PT2036447E - Processo para a produção de produtos alimentares para bebés - Google Patents

Processo para a produção de produtos alimentares para bebés Download PDF

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PT2036447E
PT2036447E PT07017564T PT07017564T PT2036447E PT 2036447 E PT2036447 E PT 2036447E PT 07017564 T PT07017564 T PT 07017564T PT 07017564 T PT07017564 T PT 07017564T PT 2036447 E PT2036447 E PT 2036447E
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Simon Hutschenreuther
Martinas Kuslys
Thomas Raedler
Hubert Reindl
Frank Weber
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Nestec Sa
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Description

DESCRIÇÃO "PROCESSO PARA A PRODUÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTARES PARA BEBÉS" ANTECEDENTES DA INVENÇÃO Campo da Invenção A presente invenção refere-se genericamente a um processo para a produção de produtos alimentares para bebés e, particularmente, a um processo asséptico para a produção de produtos alimentares para bebés em que cada ingrediente é processado numa extensão mínima necessária de modo a que sejam retidas as cores naturais e os sabores naturais característicos dos ingredientes após o processamento.
Descrição da Técnica Relacionada A amamentação exclusiva durante os primeiros seis meses de vida é considerada a melhor maneira de proporcionar nutrição ideal para o crescimento e o desenvolvimento saudáveis dos bebés. A amamentação também reforça o sistema imunitário dos bebés, reduzindo a incidência e a gravidade de doenças infecciosas.
Algumas mães não podem amamentar, enquanto que outras, por razões pessoais, culturais, socio-económicas ou de saúde, escolhem não o fazer. Nestes casos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece que as mães devem ser apoiadas na 1 optimização da nutrição dos seus bebés. Fórmula para Lactentes A Comissão do Codex Alimentarius da OMS/ Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o organismo das Nações Unidas que estabelece os padrões internacionais para alimentos, reconhece que a fórmula para lactentes é o melhor substituto para o leite materno. Embora a fórmula para lactentes preparada industrialmente não possa replicar exactamente todas as qualidades do leite materno, representa um melhoramento considerável em relação a substitutos tradicionais que podem ser nutricionalmente desadequados e perigosos. Estes incluem leite de origem animal não modificado (de vacas, cabras ou búfalas) e vários tipos de papas de cereais. A fórmula para lactentes preparada industrialmente foi concebida para ser utilizada desde o nascimento como um substituto parcial ou total do leite materno. 0 Codex
Alimentarius define-a como "um produto à base de leite de vacas ou de outros animais e/ou outros componentes comestíveis de origem animal, incluindo peixe, ou de origem vegetal, que provaram ser adequados para a alimentação de bebés". Quando utilizada como a única fonte de alimentação, a fórmula para lactentes tem de cumprir todos os requisitos de energia e nutrientes dos lactentes durante os primeiros seis meses de vida. 2
Alimentos Complementares
Após os primeiros seis meses de aleitamento exclusivo, as crianças devem começar a receber alimentos complementares nutricionalmente adequados, seguros e apropriados.
Os alimentos complementares são utilizados para o desmame e podem ser definidos como "qualquer alimento, quer seja fabricado ou preparado localmente, apropriado como um complemento do leite materno ou da fórmula para lactentes, quando qualquer deles se torna insuficiente para satisfazer as necessidades nutricionais do bebé". Incluem, por exemplo, produtos lácteos, alimentos caseiros e alimentos transformados à base de cereais, frutas, legumes, carne, peixe e hidratos de carbono.
Os alimentos complementares devem ser introduzidos na dieta de um bebé quando o leite materno ou um substituto do leite materno já não satisfaz as necessidades nutricionais do bebé. Durante este período de transição, à medida que se desenvolve o sistema digestivo do bebé, a dieta da criança pode evoluir gradualmente de uma dieta exclusiva de leite para uma dieta totalmente diversificada semelhante à dos adultos.
Diferentes texturas e sabores podem ser progressivamente introduzidos na dieta, por exemplo, através de cereais misturados com o leite habitual do bebé ou puré de fruta e legumes, carne e peixe. Posteriormente, podem ser adicionados cada vez mais alimentos sólidos.
Muitas mães preparam alimentos complementares em casa. É 3 altamente improvável, no entanto, que estes alimentos vão fornecer todas as calorias, ferro e outros micronutrientes necessários para bebés de 6-24 meses. Sendo assim, os fabricantes de alimentos desenvolveram alimentos complementares optimizados em calorias, enriquecidos com micronutrientes para cumprir estes requisitos. Incluem proteínas, hidratos de carbono e matéria gorda em quantidades variáveis.
Convencionalmente, de modo a assegurar a esterilidade dos produtos durante o prazo de validade dos produtos alimentares para bebés, os produtos alimentares conhecidos são produzidos por um processo em que os ingredientes são selados em recipientes pequenos (tipicamente boiões de vidro) no interior do recipiente de cozinhar sob pressão e alta temperatura durante um periodo de tempo prolongado até ser atingida a esterilidade necessária. No entanto, este processo pode causar perda ou degradação de nutrientes sensíveis ao calor. Um esquema que mostra um processo convencional de esterilização está ilustrado na figura 1.
As técnicas de cozinha tradicionais, por exemplo autoclavagem, esterilizam os alimentos mas à custa da perda de nutrientes, qualidade do sabor e propriedades visuais. A autoclavagem acelera em certa medida a destruição de nutrientes sensíveis ao calor, incluindo a vitamina C, beta-caroteno, tiamina e ácidos gordos poli-insaturados na presença de oxigénio residual. As qualidades do sabor também são perdidas durante a autoclavagem uma vez que os açúcares são destruídos e são introduzidos sabores amargos ou azedos (e. g., um sabor a comida enlatada) como resultado de reacções quimicas complexas. A autoclavagem também resulta no problema de perda de cor do produto, reduzindo o atractivo visual do produto. 4
Além disso, considera-se que os bebés precisam de alimentos ricos em nutrientes essenciais e não devem ser expostos a compostos nocivos que podem ser gerados ao serem cozinhados durante o processamento.
Assim, há necessidade de um novo processo para a produção de uma gama de produtos alimentares que resulte em produtos com mais sabores naturais e mais nutrientes conservados após o processamento.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO É portanto um objectivo da invenção proporcionar um novo processo para a produção de uma gama de produtos alimentares que resulta em produtos que têm sabores mais naturais e mais nutrientes conservados após o processamento.
Estes e outros objectivos são resolvidos num aspecto da invenção ao ser proporcionado um processo para a produção de um produto alimentar para bebés compreendendo um ingrediente de proteinas e um ingrediente de legumes, compreendendo o processo numa primeira fase, o passo de cozinhar legumes separadamente e cozinhar carne ou peixe separadamente para proporcionar ingredientes pré-cozinhados e, numa segunda fase, os ingredientes pré-cozinhados são misturados e submetidos a processamento por UHT a uma temperatura elevada durante um período de tempo curto para esterilização do produto. De um modo preferido, o produto é depois envasado em recipientes assepticamente. 5
De um modo preferido, os legumes são cozinhados em separado, submetendo legumes congelados a vapor para os descongelar rapidamente e ao mesmo tempo cozinhá-los "suavemente". Com vantagem, isto resulta em destruição minima da estrutura das células vegetais, reacções químicas adversas mínimas e lixiviação reduzida das vitaminas hidrossolúveis.
De um modo preferido, a carne ou o peixe são cozinhados em separado por fritura da carne ou do peixe.
Além disso, por pré-cozedura dos legumes, e fritura da carne ou peixe separadamente, são gerados/produzidos os seus próprios perfis de sabor característicos. Combinando-os para produzir o produto final antes do processamento por UHT proporciona a vantagem adicional de melhorar o perfil de sabor do produto. A esterilização do produto alimentar é realizada por processamento por UHT (Temperatura ultra elevada) que (dado que o tratamento a alta temperatura é realizado durante um período de tempo curto) causa a perda mínima de vitaminas e reacções químicas mínimas de compostos químicos sensíveis ao calor no produto alimentar. Com vantagem, verificou-se que a perda de vitaminas sensíveis ao calor e a geração de produtos de reacção é significativamente menor após o processo de invenção em comparação com o processo de autoclavagem tradicional tipicamente utilizado para a produção de produtos alimentares para bebés. Além disso, a invenção proporciona a vantagem de retenção intensa de aromas e sabores dos ingredientes individuais utilizados. A gama de produtos produzidos, de acordo com a invenção, tem uma variedade de sabores distintos e que sabem menos a guisado. 6
Verificou-se que a nova abordagem à cozedura e esterilização do produto alimentar, de acordo com a invenção, submete os componentes do alimento a um tratamento térmico mais suave. Além disso, os legumes são cozinhados separadamente dos outros ingredientes, permitindo tempos de cozedura individualizados de acordo com os tipos de legumes presentes. Isto oferece a vantagem de impedir a fusão de sabores durante o processamento inicial.
Além disso, a técnica de cozedura da invenção preserva os sabores e o teor de nutrientes dos legumes, e o tratamento térmico por UHT minimiza o tempo de cozedura de tal modo que é obtida a esterilidade, mas as reacções químicas que ocorrem no alimento durante o processamento são minimizadas.
Além disso, os resultados da análise sensorial e ensaios de análise de vitaminas revelaram que o processo da invenção retém os sabores individuais dos ingredientes. Além disso, a invenção oferece a vantagem de que é retida a doçura natural dos ingredientes utilizados, não são introduzidos sabores azedos durante o processamento, são mantidos maiores níveis de tiamina após o processamento, são mantidos os ácidos gordos poli-insaturados e é minimizado o desenvolvimento de compostos químicos complexos durante o processamento.
Além disso, a invenção oferece a vantagem de o processo proporcionar um produto mais saudável do que um produto comparável produzido por autoclavagem convencional.
Estes e outros objectivos, características e vantagens da presente invenção serão prontamente evidentes para os especialistas na matéria. 7
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Figura 1 ilustra um processo convencional para a produção e esterilização de um produto alimentar compreendendo autoclavagem. A Figura 2 ilustra um processo para a produção e esterilização de uma gama de produtos alimentares de acordo com a invenção. Em contraste com o processo convencional, o processo da invenção compreende tratamento por UHT e enchimento asséptico. A Figura 3 mostra os resultados de um estudo realizado para investigar a retenção de vitamina Bl antes e após o processamento de vários produtos alimentares. A Figura 4 ilustra os resultados de um estudo realizado para investigar o valor de cozedura a diferentes valores de FO e compara os resultados do tratamento de acordo com a invenção com um método convencional envolvendo autoclavagem. A Figura 5 ilustra os resultados de um estudo realizado para investigar o nível de furanos medidos em cada um de três produtos diferentes, depois de submeter o produto a tratamento térmico envolvendo autoclavagem convencional e processamento de acordo com a invenção.
As Figuras 6 e 7 ilustram os resultados de um estudo realizado para investigar a concentração de furanos produzidos como produtos secundários a três níveis de tratamento térmico. Um produtos vegetal incluindo cenouras e um produto salgado incluindo bacalhau e uma mistura de vegetais, foram avaliados e os resultados estão apresentados nas Figuras 6 e 7, respectivamente. A Figura 8 ilustra os resultados obtidos num diagrama por Lab color space. A Figura 9 é uma representação esquemática que mostra uma forma de realização de um processo de acordo com a invenção. A Figura 10 ilustra os resultados de um estudo de perfil sensorial realizado para investigar a diferença do sabor de um produto depois de se submeter o produto a processamento térmico envolvendo autoclavagem convencional e processamento de acordo com a invenção.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DA INVENÇÃO
Definições
No contexto desta descrição, o termo "cerca de" significa mais ou menos 20%, de modo mais preferido mais ou menos 10%, de modo ainda mais preferido mais ou menos 5%, de modo muito preferido mais ou menos 2%. O termo "gama de produtos alimentares para bebés" refere-se a uma pluralidade de composições nutricionais embaladas (e. g., uma ou mais, de um modo preferido, duas ou mais) que juntamente com leite e/ou cereais suprem os requisitos nutricionais de um bebé. A gama pode ser interpretada como formando um kit de pontes. 9 Há fases reconhecidas do desenvolvimento infantil que podem ser definidas, em que a Fase 1 se refere a cerca de 4 a cerca de 6 meses de idade; a Fase 2 refere-se a cerca de 6 a cerca de 8 meses de idade, a Fase 3 refere-se a cerca de 8 a cerca de 12 meses de idade e Fase 4 (também conhecida como Fase Júnior) refere-se a cerca de 12 a cerca de 36 meses de idade. Os bebés abrangidos por estas diferentes fases de desenvolvimento têm requisitos nutricionais diferentes. A invenção não está limitada à metodologia, protocolos e reagentes específicos aqui descritos, porque podem variar. Além disso, a terminologia aqui utilizada é para efeitos de descrever formas de realização específicas e não tem a intenção de limitar o âmbito da presente invenção. Tal como aqui utilizado e nas reivindicações anexas, as formas singulares "um", "uma" e "o", "a" incluem a referência plural salvo se o contexto claramente determinar o contrário.
Salvo definição em contrário, todos os termos técnicos e científicos e quaisquer siglas aqui utilizadas têm o mesmo significado que o genericamente compreendido por um especialista na matéria no campo da invenção. Embora quaisquer métodos e materiais semelhantes ou equivalentes aos aqui descritos possam ser utilizados na prática da presente invenção, os métodos, dispositivos e materiais preferidos são aqui descritos.
Todas as percentagens para pesos aqui expressos são em peso do produto alimentar total salvo especificamente indicado em contrário.
Dentro desta descrição foram descritas formas de realização de uma forma que permite a escrita de uma descrição 10 clara e concisa, mas pretende-se e entender-se-á que as formas de realização podem ser combinadas de modo variado ou separadas sem afastamento da invenção. A Invenção
Num aspecto, a invenção proporciona um processo para a produção de um produto alimentar para bebés compreendendo um ingrediente de proteína e um ingrediente de legumes em que, num primeiro passo, um ingrediente de legumes é cozinhado, um ingrediente de proteína é cozinhado separadamente do ingrediente de legumes para proporcionar ingredientes pré-cozinhados, e num segundo passo, os ingredientes pré-cozinhados são misturados e submetidos a processamento por UHT a uma temperatura de cerca de 130 °C a cerca de 140 °C durante um período de cerca de 30 segundos a cerca de 240 segundos para esterilizar o produto.
De um modo preferido, o ingrediente de legumes compreende, pelo menos, um legume. De modo mais preferido, o ingrediente de legumes compreende, pelo menos, dois ou três legumes.
De um modo preferido, a cozedura separada do ingrediente de legumes é feita submetendo legumes frescos ou congelados a tratamento com vapor. Isto proporciona a vantagem de, se os legumes estiverem congelados, são descongelados rapidamente. Além disso, os nutrientes não são lixiviados dos legumes. Acresce que, com vantagem, os legumes são submetidos a tratamento com vapor durante um período de tempo que depende do legume utilizado.
De um modo preferido, pelo menos, duas variedades de 11 legumes são cozidas separadamente uma da outra e misturadas depois de cozidas.
De um modo preferido, os legumes são cozidos por um período de cerca de 1 minuto a cerca de 5 minutos a cerca de 85 °C para cerca de 95 °C. Isto tem a vantagem de cozinhar "delicadamente" os legumes. Com vantagem, isto resulta em destruição minima da estrutura das células vegetais, reacções químicas adversas mínimas e lixiviação reduzida das vitaminas hidrossolúveis.
De um modo preferido, o ingrediente de proteína compreende uma fonte de proteína seleccionada de carne e de peixe.
Cozinhando separadamente os ingredientes de legumes e as carnes, as carnes podem ser fritas para gerar os sabores da carne e os legumes cozidos separadamente para evitar a mistura dos sabores dos legumes, dando sabores mais intensos e reduzindo as perdas de nutrientes.
De um modo preferido, a cozedura separada da carne ou do peixe é feita por fritura ou por cozedura à pressão da carne ou do peixe. Numa forma de realização, a carne é frita juntamente com cebolas.
De um modo preferido, a carne ou o peixe é frito ou cozido à pressão durante cerca de 10 minutos.
De um modo preferido, a carne ou o peixe é frito durante um período de tempo que depende da carne ou do peixe utilizado. Isto é vantajoso porque o tempo de fritura pode ser adaptado para proporcionar o melhor resultado para a carne ou o peixe 12
Além disso utilizado. Além disso, em contraste com o processo de autoclavagem tradicional, o sabor da carne ou do peixe não é misturado com aromas de legumes até depois de os legumes terem sido cozidos.
Numa forma de realização preferida da invenção, uma massa ou um ingrediente à base de cereais, e. g., arroz, é cozido separadamente do ingrediente de legumes e do ingrediente de proteína e é misturado ou utilizado como um leito ou base para os ingredientes pré-cozinhados.
De um modo preferido, os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 4 a cerca de 6 meses de idade (Fase 1), compreendem um ou mais legumes seleccionados de alcachofra, cenoura, pepino, funcho, feijão verde, alho francês, alface, pastinaca, batata, abóbora, abóbora-menina e curgete.
De um modo preferido, os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 4 a cerca de 6 meses de idade (Fase 1), compreendem um ou mais carnes seleccionadas de vaca, vitela, frango, carneiro, borrego, porco, perú e pato.
De um modo preferido, os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 4 a cerca de 6 meses de idade (Fase 1), compreendem um ou mais frutos seleccionados de maçã, damasco, banana, amora, groselha preta, mirtilo, cereja, tâmara, uva, groselha verde, goiaba, limão, lima, mandarina, manga, melão, nectarina, azeitona, laranja, pêssego, pêra, ananás, ameixa, marmelo, framboesa, groselha vermelha e melancia.
De um modo preferido, os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 4 a cerca de 6 meses de idade 13 (Fase 1), compreendem uma ou mais ervas aromáticas e especiarias seleccionadas de anis, erva-cidreira, camomila, cominho-dos-prados, pepino pequeno, flor de laranjeira e azeda.
De um modo preferido, os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 6 a cerca de 8 meses de idade (Fase 2), compreendem um ou mais legumes seleccionados de alcachofra, cenoura, pepino, funcho, feijão verde, alho francês, alface, pastinaca, batata, abóbora, abóbora-menina, curgete, brócolos, couve-flor, beringela, batata-doce, tomate, ervilha e espinafre.
De um modo preferido, os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 6 a cerca de 8 meses de idade (Fase 2), compreendem um ou mais legumes seleccionados de soja, feijão preto, grão de bico, feijão-frade, feijão, lentilha, feijão mungo e ervilha de Angola.
Noutra forma de realização, os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 6 a cerca de 8 meses de idade (Fase 2), compreendem uma ou mais carnes seleccionadas de vaca, vitela, frango, borrego, porco, perú e pato, e/ou peixe.
De um modo preferido, os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 6 a cerca de 8 meses de idade (Fase 2), compreendem um ou mais frutos seleccionados de maçã, damasco, banana, amora, groselha preta, mirtilo, cereja, tâmara, uva, groselha verde, goiaba, limão, lima, mandarina, manga, melão, nectarina, azeitona, laranja, pêssego, pêra, ananás, ameixa, marmelo, framboesa, groselha vermelha, melancia, figo, papaia, maracujá, morango e tangerina. 14
De um modo preferido, os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 6 a cerca de 8 meses de idade (Fase 2) compreendem uma ou mais ervas aromáticas e especiarias seleccionadas de anis, erva-cidreira, camomila, cominho-dos-prados, pepino pequeno, flor de laranjeira, azeda, cardamomo, cebolinha, cominho, cebola, açafrão, segurelha, chalota e tomilho.
De um modo preferido, os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 6 a cerca de 8 meses de idade (Fase 2) compreendem coco.
De um modo preferido, os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 8 a cerca de 12 meses de idade (Fase 3) compreendem um ou mais legumes seleccionados de alcachofra, cenoura, pepino, funcho, feijão verde, alho francês, alface, pastinaca, batata, abóbora, abóbora-menina, curgete, brócolos, couve-flor, beringela, batata-doce, tomate, ervilha, espinafre, espargos, beterraba, couves de Bruxelas, couve, ervilha, rabanete e nabo.
De um modo preferido, os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 8 a cerca de 12 meses de idade (Fase 3) compreendem um ou mais legumes seleccionados de soja, feijão preto, grão de bico, feijão-frade, feijão, lentilha, feijão mungo, ervilha de Angola, fava e feijão-anão.
De um modo preferido, os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 8 a cerca de 12 meses de idade (Fase 3) compreendem uma ou mais carnes seleccionadas de vaca, vitela, frango, borrego, porco, perú e pato e/ou peixe e/ou ovos. 15
De um modo preferido, os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 8 a cerca de 12 meses de idade (Fase 3) compreendem um ou mais frutos seleccionados de maçã, damasco, banana, amora, groselha preta, mirtilo, cereja, tâmara, uva, groselha verde, goiaba, limão, lima, mandarina, manga, melão, nectarina, azeitona, laranja, pêssego, pêra, ananás, ameixa, marmelo, framboesa, groselha vermelha, melancia, figo, papaia, maracujá, morango, tangerina e ruibarbo.
De um modo preferido, os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 8 a cerca de 12 meses de idade (Fase 3) compreendem uma ou mais ervas aromáticas e especiarias seleccionadas de anis, erva-cidreira, camomila, cominho-dos-prados, pepino pequeno, flor de laranjeira, azeda, cardamomo, cebolinha, cominho, cebola, açafrão, segurelha, chalota, tomilho, coentro, açafrão da índia, oxalis, alho, hortelã e baunilha.
De um modo preferido, os produtos alimentares para bebés destinados a lactentes com cerca de 8 a cerca de 12 meses de idade (Fase 3) compreendem coco e/ou cacau.
De um modo preferido, é preferido que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 12 a cerca de 36 meses de idade (Fase Júnior) compreendam um ou mais legumes seleccionados de alcachofra, cenoura, pepino, funcho, feijão verde, alho francês, alface, pastinaca, batata, abóbora, abóbora-menina, curgete, brócolos, couve-flor, beringela, batata-doce, tomate, ervilha, espinafre, espargos, beterraba, couves de Bruxelas, couve, ervilha, rabanete, nabo, cogumelo e agrião. 16
De um modo preferido, os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 12 a cerca de 36 meses de idade (Fase Júnior) compreendem um ou mais legumes seleccionados de soja, feijão preto, grão de bico, feijão-frade, feijão, lentilha, feijão mungo, ervilha de Angola, fava e feijão-anão.
De um modo preferido, os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 12 a cerca de 36 meses de idade (Fase Júnior) compreendem uma ou mais carnes seleccionadas de vaca, vitela, frango, borrego, porco, perú e pato e/ou peixe e/ou ovos e/ou crustáceos.
De um modo preferido, os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 12 a cerca de 36 meses de idade (Fase Júnior) compreendem um ou mais frutos seleccionados de compreendem um ou mais frutos seleccionados de maçã, damasco, banana, amora, groselha preta, mirtilo, cereja, tâmara, uva, groselha verde, goiaba, limão, lima, mandarina, manga, melão, nectarina, azeitona, laranja, pêssego, pêra, ananás, ameixa, marmelo, framboesa, groselha vermelha, melancia, figo, papaia, maracujá, morango, tangerina, ruibarbo, toranja e kiwi.
De um modo preferido, os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 12 a cerca de 36 meses de idade (Fase Júnior) compreendem uma ou mais ervas aromáticas e especiarias seleccionadas de anis, erva-cidreira, camomila, cominho-dos-prados, pepino pequeno, flor de laranjeira, azeda, cardamomo, cebolinha, cominho, cebola, açafrão, segurelha, chalota, tomilho, coentro, açafrão da índia, oxalis, alho, hortelã, baunilha, manjericão, louro, cerefólio, canela, cravo, gengibre, alcaçuz, macis, manjerona, noz-moscada, oregãos, salsa, pimenta, alecrim, salva e estragão. 17
De um modo preferido, os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 12 a cerca de 36 meses de idade (Fase Júnior) compreendem um ou mais frutos de casca rija seleccionados de coco, cacau, amêndoa, semente de faia, castanha do Brasil, castanha de cajú, castanha, avelã, noz de macadamia, noz pecan, pistácio e noz.
Numa forma de realização preferida, o processo inclui adicionalmente a esterilização de embalagens (tecnologia de enchimento asséptico) para o produto alimentar e o enchimento das embalagens com o produto alimentar num ambiente asséptico. Com vantagem, a embalagem cheia não é submetida a tratamento com calor de alta intensidade com o produto e a embalagem não ocorre a alta temperatura. Este processo é idealmente adequado para novos materiais de embalagem, tal como plásticos (e. g., polipropileno). Isto oferece a vantagem de não serem necessários recipientes de vidro - é reduzida a migração da vedação entre o vidro e a tampa para o produto alimentar e é eliminado o risco da introdução de estilhaços de vidro no produto alimentar. Além disso, o material de embalagem é fácil de esterilizar. Em particular, a remoção de peróxido de hidrogénio é difícil de alcançar em recipientes pré-formados.
De um modo preferido, os recipientes para o produto alimentar são produzidos na mesma linha de produção que o produto alimentar para que a produção de recipientes para o produto alimentar seja uma parte integrante do processo. Isto oferece a vantagem de os recipientes serem formados imediatamente antes do enchimento com produto alimentar e o risco de contaminação é reduzido.
Num outro aspecto, a invenção proporciona uma gama de 18 produtos alimentares para bebés produzidos de acordo com a invenção.
De um modo preferido, a gama de produtos inclui, pelo menos, um produto alimentar adequado para cada fase do desenvolvimento infantil.
De um modo preferido, a gama de produtos compreende dois ou mais produtos alimentares adequados para cada fase do desenvolvimento infantil. De modo mais preferido, a gama de produtos inclui, pelo menos, um produto à base de legumes e um produto à base de frutos para cada fase do desenvolvimento infantil. De modo ainda mais preferido, a gama de produtos compreende uma pluralidade de produtos à base de legumes e produtos à base de frutos para cada fase do desenvolvimento infantil.
De um modo preferido, a gama de produtos compreende, pelo menos, um produto à base de legumes e um produto à base de frutos para a fase 1 do desenvolvimento infantil.
De um modo preferido, a gama de produtos inclui, pelo menos, um produto à base de legumes, uma refeição completa e um produto à base de frutos para a fase 2 do desenvolvimento infantil. De um modo preferido, a gama de produtos inclui, pelo menos, um produto à base de legumes, uma refeição completa e um produto à base de frutos para a fase 3 do desenvolvimento infantil. De um modo preferido, a gama de produtos inclui, pelo 19 menos, um produto à base de legumes, uma refeição completa e um produto à base de frutos para a fase 4 do desenvolvimento infantil.
Noutro aspecto, a invenção proporciona equipamento adequado para a produção de uma gama de produtos alimentares para bebés de acordo com a invenção.
De um modo preferido, o equipamento compreende um fogão para cozinhar legumes, uma fritadeira para fritar carne ou peixe, uma misturadora, um aparelho de UHT, e aparelhos para o enchimento asséptico a frio de recipientes assépticos com o produto alimentar em que o aparelho de UHT compreende tubagem para movimentar o produto alimentar da misturadora para o aparelho de enchimento asséptico a frio e, de um modo preferido, um texturizador.
De um modo preferido, a tubagem compreende uma conduta de secção transversal anelar para a realização do tratamento UHT de produtos alimentares que têm pedaços sólidos (produtos da Fase 3 e da Fase Júnior) ou uma pluralidade de condutas de secção transversal circular para a realização do tratamento UHT em produtos alimentares homogéneos (produtos da Fase 1 e Fase 2).
Noutros aspectos, a invenção proporciona uma gama de produtos produzidos utilizando o processo da invenção e o produto produzido utilizando o aparelho da invenção.
Um processo tradicional de produção de produtos alimentares para bebés compreende a esterilização do produto e a embalagem em recipientes de vidro. Isso está ilustrado esquematicamente na Figura 1. Em comparação com o processo 20 conhecido, o processo da invenção requer um menor tratamento térmico global do produto para atingir a esterilidade. Um processo de acordo com a invenção está ilustrado esquematicamente na Figura 2. Sem querer ficar limitado pela teoria, crê-se que isto resulta do facto de a taxa de aumento da inactivação térmica de microrganismos (valor F) com o aumento da temperatura ser maior do que a taxa de aumento das reacções de cozedura. De tal modo que FO (esterilidade) é atingido num período de tempo mais curto por uma taxa de aquecimento e temperatura final elevadas, e o produto tenha recebido menos cozedura total do que se a taxa de aquecimento for baixa e o FO requerer um tempo longo para atingir a esterilidade. (0 valor FO é uma medida conhecida do tempo necessário para matar as bactérias clostridium botulinum).
EXEMPLOS
Esta invenção pode ser adicionalmente ilustrada pelos exemplos seguintes embora seja entendido que estes exemplos são incluídos meramente para fins ilustrativos e não têm a intenção de limitar o âmbito da invenção salvo indicação específica em contrário.
Produtos Alimentares Exemplificativos
Exemplo 1
Foram utilizados os seguintes ingredientes para produzir uma refeição completa da Fase 2. 21
Lista de ingredientes para refeição completa da fase 2
Ingrediente Quantidade por 100 g (g) FLOCOS DE BATATA 4,000 CENOURA 30,000 Borrego congelado 8,500 SÊMOLA DE ARROZ 2,000 Pastinaca congelada 5,000 Milho congelado 3,000 ÓLEO DE COLZA CCM BAIXO TEOR DE ÁCIDO ERÚCICO (CANOLA) 0,600 ÓLEO DE GIRASSOL 0,400 Cebola 10 mmm congelada 4,000 ÁGUA 42,500
Exemplo 2
Foram utilizados os seguintes ingredientes para produzir uma refeição completa da Fase 3.
Lista de ingredientes para refeição completa da fase 3
Ingrediente Quantidade por 100 g (g) Massa de esparguete curta 8,000 Carne de vaca congelada 8,000 CENOURA 20,000 Puré de tomate 5,000 ÓLEO DE COLZA COM BAIXO TEOR DE ÁCIDO ERÚCICO (CANOLA) 0, 800 ÓLEO DE GIRASSOL 0,400 Pimento vermelho 10 mm congelado 4,000 Cebola 10 mm congelada 3,000 Tomilho congelado 0,100 ÁGUA 50,700 22
Exemplo 3
Foram utilizados os seguintes ingredientes para produzir uma refeição completa da Fase Júnior.
Lista de ingredientes para refeição completa da Fase Júnior
Ingrediente Quantidade por 100 g (g) Massa de esparguete curta 8,000 Carne de vaca congelada 8,000 CENOURA 20,000 Puré de tomate 5,000 ÓLEO DE COLZA COM BAIXO TEOR DE ÁCIDO ERÚCICO (CANOLA) 0,800 ÓLEO DE GIRASSOL 0,400 Pimento vermelho 10 mm congelado 4,000 Cebola 10 mm congelada 3,000 Tomilho congelado 0,100 ÁGUA 50,700
Ensaios e Resultados
De modo a estudar o impacto do processo da invenção na qualidade dos produtos finais foram realizados vários estudos como se segue. 1) Retenção de tiamina (vitamina Bl - um nutriente chave termossensivel).
2) Avaliação do "valor de cozedura" da autoclavagem contra o processamento por UHT 23
Estes ensaios demonstram, ambos, a menor destruição dos ingredientes/nutrientes nos produtos produzidos de acordo com a invenção. 3) Formação de furano.
Pode demonstrar-se que este produto secundário indesejado do processo de cozedura é inferior nos produtos produzidos de acordo com a invenção. 4) Retenção da cor do produto. 0 processamento térmico de um produto alimentar, para atingir a esterilidade, resulta frequentemente na degradação da cor de matérias-primas chave. Este é um parâmetro de qualidade visual chave notado pelo consumidor. 1) Retenção de tiamina (Vitamina Bl) A utilização de um nutriente termossensível como um "marcador" no produto para avaliar perdas no processo é uma metodologia bem conhecida em ciência dos alimentos. A tiamina (vitamina Bl) foi escolhida como um nutriente termossensível chave para avaliação em profundidade. Uma vez que o nivel natural deste nutriente é baixo no produto final, as quantidades utilizadas foram fortificadas para efeitos do ensaio.
Foi realizado um estudo utilizando quatro tipos de produtos diferentes. Todos os produtos foram fortificados com 24 níveis de tiamina entre 0,7 e 1 mg/100 g. Cada produto foi cozinhado por autoclavagem em boiões de vidro e pelo processo da invenção e, em seguida, foram comparados os resultados da retenção de tiamina. Os resultados estão apresentados na Figura 3.
Os resultados mostram: A retenção média de tiamina pós-autoclavagem em boiões de vidro foi de 67%. A retenção média de tiamina pós-processamento de acordo com a invenção foi de 89%.
Assim, é evidente que o processo de invenção reduziu significativamente as perdas de tiamina, retendo 89% da tiamina adicionada aos produtos. Sem querer ficar limitado pela teoria, crê-se que esta retenção melhorada de acordo com a invenção é alcançada porque: a) o processo da invenção minimiza a lixiviação de vitaminas hidrossolúveis, como sucede se os ingredientes forem cozidos em água em excesso; b) a destruição da matriz alimentar é limitada, i. e., é um processo delicado; c) o tratamento térmico é significativamente menor utilizando o processo da invenção em comparação com a autoclavagem convencional; d) O tratamento térmico menor num processo de acordo com a 25 invenção em comparação com os produtos autoclavados em boiões de vidro, e a utilização de pré-cozedura em separado dos ingredientes, ajuda a preservar as vitaminas hidrossolúveis e termossensiveis a um nivel mais elevado e preserva mais do ingrediente natural. 2) Avaliação do Valor de Cozedura
Os produtos podem ser avaliados quanto ao efeito da temperatura e do tempo (valor de cozedura calculado - valor C) sobre os parâmetros de qualidade do produto (e. g., textura, sabor, cor, teor de nutrientes) . Ocorre alguma degradação dos parâmetros de qualidade com a realização dos valores de esterilização do processo (F0) durante um processo térmico. Os produtos com um valor de C mais baixo têm menos destruição de seus ingredientes e nutrientes e oferecem um melhor aspecto visual.
Foi realizado um estudo com uma refeição de bacalhau e legumes mistos para avaliar o impacto das condições do processo no valor de cozedura. A Figura 4 mostra que para todos os três valores FO (esterilidade do produto), a autoclavagem do mesmo produto deu um valor C maior do que o processamento de acordo com a invenção. De facto, ao valor de esterilização mais elevado (FO = 100) o produto processado por UHT tem um valor C significativamente menor do que o mesmo produto cozinhado e esterilizado por autoclavagem. Isto demonstra que ao longo de um vasto leque de condições de esterilização o processamento por UHT proporciona resultados superiores aos de um processo de 26 autoclave semelhante. 3) Formação de Furanos
Os furanos são compostos orgânicos heterocíclicos derivados da decomposição térmica de moléculas aromáticas grandes nos alimentos. São medidos, tipicamente, como um exemplo da formação de produtos finais de glicosilação avançada (AGE) numa matriz alimentar. Os ácidos gordos poli-insaturados de cadeia longa (LC-PUFA) e a vitamina C são precursores chave de furanos em sistemas de alimentos secos e aquosos. Os compostos furanos formados em alimentos variam muito quanto à toxicidade, mas em geral são conhecidos por prejudicar o crescimento e desenvolvimento (especialmente do sistema imunitário e nervoso) e podem, com o tempo, levar ao cancro. Assim, são desejados alimentos com baixa concentração de furanos. Foi, portanto, utilizada a medição da formação de furanos durante o processamento de acordo com a invenção como marcador para o sobre-processamento e a formação de AGE.
Foi realizado um estudo para observar o efeito do processamento em óleo de peixe (uma fonte rica de LC-PUFA) e de vitamina C adicionados à matriz do produto. 0 objectivo do estudo foi medir a quantidade de furano formado durante o processamento de um produto alimentar. 0 produto utilizado no estudo foi um legume e uma refeição à base de carne com/sem óleo de peixe e vitamina C adicionados. A Figura 5 mostra o nivel de furano medido em cada dos três produtos após de se submeter o produto a processamento 27 térmico envolvendo autoclavagem convencional e o processo de acordo com a invenção. 0 que é notável é que mesmo quando o processo da invenção foi utilizado para "sobre-processamento" do produto alimentar através da realização de um tratamento por UHT durante um periodo prolongado, a produção de furanos era reduzida em comparação com um produto semelhante produzido por autoclavagem. Os resultados mostram que a adição de óleo de peixe e de vitamina C resultou na produção de níveis mais elevados de furanos, mas este efeito não era dependente da dose. Para comparação, um produto alimentar com os mesmos ingredientes que um produto alimentar produzido de acordo com a invenção foi processado por autoclavagem. Isto resultou num produto alimentar que tinha concentrações aumentadas de furanos, com um aumento de 100% na produção após a adição de óleo de peixe e um pequeno aumento adicional a um nível mais alto de adição de óleo de peixe.
Para aprofundar o estudo do efeito do sobre-processamento foi realizado um segundo estudo.
Um produto à base de legumes, incluindo cenouras, e um produto salgado, incluindo bacalhau e uma mistura de legumes foram avaliados quanto a furanos a três niveis de tratamento térmico. Os resultados estão apresentados nas Figuras 6 e 7, respectivamente.
No primeiro ensaio, o produto alimentar foi processado por autoclavagem, em condições de esterilização elevadas - o tratamento de esterilização mais alto (na figura este é 28 representado por FO = 100) .
No segundo ensaio, o produto alimentar foi processado por autoclavagem, em condições de esterilização intermédias - esterilização intermédia (na figura esta é representada por FO = 15) .
No terceiro ensaio, o produto alimentar foi processado por autoclavagem, em condições de esterilização baixas - tratamento de esterilização mais baixo (na figura este é representado por FO = 8).
Para comparação directa, os produtos com os mesmos ingredientes foram processados de acordo com a invenção e foi variada a temperatura para o tratamento por UHT.
Os resultados mostraram que: a) O processamento de produtos alimentares por autoclavagem a um FO = 100 resultou num nivel elevado de furano tanto nos legumes como nos produtos salgados. Este nivel de FO não é tipico (os valores típicos estão entre FO = 8 e FO = 15), mas foi utilizado para testar os produtos em condições extremas para medir a formação de furanos; b) Tal como indicado nas Figuras 6 e 7, só se desenvolveram niveis baixos de furanos após processamento de acordo com a invenção a FO = 8 e 15.
c) Em todos os ensaios, a refeição salgada tinha niveis mais elevados de furano após o processamento do que a receita de legumes (possivelmente devido à presença LC-PUFA 29 de ocorrência natural), mas estas diferenças eram pequenas em comparação com o efeito do tratamento térmico no produto como demonstrado pelas comparações entre um produto alimentar processado por autoclavagem e um produto alimentar com os mesmos ingredientes produzido de acordo com a invenção. 4) Retenção da cor do produto.
Algumas das matérias-primas chave em produtos alimentares são legumes (e frutos) que têm cores naturais vivas. A existência destas cores no produto final é uma indicação para um consumidor de que o produto é de alta qualidade. Visto isso, há necessidade de produtos que mantenham a cor natural dos ingredientes após o processamento.
Foi realizado um estudo numa gama de produtos de refeições salgadas para avaliar o impacto do tratamento térmico na cor. Os parâmetros do sistema de cores trimulus L, a e b foram registados utilizando uma Esfera de Cores, como indicadores das caracteristicas de cor do produto. Os produtos foram avaliados antes do processamento e depois de autoclavagem e de processamento de acordo com a invenção. A Figura 8 mostra os resultados obtidos num diagrama espacial Lab Color. A tabela seguinte mostra os resultados em forma numérica do impacto na cor após o processamento. "Antes de HT" mostra os valores obtidos antes do processamento térmico. "UHT" mostra os valores obtidos após o processamento de acordo com a invenção e "Autoclave" mostra os valores obtidos após o processamento do produto por autoclavagem convencional. 30
Cenouras Antes de HT UHT Autoclave L 30, 47 27, 03 25, 61 a 21, 62 19,42 18,59 b 45,2 42,34 41,23 24, 9 48, 6 Delta E 0 5, 0 7,0
Cenouras com carne de vaca Antes de HT UHT Autoclave L 46,19 46,91 47,5 a 22, 74 21,98 20, 89 b 28,32 28,82 29,11 1,3 5, 8 Delta E 0 1,2 2,4
Ervilhas Antes de HT UHT 125 °C, 45 s Autoclave UHT 155 °C, 45 s L 54, 09 53,81 54, 08 54 a -14,63 -6,31 -1,36 -3 b 43, 79 41,8 41, 78 41,27 73,3 180,1 141, 6 Delta E 8,6 13, 4 11, 9 31
Perú com arroz e curgete Antes de HT UHT Autoclave L 53,16 52,85 52,2 a 0,16 1,74 3,88 b 18,57 19,37 19,14 3,2 15,1 Delta E 0 1,8 3,9 A diferença de cor Hunter total Delta E que combina L, a e b é vulgarmente utilizada para comparar a diferença de cor global entre dois produtos. A diferença de cor Delta E antes e depois do tratamento térmico foi maior para os produtos processados por autoclavagem convencional do que para todos os produtos que tinham os mesmos ingredientes produzidos por processamento de acordo com a invenção.
Isto demonstra, claramente, que se verificou que os produtos retinham melhor a sua cor natural após processamento de acordo com a invenção em comparação com os produtos com os mesmos ingredientes mas processados por autoclavagem convencional. 5) Sabor
Os altos niveis de tratamento térmico exigidos pela autoclavagem de produtos alimentares levam a um aumento das reacções de Maillard com o desenvolvimento sabores "cárneos" mais intensos. No entanto, a cozedura prolongada também pode desenvolver compostos químicos complexos com sabores amargos ou 32 azedos. Podem desenvolver-se sabores referidos como "notas estranhas" (e. g., um sabor a comida de lata). Por exemplo, os legumes podem desenvolver um sabor estranho a ranço pela actividade da lipoxigenase que é suprimido por congelação. A análise sensorial de produtos alimentares processados de acordo com a invenção em comparação com produtos alimentares produzidos com os mesmos ingredientes, mas processados por autoclavagem convencional, demonstra diferenças de sabor especificas. Os resultados dos ensaios de determinação de perfis sensoriais estão apresentados na Figura 10. Os resultados mostram as diferenças entre os perfis sensoriais de um produto autoclavado que compreende borrego, legumes verdes e batata e um produto produzido de acordo com a invenção tendo os mesmos ingredientes.
Em resumo, os resultados da análise sensorial mostram:
Produto processado de acordo com a invenção: aroma: mais semelhante a amido, mais doce textura na boca: mais seca sabor: mais semelhante a ervilha, mais doce, mais farinhento gosto residual: mais semelhante a amido, mais seco
Produto processado por autoclavagem convencional: aspecto: mais escuro, mais pedaços de laranja aroma: mais semelhante a borrego, mais azedo, mais bem temperado sabor: mais azedo, mais semelhante a borrego, mais salgado gosto residual: mais azedo, mais persistente 33
Na descrição, não foram descritas formas de realização preferidas típicas da invenção e, embora sejam utilizados termos específicos, são utilizados num sentido genérico e descritivo apenas e não para efeitos de limitação do âmbito da invenção definido nas reivindicações anexas. Evidentemente, são possíveis muitas modificações e variações da presente invenção à luz dos ensinamentos descritos.
Lisboa, 15 de Março de 2010 34

Claims (4)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Processo para a produção de um produto alimentar para bebés compreendendo um ingrediente de proteínas e um ingrediente de legumes em que, num primeiro passo, um ingrediente de legumes é cozinhado, e um ingrediente de proteínas é cozinhado separadamente do ingrediente de legumes para dar ingredientes pré-cozinhados, e num segundo passo, os ingredientes pré-cozinhados são misturados e submetidos a processamento por UHT a uma temperatura de cerca de 130 °C a cerca de 140 °C durante um período de tempo de cerca de 30 segundos a cerca de 240 segundos para esterilizar o produto
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que o ingrediente de legumes compreende, pelo menos, um legume, compreendendo opcionalmente, pelo menos, dois ou três legumes.
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que a cozedura separada do ingrediente de legumes é feita submetendo legumes congelados ou frescos a tratamento com vapor.
    4. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que, pelo menos, duas variedades de legumes são cozinhadas separadamente uma da outra e misturadas depois de cozinhadas.
    5. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os legumes são cozinhados durante um 1 período de cerca de 1 minuto a cerca de 5 minutos, de cerca de 85 °C a cerca de 95 °C.
    6. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que o ingrediente de proteínas compreende uma fonte de proteínas seleccionada de carne e peixe.
    7. Processo de acordo com a reivindicação 6, em que a carne ou o peixe é cozinhado separadamente por fritura ou cozedura à pressão durante um período de cerca de 10 minutos.
    8. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que no primeiro passo uma massa ou ingrediente à base de cereais, e. g., arroz, é cozinhado separadamente do ingrediente de legumes e do ingrediente de proteínas, e num segundo passo é misturado com os ingredientes pré-cozinhados.
    9. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 4 a cerca de 6 meses de idade (Fase 1) compreendem um ou mais legumes seleccionados de alcachofra, cenoura, pepino, funcho, feijão verde, alho francês, alface, pastinaca, batata, abóbora, abóbora-menina e curgete.
    10. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 4 a cerca de 6 meses de idade (Fase 1) compreendem soja. 2
    11. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 4 a cerca de 6 meses de idade (Fase 1) compreendem uma ou mais carnes seleccionadas de carne de vaca, vitela, franco, borrego, porco, perú e pato.
    12. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 4 a cerca de 6 meses de idade (Fase 1) compreendem um ou mais frutos seleccionados de maçã, damasco, banana, amora, groselha preta, mirtilo, cereja, tâmara, uva, groselha verde, goiaba, limão, lima, mandarina, manga, melão, nectarina, azeitona, laranja, pêssego, pêra, ananás, ameixa, marmelo, framboesa, groselha vermelha e melancia.
    13. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 4 a cerca de 6 meses de idade (Fase 1) compreendem uma ou mais ervas aromáticas e especiarias seleccionadas de anis, erva cidreira, camomila, cominho-dos-prados, pepino pequeno, flor de laranjeira e azeda.
    14. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 6 a cerca de 8 meses de idade (Fase 2) compreendem um ou mais legumes seleccionados de alcachofra, cenoura, pepino, funcho, feijão verde, alho francês, alface, pastinaca, batata, abóbora, abóbora-menina, curgete, brócolos, couve-flor, 3 beringela, batata-doce, tomate, ervilha e espinafre.
    15. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 6 a cerca de 8 meses de idade (Fase 2) compreendem um ou mais legumes seleccionados de soja, feijão preto, grão de bico, feijão-frade, feijão, lentilha, feijão mungo e ervilha de Angola.
    16. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 6 a cerca de 8 meses de idade (Fase 2) compreendem uma ou mais carnes seleccionadas de vaca, vitela, frango, borrego, porco, perú e pato, e/ou peixe.
    17. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 6 a cerca de 8 meses de idade (Fase 2) compreendem um ou mais frutos seleccionados de maçã, damasco, banana, amora, groselha preta, mirtilo, cereja, tâmara, uva, groselha verde, goiaba, limão, lima, mandarina, manga, melão, nectarina, azeitona, laranja, pêssego, pêra, ananás, ameixa, marmelo, framboesa, groselha vermelha, melancia, figo, papaia, maracujá, morango e tangerina.
    18. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 6 a cerca de 8 meses de idade (Fase 2) compreendem uma ou mais ervas aromáticas e especiarias seleccionadas de anis, erva-cidreira, 4 camomila, cominho-dos-prados, pepino pequeno, flor de laranjeira, azeda, cardamomo, cebolinha, cominho, cebola, açafrão, segurelha, chalota e tomilho.
    19. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 6 a cerca de 8 meses de idade (Fase 2) compreendem coco.
    20. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 8 a cerca de 12 meses de idade (Fase 3) compreendem um ou mais legumes seleccionados de alcachofra, cenoura, pepino, funcho, feijão verde, alho francês, alface, pastinaca, batata, abóbora, abóbora-menina, curgete, brócolos, couve-flor, beringela, batata-doce, tomate, ervilha, espinafre, espargos, beterraba, couves de Bruxelas, couve, ervilha, rabanete e nabo.
    21. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 8 a cerca de 12 meses de idade (Fase 3) compreendem um ou mais legumes seleccionados de soja, feijão preto, grão de bico, feijão-frade, feijão, lentilha, feijão mungo, ervilha de Angola, fava e feijão-anão.
    22. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 8 a cerca de 12 meses de idade (Fase 3) compreendem uma ou mais carnes 5 seleccionadas de vaca, vitela, frango, borrego, porco, perú e pato e/ou peixe e/ou ovos.
    23. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 8 a cerca de 12 meses de idade (Fase 3) compreendem um ou mais frutos seleccionados de maçã, damasco, banana, amora, groselha preta, mirtilo, cereja, tâmara, uva, groselha verde, goiaba, limão, lima, mandarina, manga, melão, nectarina, azeitona, laranja, pêssego, pêra, ananás, ameixa, marmelo, framboesa, groselha vermelha, melancia, figo, papaia, maracujá, morango, tangerina e ruibarbo.
    24. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 8 a cerca de 12 meses de idade (Fase 3) compreendem uma ou mais ervas aromáticas e especiarias seleccionadas de anis, erva-cidreira, camomila, cominho-dos-prados, pepino pequeno, flor de laranjeira, azeda, cardamomo, cebolinha, cominho, cebola, açafrão, segurelha, chalota, tomilho, coentro, açafrão da india, oxalis, alho, hortelã e baunilha.
    25. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 8 a cerca de 12 meses de idade (Fase 3) compreendem coco e/ou cacau.
    26. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés 6 destinados a crianças com cerca de 12 a cerca de 36 meses de idade (Fase Júnior) compreendem um ou mais legumes seleccionados de alcachofra, cenoura, pepino, funcho, feijão verde, alho francês, alface, pastinaca, batata, abóbora, abóbora-menina, curgete, brócolos, couve-flor, beringela, batata-doce, tomate, ervilha, espinafre, espargos, beterraba, couves de Bruxelas, couve, ervilha, rabanete, nabo, cogumelo e agrião.
    27. Processo de acordo com qualguer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 12 a cerca de 36 meses de idade (Fase Júnior) compreendem um ou mais legumes seleccionados de soja, feijão preto, grão de bico, feijão-frade, feijão, lentilha, feijão mungo, ervilha de Angola, fava e feijão-anão.
    28. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 12 a cerca de 36 meses de idade (Fase Júnior) compreendem uma ou mais carnes seleccionadas de vaca, vitela, frango, borrego, porco, perú e pato e/ou peixe e/ou ovos e/ou crustáceos.
    29. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 12 a cerca de 36 meses de idade (Fase Júnior) compreendem um ou mais frutos seleccionados de maçã, damasco, banana, amora, groselha preta, mirtilo, cereja, tâmara, uva, groselha verde, goiaba, limão, lima, mandarina, manga, melão, nectarina, azeitona, laranja, pêssego, pêra, ananás, ameixa, marmelo, 7 framboesa, groselha vermelha, melancia, figo, papaia, maracujá, morango, tangerina, ruibarbo, toranja e kiwi. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 12 a cerca de 36 meses de idade (Fase Júnior) compreendem uma ou mais ervas aromáticas e especiarias seleccionadas de anis, erva-cidreira, camomila, cominho-dos-prados, pepino pequeno, flor de laranjeira, azeda, cardamomo, cebolinha, cominho, cebola, açafrão, segurelha, chalota, tomilho, coentro, açafrão da india, oxalis, alho, hortelã, baunilha, manjericão, louro, cerefólio, canela, cravo, gengibre, alcaçuz, macis, manjerona, noz-moscada, oregãos, salsa, pimenta, alecrim, salva e estragão. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os produtos alimentares para bebés destinados a crianças com cerca de 12 a cerca de 36 meses de idade (Fase Júnior) compreendem um ou mais frutos de casca rija seleccionados de coco, cacau, amêndoa, semente de faia, castanha do Brasil, castanha de cajú, castanha, avelã, noz de macadamia, noz pecan, pistácio e noz. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que o processo inclui adicionalmente a esterilização da embalagem para o produto alimentar e o enchimento da embalagem com o produto alimentar em ambiente asséptico. Processo de acordo com a reivindicação 32, em que a embalagem compreende recipientes de plástico.
    34. Processo de acordo com a reivindicação 32 ou 33, em que A embalagem compreende recipientes de polipropileno.
    35. Processo de acordo com qualquer das reivindicação 22 a 34, em que o produto alimentar e os recipientes para embalagem do produto alimentar são produzidos na mesma linha de produção de modo a que a produção dos recipientes para o produto alimentar seja parte integrante do processo.
    36. Gama de produtos alimentares para bebés que pode ser obtida pelo processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 35.
    37. Gama de produtos de acordo com a reivindicação 36, que compreende, pelo menos, um produto alimentar adequado para cada fase do desenvolvimento infantil.
    38. Gama de produtos de acordo com a reivindicação 36 ou 37, que compreende dois ou mais produtos alimentares adequados para cada fase do desenvolvimento infantil.
    39. Gama de produtos de acordo com qualquer das reivindicações 36 a 38, que compreende, pelo menos, um produto à base de legumes e um produto à base de frutos para cada fase do desenvolvimento infantil.
    40. Gama de produtos de acordo com a reivindicação 39, que compreende uma pluralidade de produtos à base de legumes e produtos à base de frutos para cada fase do desenvolvimento infantil.
    41. Equipamento para a produção de uma gama de produtos 9 alimentares para bebés de acordo com qualquer das reivindicações 36 a 40 compreendendo fogão para cozinhar legumes, uma fritadeira para fritar carne ou peixe, uma misturadora, um aparelho de UHT, e um aparelho para o enchimento asséptico a frio de recipientes assépticos com o produto alimentar, em que o aparelho de UHT compreende tubagem para movimentar o produto alimentar da misturadora para o aparelho de enchimento asséptico a frio.
    42. Equipamento de acordo com a reivindicação 41, em que a tubagem compreende uma conduta de secção transversal anelar para a realização do tratamento UHT de produtos alimentares que têm pedaços sólidos (produtos da Fase 3 e da Fase Júnior) ou uma pluralidade de condutas de secção transversal circular para a realização do tratamento UHT em produtos alimentares homogéneos (produtos da Fase 1 e da Fase 2). Lisboa, 15 de Março de 2010 10 1/10 Figura 1 Esterilização na embalagem - Autoclavagem
    Método de esterilização convencional utilizado para a conservação de produtos alimentares para bebés O produto é esterilizado após enchimento na embalagem final Para se obter o resultado de esterilização relevante, é necessária cozedura prolongada do produto. Ιφ Grau elevado de lesão térmica com impacto forte na composição nutricional e propriedades organolépticas do produto 2/10 Figura 2 UHT - Temperatura ultra elevada + Processamento asséptico
    O método de esterilização convencional é utilizado para produtos líquidos de baixa viscosidade (e.g. leite, bebidas, sopas) O produto e a embalagem são esterilizados separadamente e juntos num ambiente estéril Esterilização a altas temperaturas durante um período de tempo curto. Menos impacto na cozedura da esterilização por UHT e a mesma estabilidade do produto que na autoclavagem
    Mais flexibilidade de modo a melhorar a qualidade dos produtos 3/10 Figura 3 Retenção de vitamina B1
  4. 4/10 Figura 4 Valores de cozedura para vários valores de FO: UHT vs Autoclavagem 80 70 60 50 o ω o 40 20 UHT Autoclavagem 10
    F0=8 Valor de C = 10 expfT-RTVi = 10 exp(T-121,1eC)/28
    F0=15 F0=100 0 5/10 Figura 5 σ> *c/5 ο c 03 ω σ Ε 03 σ> g ο Ε
    Autoclavagem Processo UHT normal Sobreprocessamento por UHT 6/10 Figura 6 Furano [microgramas/kg] 0,180 0,160 0,1400,1200,100 0,080 0,060 0,0400,0200,000
    antes de UHT uht Autoclavagem antes de UHT uht Autoclavagem antes de UHT uht Autoclavagem Fo = 100 Fo= 16 Fo = 8 7/10 Figura 7 Furano [microgramas/kg] 0,180 0,160 0,140 0,120 0,100 0,080 0060 0,040 0,020 0,000
    artes de UHT uht Autoclavagem antes de UHT uht Autoclavagem antes de UHT um Autoclavagem Fo=100 Fo = 16 Fo = 8 8/10 Figura 8
    Ψ 9/10 Figura 9 Novo processo L O mtn 45 mln T 60 mln
    II 120 mln 10/10 Figura 10
    AP: aspecto, AR: aroma, TE: textura à colher, TM: textura na boca, FL: sabor, AF: sabor residual
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