PT802909E - Inibidores da calpaina e/ou da catepsina b derivados de oxozolidina substituida - Google Patents

Inibidores da calpaina e/ou da catepsina b derivados de oxozolidina substituida Download PDF

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Norton Paul Peet
Shujaath Mehdi
Matthew D Linnik
Hwa-Ok Kim
Michael R Angelastro
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Aventis Pharma Inc
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Description

1
Descrição “Inibidores da calpaína c/ou da catcpsina B derivados de oxozolidina substituída”
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Os danos neurológicos que resultam de um compromisso do fornecimento cerebrovascular constituem uma causa principal da morte e da invalidez. Relativamente à etiologia da morte neuronal isquémica, tem sido submetido que a elevação sustentada do cálcio intracelular dá origem a uma variedade de acontecimentos intracelulares que podem prejudicar ou danificar a função celular; Hong, Seung-Chyul, et al., Stroke, 25, 663-669 (1994); Siesjõ, B.K., et al., J. Cereb. Blood Flow Metab., 9, 127-140 (1989); Siesjõ, B.K., J. Neurosurg., 77, 169-184 (1992). Sob condições fisiológicas, a manutenção exacta de níveis do cálcio intracelular é regulada cuidadosamente. A perda de cálcio por homeostase e o aumento do cálcio intracelular durante a isquémia permite a activação inadequada de diversos mecanismos sensíveis ao cálcio, o que os toma prejudiciais à função celular. Um exemplo principal de um mecanismo deste tipo é a proteólise activada pelo cálcio. A estimulação contínua de proteases neutras activadas pelo cálcio, conhecidas como calpaínas, durante a isquémia tem como resultado a proteólise anormal de proteínas do substrato; Seubert, P., et al., Brain Res., 492, 366-370 (1989); Inuzuka, T, et al., Stroke, 21, 917-922 (1990); Lee, K.S., Proc. Natl. Acad. Sei. U.S.A., 88, 7233-7237 (1991).
Os substratos preferidos para a calpaína incluem proteínas citoesqueléticas tais como a proteína 2 associada ao microtubulo (MAP2), espectrina e proteínas neurofilamentosas. Outros substratos incluem enzimas reguladoras chave tais como a proteína-quinase C e a proteína quinase II dependente do cálcio/calmodulina.As referidas proteínas citoesqueléticas são degradadas e a quantidade das referidas enzimas reguladoras são reduzidas no seguimento de episódios isquémicos. Como é evidente, a proteólise descontrolada de qualquer outra ou de todas estas proteínas estruturais e reguladoras pode ter um impacto grave sobre a viabilidade celular. Deste modo, os inibidores da proteólise activada pelo cálcio servem como uma função terapêutica útil em danos celulares isquémicos.
Recentemente, demonstrou-se que o aldeído dipeptidílico, Cbz-Val-Phe-H, era um inibidor da calpaína que penetrava nas células, exibindo um K; reduzido para a calpaína tanto em preparações de membrana quebrada como um sistemas de células intactas; Mehdi, S., Trends Biochem. Sei., 16, 150-153 (1991). O Cbz-Val-Phe-H é também útil na inibição da catepsina B em pacientes; Pedido de Patente de Invenção Europeia OPI N.° 0363284 com uma data de publicação de 11 de Abril de 1990, inventores Bey, P., et al. Além disso, os ratos tratados com Cbz-Val-Phe-H exibem volumes significativamente menores de enfarto cerebral do que os animais de controlo tratados com soro fisiológico ou tratados com veículo. As injecções intravenosas de doses cumulativas de 30 mg/kg ou de 60 mg/kg de Cbz-Val-Phe-H foram eficazes na redução do enfarto, do edema e da proteólise activada pelo cálcio. A resposta proteolítica à isquémica post-decapitação foi também reduzida pelo Cbz--Val-Phe-H; Hong, Seung-Chyul, et al., Stroke, 25, 663-669 (1994). A Requerente descobriu derivados de oxaxolidina substituída de Cbz-Val--Phe-H com um Kj baixo para a calpaína bem como para a catepsina B enquanto exibem uma boa capacidade de penetração nas células. Constitui um objecto da presente invenção proporcionar agentes terapêuticos para inibir a calpaína e/ou a 3
catepsina B num paciente com necessidade de uma tal inibição. Constitui ainda um outro objecto da presente invenção proporcionar agentes terapêuticos para o tratamento de pacientes afligidos com uma perturbação neurodegenerativa aguda ou crónica.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção diz respeito a compostos de fórmula geral (I) seguinte:
na qual os símbolos R e Q representam, cada um, independentemente, um átomo de hidrogénio ou de halogéneo ou um grupo OH, alquilo C1-C4, alcoxi CrC4, NO2 ou NH2; os símbolos R] e Rj representam, cada um, independentemente, um grupo alquilo Ci-C4; o símbolo R3 representa um átomo de hidrogénio, um grupo alcanoílo Ci-C8, ou um grupo de fórmula 4
ΟII -C-Ν \_/ 11 ^-J~3 -C-(CHáp—f ou ο ο
1 , II -C-(CH2)q—C-Ο Re os símbolos R4 e R5 representam, cada um, independentemente, um átomo de hidrogénio ou um grupo alquilo C1-C4 ou benzilo; o símbolo Rô representa um grupo t-butiloxicarbonilo ou carbobenziloxi, ou 4-b - Z na qual o símbolo Z representa N ou CH; e o símbolo B representa um grupo com as fórmulas seguintes
57ίζ
-l· C-NH
SO2 0 I N 0 V | 0 1 / 0 1 4-c- -(D y“- , « -c-( o> - c — em que o símbolo R’ representa um átomo de hidrogénio ou um grupo alquilo C,-C6; o símbolo R7 representa ou átomo de hidrogénio ou um grupo metilo; 0 símbolo Rg representa um grupo alquilo Ci-C4; o símbolo m representa o número inteiro zero ou um; o símbolo n representa o número inteiro zero ou um; o símbolo p representa um número inteiro compreendido entre zero e três ; e o símbolo q representa um número inteiro compreendido entre zero e três, e os seus sais aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico. Os compostos de fórmula geral (I) são inibidores de calpaína e/ou de catepsina B e são portanto úteis no tratamento de perturbações neurodegenerativas agudas ou crónicas tais como apoplexia isquémica (de origem trombótica ou embólica), apoplexia hemorrágica e fenómenos vasculares subsequentes, enfarto do miocárdio, consequências neurológicas de “bypass” coronário e operações de enxerto, traumatismo craniano, doença de Alzheimer, demência associada com a idade, demências vasculares, doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica e similares. 7kf DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DA INVENÇÃO Tal como utilizada na presente memória descritiva, a expressão “alquilo Ci--C4” refere-se a um radical hidrocarbonado saturado de cadeia linear ou ramificada com um a quatro átomos de carbono. Incluídos no âmbito desta expressão encontram-se os grupos metilo, etilo, n-propilo, isopropilo, n-butilo, isobutilo e similares. A expressão “alcoxi C1-C4” refere-se a um radical alcoxi constituído por um radical oxigénio que comporta um radical hidrocarbonado de cadeia linear ou ramificada saturada com um a quatro átomos de carbono. Incluídos no âmbito desta expressão encontram-se os grupos metoxi, etoxi, propoxi, n-butoxi, isobutoxi, sec--butoxi, t-butoxi e similares. A expressão “alcanoílo Ci-Cg”, inclui os grupos formilo, acetilo, propionilo, butirilo, pentanoílo, hexanoílo, 2-etil-hexanoílo e similares. Os termos “halo”, “halogéneo” ou “halogeneto” referem-se a um átomo de flúor, de cloro, de bromo ou de iodo.
Os termos “Ts” ou “tosilato” referem-se a uma funcionalidade p-tolueno--sulfonato de fórmula:
O termo “Bn” refere-se a uma funcionalidade benzilo de fórmula: CH2 ^
Os termos “CBz” ou “carbobenziloxi” referem-se a uma funcionalidade carbobenziloxi de fórmula: 7
Os termos “BOC" ou “t-butiloxicarbonilo” referem-se a uma funcionalidade t-butiloxicarbonilo de fórmula: f3 » H3C—c—o—c—
I ch3 0 termo “estereoisómeros” é um termo geral para todos os isómeros de moléculas individuais que diferem apenas pela orientação dos seus átomos no espaço. Inclui isómeros de imagem no espelho (enantiómeros), isómeros geométricos (cis/trans) e isómeros de compostos com mais do que um centro de quiralidade que não são imagens no espelho um do outro (diastereómeros). Para os amino ácidos, podem utilizar-se as designações L/D, ou R/S conforme descrito em IUPAC-IUB Joint Commission on Biochemical Nomenclature, Eur. J. Biochem. 138. 9-37 (1984), A expressão “sal aceitável sob o ponto de vista farmacêutico” refere-se aos sais que não são substancialmente tóxicos para a dosagem administrada de modo a conseguir o efeito desejado e não possuem independentemente actividade farmacológica significativa. Os sais incluídos no âmbito desta expressão são bromídrico, clorídrico, sulfurico, fosfórico, nítrico, fórmico, acético, propiónico, succínico, glicólico, láctico, málico, tartárico, cítrico, ascórbico, a-cetoglutárico, glutâmico, aspártico, maleico, hidroximaleico, pirúvico, fenilacético, benzóico, p--aminobenzóiço, antranílico, p-hidroxibenzóico, salicíclico, hidroxietano-sulfóniço, δ
etileno-sulfónico, halobenzeno-sulfónico, tolueno-sulfónico, naftaleno-sulfónico, metano-sulfónico, sulfanilico e similares.
Os amino ácidos naturais utilizados na presente memória descritiva contêm um átomo de carbono quiral. A menos que se indique especificamente de outro modo, os compostos preferidos utilizam os amino ácidos opticamente activos com a configuração L; contudo, a requerente contempla que os amino ácidos utilizados podem também encontrar-se na configuração D. Além disso, os compostos de fórmula geral (I) na qual os símbolos m e n representam ambos o número inteiro um podem ser misturas dos isómeros D- e L-, incluindo as misturas racémicas. Exemplos das abreviaturas reconhecidas para os α-amino ácidos incluídos no âmbito da presente memória descritiva encontram-se indicados no Quadro 1.
Quadro 1 AMINO ÁCIDO SÍMBOLO Alanina Ala Isoleucina Ile Leucina Leu Glicina Gly Valina Vai Norvalina Nva Norleucina Nle Fenilalanina Phe Tirosina Tyr p-Clorofenilalanina p-Cl-Phe p-Nitrofenilalanina p-N02-Phe p-NH2-F enilalanina p-N02-Phe O composto inicial necessário para a preparação dos compostos de fórmula geral (I) na qual o símbolo representa um grupo t-butiloxicarbonilo, carbobenziloxi, ou 9
-$-Β - Ζ na qual os substituintes tem os significados definidos antes, encontram-se disponíveis no comércio ou são facilmente preparados por um técnico com conhecimentos normais na matéria. Por exemplo, os intermediários de fórmula geral
na qual o símbolo Z tem os significados definidos antes e o símbolo B representa um grupo com uma das fórmulas
O 0 0
O c — cs— c- R' R*
O
O 0 4- c c -J-S02
O
4- C - NE 0 1c s°2 — ; 10
encontram-se descritos no pedido de patente de invenção europeia OPI N.° 0529568, inventores Peet et al., com uma data de publicação de 3 de Março de 1993. Além disso, os intermediários de fórmula
C-N O podem ser preparados conforme se descreve no Esquema I. Todos os substituintes, a menos que se indique de outro modo, são tal como definidos anteriormente. Os reagentes e os compostos iniciais são facilmente acessíveis a um técnico com conhecimentos normais na matéria. 11
Esquema I
Ο Ο
Ο Esquema I proporciona um processo de síntese geral para a preparação dos intermediários apropriados de fórmula geral 12
Ο — C
ο Ο
I na qual ο símbolo Ζ tem os significados definidos antes.
Na fase A, converte-se a funcionalidade de ácido carboxílico do éster 2--metílico do ácido 2,5-piridinodicarboxílico apropriado, (1) (Nippon Kagaku Zasshi, 1967, 88, 563) no seu cloreto de ácido utilizando técnicas e processos bem conhecidos e apreciados por um técnico com conhecimentos normais na matéria, utilizando um reagente tal como o cloreto de tionilo, para se obter o cloreto de 6--carbometoxinicotinoílo correspondente (2).
Na fase B, amida-se o cloreto de ácido (2) com morfolina recorrendo a técnicas e processos bem conhecidos e apreciados por um técnico com conhecimentos normais na matéria de modo a obter-se o correspondente éster metílico do ácido 5-(morfolina-4-carbonil)-2-piridinocarboxílico (3).
Na fase C, hidrolisa-se o éster metílico do ácido 5-(morfolina-4-carbonil)-2--piridinocarboxílico, recorrendo a técnicas e processos bem conhecidos e apreciados por um técnico com conhecimentos normais na matéria, com, por exemplo, hidróxido de lítio em metanol, para se obter o ácido 5-(morfolina-4-carbonil)-2--piridina-carboxílico (4).
Além disso, pode preparar-se o intermediário apropriado de fórmula 0 0 13
conforme descrito no Esquema II em que todos os substituintes têm os significados definidos antes. Os reagentes e os compostos iniciais encontram-se facilmente disponíveis a um técnico com conhecimentos normais na matéria.
14 Esquema II
(5)
Hidrólise
-> Fase C
O Esquema Π proporciona um processo de síntese geral para a preparaçao dos intermediários apropriados de fórmula geral 15
na qual o símbolo Z tem os significados definidos antes.
Na fase A, converte-se a funcionalidade ácido carboxílico livre do éster 2--metílico do ácido 2,5-piridinodicarboxilico (1), (Nippon Kagaku ZasshL, 1967, 88, 563) no seu éster t-butílico recorrendo a técnicas e processos bem conhecidos e apreciados por um técnico com conhecimentos normais na matéria, tais como o aducto do álcool t-butílico de diciclo-hexilcarbodiimída (Synthesis, 1979, 570), para se obter o correspondente éster 5-t-butílico do éster 2-metílico do ácido 2,5--piridinadicarboxílico (5).
Por exemplo, combina-se o éster 2-metílico do ácido 2,5-piridinadicarboxíli-co (1) com um excesso molar do aducto do álcool t-butílico de diciclo--hexilcarbodiimida no seio de um solvente orgânico apropriado, tal como cloreto de metileno. Conduz-se tipicamente a reacção numa gama de temperaturas compreendidas entre 0°C e a temperatura ambiente e durante o intervalo de tempo compreendido entre 2-24 horas. Isola-se o éster 5-t-butílico do éster 2-metílicodo ácido 2,5-piridinadicarboxílico (5) a partir da mistura reaccional recorrendo a métodos de extracção convencionais como é bem conhecido na especialidade e pode purificar-se mediante cristalização.
Na fase B, amida-se o éster 5-t-butílico do éster 2-metílio do ácido 2,5--piridinadicarboxílico (5) com morfolina para se obter o correspondente éster t--butílico do ácido 6-(morfolina-4-carbonil)-nicotínico (6). 16 7Si
Por exemplo, faz-se contactar o éster 5-t-butílico do éster 2-metílico do ácido 2,5-piridinadicarboxílico (5) com um excesso molar de morfolina no seio de um solvente orgânico apropriado, tal como tetra-hídrofurano. Conduz-se tipicamente a reacção numa gama de temperaturas compreendidas entre a temperatura ambiente e a temperatura de refluxo e durante o intervalo de tempo compreendido entre 5 horas e 3 dias. Isola-se o éster t-butílico do ácido 6-(morfolina-4-carbonil)-nicotínico (6), a partir da mistura reaccional recorrendo a métodos de extracção convencionais tal como é conhecido na especialidade e pode purificar-se mediante cristalização.
Na fase C, hidrolisa-se o éster t-butílico do ácido 6-(morfolina-4-carbonil)--nicotínico (6), com, por exemplo, HC1 em nitrometano, para se obter o ácido 6--(morfolina-4-carbonil)-nicotínico (7) correspondente.
Pode preparar-se o composto inicial para o Esquema VI para a preparação dos compostos de fórmula geral (I) conforme descrito no Esquema III. Todos os substituintes, a menos que se indique de outro modo, têm os significados definidos antes. Os reagentes bem como os compostos iniciais encontram-se facilmente disponíveis a um técnico com conhecimentos normais na matéria. 17 17
R8 = R, ou R2 Pg = grupo protector X = grupo protector apropriado de ácido carboxílico ou uma resina 18
No Esquema ΠΙ, fase A, acopla-se os compostos de estrutura (8) com os compostos de estrutura (9a) utilizando reacções convencionais analogamente conhecidas na matéria, tais como as utilizadas na síntese peptídica. Por exemplo, numa síntese peptídica corrente, alongam-se os péptidos mediante desprotecção da α-amina do resíduo N-terminal e acoplamento do aminoácido seguinte apropriadamente N-protegido através de uma ligação peptídica utilizando os métodos descritos. Repete-se esta desprotecção e processo de acoplamento até e obter a sequência desejada. Pode realizar-se este acoplamento com uns aminoácidos constituídos de maneira gradual, conforme indicado no Esquema ΠΙ ou mediante condensação dos fragmentos ou uma combinação de ambos os processos, ou mediante síntese peptídica em fase sólida de acordo com o processo originalmente descrito por Merrifield, J. Am. Chem. Soc.. 1963, 85, 2149-2154, cuja descrição se incorpora na presente memória descritiva a título de referência. Quando se utiliza a técnica de síntese de fase sólida, liga-se o ácido carboxílico de C-terminal a um veículo insolúvel (normalmente polistireno). Esses veículos insolúveis formam uma ligação que é estável às condições de alongamento mas facilmente eliminável mais tarde. Os exemplos de tais veículos são: resina cloro- ou bromometílica, resina hidroximetílica e resina aminometílica. Muitas dessas resinas encontram-se disponíveis no comércio com o amino ácido C-terminal desejado já incorporado.
Além do que se disse, as sínteses peptídicas encontram-se descritas em Stewart e Young, “Solid Phase Peptide Synthesis”, 2a ed., Pierce Chemical Co., Rockford, IL (1984); Gross, Meienhofer, Udenfriend, Eds., “The Peptides: Analysis, Synthesis, Biology”, Vol. 1, 2, 3, 5 e 9, Academic Press, New York, 1980-1987; Bodanszky, “Peptide Chemistry: A Practical Textbook”, Springer-Verlag, New 19
York (1988); e Bodanszky, et al. “The Practice of Peptide Synthesis”, Springer--Verlag, New York (1984), cujas descrições se incorporam na presente memória descritiva a título de referência. O acoplamento entre dois amino ácidos, um amino ácido e um péptido ou dois fragmentos peptídicos pode ter lugar recorrendo a processos de acoplamento convencionais tais como o método da resina, o método do anidrido misto de ácido carbonico-carboxíclio (cloroformato de isobutilo), o método da carbodiimida (diciclo-hexilcarbodiimida, diisopropilcarbodiimida ou carbodiimida solúvel em água), o método do éster activo (éster p-nitrofenílico), imido-éster N-hidroxi-succínico, método do reagente K de Woodward, método do carbonildiimidazol, métodos dos reagentes de fósforo tais como BOP-C1, ou métodos de oxidação--redução. Algims desses métodos (especialmente o método da carbodiimida) podem ser melhorados pela adição de 1-hidroxibenzotriazol. Pode realizar-se estas reacções de acoplamento quer em solução (fase líquida) ou em fase sólida.
Os grupos funcionais dos amino ácidos constituintes têm de geralmente de ser protegidos durante as reacções de acoplamento para evitar a formação de ligações indesejadas. Os grupos protectores que podem ser utilizados encontram-se indicados em Greene, “Protective Groups in Organic Chemístry”, John Wiley & Sons, New York (1981) e “The Peptides: Analysis, Synthesis, Biology”, Vol. 3, Academic Press, New York (1981), cuja descrição se incorpora na presente memória descritiva a título de referência. O grupo α-carboxilo do resíduo C-terminal é habitualmente protegido por um éster que pode ser cindido para proporcionar o ácido carboxílico. Os grupos protectores que podem ser utilizados incluem: 1) ésteres de alquilo tais como metilo 20
e t-butilo, 2) ésteres de arilo tais como benzilo e benzilo substituído, ou 3) ésteres que podem ser cindidos mediante tratamento suave com uma base ou meios redutores suaves tais como ésteres de tricloroetiloe de fenacilo. O grupo α-amino de cada amino ácido a ser acoplado com a cadeia peptídica em crescimento tem de ser protegido. Pode utilizar-se qualquer grupo protector conhecido na especialidade. Exemplos desses grupos protectores incluem: 1) tipos acilo tais como formilo, trifluoroacetilo, ftaloílo e p-tolueno-sulfonilo; 2) tipos carbamato aromático tais como benziloxicarbonilo (Cbz ou Z) e benziloxicarboxilos substituídos, l-(p-bifenil)-l-metiletoxi-carbonilo e 9-fluorenilmetiloxicarbonilo (Fmoc); 3) tipos carbamato alifático tais como terc.-butiloxicarbonilo (Boc), etoxicarbonilo, diisopropilmetoxicarbonilo e aliloxicarbonilo; 4) tipos carbamato de alquilo cíclico tais como ciclopentiloxicarbonilo e adamantiloxicarbonilo; 5) tipos alquilo tais como trifenilmetilo e benzilo; 6) trialquilsilanos tais como trimetilsilano; e 7) tipos que contêm tiol tais como feniltiocarbonilo e ditiasuccinoílo. O grupo protector do α-amino preferido é o Boc, Cbz ou Fmoc, de preferência Boc. Muitos derivados de amino ácidos apropriadamente protegidos para a síntese peptídica encontram-se disponíveis no comércio. O grupo protector do grupo α-amino do resíduo de amino ácido recentemente adicionado é cindido antes do acoplamento do amino ácido seguinte. As condições para a cisão de tais grupos protectores encontram-se descritas em “Protective Groups in Organic Chemistry”, Capítulo 7, John Wiley & Sons, New York (1981). Quando se utiliza o grupo Boc, os métodos de eleição são o ácido trifluoroacético, puro ou no seio de diclorometano ou HC1 em dioxano ou acetato de etilo. Neutraliza-se então o sal de amónio resultante quer antes do acoplamento ou in situ com soluções 21 alcalinas tais como tampões aquosos, ou animas terciárias em diclorometano ou dimetilformamida. Quando se utiliza o grupo Fmoc, os reagentes de eleição são piperidina ou piperidina substituída no seio de dimetilformamida, mas pode utilizar--se qualquer amina secundária ou soluções básicas aquosas. Realiza-se a desprotecção a uma temperatura compreendida entre 0°C e a temperatura ambiente.
Qualquer dos amino ácidos que comporta funcionalidades de cadeia lateral tem de ser protegido durante a preparação do péptido utilizando qualquer dos grupos descritos anteriormente. Os especialistas na matéria apreciarão que a escolha e o uso de grupos protectores apropriados destas funcionalidades de cadeia lateral dependem do amino ácido e da presença de outros grupos protectores no péptido. A escolha de tais grupos protectores é importante na medida em que não deve ser eliminado durante a desprotecção e o acoplamento do grupo a-amino.
Por exemplo, quando se utiliza Boc como grupo protector do α-amino, pode utilizar-se um éter benzílico (Bn) para proteger as cadeias laterais que contêm o grupo hidroxi dos amino ácidos tais como Tyr, Ser ou Thr.
Quando se utiliza uma síntese de fase sólida, cinde-se o péptido a partir da resina habitualmente de maneira simultânea com a eliminação do grupo protector. Quando se utiliza o esquema de protecção Boc na síntese, o tratamento com HF anidro contendo aditivos tais como sulfureto de dimetilo, anísol, tioanisol ou p--cresol a 0°C constitui o método preferido para a cisão do péptido a partir da resina. A cisão do péptido pode também ser obtida por outros reagentes ácidos tais como misturas de ácido trifluorometano-sulfónico/ácido trifluoroacético. Se se utilizar o esquema de protecção Fmoc cinde-se o grupo N-terminal Fmoc com os reagentes descritos anteriormente. Os outros grupos protectores e o péptido são cindidos a 22
partir da resina utilizando uma solução de ácido trífluoroacético e diversos aditivos tais como anisol, etc.
Mais especificamente, no Esquema ΠΙ, fase A dissolve-se um α-amino ácido de estrutura (8) em que o símbolo X representa um grupo protector apropriado a--carboxilo tal como éster metílico, num solvente orgânico anidro apropriado, tal como DMF anidra ou cloreto de metileno anidro sob condições de atmosfera inerte, tais como azoto. A esta solução adiciona-se um equivalente de hidrato de N--hidroxibenzotriazol, um equivalente de cloridrato de l-(3-dimetilaminopropil)-3--etilcarbodiimida e um equivalente do α-amino ácido protegido de estrutura (9a) dissolvido no meio do solvente orgânico apropriado; tal como DMF anidra ou cloreto de metileno anidro. Deixa-se então a mistura reaccional sob agitação durante cerca de 1 a cerca de 15 horas. Isola-se então o produto acoplado de estrutura (10) e purifica-se recorrendo a técnicas bem conhecidas na especialidade, tais como técnicas de extracção e cromatografia intermitente. Por exemplo, dilui-se a mistura reaccional com um solvente orgânico apropriado tal como acetato de etilo, lava-se com água, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, filtra-se e concentra-se sob vazio. Purifica-se o resíduo mediante cromatografia intermitente sobre gel de sílica com um eluente apropriado, tal como acetato de etilo/hexano para se obter o produto acoplado (10).
Como alternativa, no Esquema III, fase A, dissolve-se um amino ácido apropriadamente protegido, de estrutura (9a) num solvente orgânico apropriado sob uma atmosfera inerte, tal como azoto. Exemplos de solventes orgânicos apropriados são éteres de petróleo, um hidrocarboneto clorado tal como tetracloreto de carbono, cloreto de etileno, cloreto de metileno ou clorofórmio; um aromático clorado tal 23 como 1,2,4-triclorobenzeno ou o-diclorobenzeno; dissulfureto de carbono; um solvente eterel tal como éter dietílico, tetra-hidrofurano ou 1,4-dioxano ou um solvente aromático tal como benzeno, tolueno ou xileno. O cloreto de metileno é solvente preferido para esta reacção de acoplamento. Trata-se então a solução com um a quatro equivalentes de uma amina apropriada. Exemplos de aminas apropriadas são aminas orgânicas terciárias tais como tri-(alquilo inferior)-aminas, por exemplo trietilamina; ou aminas aromáticas tais como picolinas, colidinas e piridina. Quando se utilizam piridinas, picolinas ou colidinas, estas podem ser utilizadas em grande excesso e actuam por consequência também como solvente da reacção. Particularmente apropriada para a reacção de acoplamento é a N--metilmorfolina (NMM). Arrefece-se então a solução até cerca de -20°C e adiciona--se um equivalente de cloroformato de isobutílo. Deixa-se a mistura reaccional sob agitação durante cerca de 10 a 30 minutos e adiciona-se à mistura reaccional 1 a 4 equivalentes do éster de amino ácido de estrutura (8) (o símbolo X representa um grupo éster, tal como metilo ou etilo e o amino ácido pode ser um sal de adição de ácido ou uma base livre). Agita-se a mistura reaccional durante um intervalo de tempo compreendido entre 30 minutos e 2 horas a uma temperatura de cerca de -20°C e em seguida deixa-se aquecer até à temperatura ambiente e agita-se durante 1 a 3 horas. Isola-se então o produto acoplado (10) e purifica-se recorrendo a técnicas bem conhecidas na especialidade, tais como técnicas de extracção e cromatografia intermitente. Por exemplo, diluiu-se a mistura reaccional com um solvente orgânico apropriado tal como cloreto de metileno, lava-se com água, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, filtra-se e concentra-se sob vazio. Purifica-se o resíduo mediante
Jk cromatografia intermitente sobre gel de sílica com um eluente apropriado, tal como acetato de etilo/hexano para se obter o produto acoplado (10).
No Esquema ΠΙ, fase Al, elimina-se o grupo protector (Pg) do produto acoplado (10) sob condições bem conhecidas na especialidade, conforme descritas por T.W. Green, “Protective Groups in Organic Synthesis”, Capítulo 7, 1981, John Wiley & Sons, Inc e acopla-se a amina primária com R« para proporcionar o produto acoplado de estrutura (11). Por exemplo, quando Pg é um carbamato de terc.-butilo (BOC) no produto acoplado (10), dissolve-se o composto em ácido clorídrico metanólico, agita-se durante várias horas e concentra-se depois sob vazio. Dissolve--se então o resíduo em água, neutraliza-se com bicarbonato de sódio saturado e extrai-se com acetato de etílo. Seca-se os extractos orgânicos sobre sulfato de magnésio anidro, filtra-se e concentra-se sob vazio. Purifica-se o resíduo mediante cromatografia intermitente sobre gel de sílica com um eluente apropriado, tal como acetato de etilo/hexano para se obter a amina primária.
Como alternativa, quando o Pg é um carbamato de terc.-butilo (BOC) no produto acoplado (10), pode dissolver-se o composto em ácido trifluoroacético e agita-se à-temperatura ambiente durante 1 a 12 horas. Despeja-se então a mistura reaccional cuidadosamente em água, neutraliza-se com bicarbonato de sódio e extrai-se com acetato de etilo. Seca-se os extractos orgânicos reunidos sobre sulfato de magnésio anidro, filtra-se e concentra-se sob vazio. Pode purificar-se o resíduo mediante cromatografia intermitente sobre gel de sílica com um eluente apropriado, tal como acetato de etilo/hexano para se obter a amina primária.
No Esquema ΠΙ, fase A2, acopla-se a amina primária preparada anteriormente a para se ibter o produto acoplado (11) sob condições bem conhecidas na especialidade. Por exemplo, quando o símbolo Ré representa um ácido com estrutura (9c),
submete-se o ácido (9c) a uma reacção de acoplamento análoga aos processos descritos no Esquema ΙΠ, fase A anterior. Por exemplo, dissolve-se o ácido (9c) num solvente orgânico apropriado, tal como cloreto de metileno, sob uma atmosfera inerte, tal como azoto. Trata-se então a solução com um a quatro equivalentes de uma amina apropriada tal como N-metilmorfolina, arrefece-se até cerca de -20°C e adiciona-se um equivalente de cloroformato de isobutilo. Deixa-se a mistura reaccional sob agitação durante cerca de 10 a 30 minutos e adiciona-se 1 a 4 equivalentes da amina primária preparada anteriormente à reacção. Agita-se a mistura reaccional durante 30 minutos até 2 horas a uma temperatura de cerca de -20°C e deixa-se então aquecer até à temperatura ambiente e agita-se durante 1 a 3 horas. Isola-se e purifica-se então o produto acoplado (11) mediante técnicas bem conhecidas na especialidade, tais como técnicas de extracção e cromatografia intermitente. Por exemplo, diluiu-se a mistura reaccional com um solvente orgânico apropriado tal como cloreto de metileno, lava-se com água, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, filtra-se e concentra-se sob vazio. Purifica-se o resíduo mediante cromatografia intermitente sobre gel de sílica com um eluente apropriado, tal como acetato de etilo/hexano para se obter o produto acoplado (11).
Como alternativa, dissolve-se a amina primária preparada anteriormente num solvente orgânico anidro apropriado, tal como cloreto de metileno sob atmosfera 26 7% inerte, tal como azoto. A esta solução adiciona-se um equivalente de hidrato de N--hidroxibenztriazol, um equivalente de cloridrato de l-(3-dimetilaminopropil)-3--etilcarbodiimida e um equivalente do ácido de estrutura (9c), dissolvido num solvente orgânico anidro apropriado, tal como cloreto de metileno. Deixa-se então a mistura reaccional sob agitação durante cerca de 1 a 15 horas. Isola-se então e purifica-se o produto acoplado de estrutura (11) recorrendo a técnicas bem conhecidas na especialidade, tais como técnicas de extracção e cromatografia intermitente. Por exemplo, diluiu-se a mistura reaccional com um solvente orgânico apropriado tal como acetato de etilo, lava-se com água, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, filtra-se e concentra-se sob vazio. Purifica-se o resíduo mediante cromatografia intermitente sobre gel de sílica com um eluente apropriado, tal como acetato de etilo/hexano para se obter o produto acoplado (11).
Pode também preparar-se directamente o produto acoplado (11) no Esquema ΠΙ, fase B mediante uma reacção de acoplamento do α-amino ácido de estrutura (8) em que o símbolo X representa um grupo protector apropriado do grupo a--carboxilo, tal como um éster metílico, com o α-amino ácido de estrutura (9b). Prepara-se facilmente α-amino ácido (9b) mediante acoplamento do substituinte representado pelo símbolo R$ com o amino ácido de estrutura (9’)
H2N OX na qual o símbolo X representa um grupo apropriado do radical α-carboxilo, tal como um éster metílico, sob condições bem conhecidas dum técnico com conhecimentos normais na matéria, tal como os processos descritos no Esquema III, fase A. Elimina-se então o grupo protector do radical α-carboxilo deste produto acoplado sob condições bem conhecidas da especialidade para proporcionar o α-amino ácido de estrutura (9b). Por exemplo, quando o símbolo X representa um grupo metilo ou um grupo etilo, dissolve-se o composto em etanol, trata-se com um volume igual de água e um equivalente de hidróxido de lítio. Deixa-se a mistura reaccional sob agitação durante 1 a 6 horas. Isola-se então o ácido resultante mediante técnicas bem conhecidas na especialidade. Por exemplo, elimina-se o solvente orgânico sob vazio e acidifica-se a solução aquoso remanescente com ácido clorídrico diluído. Extrai-se então a solução aquosa com com um solvente orgânico apropriado, tal como acetato de etilo, e seca-se os extractos orgânicos reunidos sobre sulfato de magnésio anidro, filtra-se e concentra-se sob vazio para se obter o α-amino-ácido (9b).
No Esquema III, fase C, desprotege-se então ou cinde-se o produto acoplado (11) a partir da fase sólida sob condições bem conhecidas na especialidade para proporcionar o ácido de estrutura (12). Por exemplo, quando o símbolo X representa um grupo metilo ou etilo na estrutura (11), dissolve-se o composto num solvente orgânico apropriado, tal como o etanol e trata-se com um volume aproximadamente igual de água. A esta solução, com agitação, adiciona-se 1 a 2 equivalentes de hidróxido de lítio e deixa-se a mistura reaccional sob agitação durante 1 a 6 horas. Isola-se então o ácido resultante e purifica-se mediante técnicas bem conhecidas na especialidade. Por exemplo, elimina-se o solvente orgânico sob vazio e acidifica-se a solução aquosa remanescente com ácido clorídrico diluído. Extrai-se então a fase aquosa com um solvente orgânico apropriado, tal como acetato de etilo, e seca-se os extractos orgânicos reunidos sobre sulfato de magnésio anidro, filtra-se e concentra--se sob vazio. Pode purificar-se então o resíduo mediante cromatografia intermitente sobre gel de sílica com um eluente apropriado, tal como metanol/clorofórmio para se obter o ácido (12).
Pode preparar-se material inicial adicional para o Esquema VI para a preparação dos compostos de fórmula geral (I) conforme descrito no Esquema IV. Todos os substituintes, a menos que se indique de outro modo, têm os significados definidos antes. Os reagentes e os compostos iniciais encontram-se facilmente disponíveis a um técnico com conhecimento normais na matéria. 29
ESQUEMA IV
Pg = grupo protector X = grupo protector apropriado de ácido carboxílico ou uma resina 30 ESQUEMA IV continuação
Pg = grupo protector X = grupo protector apropriado de ácido carboxílico ou uma resina
No Esquema IV, fase Al, desprotege-se o produto acoplado (10a) [preparado no Esquema III em que R8 = Ri e o símbolo R7 representa um átomo de hidrogénio] para se obter a amina primária sob condições análogas às do processo descrito no Esquema III, fase Al. Submete-se então a amina primária resultante a uma reacção de acoplamento com α-amino ácido protegido de estrutura (9a”) por uma maneira análoga aos processos descritos anteriormente no Esquema ΠΙ, fase A, para se obter o produto acoplado (13).
No Esquema IV, fase Cl, desprotege-se o produto acoplado (13) preparado anteriormente para se obter a amina primária sob condições análogas às do processo descrito no Esquema III, fase Al . A amina primária resultante é então submetida a uma reacção de acoplamento com R$ por uma maneira análoga à dos processos descritos anteriormente no Esquema ΙΠ, fase A, para se obter o produto acoplado (14).
Como alternativa, pode preparar-se directamente o produto acoplado anterior (14) conforme descrito no Esquema IV, fases BI e B2. Desprotege-se o produto acoplado (10a) para se obter a amina primária sob condições análogas às do processo descrito no Esquema III, fase Al. Submete-se então a amina primária resultante a uma reacção de acoplamento com o α-amino ácido de estrutura (9b”) [conforme preparado no Esquema III, em que o símbolo Rg representa R2] por uma maneira análoga ao dos processos descritos anteriormente no Esquema III, fase A, para se obter o produto acoplado (14).
No Esquema IV, fase C, desprotege-se ou cinde-se o produto acoplado preparado anteriormente (14) a partir da fase sólida sob condições bem conhecidas na especialidade, tal como a descrita anteriormente no Esquema III, fase C, para se obter o ácido de estrutura (15).
Deve entender-se que a sequência do acoplamento dos amino ácidos tal como descrita nos Esquemas III e IV é meramente ilustrativa e não se pretende, que., limite de modo algum o âmbito da presente invenção. E apreciado e facilmente determinado por um técnico com conhecimentos correntes na matéria que a sequência de acoplamento tal como indicada nos Esquemas III e IV pode ser alterada dependendo do composto inicial disponível. Por exemplo, a fenilalanina substituída ou insubstituída pode ser o último resíduo acoplado à cadeia antes da ciclização no Esquema VI. 32
Os compostos iniciais necessários nos Esquemas III, IV e VI em que o símbolo R7 representa um grupo metilo podem ser preparados conforme descrito no Esquema V. Todos os substituintes, a menos que se indique de outro modo, têm os significados definidos antes. Os reagentes e os compostos iniciais encontram-se facilmente disponíveis a um técnico com conhecimentos normais na matéria.
ESQUEMA V
h2n ox / (16)
Rr O
Fase A, Acoplar Fase B,
Cindir
Fase C, Metilar
R6NH OH (17)
Rs O
R6N OH l CH3 (18)
Fase D Ciclização \ /
Fase E Redução
(17a) R« = Ri ou R2 X = grupo protector apropriado de ácido carboxílico ou uma resina 33
No Esquema V, fase A, acopla-se um α-amino ácido de estrutura (16) em que o símbolo X representa um grupo protector apropriado do radical a-carboxilo, tal como um éster metílico, com por uma maneira análoga aos processos descritos no Esquema ΙΠ, fase A, para se obter o produto acoplado.
No Esquema V, fase B, desprotege-se o produto acoplado ou cinde-se a partir da fase sólida sob condições bem conhecidas na especialidade, tais como as descritas anteriormente no Esquema ΙΠ, fase C, para se obter o ácido de estrutura (17).
No Esquema V, fase C, N-metila-se o ácido (17) para se obter o composto N--metilado de estrutura (18). Por exemplo, dissolve-se o ácido (17) num solvente orgânico apropriado, tal como o tetra-hidrofúrano, arrefece-se até cerca de 0°C e trata-se com um excesso de iodeto de metilo. Em seguida adiciona-se 1 a 3 equivalentes de hidreto de sódio à solução que se agita durante cerca de 10 minutos à temperatura de 0°C e se aquece então até à temperatura ambiente e se agita durante um intervalo de tempo compreendido entre 24 e 48 horas. Isola-se então o produto recorrendo a técnicas bem conhecidas da especialidade, tais como métodos de extracção. Por exemplo, adiciona-se ácido clorídrico aquoso diluído e extrai-se a mistura reaccionaí com um solvente orgânico apropriado, tal como acetato de etilo. Reúne-se então os extractos orgânicos, lava-se com tiosulfato de sódio a 5%, com salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, filtra-se através de uma almofada de gel de sílica e concentra-se sob vazio para se obter o composto N--metilado (18)
Como alternativa, pode preparar-se o composto N-metilado (18) seguindo o processo descrito no Esquema V, fases D e E, a partir do ácido (17). 34
No Esquema V, fase D cicliza-se o ácido (17) para se obter a oxazolidina descrita pela estrutura (17a). Por exemplo, dissolve-se o ácido (17) no seio de um solvente orgânico apropriado, tal como benzeno e trata-se com um excesso de paraformaldeído. A este adiciona-se cerca de 0,2 a 0,4 equivalentes de ácido p--tolueno-sulfóníco e aquece-se a mistura reaccional a refluxo durante cerca de 23 horas com eliminação contínua da água utilizando um separador de Dean-Stark. Deixa-se então arrefecer a mistura reaccional até à temperatura ambiente e isola-se e purifica-se o produto recorrendo a técnicas bem conhecidas na especialidade. Por exemplo, concentra-se a mistura reaccional arrefecida sob vazio, retoma-se o resíduo com um solvente orgânico apropriado, tal como acetato de etilo, lava-se com bicarbonato de sódio saturado, seca-se a fase orgânica sobre sulfato de magnésio anidro, filtra-se e concentra-se sob vazio. Purifica-se então o resíduo mediante cromatografia intermitente sobre gel de sílica com um eluente apropriado, tal como acetato de etilo/hexano para se obter a oxazolidina (17a).
No Esquema V, fase E, reduz-se a oxazolidina (17a) sob condições bem conhecidas na especialidade para se obter o composto N-metilado de estrutura (18). Por exemplo, dissolve-se a oxazolidina (17a) no seio de um solvente orgânico apropriado, tal como clorofórmio e trata-se com um excesso de ácido trifluoroacético. À solução adiciona-se um excesso de trietilsilano com agitação à temperatura ambiente. Deixa-se a mistura reaccional sob agitação durante 1 a 7 dias e concentra-se em seguida sob vazio para se obter o composto N-metilado (18).
Pode preparar-se os compostos de fórmula geral (I) na qual o símbolo R3 representa um átomo de hidrogénio conforme descrito no Esquema VI. Todos os substituintes, a menos que se indique de outro modo, têm os significados definidos 35
antes. O ácido (19) no Esquema VI encontra-se disponível a um técnico com conhecimentos normais na matéria, quer no comércio ou por exemplo seguindo os processos geralmente descritos nos Esquemas I a V. Os reagentes encontram-se facilmente disponíveis a um técnico com conhecimentos normais na matéria
(19) ESQUEMA VI
(20)
No Esquema VI, fase A, submete-se o ácido de estrutura (19) a uma reacção de ciclização para se obter a oxazoLidmona de estrutura (20). Por exemplo, reúne-se um ácido (19) com 0,1 a 0,3 equivalentes de ácido p-tolueno-sulfónico e um excesso de uma cetona ou aldeído de estrutura
na qual os símbolos R4 e R5 representam, cada um, independentemente, um átomo de hidrogénio ou um grupo arilo, alquilo C1-C4 ou benzilo, no seio de um solvente orgânico apropriado. Exemplos da cetona anterior e aldeído são paraformaldeído, acetaldeído, acetona, propionaldeído, butiraldeído, isobutilraldeído, 2-butanona, valeraldeído, isovaleraldeído, 2-metilbutiraldeído, 2-pentanona, 3-pentanona, 2--hexanona, 3-hexanona, 2-metil-3-pentanona, 3-metil-2-pentanona, 4-metil-2--pentanona, 3-heptanona, 4-heptanona, 5-nonanona, benzaldeído, fenilacetaldeído e similares. Exemplos de solventes orgânicos apropriados são benzeno, 1,2--dicloroetano, tolueno e similares. O solvente orgânico preferido é o tolueno. Pode eventualmente adicionar-se à mistura reaccíonal uma quantidade de peneiros moleculares 4Â igual a cerca de 3 vezes o peso do ácido (19). Aquece-se então a mistura reaccional a refluxo durante 2 a 24 horas com eliminação contínua da água através de um separador de Dean-Stark. Arrefece-se então a mistura reaccional à temperatura ambiente e concentra-se sob vazio. Isola-se o produto e purifica-se mediante técnicas bem conhecidas na especialidade, tais como métodos de extracção e cromatografia intermitente. Por exemplo, dissolve-se o resíduo num solvente orgânico apropriado, tal como acetato de etilo, lava-se com bicarbonato de sódio saturado, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, filtra-se e concentra-se sob vazio. Purifica-se então o produto mediante cromatografia intermitente sobre gel de sílica com um eluente apropriado, tal como hexano/acetato de etilo para se obter a oxazolidinona (20).
Na fase B, reduz-se a oxazolidinona (20) sob condições bem conhecidas na especialidade para se obter a oxazolidina de fórmula geral (Ia). Por exemplo, dissolve-se a oxazolidinona (20) no seio de um solvente orgânico apropriado, tal como o tolueno, e arrefece-se à temperatura de -78°C. Adiciona-se aproximadamente 2,1 equivalentes de um agente redutor apropriado, tal como hidreto de diisobutilalumínio e agita-se a mistura reaccional à temperatura de -78°C durante um intervalo de tempo compreendido entre 20 minutos e 2 horas. Extingue--se então cuidadosamente a reacção com ácido clorídrico aquoso diluído e deixa-se aquecer a mistura reaccional até à temperatura ambiente. Isola-se então o produto e purifica-se mediante técnicas bem conhecidas na especialidade tais como métodos de extracção e cromatografia intermitente. Por exemplo, extrai-se a mistura reaccional com um solvente orgânico apropriado, tal como acetato de etilo. Seca-se os extractos orgânicos reunidos sobre sulfato de magnésio de anidro, filtra-se e concentra-se sob vazio. Purifica-se então o produto mediante cromatografia intermitente sobre gel de sílica com um eluente apropnado, tal como acetato de etilo/hexano para se obter a oxazolidina de fórmula geral (Ia).
Pode preparar-se os compostos de fórmula geral (I) na qual o símbolo R3 representa um grupo alcanoílo C1-C4 ou 4-morfolinacarbonilo conforme descrito no Esquema VII. Todos os substituintes, a menos que se indique de outro modo, têm os 39
significados definidos antes. Os reagentes e os compostos iniciais encontram-se facilmente disponíveis a um técnico com conhecimentos normais na matéria
ESQUEMA VII
" n /“Xo S ? C N\_/° , ,or —c—(CHáqC—ORg
No Esquema VII, O-acila-se a oxazolidma de fórmula (Ia) sob condições convencionais bem conhecidas na especialidade para proporcionar a oxazolidina o--acilada de fórmula (Ib). Por exemplo, dissolve-se a oxazolidina de fórmula (Ia) no seio de um solvente orgânico apropriado, tal como cloreto de metileno e trata-se 40
com um ligeiro excesso de uma trialqui lamina apropriada, tal como a trietilamina. Adiciona-se um excesso de um agente de alquilação à temperatura ambiente e agita--se a mistura reaccional à temperatura ambiente durante 1 a 24 horas. Exemplos de agentes de o-acilaçao são cloreto de acetilo, cloreto de propionilo, cloreto de butirilo, cloreto de isobutirilo, cloreto de benzoílo, cloreto de morfolinacarbonilo, cloreto de metilo-succinilo, cloreto de metilo-oxalilo, cloreto de etil-oxalilo, cloreto de 2-etíl-hexanoilo, cloreto de 4-metoxifenilacetilo e similares. Concentra-se então a mistura reaccional sob vazio. Isola-se então o produto bruto e purifica-se mediante técnicas bem conhecidas na especialidade, tais como métodos de extracção e cromatografia intermitente. Por exemplo, dissolve-se o resíduo em ácido clorídrico aquoso diluído, e um solvente orgânico apropriado, tal como acetato de etilo. Separa-se as camadas e extrai-se a camada aquosa com acetato de etilo. Reúne-se a camada orgânica e o extracto orgânico, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, filtra-se e concentra-se sob vazio. Purifica-se o produto mediante cromatografia intermitente sobre gel de sílica com um eluente apropriado, tal como acetato de etilo/hexano para se obter a oxazolidina o-acilada de fórmula geral (Ib).
Os exemplos seguintes apresentam sínteses típicas tal como se descreveu nos Esquemas I a VII. Esses exemplos devem ser entendidos como meramente ilustrativos e não se destinam de modo nenhum a limitar o âmbito da presente invenção. Tal como utilizados na presente memória descritiva, os termos seguintes têm os significados indicados: “g” refere-se a gramas; “mmol” refere-se a miliinoles; “ml” refere-se a mililitros; “P.E.” refere-se ao ponto de ebulição; “P.F.” refere-se ao ponto de fusão; “°C” refere-se a graus Celsius; “mm Hg” refere-se a milimetros de mercúrio; “pL” refere-se a microlitros; “pg” refere-se a microgramas; e “pM” 41
refere-se a micromolar; “Cbz” significa carbobenziloxi; “DMF” significa dirnetilformamida; “THF” significa tetra-hidrofúrano, “TBAF” significa fluoreto de tetrabutilamónio; “NMM” significa N-metilmorfolina; “DMSO” significa dimetilsulfóxido; “HOBT” significa hidroxibenzotriazol; “EDC” significa cloridrato de 1 -(3-dimetilaminopropil)-3-etilcarbodiirnida.
Exemplo 1
Preparação do éster fenilmetilico do ácido r4S-13(R*L 4a.5B11-fl-IT5-hidrc>xi-4--(fenilmetilV3 -oxazolidinin -carbonill-2-metilpropill-carbâmico
O
Fase A
Esquema VI, fase A; Reúne-se Cbz-Val-Phe-OH (4,67 g, 11,7 mmol, obtido a partir de Sigma Chemical Company, St. Louis, MO 63178) com paraformaldeído (5 g) e mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico (500 mg, 2,6 mmol) em benzeno (120 mL). Aquece-se a mistura reaccional a refluxo durante 23 horas com eliminação contínua da água com um separador de Dean-Stark. Arrefece-se então a mistura reaccional até à temperatura ambiente e concentra-se sob vazio. Dissolve-se o resíduo em 100 mL de acetato de etilo e adiciona-se com mistura 60 mL de uma solução aquosa saturada de bicarbonato de sódio. Separa-se então as camadas e extrai-se a camada aquosa com acetato de etilo (2 x 50 mL). Reúne-se a camada orgânica com os extractos orgânicos e seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz- -se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado sob vazio. Purifica-se então o resíduo mediante cromatografia intermitente (hexano/acetato de etilo, 95:5 a 90:10 a 80:20, gel de sílica), para se obter o éster fenilmetílico do ácido [S-(R*,R*)]-[2-metil-l-[[5-oxo-4-(fenilmetil)-3-oxazolidinil]--carbonil-propil]-carbâmico (2,00 g, 42%) sob a forma de uma espuma; [cc]2°d + 113.95 (c 0,55, CHClj); IV (CHC13) 3314, 3032, 2934, 1804, 1714, 1659, 1437, 1233 cm1; EM m/z 411 (M+lT), 367, 268, 234, 206,178, 162, 91.
Anal. Calcul para €23Η26Ν205: C, 67,31; H, 6,38; N, 6,83; Encontrada C, 67,12; H, 6,51; N, 6,85.
FaseB
Esquema VI, fase B: Dissolve-se o éster fenilmetílico do ácido [S-(R*,R*)]--[2-metil-1 -[[5-oxo-4-(fenilmetil)-3-oxazolidmil]-carbonil-propil]-carbâmico, (1,93 g, 4,7 mmol) preparado anteriormente em tolueno (60 mL) e arrefece-se a solução até à temperatura de -78°C. Trata-se então a solução com hidreto de diisobutilalumínio (10 mL, 10 mmol, solução 1M em tolueno, DIBAL-H) e agita-se a mistura reaccional à temperatura de -78°C durante 30 minutos. Adiciona-se então lentamente 60 mL de HC1 IN à mistura reaccional que deixa subsequentemente aquecer até à temperatura ambiente. Extrai-se a mistura reaccional com acetato de etilo (3 x 50 mL). Seca-se os extractos orgânicos reunidos sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado sob vazio. Purifica-se então o resíduo mediante cromatografia intermitente (hexano/acetato de etilo, 95:5 a 90:10 a 80:20 a 60:40, gel de sílica) para se obter o composto final do título (640 mg, 33%) sob a forma de um óleo; [α]2°ο -46,13 (c 0,98, CHCI3); IV (KBr) 3406 (br), 3032, 2964, 1710, 1640, 1529, 1454 cm1; EM m/z 411 (M+íT), 383, 339, 275, 91.
Anal. Calcul para C23H28N20j.· C, 66,98; H, 6,83; N, 6,79; Encontrada C, 66,88; H, 7,07; N, 6,81.
Exemplo 2
Preparação do éster fenilmetílico do ácido í4S-r3fR*). 4a.5Bn-íl-IT5-('acetiloxi')-4--(fenilmetilV3-oxazolidinill-carbonill-2-metilpropill-carbâmico (MDL 104,860)
Esquema VII; Dissolve-se o composto do título preparado no exemplo 1 (250 mg, 0,6 mmol) e trietilamina (0,3 mL) em 20 mL de cloreto de metileno. Adiciona--se então cloreto de acetilo (0,3 mL, 4,2 mmol) à solução à temperatura ambiente e agita-se a mistura reaccional durante a noite. Concentra-se então a mistura reaccional sob vazio e dissolve-se o resíduo em 30 mL de acetato de etilo e 30 mL de HC1 IN. Separa-se as camadas e extrai-se a camada aquosa com acetato de etilo (3 x 30 mL). Reúne-se a camada orgânica e os extractos orgânicos, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado sob vazio. Purifica-se o resíduo mediante cromatografia em camada fina preparativa (hexano/acetato de etilo, 80:20, gel de sílica) para se obter o composto do título (200 mg, 73%) sob a forma de um óleo pegajoso [a]20D -36,13 (c 0,64, CHC13); RMN 'H (300 MHz, CDC13) δ 0,7, 0,89, 44
1,00 (três d, 6H, J=6,6 Hz cada, CH(C//3)2, rotâmeros cerca da ligação amida) 1,98 e 1,87 (dois s, 3H, C(=0)CH3), 2,00 (m, 1H, C7/(CH3h), 2,73, 2,93 e 3,14 (dd, d, d, 2H, J=13,6, 9,6, 7,1 Hz e 13,8, 3,9 Hz, CH2Ph), 3,89 e 4,01 (dois t, 1H, J=8,4, 8,8 Hz, C//CH(CH3>2 para a valina), 4,43 e 4,77 (dd e t, 1H, J=3,9, 9,5 Hz e 7,4 Hz, C77CH2Ph no anel oxazolidina), 5,00-5,30 (conjunto de m, 4H, OC772Ph e NC7/20-), 5,34 e 5,53 (dois d, 1H, J=9,0, 10,0 Hz, NH), 5,47 e 6,15 (dois d, 1H, razão 1:2,1, J=5,2 e 8,6 Hz, OCíTOC(=0)CH3), 7,2-7,5 (conjunto de m, 10H, fenilos); RMN ,3C (75 MHz, CDC13) δ 171,71 (18,03), 18,97 (19,45), 20,86, 30,93, 35,80 (38,32), 58,08 (58,91), 62,11 (62,28), 66,97 (67,03), 78,38 (78,76), 97,36 (97,92), 156,15 (156,26), 168,66 (169,48), 169,70 (170,89); IV (puro) 3298 (br), 3032, 2965, 1750, 1715, 1651, 1233 cm"1; EM m/z 455 (M+fT), 395,351,252, 234, 162,91.
Anal. Calcul para C25H30N2O6 : C, 66,07; H, 6,65; N, 6,16; Encontrada C, 65,76; H, 6,60; N, 6,16.
Exemplo 3
Preparação do éster lAS-BIR*!. 4a,5Bll-3-r3-metil-l-oxo-2-rrffenilmetir>-carbonill--ammol-butil1-4-ffenilmetil)-5-oxazolidinilico· ácido 4-morfolinacarboxilico (MDL 105.8031.
Esquema VII, Dissolve-se o composto do título preparado no exemplo 1 (243 mg, 0,59 mmol) em 30 mL de cloreto de metileuo. Adiciona-se 4- 45
-dimetilaminopiridina (10 mg, DMAP) com agitação. Adiciona-se em seguida trietilamina (0,2 mL, 1,2 mmol) e cloreto de 4-morfolinacarbonilo (0,1 mL, 086 mmol), e agita-se a mistura reaccional à temperatura ambiente durante cerca de 20 horas. Concentra-se a mistura reaccional sob vazio e dissolve-se o resíduo em 50 mL de acetato de etilo e 20 mL de HC1 IN. Separa-se as camadas, lava-se a camada orgânica com 50 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado sob vazio. Recristaliza-se os sólidos brancos resultantes a partir de acetato de etilo/hexano para se obter 200 mg do composto do título sob a forma de um sólido branco; [af°D -70,51 (c 0,91, DMSO); IV (KBr) 3302 (br), 3030, 2965, 1717, 1659, 1433, 1242 cm'1.
Anal. Calcul para C28H35N302 : C, 63,99; H, 6,71; N, 8,00;
Encontrada C, 63,50; H, 6,70; N, 7,93.
Exemplo 4
Preparação do éster fenilmetílico do ácido T4S-f3(R*), 4a,5011-ri-IT5-hidroxi-4- -lfenilmetil)-3-oxaznlidinill-carbonill-2-metilpropill-metil-carbannco_(MDL 105,4231.
OH CH3 O 46
Fase A
Esquema V, fase D; Reúne-se Cbz-Val-OH (5,0 g, 20 mmol), 300 mg de mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico e 4,0 g de paraformaldeído em 200 mL de 1,2-dicloroetano e aquece-se a refluxo durante a noite com eliminação contínua da água através de um separador de Dean-Stark. Arrefece-se a mistura reaccional até à temperatura ambiente e concentra-se sob vazio. Dissolve-se o resíduo em 100 mL de acetato de etilo e lava-se com 100 mL de uma solução saturada de bicarbonato de sódio. Extrai-se a lavagem aquosa com 100 mL de acetato de etilo. Reúne-se a fase orgânica e o extracto, lava-se com 100 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se sob vazio para se obter 5,40 g do composto ciclizado sob a forma de um óleo.
Fase B
Esquema V, fase E; Dissolve-se o composto ciclizado preparado anteriormente (2,63 g, 10 mmol) em 100 mL de clorofórmio e 30 mL de ácido trifluoroacético. Adiciona-se trietilsilano (4,8 mL, 30 mmol) com agitação à temperatura ambiente. Decorrida cerca de uma semana concentra-se a mistura reaccional sob vazio para se obter 3,21 g do ácido indicado a seguir
ch3 o sob a forma de um óleo pegajoso. 47
Pode também preparar-se o ácido anterior seguindo o processo descrito mais abaixo [veja-se na generalidade o processo descrito por Pitzele, B.S. et al., J. Med. Chem., 37, 888-896, (1994)].
Fase C
Esquema V, fase C; Dissolve-se Cbz-Val-OH (10 g, 39,8 mmol) em THF (200 mL) e arrefece-se a solução até 0°C. Adiciona-se hidreto de sódio (5 g, 120 mmol, dispersão a 60% em óleo) e agita-se durante 20 minutos. Adiciona-se então iodeto de metilo (3 ML, 48,2 mmol) e agita-se a mistura reaccional à temperatura de 0°C durante 3 horas e à temperatura ambiente durante a noite. Adiciona-se lentamente 100 mL de água e lava-se a mistura com 50 mL de éter dietílico. Acidifica-se a camada aquosa com HC1 6N até aproximadamente pH 3 e extrai-se com acetato de etilo (4 x 100 mL). Reúne-se os extractos orgânicos, lava-se com 100 mL de tiosulfato de sódio a 5%, com 100 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra--se sob vazio para se obter uma mistura do composto inicial e do ácido desejado (8,74 g). Dissolve-se esta mistura e mais Cbz-Val-OH (1,5 g) em 200 mL de THF. Arrefece-se a solução até 0°C. Adiciona-se hidreto de sódio (5 g, 120 mmol, dispersão a 60% em óleo) e agita-se durante 10 minutos. Em seguida adiciona-se iodeto de metilo (6 mL, 96,4 mmol) e aquece-se a mistura reaccional a refluxo durante a noite. Após arrefecimento à temperatura ambiente adiciona-se lentamente 100 mL de água e 3 g de mono-hidrato de hidróxido de lítio e agita-se durante 3 horas. Lava-se a mistura com 100 mL de éter dietílico. Acidifica-se a camada aquosa com HC1 6N até aproximadamente pH 3 e extrai-se com acetato de etilo (3 x 100 mL). Reúne-se os extractos orgânicos, lava-se com 100 mL de tiosulfato de sódio a 5%, com 100 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado sob vazio. Dissolve-se o resíduo em 100 mL de THF e 100 mL de água, trata-se com 3 g de mono-hidrato de hidróxido de lítio e agita-se à temperatura ambiente durante 2 dias. Lava-se então a mistura reaccional com 100 mL de éter dietílico e acidifica-se com HC1 6N até aproximadamente pH 3. Extrai-se a camada aquosa com acetato de etilo (3 x 100 mL). Reúne-se os extractos orgânicos, lava-se com 100 mL de tiosulfato de sódio a 5%, com 100 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado sob vazio para se obter 1,19 g do ácido.
Fase D
Esquema III, fase B; Dissolve-se HCl*Phe-OCH3 (2,92 g, 11 mmol) em DMF (20 mL) e arrefece-se a solução até 0°C. Adiciona-se trietilamina (1,7 mL, 12 mmol) e agita-se durante 10 minutos. Adiciona-se então o ácido formado anteriormente (10 mmol, dissolvido em 100 mL de THF, pode usar-se o ácido formado em qualquer dos processos alternativos anteriores) seguido pela adição de HOBr (1,62 g, 12 mmol) e EDC (2,3 g, 12 mmol). Agita-se a mistura reaccional à temperatura de 0°C durante 3 horas e em seguida à temperatura ambiente durante a noite. Concentra-se a mistura reaccional sob vazio e retoma-se o resíduo com 100 mL de HCL IN e extrai-se com acetato de etilo (3 x 100 mL). Reúne-se os extractos orgânicos, lava-se com 100 mL de bicarbonado de sódio saturado, 100 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se sob vazio. Purifica-se o resíduo mediante cromatografia 49 7% intermitente (gel de sílica, hexano/acetato de etilo, 95:5 depois 9:1 depois 8:2 depois 6:4) para se obter o produto acoplado (3,65 g, 86%).
FaseE
Esquema III, fase C; Dissolve-se o produto acoplado preparado anteriormente (3,30 g) em 100 mL de THF e 50 mL de água. Adiciona-se 900 mg de mono-hidrato de hidróxido de lítio e agita-se a mistura reaccional à temperatura ambiente durante a noite. Lava-se então a mistura reaccional com 100 mL de éter dietílico e acidifica-se a camada aquosa com HC1 6N até cerca de pH 2. Extrai-se em seguida a camada aquosa acidificada com acetato de etilo (3 x 100 mL). Reúne-se os extractos orgânicos, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado sob vazio para se obter o ácido (2,47 g, 77%) sob a forma de um óleo.
Fase F
Esquema VI, fase A; Reúne-se o ácido preparado anteriormente (2,40 g, 5,8 mmol) com 4,0 g de paraformaldeído e 200 mg de mono-hidrato do ácido p-tolueno--sulfónico em 200 mg de 1,2-dicloroetano e aquece-se a refluxo durante 6 horas com eliminação contínua da água através de um separador de Dean-Stark. Após arrefecimento, adiciona-se uma quantidade adicional de 2,0 g de paraformaldeído e aquece-se a mistura reaccional a refluxo durante a noite com eliminação contínua da água Após arrefecimento, concentra-se a mistura reaccional sob vazio. Dissolve-se o resíduo em 200 mL de acetato de etilo, lava-se com 100 mL de uma solução saturada de bicarbonato de sódio, 100 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado sob vazio. Purifica-se o resíduo mediante cromatografia 50
intermitente (gel de sílica, hexano/acetato de etilo, 9:1 e em seguida 8:2) para se obter o composto ciclizado (980 mg, 40%) sob a forma de um óleo pegajoso.
FaseG
Esquema VI, fase B; Dissolve-se o composto ciclizado preparado anteriormente (1,90 g, 4,48 mmol) em 50 mL de tolueno e arrefece-se a solução até -78°C. Com agitação, adiciona-se hidreto de diisobutílalumínio (6 mL de uma solução 1M em tolueno, 6 mmol) e agita-se durante 1 hora. Em seguida adiciona-se 20 mL de água e despeja-se a mistura em 100 mL de HC1 IN. Extrai-se a mistura com acetato de etilo (3 x 100 mL). Reúne-se os extractos orgânicos, lava-se com 100 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel sílica e concentra-se o filtrado. Purifica-se o resíduo mediante cromatografia intermitente (gel de sílica, hexano/acetato de etilo, 8:2 e em seguida 6:4) para se obter o composto final do titulo (540 mg) sob a forma de um óleo; [a]20D -93,49 (c 1,00, CHClj).
Exemplo 5
Preparação do éster fenilmetílico do ácido f4S-f3(R*L 4α.5β11-Π-Γ15-1ΰ0Γθχΐ-4--<'feni1mf»til)-3-oxazolidinill-carbonill-3-metilbutill-metil-carbâmico.
CH3 o 51
Fase A
Esquema V, fase C; Dissolve-se Cbz-Leu (5,80 g, 21,9 mmol), obtida a partir de Sigma Chemical Company) em 150 mL tetra-hidrofúrano. Adiciona-se iodeto de metilo (11 mL, 176 mmol) e arrefece-se a solução até 0°C. Adiciona-se hidreto de sódio (3 g, 77 mmol, dispersão a 60% em óleo) à solução, agita-se a mistura reaccional durante 10 minutos e deixa-se em seguida aquecer até à temperatura ambiente e agita-se durante cerca de 40 horas. Adiciona-se então 100 mL de HC1 IN e extrai-se a mistura reaccional com acetato de etilo (3 x 100 mL). Reúne-se os extractos orgânicos, lava-se com uma solução de tiosulfato de sódio a 5% (100 mL), 100 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado sob vazio para se obter 7,36 g do produto N-metilado sob a forma de um óleo.
Fase B
Esquema III, fase B; Dissolve-se HCl*Phe-OCH3 (4,75 g, 22 mmol) em DMF (30 mL). Arrefece-se a solução até 0°C e adiciona-se trietilamina (6,2 mL, 44 mmol). Decorridos 10 minutos, adiciona-se uma solução do composto N-metilado preparado anteriormente (7,36 g dissolvido em 130 mL de DMF) à solução, seguida pela adição de HOBT (2,97 g, 22 mmol) e EDC (4,2 g, 22 mmol). Agita-se a mistura reaccional à temperatura de 0°C durante 3 horas e deixa-se então aquecer até à temperatura ambiente durante a noite. Concentra-se então a mistura reaccional sob vazio, e retoma-se o resíduo com 100 mL de acetato de etilo e lava-se com 100 mL de HCL IN. Extrai-se a lavagem aquosa com acetato de etilo (2 x 100 mL). Reúne--se a camada orgânica e os extractos orgânicos, lava-se com 100 mL de uma solução saturada de bicarbonado de sódio, com 100 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado sob vazio para se obter 10,26 g do produto acoplado sob a forma de um óleo.
FaseC
Esquema III, fase C; Dissolve-se 10,26 g do produto acoplado anterior em 100 mL de THF e 100 mL de água. Trata-se a mistura com hidróxido de lítio*H20 (1,0 g) e agita-se a mistura reaccional à temperatura ambiente durante 2 horas. Lava--se então a mistura reaccional com 100 mL de éter dietílico e acidifica-se a mistura aquosa com HC1 6N até cerca de pH 2. Extrai-se em seguida a mistura aquosa com acetato de etilo (3 x 100 mL). Reúne-se os extractos orgânicos, lava-se com 100 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se sob vazio para se obter 7,63 g do ácido sob a forma de um óleo pegajoso.
Fase D
Esquema VI, fase A; Reúne-se o ácido preparado anteriormente (7,50 g, 17,6 mmol) com 6,0 g de paraformaldeído, 700 mg de ácido p-tolueno-sulfónico»H20 e peneiros moleculares 4Ã (19 g) em 200 mL de 1,2-dicloroetano. Aquece-se a mistura reaccional a refluxo durante 2,5 horas com eliminação da água através de um separador de Dean-Stark. Arrefece-se então a mistura reaccional até à temperatura ambiente e faz-se passar a solução através de uma almofada curta de gel de sílica com 400 mL de acetato de etilo. Concentra-se o filtrado sob vazio e purifica-se o resíduo mediante cromatografía intermitente (gel de sílica, hexano/acetato de etilo, 95:5 em seguida 9:1 em seguida 8:2) para se obter o composto ciclizado (5,19 g, 67%) sob a forma de um óleo pegajoso. 53
FaseE
Esquema VI, fase B; Reduz-se o composto ciclizado (4,7 mmol) de uma maneira análoga ao do processo descrito no exemplo 1, fase B utilizando DIBAL (10 mmol) em 60 mL de tolueno para se obter o composto do título.
Exemplo 6
Preparação do éster fenilmetílico do ácido r4S-f3fR*), 4a.5Bll-fI-rrS-hidroxi-4--(fenilmetil)-3-oxazolidinill-carbonill-3-metilbutill-metil-carbâmico.
Fase A
Esquema III, fase B; Suspende-se HCl*Phe-0-terc. -butilo (4,65 g, 18 mmol) e, 40 mL de DMF. Arrefece-se a suspensão à temperatura de 0°C e adiciona-se trietilamina (5,6 mL, 40 mmol). Após agitação durante 10 minutos, adiciona-se 50 mL de THF seguida pela adição de Cbz-Leu-OH (4,77 g, 18 mmol em 100 mL de THF), HOBt (2,6 g, 19 mmol) e EDC (3,63 g, 19 mmol). Agita-se a mistura reaccional à temperatura de 0°C durante 3 horas e em seguida à temperatura ambiente durante a noite. Concentra-se então a mistura reaccional sob vazio. Dissolve-se o resíduo em 100 mL dc HC1 IN e extrai-se a solução aquosa com acetato de etilo (4 x 100 mL). Reúne-se os extractos orgânicos, lava-se com 100 mL de carbonato de sódio saturado, 100 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar aUavés dc uma almofada curta de gel de sílica e li concentra-se o filtrado sob vazio para se obter 9,93 g do produto acoplado sob a forma de um óleo.
FaseB
Esquema ΙΠ, fase C; Dissolve-se 9,93 g do produto acoplado anterior em 20 mL de cloreto de metileno e trata-se com 10 mL de ácido trifluoroacético. Agita-se a mistura reaccional durante a noite à temperatura ambiente e concentra-se em seguida sob vazio para se obter o ácido sob a forma de um óleo pegajoso.
Fase C
Esquema VI, fase A; Dissolve-se o ácido preparado anteriormente em 200 mL de 1,2-dicloroetano e trata-se com 5 g de paraformaldeído, 500 mg de mono--hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico e 19 g de peneiros moleculares de 4Â. Aquece-se a mistura reaccional a refluxo durante cerca de 18 horas com eliminação contínua da água através de um separador de Dean-Stark. Arrefece-se então a mistura reaccional até à temperatura ambiente e faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica. Concentra-se sob vazio para se obter um óleo. Lava--se a almofada anterior de gel de sílica com 300 mL de acetato de etilo que se reúne com o óleo anterior, lava-se com 100 mL de uma solução saturada de bicarbonato de sódio, 100 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se sob vazio. Purifica-se o resíduo mediante cromatografia intermitente (gel de sílica, hexano/acetato de etilo, 9:1 em seguida 8:2 em seguida 6:4) para se obter 1,04 g do composto ciclizado sob a forma de uma espuma.
Fase D 55
s-7c" P
Esquema VI, fase B; Reduz-se o composto ciclizado anterior (4,7 mmol) por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 1, fase B utilizando DIBAL (10 mmol) em tolueno (60 mL) para se obter o composto final do título.
Exemplo 7
Preparação de Í4S-13(R*L 4a.5Bll-ri-rr5-hidroxi-4-('fenilmetilV3-oxazolidinin--carbonill-2-metilpropin-4-morfolinacarboxamida
Fase A
Reúne-se L-valina (6,4 g, 54,6 mmol) com hidróxido de sódio (6,6 g, 160 mmol) em 100 mL de água. Arrefece-se a solução até 0°C e adiciona-se gota a gota com agitação, uma solução de cloreto de 4-morfolinacarbonilo (8 mL, 68,6 mmol) em 100 mL de éter dietílico. Agita-se a mistura reaccional durante 3 horas à temperatura de 0°C e em seguida à temperatura ambiente durante a noite. Separa-se as camadas e acidifíca-se a camada aquosa com HC1 6N até pH de cerca de 2. Extrai-se então à camada aquosa acidificada com acetato de etilo (3 x 100 mL). Reúne-se os extractos orgânicos, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, filtra-se e concentra-se sob vazio para se obter 5,88 g do produto acoplado.
Fase B
Esquema III, fase B; Dissolve-se HCl*Phe-OCH3 (4,32 g, 20 mmol) em DMF (20 mL) e arrefece-se a solução até 0°C. Adiciona-se 6 mL de tnetilamina e agita-se 56 7# durante 10 minutos. Adiciona-se em seguida o produto acoplado formado anteriormente (4,56 g, 19,83 mmol, dissolvido em 150 mL de THF), seguido pela adição de HOBT (2,83 g, 21 mmol) e EDC (4,0 g, 21 mmol). Agita-se a mistura reaccional durante 3 horas à temperatura de 0°C e em seguida à temperatura ambiente durante a noite. Concentra-se a mistura reaccional sob vazio, e retoma-se o resíduo em 100 mL de HC1 IN e extrai-se com acetato de etilo (3 x 100 mL). Reúne--se os extractos orgânicos, lava-se com 100 mL de uma solução saturada de bicarbonato de sódio, com 100 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se sob vazio. Purifica-se o resíduo mediante cromatografia intermitente (gel de sílica, hexano/acetato de etilo) para se obter o produto acoplado (5,60 g, 72%) sob a forma de um óleo pegajoso.
Fase C
Esquema III, fase C; Dissolve-se o produto acoplado preparado anteriormente (5,6 g, 14,3 mmol) em 100 mL de THF e 100 mL de água. Adiciona--se mono-hidrato de hidróxido de lítio (670 mg, 16 mmol) e agita-se a mistura reaccional à tèmpèratura ambiente durante 2 horas. Lava-se então a mistura reaccional com 100 mL de éter dietílico e acidifica-se a mistura aquosa com HC1 6N até aproximadamente pH 2. Extrai-se em seguida a camada aquosa com acetato de etilo (3 x 100 mL). Reúne-se os extractos orgânicos, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado sob vazio para se obter o ácido (4,58 g, 85%) sob a forma de um sólido espumoso. 57
Fase D
Esquema VI, fase A; Reúne-se o ácido preparado anteriormente (5,8 mmoi) com 4,0 g de paraformaldeído e mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico (200 mg) em 1,2-dicloroetano (200 mL) e aquece-se a refluxo durante 6 horas com eliminação contínua da água através de um separador de Dean-Stark. Após arrefecimento, concentra-se a mistura reaccional sob vazio. Dissolve-se o resíduo em 200 mL de acetato de etilo, lava-se com 100 mL de bicarbonato de sódio saturado, com 100 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado sob vazio. Purifica-se o resíduc? mediante cromatografia intermitente (gel de sílica, hexano/acetato de etilo) para se obter o composto ciclizado.
FaseB
Esquema VI, fase B; Dissolve-se o composto ciclizado preparado anteriormente (4,48 mmol) em 50 mL de tolueno e arrefece-se a solução até -78°C. Com agitação, adiciona-se hidreto de diisobutilalumínio (6 mL de uma solução 1M em tolueno, 6 mmol) e agita-se durante uma hora. Adiciona-se então 20 mL de água e despeja-se a mistura em 100 mL de HC1 IN. Extrai-se a mistura reaccional com acetato de etilo (3 x 100 mL). Reúne-se os extractos orgânicos, lava-se com 100 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado. Purifica-se o resíduo mediante cromatografia intermitente (gel de sílica, hexano/acetato de etilo) para se obter o composto final do título. 58
Exemplo 8
Preparação do éster fenilmetílico do ácido f4S-f3(R*V 4g.5B11-5-hidroxi-4-(fenil-metil)-3 -oxazolidinacarboxílico.
OH
Fase A
Esquema VI, fase A; Reúne-se Cbz-Phe-OH (2,5 g) com paraformaldeído (5,0 g) e 500 mg de mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico em 100 mL de tolueno e aquece-se a refluxo durante 20 horas com eliminação contínua da água através de um separador de Dean-Stark. Arrefece-se a mistura reaccional até à temperatura ambiente e concentra-se sob vazio. Retoma-se o resíduo em 100 mL de acetato de etilo, lava-se com 100 mL de uma solução saturada de bicarbonato de sódio, 100 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se sob vazio. Purifica-se o resíduo mediante cromatografia intermitente (gel de sílica, hexano/acetato de etilo, 9:1 em seguida 8:2) seguida pela recristalização em acetato de etilo/hexano com recuperação de uma segunda colheita de cristais para se obter o composto ciclizado (2,10 g, 81%) sob a forma dc um sólido branco; [ct]20D +201,5 (c 1,00, CHC13); IV (KBr) 3032, 2966, 1792, 1683, 1433 cm'1.
Anal. Calcul para C18H17N04: C, 69,44; 5,50; N, 4,50;
Encontrada C, 69,30; H, 5,51, N, 4,46. 59
Fase B
Esquema VI, fase B; Reduz-se o composto ciclizado anterior (4,7 mmol) por uma maneira análoga à descrita no processo descrito no exemplo 1, fase essa que se utiliza D1BAL (10 mmol) em 60 mL de tolueno para se obter o composto final do título.
Exemplo 9
Preparação do éster fenilmetílico do ácido f4S-í3(R*), 4a.5BIl-ri-IT5-(butiriloxi)-4--(fenilmetil)-3-oxazolidinill-carbonin-2-metilpropil1-carbâmico (MDL 103.82IV
CH2CH2CH3 O
Esquema VII: Dissolve-se o éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*), 4α,5β]]--[l-[[5-(butiriloxi)-4-(fenilmetil)-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico (0,6 mmol, preparado no exemplo 1) com 0,3 mL de trietilamina em 20 mL de cloreto de metileno. Adiciona-se cloreto de butirilo (4,2 mmol) à solução à temperatura ambiente e agita-se a mistura reaccional durante a noite. Concentra-se a mistura reaccional sob vazio e dissolve-se o resíduo em 30 mL de acetato de etilo e 30 mL de HC1 IN. Separa-se as camadas e extrai-se a camada aquosa com acetato de etilo (3 x 30 mL). Reúne-se a camada orgânica e os extractos orgânicos, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado sob vazio.. Purifica-se o resíduo mediante cromatografía intermitente (gel de sílica, hexano/acetato de etilo) para se obter o 60 7% composto do título.
Exemplo 9A
Preparação Alternativa do éster fenilmetílico do ácido T4S-f3(R*\ 4α.5β11-Γ1-ΓΓ5--(butiriloxiM-ffenilmetin-S-oxazolidmill-carbomll-Z-metilpropill-carbâmico (MDL 103.821).
Esquema VII: Dissolve-se o éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*), 4α,5β]]--[l-[[5-(butiriloxi)-4-(fenilmetil)-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico (0,375 g, 0,909 mmol, preparado no exemplo 1) com 3,6 mL de cloreto de metileno. Adiciona-se N-metilmorfolina (0,202 g, 2,00 mmol) e cloreto de butirilo (0,194 g, 1,82 mmol) e agita-se a mistura reaccional durante a noite à temperatura ambiente num microfrasco fechado. Transfere-se a mistura reaccional para uma ampola de separação conjuntamente com 25 mL de HC1 IN, satura-se com NaHC03 (1 x 25 mL) e seca-se sobre MgS04. Elimina-se o solvente in vacuo e purifica-se o resíduo mediante cromatografia intermitente (gel de sílica, hexano/acetato de etilo (2:1), carregando com cloreto de metileno) para se obter 0,328 g do composto do título sob a forma de um óleo incolor viscoso claro.
Rf = 0,56; [a]20D = - 46,4 (CHC13, c = 7,00). 61
Exemplo 10
Preparação do éster fenilmetílico do ácido KS-DfR*). 4g.5B11-l-rf5-hidroxi-2.2--dimetil-4-(fenilmetil~)-3-oxazolidinill-carbonin-2-metilpropill-carbâmico.
Fase A
Esquema VI, fase A; Combina-se Cbz-Val-Phe-OH (4,67 g, 11,7 mmol, obtido a partir de Sigma Chemical Company, St. Louis, MO) em acetona (5 g) e mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico (500 mg, 2,6 mmol) em 120 mL de benzeno. Aquece-se a mistura reaccional a refluxo durante cerca de 23 horas com eliminação contínua da água através de um separador de Dean-Stark. Arrefece-se a mistura reaccional até à temperatura ambiente e concentra-se sob vazio. Dissolve-se o resíduo com 100 mL de acetato de etilo e lava-se com 60 mL de uma solução aquosa saturada de bicarbonato de sódio. Extrai-se a lavagem aquosa com acetato de etilo (2 x 50 mL). Reúne-se a camada orgânica e os extractos orgânicos, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado sob vazio. Purifica-se então o resíduo mediante cromatografia intermitente para se obter o composto ciclizado.
Fase B
Esquema VI, fase B; Reduz-se o composto ciclizado anterior (4,7 mmol) por uma maneira análoga à descrita no processo descrito no exemplo 1, fase essa que se
utiliza D1BAL (10 mmol) em 60 mL de tolueno para se obter o composto final do título.
Exemplo 11
Preparação do éster fenilmetílico do ácido f4S-í3ÍR*l. 4g.5B11-fl-[T5-(acetiloxi)--2.2-dimetil-4-(fenilmetilV3-oxazolidinill-carbonil-2-metilpropill-carhâmico
Esquema VII; Dissolve-se éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*), 4α,5β]]--[l-[[5-hidroxi-2,2-dimetil-4-(fenilmetil)-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico (0,6 mmol, preparado no exemplo 10) e 0,3 mL de trietilamina em 20 mL de cloreto de metileno. Adiciona-se então cloreto de acetilo (0,3 mL, 4,2 mmol) à solução à temperatura ambiente e agita-se a mistura reaccional durante a noite. Concentra-se então a mistura reaccional sob vazio e dissolve-se o resíduo em 30 mL de acetato de etilo e 30 mL de HC1 IN. Sepàra-se as camadas e extrai-se a camada aquosa com acetato de etilo (3 x 30 mL). Reúne-se a camada orgânica e os extractos orgânicos, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado sob vazio. Punfica-se o resíduo mediante cromatografia intermitente (hexano/acetato de etilo, 80:20, gel de sílica) para se obter o composto do título. 63
Exemplo 12
Preparação do éster fenilmetílico do ácido f2R-r2a.3.(S*\4P,5a11-fl-fr5;hidroxi-2- -metil-4-(fepilmetilV3-oxazolidinxll-carbonin-2-metilpropil1-carbâmico, (C), e éster fenilmetílirn do ácido r2S-r2ttAfR*V4a3B1H-rí5-hidroxi-2-metil-4-(fenihnetti)--3-oxazolidimll-carboDÍll-2-metilpropil1-carbârmco_(Dl
OH
C
D
Fase A
Esquema VI, fase A; Reúne-se Cbz-Val-Phe-OH (4,67 g, 11,7 mmol, obtido a partir de Sigma Chemical Company, St. Louis, MO) em 5 g de acetaldeído e mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfônico (500 mg, 2,6 mmol) em 120 mL de benzeno. Aquece-se a mistura reaccional a refluxo durante cerca de 23 horas com eliminação contínua da água através de um separador de Dean-Stark. Arrefece-se a mistura reaccional até à temperatura ambiente e concentra-se sob vazio. Dissolve-se o resíduo em 100 mL de acetato de etilo e lava-se com 60 mL de uma solução aquosa saturada de bicarbonato de sódio. Extrai-se a lavagem aquosa com acetato de 64
etilo (2 x 50 mL). Reúne-se a camada orgânica e os extractos orgânicos, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado sob vazio para se obter o composto ciclizado sob a forma de uma mistura de isómeros A e B.
Pode isolar-se então individualmente os isómeros anteriores a partir da mistura mediante cromatografia intermitente. Como alternativa, pode realizar-se a mistura na fase de redução e separar-se então os isómeros após redução com DIBAL.
FaseB
Esquema VI, fase B; Reduz-se qualquer dos compostos ciclizados anteriores, A ou B (4,7 mmol) com a mistura de compostos A e B por uma maneira análogo ao processo descrito no exemplo 1, fase B utilizando DIBAL (10 mmol) em 60 mL de tolueno para se obter os compostos do título finais C e D. 65 7>f
Exemplo 13
Preparação do éster fenilmetílico do ácido r2R-f2a.3.(S*)-4B.5alHl-IT5-hidroxi-2--(fenilmetin-4-('fenilmetiD-3-oxazolidinill-carbonill-2-metilpropill-carbâmico. (C); e éster fenilmetílico do ácido r2S-f2a.3.(R*-).4ct.5Bll-l-IT5-hidroxi-2-(fenilinetil)-4-
Fase A
Esquema VI, fase A; Combina-se Cbz-Val-Phe-OH (4,67 g, 11,7 mmol, obtido a partir de Sigma Chemical Company, St. Louis, MO 63178) em 5 g de fenilacetaldeído e mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico (500 mg, 2,6 mmol) em 120 mL de benzeno. Aquece-se a mistura reaccional a refluxo durante cerca de 23 horas com eliminação continua da água através de um separador de Dean-Stark. Arrefece-se a mistura reaccional até à temperatura ambiente e concentra-se sob vazio. Dissolve-se o resíduo com 100 mL de acetato de etilo e lava-se com 60 mL de uma solução aquosa saturada de bicarbonato de sódio. Extrai-se a lavagem aquosa 66 -TV 0 com acetato de etilo (2 x 50 mL). Reúne-se a camada orgânica e os extractos orgânicos, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado sob vazio para se obter o composto ciclizado sob a forma de uma mistura de isómeros A e B.
A
B
Pode então isolar-se os isómeros anteriores a partir da mistura mediante cromatografia intermitente. Como alternativa, pode transportar-se a mistura para a fase de redução e separar-se então os isómeros após redução com DIBAL.
Fase B
Esquema VI, fase B; Reduz-se qualquer dos compostos ciclizados anteriores, A ou B (4,-7 mmol) com a mistura de compostos A e B por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 1, fase B utilizando DIBAL (10 rumol) em 60 mL dc tolueno para se obter os compostos finais do título C e D. 67
Exemplo 14
Preparação do éster fenilmetílico do ácido r2S-f3.(R*).46.5all-fl-IT5-hidroxi-4-r(4i -bidroxifenilVmetill-3-oxazolidixiill-carbonill-2-metilpropill-carbâmico·
O
,OH
Fase A
Esquema 1Π, fase B; Suspende-se HCNTyr-O-terc.-butilo (18 mmol) em DMF (40 mL). Arrefece-se a suspensão até à temperatura de 0°C e adiciona-se trietilamina (5,6 mL, 40 mmol). Após agitação durante 10 minutos, adiciona-se 50 mL de THF, seguida pela adição de Cbz-Val-OH (18 mmol, em 100 mL THF), HOBt (2,6 g, 19 mmol) e EDC (3,63 g, 19 mmol). Agita-se a mistura reaccional à temperatura de 0°C durante 3 horas e em seguida à temperatura ambiente durante a noite. Concentra-se então a mistura reaccional sob vazio. Dissolve-se o resíduo em HC1 IN (100 mL) e extrai-se a solução aquosa com acetato de etilo (4 x 100 mL). Reúne-se os extractos orgânicos, lava-se com 100 mL de uma solução aquosa saturada de carbonato de sódio, 100 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, filtra-se e concentra-se sob vazio para se obter o produto acoplado.
FaseB
Esquema ΙΠ, fase C, Dissolve-se o produto acoplado anterior em 20 mL de cloreto de metileno e trata-se com 10 mL de ácido trifluoroacético. Agita-se a 68
mistura reaccional durante a noite à temperatura ambiente e concentra-se então sob vazio para se obter o ácido sob a forma de um óleo pegajoso.
Fase C
Esquema VI, fase A; Cicliza-se 5,8 mmol do ácido preparado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 1, fase A com 4,0 g de paraformaldeído, 200 mg do mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico e 200 mL de 1,2-dicloroetno, para obter o composto ciclizado após cromatografia intermitente (gel de sílica, hexano/acetato etilo).
Fase D
Esquema VI; fase B; Reduz-se 4,7 mmol do composto cilizado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 1, fase B utilizando DIBAL (10 mmol) em tolueno (60 mL) para se obter o composto final do título.
Exemplo 15
Preparação do éster fenilmetílico do ácido f4S-r3(R*).4a.5Bll-l-IT5-hidroxi-4-[Y4--metoxifenilVmetill-3-oxazolidimll-carbonill-2-metilpropill-carbâmico.
Fase A
Esquema III, fase B; A uma solução do anidrido de N-benziloxicarbonil-L-valina (0,339 g, 0,7 mmol) em 15 ml de diclorometano anidro adiciona-se éster benzílico da O-metil-L-tirosina, tolueno-4-sulfonato (0,330 g, 0,7 mmol) e N-metil- 69
-morfolina (0,081 g, 0,8 mmol). Agita-se a mistura reaccional à temperatura ambiente durante a noite. Concentra-se a mistura reaccional sob vazio e purifica-se o resíduo mediante cromatografia intermitente (gel de sílica: acetato de etilo/ciclo--hexano a 2:8) para se obter o composto acoplado.
Fase B
Esquema ΙΠ, fase C; Dissolve-se o produto acoplado preparado anteriormente (14,3 mmol) em THF (100 mL) e água (100 mL). Adiciona-se mono--hidrato de hidróxido de lítio (670 mg, 16 mmol) e agita-se a mistura reaccional à temperatura ambiente durante 2 horas. Em seguida lava-se a mistura reaccional com 100 mL de éter dietílico e acidifica-se a camada aquosa com HC1 6N até a pH de cerca de 2. Extrai-se a camada aquosa acidificada com acetato de etilo (3 x 100 mL). Reúne-se os extractos orgânicos, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, filtra-se e concentra-se o filtrado sob vazio para se obter o ácido.
Fase C
Esquema VI, fase A; Cicliza-se 5,8 mmol do ácido preparado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 1, fase A com 4,0 g de paraformaldeído, 200 mg de mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico e 200 mL de 1,2-dicloroetano, para se obter o composto ciclizado após cromatografia intermitente (gel de sílica, hexano/acetato de etilo).
Fase D
Esquema VI, fase B; Reduz-se 4,7 mmol do composto ciclizado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 1, fase B utilizando DIBAL (10 mmol) em tolueno (60 mL) para se obter o composto final do título. 70
Exemplo 16
Preparação do éster fenilmetílico do ácido Γ45-Γ3(11*1.4α.5βη-1-ΓΓ5-hidroxi-4-IY4--nitrofenil)-metil~)-3-oxazolidinin-carbonin-2-metilpropin-carbâmico.
O N02
Fase A
Esquema ΙΠ, fase B; A uma solução de anidrido de L-valina (4,80 g, 10 mmol) em 50 mL de diclorometano anidro adiciona-se éster metílico da 4-nitro-L--fenilalanina (2,24 g, 10 mmol). Agita-se a mistura à temperatura ambiente durante a noite. Concentra-se a mistura reaccional sob vazio e purifica-se o resíduo mediante cromatografia intermitente (gel de sílica: acetato de etilo/ciclo-hexano a 4:6) para se obter o éster metílico da N-benziIoxicarbonil-L-valil-4-nitro-L-fenilalanina. Rf = 0,32 (acetato de etilo/ciclo-hexano a 1:1).
Fase B
Esquema III, fase C; Dissolve-se o éster metílico da N-benziloxicarbonil-L--valil-4-nitro-L-fenilalanina (14,3 mmol, preparado anteriormente) em 100 mL de THF e 100 mL de água. Adiciona-se mono-hidrato do hidróxido de lítio (670 mg, 16 mmol) e agita-se a mistura reaccional à temperatura ambiente durante 2 horas. Lava--se então a mistura reaccional com 100 mL do éter dietílico e acidifica-se a camada aquosa com HÇ1 6N até aproximadamente pH 2. Extrai-se a camada aquosa acidificada com acetato de etilo (3 x 100 mL). Reúne-se os extractos orgânicos,
seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, filtra-se e concentra-se o filtrado sob vazio para se obter o ácido.
Fase C
Esquema VI, fase A; Cicliza-se 5,8 mmol do ácido preparado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 1, fase A com 4,0 g de paraformaldeído, 200 mg de mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico e 200 mL de 1,2-dicloroetano, para se obter o composto ciclizado após cromatografia intermitente (gel de sílica, hexano/acetato de etilo).
Fase D
Esquema VI, fase B; Reduz-se 4,7 mmol do composto ciclizado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 1, fase B utilizando DIBAL (10 mmol) em tolueno (60 mL) para se obter o composto final do título.
Exemnlo 17
Preparação do éster fenilmetílico do ácido r4S-f3fR*1.4a.5Bll-l-íf4-r(4-aminofenil)--metill-5-hidroxi-3-oxazolidinill-carbonil1-2-metilprnpi11-r.arhâmion
Fase A
Aquece-se a refluxo durante 4 horas uma solução do éster metílico da N- 72 7S7 -benziloxicarbonil-L-valil-4-nitro-L-fenilalanina (0,91 g, 2 mmol, preparado no exemplo 15) e di-hidrato do cloreto de estanho (II) (1,56 g, 7 mmol) em 50 mL de etanol absoluto e 5 ml de Ν,Ν-dimetilformamida. Arrefece-se a mistura, dilui-se com água, neutraliza-se com hidrogenocarbonato de sódio e extrai-se com acetato de etilo (3 x 50 ml). Reúne-se os extractos orgânicos, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, filtra-se e concentra-se sob vazio para se obter o composto aminado.
FaseB
Esquema III, fase C; Desprotege-se o composto aminado preparado anteriormente (14,3 mmol) por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 16, fase B com 16 mmol de mono-hidrato de hidróxido de lítio em 100 mL de água e 100 mL de THF para se obter o ácido.
Fase C
Esquema VI, fase A; Cicliza-se 5,8 mmol do ácido preparado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 1, fase A, com 4,0 g de paraformaldeído, 200 mg de mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico e 200 mL de 1,2-dicloroetano, para se obter o composto ciclizado após cromatografia intermitente (gel de sílica, hexano/acetato de etilo).
Fase D
Esquema VI, fase B; Reduz-se o composto ciclizado anteriormente (4,7 mmol) por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 1, fase B utilizando DIBAL (10 mmol) em tolueno (60 mL) para se obter o composto final do título. 73
Exemplo 18
Preparação do éster fenilmetílico do ácido r4S-r3rR*(lR*.2R*YI.4g.5Bn-l-lTS- -hidroxi-4-ffenilmetil')-3-oxazolidinill-carbonill-2-metik>ropill-aminol-carbonil')-2- -metilbutil-carbâmico.
CH3
Fase A
Esquema III, fase A; Dissolve-se HCl*Phe-OCH3 (4,75 g, 22 iranol) em 30 mL de DMF. Arrefece-se a solução até 0°C e adiciona-se trietilamina (6,2 mL, 44 mmol). Decorridos 10 minutos, adiciona-se à solução uma solução de N-t--butoxicarbonil-Val (22 mmol dissolvido em 130 mL de DMF), seguida pela adição de HOBT (2,97 g, 22 mmol) e EDC (4,2 g, 22 mmol). Agita-se a mistura reaccional à temperatura de 0°C durante 3 horas e deixa-se em seguida aquecer até à temperatura ambiente durante a noite. Çoncentra-se então a mistura reaccional sob vazio, retoma-se o resíduo com 100 mL de acetato de etilo e lava-se com 100 mL de HC1 IN. Extrai-se a lavagem aquosa com acetato de etilo (2 x 100 mL). Reúne-se a caiuada orgânica e os cxtractos orgânicos, lava-se com 100 ml. de bicarbonato de sódio saturado, com 100 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado sob vazio para obler o produto acoplado. 74 r?
Fase B
Esquema IV, fase Bl; Dissolve-se o produto acoplado anteriormente em 20 mL de cloreto de metileno e trata-se com 10 mL do ácido trifluoroacético. Agita-se a mistura reaccional durante a noite à temperatura ambiente e concentra-se então sob vazio para se obter a amina desprotegida.
Fase C
Esquema IV, fase B2; Dissolve-se 22 mmol da amina desprotegida preparada anteriormente em 30 mL de DMF. Arrefece-se a solução à temperatura de 0°C e adiciona-se trieti lamina (6,2 mL, 44 mmol). Decorridos 10 minutos, adiciona-se à solução uma solução de Cbz-Ile (22 mmol dissolvido em 130 mL de DMF), seguida pela adição de HOBT (2,97 g, 22 mmol) e EDC (4,2 g, 22 mmol). Agita-se a mistura reaccional à temperatura de 0°C durante 3 horas e deixa-se então aquecer até à temperatura ambiente durante a noite. Concentra-se então a mistura reaccional sob vazio, retoma-se o resíduo com 100 mL de acetato de etilo e lava-se com 100 mL de HC1 IN. Extrai-se a lavagem aquosa com acetato de etilo (2 x 100 mL). Reúne-se a camada orgânica e os extractos orgânicos, lava-se com 100 mL de bicarbonato de sódio saturado, com 100 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado sob vazio para se obter o produto acoplado.
Fase D
Esquema IV, fase C; Desprotege-se 14,3 mmol do produto acoplado preparado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 16, fase B, com 16 mmol de mono-hidrato de hidróxido de lítio em 100 mL de água e 100 mL de THF para se obter o ácido. 75
FaseE
Esquema VI, fase A; Cicliza-se 5,8 mmol do ácido preparado anteriormente por uma maneira análoga à descrita no exemplo 1, fase A com 4,0 g de paraformaldeído, 200 mg de mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico e 200 mL de 1,2-dicloroetano, para se obter o composto ciclizado após cromatografia intermitente (gel sílica, hexano/acetato de etilo).
Fase F
Esquema VT, fase B; Reduz-se 4,7 mmol do composto ciclizado anteriormente por uma maneira análoga à descrito no exemplo 1, fase B, utilizando DIBAL (10 mmol) em 60 mL de tolueno para se obter o composto final do título.
Exemolo 19
Preparação do éster fenilmetílico do ácido r4S-T3rR*('lR*.2R*Y1.4a.5Bn-ri-nTl-lT5- -(acetiloxi)-4-(,fenilmetilV3-oxazolidinin-carbonill-2-metilpropill-aminol-carbonil- -2-metilbutil-carbâmico.
Esquema VII; Dissolve-se éster fenilmetílico do ácido [4S--[3 [R*( 1 R*,2R*)],4a,5p]]-[l -[[[ 1 -[[5-hidroxi-4-(fenilmetil)-3-oxazolidinil]-carbo-nil]-2-metilpropil]-amino]-car-bonil]-2-metilbutil-carbâmico (0,6 mmol, preparado no exemplo 18) e 0,3 mL de trietilamina em 20 mL de cloreto de metileno. 76
Adiciona-se então cloreto de acetilo (0,3 mL, 4,2 mmol) à solução à temperatura ambiente e agita-se a mistura reaccional durante a noite. Concentra-se então a mistura reaccional sob vazio e dissolve-se o resíduo em 30 mL de acetato de etilo e 30 mL de HC11 N. Separa-se as camadas e extrai-se a camada aquosa com acetato de etilo (3 x 30 mL). Reúne-se a camada orgânica e os extractos orgânicos, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado sob vazio. Purifica-se o resíduo mediante cromatografia intermitente (hexano/acetato de etilo, 80:20, gel de sílica) para se obter o composto do título.
Exemplo 20
Preparação do éster fenilmetilico do ácido 145-Γ3^*ϋΚ*)1.4α.5β11-1-ΓΓΓ1-ΓΓ5- -hidroxi-4-(fenilmetilV3-oxazolidinill-carbonin-2-metilpropill-ammol-carbonill-2- -metilbutil-carbâmico.
Fase A
Esquema IV, fase B2; Dissolve-se a amina desprotegida preparada no exemplo 17, fase B (22 mmol) em 30 mL de DMF. Arrefece-se a solução até 0°C e adiciona-se trietilamina (6,2 mL, 44 mmol). Decorridos 10 minutos, adiciona-se uma solução de Cbz-Val (22 mmol dissolvido em 130 mL de DMF) à solução, seguida pela adição de HOBT (2,97 g, 22 mmol) e EDC (4,2 g, 22 mmol). Agita-se a mistura reaccional à temperatura de 0°C durante 3 horas e deixa-se em seguida aquecer até à temperatura ambiente durante a noite. Concentra-se então a mistura reaccional sob vazio, retoma-se o resíduo com 100 mL de acetato de etilo e lava-se com 100 mL de HC1 IN. Extrai-se a lavagem aquosa com acetato de etilo (2 x 100 mL). Reúne-se a ramada orgânica e os extractos orgânicos, lava-se com 100 mL de bicarbonato de sódio saturado, com 100 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se o filtrado sob vazio para obter o produto acoplado. \
FaseB
Esquema IV, fase C; Desprotege-se 14,3 mmol do produto acoplado preparado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 16, fase B, com 16 mmol de mono-hidreto de hidróxido de lítio em 100 mL de água e 100 mL de THF para se obter o ácido.
Fase C
Esquema VI, fase A; Cicliza-se 5,8 mmol do ácido preparado anteriormente por uma maneira análoga à descrita no exemplo 1, fase A, com 4,02 g de paraformaldeído, 200 mg do mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico e 200 mL de 1,2-dicloroetano, para se obter o composto ciclizado após cromatografia intermitente (gel de sílica, hexano/acetato de etilo).
Fase D
Esquema VI, fase B; Reduz-se 4,7 mmol do composto ciclizado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 1, fase V,
utilizando DIBAL (10 mmol) em tolueno (60 mL) para se obter o composto final do título.
Exemplo 21
Preparação do éster fenilmetílico do ácido Γ4$-Γ3ίΚ*(!Κ*)1.4α,5β11-1-ΓΓΓ1-ΓΓ5- -(acetiloxi)-4-(,fenilmetilV3-oxazolidinill-carbonill-2-metilpropill-aminol-carborull- -2-metilbutil-carbâmico.
Esquema VII; O-acila-se o composto do título do exemplo 20 (0,6 mmol) por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 19 com cloreto de acetilo (4,2 mmol) e trietilamina (0,3 mL) em 20 mL de cloreto de metileno para se obter o composto do título.
Exemplo 22
Preparação de
Esquema VII; O-acila-se o composto do título preparado no exemplo 7 (0,59 mmol) por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 3 com cloreto de 79
4-metofolinacarbonilo (0,86 mmol), DM AP (10 mg) e trietilamina (1,2 mmol) em 30 mL de cloreto de metileno para se obter o composto do título,
Exemplo 23
Preparação da Í4S-Í3 (R*).4a,5Bll-l-rr5-hidroxi-4-(fenilmetil)-3-oxazolidmill--carbonill-2-metilpropill-metil-4-morfolinacarboxamida.
0^ CH3 O
Fase A
Esquema V, fase D; Cicliza-se o composto com a estrutura a seguir
HiC CH*
(11,7 mmol, preparado no exemplo 7, fase A) por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 1, fase A com 5 g de paraformaldeído e 500 mg do mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico em 120 mL de benzeno para obter o composto ciçlizado.
Fase B
Esquema V, fase E; Reduz-se 10 mmol do composto ciçlizado preparado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 4, fase B, com 30 mL de ácido trifluoroacétíco e 30 mmol de trietilsilano em 100 mL de clorofórmio para se obter o composto N-metilado. 80 7>f
FaseC
Esquema ΙΠ, fase B; Acopla-se 10 mmol do composto N-metilado preparado anteriormente com HCl*Phe-OCH3 (11 mmol) por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 4, fase D, utilizando 12 mmol de trietilamina, HOBt (12 mmol) e EDC (12 mmol) em DMF (20 mL) e THF (100 mL) para se obter o composto do título.
Fase D
Esquema III, fase C; Desprotege-se 14,3 mmol do composto acoplado preparado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 7, fase C, com 16 mmol de mono-hidrato de hidróxido de lítio em 100 mL de água e 100 mL de THF para se obter o composto ácido.
FaseE
Esquema VI, fase A; Cicliza-se 5,8 mmol do ácido anterior por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 4, fase F, com 4,0 g de paraformaldeído e mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico em 200 mL 1,2-dicloroetano para se obter o composto ciclizado.
FaseE
Esquema VII, fase C; Reduz-se 4,48 mmol do composto ciclizado preparado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 4, fase G, com DIBAL (6 mmol) em 50 mL de tolueno para se obter o composto do título. 81 Exemplo 24
Preparação de
ch3 o
Esquema VII; O-acila-se 0,59 mmol do composto do titulo preparado no exemplo 23 por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 3 com cloreto de 4-metofolinacarbonilo (0,86 mmol), DMAP (10 mg) e trietilamina (1,2 mmol) para se obter o composto do título.
Exemplo 25
Preparação do éster fenilmetilico do ácido r4S-f3(R*).4a,5BH-l-ff4-r(4-clorofenil)--metin-5-hidroxi-3-oxazolidinill-carbonill-2-metilpropill-carbâmico.
Fase A
Dissolve-se N-BOC-p-cloro-L-Phe (20 mmol, disponível no comércio a partir de Sigma Chemical Company, St. Louis, MO 63178) em 400 mL^de éter dietílico, arrefece-se à temperatura de 0°C e trata-$e com ligeiro excesso de diazometano (persiste uma cor amarelada). Adiciona-se várias gotas de ácido acético 82 diluído para extinguir o excesso de diazometano. Lava-se então a mistura reaccional com 200 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, filtra-se e concentra-se para se obter o éster metílico de (N-BOC-p-cloro-L-Phe-OCHj).
FaseB
Esquema IV, fase BI; Desprotege-se o éster metílico preparado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 18, fase B, com 10 mL de ácido trifluoroacético em 20 mL de cloreto de metileno para se obter o composto desprotegido, (p-cloro-L-Phe-OCFIj).
Fase C
Esquema IV, fase B2; Acopla-se 22 mmol do composto desprotegido preparado anteriormente com CBz-Val (22 mmol dissolvido em 130 mL de DMF) por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 18, fase C, com 44 mmol de trietilamina, HOBt (22 mmol) e EDC (22 mmol) para se obter o composto acoplado.
Fase D
Esquema IV, fase C; Desprotege-se 14,3 mmol do composto acoplado preparado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 7, fase C, com 16 mmol de mono-hidrato de hidróxido de lítio em 100 mL de água e 100 mL de THF para se obter o composto ácido.
Fase E
Esquema VI, fase A; Cicliza-se 5,8 mmol do ácido preparado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 1, fase A, com 4,0 g de paraformaldeído e 200 mg de mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico em 200 mL 1,2-dicloroetano para se obter o composto ciclizado. 83
FaseF
Esquema VI, fase B; Reduz-se 4,7 mmol do composto ciclizado preparado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 1, fase B com DIBAL (10 mmol) em 60 mL de tolueno para se obter o composto final do título.
Exemplo 26
Preparação do éster r4S-f3(R*>).4a.5Bll-3-f3-metil-l-oxo-2-rrffenilmetoxiVcarbo-nill-aminol-butilM-rt^-clorofeniB-metil-S-oxazolidinílico do ácido 4-morfolinacar-boxilico.
Esquema VII; O-acila-se 0,59 mmol do composto do título preparado no exemplo 25 por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 3 com cloreto de 4-morfolinacarbonilo (0,86 mmol), DMAP (10 mg) e 1,2 mmol ‘de trietilamina em 30 mL de cloreto de metileno para se obter o composto do título.
Exemplo 27
Preparação do éster fenilmetílico do ácido r4S-r3(R*).4a.5B11-l-lT5-hidroxi-4--ffenilmetil)-3-oxazolidinin-carbonill-etill-carbâmico. 84
PH Ο
Fase A
Esquema VI; fase A; Cicliza-se N-CBz-Ala-Phe-OH (11,7 mmol, disponível no comércio a partir de Sigma Chemical Company, St. Louis, MO 63178) por uma maneira análoga ao processo ao processo descrito no exemplo 1, fase A com 5 g de paraformaldeído e 500 mg de mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico em benzeno para se obter o composto ciclizado.
Fase B
Esquema VI, fase B; Reduz-se 4,7 mmol do composto ciclizado preparado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 1, fase B, com DIBAL (10 mmol) em 50 mL de tolueno para se obter o composto do título.
Exemplo 28
Preparação do éster r4S-r3(R*).4a.5Bll-3-rfl-oxo-2-IT(fenilmetoxi)-carbomll-aini-nol-propil1-4-(fenilmetil)-5-oxazolidinilico do ácido 4-morfolinacarboxilico.
Esquema VII; O-acila-se 0,59 mmol do composto do título preparado no exemplo 27 por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 3 com 0,60 mmol de cloreto de 4-morfolinacarbolino, DMAP (10 mg) e trietilamina (1,2 mmol) em 30 mL de cloreto de metileno para se obter o composto do título.
Exemplo 29
Preparação do éster fenilmetílico do ácido T4S-Γ3(R*),4q.5BI 1 -1 -Γ f5-hidroxi-4--(fenilmetil)-3-oxazobdinill-carbonin-2-metilbutill-carbâmico.
O
Fase A
Esquema VI; fase A; Cicliza-se N-CBz-Ile-Phe-OH (11,7 mmol, disponível no comércio a partir de Sigma Chemical Company, St. Louis, MO 63178) por uma maneira análoga ao processo ao processo descrito no exemplo 1, fase A com 5 g de paraformaldeído e 500 mg de mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico em ; benzeno para se obter o composto ciclizado.
FaseB
Esquema VI, fase B; Reduz-se 4,7 mmol do composto ciclizado preparado auteriomiente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 1, fase B, com DIBAL (10 mmol) em 50 mL de tolueno para se obter o composto do título. 86
Exemplo 30
Preparação do éster r4S-r3(R*).4a.5Bl]-3-ff3-metil-l-oxo-2-IT(fenilmetoxi)-carbo-nill-aminol-pentill-4-(fenilmetilV5-oxazolidinilico do ácido 4-morfolinacarboxílico.
Esquema VII; O-acila-se 0,59 mmol do composto do título preparado no exemplo 29 por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 3 com 0,86 mmol de cloreto de 4-morfolinacarbolino, DMAP (10 mg) e trietilamina (1,2 mmol) em 30 mL de cloreto de metileno para se obter o composto do título.
Exemplo 31
Preparação do éster fenilmetílico do ácido f4S-r3(R*V4a.5Bll-l-IT5-hidroxi-4--r(hidroxifenil)-metill-3-oxazolidinill-carbonill-3-metilbutil1-carbàmico.
Fase A
Esquema VI; fase A; Cicliza-se N-CBz-Leu-Tyr-OH (11,7 mmol, disponível no comércio a partir de Sigma Chemical Company, St. Louis, MO 63178) por uma maneira análoga ao processo ao processo descrito no exemplo 1, fase A com 5 g de 87 7^> paraformaldeído e 500 mg de mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico em benzeno para se obter o composto ciclizado.
Fase B
Esquema VI, fase B; Reduz-se 4,7 mmol do composto ciclizado preparado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 1, fase B, com DIBAL (10 mmol) em 50 mL de tolueno para se obter o composto do título.
Exemplo 32
Preparação do éster r4S-f3-(R*).4a.5Bll-3-r4-metil-l-oxo-2-frifenilmetoxi)-carbo-nill-aminol-pronil1-4-fYhidroxifenil)-metil1-5-oxazolidinilico do ácido 4-morfolina- carboxílico.
Esquema VII; O-acila-se 0,59 mmol do composto do título preparado no exemplo 31 por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 3 com 0,86 mmol de cloreto de 4-morfolinacarbolino, DMAP (10 mg) e trietilamina (1,2 mmol) em 30 mL de cloreto de metileno para se obter o composto do título. 88 Exemplo 33
Preparação de
OH
O (CHzh O
ch3
Fase A
Esquema VI; fase A; Cicliza-se N-BOC-norLeu-Phe-OH (11,7 mmol, disponível no comércio a partir de Sigma Chemical Company, St. Louis, MO 63178) por uma maneira análoga ao processo ao processo descrito no exemplo 1, fase A com 5 g de paraformaldeído e 500 mg de mono-hidrato do ácido p-tolueno--sulfónico em benzeno para se obter o composto ciclizado.
Fase B
Esquema VI, fase B; Reduz-se 4,7 mmol do composto ciclizado preparado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 1, fase B, com DIBAL (10 mmol) em 50 mL de tolueno para se obter o composto do título.
Exemplo 34
Preparação de
CH3
Esquema VII; O-acila-se 0,59 mmol do composto do título preparado no exemplo 33 por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 3 com 0,86 mmol de cloreto de 4-morfolinacarbolino, DMAP (10 mg) e trietilamina (1,2 mmol) em 30 mL de cloreto de metileno para se obter o composto do título.
Exemplo 35
Preparação de
Fase A
Esquema III, fase B; Dissolve-se HCl*Phe-OCH3 (4,32 g, 20 mmol) em DMF (20 mL) e arrefece-se a solução até 0°C. Adiciona-se 6 mL de trietilamina e agita-se durante 10 minutos. Em seguida adiciona-se N-BOC-N-metil-L-Ala (198,83 mmol, dissolvida em 150 mL de THF, disponível a partir de Chemical Company, St. Louis, 90
MO 63178), seguida pela adição de HOBt (2,83 g, 21 mmol) e EDC (4,0 g, 21 mmol). Agita-se a mistura reaccional durante 3 horas à temperatura de 0°C e em seguida à temperatura ambiente durante a noite. Concentra-se a mistura reaccional sob vazio e retoma-se o resíduo com 100 mL de HC1 IN e extrai-se com acetato de etilo (3 x 100 mL). Reúne-se os extractos orgânicos, lava-se com 100 mL de bicarbonato de sódio saturado, com 100 mL de salmoura, seca-se sobre sulfato de magnésio anidro, faz-se passar através de uma almofada curta de gel de sílica e concentra-se sob vazio. Purifica-se o resíduo mediante cromatografia intermitente (gel de sílica, hexano/acetato de etilo) para se obter o composto o produto acoplado. Fase B
Esquema III, fase C; Desprotege-se 14,3 mmol do produto acoplado preparado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 15, fase B com 16 mmol de mono-hidrato de hidróxido de lírio em 100 mL de água e 100 mL de THF para se obter o ácido.
Fase C
Esquema VI, fase A, Cicliza-se 5,8 mmol do ácido preparado anteriormente por uma maneira análoga à descrita no exemplo 1, fase A com 4,0 g de paraformaldeído, 200 mg de mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico e 200 mL de 1,2-dicloroetano, para se obter o composto ciclizado após cromatografia intermitente (gel de sílica, hexano/acetato de etilo).
Fase D
Esquema VI, fase B; Reduz-se 4,7 mmol do composto ciclizado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 1, fase B, 91
utilizando DIBAL (10 mmol) em 60 mL de tolueno para se obter o composto do título.
Exemplo 36
Preparação de
Esquema VII; O-acila-se 0,59 mmol do composto do título preparado no exemplo 35 por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 3 com 0,86 mmol de cloreto de 4-morfolinacarbolino, DMAP (10 mg) e trietilamina (1,2 mmol) em 30 mL de cloreto de metileno para se obter o composto do título.
Exemplo 37
Preparação de
Fase A
Trata-se N-BOC-O-etil-L-Tyr-OH (20 mmol, disponível no comércio a partir de Sigma Chemical Company, St. Louis, MO 63178) com diazometano por uma 92
maneira análoga ao processo descrito no exemplo 25, fase A, para se o éster metílico de (N-BOC-O-etil-L-T yr-OCH3).
Fase B
Esquema IV, fase Bl; Desprotege-se o éster metílico preparado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 18, fase B, com 10 mL do ácido trifluoroacético em 20 mL de cloreto de metileno para se obter o composto desprotegido, (0-etil-L-Tyr-OCH3).
Fase C
Esquema IV, fase B2; Acopla-se 22 mmol do composto desprotegido preparado anteriormente com N-BOC-L-norVal (22 mmol dissolvido em 130 mL de DMF, disponível no comércio a partir de Sigma Chemical Company, St. Louis MO 63178) por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 18, fase C, com trietilamina (44 mmol), HOBt (22 mmol) e EDC (22 mmol) para se obter o composto acoplado.
Fase D
Esquema IV, fase C; Desprotege-se 14,3 mmol do composto acoplado preparado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 7, fase C, com 16 mmol de mono-hidrato de hidróxido de litio em 100 mL de água e 100 mL de THF para se o obter ácido.
Fase E
Esquema VI, fase A; Cicliza-se 5,8 mmol do ácido preparado anteriormente por uma maneira análoga à descrita no exemplo 1, fase A, com 4,0 g de paraformaldeído, 200 mg de mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico em 200 mL de 1,2-dicloroetano, para se obter o composto ciclizado. 93
Fase F
Esquema VI, fase B; Reduz-se 4,7 mmol do composto ciclizado preparado anteriormente por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 1, fase B, com DIBAL (10 mmol) em 60 mL de tolueno para se obter o composto do título.
Exemplo 38
Preparação de
Esquema VII; O-acila-se 0,59 mmol do composto do título preparado no exemplo 37 por uma maneira análoga ao processo descrito no exemplo 3 com 0,86 mmol de cloreto de 4-morfolinacarbolino, DMAP (10 mg) e trietilamina (1,2 mmol) em 30 mL de cloreto de metileno para se obter o composto do título.
Exemplo 39
Preparação do éster fenilmetílico do ácido r4S-f3iR*í.4a. 5Β11-Γ1-Γ15-(propioniloxiy -4-(fenilmetoxi>3-oxazolidini 11 -carboni 1 ]-2-metilpropill-carbâmico (MDL 105,8371, // \ o H3c o
H
O ,ch3
o H2CH3 94
Esquema VII; Dissolve-se éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,53]]--[l-[[5-hidroxi-4-(fenilmetoxi)-3-oxazolidmil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico (0,375 g, 0,909 mmol, preparado no exemplo 1) em 9 mL de cloreto de metileno. Adiciona-sc N-metilmorfolina (0,276 g, 2,73 mmol) e cloreto de propionilo (0,126 g, 1,36 mmol) e agita-se à temperatura ambiente sob atmosfera de azoto durante a noite. Dilui-se a mistura reaccional com mais 40 mL de cloreto de metileno e lava-se com HC1 IN (2 x 25 mL), com NaHCOj saturado (1 x 25 mL), com salmoura (1 x 25 mL) e seca-se sobre MgS04. Elimina-se o solvente in vacuo e purifica-se o resíduo mediante cromatografia intermitente (gel de sílica, hexano/acetato de etilo a 2:1, carregando com cloreto de metileno) para se obter 0,299 g do composto do título sob a forma de um óleo incolor viscoso transparente.
Rf = 0,56; [a]20D = -47,9 (CHC13, C = 0,514)
Exemplo 40
Preparação do éster fenilmetílico do ácido r4S-r3(R*).4q.5BTI-fl-lT5-(etilsuccinilo-
xi)-4-(fenilmetoxi)-3-oxazolidinill-carbonill-2-metilpropill-carbâmico_(MDL 105.608).
Esquema VII; Dissolve-se éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5p]]--[l-[[5-hidroxi-4-(fenilmetoxi)-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico (0,57 g, 1,38 mmol, preparado no exemplo 1), cloreto de etile succinilo (0,45 g, 2,77 95
mmol) e N-metilmorfolina (0,306 g, 304 mmol) em cloreto de metileno (5,4 mL). Agita-se a mistura reaccianal durante a noite, despeja-se em H20 e extrai-se com éter dietílico (2 x 150 mL). Lava-se os extractos reunidos com HC1 diluído, com NaHCQi diluído, com H70 e seca-se sobre Na2S04. Elimina-se o solvente in vacuo e purifica-se o resíduo mediante cromatografia intermitente (gel de sílica, eluído com acetato de etilo a 25%/hexano) para se obter o composto do título (total após reunião das três fracções = 468 mg).
Exemplo 41
Preparação do éster fenilmetilico do ácido f4S-í3(R*').4q.5Bll-[ 1 -íf5-(2-etil--hexanoiloxil-4-(fenilmetoxiV3-oxazolidinill-carbonin-2-metilpropill-carbâmico (MPL 104.0921,
O
Esquema VII; Dissolve-se éster fenilmetilico do ácido [4S-(3(R*),4a,5p]]--[ 1 -[[5-hidroxi-4-(fenilmetoxi)-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico (0,5 g, 1,21 mmol, preparado no exemplo 1), em 5 mL de cloreto de metileno. Adiciona-se N-metilmorfolina (0,27 g, 2,67 mmol) e cloreto de 2-etil-hexanoílo (0,39 g, 2m4 mmol) e agita-se a mistura reaccional durante a noite. Despeja-se a mistura reaccional em HjO e extrai-se com éter dietílico (3 x 50 mL). Lava-se os extractos reunidos com HC1 diluído, com NaHCOj e seca-se sobre Na2S04. Elimina--se o solvente in vacuo e purifica-se o resíduo mediante cromatografia intermitente 96
(gel de sílica, eluído com acetato de etilo a 25%/hexano) para se obter 120 mg do composto do título.
Exemplo 42
Preparação do éster fenilmetílico do ácido r4S-r3(R*).4a.5Bn-ri-IT5-(4-metoxifenil--acetiloxiV4-(fenilmetilV3-oxa7:o1idmin-carbonin-2-metilpropin-carbâmico (MDL 105.236).
.OCH3 O
Esquema VII; Dissolve-se éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5P]]--[l-[[5-hidroxi-4-(fenilmetil)-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico (0,5 g, 1,21 mmol, preparado no exemplo 1), em 5 mL de cloreto de metileno. Adiciona-se N-metilmorfolina (0,27 g, 2,67 mmol) e cloreto de 4-metoxifenilacetilo (0,44 g) e agita-se a mistura reaccional durante a noite. Despeja-se a mistura reaccional em H20 coberta cõni·' uma camada de éter dietílico. Extrai-se a camada aquosa com mais éster dietílico (2 x 50 mL) e lava-se os extractos orgânicos reunidos com HC1 diluído, com NaHCOj e seca-se sobre Na2S04. Elimina-se o solvente in vacuo e purifica-se o resíduo mediante cromatografia intermitente (gel de sílica, eluído com acetato de etilo a 25%/hexano) para se obter 580 mg do composto do título.
Uma subclasse dos novos compostos incluídos no âmbito da presente invenção é representada pelos compostos de fórmula geral I na qual o símbolo R
representa um átomo de hidrogénio ou de halogéneo ou um grupo hidroxi; o símbolo Ri representa um grupo isopropilo, isobutilo, sec-butilo ou metilo; o símbolo R2 representa um grupo isobutilo; o símbolo R3 representa um átomo hidrogénio; os símbolos R4 e R5 representam, cada um, independentemente, um átomo de hidrogénio ou um grupo metilo; o símbolo R$ representa um grupo carbobenziloxi, ou
-f-B - 2 O na qual o símbolo Z representa N ou CH; e o símbolo B representa um grupo com uma das fórmulas seguintes
R'
0 O C — CH- C - , R* 0 0 ou 4- c c — em que o símbolo R’ representa um átomo de hidrogénio ou um grupo alquilo Cp C6; o símbolo R7 representa um átomo de hidrogénio; o símbolo m representa o número inteiro zero ou um e o símbolo n representa o número inteiro zero ou um.
Uma outra subclasse de novos compostos incluídos no âmbito da presente invenção é representada pelos compostos de fórmula geral (I) na qual o símbolo R representa um átomo de hidrogénio ou de halogéneo ou um grupo OH; os símbolos 98
R, e R2 representam, cada um, independentemente, um grupo alquilo C1-C4; os símbolos R4 e Rj representam, cada um, independentemente, um átomo de hidrogénio ou um grupo metilo; o símbolo Ré representa um grupo carbobenziloxi; o símbolo m representa o número e o símbolo n representa o número inteiro um. A lista seguinte ilustra alguns dos compostos de acordo com a presente invenção: éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5p]]-[l-[[5-hidroxi-4-(fenilmetil)-3- -oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico; éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5P]]-[l-[[5-(acetiloxi)-4-(fenilmetil)-3--oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico; éster [4S-[3 (R* ),4α,5 β]]-3-[3 -metil-1 -oxo-2-[[(fenilmetoxi)-carbonil]-amino]-butil]--4-(fenilmetil)-5-oxazolidinílico do ácido 4-morfolinacarboxílico; éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5P]]-[l-[[5-hidroxi-4-(fenilmetil)-3- -oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-metilcarbàmico; éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5P]]-[l-[[5-hidroxi-4-(fenilmetil)-3- -oxazolidinil]-carbonil]-3-metilbutil]-metilcarbâmico; éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5p]]-[l-[[5-hidroxi-4-(fenilmetil)-3- -oxazolidinil]-carbonil]-3-metilbutil]-carbàmico; [4S-[3(R*),4a,5p]]-N-[l-[[5-hidroxi-4-(fenilmetil)-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-me-tilpropil]-4 -morfolinacarboxamid a; éster fenilmetílico do ácido [4S-[4a,5P]]-5-hidroxi-4-(fenilmetil)-3-oxazolidinacar-boxílico; éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5P]]-[l-[[5-(butiriloxi)-4-(fenilmetil)-3- -oxazolidimll-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico; éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5P]]-[l-[[5-hidroxi-2,2-dimetil-4- -(fenilmetil)-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico; éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*)„4a,5P]]-[l-[[5-(acetiloxi)-2,2-diinetil-4- -(fenilmetil)-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâinico; éster fenilmetílico do ácido [2R-[2a,3,(S*),4a,5p]]-[l-[[5-hidroxi-2-metil-4- -(fenilmetil)-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico; éster fenilmetílico do ácido [2S-[2a,3,(R*),4a,5p]]-[l-[[5-hidroxi-2-metil-4- -(fenilmetil)-3-oxazolidinil]-carbonil]'2-metilpropil]-carbâmico; éster fenilmetílico do ácido [2R-[2a,3,(S*),4a,5P]]-[l-[[5-hidroxi-2-(fenilmetil)-4- -(femlmetil)-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbârnico, éster fenilmetílico do ácido [2S-[2a,3,(R*),4a,5P]]-[l-[[5-hidroxi-2-(fenilmetil)-4- -(fenilmetil)-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico; éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5p]]-[l-[[5-hidroxi-4-[(4-hidroxifenil)- -metil]-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico; éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5P]]-[l-[[5-hidroxi-4-[(4-metoxifenil)--metil]-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico; éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5P]]-[l-[[5-hidroxi-4-[(4-nitrofenil)--metil]-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbàmico; éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5pjJ-[l-[[5-hidroxi-4-[(4-aminofenil)--metil]-5-hidroxi-3-oxazol idinil]-carbonil]-2-meti lpropil]-carbâmico; éster fenilmetílico do ácido [4S-[3[R*(lR*,2R*)],4a,5p]]-[l-[[[l-[[5-hidroxi-4--(fenilmetil)-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilbutilcarbâmico;
éster fenilmetílico do ácido [4S-[3[R*(lR*,2R*)],4a,5p]]-[l-[[[l-[[5-(acetiloxi)-4- -(fenilmetil)-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-amino]-carboml]-2-metilbutil- carbâmico; éster fenilmetílico do ácido [4S-[3[R*(!R*)]„4a,5fJ]]-[l-ff[l-[[5-hidroxi-4- -(fenilmetil)-3-oxazolidinil]-carboml]-2-metilpropil]-amino]-carbonil]-2-metilpro- pilcarbâmico; éster fenilmetílico do ácido [4S-[3[R*(!R*)],4a,5p]]-[l-[[[l-[[5-(acetiloxi)-4- -(fenilmetil)-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-amino]-carbonil]-2-metilpro- pilcarbâmico; [4S-[3(R*),4a,5P]]-[l-[[5-hidroxi-4-(fenilmetil)-3-oxazolidinil]-carboml]-2-metil- propil]-metil-4-morfolinacarboxamida; éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5P]]-[l-[[4-[(4-clorofenil)-metil]-5- -hidroxi-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico; éster [4S-[3(R*),4a,5p]]-3-[3-metil-1 -oxo-2-[[(fenilmetoxi)-carboml]-amino]-butil]--4-[(4-clorofenil)-metil-5-oxazolidinílico do ácido 4-morfolinacarboxílico; éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5p]]-[l-[[5-hidroxi-4-(fenilmetil)-3- -oxazolidinil]-carbonil]-etil]-carbâmico; éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R+)J4a,5p]]-[l-[[4-[(4-clorofenil)-metil]-5- -hidroxi-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico; éster [4S'[3(R*),4a,5pj]-3-[l-oxo-2-[[(fenilmetoxi)-carbonil]-amin<j]-piOpil]-4-(fe-nilmetil)-5-oxazolidinil do ácido 4-morfolinacarboxílico; éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5P]]-[l-[[5-hidroxi-4-(fenilmetil)-3- -oxazolidinil]-carbonil]-2-metilbutil]-carbâmico;
éster [4S-[3(R*),4a,5P]]-3-[3-metil-l-oxo-2-[[(femlmetoxi)-carboml]-amino]-pen-til]-4-(fenilmetil)-5-oxazolidinil do ácido 4-morfolinacarboxílico; éster fenilmetilico do ácido [4S-[3(R*),4a,5P]]-[l-[[5-hidroxi-4-[(4-hidroxifenil)-*mctil]-3-oxazolidinil]-carbonil]-3-meti1butil]-carbâniico; éster [4S-[3(R*),4a,5P]]-3-[4-metil-l-oxo-2-[[(fenilmetoxi)-carboml]-aniino]-pen-til]-4-[(4-hidroxifenil)-metil]-5-oxazolidinílico do ácido 4-morfolinacarboxílico.
De acordo com outras formas de realização, a presente invenção proporciona um método para inibir a calpaína num paciente com necessidade de uma tal inibição ou no tratamento de um paciente afligido com uma perturbação neurodegenerativa aguda ou crónica que compreende a administração ao mesmo de uma quantidade eficaz sob o ponto de vista terapêutico de um composto de fórmula geral (I). A expressão “perturbação neurodegenerativa aguda ou crónica” refere-se a doenças ou estados caracterizados por uma eliminação inadequada ou prejudicial de neurónios no sistema nervoso central adulto maduro e inclui, mas não fica limitado a estes, apoplexia isquémica (de origem trombótica ou embólica), apoplexia hemorrágica e fenómenos vasculares subsequentes, enfarto do miocárdio, as consequências neurológicas de “bypass” coronário e operações de enxerto, traumatismo craniano, doença de Alzheimer, demência associada à idade, demências vasculares, doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica, e similares. Os compostos de fórmula geral (T) são particularmente preferidos para o tratamento de perturbações neurodegenerativas agudas ou crónicas incluem: éster fenilmetilico do ácido [4S-[3(R*),4a,5P]]-[l-[[5-hidroxi-4-(fenilmetil)-3--oxazolidmil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico; 102
éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,53]]-[l-[[5-(acetiloxi)-4-(fenilmetil)-3--oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico; éster [4S-[3(R*),4a,5p]]-3-[3-metil-l-oxo-2-[{(femlmetoxi)-carbonil]-amino]-butil]--4-(fenilmetil)-5-oxazolidinílico do ácido 4-morfolinacarboxilico; éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5P]]-[l-[[5-hidroxi-4-(fenilmetil)-3--oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-metilcarbâmico; e éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5p]]-5-hidroxi-4-(fenilmetil)-3--oxazolidinacarboxílico.
Tal como utilizado na presente memória descritiva, o termo “paciente” refere-se a um animal de sangue quente tal como um mamífero que se encontra afligido com uma perturbação neurodegenerativa particular aguda ou crónica. Deve entender-se que as cobaias, os cães, os gatos, os ratos, os murganhos, os cavalos, o gado vacum, o caprino e os seres humanos constituem exemplos de animais incluídos no âmbito do significado do termo. A expressão “quantidade eficaz sob o ponto de vista terapêutico” refere-se a uma quantidade que é eficaz, por infusão contínua ou por administração de dose individual ou múltipla ao paciente, de proporcionar uma redução da extensão dos danos associados com perturbações neurodegenerativas agudas ou crónicas, conduzindo a um resultado melhorado e/ou um atraso ou prevenção do progresso da doença em comparação com os resultados esperados na ausência de tratamento. A expressão “quantidade eficaz sob o ponto de vista terapêutico” não indica necessariamente uma eliminação total ou cura da doença. Na determinação da quantidade ou dose eficaz sob o ponto de vista terapêutico, considera-se um certo número de factores pelo clinico assistente, que incluem, mas não ficam limitados a 103 Ρ estes: a espécie do mamífero; o seu tamanho, idade e estado geral de saúde, a doença específica envolvida; o grau de envolvimento ou a gravidade da doença; a resposta o paciente individual; o composto particular administrado; o modo de administração; as características de biodisponibilidade da preparação administrada; o regime de dosagem escolhido; o uso de medicação concomitante; e outras circunstâncias relevantes.
Espera-se que uma quantidade eficaz sob o ponto de vista terapêutico de um composto de fórmula geral (I) varia entre cerca de 0,1 miligrama por quilograma de peso do corpo por dia (mg/kg/dia) e cerca de 100 mg/kg/dia. Espera-se que as quantidades preferidas variem entre cerca de 0,5 e cerca de 30 mg/kg/dia.
Os compostos de acordo com a presente invenção constituem inibidores altamente potentes da calpaína e da catepsina B. Julga-se que os compostos de acordo com a presente invenção exercem o seu efeito inibidor através da inibição da enzima calpaína e, deste modo, atrasam ou previnem as perturbações neurodegenerativas agudas ou crónicas incluindo a apoplexia isquémica (de origem trombótica ou embólica), apoplexia hemorrágica e fenómenos vasculares subsequentes, enfarto do miocárdio, as consequências neurológicas de bipass coronário e operações de enxerto, o traumatismo craniano, a doença de Alzheimer, a demência associada à idade, as demências vasculares, a doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica, e similares. Contudo, deve entender-se que a presente invenção não fica limitada por qualquer teoria particular ou mecanismo proposto para explicar a sua eficácia numa aplicação de uso final.
Ao efectuar o tratamento de um paciente afligido com um estado de doença descrito anteriormente, pode administrar-se um composto de fórmula geral (I) em 104
qualquer forma ou modo que torne o composto bidisponível em quantidades eficazes, incluindo as vias oral e parentérica. Por exemplo, pode administrar-se os compostos de fórmula geral (I) por via oral, subcutânea, intramuscular, intravenosa, transdérmica, intranasal, reactal, tópica, e similares. De uma maneira geral prefere--se a administração oral ou intravenosa. Um técnico especializado na matéria de preparação de formulações pode escolher facilmente a forma e o modo apropriados de administração na dependência das características particulares do composto escolhido para o estado de doença a ser tratado, o estádio da doença e outras circunstâncias relevantes. Remington’s Pharmaceutical Sciences, 18a Edição, Mack Publishing Co. (1990).
Pode administrar-se os compostos sozinhos ou sob a forma de uma composição farmacêutica em combinação com veículos ou excipientes aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico, cuja proporção e natureza são determinadas pela solubilidade e propriedades químicas do composto escolhido, da via de administração escolhida, e da prática farmacêutica convencional. Os compostos de acordo com a presente invenção, muito embora eficazes só por si sós, podem ser formulados e administrados sob a forma dos seus sais aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico, tais como, por exemplo, sais de adição de ácido, para finalidades de estabilidade, conveniência de cristalização, solubilidade aumentada e similares.
De acordo com uma outra forma de realização, a presente invenção proporciona composições que compreendem um composto de fórmula geral (I) em mistura ou de outro modo em associação com um ou mais veículos inertes. Estas composições são úteis, por exemplo, como padrões de ensaio, como meios convenientes de preparação de expedições a granel ou como composições
farmacêuticas. Uma quantidade ensaiavel de um composto de fórmula geral (I) é uma quantidade que é mensurável por processos e técnicas de ensaio convencionais como é bem conhecido e apreciado pelos especialistas na matéria Quantidades ensaiáveis de um composto de fórmula geral (I) variarão de uma maneira geral entre cerca de 0,001% e cerca de 75% da composição em peso. Os veículos inertes podem ser qualquer material que não se degrade ou de outro modo reaja covalentemente com um composto de fórmula geral (I). Exemplos de veículos inertes apropriados são água; tampões aquosos, tais como os que são geralmente úteis em análise de cromatografia líquida de alto rendimento (HPLC); solventes orgânicos, tais como actonitrilo, acetato de etilo, hexano e similares; e veículos ou excipientes aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico.
Mais particularmente, a presente invenção proporciona composições farmacêuticas que compreende uma quantidade eficaz sob o ponto de vista terapêutico de um composto de fórmula geral (I) em mistura ou de outro modo em associação com um ou mais veículos ou excipientes aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico.
Prepara-se as composições farmacêuticas de uma maneira conhecida na técnica farmacêutica. O veículo ou excipiente pode ser um material sólido, semi--sólido ou líquido que pode servir como um veículo ou meio para o ingrediente activo. Os veículos ou excipientes apropriados são bem conhecidos na especialidade. A composição farmacêutica pode ser adaptada para utilização oral, parentética ou tópica r pode ser administrada ao paciente sob a forma de comprimidos, cápsulas, supositórios, soluções, suspensões ou similares.
Os compostos de acordo com a presente invenção podem ser administrados por via oral, por exemplo, com um diluente inerte ou um veículo comestível. Eles podem ser encerrados em cápsulas de gelatina ou comprimidos para formar comprimidos. Para a finalidade de administração terapêutica oral, pode incorporar-se os compostos em excipientes e utilizar-se sob a forma de comprimidos, trosiscos, cápsulas, elixires, suspensões, xaropes, bolachas, gomas de mascar e similares. Estas preparações devem conter pelo menos 4% do composto de acordo com a presente invenção, o ingrediente activo, mas podem variar dependendo da forma particular e podem encontrar-se convenientemente compreendidas entre 4% e cerca de 70% do peso da unidade. A quantidade do composto presente na composição é tal que se obtém uma dosagem apropriada. As composições e as preparações preferidas de acordo com a presente invenção são preparadas de modo tal que a forma unitária de dosagem oral contém entre 5,0 e 300 miligramas de um composto de acordo com a presente invenção.
Os comprimidos, as pastilhas, as cápsulas, os trociscos e similares podem também conter um ou mais dos adjuvantes seguintes: ligantes tais como celulose microcristalina, goma tragacanta ou gelatina; podem também adicionar-se excipientes tais como amido ou lactose, agentes desintegrantes tais como ácido algínico, Primogel, amido de milho e similares; lubrificantes tais como estearato de magnésio ou Sterotex; agentes de deslizamento tais como dióxido de silicone coloidal; e agentes edulcorantes tais como sacarose ou sacarina ou um agente aromatizante tal como ortelã-pimenta, salicilato de metilo ou aroma de laranja. Quando a forma de dosagem unitária é uma cápsula, ela pode conter, além dos materiais do tipo anterior, um veículo líquido tal como polietileno-glicol ou um óleo 107
gordo. Outras formas unitárias de dosagem podem conter outros diversos materiais que modificam a forma física da unidade de dosagem, por exemplo, revestimentos. Assim, os comprimidos ou as pastilhas podem ser revestidos com açúcar, shellac ou outros agentes de revestimento entérico. Um xarope pode conter, além dos presentes compostos, sacarose como um agente edulcorante e determinados conservantes e agentes de coloração e aroma. Os materiais utilizados na preparação destas diversas composições devem ser farmaceuticamente puros e não tóxicos nas quantidades utilizadas.
Para a finalidade de administração terapêutica parentérica, pode incorporar-se os compostos de acordo com a presente invenção numa solução ou suspensão. Estas preparações devem conter pelo menos 0,1% de um composto de acordo com a presente invenção, mas essa quantidade pode variar entre 0,1 e cerca de 50% do seu peso. A quantidade do composto de acordo com a presente invenção presente em tais composições é tal que se obtém uma dosagem apropriada. Prepara-se as composições e preparações preferidas de acordo com a presente invenção de modo que a unidade de dosagem parentérica contenha entre 5,0 e 100 miligramas do composto de acordo com a presente invenção.
Os compostos de fórmula geral (I) de acordo com a presente invenção podem também ser administrados por via tópica e, quando assim se faz, o veículo pode compreender apropriadamente uma solução, uma pomada ou uma base de gel. A base, por exemplo, pode compreender um ou mais ingredientes: petrolato, lanolina, polietileno-glicóis, cera de abelha, óleo mineral, diluentes tais como água e álcool, e emulsionantes e estabilizantes. As formulações tópicas podem conter uma concentração de um composto de fórmula geral (I) ou um seu sal aceitável sob o 108 fl? ponto de vista farmacêutico entre cerca de 0,1 e cerca de 10% p/v (peso por unidade de volume).
As soluções ou suspensões podem também inclui um ou mais dos adjuvantes seguintes: diluentes estéreis tais como água para injecção, soro fisiológico, óíeos fixos, polietileno-glicóis, glicerina, propileno-glicol ou outros solventes sintéticos; agentes antibacterianos tal como álcool benzílico ou metil-parabeno; antioxidantes tais como ácido ascórbico ou bisulfito de sódio; agentes quelantes tais como ácido etileno-diaminotetraacético; tampões tais como acetatos, citratos ou fosfatos e agentes para o ajustamento da tonicidade tais como cloreto de sódio ou dextrose. A preparação parentérica pode encontrar-se encerrada em ampolas, seringas descartáveis ou frascos de dose múltipla feitos de vidro ou de plástico. A actividade dos compostos de acordo com a presente invenção para inibir a calpaína e/ou a catepsina B e assim a utilidade dos compostos de fórmula geral (I) para atrasar ou prevenir perturbações neurodegenerativas agudas ou crónicas incluindo a apoplexia isquémica (de origem trombótica ou embólica), apoplexia hemorrágica e fenómenos vasculares subsequentes, enfarto do miocárdio, as consequências neurológicas de bipass coronário e operações de enxerto, o traumatismo craniano, a doença de Alzheimer, a demência associada à idade, as demências vasculares, a doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica, e similares, pode ser demonstrada por modelos bem reconhecidos e fiáveis in vitro e in vivo.
Exemplo 43
Ensaio In Vitro de Calpaína na Presença de Inibidores de Calpaína Ensaiaram-se calpaína de músculo e de eritrocito por um processo fluorométrico utilizando t-Boc-Val-Leu-Lys-7-amido-4-metil-coumarina como substrato, Sasaki et al., J. Biol. Chem. 259. 12489-12494 (1984). A enzima calpaína encontra-se disponível e pode ser adquirida em Sigma. O tampão de ensaio, o pH, as técnicas de ensaio e o cálculo da constante de inibição (Κ;) são semelhantes aos descritos por Mehdi et al., Biochem. Biophys. Res. Commun. 157. 1117-1123 (1983). O Quadro 2 resume a capacidade dos compostos escolhidos de acordo com a presente invenção para inibir a calpaína. QUADRO 2 : Inibição da Calpaína In Vitro COMPOSTO ENZIMA Calpaína Ki (M) MDL 104,903 3,3 x IO'8 MDL 104,860 1,45 x IO-6 MDL 105,803 2,0 x IO"6 MDL 105,423 2,1 x IO* MDL 103,821 1,3 x IO* MDL 105,387 1,2 x 10* MDL 1057608 7,0x IO'7 MDL 104,092 3,0 x IO'7 MDL 105,236 1,1 x IO"6
Exemplo 44
Neuroproteccão In Vivo com MDL 104,903 num Modelo de Isquémia Cerebral
Focal
Pode demonstrar-se a eficácia dos compostos de fórmula geral (I) para limitar os danos neurológicos após apoplexia isquémica e/ou para inibir a calpaína in vivo utilizando o modelos de isquémia aceites focal e global, incluindo a isqeuémia focal produzida por oclusão permanente em tandem da artéria cerebral média e da artéria ι ιυ 7% carótida comum epsilateral conforme ilustrado por Hong et al., Stroke 25, 663-669 (1994); isquémia focal utilizando a oclusão permanente e/ou reversível da artéria cerebral média e das artérias carótidas bilaterais comuns conforme descrito por Bartus et al., Stroke 25, 2265-2270 (1994); e a isquémia global utilizando a oclusão reversível das artérias carótidas comuns e/ou das artérias vertebrais conforme descrito por Lee et al., Proc. Natl. Acad. Sei. 88,7233-7237 (1991).
Por exemplo, divide-se doze ratos machos hipertensos espontaneamente em dois grupos: um grupo tratado com veículo e um grupo tratado com um inibidor da calpaína (MDL 104,903; doses cumulativas de 4 x 30 mg/kg). Induz-se a isquémia por oclusão permanente em tandem da artéria cerebral média direita e da carótida comum direita. Mata-se os animais 24 horas após a cirurgia e realiza-se medições quantitativas de volumes do enfarto utilizando técnicas histológicas convencionais e análise de imagem quantitativa. Para os ratos a que se administrou doses de 4 x 30 mg/kg I.V. através da via femoral em intervalos de 2 horas com início 5 minutos após o arranque da isquémia, observou-se uma redução de 20,5% do volume do enfarto. Os resultados que demonstram as reduções do enfarto cerebral e do edema encontram-se ilustrados no Quadro 3 a seguir. QUADRO 3: Efeitos de MDL 104.903 Sob a Redução de Enfarto Cerebral A. Grupo Tratado com Veículo
Animal Volume do cérebro Volume do Enfarto Vol. do Enfarto v. V. do (n=12) (mm3! (mm3l Cérebro Í%1 1 1300,76 206,44 15,87 2 1357,88 210,12 15,47 J 1298,76 207,94 16,01 4 1251,60 201,06 16,06 5 1314,98 191,10 14,53 6 1336,92 214,18 16,02 Mean 1310,15 205,14 15,66 SEM* 14,90 3,32 0,24
*SEM significa erro padrão da média B. Grupo Tratado com Inibidor
Animal Volume do cérebro Volume do Enfarto Vol. do Enfarto v. V. do (n=12) (mm3! (mm3l Cérebro (%) 7 1307,52 164,94 12,61 8 1309,36 185,16 14,14 9 1257,24 170,84 13,59 10 1313,62 178,58 13,59 11 1333,44 134,28 10,07 12 1326,46 144,92 10,93 Mean 1307,94 163,12 12,49 SEM* 10,95 8,06 0,67 *SEM significa erro padrão da média C. Comparação dos Valores Médios e das Percentagens de Redução do Enfarto
Volume do cérebro (mm3) Volume do Enfarto (mm3) Vol. do Enfarto v. V. do Cérebro (%) % de Redução Veículo 1310,15 205,14 15,66 MDL 104,903 1307,94 163,12 12,49 20,24
Tal como com qualquer grupo de compostos estruturalmente afins que possuem uma utilidade genérica particular, preferem-se alguns grupos e configurações. Os compostos preferidos de fórmula geral (I) incluem os seguintes agrupamentos.
Relativamente ao substituintes representados pelo símbolo R, prefere-se os compostos de fórmula geral (I) na qual o símbolo R representa um átomo de hidrogénio ou um grupo OH e é particularmente preferido o átomo de hidrogénio.
Relativamente aos substituintes representados pelos símbolos Rt e R2, - prefere-se particularmente os compostos de fórmula geral (I) na qual os símbolos Ri e R2 representam, cada um, independentemente, um grupo metilo, n-propilo, isopropilo, n-butilo, isobutilo ou sec-butilo sendo particularmente preferido o grupo isopropilo. 112
Tal como para o substituinte representado pelo símbolo R3, são particularmente preferidos os compostos de fórmula geral (I) na qual o símbolo R3 representa um átomo de hidrogénio.
Tal como para os substituintes representados pelos símbolos R4 e R5, prefere--se os compostos de fórmula geral (I) na qual os símbolos R* e R5 representam, cada um, independentemente, um átomo de hidrogénio ou um grupo metilo e é particularmente preferido o átomo de hidrogénio.
Relativamente ao substituinte representado pelo símbolo R$, são particularmente preferidos os compostos de fórmula geral (I) na qual o símbolo Re representa um grupo carbobenziloxi ou um grupo de fórmula geral / \ 4“ B - z 0
na qual o símbolo Z representa N ou CH; e o símbolo B representa um grupo com uma das seguintes fórmulas 0 n 0 c :> 0 I 4- c— , 4- cu — c — , I 4 : — ch — c — 1 R' R' O 0
em que o símbolo R’ representa um átomo de hidrogénio ou um grupo alquilo CpCg. 113
Muito embora se tenha descrito a presente invenção em associação com as suas formas de realização específicas, deve entender-se que ela é susceptível de outras modificações e pretende-se que cubra quaisquer variações, usos ou adaptações da invenção seguindo, em geral, os princípios da invenção incluindo desvios da presente memória descritiva conforme será conhecido na prática habitual dentro da técnica à qual a presente invenção pertence e pode ser aplicada às características essenciais descritas anteriormente, e como segue no âmbito das reivindicações anexas.
Lisboa, IA de Dezembro de 2001
Rua do Salitre, 195, r/c-Dri. 1269-063 LISBOA

Claims (21)

  1. !7 1
    \/ \ Reivindicações 1. Composto de fórmula geral:
    na qual os símbolos R e Q representam, cada um, independentemente, um átomo de hidrogénio ou de halogéneo ou um grupo OH, alquilo C1-C4, alcoxi CrC4, N02 ou NH2; os símbolos Ri e R2 representam, cada um, independentemente, um grupo alquilo Ci-C4; o símbolo R3 representa um átomo de hidrogénio, um grupo alcanoílo CrCg, ou um grupo de fórmula H /—\ 1 J -C—N O -C-(CH2)P—f V_/ · ou O o II II -c-(CH2)q—c-ORe Γ Γ
    'S os símbolos R4 e Rs representam, cada um, independentemente, um átomo de hidrogénio ou um grupo alquilo Ci*C4 ou benzilo; o símbolo R$ representa um grupo t-butiloxicarbonilo ou carbobenziloxi, ou -Hb - Z na qual o símbolo Z representa N ou CH, e 0 símbolo B representa 0 11 um grupo com as fórmulas seguintes 0 00 1 1 II 11 -l· C— , 1 1 11 -j- CH — C — , T C — CH- C — 1 1 R' B' 0 i ___ 0 0 II ,—v II -c— , + SP; -<Q> c — . À~(r O S\— c— - ^-302— : 3 ο
    Ο Ο Ί
    ο— ou t Ο - I
    c - em que o símbolo R’ representa um átomo de hidrogénio ou um grupo alquilo o símbolo R7 representa ou átomo de hidrogénio ou um grupo metilo, o símbolo Rg representa um grupo alquilo Ci-C4; o símbolo m representa o número inteiro zero ou um; o símbolo n representa o número inteiro zero ou um; o símbolo p representa um número inteiro compreendido entre zero e três ; e o símbolo q representa um número inteiro compreendido entre zero e três. e os seus sais aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico.
  2. 2. Composto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de os símbolos Ri e R2 representarem, cada um, independentemente, um grupo metilo, n-propilo, isopropilo, n-butilo, isobutilo ou sec.-butilo e o símbolo n representar o número inteiro um.
  3. 3. Composto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o símbolo R3 representar um átomo de hidrogénio.
  4. 4. Composto de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de o símbolo R representar um átomo de hidrogénio, o símbolo R4 representar um átomo de hidrogénio, o símbolo R5 representar um átomo de hidrogénio e o símbolo R7 representar um átomo de hidrogénio. .5. Composto de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto 4
    de o símbolo B representar um grupo com uma das fórmulas seguintes 0 π 0 I c ) 0 1 1 4- c — 9 i f* CH — C ~ , 1 : — ch — c — R' R' O O
    J ou c
  5. 6. Composto de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o símbolo R$ representar um grupo carbobenziloxi.
  6. 7. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que o composto é o éster fenilmetílico do ácido [4S - [3 (R *),4ot, 5 β ] ] - [ 1 - [ [5-hidroxi-4-(femlmetil)-3--oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil-carbâmico.
  7. 8. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que o composto é o éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5p]]-[l-[[5-(acetiloxi)-4-(fenilmetil)-3--oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico.
  8. 9. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que o composto é o éster [4S-[3(R*),4a,5p]]-3-[3-metil-1 -oxo-2-[[(fenilmetil)- carboml]-ammo]-butil]--4-(fenilmetil)-5-oxazolinílico do ácido 4-morfolinacarboxí-lico.
  9. 10. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que o composto é o éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5P]]-[l-[[5-hidroxi-4-(fenilmetil)-3--oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-metilcarbâmico.
  10. 11. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que o composto é o éster fenilmetílico do ácido [4S-[4a,5P]]-5-hidroxi-4-(femlmetil)-3-oxazolidmacar-boxílico.
  11. 12. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que o composto é o éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5P]]-[l-[[5-(butiriloxi)-4-(fenilmetil)-3--oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbârnico.
  12. 13. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que o composto é o éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5p]]-[l-[[5-(propiomloxi)-4-(fenilmetil)--3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico.
  13. 14. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que o composto é o éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5P]]-[l-[[5-(etilsucciniloxi)-4-(fenil-metil)-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico.
  14. 15. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que o composto é o éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5P]]-[l-[[5-(2-etil-hexanoiloxi)-4-(feml-metil)-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico.
  15. 16. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que o composto é o éster fenilmetílico do ácido [4S-[3(R*),4a,5p]]-[l-[[5-(4-metoxifenil-acetiloxi)-4--(fenilmetil)-3-oxazolidinil]-carbonil]-2-metilpropil]-carbâmico.
  16. 17. Composição que compreende um composto de acordo com a reivindicação 1 e um veículo.
  17. 18. Composição farmacêutica que compreende um composto de acordo com a reivindicação 1 e um veículo aceitável sob o ponto de vista farmacêutico.
  18. 19. Utilização de um composto de acordo com uma das reivindicações 1--16, eventualmente em combinação com um veículo aceitável sob o ponto de vista 6 farmacêutico, para a preparação de um inibidor da calpaína e/ou da catepsina B.
  19. 20. Utilização de um composto de acordo com uma das reivindicações 1--16, eventualmente em combinação com um veículo aceitável sob o ponto de vista farmacêutico, para a preparação de uma composição farmacêutica para o tratamento de uma perturbação neurodegenerativa aguda ou crónica
  20. 21. Utilização de um composto de acordo com uma das reivindicações 1--16, eventualmente em combinação com um veículo aceitável sob o ponto de vista farmacêutico, para a preparação de uma composição farmacêutica para o tratamento da apoplexia isquémica.
  21. 22. Utilização de um composto de acordo com uma das reivindicações 1--16, eventualmente em combinação com um veículo aceitável sob o ponto de vista farmacêutico, para a preparação de uma composição farmacêutica para o tratamento da apoplexia hemorrágica. Lisboa, 14 de Dezembro de 2001
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