BR112012032256B1 - Pneu com talões melhorados - Google Patents

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Abstract

PNEU COM TALÕES MELHORADOS. Um pneu compreendendo dois talões, cada tãlao compreendendo uma estrutura de reforço anular, um reforço de carcaça, fixado nos dois talões por uma redobra em torno da estrutura de reforço anular, a fim de formar uma parte principal e uma parte enroloda em volta. Cada tãlao compreende um enchimento de talão situado pelo menos parcialmente entre a parte principal e a parte enrolada em volta do reforço de carcaça. Cada talão ainda compreende uma tira externa situada axialmente no lado externo da parte enrolada em volta do reforço de carcaça. O enchimento de talão tem uma espessura E (r), esta espessura correspondendo ao comprimento da interseção na direção perpendicular à parte principal do reforço de carcaça com o enchimento de talão, r indicando a distância separando o ponto de interseção da direção perpendicular à parte principal do reforço de carcaça, com o reforço de carcaça no ponto radialmente mais interno da estrutura anular. A unidade formada pelo enchimento de talão e a tira externa tem uma espessura ET(r). Para todos os pontos de interseção, cuja distância radial do ponto radialmente mais interno da estrutura de reforço anular é maior do que ou igual a 10% e (...)

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a pneus para veículos de passageiros que têm um índice de carga mais elevado do que 100, tal como a maioria dos pneus usados para veículos 4x4 e vans. A invenção refere-se, em particular, a talões desses pneus.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
O índice de carga de um pneu é um parâmetro bem conhecido àqueles versados na técnica para quantificar a carga máxima que o pneu é capaz de suportar quando montado em um aro de suporte e inflado a sua pressão de serviço. Um índice de carga 100 corresponde a uma carga máxima de 800 kg.
A unidade formada pelo talão e a parte radialmente interna do costado de um pneu é um dos componentes de pneu cuja estrutura tem um impacto muito marcante sobre a resistência do pneu. Esta realiza vários papeis. Por exemplo, absorve a tensão do reforço de carcaça e transmite a carga, a qual o pneu é submetido, do costado para o aro. Ela, portanto, guia o abaulamento do pneu do aro. A influência que tem sobre o domínio de estrada do pneu é considerável, especialmente quando o pneu está pesadamente sobrecarregado. No caso de pneus para veículos de passageiro com um alto índice de carga, todas estas funções são geralmente realizadas combinando-se um duplo reforço de carcaça (compreendendo o arame de talão e a redobra deste reforço de carcaça duplo em torno do último) e um "enchimento de talão" feito de composição de borracha. O compromisso entre a rigidez, que é para ser obtida particularmente para guiar um abaulamento, e a resistência esperada, geralmente resulta em reforço e carcaça duplo tendo que seguir um certo trajeto, bem como no uso de um enchimento de talão volumoso (alto e/ou espesso) e rígido. O lado negativo desta geometria é a complexidade do processo de manufatura e o custo do pneu. A ação de enrijecimento do enchimento de talão é aplicada especialmente na região distante do talão e, portanto, requer um enchimento de talão que é totalmente mais volumoso e, como resultado, um processo de manufatura que é complexo.
A necessidade de reduzir a complexidade do processo de manufatura e o custo do pneu tem feito com que os fabricantes desejem usar um único reforço de carcaça, mesmo para pneus com um alto índice de carga. A necessidade para manter uma resistência de rolamento relativamente baixa tem, portanto, ditado o uso de composições de borracha menos rígidas no talão. A mais fraca rigidez destas composições de borracha é então compensada pelo uso de um enchimento de talão relativamente espesso, possivelmente combinado com uma tira externa que é, ela própria, grossa. Tal tira externa é suprida durante produção de pneu como um produto semifinalizado que é enrolado nas bobinas. Entretanto, quanto mais grossa a tira, mais curto será o comprimento da tira que pode ser acomodada em uma bobina de dado diâmetro, e com mais frequência a bobina terá que ser substituída para produção de um dado número de pneus.
Consequentemente, o uso destes produtos semifinalizados dá origem a problemas de manufatura, em razão de requererem bobinas, das quais estes produtos semifinalizados são supridos, a serem substituídas mais frequentemente, o que é prejudicial à produtividade.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Um objetivo da invenção é prover um modo mais inteligente de distribuir a espessura do enchimento de talão e da tira externa associada a ele enquanto mantendo o desempenho do pneu.
Outro objetivo da presente invenção é prover um pneu que tenha um índice de carga elevado, a despeito de ter apenas um reforço de carcaça, e resistência satisfatória, enquanto ao mesmo tempo permitindo um aumento na produtividade de manufatura.
Estes objetivos podem ser obtidos otimizando-se a distribuição das espessuras das composições de borracha no talão.
Um objetivo da presente invenção é direcionado a um pneu manufatura. compreendendo:
  • dois talões projetados para entrar em contato com um aro de suporte, cada talão compreendendo pelo menos uma estrutura de reforço anular;
  • dois costados estendendo-se dos talões radialmente para fora, os dois costados se encontrando em um abaulamento compreendendo um reforço abaulado coroado por uma banda de rodagem;
  • um único reforço de carcaça, estendendo-se dos talões, através dos costados até o abaulamento, o reforço de carcaça compreendendo uma pluralidade de elementos de reforço de carcaça, o reforço de carcaça sendo fixado nos dois talões por uma redobra em torno da estrutura de reforço anular, a fim de formar, em cada talão, uma parte principal e uma parte enrolada em volta, cada parte enrolada em volta estendendo-se radialmente sobre o lado de fora até uma extremidade situada a uma distância radial DEC do ponto radialmente mais interno da estrutura de reforço anular do talão, a distância radial DEC sendo maior que ou igual a 5% da altura radial H do pneu, e menor que ou igual a 85% (preferivelmente menor que ou igual a 20%) da altura radial H do pneu.
Cada talão deste pneu compreende um enchimento de talão feito de uma composição de borracha e situado em maior parte radialmente no lado de fora da estrutura de reforço anular e pelo menos parcialmente entre a parte principal e a parte enrolada em volta do reforço de carcaça, o enchimento de talão estendendo-se radialmente até uma extremidade radialmente externa do enchimento de talão, a extremidade radialmente externa do enchimento de talão sendo situada a uma distância radial DEE1 do ponto radialmente mais interno da estrutura de reforço anular do talão, a distância radial DEE1 sendo maior que ou igual a 30% (e, preferivelmente, maior que ou igual a 35%), e menor que ou igual a 50% (e, preferivelmente, menor que ou igual a 45%) da altura radial H do pneu.
Cada talão ainda compreende uma tira externa, feita de uma composição de borracha, a tira externa sendo situada axialmente no lado de fora da parte enrolada em volta do reforço de carcaça, a tira externa estendendo-se entre uma extremidade radialmente interna da tira externa e uma extremidade radialmente externa da tira externa, a extremidade radialmente interna da tira externa sendo situada a uma distância radial DEI2 do ponto radialmente mais interno da estrutura de reforço anular do talão, a distância radial DEI2 sendo maior que ou igual a 1 % e menor que ou igual a 5% da altura radial H do pneu, a extremidade radialmente externa da tira externa sendo situada a uma distância radial DEE2 do ponto radialmente mais interno da estrutura de reforço anular do talão, a distância radial DEE2 sendo maior que ou igual a 30% (e, preferivelmente, maior que ou iguala 35%) e menor que ou igual a 50% (e, preferivelmente, menor que ou igual a 45%) da altura radial H do pneu. A distância radial DEE2 é preferivelmente maior que a distância radial DEE1.
O enchimento de talão tem uma espessura E(r), esta espessura correspondendo ao comprimento de interseção da direção perpendicular à parte principal do reforço de carcaça com o enchimento de talão, r indicando a distância separando o ponto de interseção da dita direção perpendicular à parte principal do reforço de carcaça com o reforço de carcaça do ponto radialmente mais interno da estrutura de reforço anular.
A unidade formada pelo enchimento de talão e a tira externa tem uma espessura ET(r), esta espessura correspondendo à extensão da interseção da direção perpendicular à parte principal do reforço de carcaça com a unidade, r indicando a distância separando o ponto de interseção da direção perpendicular à parte principal do reforço de carcaça, com o reforço de carcaça do ponto radialmente mais interno da estrutura de reforço anular.
Para todos os pontos de interseção da direção perpendicular à parte principal do reforço de carcaça, com o reforço de carcaça cuja distância r do ponto radialmente mais interno da estrutura de reforço anular é maior que ou igual a 10% e menor que ou igual a 35% da altura radial H do pneu, a relação E(r)/ET(r) é maior que ou igual a 0,3 (e, preferivelmente, maior que ou igual a 0,35) e menor que ou igual a 0,5.
Este dimensionamento do pneu tornou possível aumentar as taxas de manufatura sem a menor diminuição da resistência do pneu.
De acordo com uma forma de realização preferida, em qualquer seção radial, o enchimento de talão tem uma seção transversal de área S1 e a tira externa tem uma seção transversal de área S2, a relação S1/(S1+S2) sendo maior que ou igual a 0,4 e menor que ou igual a 0,6 (e, preferivelmente, menor que ou igual a 0,45).
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A Figura 1 representa um pneu de acordo com a arte anterior.
A Figura 2 representa uma vista em perspectiva parcial de um pneu de acordo com a técnica anterior.
A Figura 3 representa, em seção radial, uma parte de um pneu (referida aqui como um "pneu de referência") com dimensões e resistência que são utilizadas abaixo para comparação com um pneu, de acordo com uma forma de realização da invenção.
A Figura 4 ilustra como a altura H de um pneu é determinada.
A Figura 5 representa, em seção radial, uma parte de um pneu de acordo com uma forma de realização da invenção.
A Figura 6 representa detalhes da Figura 5.
As Figuras 7 e 8 ilustram como são determinadas as mudanças de espessura de certas partes do talão de um pneu, de acordo com uma forma de realização da invenção.
As Figuras 9 e 10 representam a mudança de espessura de certas partes do talão de um pneu, de acordo com uma forma de realização da invenção, e do pneu de referência 15 mostrado na Figura 3.
DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS
Quando se usa o termo "radial", é apropriado fazer uma distinção entre os vários diferentes usos feitos desta palavra por aqueles hábeis na arte. Primeiramente, a expressão se refere a um raio de pneu. É neste sentido que um ponto P1 é dito ser radialmente interno" a um ponto P2 (ou "radialmente no interior do" ponto P2) se estiver mais próximo do eixo geométrico de rotação do pneu do que está o ponto P2. Inversamente, um ponto P3 é dito ser "radialmente externo" a um ponto P4 (ou "radialmente no exterior do" ponto P4) se ele estiver mais afastado do eixo geométrico de rotação do pneu do que está o ponto P4. O desenvolvimento será dito ser "radialmente para dentro (ou para fora)" quando ele está na direção voltado para os menores (ou maiores) raios. É este sentido do termo que se aplica também quando assuntos de distâncias radiais estão sendo discutidos.
Ao contrário, um filete ou reforço é dito ser "radial" quando o filete ou os elementos de reforço, do reforço, formam um ângulo maior que ou igual a 80Q e menor que ou igual a 902 com a direção circunferencial. Vamos especificar que, neste documento, o termo "filete" é para ser entendido em um sentido muito geral e compreende filetes na forma de monofilamentos, multifilamentos, cordas, fios ou unidades equivalentes, independente do material do qual o filete é feito ou do tratamento de superfície que ele recebeu a fim de promover a sua ligação com a borracha.
Finalmente, uma "seção radial" ou "seção transversal radial" aqui significa uma seção ou seção transversal em um plano contendo o eixo geométrico de rotação borracha. do pneu.
Uma "direção axial" é uma direção paralela ao eixo geométrico de rotação do pneu. Um ponto P5 é dito ser "axialmente interno" a um ponto P6 (ou "axialmente no interior do" ponto P6) se ele estiver mais próximo ao plano-médio do pneu do que está o ponto P6. Inversamente, um ponto P7 é dito ser "axialmente externo" a um ponto P8 (ou axialmente no lado externo do" ponto PS) se estiver mais afastado do plano-médio do pneu do que está o ponto PS. O "plano-médio" do pneu é o plano que é perpendicular ao eixo geométrico de rotação do pneu e que se situam distâncias iguais das estruturas de reforço anulares de cada talão.
Uma direção "circunferencial" é uma direção que é perpendicular tanto a um raio do pneu como à direção axial.
Neste documento, dois elementos de reforço são ditos serem "paralelos" quando o ângulo formado entre os dois elementos é menor que ou igual a 20°,
No contexto deste documento, a expressão "composição de borracha" indica um composto de borracha contendo pelo menos um elastômero e um enchimento.
A Figura 1 esquematicamente representa um pneu 10, de acordo com a arte anterior. O pneu 10 compreende um abaulamento compreendendo um reforço abaulado (não visível na Figura 1) coroado por uma banda de rodagem 30, dois costados 40 estendendo-se do abaulamento radialmente para dentro, e dois talões 50 radialmente no interior dos costados 40.
A Figura 2 esquematicamente representa uma vista em perspectiva parcial de outro pneu 10, de acordo com a arte anterior, e ilustra os vários componentes do pneu. O pneu 10 compreende um reforço de carcaça 60, consistindo de filetes 61 revestidos com composição de borracha e dois talões 50, cada um compreendendo reforços circunferenciais 70 (neste caso, fios de talão) que retêm o pneu 10 sobre o aro (não representado). O reforço de carcaça 60 é fixado em cada um dos talões 50. O pneu 10 ainda compreende um reforço abaulado compreendendo duas lonas 80 e 90. Cada uma das lonas 80 e 90 é reforçada com elementos de reforço filamentosos 81 e 91, que são paralelos dentro de cada camada e cruzados de uma camada até a seguinte, formando ângulos entre 10° e 70- com a direção circunferencial. O pneu ainda compreende um reforço de arcos 100 disposto radialmente no exterior do reforço abaulado, este reforço de arcos sendo formado de elementos de reforço 101 que são orientados circunferencialmente e enrolados em um espiral. Uma banda de rodagem 30 é provida radialmente para fora do reforço de arcos. É esta banda de rodagem que provê contato entre o pneu 10 e a estrada. O pneu 10 representado é um pneu "sem câmara". Ele compreende um "forro interno" 110 feito de um composto de borracha, que é impermeável ao gás de inflação, revestindo a superfície interna do pneu.
A Figura 3 esquematicamente, em seção radial, representa uma parte de um pneu de referência. Este pneu compreende dois talões 50 projetados para entrar em contato com um aro de suporte (não representado), cada talão 50 compreendendo uma estrutura de reforço anular, neste exemplo um arame de talão 70. Dois costados 40 estendem os talões radialmente para fora e encontram-se em um abaulamento (não representado) compreendendo um reforço abaulado radialmente coroado por uma banda de rodagem.
O pneu ainda compreende um reforço de carcaça 60, que se estende dos talões através dos costados 40 até o abaulamento. Este reforço de carcaça 60 aqui compreende reforços filamentosos direcionados substancial e radialmente, isto quer dizer, que formam um ângulo maior que ou igual a 80Q e menor que ou igual a 90° com a direção circunferencial.
O reforço de carcaça 60 compreende uma pluralidade de elementos de reforço de carcaça. Ele é fixado nos dois talões 50 por uma redobra em torno do arame de talão 70, a fim de formar, em cada talão, uma parte principal 61 e uma parte enrolada em volta 62. A parte enrolada em volta estende-se radialmente do lado de fora até uma extremidade 63 situada a uma distância radial DEC do ponto radialmente mais interno 71 da estrutura de reforço anular do talão, a distância radial OEC aqui sendo igual a 20% da altura radial H do pneu.
A "altura radial" H de um pneu é definida como sendo a distância radial entre o ponto radialmente mais interno 71 da estrutura de reforço anular 70 do talão 50 e o ponto 31 (Figura 4), que é o ponto radialmente mais externo do talão 30 quando o pneu 10 é montado em um aro de suporte 5 (como representado na Figura 4) e inflado para sua pressão de serviço.
Cada talão compreende um enchimento de talão 120, o enchimento de talão sendo situado radialmente no lado externo do arame de talão 70 e, para uma boa proporção dele, entre a parte principal 61 e a parte enrolada em volta 62 do reforço de carcaça 60.
O enchimento de talão 120 se estende radialmente no lado externo, do ponto radialmente mais interno 71 da estrutura de reforço anular do talão, até uma distância radial OEE1 do ponto 71, a distância radial OEE1 sendo igual a 28% da altura radial H do pneu.
Cada talão 50 ainda compreende uma tira externa 130 feita de uma composição de borracha e situada axialmente no exterior da parte enrolada em volta 62 do reforço de carcaça 60, a tira externa 130 estendendo-se entre uma extremidade radialmente interna 132 e uma extremidade radialmente externa 131, a extremidade radialmente interna 132 da tira externa 130 sendo situada a uma distância radial DEI2 do ponto radialmente mais interno 71 da estrutura de reforço anular 70. A distância radial DEI2 aqui é iguala 5% da altura H radial. A extremidade radialmente externa 131 da tira externa 130 é situada a uma distância radial OEE2 do ponto radialmente mais interno 71 da estrutura de reforço 70. A distância radial OEE2 aqui é iguala 65% da altura radial H.
A distância radial OEE2 é preferivelmente maior que a distância radial 0EE1, particularmente quando a composição de borracha, usada para formar o enchimento de talão 120, contém sais de cobalto, uma vez que este aumenta o custo quando em comparação com a composição de borracha usada para formar a tira externa 130. A superfície interna do pneu é revestida com um revestimento interno 110.
A Figura 5 representa, em seção radial, uma parte de um pneu 10, de acordo com uma forma de realização da invenção. Este pneu 10 compreende: dois talões 50 projetados para entrarem em contato com um aro de suporte (não representado), cada talão compreendendo pelo menos uma estrutura de reforço anular 70; dois costados 40 estendendo os talões 50 radialmente para fora, os dois costados 40 encontrando-se em um abaulamento 25 compreendendo um reforço abaulado (não representado) coroado por uma banda de rodagem 30; um único reforço de carcaça 60, estendendo-se dos talões 50 através dos costados 40 até o abaulamento 25, o reforço de carcaça 60 compreendendo uma pluralidade de elementos de reforço de carcaça, o reforço de carcaça sendo fixado nos dois talões por uma redobra em torno da estrutura de reforço anular, a fim de formar em cada talão uma parte principal 61 e uma parte enrolada em volta 62. Cada parte enrolada em volta 62 estende-se radialmente do lado externo até a extremidade 63, situada a uma distância radial DEC do ponto radialmente mais interno 71 da estrutura de reforço anular 70 do talão 50. A distância radial DEC é maior que ou igual a 5% da altura H do pneu, e menor que ou igual a 85% da altura radial H do pneu. Neste exemplo particular, a distância radial DEC é igual a 14% da altura radial H do pneu.
Cada talão 50 compreende um enchimento de talão 120 feito de uma composição de borracha e situado na maior parte radialmente do lado externo da estrutura.de reforço anular 70 e, pelo menos parcialmente, entre a parte principal 61 e a parte enrolada em volta 62 do reforço de carcaça 60. Quando é dito que o enchimento de talão 120 situa-se na maior parte" radialmente do lado externo da estrutura de reforço anular 70, pretendemos significar que uma pequena parte do enchimento de talão pode estender-se em torno da estrutura de reforço anular 70 e, como resultado, situar-se radialmente no seu interior, porém, que a maior parte (tipicamente pelo menos 80% da área de superfície do enchimento de talão em qualquer seção transversal radial) situa-se radialmente no exterior da estrutura de reforço anular 70. O enchimento de talão 120 se estende radialmente até a extremidade radialmente externa 121 do enchimento de talão, a extremidade radialmente externa 121 do enchimento de talão sendo situada a uma distância radial DEE1 do ponto radialmente mais interno 71 da estrutura de reforço anular 70 do talão 50, a distância radial DEE1 sendo maior que ou igual a 30% (e, preferivelmente, maior que ou igual a 35%) e menor que ou igual a 50% (e, preferivelmente, menor que ou igual a 45%) da altura radial H do pneu. Neste exemplo particular, a distância radial DEE1 é igual a 38% da altura radial H do pneu.
Cada talão 50 ainda compreende uma tira externa 130 feita de uma composição de borracha e situada axialmente no exterior da parte enrolada em volta 62 do reforço de carcaça 60, a tira externa 130 estendendo-se entre uma extremidade radialmente interna 132 e uma extremidade radialmente externa 131, a extremidade radialmente interna 132 da tira externa 130 sendo situado a uma distância radial DEI2 do ponto radialmente mais interno 71 da estrutura de reforço anular 70. A distância radial DEI2 é maior que ou igual a 1% e menor que ou igual a 5% da altura radial H do pneu. Neste exemplo particular, ela é igual a 4% da altura radial H. A extremidade radialmente externa 131 da tira externa 130 situa-se a uma distância radial DEE2 do ponto radialmente mais interno 71 da estrutura de reforço anular 70. A distância radial DEE2 é maior que ou igual a 30% (e, preferivelmente , maior que ou igual a 35%) e menor que ou igual a 50% (e, preferivelmente, menor que ou igual a 45%) da altura radial H do pneu. Neste exemplo particular, ela é igual a 47% da altura radial H. A distância radial DEE2 é, preferivelmente, maior que a distância radial DEE1.
Em qualquer seção transversal radial, o enchimento de talão 120 tem uma seção transversal de área S1 e a tira externa 130 tem uma seção transversal de área 82 (vide Figura 6). A relação S1/(S1+S2) é maior que ou igual a 0,4 e menor que ou igual a 0,6 (e, preferivelmente, menor que ou igual a 0,45%). Neste exemplo particular, é igual a 0,45. A extremidade radialmente externa 121 do enchimento de talão 120 e a extremidade radialmente externa 131 da tira externa 130 são preferivelmente próximas entre si.
O enchimento de talão 120 tem uma espessura E(r), esta espessura correspondendo ao comprimento da interseção da direção perpendicular à parte principal 61 do reforço de carcaça 60 com o enchimento de talão, r indicando a distância separando o ponto de interseção 65 da direção perpendicular à parte principal 61 do reforço de carcaça 60 com o reforço de carcaça 60 do ponto radialmente mais interno 71 da estrutura de reforço anular 70.
A unidade formada pelo enchimento de talão 120 e a tira externa 130 tem uma espessura ET(r). Esta espessura corresponde ao comprimento da interseção da direção perpendicular à parte principal 61 do reforço de carcaça 60 com a dita unidade, r sendo definido acima.
As Figuras 7 e 8 ilustram como estas espessuras são determinadas. A Figura 8 corresponde a um alargamento da região contida no quadro 200 da Figura 7. Considera-se a interface entre a parte principal 61 do reforço de carcaça 60 e o enchimento de talão 120. Cada ponto desta interface tem uma distância r do ponto radialmente mais interno 71 da estrutura de reforço anular 70. Se houver vários pontos radialmente mais internos da estrutura de reforço anular, então qualquer um destes pontos arbitrários é escolhido como o ponto de referência. Para uma dada distância ro, o correspondente ponto 65 da interface é obtido desenhando-se um círculo 140 de raio ro em tomo do ponto radialmente mais interno 71 da estrutura de reforço anular 70, como representado na Figura 7. Em seguida, a direção 150, perpendicular à parte principal 61 do reforço de carcaça 60 e que passa através do ponto 65 da interface, é desenhada. A espessura E(ro) do enchimento de talão 120 corresponde ao comprimento da interseção da direção 150 com o enchimento de talão 120.
Igualmente, a espessura ET(ro) da unidade formada pelo enchimento de talão 120 e a tira externa 130 corresponde ao comprimento da interseção da direção 150 com esta unidade. A espessura da parte enrolada em volta 62 não é considerada se a direção 150 intersectar com ela.
Em um pneu, de acordo com uma forma de realização da invenção, para todos os pontos de interseção 65 da direção 150 perpendicular à parte principal 61 do reforço de carcaça 60, com o reforço de carcaça 60 em que a distância r do ponto radialmente mais interno 71 da estrutura de reforço anular 70 é maior que ou igual a 10% e menor que ou igual a 35% da altura radial H do pneu, a relação E(r)/ET(r) é maior que ou igual a 0,3 (e, preferivelmente, maior que ou iguala 0,35) e menor que ou igual a 0,5.
A Figura 9 representa a mudança de espessura E(r) como uma função da relação r/H para duas geometrias de talão. A geometria "A" (símbolo: losango) corresponde a um pneu, de acordo com uma forma de realização da invenção, como o representado na Figura 5. A geometria "R" (símbolo: triângulo) corresponde a um pneu de referência, como o representado na Figura 3. A espessura total ET(r) é a mesma para ambas as geometrias. É também indicada na Figura 9 (símbolo: quadrado).
A Figura 10 representa a relação E(r)/ET(r) como uma função da relação r/H para as mesmas duas geometrias de talão. Pode ser observado que, para o pneu de acordo com uma forma de realização da invenção (geometria "A"), para todos os valores r/H entre 10% e 35%, a relação E(r)/ET(r) é maior que ou igual a 0,3 e menor que ou igual a 0,5, enquanto a relação para o pneu de referência (geometria "R") é muito menor nos mesmos valores-r.
Constatou-se que o pneu, de acordo com uma forma de realização da invenção, permite uma melhoria de produtividade marcante (+20% em comparação com o pneu de referência) sem qualquer penalidade sobre a resistência do pneu. Esta melhoria pode ser particularmente explicada por uma redução na frequência em que as bobinas de produto semifinalizado têm que ser trocadas.

Claims (8)

  1. Pneu compreendendo:
    dois talões (50) projetados para entrar em contato com um aro de suporte (5), cada talão compreendendo pelo menos uma estrutura de reforço anular (70);
    dois costados (40) estendendo-se dos talões radialmente para fora, os dois costados se encontrando em um abaulamento (25) compreendendo um reforço abaulado (80, 90) encimado por uma banda de rodagem (30);
    um único reforço de carcaça (60), estendendo-se dos talões, através dos costados até o abaulamento, o reforço de carcaça compreendendo uma pluralidade de elementos de reforço de carcaça (61), o reforço de carcaça sendo fixado nos dois talões por uma redobra em torno da estrutura de reforço anular, a fim de formar, em cada talão, uma parte principal (61) e uma parte enrolada em volta (62), cada parte enrolada em volta estendendo-se radialmente sobre o lado externo até uma extremidade (63) situada a uma distância radial DEC do ponto radialmente mais interno (71) da estrutura de reforço anular do talão, a distância radial DEC sendo maior que ou igual a 5% da altura radial H do pneu, e menor que ou igual a 85% da altura radial H do pneu;
    em que cada talão compreende um enchimento de talão (120) feito de uma composição de borracha e situado em maior parte radialmente no lado externo da estrutura de reforço anular e pelo menos parcialmente entre a parte principal e a parte enrolada em volta do reforço de carcaça, o enchimento de talão estendendo-se radialmente até uma extremidade radialmente externa (121) do enchimento de talão, a extremidade radialmente externa do enchimento de talão sendo situada a uma distância radial DEE1 do ponto radialmente mais interno da estrutura de reforço anular do talão, a distância radial DEE1 sendo maior que ou igual a 30% e menor que ou igual a 50% da altura radial H do pneu,
    em que cada talão adicionalmente compreende uma tira externa (130), feita de uma composição de borracha, a tira externa sendo situada axialmente no exterior da parte enrolada em volta do reforço de carcaça, a tira externa estendendo-se entre uma extremidade radialmente interna (132) da tira externa e uma extremidade radialmente externa (131) da tira externa, a extremidade radialmente interna da tira externa sendo situada a uma distância radial DEI2 do ponto radialmente mais interno da estrutura de reforço anular do talão, a distância radial DEI2 sendo maior que ou igual a 1% e menor que ou igual a 5% da altura radial H do pneu, a extremidade radialmente externa da tira externa sendo situada a uma distância radial DEE2 do ponto radialmente mais interno da estrutura de reforço anular do talão, a distância radial DEE2 sendo maior que ou igual a 30% e menor que ou igual a 50% da altura radial H do pneu,
    em que o enchimento de talão tem uma espessura E(r), esta espessura correspondendo ao comprimento de interseção da direção (150) perpendicular à parte principal do reforço de carcaça com o enchimento de talão, r indicando a distância separando o ponto de interseção (65) da dita direção perpendicular à parte principal do reforço de carcaça com o reforço de carcaça do ponto radialmente mais interno da estrutura de reforço anular,
    em que a unidade formada pelo enchimento de talão e a tira externa tem uma espessura ET(r), esta espessura correspondendo ao comprimento da interseção da direção (150) perpendicular à parte principal do reforço de carcaça com a dita unidade, r indicando a distância separando o ponto de interseção (65) da dita direção perpendicular à parte principal do reforço de carcaça, com o reforço de carcaça do ponto radialmente mais interno da estrutura de reforço anular.
    caracterizado pelo fato de que, para todos os pontos de interseção (65) da dita direção perpendicular à parte principal do reforço de carcaça com o reforço de carcaça cuja distância radial do ponto radialmente mais interno da estrutura de reforço anular é maior que ou igual a 10% e menor que ou igual a 35% da altura radial H do pneu, a relação E(r)/ET(r) é maior que ou igual a 0,3 e menor que ou igual a 0,5.
  2. Pneu de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de a distância radial DEC ser maior que ou igual a 5% da altura radial H do pneu e menor que ou igual a 20% da altura radial H do pneu.
  3. Pneu de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de a distância radial DEE2 ser maior que ou igual a 35% e menor que ou igual a 45% da altura radial H do pneu.
  4. Pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3,caracterizado pelo fato de a distância radial DEE1 ser maior que ou igual a 35% e menor que ou igual a 45% da altura radial H do pneu.
  5. Pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4,caracterizado pelo fato de a distância radial DEE2 ser maior que a distância radial DEE1.
  6. Pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5,caracterizado pelo fato de, em qualquer seção radial, o enchimento de talão ter uma seção transversal de área S1 e a tira externa ter uma seção transversal de área S2, a relação S1/(S1 +S2) ser maior que ou igual a 0,4 e menor que ou igual a 0,6.
  7. Pneu de acordo com a reivindicação 6,caracterizado pelo fato de a relação S1/(S1 +S2) ser maior que ou igual a 0,4 e menor que ou igual a 0,45.
  8. Pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7,caracterizado pelo fato de para todos os pontos de interseção (65) de dita direção (150) perpendicular à parte principal (61) do reforço de carcaça (60) com o reforço de carcaça cuja distância r do ponto radialmente mais interno (71) da estrutura de reforço anular (70) é maior que ou igual a 10% e menor que ou igual a 35% da altura radial H do pneu, a relação E(r)/ET(r) é maior que ou igual a 0,35 e menor que ou igual a 0,5.
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