BRPI0920776B1 - Linha de pesca - Google Patents

Linha de pesca Download PDF

Info

Publication number
BRPI0920776B1
BRPI0920776B1 BRPI0920776-7A BRPI0920776A BRPI0920776B1 BR PI0920776 B1 BRPI0920776 B1 BR PI0920776B1 BR PI0920776 A BRPI0920776 A BR PI0920776A BR PI0920776 B1 BRPI0920776 B1 BR PI0920776B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
fiber
fishing line
yarn
sheath
core
Prior art date
Application number
BRPI0920776-7A
Other languages
English (en)
Inventor
Nakanishi Shigeru
Original Assignee
Y.G.K Co., Ltd.
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Y.G.K Co., Ltd. filed Critical Y.G.K Co., Ltd.
Publication of BRPI0920776A2 publication Critical patent/BRPI0920776A2/pt
Publication of BRPI0920776B1 publication Critical patent/BRPI0920776B1/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01KANIMAL HUSBANDRY; AVICULTURE; APICULTURE; PISCICULTURE; FISHING; REARING OR BREEDING ANIMALS, NOT OTHERWISE PROVIDED FOR; NEW BREEDS OF ANIMALS
    • A01K91/00Lines
    • DTEXTILES; PAPER
    • D02YARNS; MECHANICAL FINISHING OF YARNS OR ROPES; WARPING OR BEAMING
    • D02GCRIMPING OR CURLING FIBRES, FILAMENTS, THREADS, OR YARNS; YARNS OR THREADS
    • D02G3/00Yarns or threads, e.g. fancy yarns; Processes or apparatus for the production thereof, not otherwise provided for
    • D02G3/22Yarns or threads characterised by constructional features, e.g. blending, filament/fibre
    • D02G3/36Cored or coated yarns or threads
    • DTEXTILES; PAPER
    • D02YARNS; MECHANICAL FINISHING OF YARNS OR ROPES; WARPING OR BEAMING
    • D02GCRIMPING OR CURLING FIBRES, FILAMENTS, THREADS, OR YARNS; YARNS OR THREADS
    • D02G3/00Yarns or threads, e.g. fancy yarns; Processes or apparatus for the production thereof, not otherwise provided for
    • D02G3/22Yarns or threads characterised by constructional features, e.g. blending, filament/fibre
    • D02G3/40Yarns in which fibres are united by adhesives; Impregnated yarns or threads
    • DTEXTILES; PAPER
    • D02YARNS; MECHANICAL FINISHING OF YARNS OR ROPES; WARPING OR BEAMING
    • D02GCRIMPING OR CURLING FIBRES, FILAMENTS, THREADS, OR YARNS; YARNS OR THREADS
    • D02G3/00Yarns or threads, e.g. fancy yarns; Processes or apparatus for the production thereof, not otherwise provided for
    • D02G3/44Yarns or threads characterised by the purpose for which they are designed
    • DTEXTILES; PAPER
    • D02YARNS; MECHANICAL FINISHING OF YARNS OR ROPES; WARPING OR BEAMING
    • D02GCRIMPING OR CURLING FIBRES, FILAMENTS, THREADS, OR YARNS; YARNS OR THREADS
    • D02G3/00Yarns or threads, e.g. fancy yarns; Processes or apparatus for the production thereof, not otherwise provided for
    • D02G3/44Yarns or threads characterised by the purpose for which they are designed
    • D02G3/444Yarns or threads for use in sports applications

Landscapes

  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Mechanical Engineering (AREA)
  • Textile Engineering (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Environmental Sciences (AREA)
  • Animal Husbandry (AREA)
  • Biodiversity & Conservation Biology (AREA)
  • Yarns And Mechanical Finishing Of Yarns Or Ropes (AREA)
  • Multicomponent Fibers (AREA)
  • Treatments For Attaching Organic Compounds To Fibrous Goods (AREA)

Description

(54) Título: LINHA DE PESCA (51) Int.CI.: A01K 91/00 (30) Prioridade Unionista: 14/10/2008 JP 2008-265128 (73) Titular(es): Y.G.K CO., LTD.
(72) Inventor(es): SHIGERU NAKANISHI
1/33
LINHA DE PESCA
Campo Técnico
A presente invenção refere-se a uma linha de pesca. Mais especificamente, a presente invenção refere-se a uma linha de pesca compreendendo um fio composto integrado compreendendo uma fibra curta.
Estado da Técnica
Nos últimos anos, o avanço de linhas de pesca tem sido notável e linhas de pesca de diferentes propriedades adaptadas às várias modalidades de pesca têm sido desenvolvidas. Entre outros, fios trançados e fios cobertos que têm uma estrutura de núcleo-bainha composta de dois ou mais tipos de fibras, incluindo fibras de alta resistência, tais como fibras de polietileno de peso molecular ultraalto, fibras de aramida, fibras de PBO, fibras de poliarilato e fibras de vidro têm atraído atenção, porque eles têm grande resistência, durabilidade e baixa taxa de alongamento adequado para a percepção fácil e correta de uma fisgada de peixe.
Já conhecida como tal linha de pesca, tendo uma estrutura de núcleobainha composta por dois ou mais tipos de fibras, é uma linha de pesca que é um fio coberto compreendendo um fio de multi-filamento de resina sintética como um fio de núcleo e um fio de multi-filamento de resina sintética retorcido como um fio de bainha enrolado ao redor do fio de núcleo, a diferença entre o ângulo entre o fio de núcleo e o fio de bainha e o ângulo de torção do fio retorcido sendo 25° ou inferior alcançando assim uma excelente resistência à quebra e resistência a nó, taxa baixa de alongamento e uma resistência à abrasão excelente (Literatura de Patente 1); uma linha de pesca compreendendo uma fibra de multi-filamento de flúor como um fio de núcleo e uma fibra de polietileno de peso molecular ultra-alto trançado ao redor do fio de núcleo, que afunda abaixo da superfície da água, não é facilmente afetado pelo vento e etc., e tem uma forte resistência à abrasão (Literatura de Patente 2); e um fio compreendendo um fio de núcleo de fibra de vidro e dois ou mais fios de bainha feitos de uma fibra que não a fibra de vidro, sendo os fios de bainha trançados ao redor do fio de núcleo, o fio de núcleo e os fios de bainha sendo integrados com a utilização de uma resina aglutinante, o fio tendo uma taxa de alongamento de 5% ou inferior (Literatura de Patente 3).
No entanto, estas linhas de pesca de núcleo-bainha convencionais não têm grau suficiente de entrelaçamento ou aglutinação entre a parte do núcleo e a parte da bainha. Portanto, tais linhas de pesca têm problemas que a parte do núcleo e a parte da bainha separadas entre si e o fio de núcleo escorregam, resultando no chamado fio nu e este atrito entre a guia da linha de uma vara de
2/33 pesca e etc., e a linha de pesca faz a parte da bainha se separar e formar parcialmente uma massa desorganizada chamada nódulo.
Enquanto isso, uma linha de pesca cuja parte do núcleo e parte da bainha são integradas por meio de ligação por fusão térmica ou um aglutinador também tem um problema de endurecimento do fio e que resulta no enrolamento e dificuldade de movimentação.
Além disso, uma linha de pesca feita de uma fibra super resistente, tais como filamento de polietileno de peso molecular ultra-alto, tem uma gravidade específica relativamente pequena e, portanto, é facilmente afetada pelo vento ou pela maré. Além disso, em corrente de maré rápida ou em uma área de águas profundas é difícil jogar com rapidez e precisão a linha de pesca em uma faixa de profundidade adequada para pesca. Nos últimos anos, há uma demanda do mercado por uma linha de pesca com uma gravidade específica mais adequada para uma determinada situação, tal como em condições climáticas adversas ou em uma área de rápida troca de correntes de marés. Neste contexto, o desenvolvimento de um fio com uma gravidade específica de 1,0 ou mais, de preferência ajustável na faixa de 1,0 ou mais, tem sido desejado.
Enquanto isso, as linhas de pesca que compreendem dois ou mais fios integrados com a utilização de um revestimento de resina têm sido conhecidas. Exemplos de linhas de pesca conhecidas incluem uma linha de pesca que compreende dois ou mais fios de filamento integrados com a utilização de um adesivo de fusão pelo calor e, portanto, tendo ambas as vantagens de uma linha de pesca de mono-filamento e de uma linha de pesca trançada (Literatura de Patente 4) e uma linha de pesca compreendendo um fio que compreende duas ou mais fibras de poliolefinas, em que a superfície do fio é revestida com uma resina contendo partículas dispersas de pó de metal, resultando em um aumento da gravidade específica da linha de pesca (Literatura de Patente 5).
Lista de Citações
JP-A-09-31786 JP-A-08-140538
JP-A-04-335849 [Literaturas de Patente] [Literatura de Patente 1 ] [Literatura de Patente 2] [Literatura de Patentes 3] JP-A-2004-308047 [Literatura de Patente 4] JP-A-2003-116431 [Literatura de Patente 5]
Resumo da Invenção Problema Técnico
3/33
Um objetivo da presente invenção é resolver os problemas mencionados acima de linhas de pesca convencionais que têm uma estrutura de núcleo-bainha e, assim, provêm uma linha de pesca tendo estrutura de núcleo-bainha robusta que impede o desenvolvimento de fio nu ou de nódulos, excelente operacionalidade, gravidade específica ajustável, excelente resistência à tensão, alta resistência às intempéries do tempo e à água, baixo teor de água, taxa de alongamento baixa e baixa probabilidade de desfiar as fibras constituintes em um local de corte.
Solução para o Problema
Para resolver os problemas acima, a presente invenção inclui o seguinte:
(1) uma linha de pesca compreendendo um fio composto tendo uma estrutura de núcleo-bainha, o fio composto compreendendo uma parte do núcleo tendo um núcleo contendo uma fibra curta e uma parte da bainha tendo um fio de bainha contendo uma fibra longa, o fio de núcleo e o fio de bainha sendo integrados com a utilização de uma resina adesiva, (2) a linha de pesca de acordo com o item acima (1), em que fios únicos da fibra curta no fio de núcleo são sobrepostos, entrelaçados ou inter-retorcidos, (3) a linha de pesca de acordo com o item acima (1) ou (2), em que o comprimento da fibra da fibra curta no fio de núcleo é de 5 a 500 mm, (4) a linha de pesca de acordo com qualquer um dos itens acima (1) a (3), em que a gravidade específica da fibra curta no fio de núcleo é de 1,0 ou mais, (5) a linha de pesca de acordo com qualquer um dos itens acima (1) a (4), em que a fibra curta no fio de núcleo é utilizada para ajustar a gravidade específica da linha de pesca, (6) a linha de pesca de acordo com qualquer um dos itens acima (1) a (5), em que a fibra curta no fio de núcleo compreende pelo menos um tipo selecionado do grupo que consiste de uma fibra sintética, uma fibra regenerada, uma fibra de metal, uma fibra de cerâmica e uma fibra de vidro, (7) a linha de pesca de acordo com qualquer um dos itens acima (1) a (6), em que a fibra curta no fio de núcleo compreende uma fibra de poliéster, uma fibra de vidro ou uma fluororesina, (8) a linha de pesca de acordo com qualquer dos itens acima (1) a (7), em que a fibra longa no fio de bainha compreende uma fibra super resistente, (9) a linha de pesca de acordo com qualquer um dos itens acima (1) a (8), em que a fibra super-resistente compreendida na fibra longa no fio de bainha contabiliza 12% em peso ou mais do total de fio composto,
4/33 (10) a linha de pesca de acordo com o acima (8) ou (9), em que a fibra super-resistente é uma fibra de polietileno de peso molecular ultra-alto tendo um peso molecular de 300.000 ou mais, (11) a linha de pesca de acordo com qualquer um dos itens acima (1) a (10), em que o fio de bainha na parte da bainha é trançado ao redor do fio de núcleo, (12) a linha de pesca de acordo com qualquer um dos itens acima (1) a (10), em que o fio de bainha na parte da bainha é enrolado ao redor do fio de núcleo, (13) a linha de pesca de acordo com qualquer um dos itens acima (1) a (12) , em que a fibra longa na parte da bainha e da fibra curta na parte do núcleo estão entrelaçadas, (14) a linha de pesca de acordo com qualquer um dos itens acima (1) a (13) , que tem uma história de um tratamento de tração sob aquecimento ou sem aquecimento em um processo de produção do fio composto, (15) a linha de pesca de acordo com qualquer um dos itens acima (1) a (14) , em que a fibra longa compreende uma fibra de polietileno de peso molecular ultra-alto e a fibra curta compreende uma fibra de fluororesina, (16) a linha de pesca de acordo com qualquer um dos itens acima (1) a (15) , em que a resina adesiva é um adesivo de fusão pelo calor, (17) a linha de pesca de acordo com qualquer um dos itens acima (1) a (16) , em que a resina adesiva é um copolímero de poliolefina, um copolímero de poliéster ou um copolímero de poliamida, (18) a linha de pesca de acordo com o item acima (16) ou (17), em que o adesivo de fusão pelo calor é um adesivo de fusão pelo calor reativo, (19) a linha de pesca de acordo com qualquer um dos itens acima (1) a (18), em que a resina adesiva compreende uma resina de poliolefina e uma resina de poliuretano cujo ponto de transição vítrea é de 30°C ou superior, (20) a linha de pesca de acordo com o item acima (19), em que a resina de poliolefina é uma resina de poliolefina modificada compreendendo (A1) um ácido carboxílico insaturado ou um anidrido seu, (A2) um hidrocarboneto olefínico e (A3) pelo menos um composto selecionado do grupo que consiste de um éster de acrilato, um éster de maleato, um éster de vinil e acrilamida, (21) a linha de pesca de acordo com qualquer um dos itens acima (1) a (20), em que a resina adesiva contém partículas metálicas, (22) a linha de pesca de acordo com qualquer um dos itens acima (1) a
5/33 (21) , em que dois ou mais fios do núcleo ou dois ou mais fios de bainha estão em paralelo, retorcidos ou trançados, e (23) a linha de pesca de acordo com qualquer um dos itens acima (1) a (22) , em que a camada mais externa é revestida com uma resina.
Efeitos Vantajosos da Invenção
De acordo com a presente invenção, é possível prover uma linha de pesca que tem uma estrutura de núcleo-bainha robusta que impede a separação substancial ou desacoplamento da parte do núcleo e da parte da bainha e, portanto, impede o fio nu ou nódulo de ser desenvolvidos; e é resistente à dobra, torção, enrolamento em um carretei e thread jamming sobre um carretei, atingindo um manuseio fácil. Também é possível prover uma linha de pesca que tem uma notável resistência à tensão e tem alta resistência às intempéries do tempo e resistência à água. Além disso, é possível prover uma linha de pesca de alto valor e versatilidade, que tem uma alta dobrabilidade e flexibilidade e uma gravidade específica ajustável na faixa de 1,0 ou mais.
Descrição das Modalidades
A linha de pesca da presente invenção é uma linha de pesca que compreende um fio composto tendo uma estrutura de núcleo-bainha; o fio composto compreendendo uma parte do núcleo tendo um fio de núcleo contendo uma fibra curta e uma parte da bainha tendo um fio de bainha contendo uma fibra longa; o fio de núcleo e o fio de bainha sendo integrados com a utilização de uma resina adesiva. Primeiro, será descrito o fio composto constituindo a linha de pesca.
Exemplos preferenciais do fio de bainha que constitui a parte da bainha do fio composto incluem um fio de filamento feito de dois ou mais de pelo menos um tipo dos filamentos selecionados do grupo que consiste de um mono-filamento, um multi-filamento e um mono-multi-filamento.
Exemplos de fibra sintética utilizados para o fio de bainha que constituem a parte da bainha do fio composto incluem fibras feitas de resinas sintéticas, tais como poliolefina, poliamida, poliéster e resinas de poliacrilonitrila. A resistência à tensão destas fibras sintéticas determinada com um testador de resistência à tensão, por exemplo, testador de resistência à tensão Strograph R fabricado pela Toyo Seiki Seisaku-Sho, Ltd., de acordo com JIS L 1013 métodos de teste para fios de filamentos sintéticos feitos pelo homem, é geralmente superior a 8.8 cN/dtex, preferencialmente 17.6 cN/dtex ou superior, mais preferencialmente 22.0 cN/dtex ou superior e mais preferencialmente 26.5 cN/dtex ou superior. O fio de
6/33 bainha compreendendo uma fibra sintética é, de preferência, um mono-filamento tendo uma pureza de aproximadamente 11a 3300 dtex ou um mono-multifilamento composto por dois ou mais mono-filamentos, de preferência aproximadamente 3 a 50 mono-filamentos paralelos. Alternativamente, o fio de bainha compreendendo uma fibra sintética é de preferência um multi-filamento composto por dois ou mais, de preferência aproximadamente 10 a 600 monofilamentos paralelos. O fio de bainha compreendendo uma fibra sintética pode ser composto por uma única fibra ou dois ou mais tipos de fibras.
A fibra sintética é uma fibra de super resistência, e, particularmente, de preferência uma fibra de resistência ultra-alta. Exemplos de fibra de resistência ultra-alta incluem fibras de poliolefina, tais como fibras de polietileno de peso molecular ultra-alto tendo um peso molecular de 300.000 ou superior, de preferência 500.000 ou superior, fibras (aramida) de poliamida aromática, fibras de alta função heterocíclica e todas as fibras de poliéster aromático. Entre outras, fibras de poliolefinas, tais como fibras de polietileno de peso molecular ultra-alto tendo um peso molecular de 500.000 ou mais são as preferenciais. Mais preferenciais são as fibras de polietileno de peso molecular ultra-alto tendo um peso molecular de 1.000.000 ou mais. Seus exemplos incluem, além dos homopolímeros, copolímeros com uma α-olefina inferior tendo aproximadamente 3 a 10 átomos de carbono, tais como propileno, buteno, penteno, hexeno ou outros. No caso do copolímero de etileno com a α-olefina, a razão da última por 1000 átomos de carbono é de aproximadamente 0,1 a 20, de preferência aproximadamente 0,5 a 10 em média. Copolímeros tendo tal razão mostram excelentes propriedades mecânicas, tal como alta resistência. O método para a produção de polietileno de peso molecular ultra-alto é descrito, por exemplo, na JP-A-55-5228 e JP-A-55-107506.
A fibra sintética pode compreender uma fibra resistência ultra-alta e uma fibra sintética que não fibras de resistência ultra-alta. O teor da fibra sintética que não fibras de resistência ultra-alta em relação à fibra de resistência ultra-alta é 1/2 ou inferior, de preferência 1/3 ou inferior, mais preferencialmente 1/4 ou inferior em peso.
A fibra de resistência ultra-alta utilizada para o fio composto pode ser uma fibra de alta função heterocíclica na qual a ligação amida da fibra de aramida mencionada acima é modificada para aumentar a elasticidade da fibra de aramida. Exemplos de fibra de alta função heterocíclica incluem fibras feitas de poli-p-fenileno de benzobistiazol (PBZT), poli-p-fenileno de benzobisoxazol (PBO)
7/33 ou outros. A fibra de alta função heterocíclica pode ser produzida pela síntese de resina PBZT ou PBO, dissolvendo a resina obtida em um solvente adequado e posterior fiação a seco e tração. Exemplos de solvente incluem líquidos anisotrópicos, tais como o ácido metilsulfônico, dimetilacetamida-LiCI e outros.
Como o fio de bainha que constitui a parte da bainha do fio composto, dois ou mais mono-filamentos, multi-filamentos ou mono-multi-filamentos são utilizados na forma paralela ou retorcida. No caso de um fio retorcido, o coeficiente de torção K é de 0,2 para 1,5, de preferência 0,3 a 1,2 e mais preferencialmente 0,4 a 0,8.
A parte da bainha do fio composto geralmente tem uma estrutura na qual um fio feito de dois ou mais fios de bainha paralelos ou retorcidos é trançado ou enrolado ao redor da parte do núcleo. No caso de um fio trançado, o ângulo da trança é preferencialmente 5° a 90°, mas preferencialmente 5° a 50° e mais preferencialmente 20° a 30°.
A fibra curta contida no fio de núcleo que constitui a parte do núcleo do fio composto é uma fibra curta tendo um comprimento de fibra de 5 a 500 mm, de preferência 10 a 300 mm e mais preferencialmente uma fibra curta (filamento) tendo um comprimento de fibra de 15 a 200 mm.
A fibra curta contida no fio de núcleo que constitui a parte do núcleo do fio composto, de preferência tem uma gravidade específica de 1,0 ou mais. A fibra longa contida no fio de bainha constituindo a parte da bainha do fio composto é de preferência um polietileno de peso molecular ultra-alto tendo uma gravidade específica de 0,98 e um peso molecular de 500.000 ou mais. Quando uma fibra cuja gravidade específica é inferior a 1,0 é utilizada para a parte da bainha, utilizando uma fibra curta cuja gravidade específica é 1,0 ou mais para a parte do núcleo, permite o ajuste da gravidade específica do fio composto sem limitação à gravidade específica do material que constitui a parte da bainha. Tal fio composto é vantajoso porque a gravidade específica de uma linha de pesca pode ser ajustada finamente, dependendo do tempo ou da maré.
A fibra curta é produzida, por exemplo, cortando uma fibra longa em pedaços de um comprimento pré-determinado. Além disso, a fibra curta pode ser produzida por diferentes métodos: cortando um filamento em filamentos de um comprimento pré-determinado, retorcendo filamentos para formar um fio fiado e tracionar o fio para obter peças de fibra irregularmente quebradas, puxando um fio de filamento, tal como um multi-filamento e um mono-multi-filamento para obter peças de fibra irregularmente quebradas ou outros.
8/33
É mais preferencial que o fio de núcleo que constitui a parte do núcleo seja feito de dois ou mais fios únicos e que os fios sejam dispostos em uma forma como a de filamentos, seqüencialmente dispostos na direção longitudinal, entrelaçados ou inter-retorcidos dentro da parte da bainha do fio composto. Entre outros, é preferencial uma linha de pesca cujos fios únicos de fibra curta formam um material como algodão dentro da parte da bainha. Tal fio composto é excelente em flexibilidade. A fibra curta é de preferência contínua dentro da parte da bainha.
A fibra curta contida no fio de núcleo constituindo a parte do núcleo do fio composto compreende pelo menos uma fibra selecionada a partir de uma fibra feita de uma resina sintética, tal como um polímero de poliolefina (por exemplo, polietileno ou polipropileno), um polímero de poliamida (por exemplo, nylon 6 ou nylon 66), um polímero de poliéster (por exemplo, polietileno tereftalato), politetrafluoroetileno, um polímero de fluororesina, um polímero de poliacrilonitrila ou um polímero de álcool polivinílico; uma fibra regenerada, tal como Rayon e acetato; uma fibra de metal, tal como ferro, cobre, zinco, estanho, níquel e tungstênio; uma fibra de cerâmica; uma fibra de vidro e outros. Exemplos de fibra de vidro incluem os chamados vidros E excelentes em propriedades elétricas e mecânicas, vidros C excelentes em resistência química, vidro ECRobtido pela redução do teor de álcali do vidro C e adição de fluxo de titânio e zinco nele, e também vidro A, vidro L, vidro A e vidro A-YM31. Entre outras, a fibra de vidro, de preferência utilizada no fio composto constituindo a linha de pesca da presente invenção, é um vidro livre de óxido de boro e flúor, e tem uma composição representada por SÍO2-TÍO2-AI2O3-RO (R é um metal divalente, tal como Ca e Mg) ou S1O2-AI2O3-RO (R é o mesmo como 0 acima).
Exemplos de polímeros de fluororesina mencionados acima, que geralmente significam uma fibra obtida a partir de uma resina que tem um átomo de flúor na molécula, incluem politetrafluoroetileno (PTFE), o copolímero de tetrafluorato etileno e perfluoroalquil vinil éter (PFA), o copolímero do tetrafluoretileno e hexafluoropropileno (FEP), o copolímero de etileno e tetrafluoroetileno (ETFE), policlorotrifluoroetileno (PCTFE), Policlorotrifluoroetileno (PCTFE), fluoreto de polivinilideno (PVDF) e fluoreto de polivinil (PVF).
A resistência da fibra curta é, de preferência 4,4 cN/dtex ou inferior. A pureza do fio único da fibra curta é de preferência 11 detex ou inferior.
No fio composto que constitui a linha de pesca da presente invenção, fibras curtas contidas no fio de núcleo que constitui a parte do núcleo podem ser
9/33 independentes ou fracamente ligadas e entrelaçadas ou inter-retorcidas. A fibra curta é de preferência obtida quebrando uma fibra longa ou um fio fiado.
O fio composto constituindo a linha de pesca da presente invenção compreende uma parte do núcleo que tem um fio de núcleo contendo uma fibra curta e uma parte da bainha que tem um fio de bainha contendo uma fibra longa e, de preferência, tem uma estrutura em que a maciez das fibras curtas contidas no fio de núcleo que constituem a parte do núcleo recebam entre ou emaranhado com as fibras longas contidas no fio de bainha constituindo a parte da bainha e, assim, o coeficiente de atrito entre as camadas de núcleo e bainha seja aumentado. Além disso, no fio composto, é preferencial que a fibra curta contida no fio de núcleo que constitui a parte do núcleo seja entrelaçada com ou envolvida pela fibra longa contida no fio de bainha que constitui a parte da bainha, através da maciez da fibra curta. A fibra curta na parte do núcleo pode ser ligada com a utilização de um aglutinante, na medida em que o objetivo da presente invenção não seja prejudicado. Por este tratamento, a condição de maciez da fibra curta pode ser ajustada e um fio composto com uma superfície lisa pode ser obtido. Aglutinantes conhecidos publicamente podem ser utilizados por conveniência.
A linha de pesca da presente invenção é uma linha de pesca que compreende um fio de núcleo e um fio de bainha integrados com a utilização de uma resina adesiva conforme descrita acima. Integrando o fio de núcleo e o fio de bainha com a utilização de uma resina adesiva contribui-se para manter a taxa de alongamento do fio baixa e para melhorar a resistência à água e intempéries do tempo, além da forte resistência à abrasão.
A resina adesiva utilizada para a linha de pesca da presente invenção não é particularmente limitada, desde que seja capaz de integrar um fio de núcleo e um fio de bainha, e qualquer resina adesiva publicamente conhecida pode ser utilizada. Exemplos de resinas adesivas conhecidas incluem uma resina acrílica, uma resina de uretano, uma resina de poliéster insaturado, uma resina epóxi, uma fluororesina, uma resina de acetato de vinil e uma resina de poliolefina.
A resina adesiva utilizada para a linha de pesca da presente invenção é preferencialmente um copolímero de poliolefina, um copolímero de poliéster ou um copolímero de poliamida. Entre eles, é preferencial uma resina de poliolefina feita de um copolímero de poliolefina contendo principalmente polietileno, polipropileno ou outros, sendo a resina de poliolefina uma resina macia que pode ser suavizada quando aquecida a aproximadamente 50°C durante
10/33 aproximadamente 10 segundos. Além disso, uma resina de fusão pelo calor, tal como uma resina de poliolefina tendo um ponto de fusão de aproximadamente 100°C e que exibe baixa viscosidade no seu estado fundido também é preferencial. Tal resina de poliolefina entra facilmente em um estado fluidizado quando aquecida apenas durante um período curto de tempo e pode rapidamente se difundir não apenas por toda a superfície de um fio composto, mas também penetrar no centro da mesma, e, portanto, pode exercer uma função adesiva excelente.
A resina adesiva utilizada para a linha de pesca da presente invenção é de preferência um adesivo de fusão pelo calor. Um adesivo de fusão pelo calor é um adesivo 100% sólido à base de polímero termoplástico que é aplicado após ser fundido por viscosidade menor e, uma vez que esfria, se solidifica e exerce poder adesivo. O adesivo de fusão pelo calor utilizado para a linha de pesca da presente invenção não é particularmente limitado, na medida em que é similar aos mencionados acima, e podem ser utilizados adesivos de fusão pelo calor publicamente conhecidos. Um adesivo de fusão pelo calor que não é fundido abaixo de 100°C após uma vez endurecido é preferencialmente utilizado. Tal adesivo de fusão pelo calor não funde ou vaza durante o transporte ou armazenamento da linha de pesca e, portanto, a solidificação da linha de pesca em um estado enrolado em um carretei, por exemplo, pode ser prevenida. O ponto de fusão do adesivo de fusão pelo calor é de preferência inferior àquele das fibras constitutivas do fio composto.
Exemplos do adesivo de fusão pelo calor utilizado para a linha de pesca da presente invenção incluem, por exemplo, dependendo do tipo de polímero de base, adesivos de etileno vinil acetato (EVA), adesivos de polietileno, adesivos de poliolefinas, adesivos de borracha termoplástica, adesivos de copolímero de etileno acrilato de etila (EEE), adesivos de copolímero de acetato de polivinila, adesivos de policarbonato (PC) e outros. Entre outros, os adesivos de polietileno ou adesivos de poliolefina são preferenciais.
O adesivo de fusão pelo calor utilizado para a linha de pesca da presente invenção é de preferência um adesivo de fusão pelo calor reativo. Em um adesivo de fusão pelo calor reativo a reação de reticulação ocorre após a adesão e, assim, a resistência térmica é melhorada. Para ser mais específico, no caso em que um adesivo de fusão pelo calor reativo fundido a uma temperatura relativamente baixa é aplicado a dois ou mais fios compostos, ou em que dois ou mais fios compostos são impregnados com tal adesivo de fusão pelo calor
11/33 fundido, depois de uma vez endurecido, o adesivo não fundirá novamente em uma temperatura baixa, especificamente a uma temperatura não superior a aproximadamente 100°C. Portanto, a utilização de um adesivo de fusão pelo calor reativo minimiza a possibilidade de que o adesivo de fusão pelo calor funda durante o transporte ou armazenamento da linha de pesca.
O adesivo de fusão pelo calor reativo não é particularmente limitado, e pode ser utilizado qualquer adesivo de fusão pelo calor reativo conhecido na técnica. Entre outros, de preferência é um adesivo de fusão pelo calor reativo que pode ser fundido para aplicação a uma temperatura relativamente baixa, especialmente aproximadamente 60 a 130°C e mais preferencialmente em aproximadamente 70 a 100°C.
Exemplos específicos do adesivo de fusão pelo calor reativo acima mencionado podem ser classificados da seguinte forma, dependendo do tipo de reação de reticulação: por exemplo, (a) um adesivo de fusão pelo calor de reticulação de íon no qual a reação de reticulação é causada por grupos carboxila e íons de metal polivalente em um polímero, (b) um adesivo de fusão pelo calor de reticulação térmica para ser endurecido por aquecimento após a adesão, (c) um adesivo de fusão pelo calor contendo copolímeros em bloco ou poliésteres que têm ligações duplas em que a reação de reticulação é causada pela irradiação de feixes de alta energia, tais como feixes de elétrons e raios ultravioletas, (d) um adesivo de fusão pelo calor de cura por umidade no qual a reticulação é causada pela reação com a umidade do ar ou em uma aderência após o adesivo ser derretido e aplicado e (e) um adesivo de fusão pelo calor em a estrutura de reticulação é formada fundindo separadamente um polímero tendo vários grupos funcionais e um aditivo ou polímero que reage com os grupos funcionais; e misturando e reagindo estes dois materiais derretidos imediatamente antes da aplicação.
O adesivo de fusão pelo calor reativo utilizado para a linha de pesca da presente invenção é de preferência um adesivo de fusão pelo calor de reticulação térmica ou um adesivo de fusão pelo calor de cura por umidade e, em especial, de preferência um adesivo de fusão pelo calor de cura por umidade.
Exemplos específicos do adesivo de fusão pelo calor de reticulação térmica incluem um adesivo de fusão pelo calor compreendendo isocianato bloqueado obtido bloqueando (a) um grupo carboxila terminal ou um grupo amina de poliéster ou copoliamida, ou (b) um grupo de isocianato introduzido em uma terminação molecular ou uma cadeia lateral com a utilização de um agente de
12/33 bloqueio, tal como caprolactama e fenol.
Exemplos específicos de adesivo de fusão pelo calor de cura por umidade incluem um adesivo de fusão pelo calor, em que um grupo alcoxi é introduzido em um polímero, um adesivo de fusão pelo calor em que um grupo isocianato é introduzido em um polímero e outros.
Além disso, os filamentos de resina adesiva podem ser utilizados como parte de dois ou mais fios do núcleo ou dois ou mais fios de bainha.
Quando um polietileno de peso molecular ultra-alto é utilizado na parte da bainha, a resina adesiva utilizada para a linha de pesca da presente invenção é preferencialmente uma resina compreendendo uma resina de poliolefina e uma resina de poliuretano cujo ponto de transição vítrea é de 30°C ou superior. Na resina que compreende uma resina de poliolefina e uma resina de poliuretano cujo ponto de transição vítrea é de 30°C ou superior, a razão de massa da resina de poliolefina (A) para a resina de poliuretano (B) cujo ponto de transição vítrea é de 30°C ou superior na faixa de 97/3 a 10/90, é satisfatória. Em termos de propriedades, tal resistência ao bloqueio, adesão e convergência para filamentos de polietileno de peso molecular ultra-alto e outros, a razão é de preferência 95/5 a 20/80, mais preferencialmente 90/10 a 30/70, ainda mais preferencialmente 90/10 a 40/60 e, particularmente de preferência 85/15 a 50/50. Quando o teor de (A) é mais do que 97% em massa, a resistência ao bloqueio só é pouco melhorada e quando o teor de (A) é inferior a 10% em massa, a adesão e a convergência dos filamentos de polietileno de peso molecular ultra-alto é extremamente baixa.
Resina de Poliolefina (A)
A resina de poliolefina (A) utilizada para a presente invenção é de preferência uma resina de poliolefina modificada compreendendo (A1) um ácido carboxílico insaturado ou um anidrido seu, (A2) um hidrocarboneto olefínico, e (A3) pelo menos um composto selecionado do grupo consistindo de um éster de acrilato, um éster de maleato, um éster de vinil e acrilamida. Resinas de poliolefina mais preferenciais satisfazem as seguintes fórmulas (1) e (2).
(1) 0,01 <= (A1) / {(A1) + (A2) + (A3)} χ 100 <5 (2) (A2) / (A3) = 55/45 a 99/1
O teor de (A1) na resina de poliolefina (A) é de preferência não inferior a
0,01% em massa e menor do que 5% em massa, mais preferencialmente não menor do que 0,1% em massa e menor do que 5% em massa, ainda mais preferencialmente não menor do que 0,5% em massa e menor do que 5% em
13/33 massa e mais preferencialmente 1 a 4% em massa. Se o teor de (A1) é menor do que 0,01% em massa, o desempenho de mistura com resina de poliuretano (B) é pobre. Entretanto, se o teor de (A1) é mais do que 5% em massa, a polaridade da resina de poliolefina (A) é elevada e a adesão e convergência aos filamentos de polietileno de peso molecular ultra-alto tendem a diminuir. Exemplos do componente (A1) incluem ácido (met) acrílico, ácido maléico, ácido itacônico, ácido fumárico e ácido crotônico. O ácido carboxílico insaturado pode ser na forma de um derivado, tal como um sal, um anidrido de ácido, um meio éster e uma meia amida. Entre outros, ácido acrílico, ácido metacrílico e ácido maléico (anidro) são preferenciais: e ácido acrílico e anidrido maléico são particularmente preferenciais. O tipo de copolimerização do componente não é particularmente limitado e pode ser qualquer um da copolimerização aleatória, copolimerização de bloco e copolimerização com enxertia.
A razão de massa do componente (A2) para o componente (A3), que é (A2)/(A3), é de preferência na faixa de 55/45 a 99/1. Para adesão mais favorável e convergência para filamentos de polietileno de peso molecular ultra-alto, a razão é mais preferencialmente na faixa de 60/40 a 97/3, ainda mais preferencialmente 65/35 a 95/5, particularmente de preferência 70/30 a 92/8 e mais preferencialmente 75/25 a 90/10. Se o teor de (A3) é inferior a 1% em massa, o desempenho de mistura com resina de poliuretano (B) pode ser pobre. Entretanto, se o teor do composto (A3) for mais de 45% em massa, as propriedades da resina de origem de olefina é perdida, resultando na diminuição da adesão e convergência para filamentos de polietileno de peso molecular ultra-alto.
Exemplos do componente (A2) incluem olefinas tendo 2 a 6 átomos de carbono, tais como etileno, propileno, isobutileno, 1-buteno, 1-penteno e 1-hexeno e uma mistura destes. Entre outros, olefinas tendo 2 a 4 átomos de carbono, tais como etileno, propileno, isobutileno e 1-buteno são mais preferenciais e etileno é particularmente preferencial.
Exemplos do componente (A3) incluem (met)acrilato ésteres, tais como metil (met)acrilato, etil (met)acrilato e butil (met)acrilato; ésteres de maleato, tais como maleato de dimetila, maleato de dietila e maleato de dibutil; ésteres de vinil, tais como formato de vinila, acetato de vinila, vinil propionato, pivalato de vinil e versato de vinil; acrilamidas, tais como acrilamida e dimetil acrilamida e uma mistura destes. Entre outros, (met)acrilato ésteres são mais preferenciais, metil (met)acrilato e etil (met)acrilato são particularmente preferenciais e metil acrilato e etil acrilato são mais preferenciais. Aqui, (met) acrilato” significa acrilato ou
14/33 metacrilato.
Os exemplos específicos mais preferenciais de resina de poliolefina (A), tendo a constituição acima incluem terpolímero de anidrido de etileno-metilacrilato-maléico e terpolímero de anidrido de etileno-etil-acrilato-maléico. O tipo de terpolímero pode ser qualquer um da copolimerização aleatória, copolimerização de bloco e copolimerização em enxertia, mas em vista da disponibilidade, um copolímero aleatório e um copolímero em enxertia são os preferenciais.
Enquanto uma resina é hidrofilizada, a hidrólise de apenas algumas ligações de ésteres pode ocorrer, convertendo algumas unidades de éster acrílico em unidades de ácido acrílico. Nesses casos, a razão de cada componente com a consideração da conversão deve estar dentro de cada faixa pré-determinada.
Como para a resina de poliolefina (A) utilizada para a presente invenção, a unidade de ácido maléico na resina de poliolefina que contêm unidades de anidrido maléico tende a, no estado seco, ter a estrutura de anidrido maléico na qual os grupos carboxila adjacentes são ciclodesidratados, enquanto em um meio aquoso contendo um composto básico descrito mais tarde, uma parte ou a totalidade do anel é aberta e a unidade de ácido maléico tende a ter a estrutura do ácido maléico ou seu sal.
A resina de poliolefina (A) utilizada para a presente invenção tem uma taxa de fluidezde derretimento, uma medida de peso molecular de 0,01 a 500g/10 min, de preferência 1 a 400 g/10 min, mais preferencialmente de 2 a 300 g/10 min e mais preferencialmente de 2 a 250 g/10 min a 190°C sob uma carga de 2.160 g. Se a taxa de fluidez de fusão da resina de poliolefina (A) for inferior a 0,01 g/10 min, o desempenho de mistura com resina de poliuretano (B) pode ser pobre. Entretanto, se a taxa de fluidez de fusão da resina de poliolefina (A) for mais do que 500 g/10 min, a resina é dura e quebradiça, e a adesão e convergência para filamentos de polietileno de peso molecular ultra-alto diminui.
O método de síntese da resina de poliolefina (A) não é particularmente limitado. Geralmente, a resina de poliolefina (A) pode ser obtida através de copolimerização radical de alta pressão de monômeros constituintes na presença de um agente de geração de radical. O ácido carboxílico insaturado ou um anidrido seu pode ser copolimerizado em enxertia (modificado em enxertia).
Resina de Poliuretano (B)
A resina de poliuretano utilizada para a presente invenção (B) é um polímero que tem uma ligação de uretano na cadeia principal, por exemplo, um polímero que pode ser obtido pela reação de um composto de poliol com um
15/33 composto de poliisocianato. Na presente invenção, a estrutura da resina de poliuretano (B) não é particularmente limitada, mas a partir do ponto de vista da resistência ao bloqueio, a temperatura de transição de vidro deve ser 30°C ou superior. Do ponto de vista da melhora na resistência ao bloqueio e a fiabilidade do segmento original, a temperatura de transição do vidro é de preferência 50°C ou superior, e, particularmente, de preferência 60°C ou superior.
A resina de poliuretano (B) da presente invenção tem preferencialmente um grupo aniônico a partir do ponto de vista do desempenho de mistura com resina de poliolefina (A). Um grupo aniônico é um grupo funcional que se torna um ânion em um meio aquoso, por exemplo, um grupo carboxila, um grupo sulfônico, um grupo sulfato, um grupo fosfato ou outros. Entre eles, um grupo carboxila é o preferencial.
O componente poliol da resina de poliuretano (B) não é particularmente limitado e seus exemplos incluem água; glicóis de baixo peso molecular, tais como etileno glicol, dietileno glicol, trietileno glicol, 1,3-butanodiol, 1,4-butanodiol, 1,2-propanodiol, 1,3-propanodiol, 1,6-hexanodiol, neopentil glicol, 1,4-ciclohexano dimetanol, metil-1,5-pentanodiol, 1,8-octanodiol, 2-etil-1,3-hexandiol, dietileno glicol, trietileno glicol e dipropileno glicol; polióis de baixo peso molecular, tais como trimetilolpropano, glicerol e pentaeritritol; compostos de poliol tendo uma unidade de óxido de etileno ou uma unidade de óxido de propileno; dióis de alto peso molecular, tais como dióis de poliéter e dióis de poliéster; bisfenóis, tais como bisfenol A e bisfenol F; dióis de dímero resultante da conversão de grupos carboxila em um ácido de dímero em grupos hidroxila e outros.
Como o componente poliisocianato, um tipo de ou uma mistura de dois ou mais tipos de diisocianatos aromáticos, alifáticos ou alicíclicos de conhecimento público pode ser utilizado. Exemplos específicos dos diisocianatos incluem diisocianato de tolileno, 4,4’-difenilmetano diisocianato, 1,3-fenileno diisocianato, diisocianato de hexametileno, diisocianato de xilileno, 1,5-naftileno diisocianato, diisocianato de isoforona, diisocianato de dimetil, diisocianato de lisina, 4,4’'difenilmetano diisocianato hidrogenado, diisocianato de tolileno hidrogenado, diisocianato de dímero resultante da conversão de grupos carboxila em um ácido de dímero em grupos isocianato; adutos, biuretos e isocianuricos deles; e outros. Os diisocianatos podem ser poliisocianatos tendo três ou mais grupos funcionais, tais como trifenilmetano triisocianato e polimetileno polifenil isocianato.
Para introduzir um grupo aniônico na resina de poliuretano (B), um componente poliol tendo um grupo carboxila, um grupo sulfônico, um grupo
16/33 sulfato, um grupo fosfato ou outros, pode ser utilizado. Exemplos do composto poliol tendo um grupo carboxila incluem o ácido 3,5-dihidroxibenzóico, ácido 2,2-bis (hidroximetil) propiônico, ácido 2,2-bis (hidroxietil) propiônico, ácido 2,2-bis (hidroxipropil) propiônico, ácido bis(hidroximetil)acético, ácido bis(4-hidroxifenil)acético, ácido 2,2bis(4-hidroxifenil)pentanóico, ácido tartárico, Ν,Ν-dihidroxietil glicina e N,N-bis(2hidroxietil)-3-carboxil propionamida.
O peso molecular da resina de poliuretano (B) também pode ser ajustado adequadamente com a utilização de um extensor de cadeia. Exemplos de tal composto incluem um composto tendo dois ou mais átomos de hidrogênio ativos, que estão contidos, por exemplo, em grupos amina e grupos hidroxilas, capazes de reagir com um grupo isocianato; como tal um composto, compostos de diamina, compostos dihidrazida e glicóis podem ser utilizados, por exemplo.
Exemplos do composto de diamina incluem etilenodiamina, propilenodiamina, hexametilenodiamina, trietil tetramina, dietilenotriamina isoforonadiamina e diciclohexilmetano-4, 4'-diamina. Além disso, as diaminas contendo grupo hidroxila, tais como N-2 hidroxietil etilenodiamina e N-3hidroxipropil etilenodiamina; diaminas diméricas resultantes da conversão de grupos carboxila em um ácido de dímero em grupos amina; e outros também estão incluídos. Além disso, aminoácidos do tipo diamina, tais como o ácido glutâmico, asparagina, lisina, ácido diaminopropiônico, ornitina, ácido diaminobenzóico e ácido diaminobenzeno sulfônico também estão incluídos.
Exemplos do composto dihidrazida incluem dihidrazidas alifáticas saturadas tendo 2 a 18 átomos de carbono, tais como dihidrazida de ácido oxálico, dihidrazida de ácido malônico, dihidrazida de ácido succínico, dihidrazida de ácido glutárico, dihidrazida de ácido adípico e dihidrazida de ácido sebácico; dihidrazidas insaturadas, tais como dihidrazida de ácido maléico, dihidrazida de ácido fumárico, dihidrazida de ácido itacônico e dihidrazida de ácido ftálico;
dihidrazida carbônica; carbodihudrazida; tiocarbodihidrazida e outros.
O glicol para utilização pode ser adequadamente selecionado dos polióis mencionados acima.
Na presente invenção, o método de aplicação da resina descrita acima que compreende a resina de poliolefina (A) e a resina de poliuretano (B) cujo ponto de transição vítrea é de 30°C ou superior não é particularmente limitado. Exemplos deste método incluem um método no qual a resina é aquecida a uma temperatura
17/33 superior ao ponto de fusão e, então, aplicada diretamente, dissolvida em um solvente e aplicada ou aplicada como uma dispersão aquosa. A mais preferencial, nos pontos de vistas do ajustamento da quantidade a ser aplicada e dos efeitos ambientais, o método de aplicação de uma dispersão aquosa.
Para o desempenho do filme (em especial a resistência à água) e razões higiênicas, é preferencial que a dispersão aquosa seja substancialmente livre de agente de hidrofilização não-volátil. Isto porque tal composto permanece em um filme, mesmo após a formação do filme e vazamentos do filme ou plastificação do filme, deteriorando o desempenho do filme.
O agente de hidrofilização significa um agente adicionado na produção da dispersão aquosa para a finalidade de facilitar a hidrofilização e estabilização da dispersão aquosa. O não-volátil significa não tendo nenhum ponto de ebulição sob pressão normal, ou tendo um alto ponto de ebulição (por exemplo, não inferior a 300°C), sob pressão normal. O substancialmente livre de agentes de hidrofilização não volátil significa que uma vez que nenhum agente de hidrofilização não volátil é positivamente adicionado, a dispersão aquosa resultante não contém o agente. Particularmente preferencial é que nenhum agente de hidrofilização não volátil seja adicionado, mas a adição de um agente de hidrofilização não-volátil é permitida, desde que o teor seja inferior a 0,1% em massa em relação à resina e a adição não prejudique o efeito da presente invenção.
Exemplos de agente de hidrofilização não volátil incluem emulsionantes, compostos tendo uma ação de colóide protetora, ceras modificadas, compostos modificados por ácido tendo um número de acidez elevado, polímeros solúveis em água e outros, que serão descritos abaixo.
Exemplos de emulsionante incluem emulsionantes catiônicos, emulsionantes aniônicos, emulsionantes não-iônicos e emulsionantes anfotéricos. Adicionalmente aos emulsionantes gerais utilizados para polimerização de emulsão, surfactantes também estão incluídos. Exemplos de emulsionante aniônico incluem sulfatos ou alcoóis maiores, sulfonatos de alquila maiores, carboxilatos maiores, alquilbenzenos sulfonatos, polioxietileno de alquil sulfatos, polioxietileno alquilfenil éter sulfatos e vinil sulfosuccinatos. Exemplos de emulsionantes não iônicos incluem compostos tendo uma estrutura de polioxietileno, tais como polioxietileno alquil éteres, polioxietileno alquilfenil éteres, copolímeros de bloco de óxido propileno de óxido etileno, amidas de ácidos graxos de polioxietileno e copolímeros de óxido propileno de óxido etileno; e
18/33 derivados de sorbitano, tais como ésteres de ácido graxo de sorbitano de polioxietileno. Exemplos de emulsionante anfotérico incluem betaína lauril e óxido de laurildimetilamina.
Exemplos de compostos tendo uma ação de colóide protetora, ceras modificadas, compostos modificados por ácido tendo um número de acidez elevado e polímeros solúveis em água incluem compostos normalmente utilizados como estabilizador de dispersão de partículas finas. Tais compostos incluem o álcool polivinílico, álcool polivinílico modificado por carboxila, carboximetil celulose, hidroxietil celulose, hidroxipropil celulose, amido modificado, polivinil pirrolidona, ácido poliacrílico e seus sais; ceras de poliolefina modificada por ácido cujo número médio de peso molecular é normalmente não mais do que 5.000, tais como ceras de polietileno contendo grupo carboxila, ceras de propileno contendo grupo carboxila, ceras de polietileno-propileno contendo grupo carboxila e seus sais; copolímeros de anidrido de ácido maléico acrílico e seus sais; polímeros contendo grupo carboxila tendo 10% em massa ou mais de ácido carboxílico insaturado, tais como copolímeros de ácido (met)acrílico estireno, copolímeros que alternam anidrido de isobutileno maléico e copolímeros de éster de ácido (met)acrílico-ácido (met)acrílico e seus sais; ácido poliitacônico e seus sais; copolímeros acrílicos solúveis em água, gelatina, goma arábica, caseína e outros.
Na dispersão aquosa, é preferencial que os grupos carboxilas (incluindo anidridos de ácido) da resina de poliolefina (A), e grupos aniônicos da resina de poliuretano (B) sejam parcialmente anionizados. A força eletrostática repulsiva dos ânions evita que partículas de resina se agreguem e estabiliza a dispersão aquosa.
Método de produção de dispersão aquosa
A dispersão aquosa da presente invenção pode ser obtida pela hidrofilização da resina de poliolefina (A) e da resina de poliuretano (B) como uma mistura, ao mesmo tempo em um recipiente ou pela mistura de uma dispersão aquosa da resina de poliolefina (A) e uma dispersão aquosa da resina de poliuretano (B) na razão desejada. O último método é preferencial. A partir de agora, este método preferencial será explicado em detalhes.
Dispersão aquosa de resina de poliolefina (A)
O método para a obtenção da dispersão aquosa da resina de poliolefina (A) não é particularmente limitado, e como o método, aquecer e agitar a resina de poliolefina (A) e um meio aquoso em um recipiente bem fechado pode ser adotado. A forma da resina a ser hidrofilizada não é particularmente limitada, mas
19/33 para hidrofilização rápida, é preferencial uma resina granulada ou em pó tendo um diâmetro de partícula de 1 cm ou inferior, de preferência 0,8 cm ou inferior.
O recipiente pode ser qualquer recipiente desde que o recipiente tenha um tanque para o qual um líquido possa ser introduzido e permita uma mistura do meio aquoso introduzido e a resina serem devidamente agitadas. Para este fim, aparelhos, tais como um misturador de sólido/líquido e um emulsionante amplamente conhecido por aqueles versados na técnica podem ser utilizados, e um aparelho que pode aplicar uma pressão de 0,1 MPa ou superior é preferencialmente utilizado. O método de agitação e a velocidade de rotação da agitação não são particularmente limitados.
Após cada um ser introduzido no tanque do aparelho, as matérias-primas são misturadas com agitação e de preferência a uma temperatura não superior a de 40°C. Em seguida, enquanto a temperatura do tanque é mantida em 50 a 200°C, de preferência de 60 a 200°C, a agitação é continuada por de preferência 5 a 120 minutos de modo que a resina possa ser suficientemente hidrofilizada. Resfriando a resina hidrofilizada para uma temperatura não superior a 40°C, preferencialmente com agitação, uma dispersão aquosa pode ser obtida. Quando a temperatura no tanque é inferior a 50°C, a hidrofilização da resina é difícil. Quando a temperatura no tanque é superior a 200°C, o peso molecular da resina de poliolefina (A) pode diminuir.
Neste momento, pela razão descrita acima, um composto básico é de preferência adicionado para anionizar os grupos carboxila ou os grupos de anidrido de ácido da resina de poliolefina (A). A quantidade do composto básico a ser adicionada é, em relação ao grupo carboxila (1 mol de grupo de anidrido de ácido é considerado como 2 mol de grupo carboxila) na resina de poliolefina (A), de preferência 0,5 a 3,0 vezes o equivalente, mais preferencialmente 0,8 a 2.5 vezes o equivalente, e em particular de preferência 1,0 a 2,0 vezes equivalentes. Menos do que 0,5 vezes o equivalente do composto básico não apresenta nenhum efeito e mais do que 3,0 vezes o equivalente pode prolongar o tempo de secagem na formação de filme e pode colorir a dispersão aquosa.
Exemplos preferenciais do composto básico a ser adicionado incluem hidróxidos metálicos, tais como o LiOH, KOH e NaOH. Do ponto de vista da resistência à água do filme preferido, são compostos preferenciais os que volatilizam durante a formação do filme, tal como a amônia e vários tipos de compostos de amina orgânica. O ponto de ebulição de tal composto de amina orgânica é de preferência não superior a 250°C. Se o ponto de ebulição é superior
20/33 á 250°C, o composto de amina orgânica dificilmente se volatiliza enquanto o filme de resina está secando e a resistência à água do filme pode se deteriorar. Os exemplos de compostos de amina orgânica incluem trietilamina, N,Ndimetiletanolamina, aminoetanolamina, N-metil-N.N-dietanolamina, isopropilamina, iminobispropilamina, etilamina, dietilamina, 3-etoxipropilamina, 3dietilaminopropilamina, sec-butilamina, propilamina, metiliminobispropilamina, metilaminopropilamina, 3-metoxipropilamina, monoetanolamina, dietanolamina, trietanolamina, morfolina, N-metilmorfolina, N-etilmorfolina e outros.
Na hidrofilização da resina de poliolefina (A), é preferível adicionar um solvente orgânico. A quantidade de solvente orgânico a ser adicionada é, em relação a 100 partes em massa da dispersão aquosa, de preferência 1 a 40 partes em massa, mais preferencialmente 2 a 30 partes em massa e, em particular, de preferência 3 a 20 partes em massa. O solvente orgânico pode ser parcialmente removido do sistema por aquecimento da dispersão aquosa com agitação sob pressão normal ou pressão reduzida (strípping), e, assim, finalmente reduzido a um nível tal que a razão não seja mais do que 1 parte em massa em relação às 100 partes em massa da dispersão aquosa da resina de poliolefina (A). Exemplos específicos do solvente orgânico a ser utilizado incluem o etanol, npropanol, isopropanol, n-butanol, metiletilcetona, ciclohexanona, tetrahidrofurano, dioxano, etilenoglicolmonoetileter, etilenoglicolmonopropileter e etilenoglicolmonobutileter. Do ponto de vista da propriedade de secagem por baixa temperatura, isopropanol é particularmente preferencial.
Dispersão aquosa de resina de poliuretano (B)
O método para a obtenção da dispersão aquosa da resina de poliuretano (B) não é particularmente limitada. A resina de poliuretano (B) pode ser dispersa em meio aquoso de acordo com o método de hidrofilização para a resina de poliolefina (A) descrita acima. Tais dispersões aquosas da resina de poliuretano (B) estão comercialmente disponíveis e exemplos delas incluem produtos aniônicos, tais como Takerack W-615, W-6010, W-6020, W-6061, W-511, W-405, W- 7004, W-605, WS-7000, WS-5000, WS-5100 e WS-4000; e produtos não iônicos, tais como Takerack W-512A6 e W-635, fabricados pela Mitsui Takeda Chemicals Inc.
Misturando a dispersão aquosa mencionada acima da resina de poliolefina (A) e a dispersão aquosa da resina de poliuretano (B), uma dispersão aquosa tendo uma razão de resina desejada pode ser obtida.
Do ponto de vista da melhoria na estabilidade de preservação da dispersão
21/33 aquosa, o número médio de diâmetro de partículas (a seguir, mn) das partículas de resina na dispersão aquosa não é, de preferência, mais do que 0.3μ e do ponto de vista do filme de baixa temperatura superior a 0,3 μηη e do ponto de vista da formabilidade do filme de baixa temperatura, mais preferencialmente não mais do que 0,2 pm, e mais preferencialmente inferior a 0,1 pm. O peso médio do diâmetro das partículas (mais adiante, mw) é de preferência não mais do que 0.3 pm, mais preferencialmente não mais do que 0,2 pm. Reduzindo o diâmetro da partícula melhora a formabilidade do filme em uma temperatura baixa (por exemplo, não superior a 100°C ou não superior ao ponto de fusão da resina de poliolefina (A), o que permite a formação de um filme transparente. Dos pontos de vistas da estabilidade da preservação e da formabilidade de filme de baixa temperatura da dispersão aquosa, o grau de dispersão das partículas (mw/mn) é preferencialmente 1 a 3, mais preferencialmente 1 a 2,5 e, em particular, de preferência 1 a 2.
O teor de resina da dispersão aquosa pode ser adequadamente selecionado, dependendo das condições de formação de filme, espessura almejada ou desempenho do filme de resina e outros, e não é particularmente limitado. No entanto, para a viscosidade adequada e formabilidade de filme favorável da composição de revestimento, o teor de resina é de preferência 1 a 60% em massa, mais preferencialmente 3 a 55% em massa, adicionalmente preferencial de 5 a 50% em massa e, em particular, de preferência 5 a 45% em massa.
Para melhorar adicionalmente vários tipos de desempenhos de filme, tais como resistência à água e resistência a solventes, um agente de reticulação pode ser adicionado em uma quantidade de 0,01 a 60 partes em massa, de preferência 0,1 a 30 partes em massa em relação a 100 partes em massa do total da resina de poliolefina (A) e da resina de poliuretano (B) na dispersão aquosa. Quanto ao agente de reticulação, inferior a 0,01 parte em massa não melhora suficientemente o desempenho do filme e mais do que 100 partes em massa deteriora o desempenho, por exemplo, a funcionalidade. Exemplos de agente de reticulação incluem agentes de auto-reticulação, compostos que têm em uma molécula dois ou mais grupos funcionais capazes de reagir com grupos carboxila e metais que têm múltiplos locais de coordenação e, entre estes, os preferenciais são compostos de isocianato, compostos de melamina, compostos de uréia, compostos de epóxi, compostos de carbodiimida, compostos contendo grupo oxazolina, compostos de sal de zircônio, agentes de acoplamento de silano e
22/33 outros. Esses agentes de reticulação podem ser utilizados em combinação.
Além disso, vários tipos de agentes, tais como um agente de nivelamento, um agente anti-espumante, um agente anti-bolhas, um agente de dispersão de pigmento e um agente de absorção de raios ultravioleta; e pigmentos ou corantes, tais como óxido de titânio, óxido de zinco e carbono negro, podem ser adicionados à dispersão aquosa se necessário.
A resina compreendendo uma resina de poliolefina (A) e uma resina de poliuretano (B) cujo ponto de transição vítrea é 30°C ou superior é descrita, por exemplo, na JP-A-2004-51661 e pode ser utilizado tal método conhecido. Como a resina compreendendo uma resina de poliolefina (A) e uma resina de poliuretano (B) cujo ponto de transição vítrea é de 30°C ou superior, produtos comerciais tais como Arrowbase (marca registrada, produzido por Unitika Ltd.) podem ser utilizados.
A resina adesiva utilizada para a linha de pesca da presente invenção pode conter partículas de metal. É vantajoso produzir uma linha de pesca com a utilização da resina adesiva contendo partículas de metal, pois a gravidade específica de tal linha de pesca pode ser ajustada a qualquer valor desejado, especialmente em um valor superior, independentemente da gravidade específica da resina adesiva. Exemplos de partículas de metal incluem partículas de chumbo, ferro, aço inoxidável, alumínio, níquel, cobalto, cromo, manganês, molibdênio, cádmio, cobre, zinco, estanho, prata, ouro, platina, paládio, tungstênio, titânio e zircônio; suas ligas e seus óxidos. Entre eles, o preferencial é tungstênio, porque até mesmo a adição de uma pequena quantidade de tungstênio aumenta efetivamente a gravidade específica, com mínima redução da resistência da linha de pesca. A resina adesiva pode conter um tipo ou de dois ou mais tipos de partículas de metal.
Estas partículas de metal podem ser utilizadas na forma de pó ou grânulo na presente invenção. O seu diâmetro médio é de preferência não mais do que 20 pm, mais preferencialmente não mais do que aproximadamente 10 pm. Quando o diâmetro de partícula das partículas de metal é muito grande, a uniformidade total após a mistura é pobre. A quantidade de partículas de metal adicionada as 100 partes em peso da resina adesiva é, de preferência, aproximadamente de 1 a 90 partes em peso, mais preferencialmente de aproximadamente 5 a 70 partes em peso. A resina adesiva contendo partículas de metal pode ser feita, como um método, amassamento por fusão de uma resina adesiva e as partículas de metal com a utilização de uma máquina de amassar monoaxial ou biaxial.
23/33
Em seguida, um método para produzir o fio composto que constitui a linha de pesca da presente invenção será descrito. O fio composto pode ser produzido com a utilização de um fio de bainha compreendendo uma fibra longa para a parte da bainha e um fio de núcleo compreendendo uma fibra curta para a parte do núcleo e, de preferência produzida pelo, por exemplo, método a seguir (I), (II) ou (III).
(I) Um método de produção que compreende produzir um fio composto com a utilização de um fio de bainha compreendendo uma fibra longa para a parte da bainha e outra fibra longa para o fio de núcleo que constitui a parte do núcleo, o ponto de fusão da fibra longa para o fio de núcleo constituindo a parte do núcleo sendo maior do que aquele da fibra longa para o fio de bainha, e tracionar o fio composto sob aquecimento para quebrar a fibra longa no fio de núcleo em pedaços de fibra curta sem quebrar a fibra longa no fio de bainha. (Neste caso, a resistência da fibra longa para a parte do núcleo é de preferência inferior àquela da fibra longa para a parte da bainha.) (II) Um método de produção que compreende produzir um fio composto com a utilização de um fio de bainha compreendendo uma fibra longa para a parte da bainha e outra fibra longa para o fio de núcleo constituindo a parte do núcleo; a resistência da fibra longa para o fio de núcleo constituindo a parte do núcleo sendo menor do que a da fibra longa para a parte da bainha, e tracionar o fio composto sob aquecimento ou sem aquecimento para quebrar a fibra longa no fio de núcleo em pedaços de fibra curta, sem quebrar a fibra longa no fio de bainha.
(III) Um método de produção que compreende produzir um fio composto com a utilização de um fio de bainha compreendendo uma fibra longa para a parte da bainha e um fio de linha compreendendo uma fibra curta ou filamento para o fio de núcleo constituindo a parte do núcleo, o ponto de fusão da fibra curta ou filamento sendo maior do que aquele da fibra longa para a parte da bainha; e tracionar o fio composto sob aquecimento ou sem aquecimento para quebrar o fio de linha em pedaços de fibra curta, sem quebrar a fibra longa na parte da bainha.
O fio composto é produzido pelo enrolamento dos fios de bainha compreendendo uma fibra longa ao redor da parte do núcleo constituído por um fio de núcleo de modo que o fio de bainha cubra o fio de núcleo, ou trançando os fios de bainha compreendendo uma fibra longa ao redor da parte do núcleo constituída por um fio de núcleo. O fio de núcleo é um fio que compreende a fibra longa mencionada acima ou um fio de linha. No caso de um fio trançado, o ângulo da trança é preferencialmente 5° a 90°, mais preferencialmente 5° a 50°, e mais
24/33 preferencialmente 20° a 30°. O método para trançar fios de bainha não é particularmente limitado, mas normalmente uma máquina de trançar é utilizada. O número de fios de bainha utilizado para trançar não é limitado a 4 e, em alguns casos pode ser de 8, 12, 16 ou outros. O trançar pode ser trançar em círculo ou trançar em quadrado.
Um fio composto formado de uma parte do núcleo que compreende uma fibra curta e uma parte da bainha compreendendo um fio de filamento de fibra sintética extraído sob aquecimento ou sem aquecimento, para dar um fio integrado em que a maciez da fibra curta é entrelaçada com o filamento (fibra longa) de modo que a ligação entre as camadas de núcleo e bainha seja reforçada e que a resistência da fibra longa do fio de bainha constituindo a parte da bainha seja melhorada. A tração sob aquecimento é preferencial. Como a temperatura de tração, uma temperatura entre a temperatura de orientação da resina sintética que constitui a fibra longa do fio de bainha e sobre o ponto de fusão da resina é adotada, dependendo do material da fibra longa. Quando o fio de bainha é constituído por uma fibra longa que compreende dois ou mais tipos de resinas sintéticas, a temperatura de tração é selecionada adequadamente pela experiência. Portanto, a temperatura de tração não pode ser simplesmente mencionada, mas a temperatura da fibra longa na tração é normalmente de aproximadamente 120 a 300°C, mais preferencialmente 130 a 200°C e mais preferencialmente 130 a 170°C. A taxa de tração varia com os tipos de fibra curta e a fibra longa e a razão de composição no fio composto, mas é de 1,05 a 10, de preferência de 1,2 a 8 e mais preferencialmente de 1,3 a 5. A taxa de tração é a razão de velocidade de captura para a velocidade de alimentação do fio na tração conforme representada pela seguinte fórmula:
taxa de tração = (velocidade de captura) / (velocidade de alimentação).
A tração pode ser desempenhada em uma etapa ou duas ou mais etapas. Antes da tração de um fio composto, um agente de óleo é provido ao fio. O método não é particularmente limitado e métodos publicamente conhecidos podem ser empregados.
Quando o fio composto é composto de uma parte do núcleo tendo um fio de núcleo feito de um fio de linha e uma parte da bainha tendo um fio de bainha feito de uma fibra longa sintética, o tratamento de tração aumenta a resistência à tensão do filamento que constitui a parte da bainha e reforça o entrelaçamento entre as camadas de núcleo e de bainha, dando um fio forte excelente em resistência à abrasão. Na tração de um fio composto cuja parte do núcleo
25/33 compreende um fio de filamento, quando a taxa de tração é superior a um certo valor conforme descrito acima, o fio do filamento na parte do núcleo é parcialmente e irregularmente quebrado para formar um material tipo algodão, dando um fio excelente em dobrabilidade e flexibilidade.
A partir daqui, será descrito o método para integrar um fio de núcleo e um fio de bainha com a utilização de uma resina adesiva.
No método para produzir o fio composto que constitui a linha de pesca da presente invenção descrito nos itens acima (I), (II), e (III), adotando o seguinte método (i), (ii), (iii), ou (iv) permite a produção de um fio composto tendo um fio de núcleo e um fio de bainha integrados com a utilização de uma resina adesiva.
(I) Um fio composto é produzido pela combinação de um fio de núcleo e um fio de bainha, uma resina adesiva é aplicada ao fio composto ou o fio composto é impregnado com uma resina adesiva e o fio composto é extraído sob aquecimento.
(ii) Uma resina adesiva é aplicada a um fio de bainha ou um fio de bainha é impregnado com uma resina adesiva, o fio de bainha é combinado com um fio de núcleo para produzir um fio composto e o fio composto é extraído sob aquecimento.
(iii) Uma resina adesiva é aplicada a um fio de núcleo ou um fio de núcleo é impregnado com uma resina adesiva, o fio de núcleo é combinado com um fio de bainha para produzir um fio composto e o fio composto é extraído sob aquecimento.
(iv) Uma resina adesiva é aplicada a cada um, o fio de bainha e o fio de núcleo; ou cada um, o fio de bainha e o fio de núcleo, é impregnado com uma resina adesiva; um fio composto é produzido pela combinação do fio de bainha e do fio de núcleo e o fio composto é extraído sob aquecimento.
Desde que a resina excessiva seja expulsa pela tração, um procedimento para enxugar o excesso de resina pode ser adicionado na etapa de tração.
O fio de núcleo e o fio de bainha podem ser fios de dobras. O fio de dobra pode ser produzido simplesmente colocando em paralelo dois ou mais fios do núcleo ou fios de bainha. O fio paralelo pode ser adicionalmente torcido, se desejado. Alternativamente, dois ou mais fios do núcleo ou dois ou mais fios de bainha podem ser trançados. A torção pode ser facilmente desempenhada com uma máquina de torção publicamente conhecida, e o trançar pode ser facilmente desempenhado com uma máquina de trançar conhecida publicamente.
O método para aplicar uma resina adesiva a um fio de núcleo, um fio de
26/33 bainha ou um fio composto, ou impregnar um fio de núcleo, um fio de bainha ou um fio composto com uma resina adesiva não é particularmente limitado, e métodos publicamente conhecidos podem ser empregados. Exemplos específicos de tal método conhecido incluem o mergulho de um dos fios com a utilização de um aparelho de fusão seguido de aperto opcional da resina excessiva, aplicação com a utilização de spray e etc., e revestimento de extrusão com a utilização de um aplicador de extrusão. Altemativamente, aplicadores conhecidos publicamente podem ser utilizados. Exemplos de tal aplicador incluem um aplicador tendo uma cabeça de bocal injetor.
A camada mais externa da linha de pesca conseqüentemente obtida da presente invenção pode ser revestida com uma resina. O revestimento da camada mais externa com uma resina provê uma vantagem de suavização da superfície da linha de pesca e melhora adicional da resistência, resistência à absorção de água e resistência à abrasão. Exemplos da resina utilizada para revestir incluem resinas sintéticas, tais como o polipropileno, cloreto de vinil, acrílico, uretano, nylon, poliéster, epóxi, acetato de vinil e resina de acetato de vinil etileno e as resinas sintéticas podem ser de um tipo de emulsão ou um tipo de solvente. Além disso, a borracha natural e resina de borracha sintética, tal como SBR também podem ser utilizadas. Entre elas, o polipropileno é preferencialmente utilizado. Para o revestimento, métodos de conhecimento público podem ser utilizados preferencialmente e seus exemplos incluem revestimento de extrusão por fusão e outros.
Na linha de pesca da presente invenção, a fibra curta, a fibra longa (filamento), a resina adesiva e outras, podem adicionalmente conter um corante, um estabilizador, um plastificante, um espessante, um lubrificante ou outros, ou dois ou mais dos mesmos, na medida em que o objetivo da presente invenção não seria prejudicado.
Exemplos
A seguir, a presente invenção será ilustrada por exemplos, mas não é limitada aos mesmos.
A resistência à tensão nos Exemplos foi determinada por um método de acordo com JIS L 1013 Métodos de teste para fios de filamentos feitos pelo homem com um testador de resistência à tensão Strograph R fabricado pela Toyo Seiki Seisaku-Sho, Ltd. O alongamento da quebra foi determinado por um método de acordo com JIS L 1013 Métodos de teste para fios de filamentos feitos pelo homem com uma máquina universal de teste Autograph AG-100kNI
27/33 (fabricada pela Shimadzu Corporation). A pureza foi determinada de acordo com JIS L 1013, Seção 7.3. Para julgar o estado de quebra do fio de núcleo, o fio foi cortado inteiro em ângulo reto na direção longitudinal, o fio de núcleo foi retirado de uma superfície de corte e se um pequeno pedaço do fio de núcleo foi obtido ou não foi observado. Bom significa que não o fio de núcleo inteiro, mas pequenos pedaços do fio de núcleo foram puxados para fora (de uma superfície de corte) com alguma resistência, enquanto que pobre significa que o fio de núcleo inteiro foi facilmente puxado para fora em um estado contínuo e que o núcleo e a bainha foram facilmente separados.
Exemplo 1 de Produção de Fio Composto: uma resina adesiva foi aplicada aos fios de bainha antes de trançar seguida pela tração sob aquecimento
Um fio de linha 66-d de um filamento de poliéster (nome comercial: Ester Spun Yarn E100FBN80/1C, fabricado pela Unitika Fiber Co., Ltd.) foi utilizado como fio de núcleo.
Um filamento 75-d feito de uma fibra de polietileno de peso molecular ultraalto (nome comercial: Dyneema SK71 85T-70-410, fabricado pela TOYOBO Co., Ltd.) foi mergulhado em uma dispersão aquosa preparada pela diluição de uma resina adesiva que compreende uma resina de poliolefina e uma resina de poliuretano cujo ponto de transição vítrea é de 30°C ou superior (Arrowbase SAW1220, fabricado pela Unitika Ltd.) com água em uma razão de diluição de 1:1 em massa e então seco. O fio obtido foi utilizado como um fio de bainha.
Ao redor de um fio de núcleo, oito fios de bainha foram trançados em círculo. O fio obtido foi extraído em uma taxa de tração de 1,0, 1,3, 1,5 ou 1,8 em uma temperatura de tração de 140°C. O excesso de resina foi enxugado na tração.
A pureza, resistência da linha reta, alongamento de quebra da linha reta, a resistência do nó, alongamento de quebra do nó e a gravidade específica do fio obtido; e o status de quebra do fio de núcleo são mostrados na Tabela 1. Como a Tabela 1 mostra claramente, em qualquer taxa de tração, o fio de núcleo foi quebrado.
Tabela 1
Taxa de tração 1.0 1.3 1.5 1.8
Pureza (dtex) 894 689 593 496
Status de quebra Bom Bom Bom Bom
Resistência em linha reta (N) 193.01 187.75 158.70 113.60
Alongamento na quebra de linha reta (%) 6.9 5.2 3.8 3.3
28/33
Resistência do nó (N) 65.30 61.59 59.03 49.45
Alongamento de quebra de nó (%) 3.2 3.0 2.2 1.8
Gravidade específica 1.01 1.01 1.01 1.01
Exemplo 2 de Produção de fio Composto: uma resina adesiva foi aplicada a um fio de núcleo antes de trançar seguido pela tração sob aquecimento
Um fio 66-d feito de filamento de poliéster (nome comercial: Ester Spun Yarn E100FBN80/1C, fabricado pela Unitika Fiber Co., Ltd.) foi mergulhado em uma dispersão aquosa preparada pela diluição de uma resina adesiva compreendendo uma resina de poliolefina e uma resina de poliuretano cujo ponto de transição vítrea é de 30°C ou superior (Arrowbase SAW-1220, fabricado pela Unitika Ltd.) com água em uma razão de diluição de 1:1 em massa, e depois seco. O fio obtido foi utilizado como um fio de núcleo.
Um filamento 75 d feito de uma fibra de polietileno de peso molecular ultraalto (nome comercial: Dyneema SK71 85T-70-410, fabricado pela Toyobo Co., Ltd.) foi utilizado como um fio de bainha.
Ao redor de um fio de núcleo, oito fios de bainha foram trançados em círculo. O fio obtido foi extraído em uma taxa de tração de 1,0, 1,3, 1,5 ou 1,8 em uma temperatura de tração de 140°C. O excesso de resina foi enxugado na tração.
A pureza, resistência da linha reta, alongamento de quebra da linha reta, resistência do nó, alongamento de quebra do nó e gravidade específica do fio obtido e o status de quebra do fio de núcleo são mostrados na Tabela 2. Conforme a Tabela 2 mostra claramente, em qualquer taxa de tração, o fio de núcleo foi quebrado.
Tabela 2
Taxa de tração 1.0 1.3 1.5 1.8
Pureza (dtex) 821 632 544 454
Status de quebra Bom Bom Bom Bom
Resistência em linha reta (N) 189.84 187.83 159.24 113.98
Alongamento na quebra de linha reta (%) 6.7 5.0 3.6 3.2
Resistência do nó (N) 64.23 60.53 59.23 49.20
Alongamento de quebra de nó (%) 3.2 2.9 2.4 1.8
Gravidade específica 1.01 1.01 1.01 1.01
Exemplo 3 da Produção do Fio Composto: uma resina adesiva foi aplicada a um fio de núcleo e fios de bainha antes de trançar seguido pela tração sob aquecimento
Um fio 66-d feito de filamento de poliéster (nome comercial: Ester
29/33
Spun Yarn E100FBN80/1C, fabricado pela Unitika Fiber Co., Ltd.) foi mergulhado em uma dispersão aquosa preparada pela diluição de uma resina adesiva compreendendo uma resina de poliolefina e uma resina de poliuretano cujo ponto de transição vítrea é de 30°C ou superior (Arrowbase SAW-1220, fabricado pela Unitika Ltd.) com água em uma razão de diluição de 1:1 em massa, e depois seco. O fio obtido foi utilizado como um fio de núcleo.
Um filamento 75 d feito de uma fibra de polietileno de peso molecular ultra-alto (nome comercial: Dyneema SK71 85T-70-410, fabricado pela Toyobo Co., Ltd.) foi mergulhado em uma dispersão aquosa preparada pela diluição de uma resina adesiva que compreende uma resina de poliolefina e uma resina de poliuretano cujo ponto de transição de viro é 30°C ou superior (Arrowbase SAW1220, fabricado pela Unitika Ltd.) com água em uma razão de diluição de 1:1 em massa, e depois seco. O fio obtido foi utilizado como um fio de bainha.
Ao redor de um fio de núcleo, oito fios de bainha foram trançados em círculo. O fio obtido foi extraído em uma taxa de tração de 1,0, 1,3, 1,5 ou 1,8 em uma temperatura de tração de 140°C. O excesso de resina foi enxugado na tração.
A pureza, resistência da linha reta, alongamento de quebra da linha reta, resistência do nó, alongamento de quebra do nó e gravidade específica do fio obtido e o status de quebra do fio de núcleo são mostrados na Tabela 3. Como a Tabela 3 mostra claramente, em qualquer taxa de tração, o fio de núcleo foi quebrado.
Tabela 3
Taxa de tração 1.0 1.3 1.5 1.8
Pureza (dtex) 897 690 594 497
Status de quebra Bom Bom Bom Bom
Resistência em linha reta (N) 192.67 186.48 158.92 114.62
Alongamento na quebra de linha reta (%) 6.7 5.3 3.4 2.9
Resistência do nó (N) 65.42 62.61 59.82 49.63
Alongamento de quebra de nó (%) 3.1 2.9 2.2 1.8
Gravidade específica 1.01 1.01 1.01 1.01
Exemplo 4 da Produção do Fio Composto: uma resina adesiva foi aplicada a um fio composto trançado antes da tração sob aquecimento
Ao redor de um fio de linha 66-d de um filamento de poliéster (nome comercial: Ester Spun Yarn E100FBN80/1C, fabricado pela Unitika Fiber Co., Ltd.) como um fio de núcleo, oito filamentos de 75-d feitos de uma fibra de polietileno de peso molecular ultra-alto (nome comercial: Dyneema SK71 85T-70-410,
30/33 fabricado pela TOYOBO Co., Ltd.) foram trançados em círculo em um fio composto.
O fio composto obtido foi mergulhado em uma dispersão aquosa preparada pela diluição de uma resina adesiva compreendendo uma resina de poliolefina e uma resina de poliuretano cujo ponto de transição vítrea é de 30°C ou superior (Arrowbase SAW-1220, fabricado pela Unitika Ltd.) com água em uma razão de diluição de 1:1 em massa e, então, extraído em uma taxa de tração de 1,0, 1,3, 1,5 ou 1,8 em uma temperatura de tração de 140°C. O excesso de resina foi enxugado na tração.
A pureza, resistência da linha reta, alongamento de quebra da linha reta, resistência do nó, alongamento de quebra do nó e gravidade específica do fio obtido e o status de quebra do fio de núcleo são mostrados na Tabela 4. Como a Tabela 4 mostra claramente, em qualquer taxa de tração, o fio de núcleo foi quebrado.
Tabela 4
Taxa de tração 1.0 1.3 1.5 1.8
Pureza (dtex) 831 640 551 447
Status de quebra Bom Bom Bom Bom
Resistência em linha reta (N) 196.98 189.97 164.76 113.87
Alongamento na quebra de linha reta (%) 6.6 4.9 3.8 3.2
Resistência do nó (N) 65.42 62.61 59.82 49.63
Alongamento de quebra de nó (%) 3.0 2.8 2.1 1.7
Gravidade específica 1.01 1.01 1.01 1.01
Exemplo 5 da Produção do Fio Composto: uma resina adesiva foi aplicada a um fio composto trançado antes da tração sob aquecimento
Ao redor de um fio volumoso de vidro 630-d (nome comercial: TDE70, fabricado pela Unitika Glass Fiber Co., Ltd.) como um fio de núcleo, oito filamentos de 200-d feitos de uma fibra de polietileno de peso molecular ultra-alto (nome comercial: Dyneema SK71 220T-192-410, fabricado pela Toyobo Co., Ltd.) foram trançados em círculo em um fio composto.
O fio composto obtido foi mergulhado em uma dispersão aquosa preparada pela diluição de uma resina adesiva compreendendo uma resina de poliolefina e uma resina de poliuretano cujo ponto de transição vítrea é de 30°C ou superior (Arrowbase SAW-1220, fabricado pela Unitika Ltd.) com água em uma razão de diluição de 1:1 em massa, e então extraído em uma taxa de tração de 1,0, 1,2, 1,7 ou 2,0 em uma temperatura de tração de 140°C. O excesso de resina foi enxugado na tração.
31/33
A pureza, resistência da linha reta, alongamento de quebra de linha reta, resistência do nó, alongamento de quebra de nó e gravidade específica do fio obtido e o status de quebra do fio de núcleo são apresentados na Tabela 5. Conforme a Tabela 5 mostra claramente, em qualquer taxa de desenho, o fio de núcleo foi quebrado.
Tabela 5
Taxa de tração 1.0 1.2 1.7 2.0
Pureza (dtex) 2736 2301 1641 1406
Status de quebra Bom Bom Bom Bom
Resistência em linha reta (N) 278.51 283.80 252.82 235.36
Alongamento na quebra de linha reta (%) 8.8 5.0 3.5 2.8
Resistência do nó (N) 145.24 146.12 115.33 90.52
Alongamento de quebra de nó (%) 6.8 4.6 2.6 2.0
Gravidade específica 1.17 1.17 1.17 1.17
Exemplo 6 da Produção do Fio Composto: uma resina adesiva foi aplicada a um fio composto trançado antes da tração sob aquecimento
Ao redor de um fio de filamento de vidro 203-d (nome comercial: Glass
Yarn D450 02/01 4.4S, fabricado pela Unitika Glass Fiber Co., Ltd.) como um fio de núcleo, oito filamentos de 200-d feitos de uma fibra de polietileno de peso molecular ultra-alto (nome comercial: Dyneema SK71 220T-192-410, fabricado pela TOYOBO Co., Ltd.) foram trançados em círculo em um fio composto.
O fio composto obtido foi mergulhado em uma dispersão aquosa preparada pela diluição de uma resina adesiva compreendendo uma resina de poliolefina e uma resina de poliuretano cujo ponto de transição vítrea é de 30°C ou superior (Arrowbase SAW-1220, fabricado pela Unitika Ltd.) com água em uma razão de diluição de 1:1 em massa, e então extraída em uma taxa de tração de 1,0, 1,3, 1,5 ou 1,8 em uma temperatura de tração de 140°C. O excesso de resina foi enxugado na tração.
A pureza, resistência da linha reta, alongamento de quebra de linha reta, resistência do nó, alongamento de quebra de nó e gravidade específica do fio obtido e o status de quebra do fio de núcleo são apresentados na Tabela 6. Conforme a Tabela 6 mostra claramente, no caso em que um fio de vidro (fibra longa) foi utilizado como um fio de núcleo e uma fibra longa foi utilizada para trançar como uma parte da bainha, o fio de núcleo não foi quebrado em uma taxa de tração de 1,0, mas quebrado quando extraído em uma taxa de 1,3 ou mais.
A tração do fio em 1,5 teve uma resistência maior de nó, apesar da menor pureza, do que o fio extraído em 1.3. A razão deve ser considerada que o
32/33 fio de vidro na parte do núcleo foi extraído em uma taxa superior e favoravelmente quebrado.
Tabela 6
Taxa de tração 1.0 1.3 1.5 1.8
Pureza (dtex) 2356 1793 1573 1297
Status de quebra Pobre Bom Bom Bom
Resistência em linha reta (N) 408.00 304.87 328.78 268.57
Alongamento na quebra de linha reta (%) 4.8 3.8 3.0 2.4
Resistência do nó (N) 129.65 84.67 98.45 98.23
Alongamento de quebra de nó (%) 3.2 2.8 2.4 2.1
Gravidade específica 1.05 1.05 1.05 1.05
Exemplo 7 de Produção de Fio Composto
Ao redor de um filamento de fluororesina de 396-d (nome comercial:
Hastex FEP440dT/48f, fabricado pela TOYO POLYMER Co., Ltd.) como um fio de núcleo, oito filamentos de 100-d feitos de uma fibra de polietileno de peso molecular ultra-alto (nome comercial: Dyneema SK71 110T-96-410, fabricado pela TOYOBO Co., Ltd.) foram trançados em círculo em um fio composto.
O fio composto obtido foi mergulhado em uma dispersão aquosa preparada pela diluição de uma resina adesiva compreendendo uma resina de poliolefina e uma resina de poliuretano cujo ponto de transição vítrea é de 30°C ou superior (Arrowbase SAW-1220, fabricado pela Unitika Ltd.) com água em uma razão de diluição de 1:1 em massa, e então extraída em uma taxa de tração de 1,0, 1,3, 1,5 ou 1,8 em uma temperatura de tração de 140°C. O excesso de resina foi enxugado na tração.
A pureza, resistência da linha reta, alongamento de quebra de linha reta, resistência do nó, alongamento de quebra de nó e gravidade específica do fio obtido e o status de quebra do fio de núcleo são apresentados na Tabela 7. Conforme a Tabela 7 mostra claramente, no caso em que um filamento de fluororesina (fibra longa) foi utilizado como um fio de núcleo e uma fibra longa foi utilizada para trançar como uma parte da bainha, o fio de núcleo não foi quebrado em uma taxa de tração de 1,0, mas quebrado quando extraído em uma taxa de 1,3 ou mais.
Tabela 7
Taxa de tração 1.0 1.3 1.5 1.8
Pureza (dtex) 1489 1133 994 820
Status de quebra Pobre Bom Bom Bom
Resistência em linha reta (N) 220.62 193.89 168.93 141.11
Alongamento na quebra de linha reta 6.6 3.7 3.1 2.9
33/33
(%)
Resistência do nó (N) 71.10 61.28 60.08 47.73
Alongamento de quebra de nó (%) 3.2 2.8 2.2 1.8
Gravidade específica 1.18 1.18 1.18 1.18
1/2

Claims (9)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Linha de pesca compreendendo um fio composto tendo uma estrutura de núcleo-bainha, o fio composto compreendendo uma parte nuclear tendo um fio de núcleo e uma parte da bainha tendo um fio de bainha contendo uma fibra longa, o
    5 fio de núcleo e o fio de bainha estando integrados com a utilização de uma resina adesiva e a resina adesiva sendo um adesivo de fusão pelo calor, a linha de pesca caracterizada pelo fato de que o fio de núcleo contém uma fibra curta e que a resina adesiva compreende uma resina de poliolefina e uma resina de poliuretano cujo ponto de transição vítrea é de 30 °C ou mais.
    10 2. Linha da pesca, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os fios únicos de fibra curta no fio de núcleo estão sobrepostos, entrelaçados ou inter-retorcidos.
    3. Linha de pesca, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o comprimento de fibra da fibra curta no fio de
    15 núcleo é de 5 a 500 mm.
    4. Linha de pesca, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que a gravidade específica da fibra curta no fio de núcleo é de 1,0 ou mais.
    5. Linha de pesca, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, 20 caracterizada pelo fato de que a fibra curta no fio de núcleo compreende pelo menos um tipo selecionado do grupo que consiste de uma fibra sintética, uma fibra regenerada, uma fibra de metal, uma fibra de cerâmica, e uma fibra de vidro.
    6. Linha de pesca, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que a fibra curta no fio de núcleo compreende uma
    25 fibra de poliéster, uma fibra de vidro, ou um fluororesina.
    7. Linha de pesca, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que a fibra longa no fio de bainha compreende uma fibra de polietileno de peso molecular ultra alto, possuindo um peso molecular de 300.000 ou mais.
    30 8. Linha de pesca, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que uma fibra de polietileno de peso molecular ultra alto, possuindo um peso molecular de 300,000 ou mais, compreendida na fibra longa no fio de bainha contabiliza 12% em peso ou mais do total do fio composto.
    9. Linha de pesca, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8,
    35 caracterizada pelo fato de que o fio de bainha na parte da bainha é trançado ao redor do fio de núcleo.
    Petição 870180018817, de 08/03/2018, pág. 10/11
  2. 2/2
    10. Linha de pesca, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que o fio de bainha na parte da bainha é enrolado ao redor do fio de núcleo.
    11. Linha de pesca, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
  3. 5 10, caracterizada pelo fato de que a fibra longa no fio de bainha e a fibra curta no fio de núcleo são entrelaçadas.
    12. Linha de pesca, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
    11, caracterizada pelo fato de que a fibra longa compreende uma fibra de polietileno de peso molecular ultra-alto e a fibra curta compreende uma fibra de
  4. 10 fluororesina.
    13. Linha de pesca, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
  5. 12, caracterizada pelo fato de que a resina adesiva é um copolímero de poliolefina.
  6. 14. Linha de pesca, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a
  7. 15 13, caracterizada pelo fato de que o adesivo de fusão pelo calor é um adesivo de fusão pelo calor reativo.
    15. Linha de pesca, de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de que a resina de poliolefina é uma resina de poliolefina modificada compreendendo (A1) um ácido carboxílico insaturado ou um anidrido do mesmo,
    20 (A2) um hidrocarboneto olefínico e (A3) pelo menos um composto selecionado do grupo consistindo de um éster de acrilato, um éster maleato, um éster vinil e acrilamida.
  8. 16. Linha de pesca, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
    15, caracterizada pelo fato de que a resina adesiva contém partículas metálicas.
    25 17. Linha de pesca, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
    16, caracterizada pelo fato de que dois ou mais fios do núcleo ou dois ou mais fios de bainha estão em paralelos, torcidos ou trançados.
    18. Linha de pesca, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
  9. 17, caracterizada pelo fato de que a camada mais externa é revestida com uma
    30 resina.
    Petição 870180018817, de 08/03/2018, pág. 11/11
BRPI0920776-7A 2008-10-14 2009-10-13 Linha de pesca BRPI0920776B1 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
JP2008265128 2008-10-14
JP2008-265128 2008-10-14
PCT/JP2009/005305 WO2010044241A1 (ja) 2008-10-14 2009-10-13 短繊維を含む複合糸が一体化された釣糸

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BRPI0920776A2 BRPI0920776A2 (pt) 2015-12-22
BRPI0920776B1 true BRPI0920776B1 (pt) 2018-07-10

Family

ID=42106413

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BRPI0920776-7A BRPI0920776B1 (pt) 2008-10-14 2009-10-13 Linha de pesca

Country Status (9)

Country Link
US (2) US20110173873A1 (pt)
EP (1) EP2347651B1 (pt)
JP (1) JP5606917B2 (pt)
KR (1) KR101654179B1 (pt)
CN (1) CN102170778B (pt)
AU (1) AU2009304886B2 (pt)
BR (1) BRPI0920776B1 (pt)
RU (1) RU2501216C2 (pt)
WO (1) WO2010044241A1 (pt)

Families Citing this family (17)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
JP5031890B2 (ja) 2008-03-17 2012-09-26 株式会社ワイ・ジー・ケー 短繊維を含む芯鞘構造の釣糸
AU2009304886B2 (en) * 2008-10-14 2013-03-07 Y.G.K Co., Ltd. Fishing line having integrated composite yarn containing short fibers
US8181438B2 (en) 2010-10-18 2012-05-22 Pure Fishing, Inc. Composite fishing line
US20120285074A1 (en) * 2011-05-13 2012-11-15 Yao I Fabric Co., Ltd. Composite fishing line
US10787754B2 (en) * 2013-04-12 2020-09-29 China Petroleum & Chemical Corporation Polymer/filler/metal composite fiber and preparation method thereof
FR3008903B1 (fr) * 2013-07-29 2015-07-31 Commissariat Energie Atomique Depot par enduction centrifuge d'une couche mince structuree sur un substrat
US9834872B2 (en) 2014-10-29 2017-12-05 Honeywell International Inc. High strength small diameter fishing line
US9816211B2 (en) 2014-10-29 2017-11-14 Honeywell International Inc. Optimized braid construction
RU2585857C1 (ru) * 2015-02-05 2016-06-10 Олег Алексеевич Топильский Поводок для ловли рыбы на спиннинг
JP6879844B2 (ja) * 2017-06-30 2021-06-02 帝人株式会社 釣り具用部材及びそれを用いた釣り用リールのドラグ装置
JP6340128B1 (ja) * 2017-10-06 2018-06-06 東洋紡Stc株式会社 複合糸及びこれを含む織編物
US11686043B2 (en) * 2018-11-05 2023-06-27 Acclarent, Inc. Pull wire with coated fibers
EP3725923A1 (en) * 2019-04-16 2020-10-21 Calik Denim Tekstil San. Ve Tic. A.S. Composite yarn, fabric comprising the composite yarn, method for producing a composite yarn and arrangement for producing a composite yarn
US20210059234A1 (en) * 2019-08-26 2021-03-04 Flow Tek, Inc. Clear floating fly line with reduced reel memory and methods of manufacture
CN112575585A (zh) * 2020-12-22 2021-03-30 南通新帝克单丝科技股份有限公司 一种高切水性pe钓鱼线的制备方法
CN113604924A (zh) * 2021-08-21 2021-11-05 石俭平 一种聚氨酯包覆塑形纱和面料
KR102677363B1 (ko) * 2024-04-09 2024-06-21 주식회사 수광산업 위장용 낚시줄 및 이의 제조방법

Family Cites Families (65)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US3250602A (en) * 1961-12-08 1966-05-10 Owens Corning Fiberglass Corp Method for continuously wrapping formed filaments of a rotor about an internal core
US3403503A (en) * 1967-06-30 1968-10-01 Du Pont Stranded rope and process for making it
US3623397A (en) * 1969-03-13 1971-11-30 Hisashi Hayashi Process for manufacturing a weighted rope
JPS555228A (en) 1978-06-19 1980-01-16 Ntn Toyo Bearing Co Ltd Spiral groove notching device on surface of spherical substance
NL177840C (nl) 1979-02-08 1989-10-16 Stamicarbon Werkwijze voor het vervaardigen van een polyetheendraad.
US4321854A (en) * 1979-06-01 1982-03-30 Berkley & Company, Inc. Composite line of core and jacket
US5392588A (en) * 1982-06-07 1995-02-28 Burlington Industries, Inc. Spinning with hollow rotatable shaft and air flow
JPS59144614A (ja) * 1983-02-02 1984-08-18 Kureha Chem Ind Co Ltd 複合糸及びその製造方法
CH661750A5 (de) * 1983-09-01 1987-08-14 Vyzk Ustav Bavlnarsky Verfahren zum spinnzwirnen in einem offenend-spinnrotor und vorrichtung zum durchfuehren dieses verfahrens.
JP2729837B2 (ja) * 1988-07-25 1998-03-18 旭化成工業株式会社 ポリテトラフルオロエチレン糸状物及びその製造法
US5359006A (en) * 1988-12-30 1994-10-25 Amoco Corporation Poly(vinylalkylether)-containing hot melt adhesives for polyethllene and polypropylene
JPH0717890B2 (ja) * 1989-05-20 1995-03-01 新田ゼラチン株式会社 反応性ホットメルト接着剤
JPH0717891B2 (ja) * 1989-05-20 1995-03-01 新田ゼラチン株式会社 反応性ホットメルト接着剤
FR2652826A1 (fr) * 1989-10-09 1991-04-12 Deboissy Sa Fil composite comprenant une ame multifilamentaire torse, ceinturee d'une gaine constituee par l'enroulement d'un fil fin a spires jointives.
US5497608A (en) * 1991-02-22 1996-03-12 Teijin Limited Short fiber and continuous filament containing spun yarn-like composite yarn
US5701730A (en) * 1991-03-14 1997-12-30 Tba Industrial Products Limited Incandescent mantles
JP2843453B2 (ja) 1991-05-02 1999-01-06 株式会社ゴーセン 釣糸及びその製造方法
US5679190A (en) * 1992-02-03 1997-10-21 Minnesota Mining And Manufacturing Company Method of making nonwoven sheet materials, tapes
TW222668B (pt) * 1992-03-19 1994-04-21 Minnesota Mining & Mfg
DE69312094T2 (de) * 1993-03-16 1997-10-30 W.L. Gore & Associates, Inc., Newark, Del. Zusammengesetzte faser aus vermischten glasfasern und polytetrafluoroethylen und verfahren zu ihrer herstellung
JP3307731B2 (ja) * 1993-09-16 2002-07-24 東洋紡績株式会社 複合紡績糸およびその製造方法
DE4402630C1 (de) * 1994-01-31 1995-08-03 Lozetex Zwirne Gmbh Angelschnur
US5555716A (en) * 1994-11-02 1996-09-17 Basf Corporation Yarn having microfiber sheath surrounding non-microfiber core
JP3572691B2 (ja) * 1994-11-21 2004-10-06 東洋紡績株式会社 釣糸
US5540990A (en) * 1995-04-27 1996-07-30 Berkley, Inc. Polyolefin line
JPH093742A (ja) * 1995-06-16 1997-01-07 Toray Ind Inc 長短複合糸およびその製造方法
JPH0931786A (ja) * 1995-07-14 1997-02-04 Toyobo Co Ltd 釣 糸
US6074751A (en) * 1995-09-13 2000-06-13 Toray Industries, Inc. Composite textured yarn, a process for its production, woven or knitted fabrics made thereof, and an apparatus for producing it
US5659994A (en) * 1995-11-29 1997-08-26 Berkley, Inc. Braided flyline
US6413636B1 (en) * 1996-06-27 2002-07-02 Mark A. Andrews Protective yarn
US6174601B1 (en) * 1997-09-12 2001-01-16 Ausimont Usa, Inc. Bicomponent fibers in a sheath-core structure comprising fluoropolymers and methods of making and using same
JPH11103737A (ja) * 1997-10-06 1999-04-20 Toyobo Co Ltd 釣り糸
JP2001064839A (ja) * 1999-08-25 2001-03-13 Toray Ind Inc 長短複合糸
JP3621877B2 (ja) * 2000-09-21 2005-02-16 朝日インテック株式会社 魚釣り仕掛
US6658835B1 (en) * 2000-11-28 2003-12-09 Honeywell International Inc. Untwisted wrapped singles yarns and carpets manufactured therefrom
US20020139465A1 (en) * 2001-01-19 2002-10-03 Fidan Mehmet Sadettin Wrapped cord
US20030205041A1 (en) * 2001-03-20 2003-11-06 Baker Jr. Paul W Composite yarn
US20020193030A1 (en) * 2001-04-20 2002-12-19 Li Yao Functional fibers and fibrous materials
JP2003116431A (ja) 2001-10-09 2003-04-22 Yotsuami:Kk 釣 糸
US7081298B2 (en) * 2001-10-29 2006-07-25 Yoz-Ami Corporation Specific gravity-adjustable yarns with low elongation rate and excellent abrasion resistance
JP3839701B2 (ja) * 2001-10-29 2006-11-01 有限会社よつあみ 釣糸
US6671997B2 (en) * 2002-06-11 2004-01-06 Peter B. Lindgren Heavy monofilament fishing line
JP4005434B2 (ja) 2002-07-16 2007-11-07 ユニチカ株式会社 水性分散体、塗膜および積層体フィルム
WO2004033774A1 (en) * 2002-10-10 2004-04-22 Dsm Ip Assets B.V. Process for making a monofilament-like product
US20040194444A1 (en) * 2003-04-04 2004-10-07 Vinod Yashavant Vinayak Fluoropolymer yarn blends
JP4041761B2 (ja) 2003-04-04 2008-01-30 有限会社よつあみ ガラス繊維を含む糸条
DE50306545D1 (de) * 2003-06-26 2007-03-29 Klaus Bloch Angelschnur
JP4054736B2 (ja) * 2003-09-01 2008-03-05 有限会社よつあみ 自己融着糸条の製造方法
US7401460B2 (en) * 2004-08-13 2008-07-22 Klaus Bloch Textile thread having a polytetrafluoroethylene wrapped core
EP1647615A1 (en) * 2004-10-14 2006-04-19 DSM IP Assets B.V. Process for making a monofilament-like product
EP1647616A1 (en) * 2004-10-14 2006-04-19 DSM IP Assets B.V. Process for making a monofilament-like product
US9334587B2 (en) * 2005-02-11 2016-05-10 W. L. Gore & Associates, Inc. Fluoropolymer fiber composite bundle
US20060258249A1 (en) * 2005-05-11 2006-11-16 Fairbanks Jason S Elastic laminates and process for producing same
JP4770421B2 (ja) * 2005-11-21 2011-09-14 東レ・モノフィラメント株式会社 釣り糸およびその製造方法
CN101355872B (zh) * 2006-01-23 2011-04-20 优知亚米有限公司 着色纱线体及其制造方法以及钓线
JP4820211B2 (ja) * 2006-05-12 2011-11-24 帝人ファイバー株式会社 自己伸長性熱接着性複合繊維及びその製造方法
JP4053065B2 (ja) * 2006-06-23 2008-02-27 有限会社よつあみ 表面を超高分子量ポリエチレン繊維で被覆した釣糸
CN101511944B (zh) * 2006-06-30 2011-08-24 东丽株式会社 热塑性树脂组合物和它的模制品
CN101205647A (zh) 2006-12-19 2008-06-25 内蒙古秦龙纺织有限责任公司 外包羊绒组合纱线及制造方法
JP5031890B2 (ja) * 2008-03-17 2012-09-26 株式会社ワイ・ジー・ケー 短繊維を含む芯鞘構造の釣糸
JP4851486B2 (ja) * 2008-04-14 2012-01-11 株式会社ワイ・ジー・ケー 糸条と該糸条からなる釣糸
AU2009304886B2 (en) * 2008-10-14 2013-03-07 Y.G.K Co., Ltd. Fishing line having integrated composite yarn containing short fibers
US8181438B2 (en) * 2010-10-18 2012-05-22 Pure Fishing, Inc. Composite fishing line
US20120285074A1 (en) * 2011-05-13 2012-11-15 Yao I Fabric Co., Ltd. Composite fishing line
US9439410B2 (en) * 2014-05-08 2016-09-13 Cortland Line Co. Fly line construction

Also Published As

Publication number Publication date
CN102170778B (zh) 2014-12-17
CN102170778A (zh) 2011-08-31
RU2501216C2 (ru) 2013-12-20
US20110173873A1 (en) 2011-07-21
BRPI0920776A2 (pt) 2015-12-22
EP2347651B1 (en) 2017-01-11
AU2009304886B2 (en) 2013-03-07
US9756839B2 (en) 2017-09-12
KR101654179B1 (ko) 2016-09-06
AU2009304886A1 (en) 2010-04-22
RU2011119458A (ru) 2012-11-27
JPWO2010044241A1 (ja) 2012-03-15
WO2010044241A1 (ja) 2010-04-22
EP2347651A4 (en) 2013-11-06
US20150020435A1 (en) 2015-01-22
EP2347651A1 (en) 2011-07-27
JP5606917B2 (ja) 2014-10-15
KR20110084185A (ko) 2011-07-21

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BRPI0920776B1 (pt) Linha de pesca
US7081298B2 (en) Specific gravity-adjustable yarns with low elongation rate and excellent abrasion resistance
CN101965127B (zh) 包含短纤维的芯鞘结构的钓丝
CN101595255A (zh) 发光性复合纱线
CN1681982A (zh) 氟聚合物纤维及其应用
TW200427880A (en) Fluoropolymer yarn blends
JP4054646B2 (ja) 比重調整可能な低伸度耐磨耗性糸条
JP2009254245A (ja) 糸条と該糸条からなる釣糸
JP2010077569A (ja) 糸用コーティング剤およびこれを塗布した糸
JP2002266183A (ja) ポリオレフィン系フィラメント糸とポリアセタールフィラメント糸とからなる糸条
JP2007330264A (ja) 比重調整可能な低伸度耐磨耗性糸条
JP5553568B2 (ja) 漁具
JP2003134979A (ja) 釣 糸
JP2500011B2 (ja) 釣糸及びその製造方法
JP2017095820A (ja) 土木用ネット構造体を得るためのロープ
JP2002335836A (ja) 金属線を芯部に有する釣糸
JP2018053392A (ja) 切断作業性に優れた高強力繊維

Legal Events

Date Code Title Description
B06F Objections, documents and/or translations needed after an examination request according art. 34 industrial property law
B07A Technical examination (opinion): publication of technical examination (opinion)
B09A Decision: intention to grant
B16A Patent or certificate of addition of invention granted