BRPI0412250B1 - pérola de alginato compreendendo candida tropicalis cj-fid (kctc 10457bp) e método para produção de xilitol a partir da mesma - Google Patents

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Abstract

"candida tropicalis cj-fid (kctc 10457bp) e processo de fabricação de xilitol a partir da mesma". a presente invenção refere-se a uma nova candida tropicalis cj-fid (kctc 10457bp) durante do mel e um método para a produção de xilitol utilizando a mesma. o método inclui cultivar a própria candida tropicalis cj-fid ou uma candida tropicalis cj-fid imobilizada em alginato em um meio de fermentação contendo altas concentrações de xilose e sacarose para obter uma cultura contendo xilitol, seguida de uma purificação em coluna de carvão ativado e coluna de troca aniônica, para finalmente obter o xilitol em pó. portanto, xilitol de alta pureza pode ser produzido com alto rendimento a produtividade.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PÉROLA DE ALGINATO COMPREENDENDO CANDIDA TROPtCAUS CJ-FID (KCTC 10457BP) E MÉTODO PARA PRODUÇÃO DE XILITOL A PARTIR DA MESMA".
Campo da Invenção A presente invenção refere-se a uma nova Candida tropicaüs CJ-FÍD e a um método para a produção de xílitol utilizando a mesma. Mais particularmente, a presente invenção refere-se a uma nova Candida tropica-iis CJ-FID derivada do mel e a um método para a produção de xilitol de alta pureza com alto rendimento e alta produtividade, que inclui a própria cultura da Candida tropicaüs CJ-FID ou uma Candida tropicaüs CJ-FID imobilizada em aIginato em um meio de fermentação contendo altas concentrações de xilose e sacarose para obter uma cultura contendo xilitol, seguida de uma purificação em coluna de carvão ativado e coluna de troca aniônica, para finalmente se obter o xilitol em pó.
Antecedente da Técnica O xilitol é um álcool de sabor adocicado produzido pela conversão de um grupo terminal de redução da xilose, que é um açúcar com cinco átomos de carbono, a um grupo álcool por hidrogenação, e é encontrado em pequenas quantidades em plantas naturais tais como frutas, vegetais e cogumelos. O xilitol também é conhecido como sendo um intermediário do metabolismo do carboidrato nos mamíferos. O xílitol é mais estável do que os outros açúcares porque sua estrutura química possui grande afinidade pela água e não sofre reação de escurecí mento. O xilitol possui sabor adocicado igual ao da sacarose porém possuí um baixo nível de calorias e não causa a elevação do nível de açúcar no sangue nem a formação de cárie dentária. Devido a isso, o xilitol se tornou muito popular como um substituto do açúcar {McNutt K., A. Sentki. 1996. Sugar replacers: a growing group of sweeteners In the United States. Nutr. Today. 31 (6); 255-261). O xilitol é absorvido no trato intestinal humano por difusão ativa. Entretanto, como sua taxa de absorção é bem lenta, o xilitol é absorvido de forma incompleta pelo trato intestinal, sendo excretado do corpo, O xilitol absorvido é parcial mente fracionado pelos microorganismos intestinais, e somente uma pequena fração do mesmo é utilizada pelo corpo humano. Em consequência disso, o xilitol cai na categoria de adoçantes de baixas calorias.
Particularmente, como o xilitol não necessita de insulina quando está sendo absorvido pelo tecido celular, o xilitol é utilizado como substituto do açúcar para pacientes diabéticos. Além disso, devido à sua equivalência adoçante igual a da sacarose e ao seu calor de dissolução negativo, o xilitol fornece uma sensação fria e refrescante na cavidade oral. Dessa forma, o xilitol é utilizado em várias indústrias alimentícias, incluindo produtos confei-tados e gomas de mascar. Adicionalmente, o xilitol pode evitar a formação de cáries pela inibição do crescimento do Streptococcus mutans que é o responsável pela cárie dentária, e ser utilizado assim como componente das pastas de dente. O xilitol é encontrado em vegetais ou frutas, mas a extração do xilitol dessas fontes não é comercialmente viável devido à sua baixa concentração. Em relação a isso, a produção química do xilitol tem sido a via princi-paimente utilizada. De acordo com o método de produção química, o xilitol é produzido pela redução química da xilose, que é um hidrolisado da hemice-lulose presente nas madeiras, palha de arroz no milheto, etc., sob condições de alta temperatura e alta pressão. Entretanto, é difícil a separação e a purificação da xilose ou do xilitol dos hidrolisados de outros açúcares poliméri-cos derivados das frações de hemicelulose e o rendimento de xilose ou xilitol cai em níveis baixos entre 50 e 60%. Além disso, surgem problemas tais como riscos com reações a alta temperatura e alta pressão e com o descarte de resíduos devido à utilização de ácido ou álcali.
Também existe conhecimento da produção de xilitol pela utilização de microorganismos como biocatalizadores para a conversão da xilose, em um meio contendo xilose, em xilitol. Ou seja, no microorganismo,a xilose contida em um meio contendo xilose é transportada através da membrana celular e então é convertida a xilitol pela ação da co-enzima NADPH dependente da xilose redutase (XR). O xilitol abundantemente acumulado é liberado das células do microorganismo. A produção de xilitol utilizando microor- ganismos possui a vantagem de não necessitar da separação do xilitol da xilose, devido ao consumo total da xilose após a fermentação, e da utilização de condições brandas tais como temperatura ambiente e pressão atmosférica. Entretanto, devido à dificuldade de se removerem eficientemente e seletivamente subprodutos tais como ácidos orgânicos e glicerol, componentes do meio, e substâncias derivadas dos microorganismos, que geralmente estão contidas em um meio de fermentação, se torna difícil a purificação do xilitol, resultando em baixos níveis de rendimento. A publicação aberta do Depósito de Patente coreano n° 10-2001 -49918 revela um método para a produção de xilitol a partir do arabitol utilizando o Gluconobacter oxydans ATCC 621. De acordo com a descoberta no documento da patente, o xilitol é purificado a partir de 200 ml de uma solução final produzida de xilitol a 45 g/l. Entretanto, esse documento não revela um resultado preciso do rendimento da purificação. Além disso, já que o xilitol é produzido a partir de uma solução à baixa concentração (50 g/l) de xilitol, não se pode assegurar uma produção a alta concentração e de elevada eficiência, o que torna difícil uma produção em massa. Recentemente, para resolver esses problemas, foram realizados muitos estudos para a separação de uma nova cepa de leveduras e um método para a produção de xilitol utilizando essa cepa de leveduras.
Descrição da Invenção Em vista desses problemas, a presente invenção fornece uma nova Candida tropicalis CJ-FID. A presente invenção também fornece um método para a produção de xilitol de alta pureza com alto rendimento e produtividade.
Tanto o objetivo acima como outros objetivos da presente invenção podem ser realizados por modalidades da presente invenção tal como será descrito daqui por diante.
Desse modo, de acordo com um aspecto da presente invenção, é fornecida uma Candida tropicalis CJ-FID para a produção de xilitol (KCTC 10457BP).
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, são for- necidas pérolas de alginato preparadas pela adição de Candida tropicalis a uma solução aquosa de ácido algínico com agitação para obter uma solução uniforme e gotejamento a solução uniforme a um sal de cálcio.
Ainda de acordo com um outro aspecto da presente invenção, é fornecido um método para a produção de xilitol, incluindo a preparação de um meio de fermentação para a produção de xilitol contendo xilose e saca-rose, inoculando-se as pérolas de aiginato contendo a Candida tropicalis CJ-FID no meio de fermentação, e fermentando o meio de fermentação em um fermentador. O método pode adicionalmente incluir uma purificação com uma coluna de carvão ativado do xilitol contido em uma cultura de fermentação, produzido por fermentação, purificação com uma coluna aniônica de uma solução de xilitol produzida pela purificação em uma coluna de carvão ativado, e preparação de um xilitol em pó a partir de uma solução de xilitol produzida pela purificação em uma coluna aniônica.
Daqui por diante, a presente invenção será descrita em maiores detalhes.
Separação da cepa de leveduras para a produção de xilitol Uma amostra de mel natural foi colhida a partir de um setor local de produção de mel e foi diluída adequadamente em um tubo esterilizado. A amostra diluída de mel foi colocada em uma placa com meio de cultura contendo 200 a 400 g/l de xilose, 5 g/l de extrato de levedura, 5 g/l de peptona e de 15 a 20 g/l de ágar-ágar a 30°C para obter colônias isoladas formadas por cepas de leveduras crescendo rapidamente sob as condições de crescimento acima.
Identificação da cepa de leveduras para a produção de xilitol Entre essas colônias, foram selecionadas as cepas de levedura com excelentes tolerância ao açúcar e produtividade de xilitol sob as condições de crescimento acima, e foram analisadas suas características morfo-lógicas e fisiológicas. Como resultado de um seqüenciamento 26S rRNA foi encontrado que a cepa de levedura possuí uma seqüência de nucleotídios tal como a exibida pela SEQ ID N°: 1. A cepa de levedura foi denominada de Candida tropicalis CJ-FID e depositada no Gene Bank of Korea Research Institute of Bioscience and Biotechnology (Accession n°: KCTC 10457BP). Avaliação da produtividade de xilitol Para avaliar a produtividade de xilitol das cepas de levedura selecionadas, as cepas selecionadas foram inoculadas em 50 ml de um meio de semeadura contento 20 g/l de xilose, 2 g/l de extrato de levedura, 5 g/l de peptona e 5 g/l de sacarose, em um frasco de 250 ml e a agitação da cultura foi então realizada a 200 rpm e 30°C por 12 horas. Então, foram inoculados 5% das sementes de cultivo em 100 ml de um meio principal contendo 100 g/l de xilose, 5 g/l de extrato de levedura, 5 g/l de peptona e 10 g/l de sacarose, em um frasco de 500 mi e então a agitação da cultura foi realizada a 150 rpm e 30°C por 42 horas. Foram retiradas amostras de cultura a partir da cultura resultante a intervalos de tempo predeterminados e foi determinada a produção de xilitol em cada amostra de cultura.
Análise da xilose e do xilitol Para a análise do xilitol e da xilose as amostras da cultura retiradas na seção anterior foram centrifugadas a 12.000 rpm para a remoção das células. Os sobrenadantes foram analisados usandoum detector de índice de refração (Shimadzu C-R6A, Japão) para cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC, Shimadzu, Japão) equipada com uma coluna Kromasil 100-10 NH2 (Dinamarca). Para essa etapa, o solvente foi acetonitrila a 90 % e a taxa de fluxo foi 2,0 ml/min. A densidade da célula de levedura foi estimada pela medição da densidade ótica a 600 nm utilizando-se um turbidíme-tro e comparando o valor como uma curva padrão previamente preparada na qual a densidade ótica está relacionada ao peso de célula seca.
Imobiiização da Candida trooicalis CJ-FID
Para se preparar células imobilizadas, foi preparada uma solução de ácido algínico (3 %, p/v), usando em alimentos. Depois foi adicionada ao mesmo uma solução semelhante do concentrado de células e promovida a agitação. A solução resultante foi gotejada em uma solução de cloreto de cálcio a 100nM em um gerador de pérolas para formar as pérolas de algina-to. As pérolas de alginato assim formadas foram armazenadas a 4°C por 12 horas para aumentar a força das pérolas de alginato para experimentos posteriores.
Fermentação do xilitol pela Candida tropicaiis CJ-FID
Um meio de fermentação contendo xilose, de 0,1 a 10 g/l de extrato de levedura, de 0,1 a 10 g/l de peptona, e de 0,1 a 50 g/l de sacarose foi introduzido em um fermentador. Depois a própria Candida tropicaiis CJ-FID (KCTC 10457BP), ou a Candida tropicaiis CJ-FID, imobilizada em alginato foi inoculada no meio de fermentação e cultivada sob aeração a uma taxa de 0,5 a 2 vvm, com agitação entre 200 e 300 rpm e temperatura entre 25 e 35°C durante 60 a 100 horas. Após a fermentação, a cultura fermentada foi centrifugada para remover as células e o xilitol foi recuperado do so-brenadante.
Preferivelmente, a xilose está contida em um meio de fermentação em uma quantidade de aproximadamente 50 até 200 g/l, e mais preferivelmente em uma quantidade de 80 até 150 g/l. Se o conteúdo de xilose for menor do que 50 g/l o rendimento de xilitol pode ser baixado. Por outro lado, se exceder os 200 g/l, a melhoria na produtividade pode ser insignificante. Para uma melhoria na produtividade, o meio de fermentação pode ser suplementado com uma quantidade de 0,1 até 5 g/l de fosfato de potássio (KH2P04) e com uma quantidade de 0,5 até 5 g/l de sulfato de magnésio (MgS04).
Purificação da cultura de fermentação do xilitol Para produzir xilitol em forma de pó de alta pureza a partir da cultura de fermentação obtida na seção anterior, foram empacotados 300 g de carvão ativo em uma coluna (60 cm de altura por 10 cm de diâmetro) e então a cultura de fermentação foi eluída através da coluna para se obterem frações contendo xilitol sem sabor e sem cor. As frações contendo xilitol foram eluídas através de uma coluna aniônica (60 cm de altura por 10 cm de diâmetro) empacotada com resina aniônica para remover as impurezas. As frações resultantes contendo xilitol foram analisadas por HPLC, Como resultado, xilitol puro estava presente nas frações contendo xilitol.
As frações contendo xilitol foram concentradas até mais do que 800 g/l em um concentrador e cristalizadas a 4°C após a adição de etanol alcoólico com agitação, para produzir cristais finos de xilitol. Os cristais de xilitol foram filtrados a vácuo para remover parcialmente o etanol e a água. Ao final, o etanol e a água residuais foram removidos por secagem a vácuo para produzir o xilitol em pó.
Breve Descrição dos Desenhos A Figura 1, é um gráfico que ilustra a produtividade de xilitol em relação a uma concentração inicial de xilose. A Figura 2, é um gráfico que ilustra a produtividade de xilitol em relação a uma densidade celular inicial. A Figura 3, é um gráfico que ilustra a produtividade e o rendimento de xilitol em relação a densidade de células imobilizadas no alginato. A Figura 4, é um gráfico que ilustra a produtividade e o rendimento de xilitol em relação a massa das pérolas de alginato. A Figura 5, é um gráfico que ilustra a produtividade e o rendimento de xilitol em relação ao tempo de cultura das células de levedura a serem imobilizadas no alginato. A Figura 6, é um gráfico que ilustra a produtividade e o rendimento de xilitol em relação ao tempo de fermentação das células de levedura imobilizadas no alginato em um fermentador de 2 litros ajustado para as condições ótimas de fermentação. A Figura 7, é um gráfico que ilustra a produtividade e o rendimento de xilitol em relação ao tempo de fermentação das células de levedura imobilizadas no alginato em um fermentador de 17 litros ajustado para as condições ótimas de fermentação. A Figura 8, é um gráfico que ilustra a alteração na concentração das frações contendo xilitol obtidas pela aplicação do meio de cultura contendo xilitol através de uma coluna de carvão ativado. A Figura 9, é um gráfico que ilustra a alteração na concentração das frações contendo xilitol obtidas pela aplicação das frações da Figura 8 através de uma coluna aniônica. A Figura 10 é o resultado da cromatografia líquida de alto de- sempenho (HPLC) para as frações da Figura 9. A Figura 11 é um gráfico que ilustra o rendimento da cristalização do xilitol das frações da Figura 9 concentradas a diferentes concentrações.
Melhor Modo de Realizar a Invenção Desse ponto em diante, a presente invenção será descrita mais especificamente através de exemplos. Entretanto, os exemplos que se seguem são fornecidos somente para ilustração e assim a presente invenção não é limitada por intermédio deles.
Exemolo 1: Produtividade do xilitol em relação a concentração inicial de xilose Depois de realizada a cultura das sementes tal como descrito a-cima, a cultura de sementes foi inoculada em um meio principal de 10 I para a produção de xilitol contendo 0,5 g/l de extrato de levedura, 5 g/l de pepto-na, de 10 a 30 g/l de sacarose, e de 100 a 300 g/l de xilose, e cultivadas em um fermentador de 15 litros (Korea Fermentation Co., Ltd.). As condições de fermentação foram as seguintes: velocidade de agitação de 250 rpm, velocidade do fluxo de aeração de 1,0 vvm, temperatura da cultura de 30°C. Foi medida a produtividade do xilitol em função da concentração inicial de xilose e os resultados estão mostrados na Figura 1.
Tal como mostrado na Figura 1, a produção máxima de xilitol foi de 187 g/l. Nessa etapa o rendimento da produção de xilitol foi excelente em torno de 93,5%. Pode ser observado que a adição de sacarose aumentou o rendimento do xilitol.
Exemplo 2: Produtividade do xilitol em relação a densidade inicial de células.
Depois de realizada a cultura das sementes tal como descrito a-cima, a cultura de sementes foi inoculada em um meio principal de 101 para a produção de xilitol contendo 5 g/l de extrato de levedura, 5 g/l de peptona, 10 g/l de sacarose, e 100 g/l de xilose, e cultivadas em um fermentador de 15 litros (Korea Fermentation Co., Ltd.). As condições de fermentação foram as seguintes: velocidade de agitação de 250 rpm, velocidade do fluxo de aeração de 1,0 vvm, temperatura da cultura de 30°C. Foi medida a produtivi- dade do xilitol em função da densidade inicial de células e os resultados estão mostrados na Figura 2.
Tal como mostrado na Figura 2, a produção máxima de xilitol foi de 132 g/l. Nessa etapa a razão de xilitol produzido em relação à xilose utilizada foi excelente em torno de 98%. Entretanto, pode ser observado que a utilização de altas concentrações de xilose retardaram a velocidade de produção de xilitol.
Exemplo 3: Teste de tolerância ao açúcar para cepas convencionais produtoras de xilitol e a Candida trooicalis CJ-FID (KCTC 1Q457BP). A Candida tropicalis CJ-FID de acordo com a presente invenção e as cepas convencionais para a produção de xilitol foram avaliadas quanto à tolerância ao açúcar e os resultados da avaliação estão apresentados na Tabela 1, abaixo.
Tabela 1: Resultados do teste de tolerância ao açúcar para cepas de le- veduras produtoras de xilitol. (+++: excelente crescimento; ++: bom crescimento; +: ligeiro crescimento; -: nenhum crescimento).
Tal como pode ser observado da Tabela 1, a Candida tropicalis CJ-FID (KCTC10457BP) da presente invenção exibiu excelente tolerância ao xilitol, em comparação com as cepas de levedura atualmente conhecidas. Isso significa que a Candida tropicalis CJ-FID (KCTC10457BP) da presente invenção pode produzir xilitol em larga escala em um meio contendo alta concentração de xilose.
Exemplo 4: Avaliação da produtividade de xilitol em relação à densidade de células imobilizadas em alqinato Para avaliar a produtividade do xilitol em relação a densidade de células da levedura Candida tropicalis CJ-FID aprisionadas em pérolas de alginato após a realização de cultura de sementes tal como descrito acima, as pérolas de alginato foram preparadas pela mistura de uma solução de alginato com a cultura de sementes, com uma variação da densidade de células (de 10 a 100 (valor na densidade óptica)). Depois, as pérolas de alginato foram inoculadas em um meio principal de 10 I para a produção de xilitol contendo 5 g/l de extrato de levedura, 5 g/S de peptona e 100 g/l de xilose, e cultivadas em um fermentador de 15 litros (Korea Fermentation Co., Ltd.). As condições de fermentação foram as seguintes: velocidade de agitação de 250 rpm, velocidade do fluxo de aeração de 1,0 vvm, temperatura da cultura de 30°C. Foi medida a produtividade do xilitol em relação a densidade inicial de células e os resultados estão mostrados na Figura 3.
Tal como mostrado na figura 3, quando a densidade celular foi de 10 a 20 (valor da densidade óptica), a produtividade de xilitol foi de cerca de 0,5 g/l.hora. A uma densidade de mais do que 50 (valor da densidade óptica), a produtividade de xilitol foi maior do que 1,25 g/l.hora. A uma densidade celular de 100 (valor da densidade óptica), produtividade de xilitol foi máxima em 1,65 g/l.h.
Exemplo 5: Avaliação da produtividade de xilitol em relação à massa das pérolas de alginato Pérolas de alginato preparadas do mesmo modo que no Exemplo 4 foram inoculadas com massa variável (de 2,5 a 50 g) em um meio de fermentação para a produção de xilitol em um fermentador de 2 litros e culti- vadas sob as mesmas condições de fermentação que no Exemplo 4. Foi medida a produtividade de xilitol com relação a massa de pérolas de aiginato e os resultados estão mostrados na Figura 4.
Tal como mostrado na Figura 4, a produtividade de xilitol foi mantida constante independente da alteração na massa das pérolas de algi-nato.
Exemplo 6: Avaliação da produtividade de xilitol em relação ao tempo de cultivo de sementes Para avaliar a produtividade do xilitol em relação ao tempo de cultivo de sementes das células das culturas de sementes utilizadas na preparação das pérolas de aiginato, as cepas de levedura foram cultivadas em um meio de sementes com tempo de cultivo variável (de 12 a 60 horas) e depois a fermentação foi realizada sob as mesmas condições de fermentação do Exemplo 4. Foi medida a produtividade do xilitol em relação ao tempo de cultivo das sementes e os resultados estão mostrados na Figura 5.
Tal como mostrado na Figura 5, a produtividade de xilitol foi mantida constante independente do tempo de cultivo das sementes. Entretanto, as cepas de levedura que tiveram as sementes cultivadas por 24 horas exibiram a maior produtividade de xilitol.
Exemplo 7: Avaliação da produtividade e do rendimento do xilitol em relação ao uso repetitivo das células imobilizadas Foram preparadas células de Candida tropicalis CJ-FID imobilizadas em pérolas de aiginato e fermentadas do mesmo modo que no Exemplo 4, a exceção de que as pérolas de aiginato foram utilizadas repetidamente (de uma a cinco vezes). Foram avaliados a produtividade e o rendimento de xilitol das células de Candida tropicalis CJ-FID imobilizadas em pérolas de aiginato em comparação com aqueles valores atualmente conhecidos para a Candida guilliermondii FTI20037, e os resultados estão mostrados na Tabela 2, abaixo.
Tabela 2: Produtividade e rendimento de xilitol em relação ao uso repeti- tivo das células de levedura imobilizadas.
Tal como mostrado na Tabela 2, mesmo quando as células imobilizadas foram utilizadas cinco vezes, não foi observada nenhuma redução na produtividade nem no rendimento do xilitol. Particularmente, as células de Candida tropicalis CJ-FID exibiram um aumento de 5 vezes na produtividade de xilitol e mais de 45% de aumento no rendimento de xilitol, em comparação com as células de Candida guilliermondii FT120037.
Exemplo 8: Produtividade do xilitol em relação ao tempo de fermentação Foram preparadas células de Candida tropicalis CJ-FID imobilizadas em pérolas de alginato e fermentadas em fermentadores de 2 litros e de 17 litros do mesmo modo que no Exemplo 4. A produtividade do xilitol foi medida pela variação do tempo de fermentação e os resultados estão mostrados nas Figuras 6 e 7.
Tal como mostrado nas Figuras 6 e 7, a concentração de xilitol foi aumentada a partir das 6 horas de fermentação. Em relação à fermentação em um fermentador de 2 litros (Figura: 6), a produtividade do xilitol foi máxima em 24 horas de fermentação. Em relação à fermentação em um fermentador de 17 litros, a produtividade do xilitol foi máxima em 36 horas de fermentação.
Exemplo 9: Purificação da cultura de fermentação do xilitol As frações da cultura de fermentação do xilitol que percolam a- través da coluna de carvão ativado e da coluna aniônica foram avaliadas em relação as suas concentrações de xilitol. Os resultados estão mostrados nas Figuras 8 e 9. As frações da Figura 9 foram analisadas por cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC) e os resultados estão mostrados na Figura 10. As frações da Figura 9 foram concentradas a diferentes concentrações e os rendimentos da cristalização do xilitol em relação às concentrações que foram medidas. Os resultados estão mostrados na Figura 11.
De acordo com os resultados da purificação utilizando a coluna de carvão ativado, tal como mostrado na Figura 8, a fração 4 exibiu as maiores concentrações de xilitol. De acordo com os resultados da purificação utilizando a coluna de carvão ativado e a coluna aniônica, tal como mostrado na Figura 9, as frações de 3 até 5 exibiram as maiores concentrações de xilitol. Do cromatograma da Figura 10, pode ser observado que as frações que percolaram através da coluna de carvão ativado e da coluna aniônica contiveram maior concentração de xilitol purificado. As soluções de xilitol purificado foram cristalizadas a diferentes concentrações. Conforme se aumentou a concentração das soluções de xilitol, o rendimento da cristalização de xilitol aumentou também, proporcionalmente.
Exemplo 1Q: concentração e rendimento de xilitol de acordo com a fermentação e purificação do xilitol As concentrações de rendimentos de xilitol, medidos depois da fermentação e da purificação, estão resumidos na Tabela 3, abaixo.
Tabela 3: Rendimentos da purificação de acordo com os processos de purificação das culturas de fermentação do xilitol.
Tal como mostrado na Tabela 3, o rendimento final de xiíitol depois da fermentação e da purificação foi alto, em tomo dos 77,4% e foi observado que muito pouco xiíitol foi perdido durante cada processo de purificação.
Aplicabilidade Industrial Como pode ser apreendido da descrição acima, a nova Candida tropicalis CJ-FID (KCTC 10457BP) da presente invenção e o método para a produção de xiíitol utilizando a mesma, podem produzir xiíitol altamente puro, com alto nível de rendimento e de produtividade, sob condições otimizadas da cultura e da composição do meio, Embora a presente invenção tenha sido particularmente mostrada e descrita com referência a certos exemplos de modalidades e aos e-xemplos experimentais das mesmas, será compreendido, por aqueles com a experiência normal da técnica, que podem ser realizadas várias alterações nas formas e nos detalhes dentro da mesma sem fugir do espírito e do escopo da presente invenção, tal como definido pelas seguintes reivindicações.
REIVINDICAÇÕES

Claims (3)

1. Pérola de alginato, caracterizada pelo fato de que compreende Candida tropicalis CJ-FID (KCTC 10457BP) produtora de xilitol e uma solução aquosa de ácido algínico.
2. Método para a produção de xilitol, caracterizado pelo fato de que compreende: (a) preparação de um meio de fermentação para a produção de xilitol contendo xilose e sacarose; (b) inoculação das pérolas de alginato, como definida na reivindicação 1, no meio de fermentação; e (c) fermentação do meio de fermentação em um fermentador.
3. Método de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que também compreende: (d) purificação em uma coluna de carvão ativado de uma cultura de fermentação contendo xilitol produzido por fermentação; (e) purificação com uma coluna aniônica de uma solução de xilitol produzida pela purificação com uma coluna de carvão ativado; e (f) preparação de um xilitol em pó a partir da solução de xilitol produzida pela purificação com uma coluna aniônica.
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