BRPI0622264A2

BRPI0622264A2 - método para produzir um elemento de molde

Info

Publication number: BRPI0622264A2
Application number: BRPI0622264-1A
Authority: BR
Inventors: Zeno Zuffa; Fiorenzo Parrinello
Original assignee: Sacmi
Priority date: 2005-09-07
Filing date: 2006-08-21
Publication date: 2011-08-09
Also published as: RU2008113206A; EP2311619A3; BRPI0615684A2; EP2263845B1; EP1922196B1; WO2007028702A1; EP2311619A2; JP2009506912A; ATE540796T1; EP2279842A3; EP2263845A2; EP2263845A3; DE602006018155D1; JP5165569B2; EP2311620A2; EP2311620A3; US8501067B2; ATE487580T1; ITMO20050224A1; EP1922196A1

Abstract

MéTODO PARA PRODUZIR UM ELEMENTO DE MOLDE. Um método para produzir um elemento de molde (2) fornecido com um meio de tubo (4) através do qual um fluido refrigerante pode escoar compreende as seguintes etapas: - fornecimento de um primeiro componente (74) e de um segundo componente (73) do dito elemento de molde (2), sendo o dito primeiro componente (74) fornecido com meios precursores dos ditos meios de tubo (4) que compreendem meios de canais abertos (83, 84, 85; 90, 91, 92); - união do dito primeiro componente (74) e do dito segundo componente (73), de modo que uma superfície do dito segundo componente (73) fique voltada para os ditos meios de canais abertos (83, 84, 85; 90, 91, 92) para definir com ela os ditos meios de tubo (4), a dita união compreendendo a integração do dito primeiro componente (74) ao dito segundo componente (73) por meio de um terceiro componente (75) formado em contato com o dito primeiro componente (74) e com o dito segundo componente (73) em um molde auxiliar.

Description

"MÉTODO PARA PRODUZIR UM ELEMENTO DE MOLDE"

Pedido dividido do PI 0615684-3, depositado em06/03/2008.

A invenção refere-se a moldes para moldar objetosfeitos de plástico, e particularmente, moldes dotados detubos de refrigeração, apropriados para moldagem porinjeção ou compressão de objetos, tais como pré-formadospara garrafas ou tampas de fechamento.

Os objetos a serem moldados podem ser feitos deplástico, por exemplo, poli(tereftalato de etileno) (PET),polipropileno (PP), poli(cloreto de vinila) (PVC),poli(naftalato de etileno) (PEN), polietileno de altadensidade (HDPE).

A invenção refere-se ainda a um método paraformar elementos de molde dotados de meios de tubos atravésdo qual um fluido refrigerante pode escoar.

São conhecidos moldes que compreendem um par dematrizes ou inserções de meios-moldes, apropriados paraformar por moldagem elementos tais como, por exemplo, pré-formados ou peças de pré-formados, dotados genericamente departes salientes ou rebaixos, que constituem de gargalos degarrafas ou outros recipientes. As partes dos gargalos degarrafas, feitas de plástico, de fato têm saliências quecompreendem uma rosca de encaixe para uma tampacorrespondente e uma argola anelar.

No final da moldagem, o pré-formado permanece nomolde por um certo período de tempo de modo a resfriar econsolidar o seu formato. Subseqüentemente, o pré-formadoé extraído do molde, removendo as duas matrizes uma daoutra de modo a liberar os rebaixos.O pré-formado deve ser resfriado de uma maneirasuficientemente rápida para reduzir o tempo de moldagem eassegurar alta velocidade de produção.

Para resfriar os pré-formados, as matrizes sãodotadas de um circuito através do qual um fluido derefrigeração escoa. 0 circuito compreende genericamenteuma pluralidade de tubos retilíneos, feitos por operaçõesde perfuração mecânica com máquinas operatrizes. Os tubossão arranjados genericamente sobre um único nível e secruzam para formar o circuito através do qual o fluidoescoa.

No caso de matrizes que, em uma configuraçãofechada, definem uma cavidade delimitada por uma superfícieformadora substancialmente cilíndrica, os tubos retilíneossão arranjados tangencialmente a esta cavidade. Assimsendo, zonas adjacentes da superfície formadora ficam emdistâncias que são diferentes umas das outras a partir dostubos retilíneos e não são resfriadas uniformemente pelofuido refrigerante.

São conhecidas tampas para garrafas e recipientesque compreendem um corpo de copo delimitado por uma paredelateral cilíndrica, dotado de uma superfície internarosqueada fechada em uma sua extremidade por uma parede dofundo. Um lábio de vedação se salienta a partir da parededo fundo até o interior do corpo de copo. Durante o uso, olábio de vedação engata em uma borda do recipiente de talmodo que o recipiente fique fechado de uma maneirasubstancialmente hermética.

As tampas do tipo descrito são obtidas dentro demoldes que compreendem uma matriz dotada de uma cavidadeformadora e uma punção que interage com a matriz paratransformar o plástico em um estado fluido ou semifluido demodo a formar a tampa. 0 lábio de vedação é formado juntocom o corpo da tampa e o corpo de copo inteiro da tampa e olábio de vedação constituem uma única peça. Caso o lábiode vedação tenha zonas rebaixadas, para destacar a tampa dapunção, esta última é feita de duas peças e compreende umelemento central e um elemento externo que pode se mover emrelação ao elemento central de modo a remover a tampa quejá foi formada a partir do elemento central.

Os moldes para fechar tampas do tipo descritoacima são dotados de circuitos através dos quais um fluidorefrigerante pode escoar, permitindo que a tampa sejaresfriada antes de a tampa ser extraída do molde. Essescircuitos são realizados na matriz e no elemento central dapunção.

Uma desvantagem dos moldes conhecidos arranjadospara fabricar tampas é que eles não realizam umresfriamento eficiente e rápido a partir do interior datampa, particularmente na superfície rosqueada da tampa eno lábio de vedação. Esta desvantagem permite que o tempode resfriamento seja aumentado, e portanto, a duração dociclo de moldagem é aumentada, com uma redução navelocidade de produção.

Um objeto da invenção é aperfeiçoar os moldesconhecidos para moldar objetos feitos de plástico.

Outro objeto é fornecer moldes para formarobjetos feitos de plástico, que têm grande eficiência deresfriamento.

Ainda outro objeto é obter um molde que permiteque todas zonas da cavidade formadora sejam resfriadas deuma maneira quase uniforme, com boa troca de calor e altavelocidade de resfriamento.Um outro objeto é obter um molde que tem umcircuito de refrigeração que é eficiente e que seja aomesmo tempo relativamente fácil e rápido de fabricar.

Outro objeto é fornecer um método para produzirelementos de molde dotados de meios de tubos através dosquais um fluido refrigerante pode escoar, e que sejafacilmente atuável.

Ainda outro objeto é fornecer um método paraproduzir elementos de moldes, que permite que sejam obtidosmeios de tubos uniformes que têm uma geometria complicadanos elementos de moldes.

Em um primeiro aspecto da invenção, fornece-se ummolde que compreende pelo menos duas peças de matriz, cadapeça de matriz compreendendo um rebaixo para formar umaparte de um objeto, e meios de tubos através dos quais umfluido refrigerante pode escoar, sendo que os ditos meiosde tubos compreendem um tubo curvo que circunda o ditorebaixo, um tubo de entrada que tem uma parte de suprimentoque leva para dentro do dito tubo curvo e um tubo de saídaque tem uma parte de descarga que deixa o dito tubo curvode modo a definir um trajeto para o dito fluidorefrigerante, caracterizado pelo fato de que o dito tubocurvo, a dita parte de suprimento e a dita parte dedescarga são arranjadas de modo a serem interceptáveis porum plano comum que contém o dito trajeto.

Em um segundo aspecto da invenção, fornece-se ummolde que compreende pelos menos duas peças de matriz, cadapeça de matriz compreendendo um rebaixo para formar umaparte de um objeto e meios de tubos através dos quais umfluido refrigerante pode escoar, sendo que os ditos meiosde tubos compreendem um tubo de refrigeração que circunda odito rebaixo, um tubo de entrada que leva para dentro dodito tubo de refrigeração e um tubo de saída que deixa odito tubo de refrigeração, caracterizado pelo fato de que odito tubo de refrigeração se estende de forma ondulada aoredor do dito rebaixo.

Devido a esses aspectos da invenção, é possívelobter um molde modular do tipo usado, por exemplo, paramoldar pré-formados feitos de plástico, no qual é possívelrefrigerar de uma maneira eficiente e uniforme as peças damatriz. O formato dos meios de tubo permite que a troca decalor entre o fluido refrigerante e o objeto a ser formadoseja aumentada substancialmente em todos os pontos doobjeto. Isto causa um aumento na velocidade deresfriamento e, conseqüentemente, permite que o tempo deresfriamento e a duração do ciclo de moldagem sejamdiminuídos, aumentando assim a velocidade de produção.

Em um terceiro aspecto da invenção, fornece-se ummolde que compreende pelos menos duas peças de matriz, cadapeça de matriz compreendendo um rebaixo para formar umaparte de um objeto e meio de tubo de refrigeração atravésdo qual um fluido refrigerante pode escoar, sendo que odito tubo de refrigeração se estende ao redor do ditorebaixo em pelo menos dois níveis distintos, caracterizadopelo fato de que o dito meio de tubo de refrigeraçãocompreende uma seqüência de tubos retilíneos.

O meio de tubo de refrigeração se estende em doisníveis ou planos e permite um resfriamento eficiente euniforme do rebaixo do meio de matriz.

Caso o molde de acordo com o terceiro aspecto dainvenção seja modelado de modo a formar pré-formados derecipientes, o meio de tubo de refrigeração que se estendeem dois níveis distintos permite que o pré-formado sejaresfriado eficazmente também se a parte do pré-formadoformada pelas ditas pelo menos duas peças da matriz sejarelativamente extensa, como ocorre em pré-formados a partirdos quais são obtidos recipientes que têm grandecapacidade.

0 meio de tubo de refrigeração que compreende umasucessão de tubos retilineos é ainda relativamente simplese rápido de efetuar, por exemplo, por usinagem mecânica commáquinas operatrizes.

Em um quarto aspecto da invenção, fornece-se ummolde que compreende um meio de punção dotado de meioformador interno e meio formador externo que são móveis umem relação ao outro, sendo que o dito meio de punçãocompreende um meio de passagem através do qual um fluidorefrigerante pode escoar, caracterizado pelo fato de que odito meio de passagem compreende um primeiro meio de tuboproduzido no dito meio formador interno e um segundo meiode tubo produzido no dito meio formador externo.

Devido a este aspecto da invenção, é possívelobter um molde apropriado para moldar objetos de plásticotais como tampas para fechar recipientes, no qual o objetoformado é resfriado de uma maneira eficiente e uniforme.

Particularmente, o molde de acordo com o quartoaspecto da invenção permite que as zonas do objeto formado,que ficam em contato com o meio formador interno e acima detudo com o meio formador externo, sejam resfriadas de umamaneira ideal.

Caso o molde de acordo com o quarto aspecto dainvenção seja usado para formar tampas dotadas de um lábiode vedação, o segundo meio de tubo permite que o lábio sejaresfriado eficazmente, de tal modo que a tampa possa serextraída do molde quase que imediatamente depois de serformada. Caso a tampa seja dotada ainda de uma roscainterna, também esta última pode ser resfriada eficazmentepelo segundo meio de tubo. Particularmente, o segundo meiode tubo pode ser projetado de modo a resfriar zonasdiferentes da tampa de uma maneira diferenciada.

Por exemplo, as partes da tampa que são maisdifíceis de remover da punção são notoriamente aquelasdotadas de partes de rosca mais perto da parede do fundovisto que as partes da rosca mais perto da parede do fundonão são facilmente deformáveis. Modelando o segundo meiode tubo adequadamente, é possível resfriar as parte darosca mais perto da parede do fundo mais intensamente doque as outras partes da rosca mais afastadas da parede dofundo. Quando as partes da rosca mais perto da parede dofundo foram bem resfriadas, é possível exercer sobre aspartes da rosca, sem danificá-las, uma força relativamentegrande de modo a deformar estas partes em um valorsuficiente para remover a tampa da punção.

Genericamente, o segundo meio de tubo pode serprojetado de modo a individualizar o resfriamento do objetoformado, de modo a melhorar o resfriamento nas zonas maiscríticas.

Em um quinto aspecto da invenção, fornece-se ummétodo para produzir um elemento de molde dotado de um meiode tubo através do qual um fluido refrigerante pode escoar,sendo que o dito método compreende as seguintes etapas:

- disponibilizar um primeiro componente e um segundocomponente do dito elemento de molde, sendo o ditoprimeiro componente dotado de um meio precursor dodito meio de tubo que compreende meios de canaisabertos;

- unir o dito primeiro componente e o dito segundocomponente, de tal modo que uma superfície do ditosegundo componente fique voltada para o dito meio decanal aberto para definir com ela o dito meio de tubo.

Devido a este aspecto da invenção, é possívelproduzir com relativa facilidade um elemento de moldedotado de meios de tubos que têm ainda uma geometria muitocomplicada. 0 meio de canal aberto obtido no primeirocomponente pode, de fato, se estender substancialmente aolongo de qualquer trajeto desejado. É, assim, possívelevitar operações de processamento de perfuração ou mecânicoprojetadas para obter os meios de tubos dentro de um únicocomponente. Particularmente, devido ao quinto aspecto dainvenção, é possível produzir elementos de moldes ditadosde meios de tubos que têm partes curvas, o que não seriapossível de obter por perfuração.

A invenção pode ser mais bem entendida eimplementada fazendo referência aos desenhos anexos queilustram algumas das suas modalidades exemplificativas enão-limitativas, nos quais:

A Figura 1 é uma vista em perspectiva que ilustraduas peças móveis de um molde para formar pré-formados derecipientes;

A Figura 2 é uma vista seccional das peças móveisda Figura 1, tomada ao longo de um eixo geométricolongitudinal do molde;

A Figura 3 é uma vista de dois componentes daspeças móveis da Figura 2, em uma configuração espaçada,tomada a partir da direção D na Figura 2;

A Figura 4 é uma vista em perspectiva que ilustrao trajeto de um fluido de refrigeração dentro do meio detubo instalado em uma peça móvel da Figura 1;

A Figura 5 é uma vista em perspectiva semelhanteà da Figura 4, ilustrando o trajeto do fluido derefrigeração no meio de tubo, de acordo com uma primeiramodalidade alternativa;

A Figura 6 é uma vista em perspectiva que ilustrao trajeto do fluido de refrigeração no meio de tubo, deacordo com uma segunda modalidade alternativa;

A Figura 7 é uma vista seccional semelhante à daFigura 2, ilustrando outra modalidade alternativa do meiode tubo;

A Figura 8 é uma vista semelhante à da Figura 3,ilustrando um componente de uma peça móvel do molde naFigura 7;

A Figura 9 é uma vista tomada a partir da direçãoE da Figura 8;

A Figura 10 é uma vista tomada como a da Figura4, que ilustra o trajeto do fluido de refrigeração no meiode tubo, de acordo com uma terceira modalidade alternativa;

A Figura 11 é uma vista tomada como a da Figura4, que ilustra o trajeto do fluido de refrigeração no meiode tubo, de acordo com uma quarta modalidade alternativa;

A Figura 12 é uma vista tomada como a da Figura4, que ilustra o trajeto do fluido de refrigeração no meiode tubo, de acordo com uma quinta modalidade alternativa;

A Figura 13 é uma vista em perspectivatransparente de uma peça móvel do tipo ilustrado na Figura1, compreendendo o meio de tubo retilíneo;

A Figura 14 é uma vista tomada como a da Figura13, de acordo com um ângulo diferente;

A Figura 15 é uma vista parcialmente secionadaque ilustra um molde para produzir tampas em uma posiçãofechada;A Figura 16 é uma vista em perspectivaesquemática que ilustra um elemento formador interno domeio de punção do molde da Figura 15;

A Figura 17 é uma seção do elemento da Figura 16,tomada ao longo de um plano que contém o eixo geométricoZl;

A Figura 18 é uma vista em perspectivatransparente de uma punção externa do meio de punção domolde da Figura 15;

A Figura 19 é uma vista ampliada que ilustra umdetalhe da Figura 18;

A Figura 20 é uma vista em perspectiva queilustra o trajeto de um fluido de refrigeração no meio depunção do molde da Figura 15, em uma posição de formação;

A Figura 21 é uma vista tomada com a da Figura20, em uma posição destacada;

A Figura 22 é uma vista tomada como a da Figura15, ilustrando o molde em uma primeira posiçãointermediária;

A Figura 23 é uma vista tomada como a da Figura15, ilustrando o molde em uma segunda posiçãointermediária;

A Figura 24 é uma vista tomada como a da Figura15, ilustrando o molde em uma posição de extração;

A Figura 25 é uma vista tomada como a da Figura15, ilustrando um molde de acordo com uma modalidadealternativa;

A Figura 26 é uma vista parcialmente seccionada,ilustrando um molde para produzir tampas de acordo com umamodalidade alternativa em uma posição fechada;

A Figura 27 é uma vista tomada como a da Figura26, que ilustra o molde em uma posição destacada;A Figura 28 é uma vista tomada como a da Figura26, na qual uma punção externa do molde desengata de umarosca interna da tampa.

Fazendo referência à Figura 1, lá está ilustradauma parte de um molde que é incluída em um aparelho paraformar pré-formados por moldagem por compressão ou injeçãode plástico, por exemplo, poli(tereftalato de etileno)(PET), polipropileno (PP), poli (cloreto de vinila) (PVC),poli(naftalato de etileno) (PEN) ou polietileno de altadensidade (HDPE).

Os pré-formados assim obtidos podem ser usadossubseqüentemente para obter recipientes, por exemplo,garrafas, por sopro e estiramento.

Os pré-formados para obter garrafas compreendemusualmente um corpo substancialmente cilíndricointernamente oco que tem uma extremidade fechada por meiode uma parede curva. Uma extremidade aberta do pré-formado, oposta à extremidade fecha mencionada acima, édotada de um gargalo que pode ter uma rosca externa que éapropriada para engatar de uma maneira modeladamenteacoplada em uma rosca interna obtida em uma tampa. 0gargalo compreende ainda uma saliência anelar arranjadaabaixo da rosca interna e um aro arranjado para girarembaixo da saliência anelar.

0 molde na Figura 1 compreende uma punção nãoilustrada que reproduz o formato interno do pré-formado e omeio de matriz que pode ser decomposto em duas peças móveis2 e em uma matriz inferior não ilustrada. Na matrizinferior não ilustrada, o corpo substancialmente cilíndricodo pré-formado é modelado externamente, corpo este que éintencionado para formar um corpo contentor do recipienteacabado, enquanto que as peças móveis 2 formam pelo menos ogargalo do pré-formado. Particularmente, caso o recipienteque se deseja obter a partir do pré-formado seja umagarrafa com capacidade limitada, as peças móveis 2 modelamapenas o gargalo que compreende as roscas externas, asaliência anelar e o gargalo, que não sofrem variaçõessubstanciais do formato durante o processo subseqüente deestiramento-sopro sofrido pelo pré-formado. Caso, poroutro lado, se deseje obter uma garrafa com grandecapacidade, por exemplo, 1,5 litro, as peças móveis 2modelam não apenas o gargalo, mas também uma peça do corpocontentor da garrafa. Esta parte intermediária pode serdelimitada externamente por uma superfície cilíndrica, oupor uma superfície troncônica que torna possível ir de umdiâmetro externo menor perto do gargalo até um diâmetroexterno maior afastando-se do gargalo.

As peças móveis 2 são substancialmente iguaisentre si e cada uma compreende uma região côncava 3 sobre aqual está localizada uma superfície formadora 70 ilustradana Figura 2, que delimita um rebaixo 71. Cada uma dassuperfícies formadoras 70 reproduz o formato de uma parte emais precisamente metade do gargalo do pré-formado.

Cada peça móvel 2 compreende ainda duassuperfícies de contato 72 que podem ser planas, arranjadassobre os lados do rebaixo 71 correspondente. As peças móveis 2 são móveis entre umaconfiguração de fechamento C, ilustrada na Figura 1, e umaconfiguração de abrimento não ilustrada. Na configuraçãode fechamento C, as superfícies de contato 72 de cada peçamóvel 2 encostam nas superfícies de contato 72correspondentes da outra peça móvel 2. Entre as duasregiões côncavas 3 está definida uma cavidade formadora 30que permite que pelo menos o gargalo do pré-formado sejaformado externamente.

Na configuração de abrimento, as peças móveis 2estão espaçadas uma da outra de modo a permitir que o pré-formado seja extraído do molde.

Em cada peça móvel 2, fica colocado o meio detubo 4 através do qual um fluido refrigerante pode escoar,por exemplo, água, o que permite que o pré-formado sejaresfriado durante uma respectiva etapa de formação e tambémno final desta etapa. 0 fluido refrigerante se move dentrodo meio de tubo 4 de cada peça móvel 2 ao longo de umtrajeto ilustrado na Figura 4.

O meio de tubo 4 de cada peça móvel 2 compreendeum tubo de entrada 41 e um tubo de saída 42, através dosquais o fluido refrigerante pode, respectivamente, entrar esair da peça móvel 2. O tubo de entrada 41 e o tubo desaída 42 podem ser conectados diretamente a um suprimento Ie a uma descarga ou saída U, respectivamente, de umcircuito de escoamento externo do fluido refrigerante, detipo conhecido e não ilustrado nas figuras.

O meio de tubo 4 de cada peça móvel 2 compreendeainda um tubo intermediário 43 que se estende ao redor dasuperfície formadora 70 da peça móvel 2 correspondenteentre o tubo de entrada 41 e o tubo de saída 42.

Particularmente, o tubo intermediário 43 é curvoe se estende ao redor da superfície formadora 70, a umadistância da superfície formadora 70, que pode ser quaseconstante. No caso específico, a superfície formadora 70 ésubstancialmente cilíndrica e o tubo intermediário 43 seestende ao longo de um arco de circunferência. A distânciaentre o tubo intermediário 43 e a superfície formadora 70,isto é, a espessura da parede separadora correspondente, éa mínima atingível de forma compatível com os requisitos daconstrução e os limites de resistência do molde. Istopermite que o resfriamento do pré-formado seja otimizado.

0 tubo de entrada 41 tem uma parte de suprimento41a que leva para dentro do tubo intermediário 43; o tubode saída 42 tem uma parte de descarga 42a que sai do tubointermediário 43. A parte de suprimento 41a, o tubointermediário 43 e a parte de descarga 42a sãointerceptáveis por um plano comum 4 0 que pode ser ortogonala um eixo geométrico longitudinal Z do molde.

O meio de tubo 4 pode ser simétrico em relação aum plano longitudinal que atravessa o eixo geométricolongitudinal Z e ortogonal ao plano comum 40.

0 tubo de entrada 41 e o tubo de saída 42 têm umformato curvo para se adaptarem à conformação da peça móvel2 correspondente e se estendem a partir de uma zonaperiférica da peça móvel 2 até uma zona perto da regiãocôncava 3. Em uma versão não ilustrada, o tubo de entrada41 e o tubo de saída 42 podem ser retilíneos.

0 meio de tubo 4 de cada peça móvel 2 podecompreender uma seção de suprimento 45 apropriada paraconectar o tubo de entrada 41 ao suprimento I do fluidorefrigerante. A seção de suprimento 45 pode ser conectadaa uma extremidade do tubo de entrada 41, que é oposta àparte de suprimento 41a. A seção de suprimento 45 é quaseperpendicular ao tubo de entrada 41.

0 meio de tubo 4 pode incluir também uma seção dedescarga 46 para conectar o tubo de saída 42 à saída U docircuito externo do fluido refrigerante. A seção dedescarga 4 6 pode ser conectada a uma extremidade do tubo desaída 42, oposta à parte de descarga 42a e ser quaseperpendicular ao tubo de saída 42.Como ilustrado na Figura 2, cada peça móvel 2 éobtida montando três componentes distintos, isto é, umcorpo da base 73, um corpo de fechamento 74 e um corposuperior 75. O corpo da base 73 compreende um elementocentral 76 com formato em "C", dentro do qual a superfícieformadora 70 é recebida, que delimita o rebaixo 71. Oelemento central 76 se estende substancialmente ao longo doeixo geométrico longitudinal Z e é dotado, em uma suaregião inferior, de um apêndice substancialmente achatado77. O apêndice 77 fica sobre um plano transversal, e maisparticularmente, ortogonal, em relação ao eixo geométricolongitudinal Z. Uma borda 78 se salienta para cima apartir de uma zona perimetral do apêndice 77 de modo acircundar o apêndice 77 inteiro. Entre a borda 78 e oelemento central 7 6 há definido um invólucro 7 9 que édelimitado embaixo pelo apêndice 77.

No invólucro 79, fica posicionado o corpo defechamento 74 que compreende uma peça central 80,delimitada por uma superfície interna 82 com formato em"C", estendendo-se ao redor do eixo geométrico longitudinalZ. Fora da peça central 80, se salienta um flange 81, quefica sobre um plano transversal, e mais particularmente,ortogonal ao eixo geométrico longitudinal Z. Sobre umasuperfície inferior do flange 81, um primeiro canal 83, umsegundo canal 84 e um terceiro canal 85 estão colocados,sendo o terceiro canal 85 intercalado entre o primeirocanal 83 e o segundo canal 84. O primeiro canal 83, osegundo canal 84 e o terceiro canal 85 têm um formato planocorrespondente respectivamente ao formato plano do tubo deentrada 41, do tubo de saída 42 e do tubo intermediário 43,e atuam como precursores para os tubos supramencionados.O corpo de fechamento 7 4 fica posicionado noinvólucro 79 do corpo da base 73, de tal modo que oprimeiro canal 83 e o segundo canal 84 fiquem voltados parao apêndice 77, e o terceiro canal 85 fique voltado para oelemento central 76. 0 primeiro canal 83, o segundo canal84 e o terceiro canal 85 ficam assim fechados pelassuperfícies do corpo da base 73, de tal modo que o primeirocanal 83, o segundo canal 84 e o terceiro canal 85 fiquemvoltados e definam respectivamente o tubo de entrada 41, otubo de saída 42 e o tubo intermediário 43, nos quais ofluido refrigerante pode escoar.

0 corpo da base 73 e o corpo de fechamento 74 sãodotados, em uma sua região central, respectivamente, de umfuro atravessante 86 e de um outro furo atravessante 87.Quando o corpo de fechamento 74 fica arranjado dentro doinvólucro 79, o outro furo atravessante 87 está no furoatravessante 86.

0 flange 81 tem as dimensões do plano externo,que são ligeiramente menores do que o perímetro interno daborda 78. Desta maneira, quando o corpo de fechamento 74está posicionado dentro do invólucro 79 entre o corpo dabase 73 e o corpo de fechamento 74, uma fenda 88 édefinida, ilustrada na Figura 2.

O furo atravessante 86, o outro furo atravessante87 e a fenda 88 são usados para afixar o corpo da base 73ao corpo de fechamento 74, como será descrito melhorabaixo.

O corpo da base 73 e o corpo de fechamento 74podem ser obtidos usando a tecnologia MIM (moldagem porinjeção de metal) . Neste caso, o corpo da base 73 e ocorpo de fechamento 74 são formados a partir de uma misturade pós metálicos, com um diâmetro de aproximadamente 10 |im,e plástico, um assim denominado "aglutinante", que atuacomo um ligante.

A mistura é extrudada e usada para preencher umprimeiro molde que reproduz o formato do corpo da base 73 eum segundo molde que reproduz o formato do corpo defechamento 74. O plástico produz um filme ao redor daspartículas metálicas, que dá uma boa coesão às partículasmetálicas. Desta maneira, são obtidos os precursores docorpo da base 73 e do corpo de fechamento 74, tendo umadensidade igual a aproximadamente 95% da densidade da ligametálica com a qual as partículas são formadas. Estesprecursores são um tanto macios e podem ser processadosfacilmente por uma máquina operatriz, caso for necessário.

O primeiro canal 83, o segundo canal 84 e oterceiro canal 85 são obtidos diretamente no molde queforma o corpo de fechamento 74.

Subseqüentemente, o corpo da base 73 e o corpo defechamento 74, arranjados no invólucro 79 do corpo da base73, são posicionados em um molde auxiliar no qual, em umaposição fechada, é definida uma câmara que reproduz oformato da peça móvel 2. A mesma mistura de pós metálicos eplástico, usada para produzir o corpo da base 73 e o corpode fechamento 74, é injetada dentro do molde auxiliar.Esta mistura forma o corpo superior 75, que fica arranjadoacima do corpo da base 73 e do corpo de fechamento 74 demodo a torná-los parte integrante um do outro. Além disso,a mistura de pós metálicos e plástico preenche o furoatravessante 86, o outro furo atravessante 87 e a fenda 88,atuando nestas zonas como uma substância fixadora seladora89, representada pela cor preta no lado direito da Figura2.Desta maneira, obtém-se uma peça que ésubseqüentemente submetida a um processo de desengraxamentode tipo conhecido de modo a eliminar quase completamente oplástico que atua como um ligante. A peça desengraxada éentão tratada em sistemas de autoclaves nos quais a peçadesengraxada é submetida a altas pressões e temperaturas detal modo que ocorra um processo de sinterização daspartículas metálicas que formam o corpo da base 73, o corpode fechamento 74 e o corpo superior 75. Devido a esteprocesso de sinterização, as partículas metálicas seaproximam uma da outra, ficam deformadas e se soldam entresi até que elas formem uma única peça dotada de granderesistência, mesmo na zona de junção entre o corpo da base73 e o corpo de fechamento 74. Durante o processo desinterização, os traços de plástico remanescentes na peçamóvel 2 depois do processo de desengraxamento sãoeliminados por sublimação. Desta maneira, obtém-se umapeça móvel 2 que tem uma densidade substancialmente igual a100% da densidade da liga metálica a partir da qual aspartículas individuais são formadas.

Em uma modalidade alternativa, o corpo superior75 pode ser fabricado com a tecnologia MIM da maneiradescrita acima, mas usando uma mistura de pós metálicos eplástico, que é diferente daquela usada para fabricar ocorpo da base 73 e o corpo de fechamento 74. Destamaneira, é possível obter, em diferentes zonas da peçamóvel 2, propriedades físicas e químicas diferentes entresi, de acordo com a mistura de metal e plástico usada nazona em questão. É aconselhável que a mistura de pósmetálicos e plástico, usada para formar o corpo da base 73e o corpo de fechamento 74, seja compatível com a misturausada para formar o corpo superior 75, de tal modo que oscorpos acima possam ficar integrados sem tratamentotérmico.

Em uma modalidade não ilustrada, o corpo da base73 e o corpo de fechamento 74 obtidos pela tecnologia MIMpodem ser unidos entre si apenas devido à substânciafixadora seladora 89, sem usar o corpo superior 75.

Neste caso, o corpo da base 73 e o corpo defechamento 74 são submetidos separadamente a um processo dedesengraxamento, depois do qual o corpo de fechamento 74 éposicionado no envoltório 79 do corpo da base 73. Asubstância fixadora seladora 89, que contém uma pluralidadede componentes metálicos, é então injetada dentro do furoatravessante 86, dentro do outro furo atravessante 87 edentro da fenda 88, que circunda o perímetro inteiro doflange 81. A peça assim obtida é posicionada em um sistemade autoclaves e submetida a pressões e temperaturasrelativamente altas de modo a sinterizar os pós metálicosque formam o corpo da base 73 e o corpo de fechamento 74,eliminar os traços residuais da resina aglutinante e uniras partículas que formam a substância fixadora seladora 89.Desta maneira, o corpo de fechamento 74 fica conectado aocorpo da base 73.

Em outra modalidade alternativa, o corpo da base73 e o corpo de fechamento 74 podem ser produzidos sem usara tecnologia MIM, por exemplo, por um processamentomecânico, e podem ser subseqüentemente unidos pelasubstância fixadora seladora 8 9 que pode compreender umadesivo, uma substância de soldagem forte, um agenteendurecedor ou similares.

É possível simplificar significativamente aprodução da peça móvel 2 produzindo a peça móvel 2 emvários componentes. Particularmente, é muito fácil fazersobre o corpo de fechamento 7 4 e/ou sobre o corpo da base73 os canais que formarão o meio de tubo 4.

Δ Figura 5 ilustra uma versão das peças móveis 2,na qual o meio de tubo 4 de cada peça móvel 2 compreende,além do que já foi descrito com relação à Figura 4, umoutro tubo intermediário 53, arranjado ao redor do rebaixo71 e cruzável por outro plano, por exemplo, paralelo aoplano comum 40. 0 outro tubo intermediário 53, que podeter um formato curvo, fica conectado ao tubo de entrada 41através de um primeiro tubo conector 56 e ao tubo deentrada 42 através de um segundo tubo conector 57.Particularmente, o primeiro tubo conector 56 e o segundotubo conector 57 saem respectivamente a partir de uma zonade junção entre o tubo de entrada 41 e o tubo intermediário43, e a partir, de uma outra zona de junção entre o tubo desaida 42 e o tubo intermediário 43. Assim sendo, oprimeiro tubo conector 56 e o segundo tubo conector 57também conectam o tubo intermediário 43 e o outro tubointermediário 53.

0 primeiro tubo conector 56 e o segundo tuboconector 57 podem ser ortogonais ao outro tubointermediário 53 e/ou ao plano comum 40.

0 tubo intermediário 43 e o outro tubointermediário 53 permitem que os gargalos dos pré-formadossejam resfriados quando estes gargalos têm um comprimentorelativamente longo ao longo do eixo geométricolongitudinal Z, como ocorre, por exemplo, no caso de pré-formados intencionados para formar garrafas com grandecapacidade. De fato, o fluido refrigerante que entra emcada peça móvel 2 através do tubo de entrada 41 se divideem duas correntes, a primeira das quais atravessa o tubointermediário 43, enquanto que a segunda entra no outrotubo intermediário 53 através do primeiro tubo conector 56.A primeira corrente e a segunda corrente, que passamrespectivamente para dentro do tubo intermediário 43 e paradentro do outro tubo intermediário 53, permitem que zonasdo gargalo do pré-formado, localizadas em alturasdiferentes entre si, seja resfriadas. Subseqüentemente, asegunda corrente, depois de atravessar o segundo tuboconector 57, sai da peça móvel 2 através do tubo de saida42, no qual a segunda corrente se une à primeira corrente.

A versão do meio de tubo 4 ilustrada na Figura 6difere daquela da Figura 5 porque o tubo intermediário 43 eo outro tubo intermediário 53 são conectados entre si nãoapenas pelo primeiro tubo conector 56 e pelo segundo tuboconector 57, mas também por um terceiro tubo conector 58 epor um quarto tubo conector 59.

0 primeiro tubo conector 56, o segundo tuboconector 57, o terceiro tubo conector 58 e o quarto tuboconector 59 têm seções transversais que podem ser, porexemplo, substancialmente iguais entre si. Enquanto que oprimeiro tubo conector 56 e o segundo tubo conector 57 sãosubstancialmente paralelos ao eixo geométrico longitudinalΖ, o terceiro tubo conector 58 e o quarto tubo conector 59ficam arranjados de forma oblíqua de modo a convergir emuma zona central 60 do outro tubo intermediário 53.

O fluido refrigerante que vem do tubo de entrada41 se divide em uma primeira corrente Fl, que entra no tubointermediário 43, e uma segunda corrente F2 que entra noprimeiro tubo conector 56. 0 tubo intermediário 43 e oprimeiro tubo conector 56 são dimensionados de tal modo quea primeira corrente Fl tenha uma vazão equivalente a cercado dobro da vazão da segunda corrente F2. A primeiracorrente Fl se divide subseqüentemente em uma terceiracorrente F3, que continua ao longo do tubo intermediário43, e em uma quarta corrente F4 que é direcionada ao longodo terceiro tubo conector 58 na direção da zona central 60do outro tubo intermediário 53. A terceira corrente F3 e aquarta corrente F4 são substancialmente iguais entre si, eigual à segunda corrente F2 em termos de vazão do fluidorefrigerante.

Na zona central 60, a segunda corrente F2 que vemdo primeiro tubo conector 56 se une à quarta corrente F4que vem do terceiro tubo conector 58, de modo a formar umaquinta corrente F5 que é direcionada para o tubo de saida42, atravessando o segundo tubo conector 57 e o quartotubo conector 59 de uma maneira similar àquela que foidescrita anteriormente com relação à entrada do fluidorefrigerante.

A peça móvel 2 dotada do meio de tubo 4,ilustrada na Figura 6, pode ser obtida com métodossimilares àqueles descritos com relação às Figuras 2 e 3,disponibilizando, sobre o corpo de fechamento 74 e/ou sobreo corpo da base 73, uma rede apropriada de canais.

Deve-se assinalar que, enquanto que o tubo deentrada 41, o tubo de saida 42 e o tubo intermediário 43são interceptados pelo plano comum 40, o outro tubointermediário 53 é interceptado por um outro plano paraleloao plano comum 40. Além disso, o tubo intermediário 43, ooutro tubo intermediário 53 e os tubos conectores 56, 57,58 e 59 são interceptados por uma superfíciesubstancialmente semicilíndrica arranjada ao redor do eixogeométrico longitudinal Z.

O arranjo dos tubos conectores 56, 57, 58 e 59permite que seja obtido um movimento turbulento do fluidorefrigerante, o que assegura um coeficiente de troca decalor suficiente entre o fluido refrigerante e o pré-formado.

A versão das peças móveis 2 ilustrada nas Figuras7 a 9 difere daquela na Figura 5 porque o tubointermediário 43 e o outro tubo intermediário 53 sãoconectados entre si por uma pluralidade de tubos conectoresque são substancialmente paralelos ao eixo geométricolongitudinal Z.

Para obter uma peça móvel 2 do tipo ilustrado nasFiguras 7 a 9, é possível usar um corpo da base 73 e umcorpo de fechamento 74 do tipo descrito nas Figuras 2 e 3.Neste caso, sobre o corpo de fechamento 74 são colocados umcanal inferior 90 e um canal superior 91 que são paralelosentre si e interceptáveis por planos respectivossubstancialmente perpendiculares ao eixo geométricolongitudinal Ζ. O canal inferior 90 e o canal superior 91são conectados por uma pluralidade de canais conectores 92que são substancialmente paralelos ao eixo geométricolongitudinal Z.

Quando o corpo de fechamento 74 está conectado aocorpo da base 73, por exemplo, através do corpo superior 75e pela substância fixadora seladora 89, o canal inferior90, o canal superior 91 e os canais conectores 92 formam,respectivamente, o tubo intermediário 43, o outro tubointermediário 53 e os tubos conectores que unem o tubointermediário 43 e o outro tubo intermediário 53.

Deve-se assinalar que o canal inferior 90, assimcomo o tubo intermediário correspondente 43, é dotado deuma parte central com seção transversal 93 reduzida, paraimpedir que o fluido refrigerante, que está indo para otubo de saída 42 através dos tubos conectores, retorne parao tubo de entrada 41 recuando ao longo do tubointermediário 43.

A Figura 10 ilustra uma modalidade da peça móvel2 que difere daquela ilustrada na Figura 5 porque não há oprimeiro tubo conector 56 e o segundo tubo conector 57 nãoilustrados que conectam o outro tubo intermediário 53 aotubo intermediário 43. Na modalidade da Figura 10, o outrotubo intermediário 53 fica intercalado entre um outro tubode entrada 51 e um outro tubo de saida 52 do meio de tubo4. O outro tubo de entrada 51 e o outro tubo de saida 52podem ser substancialmente iguais ao tubo de entrada 41 eao tubo de saida 42 e pode ser interceptado por um outroplano comum 50 que também intercepta o outro tubointermediário 53. O outro plano comum 50 é paralelo aoplano comum 40, e durante a operação do molde, ficaarranjado acima do plano comum 40.

O meio de tubo 4 ilustrado na Figura 10compreende também um primeiro tubo conector 54 que conectao outro tubo de entrada 51 ao tubo de entrada 41, e umsegundo tubo condutor 55 que conecta o outro tubo deentrada 52 ao tubo de saida 42. Particularmente, oprimeiro tubo conector 54 conecta as respectivasextremidades do tubo de entrada 41 e do outro tubo deentrada 51 que são opostas às respectivas outrasextremidades conectadas ao tubo intermediário 43 e ao outrotubo intermediário 53. Similarmente, o segundo tuboconector 55 conecta as respectivas extremidades do tubo desaida 42 e do outro tubo de saida 52, que são opostas àsrespectivas outras extremidades conectadas ao tubointermediário 43 e ao outro tubo intermediário 53.

O primeiro tubo conector 54 e o segundo tuboconector 55 podem ser substancialmente ortogonais ao tubode entrada 41, ao outro tubo de entrada 51, ao tubo desaída 42 e ao outro tubo de salda 52, isto é,perpendicularmente ao plano comum 40 e ao outro plano comum50.

O primeiro tubo conector 54 e o segundo tuboconector 55 podem ser uma extensão, respectivamente, daseção de suprimento 45 e da seção de descarga 46.

O meio de tubo 4 ilustrado na Figura 10 permiteque o fluido refrigerante entre na peça móvel 2 através daseção de suprimento 45 e seja distribuído de uma maneiraequilibrada no tubo de entrada 41 e no outro tubo deentrada 51 e, depois de percorrer ao longo do tubointermediário 43, e do outro tubo intermediário 53, sejadescarregado através da seção de descarga 46.

Fabricando o meio de tubo 4 em dois níveis ouplanos distintos, é possível aumentar a superfície de trocade calor e, portanto, a quantidade de calor que o fluidorefrigerante consegue remover do pré-formado, com umconseqüente aumento na velocidade de resfriamento.

Em uma modalidade não ilustrada, o meio de tubo 4pode não compreender o primeiro tubo conector 54 e osegundo tubo conector 55. Neste caso, o segundo tubo deentrada 51 e o segundo tubo de saída 52 são conectadosdiretamente, respectivamente, ao suprimento I e à saída Udo circuito de escoamento externo do fluido refrigerante.

O meio de tubo 4 pode compreender mais do quedois tubos intermediários e possivelmente mais do que doistubos de entrada e saída, interceptados por respectivosplanos comuns, que podem ser paralelos entre si, em funçãodas dimensões da peça móvel 2, isto é, da região côncava 3a ser resfriada.Na modalidade ilustrada na Figura 11, o meio detubo 4 compreende um tubo intermediário 143 que se estendeao redor do rebaixo 71 com um formato corrugado. 0 fluidorefrigerante que atravessa o tubo intermediário 143 se moveao longo de um trajeto definido por uma seqüência de ondascurvas. De fato, o tubo intermediário 143 compreende umapluralidade de partes curvas 47, cada uma tendo umaconcavidade voltada para baixo, intercalada entre umapluralidade de outras partes curvas 48, cada uma tendo umaconcavidade voltada para cima.

Em uma modalidade alternativa, ilustrada naFigura 12, o meio de tubo 4 compreende um tubointermediário 243 que se estende ao redor do rebaixo 71,definindo um trajeto ondulante para o fluido refrigerante.

Este trajeto ondulante compreende uma seqüênciade ondas quadradas ou retangulares. De fato o tubointermediário 243 compreende pelo menos uma primeira seção43a que é interceptável pelo plano comum 40 que interceptao tubo de entrada 41 e o tubo de saida 42. 0 tubointermediário 243 compreende ainda pelo menos uma segundaseção 43b que é interceptável por um outro plano paraleloao plano comum 40. Durante a operação, o plano comum 40fica arranjado abaixo do outro plano que intercepta asegunda seção 43b e se estende horizontalmente. A primeiraseção 43a e a segunda seção 43b são conectadas por pelomenos terceira seção 43c que pode ser substancialmenteortogonal ao plano comum 40.

No exemplo da Figura 12, uma primeira seção 43afica colocada intercalada entre duas seções 43b colocadasem um nivel mais alto em relação à primeira seção 43a.

A primeira seção 43a, as segundas seções 43b eas terceiras seções 43c são interceptáveis por umasuperfície substancialmente cilíndrica arranjada ao redorda superfície formadora 70. Em outras palavras, a primeiraseção 43a e as segundas seções 43b ficam arranjadas em umavista de plano de topo ao longo de um arco decircunferência.

O formato ondulante dos tubos intermediários 143e 243, determinando um aumento no comprimento do tubointermediário e, portanto, um aumento da superfície detroca de calor, permite que o pré-formado seja resfriado deuma maneira mais eficiente.

Cada uma das modalidades da peça móvel 2 dotadado meio de tubo 4, ilustrada nas Figuras 1 a 12, pode serfeita fabricando a peça móvel 2 em pelo menos doiscomponentes, como descrito com relação às Figuras 2, 3 e 7a 9. Particularmente, os dois componentes supramencionadospodem ser obtidos por meio de tecnologia MIM.

Com relação às Figuras 13 e 14, está ilustradauma peça móvel 2 de um molde para obter pré-formados,dotado de um meio de tubo 4 através do qual um fluidorefrigerante pode escoar. 0 meio de tubo 4 compreende umtubo de entrada 141, um tubo de saída 142 e um meio de tubode resfriamento 144 que se estende entre o tubo de entrada141 e o tubo de saída 142 perto do rebaixo 71. 0 meio detubo de resfriamento 144 compreende um primeiro tubo deresfriamento inferior 147 e um segundo tubo de resfriamentoinferior 148, que são interceptáveis por um plano comum 140que intercepta também o tubo de entrada 141 e o tubo desaída 142. Particularmente, o primeiro tubo deresfriamento inferior 147 é conectado ao tubo de entrada141, enquanto que o segundo tubo de resfriamento inferior148 é conectado ao tubo de saída 142.O meio de tubo de resfriamento 14 4 compreendeainda um primeiro tubo de resfriamento superior 14 9conectado a um segundo tubo de resfriamento superior 151.0 primeiro tubo de resfriamento superior 149 e o segundotubo de resfriamento superior 151 são interceptados por umoutro plano comum 150 paralelo ao plano comum 140. Emoutras palavras, o primeiro tubo de resfriamento superior149 e o segundo tubo de resfriamento 151 ficam arranjadosem um nivel mais alto do que o tubo de entrada 141, o tubode saida 142, o primeiro tubo de resfriamento inferior 147e o segundo tubo de resfriamento inferior 148.

0 primeiro tubo de resfriamento inferior 147 éconectado ao primeiro tubo de resfriamento superior 149através de um tubo de união 155, enquanto que o segundotubo de resfriamento inferior 148 é conectado ao segundotubo de resfriamento superior 151 através de um outro tubode união 156. O tubo de união 155 e o outro tubo de união156 podem ser substancialmente paralelos ao eixo geométricolongitudinal do molde, isto é, o tubo de união 155 e ooutro tubo de união 156 podem ser, por exemplo, verticais.

O tubo de entrada 141 e o tubo de saida 142 sãoconectados, respectivamente, a um suprimento Iea umadescarga U do fluido refrigerante, diretamente ou atravésde uma seção de suprimento 145 e uma seção de descarga 146.

0 primeiro tubo de resfriamento inferior 147, osegundo tubo de resfriamento inferior 148, o primeiro tubode resfriamento superior 149, o segundo tubo deresfriamento superior 151, o tubo de união 155 e o outrotubo de união 156 são retilineos, assim como o são o tubode entrada 141 e o tubo de saida 142. Conseqüentemente, ostubos listados acima podem ser feitos na peça móvel 2 poroperações de perfuração com a máquina operatriz, e seremsubseqüentemente fechados através das respectivas tampas152.

0 meio de tubo 4 ilustrado nas Figuras 13 e 14podem ser, portanto, feito de uma maneira relativamentefácil.

0 primeiro tubo de resfriamento inferior 147, osegundo tubo de resfriamento inferior 148, o primeiro tubode resfriamento superior 14 9 e o segundo tubo deresfriamento superior 151 são paralelos às respectivaslinhas retas que são tangenciais à superfície formadora 70e ficam a uma distância mínima desta superfície, compatívelcom as necessidades da construção e os limites deresistência do molde.

Desta maneira, o meio de tubo 4 das Figuras 13 e14 permite que o pré-formado seja resfriado de uma maneirasuficientemente eficiente. Além disso, como o meio de tubode resfriamento 144 fica arranjado em dois níveis, épossível resfriar uma zona do gargalo do pré-formado quetem uma dimensão não insignificante ao longo do eixogeométrico longitudinal do molde.

O fluido refrigerante, que entra na peça móvel 2através do tubo de entrada 141, é de fato transportado parao primeiro tubo de resfriamento inferior 147 e começa aresfriar uma zona inferior do gargalo do pré-formado.Subseqüentemente, o fluido refrigerante passa para o nívelsuperior, atravessando o tubo de união 155, e se move parao primeiro tubo de resfriamento superior 149 e depois parao segundo tubo de resfriamento superior 151.Subseqüentemente, atravessando o outro tubo de união 156, ofluido refrigerante retorna para o nível inferior e, depoisde atravessar o segundo tubo de resfriamento inferior 148,sai da peça móvel 2 através do tubo de saída 142.Fazendo referência à Figura 15, lá está ilustradoum molde 1 para obter uma tampa 5 por moldagem porcompressão de uma dose de plástico. A tampa 5 compreendeuma parede lateral 12 substancialmente cilíndrica, que seestende ao redor de um eixo geométrico Zl, fechada em umasua extremidade por uma parede do fundo 13. A paredelateral 12 é dotada de uma rosca interna 14, apropriadapara engatar na rosca externa correspondente feita em umgargalo de um recipiente, por exemplo, de uma garrafa. Apartir da parede do fundo 13 salienta-se um lábio vedante15 voltado para o interior da tampa 5, que é capaz deengatar em uma borda do recipiente de modo a fechar orecipiente de uma maneira substancialmente hermética. 0lábio vedante 15 é dotado de um recorte 108 em uma zonaconectora entre o lábio vedante 15 e a parede do fundo 13.

A tampa 5 é dotada ainda de um anel à prova de violação 16conectado a uma extremidade da parede lateral 12, oposta àparede do fundo 13. 0 anel à prova de violação 16 édobrado operacionalmente na direção do interior da tampa 5e engata em um aro do recipiente a ser fechado parapermitir que um usuário perceba se o recipiente já foiaberto.

0 molde 1 compreende o meio de punção 6 e umamatriz 7 que são móveis uma em relação à outra entre umaposição fechada, ilustrada na Figura 15, na qual a dose deplástico é modelada de modo a obter a tampa 5, e umaposição aberta não ilustrada, na qual a tampa 5 que foirecém-formada pode ser removida do meio de punção 6 e umanova dose de plástico pode ser introduzida dentro da matriz7. Esta última é dotada de uma cavidade formadora 17 paramodelar externamente a tampa 5.O meio de punção 6 compreende um meio formadorinterno com uma punção interna 61, apropriada para modelarinternamente o lábio vedante 15 e a parede do fundo 13, eum meio formador externo dotado de uma punção externa 62,apropriada para modelar internamente a parede lateral 12 eo anel à prova de violação 16, e para formar uma parteexterna do lábio vedante 15. A punção interna 61 e apunção externa 62 são coaxiais entre si e a punção externa62 é internamente oca de modo a alojar a punção interna 61. A punção externa 62 é móvel em relação à punçãointerna 61 entre uma posição formadora, ilustrada na Figura15, na qual o meio de punção 6 reproduz o formato internoda tampa 5, e uma posição destacada ilustrada na Figura 22,na qual a punção externa 62 se projeta na direção da matriz7 em relação à punção interna 61. Quando a punção externa62 se move da posição formadora para a posição de destaque,a tampa 5, e particularmente a parede do fundo 13 e o lábiovedante 15, se destacam da punção interna 61, de tal modoque a tampa 5 possa ser removida subseqüentemente do meiode punção 6 através de uma bucha extratora 18.

Em uma modalidade não ilustrada, a punção externa62 pode ser fixa enquanto que a punção interna 61 é móvelentre a posição de destaque e a posição formadora.

A punção interna 61 compreende uma haste 21 quetem um formato tubular, que se estende ao longo do eixogeométrico Zl. Fora da haste 21 há montada uma bucha 22arranjada em uma posição fixa em relação à haste 21. Acimada bucha 22 há instalado um elemento de sustentação 23,circundando a haste 21 e arranjado em uma posição fixa emrelação à haste 21. 0 elemento de sustentação 23 ficaradialmente distanciado da haste 21. Ao elemento desustentação 23 há conectado, por exemplo, por meio de umazona de soldagem 24, um elemento formador interno 25, a umaextremidade a partir da qual está colocada uma primeirasuperfície formadora 26 apropriada para modelarinternamente a parede de fundo 13, e uma segunda superfícieformadora 27, apropriada para modelar internamente o lábiovedante 15.

O meio de punção 6 compreende o meio de passagem8 através do qual um fluido refrigerante pode escoar, porexemplo, água, para resfriar o plástico que forma a tampa5, enquanto esta última é formada e durante todo o tempo emque a tampa 5 permanece no molde 1, para estabilizar o seuformato. O meio de passagem 8 compreende o primeiro meiode tubo 19, colocado na punção interna 61, e o segundo meiode tubo 20, colocado na punção externa 62.

O primeiro meio de tubo 19 compreende um tubocentral 28, colocado no interior da haste 21 e estendendo-se ao longo do eixo geométrico Zl. O tubo central 28fica conectado a um suprimento de fluido refrigerante eleva para dentro de uma câmara acumuladora 2 9 definidaentre o elemento formador interno 25, a bucha 22 e a haste21. O primeiro meio de tubo 19 compreende ainda umapluralidade de tubo de distribuição 31, que estão visíveisnas Figuras 15 a 17, que se estendem transversalmente aoeixo geométrico Zl, por exemplo, perpendicularmente ao ditoeixo geométrico, atravessando radialmente a espessurainteira do elemento formador interno 25. Os tubos dedistribuição 31 podem ficar angularmente eqüidistantes noelemento formador interno 25 e são interceptáveis por umplano comum, o qual, no exemplo ilustrado, ésubstancialmente horizontal. Os tubos de distribuição 31levam para o exterior do elemento formador interno 25 emrespectivos canais de comunicação 32 cuja função seráexplicada detalhadamente abaixo. Cada canal de comunicação32 tem o formato de uma fresta obtida em uma superfícieexterna 33 do elemento formador interno 25 e pode sersubstancialmente paralela ao eixo geométrico Zl. Comoilustrado na Figura 16, cada tubo de distribuição 31 levapara perto de uma extremidade inferior 35 do respectivocanal de comunicação 32. O comprimento da cada canal decomunicação 32 paralelo ao eixo geométrico Zl é igual pelomenos ao curso H (Figura 22) realizado pela punção externa62 para se mover da posição formadora para a posiçãodestacada ou vice-versa.

Sobre o elemento formador interno 25 estácolocada ainda uma pluralidade de tubos de retorno 34,sendo que cada um deles atravessa a espessura inteira doelemento formador interno 25. Os tubos de retorno 34 seestendem transversalmente, por exemplo, de formasubstancialmente ortogonal ao eixo geométrico Zl. Eles sãointerceptáveis por um plano comum, o qual, no exemploespecífico ilustrado, é substancialmente horizontal.

Além disso, os tubos de retorno 34 podem ficarangularmente eqüidistantes no elemento formador interno 25e ficam arranjados radialmente dentro deste elemento. Noexemplo das Figuras 15 a 17, os tubos de retorno 34 ficamarranjados em um nível mais alto do que os tubos dedistribuição 31. Além disso, os tubos de distribuição 31 eos tubos de retorno 34 ficam em posições angularmenteescalonadas entre si, o que significa que entre dois tubosde distribuição 31 há intercalado um tubo de retorno 34 evice-versa.

Os tubos de retorno 34 levam para cima dasuperfície externa 33 do elemento formador interno 25 emrespectivos outros canais de comunicação 36, modelados comofrestas obtidas sobre a superfície externa 33 e que podemser, por exemplo, substancialmente paralelos ao eixogeométrico Zl. Como ilustrado nas Figuras 16 e 17, cadatubo de retorno 34 termina perto de uma extremidadesuperior 37 do outro canal de comunicação 36correspondente. Além disso, os outros canais de

comunicação 36 têm um comprimento, paralelamente ao eixogeométrico Zl, quase igual ao curso H realizado pela punçãoexterna 62 para se mover da posição formadora para aposição destacada ou vice-versa.

Cada tubo de retorno 34 fica, em uma sua zonaterminal, oposto ao que leva para dentro do respectivooutro canal de comunicação 36, em comunicação de fluido comuma câmara anelar 38 ilustrada na Figura 15, definida entrea bucha 22, o elemento formador interno 25 e o elemento desustentação 23. A câmara anelar 38 se comunica, por suavez, com um tubo de descarga 39 definido entre a haste 21 eo elemento de sustentação 23 por meio do qual o fluidorefrigerante pode ser removido do molde 1.

0 segundo meio de tubo 20 compreende umapluralidade de tubos de refrigeração 44 obtidos na punçãoexterna 62 que está ilustrada esquematicamente nas Figuras18 e 19, e nas quais por motivo de simplificação, a zona dapunção externa 62 que forma a rosca interna 14 da tampa 5não foi ilustrada. Cada um dos tubos de refrigeração 44compreende uma primeira parte transversal 49 que, a partirde uma superfície interna 63 da punção externa 62, se movepara o exterior transversalmente ao eixo geométrico Zl, porexemplo, perpendicularmente a este eixo geométrico. Umaparte de entrada 64 se estende ao longo do eixo geométricoZl partindo da primeira parte transversal 49 e édirecionada para uma extremidade formadora 65 da punçãoexterna 62. A extremidade formadora 65 tem a função demodelar uma parte externa do lábio vedante 15 e uma parteda rosca interna 14 mais perto da parede do fundo 13. Noexemplo ilustrado, cada parte de entrada 64 ésubstancialmente retilinea.

Cada tubo de refrigeração 4 4 compreende ainda umaparte de união 66 que se estende transversalmente, porexemplo, perpendicularmente em relação ao eixo geométricoZl. A parte de união 66 fica arranjada perto daextremidade formadora 65 e se estende ao longo de um arcode circunferência centrado no eixo geométrico Zl. Umaprimeira extremidade de cada parte de união 66 é conectadaà respectiva parte de entrada 64, enquanto que uma segundaextremidade de cada parte de união 66, oposta à primeiraextremidade supramencionada, é conectada a uma respectivaparte de saida 67. Esta última pode ser substancialmenteparalela à parte de entrada 64 e depois estender-se aolongo do eixo geométrico Zl.

Uma segunda parte transversal 68 se estendetransversalmente ao eixo geométrico Zl até a superfícieinterna 63 da punção externa 62 e está conectada a umaextremidade da parte de saída 67 oposta a uma outraextremidade desta parte que se comunica com a parte deunião 66.

As primeiras partes transversais 49 sãointerceptáveis por um primeiro plano comum que é diferentede um segundo plano comum que intercepta as segundas partestransversais 68. No exemplo ilustrado, o primeiro planocomum e o segundo plano comum são substancialmentehorizontais. Além disso, o primeiro plano comum está em umnível mais baixo em relação ao segundo plano comum. Aspartes de união 66 são, por outro lado, interceptáveis porum terceiro plano comum, o qual, no exemplo ilustrado,também é horizontal e fica arranjado abaixo do primeiroplano comum. Desta maneira, o conjunto que compreende umaparte de entrada 64 e a parte de união 66 correspondente ea parte de saida 67 tem um formato em U dotado de doissegmentos verticais com comprimentos diferentes entre si.

Os tubos de refrigeração 44 seguem uns aos outrosradialmente ao redor do eixo geométrico Zl, sendo cadaparte de entrada 64 intercalada entre duas partes de saida67. No exemplo ilustrado, os tubos de refrigeração 44 têmdistâncias angulares que são iguais entre si.

Para fabricar os tubos de refrigeração 44 napunção externa 62, é possível fabricar a punção externa 62em duas peças, isto é, em uma primeira peça 69 e em umasegunda peça 94, que estão visíveis nas Figuras 18 e 19. Aprimeira peça 69 é modelada como uma luva delimitadalateralmente por uma superfície troncônica que engata deuma maneira acoplada modeladamente dentro da segunda peça94. Na primeira peça 69 há as primeiras partestransversais 49 e as segundas partes transversais 68.Sobre uma face externa 95 da primeira peça 69 está colocadauma pluralidade de primeiros sulcos 96 e segundos sulcos 97que são paralelos entre si e arranjados ao longo do eixogeométrico Zl, e uma pluralidade de terceiros sulcos 98,que unem cada primeiro sulco 96 ao segundo sulco 97correspondente. Quando a primeira peça 69 é inseridadentro da segunda peça 94, os primeiros sulcos 96, ossegundos sulcos 97 e os terceiros sulcos 98, fechados poruma face interna 99 da segunda peça 94, formamrespectivamente as partes de entrada 64, as partes de saída67 e as partes de união 66.A primeira peça 69 e a segunda peça 94 podem serobtidas usando tecnologia MIM, em cujo caso as primeiraspartes transversais 49, as segundas partes transversais 68,os primeiros sulcos 96, os segundos sulcos 97 e osterceiros sulcos 98 são formados diretamente no molde noqual a primeira peça 69 é produzida. Alternativamente, aprimeira peça 69 e a segunda peça 94 podem ser fabricadascom outras tecnologias, por exemplo, por usinagem mecânicana máquina operatriz ou equivalente.

A primeira peça 69 e a segunda peça 94 sãosubseqüentemente tornadas integrais entre si, intercalandoentre a face interna 99 e a face externa 95 uma substânciafixadora seladora. Esta substância pode ser uma mistura depós metálicos que fundem durante a etapa de sinterização naautoclave da primeira peça 69 e da segunda peça 94, casoestas peças sejam obtidas usando a tecnologia MIM.Alternativamente, a substância fixadora seladora pode seruma substância de soldagem ou um adesivo.

Em uma modalidade alternativa, a punção externa62, dotada de tubos de refrigeração 44, pode ser fabricadaem um monobloco, por exemplo, por um processo desinterização a laser seletivo (SSL).

Sobre a superfície externa 33 do elementoformador interno 25 estão colocados um sulco inferior 100 eum sulco superior 101 que alojam os respectivos selosanelares 102 que ficam intercalados entre o elementoformador interno 25 e a punção externa 62.Particularmente, o sulco inferior 100 fica abaixo dos tubosde distribuição 31, e o sulco superior 101 fica acima dostubos de retorno 34, de modo a impedir que o fluidorefrigerante escoa nos tubos de distribuição 31 e/ou nostubos de retorno 34 atingindo zonas de vazamentoindesejadas entre o elemento formador interno 25 e a punçãoexterna 62.

Na punção interna 61 há um furo 103 que secomunica com uma fonte de gás pressurizado, por exemplo, arcomprimido, para distribuir o gás para a tampa 5, depoisque esta última foi formada, de modo que a tampa 5 possa sedestacar mais facilmente do meio de punção 6.

A matriz 7 é dotada de outro meio de passagem 11,de tipo conhecido, através do qual um fluido refrigerantepode escoar, por exemplo, água, para resfriar externamentea tampa 5.

Durante a operação, o molde 1 está inicialmentena posição de abrimento na qual a matriz 7 está distanciadado meio de punção 6, de tal modo que seja possívelintroduzir dentro da cavidade formadora 17 uma dose deplástico. Subseqüentemente, a matriz 7 se aproxima do meiode punção 6 movendo-se ao longo do eixo geométrico Zl, atéque seja alcançada a posição fechada ilustrada na Figura15. A punção externa 62 está na posição formadora emrelação à punção interna 61. Desta maneira, entre a matrizIeo meio de punção 6 há definida uma câmara formadora 104que reproduz o formato da tampa 5. Enquanto o molde 1fecha, a dose de plástico é comprimida de modo a preenchertoda a câmara formadora 104 e obter a tampa 5.

O fluido refrigerante, que vem de uma fonte nãoilustrada, entra no molde 1 através do tubo central 28 eatinge a câmara acumuladora 29. Como esta última estáarranjada perto de primeira superfície formadora 26 doelemento formador interno 25, o fluido refrigerante podeprimeiramente resfriar a partir de dentro da parede dofundo 13 da tampa 5.O fluido refrigerante então sai da câmaraacumuladora 29 e se move na direção da punção externa 62,passando através dos tubos de distribuição 31. Quando ofluido refrigerante atinge a superfície externa 33 doelemento formador interno 25, o fluido refrigerantepreenche os canais de comunicação 32 e se espalha tambémpara dentro de um espaço interveniente 105 que estádefinido entre a punção interna 61 e a punção externa 62, edelimitado ao longo do eixo geométrico Zl pelos selosanelares 102. O espaço interveniente ** 105 está ilustradonas Figuras 20 e 21, nas quais ele aparece preenchido com ofluido refrigerante.

A partir dos canais de comunicação 32, o fluidorefrigerante entra na punção externa 62 atravessando asprimeiras partes transversais 49. Deve-se rememorar que naposição formadora, à qual a Figura 20 se refere, asprimeiras partes transversais 49 estão voltadas para asrespectivas zonas de extremidade superiores 106 dos canaisde comunicação 32 e estão, portanto, em comunicação defluido com os tubos de distribuição 31 correspondentes.

Subseqüentemente, o fluido refrigerante atravessaas partes de entrada 64 e atinge perto da extremidadeformadora 65, que resfria atravessando as partes de união66. Depois, o fluido refrigerante deixa a punção externa62 depois de percorrer através das partes de saída 67 e assegundas partes transversais 68.

A partir das segundas partes transversais 68 ofluido refrigerante passa para dentro dos outros canais decomunicação 36 e depois entra na punção interna 61 atravésdos tubos de retorno 34. Deve-se assinalar que na posiçãoformadora as segundas partes transversais 68, comoilustrado na Figura 20, estão voltadas as extremidadessuperiores 37 dos respectivos outros canais de comunicação36, de modo a ficarem em comunicação de fluido com osrespectivos tubos de retorno 34.

Em virtude dos tubos de refrigeração 44, épossível, particularmente quando o fluido refrigeranteescoa nas partes de união 66, resfriar eficazmente o lábioselador 15 e as partes da rosca interna 14 mais perto daparede do fundo 13. Além disso, é possível resfriar apartir de dentro a parede lateral 12 inteira, perto da qualestão arranjadas as partes de entrada 64 e as partes desaída 67. Finalmente, as partes de saída 67 e as segundaspartes transversais 68 permitem também que o anel à provade violação 16 seja resfriado a partir de dentro.

A partir dos tubos de retorno 34, o fluidorefrigerante se move para uma saída não ilustrada atravésda câmara anelar 38 e do tubo de descarga 39.

0 molde 1 é mantido na posição fechada durante umperíodo de tempo necessário para resfriar a tampa 5 e paraestabilizar o seu formato geométrico. Durante este períodode tempo, a tampa 5 contrai porque o plástico que constituia tampa 5 sofre uma redução no volume à medida que eleresfria. 0 molde 1 compreende dispositivos compensadoresde tipo conhecido, que asseguram que apesar da contração datampa 5, a matriz 7, a punção interna 61 e a punção externa62 se mantenham em contato com o plástico que constitui atampa 5 e continuem a comprimir o plástico. A matriz 7, apunção interna 61 e a punção externa 62 podem assim removercalor da tampa 5 durante o tempo inteiro em que o molde 1permanece na posição fechada.

Quando a tampa 5 foi formada e suficientementeresfriada, a matriz 7 é movida de uma maneira retilínea aolongo do eixo geométrico Zl de modo a se afastar do meio depunção 6 para atingir a posição de abertura. Umdispositivo acionador não ilustrado, que compreende, porexemplo, um carne, se move para a matriz 7 e ao longo doeixo geométrico Zl, a bucha extratora 18 que arrasta comela a tampa 5 na qual a bucha extratora está engatada emuma zona conectora entre a parede lateral 12 e o anel àprova de violação 16. Como, em virtude da rosca interna14, a tampa 5 fica conectada à punção externa 62, tambémesta última é arrastada pela bucha extratora 18 para amatriz 7, superando a força exercida pelo meio elástico quetende a manter a punção externa 62 na posição formadora. Aposição destacada ilustrada na Figura 22 é assim atingida,na qual a parede do fundo 13 se destacou da primeirasuperfície formadora 2 6 da punção interna 61 e o lábiovedante 15 se destacou da segunda superfície formadora 27.Através do furo 103, é distribuído um jato de ar comprimidoque ajuda a tampa 5 a se destacar do meio de punção interno61, impedindo assim que seja criado um efeito de sucção.

Quando a punção externa 62 atingiu a posiçãodestacada, a bucha extratora 18, junto com a tampa 5,continua a se aproximar da matriz 7. A punção externa 62permanece, por outro lado, estacionária em relação à punçãointerna 61, ficando travada na posição destacada pelo meiode parada não ilustrado. À medida que a bucha extratora 18se move integralmente com a tampa 5, a rosca interna 14 datampa 5 desengata da punção externa 62, como ilustrado naFigura 23. Subseqüentemente, como ilustrado na Figura 24,a punção externa 62 retorna para a posição formadora naqual a punção externa 62 não mais se salienta a partir dapunção interna 61, enquanto que a tampa 5 permaneceassociada com a bucha extratora 18 através de uma região derecorte arranjada em uma parte externa do anel à prova deviolação 16. A bucha extratora 18 é movida ao longo doeixo geométrico Zl de modo a se afastar da matriz 7 earrasta com ela a tampa 5, até que uma borda superior 9 doanel à prova de violação 16 encoste na punção externa 62.0 anel à prova de violação 16, estando agora travado emcontato com a punção externa 62, se deforma elasticamente edesengata da bucha extratora 18, a qual, por outro lado,continua a subir. Neste ponto, a tampa 5 estácompletamente separada do meio de punção 6 e pode serafastada do molde 1 por meio de um dispositivo removedornão ilustrado.

0 molde 1 ilustrado nas Figuras 15 a 24 éparticularmente apropriado para formar tampas 5 nas quais oanel à prova de violação 16 fica unido à parede lateral 12por meio de uma tira de união continua, como ocorreusualmente na moldagem por compressão, e, em certos casos,também na moldagem por injeção. Nas tampas 5 dotadas deuma tira de união continua, que é dotada de resistênciamecânica relativamente alta, o anel à prova de violação 16pode ser desengatado da bucha extratora 18 como descritoanteriormente, sem risco de romper a tira de união enquantoo anel à prova de violação 16 é deformado em contato com apunção externa 62.

Em um dispositivo não ilustrado a jusante doaparelho no qual os moldes 1 estão montados, a tira deunião continua, arranjada entre o anel à prova de violação16 e a parede lateral 12, será cortada em uma pluralidadede pontos, de tal modo que o anel à prova de violação 16permaneça unido à parede lateral 12 em uma pluralidade departes de união apropriadas para serem rompidas por umusuário quando o recipiente fechado pela tampa 5 é abertopela primeira vez.Deve-se assinalar também que, quando a punçãoexterna 62 está na posição destacada, o fluido refrigerantecontinua a escoar dentro do meio de punção 6 da maneiradescrita anteriormente com relação à posição formadora. Defato, como ilustrado na Figura 21, na posição destacada asprimeiras partes transversais 49 dos tubos de resfriamento44 estão voltadas para as respectivas extremidadesinferiores 35 dos canais de comunicação 32, perto dos quaisos tubos de distribuição 31 terminam.

Similarmente, as segundas partes transversais 68estão voltadas para as respectivas regiões de extremidadeinferiores 107 dos outros canais de comunicação 36, de talmodo que o fluido refrigerante que vem dos tubos deresfriamento 44 pode alcançar os tubos de retorno 34 apósseguir através de outros canais de comunicação 36 pelo seucomprimento inteiro. Além disso, o fluido refrigerantetambém está dentro do espaço interveniente 105, o quecontribui para resfriar o meio de punção 6.

O fluido refrigerante que escoa na punção externa62 pode, assim, continuar a resfriar a parede lateral 12 eo lábio vedante 15 também na posição destacada. Istopermite que a modelagem da tampa 5 seja rapidamenteestabilizada, de forma que a bucha extratora 18 possasubseqüentemente remover da punção externa 62 a tampa 5 semdanificá-la.

Em uma modalidade alternativa, ilustrada naFigura 25, está colocada a luva 22 dotada, sobre suasuperfície externa, de uma pluralidade de sulcos 109 quepodem ser substancialmente paralelos ao eixo geométrico Zl.Os sulcos longitudinais 109 ficam arranjados ao redor doeixo geométrico Zl em uma posição escalonada em relação aostubos de distribuição 31 e aos tubos de retorno 34. Emoutras palavras, cada sulco longitudinal 109 ficaintercalado, em uma vista de plano de topo, entre o tubo dedistribuição 31 e o tubo de retorno 34 seguinte.

Quando a luva 22 está montada dentro do elementoformador interno 25, os sulcos longitudinais 109 definemuma pluralidade de passagens longitudinais que conectam acâmara acumuladora 29 com a câmara anelar 38.

Durante a operação, o fluido refrigerante entrana câmara acumuladora 29 através do tubo central 28. Apartir da câmara acumuladora 29, uma primeira parte dofluido refrigerante entra nos tubos de distribuição 31 edepois atinge a punção externa 62, como descrito comrelação às Figuras 15 e 20. Depois de resfriar a punçãoexterna 62, a primeira parte do fluido refrigerante retornapara a punção interna 61, onde a primeira parte do fluidorefrigerante atravessa os tubos de retorno 34 esubseqüentemente sai do molde 1 através da câmara anelar 38e do tubo de descarga 39.

Uma segunda parte do fluido refrigerante que estána câmara acumuladora 2 9 escoa diretamente através dossulcos longitudinais 109 para dentro da câmara anelar 38,sem alcançar a punção externa 62, após o que a segundaparte do fluido refrigerante sai do molde 1 através do tubode descarga 39. A segunda parte do fluido refrigerantepermite que a punção interna 61 seja resfriada a partir doexterior e a temperatura do meio de punção 6 pode sermantida mais baixa, o que melhora a remoção de calor datampa 5.

Finalmente, deve-se assinalar que o arranjo doprimeiro meio de tubo 19 e do segundo meio de tubo 29,ilustrado nas Figuras 15 a 25, pode ser usado também em ummolde para obter as tampas 5 por moldagem por injeção.Fazendo referência às Figuras 26 a 28, lá estáilustrada uma modalidade alternativa do molde 1 utilizávelparticularmente para produzir tampas 5 por moldagem porinjeção. Os componentes do molde 1 ilustrado nas Figuras26 a 28 e comuns àqueles descritos anteriormente comrelação às Figuras 15 a 24, estão indicados com os mesmosnúmeros referenciais sem serem descritos detalhadamente de novo.

Como ilustrado na Figura 26, a punção interna 61compreende um primeiro elemento formador 125 e um segundoelemento formador 225. O primeiro elemento formador 125permite que uma parte central da parede do fundo 13 sejamodelada. O segundo elemento formador 225 é usado, poroutro lado, para modelar internamente o lábio vedante 15 euma parte periférica da parede do fundo 13. O primeiroelemento formador 125 e o segundo elemento formador 225 sãocoaxiais entre si, visto que ambos se estendem ao longo doeixo geométrico Zl. O segundo elemento formador 225 éinternamente oco, de modo a alojar o primeiro elementoformador 125 dentro dele. Enquanto que o segundo elementoformador 225 é axialmente fixo, o primeiro elementoformador 125 é móvel ao longo do eixo geométrico Zl emvirtude do meio acionador não ilustrado que é sincronizadocom outro meio acionador que move a bucha extratora 18.

A punção interna 61 é dotada do primeiro meio detubo 19 que compreende uma primeira rede de tubos 119,obtidos no primeiro elemento formador 125, e de uma segundarede de tubos 120, obtidos no segundo elemento formador 225.

A primeira rede tubos 119 compreende um tubocentral 128 que se estende ao longo do eixo geométrico Zl,obtido em uma haste 121 afixada dentro do primeiro elementoformador 125. Através do tubo central 128 um fluidorefrigerante, por exemplo, água, pode entrar no interior domeio de punção 6. 0 tubo central 128 está em comunicação defluido com uma pluralidade de outros tubos de distribuição131, obtidos na haste 121 transversalmente ao eixogeométrico Zl. Por sua vez, os outros tubos de distribuição131 se comunicam com os respectivos ainda outros tubos dedistribuição 231 obtidos no primeiro elemento formador 125e também arranjados transversalmente ao eixo geométrico Zl.Os ainda outros tubos de distribuição 231 levam para dentrode respectivos segundos canais de comunicação 132 obtidossobre uma superfície externa do primeiro elemento formador125 e estendendo-se ao longo do eixo geométrico Zl. Ossegundos canais de comunicação 132 estão voltados para ostubos de distribuição 31 obtidos no segundo elementoformador 225, que já foram descritos com relação às Figuras15 a 24.

A haste 121 é dota, em uma sua extremidadeinferior, de uma pluralidade de espaços 122 conectados ao tubo central 128. Os espaços 122 levam para dentro de umespaço intermediário 123 definido entre a haste 121 e oprimeiro elemento formador 125. 0 espaço intermediário 123está em comunicação de fluido com os outros tubos dedistribuição 131 e com os ainda outros tubos dedistribuição 231.

O primeiro elemento formador 125 é dotado ainda,sobre sua superfície externa, de uma pluralidade de outrossegundos canais de comunicação 136, que são escalonados emrelação aos segundos canais de comunicação 132. Os outrossegundos canais de comunicação 136 está em comunicação defluido com os tubos de retorno 34 obtidos no segundoelemento formador 225, que são completamente similaresàqueles descritos com relação às Figuras 15 a 24.

Os segundos canais de comunicação 132 e os outrossegundos canais de comunicação 136 são modelados comosulcos que têm um comprimento, medido paralelamente ao eixogeométrico Zl, que é quase igual ao curso do primeiroelemento formador 125 com respeito ao segundo elementoformador 225.

Uma pluralidade de outros tubos de retorno 134,que se estendem através da espessura do primeiro elementoformador 125 transversalmente ao eixo geométrico Zl,conectam os outros segundos canais de comunicação 136 a umtubo de descarga 139 definido entre a haste 121 e oprimeiro elemento formador 125.

Os outros tubos de distribuição 131, os aindaoutros tubos de distribuição 231, os segundos canais decomunicação 132, os outros segundos canais de comunicação136 e os outros tubos de retorno 134 estão incluídos naprimeira rede de tubos 119. Os tubos de distribuição 31,os canais de comunicação 32, os outros canais decomunicação 36 e os tubos de retorno 34 estão, por outrolado, incluídos em uma segunda rede de tubos 120.

A punção externa 62 tem uma estruturacompletamente similar àquela descrita anteriormente comreferência às Figuras 15, 18 e 19.

Quando for necessário formar a tampa 5, a punçãoexterna 62, o primeiro elemento formador 125 e o segundoelemento formador 225 estão arranjados na posição ilustradana Figura 2 6 e operam em conjunto com uma matriz nãoilustrada. 0 fluido refrigerante entra dentro da haste 121através do tubo central 128 e, atravessando os outros tubosde distribuição 131 e os ainda outros tubos de distribuição231, alcança a superfície externa do primeiro elementoformador 125. A partir daí, o fluido refrigerante passapara dentro dos segundos canais de comunicação 132, tendoas respectivas partes de extremidades inferiores que, naposição ilustrada na Figura 26, ficam voltadas para ostubos de distribuição 31. Depois de entrar no segundoelemento formador 225 através dos tubos de distribuição 31,o fluido refrigerante alcança a punção externa 62 e resfriaesta última atravessando os tubos de refrigeração 44, deuma maneira completamente similar àquela descritaanteriormente com referência às Figuras 15 a 24.

Uma parte do fluido refrigerante que entra nahaste 121 através do tubo central 128 atinge os espaços 122e de lá ele se espalha para dentro do espaço intermediário123, após o que ele se move na direção da punção externa 62atravessando os ainda outros tubos de distribuição 231.Esta parte do fluido refrigerante permite que a superfíciedo primeiro elemento formador 125 que modela internamente aparede do fundo 13 da tampa 5 e também a superfície lateraldo primeiro elemento formador 125 sejam resfriadas.

A partir da punção externa 62, o fluidorefrigerante retorna para o segundo elemento formador 225através dos tubos de retorno 34. Estes últimos, na posiçãoilustrada na Figura 26, estão voltados para as respectivasoutras partes de extremidades inferiores dos outrossegundos canais de comunicação 136. Isto permite que ofluido refrigerante alcance, através dos outros segundoscanais de comunicação 136 e dos outros tubos de retorno134, o tubo de descarga 139 para deixar o molde 1.

Quando a tampa 5 foi formada e resfriadasuficientemente, a matriz é afastada do meio de punção 6.A bucha extratora 18 e o primeiro elemento formador 125 sãoacionados ao longo do eixo geométrico Zl até a matriz e vãoaté a posição destacada ilustrada na Figura 27, na qual olábio vedante 15 é destacado do elemento formador 225. Atampa 5, movida pela bucha extratora 18, se arrasta nadireção da matriz e da punção externa 62, que estáassociada com a tampa 5 por meio da rosca interna 14,superando a resistência do meio elástico não ilustrado queatua sobre a punção externa 62.

Deve-se assinalar que na posição destacadailustrada na Figura 27, os tubos de distribuição 31 estãovoltados para uma zona intermediária dos segundos canais decomunicação 132 e estão, portanto, em comunicação de fluidocom o tubo central 128. Similarmente, os tubos de retorno34 se comunicam com o tubo de descarga 139 voltado para umazona intermediária dos outros segundos canais decomunicação 136. Na punção externa 62, o fluido

refrigerante escoa de uma maneira similar àquela descritacom relação à Figura 22.

Depois de atingir a posição de destaque ilustradana Figura 27, a punção externa 62 pára, ficando travadapelo meio de escora não ilustrado. A bucha extratora 18 eo primeiro elemento formador 125, por outro lado, continuama se mover ao longo do eixo geométrico Zl até a matriz, demodo a desengatar a rosca interna 14 da punção externa 62,como ilustrado na Figura 28.

Deve-se assinalar que na posição ilustrada naFigura 28, os tubos de distribuição 31 estão voltados paraas respectivas partes de extremidades superiores dossegundos canais de comunicação 132, e estão, assim emcomunicação de fluido com o tubo central 128.Similarmente, os tubos de retorno 34 se comunicam com otubo de descarga 139, ficando os tubos de retorno 34voltados para as outras partes de extremidades superioresdos outros segundos canais de comunicação 136.

Isto permite que o resfriamento da tampa 2 sejacontinuado, enquanto esta última desengata da punçãoexterna 62.

Enquanto o primeiro elemento formador 125 estáparado na posição ilustrada na Figura 28, a bucha extratora18 continua a se mover até a matriz, de modo a desengatarcompletamente a rosca interna 14 da punção externa 62. Atampa 5 permanece associada com a bucha extratora 18através de uma zona de recorte arranjada em uma parteexterna do anel à prova de violação 16. Subseqüentemente,a bucha extratora 18 é movida novamente ao longo do eixogeométrico Zl, afastando a bucha extratora 18 da matriz, ea bucha extratora 18 arrasta a tampa 5, até que uma bordasuperior do anel à prova de violação 16 encoste na punçãoexterna 62. Neste ponto, enquanto a bucha extratora 18continua a se mover para cima, o anel à prova de violação16 é deformado elasticamente e desengata da bucha extratora18.

A modalidade do molde 1 ilustrada nas Figuras 26a 28 é particularmente apropriada quando, dentro do molde1, forma-se uma tampa 5 na qual o anel à prova de violação16 é unido à parede lateral 12 por uma pluralidade departes de união dotadas de uma resistência relativamentealta. Neste caso, o anel à prova de violação 16 pode serremovido da bucha extratora 18 como descrito anteriormente,sem risco de danificar as partes de união. Isto ocorre emcertos casos na moldagem por injeção e mais raramente namoldagem por compressão.

Caso, por outro lado, dentro do molde 1 sejaformada uma tampa 5 na qual o anel à prova de violação 16 éunido à parede lateral 12 através de uma pluralidade departes de união relativamente fracas, como ocorrefreqüentemente na moldagem por injeção, é possível usar umamodalidade do molde 1 não ilustrada na qual os riscos derompimento das partes de união são minimizados. Estamodalidade difere daquela ilustrada nas Figuras 26 a 28porque, quando a tampa 5 é extraída do molde 1, o primeiroelemento formador 125 se move junto com a bucha extratora18 até que a rosca interna 14 tenha se desengatadocompletamente da punção externa 62. Neste ponto, oprimeiro elemento formador 125 e a bucha extratora 18param, mas, enquanto o primeiro elemento formador 125 émantido estacionário, a bucha extratora 18 é movida aolongo do eixo geométrico Zl de modo a se afastar da matriz.

A tampa 5 não pode se mover junto com a bucha extratora 18visto que a sua parede do fundo 13 é mantida em contato como primeiro elemento formador 125. Assim sendo, o anel àprova de violação 16 é deformado até que ele desengate dabucha extratora 18. A tampa 5 está agora completamenteremovida do meio de punção 6.

Deve-se assinalar que, durante a remoção da tampa5 do meio de punção 6, as partes de união intercaladasentre o anel à prova de violação 16 e a parede lateral 12não foram tensionadas. Os riscos de rompimento das partesde união foram assim completamente eliminados, embora elassejam muito finas e, portanto, fracas.

Claims

1. Método para produzir um elemento de molde(2) dotado do meio de tubos (4) através do qual um fluidorefrigerante pode escoar, sendo que o dito métodocompreende as seguintes etapas:- disponibilizar um primeiro componente (74) e umsegundo componente (73) do dito elemento de molde (2),sendo o dito primeiro componente (74) dotado de um meioprecursor do dito meio de tubo (4) que compreende meios decanais abertos (83, 84, 85; 90, 91, 92);- unir o dito primeiro componente (74) e o ditosegundo componente (73) , de tal modo que uma superfície dodito segundo componente (73) fique voltada para o dito meiode canal aberto (83, 84, 85; 90, 91, 92), para definir comela o dito meio de tubo (4),caracterizado pelo fato de que a dita junção compreendetornar integrais o dito primeiro componente (74) com o ditosegundo componente (73) por meio de um terceiro componente(75) formado em contato com o dito primeiro componente (74)e com o dito segundo componente (73) em um molde auxiliar.

2. Método, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que a dita disponibilizaçãocompreende formar o dito primeiro componente (74) atravésde moldagem por injeção de metais.

3. Método, de acordo com a reivindicação 2,caracterizado pelo fato de que a dita formação compreendemoldar o dito primeiro componente (74) a partir de umamistura de pós de metais e aglutinante de plástico.

4. Método, de acordo com a reivindicação 3,caracterizado pelo fato de que o dito meio de canal aberto(83, 84, 85; 90, 91, 92) é obtido durante a dita moldagem.

5. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 2 a 4, caracterizado pelo fato de que a ditadisponibilização compreende ainda formar o dito segundocomponente (73) através de moldagem por injeção de metais.

6. Método, de acordo com a reivindicação 5, comoapensado à reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelo fato deque a dita outra formação compreende outra moldagem do ditosegundo componente (73) a partir de uma outra mistura depós de metais e aglutinante de plástico.

7. Método, de acordo com a reivindicação 6,caracterizado pelo fato de que a dita mistura e a ditaoutra mistura têm a mesma composição.

8. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de quea dita junção compreende introduzir uma substância fixadora(89) entre o dito primeiro componente (74) e o dito segundocomponente (73).

9. Método, de acordo com a reivindicação 8, comoapensado à reivindicação 7, caracterizado pelo fato de quea dita substância fixadora (89) tem uma composiçãosubstancialmente igual à dita mistura e à dita outramistura.

10. Método, de acordo com a reivindicação 8 ou 9,caracterizado pelo fato de que a dita substância fixadora(89) é introduzida dentro do meio de furo (87) do ditoprimeiro componente (74), sendo que o dito meio de furo(87) se comunica com outro meio de furo (86) do ditosegundo componente (73).

11. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 8 a 10, caracterizado pelo fato de que adita substância fixadora (89) é introduzida dentro de umespaço intermediário (88) definido entre o dito primeirocomponente (74) e o dito segundo componente (73).

12. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de quea dita união compreende posicionar um componente (74)selecionado entre o dito primeiro componente (74) e o ditosegundo componente (73) em um invólucro (7 9) obtido emoutro componente (73) selecionado entre o dito segundocomponente (73) e o dito primeiro componente (74).

13. Método, de acordo com a reivindicação 12,como apensado à reivindicação 11, caracterizado pelo fatode que o dito espaço intermediário (88) é definido entre odito segundo componente (74) e uma borda (78) que sesalienta a partir do dito outro componente (73) e quedelimita o dito invólucro (78).

14. Método, de acordo com a reivindicação 13,caracterizado pelo fato de que o dito segundo componente(74) é dotado de uma zona perimetral circundada pelo ditoespaço intermediário (88).

15. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de queo dito terceiro componente (75) é obtido através demoldagem por injeção de metal.

16. Método, de acordo com a reivindicação 15,como apensado a qualquer uma das reivindicações 8 a 11, ou-13, ou 14, ou à reivindicação 12 como apensado a qualqueruma das reivindicações 8 a 11, caracterizado pelo fato deque a dita união compreende injetar a dita substânciafixadora (89) no dito molde auxiliar que aloja o ditoprimeiro componente (74) e o dito segundo componente (73),de tal modo que a dita substância fixadora (89) forme odito terceiro componente (75).

17. Método, de acordo com a reivindicação 16,caracterizado pelo fato de compreender ainda submeter odito primeiro componente (74), junto com o dito segundocomponente (73) e o dito terceiro componente (75) a umprocesso de desengraxamento.

18. Método, de acordo com a reivindicação 16 ou-17, caracterizado pelo fato de compreender ainda submeter odito primeiro componente (74), junto com o dito segundocomponente (73) e o dito terceiro componente (75) a umprocesso de sinterização.

19. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de queo dito elemento de molde é uma peça de matriz (2) paraobter por moldagem um gargalo rosqueado de um pré-formadode recipiente.