BR112012027705B1

BR112012027705B1 - dispositivo tensor para cinto de segurança

Info

Publication number: BR112012027705B1
Application number: BR112012027705A
Authority: BR
Inventors: Christian Fischer; Michael Pech; Martin Schmidt; Thomas Schmidt; Matthias Steinberg; Tobias Voss
Original assignee: Autoliv Dev
Priority date: 2010-04-27
Filing date: 2011-03-03
Publication date: 2020-02-04
Also published as: WO2011134567A1; EP2563625B1; BR112012027705A2; EP2563625A1; US20130038047A1; US8684413B2; RU2565853C2; CN103097205B; RU2013134342A; KR101774456B1; ES2559443T3; JP5693706B2; DE102010018512A1; CN103097205A; JP2013525189A; KR20130092384A

Abstract

dispositivo tensor para cinto de segurança. a invenção refere-se a um dispositivo tensor (10) para um cinto de segurança, particularmente em um veículo a motor, que compreende um gerador de gás (17), um pistão (21) guiado em um tubo (16) e que fecha uma câmara de pressão (20) no tubo (16), a qual é submetida a uma pressão pelo gerador de gás (17), por meio de que o pistão (21) é levado a executar um movimento de tensionamento que, por meio de um corpo de massa (19a) disposto sobre uma superfície frontal (9) do pistão (21), pode ser transmitido ao cinto de segurança, em que o pistão (21) compreende uma abertura de passagem (1) libertável quando é ultrapassada uma pressão predeterminada e, na superfície frontal (9) é provido um recesso (26), através do qual, quando do contato do corpo de massa (19a), é criada uma ligação de fluxo a partir da abertura de passagem (1) em direção do movimento de tensão (s), para um espaço (25) que está localizado atrás do pistão (21).

Description

“DISPOSITIVO TENSOR PARA CINTO DE SEGURANÇA [001] A invenção refere-se a um dispositivo tensor para cinto de segurança, particularmente em um veículo a motor.

[002]Basicamente, nos dispositivos tensores genéricos, existe o problema de que as condições de pressão se alteram grandemente durante o processo de tensionamento. Em particular, os picos de alta pressão podem ocasionar danos às partes do dispositivo tensor ou perturbação do movimento do dispositivo tensor.

[003] A partir do documento DE 195 45 795

C1, já é conhecido um dispositivo de acionamento pirotécnico com uma proteção contra sobrepressão, por meio da qual é impedida a ultrapassagem de uma pressão predeterminada no tubo do dispositivo tensor. Nesta solução é fornecida uma abertura no tubo na região do gerador de gás e o gerador de gás disposto no tubo é fornecido com uma manga de gerador de gás. Quando uma pressão predeterminada é ultrapassada, a parede da manga do gerador de gás é pressionada para dentro da abertura de tubo e é deformada de tal modo que se rompe e libera a abertura.

[004] Uma desvantagem desta solução é que a pressão para fora do tubo é liberada, e, assim, um jato quente, ou mesmo uma pequena chama é liberada, pelo que as partes adjacentes podem ser danificadas.

[005] A partir do documento DE 102 12 912

B4 é conhecido um dispositivo tensor com uma disposição de pistão-cilindro, em que em que é fornecida uma abertura de alívio de pressão no

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2/15 pistão, através da qual se torna possível uma redução de pressão na câmara de pressão disposta antes do pistão. No dispositivo tensor aí descrito, o movimento de acionamento do pistão é transmitido por meio de uma cremalheira, que engata em uma roda dentada ligada ao cinto de segurança. Uma liberação da pressão através da abertura de descarga de pressão descrita neste documento pressupõe que, no sentido do movimento dos meios de acionamento, atrás do pistão está presente um espaço livre para escape da pressão na câmara de pressão.

[006] Em um dispositivo tensor conhecido a partir do documento DE 195 45 795 C1, uma solução deste tipo geralmente não é possível, uma vez que o dispositivo de transmissão para a transmissão do movimento de tensionamento é aqui formado por uma cadeia acionada de corpo de massa, que está imediatamente adjacente ao pistão com um primeiro corpo de massa. O espaço necessário para a solução conhecido do documento DE 102 12 912 B4 é restrito aqui pelo menos pelo primeiro corpo de massa. Há também a desvantagem de que o primeiro corpo de massa durante o movimento de acionamento do pistão se encontra com o pistão com uma pressão muito elevada e, assim, fecharia uma abertura existente no pistão.

[007] O objetivo da presente invenção consiste em proporcionar um dispositivo tensor com uma cadeia de corpo de massa acionada por um pistão, em que a sobrepressão da câmara de pressão localizada a montante do pistão pode ser reduzida quando se excede uma pressão predeterminada sem o

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3/15 risco de que as peças na vizinhança do dispositivo tensor sejam atingidas de forma abrupta.

[008]De acordo com a invenção, para resolver o objetivo da invenção, é proposto que o pistão tenha uma abertura passante libertável quando excedida uma pressão predeterminada, e que seja fornecida uma recesso na superfície de extremidade, através da qual, quando do assentamento do corpo de massa, é obtida uma ligação de fluxo, na direção do movimento de tensionamento, a partir da abertura passante para um espaço localizado atrás pistão.

[009]A vantagem da solução de acordo com a invenção Pode ser vista devido ao fato de que, através do estabelecimento de uma ligação de fluxo, a pressão para fora da câmara de pressão, mesmo quando o corpo de massa se assenta na superfície de extremidade, ou seja, durante o movimento de tensionamento ou quando de um movimento de tensionamento bloqueado, pode ser reduzida. A pressão não é liberada intencionalmente no ambiente, como é o caso com a solução conhecida da técnica anterior, de modo que os componentes adjacentes ao dispositivo tensor não são comprometidos através da liberação de pressão.

[010] Propõe-se ainda que pelo menos dois recessos sejam proporcionados na superfície de extremidade. A vantagem da disposição de dois ou mais recessos na superfície de extremidade é a alteração da pressão provocada pelo fluxo do gás comprimido e que atua sobre o corpo de massa pode ser equilibrada, de modo que o corpo de massa, mesmo durante a liberação de pressão, não perde o

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4/15 contato unilateralmente com a superfície de extremidade e não é sujeito a um possível movimento de inclinação.

[011]Uma possível alteração mais uniforme da força de pressão que atua sobre o corpo de massa pode ser alcançada através da disposição radialmente simétrica dos recessos e/ou de seu dimensionamento idêntico.

[012]Em particular, verificou-se que uma redução de pressão mais uniforme e a mais rápida possível pode ser alcançada através da localização da abertura passante no centro da superfície de extremidade, e da disposição dos recessos de maneira a se entenderem radialmente a partir do orifício de passagem para a borda externa do pistão.

[013]Propõe-se ainda que a superfície dos recessos seja, no total, de 15 a 50% da área total da superfície de extremidade. Através do percentual proposto de área dos recessos da superfície dianteira, é assegurado que a pressão seja rapidamente reduzida e o corpo de massa, a despeito disso, esteja apoiado com uma superfície de contato suficiente contra a superfície de extremidade do pistão, sem que ocorra o risco de que a parte da superfície de extremidade na qual o pistão se apoia venha a derreter ou ser destruída por conta de uma carga excessiva causada pelas temperaturas incidentes. A proporção da superfície dos recessos refere-se à área da face do pistão à qual o primeiro corpo de massa se apoiaria sem os recessos.

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5/15 [014]Propõe-se também que o pistão, na região da superfície de extremidade, tenha uma maior dureza de superfície em relação à superfície restante. Devido à dureza da superfície mais elevada, a superfície de extremidade é impedida de ser deformada na região da superfície de apoio do corpo de massa e os recessos são fechados pela deformação do material. A maior dureza de superfície pode ser conseguida por meio de um tratamento da superfície de extremidade, ou por um enfraquecimento seletivo da superfície na região de apoio do segmento de vedação no tubo. É importante que o pistão satisfaça tanto os requisitos para a estanqueidade em relação ao tubo, bem como no que se refere à transmissão de energia através da superfície de extremidade.

[015] Uma outra forma de realização preferida da invenção pode ser vista em que o pistão é concebido em pelo menos duas partes e tendo uma primeira parte que se apoia contra a parede interior do tubo, e uma segunda parte em que está disposta a superfície de extremidade, e a segunda parte compreende uma maior resistência do que a primeira parte. Por meio da forma de realização do pistão em duas partes, o pistão pode ser projetado de modo que ele tenha a resistência necessária na área de transmissão de energia, ao mesmo tempo em que possui a elasticidade necessária na região da sua superfície de vedação, o que é particularmente vantajoso quando o pistão durante a operação de tensionamento é guiado em um tubo curvo, e deve poder executar pequenos movimentos em relação à parede do tubo ao longo do tubo curvo.

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6/15 [016] Uma solução com uma relação custobenefício particularmente boa pode ser conseguida, neste caso, formando a segunda parte através de uma parte metálica estampada. A segunda parte pode ser produzida a baixo custo em grande escala, e é particularmente vantajoso aqui que a conformação dos recessos 26 ser feita simultaneamente com o processo de estampagem.

[017]Propõe-se ainda que, entre a primeira e a segunda partes, seja fornecida uma inserção de oclusão do orifício de passagem. A vantagem da utilização da inserção está no fato de que a inserção pode ser individualmente concebida no que diz respeito à escolha dos materiais e do projeto de modo que, na ultrapassagem de uma diferença de pressão predeterminada entre a pressão existente na câmara de pressão e a pressão no espaço no outro lado do pistão, será destruída, e, portanto, permite uma compensação da pressão. Para o caso em que a abertura passante deve ser liberada sob uma diferença de pressão diferente, a inserção deve apenas ser substituída ou modificada estruturalmente por uma inserção feita de outro material, sem que o restante do pistão tenha que ser alterado.

[018]Propõe-se igualmente que a inserção seja presa radialmente entre a primeira e a segunda parte através de uma extensão anelar cilíndrica. Através da extensão anelar cilíndrica a inserção pode ser fixada na direção radial. Além disso, a inserção pode assim ser fixada contra uma deformação na direção axial, de modo que a inserção, para a liberação da abertura, não se

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7/15 dobra axialmente numa fase preliminar, mas se rompe abruptamente, sem predeformação, sob uma diferença de pressão predeterminada definida pelo desenho da inserção.

[019]Esta ruptura súbita pode também ser efetuada por, ou suportada pelo fato de que a primeira e/ou a segunda parte compreende um colar que se projeta radialmente para dentro e estreita a abertura passante, sobre o qual a inserção assenta. O colar atua, sob uma carga de pressão da inserção, como uma aresta de corte, a qual promove a ruptura da parte de inserção através da produção de forças de corte adequadas na inserção.

[020]Neste caso, é ainda proposto que o colar seja disposto sobre a segunda parte, e que a inserção repouse sobre o lado da segunda parte voltado para a câmara de pressão e se corte contra o colar quando excedida uma pressão predeterminada na câmara de pressão. Uma vez que a segunda parte possui uma maior resistência do que a primeira parte do pistão, e a segunda parte se apoia no corpo de massa com a superfície de extremidade, a força de pressão que atua sobre a inserção é transmitida ao corpo de massa através da segunda parte. Uma vez que a segunda parte e o corpo de massa já são concebidos em conformidade resistentes e dimensionalmente estáveis devido à sua função de transmitir a potência de acionamento do tensor, a inserção é suportada em um conjunto de montagem particularmente estável em sua forma e se rompe quando ultrapassada a diferença de pressão predeterminada, sem que o tempo de rompimento dependa da deformação deste conjunto.

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8/15 [021]A invenção é ilustrada a seguir com referência a uma modalidade preferida exemplificativa. Nas figuras pode ser visto em detalhe:

Figura 1: dispositivo tensor acoplado a um retrator com um pistão guiado em um tubo;

Figura 2: uma vista isométrica de um pistão, com quatro recessos na superfície de extremidade;

Figura 3: o pistão da Figura 2 visto na direção da superfície de extremidade;

Figura 4: uma vista isométrica de um pistão com três recessos na superfície de extremidade;

Figura 5: pistão da Figura 4 em seção transversal;

Figura 6: um pistão de duas peças em um tubo de um dispositivo tensor com o corpo de massa assentado.

Figura 7: um pistão de duas peças com uma inserção proporcionada entre as partes do pistão.

[022] O retrator de cinto de segurança mostrado esquematicamente na Figura 1 compreende um alojamento 11 com o braço lateral 13, um eixo 12 de enrolador de cinto nele montado para enrolar uma correia de cinto de segurança, não mostrada, e um dispositivo tensor 10 para atuar sobre o eixo 12 de enrolador de cinto depois da ativação. O dispositivo tensor 10 compreende uma polia de acionamento 14 conectada de uma maneira giratória fixa com o eixo 12 de enrolador de cinto, a qual tem, por exemplo, dentes externos 15, um gerador pirotécnico de gás especial 17 para gerar uma

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9/15 pressão de gás, e um tubo 16 que conecta o gerador de gás 17 com o eixo 12 de enrolador de cinto através da polia de acionamento 14. O tubo 16 é formado por uma parede de tubo 24, que faz parte do alojamento 11 ou, alternativamente, também pode ser um componente separado.

[023]No tubo 16, é proporcionada uma série de corpos de massa metálicos esféricos 19 para transferência de movimento de tensionamento gerado pela pressão de gás obtida pelo gerador de gás 17 para o eixo 12 de enrolador de cinto através da polia de acionamento 14. O retrator de cinto não está limitado com respeito à região de interação 18 entre a série de corpos de massa 19, bem como quaisquer meios de acoplamento possíveis entre a polia de acionamento 14 e o eixo 12 de enrolador de cinto. Para a transmissão de energia de baixa fricção o diâmetro exterior do corpo de massa 19 é, vantajosamente, um pouco menor que o diâmetro interno do tubo 16.

[024] No tubo 16 é fornecido um pistão 21, indicado apenas esquematicamente na Figura 1, disposto vantajosamente em uma região 23 entre o gerador de gás 17 e a série de corpos de massa 19, isto é, imediatamente antes do primeiro corpo de massa 19a, da série de corpos de massa 19 na direção de transmissão de energia. O pistão 21 fecha a câmara de pressão 20 disposta no tubo 16 e carregável com uma pressão de gás criada pelo gerador de gás 17, de modo que o pistão 21, na ocorrência de uma pressurização da câmara de pressão 20 pelo gerador de gás 17, pode ser atuado para um movimento de tensionamento. O movimento de

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10/15 tensionamento do pistão 21 é transmitido, através do dispositivo de transmissão de potência formado pelos corpos de massa 19 e a polia de acionamento 14, para o eixo 12 de enrolador de cinto, de modo que o cinto é apertado.

[025]Nas Figuras 2 e 3 está ilustrada uma modalidade de um pistão 21 de acordo com a invenção, com quatro recessos 26 dispostos radialmente simétricos em um ângulo de 90 graus entre si. Os recessos 26 prolongam-se de forma linear a partir de uma disposta no centro da abertura passante 1 em direção à borda radialmente exterior do pistão 21.

[026] Nas Figuras 4 e 5, pode ser vista uma forma de realização alternativa do pistão 21, na qual o pistão 21 é composto por duas partes, uma primeira parte 3 e uma segunda parte 4. A primeira parte 3 é fabricada, por exemplo, a partir de um plástico resiliente, como por exemplo, POM, e forma o corpo básico do pistão 21, enquanto a segunda parte 4 é formada como uma parte metálica estampada, e forma a superfície de extremidade 9 do pistão 21. A segunda parte 4 é formada por processo de estampagem profunda centralmente em uma parte cilíndrica 4a e pressionada com esta última na abertura passante 1. Além disso, na superfície de extremidade 9, são estampados três recessos 26, os quais estão dispostos com um ângulo entre si, de 120 graus, e também desembocam na abertura passante 1 central.

[027]Na Figura 6 pode ser vista uma outra forma de realização de um pistão 21, o qual, para uma melhor compreensão da invenção, é mostrado em

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11/15 um tubo 16 com um corpo de massa 19a adjacente. O pistão 21 também é formado em duas partes nesta forma de realização exemplificativa com uma primeira parte 3 e uma segunda parte 4. A primeira parte 3 está provida com um lábio de vedação 22, que coopera com a parede interna do tubo 16 para vedação da câmara de pressão 20. A segunda parte 4 está ligada à primeira parte 3 no lado voltado para corpo de massa 19a, e forma a superfície de extremidade 9 do pistão 21 à qual se encosta o corpo de massa 19a. Na superfície de extremidade 9 do pistão 21 são fornecidos recessos 26, os quais se prolongam a partir da abertura passante para a extremidade radialmente exterior do pistão 21. A segunda parte 4 tem uma dureza de superfície e resistência mais elevadas do que a primeira parte 3 de modo que a superfície do pistão 21, na região da superfície de extremidade 9, não é deformada durante pelas forças atuantes durante o movimento de tensionamento e desse modo os recessos 26 podem ser comprimidos. A primeira parte 3 é formada especificamente feita de um material de menor resistência e dureza da superfície, de modo que o lábio de vedação 22 é adequadamente capaz de deformação e, durante o movimento de tensionamento, mesmo com ligeiros movimentos laterais do pistão 21, ou em um curso de tubo curvo se assenta de maneira estanque contra a parede interna do tubo 16.

	[028] A abertura passante	1,	como pode	ser
visto igualmente nas Figuras 5 e	6,	é formada	por
uma parte	1a e uma parte 1b, onde	a parte 1b	da
forma de	realização da Figura 5	e	a parte 1a	na

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12/15 forma de realização mostrada na Figura 6 estão fechadas por meio de uma divisória 7. Quando excedida uma pressão na câmara de pressão 20 predeterminada com base na espessura da parede e no material da divisória 7, esta se rompe liberando então a abertura passante 1.

[029]Após a ruptura da divisória 7, a pressão da câmara de pressão 20 através da abertura passante 1 e dos recessos 26 escapa para uma câmara que está localizada atrás do pistão 21 em uma direção do movimento de tensionamento S, sem que seja necessário formar uma lacuna entre o corpo de massa 19a e a superfície de extremidade 9. A proteção contra sobrepressão é, portanto, funcionalmente confiável, mesmo em plena carga do dispositivo tensor.

[030] Na Figura 7 pode ser visto um desenvolvimento adicional do pistão 21 com duas partes 3 e 4, entre as quais é fornecida uma parte de inserção 30, a qual é formada como um pote compreendendo uma extensão anelar cilíndrica 27 e uma seção de ruptura 29 para vedação da abertura passante 1. A inserção 30 está ligada à extensão anelar cilíndrica 27 na direção radial entre a primeira parte 3 e a segunda parte 4, e na direção axial entre dois anéis de estreitamento 28 e 31 da abertura passante da primeira e da segunda partes 3 e 4. A inserção 30 é presa de modo firme tanto na direção axial, quanto na direção radial entre as partes 3 e 4. O colar 28 atua uma mola com base de suas dimensões e na utilização de plástico como material como, de modo que o colar 28 durante a inserção da inserção 30 e da segunda parte 4 pode

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13/15 ceder ligeiramente, sem ser destruído ou danificado.

[031]Com um aumento da pressão na câmara de pressão 20 e uma resultante ultrapassagem de uma predeterminada diferença de pressão, a pressão existente nos diferentes lados da inserção 30 rasga a parte de inserção 30 na região da seção de ruptura 29, em que o rasgo é iniciado na borda do colar 31, o qual, neste caso, funciona como uma borda de corte. Uma vez que a inserção 30 é fixada radialmente com a projeção anelar cilíndrica entre as partes 3 e 4, enquanto que a deformação da inserção 30 e, em particular, a deformação da seção de ruptura 29, é limitada na direção axial. A ruptura da inserção 30 começa em um ponto da seção

de ruptura	29 situado	na borda do colar	31, que
corta	seção	de ruptura	29 ao longo	da	borda do
colar	31 na	direção circunferencial.
	[032] A parte	de inserção	30	se apoia
deste	modo	na segunda	parte 4, que	tem	a maior

resistência e com a superfície de extremidade 9 é suportado no corpo de massa 19a. Através da segunda parte 4 a parte de inserção 30 encontra um correspondente suporte mecânico, de modo que a diferença de pressão aplicada à inserção seletivamente segue direcionada para uma ruptura da parte de inserção 30, sem a segunda parte 4 seja anteriormente significativamente deformada e o tempo de rasgamento seja influenciada por ela. Tanto a segunda parte 4 quanto a inserção 30 podem ser concebidas como estampagem metálica. Em qualquer caso, a segunda parte 4 deve ter uma resistência mais elevada, gerada pela modelação ou

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14/15 pela escolha de material, do que a inserção 30, de modo que a parte de inserção 30 rasgue sob uma diferença de pressão predeterminada.

[033] A peça de inserção 30 tem um diâmetro exterior ligeiramente menor do que o diâmetro interno da abertura passante 1 na primeira parte 3, de modo que a inserção 30 é recebida com uma folga na abertura passante 1 e, assim, não exerce nenhuma força radial sobre a primeira parte

3. Além disso, na primeira parte 3 é formada uma superfície de suporte 32, na qual a segunda parte 4 se acopla positivamente, na direção axial do pistão 21 na região dos recessos 26, de modo que assim é determinada a posição desejada da segunda parte 4 em relação à primeira parte 3, e a pressão exercida sobre a inserção 30 é limitada.

[034] Além disso, na parte de inserção 30 na seção de ruptura 29 está provido um micro orifício 33 com uma largura de cerca de 0,1 mm. O micro furo 33 permite uma compensação de pressão entre a câmara de pressão 20 e a câmara 25 situada atrás do pistão 21, sem a necessidade de que a seção de ruptura 29 tenha que rasgar. Tal equilíbrio de pressão é útil, por exemplo, quando o tensor foi ativado, e a pressão no fechamento do cinto para posterior manuseamento do retrator deve diminuir. Pelo arranjo dos microfuros 33 podem ser dispensadas as ranhuras 34 mostradas na Figura 4 na superfície externa do pistão 21. Além disso, a ruptura da seção de ruptura 29 pode ser favorecida pelo micro furo 33.

[035] Através dos microfuros 33, além disso, um movimento do pistão 21 contra o movimento

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15/15 de tensionamento e contra a pressão ainda existente na câmara de pressão 20 pode ser facilitado no início do movimento de limitação de força. De qualquer modo através dos microfuros 33, uma compensação de pressão entre a câmara de pressão 20 e a câmara 25 é possível, sem a necessidade de que a seção de ruptura 29 tenha que se romper, por conseguinte, assim, independente de ultrapassagem de uma predeterminada diferença de pressão entre a pressão no espaço 25 e a câmara de pressão 20.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Dispositivo tensor (10) para um cinto de segurança, particularmente em um veículo a motor, compreendendo um gerador de gás (17), um pistão (21) guiado em um tubo (16) e que envolve uma câmara de pressão (20) no tubo (16), a qual é submetida a uma pressão pelo gerador de gás (17), por meio de que o pistão (21) é levado a executar um movimento de tensionamento que é transmissível para o cinto de segurança por meio de um corpo de massa (19a) se apoiando em uma superfície de extremidade (9) do pistão (21), em que o pistão (21) tem uma abertura passante (1) que é liberável ao exceder uma pressão predeterminada, e um recesso (26) é provido na superfície de extremidade (9), através do qual, quando há apoio de corpo de massa (19a), uma conexão de fluido é proporcionada a partir da abertura passante (1), para um espaço (25) que está localizado atrás do pistão (21) na direção do movimento de tensionamento (S), em que o pistão (21) tem uma dureza superficial maior na região da superfície de extremidade (9) em relação à superfície restante, o pistão incluindo uma primeira parte (3) que se apoia na parede interna do tubo (16), e incluindo uma segunda parte (4), na qual a superfície de extremidade (9) está disposta, e a segunda parte (4) tem uma resistência maior do que a primeira parte (3), e uma parte de inserção (30) para fechamento da abertura passante (1) está disposta entre a primeira e a segunda partes (3, 4), o dispositivo sendo caracterizado pelo fato de que a parte de inserção (30) é tensionada

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2/3 radialmente entre a primeira e a segunda partes (3, 4)por uma extensão anular cilíndrica (27).

2. Dispositivo tensor, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos dois recessos (26) são proporcionados na superfície de extremidade (9).
3. Dispositivo tensor, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que os recessos (26) estão dispostos radialmente simétricos.
4. Dispositivo tensor, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que os recessos (26) são dimensionados de forma idêntica.
5. Dispositivo tensor, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a abertura passante (1) é disposta centralmente na superfície de extremidade (9), e o rebaixo (26) se estende a partir da abertura passante (1) radialmente para a borda exterior do pistão (21).
6. Dispositivo tensor, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a superfície do(s) recesso(s) (26) soma 15 a 50% da superfície de extremidade (9).
7. Dispositivo tensor, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a segunda parte (4) é formada por uma parte estampada metálica.
8. Dispositivo tensor, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a primeira e/ou a

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3/3 segunda partes (3, 4) têm um colar (28,31) que se projeta radialmente para dentro, o qual constringe a abertura passante (1), e contra o qual a inserção (30) é apoiada.
9. Dispositivo tensor, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o colar (31) está disposto sobre a segunda parte (4), e que a parte de inserção (30) se apoia no lado da segunda parte (4) voltado para a câmara de pressão (20), e rompe o colar (31) ao exceder uma pressão predeterminada na câmara de pressão (20).