BR112017003080B1

BR112017003080B1 - Dispositivos de travamento

Info

Publication number: BR112017003080B1
Application number: BR112017003080-2A
Authority: BR
Inventors: Andrew Karl Diehl; Christopher James Allington; Kevin Andrew Wright
Original assignee: Eddy Current Limited Partnership
Priority date: 2014-08-18
Filing date: 2015-08-18
Publication date: 2022-10-25
Also published as: AU2015304097A1; US10594200B2; KR20170060006A; SG10202004007QA; CN107087438B; JP2023075182A; EP3183805A1; KR102387432B1; BR112017003080A2; CN110838781A; US11437903B2; JP2017527756A; KR20220051413A; AU2019246792B2; KR102208366B1; SG11201701198RA; KR20210118485A; PL3183805T3; EP3183805B1; CN110838781B

Abstract

São aqui descritos dispositivos de travamento onde velocidade relativa de movimento entre os membros é, em parte, controlada ou reduzida, via formação de corrente parasita e, em parte, movimento controlado ou relativo cessado, via um arranjo de trava. Várias concretizações são descritas, uma sendo o uso de um membro condutivo, pelo menos um campo magnético, e um membro de trava que, antes do travamento, se move independentemente para o pelo menos um membro condutivo. Um relacionamento cinemático existe entre o membro condutivo e pelo menos um campo magnético que permite o membro condutivo se mover a uma velocidade relativa diferente para o campo magnético na aplicação de uma força de energização, induzindo, desse modo, uma força de arraste de corrente parasita por movimento relativo do membro condutivo no campo magnético. A força de arraste de corrente parasita causa movimento do membro condutivo, fazendo com que o membro condutivo engate o membro de trava, o membro de trava travando, desse modo, o movimento entre o pelo menos um membro condutivo e o pelo menos um membro de trava.

Description

PEDIDOS RELACIONADOS

[0001] Este pedido reivindica prioridade do pedido de parente da Nova Zelândia número 627619 incorporado aqui por referência.

CAMPO TÉCNICO

[0002] São aqui descritos dispositivos de travamento para controlar velocidade relativa entre membros. Mais especificamente, os dispositivos de travamento são descritos onde a velocidade relativa de movimento dos membros é, em parte, controlada ou reduzida, via formação de corrente parasita e, em parte movimento controlado ou relativo cessado, via um arranjo de trava.

TÉCNICA ANTECEDEMTE

[0003] A formação de corrente parasita pode ser usada em uma variedade de modos para ajustar a velocidade de rotação de um membro. Vários aparelhos existem, por exemplo, na prática de rapel, para controlar a descida de um escalador, ou, por exemplo, em cenários de equipamento de proteção pessoal para impedir um dano causado por queda. Outras aplicações que usam geração de corrente parasita são no controle de "pay-out of line in trains", teleféricos, dispositivos de tirolesa, e montanhas russas.

[0004] Um dispositivo da técnica é publicado como US2012/0055740. Este dispositivo utiliza uma montagem de rotor com braços que se movem relativos ao rotor. Os próprios braços podem ser condutivos ou magnéticos, ou podem ter membros condutivos ou membros magnéticos fixados a estes. Quando uma força rotacional é aplicada ao rotor, os braços se movem para fora de um eixo central, via força centrífuga, e em um campo magnético (ou condutivo). À medida que os braços se movem através do campo, correntes parasitas são geradas, a resistência da qual é dependente da velocidade de rotação. À medida que a velocidade de rotação reduz, os braços são retirados de volta em direção ao eixo de rotação, via molas e/ou uma força centrífuga reduzida que age nos braços. Este dispositivo é amplamente usado, e proporciona um meio excelente de mudar a velocidade relativa de partes.

[0005] Aplicações onde ambos cessamento brando e completo do movimento relativo podem ser em um conjunto de cinto de segurança usado em veículos ou, alternativamente, em dispositivos de segurança de queda pessoal industrial para diminuir e travar uma queda, ou uma pessoa de uma altura. Os desenhos da técnica de cintos de segurança, por exemplo, frequentemente usam um arranjo de engrenagem centrífuga onde, na aplicação de uma alta taxa de extensão do cinto ou correia de um carretel, uma alavanca de articulação pesada se move para fora a partir do carretel, e engata uma peça de came montada ao alojamento do carretel, desse modo, emperrando a alavanca contra o alojamento, e impedindo liberação adicional do cinto a partir do carretel. Este sistema é amplamente usado e salva muitas vidas; contudo, ele não tem redundância se a alavanca falha, o cinto é de não uso. Segundo, o movimento é uma parada súbita com nenhum efeito de brandamento graduado, conduzindo a distúrbios por vezes onde o cinto passa através do usuário. O cinto de segurança pode também engajar por vezes quando indesejado tal como quando o veículo está parado ou imóvel. Em um produto de segurança de falha industrial frequentemente desgastado por longos períodos de tempo, falsas ativações são frustratantes e cansativas ao usuário. Um problema comum dos dispositivos da técnica anterior com travas de cessamento é que existe somente pequeno número de modos para sintonizar a resposta de freio que conduz a ativações falsas potenciais.

[0006] Conforme pode ser apreciado, a provisão de um meio simples de ambos cessamento brando e total do movimento relativo, via ambos efeitos de corrente parasita e um arranjo de trava, pode ser útil, ou pelo menos proporciona o público com a escolha.

[0007] Aspectos adicionais e vantagens do dispositivo tornar-se-ão aparentes a partir da descrição que é dada por meio de exemplo somente.

SUMÁRIO

[0008] São aqui descritos dispositivos de travamento onde velocidade relativa de movimento entre membros é, em parte, controlada ou reduzida, via formação de corrente parasita e, em parte, movimento controlado ou relativo cessado, via um arranjo de trava.

[0009] Em um primeiro aspecto é proporcionado um dispositivo de travamento compreendendo:

[0010] pelo menos um membro condutivo;

[0011] pelo menos um campo magnético;

[0012] pelo menos um membro de trava que, antes do travamento, se move independentemente para o pelo menos um membro condutivo;

[0013] um relacionamento cinemático entre o pelo menos um membro condutivo e pelo menos um campo magnético que permite o pelo menos um membro condutivo a se mover a uma velocidade relativa diferente para o pelo menos um campo magnético na aplicação de uma força de energização, induzindo, desse modo, uma força de arraste de corrente parasita por movimento relativo do pelo menos um membro condutivo no pelo menos um campo magnético; e

[0014] no qual a força de arraste de corrente parasita causa movimento do pelo menos um membro condutivo sobre um ponto ou linha, fazendo com que pelo menos parte do pelo menos um membro condutivo, ou um membro do mesmo, para engatar pelo menos um membro de trava, travando, desse modo, o movimento entre o pelo menos um membro condutivo e o pelo menos um membro de trava.

[0015] Em um segundo aspecto, é proporcionado um dispositivo de travamento compreendendo:

[0016] pelo menos um membro magnético;

[0017] pelo menos um campo condutor;

[0018] pelo menos um membro de trava que, antes do travamento, se move independentemente para o pelo menos um membro magnético;

[0019] um relacionamento cinemático entre o pelo menos um membro magnético e pelo menos um campo condutor, que permite o pelo menos um membro magnético a se mover a uma velocidade relativa diferente para o pelo menos um campo condutor na aplicação de uma força de energização, induzindo, desse modo, uma força de arraste de corrente parasita pelo movimento relativo do pelo menos um membro magnético no pelo menos um campo condutor; e

[0020] no qual a força de arraste de corrente parasita causa movimento do pelo menos um membro magnético sobre um ponto ou linha, fazendo com que pelo menos parte do pelo menos um membro magnético, ou um membro do mesmo, engate o pelo menos um membro de trava, travando, desse modo, o movimento entre o pelo menos um membro magnético e o pelo menos um membro de trava.

[0021] Em um terceiro aspecto, é proporcionado um dispositivo de dispensa de linha incorporando uma linha para extensão e retração, a linha operantemente acoplada a pelo menos um dispositivo de travamento substancialmente conforme descrito acima.

[0022] Em um quarto aspecto, é proporcionado uma contenção de assento de passageiro incorporando cinto para extensão e retração, o cinto operantemente acoplado a pelo menos um dispositivo de travamento substancialmente conforme descrito acima.

[0023] Em um quinto aspecto, é proporcionado um veículo incorporando pelo menos um volante, o volante operantemente acoplado a pelo menos um dispositivo de travamento substancialmente conforme descrito acima.

[0024] Em um sexto aspecto, é proporcionado uma tirolesa incorporando pelo menos um dispositivo de travamento substancialmente conforme descrito acima.

[0025] Numerosas outra aplicações do dispositivo podem também serem possíveis conforme adicionalmente esboçado na descrição abaixo.

[0026] Uma vantagem dos dispositivos acima descritos inclui a capacidade de controlar a velocidade relativa entre partes em modos duplos, causando um efeito de abrandamento e um efeito de cessamento. A grandeza do efeito de travagem pode ser sintonizada entre extremos de uma corrente parasita altamente dominante que induz efeito de travagem com um efeito de travagem de menor trava através do extremo oposto de uma corrente parasita pequena que induz efeito de freio e um forte efeito de travagem de trava. A sintonização pode ter o efeito de evitar uma parada súbita, consequentemente um efeito de cessamento mais graduado podendo ser executado. Um cessamento de poste de liberação mais graduado pode também ser empregado. Em adição, pelo uso de meios duplos de controle da velocidade relativa, redundância existe consequentemente se um método de controle falha, o outro ainda ocorrerá, desse modo, proporcionando uma camada adicionada de segurança. Ainda, vantagem adicional do dispositivo acima é a ampla faixa de capacidade de controlar e variar a resposta de travamento, significando que o dispositivo é capaz de ser usado em uma faixa de modos diferentes e aplicação, e minimiza a probabilidade de ativações falsas.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0027] Aspectos adicionais do dispositivo tornar-se-ão aparentes a partir da seguinte descrição que é dada por meio de exemplo somente, e com referência aos desenhos acompanhantes, em que:

[0028] Figura 1 ilustra uma vista lateral de uma concretização de um dispositivo de travamento em três configurações, sem travagem (linhas sólidas), corrente parasita induzida por travagem somente (linhas tracejadas), e travada (linha tracejada);

[0029] Figura 2 ilustra uma vista lateral de uma concretização alternada incorporando um membro de corpo rotativo e um trinco de articulação;

[0030] Figura 3 ilustra uma vista lateral de uma concretização alternada incorporando um membro de corpo rotativo e um trinco deslizante;

[0031] Figura 4 ilustra uma vista lateral de uma concretização alternada incorporando um membro de corpo rotativo e um trinco de articulação;

[0032] Figura 5 ilustra uma vista lateral de uma concretização alternada incorporando um membro de corpo rotativo e um trinco deslizante;

[0033] Figura 6 ilustra uma vista lateral de uma concretização alternada incorporando um membro de corpo deslizante e um trinco de articulação;

[0034] Figura 7 ilustra uma vista lateral de uma concretização alternada incorporando um membro de corpo deslizante e um trinco deslizante;

[0035] Figura 8 ilustra uma vista lateral de uma concretização alternada incorporando um membro de corpo deslizante e um trinco de articulação;

[0036] Figura 9 ilustra uma vista lateral de uma concretização alternada incorporando um membro de corpo deslizante e um trinco deslizante;

[0037] Figura 10 ilustra uma vista em perspectiva de uma concretização alternativa incorporando um tubo que gira e translada em um cilindro; e

[0038] Figura 11 ilustra uma vista esquemática lateral de uma concretização específica útil para dispositivos de dispensa de linha.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0039] Conforme notado acima, são aqui descritos dispositivos de travamento onde velocidade relativa de movimento entre membros é, em parte, controlada ou reduzida, via formação de corrente parasita e, em parte, movimento controlado ou relativo cessado, via um arranjo de trava.

[0040] Para a proposta deste relatório descritivo, o termo ‘cerca de’ ou ‘aproximadamente’, e variações gramaticais destes significa uma quantidade, nível, grau, valor, número, frequência, percentagem, dimensão, tamanho, quantidade, peso ou comprimento que varia por tanto quanto 30, 25, 20, 15, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, ou 1%, a uma quantidade de referência, nível, grau, valor, número, frequência, percentagem, dimensão, tamanho, quantidade, peso, ou comprimento.

[0041] O termo 'substancialmente', ou variações gramaticais deste, se refere a pelo menos cerca de 50%, por exemplo, 75%, 85%, 95% ou 98%.

[0042] O termo 'compreende', e variações gramaticais deste, deve ter um significado inclusivo - isto é, que será tomado para significar uma inclusão de não somente os componentes listados, suas referências diretamente, mas também outros componentes ou elementos não específicos.

[0043] O termo ‘força de energização’, e variações gramaticais deste, refere-se a uma força que age para impor uma taxa de movimento em um objeto.

[0044] Em um primeiro aspecto é proporcionado um dispositivo de travamento compreendendo:

[0045] pelo menos um membro condutivo;

[0046] pelo menos um campo magnético;

[0047] pelo menos um membro de trava que, antes do travamento, se move independentemente para o pelo menos um membro condutivo;

[0048] um relacionamento cinemático entre o pelo menos um membro condutivo e pelo menos um campo magnético que permite o pelo menos um membro condutivo a se mover a uma velocidade relativa diferente para o pelo menos um campo magnético na aplicação de uma força de energização, induzindo, desse modo, uma força de arraste de corrente parasita por movimento relativo do pelo menos um membro condutivo no pelo menos um campo magnético; e

[0049] no qual a força de arraste de corrente parasita causa movimento do pelo menos um membro condutivo sobre um ponto ou linha, fazendo com que pelo menos parte do pelo menos um membro condutivo, ou um membro do mesmo, engate pelo menos um membro de trava, travando, desse modo, o movimento entre o pelo menos um membro condutivo e o pelo menos um membro de trava.

[0050] Em um segundo aspecto, é proporcionado um dispositivo de travamento compreendendo:

[0051] pelo menos um membro magnético;

[0052] pelo menos um campo condutor;

[0053] pelo menos um membro de trava que, antes do travamento, se move independentemente para o pelo menos um membro magnético;

[0054] um relacionamento cinemático entre o pelo menos um membro magnético e pelo menos um campo condutor que permite o pelo menos um membro magnético a se mover a uma velocidade relativa diferente para o pelo menos um campo condutor na aplicação de uma força de energização, induzindo, desse modo, uma força de arraste de corrente parasita por movimento relativo do pelo menos um membro magnético no pelo menos um campo condutor; e

[0055] no qual a força de arraste de corrente parasita causa movimento do pelo menos um membro magnético sobre um ponto ou linha, fazendo com que, pelo menos parte do pelo menos um membro magnético ou um membro do mesmo, engate o pelo menos um membro de trava, travando, desse modo, o movimento entre o pelo menos um membro magnético e o pelo menos um membro de trava.

[0056] Conforme pode ser apreciado, a interação de fluxo magnético pode ser substituída onde em uma concretização, o membro condutivo engata com o membro de trava, ou, ao invés, o membro magnético engata com o membro de trava. Para prolixidade e facilidade de descrição, a concretização de um membro condutivo engajando com um membro de trava é descrita; contudo, isto não deve ser visto como limitante à medida que as partes podem ser substituídas conforme notado acima.

[0057] Quando a força de energização é reduzida abaixo de um nível predeterminado, o pelo menos um membro condutivo pode ser liberado a partir do pelo menos um membro de trava, e o movimento relativo entre o pelo menos um membro condutivo e o pelo menos um membro de trava, pode ocorrer. Alternativamente, uma força pode ser aplicada para causar desengate.

[0058] Antes da força de energização ser aplicada, o pelo menos um membro condutivo pode assentar pelo menos parcialmente dentro de pelo menos um campo magnético.

[0059] Antes da força de energização ser aplicada, o pelo menos um membro condutivo pode assentar fora do pelo menos um campo magnético, e uma entrada de movimento adicional pode mover o pelo menos um membro condutivo no campo magnético. A entrada de movimento adicional pode ser selecionada de:

[0060] (a) uma força centrífuga que age no pelo menos um membro condutivo, ou pelo menos um campo magnético;

[0061] (b) uma resposta inercial devido á aceleração do membro condutivo;

[0062] (c) um mecanismo de inclinação que retira ou força o pelo menos um membro condutivo, ou pelo menos um campo magnético juntos;

[0063] (d) pelo menos um mecanismo de acionamento mecânico que aciona o pelo menos um membro condutivo, ou pelo menos um campo magnético together;

[0064] (e) e combinações das entradas de movimento adicional acima.

[0065] A força de arraste de corrente parasita induzida pode causar translação linear e/ou rotacional do pelo menos um membro condutivo sobre uma linha ou ponto, inclinado ou afastado respectivamente a partir da linha de ação da força de arraste induzida pela corrente parasita.

[0066] O pelo menos um membro condutivo pode mover pelo menos parcialmente ortogonalmente à direção de movimento do membro condutivo, conforme definido pelo relacionamento cinemático e/ou articuladamente relativo ao campo magnético na aplicação da força de energização.

[0067] O pelo menos um membro condutivo e/ou pelo menos um dinâmica de movimento do campo magnético, podem ser sintonizados por variação do pelo menos um membro condutivo, ou pelo menos um campo magnético: dimensões, peso, centro de massa, localização sobre um membro, localização em um membro, se o condutivo forma somente parte ou todo do membro; para sintonizar a velocidade de movimento e inércia ao movimento do pelo menos um membro condutivo e/ou pelo menos um campo magnético. Por meio de exemplo, o membro condutivo pode tomar várias formas ou pesos, fatores que influenciam a taxa de movimento do membro. O campo magnético pode, por exemplo, ser contínuo ou espaçado à parte, ou de dimensões variadas para, desse modo, ajustar o fluxo que ocorre. A porção condutiva do membro condutivo pode ser o membro completo, ou somente uma porção do mesmo. Onde somente uma porção do membro é condutiva, a localização da porção de condutor, ou no exterior, interior, ou parte do membro, pode ser alterada.

[0068] O movimento do membro condutivo pode ser direto - isto é, o membro condutivo se move diretamente devido à força de energização. O membro condutivo pode, ao invés, se mover indiretamente ou por delegação de pelo menos em parte, devido á força de energização, fazendo com que pelo menos uma parte mecânica adicional, ou força dinâmica, para mover ou interagir com o membro condutivo e, desse modo, subsequentemente causando movimento do membro condutivo. O meio indireto pode ser uma transferência de força dinâmica, via outra parte, tal como um acoplamento ou engrenagem, ou uma força centrífuga sendo imposta no membro condutivo por força direta em outra parte. Transferência de força indireta ou de delegação pode ter a vantagem de ser capaz de amplificar a força de energização, alterando, desse modo, a interação de fluxo magnético.

[0069] Ajuste estático ou dinâmico posicional e/ou ajuste de resistência do ponto de ação da força induzida pela corrente parasita pode também ser completado por:

[0070] (a) ajuste da posição do elemento magnético, ou região condutiva no membro de disparo à medida que o membro de disparo ou primeiro membro se move; e/ou,

[0071] (b) ajuste da posição do elemento magnético, ou região condutiva no primeiro membro à medida que o membro de disparo, ou primeiro membro, se move.

[0072] Por meio de exemplo, o membro de disparo pode compreender uma fenda e uma porção do membro de disparo compreendendo o elemento magnético ou região condutiva que se movem dentro da fenda à medida que o membro de disparo como um todo se move na aplicação da força de energização. Este meio adicional de ajuste do movimento pode ser útil para adicionalmente alterar as forças dinâmicas e, consequentemente, o modo que as partes interagem. Por exemplo, em concretizações de movimento rotativo onde o membro de disparo induz uma força de arraste de corrente parasita no movimento do sistema total, ajuste de posição pode afetar ambos a força de arraste de corrente parasita e posição que, por sua vez, pode alterar o torque resistente no membro de disparo. Em uma concretização de movimento linear, ajuste de posição pode afetar a força de corrente parasita gerada.

[0073] O pelo menos um membro condutivo e/ou pelo menos um dinâmica de movimento do campo magnético podem também serem sintonizados pelo uso de pelo menos um de:

[0074] (a) um mecanismo de inclinação resistindo ou impelindo movimento do pelo menos um membro condutivo e/ou pelo menos um campo magnético relativo entre si;

[0075] (b) uma entrada centrífuga resistindo ou impelindo movimento do pelo menos um membro condutivo e/ou pelo menos um campo magnético relativo entre si;

[0076] (c) pelo menos um mecanismo de acionamento mecânico que aciona o pelo menos um membro condutivo, ou pelo menos um campo magnético deste.

[0077] O pelo menos um membro condutivo pode ser fixado a um membro de corpo que também se move pelo menos parcialmente com o pelo menos um membro condutivo e, quando o pelo menos um membro condutivo engata com o pelo menos um membro de trava, movimento do membro de corpo pode também cessar relativo ao pelo menos um membro de trava.

[0078] Em uma concretização alternativa, o membro condutivo pode ser fixado a um membro de corpo que é estacionário, e o membro de travamento e campo magnético se movem relativo ao membro condutivo e, quando o pelo menos um membro condutivo engata com o membro de trava, o movimento do membro de trava cessa relativo ao membro de corpo.

[0079] O pelo menos um membro condutivo pode ser pelo menos um trinco com movimento do pelo menos um membro condutivo restringido por:

[0080] (a) um eixo de rotação;

[0081] (b) uma linha de translação;

[0082] (c) uma combinação de um eixo de rotação e uma linha de translação.

[0083] O pelo menos um trinco pode ser orientado em um plano inclinado relativo a um plano ortogonal a partir da direção de movimento do trinco no pelo menos um campo magnético.

[0084] O eixo de rotação ou linha de translação pode ser fixado ao membro de corpo.

[0085] O membro de corpo pode ser um rotor, e o pelo menos um trinco pode ser rotacionalmente e articuladamente montado no rotor, o rotor girando sobre um eixo do rotor à medida que a força de energização é aplicada.

[0086] O pelo menos um trinco pode ser fixado ao rotor em um ponto afastado do referido eixo do rotor.

[0087] O membro de corpo pode ser um cursor, e o pelo menos um trinco pode ser rotacionalmente e articuladamente montado no cursor, no qual o cursor translada ao longo de uma trajetória à medida que a força de energização é aplicada.

[0088] Pelo menos parte de uma superfície do pelo menos um membro condutivo, ou uma parte do mesmo, pode interfacear com pelo menos parte de uma superfície do pelo menos um membro de trava, ou uma parte do mesmo.

[0089] As superfícies podem friccionalmente engatar-se.

[0090] Uma ou ambas as superfícies podem ser moldadas à restrição física dos membros em engate.

[0091] O pelo menos um membro condutivo pode ser retido em um modo engatado com o pelo menos um membro de trava após a força de energização ser removida.

[0092] O pelo menos um membro condutivo pode se mover através de uma trajetória restrita relativa ao pelo menos um campo magnético na aplicação de uma força de energização.

[0093] A trajetória pode ser restringida pelo uso de uma abertura no membro condutivo que define a faixa de movimento e um batente que age como um membro de trava que define um ou mais pontos distais de movimento.

[0094] Conforme notado acima, existem dois efeitos de travagem, um de uma corrente parasita induzida, e o outro de engate de uma trava. Conforme pode ser apreciado, a grandeza do efeito de travagem pode ser sintonizada entre extremos de uma corrente parasita altamente dominante induzida por efeito de travagem com um efeito de travagem de trava menor através do extremo oposto de uma corrente parasita pequena induzida por efeito de freio, e um forte efeito de travagem de trava. Por meio de exemplo, um dispositivo de auto-ocultação pode incorporar o dispositivo de travamento acima descrito. Neste Exemplo, o efeito de travagem da corrente parasita pode ser mais forte, e o efeito de freio de trava pode ser secundário, o objetivo sendo inicialmente abrandar uma queda, e então parar a queda. Em uma concretização alternativa, o efeito de freio de corrente parasita pode ser muito pequeno, mas apenas suficiente para fazer com que um trinco se mova e engate o membro de trava, e o membro de trava então causa o efeito de travagem primário. Um exemplo onde esta concretização pode ser usada pode ser em um cinto de segurança de veículo motor.

[0095] O movimento relativo entre o primeiro membro e pelo menos o terceiro membro, pode ser sem fricção. Forças magnéticas, tal como a força induzida notada acima, e quaisquer forças subsequentes que agem no primeiro membro, podem evitar contato de fricção. Isto pode ser útil para minimizar desgaste mecânico nas partes.

[0096] Em uma concretização, o movimento entre as partes pode ser predominantemente governado por forças dinâmicas. O dispositivo pode ser livre de fluido líquido com todo movimento entre as partes devido às forças dinâmicas. Alternativamente, o dispositivo pode ter algum fluido líquido presente, mas a força de energização predominante nos membros do dispositivo pode ser de força dinâmica. Os sistemas à base de líquido utilizando magnéticos para alterar os relacionamentos cinemáticos existem, mas estes dispositivos diferem daqueles descritos aqui em que estes são frequentemente biestáveis - isto é, as partes são somente estáveis em duas posições. Em adição, o movimento predominantemente ou totalmente depende de uma força ou pressão composta a partir do fluido líquido conforme oposta às forças dinâmicas. Os dispositivos à base de líquido também têm dificuldades inerentes associadas com vedação do líquido, e manutenção mais regular sendo requerida para assegurar operação segura.

[0097] Em um terceiro aspecto, é proporcionado um dispositivo de dispensa de linha incorporando uma linha para extensão e retração, a linha operantemente acoplada a pelo menos um dispositivo de travamento substancialmente conforme descrito acima. O dispositivo de dispensa de linhas, tal como dispositivos de auto-ocultação, são amplamente usados para impedir falhas em ambas aplicações recreacionais e industriais. Em alguns casos, um mecanismo de trava que trava qualquer liberação adicional de linha a partir do dispositivo de auto-ocultação, pode ser muito importante.

[0098] Em um quarto aspecto, é proporcionado uma contenção de assento de passageiro incorporando cinto para extensão e retração, o cinto operantemente acoplado a pelo menos um dispositivo de travamento substancialmente conforme descrito acima. Um exemplo de uma contenção de assento de passageiro pode ser um cinto de segurança usado em um veículo, tal como um carro. Cintos de segurança são uma característica de segurança críticas, e o dispositivo descrito acima pode proporcionar uma alternativa útil para os desenhos existentes particularmente dada a capacidade de sintonizar a resposta em uma ampla variedade de modos notados.

[0099] Em um quinto aspecto, é proporcionado um veículo incorporando pelo menos um volante, o volante operantemente acoplado a pelo menos um dispositivo de travamento substancialmente conforme descrito acima, para travar o movimento do veículo. Um exemplo de um veículo empregando o dispositivo de travamento pode ser um transporte aéreo usado em mineração tal como um carro de trem de carvão. Os volantes podem incluir o arranjo de travamento acima para impedir movimento livre indesejado do transportador, tal como declive.

[00100] Em um sexto aspecto, é proporcionado uma tirolesa incorporando pelo menos um dispositivo de travamento substancialmente conforme descrito acima. Neste pedido, a trava pode ser útil como uma característica de emergência para travar movimento excessivo, ou impedir, por exemplo, a tirolesa de se mover em uma orientação reversa.

[00101] Os exemplos acima não devem ser vistos como limitantes, visto que os dispositivos descritos podem ser usados para uma ampla variedade de outras aplicações, exemplos não limitantes incluindo controle de velocidade de: • um rotor em uma turbina rotativa; • equipamento de exercício, por exemplo, máquinas de remo, formadores epicíclicos; • montanhas russas e outros parques de diversão; • sistemas de elevador e escada rolante; • descidas de evacuação e dispositivos de escape de incêndio; • sistemas transportadores: • acionadores rotativos em facilidade de produção de fábrica; • dispositivos de manuseio de material tais como correias transportadoras, ou um dispositivo de travagem em uma calha; • sinalização de exibição dinâmica para controlar a taxa de mudança de sinais rotativos; • sistemas de segurança de beira de estrada, por exemplo, ferio da corrente parasita pode ser conectado em um sistema para proporcionar atenuação de acidente através da dissipação de energia, via o freio; • cintos de segurança em veículos; • mecanismos de frenagem para carrinhos e carros.

[00102] Conforme notado acima, uma vantagem do mecanismo de travamento acima é a capacidade de controlar velocidade relativa entre partes em dois modos, causando um efeito de abrandamento e e efeito de cessamento. Isto tem o efeito de evitar uma parada súbita, consequentemente, um efeito de cessamento mais graduado pode ser executado. Em adição, pelo uso dos dois meios de controle de velocidade relativa, um grau de redundância pode ser incorporado, consequentemente, se um método de controle falha, o outro ainda ocorrerá. Uma vantagem adicional é a ampla faixa de modos para sintonizar a resposta de travamento por alteração do relacionamento cinemático entre as partes. A ampla faixa de sintonização torna o dispositivo útil em uma faixa de aplicações.

[00103] As concretizações descritas acima podem também serem referidas amplamente para consistirem em partes, elemento e características referidas a, ou indicadas no relatório descritivo do pedido, individualmente ou coletivamente, e qualquer ou todas combinações de qualquer duas ou mais referidas partes, elementos ou características, e onde inteiros específicos são mencionados aqui que têm equivalentes conhecidos na técnica ao qual as concretizações se relacionam, tais equivalentes conhecidos, são considerados para serem aqui incorporados como de individualmente colocadas.

[00104] Onde inteiros específicos são aqui mencionados que têm equivalentes conhecidos na técnica a qual esta invenção se relaciona, tais equivalentes conhecidos são considerados para serem aqui incorporados como se individualmente colocados.

EXEMPLOS DE OPERAÇÃO

[00105] Os dispositivos de travamento acima descritos são agora descritos por referência à exemplos específicos.

[00106] Para facilidade de descrição nos exemplos, somente um membro condutivo único é tipicamente mostrado, embora deva ser apreciado que membros condutivos múltiplos possam ser usados.

[00107] O campo magnético e membro de travamento são geralmente mostrados para prolixidade como regiões contínuas. O campo magnético pode, por exemplo, por uma série de magnetos distintos, ou mesmo apenas um magneto. Similarmente, o membro de trava pode tomar várias formas ou contornos superficiais, com somente um número limitado de exemplos mostrados para clareza.

[00108] Enquanto que certo movimento, por exemplo, do membro condutivo, pode ser mostrado em um exemplo, deve ser apreciado que o campo magnético e/ou membro(s) de travamento podem também se mover, ou ainda o membro condutivo permanece fixado, enquanto que o campo magnético e/ou membro(s) de travamento se movem. Conforme deve ser apreciado, é a diferença relativa em uma velocidade entre o(s) membro(s) condutivo e o campo magnético, que é de relevância.

[00109] Finalmente, o membro condutivo e campo magnético podem ser invertidos nos exemplos abaixo, e o mesmo resultado alcançado.

EXEMPLO 1

[00110] Conforme ilustrado pelo esquema da Figura 1, o dispositivo de travamento 1 na concretização mostrada compreende um membro condutivo 2 que se move relativo a um campo magnético 3, e um membro de travamento 4.

[00111] O membro condutivo 2, conforme mostrado, é fixado a um rotor 5 que age como um membro de corpo. O rotor 5 gira sobre um eixo 6, neste Exemplo, em uma direção horária A. O membro condutivo 2 pode girar na direção B quando submetido a uma força rotacional a partir do rotor 5 sobre um eixo de articulação 7, excêntrico ao eixo do rotor 6. O membro condutivo 2 pode ter um centro de massa 8 afastado a partir do eixo de articulação 7. O membro de travamento 4 pode ter uma ou mais protrusões 9 que se interligam com o membro condutivo 2. Em uso, na aplicação de uma força tal como extensão de uma linha (não mostrada), uma força rotacional é aplicada ao rotor 5. À medida que aceleração rotacional ocorre, uma força inercial é aplicada no membro condutivo 2. A força de energização interage com a inércia do membro condutivo 2, e o membro condutivo 2 articula sobre o eixo de articulação 7 com relação ao rotor 5. Outras variantes podem ser usadas para influenciar o movimento do membro condutivo 2, tal como um membro de inclinação (não mostrado) que impele movimento ou retarda movimento do membro condutivo 2. Conforme mostrado na Figura 1, o movimento na direção B pode ser de um ponto fora do campo magnético 3 mostrado na forma de linha como item 2A. O movimento pode então ser via rotação sobre o eixo 7 com uma parte do membro condutivo 2 se movendo no campo magnético 3 para uma posição 2B marcada em linhas tracejadas, esta posição sendo um continuum do ponto 2A ao ponto 2C, a condição sendo que pelo menos parte do membro condutivo 2 está dentro do campo magnético 3. Quando o membro condutivo 2 entra no campo magnético 3, um efeito de arraste de corrente parasita (não mostrado) ocorre no movimento do membro condutivo 2 no campo magnético 3. Este arraste encoraja o movimento de articulação adicional do membro condutivo 2 com relação ao rotor 5 sobre o eixo de rotação 7 até que pelo menos uma parte do membro condutivo 2 alcance uma posição 2C marcada em linhas tracejadas que engatam a trava 4. O engate pode simplesmente ser as duas superfícies (parte do membro condutivo 2 e parte da trava 4) colidindo entre si, e/ou via fricção, impedindo movimento adicional ou (conforme mostrado), a borda 10 do membro condutivo 2 engata uma restrição física, tal como uma protrusão 9, conforme mostrado na Figura 1. Uma vez engatado, o movimento do membro condutivo 2 é travado relativo ao membro de trava 4. Na concretização do dispositivo de trava 1 mostrado, o engate do membro condutivo 2 com o membro de trava 4 também trava o movimento do membro de corpo ou rotor 5. Se, por exemplo, uma linha fosse acoplada ao rotor 5, "pay out of line" travararia à medida que o membro condutivo 2 e membro de travamento 4 engatam. Na concretização mostrada, o desengate da trava 4 pode ocorrer por remoção ou redução da força rotacional no rotor 5, para permitir que o membro condutivo 2 retorne para uma posução de partida 2A. Alternativamente, o membro de trava 4 e membro condutivo 2 podem permanecer engatados, por exemplo, via fricção e/ou via magnetos de polaridade oposta (não mostrados), e/ou intertravamento mecânico até que uma força de impelimento é aplicada para separar as partes 2, 4.

[00112] O relacionamento cinemático acima entre as partes 2, 4, pode ser alterado.

[00113] Por exemplo, o membro condutivo 2 pode assentar em uma posição neutra, já pelo menos parcialmente dentro de 2B, o campo magnético 3. Alternativamente, o centro de massa 8 do membro condutivo 2 pode ser em um ponto afastado do eixo de articulação 7 do membro condutivo 2, desse modo, criando um movimento de sintonização maior no membro condutivo 2 sobre o eixo de articulação 7 particularmente à medida que o arraste da corrente parasita impinge no centro de massa 8.

[00114] O relacionamento cinemático pode também ser alterado por variação das dimensões do membro condutivo 2 ou campo magnético 3, peso e centro de massa para sintonizar a velocidade de movimento e inércia ao movimento do membro condutivo 2, e/ou campo magnético 3.

EXEMPLO 2

[00115] Conforme mostrado na Figura 2, o membro condutivo 2 pode tomar várias formas para se adequar às dinâmicas de movimento desejadas, e o membro condutivo 2 pode ser montado em posições que também alteram as dinâmicas de movimento. Na concretização mostrada na Figura 2, o membro condutivo 2 ainda gira sobre um eixo 7; contudo, na concretização mostrada, o membro condutivo 2 já é parte do campo magnético 3 sem importar em qual posição o membro condutivo 2 é relativo ao eixo de articulação 7 devido à forma do membro 2 e a posição do eixo de articulação 7.

EXEMPLO 3

[00116] A Figura 3 mostra uma concretização adicional onde o membro condutivo 2 toma a forma de uma haste, a haste 2 transladando dentro e fora de uma abertura (não mostrada) no membro de corpo 5 ao longo da linha de translação marcada XX. A rotação do membro de corpo 5 sobre o eixo A faz com que a translação da haste 2 fora da abertura e uma extremidade da haste 2 possam colidir e engajar com o membro de trava 4. Este exemplo novamente ilustra como o membro condutivo 2 pode tomar formas diferentes e formas e movimento do membro condutivo 2 podem ser via um eixo de rotação como nos Exemplos 1 e 2, ou translação como neste Exemplo.

EXEMPLO 4

[00117] A Figura 4 ilustra uma concretização adicional do dispositivo de trava 1. Nesta concretização, o membro de corpo 5 e membro condutivo 2 assentam no lado de fora da circunferência de um campo magnético de rotação 3 e membro de trava 4, o eixo de rotação sendo o item 6, e a direção de movimento sendo em uma direção horária. O membro condutivo 2 na aplicação de uma força de energização se move sobre um eixo de rotação 7 com pelo menos parte do membro condutivo 2 se movendo no campo magnético 3 no qual uma força de arraste de corrente parasita (não mostrado) é induzida, impelindo rotação do membro condutivo 2 até que o membro 2 engata com o membro de trava 4, travando a rotação relativa do membro de trava 4 e campo magnético 3.

EXEMPLO 5

[00118] Conforme ilustrado na Figura 5, o mesmo princípio mostrado na Figura 4 pode ser aplicado usando a haste 5 primeiro discutida no Exemplo 3 acima. Neste Exemplo, o membro de corpo 5 e haste 2 são fixados em posição em uma parte da circunferência do dispositivo, e o campo magnético 3 e membro de trava 4 giram sobre o eixo 6 na direção A. Deve ser notado que a haste 2 está fora de ajuste em uma direção inclinada relativa à direção de rotação, de modo a permitir movimento translacional da haste 2 fora (e de volta em) do membro de corpo 5.

EXEMPLO 6

[00119] Referindo-se à Figura 6, uma concretização alternativa é mostrada onde movimento linear é usado como oposto ao movimento rotacional ilustrado nos Exemplos acima.

[00120] O membro de corpo 5 se move ao longo de um plano na direção YY. Um membro condutivo 2, neste caso, mostrado como um trinco com uma extremidade fixada a um eixo de articulação 7, é preso ao membro de corpo 5. Quando o membro de corpo 5 se move em uma direção linear YY, o membro condutivo 2 se move no campo magnético 3, e é impelido, via força de arraste de corrente parasitas a girar sobre o eixo 7 até que o membro condutivo 2, ou uma parte ali colida e engate o membro de trava 4, retendo, desse modo, movimento adicional do membro de corpo 5 e membro condutivo 2 relativo ao membro de trava 4.

EXEMPLO 7

[00121] A Figura 7 mostra uma concretização similar àquela do Exemplo 6, desta vez usando uma haste como o membro condutivo 2 que translada via linha XX, ao invés de girar sobre um eixo. À medida que o membro de corpo 5 se move em uma direção linear YY, a haste 2 é retirada do membro de corpo 5 devido à força de arraste induzida pela corrente parasita devido ao movimento da haste 2 no campo magnético 3 até que a haste engata com o membro de trava 4.

EXEMPLO 8

[00122] A Figura 8 mostra uma concretização similar àquela descrita no Exemplo 6; contudo, na Figura 8, o campo magnético 3 e membros de trava 4 se movem na direção linear YY, e o membro condutivo em forma de trinco 2 e membro de corpo 5 permanecem estacionários relativos ao movimento da direção YY. O movimento do campo magnético 3 impele movimento do membro condutivo 2 sobre o eixo 7 até que o membro condutivo 2 engata o membro de trava 4 em cujo ponto o movimento relativo é travado.

EXEMPLO 9

[00123] A Figura 9 mostra a concretização do Exemplo 8; contudo desta vez usando um membro condutivo em forma de haste 2 descrito nos Exemplos anteriores. Conforme deve ser apreciado, a forma do membro condutivo 2 pode também ser alterada neste cenário de membro de corpo fixo 5 e campo magnético em movimento 3, e membro de trava 4.

EXEMPLO 10

[00124] A Figura 10 ilustra uma variação ainda adicional do dispositivo de trava 1. Neste Exemplo, o membro condutivo 2 é formado como um tubo. O tubo 2 pode se mover rotacionalmente sobre a direção B, e transladar em uma direção linear A ao longo do eixo de rotação. O tubo 2 pode ser movido, via direção de translação A, em um magneto ou cilindro magnetizado 3. A variação relativa no movimento entre o tubo 2 e cilindro 3 induz um arraste de corrente parasita que diminui a rotação do tubo 2 relativa ao cilindro magnetizado 3 até que um trinco 20 engata uma trava 4, neste Exemplo, sendo uma endentação de união dentro do cilindro 3 que o trinco 20 intertrava. O movimento translacional do tubo 2 pode ser impelido, via um mecanismo de acionamento tal como um eixo rosqueado 30.

EXEMPLO 11

[00125] A Figura 11 mostra uma variação adicional, desta vez usando molas 120 para ajudar a sintonizar as dinâmicas de movimento dos membros condutivos 106. O dispositivo 1 inclui neste Exemplo três membros condutivos que se inclinam em direção a uma posição contraída sobre o eixo de rotação do rotor 300. Os membros condutivos têm eixos de articulação 500 sobre os quais eles se movem na aplicação de uma força rotacional sobre o eixo do rotor. O movimento dos membros condutivos 106 os trazem em uma região de campo magnético 200, o campo magnético 200 sendo gerado de uma série de magnetos 200 ao redor da circunferência da área em que os membros condutivos 106 passam. Em um ponto predeterminado, o membro condutivo ou membros 106 engatam um mecanismo de trava400, no exemplo mostrado sendo uma protrusão 401 que engata com um lado do membro condutivo ou membros 106. Esta concretização particular pode ser útil em um dispositivo de proteção de queda onde o rotor 300 pode ser ligado a um carretel e linha. Sob uso normal, o usuário pode retirar a linha a partir do carretel à medida que a força de extensão na linha seja insuficiente para superar a inclinação das molas 120. No evento de uma queda ou extensão de linha súbita, a rotação transferida no eixo do rotor 300 faz com que o membro condutivo 106 supere a inclinação e se estenda para fora até que engatado pelo(s) membro(s) de trava 400. Em engate, a queda pode ser detida por prevenção de pay-out of line" adicional a partir do carretel, desse modo, travando a queda do wearer. Por sintonização da velocidade com a qual o membro de trava ou membros 400 são engatados, falsas ativações podem ser evitadas. Em adição, o arraste induzido pela corrente parasita pode ser usado para diminuir o "pay-out" antes de uma trava completa, amortecendo, desse modo, o efeito de freio.

[00126] Os aspectos dos dispositivos de travamento foram descritos por meio de exemplo somente, e deve ser apreciado que modificações e adições podem ser feitas a estas sem fugir do escopo das reivindicações aqui.

Claims

1. Dispositivo de travamento (1) que compreende: pelo menos um membro condutivo (2); pelo menos um campo magnético (3); pelo menos um membro de trava (4) que, antes do travamento, se move independentemente para o pelo menos um membro condutivo (2); um relacionamento cinemático entre o pelo menos um membro condutivo (2) e pelo menos um campo magnético (3) que permite o pelo menos um membro condutivo (2) a se mover a uma velocidade relativa diferente para o pelo menos um campo magnético (3) na aplicação de uma força de energização, induzindo, desse modo, uma força de arraste de corrente parasita por movimento relativo do pelo menos um membro condutivo (2) no pelo menos um campo magnético (3); caracterizado pelo fato de que a força de arraste de corrente parasita causa movimento do pelo menos um membro condutivo (2) sobre um ponto ou linha fazendo com que pelo menos parte do pelo menos um membro condutivo (2), ou um membro do mesmo, engate o pelo menos um membro de trava (4), travando, desse modo, o movimento entre o pelo menos um membro condutivo (2) e o pelo menos um membro de trava (4), e no qual: o pelo menos um membro condutivo (2) é fixado a um membro de corpo (5) que se move pelo menos parcialmente com o pelo menos um membro condutivo (2) e, quando o pelo menos um membro condutivo (2) engata com o pelo menos um membro de trava (4), o movimento do membro de corpo (5) também cessa relativo ao pelo menos um membro de trava (4); ou o membro condutivo (2) é fixado a um membro de corpo (5) que é estacionário, e o membro de trava (4) e campo magnético (3) se movem relativos ao membro condutivo (2), e quando o pelo menos um membro condutivo (2) engata com o membro de trava (4), o movimento do membro de trava (4) cessa relativo ao membro de corpo (5).

2. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, quando a força de energização está abaixo de um nível predeterminado, o pelo menos um membro condutivo (2) é liberado a partir do pelo menos um membro de trava (4), e o movimento relativo entre o pelo menos um membro condutivo (2) e o pelo menos um membro de trava (4), pode ocorrer.

3. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que antes da força de energização ser aplicada, o pelo menos um membro condutivo (2) assenta pelo menos parcialmente dentro do pelo menos um campo magnético (3).

4. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que antes da força de energização ser aplicada, o pelo menos um membro condutivo (2) assenta do lado de fora do pelo menos um campo magnético (3) e uma entrada de movimento adicional move o pelo menos um membro condutivo (2) no campo magnético (3).

5. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a entrada de movimento adicional é selecionada de: uma força centrífuga que age no pelo menos um membro condutivo (2) ou pelo menos um campo magnético (3); uma resposta inercial devido à aceleração do membro condutivo (2); um mecanismo de mola que traciona ou ajusta o pelo menos um membro condutivo (2), ou pelo menos um campo magnético (3) juntos; pelo menos um mecanismo de acionamento mecânico que aciona o pelo menos um membro condutivo (2), ou pelo menos um campo magnético (3) juntos; e combinações das entradas de movimento adicional acima.

6. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a força de arraste de corrente parasita induzida causa translação linear e/ou rotacional do pelo menos um membro condutivo (2) sobre uma linha ou ponto, inclinado ou afastado respectivamente a partir de uma linha de ação da força de arraste induzida pela corrente parasita.

7. Dispositivo de travamento, (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um membro condutivo (2) se move pelo menos parcialmente ortogonalmente à direção de movimento do membro condutivo (2) conforme definido pelo relacionamento cinemático e/ou articuladamente relativo ao campo magnético (3) na aplicação da força de energização.

8. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as dinâmicas de movimento do pelo menos um membro condutivo (2) e/ou pelo menos um campo magnético (3) são ajustados para ajustar a velocidade de movimento e inércia a movimento do pelo menos um membro condutivo (2) e/ou pelo menos um campo magnético (3) variando um ou mais dentre: dimensões do membro condutivo (2) ou campo magnético (3), peso do membro condutivo (2), centro de massa do membro condutivo (2), localização do membro condutivo (2) ou do campo magnético (3) em outro membro, localização do membro condutivo (2) ou o campo magnético (3) dentro de outro membro, e se um material condutivo forma apenas uma parte ou todo o membro condutivo (2).

9. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o membro condutivo (2) se move diretamente devido à força de energização.

10. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o membro condutivo (2) se move indiretamente pelo menos em parte devido à força de energização fazendo com que pelo menos uma parte mecânica adicional, ou força dinâmica, se mova ou interaja com o membro condutivo (2) e, desse modo, subsequentemente causando movimento do membro condutivo (2).

11. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um membro condutivo (2) e/ou pelo menos uma dinâmica de movimento do campo magnético (3) são sintonizados pelo uso de pelo menos um de: um mecanismo de inclinação resistindo ou impelindo movimento do pelo menos um membro condutivo (2) e/ou pelo menos um campo magnético (3) relativos entre si; uma entrada centrífuga resistindo ou impelindo movimento do pelo menos um membro condutivo (2), e/ou pelo menos um campo magnético (3) relativos entre si; pelo menos um mecanismo de acionamento mecânico que aciona o pelo menos um membro condutivo (2) ou pelo menos um campo magnético (3) juntos.

12. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um membro condutivo (2) é pelo menos um trinco com movimento do pelo menos um membro condutivo (2) restringido por: um eixo de rotação; uma linha de translação; ou uma combinação de um eixo de rotação e uma linha de translação.

13. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um trinco é orientado a um plano inclinado relativo a um plano ortogonal a partir da direção de movimento do trinco no pelo menos um campo magnético (3).

14. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o eixo de rotação ou linha de translação é fixada ao membro de corpo (5).

15. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o membro de corpo (5) é um rotor, e o pelo menos um trinco é rotacionalmente e articuladamente montado no rotor, o rotor que rotaciona ao redor de um eixo de rotor (6) à medida que a força de energização é aplicada.

16. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um trinco é fixado ao rotor em um ponto afastado do eixo do rotor (6).

17. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o membro de corpo (5) é um cursor, e o pelo menos um trinco é rotacionalmente e articuladamente montado no cursor, o cursor translada ao longo de uma trajetória à medida que a força de energização é aplicada.

18. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos parte de uma superfície do pelo menos um membro condutivo (2), ou uma parte do mesmo, interfaceia com pelo menos parte de uma superfície do pelo menos um membro de trava (4), ou uma parte do mesmo

19. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que as superfícies engatam friccionalmente.

20. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que uma ou ambas superfícies são moldadas para restrição física dos membros em engate.

21. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um membro condutivo (2) é retido em um modo engatado com o pelo menos um membro de trava (4) após a força de energização ser removida.

22. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um membro condutivo (2) se move através de uma trajetória restrita relativa ao pelo menos um campo magnético (3) na aplicação de uma força de energização.

23. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que a trajetória é restringida pelo uso de uma abertura no membro condutivo (2) que define a faixa de movimento, e um batente que age como um membro de trava (4) que define um ou mais pontos distais de movimento.

24. Dispositivo de travamento (1) que compreende: pelo menos um membro magnético (3), pelo menos um campo condutor (2), pelo menos um membro de trava (4) que, antes do travamento, se move independentemente para o pelo menos um membro magnético (3); um relacionamento cinemático entre o pelo menos um membro magnético (3) e pelo menos um campo condutor (2) que permite o pelo menos um membro magnético (3) a se mover a uma velocidade relativa diferente para o pelo menos um campo condutor (2) na aplicação de uma força de energização, induzindo, desse modo, uma força de arraste de corrente parasita pelo movimento relativo do pelo menos um membro magnético (3) no pelo menos um campo condutor (2); caracterizado pelo fato de que a força de arraste de corrente parasita causa movimento do pelo menos um membro magnético (3) sobre um ponto ou linha, fazendo com que pelo menos parte do pelo menos um membro magnético (3), ou um membro do mesmo, engate o pelo menos um membro de trava (4), travando, desse modo, o movimento entre o pelo menos um membro magnético (3) e o pelo menos um membro de trava (4); e no qual: o pelo menos um membro magnético é fixado a um membro de corpo (5) que também se move pelo menos parcialmente com o pelo menos um membro magnético e, quando o pelo menos um membro magnético engata com o pelo menos um membro de trava (4), o movimento do membro de corpo (5) também cessa relativo a pelo menos um membro de trava (4); ou o membro magnético é fixado a um membro de corpo (5) que é estacionário, e o membro de trava (4) e campo condutor se movem relativos ao membro magnético, e quando o pelo menos um membro magnético engata com o membro de trava (4), o movimento do membro de trava (4) cessa relativo ao membro de corpo (5).

25. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que pelo menos parte de uma superfície do pelo menos um membro magnético (3), ou uma parte do mesmo, faz interface com pelo menos parte de uma superfície do pelo menos um membro de trava (4), ou uma parte do mesmo.

26. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um membro magnético (3) é retido em um modo engatado com o pelo menos um membro de trava (4) após a força de energização ser removida.

27. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um membro magnético (3) se move através de uma trajetória restrita relativa ao pelo menos um campo condutor (2) na aplicação de uma força de energização.

28. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de que a trajetória é restringida pelo uso de uma abertura no membro magnético (3) que define a faixa de movimento, e um batente que age como um membro de trava (4) que define um ou mais pontos distais de movimento.

29. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 1 ou 24, caracterizado pelo fato de que o ajuste estático ou dinâmico posicional e/ou ajuste de resistência do ponto de ação da força induzida pela corrente parasita é completado pelo ajuste da posição da região condutiva no membro condutivo (2) à medida que o membro condutivo (2) ou campo magnético (3) se move.

30. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um campo condutivo (2) é pelo menos um trinco com movimento do pelo menos um campo condutivo (2) restringido por: (a) um eixo de rotação; (b) uma linha de translação; ou (c) uma combinação de um eixo de rotação e uma linha de translação.

31. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 1 ou 24, caracterizado pelo fato de que o membro de corpo (5) é um rotor.

32. Dispositivo de travamento (1), de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de que a força de arrasto de corrente parasita induz a aceleração do membro condutivo (2) para longe do rotor.

33. Dispositivo de dispensa de linha caracterizado pelo fato de incorporar pelo menos um dispositivo de travamento (1) como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 30.

34. Contenção de assento de passageiro caracterizado pelo fato de incorporar pelo menos um dispositivo de travamento (1) como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 30.

35. Veículo caracterizado pelo fato de incorporar pelo menos um dispositivo de travamento (1) como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 30, para travar movimento do veículo.

36. Tirolesa caracterizada pelo fato de incorporar pelo menos um dispositivo de travamento (1) como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 30.