácido silicico ou de carvão activo e filtrada. O filtrado é aquecido e rapidamente misturado com um ácido mineral até um valor de pH favorável para a separação dos produtos secundários, em que precipita a 3,7-dialquilxantina sob o estado puro. Como ácidos minerais podem-se por exemplo mencionar: ácido clorídrico, ácido sulfúrico ou ácido nítrico. Podem-se utilizar também ácidos carboxílicos. A temperatura de precipitação fica em geral compreendida entre cerca de 50 e 110°C, especialmente entre 75 e 105°C, de preferência entre 85 e 95°C. Depois da precipitação, o valor do pH da solução está em geral compreendido entre 7 e 10. O consumo de ácido mineral monta em geral entre 88 e 110 moles.
Em seguida, isola-se o sólido por filtração sob sucção e lava-se com água para eliminar os produtos secundários. 12
0 processo de acordo com a invenção é esclarecido por meio dos seguintes exemplos.
Exemplo 1
Determinação por HPLC Preparação de amostras
Suspendem-se 50 mg de teobromina (amostra) em 90 ml de água, adiciona-se 1 ml de lixívia de hidróxido de sódio 1 M e dissolve-se a amostra até ficar transparente.
Em seguida, acidula-se a amostra com 2 ml de ácido acético 1 M e dilui-se com água até 100 ml em proveta.
Soluções de comparação: Dissolvem-se 1 mg de cafeína, 3--metilxantina e teofilina - como se descreve acima.
Condições de realização da análise Quantidade injectada: 10 μΐ
Coluna: RP 8, 250-4, 10 μιη ©Lichorosorb
Caudal:
Fase móvel:
Detecção: Tempo de ebulição: Tempo de detecção: (Fa. E. Merck, Darmstadt), 1 ml/min 80 % em volume de KH2P04 a 0,1% 20 % em volume de metanol Detector de UV de 273 mm 20 min 3-metilxantina 4,05 min, teobromina 5,47 min cafeína 11,15 min min
Determinação dos pontos de fusão 13
Os pontos de fusão foram determinados por termoanálise diferencial com o sistema Mettler TA3000.
Num reactor colocam-se 2000 ml de água, 400 g de 3-metilxantina, 310 g de lixívia de hidróxido de sódio a 33%, 20 g de bicarbonato de sódio e 200 g de cloreto de metil-trioctilamónio e 100 g de éter dietilenoglicoldibutílico. Depois de se fechar o reactor de maneira estanque, faz-se passar uma corrente de 134 g de cloreto de metilo a cerca de 50°C. Em seguida, deixa-se reagir a 90°C até que a porção anterior deixa de descer. Arrefece-se o reactor a 50°C e submete-se a vácuo durante um curto intervalo de tempo. Em seguida, adicionam-se 310 g de lixívia de hidróxido de sódio a 33% e separa-se a fase orgânica. Lava-se esta com 100 ml de água. A mistura de cloreto de metil-trioctilarnónio e de éter dietilenoglicoldibutílico assim pode ser utilizada para a subsequente metilação. Mistura-se a fase aquosa com carvão activo e filtra-se a solução. Em seguida, precipita-se a 85 até 95°C por adição gota-a-gota de um total de cerca de 252 g de ácido clorídrico a 37%. Depois de arrefecer separa-se por filtração sob sucção a teobromina e lava-se com água. Depois de secar até peso constante, obtêm-se 376 g de teobromina com um teor de 99,5% (HLPC) . Isto corresponde a 86,5% do valor teórico calculado em relação à 3-metilxantina reagente.
Exemplo 2
Num aparelho dotado com agitador, colocam-se 2000 ml de água, 400 g de 3-metilxantina, 294 g de lixívia de hidróxido de sódio a 33%, 200 g de cloreto de metil-trioctilarnónio e 100 g de éter trietilenoglicoldibutílico. Em seguida, a cerca de 50°C a 60°C, adicionam-se 351 g de sulfato de dimetilo. No fim da adição juntam-se à mistura reaccional gota a gota mais 16 g de lixívia de hidróxido de sódio a 33%. Em seguida, 14 deixa-se reagir a cerca- de 60°C. Arrefece-se e adicionam-se em seguida 310 g de lixívia de hidróxido de' sódio a 33%. Seguidamente, separa-se a fase orgânica. Lava-se esta com 100 ml de água. O cloreto de metil-trioctí lamónio e o éter trietilenoglicoldibutílico assim recuperado podem ser utilizados de novo para' a metilação seguinte. Mistura-se a fase aquosa com carvão activo e filtra-se. Em seguida, precipita-se a teobromina a 85 até 95°C por adição gota-a-gota de um total de cerca de 250 g de ácido clorídrico a 37%. Depois de se arrefecer, separa-se a teobromina por filtração sob sucção e lava-se com água. Depois de secar até peso constante obtém-se 361 g de teobromina com o teor de 99,5% (HLPC). Isto corresponde a 83,5% do valor teórico calculado em relação ao reagente 3-metilxantina.
Lisboa, 15 de Setembro de 2000.
15

Claims (10)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Processo para a recuperação de 3,7-dialquilxantina da fórmula I
    (I) na qual R1 e R2 independentes um do outro, significam (Ci-C6)-alquilo de cadeia linear ou ramificada, a partir de 3-alquilxantina da fórmula II 0 H
    (II) na qual R1 significa (C-.-Ce) -alquilo de cadeia linear ou ramificada, que primeiramente se transforma no seu sal em fase aquosa com um agente básico e em seguida é alquilado, caracterizado por se fazer reagir o sal assim obtido em presença de pelo menos um composto de fosfónio dificilmente solúvel em água ou insolúvel em água da fórmula IV 1 'C r\ R8-P+-R10 X" R9 (IV) na qual R7 a R10 são iguais ou diferentes e, independentemente um do outro, significam a) (C1-C20) ~alquilo de cadeia linear ou ramificada, b) benzilo ou c) fenilo e X significa um anião, numa mistura bifásica que contém duas fases liquidas, em que uma fase é água e outra fase contém compostos de fosfónio da fórmula IV, com um reagente de alquilação que tem 1 até 6 átomos de carbono no agrupamento alquilo, ou se fazer reagir o sal assim obtido em presença de, pelo menos, um composto de amónio quaternário dificilmente solúvel em água ou insolúvel em água da fórmula III R3 R4-N+-R5 X " R6 2 (III)
    na qual R3 a R6 são iguais ou diferentes e, independentemente uns dos outros, significam a) (C1-C20)-alquilo de cadeia linear ou ramificada, b) benzilo ou c) fenilo e X significa um anião, numa mistura bifásica que contém duas fases liquidas, das quais uma fase é água e a outra fase contém compostos de amónio da fórmula III, com um reagente de alquilação, que tem 1 a 6 átomos de carbono no agrupamento alquilo e em que a alquilação se realiza em presença de um poliéter linear da fórmula V R11 - 0 - (Y)n - R12 (V) em que R1* e R12 são iguais ou diferentes e, independentemente um do outro, significam (Ci-C8) -alquilo, Y significa um radical do grupo a) -CH2-CH2-O- ou b) -CH2-CH2-CH2-O- e n significa um número inteiro de 1 até 8, ou se fazer reagir o sal assim obtido em presença de, pelo menos, um composto de amónio quaternário dificilmente solúvel em água ou insolúvel em água da fórmula III acima definida e pelo menos um composto de amónio quaternário dificilmente solúvel em água ou insolúvel em água da fórmula IV acima definida, numa mistura bifásica que contém duas fases liquidas, uma das quais é água e a outra fase contém os compostos de amónio e de fosfónio das fórmulas III e IV, com um 3
    reagente de alquilação, que contém 1 a 6 átomos de carbono no agrupamento alquilo, e em que a alquilação se realiza em presença de um poliéter da fórmula V linear como se define acima.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se realizar a alquilação em presença de, pelo menos, um composto de fosfónio quaternário dificilmente solúvel ou não solúvel em água da fórmula IV e de um poliéter da fórmula V R11 - 0 - (Y)n - R12 (V)
  3. 3. Processo de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por se preparar 3,7-dialquilxantinas da fórmula I, em que R1 e R2, independentemente um do outro, significam (Ci-C3)-alquilo.
  4. 4. Processo de acordo com as reivindicações 1, 2 ou 3 caracterizado por se preparar 3,7-dimetilxantina, 3-etil--7-propilxantina ou 3-metil-7-propilxantina.
  5. 5. Processo de acordo com uma ou mais reivindicações 1 a 4, caracterizado por, como agente básico, se utilizar hidróxido alcalino e/ou carbonato alcalino tais como hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidrogenocarbonato de sódio, hidrogenocarbonato de potássio, carbonato de sódio ou carbonato de potássio e, como composto quaternário de amónio ou de fosfónio das fórmulas III e IV de acordo com a reivindicação 1, se utilizarem cloreto de metil-trioctilamónio, hidróxido de metil-trioctilamónio, cloreto metil-tricaprilamónio, hidróxido de metil-tricaprilamónio, cloreto de etil-trioctilamónio, cloreto de etil-trioctilfosfónio ou 4 \ \
    brometo de hexadecil-tributil-fosfónio e, como poliéter da fórmula V, éter etilenoglicoldibutílico, éter dietilenoglicoldibutílico, éter trietilenoglicol dibutílico, éter tetraetilenoglicoldibutilico, éter dietilenoglicol-etil-terc.-butílico, éter propilenoglicol -dibutílico, éter dipropilenoglicoldibutílico, éter polietileno-glicoldibutílico ou éter polipropilenoglicol dibutílico.
  6. 6. Processo de acordo com uma ou mais reivindicações 1 a 5, caracterizado por, como agente alquilante, se utilizarem halogeneto de (Ci-C6) -alquilo, sulfato de (Ci-C6)- dialquilo ou carbonato de (Ci-C6)-dialquilo, especialmente cloreto de metilo, cloreto de etilo, cloreto de propilo ou sulfato de dimetilo.
  7. 7. Processo de acordo com uma ou mais reivindicações 1 a 6, caracterizado por se utilizarem 5 a 100 moles do composto das fórmulas III e/ou IV, de preferência 10 a 60 moles, especialmente 10 a 50 moles, por 100 moles de 3-alquilxantina da fórmula II, e eventualmente se acrescentarem 3 a 100 moles do poliéter linear da fórmula V, preferivelmente 5 a 80 moles, especialmente 10 a 50 moles.
  8. 8. Processo de acordo com uma ou mais reivindicações 1 a 7, caracterizado por se realizar a alquilação a temperaturas de -10 a +140°C, preferivelmente de 40 a 110°C.
  9. 9. Processo de acordo com uma ou mais reivindicações 1 a 8, caracterizado por a proporção molar de 3-alquilxantina para agente de alquilação montar a 1 : 1,02 a 1,5, preferivelmente 1 : 1,08 a 1,2. 5
  10. 10. Processo de acordo com uma ou mais reivindicações 1 a 9, caracterizado por o composto das fórmulas III e/ou IV assim como eventualmente da fórmula V serem obtidos numa reacção prévia de acordo com as reivindicações 1 ou 2. Lisboa, 15 de Setembro de 2000.
    ΓAGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL 6
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