BR112016012734B1 - Composto de 2-amino-6-flúor-n-[5-flúor-piridin-3-il]pirazol[1,5-a]pirimidin-3-carboxamida, formas sólidas, composição, seu uso e processo para a preparação do referido composto - Google Patents

Composto de 2-amino-6-flúor-n-[5-flúor-piridin-3-il]pirazol[1,5-a]pirimidin-3-carboxamida, formas sólidas, composição, seu uso e processo para a preparação do referido composto Download PDF

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Abstract

COMPOSTO 2-AMINO-6-FLÚOR-N-[5-FLÚOR- PIRIDIN-3-IL]PIRAZOL[1,5-A]PIRIMIDIN-3-CARBOXAMIDA ÚTIL COMO INIBIDOR DE ATR QUINASE, SUA PREPARAÇÃO, FOR-MAS SÓLIDAS DIFERENTES E DERIVADOS RADIOMARCADOS DO MESMO. A presente invenção refere-se a compostos úteis como ini-bidores de ATR proteína cinase. A invenção refere-se a composições farmaceuticamente aceitáveis compreendendo os compostos da invenção; métodos de tratamento de várias doenças, distúrbios e condições usando os compostos da presente invenção; processos para preparação dos compostos da presente invenção; intermediários para a preparação dos compostos da presente invenção; e formas sólidas dos compostos da presente invenção. Os compostos da presente invenção têm fórmula I-A ou I-B: onde as variáveis são conforme aqui definido.

Description

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se à ATR (“relacionada à ATM e Rad3”) quinase que é uma proteína quinase envolvida em respostas celulares a dano no DNA. A ATR quinase age com ATM (“ataxia telangiectasia mutada”) quinase e muitas outras proteínas para regular a resposta de uma célula a dano no DNA, geralmente referida como a Resposta a Danos no DNA (“DDR”). A DDR estimula reparo no DNA, promove sobrevivência e para a progressão do ciclo celular através da ativação de pontos de checagem de ciclo celular, o que provê tempo para reparo. Sem a DDR, as células são muito mais sensíveis a dano no DNA e logo morrem de lesões ao DNA induzidas por processos celulares endógenos tal como replicação de DNA e agentes de dano de DNA exógenos geralmente usados em terapia de câncer.
[002] As células saudáveis podem depender um hospedeiro de proteínas diferentes para reparo no DNA incluindo a ATR quinase de DDR. Em alguns casos estas proteínas podem compensar uma a outra através da ativação de processos de reparo de DNA funcionalmente redundantes. Do contrário, muitas células de câncer carregam defeitos em alguns de seus processos de reparo de DNA, tal como sinalização de ATM, e desta maneira exibem uma dependência maior de suas proteínas de reparo de DNA intactas restantes que incluem ATR.
[003] Ainda, muitas células de câncer expressam oncogenes ati vados ou não têm seus supressores de tumor-chave, e isto pode tornar estas células de câncer propensas a fases desreguladas de repli- cação de DNA que por sua vez causam dano no DNA. A ATR está im- plicada como um componente crítico da DDR em resposta à replicação de DNA interrompida. Como resultado estas células de câncer são mais dependentes da atividade de ATR para sobrevivência do que as células saudáveis. Desta maneira, inibidores de ATR podem ser úteis para tratamento de câncer, ou usados sozinhos ou em combinação com agentes de dano ao DNA, porque eles param um mecanismo de reparo de DNA que é mais importante para sobrevivência celular em muitas células de câncer do que em células normais saudáveis.
[004] De fato, rompimento de função de ATR (por exemplo, atra vés de deleção de gene) foi mostrado promover morte de célula de câncer ambos na ausência e presença de agentes de dano de DNA. Isto sugere que inibidores de ATR podem ser eficazes ambos como agentes únicos e como sensibilizadores potentes para radioterapia ou quimioterapia genotóxica.
[005] Por todas essas razões, há uma necessidade do desenvol vimento de inibidores de ATR potentes e seletivos para o tratamento de câncer, ou como agentes únicos ou como terapias de combinação com radioterapia ou quimioterapia genotóxica. Ainda, seria desejável ter uma via sintética para inibidores de ATR que fosse condescendente à síntese em larga escala e melhorasse os métodos atualmente conhecidos.
[006] Peptídeo ATR pode ser expresso e isolado usando uma vari edade de métodos conhecidos na literatura (vide, por exemplo, Ünsal- Kaçmaz e outros. PNAS 99: 10, pp6673-6678, Maio 14, 2002; vide também Kumagai e outros. Cell 124, pp943-955, Março 10, 2006; Unsal- Kacmaz e outros. Molecular and Cellular Biology, Fev 2004, p1292-1300; e Hall-Jackson e outros. Oncogene 1999, 18, 6707-6713). BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS FIGURA 1a: XRPD Composto I-I solvato de etanol FIGURA 2a: TGA Composto i-1* solvato de etanol FIGURA 3a: DSC Composto i-1* solvato de etanol FIGURA 4a: estado sólido espectro de 13C RMN (rotação 12,5 kHz) de Composto i-1* solvato de etanol FIGURA 5a: estado sólido espectro de 19F RMN (rotação 12,5 kHz) de Composto i-1* solvato de etanol FIGURA 1b: XRPD Composto i-1* hidrato I FIGURA 2b: TGA Composto i-1* hidrato I FIGURA 3b: DSC Composto i-1* hidrato I FIGURA 4b: XRPD Composto i-1* hidrato II FIGURA 5b: estado sólido espectro de 13C RMN (rotação 11 kHz) de Composto i-1* hidrato II FIGURA 6b: estado sólido espectro de 19F RMN (rotação 11 kHz) de Composto i-1* hidrato II FIGURA 1c: XRPD Composto i-i forma anidra A FIGURA 2c: TGA Composto i-i forma anidra A FIGURA 3c: DSC Composto i-i forma anidra A FIGURA 4c: é um gráfico conformacional de Composto i-1* forma anidra A com base em análise de raio X de cristal único FIGURA 5c: é um gráfico conformacional mostrando a ordem de empilhamento de Composto i-1* forma anidra A. FIGURA 6c: estado sólido espectro de 13C RMN (rotação 12,5 kHz) de Composto i-1* forma anidra A FIGURA 7c: estado sólido espectro de 19F RMN (rotação 12,5 kHz) de Composto i-1* forma anidra A FIGURA 1d: XRPD Composto i-1* forma anidra B FIGURA 2d: TGA Composto i-1* forma anidra B FIGURA 3d: DSC Composto i-1* forma anidra B FIGURA 4d: estado sólido espectro de 13C RMN (rotação 12,5 kHz) de Composto i-1* forma anidra B FIGURA 5d: estado sólido espectro de 19F RMN (rotação 12,5 kHz) de Composto i-1* forma anidra B FIGURA 1e: XRPD Composto i-1* forma anidra C FIGURA 2e: TGA Composto i-1* forma anidra C FIGURA 3e: DSC Composto i-1* forma anidra C FIGURA 4e: estado sólido espectro de 13C RMN (rotação 12,5 kHz) de Composto i-1* forma anidra C FIGURA 5e: estado sólido espectro de 19F RMN (rotação 12,5 kHz) de Composto i-1* forma anidra C FIGURA 1f: XRPD Composto i-1* forma amorfa FIGURA 2f: DSC Composto i-1* forma amorfa FIGURA 3f: estado sólido espectro de 13C RMN (rotação 12,5 kHz) de Composto i-1* amorfo FIGURA 4f: estado sólido espectro de 19F RMN (rotação 12,5 kHz) de Composto i-1* amorfo FIGURA 1g: XRPD Composto i-1* DMSO solvato FIGURA 2g: TGA Composto i-1* DMSO solvato FIGURA 3g: DSC Composto i-1* DMSO solvato FIGURA 1h: XRPD Composto i-1* DMAC solvato FIGURA 2h: TGA Composto i-1* DMAC solvato FIGURA 3h: DSC Composto i-1* DMAC solvato FIGURA 1i: XRPD Composto i-1* solvato de acetona FIGURA 2i: TGA Composto i-1* solvato de acetona FIGURA 3i: DSC Composto i-1* solvato de acetona FIGURA 1j: XRPD Composto i-1* solvato de isopropanol FIGURA 2j: TGA Composto i-1* solvato de isopropanol FIGURA 3j: DSC Composto i-1* solvato de isopropanol
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[007] A presente invenção refere-se a formas sólidas de inibido res de ATR, composições incluindo inibidores de ATR, bem como inibidores de ATR deuterados. A presente invenção refere-se também a processos e intermediários para preparação de compostos úteis como inibidores de ATR quinase, tais como derivados de aminopirazolpirimi- dina e moléculas relacionadas. Derivados de aminopirazolpirimidina são úteis como inibidores de ATR e são também úteis para preparação de inibidores de ATR.
[008] Um aspecto da invenção provê um processo para prepara ção de um composto de fórmula I-A:
Figure img0001
[009] Um outro aspecto compreende um processo para prepara ção de um composto de fórmula I-1:
Figure img0002
[0010] Um outro aspecto da presente invenção compreende um composto de fórmula I-B:
Figure img0003
ou um sal farmaceuticamente aceitável ou derivado do mesmo, onde: cada Y1, Y2, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10, Y11, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 é independentemente hidrogênio ou deutério; contanto que pelo menos um de Y1, Y2, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10, Y11, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 seja deutério cada X1, X2, X4, X5, X6, X7, X8 e X9 é independentemente selecionado de 12C ou 13C; e X3 é independentemente selecionado de -12C(O)- ou -13C(O)-.
[0011] Ainda um outro aspecto da invenção provê formas sólidas de um composto de fórmula I-1:
Figure img0004
[0012] Algumas modalidades reveladas aqui geralmente se refe rem a uma composição que pode incluir uma quantidade eficaz de Composto I-1 ou forma A anidra polimórfica de Composto I-1 (daqui em diante “Forma A”) ou um sal farmaceuticamente aceitável dos compostos mencionados acima.
[0013] Outras modalidades reveladas aqui se referem em geral a um método de preparação de tais composições descritas aqui (por exemplo, uma composição que pode incluir uma quantidade eficaz de Composto I-1 ou Forma A ou um sal farmaceuticamente aceitável dos compostos mencionados acima). Ainda outras modalidades reveladas aqui se referem em geral a um método de tratamento de câncer usando uma composição descrita aqui.
[0014] Algumas modalidades reveladas aqui se referem em geral ao uso de uma composição descrita aqui (por exemplo, uma composição que inclui uma quantidade eficaz de Composto I-1 ou Forma A ou um sal farmaceuticamente aceitável dos compostos mencionados acima) na fabricação de um medicamento para tratamento de câncer.
[0015] Outros aspectos da invenção são mostrados aqui.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0016] Para propósitos do presente pedido, será compreendido que os termos modalidade, exemplo e aspecto são usados intercomu- tavelmente.
Processos
[0017] Um outro aspecto da presente invenção compreende um processo para preparação de um composto de fórmula I-A:
Figure img0005
compreendendo reação de um composto de fórmula 6:
Figure img0006
sob condições adequadas para formar uma ligação amida, onde: R1 é independentemente selecionado de flúor, cloro ou - C(J1)2CN; J1 é independentemente selecionado de H ou C1-2 alquila; ou duas ocorrências de J1, junto com o átomo de carbono ao qual eles estão ligados, formam um anel carbocíclico opcionalmente substituído de 3-4 membros; R2 é independentemente selecionado de H; halo; -CN; NH2; uma C1-C2 alquila opcionalmente substituída com 0-3 ocorrências de flúor; ou uma cadeia C1-3 alifática onde até duas unidades metileno da cadeia alifática são opcionalmente substituídas com -O-, -NR-, -C(O)- ou -S(O)n; R3 é independentemente selecionado de H; halo; C1-4 alquila opcionalmente substituída com 1-3 ocorrências de halo; C1-4 cicloalquila; -CN; ou uma cadeia C1-3 alifática onde até duas unidades metileno da cadeia alifática são opcionalmente substituídas com -O-, - NR-, -C(O)- ou -S(O)n; R4 é independentemente selecionado de Q1 ou uma cadeia alifática C1-10 onde até quatro unidades metileno da cadeia alifática são opcionalmente substituídas com -O-, -NR-, -C(O)- ou -S(O)n-; cada R4 é opcionalmente substituído com 0-5 ocorrências de JQ; ou R3 e R4, junto com os átomos aos quais eles estão ligados, formam um anel aromático de 5-6 membros ou não aromático tendo 02 heteroátomos selecionados de oxigênio, nitrogênio ou enxofre; o anel formado por R3 e R4 é opcionalmente substituído com 0-3 ocorrências de JZ; Q1 é independentemente selecionados de um anel monocí- clico de 3-7 membros totalmente saturado, parcialmente insaturado ou aromático, anel de 3-7 membros tendo 0-3 heteroátomos selecionados de oxigênio, nitrogênio ou enxofre; ou um anel bicíclico aromático de 7-12 membros totalmente saturado, parcialmente insaturado ou aromático tendo 0-5 heteroátomos selecionados de oxigênio, nitrogênio ou enxofre; Jz é independentemente selecionado de C1-6 alifático, O, halo ou ->O; JQ é independentemente selecionado de -CN, halo, =O; Q2; ou uma cadeia C1-8 alifática onde até três unidades metileno da cadeia alifática são opcionalmente substituídas com -O-, -NR-, -C(O)- ou - S(O)n-; cada ocorrência de JQ é opcionalmente substituída por 0-3 ocorrências de JR; ou duas ocorrências de JQ no mesmo átomo, tomadas junto com o átomo ao qual elas estão ligadas, formam um anel de 3-6 membros tendo 0-2 heteroátomos selecionados de oxigênio, nitrogênio ou enxofre; onde o anel formado por duas ocorrências de JQ é opcionalmente substituído com 0-3 ocorrências de JX; ou duas ocorrências de JQ, junto com Q1, formam um sistema de anel em ponte saturado ou parcialmente insaturado de 6-10 membros; Q2 é independentemente selecionado de um anel monocí- clico de 3-7 membros totalmente saturado, parcialmente insaturado ou aromático tendo 0-3 heteroátomos selecionados de oxigênio, nitrogênio ou enxofre; ou um anel bicíclico de 7-12 membros totalmente saturado, parcialmente insaturado ou aromático tendo 0-5 heteroátomos selecionados de oxigênio, nitrogênio ou enxofre; JR é independentemente selecionado de -CN; halo; =O; -►O; Q3; ou uma cadeia C1-6 alifática onde até três unidades metileno da cadeia alifática são opcionalmente substituídas com -O-, -NR-, - C(O)- ou -S(O)n-; cada JR é opcionalmente substituído com 3 ocorrências de JT; ou duas ocorrências de JR no mesmo átomo, junto com o átomo ao qual elas estão ligadas, formam um anel de 3-6 membros tendo 0-2 heteroátomos selecionados de oxigênio, nitrogênio ou enxofre; onde o anel formado por duas ocorrências de JR é opcionalmente substituído com 0-3 ocorrências de JX; ou duas ocorrências de JR, junto com Q2, formam um sistema de anel em ponte de 6-10 membro saturado ou parcialmente insatura- do em ponte; Q3 é um anel monocíclico de 3-7 membros totalmente satu-rado, parcialmente insaturado ou aromático tendo 0-3 heteroátomos selecionados de oxigênio, nitrogênio ou enxofre; ou um anel bicíclico de 7-12 membros totalmente saturado, parcialmente insaturado ou aromático tendo 0-5 heteroátomos selecionados de oxigênio, nitrogênio ou enxofre; JX é independentemente selecionado de -CN; =O; halo; ou uma cadeia C1-4 alifática onde até duas unidades metileno da cadeia alifática são opcionalmente substituídas com -O-, -NR-, -C(O)- ou- S(O)n-; JT é independentemente selecionado de halo, -CN; ->O; =O; -OH; uma cadeia C1-6 alifática onde até duas unidades metileno da cadeia alifática são opcionalmente substituídas com -O-, -NR-, -C(O)- ou -S(O)n-; ou um anel de 3-6 membros não aromático tendo 0-2 hete- roátomos selecionados de oxigênio, nitrogênio ou enxofre; cada ocor-rência de JT é opcionalmente substituída com 0-3 ocorrências de JM; ou duas ocorrências de JT no mesmo átomo, junto com o átomo ao qual ele está ligado, formam um anel de 3-6 membros tendo 0-2 heteroátomos selecionados de oxigênio, nitrogênio ou enxofre; ou duas ocorrências de JT, junto com Q3, formam um sistema de anel em ponte de 6-10 membros saturado ou parcialmente insatu- rado; JM é independentemente selecionado de halo ou C1- 6alifático; J é H ou Cl; n é 0, 1 ou 2; e R é independentemente selecionado de H ou C1-4alifático.
[0018] Para propósitos do presente pedido, será compreendido que quando duas ocorrências de JQ, junto com Q1, formam um sistema de anel em ponte, as duas ocorrências de JQ são ligadas a átomos se-parados de Q1. Ainda, quando duas ocorrências de JR, junto com Q2, formam um sistema de anel em ponte, as duas ocorrências de JR são ligadas a átomos separados de Q2. Além disso, quando duas ocorrências de JT, junto com Q3, formam um sistema de anel em ponte, as ocorrências de JT são ligadas a átomos separados de Q3.
[0019] Será compreendido por aqueles versados na técnica que a seta ->O representa uma ligação dativa.
Condições de Reação
[0020] Em alguns exemplos, as condições adequadas para forma ção da ligação amida compreendem reação do composto de fórmula 6 com uma 3-amino piridina substituída em um solvente aprótico sob calor. Em outros exemplo, o solvente aprótico é selecionado de NMP, piridina opcionalmente substituída ou DMF. Em uma outra modalidade, o solvente aprótico é piridina opcionalmente substituída. Em ainda outras modalidades, a temperatura de reação é pelo menos 80°C. Em uma outra modalidade, a temperatura de reação é pelo menos 100°C.
[0021] Em uma outra modalidade, o processo, descrito acima, compreende ainda preparação de um composto de fórmula 6:
Figure img0007
através de reação de um composto de fórmula 5:
Figure img0008
sob condições adequadas para formar um éster ativado, onde R1 e J são conforme aqui definido.
[0022] Em algumas modalidades, condições adequadas para for mação do éster ativado compreendem reação do composto de fórmula 5 com um agente de acoplamento amida na presença de uma base orgânica. Em outras modalidades, a base orgânica é uma amina alifá- tica. Em ainda outras modalidades, a base orgânica é independentemente selecionado de trietilamina ou DIPEA. Em uma ou mais modalidades, o agente de acoplamento amida é independentemente selecionados de TBTU, TCTU, HATU, T3P ou COMU. Em ainda uma outra modalidade, o agente de acoplamento amida é independentemente selecionado de TBTU ou TCTU. Em uma outra modalidade, o agente de acoplamento amida é TCTU.
[0023] Um outro aspecto da invenção compreende um processo para preparação de um composto de fórmula I-A:
Figure img0009
compreendendo reação de um composto de fórmula 5:
Figure img0010
sob condições adequadas para formar uma ligação amida, onde R1, R2, R3 e R4 são como aqui definido.
[0024] Ainda outro aspecto da presente invenção compreende um processo para preparação de um composto de fórmula 5:
Figure img0011
através de reação de um composto de fórmula 4:
Figure img0012
sob condições hidrolíticas adequadas, onde R1 é conforme aqui definido.
[0025] Em algumas modalidades, condições hidrolíticas adequadas compreendem reação do composto de fórmula 4 com um silano na pre-sença de um catalisador de metal. Em outras modalidades, o silano é um fenilsilano. Em uma outra modalidade, o catalisador de metal é um catali-sador de paládio. Em ainda uma outra modalidade, o catalisador de pa-ládio é Pd(PPh3)4. Em uma outra modalidade condições hidrolíticas ade-quadas compreendem reação do composto de fórmula 4 com 4- metilbenzenossulfinato na presença de um catalisador de metal.
[0026] Em ainda outras modalidades, condições hidrolíticas ade quadas compreendem reação do composto de fórmula 4 com um álcali aquoso. Em algumas modalidades, o álcali aquoso é selecionado de LiOH, NaOH ou KOH.
[0027] Um outro aspecto da presente invenção compreende um processo para preparação de um composto de fórmula 4:
Figure img0013
através de reação de um composto de fórmula 3:
Figure img0014
sob condições de condensação adequadas para formar um anel piri- midina.
[0028] Em algumas modalidades, condições de condensação ade quadas para formar um anel pirimidina compreendem reação do compos-to de fórmula 3 com uma espécie 1,3-dieletrofílica na presença de um solvente. Em uma outra modalidade, a espécie 1,3-dieletrofílica é seleci-onada de 1,3-dialdeído ou 3-(dialquilamino)-prop-2-enal. Em ainda outras modalidades, o solvente é selecionado de DMF ou DMSO. Em outras modalidades, a espécie 1,3-dieletrofílica é gerada in situ a partir de uma espécie 1,3-dieletrofílica. Em uma outra modalidade, a espécie 1,3- dieletrofílica é gerado a partir de um cetal na presença de um ácido sul- fônico. Em ainda uma outra modalidade, o ácido sulfônico é PTSA.
[0029] Um outro aspecto da presente invenção compreende um processo para preparação do composto de fórmula 3:
Figure img0015
através de reação de um composto de fórmula 2:
Figure img0016
sob condições de condensação adequadas para formar um anel pira- zol.
[0030] Em algumas modalidades, condições de condensação ade quadas para formar um anel pirazol compreendem reação do composto de fórmula 2 com uma hidrazina ou hidrato de hidrazina na presença de um solvente aprótico sob condições básicas. Em uma outra modalidade, o solvente aprótico é DMF. Em ainda uma outra modalidade, as condições básicas compreendem reação do composto de fórmula 2 na presença de acetato de potássio ou acetato de sódio.
[0031] Ainda outro aspecto da presente invenção compreende um processo para preparação de um composto de fórmula 2:
Figure img0017
através de reação de um composto de fórmula 1:
Figure img0018
sob condições de condensação de ânion adequadas.
[0032] Em algumas modalidades, condições de condensação de ânion adequadas compreendem 1) reação do composto de fórmula 1 com uma base, na presença de um solvente, para gerar o ânion do composto de fórmula 1; e 2) reação do ânion do composto de fórmula 1 com tricloroacetonitrila. Em ainda outras modalidades, a base é acetato de potássio. Em ainda uma outra modalidade, o solvente é um álcool. Em outras modalidades, o solvente é álcool isopropílico,
[0033] Uma modalidade da presente invenção compreende um processo para preparação de um composto de fórmula I-A:
Figure img0019
I-A compreendendo reação de um composto de fórmula 9:
Figure img0020
sob condições de condensação adequadas para formar um anel piri- midina, onde R1, R2, R3 e R4 são conforme aqui definido.
[0034] Em algumas modalidades, condições de condensação ade quadas para formar um anel pirimidina compreendem reação do com-posto de fórmula 9 com uma espécie 1,3-dieletrofílica na presença de um solvente. Em uma outra modalidade, a espécie 1,3-dieletrofílica é selecionada de 1,3-dialdeído ou 3-(dialquilamino)-prop-2-enal. Em ainda outras modalidades, o solvente é selecionado de DMF ou DMSO em água. Em outras modalidades, a espécie 1,3-dieletrofílica é gerada in situ a partir de uma espécie 1,3-dieletrofílica protegida. Em uma outra modalidade, a espécie 1,3-dieletrofílica é gerada a partir de um ce- tal na presença de um ácido sulfônico. Em ainda uma outra modalidade, o ácido sulfônico é PTSA.
[0035] Uma outra modalidade da presente invenção compreende um processo para preparação de um composto de fórmula 9:
Figure img0021
através de reação de um composto de fórmula 8:
Figure img0022
sob condições de condensação adequadas para formar um anel pira- zol.
[0036] Em algumas modalidades, condições de condensação ade quadas para formar um anel pirazol compreendem 1) reação do compos-to de fórmula 8 com uma base, na presença de um solvente, para gerar o ânion do composto de fórmula 8; 2) reação do ânion com tricloroacetoni- trila; e 3) reação do produto de 2) com uma hidrazina ou hidrato de hidra- zina na presença de um solvente aprótico. Em uma outra modalidade, o solvente aprótico é NMP ou DMF. Em algumas modalidades, a base é selecionada de acetato de sódio ou acetato de potássio.
[0037] Ainda uma outra modalidade compreende um processo pa ra preparação de um composto de fórmula 8:
Figure img0023
através de reação de um composto de fórmula 7:
Figure img0024
sob condições adequadas para formar uma ligação amida.
[0038] Em alguns exemplos, as condições adequadas para forma ção da ligação amida compreendem reação do composto de fórmula 7 com uma 3-amino piridina substituída com um agente de acoplamento amida na presença de um solvente aprótico e uma base orgânica. Em outros exemplos, o solvente aprótico é selecionado de NMP ou DMF. Em uma outra modalidade, a base orgânica é uma amina alifática. Em ainda outras modalidades, a base orgânica é independentemente selecionada de trietilamina ou DIPEA. Em ainda uma outra modalidade, o agente de acoplamento amida é independentemente selecionado de TBTU ou TCTU.
Síntese de Composto I-1
[0039] Um outro aspecto da presente invenção provê um processo de preparação de um composto de fórmula I-1:
Figure img0025
compreendendo a etapa de reação do composto de fórmula 30:
Figure img0026
om um composto de fórmula 25:
Figure img0027
sob condições adequadas para formar uma ligação amida.
[0040] Ainda outras modalidades da presente invenção proveem um processo para preparação do composto de fórmula 30:
Figure img0028
através de reação do composto de fórmula 28:
Figure img0029
sob condições de desproteção adequadas para formar o ácido carbo- xílico.
[0041] Uma outra modalidade provê um processo para preparação de um composto de fórmula 28:
Figure img0030
através de reação do composto de fórmula 6a*:
Figure img0031
com um composto de fórmula 27:
Figure img0032
sob condições adequadas para formar uma ligação amida.
[0042] Em algumas modalidades, condições adequadas para forma ção da ligação amida compreendem reação do composto de fórmula 30 com o composto de fórmula 25 na presença de uma contraparte de rea-ção amida, um solvente aprótico e uma base. Em outras modalidades, o solvente aprótico é independentemente selecionado de NMP, DMF ou tetra-hidrofurano. Em ainda outras modalidades, o solvente aprótico é tetra-hidrofurano. Em uma outra modalidade, a base é uma amina alifáti- ca. Em ainda uma outra modalidade, a base é DIPEA. Em algumas mo-dalidades, a contraparte de acoplamento amida é independentemente selecionada de CDI, TBTU ou TCTU. Em uma ou mais modalidades, a contraparte de acoplamento amida é TCTU. Em ainda uma outra modali-dade, a contraparte de acoplamento amida é CDI.
[0043] Em outras modalidades, condições de desproteção ade quadas compreendem reação do composto de fórmula 28 com um ácido na presença de um solvente. Em algumas modalidades, o ácido é HCl. Em uma outra modalidade, o solvente é 1,4-dioxana.
[0044] Em ainda outra modalidade, condições adequadas para for mação da ligação amida compreendem reação do composto de fórmula 6a* com o composto de fórmula 27 em um solvente aprótico sob aqueci-mento. Em ainda outras modalidades, o solvente aprótico é independen- temente selecionado de NMP, piridina ou DMF. Em uma outra modalida-de, o solvente aprótico é piridina. Em algumas modalidades, a reação é realizada em uma temperatura de pelo menos 80° C.
[0045] Um outro aspecto da presente invenção provê um processo de preparação de um composto de fórmula 27:
Figure img0033
27 compreendendo a etapa de reação de um composto de fórmula 26:
Figure img0034
sob condições adequadas para formar uma amina.
[0046] Em algumas modalidades, condições adequadas para for mar uma amina compreendem reação do composto de fórmula 27 sob condições de aminação Buchwald-Hartwig, conhecidas daqueles ver-sados na técnica.
[0047] Ainda uma outra modalidade provê um processo para pre paração de um composto de fórmula 26:
Figure img0035
através de 1) reação de um composto de fórmula 18:
Figure img0036
sob condições de troca de halogênio adequadas para gerar o composto de fórmula 32
Figure img0037
2) reação do composto de formula 32:
Figure img0038
com um composto de fórmula 22:
Figure img0039
sob condições de deslocamento adequadas.
[0048] Em algumas modalidades, condições de troca de halogênio adequadas compreendem reação do composto de fórmula 18 com flu- oreto de potássio na presença de um solvente aprótico e um catalisador de transferência de fase. Em outras modalidades, o solvente apró- tico é independentemente selecionado de DMSO, DMF ou sulfolano. Em ainda outras modalidades, o catalisador de transferência de fase é Me4NCl. Em ainda outras modalidades, condições de deslocamento adequadas compreendem reação do composto de fórmula 32 com um composto de fórmula 22 na presença de uma base. Em uma outra modalidade, a base é uma amina alifática. Em algumas modalidades, a amina alifática é DIPEA.
[0049] Outras modalidades da presente invenção proveem um processo para preparação de um composto de fórmula 18:
Figure img0040
através de reação do composto de fórmula 31:
Figure img0041
31 sob condições de halogenação adequadas.
[0050] Em algumas modalidades, condições de halogenação ade quadas compreendem 1) reação do composto de fórmula 31 com uma base para gerar um ânion; e 2) reação do ânion com um agente de cloração. Em ainda uma outra modalidade, a base é LDA. Em uma outra modalidade, o agente de cloração é 1,1,1,2,2,2-hexacloroetano.
[0051] Algumas modalidades da presente invenção proveem um processo para preparação de um composto de fórmula I-1:
Figure img0042
compreendendo a etapa de reação do composto de fórmula 33:
Figure img0043
com um composto de formula 25:
Figure img0044
sob condições adequadas para formar uma ligação amida.
[0052] Em algumas modalidades, condições adequadas para for mação da ligação amida compreendem reação do composto de fórmula 33 com o composto de fórmula 25 na presença de uma contraparte de acoplamento amida, um solvente aprótico, e uma base. Em outras modalidades, o solvente aprótico é independentemente selecionado de NMP, DMF ou tetra-hidrofurano. Em ainda outras modalidades, o sol-vente aprótico é tetra-hidrofurano. Em uma outra modalidade, a base é uma amina alifática. Em ainda outra modalidade, a base é DIPEA. Em algumas modalidades, a contraparte de acoplamento amida é inde-pendentemente selecionada de TBTU ou TCTU. Em uma ou mais mo-dalidades, a contraparte de acoplamento amida é TCTU.
[0053] Ainda uma outra modalidade provê um processo para pre paração de um composto de fórmula 33:
Figure img0045
compreendendo a etapa de reação do composto de fórmula 28:
Figure img0046
sob condições de desproteção adequadas.
[0054] Em algumas modalidades, condições de desproteção ade quadas para clivagem do éster de terc-butila compreendem reação do composto de fórmula 28 com um ácido na presença de um solvente. Em uma modalidade, o ácido é selecionado de, mas não limitado a, ácido metanossulfônico (preferido), PTSA, TFA ou HCl. Em ainda outras modalidades, o solvente é selecionado de, mas não é limitado a, 1,4-dioxana ou acetonitrila. Em uma outra modalidade, o solvente é acetonitrila.
[0055] Uma outra modalidade provê um processo para preparação de um composto de fórmula 4a:
Figure img0047
compreendendo as etapas de: a) reação de um composto de fórmula 35:
Figure img0048
onde R° é C1-6alifático, sob condições ácidas para formar um composto de fórmula 36:
Figure img0049
b) reação de um composto de fórmula 36 com um agente de fluoração eletrofílico para formar um composto de fórmula 38:
Figure img0050
c) reação de um composto de fórmula 38 com um composto de fórmula 3:
Figure img0051
sob condições de condensação adequadas para formar o composto de fórmula 4a.
[0056] Em algumas modalidades, R° é independentemente seleci- onado de metila, etila, propila, isopropila, butila e pentila. Em ainda outras modalidades, R° é independentemente selecionado de metila ou etila.
[0057] Em uma outra modalidade, o agente de fluoração eletrofí- lico é ditetrafluorborato de 1-(clorometil)-4-flúor-1,4- diazoniabiciclo[2.2.2]octano. Em outras modalidades, o agente de fluo- ração eletrofílico é gás flúor.
[0058] Em ainda uma outra modalidade, as condições de conden sação adequadas compreendem reação do composto de fórmula 38 com o composto de fórmula 3 na presença de um solvente e aquecimento. Em algumas modalidades, o solvente é selecionado de DMF ou DMSO.
[0059] Ainda outra modalidade provê um processo para prepara ção de um composto de fórmula I-1:
Figure img0052
compreendendo as etapas de a) reação do composto de fórmula 6a*:
Figure img0053
com um composto de formula 27:
Figure img0054
sob condições de formação de ligação amida adequadas para formar um composto de fórmula 28:
Figure img0055
purificação do composto de fórmula 28 usando um agente de sequestro de paládio adequado; b) reação do composto de fórmula 28 sob condições de desproteção adequadas para formar um composto de fórmula 30
Figure img0056
c) reação do composto de fórmula 30 com um composto de fórmula 25:
Figure img0057
sob condições de formação de ligação amida adequadas para formar o composto de fórmula I-1.
[0060] Em algumas modalidades, o agente de sequestro de palá dio é independentemente selecionado de propano-1,2-diamina; etano- 1,2-diamina; etano-1,2-diamina; propano-1,3-diamina; tetrametiletile- nodiamina; etileno glicol; 1,3-bis(difenilfosfanil)propano; 1,4- bis(difenilfosfanil)butano; e 1,2-bis(difenilfosfanil)etano/Pr-1,2-diamina. Em ainda outras modalidades, o agente de sequestro de paládio ade-quado é propano-1,2-diamina.
[0061] Uma outra modalidade provê um processo para preparação de um composto de fórmula 28: compreendendo as etapas de: a) reação do composto de fórmula 5a
Figure img0058
sob condições de halogenação adequadas para formar um composto de fórmula 34:
Figure img0059
onde X é halogênio; b) reação do composto de fórmula 34
Figure img0060
com um composto de fórmula 27:
Figure img0061
sob condições de formação de ligação amida adequadas para formar um composto de fórmula 28.
[0062] Em algumas modalidades, X é independentemente selecio nado de flúor ou cloro. Em uma outra modalidade, X é cloro. Em algumas modalidades, as condições de halogenação adequadas compreendem reação do composto de fórmula 5a com um agente de haloge- nação e uma base na presença de um solvente. Em ainda uma outra modalidade o agente de halogenação é SOCl2. Em algumas modalidades, a base é trietilamina. Em ainda outras modalidades, o solvente é DCM.
[0063] Ainda um outro aspecto da presente invenção provê um processo para preparação de um composto de fórmula I-1:
Figure img0062
a) reação do composto de fórmula 5a
Figure img0063
sob condições de halogenação adequadas para formar um composto de fórmula 34:
Figure img0064
onde X é halogênio; b) reação do composto de fórmula 34 com um composto de fórmula 27:
Figure img0065
sob condições de formação de ligação amida adequadas para formar um composto de fórmula 28:
Figure img0066
c) reação do composto de fórmula 28 sob condições de desproteção adequadas para formar um composto de fórmula 30
Figure img0067
d) reação do composto de fórmula 30 com um composto de fórmula 25:
Figure img0068
sob condições de formação de ligação amida adequadas para formar o composto de fórmula I-1.
Compostos deuterados
[0064] Em uma outra modalidade, isótopos podem ser introduzidos no composto I-1 através de seleção de blocos de construção que contêm as formas isotópicas (ou comercialmente disponíveis ou que podem ser preparadas de acordo com processos conhecidos daqueles versados na técnica) e introdução deles em uma sequência similar a uma relatada para o material não marcado.
[0065] Um outro aspecto da presente invenção provê um compos to de Fórmula I-B:
Figure img0069
ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, onde: cada Y1, Y2, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10, Y11, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18, e Y19, é independentemente hidrogênio ou deutério; contanto que pelo menos um de Y1, Y2, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10, Y11, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 deutério each X1, X2, X4, X5, X6, X7, X8 e X9 seja independentemente selecionado de 12C ou 13C; e X3 seja independentemente selecionado de -12C(O)- ou - 13C(O)-.
[0066] Os blocos de formação marcados que seguem, que podem ser usados na via sintética para preparação do composto de fórmula IB, estão todos comercialmente disponíveis: • 2,2,3,3,5,5,6,6-octadeuteropiperazina; • 2,3,5,6-tetra-13C-piperazina; • ácido 2,2,3,3,4,5,5,6,6-nonadeuteropiperidina-4- carboxílico; • ácido 1, 2-Di13C-2-cianoacético; • etil éster do ácido 1-13C-2-ciano(13C)acético; e • etil éster do ácido 2-13C-2-ciano(13C)acético.
[0067] Outros blocos de formação marcados, que podem ser utili zados na via sintética para preparação de um composto de fórmula IB, são conhecidos daqueles versados na técnica. Estes podem incluir, mas não estão limitados a, os blocos de construção marcados que seguem: • 2-13C-oxetan-3-ona; • 3-13C-oxetan-3-ona; • 2,2,3,3-tetradeuteropiperazina; • 2,2,5,5-tetradeuteropiperazina; • etil éster do ácido 4-deuteropiperidina-4-carboxílico; • ácido 2-ciano(13C)acético; • ácido 1-13C-2-cianoacético; • ácido 2-13C-2-cianoacético; e • 1-deutero-3-(dietilamino)-2-fluoracrilaldeído;
[0068] Em uma ou mais modalidades, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18, e Y19 são deutério, e Y1, Y2, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10 e Y11 são independentemente selecionados de hidrogênio ou deutério. Em uma outra modalidade, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são deutério e Y1, Y2, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10 e Y11 são hidrogênio.
[0069] Em ainda uma outra modalidade, X1, X2, X4, X5, X6, X7, X8 e X9 são 12C; e X3 é -12C(O)-. Em ainda outras modalidades, X1, X4, X5, X6, X7, X8 e X9 são 12C; X3 é -13C(O)-; e X2 é 13C.
[0070] Em algumas modalidades, Y11, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são deutério e Y1, Y2, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9 e Y10 são in-dependentemente selecionados de hidrogênio ou deutério. Em outras modalidades, Y11, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são deutério e Y1, Y2, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9 e Y10 são hidrogênio.
[0071] Em ainda uma outra modalidade, Y2, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são deutério e Y1, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10 e Y11 são independentemente selecionados de hidrogênio ou deutério. Em um outro aspecto da invenção, Y2, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são deutério e Y1, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10, e Y11 são hidrogênio.
[0072] Em algumas modalidades, Y12, Y13, Y18 e Y19 são deutério e Y1, Y2, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10, Y11, Y14, Y15, Y16 e Y17 são hidro-gênio ou deutério. Em ainda outras modalidades, Y12, Y13, Y18 e Y19 são deutério e Y1, Y2, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10, Y11, Y14, Y15, Y16 e Y17 são hidrogênio.
[0073] Em uma ou mais modalidades, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10 e Y11 são deutério e Y1, Y2, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são independentemente selecionados de deutério ou hidrogênio. Em uma outra modalidade, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10 e Y11 são deutério e Y1, Y2, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são hidrogênio.
[0074] Em ainda uma outra modalidade, Y2 e Y11 são deutério, e Y1 Y3 Y4 Y5 Y6 Y7 Y8 Y9 Y10 Y12 Y13 Y14 Y15 Y16 Y17 Y18 e Y19 são deutério ou hidrogênio. Em outras modalidades, Y2 e Y11 são deu- tério e Y1, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são hidrogênio.
[0075] Em algumas modalidades, Y2 é deutério e Y1, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10, Y11, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são deutério ou hidrogênio. Em uma outra modalidade, Y2 é deutério e Y1, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10, Y11, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são hidrogênio.
[0076] Em ainda outras modalidades, X1, X2, X4, X5, X6, X7 e X8 são 12C; X3 é -12C(O)-; e X9 é 13C. Em uma outra modalidade, X1, X2, X8 e X9são 12C; X3 é -12C(O)-; e X4, X5, X6 e X7 são 13C. Em ainda uma outra modalidade, X2, X4, X5, X6, X7, X8 e X9 são 12C; X3 é -12C(O)-; e X1 é 13C. Em outras modalidades, X2, X4, X5, X6, X7 e X9 são 12C; X3 é - 13C(O)-; e X1 e X8 são 13C.
[0077] Em algumas modalidades, Y11 é deutério e Y1, Y2, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são inde-pendentemente selecionados de hidrogênio ou deutério. Em uma outra modalidade, Y11 é deutério e Y1, Y2, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são hidrogênio.
[0078] Em ainda uma outra modalidade, X1, X4, X5, X6, X7, X8 e X9 são 12C; X3 é -12C(O)-; e X2 é 13C.
[0079] Em um outro exemplo, os compostos de fórmula I-B da presente invenção são representados na Tabela 1. Será compreendido por aqueles versados na técnica que os compostos da presente invenção podem ser representados em formas tautoméricas variáveis.
Figure img0070
Figure img0071
Formas Sólidas
[0080] Um outro aspecto da presente invenção provê uma forma sólida de um composto de fórmula I-1:
Figure img0072
onde a forma é selecionada do grupo consistindo em Com-posto i-1* solvato de etanol, Composto i-1* hidrato I, Composto i-1* hidrato II, Composto i-1* forma anidra A, Composto i-1* forma anidra B, Composto i-1* forma anidra C, Composto i-1* DMSO solvato, Composto i-1* DMAC solvato, Composto i-1* solvato de acetona e Composto i-1* solvato de isopropanol.
Composto I-1 solvato de etanol
[0081] Em alguns aspectos da presente invenção, a forma sólida é Composto i-1* solvato de etanol. Em um outro aspecto da presente invenção, forma sólida é Composto i-1* solvato de etanol de forma cristalina. Em ainda outras modalidades, o Composto i-1* solvato de etanol cristalino tem uma razão de Composto i-1 para etanol de cerca de 1:0,72. Em ainda um outro aspecto da presente invenção, o Composto i-1 solvato de etanol cristalino é caracterizado por uma perda de peso de a partir de cerca de 5,76% em uma faixa de temperatura de a partir de cerca de 166°C a cerca de 219°C. Em ainda outro aspecto da presente invenção, o Composto I-1 solvato de etanol cristalino é carac-terizado por um ou mais picos expressos em 2-theta ± 0,2 em cerca de 17,2, 19,7, 23,8, 24,4 e 29,0 graus em um padrão de difração de Raio X em pó obtido usando radiação Cu K alfa. Em outras modalidades, o Composto i-1* solvato de etanol cristalino é caracterizado como tendo um padrão de difração de raio X em pó substancialmente o mesmo que aquele mostrado na Figura 1a. Em ainda outras modalidades, o Composto i-1* solvato de etanol cristalino é caracterizado como tendo um ou mais picos correspondendo a 175,4 ± 0,3 ppm, 138,0 ± 0,3 ppm, 123,1 ± 0,3 ppm, 57,8 ± 0,3 ppm, 44,0 ± 0,3 ppm e 19,5 ± 0,3 ppm em um espectro de C13 ssNMR. Em ainda uma outra modalidade, o Composto i-1* solvato de etanol cristalino é caracterizado como tendo um ou mais picos correspondendo a -136,0 ± 0,3 ppm e -151,6 ± 0,3 ppm em um espectro de F19 ssNMR.
Composto I-1 hidrato I
[0082] Em alguns aspectos da presente invenção, a forma sólida é Composto i-1* hidrato 1. Em um outro aspecto da presente invenção, a forma sólida é Composto i-1* hidrato I cristalino. Em ainda outras mo-dalidades, o Composto i-1* hidrato cristalino tem uma razão de Composto i-1 para H2O de cerca de 1:4,5. Em ainda uma outra modalidade, o Composto i-1* hidrato cristalino é caracterizado por uma perda de peso de a partir de cerca de 14,56% em uma faixa de temperatura de a partir de cerca de 25° C a cerca de 100° C. Em outras modalidades, o Composto i-1* hidrato cristalino é caracterizado por um ou mais picos expressos em 2-theta ± 0,2 em cerca de 6,5, 12,5, 13,7, 18,8 e 26,0 graus em um padrão de difração de Raio X em pó obtido usando radiação Cu K alfa. Em uma outra modalidade, o Composto i-1* hidrato cristalino é caracterizado como tendo um padrão de difração de raio X em pó substancialmente o mesmo que aquele mostrado na Figura 1b.
Composto I-1 hidrato II
[0083] Em alguns aspecto da presente invenção, a forma sólida é Composto i-1* hidrato II. Em um outro aspecto da presente invenção, a forma sólida é Composto i-1* hidrato II cristalino. Em outras modalidades, Composto i-1* hidrato II cristalino é caracterizado por um ou mais picos expressos em 2-theta ± 0,2 em 10,1, 11,3, 11,9, 20,2 e 25,1 graus em um padrão de difração de raio X em pó obtido usando radiação alfa Cu K. Em ainda outras modalidades, o Composto i-1* hidrato II cristalino é caracterizado como tendo um ou mais picos correspondendo a 177,0 ± 0,3 ppm, 158,2 ± 0,3 ppm, 142,9 ± 0,3 ppm, 85,1± 0,3 ppm, 58,9 ± 0,3 ppm e 31,9 ± 0,3 ppm em um espectro de C13 ssNMR. Em ainda uma outra modalidade, o Composto i-1*hidrato II cristalino é caracterizado como tendo um ou mais picos correspondendo a -138,0 ± 0,3 ppm e -152,7 ± 0,3 ppm em um espectro de F19.
Composto I-1 forma anidra A
[0084] Em uma modalidade, a forma sólida é Composto i-1* forma anidra A. Em uma outra modalidade, a forma sólida é Composto i-1* forma anidra A cristalino. Em ainda outras modalidades, o Composto i- 1* forma anidra A cristalino é caracterizado por uma perda de peso de a partir de cerca de 0,96% em uma faixa de temperatura de a partir de cerca de 25° C a cerca de 265°C. Em outras modalidades, o Composto i-1* forma anidra A é caracterizado por um ou mais picos expressos em 2-theta ± 0,2 em cerca de 6,1, 12,2, 14,5, 22,3 e 31,8 graus em um padrão de difração de raio X em pó obtido usando radiação Cu K alfa. Em ainda uma outra modalidade, o Composto i-1* forma anidra A cristalino é caracterizado como tendo um padrão de difração de raio X em pó substancialmente o mesmo que aquele mostrado na Figura 1c. Em ainda outras modalidades, o Composto i-1* forma anidra A cristalino é caracterizado como tendo um ou mais picos correspondendo a 175,9 ± 0,3 ppm, 138,9 ± 0,3 ppm, 74,1 ± 0,3 ppm, 42,8 ± 0,3 ppm e 31,5± 0,3 ppm em um espectro de C13 ssNMR. Em ainda uma outra modalidade, o Composto i-1* forma anidra A cristalino é caracterizado como tendo um ou mais picos correspondendo a -136,8 ± 0,3 ppm e-155,7 ± 0,3 ppm em um espectro de F19 ssNMR. Uma modalidade descreve um processo para preparação de Composto i-1* forma anidra A cristalino compreendendo agitação de uma suspensão contendo Composto i-1* solvato de etanol e um solvente orgânico adequado. Em uma outra modalidade, o solvente orgânico adequado é tetra-hidrofurano. Um outro aspecto da invenção descreve um processo para preparação de Composto i-1* forma anidra A compreendendo agitação de uma suspensão contendo Composto i-1* amorfo, isopropanol e água. Em algumas modalidades, a suspensão é aquecida para entre cerca de 65°C e cerca de 80°C. Em ainda uma outra modalidade, a suspensão é aquecida para entre cerca de 70°C e cerca de 75°C. Em ainda uma outra modalidade, a suspensão é aquecida para entre cerca de 70°C e cerca de 75°C. Em ainda outras modalidades, o Composto i-1* forma anidra A é caracterizado como uma forma de cristal de Composto i-1 tendo um sistema de cristal monocíclico, um grupo de espaço centros- simétrico P21/c e os parâmetros de célula unitários que seguem:
Figure img0073
Composto I-1 forma anidra B
[0085] Conforme aqui usado, “forma anidra B” se refere à forma de solvato de THF de Composto i-1. Em algumas modalidades, a forma sólida é Composto i-1* forma anidra B cristalino. Em uma outra moda-lidade, a forma sólida é Composto i-1* forma anidra B cristalino. Em ainda uma outra modalidade o Composto i-1* forma anidra B cristalino é caracterizado por uma perda de peso de a partir de cerca de 2,5% em uma faixa de temperatura de a partir de cerca de 25°C a cerca de 175°C. Em outras modalidades, o Composto i-1* forma anidra B é ca-racterizado por um ou mais picos expressos em 2-theta ± 0,2 em cerca de 7,2, 8,3, 12,9, 19,5 e 26,6 graus em um padrão de difração de raio X em pó obtido usando radiação Cu K alfa. Em ainda outras modalidades, o Composto i-1* forma anidra cristalino é caracterizado por ter um padrão de difração de raio X em pó substancialmente o mesmo que aquele mostrado na Figura 1d. Em ainda outras modalidades, o Composto i-1* forma anidra B cristalino é caracterizado como tendo um ou mais picos correspondendo a 173,4 ± 0,3 ppm, 164,5 ± 0,3 ppm, 133,5 ± 0,3 ppm, 130,8 ± 0,3 ppm, 67,7 ± 0,3 ppm, 45,3 ± 0,3 ppm e 25.9 ± 0,3 ppm em um espectro de C13 ssNMR. Em ainda uma outra modalidade, o Composto i-1* forma anidra B cristalino é caracterizado como tendo um ou mais picos correspondendo a -138,0 ± 0,3 ppm e -153,5 ± 0,3 ppm em um espectro de F19 ssNMR.
Composto I-1 forma anidra C
[0086] Em algumas modalidades, a forma sólida é Composto i-1* forma anidra C. Em uma outra modalidade, a forma sólida é Composto i-1* forma anidra C cristalino. Em outras modalidades, o Composto i-1* forma anidra C cristalino é caracterizado por um ou mais picos expressos em 2-theta ± 0,2 em cerca de 6,8, 13,4, 15,9, 30,9 e 32,9 graus em um padrão de difração de raio X em pó obtido usando radiação Cu K alfa. Em ainda outras modalidades, o Composto i-1* forma anidra C cristalino é caracterizado como tendo um padrão de difração de raio X em pó substancialmente o mesmo que aquele mostrado na Figura 1e. Em ainda outras modalidades, o Composto i-1* forma anidra C cristalino é caracterizado como tendo um ou mais picos correspondendo a 175,2 ± 0,3 ppm, 142,5 ± 0,3 ppm, 129,6 ± 0,3 ppm, 73,5± 0,3 ppm, 54,0 ± 0,3 ppm e 46,7 ± 0,3 ppm em um espectro de C13 ssNMR. Em ainda uma outra modalidade, o Composto i-1* forma anidra C cristalino é caracterizado como tendo um ou mais picos correspondendo a - 131,2 ± 0,3 ppm e -150,7 ± 0,3 ppm em um espectro de F19 ssNMR.
Composto I-1 •amorfo
[0087] Em algumas modalidades, a forma sólida é Composto i-1* amorfo. Em uma outra modalidade, a forma sólida é Composto i-1* amorfo cristalino. Em ainda outras modalidades, o Composto i-1* amorfo cristalino é caracterizado como tendo um ou mais picos correspondendo a 173,8 ± 0,3 ppm, 144,2 ± 0,3 ppm, 87,5 ± 0,3 ppm, 45,6 ± 0,3 ppm e 29,5 ± 0,3 ppm em um espectro de C13 ssNMR. Em ainda uma outra modalidade, o Composto i-1* amorfo cristalino é caracterizado como tendo um ou mais picos correspondendo a -137,7 ± 0,3 ppm e-153,1 ± 0,3 ppm em um espectro de F19 ssNMR.
Composto I-1* Solvato de DMSO
[0088] Em uma modalidade, a forma sólida é Composto i-1* Solva- to de DMSO. Em uma outra modalidade, a forma sólida é Composto i- 1* Solvato de DMSO cristalino. Em ainda outras modalidades, o Composto i-1* Solvato de DMSO cristalino tem uma razão de Composto i- 1* para DMSO de cerca de 1:1. Em ainda uma outra modalidade, o Composto i-1* Solvato de DMSO cristalino é caracterizado por uma perda de peso de a partir de cerca de 12,44% em uma faixa de temperatura de a partir de cerca de 146° C a cerca de 156° C. Em algumas modalidades, o Composto i-1* Solvato de DMSO cristalino caracterizado por um ou mais picos expressos em 2-theta ± 0,2 em cerca de 8,9, 14,8, 16,5, 18,6, 20,9, 22,2 e 23,4 graus em um padrão de difra- ção de raio X em pó obtido usando radiação de Cu K alfa. Em outras modalidades, o Composto i-1* Solvato de DMSO é caracterizado como tendo um padrão de difração de raio X em pó substancialmente o mesmo que aquele mostrado na Figura 1g.
Composto I-1 Solvato de DMAC
[0089] Em algumas modalidades, a forma sólida é Composto i-1* Solvato de DMAC. Em uma outra modalidade, a forma sólida é Composto i-1* Solvato de DMAC cristalino. Em outras modalidades, o Composto i-1* Solvato de DMAC cristalino tem uma razão de Composto i-1* para DMAC de cerca de 1:1,3. Em ainda uma outra modalidade, o Composto i-1* Solvato de DMAC é caracterizado por uma perda de peso de cerca de 17,76% em uma faixa de temperatura de a partir de cerca de 85°C a cerca de 100°C. Em ainda outras modalidades, o Composto i-1* Solvato de DMAC é caracterizado por um ou mais picos expressos em 2-theta ± 0,2 em cerca de 6,0, 15,5, 17,7, 18,1, 20,4 e 26,6 graus em um padrão de difração de raio X em pó obtido usando radiação de Cu K alfa. Em algumas modalidades, o Composto i-1* Solvato de DMAC é caracterizado como tendo um padrão de difração de raio X em pó substancialmente o mesmo que aquele mostrado na Figura 1h.
Composto I-1 solvato de acetona
[0090] Em uma ou mais modalidades, a forma sólida é Composto i-1* solvato de acetona. Em uma outra modalidade, a forma sólida é Composto i-1* solvato de acetona cristalino. Em ainda uma outra mo-dalidade, o Composto i-1* solvato de acetona cristalino tem uma razão de Composto i-1 para acetona de cerca de 1:0,44. Em ainda uma outra modalidade, o Composto i-1* solvato de acetona é caracterizado por uma perda de peso de a partir de cerca de 4,55% em uma faixa de temperatura de a partir de cerca de 124°C a cerca de 151°C. Em algumas modalidades, o Composto i-1* solvato de acetona é caracterizado por um ou mais picos expressos em 2-theta ± 0,2 em cerca de 8,9, 15,5, 15,8, 16,7, 22,3, 25,7 e 29,0 graus em um padrão de difra- ção de raio X em pó obtido usando radiação Cu K alfa. Em outras modalidades, o 2-theta ± 0,2 em cerca de 8,9, 15,5, 15,8, 16,7, 22,3, 25,7 e 29,0 em um padrão de difração de raio X em pó obtido usando radiação Cu K alfa. Em outras modalidades, o Composto i-1* solvato de acetona é caracterizado como tendo um padrão de difração de raio X em pó substancialmente o mesmo que aquele mostrado na Figura 1i.
Composto I-1 solvato de isopropanol
[0091] Em uma modalidade, a forma sólida é Composto i-1* solva- to de isopropanol. Em uma outra modalidade, a forma sólida é Composto i-1* solvato de isopropanol cristalino. Em ainda outras modalidades, o Composto i-1* solvato de isopropanol cristalino tem uma razão de Composto i-1* para isopropanol de cerca de 1:0,35. Em ainda uma outra modalidade, o Composto i-1* solvato de isopropanol é caracterizado por uma perda de peso de a partir de cerca de 3,76% em uma faixa de temperatura de a partir de cerca de 136°C a cerca de 180°C. Em algumas modalidades, o Composto i-1* solvato de isopropanol é caracterizado por um ou mais picos expressos em 2-theta ± 0,2 em cerca de 6,9, 17,1, 17,2, 19,1, 19,6, 23,7, 24,4 e 28,9 graus em um padrão de difração de raio X em pó obtido usando radiação Cu K alfa. Em uma outra modalidade, o Composto i-1* solvato de isopropanol é caracterizado como tendo um padrão de difração de raio X em pó substancialmente o mesmo q eu aquele mostrado na Figura 1j.
Formulação
[0092] Algumas modalidades reveladas aqui geralmente se refe rem a uma composição que pode incluir uma quantidade eficaz de Composto i-1, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo; e um ou mais excipientes. O Composto i-1 é acreditado ser um inibidor de ATR, e descrito no WO 2014/089379, que é aqui incorporado a título de referência em sua totalidade.
[0093] O Composto i-1 e a Forma A podem existir em forma livre ou como um sal. Aqueles sais que são farmaceuticamente aceitáveis podem ser úteis na administração do Composto i-1 ou Forma A para propósitos médicos. Os sais que não são farmaceuticamente aceitáveis podem ser úteis para fabricação, isolamento, purificação e/ou se- paração de formas estereoisoméricas de Composto I-1, Forma A e/ou um ou mais intermediários dos mesmos.
[0094] Conforme aqui usado, o termo “sal farmaceuticamente acei tável” se refere a um sal de um composto, que é, dentro do escopo de julgamento médico importante, adequado para uso em humanos e animais inferiores sem efeitos colaterais indevidos, tais como, toxidez, irritação, resposta alérgica e similar, e é comensurado com uma razão benefício/risco razoável. Vários sais farmaceuticamente aceitáveis po-dem ser usados. Por exemplo, aqueles sais revelados em S. M. Berge e outros, J. Pharmaceutical Sciences, 1977, 66, 1-19, que é aqui in-corporado a título de referência. Sais farmaceuticamente aceitáveis dos compostos descritos aqui incluem aqueles derivados de ácidos e bases inorgânicos e orgânicos adequados. Um sal de um composto descrito aqui (por exemplo, Composto I-1) pode ser preparado in situ durante o isolamento e purificação finais do composto.
[0095] Conforme descrito acima, o Composto I-1 pode existir em formas polimórficas diferentes (isto é, “formas sólidas”). Polimorfismo é a habilidade de um composto em existir como mais de uma espécie cristalina ou “polimórfica” distinta, onde cada espécie tem uma disposição diferente de suas moléculas no látice de cristal. Cada espécie cristalina distinta é um “polimorfo”. Cada polimorfo tem a mesma fórmula química, no entanto, pode exibir propriedade(s) física(s) diferente(s) como um resultado de sua disposição diferente no látice cristalino. Polimorfos podem ser caracterizados por métodos analíticos tal como padrão de difração de raio X em pó (XRPD), análise termogravimétrica (TGA), calorimetria de varredura diferencial (DSC), ponto de fusão e/ou outras técnicas conhecidas no campo.
[0096] A Forma A, descrita aqui, pode estar em forma pura ou em uma mistura com outros materiais. Exemplos de outros materiais in-cluem, por exemplo, outras formas de Composto I-1 (tais como formas amorfas, outras formas polimórficas, solvatos e hidratos); outros dias- tereômeros de Composto I-1; e/ou outros materiais além do Composto I-1.
[0097] Desta maneira, em algumas modalidades, uma composição pode incluir uma quantidade eficaz de Forma A pura. Conforme aqui usado, forma A “pura” é mais de 95% (p/p) (onde p/p é o peso da Forma A/peso do Composto I-1 (onde peso do Composto I-1 é peso da Forma A + peso de todas as outras formas de Composto I-1)), por exemplo, mais de 98% (p/p), mais de 99% (p/p%), mais de 99,5% (p/p%) ou mais de 99,9% (p/p%). Em algumas modalidades, uma composição pode incluir uma quantidade eficaz de Forma A em uma quantidade de pelo menos 95% (p/p%), pelo menos 97% (p/p%) ou pelo menos 99% (p/p%) livre de quaisquer outros diastereômeros de Composto I-1. Em algumas modalidades, uma composição pode incluir uma quantidade eficaz de Forma A em uma quantidade pelo menos 95% (p/p%), pelo menos 97% (p/p%) ou pelo menos 99% (p/p%) livre de quaisquer outros polimorfos e formas amorfas de Composto I-1.
[0098] Em algumas modalidades, uma composição pode incluir Forma A com uma ou mais outras formas de Composto I-1. Outras formas de Composto I-1 incluem, por exemplo, hidratos, solvatos, formas amorfas, outras formas polimórficas ou combinações dos mesmos.
[0099] Em algumas modalidades, uma composição pode incluir uma quantidade de Composto I-1 ou Forma A (ou um sal farmaceuti- camente aceitável dos compostos mencionados acima) na faixa de uma quantidade traço (0,1%) até 100% (p/p%) com relação ao peso total da composição. Em algumas modalidades, uma composição pode incluir menos do que cerca de 50% de Composto I-1 ou Forma A com relação ao peso total da composição (onde o peso total inclui o peso do Composto I-1 ou Forma A). Por exemplo, uma composição pode incluir uma quantidade de Composto I-1 ou Forma A em uma faixa se-lecionada de 0,1% - 0,5%, 0,1% - 1%, 0,1% - 2%, 0,1% - 5%, 0,1% - 10%, 0,1% - 20%, 0,1% - 30%, 0,1% - 40% e 0,1% - <50% (p/p%) com relação ao peso total da composição (onde o peso total inclui o peso do Composto I-1 ou Forma A). Em outras modalidades, uma composição pode incluir igual ou mais do que 50% de Composto I-1 ou Forma A com relação ao peso total da composição (onde o peso total inclui o peso do Composto I-1 ou Forma A). Por exemplo, uma composição pode incluir pelo menos 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, 95%, 97%, 98%, 99%, 99,5% ou 99,9% (p/p) de Composto I-1 ou Forma A com relação ao peso total da composição (onde o peso total inclui o peso do Composto I-1 ou Forma A). Em algumas modalidades, uma composição pode incluir uma quantidade de Composto I-1 ou Forma A na faixa de cerca de 1% em peso a cerca de 50% em peso; cerca de 5% em peso a cerca de 40% em peso, cerca de 5% em peso a cerca de 25% em peso ou cerca de 5% em peso a cerca de 15% em peso de Composto I-1 ou Forma A com relação ao peso total da composição (onde o peso total inclui o peso do Composto I-1 ou Forma A).
[00100] Conforme aqui usado, um “excipiente” é usado aqui em seu sentido comum como compreendido por aqueles versados na técnica e inclui uma ou mais substâncias inertes que são incluídas em uma composição para prover, sem limitação, volume, consistência, estabili-dade, habilidade de ligação, lubrificação, habilidade de desintegração, etc, à composição. Exemplos de excipientes incluem cargas, ligantes, desintegrantes, agentes umectantes, lubrificantes, Glidantes, umectan- tes e absorventes.
[00101] Em algumas modalidades, uma composição pode incluir óleo de rícino de polioxietileno e um ou mais outros componentes selecionados de uma ou mais cargas, um ou mais ligantes, um ou mais desintegrantes, um ou mais agentes umectantes e um ou mais lubrifi- cantes. Em algumas modalidades, uma composição pode incluir uma quantidade de uma ou mais cargas na faixa de cerca de 10% em peso a cerca de 95% em peso; cerca de 25% em peso a cerca de 90% em peso; cerca de 50% em peso a cerca de 90% em peso; ou cerca de 70% em peso a cerca de 90% em peso da(s) carga(s) pelo peso total da composição (onde o peso total inclui o peso de uma ou mais cargas). Em algumas modalidades, uma composição pode incluir uma quantidade de um ou mais lubrificantes na faixa de cerca de 0,1% em peso a cerca de 10% em peso, cerca de 0,5% em peso a cerca de 7% em peso ou cerca de 1% em peso a cerca de 5% em peso do(s) lubri- ficante(s) pelo peso total da composição (onde o peso total inclui o peso de um ou mais lubrificantes). Em algumas modalidades, uma composição pode incluir uma quantidade de um ou mais desintegrantes na faixa de cerca de 1% em peso a cerca de 15% em peso, cerca de 1% em peso a cerca de 10% em peso ou cerca de 1% em peso a cerca de 7% em peso do(s) desintegrante(s) pelo peso total da composição (onde o peso total inclui o peso de um ou mais desintegrantes).
[00102] Os agentes umectantes, ligantes, desintegrantes, lubrificantes e cargas adequados para inclusão podem ser compatíveis com os ingredientes das composições, por exemplo, eles não reduzem subs-tancialmente a estabilidade química do(s) ingrediente(s) farmacêuti- co(s) ativo(s).
[00103] O termo “agente umectante” é usado aqui em seu sentido comum como compreendido por aqueles versados na técnica e inclui tensoativos, tais como tensoativos não iônicos e tensoativos aniônicos. Agentes umectantes podem aumentar a solubilidade da composição. Tensoativos exemplares incluem lauril sulfato de sódio (SLS), ácidos graxos de polioxietileno sorbitano (por exemplo, TWEEN®), ésteres de ácido graxo de sorbitano (por exemplo, Spans®), dodecilbenzeno sulfonato de sódio (SDBS), sulfossuccinato de dioctil sódico (Docusato), sal de sódio do ácido dioxicólico (DOSS), monoestearato de sorbitano, triestearato de sorbitano, N-laurilsarcosina sódica, oleato de sódio, mi- ristato de sódio, estearato de sódio, palmitato de sódio, Gelucire 44/14, ácido etilenodiamina tetraacético (EDTA), Vitamina E succinato de d- alfa de tocoferol polietileno glicol 1000 (TPGS), Lecitina, MW 677-692, mono-hidrato monossódico de ácido glutâmico, Labrasol, glicerídeos caprílicos/cápricos PEG8, Transcutol, dietileno glicol monoetil éter, So- lutol HS-15, polietileno glicol/hidroxiestearato, Ácido Taurocólico, copo- límeros de polioxipropileno e polioxietileno (por exemplo, poloxâmero também conhecidos e comercialmente disponíveis sob Pluronics®, tais como Pluronic® L61, Pluronic® F68, Pluronic® F108 e Pluronic® F127), glicerídeos poliglicolizados saturados (Gelucirs®), docusato sódico, és-teres de ácido graxo de polioxietileno sorbitano, estearil éteres de poli- oxietileno 20, alquil éteres de polioxietileno, derivados de óleo de rícino de polioxietileno, óleos de rícino hidrogenados peguilados, ésteres de sorbitano de ácidos graxos, Vitamina E ou derivados de tocol, Vitamina E TPGS, ésteres de tocoferila, lecitina, fosfolipídeos e seus derivados, ácido esteárico, ácido oleico, álcool oleico, álcool cetílico, mono e di- glicerídeos, ésteres de ácidos graxos de propileno glicol, ésteres de ácido graxo de glicerol, palmitoestearato de etileno glicol, polioxiglice- rídeos, monocaprilato de propileno glicol, monolaurato de propileno glicol, oleato de poliglicerol e quaisquer combinações dos mesmos. Lauril sulfato de sódio é um tensoativos aniônico; e copolímeros de polioxipropileno e polioxietileno são tensoativos não iônicos. Exemplos específicos de copolímeros de polioxipropileno e polioxietileno incluem poloxâmeros, tal como um poloxâmero com uma massa molecular de polioxipropileno de 1.800 g/mol e um teor de polioxietileno de 80% (por exemplo, poloxâmero 188).
[00104] O termo “ligante” é usado aqui em seu sentido comum como compreendido por aqueles versados na técnica e incluem agentes usados enquanto fazendo grânulos do ingrediente ativo (por exem- plo,Composto I-1 ou Forma A), onde um ligante mantém o ingrediente ativo junto com um ou mais agentes inativos. Ligantes exemplares in-cluem polivinil pirrolidona (PVPs), amido pré-gelatinizado, amido, celulose microcristalina, celulose modificada (por exemplo, hidroxil propil metil celulose (HPMC), hidroxipropil celulose (HPC) e hidroxi etil celulose (HEC)) e qualquer combinação dos mesmos. PVP’s são geralmente caracterizados pelo “valor K”, que é uma medida da viscosidade da composição polimérica. PVPs podem ser comercialmente comprados (por exemplo, Tokyo Chemical Industry Co., Ltd.) sob o nome commercial de Povidone® K12, Povidone® K17, Povidone® K25, Povi-done® K30, Povidone® K60 e Povidone® K90. Exemplos específicos de PVPs incluem PVP seca por pulverização solúvel. PVPs podem ter um peso molecular médio do e 3.000 daltons a 4.000 daltons, tal como Povidone® K12 tendo um peso molecular médio de 4.000 daltons. PVP pode ser usada em um estado úmido ou um seco.
[00105] O termo “carga” (ou “diluente”) é usado aqui em seu sentido comum como compreendido por aqueles versados na técnica e inclui celuloses microcristalinas (por exemplo, Avicel® PH 101), lactoses, sorbitóis, celuloses, fosfatos de cálcio, amidos, açúcares (por exemplo, manitol, sacarose ou similar), dextrose, maltodextrina, sorbitol, xilitol, celulose em pó, celulose microcristalina silicificada, metilcelulose, etil- celulose, hidroximetilcelulose, metilidroxietilcelulose, amido pré- gelatinizado, fosfato de cálcio dibásico, sulfato de cálcio, carbonato de cálcio e qualquer combinação dos mesmos. Exemplos específicos de cargas incluem celulose microcristalina e lactoses. Exemplos específicos de celuloses microcristalinas incluem série Avicel® comercialmente disponível, tal como celuloses microcristalinas tendo um tamanho de partícula de 200 mesh mais de 70% e um tamanho de partícula de 65 mesh menos de 10% (por exemplo, Avicel® PH 101). Um exemplo es- pecífico de uma lactose é mono-hidrato de lactose.
[00106] O termo “desintegrante” é usado aqui em seu sentido comum como compreendido por aqueles versados na técnica e pode aumentar a dispersão de uma composição. Exemplos de desintegran- tes incluem croscarmelose sódica, amido (por exemplo, amido de milho, amido de batata), amido glicolato de sódio, crospovidona, celulose microcristalina, alginato de sódio, alginato de cálcio, ácido algínico, amido pré-gelatinizado, celulose e seus derivados, carboximetilcelulo- se de cálcio, carboximetilcelulose de sódio, polissacarídeo de soja, goma guar, resinas de troca de íon, um sistema efervescente com base em ácidos alimentícios e um componente de carbonato alcalino, bicarbonato de sódio e quaisquer combinações dos mesmos. Exemplos específicos de desintegrantes incluem croscarmelose sódica (por exemplo, Ac-Di-Sol®) e amido glicolato de sódio.
[00107] O termo “lubrificante” é usado aqui em seu sentido comum como compreendido por aqueles versados na técnica e pode aperfeiçoar a compressão e a ejeção de uma composição, por exemplo, através de uma prensa de molde. Lubrificantes exemplares incluem estea- rato de magnésio, ácido esteárico (estearina), óleos hidrogenados, es- tearil fumarato de sódio, lauril sulfato de sódio, talco, ácido graxo, es- tearato de cálcio, estearato de sódio, monoestearato de glicerila, álcool graxo, éster de ácido graxo, beenato de glicerila, óleo mineral, óleo vegetal, leucina, benzoato de sódio e qualquer combinação dos mesmos. Um exemplo específico de um lubrificante é estearil fumarato de sódio.
[00108] Aqueles versados na técnica compreendem que um composto específico descrito como um agente umectante, ligante, carga, desintegrante e lubrificante pode servir um ou mais propósitos. Por exemplo, celulose microcristalina pode ser usada como um desinte- grante e carga.
[00109] Em algumas modalidades, uma composição pode incluir uma quantidade de Composto I-1 ou Forma A na faixa de cerca de 5% em peso a cerca de 50% em peso pelo peso total da composição; e uma quantidade de uma ou mais cargas na faixa de cerca de 10% em peso a cerca de 90% em peso pelo peso total da composição. Em outras modalidades, uma composição pode incluir uma quantidade de Composto I-1 ou Forma A na faixa de cerca de 5% em peso a cerca de 50% em peso pelo peso total da composição; uma quantidade de uma ou mais cargas na faixa de cerca de 10% em peso a cerca de 90% em peso pelo peso total da composição; e uma quantidade de um ou mais desintegrantes na faixa de cerca de 1% em peso a cerca de 15% em peso pelo peso total da composição. Em ainda outras modalidades, uma composição pode incluir uma quantidade de Composto I-1 ou Forma A na faixa de cerca de 5% em peso a cerca de 50% em peso pelo peso total da composição; uma quantidade de uma ou mais cargas na faixa de cerca de 10% em peso a cerca de 90% em peso pelo peso total da composição; uma quantidade de um ou mais desinte- grantes na faixa de cerca de 1% em peso a cerca de 15% em peso pelo peso total da composição; e uma quantidade de um ou mais lubrificantes na faixa de cerca de 0,1% em peso a cerca de 10% em peso pelo peso total da composição.
[00110] Em algumas modalidades, uma composição pode incluir uma quantidade de Composto I-1 ou Forma A na faixa de cerca de 5% em peso a cerca de 20% em peso pelo peso total da composição; uma quantidade de um ou mais lubrificantes na faixa de cerca de 1% em peso a cerca de 5% em peso pelo peso total da composição; uma quantidade de um ou mais desintegrantes na faixa de cerca de 1% em peso a cerca de 10% em peso pelo peso total da composição; e uma quantidade de uma ou mais cargas na faixa de cerca de 70% em peso a cerca de 90% em peso pelo peso total da composição. Em outras modalidades, uma composição pode incluir uma quantidade de Composto I-1 ou Forma A na faixa de cerca de 5% em peso a cerca de 15% em peso pelo peso total da composição; uma quantidade de um ou mais lubrificantes na faixa de cerca de 1% em peso a cerca de 5% em peso pelo peso total da composição; uma quantidade de um ou mais desintegrantes na faixa de cerca de 1% a cerca de 5% em peso do peso total da composição; e uma quantidade de uma ou mais cargas na faixa de cerca de 70% em peso a cerca de 90% em peso pelo peso total da composição.
[00111] Em algumas modalidades, uma composição pode incluir uma quantidade de Composto I-1 ou Forma A de cerca de 10% em peso pelo peso total da composição, uma quantidade de mono-hidrato de lactose de cerca de 28% em peso pelo peso total da composição, uma quantidade de Avicel PH-101 (celulose microcristalina) de cerca de 55% em peso pelo peso total da composição, uma quantidade de Ac-Di-Sol (croscarmelose sódica) de cerca de 5% em peso pelo peso total da composição e uma quantidade de estearil fumarato de sódio de cerca de 3% em peso pelo peso total da composição.
[00112] Em algumas modalidades, uma composição pode incluir ainda um ou mais glidantes (ou “auxiliares de fluxo”). Um glidante aperfeiçoa as propriedades de fluxo de uma composição ao reduzir fricção interpartícula e coesão. Glidantes exemplares incluem dióxido de silício coloidal, talco e qualquer combinação dos mesmos. Um exemplo específico de glidante é dióxido de silício coloidal, amorfo, tendo um tamanho de partícula médio na faixa de 0,2-0,3 mícrons, tal como Cab-O-Sil® M5P. A quantidade de glidante pode variar. Por exemplo, a quantidade de glidante(s) pode estar na faixa de 0,1% em peso a cerca de 3% em peso ou cerca de 0,1% em peso a cerca de 1% em peso pelo peso total da composição (onde o peso total inclui o peso de um ou mais glidantes).
[00113] Em algumas modalidades, uma composição descrita aqui pode incluir ainda um revestimento.
[00114] Em algumas modalizes, uma composição descrita aqui pode estar em uma forma de dosagem sólida, por exemplo, um comprimido.
[00115] Algumas modalidades descritas aqui se referem a um método de preparação de uma composição descrita aqui. Em algumas modalidades, um método pode incluir provisão de uma mistura que inclui Composto I-1 ou Forma A e uma ou mais cargas para formar uma composição. Em outras modalidades, um método pode incluir provisão de uma mistura que inclui Composto I-1 ou Forma A, um lubrificante, um desintegrante e uma carga para formar uma composição. Exemplos, incluindo exemplos específicos, de lubrificantes, desin- tegrantes e cargas são cada um e independentemente descritos aqui.
[00116] Em algumas modalidades, um método pode incluir combinação de Composto I-1 ou Forma A e um ou mais primeiros excipien- tes para formar uma mistura; e combinação da mistura (que inclui Composto I-1 ou Forma A e um ou mais primeiros excipientes) com um ou mais segundos excipientes. Em algumas modalidades, o primeiro excipiente pode incluir um ou mais do que segue: uma ou mais cargas, um ou mais desintegrantes e um ou mais lubrificantes. Em algumas modalidades, os segundos excipientes podem incluir um ou mais do que segue: um ou mais desintegrantes e um ou mais lubrificantes.
[00117] Em outras modalidades, um método de preparação de uma composição descrita aqui pode incluir: i) combinação do Composto I-1 ou Forma A com um ou mais primeiros excipientes que podem incluir uma ou mais cargas, um ou mais desintegrantes e um ou mais lubrificantes e ii) combinação da mistura de i) com um ou mais segundos excipientes que podem incluir um ou mais desintegrantes e um ou mais lubrificantes para formar uma composição. Em algumas modali- dades, o um ou mais excipientes podem incluir uma quantidade de uma ou mais cargas na faixa de cerca de 70% em peso a cerca de 90% em peso, uma quantidade de um ou mais desintegrantes na faixa de cerca de 1% a cerca de 15% em peso e uma quantidade de um ou mais lubrificantes na faixa de cerca de 1% em peso a cerca de 5% em peso cada pelo peso total da composição, e os segundos excipientes podem incluir uma quantidade de um ou mais lubrificantes na faixa de cerca de 0,5% em peso a cerca de 5% em peso e uma quantidade de um ou mais desintegrantes na faixa de cerca de 0,1% em peso a cerca de 5% em peso cada pelo peso total da composição.
[00118] Em algumas modalidades, um método de preparação de uma composição descrita aqui pode incluir: i) provisão de grânulos de Composto I-1 ou Forma A através da combinação de Composto I-1 ou Forma A com primeiros excipientes que podem incluir uma ou mais cargas, um ou mais desintegrantes e um ou mais lubrificantes; e ii) mistura dos grânulos de Composto I-1 ou Forma A obtidos de i) com segundos excipientes que podem incluir um ou mais desintegrantes e um ou mais lubrificantes e opcionalmente uma ou mais cargas para formar uma composição. Em algumas modalidades, os primeiros exci- pientes podem incluir uma quantidade de uma ou mais cargas na faixa de cerca de 70% em peso a cerca de 90% em peso, uma quantidade de um ou mais desintegrantes na faixa de cerca de 0,5% em peso a cerca de 5% em peso e uma quantidade de um primeiro lubrificante na faixa de cerca de 1% a cerca de 5% cada pelo peso total da composição; e os segundos excipientes podem incluir uma quantidade de um ou mais segundos lubrificantes na faixa de cerca de 0,5% em peso a cerca de 5% em peso e uma quantidade de um ou mais desintegran- tes na faixa de cerca de 0,5% em peso a cerca de 5% em peso cada pelo peso total da composição. Exemplos, incluindo exemplos específicos, de lubrificantes, desintegrantes e cargas adequados são descri- tos aqui.
[00119] Em algumas modalidades, um método de preparação de uma composição descrita aqui pode incluir passar o Composto I-1 ou Forma por uma peneira; misturar os grânulos do Composto I-1 ou Forma A com uma ou mais cargas, um ou mais desintegrantes e um ou mais lubrificantes; e mistura dos grânulos resultantes com um ou mais desintegrantes e um ou mais lubrificantes.
[00120] Em algumas modalidades, um método de preparação de uma composição descrita aqui pode incluir compressão dos grânulos que incluem Composto I-1 ou Forma A através de uma máquina de compressão de comprimido para formar um comprimido que inclui Composto I-1 ou Forma A.
[00121] Em algumas modalidades, um comprimido que pode incluir Composto I-1 ou Forma A (por exemplo, os comprimidos obtidos após compressão de comprimido) pode ser revestido com película.
[00122] As composições descritas aqui podem incluir ainda um ou mais portadores farmaceuticamente aceitáveis que não aqueles anteriormente descritos. Conforme aqui usado, “farmaceuticamente aceitável” significa ser inerte sem inibir indevidamente a atividade biológica dos compostos. Os portadores farmaceuticamente aceitáveis devem ser biocompatíveis, por exemplo, não tóxicos, não inflamatórios, não imunogênicos ou destituídos de outras reações ou efeitos colaterais indesejados quando da administração a um indivíduo. Ainda, técnicas de formulação farmacêutica padrão podem ser empregadas para integração dos um ou mais portadores farmaceuticamente aceitáveis mencionados acima.
[00123] Alguns exemplos de materiais que podem servir como portadores farmaceuticamente aceitáveis incluem, mas não estão limitados a, trocadores de íon; alumina; estearato de alumínio; lecitina; proteínas do soro (tal como albumina de soro humano); substâncias tam- pão (tais como fosfatos ou glicina); misturas de glicerídeo parciais de ácidos graxos vegetais saturados; água; sais ou eletrólitos (tais como sulfato de protamina, hidrogeno fosfato de sódio, hidrogeno fosfato de potássio, cloreto de sódio ou sais de zinco); sílica coloidal; trissilicato de magnésio; poliacrilatos; ceras; polímeros em bloco de polietileno- polioxipropileno; metilcelulose; hidroxipropil metilcelulose; lanolina; açúcares tal como glicose; celulose e seus derivados tais como carbo- ximetil celulose de sódio, etil celulose e acetato de celulose; tragacan- to em pó; malte; gelatina; talco; excipientes tais como manteiga de cacau e ceras de supositório; óleos tal como óleo de amendoim, óleo de semente de algodão, óleo de açafrão, óleo de sésamo, óleo de oliva, óleo de milho e óleo de soja; glicóis, tal como propileno glicol ou polie- tileno glicol; ésteres tal como oleato de etila e laurato de etila; ágar; agentes de tamponamento tais como hidróxido de magnésio e hidróxido de alumínio; ácido algínico; água livre de pirógeno; solução salina isotônica; solução de Ringer; álcool de etila; soluções tampão de fosfato; outros lubrificantes compatíveis não tóxicos; agentes de coloração; agentes de liberação; adoçante; agentes saborizantes; agentes de perfume; conservantes; absorventes e antioxidantes também podem estar presentes na composição, de acordo com o julgamento do formulador.
[00124] Algumas modalidades descritas aqui se referem a um método de inibição ou redução da atividade de ATR em um indivíduo que pode incluir administração ao indivíduo de uma composição descrita aqui que contém uma quantidade eficaz de Composto I-1 ou Forma A ou um sal farmaceuticamente aceitável dos compostos mencionados acima.
[00125] Outras modalidades descritas aqui se referem a um método de tratamento de câncer em um indivíduo que pode incluir administrar ao indivíduo uma composição descrita aqui que contém uma quantidade eficaz de Composto I-1 ou Forma A ou um sal farmaceuticamente aceitável dos compostos mencionados acima.
[00126] Ainda outras modalidades descritas aqui se referem a um uso de uma composição descrita aqui que contém uma quantidade eficaz de um Composto I-1 ou Forma A, ou um sal farmaceuticamente aceitável dos compostos mencionados acima, na fabricação de um medicamento para tratamento de câncer.
[00127] Em algumas modalidades, substancialmente todo o peso do Composto I-1 em uma composição descrita aqui pode ser Forma A.
[00128] Em algumas modalidades, pelo menos 90% em peso de Composto I-1 em uma composição descrita aqui podem ser Forma A.
[00129] Em algumas modalidades, pelo menos 95% em peso de Composto I-1 em uma composição descrita aqui podem ser Forma A.
[00130] Em algumas modalidades, pelo menos 98% em peso de Composto I-1 em uma composição descrita aqui podem ser Forma A.
[00131] Em algumas modalidades, pelo menos 99% em peso de Composto I-1 em uma composição descrita aqui podem ser Forma A.
[00132] As composições descritas aqui podem ser administradas a humanos e outros animais oralmente, retalmente, parenteralmente, intracisternalmente, intravaginalmente, intraperitonealmente, topicamente (como através de pós, unguentos ou gotas), bucalmente, como um spray oral ou nasal ou similar). O termo “parenteral” conforme aqui usado inclui, mas não está limitado a, técnicas de injeção ou infusão subcutâneas, intravenosas, intramusculares, intra-articulares, intrassi- noviais, intrasternais, intratecais, intra-hepáticas, intralesionais e intra- craniais. Em algumas modalidades, uma composição descrita aqui pode ser administrada oralmente, intraperitonealmente e/ou intravenosamente,
[00133] Qualquer forma de dosagem oralmente aceitável incluindo, mas não limitado a, cápsulas, comprimidos, suspensões ou soluções aquosas. No caso de comprimidos, portadores adequados usados in- cluem, mas não estão limitados a, lactose e amido de milho. Agentes lubrificantes, tais como estearato de magnésio e/ou agentes umectan- tes, podem ser adicionados. Quando suspensões aquosas são usadas, o ingrediente ativo pode ser combinado com agentes emulsifican- tes e/ou de suspensão. Se desejado, agentes adoçantes, saborizan- tes, colorantes e/ou de perfume podem ser incluídos.
[00134] Formas de dosagem líquidas para administração oral incluem, mas não estão limitadas a, emulsões, microemulsões, soluções, suspensões, xaropes e elixires farmaceuticamente aceitáveis. Em adição ao composto ativo, as formas de dosagem líquidas podem conter excipientes inertes, por exemplo, água ou outros solventes, agentes de solubilização e emulsificantes tais como álcool de etila, álcool de iso- propila, carbonato de etila, acetato de etila, álcool de benzila, benzoato de benzila, propileno glicol, 1,3-butileno glicol, dimetilformamida, óleos (tais como óleos de semente de algodão, amendoim, milho, germe, oliva, rícino e sésamo), glicerol, álcool de tetra-hidrofurfurila, polietileno glicóis e ésteres de ácido graxo de sorbitano e misturas dos mesmos.
[00135] Formas de dosagem sólidas para administração oral incluem cápsulas (por exemplo, cápsulas de gelatina cheias macias e duras), comprimidos, pílulas, pós e grânulos. Em tais formas de dosagem sólidas, o composto ativo pode ser misturado com pelo menos um ex- cipiente ou portador farmaceuticamente aceitável tal como citrato de sódio ou fosfato de dicálcio e/ou a) cargas tais como amidos, lactose, açúcar do leite, sacarose, glicose, manitol e ácido silícico, b) ligantes tais como, por exemplo, carboximetilcelulose, alginato, gelatina, polivi- nil pirrolidona, sacarose e acácia, c) umectantes tal como glicerol, d) agentes desintegrantes tais como ágar, carbonato de cálcio, amido de batata ou tapioca, ácido algínico, certos silicatos e carbonato de sódio, e) agentes de retardo de solução tal como parafina, f) aceleradores de absorção tais como compostos de amônio quaternário, g) agentes umectantes tais como, por exemplo, álcool de cetila e monoestearato de glicerol, h) absorventes tais como caulim e argila bentonita e i) lubri-ficantes tais como talco, estearato de cálcio, estearato de magnésio, polietileno glicóis sólidos, lauril sulfato de sódio e mistura dos mesmos. No caso de cápsulas, comprimidos e pílulas, a forma de dosagem pode também incluir um agente de tamponamento.
[00136] As formas de dosagem sólidas de comprimidos, drágeas, cápsulas, pílulas e grânulos podem ser preparadas com revestimentos e coberturas tais como revestimentos entéricos e outros revestimentos conhecidos na técnica de formulação farmacêutica. Elas podem conter opcionalmente agentes opacificantes e podem também ser de uma composição que pode liberar o(s) ingrediente(s) ativo apenas, ou pre-ferivelmente, em uma certa parte do trato intestinal, opcionalmente, de uma maneira retardada. Exemplos de composições de incrustamento que podem ser usadas incluem substâncias poliméricas e ceras. O(s) composto(s) ativo(s) pode estar em uma forma microencapsulada com um ou mais excipientes.
[00137] Formas injetáveis estéreis podem ser suspensão aquosa ou oleaginosa. Preparações injetáveis podem ser formuladas de acordo com a técnica conhecida usando agentes de dispersão ou umectantes e agentes de suspensão. A preparação injetável estéril pode ser uma solução, suspensão ou emulsão injetável estéril em um diluente ou solvente parenteralmente aceitável não tóxico, por exemplo, como uma solução em propileno glicol. Dentre os veículos e solvente aceitáveis que podem ser empregados estão água, solução de Ringer, U.S.P. e solução de cloreto de sódio isotônica. Ainda, óleos fixos, estéreis, podem ser empregados como um meio solvente ou de suspensão. Para este propósito qualquer óleo fixo suave pode ser empregado incluindo mono- ou diglicerídeos sintéticos. Ácidos graxos, tais como ácido oleico e seus derivados de glicerídeo, são úteis na preparação de injetáveis, como também são os óleos farmaceuticamente aceitáveis naturais, tal como óleo de oliva ou óleo de rícino, especialmente em suas versões polioxietiladas. Essas soluções ou suspensões de óleo podem também conter um diluente ou dispersante de álcool de cadeia longa, tal como carboximetilcelulose ou agentes de dispersão similares que são comumente usados na formulação de formas de dosagem farmaceuticamente aceitáveis incluindo emulsões e suspensões.
[00138] Formulações injetáveis podem ser esterilizadas, por exemplo, através de filtragem em um filtro de retenção bacteriana, ou através de incorporação de agentes esterilizantes na forma de composições sólidas estéreis que podem ser dissolvidas ou dispersas em água estéril ou outro meio injetável estéril antes do uso.
[00139] Formas de dosagem para administração tópica ou trans- dermal incluem unguentos, pastas, cremes, loções, géis, pós, soluções, sprays, inalantes e emplastros. O componente ativo pode ser misturado sob condições estéreis com um portador farmaceuticamente aceitável, e quaisquer conservantes e/ou tampões podem ser incluídos. Formulações oftálmicas, gotas para o ouvido e gotas para os olhos podem ser formuladas. Tais formas de dosagem podem ser feitas dissolvendo ou despejando o composto no meio apropriado. Po- tencializadores de absorção podem ser também usados para aumentar o fluxo dos compostos através da pele. A taxa pode ser controlada ou provendo uma membrana de controle de taxa ou dispersando o composto em uma matriz de polímero ou gel.
[00140] Alternativamente, os compostos ativos e composições far- maceuticamente aceitáveis dos mesmos podem ser também adminis-trados através de aerossol ou inalação nasal. Tais composições são preparadas de acordo com técnicas bem conhecidas na arte de formu-lação farmacêutica e podem ser preparadas como soluções em solu- ção salina, empregando álcool de benzila ou outros conservantes ade-quados, promotores de absorção para potencializar a biodisponibilida- de, fluorcarbonos e/ou outros agentes de solubilização ou dispersão convencionais.
[00141] Tensoativos, tais como Tweens, Spans e outros agentes emulsificantes ou potencializadores de biodisponibilidade podem ser incluídos em uma forma de dosagem sólida, líquida ou outras descritas aqui.
[00142] As composições descritas aqui podem ser formuladas em uma forma de dosagem unitária. O termo “forma de dosagem unitária” se refere a unidades fisicamente diferentes adequadas como dosagem unitária para indivíduos sob tratamento, com cada unidade contendo uma quantidade predeterminada de material ativo calculada para produzir o efeito terapêutico desejado, opcionalmente em associação com um portador farmacêutico adequado. A forma de dosagem unitária pode ser para uma dose diária única ou uma de múltiplas doses diárias (por exemplo, cerca de 1 a 4 ou mais vezes por dia). Quando doses diárias múltiplas são usadas, a forma de dosagem unitária pode ser a mesma ou diferente para cada dose. A quantidade do composto ativo em uma forma de dosagem unitária variará dependendo do, por exemplo, hospedeiro tratado, e do modo de administração particular, por exemplo, de 0,01 mg/kg peso do corpo/dose a 100 mg/kg peso do corpo/dose.
[00143] Em algumas modalidades, uma composição descrita aqui pode estar na forma de uma forma de dosagem sólida. Em algumas modalidades, uma composição descrita aqui pode estar na forma de um comprimido. Em ainda outras modalidades, a composição pode estar na forma de um comprimento de 100 mg ou um comprimido de 500 mg.
[00144] Será compreendido que a quantidade do composto ativo (por exemplo, Composto I-1 ou Forma A) requerida para uso em tra-tamento variará não apenas com o composto particular selecionado, mas também com a via de administração, a natureza da condição para a qual tratamento é requerido e a idade e condição do indivíduo e será por fim a critério do médico ou veterinário acompanhante. Em geral, no entanto, uma dose adequada estará em uma faixa de a partir de cerca de 0,1 a cerca de 100 mg/kg de peso corporal por dose, por exemplo, na faixa de 0,5 a 50 mg/kg/dose ou, por exemplo, na faixa de 1 a 10 mg/kg/dose.
[00145] Em algumas modalidades, uma composição descrita aqui pode ser administrada em uma quantidade na faixa de cerca de 5 mg a cerca de 100 mg de Composto I-1 ou Forma A, ou um sal farmaceu- ticamente aceitável dos compostos mencionados acima, per dose.
[00146] Em algumas modalidades, uma composição descrita aqui pode ser administrada: a) em uma quantidade de cerca de 5 mg de Composto I-1 ou Forma A, ou um sal farmaceuticamente aceitável dos compostos mencionados acima, por dose; b) em uma quantidade de cerca de 10 mg de Composto I-1 ou Forma A, ou um sal farmaceuticamente aceitável dos compostos mencionados acima, por dose; c) em uma quantidade de cerca de 20 mg de Composto I-1 ou Forma A, ou um sal farmaceuticamente aceitável dos compostos mencionados, por dose; d) em uma quantidade de cerca de 30 mg de Composto I-1 ou Forma A, ou um sal farmaceuticamente aceitável dos compostos mencionados acima, por dose; e) em uma quantidade de cerca de 50 mg de Composto I-1 ou Forma A, ou um sal farmaceuticamente aceitável dos compostos mencionados acima, por dose; f) em uma quantidade de cerca de 60 mg de Composto I-1 ou Forma A, ou um sal farmaceuticamente aceitável dos compostos mencionados acima, por dose; g) em uma quantidade de cerca de 80 mg de Composto I-1 ou Forma A, ou um sal farmaceuticamente aceitável dos compostos mencionados acima, por dose; ou h) em uma quantidade de cerca de 100 mg de Composto I1 ou Forma A, ou um sal farmaceuticamente aceitável dos compostos mencionados acima, por dose.
[00147] Em algumas modalidades, uma composição descrita aqui pode ser administrada em um estado em jejum (por exemplo, o indivíduo não ingeriu comida ou líquidos, exceto água, por pelo menos 8 horas). Em outras modalidades, uma composição descrita aqui pode ser administrada em um estado alimentado (por exemplo, com alimento ou dentro de 1 hora da ingestão do alimento).
Usos de Composto
[00148] Um aspecto da presente invenção provê compostos ou composições que são inibidores de ATR quinase, e então são úteis para tratamento ou diminuição da severidade de uma doença, condição ou distúrbio em um indivíduo ou paciente onde ATR está implicada na doença, condição ou distúrbio.
[00149] Um outro aspecto da presente invenção provê compostos ou composições que são úteis para o tratamento de doenças, distúrbios e condições caracterizados por proliferação de célula excessiva ou anormal. Tais doenças incluem uma doença proliferativa ou hiper- proliferativa. Exemplos de doenças proliferativas e hiperproliferativas incluem, sem limitação, câncer e distúrbios mieloproliferativos.
[00150] Em algumas modalidades, os ditos compostos são selecionados do Composto I-1 ou Forma A. Em outras modalidades, as ditas composições incluem Composto I-1 ou Forma A. O termo “câncer” in- clui os, mas não está limitado aos, cânceres que seguem. Oral: cavidade bucal, lábio, língua, boca, faringe; Cardíaco: sarcoma (angios- sarcoma, fibrossarcoma, rabdomiossarcoma, lipossarcoma), mixoma, rabdomioma, fibroma, lipoma e teratoma; Pulmão: célula não pequena, carcinoma broncogênico (célula escamosa ou epidermoide, célula pequena não diferenciada, célula grande não diferenciada, adenocarcinoma), carcinoma alveolar (broquiolar), adenoma brônquico, sarcoma, linfoma, hamartoma crondromatoso, mesotelioma; Gastrintestinal: esôfago (carcinoma de célula escamosa, laringe, adenocarcinoma, leiomi- ossarcoma, linfoma), estômago (carcinoma, linfoma, leiomiossarco- ma), pâncreas (adenocarcinoma ductal, insulinoma, glucagonoma, gastrinoma, tumores carcinoides, vipoma), intestino delgado (adeno- carcionoma, linfoma, tumores carcinoides, sarcoma de Kaposi, leiomi- oma, hemangioma, lipoma, neurofibroma, fibroma), intestino grosso (adenocarcinoma, adenoma tubular, adenoma viloso, hamartoma, lei- omioma), cólon, cólon-reto, colorretal; reto, Trato genitourinário: rim (adenocarcinoma, tumor de Wilm [nefroblastoma], linfoma, leucemia), bexiga e uretra (carcinoma de célula escamosa, carcinoma de célula transicional, adenocarcinoma), próstata (adenocarcinoma, sarcoma), testítulo (seminoma, teratoma, carcinoma embrionário, teratocarcino- ma, coriocarcinoma, sarcoma, carcinoma de célula intersticial, fibroma, fibroadenoma, tumores adenomatoides, lipoma); Fígado: hepatoma (carcinoma hepatocelular), colangiocarcinoma, hepatoblastoma, angi- ossarcoma, adenoma hepatocelular, hemangioma, passagens biliares; Osso: sarcoma osteogênico (osteossarcoma), fibrossarcoma, histioci- toma fibroso maligno, condrossarcoma, sarcoma de Ewing, linfoma maligno (sarcoma de célula do retículo), mieloma múltiplo, cordoma de tumor de célula gigante maligna, osteocronfroma (exostoses osteocar- tilaginosas), condroma benigno, condroblastoma, condromixofibroma, osteoma osteoide e tumores de célula gigante; Sistema nervoso: crâ- nio (osteoma, hemangioma, granuloma, xantoma, osteíte deformante), meninges (meningioma, meningiossarcoma, gliomatose), cérebro (as- trocitoma, meduloblastoma, glioma, ependimoma, germinoma [pinea- loma], glioblastoma multiforme, oligodendroglioma, schwannoma, reti-noblastoma, tumores congênitos), neurofibroma do cordão espinhal, meningioma, glioma, sarcoma); Ginecológico/Feminino: útero (carcinoma endometrial), cérvice (carcinoma cervical, displasia cervical pré- tumor), ovários (carcinoma ovariano [cistadenocarcinoma seroso, cis-tadenocarcinoma mucinoso, carcinoma não classificado], tumores de célula granulosa-tecal, tumores de célula Sertoli-Leydig, disgermino- ma, teratoma maligno), vulva (carcinoma de célula escamosa, carcinoma intraepitelial, adenocarcinoma, fibrossarcoma, melanoma), vagina (carcinoma de célula transparente, carcinoma de célula escamosa, sarcoma botrioide (rabdomiossarcoma embrionário), tubos falopianos (carcinoma); mama; Hematológico: sangue (leucemia mieloide [aguda e crônica]; leucemia linfoblástica aguda, leucemia linfocítica crônica, doença mieloproliferativa, mieloma múltiplo, síndrome mielodisplásti- ca), doença de Hodgkin, linfoma não Hodgkin [linfoma maligno] célula pilosa; distúrbios linfoides; Pele: Melanoma maligno, carcinoma de célula basal, carcinoma de célula escamosa, sarcoma de Karposi, quera- toacantoma, nervos displásticos moles, lipoma, angioma, dermatofibroma, queloides, psoríase, Glândula tireoide: carcinoma da tireoide papilar, carcinoma da tireoide folicular, câncer da tireoide não diferenciado, carcinoma da tireoide medular, neoplasia endócrina múltipla tipo 2A, neoplasia endócrina múltipla tipo 2B, câncer tireoide medular familiar, feocromocitoma, paraganglioma; e Glândulas adrenais: neuroblastoma.
[00151] Em algumas modalidades, o câncer é selecionado de um câncer do pulmão ou do pâncreas. Em outras modalidades, o câncer é selecionado de câncer de pulmão, câncer de cabeça e pescoço, cân- cer pancreático, câncer gástrico ou câncer cerebral. Em ainda outras modalidades, o câncer é selecionado de câncer de pulmão de célula não pequena, câncer de pulmão de célula pequena, câncer pancreáti- co, câncer do trato biliar, câncer de cabeça e pescoço, câncer de bexiga, câncer colorretal, glioblastoma, câncer esofageal, câncer de mama, carcinoma hepatocelular ou câncer ovariano.
[00152] Em algumas modalidades, o câncer é câncer de pulmão. Em outras modalidades, o câncer de pulmão é câncer de pulmão de célula não pequena ou câncer de pulmão de célula pequena. Em uma outra modalidade, o câncer é câncer de pulmão de célula não pequena. Em ainda uma outra modalidade, o câncer de pulmão de célula não pequena é câncer de pulmão de célula não pequena escamosa.
[00153] Desta maneira, o termo “célula cancerosa” conforme aqui provido inclui uma célula afligida por qualquer uma das condições identificadas acima. Em algumas modalidades, o câncer é selecionado de câncer colorretal, da tireoide ou mama. Em outras modalidades, o câncer é câncer de mama triplo negativo.
[00154] O termo “distúrbios mieloproliferativos” inclui distúrbios tais como policitemia vera, trombocitemia, metaplasia mieloide com mielo- fibrose, síndrome hipereosinofílica, leucemia mielomonocítica juvenil, doença do mastócito sistêmica e distúrbios hematopoiéticos, em particular, leucemia mielógena aguda (AML), leucemia mielógena crônica (CML), leucemia aguda-promielocítica (APL) e leucemia linfocítica aguda (ALL).
Terapias de Combinação
[00155] Um outro aspecto da presente invenção refere-se a um método de tratamento de câncer em um indivíduo com necessidade do mesmo, compreendendo administração de um composto ou composição da presente invenção ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, e um agente terapêutico adicional. Em algumas modalidades, o dito método compreende a administração sequencial ou co- administração do composto ou composição (ou um sal farmaceutica- mente aceitável do mesmo) e o agente terapêutico adicional.
[00156] Conforme aqui usado, o termo “em combinação” ou “co- administração” pode ser usado intercomutavelmente para se referir ao uso de mais de uma terapia (por exemplo, um ou mais agentes tera-pêuticos). O uso do termo não restringe a ordem na qual as terapias (por exemplo, agentes terapêuticos) são administradas a um indivíduo ou o programa de dosagem de cada agente terapêutico.
[00157] Em algumas modalidades, o dito agente terapêutico adicional é um agente anticâncer. Em outras modalidades, o dito agente terapêutico adicional é um agente de dano no DNA. Em ainda outras modalidades, o dito agente terapêutico adicional é selecionado de terapia de radiação, quimioterapia ou outros agentes tipicamente usados em combinação com terapia de radiação ou quimioterapia, tais como radiossensibilizadores e quimiossensibilizadores. Em ainda outras modalidades, o dito agente terapêutico adicional é radiação ionizante.
[00158] Como seria conhecido de um versado na técnica, radios- sensibilizadores são agentes que podem ser usados em combinação com terapia de radiação. Radiossensibilizadores trabalham de várias maneiras diferentes incluindo, mas não limitado a, tornando as células de câncer mais sensíveis à terapia de radiação, trabalhando em sinergia com terapia de radiação para prover um efeito sinérgico aperfeiçoado, agindo aditivamente com terapia de radiação ou proteger células circundantes saudáveis de dano causado por terapia de radiação. Da mesma maneira quimiossensibilizadores são agentes que podem ser usados em combinação com quimioterapia. Similarmente, quimiossen- sibilizadores trabalham de várias maneiras diferentes incluindo, mas não limitado a, tornando as células de câncer mais sensíveis à quimioterapia, trabalhando em sinergia com quimioterapia para prover um efeito sinérgico aperfeiçoado, agindo aditivamente à quimioterapia ou protegendo células circundantes saudáveis de dano causado por qui-mioterapia.
[00159] Exemplos de agentes de dano no DNA que podem ser usados em combinação com compostos ou composições da presente invenção incluem, mas não estão limitados a, Agentes de platinação, tais como Cisplatina, Carboplatina, Nedaplatina, Satraplatina e outros derivados; Inibidores de Topo I, tais como Topotecano, irinoteca- no/SN38, rubitecano e outros derivados; Antimetabolitos, tal como família Fólico (Metotrexato, Pemetrexede e parentes); antagonistas de Purina e antagonistas de Pirimidina (Tioguanina, Fludarabina, Cladri- bina, Citarabina, Gemcitabina, 6-Mercaptopurina, 5-Fluoruracila (5FU) e parentes); Agentes de alquilação, tais como Nitrogênio mostardas (Ciclofosfamida, Melfalano, Clorambucil, mecloretamina, Ifosfamida e parentes); nitrosoureias (por exemplo, Carmustina); Triazenos (Dacar- bazina, temozolomida); Alquil sulfonatos (por exemplo, Bussulfano); Procarbazina e Aziridinas; Antibióticos, tal como Hidroxiureia, ANtraci- clinas (doxorrubicina, daunorrubicina, epirrubicina e outros derivados); Antracenodionas (Mitoxantrona e parentes); família Streptomyces (Bleomicina, Mitomicina C, actinomicina); e luz ultravioleta.
[00160] Em algumas modalidades, o agente terapêutico adicional é radiação ionizante. Em outras modalidades, o agente terapêutico adi-cional é Cisplatina ou Carboplatina. Em ainda outras modalidades, o agente terapêutico adicional é Etoposídeo. Em ainda outras modalidades, o agente terapêutico adicional é Temozolomida. Em ainda outras modalidades, o agente terapêutico adicional é irinotecano/SN38.
[00161] Em certas modalidades, o agente terapêutico adicional é selecionado de um ou mais do que segue: Cisplatina, Carboplatina, irinotecano/SN38, gemcitabina, Etoposídeo, Temozolomida ou radiação ionizante.
[00162] Outras terapias ou agentes anticâncer que podem ser usados em combinação com os compostos da invenção e composições da presente invenção incluem cirurgia, radioterapia (em apenas alguns exemplos, radiação gama, radioterapia de feixe de nêutron, radioterapia de feixe de elétron, terapia de próton, braquiterapia e isótopos radioativos sistêmicos, para mencionar alguns), terapia endócrina, modificadores de resposta biológica (interferons, interleucinas e fator de necrose de tumor (TNF) para mencionar alguns), hipertermia e criote- rapia, agentes para atenuar quaisquer efeitos adversos (por exemplo, antieméticos) e outros fármacos quimioterapêuticos aprovados incluindo os, mas não limitado aos, agentes de dano de DNA listados aqui, venenos do fuso (Vinblastina, Vincristina, Vinorrelbina, Paclitaxel), po- dofilotoxinas (Etoposídeo, Irinotecano, Topotecano), nitrosoureias (Carmustina, Lomustina), íons inorgânicos (Cisplatina, Carboplatina), enzimas (Asparaginase) e hormônios (Tamoxifeno, Leuprolida, Fluta- mida e Megestrol), Gleevec®, adriamicina, dexametasona e ciclofosfa- mida.
[00163] Um composto ou composição da presente invenção pode também ser útil para tratamento de câncer em combinação com qualquer um dos agentes terapêuticos que seguem: abarelix (Plenaxis depot®); aldesleucina (Prokine®); Aldesleucina (Proleukin®); Alemtuzu- mabe (Campath®); alitretinoína (Panretin®); alopurinol (Zyloprim®); al- tretamina (Hexalen®); amifostina (Ethyol®); anastrozol (Arimidex®); trióxido arsênico (Trisenox®); asparaginase (Elspar®); azacitidina (Vi- daza®); bevacuzimabe (Avastin®); cápsulas de bexaroteno (Targre- tin®); gel de bexaroteno (Targretin®); bleomicina (Blenoxane®); borte- zomibe (Velcade®); bussulfano intravenoso (Busulfex®); busdulfano oral (Myleran®); calusterona (Methosarb®); capecitabina (Xeloda®); carboplatina (Paraplatin®); carmustina (BCNU®, BiCNU®); carmustina (Gliadel®); carmustina com Polifeprosan 20 Implant (Gliadel Wafer®); celecoxibe (Celebrex®); cetuximabe (Erbitux®); clorambucil (Leuke- ran®); cisplatina (Platinol®); cladribina (Leustatin®, 2-CdA®); clofarabi- na (Clolar®); ciclofosfamida (Cytoxan®, Neosar®); ciclofosfamida (Cytoxan Injection®); ciclofosfamida (Cytoxan Tablet®); citarabina (Cytosar-U®); citarabina lipossomal (DepoCyt®); dacarbazina (DTIC- Dome®); dactinomicina, actinomicina D (Cosmegen®); Darbepoetina alfa (Aranesp®); daunorrubicina liposomal (DanuoXome®); daunorrubi- cina, daunomicina (Daunorubicin®); daunorrubicina, daunomicina (Ce- rubidine®); Denileucina diftitox (Ontak®); dexrazoxana (Zinecard®); do-cetaxel (Taxotere®); doxorrubicina (Adriamycin PFS®); doxorrubicina (Adriamycin®, Rubex®); doxorrubicina (Adriamycin PFS Injection®); doxorrubicina liposomal (Doxil®); dromostanolona propionato (dromos- tanolone®); dromostanolona propionato (masterone injection®); Solução de Elliott B (Elliott's B Solution®); epirrubicina (Ellence®); Epoetina alfa (epogen®); erlotinibe (Tarceva®); estramustina (Emcyt®); fosfato de etoposídeo (Etopophos®); etoposídeo, VP-16 (Vepesid®); exemes- tana (Aromasin®); Filgrastim (Neupogen®); floxuridina (intraarterial) (FUDR®); fludarabina (Fludara®); fluorouracila, 5-FU (Adrucil®); fulves- trante (Faslodex®); gefitinibe (Iressa®); gemcitabina (Gemzar®); gem- tuzumabe ozogamicina (Mylotarg®); acetato de goserelina (Zoladex Implant®); acetato de goserelina (Zoladex®); acetato de histrelina (Histre- lin implant®); hidroxiureia (Hydrea®); Ibritumomabe Tiuxetano (Zeva- lin®); idarrubicina (Idamycin®); ifosfamida (IFEX®); mesilato de imatini- be (Gleevec®); interferon alfa 2a (Roferon A®); Interferon alfa-2b (Intron A®); irinotecano (Camptosar®); lenalidomida (Revlimid®); letrozol (Fe- mara®); leucovorina (Wellcovorin®, Leucovorin®); Acetato de Leuproli- da (Eligard®); levamisol (Ergamisol®); lomustina, CCNU (CeeBU®); mecloretamina, nitrogênio mostarda (Mustargen®); acetato de meges- trol (Megace®); melfalano, L-PAM (Alkeran®); mercaptopurina, 6-MP (Purinethol®); mesna (Mesnex®); mesna (Mesnex tabs®); metotrexato (Methotrexate®); metoxsaleno (Uvadex®); mitomicina C (Mutamycin®); mitotano (Lysodren®); mitoxantrona (Novantrone®); fenpropionato de nandrolona (Durabolin-50®); nelarabina (Arranon®); Nofetumomabe (Verluma®); Oprelvecina (Neumega®); oxaliplatina (Eloxatin®); paclitaxel (Paxene®); paclitaxel (Taxol®); partículas ligadas pela proteína paclitaxel protein (Abraxane®); palifermina (Kepivance®); pamidronato (Aredia®); pegademase (Adagen (Pegademase Bovine)®); pegaspar- gase (Oncaspar®); Pegfilgrastim (Neulasta®); pemetrexede dissódico (Alimta®); pentostatina (Nipent®); pipobromam (Vercyte®); plicamicina, mitramicina (Mithracin®); porfímero sódico (Photofrin®); procarbazina (Matulane®); quinacrina (Atabrine®); Rasburicase (Elitek®); Rituximabe (Rituxan®); sargramostim (Leukine®); Sargramostim (Prokine®); sora- fenibe (Nexavar®); estreptozocina (Zanosar®); maleato de sunitinibe (Sutent®); talco (Sclerosol®); tamoxifeno (Nolvadex®); temozolomida (Temodar®); teniposídeo, VM-26 (Vumon®); testolactona (Teslac®); tioguanina, 6-TG (Thioguanine®); tiotepa (Thioplex®); topotecano (Hycamtin®); toremifeno (Fareston®); Tositumomabe (Bexxar®); Tosi- tumomabe/I-131 tositumomabe (Bexxar®); Trastuzumabe (Herceptin®); tretinoína, ATRA (Vesanoid®); Uracil Mostarda (Uracil Mustard Capsules®); valrubicina (Valstar®); vinblastina (Velban®); vincristina (Oncovin®); vinorrelbina (Navelbine®); zoledronato (Zometa®) e vorinostate (Zolinza®).
[00164] Para uma discussão compreensiva de terapias para câncer atualizadas vide http://www.nci.nih.gov/, uma lista dos fármacos para on-cologia aprovados pelo FDA em http://www.fda.gov/cder/câncer/druglis tframe.htm e o The Merck Manual, Seventeenth Ed. 1999, cujos conteú- dos em sua totalidade são aqui incorporados a título de referência.
[00165] Uma outra modalidade provê administração de um composto ou composição da presente invenção com um agente terapêutico adicional que inibe ou modula uma proteína de reparo de excisão de base. Em algumas modalidades, a proteína de reparo de excisão de base é selecionada de UNG, SMUG1, MBD4, TDG, OGG1, MYH, NTH1, MPG, NEIL1, NEIL2, NEIL3 (DNA glicosilases); APE1, APEX2 (AP endonucleases); LIG1, LIG3 (DNA ligases I e III); XRCC1 (LIG3 acessório); PNK, PNKP (polinucleotídeo quinase e fosfatase); PARP1, PARP2 (Poli(ADP-Ribose) Polimerases); PolB, PolG (polimerases); FEN1 (endonuclease) ou Aprataxina. Em outras modalidades, a proteína de reparo de excisão de base é selecionada de PARP1, PARP2 ou PolB. Em ainda outras modalidades, a proteína de reparo de excisão de base é selecionada de PARP1 ou PARP2. Em algumas modalidades, o agente é selecionado de Olaparibe (também conhecido como AZD2281 ou KU-0059436), Iniparibe (também conhecido como BSI- 201 ou SAR240550), Veliparibe (também conhecido como ABT-888), Rucaparibe (também conhecido como PF-01367338), CEP-9722, INO-1001, MK-4827, E7016, BMN673 ou AZD2461.
Métodos de T ratamento
[00166] Um aspecto da invenção refere-se a um método de inibição de atividade de ATR quinase em um paciente, método que compreende administrar ao paciente um composto descrito aqui ou uma composição compreendendo o dito composto. Em algumas modalidades, o dito método é usado para tratar ou prevenir uma condição selecionada de doenças proliferativas e hiperproliferativas, tal como câncer.
[00167] Em algumas modalidades, o câncer é selecionado dos cânceres descritos aqui. Em algumas modalidades, o dito câncer é câncer de pulmão, câncer de cabeça e pescoço, câncer pancreático, câncer gástrico ou câncer de cérebro. Em outras modalidades, o câncer é se- lecionado de um câncer do pulmão ou do pâncreas.
[00168] Em ainda outras modalidades, o câncer é selecionado de câncer de pulmão de célula não pequena, câncer de pulmão de célula pequena, câncer pancreático, câncer do trato biliar, câncer de cabeça e pescoço, câncer de bexiga, câncer colorretal, glioblastoma, câncer eso- fageal, câncer de mama, carcinoma hepatocelular ou câncer ovariano.
[00169] Em algumas modalidades, o câncer de pulmão é câncer de pulmão de célula pequena e os agentes terapêuticos adicionais são cisplatina e etoposídeo. Em outros exemplos, o câncer de pulmão é câncer de pulmão de célula não pequena e os agentes terapêuticos adicionais são gemcitabina e cisplatina. Em ainda outras modalidades, o câncer de pulmão de célula não pequena é câncer de pulmão de célula não pequena escamosa. Em outra modalidade, o câncer é câncer de mama e o agente terapêutico adicional é cisplatina. Em outras mo-dalidades, o câncer é câncer de mama triplo negativo.
[00170] Em certas modalidades, uma “quantidade eficaz” do composto ou composição farmaceuticamente aceitável é aquela quantidade eficaz a fim de tratar a dita doença. Os compostos e composições, de acordo com o método da presente invenção, podem ser administrado usando qualquer quantidade e qualquer via de administração eficaz para tratamento ou diminuição da severidade da dita doença.
[00171] Um aspecto provê um método para inibição de ATR em um paciente compreendendo administração de um composto ou composição conforme aqui descrito. Uma outra modalidade provê um método de tratamento de câncer compreendendo administrar a um paciente um composto ou composição descrito aqui, onde as variáveis são conforme aqui definido.
[00172] Uma outra modalidade provê métodos para tratamento de câncer pancreático através da administração de um composto ou composição descrito aqui em combinação com um outro tratamento para câncer pancreático conhecido. Um aspecto da invenção inclui administração de um composto ou composição descrito aqui em com-binação com gemcitabina. Em algumas modalidades, o câncer pan- creático compreende uma das linhagens de célula que seguem: PSN- 1, MiaPaCa-2 ou Panc-1. De acordo com um outro aspecto, o câncer compreende uma das linhagens de tumor primário que seguem: PancM ou MRC5.
[00173] Um outro aspecto da invenção inclui administração de um composto ou composição descrito aqui em combinação com terapia de radiação. Ainda um outro aspecto provê um método de abolição do ponto de checagem G2/M induzido por radiação através da administração de um composto ou composição descrito aqui em combinação com tratamento por radiação.
[00174] Um outro aspecto provê um método de tratamento de câncer pancreático através da administração a células de câncer pancreá- tico um composto ou composição descrito aqui em combinação com uma ou mais terapias para câncer. Em algumas modalidades, o composto ou composição é combinado com quimiorradiação, quimioterapia e/ou terapia de radiação. Como seria compreendido por um versado na técnica, “quimiorradiação” se refere a um regime de tratamento que inclui ambos quimioterapia (tal como gemcitabina) e radiação. Em algumas modalidades, a quimioterapia é gemcitabina.
[00175] Ainda um outro aspecto provê um método de aumento da sensibilidade de células de câncer pancreático a uma terapia para câncer selecionada de gemcitabina ou terapia de radiação através da administração de um composto ou composição descrito aqui em com-binação com a terapia para câncer.
[00176] Em algumas modalidades, a terapia para câncer é gemcitabi- na. Em outras modalidades, a terapia para câncer é terapia de radiação. Em ainda outra modalidade a terapia para câncer e quimiorradiação.
[00177] Um outro aspecto provê um método de inibição de fosforila- ção de Chk1 (Ser 345) em uma célula de câncer pancreático compreendendo administrar um composto ou composição descrito aqui após tratamento com gemcitabina (100 nM) e/ou radiação (6 Gy) a uma célula de câncer pancreático.
[00178] Um outro aspecto provê um método de rompimento de pontos de checagem de ciclo celular induzidos por dano de rompimento através da administração de um composto ou composição descrito aqui em combinação com terapia de radiação a uma célula de câncer.
[00179] Um outro aspecto provê um método de inibição de reparo de dano de DNA através de recombinação homóloga em uma célula de câncer através da administração de um composto ou composição descrito aqui em combinação com um ou mais dos tratamentos que seguem: quimiorradiação, quimioterapia e terapia de radiação.
[00180] Em algumas modalidades, a quimioterapia é gemcitabina.
[00181] Um outro aspecto provê um método de inibição de reparo de dano de DNA através de recombinação homóloga em uma célula de câncer através da administração de um composto ou composição descrito aqui em combinação com gemcitabina e terapia de radiação.
[00182] Um outro aspecto da invenção provê um método de tratamento de câncer de pulmão de célula não pequena compreendendo administrar a um paciente um composto ou composição descrito aqui em combinação com um ou mais dos agentes terapêuticos adicionais que seguem: Cisplatina ou Carboplatina, Etoposídeo e radiação ioni- zante. Algumas modalidades compreendem administração a um paciente de um composto descrito aqui em combinação com Cisplatina ou Carboplatina, Etoposídeo e radiação ionizante. Algumas modalidades compreendem administração a um paciente de um composto descrito aqui em combinação com Cisplatina ou Carboplatina, Etoposídeo e radiação ionizante. Em algumas modalidades a combinação é Cispla tina, Etoposídeo e radiação ionizante. Em outras modalidades a com-binação é Carboplatina, Etoposídeo e radiação ionizante.
[00183] Uma outra modalidade provê um método de promoção de morte de célula em células de câncer compreendendo administrar a um paciente um composto descrito aqui ou uma composição compreendendo o dito composto.
[00184] Ainda outra modalidade provê um método de prevenção de reparo de célula de dano de DNA em células de câncer compreendendo administrar a um paciente um composto descrito aqui ou uma com-posição compreendendo o dito composto. Ainda uma outra modalidade provê um método de prevenção de reparo de célula causado por dano de DNA em células de câncer compreendendo administrar a um paciente um composto da presente invenção ou composição compreendendo o dito composto.
[00185] Uma outra modalidade provê um método de sensibilização de células a agentes de dano de DNA compreendendo administrar a um paciente um composto descrito aqui ou uma composição compreendendo o dito composto.
[00186] Em algumas modalidades, o método é usado em uma célula de câncer tendo defeitos na cascata de sinalização de ATM. Em algumas modalidades, o dito defeito é expressão ou atividade alterada de um ou mais do que segue: ATM, p53, CHK2, MRE11, RAD50, NBS1, 53BP1, MDC1, H2AX, MCPH1/BRIT1, CTIP ou SMC1. Em outras modalidades, o dito defeito é expressão ou atividade alterada de um ou mais do que segue: ATM, p53, CHK2, MRE11, RAD50, NBS1, 53BP1, MDC1 ou H2AX. De acordo com uma outra modalidade, o método é usado em um câncer, célula de câncer ou célula expressando oncogenes de dano no DNA.
[00187] Em uma outra modalidade, a célula é uma célula de câncer expressando oncogenes de dano no DNA. Em algumas modalidades, a dita célula de câncer tem expressão ou atividade alterada de um ou mais dos que seguem: K-Ras, N-Ras, H-Ras, Raf, Myc, Mos, E2F, Cdc25A, CDC4, CDK2, Ciclina E, Ciclina A e Rb.
[00188] De acordo com uma outra modalidade, o método é usado em um câncer, célula de câncer ou célula que tem um defeito em uma proteína envolvida em reparo de excisão de base (“proteína de reparo de excisão de base”). Há muitos métodos conhecidos na técnica para determinação de se um tumor tem um defeito em reparo de excisão de base. Por exemplo, sequenciamento de qualquer um dos produtos de DNA ou mRNA de cada gene de reparo de excisão de base (por exemplo, UNG, PARP1 ou L1G1) pode ser realizado em uma amostra do tumor para estabelecer se mutações esperadas modular a função ou expressão do produto de gene estão presentes (Wang e outros, Câncer Research 52:4824 (1992)). Em adição à inativação mutacional, células de tumor podem modular um gene de reparo de DNA através de hipermetilação de sua região promotora, levando à expressão de gene reduzida. Isto é mais comumente avaliado usando reação em cadeia da polimerase específica de metilação (PCR) para quantificar níveis de metilação nos promotores de genes de reparo de excisão de base de interesse. Análise de metilação de promotor de gene de reparo de excisão de base está comercialmente disponível (http://www.sabiosciences.com/dna_methylation_product/HTML/MEAH -421A.html).
[00189] Finalmente, os níveis de expressão de genes de reparo de excisão de base podem ser avaliados quantificando diretamente níveis dos produtos de mRNA e proteína de cada gene usando técnicas padrão tais como transcriptase reversa quantitativa-reação em cadeia da polimerase acoplada (RT-PCR) e imunoistoquímica (IHC), respectiva-mente (Shinmura e outros, Carcinogenesis 25: 2311 (2004); Shinmura e outros, Journal of Pathology 225:414 (2011)).
[00190] Em algumas modalidades, a proteína de reparo de excisão de base é UNG, SMUG1, MBD4, TDG, OGG1, MYH, NTH1, MPG, NEIL1, NEIL2, NEIL3 (DNA glicosilases); APE1, APEX2 (AP endonucleases); LIG1, LIG3 (DNA ligases I e III); XRCC1 (LIG3 acessório); PNK, PNKP (polinucleotídeo quinase e fosfatase); PARP1, PARP2 (Poli(ADP-Ribose) Polimerases); PolB, PolG (polimerases); FEN1 (endonuclease) ou Aprataxina.
[00191] Em algumas modalidades, a proteína de reparo de excisão de base é PARP1, PARP2 ou PolB. Em outras modalidades, a proteína de reparo de excisão de base é PARP1 ou PARP2.
[00192] Os métodos descritos acima (sequência de gene, metilação de promotor e expressão de mRNA) podem ser também usados para caracterizar o estado (por exemplo, expressão ou mutação) de outros genes ou proteínas de interesse, tais como oncogenes de dano no DNA expressos por um tumor ou defeitos na cascata de sinalização de ATM de uma célula.
[00193] Ainda uma outra modalidade provê uso de um composto ou composição descrito aqui como um radiossensibilizador ou quimios- sensibilizador.
[00194] Ainda uma outra modalidade provê uso de um composto ou composição descrito aqui como um agente único (monoterapia) para tratamento de câncer. Em algumas modalidades, os compostos ou composições descritos aqui são usados para tratamento de pacientes tendo câncer com um defeito de resposta de dano no DNA (DDR). Em outras modalidades, o dito defeito é mutação ou perda de ATM, p53, CHK2, MRE11, RAD50, NBS1, 53BP1, MDC1 ou H2AX.
Terminologia
[00195] Os termos “indivíduo”, “hospedeiro” e “paciente” incluem um animal e um humano (por exemplo, do sexo masculino ou feminino, por exemplo, uma criança, um adolescente ou um adulto). Preferivel- mente, o “indivíduo”, “hospedeiro” ou “paciente” é um ser humano.
[00196] Compostos da presente invenção incluem aqueles descritos aqui de um modo geral e são ilustrados adicionalmente pelas classes, subclasses e espécies reveladas aqui. Conforme aqui usado, as defi-nições que seguem devem se aplicar a menos que de outro modo in-dicado. Para propósitos da presente invenção, os elementos químicos são identificados de acordo com a Tabela Periódica de Elementos, versão CAS, Handbook of Chemistry and Physics, 75a Ed. Ainda, prin-cípios gerais de química orgânica são descritos em “Organic Chemistry”, Thomas Sorrell, University Science Books, Sausalito: 1999 e “March’s Advanced Organic Chemistry”, 5a Ed., Ed.: Smith, M.B. e March, J., John Wiley & Sons, New York: 2001, cujos conteúdos em sua totalidade são aqui incorporados a título de referência.
[00197] Como descrito aqui, uma faixa de número de átomos espe-cificada inclui qualquer inteiro nela. Por exemplo, um grupo tendo 1-4 átomos poderia ter 1, 2, 3 ou 4 átomos.
[00198] Conforme aqui descrito, compostos da invenção podem ser opcionalmente substituídos com um ou mais substituintes, tal como ilustrado geralmente aqui, ou como exemplificado por classes, sub-classes e espécies particulares da invenção. Será compreendido que a expressão “opcionalmente substituído” é usada intercomutavelmente com a expressão “substituído ou não substituído”. Em geral, o termo “substituído”, seja precedido pelo termo “opcionalmente” ou não, se refere à substituição de radicais de hidrogênio em uma dada estrutura com o radical de um substituinte especificado. A menos que de outro modo indicado, um grupo opcionalmente substituído pode ter um subs- tituinte em cada posição substituível do grupo, e quando mais de uma posição em qualquer dada estrutura pode ser substituída com mais de um substituinte selecionado de um grupo especificado, o substituinte pode ser ou o mesmo ou diferente em cada posição. Combinações de substituintes pretendidas pela presente invenção são preferivelmente aquelas que resultam na formação de compostos estáveis ou quimi-camente possíveis.
[00199] A menos que de outro modo indicado, um substituinte conectado por uma ligação desenhada do centro de um anel significa que o substituinte pode ser ligado a qualquer posição no anel. No exemplo i abaixo, por exemplo, JW pode ser ligado a qualquer posição no anel piridila. Para anéis bicíclicos, uma ligação desenhada através de ambos os anéis indica que o substituinte pode ser ligado a partir de qualquer posição do anel bicíclico. No exemplo ii abaixo, por exemplo, JW pode ser ligado ao anel de 5 membros (no átomo de nitrogênio, por exemplo) e ao anel de 6 membros.
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[00200] O termo “estável”, conforme aqui usado, se refere a compostos que não são substancialmente alterados quando submetidos a condições para permitir sua produção, detecção, recuperação, purificação e uso para um ou mais dos propósitos revelados aqui. Em algumas moda-lidades, um composto estável ou composto quimicamente possível é um que não é substancialmente alterado quando mantido em uma tempera-tura de 40°C ou menos, na ausência de umidade ou outras condições quimicamente reativas, por pelo menos uma semana.
[00201] O termo “ligação dativa”, conforme aqui usado, é definido como a ligação de coordenação formada quando da interação entre espécies moleculares, uma das quais serve como um doador e a outra como um aceitador do par de elétron a ser compartilhado no complexo formado.
[00202] O termo “alifático” ou “grupo alifático”, conforme aqui usado, significa uma cadeia de hidrocarboneto de cadeia reta (isto é, não ra- mificada), ramificada ou cíclica, substituída ou não substituída, que é completamente saturada ou que contém uma ou mais unidades de in- saturação que tem um ponto de ligação único ao resto da molécula.
[00203] A menos que de outro modo especificado, grupos alifáticos contêm 1-20 átomos de carbono alifáticos. Em algumas modalidades, grupos alifáticos contêm 1-10 átomos de carbono alifáticos. Em outras modalidades, grupos alifáticos contêm 1-8 átomos de carbono alifáti- cos. Em ainda outras modalidades, grupos alifáticos contêm 1-6 átomos de carbono alifáticos, e em ainda outras modalidades, grupos ali- fáticos contém 1-4 átomos de carbono alifáticos. Grupos alifáticos podem ser grupos alquila, alquenila ou alquinila lineares ou ramificados, substituídos ou não substituídos. Exemplos específicos incluem, mas não estão limitados a, metila, etila, isopropila, n-propila, sec-butila, vini- la, n-butenila, etinila e terc-butila. Grupos alifáticos também podem ser cíclicos ou ter uma combinação de grupos lineares ou ramificados e cíclicos. Exemplos de tais tipos de grupos alifáticos incluem, mas não estão limitados a, ciclopropila, ciclobutila, ciclopentila, cicloexila, ciclo- exenila, -CH2-ciclopropila, CH2CH2CH(CH3)-cicloexila.
[00204] O termo “cicloalifático” (ou “carbociclo” ou “carbociclila”) se refere a um hidrocarbonato C3-C8 monocíclico ou hidrocarbonato C8C12 bicíclico que é completamente saturado ou que contém uma ou mais unidades de insaturação, mas que é não aromático, que tem um ponto de ligação único ao resto da molecula onde qualquer anel individual no dito sistema de anel bicíclico tem 3-7 membros. Exemplos de grupos cicloalifáticos incluem, mas não estão limitados a, grupos ciclo- alquila e cicloalquenila. Exemplos específicos incluem, mas não estão limitados a, cicloexila, ciclopropila e ciclobutila.
[00205] O termo “heterociclo”, “heterociclila” ou “heterocíclico” conforme aqui usado significa sistemas de anel não aromático, monocícli- co, bicíclico ou tricíclico onde um ou mais membros do anel são um heteroátomo independentemente selecionado. Em algumas modalidades, o grupo “heterociclo”, “heterociclila” ou “heterocíclico” tem três a quatorze membros no anel onde um ou mais membros do anel são um heteroátomo independentemente selecionado de oxigeno, enxofre, ni-trogênio ou fósforo e cada anel no sistema contém 3 a 7 membros no anel.
[00206] Exemplos de heterociclos incluem, mas não estão limitados a, 3-1H-benzimidazol-2-ona, 3-(1-alquil)-benzimidazol-2-ona, 2-tetra- hidrofuranila, 3-tetra-hidrofuranila, 2-tetra-hidrotiofenila, 3-tetra- hidrotiofenila, 2-morfolino, 3-morfolino, 4-morfolino, 2-tiomorfolino, 3- tiomorfolino, 4-tiomorfolino, 1-pirrolidinila, 2-pirrolidinila, 3-pirrolidinila, 1-tetra-hidropiperazinila, 2-tetra-hidropiperazinila, 3-tetra- hidropiperazinila, 1-piperidinila, 2-piperidinila, 3-piperidinila, 1- pirazolinila, 3-pirazolinila, 4-pirazolinila, 5-pirazolinila, 1-piperidinila, 2- piperidinila, 3-piperidinila, 4-piperidinila, 2-tiazolidinila, 3-tiazolidinila, 4- tiazolidinila, 1-imidazolidinila, 2-imidazolidinila, 4-imidazolidinila, 5- imidazolidinila, indolinila, tetra-hidroquinolinila, tetra-hidroisoquinolinila, benzotiolano, benzoditiano e 1,3-diidro-imidazol-2-on.
[00207] Grupos cíclicos (por exemplo, cicloalifáticos e heterociclos), podem ser linearmente fundidos, em ponte ou espirocíclicos.
[00208] O termo “heteroátomo” significa um ou mais de oxigênio, enxofre, nitrogênio, fósforo ou silício (incluindo qualquer forma oxidada de nitrogênio, enxofre, fósforo ou silício; a forma quaternizada de qualquer nitrogênio básico; ou um nitrogênio substituível de um anel hete- rocíclico, por exemplo, N (como em 3,4-diidro-2H-pirrolila), NH (como em pirrolidinila) ou NR+ (como em pirrolidinila N-substituída)).
[00209] O termo “insaturado”, conforme aqui usado, significa que uma porção tem uma ou mais unidades de insaturação. Como seria conhecido por um versado na técnica, grupos insaturados podem ser parcialmente insaturados ou totalmente insaturados. Exemplos de gru- pos parcialmente insaturados incluem, mas não estão limitados a, bu- teno, cicloexeno e tetra-hidropiridina. Grupos totalmente insaturados podem ser aromáticos, antiaromáticos ou não aromáticos. Exemplos de grupos totalmente insaturados incluem, mas não estão limitados a, fenila, cicloocatetraeno, piridila, tienila e 1-metilpiridin-2(1H)-ona.
[00210] O termo “alcóxi” ou “tioalquila”, conforme aqui usado, se refere a um grupo alquila, conforme anteriormente definido, ligado através de um átomo de oxigênio (“alcóxi”) ou enxofre (“tioalquila”).
[00211] Os termos “haloalquila”, “haloalquenila”, “haloalifático” e “haloalcóxi” significam alquila, alquenila ou alcóxi, conforme for o caso, substituído com um ou mais átomos de halogênio. Este termo inclui grupos alquila perfluorados, tais como -CF3 e -CF2CF3.
[00212] Os termos “halogênio”, “halo” e “hal” significam F, Cl, Br ou I.
[00213] O termo “arila” usado sozinho ou como parte de uma porção maior tal como em “arilalquila”, “arilalcóxi” ou “ariloxialquila” se refere a sistemas de anel monocíclico, bicíclico e tricíclico tendo um total de cinco a quatorze membros no anel, onde pelo menos um anel no sistema é aromático e onde cada anel no sistema contém 3 a 7 membros no anel. O termo “arila” pode ser usado intercomutavelmente com o termo “anel arila”.
[00214] O termo “heteroarila”, usado sozinho ou como parte de uma porção maior como em “heteroarilalquila” ou “heteroarilalcóxi” se refere a sistemas de anel monocíclico, bicíclico e tricíclico tendo um total de cinco a quatorze membros no anel, onde pelo menos um anel no sistema é aromático, pelo menos um anel no sistema contém um ou mais heteroátomos, e onde cada anel no sistema contém 3 a 7 membros do anel. O termo “heteroarila” pode ser usado intercomutavelmente com o termo “anel heteroarila” ou o termo “heteroaromático”. Exemplos de anéis heteroarila incluem, mas não estão limitados a, 2-furanila, 3- furanila, N-imidazolila, 2-imidazolila, 4-imidazolila, 5-imidazolila, ben- zimidazolila, 3-isoxazolila, 4-isoxazolila, 5-isoxazolila, 2-oxazolila, 4- oxazolila, 5-oxazolila, N-pirrolila, 2-pirrolila, 3-pirrolila, 2-piridila, 3- piridila, 4-piridila, 2-pirimidinila, 4-pirimidinila, 5-pirimidinila, piridazinila (por exemplo, 3-piridazinila), 2-tiazolila, 4-tiazolila, 5-tiazolila, tetrazolila (por exemplo, 5-tetrazolila), triazolila (por exemplo, 2-triazolila e 5- triazolila), 2-tienila, 3-tienila, benzofurila, benzotiofenila, indolila (por exemplo, 2-indolila), pirazolila (por exemplo, 2-pirazolila), isotiazolila, 1,2,3-oxadiazolila, 1,2,5-oxadiazolila, 1,2,4-oxadiazolila, 1,2,3-triazolila, 1,2,3-tiadiazolila, 1,3,4-tiadiazolila, 1,2,5-tiadiazolila, purinila, pirazinila, 1,3,5-triazinila, quinolinila (por exemplo, 2-quinolinila, 3-quinolinila, 4- quinolinil) e isoquinolinila (por exemplo, 1-isoquinolinila, 3-isoquinolinila ou 4-isoquinolinila).
[00215] Deve ser compreendido que o termo “heteroarila” inclui certos tipos de anéis heteroarila que existem em equilíbrio entre duas formas diferentes. Mais especificamente, por exemplo, espécies tais como hidropiridina e piridinona (e da mesma maneira hidroxipirimidina e pirimidinana) pretendem ser compreendidas dentro da definição de “heteroarila”.
Figure img0075
[00216] Os termos “grupo de proteção” e “grupo de proteção” conforme aqui usado são intercomutáveis e se referem a um agente usado para bloquear temporariamente um ou mais grupos funcionais desejados em um composto com sítios reativos múltiplos. Em certas modalidades, um grupo de proteção tem uma ou mais, ou preferivelmente todas, das características que seguem: a) é adicionado seletivamente a um grupo funcional em bom rendimento para fornecer um substrato protegido que é b) estável a reações que ocorrem em um ou mais dos outros sítios reativos; e c) é seletivamente removível em bom rendi- mento por reagentes que não atacam o grupo funcional desprotegido, regenerado. Como seria compreendido por um versado na técnica, em alguns casos, os reagentes não atacam outros grupos reativos no composto. Em outros casos, os reagentes podem também reagir com outros grupos reativos no composto. Exemplos de grupos de proteção são detalhados em Greene, T.W., Wuts, P. G em “Protective Groups in Organic Synthesis”, Terceira Edição, John Wiley & Sons, New York: 1999 (e outros edições do livro), cujos conteúdos em sua totalidade são aqui incorporados a título de referência. O termo “grupo de proteção de nitrogênio”, conforme aqui usado, se refere a um agente usado para bloquear temporariamente um ou mais sítios reativos de nitrogênio desejados em um composto multifuncional. Grupos de proteção de nitrogênio preferidos também possuem as características exemplificadas para um grupo de proteção acima, e certos grupos de proteção de nitrogênio exemplares são também detalhados no Capítulo 7 em Greene, T.W., Wuts, P. G em “Protective Groups in Organic Synthesis”, Terceira Edição, John Wiley & Sons, New York: 1999, cujos conteúdos em sua totalidade são aqui incorporados a título de referência.
[00217] Em algumas modalidades, uma unidade metileno de uma cadeia alquila ou alifática é opcionalmente substituída com um outro átomo ou grupo. Exemplos de tais átomos ou grupos incluem, mas não estão limitados a, nitrogênio, oxigênio, enxofre, -C(O)-, -C(=N-CN)-, -C(=NR)-, -C(=NOR)-, -SO- e -SO2-. Estes átomos ou grupos podem ser combinados para formar grupos maiores. Exemplos de tais grupos maiores incluem, mas não estão limitados a, -OC(O)-, -C(O)CO-, -CO2- , -C(O)NR-, -C(=N-CN), -NRCO-, -NRC(O)O-, -SO2NR-, -NRSO2-, -NRC(O)NR-, -OC(O)NR- e -NRSO2NR-, onde R é, por exemplo, H ou C1-6 alifático. Deve ser compreendido que estes grupos podem ser ligados às unidades metileno da cadeia alifática através de ligações simples, duplas ou triplas. Um exemplo de uma substituição opcional (átomo de nitrogênio neste caso) que é ligada à cadeia alifática através de uma ligação dupla seria -CH2CH=N-CH3. Em alguns casos, especialmente na extremidade terminal, uma substituição opcional pode ser ligada ao grupo alifático através de uma ligação tripla. Um exemplo disto seria CH2CH2CH2C=N. Deve ser compreendido que nesta situação, o nitrogênio terminal não é ligado a um outro átomo.
[00218] Deve ser compreendido que o termo “unidade metileno” pode também se referir a unidades metileno ramificadas ou substituídas. Por exemplo, em uma porção isopropila [-CH(CH3)2], um átomo de nitrogênio (por exemplo, NR) substituindo a primeira “unidade meti- leno” mencionada deve resultar em dimetilamina [-N(CH3)2]. Em casos tais como esses, um versado na técnica compreenderia que o átomo de nitrogênio não terá quaisquer átomos adicionais ligados a ele, e o “R” de “NR” estaria ausente neste caso.
[00219] A menos que de outro modo indicado, as substituições opcionais formam um composto quimicamente estável. Substituições opcionais podem ocorrer ambos dentro da cadeia e/ou em qualquer extremidade da cadeia; isto é, ambos no ponto de ligação e/ou também na extremidade terminal. Duas substituições opcionais podem também estar adjacentes uma à outra dentro de uma cadeia contanto que resulte em um composto quimicamente estável. Por exemplo, um C3 ali- fático pode ser opcionalmente substituído por 2 átomos de nitrogênio para formar -C-N=N. As substituições opcionais podem também substituir completamente todos os átomos de carbono em uma cadeia. Por exemplo, um C3 alifático pode ser opcionalmente substituído por - NR-, -C(O)- e-NR- para formar -NRC(O)NR- (uma ureia).
[00220] A menos que de outro modo indicado, se a substituição ocorrer na extremidade terminal, o átomo de substituição é ligado a um átomo de hidrogênio na extremidade terminal. Por exemplo, se uma umidade metileno de -CH2CH2CH3 fosse opcionalmente substituída com -O-, o composto resultante poderia ser -OCH2CH3, -CH2OCH3 ou -CH2CH2OH. Deve ser compreendido que se o átomo terminal não contém quaisquer elétrons de valência livre, então um átomo de hidrogênio não é requerido na extremidade terminal (por exemplo, -CH2CH2CH=O ou -CH2CH2C—N).
[00221] A menos que de outro modo indicado, estruturas mostradas aqui pretendem também incluir todas as formas isoméricas (por exemplo, enantioméricas, diastereoméricas, geométricas, conformacionais e rotacionais) da estrutura. Por exemplo, as configurações R e S para cada centro assimétrico, isômeros de ligação dupla (Z) e (E) e isôme- ros conformacionais (Z) e (E) estão incluídas na presente invenção. Como seria compreendido a um versado na técnica, um substituinte pode girar livremente ao redor de quaisquer ligações giratórias. Por exemplo, um substituinte desenhado como
Figure img0076
também representa
Figure img0077
[00222] Desta maneira, isômeros estereoquímicos únicos bem como misturas enantioméricas, diastereoméricas, geométricas, confor- macionais e rotacionais dos presentes compostos estão dentro do es-copo da invenção.
[00223] A menos que de outro modo indicado, todas as formas tau- toméricas dos compostos da invenção estão dentro do escopo da in-venção.
[00224] Nos compostos da presente invenção qualquer átomo não especificamente designado como um isótopo particular pretende re-presentar qualquer isótopo estável deste átomo. A menos que de outro modo declarado, quando uma posição é designada especificamente como “H” ou “hidrogênio”, a posição é compreendida ter hidrogênio em sua composição isotópica de abundância natural. A menos que de outro modo declarado, quando uma posição é designada especificamente como “D” ou “deutério”, a posição é compreendida ter deutério em uma abundância que é pelo menos 3340 vezes maior do que a abundância natural de deutério, que é 0,015% (isto é, pelo menos 50,1% de incorporação de deutério).
[00225] “D” e “d” ambos se referem a deutério.
[00226] Adicionalmente, a menos que de outro modo indicado, estruturas mostradas aqui pretendem também incluir compostos que diferem apenas na presença de um ou mais átomos isotopicamente enriquecidos. Por exemplo, compostos tendo as presentes estruturas exceto pela substituição de hidrogênio por deutério ou trítio, ou a substituição de um carbono por um carbono enriquecido em 13C- ou 14C- estão dentro do escopo da presente invenção. Tais compostos são úteis, por exemplo, como ferramentas ou sondas analíticas em ensaios biológicos.
[00227] Conforme aqui usado, “cristalino” se refere a um sólido que tem uma disposição e/ou conformação específica das moléculas no látice de cristal.
[00228] Conforme aqui usado, o termo “amorfo” se refere a formas sólidas que consistem em disposições desordenadas de moléculas e não possuem um látice de cristal distinguível.
[00229] Conforme aqui usado, o termo “solvato” se refere a um adu- to sólido cristalino contendo quantidades estequiométricas ou não es- tequiométricas de um solvente incorporadas dentro da estrutura de cristal. Se o solvente incorporado for água, tal aduto é referido como um “hidrato”.
Abreviações
[00230] As abreviações que seguem são usadas:
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Figure img0079
Figure img0080
Processos
[00231] Processos e compostos descritos aqui são úteis para pro dução de inibidores de ATR que contêm um núcleo de aminopirazolpi- rimidina. Os procedimentos sintéticos gerais mostrados nos esquemas aqui são úteis para geração de uma ampla variedade de espécies químicas que podem ser usadas na fabricação de compostos farma-cêuticos.
Figure img0081
[00232] Os compostos da presente invenção podem ser sintetizados de acordo com métodos similares àqueles mostrados no Esquema A.
Etapa 1
[00233] O ânion de cianoacetato de alila 1 comercialmente disponível pode reagir com, por exemplo, tricloroacetonitrila para prover in-termediário 2. Na etapa de condensação de ânion, o ânion comercial-mente disponível cianoacetato de etila 1 pode ser gerado com uma base tal como acetato de potássio em um solvente apropriado tal como um álcool (por exemplo, álcool de isopropila). O ânion então reage com tricloroacetonitrila em temperatura ambiente.
Etapa 2
[00234] O intermediário 2 então reage com hidrazina para formar diaminopirazol 3. Na etapa de formação de pirazol, o intermediário 2 é reagido com hidrazina (ou seu hidrato) em um solvente aprótico, tal como DMF, para prover o diaminopirazol 3. A reação ocorre sob condições básicas (por exemplo, na presença de acetato de potássio ou AcONA) com aquecimento (por exemplo, > 110°C) para assegurar ci- clização completa.
Etapa 3
[00235] O intermediário 3 pode ser condensado adicionalmente com uma contraparte de acoplamento dieletrofílica para formar a piri- midina 4a-c. Na etapa de formação de pirimidina, o intermediário 3 é reagido com uma espécie dieletrofílica (por exemplo, um 1,3-dialdeído ou um 3-(dialquilamino)-prop-2-enal) em vários tipos de solventes (por exemplo, DMF ou DMSO/água) para fornecer os núcleo bicíclicos 4a- c. Quando um ou mais dos centros eletrofílicos é protegido/mascarado (por exemplo, aldeído mascarado como um cetal), introdução de um ácido sulfônico (por exemplo, PTSA) é requerida para liberar o grupo funcional reativo.
Etapa 4
[00236] Desproteção, por exemplo, através de hidrólise, do éster de alila leva a ácidos carboxílicos 5a-c. Na etapa de desproteção, o composto 4a-c é submetido a condições hidrolíticas que são conhecidas daqueles versados na técnica. Por exemplo, tratamento de 4a-c com fenilsilano ou 4-metilbenzenossulfinato na presença de uma quantidade catalítica de paládio (por exemplo, Pd(PPh3)4) leva à formação do ácido carboxílico correspondente 5a-c. Alternativamente, os compostos 4a-c poderiam ser tratados com álcali aquoso (por exemplo, NaOH, LiOH ou KOH) para produzir ácidos 5a-c.
Etapa 5
[00237] Na etapa de formação de éster ativado, os ácidos carboxíli- cos 5a-c são reagidos com agentes de acoplamento amida conhecidos daqueles versados na técnica. Contrapartes de acoplamento amida adequados incluem, mas não estão limitados a, TBTU, TCTU, HATU, T3P e COMU. Quando o agente de acoplamento é escolhido apropria-damente, as reações podem prosseguir rapidamente (~1 h) em tempe-ratura ambiente na presença de uma base orgânica tal como uma amina alifática (por exemplo, trietilamina, DIPEA) para prover os ésteres ativados 6a-c. Por exemplo, quando os agentes de acoplamento amida TBTU [J=H] ou TCTU[J=Cl] são usados, os compostos 6a-c são obtidos prontamente através de filtragem da mistura de reação.
[00238] Formação dos ésteres ativados 6a-c antes da formação da ligação amida para preparar I-A é geralmente preferida, embora uma conversão direta de 5a-c nos compostos de fórmula I-A desta invenção seja também possível. Ésteres ativados alternativos podem ser também utilizados (isolados ou formados in situ) e serão conhecidos daqueles versados na técnica (por exemplo, usando agentes de acoplamento CDI, TBTU, TCTU, HATU, T3P, COMU).
Etapa 6
[00239] Na etapa de formação de ligação amida, ésteres ativados 6a-c podem reagir com 3-aminopiridina substituída ou não substituída para prover compostos de fórmula I-A da presente invenção. As condições de reação para o acoplamento amida são geralmente em um solvente aprótico (por exemplo, NMP, piridina, DMF, etc.) com aquecimento (por exemplo, > 90°C). A 3-aminopiridina pode ser funcionaliza- da adicionalmente seguindo formação de ligação amida.
[00240] Alternativamente, as duas etapas descritas acima podem ser combinadas: ácidos carboxílicos 5a-c podem ser usados como pontos de partida para a formação de ligação amida, os ésteres ativados sendo gerados in situ, usando os mesmos agentes de acoplamento amida que aqueles descritos acima. Os Compostos I-A da presente invenção são isolados de uma maneira similar a uma descrita acima. Esquema B
Figure img0082
[00241] Alternativamente, compostos da presente descrição podem ser preparados de acordo com métodos similares aos mostrados no Esquema B.
Etapa 1
[00242] A amida 8 pode ser prontamente preparada a partir de ácido cianoacético 7 comercialmente disponível. Na etapa de formação de ligação amida, ácido cianoacético 7 pode reagir com uma 3- aminopiridina substituída para prover composto 8 da presente invenção. As condições de reação para o acoplamento amida são geralmente em um solvente aprótico (por exemplo, DCM, NMP, DMF, etc), na presença de uma base orgânica, tal como uma amina alifática (por exemplo, trietilamina ou DIPEA) e um agente de acoplamento amida conhecido daqueles versados na técnica: por exemplo, EDCI, TBTU, COMU, T3P, etc.
Etapa 2
[00243] Na etapa de formação de pirazol, o ânion de cianoamida 8 pode ser gerado com uma base (tal como acetato de potássio ou sódio) em um solvente apropriado tal como um álcool (por exemplo, eta- nol). O ânion então reage com tricloroacetonitrila em temperatura ambiente. O sólido resultante, que pode ser coletado através de filtragem, é então reagido com hidrazina (ou seu hidrato) em um solvente apróti- co, tal como DMF ou NMP, para prover o diaminopirazol 9, o último sendo ainda condensado com uma contraparte de acoplamento diele- trofílica para formar a porção pirimidina dos compostos de fórmula I-A da presente invenção.
Etapa 3
[00244] Na etapa de formação de pirimidina, o intermediário 9 é reagido com uma espécie 1,3-dieletrofílica (por exemplo, um 1,3- dialdeído ou um 3-(dialquilamino)-prop-2-enal) em vários tipos de solventes (por exemplo, iPrOH/água, DMF ou DMSO/água) para fornecer os produtos I-A desejados. Quando um ou dois dos centros eletrofíli- cos são protegidos/mascarados (por exemplo, aldeído mascarado como um cetal), introdução de um ácido sulfônico (por exemplo, PTSA) é requerida para liberar o grupo funcional reativo.
PREPARAÇÃO E EXEMPLOS
[00245] Todos os solventes e reagentes comercialmente disponíveis foram usados como recebido. Reações em micro-ondas foram realizadas usando um micro-ondas CEM Discovery. Cromatografia Flash, por exemplo, foi realizada em um sistema ISCO© CombiflashR Companion® eluindo com um gradiente de EtOAc/éter de petróleo 0 a 100%. Outros métodos conhecidos na técnica foram também utilizados para realizar Cromatografia Flash. As amostras foram aplicadas pré-absorvidas em sílica. Onde declarado, cromatografia de fluido supercrítico (SFC) foi rea-lizada em uma máquina Berger Minigram SFC. Todos os espectros de 1H RMN foram registrados usando um instrumento Bruker Avance III 500 a 500 MHz. Amostras de MS foram analisadas em um espectrômetro de massa Waters SQD com ionização por eletropulverização operando em modo de íon positivo e negativo. As amostras foram introduzidas no es- pectrômetro de massa usando cromatografia. Todos os produtos finais tinham uma pureza > 95%, a menos que de outro modo especificado nos detalhes experimentais. Pureza de HPLC foi medida em um sistema Wa-ters Acquity UPLC com um instrumento Waters SQD MS equipado com uma coluna Waters UPLC BEH C8 1,7 μm, 2,1 x 50 mm e uma coluna Vanguard BEH C8 1,7 μm, 2,1 x 5 mm.
[00246] Como usado aqui, o termo “Rt(min)” se refere ao tempo de retenção de HPLC, em minutos, associado com o composto. A menos que de outro modo indicado, os métodos de HPLC utilizados para obter os tempos de retenção relatados são como descrito abaixo: Método de HPLC
[00247] Instrumento: Waters Acquity UPLC-MS;
[00248] Coluna: Waters UPLC BEH C8 1,7 μm, 2,1 x 50 mm coluna de guarda Vanguard BEH C8 1,7 μm, 2,1 x 5 mm;
[00249] Temperatura da coluna: 45°C;
[00250] Fase Móvel A: formato de amônio 10mM em água:acetonitrila 95:5, pH 9;
[00251] Fase Móvel B: acetonitrila;
[00252] Detecção: 210-400 nm;
[00253] Gradiente: 0-0,40 min: B 2%, 0,40-4,85 min: B 2% a B 98%, 4,85-4,90 min: B 98% a B 2%, 4,90-5,00 min: manter em B 2%;
[00254] Taxa de fluxo: 0,6 mL/minuto. Preparação 1: 3,5-Diamino-1H-pirazol-4-carboxilato de alila
Figure img0083
Etapa 1: 3-amino-4,4,4-tricloro-2-cianobut-2-enoato de alila 2
[00255] A uma solução de KOAc (589,4 g, 6,006 mol) em isopropanol (3 mL) foi adicionado cianoacetato de alila (429,4 g, 403,2 mL, 3,432 mol) e a mistura de reação foi esfriada para 5°C. Tricloroacetoni- trila (495,5 g, 3,432 mol) foi adicionada em porções de 50 mL, mantendo a temperatura abaixo de 15°C. A mistura de reação foi então deixada aquecer para 20°C e agitada por 3 h. Água (~4 L) foi adicionada para dissolver os materiais orgânicos e precipitar o produto desejado. A mistura foi agitada por 20 minutos e o sólido foi isolado através de filtragem sob vácuo. Este sólido foi filtrado, lavado com água (2 x 0,5 L) e seco em um forno a vácuo de um dia para o outro a 40°C para fornecer 3-amino-4,4,4-tricloro-2-cianobut-2-enoato de alila 2 como um pó esbranquiçado (787 g, 85%). Etapa 2: 3,5-diamino-1H-pirazol-4-carboxilato de alila 3
[00256] A uma suspensão de 3-amino-4,4,4-tricloro-2-ciano-but-2- enoato de alila 2 (619 g, 2,297 mol) e KOAc (676,3 g, 6,891 mol) em DMF (2,476 L) a 0°C foi lentamente adicionado hidrato de hidrazina (172,5 g, 167,6 mL, 3,446 mol) durante 15 min. A mistura de reação foi então agitada em temperatura ambiente por 2 h, estágio no qual 1H RMN mostra consumo completo do material de partida. A mistura de reação foi então aquecida de um dia para o outro a 110°C antes de ser deixada esfriar para temperatura ambiente e agitada por mais 48 h. A mistura foi filtrada em um funil de vidro sinterizado para remover o sólido precipitado e o filtrado foi evaporado sob pressão reduzida para fornecer um líquido espesso. DCM (aprox. 2 L) foi adicionado, e a mistura filtrada novamente para remover sólidos adicionais que foram precipitados. O filtrado foi purificado através de um tampão de sílica gel de 1 kg (gradiente de DCM/MeOH como um eluente) e o solvente foi removido para fornecer um sólido laranja que foi suspenso em acetoni- trila e aquecido em cerca de 70°C até que todo o sólido ficasse em solução, ponto no qual a solução foi deixada esfriar para temperatura ambiente, então para 2°C. O precipitado que foi formado foi isolado através de filtragem sob vácuo, lavado com MeCN gelado (~50 mL) e seco para massa constante em um forno a vácuo para fornecer o composto título como um pó esbranquiçado (171,2 g, 41%). Preparação 2a: 2-amino-6-fluorpirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxi lato de 1H-benzo[d][1,2,3]triazol-1-ila
Figure img0084
Etapa 1: 2-amino-6-flúor-pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxilato de alila 4a
[00257] A uma suspensão de 3,5-diamino-1H-pirazol-4-carboxilato de alila 3 (42,72 g, 234,5 mmol) em DMSO (270,8 mL)/Água (270,8 mL) foi adicionado hidrato de p-TsOH (46,72 g, 245,6 mmol) e 3- (diisopropilamino)-2-flúor-prop-2-enal (descrito em Tetrahedron Letters, 33(3), 357-60; 1992) (38,69 g, 223,3 mmol). A mistura de reação foi aquecida para 100°C por 3 h, tempo durante o qual um sólido precipitou lentamente da solução. A suspensão laranja foi deixada esfriar para RT de um dia para o outro. O sólido foi filtrado, lavado com água e seco sob vácuo para fornecer 2-amino-6-flúor-pirazol[1,5- a]pirimidina-3-carboxilato de alila 4a como um sólido areia (45,05 g, 85% de rendimento).
[00258] Em um método alternativo, 2-amino-6-flúor-pirazol[1,5- a]pirimidina-3-carboxilato de alila 4a pode ser sintetizado através do Esquema C-1 genérico, abaixo. Esquema C-1
Figure img0085
Reação 1
[00259] Malonaldeído protegido com bisacetal (Intermediário 35) pode ser desprotegido sob condições ácidas para formar intermediário 36. Em algumas modalidades, as condições ácidas podem ser geradas utilizando um ácido independentemente selecionado de HCl, H2SO4, MeSO2H, TFA, HBF4 ou pTSA em um solvente adequado, por exemplo, água. Preferivelmente, o ácido usado na reação é selecionado de pTSA ou MeSO2H. R° é preferivelmente um grupo C1-6 alifático. Em algumas modalidades, R° é selecionado de metila, etila, propila, isopropila, butila ou pentila. Em ainda outras modalidades, R° é seleci-onado de metila ou etila.
Reação 2
[00260] O intermediário 36 pode ser reagido com um agente de fluo- ração eletrofílico para formar intermediário 38. Em algumas modalidades, o agente de fluoração eletrofílico é independentemente selecionado de ditetrafluorborato de 1-(clorometil)-4-flúor-1,4-diazoniabiciclo[2.2.2]octano (Selectfluor®), Accufluor®, N-fluorbenzenossulfonamida, sais de 1- fluorpiridínio substituídos ou gás de flúor.
Reação 3
[00261] O intermediário 38 pode ser reagido com intermediário 3 sob condições de condensação adequadas para formar intermediário 4a. Em algumas modalidades, as condições de condensação adequadas podem incluir reação do intermediário 38 com intermediário 3 na presença de um solvente e aquecer para fornecer o núcleo bicíclico de 4a. A reação pode acontecer em vários tipos de solventes, por exemplo, água, DMSO/água ou DMF.
[00262] Em um exemplo, o intermediário 4a é formado usando a metodologia descrita no Esquema C-2. Esquema C-2
Figure img0086
[00263] 1,1,3,3-Tetrametoxipropano 35a (20 g, 121,8 mmol) foi dis solvido em água (200 ml). Mono-hidrato do ácido p-toluenossulfônico (23,17 g, 121,8 mmol) foi adicionado e a mistura agitada a 19-20°C por 90 minutos. Ditetrafluorborato de 1-(clorometil)-4-flúor-1,4- diazoniabiciclo[2.2.2]octano 37 (Selectfluor, 1,4 eq., 60,4 g, 170,5 mmol) foi adicionado em porções. A adição era endotérmica (20,1°C, 19,4°C), no entanto, a temperatura começou a aumentar lentamente uma vez a adição estando completa (a temperatura aumentou para 25,4°C durante 45 minutos). O selectfluor dissolveu durante 1 h. A mistura foi deixada agitar em temperatura ambiente por 18 h. A mistura era homogênea após este tempo. DMSO (150 ml) foi lentamente adicionado durante 5 minutos. A adição era exotérmica - a temperatura aumentou de 20,4°C para 34,2°C durante a adição. A mistura então começou a esfriar. A mistura resultante foi agitada por 45 minutos. O Composto 3 (21,4 g, 115,7 mmol) foi então adicionado em porções. A adição não era exotérmica. A mistura foi aquecida para 85°C por 4 h (perfil de Lc/Ms foi idêntico nos pontos de tempo de 2 h e 4 h). A mistura agitada foi então deixada esfriar para a temperatura ambiente de um dia para o outro. A mistura de reação resultante era uma pasta fluida. Água (150 ml) foi adicionada lentamente à pasta fluida resultante. A temperatura aumentou de 20,4° C para 21,5°C. A pasta fluida foi agitada por 2 h, e então o produto foi isolado através de filtragem. A torta foi lavada com água e seca no sinterizador para um sólido bege (15,5 g). O produto foi seco adicionalmente em um forno a vácuo a 40°C por 20 h. Isto forneceu composto 4a como um sólido bege (13,5 g, rendimento de 50%). Pureza de HPLC área de 97,7%. 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 4,83 (2H, d), 5,29 (1H, d), 5,49 (1H, d), 6,04-6,14 (1H, m), 6,57 (2H, s amplo), 8,80 (1H, m), 9,40 (1H, m); 19F RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ -153,1.
Etapa 2: ácido 2-amino-6-flúor-pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxílico 5a
[00264] A uma suspensão de 2-amino-6-flúor-pirazol[1,5- a]pirimidina-3-carboxilato de alila 4a (45 g, 190,5 mmol) em DCM (1,35 mL) foi adicionado fenilsilano (41,23 g, 46,96 mL, 381,0 mmol), seguido por Pd(PPh3)4 (8,805 g, 7,620 mmol). A reação foi agitada em tem- peratura ambiente por 2 h e 30 min. A mistura de reação foi filtrada e o sólido foi lavado com DCM para fornecer um sólido amarelo claro (43,2 g). Este sólido foi triturado mais em DCM (225 mL) em RT por 45 min, então filtrado e seco de um dia para o outro sob vácuo para prover ácido 2-amino-6-flúor-pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxílico 5a como um sólido amarelo claro (37,77 g, 100% de rendimento).
[00265] Em um método alternativo, 4-metilbenzenossulfinato de sódio (anidro, 1,2 equiv., 22,6 g, 127 mmol) foi suspenso em DMSO seco (20 vol., 500 ml). A mistura agitada foi aquecida para 30° C sob uma atmosfera de nitrogênio. Quando da dissolução completa, Pd(PPh3)4 (2% mol, 2,4 g, 2,1 mmol) foi adicionado. A mistura foi agitada por 10 min a 25-30° C, momento depois do qual uma solução amarela turva estava presente. 2-Amino-6-flúor-pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxilato de alila 4a (25 g, 105,8 mmol) foi adicionado em porções, mantendo a temperatura em 25-30°C. Uma vez completa a adição, a solução nebulosa foi agitada até que a reação estivesse completa através de HPLC (2-3 h). Um precipitado pesado se formou após 15 minutos após a adição do substrato. A mistura se tornou mais espessa conforme a reação prosseguia. A mistura de reação foi diluída com água (125 ml) e HCl 2M (66 ml) foi adicionado lentamente, mantendo a temperatura em 25-30°C. A pasta fluida foi agitada por 30 minutos, então filtrada. A filtragem foi lenta (2 h). O sólido resultante foi lavado com água, então seco no sinterizador. O sólido foi transformado em pasta fluida em DCM (8 vol) por 1 h. O sólido foi filtrado (filtragem rápida) e lavado com DCM. O sólido foi novamente transformado em pasta fluida em clorofórmio (8 vol.) por 1 h. O ácido foi filtrado e seco no sinterizador. Ele foi seco mais em um forno a vácuo a 50° C por 24 h. O produto 5a foi obtido como um sólido esbranquiçado (18,6 g, 85%); 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 12,14 (1H, s amplo), 9,31 (1H, dd), 8,69 (1H, m), 6,47 (2H, s amplo); 19F RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ -153,65; MS (ES+) 197,1.
Etapa 3: 2-amino-6-fluorpirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxilato de 1H- benzo[d][1,2,3]triazol-1-ila 6a
[00266] A uma suspensão de ácido 2-amino-6-flúor-pirazol[1,5- a]pirimidina-3-carboxílico 5a (20 g, 102,0 mmol) em clorofórmio (300 mL) foi adicionado Et3N (11,35 g, 15,63 mL, 112,2 mmol). A suspensão foi agitada por ~5 min e então Tetrafluoreto de Boro (benzotriazol-1- ilóxi-dimetilamino-metileno)-dimetil-amônio foi adicionado (32,75 g, 102,0 mmol). A suspensão foi aquecida para 60°C por 1 h antes da suspensão espessa ser deixada esfriar para RT. A suspensão resultante foi filtrada, lavada com clorofórmio (200 mL) e seca sob vácuo de um dia para o outro para fornecer o composto título 6a como um pó amarelo claro (32,5 g, 88%). Preparação 2b: (6-clorobenzotriazol-1-il)-2-amino-6-flúor- pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxilato
Figure img0087
[00267] Em um frasco de três gargalos de 2,5 L equipado com barra de agitação, condensador, tubulação de nitrogênio e sonda de temperatura Hanna foram carregados ácido 2-amino-6-flúor-pirazol[1,5- a]pirimidina-3-carboxílico 5a (60 g, 305,9 mmol), clorofórmio (900,0 mL) e trietilamina (32,44 g, 44,68 mL, 320,6 mmol). [(6- clorobenzotriazol-1-il)óxi-(dimetilamino)metileno]-dimetil-amônio (Íon de Tetrafluoreto de Boro (1)) (87,00 g, 244,7 mmol) foi adicionado em porções durante 5 min (queda interna de 22,7 para 21,5°C quando da adição completa). A mistura aqueceu a 60°C (temp. interna) por 2 h, ainda uma suspensão creme. A mistura esfriou para a temperatura ambiente, então sólido coletado através de filtragem, lavado bem com clorofórmio (até que o filtrado corra essencialmente se cor) e seco através de sucção para deixar produto 6a* como um creme sólido (82,2 g, 77% de rendimento). 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 9,55 (dd, 1H), 8,91 (d, 1H), 8,22 (dd, 1H), 8,09 (dd, 1H), 7,57 (dd, 1H) e 6,87 (s, 2H). MS (ES+) 348,1.
[00268] Em um método alternativo, ácido 2-amino-6-fluorpirazol[1,5- a]pirimidina-3-carboxílico 5a (30 g, 153 mmol) foi transformado em pasta fluida em acetonitrila (540 ml). Trietilamina (22,5 ml, 153 mmol) foi adicionada, seguido por tetrafluorborato de [(6-clorobenzotriazol-1- il)óxi-(dimetilamino)metileno]-dimetilamônio (TCTU, 54,4 g, 153 mmol). A mistura foi agitada em temperatura ambiente por 2 h. O produto foi isolado através de filtragem- a torta de filtro foi lavada com acetonitrila (2x60 ml). O produto foi obtido como um sólido marrom (49,3 g, 93%). 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 9,55 (dd, 1H), 8,91 (d, 1H), 8,22 (dd, 1H), 8,09 (dd, 1H), 7,57 (dd, 1H) e 6,87 (s, 2H); 19F RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ -150,1; MS (ES+) 348,1. Preparação 3: 2-amino-6-cloropirazol[1,5-a]pirimidina-3- carboxilato de 1H-benzo[d][1,2,3]triazol-1-ila
Figure img0088
Etapa 1: 2-amino-6-chloro-pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxilato 4b
[00269] A uma suspensão de 3,5-diamino-1H-pirazol-4-carboxilato de alila 3 (1 g, 5,489 mmol) em DMF (5 mL) foi adicionado hexafluor- fosfato de (Z)-2-cloro-3-dimetilamino-prop-2-enilideno]-dimetil-amônio (1,683 g, 5,489 mmol), seguido por trietilamina (722,1 mg, 994,6 μL, 7,136 mmol). A mistura de reação foi aquecida para 60°C por 4 h, tempo durante o qual um sólido precipitou lentamente da solução. A suspensão marrom foi deixada esfriar para RT. O sólido foi filtrado, lavado com água e seco sob vácuo para fornecer 2-amino-6-cloro- pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxilato de alila 4b como um sólido marrom (1,092 g, 72% de rendimento).
Etapa 2: ácido 2-amino-6-cloro-pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxílico 5b
[00270] A uma suspensão de 2-amino-6-cloro-pirazol[1,5- a]pirimidina-3-carboxilato de alila 4b (1 g, 3,96 mmol) em DCM (15 mL) foi adicionado fenilsilano (856,6 mg, 0,9756 mL, 7,916 mmol), seguido por Pd(PPh3)4 (182,9 mg, 0,1583 mmol). A reação foi agitada em temperatura ambiente por 7 h. A mistura de reação foi filtrada e o sólido foi lavado com DCM para fornecer um sólido amarelo claro (43,2 g). Este sólido foi triturado mais em DCM (225 mL) em RT por 45 min, então filtrado e seco de um dia para o outro sob vácuo para prover ácido 2- amino-6-cloro-pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxílico como um sólido amarelo (791m, 94% de rendimento).
Etapa 3: 2-amino-6-chloropirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxilato de 1H- benzo[d][1,2,3]triazol-1-ila 6b
[00271] A uma solução de ácido 2-amino-6-cloro-pirazol[1,5- a]pirimidina-3-carboxílico 5b (1,51 g, 7,103 mmol) em clorofórmio (15,1 mL) foram adicionados tetrafluoreto de boro TBTU (2,737 g, 8,524 mmol) e TEA (862,5 mg, 1,188 mL, 8,524 mmol). A mistura de reação foi agitada a 50° C por uma hora. A suspensão resultante foi filtrada, e o sólido triturado em acetato de etila para fornecer o composto título 6b como um sólido amarelo (2,05 g, 88%), Preparação 4: 2-amino-6-(cianometil)pirazol [1,5-a]pirimidina-3- carboxilato de 1H-benzo[d][1,2,3]triazol-1-ila
Figure img0089
Etapa 1: 2-amino-6-(cianometil)-pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxilato de alila 4c
[00272] A uma suspensão de 3,5-diamino-1H-pirazol-4-carboxilato de alila 3 (63,49 g, 348,5 mmol) em uma mistura de DMSO (340 mL) e água (340 mL) foi adicionado 3-(dimetoximetil)-4,4-dimetóxi- butanonitrila (preparado de acordo com a Preparação 5, abaixo) (85 g, 418,2 mmol), seguido por hidrato do ácido para-tolueno sulfônico (1) (11,27 g, 59,24 mmol). A mistura de reação foi aquecida para 85°C e agitada de um dia para o outro. A mistura de reação foi esfriada com um banho gelado. A mistura foi diluída com EtOAc (680 mL) e uma solução aquosa saturada de NaHCO3 (1,36 L). O precipitado foi filtrado e enxaguado com água, então com uma mistura de água e EtOAc. O sólido marrom foi seco sob vácuo para fornecer 2-amino-6- (cianometil)-pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxilato de alila 4c como um sólido marrom (55,94 g, 62% de rendimento).
Etapa 2: ácido 2-amino-6-(cianometil)-pirazol[1,5-a]pirimidina-3- carboxílico 5c
[00273] A uma suspensão de 2-amino-6-(cianometil)-pirazol[1,5- a]pirimidina-3-carboxilato de alila 4c (10,2 g, 39,65 mmol) en DCM (350 mL) foi adicionado fenilsilano (8,581 g, 9,773 mL, 79,3 mmol), seguido por Pd(PPh3)4 (1,5 g, 1,298 mmol). A reação foi agitada em temperatura ambiente por 2 h. A mistura de reação foi filtrada e o sólido foi lavado com DCM e seco sob vácuo para prover ácido 2-amino-6- (cianometil)-pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxílico 5c como um sólido amarelo (8,61 g, 100% de rendimento).
Etapa 3: 2-amino-6-(cianometil)pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxilato de 1H-benzo[d][1,2,3]triazol-1-ila 6c
[00274] A uma solução de ácido 2-amino-6-(cianometil)-pirazol[1,5- a]pirimidina-3-carboxílico 5c (5,11 g, 23,53 mmol) em DCM (51 mL) foram adicionados tetrafluoreto de boro TBTU (9,067 g, 28,24 mmol) e TEA (2,858 g, 3,937 mL, 28,24 mmol). A mistura de reação foi agitada em temperatura ambiente por uma hora. A suspensão resultante foi filtrada e o sólido triturado em clorofórmio quente para fornecer o composto título 6c como um sólido bege (6,59 g, 84%). Exemplo 1: Síntese de 2-amino-6-flúor-N-[5-flúor-4-[4-[4-(oxetan-3- il)piperazina-1-carbonil]-1-piperidil]-3-piridil]pirazol[1,5-a]pirimidina-3- carboxamida (Composto I-1)
Figure img0090
Etapa 1: 1-[3-[(2-amino-6-flúor-pirazol[1,5-a]pirimidina-3- carbonil)amino]-5-flúor-4-piridil]piperidina-4-carboxilato de terc-butila 28
[00275] Uma mistura de 2-amino-6-flúor-pirazol[1,5-a]pirimidina-3- carboxilato de (6-clorobenzotriazol-1-ila) 6a* (44,02 g, 126,6 mmol) e 1-(3-amino-5-flúor-4-piridol)piperidina-4-carboxilato de terc-butila 27 (preparado de acordo com a Preparação 7b) (34 g, 115,1 mmol) em piridina (510,0 mL) foi aquecida a 95°C internamente de um dia para o outro (18 h). A mistura foi esfriada para a temperatura ambiente (produto precipitado), então adicional etanol (340,0 mL) e agitado em temperatura ambiente por 10 min. Sólido amarelo coletado através de fil- tragem, lavado com etanol, seco através de sucção, então em tubulação de vácuo alto por 1 h para fornecer produto 28 como um sólido amarelo (32,5 g, 56% de rendimento). 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 10,45 (s, 1H), 9,58 (s, 1H), 9,51 (dd, 1H), 8,72 (dd, 1H), 8,25 (d, 1H), 6,81 (s, 2H), 3,15 - 2,93 (m, 4H), 2,55 - 2,47 (sinal mascarado, 1H), 2,02 - 1,91 (m, 4H), 1,47 (s, 9H), MS (ES+) 474,2.
Etapa 2: trifluoracetato do ácido 1-[3-[(2-amino-6-flúor-pirazol[1,5- a]pirimidina-3-carbonil)amino]-5-flúor-4-piridil]piperidina-4-carboxílico 29
[00276] A uma suspensão de 1-[3-[(2-amino-6-flúor-pirazol[1,5- a]pirimidina-3-carbonil)amino]-5-flúor-4-piridil]piperidina-4-carboxilato de terc-butila 28 (69,7 g, 147,2 mmol) em DCM (348,5 mL) e trietilsila- no (18,83 g, 25,87 mL, 161,9 mmol) foi adicionado TFA (151,1 mL, 102,1 mL, 1,325 mol) (a mistura fica sólida quando da adição inicial de TFA, então se transforma em solução após adição completa). A solução laranja resultante foi agitada em temperatura ambiente de um dia para o outro. Mais TFA (16,78 g, 11,34 mL, 147,2 mmol) foi adicionado e a mistura agitada em temperatura ambiente por 2 h. A mistura foi então aquecida a 40°C por 20 min para forçar a reação para o término. A mistura foi concentrada in vácuo, clorofórmio (300 mL) foi adicionado e a mistura novamente concentrada a vácuo para fornecer uma suspensão laranja sólida. A mistura triturada em DCM (aprox. 200 mL), agitada por 20 min, então sólido coletado através de filtragem, lavado com DCM mínimo e seco através de sucção para deixar um sólido amarelo. O filtrado foi concentrado a vácuo, resíduo foi novamente transformado em pasta fluida em DCM (aprox. 50 mL), agitado por 20 min, então sólido coletado através de filtragem, lavado com DCM mínimo e seco através de sucção para deixar um sólido amarelo que foi combinado com primeira coleta de sólido. O sólido seco sob vácuo de um dia para o outro para deixar o produto 29 desejado como um sólido amarelo (82,8g, 96%). 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 10,44 (s, 1H), 9,59 (s, 1H), 9,50 (dd, 1H), 8,84 (dd, 1H), 8,33 (d, 1H), 3,13 - 3,10 (m, 4H), 2,57 - 2,47 (sinal mascarado, 1H) e 2,08 - 1,93 (m, 4H), MS (ES+) 418,1.
Etapa 3: cloridrato do ácido 1-[3-[(2-amino-6-flúor-pirazol[1,5- a]pirimidina-3-carbonil)amino]-5-flúor-4-piridil]piperidina-4-carboxílico 30
[00277] A uma solução de ácido 1-[3-[(2-amino-6-flúor-pirazol[1,5- a]pirimidina-3-carbonil)amino]-5-flúor-4-piridil]piperidina-4-carboxílico (Ácido Trifluoracético) 29 (73 g, 124,7 mmol) em NMP (662,7 mL) foi adicionado cloreto de hidrogênio (4M em 1,4-dioxana) (37,40 mL de 4M, 149,6 mmol). Após alguns segundos um precipitado amarelo se formou. A mistura agitada em temperatura ambiente por 20 min, então sólido coletado através de filtragem, lavado com NMP mínimo e então MTBE e seco através de sucção para deixar o produto puro 30 como um sólido amarelo claro (59,7 g, rendimento quantitativo). MS (ES+) 418,1.
Etapa 4: 2-amino-6-flúor-N-[5-flúor-4-[4-[4-(oxetan-3-il)piperazina-1- carbonil]-1-piperidil]-3-piridil]pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxamida (Composto I-1)
[00278] A uma suspensão amarela de ácido 1-[3-[(2-amino-6-flúor- pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carbonil)amino]-5-flúor-4-piridil]piperidina-4- carboxílico (Ácido Clorídrico) 30 (59,7 g, 131,5 mmol) em NMP (477,6 mL) foi adicionado DIPEA (50,99 g, 68,72 mL, 394,5 mmol), então [(6- clorobenzotriazol-1-il)óxi-(dimetilamino)metileno]-dimetil-amônio (Íon de Tetrafluoreto de Boro (1)) (51,44 g, 144,7 mmol). Uma suspensão amarela se forma após alguns minutos. A mistura foi agitada por 30 min em temperatura ambiente, então 1-(oxetan-3-il)piperazina 25 (preparada de acordo com a Preparação 8, abaixo) (26,18 g, 184,1 mmol) foi adicionada. A suspensão creme/castanha se transforma em uma suspensão laranja (exotermas de 23,9 a 29,4°C). O frasco foi posto em banho de gelo/água até que a temperatura interna fosse 24°C, então banho de gelo foi removido e a temperatura interna estabilizada em 24° C em seguida.
[00279] A solução foi agitada por 30 min em temperatura ambiente, então esfriada para um banho de gelo/sal/água para 10°C antes da adição lenta de água (1,015 L) em porções de 100 mL. Antes da adição dos próximos 100 mL de água, esperar o exoterma ficar entre 17°C e 20°C (interno), então permitir esfriar para entre 10 e 15°C. Repetir até que toda a água fosse adicionada. Uma vez o exoterma tendo parado, banho de gelo/sal/água removido e a mistura agitada em temperatura ambiente por 20 min (suspensão amarela/creme espessa se forma). Sólido coletado através de filtragem em um funil de sinteriza- ção, lavado bem com água, então seco através de sucção por 10 min. Vácuo removido e o sólido transformado em pasta fluida em água em funil de sinterização, então vácuo reaplicado e o sólido seco através de sucção de um dia para o outro, então seco em forno a vácuo por 24 h a 40° C <10 mBar.
[00280] O sólido (54,5 g) suspenso em etanol (545 mL, 10 vol. eq.) e aquecido sob refluxo por 2 h, então esfriado para a temperatura ambiente durante 2 h. O sólido coletado através de filtragem, lavado com etanol mínimo e seco através de sucção por 1 h para deixar produto como um sólido amarelo pálido. O sólido foi posto em forno a vácuo a 23,5° C e <10 mBar de um dia para o outro para deixar a forma de sólido de solvato de etanol de I-1 como um sólido amarelo pálido (51 g, 64% de rendimento). 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 10,64 (s, 1H), 9,67 (s, 1H), 9,48 (dd, 1H), 9,26 (dd, 1H), 8,26 (d, 1H), 6,79 (s, 2H), 4,55 (t, 2H), 4,47 (t, 2H), 4,34 (t, 0,7H), 3,61 (dt, 4H), 3,48 - 3,41 (m, 2,5H), 3,22 - 3,17 (m, 2H), 3,05 - 3,03 (m, 2H), 3,99 - 2,93 (m, 1H), 2,28 (dt, 4H), 2,17 - 2,10 (m, 2H), 1,74 (d, 2H), 1,07 (t, 2H), MS (ES+) 542,3. Exemplo 2: Abordagem Alternativa à Síntese de 2-amino-6-flúor-N-[5- flúor-4-[4-[4-(oxetan-3-il)piperazina-1-carbonil]-1-piperidil]-3- piridil]pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxamida (Composto I-1)
Figure img0091
Etapa 1: 1-(3-(2-amino-6-fluorpirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxamido)- 5-fluorpiridin-4-il)piperidina-4-carboxilato de terc-butila 28
[00281] 2-Amino-6-fluorpirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxilato de 6- cloro-1H-benzo[d][1,2,3]triazol-1-ila 6a* (45g, 129,4mmol) e 1-(3- amino-5-fluorpiridin-4-il)piperidina-4-carboxilato de terc-butila 27 (preparado de acordo com a Preparação 7b, descrita abaixo) (40,1g, 135,9mmol) foram transformados em pasta fluida em piridina (675 ml). A mistura foi aquecida a 95°C sob nitrogênio até que a reação estivesse completa (determinada através de análise de HPLC). A mistura foi esfriada e etanol (450 ml) foi adicionado em gotas. A mistura foi filtrada e a torta de filtro lavada com etanol (2x70 ml). A torta úmida foi seca para fornecer o produto 28 como um sólido cristalino amarelo (47,7 g, 78%); 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 10,45 (s, 1H), 9,58 (s, 1H), 9,51 (dd, 1H), 8,72 (dd, 1H), 8,25 (d, 1H), 6,81 (s, 2H), 3,15 - 2,93 (m, 4H), 2,55 - 2,47 (sinal mascarado, 1H), 2,02 - 1,91 (m, 4H), 1,47 (s, 9H); 19F RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ - 153,5, -136,3; MS (ES+) 474,2.
[00282] Em uma modalidade alternativa, o intermediário 28 foi purificado antes da reação da etapa 2 através do uso de um procedimento similar ao que segue:
Etapa 1a: Purificação de 1-[3-[(2-amino-6-flúor-pirazol[1,5-a]pirimidina- 3-carbonil)amino]-5-flúor-4-piridil]piperidina-4-carboxilato de terc-butila 28
[00283] 1-[3-[(2-Amino-6-flúor-pirazol[1,5-a]pirimidina-3- carbonil)amino]-5-flúor-4-piridil]piperidina-4-carboxilato de terc-butila 28 (530g; 1,12moles) foi adicionado a uma mistura de NMP (5,3 L) e 1,2-diaminopropano (249g; 3,36moles) e a suspensão fina resultante foi agitada a 20-25°C por 15 horas. Etanol (10,4L) foi adicionado à suspensão e a suspensão foi agitada por 4 horas a 20-25°C. O sólido dourado cristalino foi coletado através de filtragem, lavado com etanol (2 x 2,6 mL), seco através de sucção, então seco em um forno a vácuo por 24 horas a 35-40° C para fornecer 28 como um sólido dourado cristalino (479g; 90%). 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 10,45 (s, 1H), 9,57 (s, 1H), 9,49 (dd, 1H), 8,71 (d, 1H), 8,24 (d, 1H), 6,79 (s, 2H), 3,44 - 3,33 (m, 1H), 3,34 - 3,20 (m, 4H), 3,07 (dt, 4H), 2,01 - 1,89 (m, 4H), 1,46 (s, 9H), 19F RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ -136,3, -153,4.
Etapa 2: cloridrato do ácido 1-(3-(2-amino-6-fluoropirazol[1,5- a]pirimidina-3-carboxamido)-5-fluorpiridin-4-il)piperidina-4-carboxílico 30
[00284] 1-(3-(2-Amino-6-fluorpirazol[1,5-a]pirimidina-3- carboxamido)-5-fluorpiridin-4-il)piperidina-4-carboxilato de terc-butila 28 (36g, 76mmol) foi suspenso em uma solução de HCl em 1,4dioxana (4M, 670ml). Água (36 ml) foi adicionada em gotas à pasta fluida em agitação rápida. A mistura foi agitada sob nitrogênio até que a reação estivesse completa (determinada através de análise de HPLC). A mistura foi diluída com 1,4-dioxana (180 ml) e filtrada. A torta de filtro foi lavada com TBME (2x72 mL). A torta úmida foi seca para fornecer um sólido marrom pálido (sal de cloridrato, 32,7 g, 95%); 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 10,34 (s, 1H), 9,53-9,49 (m, 2H), 8,82 (m, 1H), 8,50 (m, 1H), 3,13 - 3,22 (m, 4H), 2,57 - 2,47 (sinal mascarado, 1H) e 2,08 - 1,93 (m, 4H); 19F RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ - 152,9, - 133,8; MS (ES+) 418,1.
Etapa 3: 2-amino-6-flúor-N-[5-flúor-4-[4-[4-(oxetan-3-il)piperazina-1- carbonil]-1-piperidil]-3-piridil]pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxamida (Composto I-^amorfo)
[00285] A uma solução de 1-(oxetan-3-il)piperazina (525 mg, 3,69 mmol) em THF (12 ml) foi adicionado DIPEA (1,72 ml, 9,91 mmol), seguido por ácido 1-(3-(2-amino-6-fluoropirazol[1,5-a]pirimidina-3- carboxamido)-5-fluorpiridin-4-il)piperidina-4-carboxílico (sal de cloridra- to, 1,5g, 3,3mmol). Tetrafluorborato de [(6-clorobenzotriazol-1-il)óxi- (dimetilamino)metileno]-dimetil-amônio (TCTU, 1,29g, 3,64mmol) foi adicionado e a mistura agitada sob nitrogênio até o término da reação (determinado através de análise de HPLC). A mistura foi esfriada e água (24 ml) foi adicionada em gotas. A mistura foi deixada aquecer para a temperatura ambiente e agitada por 3 horas, então filtrada. A torta de filtro foi lavada com (3x3 ml). A torta úmida foi seca sob vácuo (com uma perda de nitrogênio) a 40°C. Uma forma amorfa de composto I-1 foi obtida (1,54 g, 86%); 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 10,64 (s, 1H), 9,67 (s, 1H), 9,48 (dd, 1H), 9,26 (dd, 1H), 8,26 (d, 1H), 6,79 (s, 2H), 4,55 (t, 2H), 4,47 (t, 2H), 4,34 (t, 0,7H), 3,61 (dt, 4H), 3,48 - 3,41 (m, 2,5H), 3,22 - 3,17 (m, 2H), 3,05 - 3,03 (m, 2H), 3,99 - 2,93 (m, 1H), 2,28 (dt, 4H), 2,17 - 2,10 (m, 2H), 1,74 (d, 2H), 1,07 (t, 2H); 19F RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ - 152,8, -136,1; MS (ES+) 542,3.
[00286] O Composto I-^amorfo pode ser preparado usando um método alternativo do Exemplo 2, Etapa 3, acima.
[00287] Em um outro exemplo, o Composto I-^amorfo foi preparado adicionando N,N-Diisopropiletilamina (461uL; 342mg; 2,64mmol) a uma suspensão de cloridrato do ácido 1-[3-[(2-amino-6-flúor- pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carbonil)amino]-5-fluorpiridin-4-il]piperidina-4- carboxílico 30 (1,00g; 2,20mmol; LR) em THF (20mL). 1,1'- Carbonildiimidazol (CDI) (430mg; 2,65mmol) foi adicionado e a mistura foi aquecida a 40-45°C. Cargas adicionais de 1,1’-Carbonildiimidaizol (CDI) (213 mg total; 1,31 mmol) foram feitas e a mistura aquecida até o término da reação (determinado através de análise de HPLC). 1- (Oxetan-3-il)piperazina 25 (375mg; 2,64mmol) foi adicionada e a mistura foi aquecida a 55-60o C até o término da reação (determinado através de análise de HPLC). A reação foi esfriada para 20-25° C. Água (40 mL) e NaOH(aq) 2M (551uL) foram adicionados e a suspensão foi agitada por 5-10 minutos. Os sólidos foram coletados através de filtragem, lavados com água (2 x 5 mL), secos através de sucção, então secos em um forno a vácuo a 45-50° C por 16 horas para fornecer I-1 como um sólido amarelo (869mg; 73%). Preparação 5: Abordagem alternativa para a síntese de 1-(3-(2-amino- 6-fluorpirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxamido)-5-fluorpiridin-4- il)piperidina-4-carboxilato de terc-butila (Composto 28)
Figure img0092
Etapa 1: cloreto de 2-amino-6-flúor-pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carbonila 34
[00288] A uma suspensão de ácido 2-amino-6-flúor-pirazol[1,5- a]pirimidina-3-carboxílico 5a (500 mg, 2,55 mmol) em diclorometano (7,5 mL) foi adicionada trietilamina (409uL, 297mg, 2,93 mmol). Cloreto de tionila (205uL, 334mg, 2,80mmol) foi adicionado e a mistura aquecida a 35-40°C por 2 horas. A mistura foi esfriada para a temperatura ambiente e agitada em temperatura ambiente até o término da reação (monitorado através de HPLC). O sólido foi coletado através de filtragem, lavado com diclorometano (2 x 1 ml) e seco através de sucção para fornecer o produto 34 como um sólido bege (465mg, 85%). 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 9,30 (dd, J = 4,9, 2,7 Hz, 1H), 8,68 (d, J = 2,7 Hz, 1H); 19F RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ -154,1. Etapa 2: 1-(3-(2-amino-6-fluorpirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxamido)- 5-fluorpiridin-4-il)piperidina-4-carboxilato de terc-butila 28
[00289] Cloreto de 2-amino-6-flúor-pirazol[1,5-a]pirimidina-3- carbonila 34 (100mg, 0,466mmol) e 1-(3-amino-5-fluorpiridin-4- il)piperidina-4-carboxilato de terc-butila 27 (138mg, 0,466mmol) foram transformados em pasta fluida em piridina (1,5 mL). A mistura foi aquecida para 90-100°C por 16 horas. A mistura foi esfriada e etanol (3 mL) foi adicionado. A mistura foi agitada por 1-2 horas, filtrada e a torta de filtro lavada com etanol (0,5 mL). Os sólidos foram secos através de sucção para fornecer o produto 28 (162 mg, 73%). 1H RMN (400 MHz, DMSO-d6) δ 10,45 (s, 1H), 9,57 (s, 1H), 9,50 (dd, J = 4,8, 2,5 Hz, 1H), 8,71 (d, J =2,5 Hz, 1H), 8,24 (d, J = 2,5 Hz, 1H), 6,80 (s, 2H), 3,07 (dd, J = 6,5, 3,3 Hz, 4H), 2,11 - 1,80 (m, 4H), 1,46 (s, 9H); 19F RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ -136,8, -153,9; MS (ES+) 474,2. Exemplo 3: Abordagem alternativa para síntese de 2-amino-6-flúor-N- [5-flúor-4-[4-[4-(oxetan-3-il)piperazina-1-carbonil]-1-piperidil]-3- piridil]pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxamida (Composto I-1)
Figure img0093
Etapa 1: 1-(3-(2-amino-6-fluorpirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxamido)- 5-fluorpiridin-4-il)piperidina-4-carboxilato terc-butila 28
[00290] 2-Amino-6-fluorpirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxilato de 6- cloro-1H-benzo[d][1,2,3]triazol-1-ila 6a* (45g, 129,4mmol) e 1-(3- amino-5-fluorpiridin-4-il)piperidina-4-carboxilato de terc-butila 27 (preparado de acordo com a Preparação 7b, descrita abaixo) (40,1 g, 135,9 mmol) foram transformados em pasta fluida em piridina (675 ml). A mistura foi aquecida a 95°C sob nitrogênio até que a reação estivesse completa (determinado através de análise de HPLC). A mistura foi esfriada e etanol (450 ml) foi adicionado em gotas. A mistura foi filtrada e a torta de filtro lavada com etanol (2x70 mL). A torta úmida foi seca para fornecer o produto 28 como um sólido cristalino amarelo (47,7 g, 78%); 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 10,45 (s, 1H), 9,58 (s, 1H), 9,51 (dd, 1H), 8,72 (dd, 1H), 8,25 (d, 1H), 6,81 (s, 2H), 3,15 - 2,93 (m, 4H), 2,55 - 2,47 (sinal mascarado, 1H), 2,02 - 1,91 (m, 4H), 1,47 (s, 9H); 19F RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ - 153,5, -136,3; MS (ES+) 474,2. Etapa 2: mesilato do ácido 1-[3-[(2-amino-6-flúor-pirazol[1,5- a]pirimidina-3-carbonil)amino]-5-flúor-4-piridil]piperidina-4-carboxílico 33
Figure img0094
[00291] Ácido metanossulfônico (274uL; 406mg; 4,22mmol) foi adicionado a uma suspensão de 1-[3-[(2-amino-6-flúor-pirazol[1,5- a]pirimidina-3-carbonil)amino]-5-flúor-4-piridil]piperidina-4-carboxilato de terc-butila 28 (1,00g; 2,11mmol) em acetonitrila (15mL) e a mistura foi aquecida para 75-80°C por 16 horas. Os sólidos foram coletados através de filtragem, lavados com acetonitrila (2 x 2mL) e secos sob vácuo para fornecer mesilato do ácido 1-[3-[(2-amino-6-flúor- pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carbonil)amino]-5-flúor-4-piridil]piperidina-4- carboxílico 33 (0,94g; 87%). 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 10,43 (s, 1H), 9,58 (s, 1H), 9,49 (dd, 1H), 8,83 (d, 1H), 8,32 (d, 1H), 6,85 (s amplo, 2H), 3,11 (dt, 4H), 2,31 (s, 3H), 1,99 (m, 4H); 19F RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ -135,5, -153,1; MS (ES+) 418,1.
Etapa 3: 2-amino-6-flúor-N-[5-flúor-4-[4-[4-(oxetan-3-il)piperazina-1- carbonil]-1-piperidil]-3-piridil]pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxamida (Composto I-1 amorfo)
[00292] N,N-Diisopropiletilamina (51uL; 38mg; 0,29mmol) foi adicio nado a uma suspensão de mesilato do ácido1-[3-[(2-amino-6-flúor- pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carbonil)amino]-5-flúor-4-piridil]piperidina-4- carboxílico (50mg; 0,097 mmol) e 1-(oxetan-3-il)piperazina (15mg; 0,11 mmol) em THF (1,00 mL). Tetrafluorborato de [(6-clorobenzotriazol-1- il)óxi-(dimetilamino)metileno]-dimetil-amônio (TCTU, 36,3mg; 0,10mmol) foi adicionado e a mistura agitada sob nitrogênio até o término da reação (determinado através de análise de HPLC). Água (2 mL) foi adicionada à suspensão e agitada por 5 horas. Os sólidos foram coletados através de filtragem, lavados com água (2x200 uL), secos por sucção, então secos em um forno a vácuo por 24 horas a 4550°C para fornecer I-1 como um sólido amarelo pálido (31mg; 59%). Preparação 6: Preparação de intermediário butanonitrila
Figure img0095
Etapa 1: 3-(dimetoximetil)-4,4-dimetoxibutanonitrila 11
[00293] 2-(Dimetoximetil)-3,3-dimetóxi-propan-1-ol 10 (Journal of the American Chemical Society (1973), 95(26), 8741) (92 g, 473,7 mmol) foi dissolvido em THF seco (920 mL) e a mistura foi esfriada com um banho gelado. Trietilamina (143,8 g, 198,1 mL, 1,421 mol) foi adicionada de uma vez, seguido pela adição em gotas de cloreto de metanossulfonila (59,69 g, 40,33 mL, 521,1 mmol) durante 1 h e man-tendo a temperatura interna abaixo de 5°C. A mistura de reação foi agitada por 1 h e então deixada aquecer para a temperatura ambiente. A mistura foi diluída com acetato de etila (920 mL) e água (920 mL). As camadas foram separadas e a camada orgânica foi isolada, lavada com uma solução saturada de NaHCO3, então salmoura. Os orgânicos foram secos em MgSO4, filtrados e evaporados para fornecer [2- (dimetoximetil)-3,3-dimetoxipropil]metanossulfonato como um óleo laranja (125,31 g, 97%) que foi usado diretamente sem purificação adicional.
[00294] Cianida de tetraetilamônio ((142,3 g, 910,8 mmol) foi adicionado em porções durante 10 minutos a uma solução de [2- (dimetoximetil)-3,3-dimetoxipropil]metanossulfonato (124g, 455,4mmol) em MeCN (1,24L). A mistura de reação foi agitada em temperatura ambiente por 72 h, então dividida entre acetato de etila (1,24 L) e água (1,24 L). As camadas foram separadas e a camada orgânica foi isolada, lavada com salmoura. Os orgânicos foram secos em MgSO4, filtrados e evaporados para fornecer 3-(dimetoximetil)-4,4- dimetoxibutanonitrila 11 como um óleo marrom escuro (86,1 g).
[00295] Etapa 2: 3-(dimetoximetil)-4,4-dimetóxi-2-metilbutanonitrila 12a e 3-(dimetoximetil)-4,4-dimetóxi-2,2-dimetilbutanonitrila 13a
[00296] A uma solução de 3-(dimetoximetil)-4,4-dimetóxi- butanonitrila 11 (250 mg, 1,205 mmol) em THF (3 mL) a -75°C foi adicionada uma solução de iodometano (513,1 mg, 225,0 μL, 3,615 mmol) em THF (1 ml). Uma solução de THF de (bis(trimetilsilil)amino)sódio (1,808 mL de 2M, 3,615 mmol) foi então adicionada, mantendo a temperatura abaixo de -60°C. Após adição, a mistura de reação foi agitada a -75°C por 2 h e então lentamente extinta com solução de NH4Cl aquosa saturada (5 ml). A mistura diluída com água e éter e as camadas separadas. A camada orgânica foi la- vada com salmoura, seca (Na2SO4) e concentrada a vácuo para fornecer um óleo amarelo que foi purificado através de cromatografia em sílica gel, eluindo com um gradiente de éter de petróleo:EtOAc de 100:0 a 80:20. Solventes foram concentrados a vácuo para fornecer um óleo transparente (194 mg). RMN provou que este óleo é uma mistura de 80% de composto de monometil 12a e 20% de composto de bis metila 13a. Esta mistura foi usada diretamente em etapas subsequentes.
Etapa 3: 3-(dimetoximetil)-2-etil-4,4-dimetoxibutanonitrila 12b e 3- (dimetoximetil)-2-dietil-4,4-dimetoxibutanonitrila 13b
[00297] Quando iodeto de etila foi usado ao invés de iodeto de meti- la em um procedimento similar à Preparação 6, etapa 2, acima, uma mistura de composto 12b monossubstituído e composto 13b dissubsti- tuído foi isolada e usada diretamente em etapas subsequentes. Preparação 7a: Síntese de 1-(3-amino-5-flúor-4-piridil)piperidina-4- carboxilato de terc-butila
Figure img0096
Etapa 1: 1-(3-bromo-5-flúor-4-piridil)piperidina-4-carboxilato de terc- butila 26
[00298] Um frasco de flange de 3L equipado com um termômetro, condensador, tubulação de nitrogênio e agitador suspenso foi aquecido a 40°C (externo), então carregado com cicloexanol (750 mL), carbonato dissódico (129,8 g, 1,225 mol), 3-bromo-4-cloro-5-flúor-piridina (Ácido Clorídrico 18) (137,5 g, 556,8 mmol) e piperidina-4-carboxilato de terc-butila (123,8 g, 668,2 mmol) enxaguado com cicloexanol (350 mL). A mistura foi aquecida para 120°C de temperatura interna de um dia para o outro (18 h). A mistura de reação foi removida da placa quente e deixada esfriar para a temperatura ambiente. Água (687,5 mL) e EtOAc (687,5 mL) foram adicionados, agitados por 10 min, então transferidos para um funil de separação. Mais EtOAc (1,238 L) foi adicionado, misturado e a fase aquosa foi removida. A fase orgânica foi adicionalmente lavada com água (687 mL), a fase aquosa removida, a camada orgânica coletada. As fases aquosas foram combinadas e retroextraídas com EtOAc (687,5 mL), a camada aquosa removida e a fase orgânica combinada com outros orgânicos. Os orgânicos con-centrados a vácuo (temp do banho de água = 60°C, o vácuo diminuído para 2 mBar) deixando um óleo marrom viscoso.
[00299] O óleo foi dissolvido em EtOAc 25%/petróleo, então passado por uma almofada de sílica curta, eluindo com EtOAc 25%/petróleo até que nenhum produto surgisse mais. O filtrado foi concentrado a vácuo para deixar um óleo marrom, 127,1 g. O produto novamente purificado através de ISCO Companion (Sílica 1,5 kg, carregada em DCM, eluindo com EtOAc 0 a 20%/petróleo), frações de produto combinadas e concentradas a vácuo para deixar o produto desejado 26 como um sólido amarelo pálido a creme (98 ,g, 49% de rendimento). 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 8,47 (s, 1H), 8,41 (d, 1H), 3,39 - 3,36 (m, 2H), 3,12 (tt, 2H), 2,49 - 2,43 (m, 1H), 1,91 - 1,87 (m, 2H), 1,71 - 1,64 (m, 2H) e 1,43 (s, 9H), MS (ES+) 361,0.
Etapa 2: 1-(3-amino-5-flúor-4-piridil)piperidina-4-carboxilato de terc- butila 27
[00300] A uma solução de 1-(3-bromo-5-flúor-4-piridil)piperidina-4- carboxilato de terc-butila 26 (98 g, 272,8 mmol), difenilmetanimina (59,34 g, 54,94 mL, 327,4 mmol) e Cs2CO3 (177,8 g, 545,6 mmol) em 1,4-dioxana (1,274 L) foram adicionados Xantphos (15,78 g, 27,28 mmol) e Pd2(dba)3 (12,49 g, 13,64 mmol). A mistura foi agitada sob nitrogênio a 95°C de um dia para o outro. A mistura foi esfriada para temperatura ambiente, então dividida entre EtOAc (1000 mL, 10 vol. eq.) e água (490 mL, 5 vol. eq.), misturada e a camada orgânica separada. Os orgânicos foram lavados adicionalmente com água (1 x 250 mL), salmoura (250 mL), secos (MgSO4), filtrados e concentrados a vácuo para deixar produto bruto como um óleo viscoso vermelho escuro, 185,3 g.
[00301] O óleo produto obtido (185,3 g) foi dissolvido em THF (882,0 mL) e HCl (545,5 mL de 2 M, 1,091 mol) foi adicionado. A mistura resultante foi agitada em temperatura ambiente por 20 min. THF foi removido a vácuo, então mais HCl (2M) (588,0 mL) foi adicionado. A aquosa foi lavada duas vezes com EtOAc (294,0 mL). Uma grande quantidade de precipitado amarelo se formou durante extração em ambas as fases orgânica e aquosa, o sólido de ambas as fases orgânica e aquosa foi coletado através de filtragem e seco através de sucção. O orgânico misturado e o filtrado aquoso foram adicionados ao funil de separação, extraídos com HCl 2M (2 x 200 mL). Todas as fases aquosas mais sólido coletado rocha de precipitação (produto) foram combinados para fornecer uma suspensão. O pH foi ajustado para 6 usando NaOH 2M e extraído com DCM (3 x 600 mL). Os orgânicos foram combinados, secos (MgSO4), filtrados e concentrados a vácuo para fornecer um sólido ceroso laranja pálido, 112,2 g. Este sólido foi transformado em pasta fluida em MeCN (200 mL), agitado por 10 min, então o sólido coletado através de filtragem, lavado com MeCN mínimo e seco através de sucção para fornecer o produto 27 como um sólido branco (66,8 g, 83% de rendimento). 1H RMN (500 MHz, DMSO- d6) δ 7,82 (d, 1H), 7,63 (d, 1H), 5,22 (s, 2H), 3,11 - 3,00 (m, 2H), 2,91 (tt, 2H), 2,36 (tt, 1H), 1,88 - 1,83 (m, 2H), 1,79 - 1,71 (m, 2H), 1,43 (s, 9H), MS (ES+) 297,1. Esquema 7b: Abordagem alternativa para sintetizar 1-(3-amino-5-flúor- 4-piridil)piperidina-4-carboxilato de terc-butila
Figure img0097
Etapa 1: cloridrato de 3-bromo-4-cloro-5-fluorpiridina 18
[00302] Uma solução de diisopropilamina (101,2 g, 140,2 mL, 1,000 mol) em tetra-hidrofurano (1,148 L) foi esfriada para entre -25°C e - 20°C. Butillítio (2,5M em hexanos) (400 mL de 2,5 M, 1,000 mol) foi adicionado em uma taxa tal de maneira a manter a temperatura de reação abaixo de -20°C (adição por 20 minutos). A mistura foi então deixada aquecer para 4° C durante 1 hora, então novamente esfriada para -78°C. 3-Bromo-5-flúor-piridina (153,0 g, 869,6 mmol) em tetra- hidrofurano (382,5 mL) foi adicionada durante 40 minutos. A mistura foi agitada por 90 minutos, então uma solução de 1,1,1,2,2,2- hexacloroetano (205,9 g, 869,6 mmol) em tetra-hidrofurano (350,0 mL0 foi adicionada em gotas durante 40 minutos. Uma vez completa a adição, a mistura foi deixada aquecer para a temperatura ambiente de um dia para o outro. A mistura foi esfriada para 0o C, então transferida para água fria (2 L), agitada por 20 min, então MTBE (2,5 L) adicionado e agitado vigorosamente por 30 minutos, então transferida para funil de separação e a camada orgânica separada. A aquosa foi transferida de volta para o recipiente de reação e extraída adicionalmente com MTBE (2,5 mL), agitada por 10 min vigorosamente, então transferida para funil de separação e a camada orgânica separada. Os orgânicos foram combinados, secos (MgSO4), filtrados e concentrados para um óleo marrom. O óleo foi dissolvido em pentano (500 mL) e éter (300 ml). HCl (2M em éter) (434,8 mL de 2M, 869,6 mmol) foi adicionado lenta- mente com agitação. Quando da adição completa a mistura foi agitada por 20 min, então o sólido coletado através de filtragem, lavado com éter e seco sob vácuo por 1 h para fornecer o produto 18 como um sólido bege (148,9 g, 69%); 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 8,77 (2H, s); 19F RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ -124,8; MS 210,8.
Etapa 2: 1-(3-bromo-5-fluoropiridin-4-il)piperidina-4-carboxilato de terc- butila 26
[00303] Cloridrato de 3-bromo-4-cloro-5-flúor-piridina 18 (62 g, 251,1 mmol) foi suspenso em DCM (600 mL) e agitado. A mistura foi esfriada em um banho de gelo e hidróxido de sódio (276,2 mL de 1M, 276,2 mmol) foi adicionado lentamente. A mistura resultante foi agitada por 1 hora. A mistura foi separada em fases. Mais DMC/água foi adicionado para auxiliar na separação de fase. Algumas partículas de alcatrão permaneceram na fase aquosa. A fase orgânica foi lavada com salmoura, seca (MgSO4), filtrada e concentrada. O resíduo foi triturado com heptano. A solução de heptano foi filtrada em uma almofada de florisil, eluindo com heptano. O filtrado foi concentrado para um óleo que solidificou. Isto forneceu 41 g de base livre.
[00304] Uma mistura totalmente agitada de base livre de 3-bromo- 4-cloro-5-fluorpiridina (55 g, 0,26 mol), fluoreto de potássio (31 g, 0,53 mol) e Me4NCl (5,8 g, 53 mmol) em DMSO (400 mL) foi aquecida para 130° C por 2 horas. A mistura de reação foi esfriada para temperatura ambiente e cloridrato de piperidina-4-carboxilato de terc-butila 22 (66 g, 0,30 mol) e DIPEA (65 g, 0,50 mol) foram adicionados. A mistura de reação foi agitada em temperatura ambiente de um dia para o outro. O solvente foi evaporado a vácuo. O resíduo foi dividido entre DCM/água. A camada orgânica foi lavada com água (3x), seca em Na2SO4 e filtrada em sílica gel usando DCM como eluente. O filtrado foi evaporado para fornecer 1-(3-bromo-5-fluoropiridin-4-il)piperidina-4- carboxilato de terc-butila 26 (61g, 65%) como um sólido amarelo claro; 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 8,47 (s, 1H), 8,41 (d, 1H), 3,39 - 3,36 (m, 2H), 3,12 (tt, 2H), 2,49 - 2,43 (m, 1H), 1,91 - 1,87 (m, 2H), 1,71 - 1,64 (m, 2H) e 1,43 (s, 9H); 19F RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ -135,2; MS (ES+) 361,0.
Etapa 3: 1-(3-amino-5-fluorpiridin-4-il)piperidina-4-carboxilato de terc- butila 27
[00305] 1-(3-Bromo-5-fluorpiridin-4-il)piperidina-4-carboxilato de terc-butila 26 (800 g, 2,23 mol) foi dissolvido em 1,4 dioxana (7,5 L). Difenilmetanimina (484 g, 2,67 mol) foi adicionado em uma porção se-guido por carbonato de césio (1,45 kg, 4,45 mol), Xantphos (129 g, 223 mmol) e Pd2(dba)3 (102g, 111mmol). Mais 1,4-dioxana (2,9 L) foi adicionada e a mistura aquecida para 95°C sob nitrogênio até a reação estar completa (determinado através de análise de HPLC). A mistura foi esfriada para 20°C e acetato de etila (8 L) e água (4 L) foram adici-onados. A fase orgânica foi isolada e lavada com água (4 L) e salmoura (3,5 L) e seca em sulfato de magnésio e filtrada. O filtrado foi con-centrado para um óleo marrom (1,3 Kg). O óleo foi dissolvido em 2- metiltetra-hidrofurano (7,2 l) e HCl 2M foi adicionado a 20° C e a mistura agitada por 30 minutos. A camada aquosa foi isolada e a camada orgânica extraída com HCl 2M (1,2 L). A aquosa combinada foi neutra-lizada com NaOH 2M (5,4 L, pH 8-9). O produto foi extraído em 2- metiltetra-hidrofurano (14L, e então 2x5L). Os extratos combinados foram lavados com água (1,6L) e a solução orgânica concentrada. O resíduo foi transformado em pasta fluida em acetonitrila (2L), filtrado e seco. Isto forneceu o produto 27 como um sólido branco (568,7 g, 86,5%); 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 7,82 (d, 1H), 7,63 (d, 1H), 5,22 (s, 2H), 3,11 - 3,00 (m, 2H), 2,91 (tt, 2H), 2,36 (tt, 1H), 1,88 - 1,83 (m, 2H), 1,79 - 1,71 (m, 2H), 1,43 (s, 9H); 19F RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ - 140,0; MS (ES+) 297,1. Preparação 8: Síntese de piperidina-4-carboxilato de terc-butila
Figure img0098
Etapa 1: piperidina-1,4-dicarboxilato de 1-benzil-4-terc-butila 21
[00306] Em um frasco de flange de 5L foi carregado ácido 1- benziloxicarbonilpiperidina-4-carboxílico 20 (200 g, 759,6 mmol) em DCM (500,0 mL) seguido por mais DCM (2,000 L), t-butanol (140,8 g, 181,7 mL, 1,899 mol) e DMAP (46,40 g, 379,8 mmol). A mistura foi esfriada em banho de gelo/sal/água (interna -3,4°C). 3-(Etiliminometilenoamino)-N,N- dimetil-propan-1-amina (Ácido Clorídrico (1)) (145,6 g, 759,6 mmol) foi adicionada em porções durante 15 min, com funil de adição enxaguado com DCM (500,0 mL). A mistura foi agitada em banho de gelo por 2 h. O banho de gelo foi então removido (interna 3°C) e deixada aquecer para a temperatura ambiente de um dia para o outro. A mistura foi lavada com ácido cítrico 5% (2 x 500 mL), então NaHCO3 sat. (500 mL), água (500 mL) e os orgânicos foram secos em MgSO4, que foi então filtrado e con-centrado a vácuo para fornecer produto 21 como um óleo amarelo claro viscoso que se transformou em um sólido branco quando sob descanso (246,1 g, 101%). 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 7,40 - 7,31 (m, 5H), 5,08 (s, 2H), 3,90 (dt, 2H), 2,93 (s amplo, 2H), 2,43 (tt, 1H), 1,80 - 1,76 (m, 2H) e 1,45 - 1,37 (m, 11H).
Etapa 2: piperidina-4-carboxilato de terc-butila 22
[00307] A um frasco de 3L sob nitrogênio foi carregado Pd sobre C, úmido, Degussa (Pd 10%, água 50%) (8,120 g, 76,30 mmol), então EtO- Ac (1,706 L). A mistura foi desgaseificada através de ciclos de N2/vácuo (3x), então uma solução de piperidina-1,4-dicarboxilato de 1-benzil-4- terc-butila 21 (243,7 g, 763,0 mmol) em EtOAc (243,7 mL) foi adicionada. A mistura foi agitada sob uma atmosfera de hidrogênio de um dia para o outro. Hidrogênio foi reabastecido e a mistura foi agitada por mais 3,5 h. Metanol (60 mL) foi adicionado para auxiliar a dissolução de precipitado, então filtrado em celite, lavando com metanol. O filtrado foi concentrado a vácuo para deixar um óleo marrom com uma suspensão leve de um sóli-do branco, 138,6 g. O sólido removido através de filtragem e lavado com EtOAc mínimo. O filtrado foi concentrado a vácuo para prover o produto desejado como um óleo marrom claro (129 g, 91%). Preparação 9: Síntese de 1-(oxetan-3-il)piperazina
Figure img0099
Etapa 1: 4-(oxetan-3-il)piperazina-1-carboxilato de benzila 24
[00308] Piperazina-1-carboxilato de benzila 23 (27,3 mL, 142,2 mmol) foi dissolvido em THF seco (313,1 mL) e oxetan-3-ona (12,29 g, 10,93 mL, 170,6 mmol) foi adicionada. A solução resultante foi esfriada em um banho gelado. NaBH(Oac)3 (59,99 g, 284,4 mmol) foi adicionado em porções durante 30 min, mais ou menos um quarto foi adicionado. A mistura foi removida do banho de gelo, deixada aquecer para a temperatura ambiente, então continuada a adição de NaBH(Oac)3 em porções durante 30 min. Quando da adição completa, um exoterma de 22°C lentamente para 32°C foi observado, de maneira que a mistura foi subsequentemente esfriada em um banho de gelo até que uma interna de 22°C fosse atingida. O banho gelado foi removido e a temperatura interna da mistura de reação foi estabilizada em 22°C. A mistura foi agitada em temperatura ambiente de um dia para o outro.
[00309] A suspensão branca resultante foi extinta pela adição de solução de carbonato de sódio 2M (aprox. 150 mL) (pH = 8) e concentrada sob pressão reduzida para remover THF. O produto foi então extraído com EtOAc (3 x 250 mL). Os orgânicos foram combinados, secos em MgSO4, filtrados e concentrados sobre pressão reduzida para fornecer produto 24 como um sólido branco (32,7 g, 83% de rendimento). 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 7,39 – 7,30 (m, 5H), 5,07 (s, 2H), 4,52 (t, 2H), 4,42 (t, 2H), 3,43 – 3,39 (m, 5H) e 2,22 (t, 4H), MS (ES+) 276,8.
Etapa 2: 1-(oxetan-3-il)piperazina 25
[00310] Em um frasco de 1L foi adicionado Pd(OH)2 (1,661 g, 2,366 mmol) sob nitrogênio. MeOH (130,8 mL) e EtOAc (261,6 mL) foram adicionados e a mistura desgaseificada através de ciclos de vá- cuo/nitrogênio (3x). 4-(Oxetan-3-il)piperazina-1-carboxilato de benzila 24 (32,7 g, 118,3 mmol) foi então adicionado e a mistura agitada sob uma atmosfera de hidrogênio durante o final de semana. A mistura foi filtrada em uma almofada de Celite, lavando totalmente com EtOA, então metanol. O filtrado foi concentrado a vácuo para fornecer o produto 25 como um óleo laranja 1 (8,1 g, rendimento quantitativo). 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 4,51 (t, 2H), 4,41 (t, 2H), 3,36 - 3,30 (sinal mascarado, 1H), 2.69 (t, 4H) e 2,14 (s amplo, 4H). Exemplo 4: Síntese de 2-amino-6-flúor-N-(5-flúor-4-(4-(2,2,3,3,5,5,6,6- octadeutero-piperazina-1-carbonil)piperidin-1-il)-3-piridil)pirazol[1,5- a]pirimidina-3-carboxamida (Composto I-2) e 2-amino-6-flúor-N-(5- flúor-4-(4-(2,2,3,3,5,5,6,6-octadeutero-4-(oxetan-3-il)piperazina-1- carbonil)piperidin-1-il)-3-piridil)pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxamida (Composto I-3)
Figure img0100
Etapa 1: 1-(3-(2-amino-6-fluoropirazol[1,5-a]pirimidina-3-carboxamido)- 5-fluorpiridin-4-il)piperidina-4-carboxilato de terc-butila 28
[00311] Uma mistura de 2-amino-6-flúor-pirazol[1,5-a]pirimidina-3- carboxilato de (6-clorobenzotriazol-1-ila) 6a* (41,69 g, 119,9 mmol) e 1-(3-amino-5-flúor-4-piridil)piperidina-4-carboxilato de terc-butila 27 (32,2 g, 109,0 mmol) em piridina (483 mL) foi aquecida a 90°C por 12 h. A reação foi esfriada para RT, EtOH foi adicionado (322 mL) e a mistura agitada em RT por 10 min. O sólido foi coletado através de filtragem, lavado bem com etanol e seco através de sucção para fornecer 28 como um sólido amarelo.
Etapa 2: ácido 1-(3-(2-amino-6-fluorpirazol[1,5-a]pirimidina-3- carboxamido)-5-fluorpiridin-4-il)piperidina-4-carboxílico 29
[00312] A uma suspensão de 1-[3-[(2-amino-6-flúor-pirazol[1,5- a]pirimidina-3-carbonil)amino]-5-flúor-4-piridil]piperidina-4-carboxilato de terc-butila 28 (69,7 g, 147,2 mmol) em DCM (348,5 mL) foi adicionado trietilsilano (18,83 g, 25,87 mmol, 161,9 mmol) seguido por TFA (151,1 g, 102,1 mL, 1,325 mol). A solução resultante foi agitada em RT por 12 h. A mistura foi concentrada a vácuo para deixar um sólido laranja que foi triturado com DCM (200 mL) por 20 min. O sólido foi coletado através de filtragem, lavado com DCM mínimo e seco por sucção para fornecer o produto de trifluorlactato desejado como um sólido amarelo (75,2 g, 96%).
[00313] A uma solução de trifluoracetato do ácido 1-[3-[(2-amino-6- flúor-pirazol[1,5-a]pirimidina-3-carbonil)amino]-5-flúor-4- piridil]piperidina-4-carboxílico (73 g, 124,7 mmol) em NMP (662,7 mL) foi adicionado cloreto de hidrogênio (4M em dioxana) (37,4 mL de 4M, 149,6 mmol). A reação foi agitada em RT por 20 min, então o sólido foi coletado através de filtragem, lavado com NMP mínimo, então MTBE, seco através de sucção para fornecer cloridrato produto puro 29 como um sólido amarelo claro.
Etapa 3: 2-amino-6-flúor-N-(5-flúor-4-(4-(2,2,3,3,5,5,6,6-octadeutero- piperazina-1-carbonil)piperidin-1-il)-3-piridil)pirazol[1,5-a]pirimidina-3- carboxamida (Composto I-2)
[00314] Trifluorborato de (benzotriazol-1-ilóxi-dimetilamino- metileno)-dimetil-amônio (127,3 mg, 0,3966 mmol) foi adicionado a uma mistura de cloridrato do ácido 1-[3-[(2-amino-6-flúor-pirazol[1,5- a]pirimidina-3-carbonil)amino]-5-flúor-4-piridil]piperidina-4-carboxílico 29 (150 mg, 0,3305 mmol), 2,2,3,3,5,5,6,6-octadeuteriopiperazina (155,6 mg, 1,652 mmol) e Et3N (83,6 mg, 115,2 μL, 0,8262 mmol) em DMF (5 mL). A mistura de reação foi agitada em RT por 18 h. A mistura bruta foi purificada através de HPLC preparativa para fornecer I-2 como um sólido branco (114 mg, 48%). Etapa 4: 2-amino-6-flúor-N-(5-flúor-4-(4-(2,2,3,3,5,5,6,6-octadeutero-4- (oxetan-3-il)piperazina-1-carbonil)piperidin-1-il)piridino-3-ol)pirazol[1,5- a]pirimidina-3-carboxamida (Composto I-3)
[00315] Triacetoxiboroidreto de sódio (24,67 mg, 0,1164 mmol) foi adicionado a uma solução de oxetan-3-ona (7,271 mg, 0,1009 mol), 2- amino-6-flúor-N-(5-flúor-4-(4-(2,2,3,3,5,5,6,6-octadeutero-piperazina-1- carbonil)piperidin-1-il)piridino-3-il)pirazol[1,5-a]pirimidina-3- carboxamida 13 (56 mg, 0,07761 mmol) e ácido acético (13,98 mg, 13,24 mg, 13,24 μL, 0,2328 mmol) em DMF (2 mL). A mistura de reação foi agitada em RT por 18 h. A solução foi extinta com metanol e água e a mistura bruta foi purificada através de HPLC preparativa para fornecer o produto I-3 desejado (20 mg, 46%). 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 10,64 (s, 1H), 9,67 (s, 1H), 9,48 (dd, 1H), 9,26 (dd, 1H), 8,26 (d, 1H), 6,79 (s, 2H), 4,55 (t, 2H), 4,47 (t, 2H), 3,63 (m, 1H), 3,20 (m, 2H), 3,15 (m, 2H), 2,95 (m, 1H), 2,10 (m, 2H), 1,74 (d, 2H); ES+ 550,4. Dados Analíticos do Composto
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Formas Sólidas de Composto I-1
[00316] O composto I-1 foi preparado em várias formas sólidas, incluindo sais, solvatos, hidratos e formas anidras. As formas sólidas da presente invenção são úteis na fabricação de medicamentos para o tratamento de câncer. Uma modalidade provê uso de uma forma sólida descrita aqui para tratamento de câncer. Em algumas modalidades, o câncer é câncer de mama triplo negativo, câncer pancreático, câncer de pulmão de célula pequena, câncer colorretal, câncer ovariano ou câncer de pulmão de célula não pequena. Uma outra modalidade provê uma composição farmacêutica compreendendo uma forma sólida descrita aqui e um portador farmaceuticamente aceitável.
[00317] A requerente descreve aqui uma pluralidade de novas formas sólidas de Composto I-1. Os nomes e estequiometria para cada uma destas formas sólidas são providos na Tabela 2 abaixo: Tabela 2
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Método Experimental de ssNMR
[00318] Espectros de RMN de estado sólido foram adquiridos no espectrômetro de furo amplo Bruker-Biospin 400 MHz Advance III equipado com sonda Bruker-Biospin 4 mm HFX. As amostras foram embaladas em rotores de ZrO2 4 mm (aproximadamente 70 mg ou menos, dependendo da viabilidade da amostra). Velocidade de rotação de ângulo mágico (MAS) de tipicamente 12,5 kHz foi aplicada. A temperatura do cabeçote da sonda foi ajustada para 275K para minimizar o efeito de aquecimento friccional durante a rotação. O tempo de relaxamento de próton foi medido usando experimento de relaxamento de recuperação de saturação 1H MAS T1 a fim de ajustar o atraso de reciclagem apropriado do experimento MAS de polarização cruzada 13C (CP). O atraso de reciclagem do experimentos 13C CPMAS foi ajustado para ser pelo menos 1,2 vez mais longo do que o tempo de relaxamento de 1H T1 medido a fim de maximizar a razão de sinal- para-ruído do espectro de carbono. O tempo de contato de CP de experimento de 13C CPMAS foi ajustado para 2 ms. Um pulso de próton de CP com aumento linear (de 50% para 100%) foi empregado. A equivalência Hartmann-Hahn foi otimizada em amostra de referência externa (glicina). Espectros de flúor foram adquiridos usando ajuste de MAS desacoplado de próton com ajuste de atraso reciclado para aproximadamente 5 vezes do tempo de relaxamento 19F T1 medido. O tempo de relaxamento de flúor foi medido usando experimento de relaxamento de recuperação de saturação 19F MAS T1 desacoplado de pró- ton. Ambos os espectros de carbono e flúor adquiridos com desaco- plamento SPINAL 64 foram usados com a resistência de campo de aproximadamente 100 kHz. A mudança química foi referida contra padrão externo de adamantano com seu ajuste de ressonância upfield para 29,5 ppm.
Exemplo 5: Composto I-1 (solvato de etanol)
[00319] O Composto I-1 solvato de etanol pode ser preparado de acordo com os métodos descritos no Exemplo 1, Etapa 4.
XRPD de Composto I-1 (solvato de etanol)
[00320] O padrão de XRPD de Composto i-1* solvato de etanol foi registrado em temperatura ambiente em modo de reflexão usando um difractrômetro PANalytical equipado com uma fonte de tubo Empyrean e um detector PIXcel 1D (PANalytical, Países Baixos). O gerador de raio X estava operando em uma tensão de 45 kV e uma corrente de 40 mA. A amostra de pó foi posta em um porta-silício. Os dados estavam na faixa de 3°-39° 2-theta com um tamanho de passo de 0,013° e um tempo de permanência de 121 s por passo. A Figura 1a mostra o Di- fractograma de raio X em pó da amostra que é característico de substância de fármaco cristalina.
[00321] A Tabela 3a mostra picos de XRPD representativos do Composto i-1* solvato de etanol: Tabela 3a: Picos de XRPD Representativos
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Figure img0105
[00322] Uma análise gravimétrica térmica de Composto i-1* solvato de etanol foi realizada para determinar a perda de peso percentual como uma função de temperatura usando o Discovery TGA (TA Instruments Trios). Uma amostra (8,338 mg) foi adicionada a uma panela de alumínio pré-tarada e aquecida da temperatura ambiente para 310°C a 20° C/min. Os resultados de TGA vistos na Figura 2a mostram uma perda de peso grande de 5,76% entre 166°C (início) e 219°C (ponto final). Esta perda de peso corresponde a aproximadamente 0,72 equivalentes molares de etanol. A perda de peso subsequente vista a 290°C é um resultado de fusão/degradação.
Calorimetria de Varredura Diferencial de Composto I-1 (solvato de etanol)
[00323] Calorimetria de varredura diferencial de Composto i-1* sol- vato de etanol foi medida usando o TA Instrument DSC Q2000. Uma amostra (1,84 mg) foi pesada em uma panela hermética de alumínio de furo pequeno pré-puncionada e aquecida da temperatura ambiente até 300°C a 20°C/min. Os resultados de DSC vistos na Figura 3a mostram um endoterma de dessolvação a 169°C (início) seguido por um endoterma de fusão único a 258°C (início). ssNMR de Composto I-1 (solvato de etanol)
[00324] Um espectro de 13C RMN de estado sólido de Composto Composto i-1* solvato de etanol é mostrado na Figura 4a. A Tabela 3b provê mudanças químicas dos picos revelados. Tabela 3b: Espectro de 13C RMN de Estado sólido de Composto Composto i-1* (solvato de etanol)
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[00325] Um espectro de 19F RMN de estado sólido do Composto I- 1* solvato de etanol é mostrado na Figura 5a. A Tabela 3c provê mu-danças químicas dos picos relevantes. Tabela 3c: Espectro de 19F RMN de Estado Sólido de Composto I-1 (solvato de etanol)
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Exemplo 6a: Composto I-1 (hidrato I)
[00326] O Composto I-1* solvato de etanol (1000 mg), preparado de acordo com os métodos descritos no Exemplo 1, Etapa 4, foi transfor-mado em pasta fluida em água (20 mL) por 4 dias em temperatura ambiente. A suspensão foi centrifugada e os sólidos residuais foram isolados, então secos de um dia para o outro em um forno a vácuo a 35° C para fornecer o Composto I-1* hidrato como um pó amarelo.
XRPD de Composto I-1 (hidrato I)
[00327] O padrão XRPD do Composto I-1* hidrato foi registrado em temperatura ambiente em modo de reflexão usando um difractrômetro Bruker D8 Discover equipado com uma fonte de tubo vedado e um de-tector de área Hi-Star (Bruker AXS, Madison, WI, Asset V012842). O gerador de raio X estava operando em uma tensão de 40 kV e uma corrente de 35 mA. A amostra de pó foi posta em um porta-níquel. Duas estruturas foram registradas com um tempo de exposição de 120 segundos cada. Os dados foram subsequentemente integrados na faixa de 3,5°-39° 2 theta com um tamanho de passo de 0,02° e imersos em um padrão contínuo. A Figura 1b mostra o Difractograma de raio X em pó da amostra que é característico de substância de fármaco cristalina.
[00328] A Tabela 4a mostra picos de XRPD representativos de Composto i-1* hidrato I: Tabela 4a: Picos de XRPD Representativos
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Termoanálise de Composto I-1 (hidrato I)
[00329] Uma análise gravimétrica térmica de Composto i-1* hidrato I foi realizada para determinar a perda de peso percentual como função de tempo usando o instrumento TA TGA Q5000 (Asset V014258). Uma amostra (7,380 mg) foi adicionada a uma panela de alumínio pré- tarada e aquecida da temperatura ambiente até 350°C a 10°C/min. Os resultados de TGA vistos na Figura 2b mostram uma perda de peso inicial grande até 100°C seguido por uma quantidade pequena de perda de peso adicional antes da fusão/degradação. A perda de peso inicial de 14,56% corresponde a aproximadamente 4,5 equivalentes molares de água. A temperatura de início da fusão/degradação é 292°C. Calorimetria de Varredura Diferencial de Composto I-1 (hidrato I)
[00330] Calorimetria de varredura diferencial de Composto i-1* hi drato foi medida usando o TA Instrument TGA Q5000 (Asset V014258). Uma amostra (5,598 mg) foi pesada em uma panela hermética de alumínio de furo pequeno pré-puncionada e aquecida da temperatura ambiente até 350°C a 10°C/min. Os resultados de DSC vistos na Figura 3b mostram um evento endotérmico amplo inicial que corresponde à desidratação e subsequente fusão para uma forma amorfa. Seguindo a fusão há uma Tg a 125°C, recristalização a 180°C, uma fusão a 257°C, então um evento de fusão/degradação final de 278°C.
Exemplo 6b: Composto I-1 (hidrato II)
[00331] O Composto i-1* solvato de etanol (1000 mg), preparado de acordo com os métodos descritos no Exemplo 1, Etapa 4, foi transfor-mado em pasta fluida em água (20 mL) por 4 dias em temperatura ambiente. A suspensão foi centrifugada e os sólidos residuais foram isolados para fornecer o Composto i-1* hidrato II como uma pasta amarela.
XRPD de Composto I-1 (hidrato II)
[00332] O padrão de XRPD de Composto i-1* hidrato II foi registrado em temperatura ambiente em modo de reflexão usando um difrac- trômetro Bruker D8 Discover equipado com uma fonte de tubo vedado e um detector de área Hi-Star (Bruker AXS, Madison, WI, Asset V012842). O gerador de raio X estava operando em uma tensão de 40 kV e uma corrente de 35 mA. A amostra de pó foi posta em um porta- níquel. As duas estruturas foram registradas com um tempo de exposição de 120 segundos cada. Os dados foram subsequentemente integrados na faixa de 3,5°-39° 2-theta com um tamanho de passo de 0,02° e imersos em um padrão contínuo. A Figura 4b mostra o Difrac- tograma de raio X em pó da amostra que é característico de substância de fármaco cristalina.
[00333] A Tabela 4b mostra picos de XRPD representativos de Composto i-1* hidrato II: Tabela 4b: Picos de XRPD Representativos
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ssNMR de Composto I-1 (hidrato II)
[00334] Um espectro de 13C RMN de estado sólido do Composto I1* hidrato é mostrado na Figura 5b. A Tabela 4c provê mudanças químicas dos picos relevantes. Tabela 4c: Espectro de 13C RMN de Estado Sólido de Composto I-1 (hidrato II)
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[00335] Um espectro de 19F RMN de estado sólido de Composto I- I^hidrato é mostrado na Figura 6b. A Tabela 4d provê mudanças quí-micas dos picos relevantes. Tabela 4d: Espectro de 19F RMN de Estado Sólido de Composto I- Vhidrato
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Exemplo 7: Composto I-1 (forma anidra A)
[00336] O Composto i-1* solvato de etanol (1000 mg), preparado de acordo com os métodos descritos no Exemplo 1, Etapa 4, foi transfor-mado em pasta fluida em THF (20 mL) por 72 h em temperatura ambi-ente. A suspensão foi centrifugada e os sólidos residuais foram isolados, então secos de um dia para o outro em um forno a vácuo para fornecer Composto i-1* forma anidra A (“forma A”) como um pó amarelo.
[00337] Em um processo alternativo, o Composto i-1* forma amorfa (15,1 g; 0,028 mol), preparado de acordo com o método no Exemplo 2, Etapa 3, foi suspenso em uma mistura de 2-propanol (300 mL) e água (100 mL). A mistura foi agitada e aquecida para 70-75°C e filtrada enquanto ainda quente. O filtrado transparente resultante foi aquecido e destilado e o solvente substituído com 2-propanol até que a temperatura dos teores atingisse 82,5°C. A suspensão resultante foi coletada através de filtragem, seca através de sucção por 1 hora, então seca em um forno a vácuo por 20 horas a 60°C para fornecer Composto i-1* forma anidra A (13,9 g; 92%).
[00338] Vários outros solventes podem ser utilizados para preparar Composto i-1* forma anidra A. A Tabela 5a abaixo sumariza os métodos. Tabela 5a: Solventes Usados para Preparar Forma A
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XRPD de Composto I-1 (forma anidra A)
[00339] O padrão de XRPD do Composto i-1* forma anidra A foi registrado em temperatura ambiente em modo de reflexão usando um difractrômetro Bruker D8 Discover equipado com uma fonte de tubo vedado e um detector de área Hi-Star (Bruker AXS, Madison, WI, Asset V012842). O gerador de raio X estava operando em uma tensão de 40 kV e uma corrente de 35 mA. Uma amostra de pó foi posta em um porta-níquel. Duas estruturas foram registradas com um tempo de exposição de 120 segundos cada. Os dados foram subsequentemente integrados na faixa de 3,5°-39° 2-theta com um tamanho de passo de 0,02° e imersos em um padrão contínuo. A Figura 1c mostra o Difrac- tograma de raio X em pó da amostra que é característico de substância de fármaco cristalina.
[00340] A Tabela 5b mostra picos de XRPD representativos do Composto i-1* forma anidra A: Tabela 5b: Picos de XRPD Representativos
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Termoanálise de Composto I-1 (forma anidra A)
[00341] Uma análise gravimétrica térmica de Composto i-1* forma anidra A foi realizada para determinar a perda de peso percentual como uma função de tempo usando o TA Instrument TGA Q5000 (Asset V014258). Uma amostra (7,377 mg) foi adicionada a uma panela de alumínio pré-tratada e aquecida da temperatura ambiente até 350°C a 10°C/min. Os resultados de TGA vistos na Figura 2c mostram perda de peso muito pouco observada antes da fusão ou degradação térmica. A partir da temperatura ambiente até 265°C, a perda de peso é 0,96%. A temperatura de início de degradação é 292°C.
Calorimetria de Varredura Diferencial de Composto I-1 (forma anidra A)
[00342] Calorimetria de varredura diferencial de Composto i-1* forma anidra A foi medida usando o TA Instrument DSC Q2000 (Asset V014259). Uma amostra (3,412 mg) foi pesada em uma panela de alumínio hermética de furo pequeno pré-puncionada e aquecida da temperatura ambiente até 350°C a 10°C/min. Os resultados de DSC vistos na Figura 3c mostram um evento de fusão endotérmico único a 262°C. Há dois picos distintos contidos dentro do evento de fusão que são separados por cerca de 1°C. Composição e Preparação de Comprimidos Ativos Contendo Forma Anidra A
Composição de comprimento de 10 mg de Forma A
[00343] As composições de formulação para ambas a granulação a seco e misturas de comprimido dos comprimidos de 10 mg de Forma A são descritas nas Tabelas 5c e 5d. A especificação de composição total dos comprimidos é descrita na Tabela 5e. Tabela 5c: Mistura Intragranular Forma A (10 mg)
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Composição de comprimido de 50 mg Forma A
[00344] As composições de formulação para ambas a granulação a seco e misturas de comprimido dos comprimidos de 50 mg de Forma A ativos são descritas nas Tabelas 5f e 5g. A especificação de composição total dos comprimidos é descrita na Tabela 5h.
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Processo para Preparação de Comprimidos de 10 mg e 50 mg Forma A Etapa I. Mistura de Pré-granulação:
[00345] A Forma A foi passada por um moedor de cone com uma tela de orifício redondo 24R e um propulsor do tipo borda arredondada em uma taxa de propulsor de 1500 rpm. Mono-hidrato de lactose, celulose microcristalina e croscarmelose sódica intragranular foram peneiradas em uma peneira de OK30 mesh. A Forma A triturada em cone e todos os componentes peneirados foram então misturados por 10 minutos a 26 rpm. Estearil fumarato de sódio foi peneira à mão em uma peneira de 60 mesh e então carregado no misturador e misturado com os materiais por 3 minutos a 26 rpm. As amostras foram puxadas para análise de uniformidade de mistura.
Etapa II. Granulação a Seco:
[00346] A mistura foi granulada a seco em um Gerteis Minipactor. A mistura foi passada pelo compactador de rolo, montado com uma combinação de rolos de compactação de face lisa e face serrilhada, em uma velocidade de rolo de 2 rpm com força de rolo de 5 KN/cm e um espaçamento de rolo de 2 mm. Pó compactado foi então granulado com um rolo de trituração do tipo pocketed através de uma peneira de 1 mm com velocidade de trituração de 80 rpm.
Etapa III. Mistura Final:
[00347] Croscarmelose sódica extragranular e estearil fumarato de sódio foram peneirados à mão através de peneiras de 30 e 60 mesh, respectivamente. Croscarmelose de sódio extragranular foi misturada com o granulado seco por 5 minutos a 32 rpm. Estearil fumarato de sódio extragranular foi então adicionado à mistura bruta e misturado por 3 minutos a 32 rpm. As amostras foram puxadas para análise de uniformidade de mistura. A mistura foi vedada em bolsas de Polietileno de Baixa Densidade duplas dentro de um recipiente secundário duro para proteger de punção.
Etapa IV. Compressão de Comprimido:
[00348] Uma máquina de compressão de comprimido (Piccola D-8 Rotatory Press) foi parcialmente trabalhada (2 estações de 8 estações) com uma ferramenta côncava redonda padrão de 6,35 mm (0,25”) para resistência de 10 mg e ferramenta de caplet de 14,43 mm x 7,33 mm (0,568” x 0,2885”) para resistência de 50 mg. A velocidade turret foi 25-35 rpm. O teste para controle em processo para comprimidos incluía peso médio, peso individuais e rigidez, conforme mostrado na Tabela 5i. Tabela 5i: Especificações de Controle Em Processo de Compressão de Comprimido de Forma A (10 mg e 50 mg)
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Preparação de Cristal de Forma A
[00349] A Forma A foi cristalizada a partir de uma mistura de DCM/heptano através da evaporação lenta dos solventes. Um cristal de formato de agulha incolor com dimensões de 0,10 x 0,02 x 0,02 mm foi escolhido para o experimento de difração em um difractrômetro Bruker APEX II CCD com uma radiação de Cu Kα em temperatura ambiente. A estrutura foi resolvida através de métodos diretos e refinada pelo pacote SHELXTL.
Cristal Experimental Forma A:
[00350] O cristal mostra célula monocíclica com grupo de espaço centrossimétrico P2i/c. Os parâmetros de látice são a = 15,29(3)A, b = 12,17(2)A, c= 14,48(3)A, α = 90°, β = 107,22(3)°, Y = 90°, volume = 2573(9)A3. O refinamento deu o fator R de 6,9%. Gráficos de confor-mação de Composto i-1* forma anidra A com base em análises de raio X de cristal único são mostrados nas Figuras 4c e 5c. O Composto i-1* forma anidra A aparece ordenado na unidade assimétrica (Figura 4c). Como mostrado na Figura 5c, as moléculas de Composto i-1* forma anidra A formam uma cadeia unidimensional ao longo do eixo b que é estabilizada pelas ligações hidrogênio intermoleculares entre os grupos amina e piridina. Cadeias múltiplas empilham em três dimensões com espaçamento intercamada de aproximadamente 4,3A. Tabela 5j: Dados de cristal para Forma A
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[00351] Geometria: Todos os esds (exceto o esd no ângulo diedral entre dois planos 1.s.) são estimados usando a matriz de co-variância integral. Os esds de célula são levados em consideração individualmente na estimativa de esds em distâncias, ângulos e ângulos de torção; correlações entre esds em parâmetros celulares são apenas usadas quando elas são definidas por simetria de cristal. Um tratamento aproximado de esds celulares é usado para estimativa de esds envol-vendo planos de ls. Tabela 5k: Parâmetros de coleta de dados para cristal Forma A
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[00352] Coleta de dados: Apex II; refinamento celular: Apex II; redução de dados: Apex II; programa(s) usados para solucionar estrutura: SHELXS97 (Sheldrick, 1990); programa(s) usado(s) para refinar estrutura: SHELXL 9 7 (Sheldrick, 1997); gráficos moleculares: Mercury; programa usado para preparar material para publicação: publCIF. Tabela 5m: Parâmetros de refinamento para cristal Forma A
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[00353] Refinamento: Refinamento de F2 contra reflexões ALL. O fator R ponderado wR e qualidade do S de ajuste são baseados em F2, fatores R convencionais são baseados em F, com F ajustado para zero para F2 negativo. A expressão limiar de F2>2sigma (F2) é usada para cálculo de fatores R (gt), etc, e não é relevante para a escolha de reflexões para refinamento. Fatores R baseados em F2 são estatisti-camente mais ou menos duas vezes maiores do que aqueles baseados em F, e fatores R baseados em dados ALL serão ainda maiores. ssNMR de Composto I-1 (forma anidra A)
[00354] Um espectro de 13C RMN de estado sólido de Composto I1* forma anidra A é mostrado na Figura 6c. A Tabela 5n provê mudanças químicas dos picos relevantes. Tabela 5n: Espectro de 13C RMN de Estado Sólido de Forma A
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[00355] Um espectro de 19F RMN de estado sólido de Composto I1* forma anidra A é mostrado na Figura 7c. A Tabela 5p provê mudanças químicas dos picos relevantes. Tabela 5p: Espectro de 19F RMN de Estado Sólido de Forma A
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Exemplo 8: Composto I-1 (forma anidra B)
[00356] O Composto I-1* amorfo carregado (3,50 g), preparado de acordo com os métodos descritos no Exemplo 2, Etapa 3, foi posto em um frasco de 3 gargalos de 250 mL, THF (70 mL) foi adicionado e agitado usando um agitador suspenso em temperatura ambiente de um dia para o outro (por exemplo, pelo menos 12 h). A suspensão foi filtrada sob vácuo (papel filtro Whatman de 4,25 cm de diâmetro), lavada com THF (7 mL) e puxada sob vácuo por cerca de 35 minutos para fornecer um sólido amarelo bem duro (2,25 g). Os sólidos foram secos sob vácuo com uma boa sangria a 35° C de um dia para o outro fornecendo 1,921 g de Composto i-1* forma anidra B como um sólido amarelo.
XRPD de Composto I-1 (forma anidra B)
[00357] O padrão de XRPD do Composto i-1* forma B anidro foi registrado em temperatura ambiente em modo de reflexão usando um difractrômetro Bruker D8 Discover equipado com uma fonte de tubo vedado e um detector de área Hi-Star (Bruker AXS, Madison, WI, Asset V012842). O gerador de raio X estava operando em uma tensão de 40 kV e uma corrente de 35 mA. A amostra de pó foi posta em um porta-níquel. Duas estruturas foram registradas com um tempo de exposição de 300 segundos cada uma. Os dados foram subsequentemente integrados na faixa de 3,5°-39° 2-theta com um tamanho de passo de 0,02° e imersos em um padrão contínuo. A Figura 1d mostra o difrac- tograma de raio X em pó da amostra que é característico de substância de fármaco cristalina.
[00358] A Tabela 6a mostra picos de XRPD representativos de Composto i-1* forma B anidro: Tabela 6a: Picos de XRPD Representativos
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Termoanálise de Composto I-1 (forma anidra B)
[00359] A análise gravimétrica térmica do Composto i-1* forma anidra B foi realizada para determinar a perda de peso percentual como uma função de tempo usando o TA Instrument TGA Q500 (Asset V014840). Uma amostra (2,728 g) foi adicionada a uma panela de platina pré-tarada e aquecida da temperatura ambiente até 350°C a 10°C/min. Os resultados de TGA vistos na Figura 2d mostram dois eventos de perda de peso distintos totalizando 2,5% até 175°C. A temperatura de início de fusão/degradação é 284°C.
Calorimetria de Varredura Diferencial de Composto I-1 (forma anidra B)
[00360] Calorimetria de varredura diferencial de Composto i-1* forma anidra B foi medida usando o TA Instrument DSC Q2000 (Asset V012390). Uma amostra (2,125 mg) foi pesada em uma panela hermética de alumínio de furo pequeno pré-puncionada e aquecida de 30° C a 350°C a 3°C/min, modulando ± 1°C a cada 60 segundos. Os resultados de DSC vistos na Figura 3d mostram um evento exotérmico a 177°C (provavelmente um ligeiro rearranjo da estrutura de cristal) e fusão endotérmica a 257°C, recristalização a 258°C, então um evento de fusão/degradação final a 280°C.
Composto ssNMR I-1 (forma anidra B)
[00361] Um espectro de 13C RMN de estado sólido Composto I- Informa anidra B é mostrado na Figura 4d. A Tabela 6b provê mudanças químicas dos picos relevantes. Tabela 6b: Espectro de 13C RMN de Estado Sólido de Forma B
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[00362] Um espectro de 19F RMN de estado sólido de Composto I- Informa anidra B é mostrado na Figura 5d. A Tabela 6c provê mudanças químicas dos picos relevantes. Tabela 6c: Espectro de 19F RMN de Estado Sólido de Forma B
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Exemplo 9: Composto I-1 (forma anidra C)
[00363] O Composto i-1* forma anidra B (~15mg), preparado de acordo com o método descrito no Exemplo 8, foi adicionado a panelas de alumínio herméticas de furo pequeno pré-puncionadas e aquecido através de DSC para 265°C em uma taxa de 5°C/min (3 panelas, ~5 mg cada uma) para fornecer Composto i-1* forma anidra C como um pó amarelo escuro.
XRPD de Composto i-1 (forma anidra C)
[00364] O padrão de XRPD do Composto i-1* forma anidra C foi registrado em temperatura ambiente em modo de reflexão usando um difractrômetro Bruker D8 Discover equipado com uma fonte de tubo vedado e um detector de área Hi-Star (Bruker AXS, Madison, WI, Asset V012842). O gerador de raio X estava operando em uma tensão de 40 kV e um corrente de 35 mA. A amostra de pó foi posta em um porta-níquel. Duas estruturas foram registradas com um tempo de exposição de 120 segundos cada uma. Os dados foram subsequentemente integrados na faixa de 3,5°-39° 2-theta com um tamanho de passo de 0,02° e imersos em um padrão contínuo. A Figura 1e mostra o difrac- tograma de raio X em pó da amostra que é característico de substância de fármaco cristalina.
[00365] A Tabela 7a mostra picos de XRPD representativos de Composto i-1* forma anidra C: Tabela 7a: Picos de XRPD Representativos
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Termo Análise de Composto I-1 (forma anidra C)
[00366] Uma análise gravimétrica térmica de Composto i-1* forma anidra C foi realizada para determinar a perda de peso percentual como uma função de tempo usando o TA Instrument TGA Q500 (Asset V014840). Uma amostra (3,363 mg) foi adicionada a uma panela de pla-tina pré-tarada e aquecida da temperatura ambiente até 350°C a 10°C/min. Os resultados de TGA vistos na Figura 2e não mostram quais-quer eventos de perda de peso distintos antes da fusão/degradação. A temperatura de início de fusão/degradação é 292°C.
Calorimetria de Varredura Diferencial de Composto I-1 (forma anidra C)
[00367] Calorimetria de varredura diferencial de Composto i-1* forma anidra C foi medida usando o TA Instrument DSC Q2000 (Asset V012390). Uma amostra (4,100 mg) foi pesada em uma panela de alumínio hermética de furo pequeno pré-puncionada e aquecida de 30°C até 350°C a 3°C/min, modulando ± 1°C a cada 60 segundos. Os resultados de DSC vistos na Figura 3e mostram um evento de fu- são/degradação endotérmico único a 281 °C.
ssNMR
[00368] Um espectro de 13C RMN de estado sólido de Composto i- 1* forma anidra C é mostrado na Figura 4e. A Tabela 7b provê mudanças químicas dos picos relevantes. Tabela 7b: Espectro de 13C RMN de Estado Sólido de Forma
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[00369] Um espectro de 19F RMN de estado sólido de Composto I- Informa anidra C é mostrado na Figura 5e. A Tabela 7c provê mudanças químicas dos picos relevantes. Tabela 7c: Espectro de 19F RMN de Estado Sólido de Forma C
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Exemplo 10: Composto I-1 (forma amorfa)
[00370] A forma de Composto i-1* forma amorfa foi preparada de acordo com os métodos descritos no Exemplo 2, Etapa 3, ou no Exemplo 3, Etapa 3, acima.
XRPD de Composto I-1 (forma amorfa)
[00371] O padrão de XRPD do Composto i-1* forma amorfa foi registrado em temperatura ambiente em modo de reflexão usando um difractrômetro PANalytical equipado com uma fonte de tubo de Cu Empyeran e um PIXcel 1D Detector (PANalytical, Países Baixos). O gerador de raio X estava operando em uma tensão de 45 kV e uma corrente de 40 mA. A amostra de pó foi posta em um porta-silício. Os dados estavam na faixa de 3°-39°C 2-theta com um tamanho de passo de 0,013° e um tempo de permanência de 0,5 g por etapa. A Figura 1f mostra o difractograma de raio X em pó da amostra que é característico de substância de fármaco amorfa.
Calorimetria de Varredura Diferencial de Composto I-1 (forma amorfa)
[00372] Calorimetria de varredura diferencial de Composto i-1* forma amorfa foi medida usando o TA Instrument DSC Q2000. Uma amostra (2,61 mg) foi pesada em uma panela não hermética de alumínio e aquecida usando o modo modulado da temperatura ambiente até 350°C e uma taxa de aquecimento de 2° C/min, com uma amplitude de modula-ção de +/-0,5°C e um período de 60 s. Os resultados de DSC vistos na Figura 2f mostram uma transição vítrea (Tg) a 128°C (início) com mu-dança de capacidade de aquecimento de 0,3 J/(g. oC). Transição vítrea foi seguida por um exoterma de cristalização a 174°C (início), que foi por sua vez seguido por um evento de fusão/degradação a 250°C.
ssNMR de Composto I-1 (amorfo)
[00373] Um espectro de 13C RMN de estado sólido de Composto i- 1* forma amorfa é mostrado na Figura 3f. A Tabela 8a provê mudanças químicas dos picos relevantes. Tabela 8a: Espectro de 13C RMN de Estado Sólido de forma amorfa
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[00374] Um espectro de 19F RMN de estado sólido de Composto I1* amorfo é mostrado na Figura 4f. A Tabela 8b provê mudanças químicas dos picos relevantes. Tabela 8b: Espectro de 19F RMN de Estado Sólido de forma amorfa
Figure img0138
Exemplo 11: Composto I-1 (solvato de DMSO)
[00375] O Composto I-1* forma anidra A (10,0g; 18,47mmol), preparado de acordo com os métodos descritos no Exemplo 7, foi suspenso em DMSO (200 mL) e aquecido para 55°C. A mistura foi filtrada enquanto quente. O filtrado quente foi agitado em um frasco limpo e esfriado para 20-25°C, então agitado por mais 2 horas. Os sólidos foram coletados através de filtragem, lavados com DMSO (10 mL), secos através de sucção, então secos em um forno a vácuo por 14 horas a 40-45°C para fornecer Composto I-1* solvato de DMSO (7,23 g; 63%). 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 10,63 (s, 1H), 9,66 (s, 1H), 9,47 (dd, 1H), 9,24 (dd, 1H), 8,24 (d, 1H), 6,78 (s, 2H), 4,54 (t, 2H), 4,46 (t, 2H), 3,60 (dt, 4H), 3,43 (m, 1H), 3,18 (m, 2H), 2,97 (m, 3H), 2,54 (s, 6H), 2,26 (dt, 4H), 2,12 (qd, 2H), 1,73 (d, 2H); 19F RMN (500 MHz, DMSO- d6) δ -136,1, -152,8.
XRPD de Composto I-1 (solvato de DMSO)
[00376] O padrão de XRPD de Composto i-1* solvato de DMSO foi registrado em temperatura ambiente em modo de reflexão usando um difractrômetro PANalytical equipado com uma fonte de tubo Empyrean e um detector PIXcel 1D (PANalytical, Países Baixos). O gerador de raio X estava operando em uma tensão de 45 kV e uma corrente de 40 mA. A amostra de pó foi posto em um porta-silicone. Os dados foram registrados na faixa de 3°-39° 2-theta com um tamanho de passo de 0,013° e um tempo de permanência de 121s por etapa. A Figura 1g mostra o difractograma de raio X em pó da amostra que é característico de substância de fármaco cristalina.
[00377] A Tabela 9 mostra picos de XRPD representativos do Composto i-1* solvato de DMSO: Tabela 9: Picos de XRPD Representativos
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Termo Análise de Composto I-1 (solvato de DMSO)
[00378] Uma análise gravimétrica térmica de Composto i-1* solvato de DMSO foi realizada para determinar a perda de peso percentual como uma função de temperatura usando o Discovery TGA (TA Instruments Trios). Uma amostra (3,26 mg) foi adicionada a uma panela de alumínio pré-tarada e aquecida da temperatura ambiente até 350°C a 10°C/min. Os resultados de TGA vistos na Figura 2g mostram uma perda de peso grande de 12,44% entre 146°C (início) e 156°C (ponto final). A perda de peso corresponde a aproximadamente 1 equivalente molar de DMSO. Uma segunda perda de peso de 0,52% foi então vista entre 254°C (início) e 262°C (ponto final). A perda de peso subsequente vista a 304°C é um resultado de fusão/degradação.
Calorimetria de Varredura Diferencial de Composto I-1 (solvato de DMSO)
[00379] Calorimetria de varredura diferencial de Composto i-1* sol- vato de DMSO foi medida usando o TA Instrument DSC Q2000. Uma amostra (1,77 mg) foi pesada em uma panela hermética de alumínio de furo pequeno e aquecida da temperatura ambiente até 350°C a 10°C/min. Os resultados de DSC vistos na Figura 3g mostram um en- doterma de dessolvação a 143° C (início) seguido por um endoterma de fusão único a 258° C (início).
Exemplo 12: Composto I-1 (solvato de DMAC)
[00380] O Composto i-1* forma anidra A (100 mg; 0,18 mmol), preparado de acordo com os métodos descritos no Exemplo 7, foi suspenso em DMAC (2000 uL) e agitado por 20 horas a 20-25° C. Os sólidos foram coletados através de filtragem, lavados com DMAC (500 uL), secos por sucção, então secos em um forno a vácuo a 40-50° C para fornecer Composto i-1* solvato de DMAC (84 mg). 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 10,62 (s, 1H), 9,66 (s, 1H), 9,46 (dd, 1H), 9,26 - 9,22 (m, 1H), 8,24 (d, 1H), 6,77 (s, 2H), 4,54 (t, 2H), 4,46 (t, 2H), 3,66 - 3,54 (m, 4H), 3,43 (p, 1H), 3,18 (tt, 2H), 2,94 (s, 8H), 2,78 (s, 4H), 2,26 (dt, 4H), 2,12 (qd, 2H), 1,96 (s, 4H), 1,76 - 1,69 (m, 2H).
XRPD de Composto I-1 (solvato de DMAC)
[00381] O padrão de XRPD de Composto i-1* solvato de DMAC foi registrado em temperatura ambiente em modo de reflexão usando um difractrômetro PANalytical equipado com uma fonte de tubo Empyrean e um detector PIXcel 1D (PANalytical, Países Baixos). O gerador de raio X estava operando em uma tensão de 45 kV e uma corrente de 40 mA. A amostra de pó foi posta em um porta-silício. Os dados foram registrados na faixa de 3°-39° 2-theta com um tamanho de passo de 0,013° e um tempo de permanência de 121s por passo. A Figura 1h mostra o difractograma de raio X em pó da amostra que é característico de substância de fármaco cristalina.
[00382] A Tabela 10 mostra picos de XRPD representativos de Composto i-1* solvato de DMAC: Tabela 10: Picos de XRPD representativos
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Figure img0142
Termo Análise de Composto I-1 (solvato de DMAC)
[00383] Uma análise termogravimétrica de Composto i-1* solvato de DMAC foi realizada para determinar a perda de peso percentual como uma função de temperatura usando o Discovery TGA (TA Instruments Trios). Uma amostra (5,12 mg) foi adicionada a uma panela de pré- alumínio pré-tarada e aquecida da temperatura ambiente até 350°C a 10°C/min. Os resultados de TGA vistos na Figura 2h mostram uma perda de peso grande de 17,76% entre 85°C (início) e 100°C (ponto final). Esta perda de peso corresponde a aproximadamente 1,3 equiva-lente molar de DMAC. A perda de peso subsequente vista a 306°C é um resultado de fusão/degradação.
Calorimetria de Varredura Diferencial de Composto I-1 (solvato de DMAC)
[00384] Calorimetria de varredura diferencial de Composto i-1* sol- vato de DMAC foi medida usando o TA Instrument DSC Q2000. Uma amostra (1,93 mg) foi pesada em uma panela hermética de alumínio de furo pequeno e aquecida da temperatura ambiente até 350°C a 10°C/min. Os resultados de DSC vistos na Figura 3h mostram um en- doterma de dessolvação a 81°C (início) seguido por um endoterma de fusão único a 261°C (início).
Exemplo 13: Composto I-1 (solvato de acetona)
[00385] O Composto i-1* amorfo (100 mg; 0,18 mmol), preparado de acordo com os métodos descritos no Exemplo 2, Etapa 3, acima, foi suspenso em acetona (2000 uL) e agitado por 22 horas. O Composto i-1* solvato de acetona foi coletado através de filtragem. 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ 10,63 (s, 1H), 9,66 (s, 1H), 9,46 (dd, 1H), 9,24 (dd, 1H), 8,24 (d, 1H), 6,78 (s, 2H), 4,54 (t, 2H), 4,46 (t, 2H), 3,65 - 3,54 (m, 4H), 3,43 (p, 1H), 3,19 (tt, 2H), 3,06 - 2,90 (m, 3H), 2,26 (dt, 4H), 2,18 - 2,05 (m, 3H), 1,72 (d, 2H).
XRPD de Composto I-1 (solvato de acetona)
[00386] O padrão de XRPD de Composto i-1* solvato de acetona foi registrado em temperatura ambiente em modo de reflexão usando um difractrômetro PANalytical equipado com uma fonte de tubo Empyrean e um detector PIXcel 1D (PANalytical, Países Baixos). O gerador de raio X estava operando em uma tensão de 45 kV e uma corrente de 40 mA. A amostra de pó foi posta em um porta-silício. Os dados foram registrados na faixa de 3°-39° 2-theta com um tamanho de passo de 0,013° e um tempo de permanência de 121s por passo. A Figura 1i mostra o difractograma de raio X em pó da amostra que é característico de substância de fármaco cristalina.
[00387] A Tabela 11 mostra picos de XRPD representativos de Composto i-1* solvato de acetona: Tabela 10: Picos de XRPD Representativos
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Termo Análise de Composto I-1 (solvato de acetona)
[00388] Uma análise termogravimétrica de Composto i-1* solvato de acetona foi realizada para determinar a perda de peso percentual como uma função de temperatura usando o Discovery TGA (TA Instruments Trios). Uma amostra (2,45 mg) foi adicionada a uma panela de alumínio pré-tarada e aquecida da temperatura ambiente até 350°C a 10°C/min. Os resultados de TGA vistos na Figura 2i mostram uma perda de peso de 1,46%. Uma perda de maior de 4,55% foi então vista entre 124°C (início) e 151°C (ponto final), que corresponde a aproximadamente 0,44 equivalentes molares de Acetona. A perda de peso subsequente vista a 302°C é um resultado de fusão/degradação.
Calorimetria de Varredura Diferencial de Composto I-1 (solvato de acetona)
[00389] Calorimetria de varredura diferencial de Composto i-1* sol- vato de acetona foi medida usando o TA Instrument DSC Q2000. Uma amostra (1,42 mg) foi pesada em uma panela hermética de alumínio de furo pequeno e aquecida da temperatura ambiente até 350° C a 10° C/min. Os resultados de DSC vistos na Figura 3i mostram um endo- terma de dessolvação a 136°C (início) seguido por um endoterma de fusão a 166° C (início). Isto por sua vez foi seguido por exoterma de recristalização imediato a 175°C. Um outro endoterma de fusão foi então registrado a 259°C. Isto foi também seguido por um exoterma de recristalização a 261°C. Um endoterma de fusão final foi observado em 279°C.
Exemplo 14: Composto I-1 (solvato de isopropanol)
[00390] O Composto i-1* amorfo (100 mg; 0,18 mmol), preparado de acordo com os métodos descritos no Exemplo 2, Etapa 3, acima, foi sus-penso em 2-propanol (2000 uL) e agitados por 22 horas a 20-25°C. O Composto i-1* solvato de isopropanol foi coletado através de filtragem.
XRPD de Composto I-1 (solvato de isopropanol)
[00391] O padrão de XRPD de Composto i-1* solvato de isopropanol foi registrado em temperatura ambiente em modo de reflexão usando um difractrômetro PANalytical equipado com uma fonte de tubo Empyrean e um detector de PIXcel 1D (PANalytical, Países Baixos). O gerador de raio X estava operando em uma tensão de 45 kV e uma corrente de 40 mA. A amostra de pó foi posta em um porta-silício. Os dados foram registrados na faixa de 3°-39° 2-theta com um tamanho de passo de 0,013° e um tempo de permanência de 121s por etapa. A Figura 1j mostra difractograma de raio X em pó da amostra que é característico de substância de fármaco cristalina.
[00392] A Tabela 12 mostra picos de XRPD representativos de Composto i-1* solvato de isopropanol: Tabela 12: Picos de XRPD Representativos
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Termo análise de Composto I-1 (solvato de isopropanol)
[00393] Uma análise termogravimétrica de Composto i-1* solvato de isopropanol foi realizada para determinar a perda de peso percentual como uma função de temperatura usando o Discovery TGA (TA Ins-truments Trios). Uma amostra (3,39 mg) foi adicionada a uma panela de alumínio pré-tarada e aquecida da temperatura ambiente até 300°C a 10°C/min. Os resultados de TGA vistos na Figura 2j mostram uma perda de peso grande de 3,76% entre 136°C (início) e 180°C (ponto final). Esta perda de peso corresponde a aproximadamente 0,35 equivalente molar de IPA. A perda de peso subsequente vista a 278°C é um resultado de fusão/degradação.
Calorimetria de Varredura Diferencial de Composto I-1 (solvato de isopropanol)
[00394] Calorimetria de varredura diferencial de Composto i-1* sol- vato de isopropanol foi medida usando o TA Instrument DSC Q2000. Uma amostra (1,03 mg) foi pesada em uma panela de alumínio T-zero e aquecida da temperatura ambiente para 320°C a 10°C/min. Os resultados de DSC vistos na Figura 3j mostram um endoterma de desso- valção amplo a 135°C (início) seguido por um endoterma de fusão único a 258° C (início).
Exemplo 15: Ensaio de Inibição de ATR Celular:
[00395] Os componentes podem ser avaliados quanto à sua habilidade em inibir ATR intracelular usando um ensaio de microscopia de imunofluorescência para detectar fosforilação do substrato de ATR his- tona H2AX em células tratadas com hidroxiureia. Células HT29 são plaqueadas a 14.000 células por cavidade em placas de imagem d e 96 cavidades (BD 353219) em meio 5a da McCoy (Sigma M8403) su-plementado com soro bovino fetal 10% (JRH Biosciences 12003), solução de Penicilina/Estreptomicina diluída 1:100 (Sigma P7539) e L- glutamina 2 mM (Sigma G7513) e deixada aderir de um dia para o outro a 37°C em CO2 5%. Os compostos são então adicionados ao meio celular a partir de uma concentração final de 25 μM em diluições seriais de 3 vezes e as células são incubadas a 37°C em CO2 5%. Após 15 min, hidroxiureia (Sigma H8627) é adicionada para uma concentração final de 2 mM.
[00396] Após 45 min de tratamento com hidroxiureia, as células são lavadas em PBS, fixadas por 10 min em formaldeído 4% diluído em PBS (Polysciences Inc 18814), lavadas em Tween-20 0,1% em PBS (tampão de lavagem) e permeabilizadas por 10 min em Triton X-100 0,5% em PBS, tudo em temperatura ambiente. As células são então lavadas uma vez em tampão de lavagem e bloqueadas por 30 minutos em temperatura ambiente em soro de cabra 10% (Sigma G9023) diluído em tampão de lavagem (tampão de bloqueio). Para detectar níveis de fosforilação de H2AX, as células são então incubadas por 1 h em temperatura ambiente em anticorpo primário (anticorpo anti-histona H2AX Ser139 fosforilado monoclonal de camundongo; Upstate 05-636) diluído 1:250 em tampão de bloqueio. As células são então lavadas cinco vezes em tampão de lavagem antes da incubação por 1 h em temperatura ambiente no escuro em uma mistura de anticorpo secundário (anticorpo conjugado Alexa Flúor 488 anticamundongo de cabra; Invitrogen A11029) e tingimento Hoechst (Invitrogen H3570); diluído 1:500 e 1:5000, respectivamente, em tampão de lavagem. As células são então lavadas cinco vezes em tampão de lavagem e finalmente 100uL de PBS são adicionados a cada cavidade antes da imagem.
[00397] As células têm imagem feita para intensidade de Alexa Flúor 488 e Hoechst usando o BD Pathway 855 Bioimager e programa Attovision (BD Biosciences, Versão 1.6/855) para quantificar H2AX Ser139 fosforilado e tingimento de DNA, respectivamente. A porcentagem de núcleos positivos para H2AX fosforilado em uma montagem de 9 imagens em ampliação de 20x é então calculada para cada cavidade usando programa BD Image Data Explorer (BD Biosciencenes Versão 2.2.15). Núcleos positivos para H2AX fosforilado são definidos como regiões positivas para Hoechst de interesse contendo intensidade de Alexa Flúor 488 a 1,75 vez a intensidade de Alexa Flúor 488 média em células não tratadas com hidroxiureia. A porcentagem de núcleos positivos para H2AX é finalmente representada em gráfico contra concentração para cada composto e IC50s para inibição de ATR intracelular são determinadas usando programa Prism (GraphPad Prism versão 3.0cx para Macintosh, GraphPad Software, São Diego Califórnia, USA).
[00398] Os compostos descritos aqui podem ser também testados de acordo com outros métodos conhecidos na técnica (vide Sarkaria e outros, “Inhibition of ATM and ATR Kinase Activities by the Radiosensi-tizing Agent, Caffeine: Cancer Research 59:4375-5382 (1999); Hickson e outros, “Identification and Characterization of a Novel and Specific Inhibitor of the Ataxia-Telangiectasia Mutated Kinase ATM” Câncer Research 64: 9152-9159 (2004); Kim e outros, “Substrate Specificities and Identification of Putative Substrates of ATM Kinase Family Mem-bers”. The Journal of Biological Chemistry, 274(53):37538-37543 (1999); e Chiang e outros, “Determination of the catalytic activities of mTOR and other members of the phosphoinositide-3-kinase-related kinase family”. Methods Mol. Biol. 281:125-41 (2004)).
Exemplo 16: Ensaio de inibição de ATR:
[00399] Os compostos podem ser avaliados quanto à sua habilidade em inibir ATR quinase usando um ensaio de incorporação de fofa- to-radioativo. Os ensaios são realizados em uma mistura de Tris/HCl 50 mM (pH 7,5), MgCl2 10 mM e DTT 1 mM. As concentrações de substrato finais são 10 μM [Y-33P]ATP (3mCi 33P ATP/mmol ATP, Perkin Elmer) e 800 μM de peptídeo alvo (ASELPASQPQPFSAKKK).
[00400] Os ensaios são realizados a 25°C na presença de 5 nM de ATR de comprimento integral. Uma solução tampão de estoque de ensaio é preparada contendo todos os reagentes listados acima, com a exceção de ATP e o composto de teste de interesse. 13,5 μL da solução de estoque são postos em uma placa de 96 cavidades seguido pela adição de 2 μl de estoque de DMSO contendo diluições seriais do composto de teste (tipicamente começando a partir de uma concentração final de 15 μM com diluições seriais de 3 vezes) em duplicata (concentração de DMSO final 7%). A placa é pré-incubada por 10 minutos a 25°C e a reação iniciada pela adição de 15 μL de [Y-33P]ATP (concentração final 10 μM).
[00401] A reação é parada após 24 horas através da adição de 30 μL de ácido fosfórico 0,1M contendo ATP 2 mM. Uma placa de 96 ca- vidades de filtro de fosfocelulose de multitela (Millipore, No. Cat. MA- PHN0B50) é pré-tratada com 100 μL de ácido fosfórico 0,2M antes da adição de 45 μL da mistura de ensaio parada. A placa é lavada com 5 x 200 μL de ácido fosfórico 0,2M. Após secagem, 100 μL de coquetel de cintilação líquida Optiphase ‘SuperMix’ (Perkin Elmer) são adicionados à cavidade antes da contagem por cintilação (1450 Microbeta Liquid Scintillation Counter, Wallac).
[00402] Após remoção dos valores de base médios para todos os pontos de dados, dados Ki(app) são calculados a partir de análise de regressão não linear dos dados de taxa inicial usando o pacote de programa Prism (GraphPad Prism versão 3.0cx para Macintosh, GraphPad Software, San Diego Califórnia, USA).
[00403] Em geral, os compostos da presente invenção são eficazes para inibição de ATR. Os compostos I-1 e I-3 inibem ATR em valores de Ki abaixo de 1 μM.
Exemplo 17: Ensaio de Sensibilização de Cisplatina
[00404] Os compostos podem ser avaliados quanto à sua habilidade em sensibilizar células de câncer colorretal HCT116 para Cisplatina usando um ensaio de viabilidade celular de 96 h (MTS). Células HCT116, que possuem um defeito em sinalização de ATM para cisplatina (vide Kim e outros, Oncogene 21:3864 (2002); vide também Ta- kemura e outros; JBC 281:30814 (2006)) são plaqueadas a 470 células por cavidade em placas de poliestireno de 96 cavidades (Costar 3596) em 150 μL de meio 5a da McCoy (Sigma M8403) suplementado com soro bovino fetal 10% (JRH Biosciences 12003), solução de Peni- cipina/Estreptomicina diluída 1:100 (Sigma P7539) e L-glutamina 2 mM (Sigma G7513) e deixada aderir de um dia para o outro a 37° C em CO2 5%. Os Compostos e Cisplatina são então ambos adicionados simultaneamente ao meio celular em diluições seriais de 2 vezes de uma concentração final superior de 10 μM como uma matriz integral de concentração em um volume de célula final de 200 μl, e as células são então incubadas a 37°C em CO2 5%. Após 96 h, 40 μl de reagente MTS (Promega G358a) são adicionados a cada cavidade e as células são incubadas por 1h a 37°C em CO2 5%. Finalmente, absorbância é medida a 490 nm usando uma leitura SpectraMax Plus 384 (Molecular Devices) e a concentração de composto requerida para reduzir a IC50 de Cisplatina sozinha em pelo menos 3 vezes (para 1 casa decimal) pode ser relatada.
[00405] Em geral, os compostos da presente invenção são eficazes para sensibilização de células de câncer para Cisplatina. Os Composto I-1 e I-3 têm valores de sensibilização de Cisplatina de < 0,2 μM.
Exemplo 18: Atividade de HCT116 de Agente Único
[00406] Os compostos podem ser avaliados quanto à atividade de agente único contra células de câncer colorretal HCT116 usando um ensaio de viabilidade celular de 96h (MTS). HCT116 são plaqueadas a 470 células por cavidade em placas de poliestireno de 96 cavidades (Costar 3596) em 150 μl de meio 5A da McCoy (Sigma M8403) suplementado com soro bovino fetal 10% (JRH Biosciences 12003), solução de Penicilina/Estreptomicina diluída 1:100 (Sigma P7539) e L- glutamina 2 mM (Sigma G7513) e deixada aderir de um dia para o outro a 37°C em CO2 5%. Os compostos são então adicionados a cada meio celular em diluições seriais de 2 vezes a partir de uma concentração final superior de 10 μM como uma matriz integral de concentrações em um volume de célula final de 200 μl e as células são então incubadas a 37°C em CO2 5%. Após 96 h, 40 μl de reagente MTS (Promega G358a) são adicionados a cada cavidade e as células são incubadas por 1 h a 37°C em CO2 5%. Finalmente, absorbância é medida a 490 nm usando uma leitura SpectraMax Plus 384 (Molecular Devices) e valores de IC50 podem ser calculados.
Exemplo 19: Ensaio de Inibição de complexo de ATR
[00407] Os compostos foram avaliados quanto à sua habilidade em inibir ATR quinase, na presença de proteínas companheiras ATRIP, CLK2 e TopBP1, usando um ensaio de incorporação de fosfato- radioativo. Os ensaios foram realizados em uma mistura de 50 mM Tris/HCl (pH 7,5), MgCl2 10 mM e DTT 1 mM. Concentrações de substrato final foram 10 μM [g-33P]ATP (3,5 μCi 33 ATP/nmol ATP, Perkin Elmer, Massachusetts, USA) e 800 μM de peptídeo alvo (ASELPAS- QPQFSAKKK, Isca Biochemicals, Cambridgeshire, UK).
[00408] Os ensaios foram realizados a 25°C na presença de ATR de comprimento integral 4 nM, ATRIP de comprimento integral 40 nM, CLK2 de comprimento integral 40 nM e TopBP1 600 nM (A891- S1105). Uma solução tampão de estoque de enzima foi preparada contendo todos os reagentes listados acima, com exceção de peptídeo alvo, ATP e o composto de teste de interesse. Este estoque de enzima foi pré-incubado por 30 minutos a 25° C. 8,5 μL da solução de estoque de enzima foram postos em uma placa de 96 cavidades seguido pela adição de 5 μl de peptídeo alvo e 2 μL de estoque de DMSO contendo diluições seriais do composto de teste (tipicamente começando de uma concentração final de 1,5 μM com diluições seriais de 2,5 vezes) em duplicata (concentração final de DMSO 7%). A placa foi pré- incubada por 10 minutos a 25°C e a reação iniciada pela adição de 15 μL de [g-33P]ATP (concentração final 10 μM).
[00409] A reação foi parada após 20 horas através da adição de 30 μL de ácido fosfórico 0,3 M contendo ATP 2 mM. Uma placa de 96 cavidades de filtro de fosfocelulose (Multiscreen HTS MAPHNOB50, Merck-Millipore, Massachusetts, USA) foi pré-tratada com 100 μL de ácido fosfórico 0,1M antes da adição de 45 μL da mistura de ensaio parada. A placa foi lavada com 5 x 200 μL de ácido fosfórico 0,1 M. Após secagem, 50 μL de coquetel de cintilação líquida Optiphase ‘SuperMix’ (Perkin Elmer, Massachusetts, USA) foram adicionados à ca- vidade antes da contagem por cintilação (Wallac 1450 Microbeta Liquid Scintillation Counter, Perkin Elmer, Massachusetts, USA).
[00410] Após remoção dos valores de base médios para todos os pontos de dados, dados de Ki(app) foram calculados a partir de análise de regressão não linear dos dados de taxa iniciais usando o pacote de programa Prism (GraphPad Prism versão 6.0c para Macintosh, GraphPad Software Inc., San Diego, USA).
[00411] Embora a requerente tenha descrito várias modalidades da presente invenção, é aparente que os exemplos básicos da requerente podem ser alterados para prover outras modalidades que utilizam os compostos, métodos e processos da presente invenção. Desta maneira, será compreendido que o escopo da presente invenção deve ser definido pelas reivindicações apensas ao invés das modalidades específicas que foram representadas a título de exemplo aqui.

Claims (11)

1. Composto, caracterizado pelo fato de que apresenta a Fórmula I-B:
Figure img0147
ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, em que: Y19 é, independentemente, hidrogênio ou deutério; contanto que pelo menos um de Y1, Y2, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10, Y11, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 seja deutério; cada X1, X2, X4, X5, X6, X7, X8 e X9 é, independentemente, 12C ou 13C; e X3 é, independentemente, -12C(O)- ou -13C(O)-.
2. Composto, de acordo com a reivindicação 1, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, caracterizado pelo fato de que a) Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são deutério, e Y1, Y2, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10 e Y11 são, independentemente, hidrogênio ou deutério; b) Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são deutério e Y1, Y2, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10 e Y11 são hidrogênio; ou, em que: X1, X2, X4, X5, X6, X7, X8 e X9 são 12C; e X3 é -12C(O)-; ou em que X1, X4, X5, X6, X7, X8 e X9 são 12C; X3 é -13C(O)-; e X2 é 13C; c) Y11, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são deutério e Y1, Y2, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9 e Y10 são, independentemente, hidrogênio ou deutério; ou, em que Y11, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são deutério e Y1, Y2, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9 e Y10 são hidrogênio; d) Y2, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são deutério e Y1, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10 e Y11 são, independentemente, hidrogênio ou deutério; ou, em que Y2, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são deutério e Y1, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10 e Y11 são hidrogênio; e) Y12, Y13, Y18 e Y19 são deutério e Y1, Y2, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10, Y11, Y14, Y15, Y16 e Y17 são hidrogênio ou deutério; ou, em que Y12, Y13, Y18 e Y19 são deutério e Y1, Y2, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10, Y11, Y14, Y15, Y16 e Y17 são hidrogênio; f) em que Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10 e Y11 são deutério e Y1, Y2, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são, independentemente, deutério ou hidrogênio; ou, em que Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10 e Y11 são deutério e Y1, Y2, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são hidrogênio; g) Y2 e Y11 são deutério e Y1, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são deutério ou hidrogênio; ou, em que Y2 e Y11 são deutério e Y1, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são hidrogênio; h) Y2 é deutério e Y1 Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10, Y11, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são deutério ou hidrogênio; ou, em que Y2 é deutério e Y1, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10, Y11, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são hidrogênio; ou, em que: i) X1, X2, X4, X5, X6, X7 e X8 são 12C; X3 é -12C(O)-; e X9 é 13C; ou j) ) X1, X2, X8 e X9 são 12C; X3 é -12C(O)-; e X4, X5, X6 e X7 são 13C; k) i) X2, X4, X5, X6, X7, X8 e X9 são 12C; X3 é -12C(O)-; e XI é 13C; ou iv) X2, X4, X5, X6, X7 e X9 são 12C; X3 é -13C(O)-; e XII e X8 são 13C; ou j) Y11 é deutério e Y1, Y2, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são independentemente selecionados de hidrogênio ou deutério; ou, em que Y11 é deutério e Y1, Y2, Y3, Y4, Y5, Y6, Y7, Y8, Y9, Y10, Y12, Y13, Y14, Y15, Y16, Y17, Y18 e Y19 são hidrogênio; ou, em que: XIII X4, X5, X6, X7, X8 e X9 são 12C; X3 é -12C(O)-; e X2 é 13C.
3. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto é:
Figure img0148
Figure img0149
ou um sal farmaceuticamente aceitável dos mesmos.
4. Forma sólida, caracterizada pelo fato de que é de um composto de fórmula I-1:
Figure img0150
em que a forma é selecionada do grupo consistindo em Composto I-1 hidrato I, Composto I-1 forma A anidra, Composto I-1 forma B anidra, Composto I-1 forma anidra C, Composto I-1 solvato de DMSO, Composto I-1 solvato de DMAC, Composto I-1 solvato de acetona ou Composto I-1 solvato de isopropanol; em que: a) a forma é Composto i-1* cristalino hidrato I; i) em que o Composto i-1* cristalino hidrato I apresenta uma razão de Composto i-1 para H2O de cerca de 1:4,5; e/ou ii) a perda de peso é de cerca de 14,56% em uma faixa de temperatura de cerca de 25°C a cerca de 100°C; e/ou iii) possui um ou mais picos expressos em 2-theta ± 0,2 em cerca de 6,5, 12,5, 13,7, 18,8 e 26,0 graus em um padrão de difração de raio X em pó obtido usando radiação alfa Cu K; e/ou iv) apresenta um padrão de difração de raio X em pó subs-tancialmente igual àquele mostrado na Figura 1b; ou b) em que a forma é forma anidra A cristalina do Composto i-1*; , i) a perda de peso é de cerca de 0,96% em uma faixa de temperatura de 25° C a 265°C; e/ou ii) possui um ou mais picos expressos em 2-theta ± 0,2 em cerca de 6,1, 12,2, 14,5, 22,3 e 31,8 graus em um padrão de difração de raio X em pó obtido radiação alfa Cu K; e/ou iii) apresenta um padrão de difração de raio X em pó subs-tancialmente igual àquele mostrado na Figura 1c; e/ou iv) apresenta um ou mais picos correspondendo a 175,9 ± 0,3 ppm, 138,9 ± 0,3 ppm, 74,1 ± 0,3 ppm, 42,8 ± 0.3 ppm e 31,5± 0,3 ppm em um espectro de C13 ssNMR; e/ou v) apresenta um ou mais picos correspondendo a -136,8 ± 0,3 ppm e -155,7 ± 0,3 ppm em um espectro de F19 ssNMR; ou c) em que a forma é forma anidra B cristalina do Composto I-1*; , i) a perda de peso é de cerca de 2,5% em uma faixa de temperatura de 25° C a 175°C; e/ou ii) possui um ou mais picos expressos em 2-theta ± 0,2 em cerca de 7,2, 8,3, 12,9, 19,5 e 26,6 graus em um padrão de difração de raio X em pó obtido usando radiação alfa Cu K; e/ou iii) apresenta um padrão de difração de raio X em pó subs-tancialmente igual àquele mostrado na Figura 1d; e/ou iv) apresenta um ou mais picos correspondendo a 173,4 ± 0,3 ppm, 164,5 ± 0,3 ppm, 133,5 ± 0,3 ppm, 130,8 ± 0,3 ppm, 67,7 ± 0,3 ppm, 45,3 ± 0,3 ppm e 25,9 ± 0,3 ppm em um espectro de C13 ssNMR; e/ou v) apresenta um ou mais picos correspondendo a -138,0 ± 0,3 ppm e -153,5 ± 0,3 ppm em um espectro de F19 ssNMR; e/ou d) em que a forma é forma C anidra cristalina do Composto I-1*; , i) possui um ou mais picos expressos em 2-theta ± 0,2 em cerca de 6,8, 13,4, 15,9, 30,9 e 32,9 graus em um padrão de difração de raio X em pó obtido usando radiação alfa Cu K; e/ou ii) apresenta um padrão de difração de raio X em pó subs-tancialmente igual àquele mostrado na Figura 1e; e/ou iii) apresenta um ou mais picos correspondendo a 175,2 ± 0,3 ppm, 142,5 ± 0,3 ppm, 129,6 ± 0,3 ppm, 73,5± 0,3 ppm, 54,0 ± 0,3 ppm e 46,7 ± 0,3 ppm em um espectro de C13 ssNMR; e/ou iv) apresenta um ou mais picos correspondendo a -131,2 ± 0,3 ppm e -150,7 ± 0,3 ppm em um espectro de F19 ssNMR; ou e) em que a forma é forma do solvato DMSO cristalino do Composto i-1*; i) o solvato DMSO cristalino do Composto i-1* apresenta uma razão de Composto i-1 para DMSO de cerca de 1:1; e/ou ii) a perda de peso é de cerca de 12,44% em uma faixa de temperatura de 146° C a 156°C; e/ou iii) apresenta um ou mais picos expressos em 2-theta ± 0,2 em cerca de 8,9, 14,8, 16,5, 18,6, 20,9, 22,2 e 23,4 graus em um padrão de difração de raio X em pó obtido usando radiação alfa Cu K; e/ou iv) apresenta um padrão de difração de raio X em pó subs-tancialmente igual àquele mostrado na Figura 1g; ou f) em que a forma é solvato DMAC cristalino do Composto i-1*; i) em que o solvato DMAC cristalino do Composto i-1* apre-senta uma razão de composto i-1 para DMAC de cerca de 1:1,3; e/ou ii) a perda de peso é de cerca de 17,76% em uma faixa de temperatura de 85o C a 100oC; e/ou iii) apresenta um ou mais picos expressos em 2-theta ± 0.2 em cerca de 6,0, 15,5, 17,7, 18,1, 20,4 e 26,6 graus em um padrão de difração de raio X em pó obtido usando radiação alfa Cu K; e/ou iv) apresenta um padrão de difração de raio X em pó subs-tancialmente igual àquele mostrado na Figura 1h; ou g) em que a forma é solvato acetona cristalino do Composto i-1*; i) o solvato acetona cristalino do Composto i-1* apresenta uma razão de Composto i-1 para acetona de cerca de 1:0,44; e/ou ii) a perda de peso é de menos do que cerca de 4,55% em uma faixa de temperatura de 124o C a 151o C; e/ou iii) apresenta um ou mais picos expressos em 2-theta ± 0,2 em cerca de 8,9, 15,5, 15,8, 16,7, 22,3, 25,7 e 29,0 graus em um padrão de difração de raio X em pó obtido usando radiação alfa Cu K; e/ou iv) apresenta um padrão de difração de raio X em pó subs-tancialmente igual àquele mostrado na Figura 1i; ou h) em que a forma é solvato isopropanol cristalino do Com-posto i-1*; i) o solvato isopropanol cristalino do Composto i-1* apresenta uma razão de composto i-1 para isopropanol de cerca de 1:0,35; e/ou j) ) a perda de peso é de cerca de 3,76% em uma faixa de temperatura de 136o C a 180oC; e/ou k) i) apresenta um ou mais picos expressos em 2-theta ± 0,2 em cerca de 6,9, 17,1, 17,2, 19,1, 19,6, 23,7, 24,4 e 28,9 graus em um padrão de difração de raio X em pó obtido usando radiação alfa Cu K; e/ou l) ) apresenta um padrão de difração de raio X em pó subs-tancialmente igual àquele mostrado na Figura 1j.
5. Composição, caracterizada pelo fato de que compreende: a) Composto I-1, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, onde o Composto I-1 é representado pela fórmula estrutural que segue:
Figure img0151
b) um ou mais excipientes; e c) em que pelo menos 90% em peso do Composto I-1 está na Forma A anidra, em que a Forma A anidra: i) apresenta uma perda de peso de cerca de 0,96% em uma faixa de temperatura de 25°C a 265°C; e/ou ii) apresenta um ou mais picos expressos em 2-teta ± 0,2 a cerca de 6,1, 12,2, 14,5, 22,3 e 31,8 graus em um padrão de difração de raios X de pó obtido usando radiação Cu K alfa; e/ou iii) apresenta um padrão de difração de raios X de pó subs-tancialmente igual ao mostrado na Figura 1c; e/ou iv) apresenta um ou mais picos correspondentes a 175,9 ± 0,3 ppm, 138,9 ± 0,3 ppm, 74,1 ± 0,3 ppm, 42,8 ± 0,3 ppm e 31,5 ± 0,3 ppm em um espectro de C13 ssNMR; e/ou v) apresenta um ou mais picos correspondentes a -136,8 ± 0,3 ppm e -155,7 ± 0,3 ppm em um espectro de F19 ssNMR.
6. Composição, de acordo com a reivindicação 5, caracteri-zada pelo fato de que os um ou mais excipientes compreendem um ou mais selecionados do grupo consistindo em uma ou mais cargas, um ou mais agentes umectantes, um ou mais lubrificantes e um ou mais desintegrantes; por exemplo, a) em que os um ou mais excipientes compreendem uma ou mais cargas; ou em que as uma ou mais cargas estão presentes em uma quantidade na faixa de 10% em peso a 88% em peso do peso total da composição; ou em que as uma ou mais cargas são selecio-nadas do grupo consistindo em manitol, lactose, sacarose, dextrose, maltodextrina, sorbitol, xilitol, celulose em pó, celulose microcristalina, celulose microcristalina silicificada, metilcelulose, etilcelulose, hidroxie- ticelulose, metilidroxietilcelulose, amido, amido pré-gelatinizado, fosfato de cálcio dibásico, sulfato de cálcio e carbonato de cálcio; por exemplo, em que a uma ou mais cargas é selecionada de celulose mi- crocristalina e lactose; e/ou b) em que os um ou mais excipientes compreendem um ou mais desintegrantes; ou em que um ou mais desintegrantes estão pre-sentes em uma quantidade na faixa de 1% em peso a 15% em peso do peso total da composição; ou em que os um ou mais desintegran- tes são selecionados do grupo consistindo em croscarmelose de sódio, alginato de sódio, alginato de cálcio, ácido algínico, amido, amido pré-gelatinizado, amido glicolato de sódio, crospovidona, celulose e seus derivados, carboximetilcelulose de cálcio, carboximetilcelulose de sódio, polissacarídeo de soja, goma guar, uma resina de troca de íon, um sistema efervescente baseado em ácidos alimentícios e um componente de carbonato alcalino e bicarbonato de sódio; por exemplo, os um ou mais desintegrantes são croscarmelose de sódio; e/ou c) em que os um ou mais excipientes compreendem um ou mais lubrificantes; ou em que os um ou mais lubrificantes estão presente em uma quantidade na faixa de 0,1% em peso a 10% em peso pelo peso total da composição; ou em que os um ou mais lubrificantes são selecionados do grupo consistindo em talco, ácido graxo, ácido esteárico, estearato de magnésio, estearato de cálcio, estearato de sódio, monoestearato de glicerila, lauril sulfato de sódio, estearil fuma- rato de sódio, óleos hidrogenados, álcool graxo, éster de ácido graxo, beenato de glicerila, óleo mineral, óleo vegetal, leucina, benzoato de sódio e uma combinação dos mesmos; por exemplo, em que os um ou mais lubrificantes são estearil fumarato de sódio.
7. Composição, de acordo com a reivindicação 5 ou 6, ca-racterizada pelo fato de que compreende: a) uma quantidade de Composto I-1 na faixa de 5% em peso a 50% em peso do peso total da composição; b) uma quantidade de um ou mais lubrificantes na faixa de 0,1% em peso a 10% em peso do peso total da composição; c) uma quantidade de um ou mais desintegrantes na faixa de 1% em peso a 15% em peso do peso total da composição; e d) uma quantidade de uma ou mais cargas na faixa de 10% em peso a 90% em peso do peso total da composição; ou, a composição compreendendo e) uma quantidade de Composto I-1 de 10% em peso do peso total da composição; f) uma quantidade de mono-hidrato de lactose de 28% em peso do peso total da composição; g) uma quantidade de Avicel PH-101 (celulose microcrista- lina) de 55% em peso do peso total da composição; h) uma quantidade de Ac-Di-Sol (croscarmelose de sódio) de 5% em peso do peso total da composição; e i) uma quantidade de estearil fumarato de sódio de 3% em peso do peso total da composição.
8. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 5 a 7, caracterizada pelo fato de que substancialmente todo o peso do Composto I-1 está na Forma A; ou pelo menos 95% em peso ou pelo menos 98% em peso do Composto I-1 está na Forma A.
9. Forma sólida, de acordo com a reivindicação 4, caracte-rizada pelo fato de que a forma é a forma cristalina da Forma A anidra do Composto i-1*:
Figure img0152
apresentando um sistema cristalino monocíclico, um grupo de espaço centrossimétrico P21/c e os parâmetros celulares unitários que seguem: a = 15,29(3)Â α = 90° b = 12,17(2)Â β = 107,22(3)° c = 14,48(3)Â Y = 90°.
10. Processo para a preparação da Forma A anidra do Composto i-1*
Figure img0153
caracterizado pelo fato de que compreende: a) agitação de uma suspensão contendo solvato etanol do Composto i-1* e tetra-hidrofurano; ou b) agitação de uma suspensão contendo Composto i-1* amorfo, isopropanol e água; em que a suspensão é aquecida até entre 65°C e 80°C, ou em que a suspensão é aquecida até entre 70°C e 75°C.
11. Uso de um composto como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 4, ou de uma composição como definida em qualquer uma das reivindicações 5 a 8, caracterizado pelo fato de que é para fabricação de uma composição ou medicamento para o tratamento de câncer.
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