BRPI0713824A2 - precursor da bebida, método de fabricação da bebida, uso de um precursor da bebida e processo para a fabricação de um precursor da bebida - Google Patents

precursor da bebida, método de fabricação da bebida, uso de um precursor da bebida e processo para a fabricação de um precursor da bebida Download PDF

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Abstract

PRECURSOR DA BEBIDA, MéTODO DE FABRICAçãO DA BEBIDA, USO DE UM PRECURSOR DA BEBIDA E PROCESSO PARA A FABRICAçãO DE UM PRECURSOR DA BEBIDA. A presente invenção se refere a um precursor de bebida que compreende um material de chá e um aditivo de grau alimentício, em que o precursor da bebida está presente em uma quantidade onde o contato do precursor da bebida com 250 mL de água por 2 minutos a 90 C produz uma bebida que compreende catequinas em uma quantidade entre 0,05% e 2% em peso da bebida. A presente invenção também apresenta um processo para a fabricação de um precursor da bebida que compreende a maceração da folha de chá e/ou do caule com um rotorvane e pelo menos um processo CTC.

Description

1
"PRECURSOR DA BEBIDA, MÉTODO DE FABRICAÇÃO DA BEBIDA, USO DE UM PRECURSOR DA BEBIDA E PROCESSO PARA A FABRICAÇÃO DE
r UM PRECURSOR DA BEBIDA" Campo da Invenção
5 A presente invenção se refere aos precursores de bebidas para a
preparação de bebidas com base em chá.
Antecedentes da Invenção O chá verde é uma bebida popular que tem sido consumido na China e Japão por muitas centenas de anos. Recentemente, pesquisas de 10 laboratório extensivas e estudos epidemiológicos mostraram que os compostos presentes no chá verde (particularmente as catequinas) podem reduzir o risco de uma variedade de doenças. Além disso, as catequinas demonstraram suprimir a acumulação de gordura visceral e, deste modo, podem ser úteis no controle do peso corporal e do formato do corpo (vide, por exemplo, T. Nagao 15 et al., Tea Catequinas Suppress Accumulation of Body Fat in Humans, J. Oleo. Sci., 2001, 50 (9), pág. 717 - 728). Estes estudos, junto com o aumento da complexidade do paladar do consumidor levaram ao crescimento no consumo de chá verde, mesmo em mercados (tais como os EUA a Europa Ocidental) onde não há tradição no consumo de chá verde. 20 No entanto, alguns benefícios à saúde do chá podem ser
evidentes nas taxas de consumo abaixo de três copos por dia (vide, por exemplo, U. Peters et al., Does tea affect cardiovascular disease? A meta- analysis., American Journal of Epidemiology, 2001, 154, pág. 495 - 503), muitos indivíduos nem mesmo atingem esta taxa de consumo modesto em uma 25 base a longo prazo. Além disso, as bebidas de chá são menos convenientes para preparar do que as bebidas preparadas a partir de precursores de bebida não baseadas em chá, tais como café instantâneo, devido à taxa relativamente baixa de infusão das folhas de chá e à baixa taxa de dissolução dos pós de chá.
Portanto, foi reconhecido que há uma necessidade em fornecer uma bebida precursora em uma forma que seja conveniente para a utilização diária e que possa ρ ermitir que um consumidor obtenha a ingestão necessária de catequinas a partir de um menor número de bebidas do que seria necessário sendo preparado a partir dos precursores de bebida convencionais.
Foi descoberto que tal necessidade pode ser satisfeita ao fornecer um precursor da bebida em uma quantidade específica e com uma composição específica. Também foi reconhecido que há uma necessidade por um processo especificamente adaptado para a fabricação de tal precursor da bebida.
Descrição Resumida da Invenção Teste ε Definições Bebida
Conforme utilizado no presente, o termo "bebida" se refere a uma composição potável substancialmente aquosa apropriada para o consumo humano.
Precursor da Bebida
Um precursor da bebida é definido como uma composição fabricada apropriada para a preparação de uma bebida.
Conforme utilizado no presente, o termo "embalado" significa que o precursor da bebida está contido dentro de um pacote selado.
Material do Chá
Conforme utilizado no presente, o termo "material do chá" se refere ao material seco das plantas Camellia sinensis var. sinensis e/ou Camellia sinensis var. assamica. O material pode ser submetido à denominada etapa de "fermentação" em que ele é oxidado por certas enzimas endógenas 3
que são liberadas durante os estágios iniciais da fabricação do "chá preto". Esta oxidação podem até ser suplementada pela ação das enzimas exógenas, tais como as oxidases, Iacases e peroxidases. Alternativamente, o material pode ter sido particularmente fermentado (chá "oolong") ou substancialmente 5 não fermentado ("chá verde").
O termo "folhas e/ou caules dê chá" se refere ao material de chá que é derivado a partir das folhas e/ou caule da planta, e que não foi submetido a uma etapa de extração (isto é, material de chá infusível). O termo "extrato de chá" se refere a um material de chá que foi extraído a partir das folhas e/ou 10 caules de chá, e que é solúvel em água fervente.
Bebida à Base de Chá Conforme utilizado no presente, o termo "bebida à base de chá" se refere a uma bebida que compreende pelo menos 0,01% em peso dissolvido no material de chá. 15 Aditivo de Grau Alimentício
Conforme utilizado no presente, o termo "aditivo de grau alimentício" se refere a um material comestível que não é derivado de um vegetal das espécies Camellia sinensis.
Catequinas
20 Conforme utilizado no presente, o termo "catequinas" é utilizado
como um termo genérico para a catequina, galocatequina, gaiato catequina, gaiato galocatequina, epicatequina, epigalocatequina, gaiato epicatequina, gaiato epigalocatequina e suas misturas.
Determinação das Catequinas ε Cafeína em um Material de Chá 25 As quantidades de catequinas e cafeína em uma bebida são
determinadas simultaneamente por HPLC de fase reversa conforme segue: Preparação da Amostra para Folhas e/ou Caules de Chá
1. Triture o material do chá utilizando um moinho de amostra 4
Cyclotech™ (FOSS Ltd1 Warrington, Cheshire, UK) acoplado a um filtro de 0,5 μιη, até um pó fino ser obtido.
2. Pese precisamente cerca de 200 mg de material de chá moído em um tubo de extração, e registre a massa.
5 3. Aqueça pelo menos 20 ml_ de solução de metanol - água (70%
v/v de metanol em água destilada) a 70° C.
4. Adicione 5 ml_ da solução quente de metanol - água no tubo de extração. Misture suavemente o metanol - água e o material de chá em um misturador tipo vórtex; coloque em um banho de água a 70° C por 5 minutos;
10 misture novamente e então coloque em um banho de água a 70° C por 5 minutos adicionais.
5. Misture suavemente o metanol - água e o material de chá em um misturador do tipo vórtex novamente e então deixe resfriar por 10 minutos em uma temperatura do ar de 20° C.
15 6. Centrifugue o tubo de extração em uma força centrífuga
relativa (RCF) de 2.900 g por 10 minutos.
7. O tubo de extração deve conter agora um sobrenadante líquido em cima de uma tampa do material de chá. Decante cuidadosamente o sobrenadante em um tubo de teste graduado limpo.
20 8. Adicione 5 ml_ da solução quente de metanol - água na tampa
no tubo de extração. Misture suavemente o metanol - água e o material de chá em um misturador do tipo vórtex; coloque em um banho de água a 70° C por 5 minutos; misture novamente e então coloque em um banho de água a 70° C por mais 5 minutos.
25 9. Misture suavemente o metanol - água e o material de chá em
um misturador do tipo vórtex novamente e então deixe resfriar por 10 minutos em uma temperatura do ar de 20° C.
10. Centrifugue o tubo de extração em um RCF de 2.900 g por 10 5
minutos.
11. O tubo de extração deve agora conter um sobrenadante líquido em cima de uma tampa do material de chá. Decante cuidadosamente o sobrenadante em um tubo de teste graduado contendo o sobrenadante da
5 etapa 7.
12. Complete os sobrenadantes unidos a TO mL com a solução de metanol - água.
13. Adicione 1 mL de uma solução de 2,5 mg/mL de EDTA e 2,5 mg/mL de ácido ascórbico em água destilada no tubo de teste graduado.
10 14. Dilua 1 parte da mistura do sobrenadante unido com 4 partes
(em volume) de solução estabilizadora de acetonitrila a 10% (10% v/v de acetonitrila, 0,25 mg/mL de ácido ascórbico e 0,25 mg/mL de EDTA em água destilada).
15. Decante a mistura do sobrenadante unido diluído em tubos de
15 microcentrífugas e centrifugue em uma centrifuga de bancada em um RCF de 14.000 g por 10 minutos.
Preparação da Amostra para o Extrato do Chá
1. Pese precisamente cerca de 190 mg do extrato de chá em um frasco de vidro.
20 2. Adicione a quantidade correta de solução estabilizadora de
acetonitrila a 10% (10% v/v de acetonitrila, 0,25 mg/mL de ácido ascórbico e 0,25 mg/mL de EDTA em água destilada) para fornecer uma concentração final de extrato de chá de 20 mg/mL.
3. Assegure que o extrato de chá seja dissolvido.
25 4. Dilua 1 parte da solução de extrato de chá com 4 partes (em
volume) de solução estabilizadora de acetonitrila a 10% (10% v/v de acetonitrila, 0,25 mg/mL de ácido ascórbico e 0,25 mg/mL de EDTA em água destilada). 6
5. Decante a solução de extrato de chá diluído em tubos de microcentrífuga e centrifugue em um RCF de 14.000 g por 10 minutos.
Condições de Análise do HPLC Coluna: Luna Fenil hexil 5μ, 250 χ 4,60 mm 5 Velocidade de fluxo: 1 mL/min
Temperatura do forno: 30° C Solventes: A: ácido acético a 2% em acetonitrila
B: ácido acético a 2% e 0,02 mg/mL de EDTA em
água
10 Volume de injeção: 10 pL
Gradiente:
Tempo % do Solvente A % do Solvente B Etapa 0 a 10 min 5 95 Isocrático 10 a 40 min 5-18 95-85 Gradiente linear 40 a 50 min 18 82 Isocrático 50 a 55 min 50 50 Lavagem 55 a 75 min 5 95 Isocrático
Quantificação: área do pico com relação à curva de calibração
construída diariamente. A curva de calibração é construída a partir da cafeína e a concentração das catequinas é calculada utilizando os fatores de resposta 15 relativa das catequinas individuais para a cafeína (a partir do método ISO catequina - ISO/CD 14502-2). Os padrões de cafeína individuais (Sigma, Poole, Dorset, Reino Unido) são utilizados como os marcadores de identificação do pico.
Determinação das Catequinas ε da Cafeína em uma Bebida Produzida pelo 20 Contato do Precursor da Bebida com 250 mL de Água a 90° C por 2 Minutos
As quantidades de catequinas e de cafeína fornecidas por um precursor da bebida são determinadas simultaneamente por HPLC de fase 7
reversa conforme segue:
Preparação da Amostra
1. Para o precursor da bebida contido em um pacote de infusão, todo o pacote de infusão é colocado em um recipiente de 500 mL. Para o
5 precursor da bebida não em um pacote de infusão, o precursor da bebida é removido a partir de qualquer pacote e colocado em um recipiente de 500 mL
2. 1 litro de água deionizada é então levado à ebulição e 250 g são imediatamente adicionados ao recipiente de 500 mL.
3. O recipiente é armazenado em uma temperatura do ar de 20° C
10 e o precursor da bebida é deixado para infundir/ dissolver estaticamente na
água.
4. Após 2 minutos, o precursor da bebida remanescente é removido do recipiente. No caso de um precursor da bebida contido em um pacote de infusão, o pacote de infusão é simplesmente removido do líquido no
15 recipiente. No caso do precursor da bebida não em um pacote de infusão, o líquido é filtrado através da musselina.
5. 9 mL do líquido são então retirados e 1,12 mL da acetonitrila adicionados, junto com 1,12 mL de uma solução de 2,5 mg/mL de EDTA e 2,5 mg/mL de ácido ascórbico em água destilada.
20 6. A solução resultante é então decantada em tubos de
microcentrífuga e centrifugada em um RCF de 14000 g por 10 minutos.
Condições de Análise do HPLC
As condições de análise do HPLC são idênticas àquelas dadas acima para o material do chá.
25 "Descrição Resumida da Invenção"
Em um primeiro aspecto, a presente invenção fornece um precursor da bebida que compreende o material do chá e um aditivo de grau alimentício, o precursor da bebida estando presente em uma quantidade em 8
que, caso o precursor da bebida seja colocado em contato com 250 ml_ de água por 2 minutos a 90° C, uma bebida seria produzida compreendendo as catequinas em uma quantidade entre 0,05 e 2% em peso da bebida.
O precursor da bebida da presente invenção é fornecido em uma 5 quantidade que permite que os consumidores recebam a ingestão diária de catequinas requerida para obter os benefícios à saúde, enquanto requer um período mais curto para preparar uma bebida e/ou uma preparação de menos bebidas por dia comparado aos precursores de bebida convencionais.
A eficiência do fornecimento da catequina pode ser ainda 10 melhorada caso o precursor da bebida esteja presente em uma quantidade em que o contato do precursor da bebida com 250 ml_ de água por 2 minutos a 90° C produza uma bebida que compreende as catequinas em uma quantidade de pelo menos 0,06% em peso da bebida, de preferência, pelo menos 0,07% e, de maior preferência, pelo menos 0,08%. A eficiência do fornecimento da 15 catequina não deve ser muito alta, entretanto, o sabor e/ou a aparência da bebida pode ser proporcionada. Portanto, é preferível que o precursor da bebida esteja presente em uma quantidade em que o contato do precursor da bebida com 250 mL água por 2 minutos a 90° C produza uma bebida que compreende as catequinas em uma quantidade inferior a 1% em peso da 20 bebida, de maior preferência, inferior a 0,5% e, de maior preferência, inferior a 0,2%.
A massa do precursor da bebida requerida para fornecer quantidades apropriadas de catequinas para uma bebida irá depender do teor de catequina do precursor da bebida e da solubilidade das catequinas no meio 25 aquoso utilizado para preparar a bebida. Entretanto, será preferível que a massa do precursor da bebida seja pelo menos 0,5 g, a medida que quantidades menores são difíceis de medir precisamente em porções e dose. De maior preferência, a massa é pelo menos de 0,7 g e, de maior preferência, 9
pelo menos 0,9 g. Também, de preferência, a massa do precursor da bebida é inferior a 5 g a medida que maiores quantidades se tornam inconveniente de armazenar e/ou manipular. De maior preferência, a massa é inferior a 4 g, de maior preferência, ainda, inferior a 3 g.
5 De modo a fornecer uma taxa máxima de infusão e/ou dissolução
do material do chá, é preferível que o material do chá seja particulado. Também, de preferência, pelo menos 95% (de maior preferência, de 98 a 100%) em peso do material do chá particulado possui uma dimensão linear máxima inferior a 2 mm. Em particular, é preferível que pelo menos 95% (de 10 maior preferência, de 98 a 100%) em peso do material do chá particulado possua um tamanho de malha inferior a 9 (isto é, passe através de uma Malha Tyler de No. 9).
O chá verde contém um nível maior de catequinas do que o chá semi-fermentado ou chá fermentado e, portanto, é preferível que o material do 15 chá compreenda o material do chá verde. De preferência, o material do chá compreende pelo menos 75% em peso do material do chá verde, de maior preferência, de 90 a 100%.
O material do chá compreende, de preferência, um alto nível de catequinas, portanto, é preferível que o material do chá compreenda pelo 20 menos 10% de catequinas em peso do material do chá, de maior preferência, pelo menos 12% e, de maior preferência, ainda pelo menos 13%. Também é preferível, entretanto, que o material do chá compreenda os compostos adicionais que fornecem o sabor e os benefícios do chá e, portanto, é preferível que o nível de catequinas no material do chá seja inferior a 90% em peso do 25 material do chá, de maior preferência, inferior a 70% e, de maior preferência, ainda, inferior a 30%. Estes compostos adicionais incluem as teaflavinas, tearubiginas, ácido gálico, teanina, cafeína, ácido quínico, ácido oxálico, íons potássio, íons sódio, íons magnésio, íons alumínio, sacarose, glicose, maltose, 10
frutose, pectina ou suas misturas.
A cafeína é particularmente preferida conforme foi mostrado ao auxiliar na administração do corpo, em especial, no controle do peso e/ou no controle do formato do corpo. Portanto, é preferível que o material do chá 5 compreenda cafeína em uma quantidade de pelo menos 1% em peso do material do chá, de maior preferência, pelo menos 2% e, de maior preferência, ainda pelo menos 3%. Entretanto, muita cafeína pode resultar em uma bebida não palatável e/ou efeitos psicológicos indesejáveis. Portanto, também é preferível que o material do chá compreenda menos de 25% de cafeína em 10 peso do material do chá, de maior preferência, menos de 15% e, de maior preferência, menos de 7%.
Para fornecer um benefício máximo das catequinas e da cafeína em termos de administração do corpo, é preferível que a quantidade do precursor da bebida seja tal que a bebida produzida pelo contato do precursor 15 da bebida com 250 ml_ de água por 2 minutos a 90° C; compreenda cafeína em uma quantidade entre 0,005 e 0,5% em peso da bebida, de maior preferência, entre 0,01 e 0,2% e, de maior preferência, entre 0,015 e 0,1%. Também, de preferência, a quantidade do precursor da bebida é tal que a bebida produzida pelo contato do precursor da bebida com 250 mL de água por 2 minutos a 90° 20 C possui uma proporção em peso de catequinas para cafeína inferior a 6:1, de maior preferência, no intervalo de 4,9:1 a 1:1, de maior preferência, entre 4,5:1 e 2:1.
O precursor da bebida da presente invenção compreende aditivo de grau alimentício. A presença do aditivo de grau alimentício pode auxiliar no 25 fornecimento de alta eficiência da distribuição de catequina em uma bebida. Isto é porque o aditivo de grau alimentício pode auxiliar a separar o material do chá e, portanto, permitir uma maior taxa de infusão e/ou dissolução do material do chá. O aditivo de grau alimentício pode adicionalmente ou alternativamente 11
auxiliar a mascarar o sabor amargo associado à catequinas. Portanto, é preferível que o precursor da bebida compreenda o material do chá e o aditivo de grau alimentício em uma proporção em peso inferior a 100:1, de maior preferência, inferior a 50:1 e, de maior preferência, ainda, inferior a 30:1.
5 Entretanto, de modo a maximizar os benefícios e o sabor fornecido pelo material do chá, é preferível que a proporção em peso do material do chá para o aditivo de grau alimentício no precursor seja pelo menos 1:2, de maior preferência, pelo menos 2:1 e, de maior preferência, ainda pelo menos 5:1.
A capacidade do aditivo de grau alimentício de separar o material 10 do chá e, portanto, permitir uma maior taxa de infusão e/ou dissolução do material do chá é aumentada quando o aditivo de grau alimentício é particulado. Portanto, é preferido que o aditivo de grau alimentício seja particulado. Também, de preferência, pelo menos 95% (de preferência, de 98 a 100%) em peso do aditivo de grau alimentício possui uma dimensão linear 15 máxima inferior a 2 mm. Em particular, é preferível que pelo menos 95% (de maior preferência, de 98 a 100%) em peso do aditivo de grau alimentício possua um tamanho de malha abaixo de 9 (isto é, passe através de uma Malha Tyler No.9).
O aditivo de grau alimentício pode ser qualquer material 20 comestível e pode, por exemplo, compreender o sacarídeo (incluindo açúcares, oligossacarídeos e/ou polissacarídeos), sal, adoçante (incluindo os adoçantes artificiais, tais como o aspartame, sucralose e/ou o acesulfame K), proteína, pó de leite, ácido alimentar (e/ou seu sal), sabor ou uma mistura dos mesmos. São particularmente preferidos os açúcares, oligossacarídeos, adoçante, sal e suas 25 misturas, devido a sua capacidade de mascarar a amargura das catequinas.
Os sabores apropriados incluem os sabores de frutas naturais e sintéticos, e/ou sabores de ervas naturais ou sintéticos. Os exemplos de sabores de frutas incluem maçã, pêssego, pêra, limão, lima, mandarina, toranja 12
(ιgrapefruit), amora, laranja, morango, uva, kiwi, abacaxi, maracujá, manga, goiaba, framboesa e cereja. Os exemplos de sabores de erva incluem jasmim, camomila, rosa, menta, espinheiro, crisântemo, osmanthus, hibisco, flor de sabugueiro e verbena. De modo surpreendente, foi descoberto que o sabor de 5 abacaxi (natural ou sintético) é particularmente eficaz no mascaramento da amargura das catequinas, portanto, é particularmente preferido que o sabor compreenda o sabor de abacaxi. O sabor de abacaxi pode ser natural ou sintético. De preferência, o sabor de abacaxi compreende o 2-propenil- hexanoato.
10 O aditivo de grau alimentício pode, adicionalmente ou
alternativamente, compreender um ativo de administração do peso. Os ativos apropriados incluem a biotina, ácido pantotênico (vitamina B5), vitamina B6, niacina, magnésio, extrato de erva mate, extrato de guaraná, ácido hidroxicítrico e suas misturas.
15 O precursor da bebida é, de preferência, embalado em dita
quantidade. O pacote pode ser qualquer pacote de grau alimentício apropriado.
Em uma realização, o pacote é resistente à água. Os materiais resistentes à água apropriados são conhecidos no estado da técnica e incluem a folha metálica, papel encerado e materiais laminados. Nesta realização, o
20 precursor da bebida é removido do pacote de modo a preparar uma bebida. Esta realização é particularmente preferida quando o material do chá é substancialmente livre da folha e/ou do caule de chá. Por exemplo, o material do chá pode compreender pelo menos 95% do extrato de chá em peso do material do chá, de maior preferência, pelo menos 98% e, de maior preferência,
25 de 99,5 a 100%.
Em outra realização, a embalagem é um pacote de infusão. Esta realização é especialmente conveniente quando o material do chá compreende a folha e/ou o caule do chá. Para uma embalagem de infusão, o pacote um de 13
um material poroso. O material poroso pode ser qualquer material que é apropriado para permitir que a água infunda dentro do pacote sem deixar 1 quaisquer teores insolúveis saia do pacote, por exemplo, o papel filtro, a malha de náilon, gaze, musselina, tecido não tecido ou algum outro material similar ou 5 tecido.
A utilização da folha e/ou do caule de chá no material do chá é particularmente preferida a medida que a folha e/ou o caule de chá não é produzido com o processamento intensivo, tal conforme é envolvido na fabricação do extrato de chá. Com resultado, a folha e/ou o caule do chá possui 10 um sabor mais natural e compreende um intervalo mais amplo dos componentes do chá natural do que as formas refinadas do material do chá. Portanto, em uma realização preferida, o material do chá compreende a folha e/ou o caule do chá em uma quantidade de pelo menos 90% em peso do material do chá, de maior preferência, pelo menos 95% e, de maior preferência, 15 ainda, de 98 a 100%.
A folha e/ou o caule do chá é, de preferência, a folha e/ou o caule do chá verde. Também, de preferência, a folha e/ou o caule do chá compreende as catequinas em uma quantidade de pelo menos 10% em peso da folha e/ou do caule, de maior preferência, pelo menos 12% e, mais entre 13 20 e 25%.
Das duas variedades da planta da chá Camellia sinensis, ã variedade Camellia sinensis var. assamica possui, tipicamente, o maior nivel de catequinas. Além disso, a var. assamica é relativamente rica em certos ativos de não flavonol, tal como o aminoácido teanina. Entretanto, pelo fato das 25 catequinas terem uma grande influência na amargura e na adstringência das infusões de chá, a var. assamica é convencionalmente considerada inapropriada para a utilização na produção do chá verde (vide, por exemplo, Tea: Cultivation to Consumption, K. C. Willson and M.N. Clifford (Eds), 1a 14
edição, 1992, Chapman & Hall (London), capítulo 13, pág. 414). Entretanto, foi descoberto que a var. assamica é particularmente apropriada para fornecer o material do chá da presente invenção, especialmente a medida que o aditivo de grau alimentício pode auxiliar a mascarar a amargura das catequinas. Portanto, 5 é preferível que a folha e/ou o caule do chá compreenda pelo menos 90% em peso do material a partir da Camellia sinensis var. assamica, de maior preferência, pelo menos 95% e, de maior preferência, ainda, de 98 a 100%.
A fabricação convencional da folha e/ou do caule do chá envolve uma etapa de maceração. A maceração envolve golpear as folhas e/ou os 10 caules antes da secagem. Os golpes são geralmente influenciados pela rotação e/ou trituração das folhas e/ou caules, isto é, para quebrar a estrutura do tecido da planta. De modo a maximizar este golpe e a quantidade das catequinas liberadas pelo material do chá, é preferível que as folhas e/ou caules do chá utilizados no precursor da bebida da presente invenção tenham 15 sido produzido por um processo em que as folhas e/ou caules do chá fresco são maceradas ao passar através de uma máquina de corte. É preferível que a folha e/ou o caule do chá tenha sido macerado utilizando o processo CTC. O "CTC" vem das palavras "esmague, rasgue e enrole". As maquinas de CTC e os processos são bem conhecidos pelos técnicos no assunto (vide, por 20 exemplo, Tea: Cultivation to Consumption, K. C. Willson and M.N. Clifford (Eds), 1a edição, 1992, Chapman & Hall (London), Capítulo 14, pág. 483-485). Ainda, é preferido a maceração utilizando uma combinação de um rotorvane e um processo CTC. Os rotorvanes também são bem conhecidos pelos técnicos no assunto e também são descritos no capítulo 14 de Tea: Cultivation to 25 Consumption (especialmente pág. 486-487). A maceração com a combinação do rotorvane e dos processos de CTC resultam no bom fornecimento de catequina e fornece o material do chá em uma forma granular que é especialmente conveniente para a combinação com o aditivo de grau alimentar. 15
Um processo particularmente eficaz envolve a maceração da folha e/ou caule de chá com um rotorvane seguido por dois passos por um processo CTC.
O material do chá pode compreender uma mistura de folhas e/ou
caule de chá com extrato de chá.
5 O precursor da bebida é, de preferência, seco. Em particular, é
preferido que o precursor da bebida compreenda menos de 15% de água em peso do precursor da bebida, de maior preferência, menos de 10% e, de maior
preferência, de 5 a 0,1%.
Em um aspecto adicional, a presente invenção fornece um 10 método de fabricação de uma bebida que compreende colocar em contato o precursor da bebida com um meio aquoso. As quantidades apropriadas do meio aquoso variam de 50 g a 1.000 g, de maior preferência, de 150 g a 500 g, de maior preferência, de 175 g a 300 g. O meio aquoso, de preferência, compreende pelo menos 90% de água em peso do meio aquoso, de maior 15 preferência, pelo menos 98%, de maior preferência, de 99,8 a 100%.
O precursor da bebida da presente invenção e/ou a bebida pode ser utilizada como um medicamento ou na preparação de um medicamento. Em particular, o precursor da bebida e/ou a bebida pode ser utilizada para fornecer qualquer um dos benefícios associados ao consumo de catequinas, 20 tais como o tratamento e/ou prevenção do câncer; e/ou no tratamento e/ou prevenção de doenças cardio-vasculares. É particularmente preferível a utilização do precursor da bebida e/ou da bebida para o controle do peso corporal e/ou do formato de um indivíduo. Por exemplo, o precursor da bebida ou a bebida pode ser utilizado em um método que fornece pelo menos um 25 destes benefícios a um indivíduo, em que o método compreende a administração ao indivíduo da bebida. De preferência, a bebida é administrada oralmente.
Ainda, em um aspecto adicional, a presente invenção fornece um 16
processo para a fabricação de um precursor da bebida que compreende as etapas de:
(a) fornecer uma folha e/ou caule de chá fresco; então
(b) tratar a quente a folha e/ou caule fresco para interromper a 5 ação da enzima; então
(c) macerar a folha e/ou caule de fresco com um rotorvane e pelo menos um processo CTC; então
(d) secar a folha e/ou caule macerado; então
(e) selecionar opcionalmente a folha e/ou caule macerado seco 10 de acordo com o tamanho da partícula; e
(f) combinar a folha e/ou o caule macerado com o aditivo de grau alimentício, de preferência, o aditivo de grau alimentício particulado.
O processo é, de preferência, utilizado para a fabricação do precursor da bebida do primeiro aspecto da presente invenção. 15 Descrição Detalhada da Invenção
A presente invenção será ainda descrita com referência ao seguinte exemplo.
Exemplos Exemplo 1
20 A folha de chá fresca (duas folhas e um botão) de Camellia
sinensis var. assamica foi colhido dos campos no Kenya. A folha fresca possui um teor de umidade de 76 a 80% em peso. A folha fresca foi então seca ao ar a um teor de umidade de 75 (± 1)%. A folha foi então vaporizada por 60 segundos em uma temperatura de 96° C para inativar quaisquer enzimas 25 endógenas e, portanto, prevenir a fermentação. O teor de umidade das folhas vaporizadas foi então reduzido para 67 (± 1)% ao passar a folha através de dois tambores secadores de ar quente em série seguido por um secador de ar quente de leito vibratório. 17
A folha no final do leito vibratório foi resfriada à temperatura ambiente (cerca de 25° C) e então alimentada no rotorvane. A folha macerada a partir do rotorvane foi então alimentada através de duas máquinas CTC em séries. Após o processamento CTC, a folha macerada foi seca em um secador 5 de leito fluido para um teor de umidade abaixo de 3%.
As fibras e secundários foram então removidos da folha de chá e a folha foi filtrada. A folha selecionada possuía um tamanho no intervalo de malha de -10 +40 (TyIer)1 um teor de catequinas de 13,3% em peso e um teor de cafeína de 2,9% em peso. 10 A folha de chá foi então misturada com uma composição de
flavorizante, dosada em sacos de chá pirâmide e os sacos de chá selados. Cada saco de chá continha 1,9 g de folha de chá e 0,2 g da composição de flavorizante. A composição de flavorizante possui uma mistura granular de maltodextrina (veículo) com abacaxi e aroma de hibiscus. O aroma de abacaxi 15 compreendeu o 2-propenil hexanoato.
A infusão de um saco de chá em 250 mL de água a 90° C por 2 minutos produziu uma bebida com um teor de catequinas de 0,082% em peso e um teor de cafeína de 0,020% em peso.
Exemplo 2
20 Os sacos de chá foram fabricados utilizando o mesmo processo
que aquele descrito no Exemplo 1, exceto que o modo em que a folha de chá foi macerada foi variado. Para o teste A, a maceração consistiu em passar a folha através de três máquinas CTC em série; para o teste B1 a maceração consistiu em passar a folha através de duas máquinas CTC em série e para o 25 teste C, a folha foi macerada como no Exemplo 1, isto é, ao passar a folha fresca através de um rotorvane e então duas máquinas CTC em série.
A Tabela 1 mostra a aparência da folha para cada um dos Testes A, B e C. Também está mostrado na Tabela 1 o desempenho de infusão em 18
termos de sólidos totais solubilizados quando um saco de chá é infundido em condições idênticas para cada um dos Testes A, B e C.
Tabela 1
Teste A (3 χ CTC) Teste B (2 χ CTC) Teste C (rotorvane + 2 χ CTC) Aparência da folha Pulverulento/ aberto Pulverulento/ aberto Granular Sólidos solúveis totais (mg/L) 3,4 3,9 4,0

Claims (20)

1. PRECURSOR DA BEBIDA, que possui uma massa de 0,5 a 5 g e compreende o material do chá, em que o material do chá compreende a folha e/ou o caule de chá verde; caracterizado em que o precursor da bebida também compreende o aditivo de grau alimentício e é embalado em uma embalagem de infusão em uma quantidade em que o contato do precursor da bebida com 250 ml_ de água por 2 minutos a 90° C produz uma bebida que compreende as catequinas em uma quantidade entre 0,05% e 2% em peso da bebida.
2. PRECURSOR DA BEBIDA, de acordo com a reivindicação 1, em que o material de chá compreende as catequinas em uma quantidade entre 10 e 90% em peso do material do chá.
3. PRECURSOR DA BEBIDA, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que o material do chá compreende a cafeína em uma quantidade entre 1 e 25% em peso do material do chá.
4. PRECURSOR DA BEBIDA, de acordo com uma das reivindicações de 1 a 3, em que a proporção em peso do material do chá para o aditivo de grau alimentício é de 1:2 a 100:1.
5. PRECURSOR DA BEBIDA, de acordo com uma das reivindicações de 1 a 4, em que o aditivo de grau alimentício é particulado.
6. PRECURSOR DA BEBIDA, de acordo com uma das reivindicações de 1 a 5, em que o aditivo de grau alimentício compreende sacarídeo, sal, adoçante, proteína, pó de leite, ácido alimentar, flavorizante ou uma mistura dos mesmos.
7. PRECURSOR DA BEBIDA, de acordo com uma das reivindicações de 1 a 6, em que a folha e/ou o caule de chá compreende as catequinas em uma quantidade de pelo menos 10% em peso da folha e/ou do caule.
8. PRECURSOR DA BEBIDA, de acordo com a reivindicação 7, em que a folha e/ou o caule de chá compreende pelo menos 90% em peso do material de Camellia sinensis var. assamica.
9. PRECURSOR DA BEBIDA, de acordo com uma das reivindicações de 1 a 8, em que a folha e/ou o caule de chá foi macerado utilizando o processo CTC.
10. PRECURSOR DA BEBIDA, de acordo com a reivindicação 9, em que a folha e/ou o caule do chá foi macerado com uma combinação de um rotorvane e um processo CTC.
11. PRECURSOR DA BEBIDA, de acordo com a reivindicação 10, em que a folha e/ou o caule de chá foi macerado com um rotorvane seguido por duas passagens através do processo CTC.
12. PRECURSOR DA BEBIDA, de acordo com uma das reivindicações de 1 a 11, em que o material do chá compreende a folha e/ou o caule de chá em uma quantidade de pelo menos 90% em peso do material do chá.
13. PRECURSOR DA BEBIDA, de acordo com uma das reivindicações de 1 a 12, em que o material do chá compreende adicionalmente o extrato de chá.
14. MÉTODO DE FABRICAÇÃO DA BEBIDA, que compreende o contato de um precursor de bebida, conforme descrito em uma das reivindicações de 1 a 13, com um meio aquoso.
15. USO DE UM PRECURSOR DA BEBIDA, conforme descrito em uma das reivindicações de 1 a 13, para a administração do peso corpóreo e/ou o formato de um indivíduo.
16. PROCESSO PARA A FABRICAÇÃO DE UM PRECURSOR DA BEBIDA, que compreende as etapas de: (a) fornecer uma folha e/ou caule de chá fresco; então (b) tratar à quente a folha e/ou caule fresco para interromper a ação da enzima; então (c) macerar a folha e/ou caule fresco com um rotorvane e pelo menos um processo CTC; então (d) secar a folha e/ou caule macerado; então (e) selecionar opcionalmente a folha e/ou caule macerado seco de acordo com o tamanho da partícula; e (f) combinar a folha e/ou o caule macerado com o aditivo de grau alimentício, de preferência, o aditivo de grau alimentício particulado.
17. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 16, em que a folha e/ou o caule do chá compreende pelo menos 90% em peso do material de Camellia sinensis var. assamica.
18. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 16 ou 17, em que a etapa (c) envolve passar a folha e/ou o caule fresco através do rotorvane para produzir a folha e/ou o caule parcialmente macerado e então passar a folha e/ou o caule parcialmente macerado através de pelo menos um processo CTC.
19. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 18, em que pelo menos um processo CTC consiste em dois processos CTC.
20. PROCESSO, de acordo com uma das reivindicações de 16 a 19, em que o processo compreende a etapa adicional de embalar o precursor da bebida, de preferência, em uma embalagem de infusão.
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