BR112017003207B1

BR112017003207B1 - Dispositivo, freio, dispositivo de dispensa de linha, contenção de assento de passageiro, acionamento de transmissão, e corda de segurança guiada linear

Info

Publication number: BR112017003207B1
Application number: BR112017003207-4A
Authority: BR
Inventors: Andrew Karl Diehl; Christopher James Allington
Original assignee: Eddy Current Limited Partnership
Priority date: 2014-08-18
Filing date: 2015-08-18
Publication date: 2023-01-24
Also published as: US20220231574A1; JP2022058595A; CN111817532B; US20210091633A1; AU2022202242B2; EP3183804B1; WO2016028168A1; AU2015304095A1; EP3183804A4; US20170237313A1; SG11201701185RA; MX365625B; EP4084307A3; EP3183804A1; AU2022202242A1; KR20220136494A; BR112017003207A2; US10110089B2; EP4084307A2; KR102250725B1

Abstract

A presente invenção refere-se a um dispositivo compreendendo membros em uma relação cinemática. A relação cinemática é pelo menos parcialmente governada por pelo menos uma força magneticamente induzida que introduz um limite de força que, com efeito, proporciona um limite para movimento de parte, e confere um grau de histerese, impedindo movimento até que uma força de energização suficientemente grande é aplicada. O efeito pode ser adicionalmente alterada pelo uso de uma interação de força magneticamente induzida adicional com pelo menos um membro adicional para impelir ou diminuir o movimento uma vez que iniciado e/ou impedir movimento uma vez que uma nova posição é alcançada.

Description

PEDIDOS RELACIONADOS

[001] Este pedido reivindica prioridade do pedido de patente da Nova Zelândia número 627630 incorporado aqui por referência.

CAMPO TÉCNICO

[002] A invenção refere-se a um dispositivo compreendendo mem bros em uma relação cinemática, a relação cinemática pelo menos par-cialmente governada por pelo menos uma força magneticamente induzida que introduz um limite de força que, com efeito, pode proporcionar um limite, e confere um grau de histerese, impedindo movimento até que uma força de energização suficientemente grande é aplicada. O efeito pode ser adicionalmente alterado pelo uso de uma interação de força magneticamente induzida adicional com pelo menos um membro adicional para impelir ou diminuir movimento uma vez que iniciado, e/ou impedir movimento uma vez que uma nova posição é alcançada.

TÉCNICA ANTECEDENTE

[003] A formação de corrente parasita pode ser usada em uma variedade de modos para ajustar a velocidade de rotação de um membro. Vários aparelhos existem, por exemplo, na prática de rapel, para controlar a descida de um escalador, ou, por exemplo, em cenários de equipamento de proteção pessoal para impedir um dano causado por queda. Outras aplicações que usam geração de corrente parasita são no controle de pagamento em filas de trens, teleféricos, dispositivos de tirolesa, e montanhas russas.

[004] Um dispositivo da técnica é publicado como US2012/0055740. Este dispositivo utiliza uma montagem de rotor com braços que movem-se relativos ao rotor. Os próprios braços podem ser condutivos ou magnéticos, ou podem ter membros condutivos ou membros magnéticos fixados a estes. Quando uma força rotacional é aplicada ao rotor, os braços se movem para fora de um eixo central, via força centrífuga, e em um campo magnético (ou condutivo). À medida que os braços se movem através do campo, correntes parasitas são geradas, a resistência da qual é dependente da velocidade de rotação. À medida que a velocidade de rotação reduz, os braços são retirados de volta em direção ao eixo de rotação, via molas e/ou uma força centrífuga reduzida que age nos braços. Este dispositivo é amplamente usado, e proporciona um meio excelente de mudar a velocidade relativa de partes.

[005] Um aspecto do aparelho acima é que existe histerese mí nima entre a ativação do efeito de travagem e de não-ativação. Isto pode resultar em rápida comutação liga-desliga do efeito de travagem denominado oscilação (‘chatter’). A oscilação em algumas aplicações é particularmente indesejável. Por exemplo, em aplicações de segurança de queda, um auto-ocultação pode ser fixada a um cinto desgastado por uma pessoa em perigo de uma queda. Se uma queda ocorre, o dispositivo trava e/ou cessa uma queda. Desse modo, impedindo dano ou perda da vida. A oscilação torna-se um obstáculo no uso de segurança de queda. Por exemplo, ativação indesejada do efeito de trava pode ocorrer quando a pessoa se move subitamente (mas não uma queda). A ativação falsa pode resultar em fadiga da pessoa; a pessoa pode perder o equilíbrio e cair; ou falsa ativação simplesmente torna-se um fator de incômodo geral. Nos piores casos, a oscilação pode desencorajar o uso do dispositivo de segurança de queda, e conduzir a sério dano ou perda da vida.

[006] O movimento de impelimento ou abrandamento dos braços uma vez que iniciado no dispositivo acima, via uma entrada adicional, pode também ser útil, dependendo da aplicação final do dispositivo.

[007] Conforme pode ser apreciado, a provisão de um meio de am bos movimentos relativo de abrandamento e/ou cessamento total entre partes em um meio que pode ser sintonizado para evitar travagem inad- vertente, e induzindo a um grau sintonizável de histerese, pode ser útil, ou pelo menos proporciona o público com uma escolha.

[008] Aspectos adicionais e vantagens do dispositivo tornar-se-ão aparentes a partir da descrição que é dada por meio de exemplo somente.

SUMÁRIO

[009] Aqui descrito é um dispositivo compreendendo membros em uma relação cinemática, a relação cinemática pelo menos parcialmente governada por pelo menos uma força magneticamente induzida que introduz um limite de força que, com efeito, pode proporcionar um limite, e confere um grau de histerese, impedindo movimento total até que uma força de energização suficientemente grande seja aplicada. P efeito pode ser adicionalmente alterado pelo uso de uma interação de força magneticamente induzida adicional com pelo menos um membro adicional para impelir ou abrandar o movimento uma vez que iniciado, e/ou impedir movimento uma vez que uma nova posição seja alcançada.

[0010] Em um primeiro aspecto, é proporcionado um dispositivo compreendendo:

[0011] pelo menos um primeiro membro, ou uma parte do mesmo, e pelo menos um segundo membro, ou uma parte do mesmo, os primeiro e segundo membros sendo aproximadamente adjacentes entre si, e em uma relação cinemática restringida relativa entre si;

[0012] pelo menos uma relação magneticamente atraída entre o pelo menos um primeiro e segundo membros, formando uma força mag-neticamente induzida entre os membros, ou uma parte dos mesmos; e

[0013] no qual a força magneticamente induzida proporciona um movimento de prevenção de limite de força entre os membros e, quando este limite é excedido pela aplicação de uma força de energização, movimento relativo ocorre, via um sistema dinâmico de acordo com a relação cinemática entre o pelo menos um primeiro membro e pelo menos um segundo membro.

[0014] Em um segundo aspecto, é proporcionado um dispositivo compreendendo:

[0015] pelo menos um primeiro membro, ou uma parte do mesmo, acoplado a um segundo membro, e pelo menos um terceiro membro, ou uma parte do mesmo, os primeiro e terceiro membros sendo aproximadamente adjacentes entre si, e em uma relação cinemática restringida relativo entre si;

[0016] pelo menos uma relação magneticamente atraída entre o pelo menos um primeiro e terceiro membros formando uma força mag-neticamente induzida entre os membros, ou uma parte dos mesmos; e

[0017] no qual a força magneticamente induzida proporciona uma força complementar que supera um movimento resistente de limite de força entre pelo menos os primeiro e terceiro membros, tal que, quando este limite é excedido pela aplicação de uma força de energização:

[0018] (a) movimento relativo ocorre, via um sistema dinâmico de acordo com a relação cinemática entre o pelo menos um primeiro e terceiro membros; e

[0019] (b) a força induzida acelera o movimento do primeiro mem bro relativo ao terceiro; e

[0020] (c) a força induzida proporciona uma força de retenção resis tente reversa do movimento relativo.

[0021] Em um terceiro aspecto, é proporcionado um freio compre endendo:

[0022] um dispositivo substancialmente conforme descrito acima; e

[0023] no qual o pelo menos um primeiro membro, ou uma parte do mesmo, é pelo menos parcialmente eletricamente condutivo, e em uma relação cinemática adicional com um campo magnético independente, tal que:

[0024] (a) antes de uma força de energização suficiente, o pelo me nos um primeiro membro e pelo menos um segundo membro permanecem magneticamente acoplados, e um primeiro nenhum ou efeito de freio de corrente parasita induzido baixo, ocorre; e

[0025] (b) na aplicação de uma força de energização suficiente para superar a força magneticamente induzida, o pelo menos um primeiro membro se move no campo magnético, desse modo, induzindo um efeito de freio de corrente parasita no movimento do pelo menos um primeiro membro, ou uma parte do mesmo, relativo ao campo magnético.

[0026] Em um quarto aspecto, é proporcionado um dispositivo de dispensa de linha que incorpora pelo menos um dispositivo substancialmente conforme descrito acima.

[0027] Em um quinto aspecto, é proporcionado uma contenção de assento de passageiro que incorpora pelo menos um dispositivo subs-tancialmente conforme descrito acima.

[0028] Em um sexto aspecto, é proporcionado um acionamento de transmissão que incorpora pelo menos um dispositivo para engajar um acionamento rotacional substancialmente conforme descrito acima.

[0029] Em um sétimo aspecto, é proporcionado uma corda de se gurança guiada linear que incorpora pelo menos um dispositivo subs-tancialmente conforme descrito acima.

[0030] Numerosas outras aplicações do dispositivo podem também ser possíveis conforme adicionalmente esboçado na descrição abaixo.

[0031] Uma vantagem do dispositivo acima inclui a capacidade de controlar quando o movimento prescrito pela relação cinemática ocorre. Em adição, uma vantagem adicional do dispositivo é também influenciar a relação cinemática uma vez que o movimento começa. A grandeza do efeito de inércia pode ser sintonizada entre extremos de uma alta resistência para movimento através de uma baixa resistência para movimento. Em adição, através do uso de um membro magnético adicional, o limite e taxa de movimento, via a relação cinemática, pode também ser influenciada mais ou menos. O ajuste desse modo pode ter o efeito de evitaroscilação liga/desliga, e confere um grau de histerese na ação do dispositivo. Através de um terceiro membro, desativação pode também ser sintonizada de modo a evitar desengajamento acidental, por exemplo, de uma trava. Outra vantagem adicional do dispositivo acima é a ampla faixa de capacidade de controlar e variar o movimento, via a relação cinemática que significa que o dispositivo é capaz de ser usado em uma faixa de modos diferentes e aplicações, e pode minimizar a probabilidade de falsas ativações.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0032] Aspectos adicionais do dispositivo tornar-se-ão aparentes a partir da seguinte descrição que é dada por meio de exemplo somente, e com referência aos desenhos acompanhantes, em que: A Figura 1 ilustra uma vista lateral de uma concretização de um dispositivo em uma relação magneticamente atraída; A Figura 2 ilustra um gráfico mostrando a relação entre a força atraído magneticamente e movimento do trinco ou primeiro membro; A Figura 3 ilustra uma vista lateral de uma concretização alternada incorporando um segundo membro rotativo e um primeiro membro com dois relacionamentos magnéticos; A Figura 4 ilustra uma vista lateral de uma concretização alternada incorporando um segundo membro rotativo e um primeiro membro com dois relacionamentos magnéticos; A Figura 5 ilustra um gráfico mostrando a relação modificada que ocorre como arranjo usado nas Figuras 3 e 4; A Figura 6 ilustra uma vista lateral de uma concretização alternada incorporando um primeiro membro em forma de haste; A Figura 7 ilustra uma vista lateral de uma concretização alternada incorporando um terceiro membro rotativo e um segundo membro fixo, e primeiro membro de movimento relativo; A Figura 8 ilustra uma vista lateral de uma concretização alternada à Figura 7 incorporando um primeiro membro em forma de haste; A Figura 9 ilustra uma vista lateral de uma concretização alternada incorporando um segundo membro deslizante e um trinco do primeiro membro pivotante; A Figura 10 ilustra uma vista lateral de uma concretização al-ternativa à Figura 9, incorporando um segundo membro em forma de haste; A Figura 11 ilustra uma vista lateral de uma alternativa adicional com um segundo membro fixo e terceiro membro móvel; A Figura 12 ilustra uma vista lateral de uma alternativa adicional à Figura 11 usando um primeiro membro em forma de haste; e A Figura 13 ilustra uma vista em perspectiva de um dispositivo de forma alternativa adicional.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0033] Conforme notado acima, é aqui descrito um dispositivo compreendendo membros em uma relação cinemática, a relação cinemática pelo menos parcialmente governada por pelo menos uma força magneticamente induzida que introduz um limite de força que, com efeito, pode proporcionar um limite, e confere um grau de histerese, impedindo movimento até que uma força de energização suficientemente grande seja aplicada. O efeito pode ser adicionalmente alterado pelo uso de uma interação de força magneticamente induzida adicional com pelo menos um membro adicional para impelir ou abrandar o movimento uma vez que iniciado, e/ou para impedir movimento uma vez que uma nova posição seja alcançada.

[0034] Para a proposta deste relatório descritivo, o termo ‘cerca de’ ou ‘aproximadamente’, e variações gramaticais destes significa uma quantidade, nível, grau, valor, número, frequência, percentagem, dimensão, tamanho, quantidade, peso ou comprimento que varia por tanto quanto 30, 25, 20, 15, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, ou 1%, a uma quantidade de referência, nível, grau, valor, número, frequência, percentagem, dimensão, tamanho, quantidade, peso, ou comprimento.

[0035] O termo ‘substancialmente’, ou variações gramaticais deste,refere-se a pelo menos cerca de 50%, por exemplo, 75%, 85%, 95% ou 98%.

[0036] O termo 'compreende', e variações gramaticais deste, deve ter um significado inclusivo - isto é, que será tomado para significar uma inclusão de não somente os componentes listados, suas referências di-retamente, mas também outros componentes ou elementos não específicos.

[0037] O termo ‘força de energização’, e variações gramaticais deste, refere-se a uma força que age para impor uma taxa de movimento em um objeto.

[0038] O termo ‘dinâmico’, e variações gramaticais deste, no contexto do dispositivo, ou movimento de parte do dispositivo, refere-se a forças induzidas por meios mecânicos, e para a proposta deste relatório descritivo, exclui forças que podem ocorrer de movimento ou pressão de fluido líquido.

[0039] Em um primeiro aspecto, é proporcionado um dispositivo compreendendo:

[0040] pelo menos um primeiro membro, ou uma parte do mesmo, e pelo menos um segundo membro, ou uma parte do mesmo, os primeiro e segundo membros sendo aproximadamente adjacentes entre si, e em uma relação cinemática restringida relativa entre si;

[0041] pelo menos uma relação magneticamente atraída entre o pelo menos um primeiro e segundo membros formando uma força mag-neticamente induzida entre os membros, ou uma parte dos mesmos; e

[0042] no qual a força magneticamente induzida proporciona um movimento de prevenção de limite de força entre os membros e, quando este limite é excedido pela aplicação de uma força de energização, movimento relativo ocorre, via um sistema dinâmico de acordo com a relação cinemática entre o pelo menos um primeiro membro e pelo menos um segundo membro.

[0043] O movimento relativo no aspecto acima entre o pelo menos um primeiro membro e o pelo menos um segundo membro pode inicialmente ser impedido pelo dispositivo acima, e no qual o dispositivo compreende adicionalmente:

[0044] pelo menos uma relação magneticamente atraída adicional entre um terceiro membro e o pelo menos um primeiro membro e/ou pelo menos um segundo membro que forma uma segunda força magneticamente induzida entre o pelo menos um terceiro membro, ou uma parte do mesmo, e o primeiro e/ou segundo membro, ou membros, ou uma parte do mesmo; e

[0045] no qual a segunda força magneticamente induzida proporciona uma força complementar que supera um limite de força de movimento resistente entre os membros, tal que, quando este limite é excedido pela aplicação de uma força de energização:

[0046] (a) movimento relativo ocorre, via a relação cinemática entre o pelo menos um primeiro e segundo membro; e

[0047] (b) a segunda força induzida acelera o movimento do pri meiro e/ou segundo membro relativo ao terceiro membro, ou membros; e

[0048] (c) a segunda força induzida proporciona uma força de re tenção resistente reversa do movimento relativo.

[0049] Os primeiro e segundo membros podem ser acoplados jun tos. Acoplamento pode ser direto ou indireto, por exemplo, via uma mola ou outro membro.

[0050] Em um segundo aspecto, é proporcionado um dispositivo compreendendo:

[0051] pelo menos um primeiro membro, ou uma parte do mesmo,acoplado a um segundo membro, e pelo menos um terceiro membro, ou uma parte do mesmo, os primeiro e terceiro membros sendo aproximadamente adjacentes entre si, e em uma relação cinemática restringida relativa entre si;

[0052] pelo menos uma relação magneticamente atraída entre o pelo menos um primeiro e terceiro membros formando uma força mag-neticamente induzida entre os membros ou uma parte do mesmo; e

[0053] no qual a força magneticamente induzida proporciona uma força complementar que supera um movimento resistente de limite de força entre pelo menos os primeiro e terceiro membros, tal que, quando este limite é excedido pela aplicação de uma força de energização:

[0054] (a) movimento relativo ocorre, via um sistema dinâmico de acordo com a relação cinemática entre o pelo menos um primeiro e terceiro membros; e

[0055] (b) a força induzida acelera o movimento do primeiro mem bro relativo ao terceiro; e

[0056] (c) a força induzida proporciona uma força de retenção resis tente reversa do movimento relativo.

[0057] A força complementar notada acima pode agir com forças de inércia no primeiro membro ou membros para superar a relação mag-neticamente atraída inicial, alterando, desse modo, as características de movimento do dispositivo.

[0058] A força magneticamente induzida descrita nos aspectos acima pode ser entre pelo menos um elemento ferromagnético e/ou região em e/ou dentro do pelo menos um primeiro membro e pelo menos um elemento magnético e/ou região em e/ou dentro do pelo menos um segundo membro.

[0059] A força magneticamente induzida pode ser entre pelo menos um elemento ferromagnético e/ou região em e/ou dentro do pelo menos um segundo membro, e pelo menos um elemento magnético e/ou região em e/ou dentro do pelo menos um primeiro membro.

[0060] A força magneticamente induzida pode ser entre pelo menos um elemento magnético e/ou região em e/ou dentro do pelo menos um primeiro membro de uma primeira polaridade, e pelo menos um elemento magnético e/ou região em e/ou dentro do pelo menos um segundo membro de uma segunda polaridade, oposta àquela da primeira polaridade.

[0061] Conforme deve ser apreciado a partir do exemplo acima, o modo da força magneticamente induzida que ocorre pode ser variado, não limitado a combinações de magnetos adjacentes, ou ordem ou posicionamento de elementos ferromagnéticos e elementos magnéticos, e respectivos membros. Adicionalmente, deve ser apreciado que o material magneticamente atracado não necessita ser limitado a material ferromagnético, e pode se estender a materiais paramagnéticos - como tal, uso do termo ‘ferromagnético’, ou variações gramaticais deste aqui, também envolve outros materiais magneticamente atracados incluindo, mas não limitados a, materiais paramagnéticos.

[0062] O movimento do primeiro membro uma vez que a força mag neticamente induzida é superada pode ser direto - isto é, o primeiro membro se move diretamente devido à força de energização. O primeiro membro pode, ao invés, se mover indiretamente ou, por delegação, pelo menos em parte, devido à força de energização fazendo com que pelo menos uma parte mecânica adicional, ou força dinâmica, se mova ou interaja com o primeiro membro e, desse modo, causando, subsequentemente, movimento do primeiro membro. O meio indireto pode ser uma transferência de força dinâmica, via outra parte, tal como um acoplamento ou engrenagem, ou uma força centrífuga sendo imposta no primeiro membro por força direta em outra parte. A transferência de força indireta ou por delegação pode ter a vantagem de ser capaz de amplificar a força de energização.

[0063] Ajuste estático ou dinâmico posicional e/ou ajuste de resis tência do ponto de ação da força magneticamente induzida pode também ser completado por:

[0064] (a) ajuste da posição de um elemento magnético ou região condutiva no pelo menos um primeiro membro, ou parte do mesmo, à medida que o primeiro membro ou segundo membro se move; e/ou,

[0065] (b) ajuste da posição de um elemento magnético ou região condutiva no pelo menos um segundo membro à medida que o pelo menos um primeiro membro ou segundo membro se move.

[0066] Por meio de exemplo, o primeiro membro pode compreender uma fenda e uma porção do primeiro membro compreendendo o elemento magnético ou região condutiva que se move dentro da fenda como o primeiro membro como um todo que se move na aplicação da força de energização. Este meio adicional de ajuste do movimento pode ser útil para adicionalmente alterar a força dinâmica e, consequentemente, o modo em partes, interagir e, consequentemente, adicionalmente mudar o limite de força.

[0067] O movimento relativo entre o primeiro membro e membro adicional, ou membros, pode ser sem fricção. Forças magnéticas, tal como, força induzida notada acima, e quaisquer forças subsequentes que agem no primeiro membro, podem evitar contato de fricção. Isto pode ser útil para minimizar desgaste mecânico nas partes.

[0068] Em uma concretização, o movimento entre as partes é pre dominantemente governado por forças dinâmicas. O dispositivo pode estar livre de fluido líquido com todo movimento entre as partes devido às forças dinâmicas. Alternativamente, o dispositivo pode ter algum fluido líquido presente, mas a força de energização predominante nos membros do dispositivo é força dinâmica. Os sistemas à base de líquido utilizando magnéticos para alterar os relacionamentos cinemáticos existem, mas estes dispositivos diferem daqueles descritos aqui em que estes são frequentemente biestáveis - isto é, as partes são somente estáveis em duas posições. Em adição, o movimento predominantemente ou totalmente depende de uma força ou pressão composta a partir do fluido líquido conforme oposta às forças dinâmicas. Os dispositivos à base de líquido também têm dificuldades inerentes associadas com vedação do líquido, e manutenção mais regular sendo requerida para assegurar operação segura.

[0069] A relação cinemática pode ser rotacional ou linear.

[0070] Com relação uma relação rotacional:

[0071] • O pelo menos um primeiro membro pode ser um trinco ou membro em forma de braço, ou membros, que podem ser mecanicamente ligados a um segundo membro que pode ser um rotor que gira na aplicação da força de energização; e/ou

[0072] • O pelo menos um primeiro membro pode ser posicionado adjacente ao rotor, e parte do pelo menos um primeiro membro pode se mover para fora da região ligada pelo rotor na aplicação de uma força de energização suficientemente grande para superar a força magneticamente induzida; e/ou

[0073] • O pelo menos um primeiro membro pode ser articulada mente fixado ao rotor sobre um eixo de articulação afastado do eixo do rotor.

[0074] Com relação a uma relação linear:

[0075] • O pelo menos um primeiro membro pode ser um trinco ou membro em forma de braço, ou membros, que podem ser mecanicamente ligados a um segundo membro que pode ser um carro que translada na aplicação da força de energização; e/ou

[0076] • O pelo menos um primeiro membro pode ser linearmente fixado ao carro sobre um eixo de articulação afastado a partir da direção de movimento do carro.

[0077] O pelo menos um primeiro membro, ou uma parte do mesmo, pode ser posicionado para engajar com pelo menos um membro de tra- vamento após movimento do pelo menos um primeiro membro e pelo menos um segundo membro quando a força de energização é aplicada. O engajamento do pelo menos um primeiro membro e pelo menos um membro de travamento pode resultar em nenhum movimento relativo entre o pelo menos um segundo membro e o pelo menos um membro de travamento.

[0078] O terceiro membro pode ser pelo menos um membro de tra-vamento posicionado para engajar com o pelo menos um primeiro membro após movimento do pelo menos um primeiro membro quando a força de energização é aplicada.

[0079] O pelo menos um primeiro membro, ou uma parte do mesmo, pode ser eletricamente condutivo e, movimento relativo após o limite ser superado faz com que o pelo menos um primeiro membro se mova em um campo magnético no qual um efeito de arraste induzido da corrente parasita ocorre no movimento do pelo menos um primeiro membro.

[0080] O dispositivo pode incluir um campo magnético que interage com o movimento do primeiro membro, induzindo, desse modo, uma força de arraste de corrente parasita no primeiro membro, fazendo com que translação linear e/ou rotacional do pelo menos um primeiro membro sobre uma linha ou ponto, inclinado ou afastado respectivamente a partir da linha de ação da força de arraste induzida da corrente parasita.

[0081] O pelo menos um primeiro membro pode se mover pelo me nos parcialmente ortogonalmente à direção de movimento do segundo membro, conforme definido pela relação cinemática, e/ou articuladamente relativa ao campo magnético na aplicação da força de energiza- ção.

[0082] A relação cinemática pode ser restringida pelo uso de uma abertura no pelo menos um primeiro membro que define a faixa de movimento, e um batente define um ou mais pontos distais da abertura. A relação magneticamente atraída pode existir sobre cada ponto distal da abertura.

[0083] O campo magnético pode ser estacionário, ou movendo em uma velocidade relativa diferente ao pelo menos um primeiro membro.

[0084] A taxa na qual o pelo menos um primeiro e segundo mem bros se move relativos entre si pode ser adicionalmente sintonizada por variação de pelo menos um de:

[0085] (a) a área de superfície magnética;

[0086] (b) a resistência da força magnética;

[0087] (c) a proximidade do pelo menos um elemento magnético e/ou região a adjacente pelo menos um elemento magnético, ou elemento ferromagnético, e/ou regiões;

[0088] (d) a geometria e/ou propriedades magnéticas do pelo me nos um elemento magnético;

[0089] (e) o teor ferromagnético do pelo menos um elemento ferro magnético, e/ou regiões;

[0090] (f) a susceptibilidade magnética do material ferromagnético.

[0091] Conforme deve ser apreciado a partir do acima, os membros podem tomar várias formas ou pesos, fatores que influenciam a ativação e/ou taxa de movimento do membro ou membros uma vez que o movimento é iniciado. A interação magnética pode, por exemplo, ser contínua através de um comprimento do primeiro membro, ou espaçada à parte, ou de dimensões variadas para, desse modo, ajustar o fluxo que ocorre. A porção de interação magneticamente do primeiro ou outros membros pode ser o membro total, ou somente uma porção da mesma. Onde somente uma porção do membro interage magneticamente, a localização da porção de interação, ou no exterior, interior, ou parte do membro, pode ser alterada.

[0092] Em um terceiro aspecto, é proporcionado um freio compre endendo:

[0093] um dispositivo substancialmente conforme descrito acima; e

[0094] no qual o pelo menos um primeiro membro, ou uma parte do mesmo, é pelo menos parcialmente eletricamente condutivo, e em uma relação cinemática adicional com um campo magnético independente, tal que,

[0095] (a) antes de uma força de energização suficiente, o pelo me nos um primeiro membro e pelo menos um segundo membro permanecem magneticamente acoplados, e um primeiro nenhum ou efeito de freio de corrente parasita, ocorre; e,

[0096] (b) na aplicação de uma força de energização suficiente para superar a força magneticamente induzida, o pelo menos um primeiro membro se move-se no campo magnético, induzindo, desse modo, um efeito de freio de corrente parasita no movimento do pelo menos um primeiro membro, ou uma parte do mesmo, relativo ao campo magnético.

[0097] Em um quarto aspecto, é proporcionado um dispositivo de dispensa de linha incorporando pelo menos um dispositivo substancialmente conforme descrito acima. O dispositivo de dispensa de linhas, tal como dispositivos de autoocultação são amplamente usados para impedir quedas em ambas aplicações recreacionais e industriais. Em alguns casos, os relacionamentos magneticamente atracados podem ser úteis para sintonizar as características do dispositivo de auto ocultação.

[0098] Em um quinto aspecto, é proporcionado uma contenção de assento de passageiro incorporando cinto para extensão e retração, o cinto operantemente acoplado a pelo menos um dispositivo substancialmente conforme descrito acima. Um exemplo de uma contenção de assento de passageiro pode ser um cinto de segurança usado em um veículo, tal como um carro. Os cintos de segurança são uma característica de segurança crítica, e o dispositivo descrito acima pode proporcionar uma alternativa útil existente particularmente dada a capacidade de sintonizar a resposta na ampla variedade de modos notados.

[0099] Em um sexto aspecto, é proporcionado um acionamento de transmissão incorporando pelo menos um dispositivo para engajar um acionamento rotacional substancialmente conforme descrito acima.

[00100] Em um sétimo aspecto, é proporcionado uma corda de segurança guiada linear incorporando pelo menos um dispositivo substancialmente conforme descrito acima.

[00101] Os exemplos acima não devem ser vistos como limitantes, visto que os dispositivos descritos podem ser usados para uma ampla variedade de outras aplicações, exemplos não limitantes incluindo controle de velocidade de: • um rotor em uma turbina rotativa; • equipamento de exercício, por exemplo, máquinas de remo, formadores epicíclicos; • montanhas russas e outros parques de diversão; • Sistemas de elevador e escada rolante; • Descidas de evacuação e dispositivos de escape de incêndio; • Sistemas transportadores: • Acionadores rotativos em facilidade de produção de fábrica; • dispositivos de manuseio de material tais como correias transportadoras, ou um dispositivo de travagem em uma calha; • sinalização de exibição dinâmica para controlar a taxa de mudança de sinais rotativos; • sistemas de segurança de beira de estrada, por exemplo, ferio da corrente parasita pode ser conectado em um sistema para proporcionar atenuação de acidente através da dissipação de energia, via o freio; • cintos de segurança em veículos; • mecanismos de frenagem para carrinhos e carros.

[00102] Conforme notado acima, uma vantagem do dispositivo acima inclui a capacidade de controlar quando o movimento prescrito pela relação cinemática ocorre. Em adição, uma vantagem adicional do dispositivo é também influenciar a relação cinemática uma vez que o movimento começa. A grandeza do efeito de inércia pode ser sintonizada entre extremos de uma alta resistência ao movimento através de uma baixa resistência ao movimento. Em adição, através do uso de um membro magnético adicional, o limite e taxa de movimento, via a relação cinemática, pode também ser influenciado mais ou menos. A sintonia deste modo pode ter o efeito de evitar chatter oscilação liga/desliga, e confere um grau de histerese na ação do dispositivo. Através de um terceiro membro, desativação pode também ser sintonizada de modo a evitar desengajamento acidental, por exemplo, de uma trava. Outra vantagem adicional do dispositivo acima é a ampla faixa de capacidade de controlar e variar o movimento, via a relação cinemática, significando que o dispositivo é capaz de ser usado em uma faixa de modos diferentes e aplicações, e minimizar a probabilidade de falsas ativações.

[00103] As concretizações descritas acima podem também serem referidas amplamente para consistirem em partes, elemento e características referidas a, ou indicadas no relatório descritivo do pedido, individualmente ou coletivamente, e qualquer ou todas combinações de qualquer duas ou mais referidas partes, elementos ou características, e onde inteiros específicos são mencionados aqui que têm equivalentes conhecidos na técnica ao qual as concretizações se relacionam, tais equivalentes conhecidos, são considerados para serem aqui incorporados como de individualmente colocadas.

[00104] Onde inteiros específicos são aqui mencionados que têm equivalentes conhecidos na técnica a qual esta invenção se relaciona, tais equivalentes conhecidos são considerados para serem aqui incorporados como se individualmente colocados.

EXEMPLOS DE OPERAÇÃO

[00105] O dispositivo descrito acima é agora descrito por referência à exemplos específicos.

[00106] Para facilidade de descrição nos exemplos, somente um primeiro membro simples é tipicamente mostrado, embora deve ser apreciado que primeiros membros múltiplos possam ser usados.

[00107] Um campo magnético através do qual o primeiro membro(s) move-se, e terceiro ou membro de travamento são geralmente mostrados para prolixidade como regiões contínuas. O campo magnético, (se presente no todo) pode, por exemplo, ser uma série de magnetos distintos, ou ainda apenas um magneto. Similarmente, o terceiro membro (se presente) pode tomar várias formas ou contornos de superfície, com somente um número limitado de exemplos mostrados para clareza.

[00108] Enquanto que certo movimento, por exemplo, do(s) pri- meiro(s) membro(s), pode ser mostrado em um exemplo, deve ser apreciado que o campo magnético, se presente, o segundo membro e/ou o(s) terceiro(s) membro(s) pode(m) também se mover, ou ainda o primeiro membro permanece fixo, enquanto que o(s) outro(s) membro(s), se move(m).

EXEMPLO 1

[00109] Conforme ilustrado pelo esquema da Figura 1, o dispositivo 1 na concretização mostrada compreende um primeiro membro 2 que move-se relativo a um segundo membro 5, neste exemplo mostrado como sendo um rotor que gira sobre o eixo do rotor 6 na direção A. Um terceiro membro 4 é também mostrado.

[00110] O primeiro membro 2 conforme mostrado é fixado ao segundo membro 5, e uma relação cinemática existe entre as partes restringidas pelo eixo de articulação do primeiro membro 7, a localização do terceiro membro 4 e a velocidade de rotação do segundo membro 5.

[00111] A força magneticamente induzida está no lugar entre o primeiro membro 2 e o segundo membro 5, via um magneto ou magneto 8, mostrado na figura como sendo uma forma de bloco e ligado ao segundo membro 5. O primeiro membro 2 inclui uma porção 9, ou como um todo, é magneticamente atraído ao magneto 8. A força magneticamente induzida impede o movimento relativo entre o primeiro membro 2 e segundo membro 5 até que uma força limite F é excedida por uma força de energização E. Na concretização da Figura 1, a força de ener- gização é criada por rotação do segundo membro 5 suficientemente rápido que devido a ação centrífuga e inercial, a força limite F é superada, e o primeiro membro 2 gira sobre o eixo de articulação 7.

[00112] A Figura 2 ilustra esta ação comparando o movimento do primeiro membro 2 (denominado um trinco na Figura 2) versus a força F aplicada. Nenhum ou movimento mínimo ocorre até que a força de ener- gização é alcançada (marcada como disparador F na Figura 2) após cujo ponto a força magneticamente induzida dissipa rapidamente à medida que o primeiro membro 2 move-se distante a partir do segundo membro 5. Conforme deve ser apreciado, a introdução da entrada de uma força limite diminui a ativação do primeiro membro 2 e, consequentemente, ajusta a regulação de qualquer evento subsequente trazido pelo movimento do primeiro membro 2.

[00113] A relação cinemática entre os membros 2, 5 pode ser alte-rada de vários modos, um exemplo sendo alterar a força limite por variação da condutividade do primeiro membro 2, ou por variação das dimensões e/ou colocação do magneto 8 (por exemplo, recessado no segundo membro 5).

EXEMPLO 2

[00114] A Figura 3 ilustra uma adição ao dispositivo do Exemplo 1. Neste exemplo, um terceiro membro 4 é adicionado, o terceiro membro 4 aplicando uma força magneticamente induzida no primeiro membro 2, desse modo, adicionalmente mudando a relação cinemática entre os vários membros 2, 4, 5. Na concretização mostrada, um magneto é colocado no terceiro membro 4 que atraca uma porção 9 ou todo do primeiro membro 2. A força induzida ao terceiro membro 4 não é suficientemente forte bastante para superar a força induzida entre o primeiro membro 2 e segundo membro 5 até que força de energização suficiente é aplicada (por exemplo, via rotação do segundo membro 5 sobre o eixo 6), para superar a força limite. Quando o movimento do primeiro membro 2 começa a ocorrer, o magneto no terceiro membro 4 pode, em seguida, impelir movimento do primeiro membro 2 para o terceiro membro 4. O magneto 10 no terceiro membro 4 pode também proporcionar força suficiente para manter o primeiro membro 2 contra o terceiro membro 4. Um campo magnético 3 pode assentar adjacente ao primeiro membro 2, e pode também aplicar força de travagem no movimento do primeiro membro 2 devido aos efeitos de corrente parasita magneticamente induzidos.

[00115] A Figura 4 ilustra uma concretização alternativa que pode ser usada para alcançar as interações acima. Neste caso, o primeiro membro 2 é moldado para ter uma mandíbula e um batente conectados a um segundo membro 5 que assenta dentro da região de mandíbula. O primeiro membro 2 está em uma relação cinemática com o segundo mem- bro 5, de modo que quando o segundo membro 5 gira, uma força centrífuga ocorre no primeiro membro 2, fazendo com que ele se mova para fora relativo ao eixo de rotação do segundo membro 5 sobre o eixo de articulação do primeiro membro 7. As mandíbulas do primeiro membro 2 agem para definir movimento máximo. O batente pode ser um magneto 8 que é magneticamente atracado em um lado 9 ou todo das mandíbulas do primeiro membro 2. Esta concretização tem um efeito similar àquele da Figura 3, embora que as mandíbulas do primeiro membro agem como pontos separados onde as forças magneticamente induzidas, agem.

[00116] A Figura 5 mostra um gráfico de como as forças em qualquer concretização da Figura 3 ou Figura 4 interagiriam relativo ao primeiro membro 2 à medida que ele move-se. A força magneticamente induzida é alta em qualquer extremo de movimento do primeiro membro 2, e baixa intermediária. A força magneticamente induzida é superada uma vez que a força de energização supera um limite indicado pelas palavras ‘dispara’ e ‘mantém’ no gráfico.

EXEMPLO 3

[00117] A Figura 6 ilustra uma concretização adicional onde o primeiro membro 2 toma a forma de uma haste, a haste 2 transladando dentro ou fora de uma abertura (não mostrada) no segundo membro 5 ao longo da linha de translação marcada XX. A rotação do segundo membro 5 sobre o eixo A induz uma força de energização que, uma vez que a força magneticamente induzida entre o magneto 8 e o segundo membro 5 é superada, causa translação da haste 2 fora da abertura, e uma extremidade da haste 2 pode interagir com um terceiro membro 4, via um magneto adicional (não mostrado). Este exemplo ilustra como o primeiro membro 2 pode tomar formas diferentes, e formas e movimento do primeiro membro 2 podem ser via um eixo de rotação como nos Exemplos anteriores, ou translação como neste exemplo.

EXEMPLO 4

[00118] A Figura 7 ilustra uma concretização adicional do dispositivo de trava 1. Nesta concretização, o segundo membro 5 e primeiro membro 2 assentam na circunferência externa de um campo magnético rotativo 3 e o terceiro membro 4, o eixo de rotação seno o item 6, e a direção de movimento sendo em uma direção horária. O primeiro membro 2, na aplicação de uma força de energização, supera a força magneticamente induzida entre o magneto 8 ligado ao segundo membro 5, e o primeiro membro 2, e, em seguida, se move dobre um eixo de rotação 7 com pelo menos parte do primeiro membro 2 se movendo no campo magnético 3. Na concretização mostrada, uma força de arraste de corrente parasita (não mostrada) é induzida impelindo rotação do primeiro membro 2 até que o primeiro membro 2 engaja com o terceiro membro 4, travando a rotação relativa do terceiro membro 4 e campo magnético 3. Nota-se que o terceiro membro 4 não necessita estar presente, ou, ao invés, o terceiro membro 4 pode simplesmente agir como um batente para rotação adicional do primeiro membro 2, mas não trava.

EXEMPLO 5

[00119] Conforme ilustrado na Figura 8, o mesmo princípio mostrado na Figura 7 pode ser aplicado usando o primeiro membro em forma de haste 2 primeiro discutido no Exemplo 3 acima. Neste exemplo, as hastes do segundo membro 5 e primeiro membro 2 são fixadas em posição em uma parte da circunferência do dispositivo 1, e o campo magnético 3 e terceiro membro 4 giram sobre o eixo 6 na direção A. Deve ser notado que a haste do primeiro membro 2 é afastada em uma direção inclinada relativa à direção de rotação, de modo a permitir movimento translacional da haste 2 fora do (e de volta em) segundo membro 5 sob a influência de efeitos inerciais.

EXEMPLO 6

[00120] Referindo-se à Figura 9, uma concretização alternativa é mostrada onde movimento linear é usado conforme oposto ao movimento rotacional ilustrado nos Exemplos acima.

[00121] O segundo membro 5 move-se ao longo de um plano na direção YY. Um primeiro membro 2 neste caso mostrado como um trinco com uma extremidade fixada a um eixo de articulação 7, é fixado ao segundo membro 5. Um magneto 8 está localizado no segundo membro 5 que cria uma força magneticamente induzida com o primeiro membro 2. Quando o segundo membro 5 se move em uma direção linear YY, o primeiro membro 2 supera uma força limite e, em seguida, se move no campo magnético 3, e é impelido, via forças de arraste de corrente parasita e forças inerciais para girar sobre o eixo 7 até que o primeiro membro 2 ou uma parte, colida e engaje o terceiro membro 4.

EXEMPLO 7

[00122] A Figura 10 mostra uma concretização similar àquela do Exemplo 6, desta vez usando uma haste como o primeiro membro 2 que translada, via linha XX, ao invés de girar sobre um eixo. A haste 2 interage com um magneto 8 localizado no segundo membro 5. À medida que o segundo membro 5 se move em uma direção linear YY, a haste do primeiro membro 2 é retirada do segundo membro 5 devido à força de arraste induzida da corrente parasita e força inercial devido ao movimento da haste 2 no campo magnético 3.

EXEMPLO 8

[00123] A Figura 11 mostra uma concretização similar àquela descrita no Exemplo 6; contudo, na Figura 11, o campo magnético 3 e terceiro membro 4 se movem na direção linear YY, e o primeiro membro 2 em forma de trinco e segundo membro 5 permanecem estacionários relativos ao movimento de direção YY. O movimento do campo magnético 3 supera a força magneticamente induzida entre o magneto 8 e um lado ou todo do primeiro membro 2, impelindo, desse modo, movimento do primeiro membro condutivo 2 sobre o eixo 7 até que o primeiro membro 2 engaja o terceiro membro 4 em cujo ponto, movimento relativo é travado.

EXEMPLO 9

[00124] A Figura 12 mostra a concretização do Exemplo 8; contido, desta vez usando um primeiro membro em forma de haste 2 descrito nos Exemplos anteriores. Conforme deve ser apreciado, a forma do primeiro membro 2 pode também ser alterada neste cenário de um segundo membro fixo 5, e campo magnético móvel 3, e membro de trava 4.

EXEMPLO 10

[00125] A Figura 13 ilustra ainda uma variação adicional do dispositivo 1. Neste exemplo, o primeiro membro 2 é formado como um tubo. O tubo do primeiro membro 2 pode se mover rotacionalmente sobre a direção B, e transladar em uma direção linear A ao longo do eixo de rotação. O tubo do primeiro membro 2 pode ser movido, via direção de translação A, em um segundo membro que pode ser um magneto ou cilindro magnetizado 3. O movimento translacional pode ser restringido pelo uso de um magneto 8 ligado ao eixo de rotação. O magneto 8 forma uma força magneticamente induzida entre o magneto 8 e primeiro membro 2 até que uma força limite suficiente é alcançada por uma força de energização. Quando o limite é alcançado, o primeiro membro 2 translada no segundo membro 3. A variação relativa no movimento entre o primeiro membro 2 e segundo membro 3 induz um arraste de corrente parasita que diminui a rotação do tubo 2 relativo ao cilindro magnetizado 3. Opcionalmente, um trinco 20 pode engajar um terceiro membro, neste caso uma trava 4, neste exemplo, a trava 4 pode ser uma indentação de união no interior do segundo membro 3 que o trinco 20 intertrava. Um magneto adicional (não mostrado) pode ser incorporado em ou no terceiro membro 4 para criar uma força magneticamente induzida entre as partes. O movimento translacional do tubo 2 pode ser impelido, via um mecanismo de acionamento, tal como um eixo rosqueado 30.

[00126] Os aspectos do dispositivo foram descritos por meio de exemplo somente, e deve ser apreciado que modificações e adições podem ser feitas a estes sem fugir do escopo das reivindicações aqui.

Claims

1. Dispositivo (1) compreendendo: pelo menos um primeiro membro (2), ou uma parte do mesmo, e pelo menos um segundo membro (5), ou uma parte do mesmo, os primeiro e segundo membros (2, 5) sendo aproximadamente adjacentes entre si, e em uma relação cinemática restringida relativa entre si; pelo menos uma relação magneticamente atraída entre o pelo menos um primeiro e segundo membros (2, 5) formando uma força magneticamente induzida entre os membros (2, 5), ou uma parte do mesmo; e em que a força magneticamente induzida proporciona um movimento de prevenção inicial de limite de força (F) entre os membros (2, 5) e, quando este limite (F) é excedido pela aplicação de uma força de energização (E) de magnitude variável, o movimento relativo ocorre, via um sistema dinâmico de acordo com a relação cinemática entre o pelo menos um primeiro membro (2) e pelo menos um segundo membro (5), e o movimento relativo induz uma força de arrasto que atua sobre o pelo menos um primeiro membro (2); caracterizado pelo fato de que o dispositivo (1) compreende adicionalmente pelo menos uma relação magneticamente atraída adicional entre um terceiro membro (4) e o pelo menos um primeiro membro (2) e/ou pelo menos um segundo membro (5) formando uma segunda força magneticamente induzida entre o pelo menos um terceiro membro (4) ou uma parte do mesmo e o primeiro e/ou segundo membro ou membros (2, 5) ou uma parte do mesmo; e em que a segunda força magneticamente induzida fornece uma força complementar que supera um movimento de resistência de limite de força (F) entre os membros de modo que, quando esse limite é excedido pela aplicação de uma força energizante (E): o movimento relativo ocorre através do relacionamento cinemático entre o pelo menos um primeiro e segundo membro (2, 5); e a segunda força induzida acelera o movimento do primeiro e/ou do segundo membro (2, 5) em relação ao terceiro membro (4) ou membros; e a segunda força induzida fornece uma força de retenção resistente reversa do movimento relativo.

2. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os primeiro e segundo membros (2, 5) são acoplados juntos.

3. Dispositivo (1), compreendendo: pelo menos um primeiro membro (2), ou uma parte do mesmo, acoplado a pelo menos um segundo membro (5), ou parte do mesmo, e pelo menos um terceiro membro (4), ou uma parte do mesmo, os primeiro (2) e terceiro (4) membros sendo aproximadamente adjacentes entre si, e em uma relação cinemática restringida relativa entre si; caracterizado por pelo menos uma relação magneticamente atraída entre o pelo menos um primeiro e terceiro membros (2, 4) formando uma força magneticamente induzida entre os membros (2, 4), ou uma parte dos mesmos; e em que a força magneticamente induzida proporciona uma força complementar que supera um movimento resistente de limite de força (F) entre pelo menos os primeiro e segundo membros (2, 5), tal que, quando este limite (F) é excedido pela aplicação de uma força de energização (E): movimento relativo ocorre, via um sistema dinâmico de acordo com a relação cinemática entre o pelo menos um primeiro e terceiro membros (2, 4); e a força induzida acelera o movimento do primeiro membro (2) relativo ao terceiro (4); e a força induzida proporciona uma força de retenção resistente reversa do movimento relativo.

4. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a força magneticamente induzida é entre pelo menos um elemento ferromagnético, e/ou região em e/ou dentro do pelo menos um primeiro membro (2) e pelo menos um elemento magnético (8), e/ou região em e/ou dentro do pelo menos um segundo membro (5).

5. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a força magneticamente induzida é entre pelo menos um elemento ferromagnético, e/ou região em e/ou dentro do pelo menos um segundo membro (5), e pelo menos um elemento magnético, e/ou região em e/ou dentro do pelo menos um primeiro membro (2).

6. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a força magneticamente induzida é entre pelo menos um elemento magnético, e/ou região em e/ou dentro do pelo menos um primeiro membro (2) de uma primeira polaridade, e pelo menos um elemento magnético (8), e/ou região em e/ou dentro do pelo menos um segundo membro (5) de uma segunda polaridade oposta àquela da primeira polaridade.

7. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o primeiro membro (2) se move-se diretamente devido à força de energização (E).

8. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o primeiro membro (2) move-se indiretamente pelo menos em parte devido à força de energização (E), fazendo com que pelo menos uma parte mecânica adicional, ou força dinâmica, se mova ou interaja com o primeiro membro (2), e desse modo causando, subsequentemente, movimento do primeiro membro (2).

9. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que ajuste estático ou dinâmico posicional, e/ou ajuste de resistência do ponto de ação da força magneticamente induzida, pode também ser completado por: ajuste da posição de um elemento magnético, ou região con- dutiva, em pelo menos um primeiro membro (2), ou parte do mesmo, à medida que o primeiro membro (2) ou segundo membro (5) move-se; e/ou, ajuste da posição de um elemento magnético (8), ou região condutiva, no pelo menos um segundo membro (5) à medida que o pelo menos um primeiro membro (2) ou segundo membro (5) move-se.

10. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o movimento relativo entre o primeiro membro (2) e membro adicional, ou membros (4, 5), é sem fricção.

11. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o movimento entre os membros (2, 4, 5) é predominantemente governado por forças dinâmicas.

12. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um primeiro membro (2) é um trinco, ou membro em forma de braço, ou membros, que são mecanicamente ligados a um segundo membro (5) que é um rotor que gira na aplicação da força de energização (E).

13. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação 12, carac-terizado pelo fato de que o pelo menos um primeiro membro (2) é posicionado adjacente ao rotor (5), e parte do pelo menos um primeiro membro (2) move-se para fora da região ligada pelo rotor (5) na aplicação de uma força de energização (E) suficientemente grande para superar a força magneticamente induzida.

14. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação 12, carac- terizado pelo fato de que o pelo menos um primeiro membro (2) é articuladamente fixado ao rotor (5) sobre um eixo de articulação (7) afastado do eixo do rotor (6).

15. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um primeiro membro (2) é um trinco, ou membro em forma de braço, ou membros que são mecanicamente ligados a um segundo membro (5) que é um carro que translada na aplicação da força de energização (E).

16. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação 15, carac-terizado pelo fato de que o pelo menos um primeiro membro (2) é linearmente fixado ao carro sobre um eixo de articulação (7) afastado a partir da direção de movimento do carro.

17. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um primeiro membro (2) está posicionado para engajar com pelo menos um membro de travamento (4) após movimento do pelo menos um primeiro membro (2) e pelo menos um segundo membro (5) quando a força de energização (E) é aplicada.

18. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação 17, carac-terizado pelo fato de que o engajamento do pelo menos um primeiro membro (2) e pelo menos um membro de travamento (4) resulta em nenhum movimento relativo entre o pelo menos um segundo membro (2) e pelo menos um membro de travamento (4).

19. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o terceiro membro (4) é pelo menos um membro de travamento posicionado para engajar com o pelo menos um primeiro membro (2) após movimento do pelo menos um primeiro membro quando a força de energização (E) é aplicada.

20. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um primeiro membro (2), ou uma parte do mesmo, é eletricamente condutivo, e movimento relativo após o limite (F) é superado, faz com que o pelo menos um primeiro membro (2) se mova em um campo magnético (3) no qual um efeito de arraste induzido da corrente parasita ocorre no movimento do pelo menos um primeiro membro (2).

21. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação 20, carac-terizado pelo fato de que o campo magnético (3) é estacionário, ou movendo em uma velocidade relativa diferente ao pelo menos um primeiro membro (2).

22. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a taxa na qual os pelo menos um primeiro e segundo membros (2, 5) movem-se relativos entre si é adicionalmente sintonizada por variação de pelo menos um de: área de superfície magnética; resistência da força magnética; (c) a proximidade do pelo menos um elemento magnético, e/ou região para adjacente pelo menos um elemento magnético ou elemento ferromagnético e/ou regiões; (d) a geometria e/ou propriedades magnéticas do pelo menos um elemento magnético; (e) o teor ferromagnético do pelo menos um elemento ferro-magnético, e/ou regiões; (f) a suscetibilidade magnética do material ferromagnético.

23. Freio, compreendendo: um dispositivo (1) como definido na reivindicação 4; e caracterizado pelo fato de que o pelo menos um primeiro membro (2), ou uma parte do mesmo, é pelo menos parcialmente eletricamente condutivo, e em uma relação cinemática adicional com um campo magnético independente (3), tal que: antes de uma força de energização (E) suficiente, o pelo menos um primeiro membro (2) e pelo menos um segundo membro (5) permanecem magneticamente acoplados, e um primeiro nenhum ou efeito de freio de corrente parasita induzida baixo ocorre; e na aplicação de uma força de energização (E) suficiente para superar a força magneticamente induzida, o pelo menos um primeiro membro (2) se move no campo magnético (3), desse modo induzindo um efeito de freio de corrente parasita no movimento do pelo menos um primeiro membro (2), ou uma parte do mesmo, relativo ao campo magnético (3).

24. Dispositivo de dispensa de linha, caracterizado pelo fato de que incorpora pelo menos um dispositivo (1) como definido na reivindicação 23.

25. Contenção de assento de passageiro, caracterizado pelo fato de que incorpora pelo menos um dispositivo (1) como definido na reivindicação 23.

26. Acionamento de transmissão, caracterizado pelo fato de que incorpora pelo menos um dispositivo (1) para engajar um acionamento rotacional como definido na reivindicação 23.

27. Corda de segurança guiada linear, caracterizado pelo fato de que incorpora pelo menos um dispositivo (1) como definido na reivindicação 23.