BR112012028669B1 - método para controlar o gerenciamento da formação de tambores, e, planta para produção de pneus - Google Patents

Abstract

método para controlar o gerenciamento da formação de tambores, e, planta para produção de pneus. a presente invenção diz respeito a um método para controlar o gerenciamento de tambores de formação na construção de pneus para rodas de veículos, e a uma planta para produção de pneus para rodas de veículos. a plantacompreende pelo menos uma linha de construção (12, 14) incluindo oelo menos um conjunto (17,35,44) de "m" estações de trabalho (17a, 17b;35a, 35b; 44a, 44b), cada qual adaptada para formar pelo menos uma porção de um componente de pneu (2); dispositivos para alimentar e capturar "n" tambores em formação (13, 15), cada um de uma vez, para a, e a partir da linha de construção (12, 14); cada intervalo de tempo igual a um ciclo de tempo (tc); dispositivos de tranferência (31;37,38,39,41,42;45,47,48) para, respectivamente, levar em direção a, e, afastar "m" tambores de formação distintos (13; 15), para as, e a partir das "m" estações de trabalho distintas (17a, 17b; 35a, 35b; 33a, 44b) do mencionado conjunto (17,35,44); sendo que cada uma das mencionadas "m" estações de trabalho (17a, 17b; 35a,35b; 44a, 44b), respectivamente, recebeeliberaumtambordeformação (13,15),a cada intervalo de tempo igual a um múltiplo "m" do mencionado ciclo de tempo (tc); sendo que "m" é maior do que, ou igual a 2, e "n" é maior do que, ou igual a "m".

Description

(54) Tftulo: MÉTODO PARA CONTROLAR O GERENCIAMENTO DA FORMAÇÃO DE TAMBORES, E, PLANTA PARA PRODUÇÃO DE PNEUS (51) Int.CI.: B29D 30/00.

(30) Prioridade Unionista: 04/06/2010 US 61/351543; 28/05/2010 IT MI2010A000967.

(73) Titular(es): PIRELLI TYRE S.P.A..

(72) Inventor(es): MAURIZIO MARCHINI; GIANNI MANCINI; MICHELE BALLABIO.

(86) Pedido PCT: PCT IB2011051969 de 04/05/2011 (87) Publicação PCT: WO 2011/148283 de 01/12/2011 (85) Data do Início da Fase Nacional: 08/11/2012 (57) Resumo: MÉTODO PARA CONTROLAR O GERENCIAMENTO DA FORMAÇÃO DE TAMBORES, E, PLANTA PARA PRODUÇÃO DE PNEUS. A presente invenção diz respeito a um método para controlar o gerenciamento de tambores de formação na construção de pneus para rodas de veículos, e a uma planta para produção de pneus para rodas de veículos. A plantacompreende pelo menos uma linha de construção (12, 14) incluindo oelo menos um conjunto (17,35,44) de m estações de trabalho (17a, 17b;35a, 35b; 44a, 44b), cada qual adaptada para formar pelo menos uma porção de um componente de pneu (2); dispositivos para alimentar e capturar n tambores em formação (13, 15), cada um de uma vez, para a, e a partir da linha de construção (12, 14); cada intervalo de tempo igual a um ciclo de tempo (Tc); dispositivos de tranferência (31;37,38,39,41,42; 45,47,48) para, respectivamente, levar em direção a, e, afastar m tambores de formação distintos (13; 15), para as, e a partir das m estações de trabalho distintas (17a, 17b; 35a, 35b; 33a, 44b) do mencionado conjunto (17,35,44); sendo que cada uma das mencionadas m estações de trabalho (17a, 17b; 35a,35b; 44a, 44b), respectivamente, recebeeliberaumtambordeformação (13,15),a cada intervalo de tempo igual a um múltiplo m do mencionado ciclo de tempo (Tc); sendo que m é maior do que,(...).

/ 28 “MÉTODO PARA CONTROLAR O GERENCIAMENTO DA FORMAÇÃO DE TAMBORES, E, PLANTA PARA PRODUÇÃO DE PNEUS” [0001] A presente invenção diz respeito a um método para controlar o gerenciamento da formação de tambores na construção de pneus para rodas de veículos e a uma planta para produção de pneus para rodas de veículos.

[0002] Um pneu, em geral, compreende uma estrutura de carcaça incluindo pelo menos uma lona de carcaça, possuindo abas em encaixe com respectivas estruturas de ancoragem, usualmente, cada qual formada por pelo menos um inserto anular substancialmente circunferencial, sobre o qual pelo menos um enchimento de inserto é aplicado. Uma estrutura de cinta, compreendendo uma ou mais camadas, colocadas em uma relação radialmente superposta uma com a outra e com a lona de carcaça, é associada à estrutura de carcaça em uma posição radialmente externa da mesma; possuindo as mencionadas camadas de cinta, cordas de reforço - de tecido ou metálicas - dispostas em uma orientação transversal e/ou substancialmente paralela à direção da extensão circunferencial do pneu. Uma banda de rodagem, também feita de material elastomérico, assim como os outros produtos semiacabados que constituem o pneu, é aplicada em uma posição radialmente externa à estrutura da cinta. Uma, assim denominada, “subcamada” de material elastomérico, possuindo propriedades adequadas para garantir uma junção estável da banda de rodagem, pode ser interposta entre a mencionada banda de rodagem e a estrutura de cinta. Além disto, respectivas paredes laterais são aplicadas em cima das superfícies laterais da estrutura da carcaça, cada qual se estendendo a partir de uma das bordas laterais da banda de rodagem até próximo da respectiva estrutura de ancoragem anular para os talões.

[0003] Deve-se observar que, para os fins da presente especificação, o termo “material elastomérico” é entendido por indicar uma composição

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 13/57 / 28 compreendendo pelo menos um polímero elastomérico e pelo menos um enchimento de reforço. Preferencialmente, esta composição compreende ainda um aditivo, como um agente de ligação cruzada e/ou um plastificante, por exemplo. Devido à presença do agente de encadeamento cruzado, este material pode ser encadeado cruzado por meio de aquecimento, de modo a formar o artigo de fabricação final.

[0004] Conforme se sabe, a fabricação dos componentes de um pneu é realizada atualmente por meio da deposição de um ou mais produtos semiacabados elementares diretamente sobre um ou mais suportes.

[0005] Deve-se observar que por “componente de pneu”, neste contexto, é entendido qualquer componente funcional do pneu (por exemplo, o subforro, o forro, lona/lonas de carcaça, enchimentos da região do talão, camada/s de cinta, paredes laterais, insertos de paredes laterais em pneus insertos à prova de abrasão, subcamadas, bandas de rodagem, elementos de reforço de tecido ou metálicos, elementos de reforço de material elastomérico).

[0006] Deve-se observar que por “produto semiacabado elementar” do pneu, neste contexto, é entendido um elemento alongado suprido tanto em uma direção circunferencial, quanto transversal, seja a partir de bobina, seja de uma extrusora, ou formado de qualquer modo para o uso, feito apenas de um material elastomérico, ou compreendendo ainda elementos estruturais, tais como, pelo menos uma corda de reforço de tecido ou de metal; ou pelo menos duas cordas, preferencialmente, paralelas uma em relação à outra, estendendose cada corda, preferencialmente, na direção longitudinal do elemento alongado acima mencionado.

[0007] Este elemento alongado, cortado no tamanho da deposição em uma direção substancialmente transversal (formando um importante ângulo em relação à direção circunferencial do tambor de formação) na presente especificação é designado de modo breve nesta especificação por “elemento

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 14/57 / 28 em forma de tiras”.

[0008] Preferencialmente, o mencionado produto semiacabado elementar possui uma dimensão transversal na faixa de cerca de mm até cerca de 8mm.

[0009] Mais preferencialmente, o mencionado produto semiacabado elementar possui uma dimensão transversal incluída entre cerca de 2mm e cerca de 5mm.

[00010] Na presente especificação e nas reivindicações que se seguem, entende-se por “tempo de ciclo”, nas plantas providas com pelo menos uma linha de construção, possuindo uma sucessão ou uma sequência de estações de trabalho, o inverso da frequência de entrada (saída) dos sucessivos tambores de formação para dentro (de dentro) da mencionada linha de construção.

[00011] O Documento No. WO 2009/157028, em nome do mesmo Solicitante, divulga uma planta para a construção de pneus para rodas de veículos. A planta compreende uma linha de construção que, por sua vez, compreende uma pluralidade de estações de trabalho dispostas em séries sequenciais. Cada estação de trabalho é adaptada para construir pelo menos um componente estrutural dos pneus por meio da montagem de pelo menos um produto semiacabado elementar. As linhas de construção compreendem pelo menos um dispositivo para manipular o pneu que está sendo processado sobre um respectivo suporte de formação, associado com cada estação de trabalho, e pelo menos um dispositivo de transferência adaptado para transferir o pneu que está sendo processado no seu próprio suporte de formação, a partir de uma primeira estação de trabalho para uma segunda estação de trabalho que não é adjacente à primeira estação.

[00012] No Documento WO 2009/ 068939, em nome do mesmo Solicitante, uma lona de carcaça é construída em um tambor de formação por meio da aplicação de uma pluralidade de elementos em forma de tiras, obtidos

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 15/57 / 28 por meio da rotação do tambor de formação ao redor de um eixo de rotação geométrico do mesmo, e da aplicação de pares de elementos em forma de tiras por meio de uma primeira unidade de deposição e de uma segunda unidade de deposição, colocadas próximas das porções opostas do tambor de formação. [00013] O Solicitante pôde observar que nas plantas do tipo acima descrito, nos documentos acima mencionados, os tambores ou suportes eram transferidos a partir de uma estação de trabalho para a estação de trabalho subsequente, e que em cada estação de trabalho, um componente de pneu, ou parte do mesmo, era formado diretamente sobre o tambor ou suporte, por meio da deposição de um ou mais dos mencionados produtos semiacabados elementares.

[00014] Entretanto, o Solicitante verificou que a frequência na qual os tambores ou suportes individuais eram deslocados, entre uma estação de trabalho e a estação de trabalho que vem depois desta no tempo, era determinada pelo tempo de deposição mais longo. O tempo total para a fabricação de cada pneu era, desta forma, grandemente afetado pelo tempo gasto para a colocação do produto ou dos produtos semiacabados elementares dentro da mais lenta das estações de trabalho, em uma sequencia de tempo projetada para a construção do pneu.

[00015] O Solicitante certificou-se de que se as operações de deposição fossem divididas entre várias estações de trabalho sequenciais, para reduzir o tempo de deposição em uma estação de trabalho, as mencionadas operações tinham que ser interrompidas para a descarga do tambor ou do suporte a partir de uma estação e para o carregamento dele dentro da estação seguinte, aumentando, desta forma, o tempo de inatividade que é inútil para a deposição.

[00016] O Solicitante verificou ainda que se a velocidade de deposição de um tambor, ou suporte, individual em uma estação e trabalho fosse aumentada para reduzir o tempo de deposição em tal estação de trabalho, o aumento de

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 16/57 / 28 velocidade se dava em detrimento da precisão da deposição e da qualidade do pneu produzido.

[00017] O Solicitante percebeu a possibilidade de aumentar a produtividade das mencionadas plantas, reduzindo o tempo total de construção do pneu, e ao mesmo tempo aumentando a confiabilidade dos processos de construção e a qualidade dos pneus produzidos, modificando o gerenciamento dos tambores de formação na entrada das estações de trabalho, que são críticas para a contenção do tempo do ciclo; isto é, aquelas que possuem um tempo de deposição mais longo.

[00018] Em especial, o Solicitante percebeu que a planta de produção pode ser organizada em conjuntos funcionais, ou áreas, sendo que cada conjunto é adaptado para formar um componente de pneu; compreendendo os mencionados conjuntos pelo menos duas estações de trabalho e dois ou mais tambores de formação associados e coordenados com estas estações, segundo ciclos de produção pré-determinados. Mais especificamente, o Solicitante selecionou aquelas etapas de produção nas quais as correspondentes estações de trabalho, devido à complexidade das operações, pareciam ser as mais lentas dentro da sua própria linha de construção na planta, e dedicou a cada uma destas etapas, um conjunto funcional capaz de obter a construção daquele componente específico em paralelo, em diferentes tambores de formação, cada qual colocado nas diferentes estações de trabalho.

[00019] Desta forma, o Solicitante descobriu que, ao criar pelo menos um conjunto de pelo menos duas estações de trabalho dentro da pelo menos uma linha de construção de uma planta de produção de pneus, sendo que a estação do conjunto constrói o mesmo componente de pneu (pela deposição de produtos semiacabados elementares sobre um tambor de formação) em paralelo com a outra estação, ou estações de trabalho do conjunto, com um deslocamento de fase correspondente ao tempo do ciclo da linha de construção a que ele pertence, é possível manter o mencionado tempo do ciclo

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 17/57 / 28 dentro da acima mencionada linha de construção da planta.

[00020] Mais especificamente, o Solicitante descobriu que é possível alimentar sequencialmente os tambores provenientes de uma linha à montante do conjunto, ou área, formado pelas mencionadas pelo menos duas estações de trabalho, de modo alternado para uma estação de trabalho e para a outra, e com uma frequência correspondente ao tempo do ciclo (isto é, igual ao inverso do mesmo). É também possível alimentar estes tambores de formação, saindo da mencionada área para a linha à jusante, na mesma frequência, correspondente a um tempo de ciclo, e aumentar o tempo útil real de deposição em cada uma das mencionadas estações de trabalho de tal conjunto. [00021] Mais especificamente, em um primeiro aspecto, a presente invenção diz respeito a um método para controlar o gerenciamento dos tambores de formação na construção de pneus para rodas de veículos compreendendo:

- a alimentação de “n” tambores de formação, um após o outro, em uma linha de construção possuindo uma sucessão de estações de trabalho, por cada intervalo de tempo igual ao tempo do ciclo, compreendendo a mencionada linha de construção: pelo menos um conjunto de “m” estações de trabalho, cada qual adaptada para formar pelo menos uma porção de um componente do pneu;

sendo que “m” tambores de formação distintos são, respectivamente, levados em direção a, afastados das diferentes “m” estações distintas de trabalho do mencionado conjunto; sendo que cada uma das mencionadas “m” estações de trabalho recebe e libera um tambor de formação, em cada intervalo de tempo igual a um múltiplo “m” do mencionado tempo de ciclo;

sendo que “m” é maior do que ou igual a 2 e que “n” é maior do que ou igual a “m”.

[00022] O Solicitante verificou que ao utilizar o gerenciamento acima

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 18/57 / 28 descrito, aumentando as estações de trabalho dedicadas a construir os componentes do pneu requerendo uma extensão maior, e gerando um fluxo de tambores de formação, minimizando o desperdício de tempo no carregamento e descarga dos mencionados tambores dentro das mencionadas estações de trabalho, é obtida uma produção confiável dos pontos de vista quantitativo e qualitativo, uma vez que a precisão da deposição do componente de pneu que é obtida e o tempo do ciclo atendem a valores projetados.

[00023] Mais especificamente, em um aspecto diferente, a presente invenção diz respeito a uma planta para a produção de pneus para rodas de veículos compreendendo:

- pelo menos uma linha de construção, possuindo uma sucessão de estações de trabalho compreendendo pelo menos um conjunto de “m” estações de trabalho, cada qual adaptada para formar pelo menos uma porção de um componente de pneu;

- dispositivos para a alimentação e a captura dos “n” tambores de formação, um por um, para, e a partir das mencionadas linha de construção, em cada intervalo de tempo igual a um tempo de ciclo;

- dispositivos de transferência para, respectivamente, levar e afastar os “m” tambores de formação distintos, para, e a partir das “m” distintas estações de trabalho do mencionado conjunto;

sendo que cada uma das mencionadas “m” estações de trabalho, respectivamente, recebe e libera um tambor de formação, a cada intervalo de tempo igual a um múltiplo de “m” do mencionado tempo de ciclo; sendo que “m” é maior do que ou igual a 2 e “n” é maior do que ou igual a “m”.

[00024] A presente invenção, em pelo menos um dos aspectos acima mencionados pode, ainda, possuir uma ou mais características preferenciais que são descritas daqui em diante.

[00025] Preferencialmente, cada uma das mencionadas “m” estações de trabalho do mesmo conjunto forma um mesmo componente de pneu.

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 19/57 / 28 [00026] Os pneus parcialmente montados, que saem do conjunto formado pelas “m” estações de trabalho, alcançam, em conjunto, a mesma etapa da construção.

[00027] Preferencialmente, o método compreende: capturar os mencionados “n” tambores de formação, um após o outro, a partir da linha de construção, a cada intervalo de tempo igual ao mencionado tempo do ciclo.

[00028] Preferencialmente, a deposição de um produto semiacabado elementar em uma primeira estação de trabalho, e a deposição de um mesmo produto semiacabado elementar em uma m-ésima estação de trabalho do mencionado conjunto estão fora de fase pelo mencionado tempo do ciclo (Tc) multiplicado por “m-1”.

[00029] Preferencialmente, dado um tempo útil mínimo “Tum” para a deposição total de um produto semiacabado elementar; dado um tempo de movimento de aproximação “Tav” de um dos mencionados “m” tambores de formação para uma das mencionadas “m” estações de trabalho; dado um tempo de afastamento “Tal” do mencionado tambor de formação a partir da estação de trabalho acima mencionada; e dado um tempo de ciclo “Tc”, o número “m” de estações de trabalho é igual à razão “(Tum + Tav + Tal) / Tc”, arredondada para o maior número inteiro.

[00030] Preferencialmente, os produtos semiacabados elementares produzidos nas “m” estações de trabalho são os mesmos.

[00031] De acordo com um modo de realização, cada dos produtos semiacabados elementares preparados nas “m” estações de trabalho compreende uma pluralidade de elementos em forma de tiras dispostos em uma relação circunferencial lado a lado sobre o tambor de formação.

[00032] A deposição dos elementos em forma de tiras é utilizada em uma linha de construção de carcaça para a fabricação de uma lona/lonas de carcaça, e/ou em uma linha de produção de luva externa, para a fabricação de uma ou mais camadas de cinta, por meio da deposição dos mencionados

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 20/57 / 28 elementos em forma de tiras em uma relação de aproximação mútua de acordo com a extensão circunferencial do tambor de formação.

[00033] Preferencialmente, na respectiva estação de trabalho, os elementos em forma de tiras são aplicados de baixo para cima sobre o tambor de formação.

[00034] A deposição de cada elemento em forma de tira de baixo para cima impede que as abas opostas do mencionado elemento em forma de tira projetem-se a partir dos grupos que estão sendo preparados a partir da cabeça de deposição, suportando-os para dobrarem sobre os seus próprios pesos e colando (o que acontece se o elemento em forma de tira for levado para o tambor de cima para baixo) ao tambor de formação ou ao elemento já preparado no mesmo, antes da verdadeira deposição; provocando, desta forma, uma interferência entre os grupos em preparação e as abas dobradas, em um afastamento mútuo dos próprios grupos.

[00035] De acordo com um modo de realização alternativo, cada um dos produtos semiacabados elementares preparados nas “m” estações de trabalho compreende um elemento alongado enrolado em espirais ao redor de um tambor de formação.

[00036] O elemento alongado é usado, por exemplo, para a construção da banda de rodagem na linha de construção da luva externa, por meio do enrolamento do mencionado elemento alongado em espirais, dispostos em uma relação lado a lado, e/ou pelo menos radialmente superpostos sobre o tambor de formação.

[00037] Preferencialmente, durante a deposição, os tambores de formação ficam em encaixe nos suportes pertencentes à estação de trabalho.

[00038] As estações de trabalho possuem suportes que por si próprios são capazes de sustentar o tambor durante a deposição dos produtos semiacabados elementares e são independentes dos dispositivos que deslocam os tambores ao longo da linha.

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 21/57 / 28 [00039] Preferencialmente, os tambores de formação são levados para as “m” estações de trabalho ou afastados das “m” estações por pelo menos um braço de robô.

[00040] De acordo com um modo de realização, durante a deposição de um produto semiacabado elementar, os tambores de formação são suportados por pelo menos um braço de robô.

[00041] Desta forma, os braços de robô suportam os tambores tanto durante as transferências, quanto durante a deposição nas estações de trabalho.

[00042] De acordo com um modo de realização preferencialmente projetado para a construção de lona de uma carcaça ou lonas, o método compreende: levar os tambores de formação, de forma alternada, para uma primeira estação de trabalho ou uma segunda estação de trabalho por meio de um e do mesmo braço de robô.

[00043] Preferencialmente, enquanto o mencionado braço de robô leva um dos tambores de formação para cima de um suporte da primeira estação de trabalho, ou para cima de um suporte da segunda estação de trabalho, um dispositivo de descarga montado a bordo de uma estação de trabalho, que recebe o tambor de formação carregado pelo mencionado braço de robô, afasta o tambor de formação já presente na mencionada estação de trabalho.

[00044] Preferencialmente o método compreende: a captação dos tambores de formação, de forma alternada, a partir do dispositivo de descarga da primeira estação de trabalho, ou a partir do dispositivo de descarga da segunda estação de trabalho por meio de um e do mesmo braço de robô.

[00045] Devido à presença dos dispositivos de descarga um único braço de robô pode ser utilizado e os custos da planta podem ser reduzidos.

[00046] Preferencialmente, para a deposição das camadas de cinta, por exemplo, o método compreende: levar os tambores de formação, de forma alternada, para uma primeira estação de trabalho ou para um primeiro local de

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 22/57 / 28 trânsito por meio de um primeiro braço de robô.

[00047] Preferencialmente, o método compreende: levar os tambores de formação, de forma alternada, a partir de um primeiro local de trânsito para uma segunda estação de trabalho, ou a partir da primeira estação de trabalho para um segundo local de trânsito, por meio de um segundo braço de robô.

[00048] Preferencialmente, o método compreende: afastar os tambores de formação, de forma alternada, a partir do segundo local de trânsito, ou da segunda estação de trabalho, por meio de um terceiro braço de robô.

[00049] Preferencialmente, para a deposição da banda de rodagem, por exemplo, o método compreende: levar os tambores de formação para uma primeira estação de trabalho, ou mover os tambores de formação para longe da mencionada primeira estação de trabalho por meio de um primeiro braço de robô.

[00050] Preferencialmente, o método compreende: colocar em um carrinho, os tambores de formação afastados da primeira estação de trabalho por meio de um primeiro braço de robô, e afastar o carrinho do mencionado primeiro braço de robô.

[00051] Preferencialmente, o método compreende: levar os tambores de formação para uma segunda estação de trabalho, ou afastar os mencionados tambores de formação da segunda estação de trabalho por meio de um segundo braço de robô.

[00052] Além disto, o método compreende: mover um carrinho para perto do segundo braço de robô e capturar do carrinho o tambor de formação a ser levado para a segunda estação de trabalho por meio do mencionado segundo braço de robô.

[00053] Preferencialmente, em um primeiro modo de realização da planta projetada para construir a lona ou lonas de carcaça, cada estação de trabalho compreende um suporte para carregar um tambor de formação rotativamente ao redor do seu eixo geométrico; dispositivos para colocar o tambor de

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 23/57 / 28 formação em rotação ao redor do mencionado eixo geométrico, para a colocação dos elementos em forma de tiras, cuja cabeça é operativamente ativa sobre o tambor de formação.

[00054] Preferencialmente, cada estação de trabalho compreende uma única cabeça de deposição.

[00055] Preferencialmente, a cabeça de deposição é posicionada sob o suporte, para a aplicação dos elementos em forma de tiras de baixo para cima no tambor de formação.

[00056] Preferencialmente, cada estação de trabalho compreende um dispositivo de descarga que é móvel entre uma posição próxima do suporte para encaixar e capturar um tambor de formação suportado pelo mencionado suporte, e uma posição afastada do mencionado suporte para afastar o tambor de formação do mencionado suporte.

[00057] Preferencialmente, o dispositivo de transferência compreende um único braço de robô atuando operativamente sobre todas as estações de trabalho.

[00058] Preferencialmente, em um segundo modo de realização da planta destinada a construção da banda de rodagem, cada estação de trabalho compreende pelo menos uma unidade para alimentação de um elemento alongado contínuo de material elastomérico.

[00059] Preferencialmente, os dispositivos de transferência compreendem tantos braços de robô quantas são as estações de trabalho e cada um dos braços de robô é operativamente ativo sobre uma respectiva estação de trabalho.

[00060] Preferencialmente, os dispositivos de transferência compreendem pelo menos um carrinho que é móvel entre os braços de robô.

[00061] Preferencialmente, em uma variante do primeiro modo de realização da planta destinada a construção da camada ou camadas da cinta, o mencionado suporte é móvel, entre uma posição de trabalho próxima da

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 24/57 / 28 cabeça de deposição, e uma posição de descarga afastada da mencionada cabeça de deposição.

[00062] Preferencialmente, o dispositivo de transferência compreende tantos braços de robô quantas são as estações de trabalho mais um, e locais de trânsito, cada qual interposto entre um braço de robô e o braço seguinte.

[00063] Preferencialmente, a planta compreende dispositivos para capturar os “n” tambores de formação, cada qual de uma vez, a partir da mencionada linha de produção em cada intervalo de tempo igual ao mencionado tempo do ciclo.

[00064] Preferencialmente, a mencionada planta compreende duas linhas de construção: uma linha de construção de carcaça e uma linha de construção de luva externa.

[00065] Mais preferencialmente, cada uma das mencionadas linhas de construção compreende pelo menos um dos mencionados conjuntos de “m” estações de trabalho.

[00066] De acordo com um modo de realização adicional, a mencionada linha de produção de carcaça compreende um dos mencionados conjuntos de “m” estações, dedicado à construção de pelo menos uma lona de carcaça.

[00067] De acordo com um modo de realização preferencial diferente, a mencionada linha de construção de luva externa compreende um conjunto dedicado à construção de uma estrutura de cinta.

[00068] De acordo com outro modo de realização preferencial diferente, a mencionada linha de construção da luva externa compreende um conjunto dedicado à construção de uma banda de rodagem.

[00069] Na opinião do Solicitante a planta para produção de pneus, de acordo com a presente invenção, que inclui pelo menos duas linha de construção, resumidamente identificadas como linha de construção de carcaça e linha de construção de luva externa, respectivamente, cada qual compreendendo pelo menos um dos mencionados conjuntos funcionais, é

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 25/57 / 28 capaz de manter o mencionado tempo de ciclo, dentro de cada linha de construção, para quaisquer operações de construção de quaisquer componentes de pneu fabricados no conjunto funcional acima mencionado. [00070] As características e vantagens adicionais vão ficar mais claras a partir da descrição detalhada dos modos de realização preferenciais, mas, não exclusivos, de um método para controlar o gerenciamento dos tambores de formação na construção de pneus para rodas de veículos e de uma planta de produção de pneus para rodas de veículos, de acordo com a presente invenção.

[00071] Esta descrição vai ser feita daqui em diante tendo por referência os desenhos que a acompanham, apresentados a título de exemplos não limitantes, nos quais a:

- Fig. 1 é uma vista superior diagramática de uma planta para produção de pneus para rodas de veículos.

- Fig. 2 é uma vista superior diagramática de um conjunto de estações de trabalho pertencentes à planta mostrada na Fig. 1.

- Fig. 3 mostra uma vista lateral elevada e ampliada de uma estação de trabalho do conjunto visto na Fig. 2.

- Fig. 4 é uma vista superior diagramática de um conjunto diferente de estações de trabalho pertencentes à planta vista na Fig. 1.

- Fig. 5 é uma vista superior diagramática de um conjunto adicional diferente de estações de trabalho pertencentes à planta da Fig.1. E,

- Fig. 6 mostra uma seção média de um pneu para rodas de veículos, feito de acordo com o método da invenção.

[00072] Com referência aos desenhos, uma planta para construção de pneus para rodas de veículos, de acordo com a presente invenção, foi identificada, como um todo, pelo número de referência 1.

[00073] A planta 1 é destinada a produção de pneus 2, compreendendo essencialmente (Fig. 6) uma estrutura de carcaça 3, possuindo pelo menos

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 26/57 / 28 uma lona de carcaça 4. Uma camada de material elastomérico hermético, o, assim denominado, “forro” 5 pode ser aplicada no interior da(s) lona(s) de carcaça 4. Duas estruturas de ancoragem anulares 6, cada qual incluindo um, assim denominado, “núcleo de talão” 6a, carregado de um enchimento elastomérico 6b, em uma posição radialmente externa, estão em encaixe com as respectivas abas terminais 4a da(s) lona(s) de carcaça 4. As estruturas de ancoragem anulares 6 são integradas na vizinhança das regiões usualmente identificadas como “talões” 7, nas quais usualmente ocorre um encaixe entre o pneu 2 e o respectivo aro de montagem. Uma estrutura de cinta 8, compreendendo uma ou mais camadas de cinta 8a, 8b, é aplicada de modo circunferencial ao redor da(s) lona(s) de carcaça 4, e uma banda de rodagem 9 se sobrepõe de modo circunferencial à estrutura da cinta 8. Os assim denominados “insertos de subcinta” 10 podem ser associados com a estrutura da cinta 8 e eles são, cada qual, colocados entre a(s) lona(s) de carcaça 4 e uma das bordas terminais axialmente opostas da estrutura de cinta 8. Adicional ou alternativamente aos insertos de subcinta 10, insertos anulares (não mostrados) de material elastomérico, e/ou incluindo cordas de tecido ou de metal, que são substancialmente paralelas à direção da extensão da circunferência do pneu (camada de cinta de 0 grau), ou outros elementos de reforço podem ser radialmente superpostos pelo menos em bordas terminais axialmente opostas das acamadas de cinta 8a, 8b, pelo menos nas mencionadas bordas terminais. Duas paredes laterais 11, cada qual se estendendo a partir do correspondente talão 7, até uma correspondente borda lateral da banda de rodagem 9, são aplicadas em posições lateralmente opostas na(s) lona(s) de carcaça 4.

[00074] Os mencionados componentes de pneu 2 são feitos sobre um ou mais tambores de formação deslocando os mencionados tambores de formação entre diferentes estações de trabalho, em cada um dos dispositivos adequados, tais como as cabeças de deposição, por exemplo,

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 27/57 / 28 preferencialmente, para aplicar os produtos semiacabados elementares sobre o(s) tambor(es) de formação.

[00075] Em um modo de realização preferencial, mostrado de modo diagramático a título de exemplo na Fig. 1, a planta 1 compreende uma linha de construção de carcaça 12, na qual um ou mais tambores de formação 13 são sequencialmente deslocados entre diferentes estações de trabalho projetadas para formar uma luva de carcaça em cada tambor de formação 13, luva de carcaça esta que compreende a lona ou lonas de carcaça 4, o forro 5, estruturas de ancoragem anulares 6 e, possivelmente, pelo menos parte das paredes laterais 11. Simultaneamente, em uma linha de construção de luvas externas 14, um ou mais tambores de formação auxiliares 15 são sequencialmente deslocados entre diferentes estações de trabalho, projetadas para formar uma luva externa em cada tambor auxiliar 15, luva externa esta que compreende pelo menos a estrutura de cinta 8, a banda de rodagem 9, e, possivelmente, pelo menos parte das paredes laterais 11.

[00076] A planta 1 compreende ainda uma estação de montagem 16 na qual a luva externa é afastada do tambor auxiliar 15, para ser acoplada com a luva de carcaça.

[00077] Os pneus 1 construídos por meio da planta 1 são sequencialmente transferidos para pelo menos uma unidade de vulcanização, não mostrada.

[00078] A Fig. 2 mostra de forma diagramática um conjunto 17 de “m” estações de trabalho (sendo m=2) ou áreas, pertencentes à linha de construção de carcaça 12. O conjunto 17, conforme mostrado, é formado por uma primeira estação de trabalho 17a, e uma segunda estação de trabalho 17b destinadas à deposição das lonas de carcaça 4 nos tambores de formação 13. Cada lona de carcaça 4 é feita por dispositivos de construção projetados para aplicar uma pluralidade de elementos em forma de tiras 18, em uma relação de contato mútuo circunferencial, sobre o tambor de formação 13, de modo a

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 28/57 / 28 formar pelo menos uma camada de lona possuindo uma extensão circunferencial contínua ao redor do eixo geométrico “X-X” do mencionado tambor de formação 13.

[00079] Cada estação de trabalho 17a, 17b compreende um suporte 19, mostrado de modo diagramático nas Figs. 2 e 3, projetada para carregar um tambor de formação 13, permitindo a rotação do mencionado tambor ao redor do seu eixo geométrico “X-X”. Dispositivos não mostrados e fazendo parte da estação de trabalho 17a, 17b, sob a forma de um mandril, movimentado por um motor, por exemplo, são utilizados para colocar o tambor de formação 13 em rotação ao redor do mencionado eixo geométrico “X-X”.

[00080] Uma única cabeça de deposição 20 é montada em cada estação de trabalho 17a, 17b sob o tambor de formação 13, carregado pelo suporte 19, e é adaptada para aplicar os elementos em forma de tiras 18, de baixo para cima, sobre o mencionado tambor de formação 13 durante a rotação deste último (Fig. 3).

[00081] Os elementos em forma de tiras 18 são obtidos por operações de corte sequencialmente levadas a efeito sobre um elemento alongado ou faixa n 21 proveniente de um dispositivo de deformação e/ou calandragem, ou de uma bobina de alimentação. Um membro de corte 22 é projetado para cortar o elemento alongado 21 em ângulos retos, ou segundo uma inclinação predeterminada na extensão longitudinal do mesmo, de forma a obter os elementos em forma de tiras individuais 18. Combinado com o membro de corte existe pelo menos um membro de garra 23, móvel entre uma primeira posição de trabalho, na qual ele é adaptado para encaixar uma extremidade final de um elemento alongado 21 na vizinhança do membro de corte 22, e uma segunda posição de trabalho, na qual ele está afastado do membro de corte 22. Após a translação da primeira para a segunda posição de trabalho, o membro de garra 23 arrasta-se ao longo do elemento alongado 21, de forma a estendê-lo para além do membro de corte 22 e, preferencialmente, em uma

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 29/57 / 28 posição aproximada radialmente em relação ao tambor de formação 13, sobre um trecho do mesmo comprimento que o do elemento em forma de tira 13 a ser obtido, após a subsequente atuação do próprio membro de corte 22. A cabeça de deposição 20 presta-se a encaixar sequencialmente cada um dos elementos em forma de tiras 13 preparados da maneira acima descrita, para provocar a aplicação do mesmo sobre a superfície de deposição radialmente externa exibida pelo tambor de formação 13. No modo de realização mostrado, a cabeça de deposição 20 compreende dois elementos de pressão 24, cada qual carregado por um elemento de suporte 2, móvel ao longo da estrutura de guia 26, sob a ação de dispositivos de movimento transversal não mostrados, uma vez que eles podem ser feitos de qualquer modo que seja conveniente por uma pessoa qualificada na técnica. Além disto, preferencialmente em encaixe com cada elemento de suporte 25, existe pelo menos um elemento de retenção auxiliar 27, cooperando com o respectivo elemento de pressão 24 para reter o elemento em forma de tira durante os instantes intervenientes entre o corte do mencionado elemento em forma de tira, sob a ação da unidade de corte 22, e a aplicação do mesmo sobre o tambor de formação 13.

[00082] Associados com a cabeça de deposição 20 há dispositivos de movimento radial, não mostrados, projetados para trasladar os elementos de pressão 24 até uma posição radialmente aproximada em relação à superfície radialmente externa do tambor de formação 13. Além disto, são providos dispositivos de movimento transversal, não mostrados também, operando, por exemplo, entre a estrutura de guia 26 e os elementos de suporte 25, para a translação dos elementos de pressão 24 entre uma primeira condição de operação, na qual eles estão em proximidade mútua, e uma segunda condição de operação, na qual eles estão afastados em relação a um plano de simetria transversal do tambor de formação 13.

[00083] Cada estação de trabalho 17a, 17b compreende ainda um

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 30/57 / 28 dispositivo de descarga 28 (Fig. 2) que pode ser movido entre uma primeira e uma segunda posição. Na primeira posição, não mostrada, o dispositivo de descarga 28 está próximo de um suporte 19 e é capaz de encaixar o tambor de formação 13 carregado pelo próprio suporte 19. Em um exemplo não limitante aqui ilustrado, o dispositivo de descarga 28 compreende dois braços 29 possuindo extremidades finais capazes de encaixar dois fusos 30 estendendo-se ao longo do eixo geométrico “X-X” do tambor de formação 13, e integrados com as bases opostas do próprio tambor 13. Na segunda posição, mostrada na Fig. 2, o dispositivo de descarga 28 está afastado do suporte 19 por uma extensão tal que ele não interfere com outro tambor 13 carregado sobre o suporte 19.

[00084] Dispositivos de transferência, definidos por um braço de robô 31, são posicionados na vizinhança das duas estações de trabalho 17a, 17b. O braço de robô 31 possui uma extremidade de garra 32 capaz de alcançar os suportes 19 e os dispositivos de descarga 28 de ambas as estações de trabalho 17a, 17b, para capturar os tambores de formação 13, a partir dos dispositivos de descarga 28 ou para colocar os tambores de formação 13 sobre os suportes 19, conforme explicado em detalhes a seguir.

[00085] Um local de carregamento 33 é posicionado na primeira estação de trabalho 17a e um local de descarga 34 é posicionado na segunda estação de trabalho 17b, e ambos podem ser alcançados pelo braço de robô 31.

[00086] Quando em utilização, de acordo com o método da invenção, o primeiro tambor de formação 13 proveniente de uma porção da linha de construção de carcaça 12 colocada a montante do conjunto, feito com a primeira e com a segunda estação de trabalho 17a, 17b, é posicionado no local de carregamento 33 por dispositivos não mostrados.

[00087] O primeiro tambor de formação 13 é capturado pelo braço de robô 31 e posicionado sobre o suporte 19 da primeira estação de trabalho 17a (seta A1), onde a cabeça de deposição 20 da respectiva estação de trabalho

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 31/57 / 28

17a começa a colocar os elementos em forma de tiras 18 da(s) lona(s) de carcaça 4 do primeiro pneu 2.

[00088] Um segundo tambor de formação 12 é posicionado no local de carregamento 33 deixado livre pelo primeiro tambor de formação 13.

[00089] O braço de robô 31, que neste meio tempo já deixou o primeiro tambor 13 na mencionada primeira estação de trabalho 17a, captura o segundo tambor de formação 13 a partir do local de carregamento 33 e o carrega sobre o suporte 19 da segunda estação de trabalho 17b (seta B1), onde a cabeça de deposição 20, da respectiva estação e trabalho 17b, começa a colocar os elementos em forma de tiras 18 da(s) lona(s) de carcaça 4 do segundo pneu 2.

[00090] Quando a deposição dos elementos em forma de tiras 18 na primeira estação de trabalho 17a foi concluída, o dispositivo de descarga 28 da mencionada primeira estação de trabalho 17a captura o primeiro tambor de formação 13, a partir do suporte 19 e desloca-o para longe do mesmo (seta A2). Neste meio tempo, o braço de robô 31, que já capturou o terceiro tambor deformação 13 e chegou ao local de carregamento 33, coloca o mencionado terceiro tambor de formação 13 no suporte 19 da primeira estação de trabalho 17^aa, onde a cabeça de deposição 20 da respectiva estação de trabalho 17a começa a colocar os elementos em forma de tiras 18 da(s) lona(s) de carcaça 4 de um terceiro pneu 2.

[00091] Subsequentemente, o braço de robô 31 captura o primeiro tambor de formação 13 a partir do respectivo dispositivo de descarga 28, e coloca-o em baixo na estação de descarga 34 (seta A3), onde dispositivos, não mostrados, o capturam e o levam para a porção da linha de construção da carcaça 12colocada à jusante do conjunto formado pela primeira e pela segunda estações de trabalho 17 a, 17b.

[00092] Neste meio tempo, a deposição dos elementos em forma de tiras 18 na segunda estação de trabalho 17b é concluída, e o dispositivo de descarga 28 da segunda estação de trabalho 17b captura o segundo tambor de

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 32/57 / 28 formação 12 a partir do suporte 19, e o desloca para longe dali (seta B2). O braço de robô 31 que capturou um quarto tambor de formação 13 e chegou ao local de carregamento 33, coloca o mencionado quarto tambor de formação 13 no suporte 19 da segunda estação de trabalho 17b, onde a cabeça de deposição 20 da respectiva estação de trabalho 17b começa a colocar os elementos em forma de tiras 18 da(s) lona(s) de carcaça 4 de um quarto pneu 2.

[00093] Subsequentemente, o braço de robô 31 captura o segundo tambor de formação 13 do respectivo dispositivo de descarga 28, e o coloca em baixo na estação de descarga 34 (seta B3), onde dispositivos, não mostrados, o capturam e o levam para a porção da linha de construção de carcaça 12, colocada à jusante do conjunto formado pela primeira e pela segunda estações de trabalho 17a, 17b.

[00094] O ciclo é repetido para todos os tambores de formação 13 levados em sucessão para o local de carregamento 33.

[00095] A Fig. 4 mostra de modo diagramático um conjunto 35 de “m” estações de trabalho (sendo m=2) ou áreas, pertencentes à linha de construção de luvas externas 14.

[00096] O conjunto mostrado consiste de uma primeira estação de trabalho 35a e de uma segunda estação e trabalho 35b, destinadas à deposição de uma ou mais camadas de cinta 8a, 8b sobre uma superfície radialmente externa aos tambores de formação auxiliares 15. Cada camada de cinta 8a, 8b é preferencialmente formada por meio das cabeças de deposição, conhecidas por si mesmas, e, portanto, não ilustradas, montadas sobre as estações de trabalho 35a, 35b, com os respectivos elementos em forma de tiras colocados em uma relação mutuamente aproximada circunferencial.

[00097] Cada estação de trabalho 35a, 35b compreende um suporte 36, projetado para carregar um tambor de formação auxiliar 15 e colocado em rotação ao redor do eixo geométrico “X-X” do mesmo. No modo de

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 33/57 / 28 realização mostrado, cada suporte 36 carrega o tambor de formação auxiliar 15 suspenso, e é móvel em rotação entre uma posição de carregamento (mostrada em linhas sólidas), uma posição de trabalho (não mostrada) e uma posição de descarga (mostrada em linhas pontilhadas).

[00098] O conjunto ilustrado compreende ainda um primeiro braço de robô 37, um segundo braço de robô 38, e um terceiro braço de robô 39, um local de carregamento 40, um primeiro local d trânsito 41, um segundo local de trânsito 42 e um local de descarga 43.

[00099] O primeiro braço de robô 37 é interposto entre o local de carregamento 40 e o primeiro local de trânsito 4, e é capaz de capturar um tambor de formação auxiliar 15 a partir do local de carregamento 40, e de levá-lo para o suporte 36 da primeira estação e trabalho 35a ou para o primeiro local de trânsito 41. O segundo braço de robô 38 é interposto entre o primeiro local de trânsito 41 e o segundo local de trânsito 42 e é capaz de capturar um tambor de formação auxiliar 15 a partir do suporte 36 da primeira estação de trabalho 35a, e de levá-lo para o segundo local de trânsito 42, ou de capturar um tambor de formação auxiliar 15 a partir do primeiro local de trânsito 41, e de levá-lo para o suporte 36 da segunda estação de trabalho 35b. O terceiro braço de robô 39 é interposto entre o segundo local de trânsito 42 e o local de descarga 43, e é capaz de capturar um tambor de formação auxiliar 15 a partir do segundo local de trânsito 42 ou a partir do suporte 36 da segunda estação de trabalho 35b e de levá-lo para a estação de descarga 43.

[000100] Quando em utilização, de acordo com o método da invenção, um primeiro tambor de formação auxiliar 15 proveniente de uma porção da linha de produção de luva externa 14, colocada à montante do conjunto, consistindo de uma primeira e uma segunda estações de trabalho 35a, 35b, é posicionado no local de carregamento 40 por dispositivos não mostrados.

[000101] O primeiro tambor de formação auxiliar 15 é capturado pelo primeiro braço de robô 37 e posicionado no suporte 36 da primeira estação de

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 34/57 / 28 trabalho 35a, quando o mencionado suporte está na sua posição de carregamento (seta A1). O suporte 36 é levado para uma posição de trabalho, na qual a respectiva cabeça de deposição, não mostrada, começa a colocar os elementos em forma de tiras em uma relação mutuamente aproximada de modo circunferencial.

[000102] Um segundo tambor de formação auxiliar 15 é posicionado no local de carregamento 40 e deixado livre pelo primeiro tambor de formação auxiliar 15.

[000103] O primeiro braço de robô 37, que neste meio tempo já deixou o primeiro tambor de formação auxiliar 15 na mencionada primeira estação e trabalho 35a, captura o segundo tambor de formação auxiliar 15, a partir do local de carregamento 40 e o posiciona no primeiro local de trânsito 41 (seta B1). O segundo braço de robô 38 captura o segundo tambor de formação auxiliar 15 a partir do primeiro local de trânsito 41, e o coloca no suporte 36 da segunda estação de trabalho 35b, quando o mencionado suporte está na sua posição de carregamento (seta B2). O suporte 36 é levado para a oposição de trabalho, onde a respectiva cabeça de deposição, não mostrada, começa a colocar os elementos em forma de tiras em uma relação mutualmente aproximada de modo circunferencial.

[000104] Quando a deposição dos elementos em forma de tiras na primeira estação e trabalho 35a terminou, o respectivo suporte 36 gira até uma posição de descarga (seta A2), onde o primeiro tambor de formação auxiliar 35 é capturado pelo segundo braço de robô 38, e levado para o segundo local de trânsito 42 (seta A3). Neste ponto, o terceiro braço de robô 39 captura o primeiro tambor de formação auxiliar 15, a partir do segundo local de trânsito 42, e o leva para o local de descarga 43 (seta A4), onde dispositivos, não mostrados, o capturam e o levam para uma porção da linha de produção de luva externa 14, colocada à jusante do conjunto 35, formado por uma primeira e por uma segunda estações de trabalho 35 a, 35b.

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 35/57 / 28 [000105] Enquanto a cabeça de deposição da segunda estação de trabalho 35b ainda está colocando os elementos em forma de tiras, o primeiro braço de robô 37 captura um terceiro tambor de formação auxiliar 15, chegado à estação de carregamento 40, e o coloca no suporte 36 da primeira estação de trabalho 35a.

[000106] Subsequentemente, quando a deposição dos elementos em forma de tiras na segunda estação de trabalho 35b é concluída, o respectivo suporte 36 gira, para a posição de descarga (seta B3), onde o segundo tambor de formação auxiliar 15 é capturado pelo terceiro braço de robô 39, e é levado para o local de descarga 43 (seta B4), onde dispositivos, não mostrados, o capturam e o levam para uma porção da linha de construção da luva externa 14, colocada à jusante do conjunto 35 formado por uma primeira e por uma segunda estações de trabalho 35a, 35b.

[000107] Neste ponto, um quarto tambor de formação auxiliar 15 chegado à estação de carregamento 40, é levado, por meio do primeiro braço de robô 37, para a primeira estação de trânsito 41 e, em seguida, por meio do segundo braço de robô 38, para a segunda estação de trabalho 35b.

[000108] O ciclo é repetido para todos os tambores de formação auxiliares 15 levados para o local de carregamento 40 em sucessão.

[000109] A Fig. 5 mostra de modo diagramático um conjunto adicional 44 de “m” estações de trabalho (sendo m=2) ou áreas, pertencentes à linha de construção de luva externa 14. O conjunto ilustrado 44 consiste de uma primeira estação de trabalho 44a e de uma segunda estação de trabalho 44b, projetadas para colocar uma banda de rodagem 9 sobre uma superfície radialmente externa aos tambores de formação auxiliares 15. A banda de rodagem 9 é feita por meio da aplicação de um elemento alongado de material elastomérico enrolado em espirais, disposto em uma relação lado a lado e/ou pelo menos parcialmente superposto de modo radial ao redor do tambor de formação auxiliar 15.

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 36/57 / 28 [000110] Cada estação de trabalho 44a, 44b compreende uma unidade de alimentação 45 para suprir o mencionado elemento alongado de material elastomérico.

[000111] O conjunto 44 mostrado ainda compreende um primeiro braço de robô 26 e um segundo braço de robô 47 e um carrinho 48, móvel ao longo de um percurso “Y-Y”, disposto ao longo ao lado dos braços de robô 46, 47, entre o local de carregamento 48a, um local de trânsito 48b e um local de descarga 48c. Cada um dos braços de robô 46, 47 está voltado para a respectiva estação e trabalho 44a, 44b. O primeiro braço de robô 26 é posicionado entre o local de carregamento 48a e o local de trânsito 48b. O segundo braço de robô 47 é posicionado entre o local de trânsito 48b e o local de descarga 48c.

[000112] Quando em utilização, de acordo com o método da invenção, um primeiro tambor de formação auxiliar 15, proveniente de uma porção da linha de construção de luva externa 14, colocada a montante do conjunto 44, formado pela primeira e pela segunda estação de trabalho 44a, 44b, é colocado em um carrinho 48, posicionado no local de carregamento 48a, por dispositivos não mostrados.

[000113] O primeiro tambor de formação auxiliar 15 é capturado pelo primeiro braço de robô 46 e levado na frente da unidade de alimentação 45 da primeira estação de trabalho 44a (seta A1). Enquanto a unidade de alimentação 45 está suprindo o elemento alongado, o primeiro tambor de formação auxiliar 15 é suportado e direcionado em rotação, pelo primeiro braço de robô 46, de forma a determinar o enrolamento em espirais dos elementos alongados.

[000114] Um segundo tambor de formação auxiliar 15 é colocado em um carrinho 48 posicionado no local de carregamento 48a, o carrinho 48 é deslocado para ao local de trânsito 48b (seta B1), onde o segundo braço de robô 47 o captura e o leva em frente da unidade de alimentação 45, da

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 37/57 / 28 segunda estação de trabalho 44b (seta B2). Enquanto a unidade de alimentação 45 está suprindo o elemento alongado, o segundo tambor de formação auxiliar 15 é suportado e direcionado em rotação pelo segundo braço de robô 47, de forma a determinar o enrolamento em espirais do elemento alongado.

[000115] Quando a deposição no primeiro tambor de formação auxiliar 15 foi concluída, enquanto o segundo tambor de formação auxiliar 15 ainda está trabalhando, o primeiro braço de robô 46 coloca o mencionado primeiro tambor de formação auxiliar 15 sobre o carrinho 48, que ainda está colocado no local de trânsito 48b (seta A2). O carrinho desloca-se para o local de descarga 48c (seta A3), onde dispositivos adequados, não mostrados, capturam o primeiro tambor de formação auxiliar 15 e o levam para uma porção da linha de construção de luva externa 24, colocada à jusante do conjunto 44, formado pela primeira e pela segunda estação de trabalho 44a, 44b.

[000116] O carrinho 48 volta para o local e carregamento 48a, onde ele recebe um terceiro tambor de formação auxiliar 25, que é capturado pelo primeiro braço de robô 46 e levado para a primeira estação de trabalho 44a. O carrinho 48 desloca-se novamente, então, para o local de descarga 48c.

[000117] Quando a deposição do segundo tambor de formação auxiliar 15 foi concluída, enquanto o terceiro tambor de formação auxiliar 15 está trabalhando, o segundo braço de robô 47 coloca o mencionado segundo tambor de formação auxiliar 15 no carrinho 48, que está colocado no local de descarga 48c (seta B3). Dispositivos não mostrados capturam o segundo tambor de formação auxiliar 15 e o levam para uma porção da linha de construção da luva externa 14, colocada à jusante do conjunto 44, consistindo da primeira e da segunda estação de trabalho 44a, 44b.

[000118] O carrinho 48 volta para o local de carregamento 48a, para receber um quarto tambor de formação auxiliar 15, a ser levado para a

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 38/57 / 28 segunda estação de trabalho 44b.

[000119] O ciclo é repetido para todos os tambores de formação auxiliares 15, levados em sucessão para o local de carregamento 48a.

[000120] Nos modos de realização exemplificativos acima ilustrados, cada área ou conjunto 17, 35 e 44, de “m” estações de trabalho, compreende duas estações de trabalho 17a, 17b; 35a, 35b; 44a, 44b (m=2). O local de carregamento - 33, 40 e 48a - recebe e o local de descarga - 34, 43 e 48c libera um tambor de formação 13, 15, a cada intervalo de tempo correspondente a um tempo de ciclo Tc”; consequentemente, cada uma das estações de trabalho 17a, 17b; 35a, 35b; 44a, 44b recebe e libera um tambor de formação 13, 15 a cada intervalo de tempo correspondente a duas vezes o mencionado tempo de ciclo “Tc”. Isto quer dizer que cada estação e trabalho recebe e libera um tambor de formação a cada intervalo de tempo igual a “m” vezes o tempo do ciclo “Tc”.

[000121] Além disto, a deposição dos elementos em forma de tiras, ou do elemento alongado, na primeira estação de trabalho 17a, 35a, 44a, e a deposição dos elementos em forma de tiras 18, ou do elemento alongado, na segunda estação de trabalho 17b, 35b, 44b ocorre em parte simultaneamente a um deslocamento de fase igual ao mencionado tempo de ciclo “Tc”. Mais especificamente, a deposição de um produto semiacabado elementar em uma primeira estação de trabalho, e a deposição do mesmo produto semiacabado elementar em uma m-ésima estação de trabalho do mencionado conjunto, ou área, ficam fora de fase pelo mencionado tempo de ciclo Tc multiplicado por “m-1”.

[000122] Por fim, o Solicitante chama a atenção para o fato de que, dada uma quantidade “Q” de material a ser colocado em cada tambor de formação; dada uma velocidade de deposição máxima “Vdm” (quantidade de material colocado em uma unidade de tempo), por exemplo, sujeita às características físicas do material e à necessária precisão da deposição; e, dado um tempo de

Petição 870190131939, de 11/12/2019, pág. 39/57 / 28 ciclo “Tc”, o tempo útil mínimo necessário “Tum” é calculado, para a colocação desta quantidade “Q”, por “Tum ~ Q/Vdm”. O tempo mínimo de permanência “Ttms” de cada tambor em uma estação de trabalho é a soma de “Tum + Tav + Tal”; onde “Tav” é o tempo que o tambor leva para se aproximar da estação de trabalho antes da deposição da quantidade “Q”; “Tal” e o tempo que o tambor leva para se afastar após a deposição da quantidade “Q”; e, “Tum” é o acima mencionado tempo útil mínimo necessário para colocar esta quantidade “Q”. Como o tempo do ciclo “Tc” tem que ser respeitado, quando da entrada e da saída do conjunto consistindo de “m” estações de trabalho, “m” é calculado por “Ttms/Tc”, arredondado para o maior número inteiro. Desta forma, conforme já foi mencionado antes, o verdadeiro tempo total de permanência “Ttes” de cada tambor em cada estação de trabalho é dado pelo produto “Tc x m”, e cada uma das “m” estações de trabalho trabalha fora de fase por “Tc”.

[000123] O real tempo de trabalho útil “Tue” em cada estação de trabalho é dado por “Ttes-Tav-Tal” e é maior do que o tempo útil mínimo necessário “Tum”. A real velocidade de deposição “Vde” é dada por “Q/Tue” e é mais lenta do que a velocidade de deposição máxima “Vdm”.

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Claims (25)

1. REIVINDICAÇÕES

   1. Método para controlar o gerenciamento da formação de tambores na construção de pneus para rodas de veículos, caracterizado pelo fato de compreender:

   - alimentar “n” tambores de formação (13; 15), um após o outro, em uma linha de construção (12; 14) possuindo uma sucessão de estações de trabalho, a cada intervalo de tempo igual a um tempo de ciclo (Tc); compreendendo a mencionada linha de construção (12; 14):

   - pelo menos um conjunto (17; 35; 44) de “m” estações de trabalho (17a, 17b; 35a, 35b; 44a, 44b), cada qual adaptada para formar o mesmo componente de pneu (2);

   em que os “m” tambores de formação distintos (13; 15) são respectivamente trazidos para e afastados das “m” distintas estações de trabalhos diferentes (17a, 17b; 35a, 35b; 44a, 44b) do mencionado conjunto (17; 35, 44);

   em que cada uma das “m” estações de trabalho (17a, 17b; 35a, 35b; 44a, 44b) recebe e libera um tambor de formação (13; 15), a cada intervalo de tempo igual a um múltiplo de “m” do mencionado tempo de ciclo (Tc);

   em que “m” é maior do que ou igual a 2, e “n” é maior do que ou igual a “m”.
2. 2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender:

   - capturar mencionados “n” tambores em formação (13; 15), um após o outro, a partir da linha de construção (12; 14), a cada intervalo de tempo igual ao mencionado tempo de ciclo (Tc).
3. 3. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a deposição de um produto semiacabado elementar na primeira estação de trabalho (17a, 35a, 44a), e a deposição do mesmo produto

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   2 / 7 semiacabado elementar em um m-ésima estação de trabalho (17b, 35b, 44b) do mencionado conjunto (17; 35; 44) ficam fora de fase pelo mencionado tempo de ciclo (Tc) multiplicado por “m-1”.
4. 4. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que dado um tempo útil mínimo “Tum” para a completa deposição de um produto semiacabado elementar; dado um tempo de aproximação “Tav” do um dos mencionados “m” tambores de formação (13; 15) para uma das mencionadas “m” estações de trabalho (17a, 17b; 35a, 35b; 44a, 44b), dado um tempo de afastamento “Tal” do mencionado tambor de formação (13; 15), a partir da estação de trabalho acima mencionada e dado um tempo de ciclo “Tc”, o número “m” de estações de trabalho (17a, 17b; 35a, 35b; 44a, 44b) é igual à razão “(Tum+Tav+Tal) / Tc”, arredondada para o maior número inteiro.
5. 5. Método de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que os produtos semiacabados elementares preparados nas “m” estações de trabalho (17a, 17b; 35a, 35b; 44a, 44b) são o mesmo.
6. 6. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que cada um dos produtos semiacabados elementares preparados nas “m” estações de trabalho (17a, 17b; 35a, 35b; 44a, 44b) compreende uma pluralidade de elementos em forma de tiras (18) dispostos lado a lado em uma relação circunferencial no tambor de formação (13; 15), em que na respectiva estação de trabalho (17a, 17b; 35a, 35b; 44a, 44b) os elementos em forma de tiras (18) são aplicados de baixo para cima no tambor de formação (13; 15).
7. 7. Método de acordo com a reivindicação1, caracterizado pelo fato de que que os tambores de formação (13; 15) são levados para as “m” estações de trabalho (17a, 17b; 35a, 35b; 44a, 44b), ou afastados das “m” estações de trabalho (17a, 17b; 35a, 35b; 44a, 44b) por pelo menos um braço de robô (31; 38; 47), e em que durante a deposição de um produto semiacabado elementar, os tambores de formação (15) são suportados pelo

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   3 / 7 mencionado pelo menos um braço de robô (46).
8. 8. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender:

   - levar os tambores de formação (13) de forma alternada para uma primeira estação de trabalho (17a) ou para uma segunda estação de trabalho (17b) por meio de um e do mesmo braço de robô (31).
9. 9. Método de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que, enquanto mencionado braço de robô (31) leva um dos tambores de formação (13) sobre um suporte (19) da primeira estação de trabalho (17a), ou sobre um suporte (19) da segunda estação de trabalho (17b), um dispositivo de descarga (28) montado a bordo da estação de trabalho (17a, 17b) recebe o tambor de formação (13) levado pelo mencionado braço de robô (31), afasta o tambor de formação (13) já presente na mencionada estação de trabalho (17a, 17b).
10. 10. Método de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de compreender:

    - capturar os tambores de formação (13) de forma alternada, a partir do dispositivo de descarga (28) da primeira estação de trabalho (17a), ou a partir do dispositivo de descarga (28) da segunda estação de trabalho (17b) através de um e do mesmo braço de robô (31).
11. 11. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender:

    - levar os tambores de formação (15) de forma alternada, para uma primeira estação de trabalho (35a) ou para um primeiro local de trânsito (41) através de um primeiro braço de robô (37).
12. 12. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de compreender:

    - levar os tambores de formação (15) de forma alternada, a partir do primeiro local de trânsito (41) para uma segunda estação de trabalho

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    4 / 7 (35a) ou a partir da primeira estação de trabalho (35a) para um segundo local de trânsito (42) através de um segundo braço de robô (38).
13. 13. Método de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de compreender:

    - afastar os tambores de formação (15) de forma alternada, a partir do segundo local de trânsito (42) ou da segunda estação de trabalho (35b) através de um terceiro braço de robô (39).
14. 14. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender

    - levar os tambores de formação (15) para uma primeira estação de trabalho (44a) ou mover os tambores de formação (15) para longe da mencionada estação e trabalho (44a) através de um primeiro braço de robô (46) .
15. 15. Método de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de compreender:

    - colocar em um carrinho (48) os tambores de formação (15) afastados da primeira estação de trabalho (44a) através do primeiro braço e robô (46) e mover o carrinho (48) para longe do mencionado primeiro braço de robô (46).
16. 16. Método de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de compreender:

    - levar os tambores de formação (15) para uma segunda estação de trabalho (44b) ou mover os mencionados tambores de formação (15) para longe da segunda estação e trabalho (44b) através de um segundo braço de robô (47).
17. 17. Método de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de compreender:

    - mover um carrinho (48) para perto do segundo braço de robô (47) e capturar do carrinho (48) o tambor de formação (15) para ser levado

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    5 / 7 para a segunda estação de trabalho (44b) através do segundo braço de robô (47).
18. 18. Planta para produção de pneus para rodas de veículos e implementação do método para controlar o gerenciamento da formação de tambores na construção de pneus para rodas de veículos conforme definido na reivindicação 1, caracterizada por compreender:

    - pelo menos uma linha de construção (12; 14) possuindo uma sucessão de estações de trabalho compreendendo pelo menos um conjunto (17, 35, 44) de “m” estações de trabalho (17a, 17b; 35a, 35b; 44a, 44b), cada uma das quais adaptada para formar o mesmo componente do pneu (2);

    - dispositivos de alimentação e captura de “n” tambores de formação, cada qual de uma vez, para e a partir a mencionada linha de construção (12; 14), a cada intervalo de tempo igual ao tempo de ciclo (Tc);

    - dispositivos de transferência (31; 37,38, 39, 41, 42; 46, 47, 48) para, respectivamente, levar e afastar os “m” tambores de formação distintos (13; 15) para e a partir das “m” estações de trabalho distintas (17a, 17b; 35a, 35b; 44a, 44b) do mencionado conjunto (17, 35, 44);

    em que cada uma das mencionadas “m” estações de trabalho (17a, 17b; 35a, 35b; 44a, 44b) recebe e libera, respectivamente, um tambor de formação (13; 15), a cada intervalo de tempo igual a um múltiplo “m” do mencionado tempo de ciclo (Tc);

    em que “m” é maior do que ou igual a 2 e “n” é maior do que ou igual a “m”.
19. 19. Planta de acordo com a reivindicação 18, caracterizada pelo fato de que cada estação e trabalho (17a, 17b) compreende um suporte (19, 36), para suportar um tambor de formação (13) rotativamente ao redor do seu eixo geométrico (X-X), dispositivos para ajustar o tambor de formação (13) em rotação ao redor do mencionado eixo geométrico (X-X) e pelo menos uma cabeça de deposição (20) para a colocação dos elementos em forma de

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    6 / 7 tiras (18), cabeça esta que é operacionalmente ativa no tambor de formação (13).
20. 20. Planta de acordo com a reivindicação 18, caracterizada pelo fato de que cada estação de trabalho (44a, 44b) compreende pelo menos uma unidade (45) para alimentar um elemento alongado contínuo de material elastomérico, em que os dispositivos de transferência (31; 37, 38, 39, 41, 42;

    46, 47, 48) compreendem tanto braços de robô (46, 47) quanto as estações de trabalho (44a, 44b) e cada um dos mencionados braços de robô (46, 47) é operativamente ativo sobre uma respectiva estação de trabalho (44a, 44b), e em que os dispositivos de transferência (31; 37, 38, 39, 41, 42; 46, 47, 48) compreendem pelo menos um carrinho (48) que é móvel entre os braços de robô (46, 47).
21. 21. Planta de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que o mencionado suporte (36) é móvel entre uma posição de trabalho próxima da cabeça de deposição e uma posição de descarga espaçada da mencionada cabeça de deposição.
22. 22. Planta de acordo com a reivindicação 21, caracterizada pelo fato de que os dispositivos de transferência (31; 37, 38, 39, 41, 42; 46,

    47, 48) compreendem tanto braços de robô (37, 38, 39) quanto às estações de trabalho (35a, 35b) mais um, e locais de trânsito (41, 42), cada um interposto entre um braço de robô (37, 38) e o seguinte.
23. 23. Planta de acordo com a reivindicação 18, caracterizada pelo fato de que compreende duas linhas de construção (12, 14); uma linha de construção de carcaça (12) e uma linha de construção de luva externa (14).
24. 24. Planta de acordo com a reivindicação 23, caracterizada pelo fato de que cada uma das mencionadas linhas de construção (12, 14) compreende pelo menos um dos mencionados conjuntos de “m” estações de trabalho (17a, 17b; 35a, 35b; 44a, 44b).
25. 25. Planta de acordo com a reivindicação 23, caracterizada

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    7 / 7 pelo fato de que a mencionada linha de construção de carcaça (12) compreende um dos mencionados conjuntos (17) de “m” estações de trabalho (17a, 17b) dedicado a construir pelo menos uma lona de carcaça (4).

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    FIG 1

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    FIG 3

    

    

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