REFERÊNCIA CRUZADA COM PEDIDOS RELACIONADOS
Este pedido reivindica a prioridade do Pedido de Patente Provisório serial n° 61/285,781, depositado em 11 de dezembro de 2009, a revelação da qual está incorporada aqui por referência como definido aqui em sua totalidade.
CAMPO TÉCNICO
A presente revelação refere-se geralmente a implantes de fixação de osso, e em particular refere-se a um implante de fixação de osso configurado para reparar uma fratura mandibular.
ANTECEDENTES
Quando os ossos são danificados por causa de um trauma ou doença, os implantes de fixação de osso são comumente usados para obter uma redução anatômica de fragmentos de osso, para manter sua posição depois da redução, e para assegurar a união em uma posição desejada. Assim, os implantes de fixação de osso são tipicamente desenhados para alcançar uma função e um encaixe anatomicamente próprio.
Referindo-se as figuras 1-2A, na qual a estrutura anatômica no lado esquerdo de um paciente com a letra “L” e uma anatomia mandibular no lado direito de um paciente com a letra “R”, uma mandíbula fraturada (20) define um local de fratura 32 que separa um par de segmentos de ossos fraturados 29a-b. As abordagens convencionais para a fixação de uma mandíbula fraturada 20, por exemplo, na região subcondilar 22 (disposto entre o côndilo 24 e o ramo 26) incluindo implantar uma placa de fixação de osso 28 sobre o local da fratura 32, e afixar a placa na mandíbula 20 usando, por exemplo, parafusos de osso 30, para conectar os segmentos de osso fraturados 29. O local da fratura 32 na região subcondilar 22 pode ser localizado em qualquer lugar entre e incluindo a região subcondilar superior 22a e a região subcondilar inferior 22b.
Infelizmente, descobriu-se que as forças aplicadas à placa de osso 28 durante uma função anatômica de mandíbula 20 pode adversamente afetar a ha-bilidade da placa de osso 28 de assegurar os fragmentos de osso em sua posição desejada. Por exemplo, as placas estreitas longas são suscetíveis a deformação em reposta a forças de flexão e torção que aplicadas às placas por músculos tais como o masseter, temporal, e pterigóideo medial e lateral.
Portanto, como mostrado na figura 2B, outra abordagem convencional é adicionar uma segunda placa de fixação de osso 28A posicionada adjacente à placa de osso 28, de forma que cada um dos pares de placas absorva grosseiramente metade das forças de absorvidas pela placa 28 sozinha. Entretanto, incorporando uma segunda placa de fixação de osso adiciona um custo e uma complexidade para o procedimento cirúrgico. Ainda outra abordagem de fixação de osso inclui afixar as então chamadas placas de fixação tridimensionais à mandíbula 20. Estas placas de fixação são mais trapezoidais em formato do que as placas estreitas longas 28, e são ainda mais amplas para resistir melhor às forças de flexão e torção. Entretanto, já que a geometria mais ampla inclui dois furos de parafuso lado a lado no ápice da placa, as placas são limitadas em relação à altura no côndilo 24 em que eles são colocados. Assim, as placas tridimensionais perdem a flexibilidade posicionai, e são difíceis de implementar quando se tratando de uma fratura na região subcondilar superior 22a.
SUMÁRIO
De acordo com uma modalidade, uma placa de fixação de osso é configurada para ser fixada a uma mandíbula. A placa de fixação de osso mandibular inclui uma primeira perna, e uma segunda perna auxiliar estendendo-se obliquamente para fora da primeira perna, de forma que a primeira perna geralmente corresponda em formato ao limite posterior da mandíbula, e a perna auxiliar geralmente corresponda em formato à incisura sigmóide da mandíbula.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
O sumário acima mencionado, assim como as seguintes descrições detalhadas, são melhor entendidas quando lidas em conjunto com os desenhos em anexo. Com o propósito de ilustrar um implante de fixação subcondilar e métodos relacionados do mesmo, há mostrado nas modalidades exemplares de desenhos, nos quais os tipos de números de referência correspondem aos tipos de numero de referência inteiramente. O implante de fixação subcondilar e métodos relacionados não estão limitados a modalidades específicas e métodos revelados, e a referência é feita às reivindicações com este propósito.As figuras 1A-B são vistas em perspectiva de uma mandíbula;
A figura 2A é uma vista em perspectiva de uma placa de fixação de osso convencional anexada a um par de segmentos de ossos subcondilares fraturados;
A figura 2B é uma vista em perspectiva de um par de placas de fixação de osso convencionais anexadas a um par de segmentos de osso subcondilares fraturados;
A figura 3 é uma vista plana do topo de uma placa de fixação de osso subcondilar construída de acordo com uma modalidade;
A figura 4 é uma vista em perspectiva ampliada de um implante de fixação de osso incluindo a placa de fixação de osso do tipo ilustrado na figura 3, mostrado implantado em uma mandíbula e uma pluralidade de ossos âncoras que fixam a placa de fixação de osso à mandíbula;A figura 5 é um diagrama de linhas de tensão anatômicas de uma mandíbula;
A figura 6A é uma vista plana do topo de uma placa de fixação de osso subcondilar construída de acordo com uma modalidade alternativa; e
A figura 6B é uma vista plana do topo de uma placa de fixação subcondilar como ilustrado na figura 6A, mas construída de acordo com uma modalidade alternativa.
DESCRIÇÃO DETALHADA
As modalidades ilustradas são direcionadas a um implante de fixação de osso que pode ser implantado para facilitar uma união apropriada de dois segmentos de ossos fraturados. O implante de fixação tem uma utilidade particular como um implante de fixação mandibular tendo um formato anatômico preciso e proporcionando um encaixe anatômico.
Certas terminologias podem ser usadas na seguinte descrição apenas por conveniência e não deve ser considerado como limitador em nenhuma forma. Por exemplo, um implante de fixação de osso 50 de açodo com uma modalidade inclui uma placa de fixação de osso 51 que é alongado ao longo de uma direção longitudinal L, e define uma espessura que se estende em uma direção transversa T que é substancialmente perpendicular a ambas direções longitudinal L e lateral A. como orientado na figura 3, o corpo da placa de osso 51 se estende verticalmente ao longo de uma direção L. Portanto, a placa de fixação de osso 52 é descrita aqui na orientação ilustrada na figura 3, sendo apreciada que a orientação da placa de fixação de osso 52 pode mudar durante o uso. Portanto, enquanto certa terminologia pode ser usada na seguinte descrição, não deve ser considerado como um limitador de nenhuma forma.
Com referência contínua à figura 3, um implante de fixação de osso 50 construído de acordo com uma modalidade inclui uma placa de fixação de osso 52 e pelo menos um fixador de osso tais como uma pluralidade de fixadores de ossos 55 (veja figura 4) configurados para anexar a placa de fixação 52 a uma estrutura óssea subjacente. A placa de fixação de osso 52 define um corpo de placa 51 que inclui uma perna de fixação primária 54 e uma perna de fixação auxiliar 56 que se estende obliquamente a partir da perna de fixação primária 54. A perna primária 54 estende-se substancialmente longitudinalmente ao longo de um eixo central longitudinal LL entre a primeira extremidade longitudinal proximal 58 e a segunda extremidade longitudinal distai 60 espaçada da extremidade longitudinal proximal 58 ao longo da direção longitudinal L. A perna primária 54 pode ter um comprimento de aproximadamente 35 mm ao longo de um eixo longitudinal LL, embora fosse apreciado que o comprimento possa estar em qualquer lugar em uma variação de aproximadamente 20 mm e 45 mm. A placa de fixação de osso 52 e os fixadores 55 podem ser construídos a partir de um implante de grau de titânio, embora qualquer material alternativo compatível possa ser usado como desejado.
O corpo da placa 51 define uma pluralidade de aberturas de fixação de osso proximal transversa 70 e aberturas de fixação de osso distai 72 que se estende através da perna primária 54 e são configuradas para receber os fixadores de osso permanentes respectivos 55 (veja figura 4), que pode ser proporcionado como parafusos, rebites, pinos, pregos, ou quaisquer outros fixadores alternativos compatíveis, configurados para fixar a placa de osso 52 a uma estrutura de osso adjacente permanentemente, que é para substancialmente enquanto a placa de osso 52 permanecer implantada. A placa de fixação de osso 52 define uma primeira superfície externa 53 que recebe os fixadores 55, e uma superfície frontal de osso oposta transversalmente 57 que pode enfrentar e apoiar o osso adjacente quando a placa de fixação 52 é implantada na estrutura de osso adjacente. A superfície frontal do osso 57 pode ser contornada para encontrar a superfície da estrutura de osso adjacente. A placa de fixação de osso 52 pode definir uma espessura transversa entre as superfícies opostas 53 e 57 de aproximadamente 1 mm, embora fosse apreciado que a espessura transversa possa estar em qualquer lugar em uma variação de aproximadamente 0.5 mm e 1.5 mm, ou com uma variação alternativa qualquer como desejado.
Na modalidade ilustrada, as aberturas 70 e 72 definem em formato cilíndrico furos de parafusos, e podem ser rosqueados ou desrosqueados como desejado. Na modalidade ilustrada, um par de aberturas espaçadas longitudinalmente proximal 70 é disposto em uma parte proximal 59 da perna primária 54 adjacente à extremidade proximal 58, e três aberturas espaçadas longitudinalmente distai 72 são dispostas em uma parte distai 61 da perna 54 que é disposta adjacente à extremidade distai 60. Assim, a extremidade distai 60 tem um comprimento longitudinal maior do que a extremidade proximal 58. As aberturas proximal adjacentes 70 são espaçadas separadas na mesma distância das aberturas distai adjacentes 72, embora devesse ser apreciado que o espaçamento entre as aberturas adjacentes 70 e 72 pudessem diferir como desejado. Deve ser apreciado que um número de aberturas 70 e 72 nas partes proximal e distai 59 e 61, respectivamente, podem diferir como desejados, embora o corpo da placa 51 defina mais aberturas 72 na parte distai 61 da perna primária 54 do que as aberturas 70 da parte primária 59.
A perna primária 54 define uma parede de lado interno 66 e uma parede de lado externo 68 que cada uma se estende entre as extremidades proximal e distai 58 e 60. Quando a placa de fixação 52 é anexada a uma mandíbula subjacente, a parede de lado externo 68 geralmente se encontra com o limite posterior 25 da mandíbula 20, enquanto a parede de lado interno 66 geralmente se encontra com a região mandibular 27 que é anterior da perna 54 (veja figura 1A-B). Assim, a parede de lado interno 66 pode definir uma primeira ou uma superfície anterior, e a parede de lado externo 68 pode definir uma segunda ou superfície posterior que é disposta posterior em relação à primeira superfície, que é assim, disposta anterior em relação à segunda superfície, a parede de lado interno 66 e a parede de lado externo 68 se estende geralmente ao longo do eixo longitudinal L-L, e geralmente segue o contorno das aberturas 70 e 72 quando em alinhamento com as aberturas. Assim, as paredes laterais 66 e 68 definem pescoços 76 entre as aberturas 70 e 72, de forma que as paredes de lado 66 e 68 sejam próximas umas das outras nas localizações nos pescoços 76 em relação às localizações que são alinhadas com as aberturas 70 e 72. De outra forma indicado, os pescoços 76 definem uma espessura lateral (ou largura) que é menos do que a largura da perna 54 nas localizações lateralmente alinhadas com as aberturas 70 e 72. Em várias modalidades, os pescoços 76 podem definir uma largura que é maior do que, menor do que, ou substancialmente igual ao diâmetro das aberturas 70 e 72. Os pescoços 76 podem definir uma largura lateral de aproximadamente 3 mm, embora deveria ser apreciado que a largura lateral dos pescoços 76 possam ser em uma variação de aproximadamente 1 mm a aproximadamente 5mm, ou qualquer dimensão como desejado.
A perna 54 inclui uma região mediana 74 que se estende longitudinalmente entre as partes proximal e distai 59 e 61. Como ilustrado, a região mediana 74 é desprovida de aberturas recebedoras de fixadores de osso permanente. A região mediana 74 é configurada para se estender sobre a fratura quando a placa de fixação 52 é anexada a um osso subjacente, por exemplo, a mandíbula 20. De outra forma indicado, a região mediana 74 não está configurada para receber fixadores que anexam ao osso subjacente. Uma vez que a parte proximal 59 da perna primária 54 é configurada para anexar-se a um primeiro segmento de osso, e uma parte distai 61 da perna primária 54 é configurada para anexar-se a um primeiro segmento de osso, e uma parte distai 61 da perna primária 54 é configurada para anexar-se a um segundo segmento de osso que é separado do primeiro segmento de osso por uma fratura. As paredes laterais 66 e 68 se afinam lateralmente em direção a cada uma na região mediana 74, que é, ao longo da direção distal a partir de uma abertura mais distal 70, e ao longo de uma direção proximal da abertura mais proximal 72, de modo a definir um perfil afinado 78 que define uma garganta afinada 80.
A garganta 80 é disposta substancialmente longitudinalmente a meia distância entre a abertura mais distal 70 e a abertura mais proximal 72, e define a menor largura do perfil afinado 78. A garganta pode definir uma largura que é maior do que, menor do que, ou substancialmente igual a aqueles dos pescoços 76. A perna 54 tem um perfil estreito suficientemente em dimensão lateral de forma que as paredes opostas internas e externas 66 e 68 sejam mantidas com seus limites anatômicos do côndilo 24 quando a placa de fixação 52 é implantada na mandíbula 20. Deve ser apreciado, entretanto, que a perna 54 pode definir qualquer tamanho compatível, formato, e perfil como desejado para anexar um par de segmentos de osso fraturados.
Em referência contínua a figura 3, a perna auxiliar 56 se estende a partir da perna primária 54, e é integral com a perna primária 54, embora isto possa alternativamente ser discretamente conectado à perna primária 54 como desejado. De acordo com uma modalidade ilustrada, a perna auxiliar 56 se estende a partir de uma extremidade proximal da região mediana 74, que está em um local distai da abertura mais distal 70. Deve ser apreciado que uma perna auxiliar 56 pode alternativamente se estender a partir de qualquer localização alternativa da perna primária 54 como desejado, tais como a partir de uma parte proximal 59. Na modalidade ilustrada, a perna auxiliar 56 se estende par fora da parede de lado interno 66, de forma que a perna auxiliar 56 se estende anteriormente a partir da perna primária 54 quando a placa de fixação de osso 52 é anexada à mandíbula subjacente.
Porque a perna auxiliar 56 se estende para a “direita” a perna primária 54 de uma vista da primeira face 53, a placa de fixação de osso 52 é configurada para ser implantada em uma região subcondilar direita do paciente 22R. Deve ser apreciado que a placa de fixação de osso 52 também pode ser construída de forma que a perna auxiliar 56 se estenda para a “esquerda” da perna primária 54 a partir de uma vista da primeira face 53, de forma que a placa de fixação de osso 52 seja configurada para ser implantada em uma região subcondilar esquerda do paciente 22L (veja figura 4). A este respeito, a placa de fixação de osso 52 pode incluir uma indicação 99, tais como “R" ou “L" que indica se a placa 52 é para ser implantada na região subcondilar direita 22R (isto é uma placa de fixação de osso orientada a direita) ou na região subcondilar esquerda 22L (isto é, uma placa de fixação de osso orientada a esquerda), respectivamente.
A perna auxiliar 56 se estende para fora a partir de uma perna primária 54 em uma direção lateralmente avançada, e também alargamentos ou curvas para fora da perna primária 54 já que ela se estende distalmente. Portanto, a perna auxiliar 56 é convexa em relação a perna primária 54, e termina na extremidade distai livre 56 disposta proximalmente em relação a extremidade distai 60 da perna primária 54. Portanto, a placa de fixação de osso 52 é proporcionada em geral no formato da letra grega lambda “A" ou o número “7”.
A perna auxiliar 56 define uma extremidade proximal 62, que também define uma extremidade mais interna lateralmente, que é afixada na perna primária 54, e uma extremidade distai livre 54 que também define a extremidade mais externa lateralmente da perna auxiliar 56. A perna auxiliar 56 é alongada ao longo de um eixo disposto centralmente C-C que é côncavo em relação a uma linha reta entre a extremidade proximal 62 para a extremidade distai 64. O eixo côncavo C-C é convexo em relação a perna primária 54. O eixo central C-C pode definir um raio de curvatura de aproximadamente 22 mm, embora deva ser apreciado que o raio de curvatura pode estar em qualquer lugar em uma variação de aproximadamente 10 mm e 30 mm. Como será descrito em mais detalhes abaixo, a perna auxiliar 56 é configurada par geralmente adaptar-se em formato a incisura sigmóide 31 quando a placa de fixação 52 é implantada na mandíbula 20.
A perna auxiliar 56 define uma linha T que se estende tangencial ao eixo central C-C na extremidade proximal 62 da perna auxiliar 56. A linha tangencial T define um ângulo θ em relação ao eixo longitudinal LL na interseção entre as pernas 54 e 56 de aproximadamente 47°, embora deva ser apreciado que o ângulo θ pode estar em qualquer lugar em uma variação de aproximadamente 30° a 70°. Deve ser apreciado, claro, que a perna auxiliar 56 poderia definir qualquer formato compatível como desejado. Por exemplo, a perna 56 poderia se estender em linha reta ao invés de curvada, ou poderia definir segmentos retos que são angulados em relação a cada um. Assim, o eixo central CC poderia definir o ângulo θ se, por exemplo, o eixo central C-C fosse linear na interseção entre a extremidade proximal 62 e a perna primária 54. Assim, quando é dito que o eixo central C-C “define” um ângulo em relação ao eixo longitudinal L-L, o eixo central C-C poderia definir o ângulo diretamente, ou através de uma linha que se estende tangencial T ao eixo central C-C.
A perna auxiliar 56 define uma parede lateral interna 82 e uma parede lateral externa 84 que cada uma se estende entre as extremidades proximal e distai 62 e 64, respectivamente. A parede lateral interna 82 é disposta perto da parede lateral interna 66 da perna primária 54 e então a parede de lado externo 84 e encontra a parede de lateral interna 66. A parede lateral externa 84 encontra uma direção oposta a parede lateral interna 82. Assim, a parede lateral externa 84 é configurada para encontrar a incisura sigmóide 31 quando a placa de fixação 52 é implantada. De outra forma indicado, a parede lateral externa 84 é disposta anterior em relação a parede lateral interior 82. Portanto, a parede lateral exterior 84 define uma superfície mais anterior do corpo de implante 51, e a parede lateral exterior 68 define uma superfície mais posterior do corpo de implante 51. Além disso, a parede lateral exterior 82, e em particular a perna auxiliar 56, é geometricamente formatada para corresponder geralmente a uma curvatura de uma incisura sigmóide 31 quando a parede lateral externa 68 da perna primária 54 é alinhada ao limite posterior 25 da mandíbula 20.
O corpo de placa 51 define uma parte proximal 63 e a perna auxiliar 56 adjacente à extremidade proximal 62 e uma parte distai 65 da perna auxiliar 56 que é disposta adjacente a extremidade distai 64. A perna auxiliar 56 define uma ou mais aberturas 86 na parte distai 65, de forma que a extremidade proximal 62 seja livre de aberturas. Cada uma das aberturas 86 é configurada para receber um fixador permanente 55, tais como parafuso, rebite, pino, prego, ou quaisquer outros fixadores compatíveis, para permanentemente anexar a uma estrutura de osso subjacente, que é para enquanto a placa de osso 52 é implantada. As aberturas 86 podem ser rosqueadas como desejadas. Um par de aberturas 86 é ilustrado como sendo disposto adjacente cada um ao longo de um eixo central C-C. As aberturas 86 podem ser espaçadas separadas ao longo de um eixo C-C em uma distância maior que, menor que, ou substancialmente igual a mesma distância das aberturas adjacentes 70 e 72. A placa de osso 52 pode ser adequadamente segurada à estrutura de osso subjacente sem todos os fixadores das aberturas 86. Qualquer das aberturas 86 que não esteja fixada pode ser cortada fora da placa de osso 52 como desejado pelo cirurgião.
A parede lateral interna 82 e a parede lateral externa 84 se estendem geralmente ao longo de um eixo central C-C, e geralmente seguem o contorno das aberturas 86 quando em alinhamento com as aberturas. Assim, as paredes laterais 82 e 84 definem pescoços 88 entre as aberturas 86, de forma que as paredes laterais 82 e 84 estejam próximas a cada uma das localizações nos pescoços 88 em relação às localizações que são alinhadas com as aberturas 86. Os pescoços 88 definem uma largura W que pode ser menor do que, maior do que, ou substancialmente igual à largura dos pescoços 76. A largura W pode ser de aproximadamente 3 mm como ilustrado, ou em qualquer lugar em uma variação de aproximadamente 1 mm a 5 mm. As paredes laterais 82 e 84 se afinam em direção a cada uma em uma localização proximal das aberturas 86, de forma a definir uma garganta 95 tendo um perfil afinado 92.
De acordo com uma modalidade ilustrada, a parte proximal 63 da perna auxiliar 56 é desprovida de aberturas recebendo fixadores de osso permanentes estendendo-se transversalmente através do mesmo, de forma que a parte proximal 63 seja configurada para se estender sobre a fratura quando a placa de fixação 52 é anexada a um osso subjacente, por exemplo, a mandíbula 20. De outra forma indicado, a extremidade proximal 62 não é configurada pra receber quaisquer fixadores de osso permanentes que anexem a um osso subjacente. Portanto, a região mediana 74 da perna primária 54 e a parte proximal 63 da perna auxiliar 56 definem uma parte abrangente 90 configurada para se estender através do local da fratura em uma região subcondilar 22 quando a placa de fixação 52 é anexada aos segmentos de osso fraturado.
Referindo-se agora a figura 4, a mandíbula 20 define um local de fratura 32 na região inferior do côndilo 22 que separa um par de segmentos de osso fraturados 29A e 29B. O local de fratura 32 pode ser disposto em qualquer lugar entre e incluindo a região subcondilar superior 22a e a região subcondilar inferior 22b. Portanto, o segmento de osso 29A é superior ao segmento de osso 29B, e inclui o côndilo 24. A placa de fixação de osso 52 é construída de forma que a parte abrangente 90 se estenda sobre o local fraturado 32, enquanto permite a fixação de todas as aberturas 70, 72 e 86 para a mandíbula subjacente 20. Por exemplo, a parte proximal 59 da perna primária 54 é configurada para se sobrepor e anexar-se ao côndilo 24 (ou segmento de osso 29A) quando a parte abrangente 90 se estende através do local da fratura 32, a parte distai 61 da perna primária 54 e a parte distai 65 da perna auxiliar 56 são configuradas para se sobrepor e anexar-se ao segmento de osso superior 29B, que pode incluir o ramo 26. Deve ser apreciado que a perna auxiliar 56 é espaçada da perna primária 54 de forma que nem a placa de fixação 52 e nem os fixadores 55 interfiram com o nervo alveolar inferior 35, que pode ser disposto entre a perna primária 54 e a perna auxiliar 56 quando a placa de fixação 52 é fixada à mandibula20.
Como mostrado na figura 5, sem ser obrigado pela teoria, é reconhecido que a mandíbula 20 experiencia tensões primárias nas linhas de tensão A, B, C, e D ilustradas durante a função anatômica da mandíbula 20. As linhas de tensão C e D são capazes de atuar na região subcondilar 22, e podem assim mais diretamente afetar a habilidade de uma fratura subcondilar de cicatrizar propriamente. Assim, referindo-se novamente a figura 4, deve ser apreciado que a perna primária 54 é configurada para se estender substancialmente ao longo da linha de tensão C. a placa de fixação 52 é, assim, configurada para ser anatomicamente posicionada na mandíbula 20 de forma a absorver as tensões aplicadas durante a função anatômica da mandíbula. Além disso, a perna auxiliar 56 assiste na prevenção de torção, no plano de flexão, e fora do plano de flexão da placa de fixação. Assim, a placa de osso 52 pode ser substancialmente plana, e estender-se em um plano definido pelas direções L longitudinal e A lateral.
Deveria ser apreciado que o formato geométrico da placa de fixação 52 proporciona um guia cognitivo que se alinha propriamente à placa 52 na mandíbula 20. Por exemplo, a perna primária 54, e em particular a parede lateral externa 68 da perna 54, é alinhada com o limite posterior 25 da mandíbula 20 quando a perna auxiliar 56, e em particular a parede lateral externa 84 da perna auxiliar 84, geralmente segue o contorno da incisura sigmóide 31. Quando propriamente posicionado, a geometria da placa de fixação 52 geralmente corresponde á geometria das linhas de tensão C e D mostradas na figura 5.
Deveria ser apreciado que enquanto a placa de fixação de osso 52 tem sido descrita de acordo com uma modalidade ilustrada, modalidades alternativas são imaginadas e pretendidas para cair no âmbito da presente revelação. Por exemplo, enquanto uma perna auxiliar 56 tem sido descrita, deve ser apreciado que mais de uma perna auxiliar pode se estender a partir de uma perna primária 56, ou uma perna auxiliar adicional pode se estender de uma perna auxiliar 56. Além disso, deveriam ser apreciado que o tamanho e o formato das pernas 54 e 56 podem diferir. Por exemplo, as partes das pernas curvadas podem ser repostas por partes de pernas retas, ou partes tendo uma pluralidade de segmentos de pernas retas que são angularmente compensadas em relação a cada uma de forma a aproximar o perfil curvado (aqui pretendido cair no âmbito de um formato substancialmente curvado). Além disso, os comprimentos, as larguras e as espessuras das pernas 54 e 56, ao longo com um número, tamanho e colocação das aberturas de fixação de osso 70, 72 e 86 podem diferir. Assim, o escopo da presente revelação pretende incluir, mas não necessariamente ser limitado a, uma placa de osso tendo uma aproximação melhorada das linhas de tensão C e D em relação às placas de osso convencionais.
Em referência contínua as figuras 3-4, deve ser apreciado que as placas de fixação de osso orientadas a esquerda 52 e as placas de fixação de osso orientadas a direita sâo simetricamente em relação a cada uma, e cada placa de fixação de osso 52 é assimétrica. Portanto, um conjunto incluindo pelo menos uma placa de fixação de osso orientada a esquerda e pelo menos uma placa de fixação de osso orientada a direita pode ser proporcionada. Além disso, enquanto é visionado que um tamanho de placa de fixação 52 pode ser proporcionado para uma vasta maioria das fraturas subcondilares, um conjunto pode, todavia, incluir placas de fixação 52 tendo tamanhos e características de formato diferentes e pode ser construído de acordo com qualquer modalidade como descrito aqui.
Referindo-se agora a figura 6A, uma placa de fixação de osso 52 pode ser construída de acordo com uma modalidade alternativa. A placa 52 pode definir um corpo de placa 51 que inclui uma perna primária 54 e uma perna auxiliar 56 como descrito acima, junto com uma perna de suporte 100 conectada entre a perna primária 54 e a perna auxiliar 56. Em particular, a perna de suporte 100 define uma primeira extremidade 102 e uma segunda extremidade oposta 104. A primeira extremidade 102 é conectada à parede lateral interna 66 da perna primária 54 e a segunda extremidade 104 é conectada a parede lateral interna 82 da perna auxiliar 56. De acordo com a modalidade ilustrada, a perna de suporte 100 é integral com as pernas primária e auxiliar 54 e 56, embora a perna de suporte possa ser discretamente conectada a uma ou mais pernas 54 e 56. Como mostrado na figura 6A, a perna de suporte 100 junta a parte distai 61 da perna primária 54 e a parte 65 da perna auxiliar 56, embora devesse ser apreciado que o posicionamento da perna de suporte 100 pode variar como desejado. Por exemplo, a extremidade 102 pode ser conectada à perna primária 54 em qualquer lugar ao longo da parede lateral interna 66, tais como uma localização alinhada com a abertura de fixação 72 como mostrado, ou alinhado com um ou mais pescoços 76 ou em qualquer outro lugar junto com a parede lateral interna 66. Similarmente, a segunda extremidade 104 pode ser conectada a perna auxiliar 56 em qualquer lugar junto com a parede lateral interna 82, tais como em uma localização alinhada com uma abertura de fixação 86 como mostrado, ou alternativamente alinhado com um pescoço 88 ou em qualquer outro lugar junto com a parede lateral interna 82.
A perna de suporte 100 pode ser afilada como mostrado diminuindo em largura a partir da primeira extremidade 102 para a parte mediana 106 que é disposta entre a primeira e a segunda extremidades 102 e 104, e aumentando em largura a partir da parte mediana 106 em direção a segunda extremidade 104. Alternativamente, a perna de suporte 100 pode ser uma largura constante a partir da primeira extremidade 102 para a segunda extremidade 104. A perna de suporte 100 pode se estender substancialmente reta entre as extremidades externas opostas 102 e 104, ou podem ser substancialmente curvadas como desejado. Além disso, enquanto a perna de suporte 100 é desprovida de aberturas de recebimento de fixadores de osso permanentes, a perna de suporte 100 pode alternativamente definir aberturas de recebimento de fixadores de osso permanentes do tipo descrito em relação às pernas primária e secundária 54 e 56.
Deveria ser apreciado que a perna de suporte 100 adiciona estabilidade a placa de fixação de osso 52, e pode permitir que a placa de fixação de osso 52 seja anexada à estrutura de osso subjacente usando número menores de fixadores 55 em relação á placa de fixação de osso 52 que não inclui a perna de suporte 100. Como resultado, como ilustrado na figura 6B, pelo menos uma ou ambas a extremidade distai 60 da perna primária 54 e a extremidade distai 64 da perna auxiliar 56 podem ser dispostas na interseção com a perna de suporte 100, de forma que uma ou ambas as partes distai 61 e 65 não se estendam além das extremidades externas respectivas 102 e 104 da placa de suporte, assim reduzindo o número de aberturas de fixação 72 e 86 e simplificando o procedimento de fixação cirúrgico.
As modalidades descritas em conexão com as modalidades ilustradas têm sido apresentadas por meio de ilustração, e a presente invenção, portanto, não pretendem ser limitadas as modalidades reveladas. Por exemplo, a paca de fixação de osso 52 é em formato anatomicamente para reparar uma fratura do processo coronóide 41 (veja a figura 1B) na forma descrita acima em relação a região subcondilar 22. Portanto, aqueles peritos na arte perceberão que a invenção pretende abranger todas as modificações e arranjos incluídos no espírito e escopo da invenção, conforme estabelecido pelas reivindicações em anexo.