BR112012009191B1

BR112012009191B1 - Método para dobrar, empilhar e embalar luvas usando um aparelho para empilhar luvas

Info

Publication number: BR112012009191B1
Application number: BR112012009191-3A
Authority: BR
Inventors: Jonathan William Stollery; Kim Marie Stollery
Original assignee: Safedon Limited
Priority date: 2009-10-20
Filing date: 2010-10-20
Publication date: 2023-11-14
Also published as: NO2810902T3; WO2011048417A1; EP2810902B1; US9315353B2; CN102666285B; GB201006116D0; GB2474726A; EP2490966A1; EP2810902A1; GB201006110D0; EP2490944B1; GB0918345D0; GB2474730A; US20160236879A1; WO2011048416A1; GB2474727A; GB2474729A; HRP20180218T1; GB2474726B; CN104229182B

Abstract

DISPOSITIVO SUSPENSOR MÉTODO PARA EMPILHAR LUVAS A presente invenção refere-se a um aparelho para empilhar luvas a fim de preparar uma pilha de luvas antes de embalar dentro de uma caixa, e um método para empilhar luvas usando um aparelho para empilhar luvas para preparar uma pilha de luvas antes de embalar dentro de uma caixa, particularmente luvas higiênicas descartáveis. Um aparelho para empilhar luvas a fim de suspender e assentar luvas a serem empilhadas compreende um meio suspensor para suspender cada uma das ditas luvas. O meio suspensor incluir uma superfície suspensora de luvas atrativa, onde o meio suspensor incluir dentro da superfície suspensora um membro móvel está substacialmente encostado na superfície suspensora e uma segunda posição na qual o membro móvel ficaprotuberante a partir da superfície suspensora para ajudar a desalojar a dita luva suspensa da superfície suspensora. O membro móvel tem uma superfície permeável ao fluxo de ar através da dita superfície, sendo que o meio suspensor de luvas inclui uma fonte de pressão de ar positiva e meios para controlar a aplicação da dita pressão de ar positiva através da dita superfície permeável do membro móvel, para controlar o desalojamento da dita luva suspensa da (...).

Description

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO a. Campo Técnico da Invenção

[001] A presente invenção refere-se a um aparelho para empilhar luvas a fim de preparar uma pilha de luvas antes de embalar dentro uma caixa, e um método para empilhar luvas usando um aparelho para empilhar luvas a fim de preparar uma pilha de luvas antes de embalar dentro de uma caixa, particularmente luvas higiênicas descartáveis ambidestras.

b. Técnicas Afins

[002] O controle de infecção de pacientes em hospitais, clínicas, e cirurgias médicas tornou-se uma preocupação cada vez mais premente com o aumento de bactérias infecciosas resistentes a múltiplos antibióticos particularmente Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA) e Clostridium difficile (C. difficile). Apenas no Reino Unido, acredita-se que ocorrem cerca de 5.000 mortes por ano de infecções contraídas em hospitais, mas alguns especialistas acreditam que o número poderia ser tão alto quanto 20.000.

[003] As luvas médicas descartáveis ajudam a prevenir contaminação cruzada, mas aparece um problema caso as partes externas da luva tocam nas mesmas áreas de um recipiente de descarte que foram tocadas anteriormente tocadas por mãos que estavam contaminadas com microorganismos nocivos. Essas partes externas das luvas podem então se tornar contaminadas antes do contato com um paciente, caso estas partes externas sejam os dedos ou a área de palma das mãos da luva, a possibilidade de paciente ser contaminado é aumentada dramaticamente.

[004] A maioria das luvas usadas em hospitais e clínicas são luvas para exames, e elas são usadas em grande número. Tais luvas são fornecidas não em embalagens individuais estéreis, mas em caixas de distribuição de papelão relativamente baratas. O tamanho das luvas embaladas em caixas é um problema devido à necessidade de minimizar o espaço necessário para guardar as luvas, ou o tamanho do dispositivo distribuidor que guarda as luvas em caixas.

[005] Por causa da necessidade de intensificar o controle de infecção, o método preferido para distribuir estas luvas é pelo punho, de tal modo que o usuário possa remover as luvas do recipiente apenas pelos punhos ao invés de pelos dedos das luvas. Os exemplos de sistemas de distribuir luvas pelos punhos em primeiro lugar estão descritos nos documentos n°s GB 2449087, GB 2457450 e GB 2454753. As luvas são embaladas em uma caixa barata, feita de material cartonado e tendo uma tampa removível sobre uma abertura, sendo que cada luva é embalada achatada ou dobrada sobre si mesma e com o punho de cada luva sendo apresentado na direção da abertura.

[006] Embora esses sistemas distribuidores de luvas pelo punho primeiro são úteis para controlar a contaminação das partes dos dedos de cada luva durante a distribuição e entrega de cada luva, surge o problema de como embalar o número máximo de luvas em cada caixa para maior economia. Embora seja possível arranjar luvas em uma pilha manualmente, isso é moroso e relativamente oneroso em uma instalação industrial.

[007] É um objeto da presente invenção fornecer um aparelho e um método para empilhar luvas antes de embalar em caixa distribuidora. É também um objeto da presente invenção reduzir o volume de embalagem de luvas guardadas em caixas.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[008] De acordo com a invenção, fornece-se uma aparelho para empilhar luvas a fim de suspender e assentar as luvas a serem empilhadas, compreendendo um meio suspensor para suspender cada uma das ditas luvas, sendo que o dito meio suspensor inclui uma superfície suspensora de luvas atrativa, onde o meio suspensor inclui dentro da superfície suspensora um membro móvel, o membro móvel sendo movível entre uma primeira posição na qual o membro móvel está substancialmente encostado na superfície suspensora e uma segunda posição na qual o membro móvel fica protuberante a partir da superfície suspensora, para ajudar a desalojar a dita luva suspendida a partir da superfície suspensora, e o membro móvel tem uma superfície que é permeável ao fluxo de ar através da dita superfície, sendo que o meio suspensor de luvas inclui uma fonte de pressão de ar positiva e meios para controlar a aplicação da dita pressão de ar positiva através da dita superfície permeável do membro móvel para controlar o desalojamento da dita luva suspendida a partir da superfície suspensora de luvas.

[009] Além disso, de acordo com a invenção, fornece-se um método para suspender e assentar luvas a serem empilhadas usando um aparelho para empilhar luvas que inclui uma superfície suspensora de luvas atrativa com uma parte suspensora de luvas, e um membro móvel dentro da superfície suspensora, sendo que o membro móvel tem uma superfície que é permeável ao fluxo de ar através da dita superfície, onde o método compreende as etapas de: - mover a superfície suspensora de tal modo que a superfície suspensora fique acima de uma luva a ser suspendida; - com o membro móvel em uma primeira posição na qual o membro móvel está substancialmente encostado sobre a superfície suspensora, usando a superfície suspensora de luvas atrativa para puxar a dita luva para a parte suspensora; - mover a superfície suspensora até um local onde as luvas vão ser empilhadas; - soltar a luva da superfície suspensora de luvas atrativa; - mover o membro móvel até uma segunda posição na qual o membro móvel fica protuberante a partir da superfície suspensora para ajudar a desalojar a dita luva suspendida a partir da superfície suspensora; - aplicar uma pressão de ar positiva através da dita superfície permeável do membro móvel para controlar o desalojamento da dita luva suspendida da superfície suspensora de luvas; e - assentar a dita luva desalojada no dito local e repetir as etapas precedentes para formar a dita pilha de luvas.

[010] A superfície suspensora atrativa e o membro móvel podem fazer parte de um meio de colocação de luvas, por exemplo, incluindo também atuadores para controlar o movimento da superfície suspensora.

[011] A superfície suspensora de luvas pode ter uma parte suspensora de luvas permeável. Com o membro móvel em uma primeira posição na qual o membro móvel está substancialmente encostado na superfície suspensora, uma pressão de vácuo é então aplicada através da parte suspensora de luvas permeável, para puxar a dita luva até a parte suspensora. A superfície suspensora é então movida para um local onde as luvas vão ser empilhadas, após o que a luva é soltada da superfície suspensora de luvas atrativa aliviando a pressão de vácuo.

[012] O membro móvel pode ser, por exemplo, um êmbolo que atua para baixo.

[013] O membro móvel é, de preferência, movido até a dita segunda posição depois que a dita pressão de ar positiva é aplicada através da dita superfície permeável do membro móvel. A aplicação da pressão de ar positiva através da superfície permeável do membro móvel serve, em uso, para pressionar uma parte da luva assentada contra a pilha de luvas antes da compressão da pilha pelo membro móvel.

[014] Além disso, de acordo com a invenção, fornece-se um aparelho para empilhar luvas a fim de formar uma pilha de luvas, compreendendo: - um meio de colocação de luvas para assentar luvas uma em cima da outra para formar a dita pilha de luvas, o meio de colocação de luvas incluindo uma superfície suspensora com uma parte suspensora de luvas atrativa e um membro móvel dentro da superfície suspensora, o membro móvel sendo móvel de uma primeira posição na qual o membro móvel está substancialmente encostado na superfície suspensora até uma segunda posição na qual o membro móvel está protuberante a partir da superfície suspensora para ajudar a desalojar a dita luva suspendida da superfície suspensora; - um rebaixamento da embalagem para receber as ditas luvas e para conter a dita pilha à medida que a pilha está sendo formada, o rebaixamento da embalagem tendo um fundo móvel para baixo; e - meios para mover o fundo para baixo, de tal modo que a pilha de luvas continue a ficar retida dentro do rebaixamento à medida que as luvas são adicionadas à pilha; onde o membro móvel fica arranjado, em uso, para comprimir a pilha de luvas dentro do rebaixamento depois que cada luva é assentada.

[015] De preferência, a compressão da pilha de luvas pelo membro móvel proporciona uma força motriz para o meio para mover o fundo para baixo.

[016] O meio para mover o fundo para baixo pode, em uso, ser ativado para se mover para baixo por pressão a partir do membro móvel que comprime a pilha de luvas.

[017] O meio para mover o fundo para baixo pode compreender um mecanismo de mola atuante para cima, sendo o fundo sustentado por este mecanismo de mola. O mecanismo de mola produzir uma força restauradora para cima contra a compressão da pilha de luvas pelo membro móvel. O mecanismo de mola pode também ser compressível para baixar o nível do fundo quando a pilha de luvas é comprimida pelo membro móvel, e esta compressão do mecanismo de mola servindo, em uso, para limitar uma força de compressão sobre a pilha pelo membro móvel.

[018] A invenção fornece ainda um método para formar uma pilha de luvas usando um aparelho para empilhar luvas que compreende um meio de colocação que tem uma superfície suspensora atrativa, um membro móvel dentro da superfície suspensora, sendo o membro móvel movível entre uma primeira posição na qual o membro móvel está substancialmente encostado na superfície suspensora e uma segunda posição na qual o membro móvel está protuberante a partir da superfície suspensora, e um rebaixamento de embalagem, o dito rebaixamento tendo um fundo móvel para baixo, onde o método compreende as etapas de: - usar a superfície suspensora atrativa do meio de colocação de luvas para suspender e assentar luvas uma em cima da outra, para formar a dita pilha de luvas dentro do rebaixamento; - antes de assentar as ditas luvas, mover o membro móvel da dita primeira posição para a dita segunda posição para ajudar a desalojar as ditas luvas da dita superfície suspensora atrativa; - mover o fundo para baixo à medida que a pilha de luvas é formada, para reter a pilha de luvas dentro do rebaixamento à medida que as luvas são adicionadas à pilha; e - usar o membro móvel para comprimir o ar para fora da pilha de luvas depois de assentar cada luva sobre a dita pilha.

[019] O meio de colocação de luvas pode ser usado em um aparelho para empilhar luvas em uma pilha, que compreende pelo menos uma correia transportadora para transportar as ditas luvas a serem empilhadas, um meio sensor para ler a presença das ditas luvas transportadas sobre a dita correia transportadora, um meio processador, uma estação de empilhamento e um meio de colocação de luvas pra mover as ditas luvas transportadas da dita correia transportadora de luvas para formar a dita pilha na estação de empilhamento, onde: - o meio de colocação de luvas inclui uma parte suspensora e assentadora para suspender cada uma das ditas luvas a serem movidas da dita correia transportadora e para assentar cada uma das ditas luvas suspendidas na estação de empilhamento; e - o meio processador fica conectado ao meio sensor e ao meio de colocação de luvas, para controlar a operação do meio de colocação de luvas de acordo com a dita presença lida, de tal modo que, em uso, a parte suspensora e assentadora do meio de colocação de luvas suspenda luvas a partir da dita correia transportadora e assente as ditas luvas para formar a dita pilha.

[020] O meio sensor pode ler adicionalmente a orientação de uma parte do punho e/ou uma parte do polegar de cada uma das luvas transportadas sobre a correia transportadora, e o meio processador pode ficar arranjado para controlar a operação do meio de colocação de luvas de acordo com a orientação lida, de tal modo que, em uso, a parte suspensora e assentadora do meio de colocação de luvas suspenda luvas da correia transportadora e assente as luvas para formar a pilha com a parte do punho e/ou a parte do polegar de cada luva em uma orientação desejada em relação a outras luvas na pilha.

[021] O aparelho pode compreender adicionalmente um sistema pneumático, ficando o sistema pneumático arranjado para aplicar um vácuo à luva suspendida para aderir a luva suspendida à parte suspensora.

[022] De preferência, o aparelho compreende meios para desgrudar a luva suspendida para assentar na estação de empilhamento.

[023] Por exemplo, o sistema pneumático pode ser arranjado para aplicar uma pressão de ar positiva à luva suspendida para desgrudar a luva suspendida a fim de assentar na estação de empilhamento.

[024] O meio processador pode ser conectado ao sistema pneumático para controlar a operação do sistema pneumático durante a suspensão e assentamento das luvas.

[025] A estação de embalagem pode compreender um rebaixamento em uma superfície de trabalho para conter a pilha de luvas à medida que as luvas são assentadas na estação de embalagem.

[026] Em modalidades preferidas da invenção, a parte suspensora e assentadora inclui uma superfície suspensora contra a qual, em uso, as luvas são mantidas quando movidas e posicionadas pelo aparelho antes de assentar para empilhar.

[027] O meio suspensor e assentador pode incluir dentro da superfície suspensora um membro móvel, por exemplo, um êmbolo que atua para baixo. O membro móvel pode ser móvel entre uma primeira posição na qual o membro móvel está substancialmente encostado na superfície suspensora e uma segunda posição na qual o membro móvel está protuberante a partir da superfície suspensora para ajudar a desalojar a luva suspendida da superfície suspensora antes de assentar para empilhar.

[028] O meio de colocação de luvas pode ser usado em um método para empilhar luvas em uma pilha usando um aparelho para empilhar luvas que compreende pelo menos uma correia transportadora, um meio sensor, um meio processador, uma estação de empilhamento, um meio de colocação de luvas, onde o método compreende as etapas de: - usar a dita correia transportadora para transportar as ditas luvas a serem empilhadas; - usar o dito meio sensor para ler a presença de luvas transportadas sobre a dita correia transportadora; - usar o meio de colocação de luvas para mover as ditas luvas transportadas da dita correia transportadora de luvas para formar a dita pilha na estação de empilhamento; onde o meio processador fica conectado ao meio sensor e ao meio de colocação de luvas para controlar a operação do meio de colocação de luvas de acordo com a dita presença lida, de tal modo que o meio de colocação de luvas suspenda luvas da dita correia transportadora de luvas e assente as ditas luvas para formar a dita pilha.

[029] Quando o meio de colocação de luvas inclui uma arte suspensora e assentadora, isto pode ser usado para suspender cada uma das luvas a serem movidas da correia transportadora e para assentar cada uma das luvas suspendidas na estação de empilhamento.

[030] O meio de colocação de luvas pode ser usado também em um aparelho para empilhar luvas ambidestras em uma pilha com os polegares de cada luva em uma orientação desejada uma em relação à outra, pelo menos duas correias transportadoras para transportar a ditas luvas a serem empilhadas, um meio de transferência de luvas, e um meio de colocação de luvas para mover as ditas luvas transportadas das ditas correias transportadoras para formar a dita pilha, onde: - as ditas correias transportadoras incluem um primeiro meio transportador e um Segundo meio transportador, o primeiro meio transportador levando ao segundo meio transportador e o meio de transferência de luvas sendo operável para transferir as ditas luvas transportadas do primeiro meio transportador para o segundo meio transportador; - cada luva tem uma orientação anti-horária ou uma orientação horária a partir da perspectiva do meio de colocação de luvas quando se está removendo as ditas luvas das ditas correias transportadoras; - o segundo meio transportador é arranjado para transportar as ditas luvas transferidas de tal modo que o sentido de cada uma das ditas luvas transferidas para o segundo meio transportador seja invertido de uma orientação anti-horária para uma orientação horária ou alternativamente de uma orientação horária para uma orientação anti- horária à medida que o segundo meio transportador transporta as ditas luvas; e - o meio de colocação de luvas é operável para mover luvas do primeiro ou segundo meio transportador dependendo de um sentido desejado da próxima luva a ser empilhada.

[031] Pode haver pelo menos duas correias transportadoras que são parte de um maior transportador de luvas para transportar luvas a serem empilhadas e o aparelho compreende adicionalmente um meio sensor para ler a orientação das luvas transportadas, e também um meio processador. O meio sensor é arranjado para ler a orientação das luvas transportadas antes do meio de transferência. O meio processador é conectado ao meio sensor e é arranjado para determinar a partir da orientação lida o sentido das luvas transportadas, sendo este sentido uma orientação anti-horária do polegar da luva ou alternativamente uma orientação horária do polegar da luva a partir da perspectiva do meio sensor. O meio processador é então operável para determinar o sentido de cada uma das ditas luvas a ser movida pelo meio de transporte de luvas e é conectado ao meio de transferência de luvas, e é operável para usar o meio de transferência de luvas para transferir as luvas transportadas do primeiro meio transportador para o segundo meio transportador, a fim de inverter o sentido de uma luva quando o sentido lido não é o sentido desejado. O meio de colocação de luvas é operável para mover as luvas do segundo meio transportador quando o sentido lido não é o sentido desejado ou alternativamente mover as luvas de um outro do meio transportador quando o sentido lido é o sentido desejado.

[032] Em uma modalidade preferida da invenção, as luvas são transportadas e manipuladas individualmente pelo meio de colocação de luvas.

[033] O primeiro meio transportador é em uma modalidade preferida da invenção uma única correia transportadora contínua. Seria possível, entretanto, formar o primeiro meio transportador a partir de uma série de correias transportadoras consecutivas, uma passando luvas para a próxima correia transportadora na série.

[034] O primeiro meio transportador é, de preferência, arranjado para transportar as luvas em uma primeira direção de percurso na direção do meio de transferência de luvas, e o segundo meio transportador é, de preferência, arranjado para girar a orientação das luvas transferidas ao redor de um eixo geométrico transversal à primeira direção, de tal modo que as ditas luvas transferidas giradas percorram em uma segunda direção oposta à primeira direção.

[035] O segundo meio transportador pode ser uma correia transportadora arranjada em um circuito fechado. O segundo meio transportador é arranjado para transportar as luvas transferidas ao redor de pelo menos uma parte do circuito fechado para mudar o sentido de cada uma das ditas luvas transferidas.

[036] A rotação da luva é então efetuada pelo movimento da luva transferida a partir de um lado do circuito fechado para um lado oposto do circuito fechado.

[037] O primeiro meio transportador pode ser arranjado para transportar luvas ao longo de uma primeira direção de percurso na direção de uma parte de transferência do primeiro meio transportador, sendo esta parte de transferência perto do segundo meio transportador.

[038] O meio sensor pode ser arranjado para ler a orientação de cada luva em relação a uma primeira direção de percurso como transportada pelo primeiro meio transportador.

[039] O primeiro meio transportador e o segundo meio transportador são, de preferência, correias transportadoras, cada uma tendo partes em justaposição em uma região de transferência de luvas onde o meio de transferência de luvas atua para transferir as luvas da primeira correia transportadora para a segunda correia transportadora quando o sentido da luva precisa ser mudado antes de empilhar.

[040] O meio processador pode ser conectado ao meio de colocação de luvas e pode ser também arranjado para controlar a operação do meio de colocação de luvas no movimento das luvas pelo meio de colocação de luvas para longe dos transportadores.

[041] Em modalidades preferidas da invenção, o meio de colocação de luvas inclui um manipulador de luvas que compreende uma parte suspensora para suspender cada uma das luvas movidas do primeiro e segundo meios transportadores. A parte suspensora, de preferência, serve também para assentar a luva em uma estação de empilhamento, em cujo caso a parte suspensora é uma parte suspensora e assentadora do manipulador de luvas.

[042] O manipulador de luvas pode inclui um gerador eletrostático para aplicar uma carga eletrostática à luva suspendida para aderir esta luva à parte suspensora e assentadora. O manipulador de luvas pode, entretanto, compreender adicionalmente ou alternativamente um sistema pneumático para sugar a luva até a parte suspensora e assentadora e, de preferência, também para assentar a luva.

[043] Em modalidades preferidas da invenção, a parte suspensora do manipulador de luvas é uma parte do lado de baixo ou mais inferior do manipulador de luvas.

[044] A parte suspensora e assentadora pode compreender meios para assentar cada luva suspendida, por exemplo, quando movida para uma posição com uma pilha de luvas montada durante ciclos anteriores de suspender e assentar luvas.

[045] Em modalidades preferidas da invenção, o manipulador de luvas compreende meios para girar a luva suspendida ao redor de um eixo geométrico, o qual será mais comumente um eixo geométrico vertical, paralelamente a um eixo geométrico de empilhamento das luvas assentadas.

[046] Quando a luva está em uma posição para assentar, a luva pode ser jogada sobre o topo de uma pilha de luvas que está sendo montada pelo aparelho de empilhar luvas. Junto com o atiramento de luvas pela interação de transferência entre o primeiro e o segundo meios transportadores, a facilidade para girar uma luva suspendida ao redor de um eixo geométrico vertical permite que o aparelho posicione cada luva em uma orientação desejada. Particularmente, a invenção permite o controle da orientação do polegar e do punho de cada luva assentada na pilha. Por exemplo, cada luva assentada pode ficar orientada da mesma maneira, por exemplo, com todos os punhos e polegares de luvas adjacentes orientados similarmente, ou em orientações alternadas, por exemplo, dobrados juntos, de tal modo que uma luva distribuída a partir de um recipiente distribuidor sirva para puxar parcialmente para fora do distribuidor uma próxima luva a ser distribuída.

[047] O primeiro e o segundo meios transportadores podem ser correias transportadoras, sendo cada luva mantida em conformação contra o segundo e/ou primeiro transportadores e contra uma superfície suspensora da parte suspensora à medida que as luvas são movidas e posicionadas pelo aparelho antes de assentar para empilhamento. Idealmente, as luvas são achatadas, ficando os dedos e o polegar espalhados e afastados para compactar o volume das luvas empilhadas tanto quanto praticável.

[048] O meio de transferência de luvas pode compreender um gerador eletrostático para aplicar uma carga eletrostática à luva transferida para aderir a dita luva transferida eletrostaticamente ao segundo circuito fechado transportador. O meio de transferência de luvas pode, entretanto, compreender adicionalmente ou alternativamente, um sistema pneumático de vácuo para transferir luvas para o segundo circuito fechado transportador.

[049] O meio de colocação de luvas pode ser usado em um método para empilhar luvas em uma orientação desejada uma em relação à outra, compreendendo as etapas de: - usar um meio de transporte de luvas que compreende um primeiro meio transportador e um segundo meio transportador de tal modo que as luvas sejam transportadas ao longo do dito primeiro meio transportador na direção do dito segundo meio transportador; - usar um aparelho sensor para ler a orientação de cada uma das ditas luvas transportadas pelo primeiro meio transportador; - usar um processador para determinar a partir da dita orientação lida, esteja ou não a dita orientação lida da dita luva em uma orientação desejada para remoção do primeiro meio transportador antes do empilhamento da dita luva; - usar um meio de transferência de luvas para transferir as ditas luvas transportadas do primeiro meio transportador para o segundo meio transportador quando a dita orientação lida não é uma orientação desejada; - usar o segundo meio transportador para transportar as ditas luvas transferidas; onde a dita transferência e o subsequente transporte das ditas luvas pelo segundo meio transportador têm o efeito de mudar a orientação das ditas luvas para uma orientação desejada para a remoção do segundo meio transportador antes do empilhamento da dita luva.

[050] Caso a orientação lida de uma luva transportada pelo primeiro meio transportador seja correta, então a luva é removida do primeiro meio transportador para empilhar em uma pilha de luvas. Por outro lado, caso a orientação lida de uma luva transportada pelo primeiro meio transportador seja incorreta, então um meio de transferência de luvas é usado para transferir a luva do primeiro meio transportador para a superfície transportadora do segundo meio transportador.

[051] Em uma modalidade preferida da invenção, o primeiro meio transportador transporta luvas em uma primeira direção, o segundo meio transportador tem uma superfície transportadora em oposição ao primeiro meio transportador e movendo na mesma primeira direção do percurso que o primeiro meio transportador.

[052] O aparelho sensor pode então ler a orientação de cada luva transportada em relação a esta primeira direção do percurso.

[053] A superfície transportadora do segundo meio transportador pode ser movida em um circuito fechado, de tal modo que esta superfície transportadora transporte as luvas transferidas em uma segunda direção oposta à primeira direção, de tal modo que a orientação das luvas transferidas transportadas pela superfície transportadora seja transformada em uma orientação desejada para empilhamento.

[054] O meio de colocação de luvas pode ser usado também em um aparelho que tem um meio de transporte de luvas para manusear luvas a serem empilhadas, compreendendo pelo menos dois transportadores de luvas para transportar as ditas luvas e um meio de transferência de luvas, sendo que os ditos transportadores incluem um primeiro transportador e um segundo transportador, o primeiro transportador levando ao segundo transportador e o meio de transferência de luvas sendo operável para transferir as ditas luvas transportadas do primeiro transportador para o segundo transportador, o segundo transportador tendo uma superfície transportadora, uma parte de transferência de luvas da dita superfície sendo permeável ao fluxo de ar através da dita superfície, onde o meio de transferência de luvas inclui uma fonte de pressão de ar de vácuo e meios para controlar a aplicação da dita pressão de ar de vácuo através da dita parte permeável de transferência de luvas da dita superfície transportadora, para controlar a transferência de luvas do primeiro transportador para o segundo transportador.

[055] O segundo transportador pode incluir um rolete ao redor do qual a dita superfície transportadora passa, sendo que o rolete inclui pelo menos um canal de fluxo de ar e sendo o suprimento de ar de vácuo aplicado à dita parte permeável de transferência de luvas através do dito pelo menos um canal de fluxo de ar.

[056] O pelo menos um canal pode incluir um arranjo de perfurações em uma superfície externa do rolete.

[057] A superfície transportadora é, de preferência, rede, sendo a dita rede permeável ao fluxo de ar.

[058] O meio de colocação de luvas pode incluir um aparelho para manipular luvas apresentadas de forma achatada para empilhamento por uma superfície transportadora, compreendendo um manipulador de luvas que compreende uma parte suspensora, a dita parte suspensora tendo uma superfície direcionada para baixo para suspender cada uma das ditas luvas movidas da dita superfície transportadora, e um meio para atrair a dita luva suspendida até a dita superfície direcionada para baixo, para segurar a dita luva suspendida sobre a dita superfície direcionada para baixo da parte suspensora à medida que as luvas são manipuladas para empilhamento.

[059] Em uma modalidade da invenção, o meio para atrair uma luva suspendida até a superfície direcionada para baixo compreende um gerador eletrostático para aplicar uma carga eletrostática a uma luva suspendida, para aderir a luva suspendida à superfície direcionada para baixo da parte suspensora.

[060] Em outra modalidade da invenção, o meio para atrair uma luva suspendida até a superfície direcionada para baixo compreende um sistema pneumático para aplicar um vácuo a uma luva suspendida para aderir a luva suspendida à superfície direcionada para baixo da parte suspensora.

[061] Em uma modalidade da invenção, o meio de colocação de luvas compreende uma placa aterrada à qual a luva eletrostaticamente carregada é atraída. Em uma modalidade, o aparelho inclui uma pluralidade de fios isolantes esticados sobre a placa aterrada e separados dela, os fios servindo em uso para sustentar e separar a luva eletrostaticamente carregada da placa aterrada. Em outra modalidade, a invenção compreende uma placa isolante, sendo que a placa isolante tem uma pluralidade de perfurações através das quais a luva eletrostaticamente carregada é atraída à placa aterrada, onde a placa isolante serve em uso para sustentar e separar a luva eletrostaticamente carregada da placa aterrada.

[062] De preferência, a parte suspensora tem meios para descarregar a carga eletrostática da luva antes de assentar a luva. Depois que a carga eletrostática foi descarregada, a luva cairá da parte suspensora ou pode ser facilmente assistida para cair, por exemplo, com um sopro de ar comprimido aplicado à interface entre a parte suspensora e assentadora e a luva.

[063] A parte suspensora e assentadora pode ter meios para aumentar a separação entre a luva eletrostaticamente carregada e a placa aterrada, para minorar a atração eletrostática entre a luva e a placa aterrada antes de soltar a luva para empilhamento. Estes meios podem incluir um ou mais pinos que se salientam para baixo do meio suspensor, mais preferivelmente em áreas não cobertas sobre as luvas suspendidas.

[064] O meio de colocação de luvas pode ser usado como parte de um aparelho para empilhar luvas, compreendendo um rebaixamento em uma superfície de trabalho. O meio de colocação de luvas é então arranjado para assentar luvas em cima do rebaixamento para empilhar dentro do rebaixamento. O rebaixamento pode ter paredes laterais para alinhar as luvas empilhadas umas sobre as outras dentro do rebaixamento e um fundo móvel que pode ser baixado à medida que a pilha cresce, de tal modo que a luva na posição mais alta da pilha de luvas esteja substancialmente nivelada com a superfície de trabalho, onde o aparelho compreende pelo menos uma aba móvel adjacente a uma borda do dito rebaixamento para dobrar na direção do rebaixamento uma parte de uma luva que fica sobreposta à dita borda do rebaixamento.

[065] A aba é, de preferência, articulada em posição adjacente à borda do rebaixamento.

[066] As luvas são, de preferência, assentadas no rebaixamento de tal modo que uma parte da luva fique contida pelo dito rebaixamento e outra parte da dita luva se sobreponha a uma borda do dito rebaixamento e fique sobre a dita pelo menos uma aba móvel. A aba móvel é então movida para dobrar na direção do rebaixamento a parte da luva que se sobrepõe à borda do rebaixamento, de tal modo que a luva fique contida pelo rebaixamento. Durante este processo, a aba, de preferência, entra em contato com a pilha de luvas formada no rebaixamento para ajudar a comprimir a pilha de luvas.

[067] O rebaixamento pode ser substancialmente quadrado ou retangular. Pode haver também um par de abas sobre bordas laterais opostas do rebaixamento para dobrar alternadamente para dentro do rebaixamento partes de luvas sobrepostas alternadamente umas ou outras das bordas laterais opostas do rebaixamento.

[068] O meio de colocação de luvas pode, portanto, ser usado em um método para empilhar luvas usando o aparelho para empilhar luvas, compreendendo as etapas de: i) mover o fundo móvel até perto do nível da superfície de trabalho; ii) colocar uma primeira luva a ser empilhada sobre o rebaixamento, com uma primeira parte do punho da dita luva sobreposta a uma borda do rebaixamento; iii) colocar uma segunda luva a ser empilhada sobre o rebaixamento, com uma segunda parte do punho da dita luva sobrepostas a uma borda do rebaixamento; iv) baixar o fundo do rebaixamento conforme necessário para manter o topo da pilha de luvas no rebaixamento substancialmente nivelado com a superfície de trabalho; v) usar pelo menos uma aba móvel para dobrar sobre a dita primeira parte do punho para dentro na direção do rebaixamento, de tal modo que a primeira parte do punho seja dobrada sobre uma parte dos dedos da segunda luva contida dentro do rebaixamento; e vi) repetir as etapas ii) a v) para montar uma pilha de luvas dobradas sobre outras dentro do rebaixamento.

[069] O rebaixamento de embalagem pode ser usado com pelo menos uma aba móvel para dobrar na direção do rebaixamento uma parte de uma luva sobreposta à dita borda do rebaixamento.

[070] A aba móvel tem, de preferência, uma superfície que é permeável ao fluxo de ar através da dita superfície, sendo que o aparelho para empilhar luvas inclui uma fonte de pressão de ar de vácuo, e meios para aplicar a dita pressão de ar de vácuo através da superfície permeável da aba móvel para puxar a dita parte sobreposta da dita luva até a aba antes de dobrar a dita parte sobreposta.

[071] A fonte de pressão de vácuo é separada da aba, de tal modo que a aba dobre na direção do rebaixamento, e a aplicação da pressão de ar de vácuo através da superfície permeável seja automaticamente aliviada.

[072] O meio para aplicar a dita pressão de ar de vácuo pode compreender pelo menos uma perfuração em uma superfície de trabalho embaixo da superfície permeável da aba móvel, e mais preferivelmente, compreende uma pluralidade dessas perfurações.

[073] A fonte de pressão de vácuo fica, de preferência, arranjada para fornecer uma pressão de vácuo constante. A aplicação da pressão de ar de vácuo através da superfície permeável depende, então, do grau de separação entre a aba móvel e o meio para aplicar a dita pressão de ar de vácuo através da dita superfície permeável da aba móvel. À medida que a aba se move na direção do rebaixamento, a pressão de vácuo é, portanto, automaticamente aliviada.

[074] De preferência, a aba ou cada aba fica arranjada para dobrar na direção do rebaixamento, de tal modo que, em uso, a aba entre em contato com a pilha de luvas formada no rebaixamento para ajudar a comprimir a pilha de luvas.

[075] A superfície permeável da aba é, de preferência, uma rede, e esta rede sendo, portanto, permeável ao fluxo de ar.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[076] A invenção será agora descrita adicionalmente, meramente a título exemplificativo, e fazendo referência aos desenhos apensados, nos quais: a Figura 1 é uma vista em perspectiva de um aparelho para empilhar luvas ambidestras, que inclui um meio de colocação de luvas para mover luvas a serem empilhadas, de acordo com uma primeira modalidade preferida da invenção, ilustrando com as luvas são transportadas por um primeiro meio transportador, adiante de um sistema visor mecânico na direção de um segundo meio transportador para o qual as luvas podem ser transferidas para inverter o sentido da orientação da luva em relação a um meio de colocação de luvas; as Figuras 2 e 3 são, respectivamente, vistas lateral e de topo do aparelho da Figura 1; a Figura 4 é uma vista em perspectiva de uma primeira modalidade de um meio de colocação de luvas que tem um manipulador de luvas para suspender luvas a partir dos transportadores e, caso necessário, para girar a orientação da luva ao redor de um eixo geométrico vertical antes de assentar sobre uma pilha de luvas; a Figura 5 é uma vista lateral do manipulador de luvas da Figura 4, ilustrando como uma luva é mantida eletrostaticamente sobre a superfície isolante mais inferior do manipulador de luvas; a Figura 6 é uma vista do fundo do manipulador de luvas da Figura 4, ilustrando como a luva é mantida achatada contra a superfície isolante, que tem um arranjo de perfurações atrás, que é uma placa aterrada à qual a luva é atraída; a Figura 7 é uma vista em perspectiva de uma segunda modalidade de um manipulador de luvas para suspender luvas dos transportadores nos quais as luvas mantidas contra um arranjo de fios isolantes atrás, que é uma placa aterrada à qual a luva é atraída; a Figura 8 é uma vista por baixo do manipulador de luvas da Figura 7; a Figura 9 é uma vista da seção transversal do manipulador de luvas tomada ao longo da linha IX-IX da Figura 8; a Figura 10 é uma vista ampliada de uma parte de seção transversal da Figura 9 marcada como X; a Figura 11 é uma vista em perspectiva, parcialmente cortada, ilustrando parte de um aparelho para empilhar luvas ambidestras, que inclui um meio de colocação de luvas para mover as luvas a serem empilhadas de acordo com uma segunda modalidade preferida da invenção, similar à primeira, mas usando um suprimento de ar de vácuo para transferir luvas para o segundo transportador e para manter as luvas no lado de baixo de um manipulador de luvas; a Figura 12 é uma vista em perspectiva do primeiro e segundo transportadores da Figura 11 e uma estação de embalagem adjacente antes do empilhamento das luvas pelo meio de colocação de luvas; a Figura 13 é uma vista em perspectiva da estação de embalagem da Figura 12 com o manipulador de luvas pronto para assentar uma primeira luva na estação de embalagem; a Figura 14 é uma vista do manipulador de luvas da Figura 12 depois do assentamento da primeira luva na estação de embalagem, ilustrando como um membro móvel na forma de um êmbolo descende a partir de baixo do manipulador de luvas para pressionar uma parte dos dedos da luva para dentro de um rebaixamento de embalagem. a Figura 15 ilustra a estação de embalagem da Figura 14 quando o manipulador de luvas foi retirado da estação de embalagem para coletar uma segunda luva; a Figura 16 ilustra a estação de embalagem da Figura 15 depois que o manipulador de luvas foi retirado, com um punho da luva assentada estendendo-se para além do rebaixamento de embalagem e ficando sobre uma primeira aba móvel sobre um lado do rebaixamento de embalagem; a Figura 17 ilustra como, depois de assentar uma segunda luva orientada opostamente em relação à primeira luva, mas com os polegares no mesmo lado do rebaixamento de embalagem, a primeira aba é móvel é girada ao redor de uma haste pivotante para dobrar o punho da primeira luva sobre a parte dos dedos da segunda luva; a Figura 18 é uma vista em perspectiva que ilustra como o aparelho para empilhar luvas pode ser emparelhado e como dois dos meios de colocação de luvas podem ser montados em uma armação a partir de cima; e a Figura 19 é uma vista de topo do aparelho emparelhado para empilhar luvas da Figura 18.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

[077] As Figuras 1 a 3 ilustram várias vistas de um aparelho para empilhar luvas 1 para empilhar luvas com os polegares em uma orientação desejada. O aparelho compreende um primeiro meio transportador na forma de uma primeira correia transportadora 2 e um segundo meio transportador na forma de uma segunda correia transportadora 4. A primeira e também a segunda correias transportadoras têm circuitos fechados retos de correia 3, 5, com uma superfície superior 7 da primeira correia transportadora 2 percorrendo em uma primeira direção indicada pela seta 9. A segunda correia transportadora 4 fica em cima da primeira correia transportadora 2 com uma parte mais baixa 11 da segunda correia transportadora 5 ficando oposta a uma parte de transferência 13 da primeira correia transportadora 3, e estas partes 11, 13 sendo separadas em cerca de 1 mm e movendo-se em velocidades equiparadas na mesma direção 9, de tal modo que uma superfície superior 15 da segunda correia 5 se mova em uma segunda direção 17 oposta à primeira direção 9.

[078] Um suprimento de luvas 6 mantido dentro de uma caixa 8 é trazido para a vizinhança de uma extremidade a montante 19 do primeiro transportador 2. As luvas 6 na caixa 8 não são completamente ordenadas, mas de preferência têm uma extremidade dos punhos 10 voltada na direção de um lado aberto 12 da caixa 8, que fica posicionado acima da superfície superior 7 da primeira correia 3.

[079] As luvas 6 na caixa são orientadas com os dedos das luvas 14 e o polegar 16 voltados genericamente em uma direção paralela à primeira direção de movimento 9 do primeiro transportador 2. Um trabalhador (não ilustrado) pode então alcançar o lado aberto 12 da caixa 8 e segurar uma luva 6 pelo punho 10 e puxar as luvas na segunda direção 17, um de cada vez, para cima da superfície superior 7 da primeira correia 3, de tal modo que os dedos arrastem ao longo da superfície superior 7 da primeira correia.

[080] Ao fazer isto, os movimentos opostos das luvas 6 e da primeira correia 3 tenderão a puxar os dedos 14 e o polegar 16 de cada luva rente à correia. Na modalidade da invenção, as luvas 6 são luvas médicas de procedimentos ambidestras descartáveis, embora a invenção seja aplicável a outros tipos de luvas higiênicas. Não é necessário que os polegares 16 fiquem posicionados no lado direito ou esquerdo da luva, como observado na direção do movimento 9. Um dispositivo sensor visual mecânico 20 sob o controle de um microprocessador (não ilustrado) é usado para captar por cima uma imagem de cada luva 6A colocada sobre a extremidade a montante 19 da primeira correia 3. O dispositivo sensor visual mecânico 20 não está descrito ou ilustrado detalhadamente, mas pode incluir uma câmera ou outro meio sensor luminoso, uma fonte de iluminação tal como uma lâmpada de flash, um ou mais feixes de varredura ou de laser estático ou uma cortina de luz.

[081] O processador determina a partir da imagem captada se o polegar 16 está no lado esquerdo ou direito da luva 6A e determina também se há um problema com a orientação da luva, como pode ser o caso se os dedos 14 ou o polegar 16 não estão espalhados separadamente para fora e estão sobrepostos, ou se o polegar 10 está dobrado para cima ou dobrado para baixo.

[082] As luvas 6A, então, passam para uma região de rejeição 22 do aparelho. A primeira correia 3 é uma correia de pano rendado, tendo aberturas com um tamanho de cerca de 4 mm. O pano tem, de preferência, propriedades isolantes sendo fabricado, por exemplo, a partir de um material de tecido de PTFE. Embaixo da região de rejeição 22 fica uma válvula 23 conectada a uma fonte de ar comprimido (não ilustrada), a qual, sob o controle do processador, envia um sopro de ar para cima e para um lado da primeira correia 3 a fim de ejetar uma luva mal alinhada para fora e para um lado da correia, onde estas luvas rejeitadas são recebidas por uma caixa de reciclagem (não ilustrada) para reciclagem subsequente através do aparelho para empilhar luvas 1.

[083] Caso as luvas venham a ser empilhadas de uma maneira regular, e caso as luvas sejam colocadas aleatoriamente sobre a primeira correia 3, com o polegar 16 no lado esquerdo ou direito em relação à direção do movimento, então o processador determinará, em média, que 50% das luvas estão em uma orientação correta para empilhamento, e 50% não estão. No exemplo ilustrado, uma luva 6B atingiu a vizinhança de uma extremidade a jusante 29 do primeiro transportador 2. O processador determinou que esta luva está orientada corretamente para empilhamento. Outra luva 6C está ilustrada sobre a superfície superior da segunda correia 5. O processador descobriu que esta luva 6C estava na orientação incorreta para empilhamento quando estava sobre a primeira correia 3 e foi transferida da parte de transferência 13 da primeira correia 3 para a parte inferior 11 da segunda correia 5, antes de ser transportada pelo circuito fechado da segunda correia para cima da superfície superior 15 do segundo transportador 4. Esta operação tem o efeito de cambalhotar a luva 6C em 180° ao redor de um eixo geométrico horizontal em ângulos retos em relação à direção do movimento 9 do primeiro transportador 2, de tal modo que o sentido de cada uma das luvas 6C transferidas para o segundo transportador 4 seja invertido de uma orientação esquerda para uma orientação direita ou alternativamente de uma orientação direita para uma orientação esquerda à medida que o segundo transportador transporta as luvas. Como ficará evidente a partir de explanação abaixo, isto então posiciona a luva 6C ilustrada em uma orientação correta para empilhamento.

[084] Deve-se assinalar que a primeira e a segunda correias 3, 5 na região 11, 13 onde elas se sobrepõem se movem na mesma velocidade e direção 9 com sincronismo sendo mantido por uma correia motriz 1:1 e um arranjo de polia 27, conectando o primeiro e segundo transportadores 2, 4.

[085] O aparelho para empilhar luvas 1 compreende também um meio de colocação de luvas 30, que é aqui um braço robótico articulado 32 que se estende para longe de um primeiro eixo pivotante vertical 34 na direção de um segundo eixo pivotante vertical 35 sobre o qual um manipulador de luvas 38 está montado de forma pivotante. Além de ser pivotante ao redor do segundo pivô 35, o manipulador tem um mecanismo de movimento de eixo rotacional e vertical 40 que se estende na direção de uma parte atrativa suspensora e assentadora 42 do manipulador de luvas 38, cuja primeira e segunda modalidades 42, 42’ que usam atração eletrostática estão ilustradas nas Figuras 4 a 10 e cuja terceira modalidade 142 que usa um suprimento de pressão de vácuo, ou negativa está ilustrada nas Figuras 11 a 19.

[086] Como será explicado mais detalhadamente abaixo, o manipulador de luvas 38 move a parte suspensora e assentadora 42, 42’ de tal modo que esta fique acima da próxima luva a ser empilhada e depois suspende e move esta luva do primeiro transportador 2 ou do segundo transportador 4 e assenta esta luva sobre um lado da extremidade a jusante 29 da primeira correia 3 em uma estação de empilhamento 60, onde a luva 6B, 6C é assentada para empilhamento.

[087] As luvas 6C são transferidas do primeiro para o segundo transportador por meio de um gerador de eletricidade estática 25 que compreende uma barra geradora de estática posicionada embaixo da parte 13 da primeira correia 3 oposta à segunda correia 5. A carga elétrica atravessa o ar e as aberturas da primeira correia rendada para carregar eletricamente a luva 6C a ser transferida. A segunda correia 5 é uma rede com uma superfície externa isolante e com uma placa aterrada (não ilustrada) atrás na região onde a luva é transferida. As luvas 6C depois de eletricamente carregadas são, portanto, inicialmente atraídas eletrostaticamente para a segunda correia 5 e deixam a primeira correia 3, que também tem uma superfície externa isolante, para percorrer ao redor do circuito fechado da segunda correia 5 até atingir a superfície superior 15 do segundo transportador 4. Um segundo gerador de eletricidade de carga estática 33 que compreende uma barra geradora de estática posicionada embaixo da superfície superior 15 da segunda correia 5 então recarrega a luva. A carga atravessa o ar e as aberturas na primeira correia rendada para recarregar a luva 6C. Não há placa aterrada atrás da rede da segunda correia nesta região, e assim a luva está livre para ser atraída até outra superfície aterrada, que, como explicado abaixo, é proporcionada na parte suspensora e assentadora 42, 42’.

[088] A parte suspensora e assentadora 42, 42’ do meio de colocação de luvas 30 é sincronizada com o movimento contínuo das correias 3, 5 e sob o controle do mesmo processador que registra a localização e a parte de cada luva 6A por meio do sistema visual mecânico 20. Alternativamente, seria possível ter um segundo sistema visual mecânico (não ilustrado) para registrar a posição das luvas 6B, 6C prontas para empilhamento. Deve-se assinalar que nos desenhos, ambas luvas 6B e 6C estão ilustradas meramente com propósito ilustrativo em posição pronta para suspensão pela parte suspensora e assentadora 42, 42’. Devido ao fato de que as correias 3, 5 se movem continuamente em uma velocidade constante, de preferência, cerca de 300 mm por segundo, em operação, apenas uma das luvas ilustradas 6B, 6C estaria posicionada pronto para suspensão a qualquer tempo.

[089] A parte suspensora e assentadora 42, 42’ se move então para a posição acima da luva 6B, 6C a ser suspendida. A parte suspensora e assentadora é retangular, e é girada pelo mecanismo de movimentação 40 de tal modo que o eixo geométrico longo do retângulo fique alinhado com o eixo geométrico longo da luva. Caso o eixo geométrico longo da luva 6B, 6C não esteja alinhado exatamente com o comprimento das correias 3, 5, então isso é detectado pelo sistema sensor de imagem 20 e o ângulo da parte suspensora e assentadora 42, 42’ é correspondentemente ajustado pelo mecanismo de movimentação do eixo rotacional 40 para se equiparar àquele da luva antes de suspender a luva a partir da correia 3, 5. O movimento das correias 3, 5 é contínuo e assim sendo o braço 32 e o manipulador de luvas 38 acompanham o movimento da luva 6B, 6C sobre o transportador 2, 4 enquanto que o mecanismo de movimentação do eixo geométrico vertical 40 lança a parte suspensora e assentadora 42, 42’ sobre o topo da luva.

[090] Como ilustrado nas Figuras 5 e 6, a primeira modalidade da parte suspensora e assentadora 42 tem uma superfície inferior plana 50, que é feita de um material isolante em placa fina que tem um arranjo de aberturas circulares 52, atrás da qual fica uma placa aterrada isolada 54. Embora não visível nas Figuras 5 e 6, a placa aterrada 54 é coberta por uma lâmina isolante fina para impedir a descarga direta de uma luva eletricamente carregada até a placa aterrada.

[091] As luvas 6B são transferidas do primeiro transportador para a parte suspensora e assentadora por meio de um gerador de eletricidade estática 31 que compreende uma barra geradora de estática posicionada embaixo da superfície da primeira correia 5. A carga elétrica atravessa o ar e as aberturas na primeira correia rendada para carregar eletricamente a luva 6B. Quando a parte suspensora e assentadora se aproxima da luva carregada, a luva é atraída para o lado de baixo 50 da parte suspensora e assentadora 42, que, portanto, atua como uma superfície suspensora que tem uma parte suspensora de luva atrativa.

[092] Quando a parte suspensora e assentadora 42 se aproxima da luva 6B, 6C a ser suspendida, a luva eletricamente carregada é atraída para a placa aterrada isolada 54 e, portanto, adere à superfície externa da placa 50.

[093] A parte suspensora e assentadora 42 pode então remover a luva 6B, 6C da correia 3, 5 e assentar a luva na estação de empilhamento 60. A luva é desgrudada da parte suspensora e assentadora movendo a placa aterrada 54 para longe da camada isolante externa 50. Adicionalmente, a parte suspensora contém também um gerador eletrostático 56, cuja localização está indicada por linhas tracejadas, alinhadas com as aberturas correspondentes na placa externa 50 e na placa aterrada 54. Isto aplica uma carga elétrica sobre um lado da luva, o que se descobriu ajuda a colapsar a luva e ajuda a luva a aderir melhor à pilha de luvas que está sendo montada na estação de empilhamento 60.

[094] Esta placa aterrada é móvel em uma direção vertical dentro da parte suspensora e assentadora 42 e é propendida por mola até um local para baixo mais perto da camada externa 50. Quatro pinos ou cavilhas 58 se projetam para baixo a partir da placa aterrada através da camada externa 50. Quando a parte suspensora e assentadora entra em contato com as superfícies na estação de empilhamento 60, estes pinos são pressionados para cima, suspendendo desta forma a placa aterrada e desta forma minorando a atração da luva 6B, 6C à placa aterrada 54 após o que a luva cai para longe da parte suspensora e assentadora. Embora não ilustrado, caso necessário, o manipulador 30 pode ser conectado a uma fonte de ar comprimido que pode ser usada para enviar um sopro de ar através das aberturas 52 para desalojar a luva da camada externa 50.

[095] A segunda modalidade da parte suspensora e assentadora eletrostática 42’ funciona de uma maneira similar àquela descrita acima. Nesta modalidade, não há camada externa, mas em vez disso uma série de filamentos ou fios isolantes paralelos 50’, que servem para separar a luva 6B, 6C da placa aterrada 54’. A Figura 9 ilustra os geradores de eletricidade estática 56’ dentro da parte suspensora e a vista da seção transversal ampliada da Figura 10 ilustra a camada isolante 68 sobre a placa aterrada 54’. As Figuras 9 e 10 ilustram esquematicamente como a luva 6B, 6C é aderida contra os filamentos ou fios isolantes paralelos 50’. Neste caso, a placa aterrada 54’ atua como uma superfície suspensora de luvas que tem uma parte suspensora de luvas atrativa.

[096] Da mesma forma que na primeira modalidade, a parte suspensora e assentadora eletrostática 42’ descrita acima tem quatro pinos ou cavilhas 58’ que se projetam para baixo a partir da placa aterrada 54’ através dos filamentos ou fios isolantes paralelos 50’. Quando a parte suspensora e assentadora entra em contato com as superfícies na estação de empilhamento 60, estes pinos são pressionados para cima suspendendo a placa aterrada e desta forma minorando a atração da luva 6B, 6C à placa aterrada 54’ após o que a luva cai para longe da parte suspensora e assentadora.

[097] A estação de embalagem 60 ilustrada nas Figuras 1 a 3 será agora descrita mais detalhadamente. A estação de embalagem 60 tem um apêndice de embalagem 62, inserido em uma superfície de trabalho 64. O apêndice de embalagem 62 se estende verticalmente e tem uma seção transversal horizontal substancialmente retangular com cantos arredondados. O apêndice é fabricado a partir de folha metálica laminada, de preferência aço inoxidável.

[098] O apêndice de embalagem 62 contém uma base móvel 70 que proporciona uma superfície de fundo e que é ligeiramente rebaixada para produzir um receptáculo raso 75 para receber luvas que estão sendo empilhadas. Antes do empilhamento de luvas, o fundo 70 está inicialmente substancialmente no nível da superfície de trabalho 64 ou ligeiramente rebaixado, por exemplo, rebaixado em 10 mm a 25 mm. À medida que as luvas são empilhadas sobre o fundo, a base móvel 70 baixa de tal modo que a luva empilhada no topo da pilha permaneça substancialmente no nível da superfície de trabalho 64 ou pouco abaixo dela. A próxima luva a ser empilhada fica então achatada em cima das luvas anteriormente empilhadas e circundando a superfície de trabalho 64.

[099] As paredes 65 e a base 70 do apêndice definem um rebaixamento ou receptáculo cuja seção transversal é menor do que a extensão achatada das luvas 6B, 6C. As partes das luvas a serem empilhadas, portanto, ficam sobrepostas às bordas 67 do receptáculo. Neste exemplo, o receptáculo 75 é dimensionado de tal modo que, quando os dedos 14 da luva estão alinhados dentro do receptáculo, os punhos 10 da luva inicialmente se estenderão inicialmente para além dos limites do receptáculo. A estação de embalagem, portanto, contém duas abas móveis e genericamente retangulares ou quadradas 71, 73, arranjadas sobre lados opostos 78, 79 do receptáculo 75 que inicialmente ficam achatadas ou encostadas na superfície de trabalho 64. Cada aba é pivotada ao longo de uma borda reta mais perto do receptáculo, com um de cada par ficando sobre lados adjacentes do receptáculo, de tal modo que as abas em pares possam dobrar para dentro de partes sobrepostas de cada luva a partir de lados adjacentes.

[100] Em uso, uma luva é colocada com as partes dos dedos 14 ficando completamente dentro dos confins das paredes laterais 65 e com o polegar 16 ficando sobre o lado direito do receptáculo 75, como visualizado na primeira direção 9. Opcionalmente, podem existir duas abas móveis e genericamente retangulares ou quadradas adicionais 72, 74 em um lado do “polegar” 77 do receptáculo entre os dois lados opostos 78, 79. Cada uma destas abas 72, 74 é pivotada ao longo de uma borda reta mais próxima do receptáculo. Caso o polegar 16 se estenda para além dos limites do receptáculo, o polegar 16 pode ser primeiramente dobrado por uma das abas 72, que então retorna para ficar encostado na superfície de trabalho 64.

[101] A próxima luva é então posicionada sobre o topo da primeira luva, com as partes dos dedos 14 novamente ficando completamente confinada pelas paredes laterais, mas orientada em 180° em relação à primeira luva de tal modo que os punhos das duas primeiras luvas se estendam para longe um do outro e se sobreponham a lados opostos 78, 79 do receptáculo 75. O polegar 16 é primeiramente dobrado por uma das abas 74, e então ele retorna para ficar encostado na superfície de trabalho 64.

[102] O punho 10 da primeira luva a ser colocado sobre a superfície de trabalho 64 é então dobrado sobre a parte dos dedos 14 da segunda luva, usando a outra aba 71 do par de abas, que então retorna para ficar encostado na superfície de trabalho. O polegar pode ser então primeiramente dobrado por uma das abas 72, que então retorna para ficar encostado na superfície de trabalho.

[103] Caso não existam abas 72, 74 para dobrar em polegares, então os polegares cairão gradualmente dentro do receptáculo 75 à medida que o fundo da base 70 é baixado.

[104] Uma terceira luva é então colocada sobre a segunda luva, na mesma orientação na qual a primeira luva foi colocada.

[105] O punho da segunda luva a ser colocada sobre a superfície de trabalho 64 é então dobrado sobre a parte dos dedos da terceira luva, usando a outra aba 73 do par de abas, que então retorna para ficar encostado na superfície de trabalho.

[106] Desta maneira, uma pilha de luvas dobradas umas dentro das outras para distribuir primeiro o punho a partir de uma caixa distribuidora, pode ser montada automaticamente. Durante a distribuição, o punho da luva que está sendo distribuída é agarrado e removido de um recipiente (não ilustrado), e à medida que os dedos desta luva são puxados para fora do recipiente, os dedos desta luva puxarão o punho da próxima luva para distribuição.

[107] Quando luvas suficientes forem empilhadas no receptáculo, por exemplo, entre cerca de 100 e 150 luvas, a operação de empilhamento é pausada, e o receptáculo 75 é removido da estação de embalagem 60, automaticamente ou manualmente, e um receptáculo vazio é colocado no lugar na estação de embalagem, e a operação descrita acima é repetida.

[108] Embora aqui não ilustrado ou descrito detalhadamente, depois que as luvas são empilhadas no receptáculo, as luvas empilhadas podem ser embaladas em uma caixa distribuidora colocando uma boca aberta da caixa sobre o receptáculo e movendo a base 70 para cima a fim de pressionar as luvas empilhadas para dentro da caixa aberta, que pode ser então fechada e selada.

[109] As Figuras 11 a 17 ilustram várias vistas de uma segunda modalidade de um aparelho 101 para empilhar luvas ambidestras, de acordo com uma segunda modalidade preferida da invenção. Na segunda modalidade, características similares àquelas da primeira modalidade estão indicadas por números referenciais incrementados em 100.

[110] A segunda modalidade inclui um dispositivo sensor visual mecânico (não ilustrado) igual àquele descrito acima e tem o primeiro e segundo transportadores 102, 104 que apresentam luvas para um meio de colocação de luvas 130 da mesma maneira que aquela descrita acima.

[111] A segunda modalidade 101 difere da primeira modalidade 1 pelo fato de que não há uso de meios de transferência eletrostáticos. Em vez disso, um suprimento de ar de vácuo (não ilustrado) é usado para transferir luvas do primeiro transportador 102 para o segundo transportador 104, e é usado também para manter uma luva no lado de baixo 150 de uma parte suspensora e assentadora pneumática 142 do manipulador de luvas 138. Neste exemplo, o lado de baixo 150 da parte suspensora e assentadora 142 atua como uma superfície suspensora de luvas que tem uma parte atrativa suspensora de luvas. O suprimento de ar de vácuo é conectado a uma conexão de saída de ar 80 em uma extremidade de um rolete cilíndrico 81 no segundo transportador 104 ao redor do qual as luvas 106C devem passar para alcançar a superfície superior 115 da segunda correia rendada 105. O rolete 81 é oco (não ilustrado) e tem inúmeras perfurações 83 através da sua largura e ao redor da sua circunferência, de tal modo que, quando o interior oco do rolete é conectado à saída de ar 80, uma pressão de ar de vácuo na saída faz com que o ar seja sugado através das perfurações. Isto faz com que uma luva 106C sobre a primeira correia rendada 103 seja transferida para a segunda correia 105 no rolete 81.

[112] Antes desta transferência, a luva 106C fica retida sobre a primeira correia rendada 103 por um suprimento de vácuo similar àquele que suga ar através da primeira correia para manter a luva 106C achatada sobre a correia e assim sendo a luva pode ser transportada sem a interferência em um afastamento 96 de 1 mm a 2 mm entre as correias 103, 105. Quando uma luva vai ser transferida para o segundo transportador 104, o suprimento de ar de vácuo para a primeira correia é interrompido na mesma hora que o suprimento de ar de vácuo para o rolete 81é iniciado. Quando uma luva não vai ser transferida para o segundo transportador 104, o suprimento de ar de vácuo para a primeira correia 103 é mantido e o suprimento de ar de vácuo para o rolete 81 é eliminado, de tal modo que a luva seja transportada pelo primeiro transportador 102 para além da região de transferência entre a primeira e a segunda correias. Neste caso, para assegurar que a luva desocupe a segunda correia 105, o suprimento de ar de vácuo através da rede da primeira correia 103 é de preferência fornecido embaixo e para além do segundo transportador 104. Não estão ilustradas, as válvulas e um sistema de controle ligado ao processador para sincronizar a operação do suprimento de ar de vácuo para a primeira correia e o rolete da segunda correia com o resto do aparelho.

[113] A parte suspensora e assentadora 142 tem uma câmara de pressão interna 84 que é suprida por uma ou duas mangueiras de ar 85, 85’ conectadas a outro suprimento de ar por intermédio de válvulas de controle (não ilustradas) que pode fornecer pressão de ar negativa ou positiva em relação à pressão do ar ambiente. O ar entra ou sai da câmara de ar através das perfurações 88 em uma placa principal plana 150 sobre o lado de baixo da parte suspensora e assentadora 142. Um êmbolo atuante de forma descendente 86 é instalado em uma parte da placa principal 150. A placa principal é genericamente retangular com um eixo geométrico longo se estendendo na mesma direção que a direção do movimento 109, 117 do primeiro e segundo transportadores 102, 104 quando a parte suspensora e assentadora 142 está orientada para coletar ou assentar luvas. O êmbolo 86 tem uma placa inferior plana 87 que fica no mesmo plano da placa principal circundante 150 quando o êmbolo é elevado como ilustrado na Figura 13, e que se estende abaixo do plano da placa principal quando estendido, como ilustrado nas Figuras 11 e 15. A placa principal 150 e também a placa do êmbolo 87 têm um arranjo bidimensional de perfurações 88, 89 submetido à mesma pressão de ar a partir da câmara de ar 84.

[114] Caso as luvas venham a ser empilhadas com os pulsos 110 todos voltados de uma maneira, então o êmbolo 86 está de preferência descentralizado até uma extremidade da placa principal retangular 150, como ilustrado na Figura 11. Caso, entretanto, as luvas venham a ser empilhadas com os punhos se alternando em direções opostas, então o êmbolo está de preferência centrado na placa principal 150, como ilustrado nas Figuras 13, 14 e 15. Em ambos os casos, quando uma luva é apanhada pela parte suspensora e assentadora 142 uma pressão de vácuo ou negativa é aplicada à câmara 84 à medida que a placa principal 150 é levada para baixo contra uma luva sobre um dos transportadores. O fluxo de ar para dentro das perfurações puxa então a luva para fora do transportador e para cima de superfície inferior da parte suspensora e assentadora 142. A luva é, de preferência, pegada com a parte dos dedos 114 (que inclui o polegar 116), em contato com a placa inferior 87 do êmbolo retraído e com a parte do punho aderida pelo vácuo à placa principal adjacente 150.

[115] A Figura 12 ilustra a estação de embalagem adjacente 160 antes do empilhamento de luvas pelo meio de colocação de luvas 130 no receptáculo de embalagem 175. A Figura 13 ilustra o manipulador de luvas 138 posicionado pronto para assentar a primeira luva 106 no receptáculo de embalagem 175, com uma pressão negativa sendo suprida para a câmara interna 84 através de uma linha de suprimento de ar 85.

[116] A Figura 14 é uma vista do manipulador de luvas 138 depois de assentamento da primeira luva na estação de embalagem 160, ilustrando como o êmbolo 86 descende a partir de baixo da parte suspensora e assentadora 142 para pressionar uma parte de dedos 114, 116 da luva 106 para dentro do rebaixamento de embalagem 175. Quando a parte suspensora e assentadora 142 está pronto para assentar a luva 106, o vácuo da linha de ar 85 é desligado e uma pressão positiva é suprida para a câmara interna 84 através da linha de ar 85’. Ao mesmo tempo, uma pressão negativa é continuamente fornecida através de outras linhas de ar 90, 90’ (vide Figura 11) que levam a um arranjo de perfurações 91 em uma superfície de trabalho 164 embaixo de duas abas de rede de PTFE móveis e genericamente retangulares ou quadradas 171, 173, arranjadas sobre lados opostos 178, 179 do receptáculo 175. Desta maneira, a luva 106 é empurrada para fora e puxada da parte suspensora e assentadora 142. Esta ação pneumática do aparelho ajuda a pressionar a luva achatada contra as superfícies da estação de embalagem 160. Será ainda genericamente o caso, entretanto, que o ar fica aprisionado dentro da luva, particularmente na parte dos dedos da luva 114, 116.

[117] Antes que o cabeçote suspensor e assentador seja retirado para cima, o êmbolo 86 é, portanto, atuado para baixo por meio de um atuador acionado pneumaticamente 92 para comprimir as partes dos dedos da luva 106. Esta pressão ajuda a expulsar o ar aprisionado dentro da luva, comprimindo e achatando desta forma a pilha de luvas com uma consequente redução na altura da pilha de luvas. Como este processo é repetido para cada luva que é assentada, as múltiplas compressões da pilha crescente de luvas ajudam a assegurar que o material flexível da luva não rechace para deixar o ar rastejar de volta para dentro da pilha. A altura final da pilha de luvas completa é desta forma minimizada de tal modo que o número máximo de luvas dobradas umas dentro das outras possa ser proporcionado para o usuário final dentro de cada embalagem completada. O resultado final é que é possível embalar 100 ou mais luvas de borracha nitrílica ou látex descartáveis dobradas umas dentro de outras com espessura-padrão (qualificadas em 9 Newtons de resistência ao rasgamento) dentro de uma caixa de material cartonado tendo dimensões externas de cerca de 130 mm de largura por 120 mm de profundidade por 130 mm de altura. A invenção permite também que 200 luvas de borracha nitrílica ou látex, descartáveis, sejam dobradas umas dentro das outras com espessura mais fina (qualificadas como 6 Newtons de resistência ao rasgamento) dentro de uma caixa de material cartonado tendo dimensões externas de cerca de 130 mm de largura por 120 mm de profundidade por 165 mm de altura. O material cartonado pode ser papelão, um material cartonado de plástico ou qualquer outro material laminado fino descartável.

[118] A compressão da pilha de luvas crescente pelo êmbolo é usada também em uma maneira automática para controlar o movimento descendente do fundo móvel 170. A pressão do êmbolo 86 faz com que o fundo 170 se mova de uma maneira controlada durante o empilhamento de luvas, de tal modo que a luva empilhada n\a posição mais alta da pilha permaneça substancialmente no nível da superfície de trabalho 164 ou pouco abaixo dela. Devido ao fato de que o movimento descendente do êmbolo é fixo, e porque o movimento descendente resultante do fundo é acionado puramente pela pressão do êmbolo, o fundo se move apenas o quanto necessário dependendo da altura da pilha de luvas.

[119] O fundo pode ser sustentado por um mecanismo de mola que atua de forma ascendente 97, com um mecanismo de catraca associado que permite apenas o movimento descendente do fundo sob a pressão do êmbolo.

[120] Depois deste estágio de assentamento e compressão, a parte suspensora e assentadora é levantada, como ilustrado na Figura 15, após o que o manipulador de luvas 138 é retirado da estação de embalagem 160 para coletar uma segunda luva 106’.

[121] As abas 171, 173 são então usadas para dobrar as partes 110 da última segunda luva assentada que se estende para além dos limites do rebaixamento na direção do rebaixamento, de tal modo que o punho desta luva seja dobrado sobre a parte dos dedos da última luva a ser assentada. Deve-se assinalar que devido ao fato de que o suprimento de vácuo é completamente separado do corpo das abas, não há a necessidade de cortar ou reduzir o suprimento de ar de vácuo para as perfurações 91 na superfície de trabalho 164. Tão logo as abas comecem a se mover para longe das perfurações, a pressão do vácuo através da rede é automaticamente reduzida e depois cortada de tal modo que as luvas não sejam mais mantidas firmemente sobre a superfície da rede das abas. Manter o suprimento de vácuo separado das abas é, portanto, um aspecto particularmente útil da invenção e proporciona vários benefícios importantes. Primeiramente, o peso de cada aba 171, 173 é minimizado e a construção é simplificada, pois não há a necessidade de providenciar canais de fluxo de ar adicionais para ou dentro do corpo da aba móvel. Em segundo lugar, devido ao fato de que o peso de cada aba é minimizado, é mais fácil mover a aba rapidamente em qualquer direção, acelerando desta forma o processo de embalagem e simplificando ainda mais a construção do aparelho. Em terceiro lugar, o fluxo de ar de vácuo é automaticamente aliviado quando a aba 171, 173 se afasta das perfurações 91, o que evita a necessidade de ligar e desligar o fluxo de vácuo para produzir um fluxo de ar positivo para as abas a fim de desalojar as luvas das abas quando elas são movidas completamente sobre o rebaixamento. Esta é uma vantagem real quando as luvas estão sendo empilhadas em uma velocidade de cerca de uma luva por segundo. É, portanto, preferido que a pressão de vácuo aplicada à perfuração seja contínua e constante.

[122] A Figura 16 ilustra a estação de embalagem 160 depois que o manipulador de luvas 138 foi retirado, com um punho 110 da luva assentada 106 se estendendo para além do rebaixamento de embalagem e sobre uma primeira aba móvel 171 sobre um lado 178 do rebaixamento de embalagem 175.

[123] A Figura 17 ilustra como, depois do assentamento de uma segunda luva 106’ orientada opostamente à primeira luva 106, mas com os polegares 116, 116’ no mesmo lado do rebaixamento de embalagem 175, a primeira aba móvel 171 é girada 93 ao redor de uma haste pivotante 94 para dobrar o punho 110 da primeira luva sobre a parte dos dedos 114’, 116’ da segunda luva 106’. A outra aba 173 é montada sobre uma haste similar 94’ e se move da mesma maneira para dobrar sobre o punho 110’ da segunda luva depois que uma terceira luva (não ilustrada) foi assentada sobre a pilha na mesma orientação que a primeira luva 106. Desta maneira, uma pilha de luvas dobradas umas dentro das outras é montada, sendo a pilha comprimida repetidamente pelo êmbolo 86 depois do assentamento de cada luva.

[124] As Figuras 18 e 19 ilustram as várias modalidades do aparelho 1, 101 para empilhar luvas, descrito acima, emparelhadas em duas linhas de produção em paralelo e como dois dos meios de colocação de luvas 30, 130 podem ser montados sobre uma armação 95 a partir de cima. Este arranjo é particularmente eficiente porque um trabalhador na extremidade de partida 19 do primeiro transportador 2, 102 pode usar ambas mãos na mesma hora para colocar uma luva sobre cada um dos primeiros transportadores.

[125] A invenção fornece, portanto, um aparelho e um método conveniente para empilhar luvas antes de embalar em uma caixa distribuidora.

Claims

1. Método para dobrar e empilhar luvas (106, 106’) usando um aparelho para empilhar luvas (101), o dito aparelho compreendendo um rebaixamento de embalagem (175) para receber luvas a serem dobradas e empilhadas, um manipulador de luvas (38, 138), um fundo móvel (170) dentro do dito rebaixamento e um par de abas móveis (171, 173) adjacentes a um par de bordas laterais opostas (178, 179) do dito rebaixamento, o método caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: usar o manipulador de luvas (38, 138) para assentar luvas (106, 106’) no dito rebaixamento (175) para subsequentemente dobrar e empilhar as ditas luvas, uma parte (110, 110’) de cada uma das ditas luvas assentadas inicialmente sobrepondo alternadamente uma ou outra das ditas bordas laterais opostas (178, 179) do dito rebaixamento; alternadamente, usar uma ou outra das ditas abas móveis (171, 173) para dobrar na direção do referido rebaixamento (175) a dita parte sobreposta (110, 110’) de cada uma das ditas luvas (106, 106’) sobrepondo a dita borda (178, 179) para formar uma pilha de luvas dobradas dentro do dito rebaixamento; baixar o dito fundo móvel (170) conforme necessário, conforme a pilha de luvas dobradas cresce dentro do dito rebaixamento (175), onde a dita pilha de luvas dobradas continua a ficar contida dentro do dito rebaixamento, à medida que luvas (106, 106’) são adicionadas à pilha e dobradas; e repetir as etapas anteriores para formar uma pilha de luvas dobradas dentro dos limites do dito rebaixamento (175).

2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de as ditas luvas dobradas dentro da pilha de luvas serem dobradas umas dentro das outras para distribuir primeiro o punho a partir de uma caixa distribuidora.

3. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de cada luva (106, 106’) possuir uma parte de punho e uma parte dos dedos (114, 116, 114’, 116’), e o método compreender a etapa de usar o manipulador de luvas (38, 138) para assentar as ditas luvas (106, 106’) no dito rebaixamento (175) com a dita parte sobreposta (110, 110’) sendo a parte de punho de uma luva assentada e com a parte dos dedos de cada luva assentada posicionada sobrepondo o dito rebaixamento.

4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o método compreende a etapa de usar as ditas abas (171, 173) alternadamente para dobrar cada uma das ditas partes de punho sobrepostas (110, 110’) de uma luva sobre uma parte dos dedos (114, 116, 114’, 116’) da luva previamente assentada.

5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o manipulador de luvas (38, 138) assentar as ditas luvas (106, 106’), de modo que uma parte (114, 116, 114’, 116’) de cada luva assentada seja contida pelo dito rebaixamento (175) e outra parte (110, 110’) de cada luva assentada sobreponha uma ou outra das ditas bordas laterais opostas (178, 179) do dito rebaixamento e fique sobre uma ou outra das abas laterais (171, 173) adjacentes às ditas bordas.

6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o aparelho para empilhar luvas (101) compreende adicionalmente uma correia transportadora (3, 15, 103, 115) possuindo uma superfície de transporte de luvas (3, 103), o método compreendendo as etapas de transportar as luvas (106, 106’) na dita superfície de transporte apresentadas planas para empilhamento, e usar o manipulador de luvas (38, 138) para mover as ditas luvas transportadas da dita superfície de transporte antes de assentar as ditas luvas no dito rebaixamento (175).

7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o método compreende a etapa de mover cada uma das ditas abas (171, 173) de maneira que a dita aba se estenda para longe do dito rebaixamento (175) perpendicular a um eixo geométrico de empilhamento do dito rebaixamento (175) antes do dito assentamento das ditas luvas (106, 106’).

8. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de o dito rebaixamento ser inserido em uma superfície de trabalho (164) e o método compreender a etapa de mover cada uma das ditas abas (171, 173) para ser nivelada ou alinhada com a superfície de trabalho antes do dito assentamento das ditas luvas (106, 106’).

9. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o aparelho para empilhar luvas compreender uma fonte de pressão de vácuo que é separada de cada uma das ditas abas (171, 173), cada uma das ditas abas possuindo uma superfície que é permeável ao fluxo de ar através da dita superfície, e o método compreendendo a etapa de utilizar a fonte de pressão de vácuo para aplicar uma pressão de ar de vácuo (90, 90’) à dita parte sobreposta (110, 110’) da dita luva (106, 106’) a partir de atrás da dita aba e através da dita superfície permeável para puxar a dita superfície sobreposta da dita luva para a dita superfície permeável antes de dobrar a dita parte sobreposta da dita luva na direção do dito rebaixamento (175).

10. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de a aplicação da pressão de ar de vácuo através da dita superfície permeável ser automaticamente aliviada à medida que a dita aba se move para longe da fonte de pressão de vácuo atrás da dita aba, à medida que a dita aba dobra a dita parte sobreposta da dita luva na direção do dito rebaixamento.

11. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de o dito rebaixamento (175) estar inserido em uma superfície de trabalho (164) e a superfície de trabalho possuir pelo menos uma perfuração (91) atrás da dita superfície permeável de cada aba (178, 179), através da qual a dita pressão de ar de vácuo (90, 90’) é aplicada, o método compreendendo a etapa de aplicar a dita pressão de ar de vácuo na dita superfície permeável através da dita pelo menos uma perfuração, através da qual a dita pressão de ar de vácuo é aplicada na dita superfície sobreposta (110, 110’) de cada luva assentada (106, 106’) quando cada aba é posicionada, de modo que cada aba se estende para longe do dito rebaixamento e por onde a dita pressão de ar de vácuo é automaticamente aliviada, à medida que a dita aba se move para dobrar a dita parte sobreposta da dita luva na direção do dito rebaixamento.

12. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de cada uma das ditas abas (178, 179) ser articulada em uma haste (93) adjacente pivotante das ditas bordas laterais opostas (178, 179), o método compreendendo a etapa de girar cada uma das ditas abas ao redor da dita haste pivotante à medida que a aba é movida para dobrar a dita parte sobreposta (110, 110’) da dita luva (106, 106’) na direção do dito rebaixamento (175).

13. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o aparelho para empilhar luvas (101) ainda compreende uma estação de empilhamento (60, 160) para formar a dita pilha de luvas dobradas, pelo menos uma correia transportadora (3, 15, 103, 115), e um aparelho sensor (20), a estação de empilhamento compreendendo o dito rebaixamento de embalagem (175), caracterizado pelo fato de que o método compreende as etapas de: usar a dita correia transportadora para transportar as ditas luvas (106, 106’) a serem empilhadas; usar o dito aparelho sensor para ler a presença das ditas luvas transportadas sobre a dita correia transportadora; controlar a operação do dito manipulador de luvas (38, 138) de acordo com a dita presença lida das ditas luvas sobre a dita correia transportadora, de maneira que o manipulador de luvas move as ditas luvas transportadas (106, 106’) da dita correia transportadora de luvas e assenta as ditas luvas no dito rebaixamento para serem subsequentemente dobradas e empilhadas,

14. Método para dobrar e embalar uma pilha de luvas dobradas em uma caixa distribuidora usando um aparelho para empilhar luvas, o dito aparelho compreendendo um rebaixamento de embalagem (175) para receber luvas (106, 106’) a serem dobradas e empilhadas, um manipulador de luvas (38, 138), um fundo móvel (170) dentro do dito rebaixamento e um par de abas móveis (171, 173) adjacentes a um par de bordas laterais opostas (178, 179) do dito rebaixamento, caracterizado pelo fato de o método compreender as etapas de: formar uma pilha de luvas dobradas dentro dos limites do dito rebaixamento, de acordo com o método da reivindicação 1, e depois de a pilha de luvas dobradas ter sido formada, embalar a dita pilha de luvas dobradas na dita caixa distribuidora colocando uma boca aberta da caixa sobre o dito rebaixamento e então mover o fundo (170) para pressionar as luvas empilhadas e dobradas para fora do dito rebaixamento e para dentro da caixa aberta; e fechar e selar a boca aberta da caixa.

15. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o par de abas móveis consiste de uma primeira aba móvel (171) e uma segunda aba móvel (173), e o dito par de bordas laterais opostas consistindo de uma primeira borda lateral (178) e uma segunda borda lateral (179), e a primeira aba móvel sendo adjacente à primeira borda lateral e a segunda aba móvel sendo adjacente à segunda borda lateral, caracterizado pelo fato de as etapas de método da reivindicação 1 compreenderem as etapas de: i) usar o manipulador de luvas (38, 138) para assentar uma primeira luva (106) próxima do dito rebaixamento (175), de maneira que uma primeira parte (114, 116) da dita primeira luva seja assentada para sobrepor o dito rebaixamento e uma segunda parte (110) da dita primeira luva (106) é assentada sobrepondo a primeira borda lateral (178) do dito rebaixamento; ii) depois de usar o manipulador de luvas (38, 138) para assentar a dita primeira luva (106) próxima do dito rebaixamento (175), usar o manipulador de luvas para assentar uma segunda luva (106’) próxima do dito rebaixamento (175), de maneira que uma primeira parte (114’, 116’) da dita segunda luva seja assentada no topo da dita primeira parte (114, 116) da dita primeira luva (106) sobrepondo o dito rebaixamento (175), e de modo que uma segunda parte (110’) da dita segunda luva (106’) seja assentada sobrepondo a segunda borda lateral (179) do dito rebaixamento oposta à dita primeira borda lateral (178) do dito rebaixamento; iii) depois de usar o manipulador de luvas (38, 138) para assentar a dita segunda luva (106’) próxima do dito rebaixamento (175), usar a primeira aba (171) para dobrar a dita segunda parte (110) da dita primeira luva (106) assentada sobrepondo a dita primeira borda lateral (178) do dito rebaixamento em direção ao dito rebaixamento, de modo que a dita segunda parte (110) da dita primeira luva (106) sobreponha a dita primeira parte (114, 116’) da dita segunda luva (106’) no dito rebaixamento (175); iv) depois de usar a primeira aba (171) para dobrar a dita segunda parte (110) da dita primeira luva (106) assentada sobrepondo a dita primeira borda lateral (178) do dito rebaixamento na direção do dito rebaixamento (175), usar o manipulador de luvas (38, 138) para assentar uma terceira luva próxima do dito rebaixamento, de modo que uma primeira parte da dita terceira luva seja assentada no tipo da dita segunda parte (110) da dita primeira luva (106) sobrepondo o dito rebaixamento e de modo que uma segunda parte da dita terceira luva seja assentada sobrepondo a dita primeira borda lateral (178) do dito rebaixamento oposta à dita segunda borda lateral (179) do dito rebaixamento; v) depois de usar o manipulador de luvas (38, 138) para assentar a dita terceira luva próxima do dito rebaixamento (175), usar a segunda aba (173) para dobrar a dita segunda parte (110’) da dita segunda luva (106’) assentada sobrepondo a segunda borda lateral (179) do dito rebaixamento na direção do dito rebaixamento, de modo que a dita segunda parte (110’) da dita segunda luva (106’) sobreponha a dita primeira parte da dita terceira luva sobrepondo o dito rebaixamento; e vi) repetir as etapas ii) a v) com luvas subsequentes enquanto baixa o dito fundo móvel (170) para formar uma pilha de luvas dobradas umas dentro das outras dentro do dito rebaixamento (175).