PT760885E - Calha para junta de fractura programada - Google Patents

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PT760885E
PT760885E PT95924318T PT95924318T PT760885E PT 760885 E PT760885 E PT 760885E PT 95924318 T PT95924318 T PT 95924318T PT 95924318 T PT95924318 T PT 95924318T PT 760885 E PT760885 E PT 760885E
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Rene P Schmid
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Rascor Spezialbau Gmbh
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    • EFIXED CONSTRUCTIONS
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    • E04B1/62Insulation or other protection; Elements or use of specified material therefor
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Description

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DESCRIÇÃO "CALHA PARA JUNTA DE FRACTURA PROGRAMADA® A invenção refere-se uma calha para junta de fractura programada .
Ao betonar secções contínuas de parede de comprimento relativamente grande, abrem-se fendas, quando o betão faz presa, devido à contracção do betão, provocando faltas de estanqueicidade na parede. Por este motivo criam-se pontos de fractura programada, especialmente em paredes sujeitas â acção da água, e isto pela incorporação de elementos que reduzem a secção transversal da parede. As fracturas são vedadas pelos elementos que criam a fractura, de modo que fica assegurada a estanqueicidade da parede .
Para criar calhas para juntas de fractura programada deste género utilizam-se tradicionalmente tubos de vedação de juntas, que são constituídos por uma fita para juntas em forma de mangueira e um tubo de reforço de PVC rígido. A secção transversal da parede é enfraquecida de forma controlada pela montagem de tubos de vedação de juntas no centro de uma parede e simultaneamente pela colocação de ripas triangulares do lado de dentro e do lado de fora da parede. Deste modo conse-gue-se uma localização definida das fracturas que resultam da contracção do betão, fracturas essas que são vedadas pela fita para juntas.
Para este efeito a tira para juntas em forma de mangueira é soldada com uma outra fita para juntas que se estende horizontalmente em relação â parede na zona de transição para a laje de be- 1 r tão, de modo a criar uma camada elástica impermeável à água.
Neste tipo de tubos de vedação de juntas há o inconveniente de o dito tubo de vedação de juntas não poder ser colocado na superfície da laje de betão sobre a qual se pretende betonar a parede, uma vez que deste modo haveria a possibilidade de a água entrar no sentido longitudinal do espaço de vedação da junta.
Além disso ficaram a ser conhecidas calhas para juntas de fractura programada que são configuradas a partir de elementos ocos ou maciços em forma de placa, compreendendo várias câmaras que se estendem no sentido longitudinal. Estas calhas apresentam uma determinada espessura, para poder alojar numa ranhura uma fita expansível que se estende no sentido longitudinal. A fita expansível é também aplicada no lado estreito da calha que se encontra assente no chão, para assegurar uma vedação da junta existente entre a laje de betão e a parede a betonar. Esta fita de vedação expansível, que deverá ser prevista no lado estreito inferior da calha, será então ligada com outras fitas de vedação por expansão, as quais se estendem no sentido longitudinal da junta compreendida entre a laje de betão e a parede a betonar, conseguindo-se deste modo uma vedação tradicional de toda a zona da junta com o auxílio da fita expansível.
As calhas utilizadas para este efeito têm câmaras ocas e são feitas de matéria sintética. Para mais torna-se necessário utilizar fitas expansíveis de grande espessura para assegurar uma vedação segura, o que por sua vez faz com que o custo da calha para junta de fractura programada aumente, caso contrário só é possível uma estanqueicidade muito limitada que poderá não ser suficiente nos locais em que a pressão da água é muito elevada. Uma vedação posterior destas juntas de fractura programada vedadas por fitas expansíveis só se pode efectuar pelo lado de fora ou então essa vedação será extremamente complicada nos casos em que se torna necessário dar uma melhor vedação à calha própria- 2 ΐ U, mente dita. Nesse caso a parede de betão terá de ser aberta ou então poderá ser vedada por meio de um processo de injecção localizada a efectuar pelo lado de fora, processo esse que é muito dispendioso. A fita expansível utilizada neste processo incha quando exposta à água. A substância expansível é uma massa hidrófila, que se encontra embebida num substrato que na maioria dos casos é uma borracha à base de cloropreno. 0 substrato tem principalmente a função de conferir estabilidade e elasticidade à substância expansível. A componente hidrófila (que absorve água) absorve moléculas de água, aumentando desse modo o seu volume em cerca de 1,5 a cerca de 4 vezes. Esta expansão cria uma pressão que pode ir até 6,5 bar, ao que o material preenche os espaços ocos vizinhos, tornando-os impermeáveis à água. Ao utilizar substâncias expansíveis deste tipo deverá tomar-se em consideração que a massa sus-ceptível de inchar não se expande bruscamente mas sim ao longo de horas e dias, pelo que só pode ser utilizada com limitações em situações nas quais períodos húmidos alternam com períodos secos. Uma vantagem marcante das substâncias expansíveis e que é responsável pela sua frequente utilização é a de ser capaz de vedar de maneira fiável juntas entre materiais de natureza diferente, tais como betão/matéria sintética, betão/ferro, etc.
Além disso ficaram a ser conhecidos dispositivos de vedação para tornar estanque a junta formada entre dois troços de betona-gem, dispositivos esses que formam um canal através do qual é in-jectado a alta pressão na zona da junta um produto injectável que veda essa junta.
Na patente CH-PS 600 077 é descrita uma mangueira constituída por um corpo de apoio que tem a forma de uma mola helicoidal envolvida por uma primeira mangueira entrançada, que por sua vez é abraçada por uma mangueira exterior porosa, em forma de rede. Após a montagem deste dispositivo de vedação, seguido da betona- 3 r L·, ^ gem do segundo troço de betonagem, o material de selagem é comprimido para dentro do dispositivo de vedação em forma de mangueira, material esse que deverá sair da mangueira nos pontos em que há falhas no betão. Uma mangueira deste tipo é um dispositivo de fabrico bastante complicado.
Para melhor proteger um tubo poroso deste tipo contra entupimento por acção das lamas do betão, propõe-se na patente DE 83 35 231 UI a colocação de um material não tecido entre o corpo de apoio em forma de mola helicoidal e o tubo exterior em forma de rede, material esse que é permeável aos líquidos mas impermeável às finas partículas de betão.
Finalmente ficou a ser conhecido pela patente DE 86 08 396 UI um outro dispositivo de vedação sob a forma de uma mangueira de injecção, que por um lado pretende evitar, por meio de pati-lhas previstas no corpo da mangueira, os inconvenientes resultantes do posicionamento da mangueira e por outro lado propõe um ponto de fractura programada, que se estende no sentido longitudinal do corpo em forma de mangueira, através do qual o material de selagem pode passar para as partes de betão envolventes. A estrutura destas mangueiras torna-se cada vez mais complicada e complexa à medida que o seu desenvolvimento progride, o que faz com que também o seu custo se torne cada vez mais elevado. Além disso subsiste o perigo de estas mangueiras serem esmagadas durante a betonagem, o que torna mais difícil a injecção de material de injecção.
Por esse motivo propôs-se na patente EP 0 418 699 AI um dispositivo de vedação que é constituído por um perfil com uma secção transversal aberta em forma de capuz, que é montado de maneira a que as arestas longitudinais livres das suas partes laterais assentem na superfície de betão de maneira a formar um canal de fluxo entre o perfil e a superfície de betão, que serve para 4
Ip U injectar o material de selagem. 0 material de selagem é introduzido no canal de fluxo com elevada pressão e sai entre as arestas longitudinais livres do perfil e a superfície de betão nos locais em que aquele betão tem secções defeituosas. Um outro dispositivo de vedação descrito naquela patente é composto por um corpo constituído por um material alveolar ou por uma tira de material esponjoso que apresenta poros de passagem, tendo uma secção que de preferência é rectangular, corpo esse que é montado de maneira a assentar na superfície de betão de tal maneira que o canal de fluxo para passagem do material de selagem é formado pelo próprio corpo, para o que o material de selagem sai através dos poros de passagem da zona da junta.
Este dispositivo de vedação, se bem que represente um avanço substancial em relação às mangueiras tradicionais, não está, no entanto, concebido para uma utilização em calhas para juntas de fractura programada, uma vez que se assenta um perfil aberto de um dos lados numa superfície de betão já acabada da laje de betão, para deste modo formar um canal de injecção. Ao criar juntas de fractura programada, os dispositivos que moldam essa junta de fractura programada são no entanto betonados de ambos os lados, de modo que um perfil deste tipo, aberto de um dos lados, seria preenchido com betão.
Pela patente DE 93 20 134 UI ficou a ser conhecida uma calha para junta na qual se pode injectar um material destinado a vedar juntas de fractura programada, calha essa que apresenta as características do conceito genérico da reivindicação 1. Esta calha para junta tem uma configuração com aletas dispostas de ambos os lados e é constituída por um perfil moldado por extrusão, que comporta na sua parte central pelo menos um canal de passagem integrado, que se estende na direcção longitudinal do perfil. Servindo de abertura de saída, este canal de passagem apresenta um rasgo que se estende no sentido longitudinal, rasgo esse que é tapado por uma tira de vedação que é embebida com encaixe perfei- 5 p u í ' to. Durante a injecção de um líquido de injecção a tira de vedação abre-se à maneira de uma válvula, para que o líquido de injecção possa sair do canal de injecção.
Esta calha para junta proporciona nítidas vantagens no que se refere ao seu custo, se a compararmos com calhas para juntas convencionais sem canal de injecção, sempre que se trata de efec-tuar uma vedação posterior. A configuração do canal de injecção é no entanto complexa, uma vez que se prevê um canal oco, que é tapado por uma tira de vedação com uma configuração especial. Para obter uma vedação de ambos os lados torna-se necessário prever dois canais de injecção, o que por um lado aumenta a segurança da operação de vedação, mas por outro lado faz também aumentar os custos de uma calha para junta deste tipo.
Uma variante mais simples de uma calha para junta com vedação de ambos os lados encontra-se revelada na patente DE 41 40 616 Al, nomeadamente na fig. 4 da mesma. Esta calha para junta encontra-se configurada de um dos lados com um canal de injecção e apresenta do lado oposto ao do canal de injecção uma fita expansível. Nesta configuração o canal de injecção e a fita expansível encontram-se dispostos costas contra costas sobre a calha para junta.
Além disso encontra-se descrita na patente DE 93 15 974 UI uma chapa para juntas, na qual se encontra também fixada uma mangueira de injecção. A mangueira de injecção assenta aproximada-mente a meio da chapa, no sentido transversal, numa parede contínua de chapas para junta e está alojada num espaço livre existente entre a parede de chapas de junta e uma superfície de paramento provida de aberturas de passagem. 0 estado actual da técnica pode portanto ser resumido na afirmação de que existem calhas para juntas que servem para vedar juntas de fractura programada e que estas garantem sem dúvida uma 6
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t vedação segura, nomeadamente quando apresentam canais de injecção de ambos os lados. Simplificando a configuração da calha para junta, conseguem-se por um lado baixar os custos de produção da mesma, mas por outro torna-se mais reduzida a segurança de vedação da junta de fractura programada.
Existe uma multiplicidade de formas de realização económicas e simples de calhas para juntas, que no entanto apresentam só um canal de injecção de um dos lados e que portanto também só vedam de um dos lados por acção de um material de injecção.
Esta multiplicidade de formas de realização simples mostra que há no mercado uma considerável procura de calhas para juntas de fractura programada que sejam simples e económicas, mas apresentem ao mesmo tempo uma elevada segurança de estanqueicidade quando vedadas por meio de um material de injecção.
Por estes motivos a presente invenção tem o objectivo de criar uma calha para juntas que seja simples e económica e que permita configurar juntas de fractura programada, possibilitando uma vedação segura dessas juntas de fractura programada, mesmo nos casos em que essa vedação se efectue posteriormente.
De acordo com a invenção, este objectivo atinge-se pela adopção de uma calha para junta de fractura programada com as ca-racterísticas enunciadas na reivindicação 1.
Ao prever uma calha para junta em forma de tira, na qual se encontra fixado um dispositivo que forma um canal de injecção, dispositivo esse que se estende ao longo de todo o comprimento da calha para junta, cria-se um dispositivo que se presta à configuração de uma fractura programada e que permite efectuar mais tarde uma vedação, através da injecção de um material de selagem no canal de injecção. 7 t r
Uma vez que a calha para junta está provida de um conjunto de furos na zona de contacto do dispositivo que forma o canal de injecção, é possível, com a calha para junta de fractura programada de acordo com a invenção, introduzir material de injecção nas partes de betão vizinhas de ambos os lados da calha para junta, mesmo nos casos em que a calha para junta apresenta um único canal de injecção. Consegue-se deste modo aumentar substancial-mente a segurança de uma vedação feita posteriormente, e isto com um processo de realização bastante mais simples.
Numa calha para junta com uma tira de material alveolar ou com mangueiras de injecção que formam dois canais de injecção dispostos de lados opostos numa zona com um conjunto de furos, esse conjunto de furos permite para mais reduzir a área da secção dos canais de injecção, uma vez que esses dois canais de injecção se encontram um em comunicação com o outro através do conjunto de furos, e em virtude de um defeito local num canal poder ser compensado por meio do segundo canal, que é paralelo ao anterior e que está disposto do outro lado da calha para junta.
Aperfeiçoamentos vantajosos da invenção encontram-se expostos na descrição e nas reivindicações secundárias. A invenção é de seguida descrita mais em pormenor mediante os desenhos, que são apresentados a título de exemplo. As figuras do desenho mostram:
Fig. 1 uma primeira forma de realização do dispositivo de acordo com a invenção,
Fig. 2 a primeira forma de realização, representada na fig. 1, num corte transversal,
Fig. 3 uma segunda forma de realização do dispositivo de acordo com a invenção, 8 I ^ ^
Fig. 4 a segunda forma de realização, representada na fig. 3, num corte transversal,
Fig. 5 uma forma de realização com tira expansível,
Fig. 6 a forma de realização representada na fig. 5, mas num corte transversal,
Fig. 7 Fig. 8 Fig. 9 Fig. 10 uma forma de realização com um canal de injecção oco, a forma de realização representada na fig. 7, mas num corte transversal, uma furação para injecção do material de selagem, uma forma de realização com tubo flexível de injecção,
Fig. 11 a forma de realização representada na fig. 10, mas num corte transversal e
Fig. 12 uma outra forma de realização de uma calha para junta de fractura programada. A calha para junta de fractura programada de acordo com a invenção é composta por uma calha para junta 1 em forma de tira e por pelo menos um dispositivo ligado à calha, formando um canal de injecção que se estende ao longo de todo o comprimento da calha para junta 1. A calha para junta 1 tem de preferência a configuração de uma chapa, isto é, compõe-se de um material que se estende em superfície e que tem uma espessura de parede reduzida, apresentando uma certa rigidez própria à maneira de uma chapa. A calha para junta 1 em forma de tira apresenta duas arestas longitudinais e compridas la, dispostas de ambos os lados, uma aresta transversal 9 superior lb e outra inferior e duas superfícies lc da calha para junta delimitadas pelas arestas la, lb. 0 dispositivo que forma o canal de injecção 2 pode ser um canal de injecção convencional ou ser constituído por um dispositivo de vedação com um perfil cuja secção transversal é aberta e que tem uma configuração em forma de capuz, perfil esse cujas arestas longitudinais livres das respectivas abas laterais se encontram dispostas de maneira a assentar na superfície lc da calha para junta. De maneira especialmente vantajosa pode prever-se, para servir de dispositivo formando um canal de injecção 2, uma tira de material alveolar 12 formada por um material contendo alvéolos abertos ou poros abertos. A calha para junta 1 tem de preferência uma largura que é um pouco menor do que a espessura da parede a betonar, de modo a que a mesma possa ser embebida com um afastamento de um a vários centímetros em relação â superfície exterior da parede. Pode também reduzir-se a secção transversal combinando a calha para junta com ripas triangulares aplicadas pelo lado de fora sobre a superfície da parede. 0 comprimento da calha para junta 1 deverá corresponder aproximadamente à altura da parede, de modo que a calha para junta 1 pode ser assente, antes da operação de betonar, na parte do chão 3 formada por uma age de betão, estendendo-se essa calha até ao limite superior da parede a betonar. O material alveolar terá de preferência uma secção transversal aproximadamente rectangular, sendo a área da sua secção transversal escolhida de tal maneira que o material alveolar não possa ser comprimido de maneira inadmissível pelo betão que serve de material de injecção e que envolve aquele material alveolar, não devendo aquela área de secção ser no entanto demasiado grande para manter reduzido o volume a preencher com material de injecção. Se os canais de injecção tiverem uma secção transversal demasiado grande, persiste além disso o perigo de não ser possível 10
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criar uma pressão suficientemente grande durante a injecção do material de selagem para garantir uma boa estanqueicidade nos sítios em que houver falta de estanqueicidade. 0 material alveolar 12 é de preferência um material com alvéolos abertos, feito de uma matéria sintética rígida, de modo que esse material alveolar 12 apresenta uma certa rigidez própria. A calha para junta 1 está provida de um conjunto de furos 5 na zona de contacto com o material alveolar 12, de modo que o material de selagem injectado pode passar através da calha para junta 1. É também possível prever de ambos os lados da calha para junta 1 ou em ambas as superfícies lc da calha para junta tiras de material alveolar 12, de maneira a formarem-se canais de injecção 2 de ambos os lados da chapa 1. Não é obrigatório que as duas tiras de material alveolar 12 estejam em ligação uma com a outra. Um conjunto de furos 5 na zona da chapa 1 em que se encontram as tiras de material alveolar permite, no entanto, um equilíbrio de pressão durante a injecção do material de selagem e permite ainda escolher uma área de secção transversal mais pequena ou uma menor espessura de tira de material alveolar, uma vez que qualquer falha local de actuação de uma tira de material alveolar 12 poder ser compensada pelo canal paralelo que se estende do outro lado da chapa. A ou as tiras de material alveolar 12 são de preferência colocadas a meio da largura das superfícies lc das calhas para junta. Não só ao prever os conjuntos de furos 5, bem como uma única tira de material alveolar a servirem de dispositivos para a formação de um canal de injecção 2, como também ao prever duas tiras de material alveolar 12, assegura-se que as duas caleiras de água ao longo de ambas as superfícies lc da calha para junta sejam perfeitamente vedadas. 11
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L· ^ 0 dispositivo que forma o canal de injecção 2 pode também encontrar-se disposto junto de uma das arestas longitudinais das partes laterais da calha para junta 1, estando neste caso o canal de injecção 2 a formar situado perto da superfície da parede, pelo que existe o perigo de o material de injecção sair para fora da parede ao longo de um trajecto curto, o que faz com que não se consiga criar uma pressão que assegure a estanqueicidade. A calha para junta 1 é um elemento de parede fina que pode ser configurado a partir de uma matéria sintética ou de um metal. A ligação entre a tira de material alveolar 12 e a calha para junta 1 é de preferência efectuada por colagem. A calha para junta 1 tanto pode ser um elemento em forma de placa (fig. 1 e 2) como também ser um perfil (fig. 3 e 4) formando uma reentrância que aloja parcialmente ou completamente a tira de material alveolar 12. Se a calha para junta 1 for perfilada, terá uma maior rigidez e oferece uma boa protecção do material alveolar contra a pressão exercida pelo betão circundante da parede 4, uma vez que os flancos laterais ou as superfícies laterais 8 do material alveolar e uma das duas superfícies 9 do material alveolar 12, que se estendem paralelamente à junta, são envolvidos pela chapa 1. Esta zona da chapa 1 que envolve o material alveolar 12 está provida de um conjunto de furos 5 que pode estar previsto numa ou em todas as três paredes laterais que circundam o material alveolar 12. A montagem da calha para junta de fractura programada de acordo com a invenção efectua-se colocando a dita calha para junta de fractura programada numa determinada zona da cofragem de uma parede que se pretende betonar. Para este efeito a calha para junta de fractura programada é assente na laje de betão sobre a qual se pretende betonar a parede, devendo a calha para junta 1 encontrar-se numa posição aproximadamente perpendicular em relação às superfícies laterais da parede 4 a betonar. Após a betona- 12 Γ L-Cj gem ο material de selagem é injectado no canal de vedação formado pela tira de material alveolar 12, material esse que, ao fazer presa, enche por completo a junta de fractura programada. A in-jecção do material de selagem pode efectuar-se depois de na parede 4 com a calha para junta de fractura programada nela encastra-da ter sido assente uma outra parte 11 que veda a parte superior do canal de injecção. O acesso ao canal de injecção efectua-se então por meio de um furo aberto a partir do exterior, sendo o material de selagem injectado através do furo 10 (fig. 9). Sempre que a tira de material alveolar 12 fica destapada na sua parte de cima, pode aplicar-se também pela parte de cima uma mangueira de injecção na tira de material alveolar, devendo para esse efeito a extremidade aberta da tira de material alveolar 12 ser vedada em torno da mangueira de injecção, para que se torne possível injec-tar sob pressão o material de injecção.
De maneira vantajosa a calha para junta de fractura programada de acordo com a invenção, que comporta uma calha para junta 1 e uma tira de material alveolar 12 fixada à mesma, pode ser utilizada em ligação com uma tira expansível 6 (fig. 5 e 6) .A tira expansível 6 deverá ser aplicada pelo menos de um dos lados, de preferência contudo de ambos os lados da calha para junta 1, ou então na aresta longitudinal la de cada lado da calha para junta 1, estendendo-se ao longo de todo o comprimento dessa calha para junta. Concluída a aplicação desta tira, será verificado se a fita expansível assegura a estanqueicidade que se pretende dar à junta de fractura programada 7. Sendo esse o caso, pode prescindir-se de injectar posteriormente um material de selagem. Se no entanto se verificar que posteriormente existem ainda faltas de estanqueicidade, pode injectar-se a qualquer instante o material de injecção, após a abertura de um furo de comunicação com o canal de injecção 2, procedendo-se seguidamente à vedação da junta de fractura programada que apresentava fugas. A injecção posterior de material de selagem efectua-se abrindo um furo no canal de injecção e injectando o material de injecção. A utilização de 13 t r fitas expansíveis faz com que deixe de haver qualquer risco, uma vez que é possível restabelecer posteriormente e a qualquer momento a estanqueicidade. Este facto permite também utilizar fitas expansíveis com uma espessura relativamente reduzida, fitas essas que na maioria dos casos oferecem uma vedação suficientemente boa. Isto por sua vez faz com que os custos da utilização das fitas expansíveis, que são relativamente caras, sejam mantidos dentro de limites aceitáveis, o que, em ligação com o material alve-olar que, comparado com a fita expansível, é relativamente económico, oferece no seu todo uma solução bastante económica para o problema, sem que haja qualquer risco de haver uma junta de frac-tura programada não estanque que já não possa ser vedada posteriormente .
As configurações acima descritas das tiras de material al-veolar 12, bem como as configurações das tiras de material alveo-lar em relação às fitas expansíveis 6 ou em relação ao conjunto de furos 5 podem todos elas ser equipadas de modo igual com dispositivos que formem um canal de injecção.
Uma outra forma de realização vantajosa da invenção é uma calha para junta 1 que apresenta um canal de injecção oco 2 que é completamente envolvido por duas paredes laterais 16, 17, uma parede dianteira 18 e outra traseira 19 da calha para junta 1, canal esse que permite fazer passar o material de selagem para o lado de fora através de um conjunto de furos 5 (fig. 7 e 8) . O canal de injecção oco 2 tanto pode ser preenchido por uma tira de material alveolar 12 ou então os orifícios do conjunto de furos 5 podem ser vedados de modo a impedir a entrada de betão durante a betonagem, e isto por acção de um material em forma de velo ou de matéria esponjosa ou similar, que seja permeável ao material de selagem. Os orifícios do conjunto de furos 5 podem também ser abertos nas superfícies laterais do canal de injecção 2, podendo a sua disposição e diâmetro ser escolhidos em função dos materiais de vedação utilizados e do betão aplicado. É no entanto im- 14
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u K prescindível que o material de selagem possa sair de ambos os lados da calha para junta 1, para deste modo assegurar que a operação de injecção vede completamente a junta de fractura programada .
Em vez de uma tira de material alveolar podem também utilizar-se, para servir de dispositivo que forma o canal de injecção, uma vulgar mangueira de injecção. Utilizando uma mangueira de injecção vulgar com uma secção circular, devem prever-se de preferência duas mangueiras de injecção, uma de cada lado da calha para junta, devendo os orifícios do conjunto de furos ter a configuração de furos longos, de modo a assegurar na calha para junta uma secção de passagem suficientemente grande para o material de selagem.
Sempre que se pretende aplicar uma só mangueira de injecção 13 numa calha para junta 1 com conjunto de furos, pode utilizar-se também de preferência uma mangueira de injecção formada por uma parte 14 em forma de mangueira e uma base 15 em forma de tira, sendo esta base 15 assente na zona do conjunto de furos 5 da chapa para juntas 1 (fig. 10 e 11) . A base 15 está provida de aberturas de saída para o material de selagem. Isto constitui uma inovação em relação às mangueiras de injecção convencionais com tira de base, nas quais a tira de base só servia de elemento de fixação para uma aplicação mais fácil da mangueira de injecção na zona a vedar. Uma disposição do tipo acima referido assegura que o material de selagem injectado na mangueira de injecção 13 não só saia através da mangueira para as partes de betão vizinhas daquela mangueira, mas também saia através da tira de base 15, que de preferência será feita do mesmo material de que também é constituída a parte de mangueira 14. O material de selagem chega então ao outro lado da calha para junta 1, passando através do conjunto de furos 5, para desse lado vedar os pontos com falta de estanqueicidade aí existentes. 15 V Γ u
Na fig. 12 encontra-se representada em corte transversal mais outra forma de realização da calha para junta de fractura programada de acordo com a invenção. A calha para junta 1 desta calha para junta de fractura programada encontra-se conformada simetricamente em torno de um eixo central e transversal 20. A meio da calha para junta 1, visto no sentido transversal, encontra-se situado o dispositivo para a configuração de um canal de injecção, dispositivo esse que está subdividido em três áreas, que são um canal oco central 2a e duas tiras de material alveolar 12, que formam cada uma delas uma secção parcial 2b do canal de injecção. 0 canal oco 2a tem uma secção transversal rectangular e é delimitado por duas paredes laterais 21 e uma parede de tecto 22 e outra de chão 23. As paredes laterais 21 têm um afastamento reduzido entre si, que corresponde aproximadamente à espessura do material em forma de chapa de que a calha para junta 1 é constituída. A parede de tecto 22 e a do chão 23 projectam-se de ambos os lados para lá das paredes laterais 21, de modo que estas paredes do tecto 22 e do chão 23 formam em conjunto com as paredes laterais 21 rasgos abertos para os lados, rasgos esses que servem para introduzir as tiras de material alveolar. Em ambas as paredes laterais 21 prevêem-se aberturas para um conjunto de furos 5, de modo que o canal oco 2a se encontra em comunicação com as tiras de material alveolar 12. As aberturas nas paredes laterais 21 podem encontrar-se desalinhadas umas em relação às outras, de tal maneira que a secção transversal da calha para junta 1 que a fig. 12 mostra só se estende através de uma abertura do conjunto de furos 5 da parede 21 do lado direito.
Para reforçar a calha para junta de fractura programada a calha para junta 1 está provida de aletas de reforço 24, cuja configuração é a de aletas ligadas perpendicularmente às superfí- 16 cies lc da calha para junta e que se estendem ao longo de todo o comprimento dessa mesma calha para junta 1.
As aletas de reforço 24 fazem também com que o trajecto que a água percorre numa junta de fractura programada se torne mais longo, de modo que essas aletas não só melhoram a rigidez da calha para junta 1 como também permitem obter uma melhor estanquei-cidade.
Lisboa, 19 de Maio de 2000
O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
17

Claims (13)

  1. Γ
    t REIVINDICAÇÕES lo Calha para junta de fractura programada, destinada a ser incorporada numa parede a betonar, sendo a calha para junta de fractura programada constituída por uma calha para junta (1) com a forma aproximada de uma tira, estando fixado a essa tira um dispositivo que forma um canal de injecção (2) que se estende ao longo de todo o comprimento da calha para junta (1), caracterizada por a calha para junta (1) apresentar, na zona de contacto do dispositivo que forma um canal de injecção (2), um conjunto de furos (5) que permite que um material de selagem injectado possa passar através da calha para junta . 2o Calha para junta de fractura programada de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por se prever de ambos os lados da calha para junta (1) um dispositivo que se estende ao longo de todo o comprimento dessa calha para junta (1) e que forma um canal de injecção (2) . 3o Calha para junta de fractura programada de acordo com qualquer das reivindicações 1 ou 2, caracterizada por a calha para junta (1) ser constituída por uma peça de matéria sintética de espessura de parede reduzida. 4o Calha para junta de fractura programada de acordo com qualquer das reivindicações 1 ou 2, caracterizada por a calha para junta (1) ser constituída por uma chapa de zinco.
  2. 5. Calha para junta de fractura programada de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizada por se prever na calha para junta (1) uma fita expansível (6) que se estende num sentido aproximadamente paralelo ao do dispositivo que forma um canal de injecção (2). 1 U —? r 6o Calha para junta de fractura programada de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por a fita expansível (6) se encontrar disposta numa margem lateral e longitudinal da calha para junta (1).
  3. 7, Calha para junta de fractura programada de acordo com qualquer das reivindicações 5 ou 6, caracterizada por a fita expansível (6) se encontrar disposta na vizinhança imediata do dispositivo que forma um canal de injecção (2). 8o Calha para junta de fractura programada de acordo com uma ou várias das reivindicações 5 a 7, caracterizada por de ambos os lados da calha para junta (1) se encontrar aplicada uma fita expansível (6). 9o Calha para junta de fractura programada de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 8, caracterizada por a ligação do dispositivo da calha para junta (1), que forma um canal de injecção (2) , e/ou da fita expansível (6) com a calha para junta (1) ser uma ligação colada. 10o Calha para junta de fractura programada de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 9, caracterizada por o dispositivo que forma o canal de injecção (2) ser uma fita de material esponjoso (12), feita de um material esponjoso com alvéolos abertos, que de preferência será constituída por um material com uma certa rigidez.
  4. 11. Calha para junta de fractura programada de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por a calha para junta (1) apresentar na zona da tira de material esponjoso (12) um contorno no qual essa tira de material esponjoso (12) pode ser pelo menos parcialmente alojada. 2 Γ u t
  5. 12. Calha para junta de fractura programada de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por o contorno da calha para junta (1) envolver a tira de material esponjoso (12) em três dos seus lados longitudinais.
  6. 13. Calha para junta de fractura programada de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 9, caracterizada por o dispositivo que forma o canal de injecção (2) ser um canal oco (2a) conformado na calha para junta (1) de maneira a formar uma parte integrante da mesma.
  7. 14. Calha para junta de fractura programada de acordo com a reivindicação 13, caracterizada por o canal oco (2a) ser coberto de ambos os lados por uma tira de material esponjoso (12) e por o canal oco (2a) estar em comunicação com a tira de material esponjoso (12).
  8. 15. Calha para junta de fractura programada de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 9, caracterizada por o dispositivo que forma o canal de injecção (2) ser uma mangueira de injecção (13).
  9. 16. Calha para junta de fractura programada de acordo com a reivindicação 15, caracterizada por a mangueira de injecção (13) ser constituída por uma parte de mangueira (14) e por uma parte de base em forma de tira, que assenta no conjunto de furos (15) da calha para junta (1).
  10. 17. Calha para junta de fractura programada de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 15, caracterizada por a calha para junta (1) ser constituída por um material com uma determinada rigidez própria e com uma espessura de parede fina.
  11. 18. Calha para junta de fractura programada de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 17, caracterizada por o dispo- 3 sitivo para conformação de um canal de injecção (2) se encontrar disposto a meio da calha para junta (1), visto no sentido transversal.
  12. 19. Utilização de uma calha para junta de fractura programada de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 18, caracte-rizada por a calha para junta de fractura programada ser colocada numa zona da parede a betonar e se estender ao longo de toda a altura dessa parede e por se injectar o material de selagem no canal de injecção (2) formado após a betonagem da parede.
  13. 20. Utilização de acordo com a reivindicação 19, caracterizada por se efectuar, a partir do exterior, uma furação no sentido do canal de injecção, furação essa que serve para injectar o material de injecção. Lisboa, 19 de Maio de 2000 O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
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