PT98340B

PT98340B - Processo para a realizacao da cercadura dum tecido tricotado

Info

Publication number: PT98340B
Application number: PT98340A
Authority: PT
Inventors: Masao Okuno; Shigenobu Mitsumoto
Original assignee: Shima Seiki Mfg
Priority date: 1990-07-17
Filing date: 1991-07-16
Publication date: 1999-01-29
Also published as: CN1024574C; EP0468687A1; ES2067871T3; TR25272A; JPH0765258B2; KR920002854A; EP0468687B1; DE69106068D1; DE69106068T2; JPH04209855A; US5456096A; PT98340A; CN1058816A; KR930008251B1

Description

DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DA INVENÇÃO (Aplicabilidade Industrial)

A presente invenção refere-se a um método pelo qual os tecidos que constituem a parte da frente ou a de trás de uma peça de vestuário, tricotados com pelo menos duas barras de agulhas, quer em forma tubular ou numa multiplicidade de tecidos, se unem à cercadura.

(Método anterior)

Nos casos em que as peças de vestuário são feitas utilizando tecido tricotado em forma tubular, essas peças são cortadas, por medida, no tecido. Cortam-se as cavas, o decote, aplicam-se as ombreiras e cosem-se as mangas às ombreiras, ligando-as pela cor, etc. Tratando-se de camisolas interiores procede-se ainda à aplicação de fio de nastro nas ombreiras.

processo justamente referido que envolve o corte das cavas, do decote, etc., exige muito tempo pelo que era de considerar um método que permitisse, antecipadamente, tricotar um tecido, já numa forma pré-determinada que tornasse desnecessários os cortes citados. Mesmo utilizando este método seria sempre necessário pregarem-se, no final, as mangas.

Uma camisola, por exemplo, feita num tecido tricotado em comprimento, em forma tubular, utilizando uma máquina de tricotar circular, exige igualmente que se efectue o corte das cavas e do decote, que se cosam as ombreiras, que se aplique o cós e se coloque a fita de nastro nas cavas.

Em vista do precedente, decidiu o inventor implementar um tecido tricotado e um processo de tricotar que evitasse as operações convencionais de execução acima referidas e, concomitantemente, produzir artigos de elevada qualidade. Este invento consta do Registo de Patentes Japonesas com o n^e 2-91254, numa tentativa de poupar mão-de-obra nas fases de operações convencionais que requerem muito tempo como referido acima e proporcionando o fabrico de produtos da mais alta qualidade.

Por este método os tecidos que constituem a parte da frente ou a de trás duma peça de vestuário, quer sejam tricotados em forma tubular, quer numa multiplicidade de tecidos, terminam por uma cercadura integrada, devidamente desenredada. As laçadas das últimas carreiras de ambos os tecidos, presas nas agulhas duma barra anterior e duma barra posterior, são transferidas para outras duas posicionadas na frente daquelas, para sobrepor e integrar as laçadas, após que estas são sucessivamente formadas e deslocadas por forma

a se sobreporem para evitar o desenredamento. Assim, obtémse um acabamento tal, que a parte em que os tecidos se unem, se projecta para fora da superfície do tecido.

(Soluções encontradas)

A presente invenção visa a solução dos problemas que referimos .

Um dos seus objectivos foi o de conseguir um método pelo qual os tecidos que constituem a parte da frente ou a de trás duma peça de vestuário, tricotados numa máquina de tricotar plana, numa determinada forma, quer tubular quer numa multiplicidade de tecidos, terminasse numa cercadura integrada, desenredada e cuja linha de união não se projectasse para fora da superfície do tecido, prejudicando a sua beleza.

Para a solução deste problema desenvolveu-se um processo para a realização da cercadura de um tecido tricotado, que compreende a utilização duma máquina de tricotar plana com duas barras de agulhas montadas de modo que as partes superiores fiquem em frente uma da outra, com dois alimentadores de fio diferentes, um na parte da frente e o outro na parte posterior, alimentando-se a agulha da barra posterior com o fio do alimentador da parte anterior e a agulha da parte anterior com o fio do alimentador posterior de modo a entrelaçá-lo e formar uma laçada.

(Ligações)

Na descrição que iremos fazer duma ligação far-se-ão cias a esquemas nos quais se indica o método de ref erêntricotar

uma camisola 1, que consta da Fig. 1. 0 método de tricotar desenvolvido por esta invenção pode ser executado numa máquina de tricotar plana de duas barras, sendo uma para a parte da frente e a outra para a parte de trás da peça, ou numa máquina de tricotar plana de quatro barras, sendo duas para a parte da frente e as outras duas para a parte de trás da peça.

Para um melhor entendimento da descrição referente à Ligação 1, os movimentos a executar na máquina de tricotar serão pormenorizados através de esquemas e, relativamente às ligações 2 e 3, decrever-se-á, unicamente, o método de execução numa máquina de tricotar plana de quatro barras.

Na máquina de tricot um carreto com um que não é visível, uma multiplicidade longo do comprimento a área por onde corre ar plana travão e Acima da de barras da barra o f io.

que ê utilizada, está montado uma chave de transferência, barra da agulha encontra-se , dispostas paralelamente ao da agulha e que constituem dada barra possui um alimentador que alimenta cada agulha com um fio.

Relativamente às barras da agulha, uma máquina de tricotar plana de duas barras possui uma barra dianteira F com agulhas de A a I e uma barra posterior B com agulhas de A a I que estão montadas em frente umas das outras; uma máquina de tricotar plana de quatro barras, possui uma barra dianteira rebaixada FD e uma barra posterior rebaixada BD com agulhas de a a i e uma barra dianteira sobre-elevada FU e uma barra posterior rebaixada BU com agulhas de a a _i montadas umas em frente das outras.

^o tricotar a camisola interior 1, a parte do corpo 2 é tricotada em forma tubular. Na parte do decote 3 e das ;avas 4, as partes do lado esquerdo 5 e direito 6 do corpo (a parte da frente do lado esquerdo do corpo, no lado direito 3 a parte da frente do lado direito do corpo, no lado esquerdo) 2 a parte de trás do corpo 7 são realizadas, principalmente, ias barras dianteira e posterior, respectivamente.

Ao terminar as partes do lado esquerdo e direito do corpo 5, 6 e a parte de trás 7, fica igualmente concluído o desenreiamento da cercadura e a ligação dos tecidos nas ombreiras 3, 9. Nestas ligações, um alimentador de fio (aqui designado por alimentador F) montado na parte dianteira e dirigido para a máquina, alimenta com um fio uma agulha da barra iianteira para realizar a parte da frente do corpo e um alimentador de fio (aqui designado por alimentador B) posicionado na parte posterior do primeiro alimentador, alimenta oom um fio uma agulha da barra posterior para realizar a parte de trás do corpo.

Para o desenredamento, que ocorre de seguida, trocam-se os alimentadores F e B, i.e. a agulha da barra posterior alimentada com o fio do alimentador F e a agulha da barra anterior é alimentada com o fio do alimentador B. As ombreiras e 9 são executadas simetricamente, à esquerda e à direita, por um método semelhante. No entanto, somente a ombreira 3 será pormenorizada com recurso a esquemas.

3m Ligações, a que nos iremos referir mais adiante, é omitida a execução da parte do corpo 2, do decote 3, das cavas 4 e da parte esquerda e direita do corpo 5, 6 da camisola

1. 0 processo para executar a ombreira 8, após conclusão ia última carreira que constitui a parte principal deste

invento, será pormenorizado relativamente à forma como é tricotado e à formação de laçadas. Unicamente as laçadas e o número de laçadas, etc., necessárias à explicação, constarão dos esquemas.

Ligação 1:

A Fig. 2 representa uma laçada, com indicação da altura em que se inicia a execução da ombreira 8 da camisola 1.

A presente Ligação será descrita relativamente à forma como é tricotada na máquina de tricotar plana com duas barras, como consta da Fig. 3.

Na Fig. 3-1, as agulhas I, H, ...C, B da barra dianteira, são alimentadas com os fios do alimentador F para formar a última carreira 21 da parte da frente do corpo.

Na	Fig.	3-2, as	agulhas I,	H,	...C, B da	barra posterior
B	são alimentadas	com fios	do	alimentador	B para formar
a	última	carreira	22 da parte	de	trás do corpo

Na Fig. 3-3 não é feita laçada e ambos os al imentadore s F e B são movimentados.

Na Fig. 3-4, a agulha B da barra dianteira F é alimentada com um fio do alimentador B para formar a laçada 23. A laçada 23 ê transferida para a agulha A da barra posterior B e daí para a agulha C da barra dianteira F, que retém a laçada da última carreira para formar uma malha sobreposta. (Figs. 3-5 e 6)

Subsequentemente, o alimentador B é deslocado para a direita (Fig. 3-7).

i

Na Fig. 3-8 a agulha B da barra posterior B é alimentada com um fio do alimentador F para formar a laçada 24.

fio do alimentador F, nessa altura, cruza-se com o fio do alimentador B, alongando-se até à agulha C, conforme representado.

Consequentemente, a laçada 24 é transferida para a agulha B da barra dianteira F, após o que é transferida para a agulha C da barra posterior B, que retém a laçada da última carreira para com ela formar uma malha sobreposta (Figs. 3-9 e 10). 0 alimentador F ê então deslocado para a direita e o fio do alimentador F cruzado com o fio do alimentador B (Fig. 3-11). Em seguida, a agulha C da barra dianteira

F ê alimentada com um fio ao mesmo tempo que se processa o enrolamento cruzado do alimentador F pelo alimentador B, para formar uma laçada 25 (Fig. 3-12). A laçada 25 é transferida para a agulha B da barra posterior B, após o que é transferida para a agulha D da barra F que retém a laçada da última carreira para formar uma malha tricotada (Figs. 3-13 e 14). A seguir, o alimentador B é deslocado para a direita para cruzar-se com o fio do alimentador F (Fig. 3-15). Na Fig. 3-16, a agulha C da barra posterior B é alimentada com um fio, enquanto se processa o enrolamento cruzado do alimentador B pelo alimentador F, para formar uma laçada 26. A laçada assim formada ê transferida para a agulha C da barra dianteira F, após o que é transferida para a agulha D da barra posterior B que retém a laçada da última carreira para com ela formar uma malha tricotada (Figs. 3-17 e 18). A partir daqui o método exemplificado nas Figs. 3-11 a 3-18 ê aplicado repetidamente a sucessivas agulhas e as laçadas do tecido, presas às agulhas da barra

dianteira FD e da barra posterior BD são entrelaçadas e as laçadas presas na barra da agulha vão sendo sucessivamente reduzidas, ao mesmo tempo que se procede ao desenredamento.

Esta operação, no caso da presente Ligação, deve ser repetida cinco vezes até às últimas agulhas I, I. Embora mento não venha esquematizado, e aplicado na do trabalho, por um método bem conhecido que continuar a fazer algumas carreiras já depois o desenredaparte final consiste em das laçadas retidas nas agulhas finais I, I terem sido sobrepostas.

A Fig. 4 indica como se utiliza a máquina de tricotar plana de 4 barras. Dado que a disposição a seguir é idêntica à realizada com uma máquina de tricotar plana de duas barras, vamos aqui utilizar os mesmos caracteres empregues na Fig. 3.

de referência

Como as Figs. 4-1 a 4-19 correspondem às Figs. 3-1 a 3-19, respectivamente, e o método utilizado nos diferentes movimentos e de fácil compreensão, não repetiremos as explicações dadas.

Ligação 2:

A Fig. 5 apresenta uma laçada numa situação no meio da execução da ombreira 8 da camisola 1.

que ocorre

Na Fig. 6-1, as agulhas I, H, ...C, B da barra dianteira FD são alimentadas com um fio do alimentador F para formar a última carreira 31, da parte da frente do corpo. Na Fig. 6-2 as agulhas I, H, ...C, B da barra posterior BD são alimentadas com fios do alimentador B para formar a última carreira 32 da parte de trás do corpo. Na Fig. 6-3 a agulha

da barra dianteira FD ê alimentada com um fio do alimentador 3 para formar a laçada 33. Na Fig. 6-4, a agulha B da barra posterior BD é alimentada com um fio do alimentador F para

formar a	laçada	34. Conforme	indicado na	Fig. 6-5 os	alimenta-
dores F	e B são deslocados	por forma	a que o alimentador
3 se cruze, por	cima, com o	alimentador	F , do lado	esquerdo

transferida para a	agulha
o	que ê	transferida	para
FD	para	segurar a	laçada
uma	malha	sobreposta	(Figs.

do tecido. A laçada 33 retida na agulha B da barra dianteira, ia posição acima referida, é o da barra posterior BU, após a. agulha C da barra dianteira da última carreira para formar

5-6 e 7). A laçada 34 retida na agulha B da barra posterior 3D é igualmente transferida para a agulha c da barra dianteira ?U, após o que é transferida para a agulha C da barra postecior BD que retém a laçada da última carreira para formar jma malha sobreposta (Figs. 6-8 e 9). Na Fig. 6-10, o fio do alimentador F que cruza abaixo do fio do alimentador 3, conforme está indicado na Fig. 5-6, é alimentado na agulha C da barra posterior BD, ao mesmo tempo que se processa a enrolamento do fio do alimentador B para formar a laçada 35. Na Fig. 6-11 a agulha C da barra dianteira FD é alimentada om um fio do alimentador B para formar a seguida, ambos os alimentadores F e B são naneira que os seus fios se cruzam tecido, como indicado na Fig. 6-12. obtidas desta maneira são deslocadas para carra posterior BD que retém a laçada da para a agulha D da barra dianteira FD, do

As laçada 36. deslocados lado esquerdo laçadas 35 e

Em de do a agulha D da última carreira respectivamente, para formar uma malha sobreposta (Figs. 6-13 a 6-16).

Ma Fig. 6-17 a agulha D da barra dianteira FD é alimentada com o fio do alimentador B que se cruza, por baixo, com fio do alimentador F como indica a Fig. 6-12 ao mesmo

tempo que ocorre o enrolamento do fio do alimentador F para formar a laçada 37. Na Fig. 6-18, a agulha D da barra posterior BD é alimentada com um fio do alimentador F para formar a laçada 38. 0 método exemplificado nas Figs. 6-5 a 6-18 é aplicado repetidamente a sucessivas agulhas. Esta operação, no caso da presente Ligação, deve ser repetida duas vezes de maneira a formarem-se laçadas nas agulhas Η, H da barra dianteira FD e da barra BD. As laçadas assim formadas são deslocadas para as agulhas I, I da barra dianteira FD e da barra posterior BD, de maneira semelhante à acima descrita, para formar uma malha sobreposta (Figs. 6-19 a 6-22). 0 desenredamento é, seguida, aplicado pelo mesmo método referido no Exemplo 1, embora não esteja exemplificado .

Ligação 3:

A Fig. 7 apresenta uma laçada numa situação que ocorre em meio da execução da ombreira 8 da camisola 1. Na Fig. 8-1 as agulhas I, H, ... C, B da barra dianteira FD são alimentadas com um fio do alimentador F para formar uma carreira final 41 da parte da frente do corpo. Na Fig. 8-2, as agulhas I, H, ...C, B da barra posterior BD são alimentadas com fios do alimentador B para formar uma carreira final 42 da parte de trás do corpo. Na Fig. 8-3 a agulha B da barra dianteira FD é alimentada com um fio do alimentador Β. A laçada 43 assim formada é transferida para a agulha confinante C, que retém a laçada da última carreira que se encontra na barra dianteira FD, como indicam as Figs. 8-4 e 5, para formar uma malha sobreposta. De seguida, o alimentador B utilizado para formar a laçada 43 ê deslocado para a esquerda do tecido (Fig. 8-6). Quando a agulha B da barra posterior BD é alimentada com um fio do alimentador F (formação da laçada 44) e se encontra em determinada

posição relativamente aos alimentadores F e B, os fios dos alimentadores F e B cruzam-se e entrelaçam-se (Fig. 8-7).

A laçada formada 44 é transferida para a agulha confinante C que retém a laçada da última carreira que se encontra na barra posterior BD (Figs. 8-8 e 9). A seguir, o alimentador F utilizado para formar a laçada 44 ê deslocado para a esquerda do te eido e cruza-se por cima com o fio do alimentador B (Fig. 8-10). Na Fig. 8-11 a agulha C da barra anterior FD é alimentada com um fio do alimentador B, para formar uma laçada 45. A laçada 45 formada ê transferida para a agulha confinante D que retém a laçada da última carreira que se encontra na barra dianteira FD, como indicam as Figs. 8-12 e 13, para formar uma malha sobreposta. Então, o alimentador B utilizado para formar a laçada 45 é deslocado para a esquerda do tecido (Fig. 8-14). Na Fig. 8-15, a agulha C da barra posterior BD ê alimentada com um fio do alimentador F para formar a laçada 46. A laçada 46 é deslocada para a agulha confinante D que retêm a laçada da car reira final que se encontra na barra posterior BD como indicam as Figs. 8-16 e 17, para formar uma malha tricotada. A partir daqui o método exemplificado ê aplicado repetidamente a sucessivas agulhas e as laçadas do tecido presas às agulhas da barra dianteira FD e às da barra posterior BD são entrelaçadas e as laçadas presas na barra da agulha vão sendo sucessivamente reduzidas, ao mesmo tempo que se efectua o desenredamento. Esta operação, no caso da presente Ligação, deve ser repetida cinco vezes até às últimas agulhas I,i. 0 alimentador utilizado para formar a laçada 46 e, então, deslocado para a esquerda do tecido (Fig. 8-18). 0 desenredamento, embora não esteja indicado, é aplicado na parte final da obra, pelo mesmo método utilizado na Ligação 1. A laçada representada na Fig. 9 ê fundamentalmente igual à da Ligação 1 só que a sobreposição das laçadas a transferir, se processa de modo inverso. A Fig. 10 apresenta um exemplo modificado da Ligação 2.

A Fig. 11 apresenta um exemplo modificado da Ligação 3.

método de tricotar da presente invenção é caracterizado pelo facto da cercadura, tanto da parte da frente do corpo como da parte de trás, quer sejam estas de forma tubular ou numa multiplicidade de tecidos, ser efectuada por entrelaçamento dos fios processando-se o desenredamento ao mesmo tempo. Esta invenção não se aplica unicamente às Ligações descritas. Faz-se notar que, embora nas Ligações atrás descritas, a alimentação de cada agulha com fios dos respectivos alimentadores seja contínua, até à última carreira, ê também possível executar a cercadura alimentando-se sucessivamente duas agulhas confinantes, sem se desviar da finalidade do invento.

(Consequência do invento)

Como se pode notar pelas Ligações descritas, por este método, ambos os tecidos presos nas agulhas da barra dianteira e da barra posterior são unidos e integrados um no outro por entrelaçamento dos fios que foram utilizados no desenredamento. Desta forma não há sobreposição dos tecidos como ocorria em processos anteriores tornando-se desnecessária a formação duma outra laçada nas laçadas sobrepostas para executar o desenredamento. Com este acabamento a cercadura não apresenta saliências na sua superfície pelo que a beleza do tecido não é prejudicada.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

A Fig. 1 representa a parte da frente duma camisola tricotada pelo método inventado; a Fig. 2 representa uma laçada utilizada na Ligação 1; as Figs. 3-1 a 3-9 exemplificam a execução da Ligação 1 numa máquina de tricotar plana de duas barras com indicação dos movimentos a seguir; as Figs. 4-1 a 4-19 exemplificam os movimentos a fazer quando se utiliza uma máquina de tricotar plana de quatro barras; a Fig. 5 representa uma laçada do tecido utilizada na Ligação 2; as Figs. 6-1 a 6-22 exemplificam a execução da Ligação 2 numa máquina de tricotar plana de quatro barras com indicação dos passos a seguir; a Fig. 7 representa uma laçada de tecido utilizada na Ligação 3; as Figs. 8-1 a 8-8 exemplificam a execução da Ligação 3 numa máquina de tricotar plana de quatro barras com indicação dos passos a seguir; as Figs. 9 a 11 apresentam aspectos de laçadas utilizadas em outras Ligações, executadas pelo método da presente invenção.

... camisola, 2 ... parte do corpo, 3 ... decote, 4 ... cava, 5 ... parte do lado esquerdo do corpo, 6 ... parte do lado direito do corpo, 7 ... parte de trás do corpo, 8 ... ombro, 9 ... ombreira.

Claims

REIVINDICAÇÕES

Processo para a realização da cercadura de um tecido tricotado, caracterizado pelo facto de se utilizar uma máquina de tricotar plana dotada com uma barra anterior e uma barra posterior de modo que as suas partes superiores fiquem em posição mutuamente oposta; se utilizar dois dispositivos de alimentação de fios que se movimentam descrevendo órbitas diferentes numa base de agulhas em relação a uma agulha da barra anterior que mantém uma carreira final do tecido e com uma agulha da barra posterior que mantém uma carreira final do tecido; se alimentar um fio do dispositivo de alimentação de fio montado no lado anterior em relação à agulha da barra posterior e um fio do dispositivo de alimentação de fio montado no lado posterior em relação à agulha da barra anterior, de tal maneira que os fios nos dois dispositivos de alimentação de fios sejam intrelaçados um no outro para formarem uma laçada do tecido contínua até à carreira final; se transferir a laçada assim formada para a agulha a ela adjacente a fim de sobrepor a laçada oara ligar completamente o tecido; e se realizar repetidamente a operação de aplicar períodos pré-determinados de desenrolanento relativamente às sucessivas agulhas.