PT1683924E - Dispositivo de estanqueidade para vedar juntas - Google Patents

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PT1683924E PT05022363T PT05022363T PT1683924E PT 1683924 E PT1683924 E PT 1683924E PT 05022363 T PT05022363 T PT 05022363T PT 05022363 T PT05022363 T PT 05022363T PT 1683924 E PT1683924 E PT 1683924E
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Description

DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO DE ESTANQUEIDADE PARA VEDAR JUNTAS" A invenção refere-se a um dispositivo de estanqueidade, comportando um canal de injecção, de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1, para vedar juntas entre corpos de edificação, nomeadamente entre faces de betão.
Ficou a ser conhecido um dispositivo de estanqueidade provido de um corpo de manga de injecção feito de matéria sintética (folheto "Edificações estanques": A junta de dilatação estanque com o sistema de manga de injecção e fita de expansão COMBIject), no qual se encontra prevista lateralmente uma aba de cobertura, de modo que por baixo da aba está configurado um espaço de encaixe com uma secção transversal de forma angular que se abre para o lado de baixo e para os lados. 0 corpo de manga é atravessado por um canal de injecção que se abre para o lado de baixo à maneira de um rasgo, sendo o rasgo tapado do lado da junta por uma fita de matéria esponjosa com poros abertos, que está adaptada a esse rasgo. No espaço de encaixe está disposta uma fita de expansão. Para que, por exemplo durante a montagem, a fita de matéria esponjosa e a fita de expansão não caiam para fora do dispositivo de estanqueidade, esse dispositivo de estanqueidade está envolvido por uma rede de matéria sintética. 0 inconveniente é que a fita de expansão pode, ao expandir-se, fechar à pressão o rasgo e os poros da fita de matéria esponjosa, de modo que uma saida do material de injecção para fora do canal de injecção é pelo menos fortemente 1 afectada, pelo que o canal de injecção se torna incapaz de cumprir a sua função. 0 fabrico do dispositivo de estanqueidade é muito complexo, uma vez que as partes que compõem esse dispositivo de estanqueidade são difíceis de unir ao longo dos muitos metros correntes de fabrico e o dispositivo de estanqueidade já montado continuar nomeadamente a ter tendência para se separar facilmente enquanto o dispositivo de estanqueidade não for envolvido pela rede de matéria sintética. 0 documento DE 4140616 Al, fig. 3, revela uma manga de injecção que comporta um corpo em forma de manga feito de matéria sintética, com um canal aberto nesse corpo, bem como com orifícios de saída que se estendem da superfície exterior do corpo até à parte de dentro do canal. Na área de uma face periférica plana do corpo, situada do lado da junta, segue-se uma fita de expansão que se estende por todo o comprimento da manga de injecção. O canal embebido, bem como os respectivos canais de saída, que vão dar aos orifícios de saída, estão preenchidos com um material inerte que se encontra no estado líquido ou no estado sólido e que é expulso para fora do canal por lavagem ou por injecção de um material de vedação. O corpo e a fita de expansão estão cada um deles envolvidos por um tecido não urdido ou por um tecido. Esta bainha está configurada de tal maneira que ao efectuar o vazamento da parede de betão não se verifica qualquer entrada de betão para o canal e para os canais de saída. É no entanto necessário que o material do invólucro seja permeável ao agente de injecção. Por esse motivo torna-se também possível que a partir do exterior passem água e humidade, por exemplo leite de cimento, através do invólucro e através dos canais de saída para dentro do canal, ao que os canais ficam entupidos, de modo que o canal de injecção já não está operacional. Torna-se nomeadamente inconveniente o facto de os 2 canais de saída estarem muito afastados do lado da junta; assim, a fita de expansão, quando se expande, pode bloquear as vias de distribuição do material de vedação desde os canais de saída até à junta, de modo que o material de injecção que sai dos canais de aplicação já não atinge os pontos com falhas da junta a calafetar. 0 fabrico da manga de injecção é muito complexo, dado que se torna necessário introduzir de maneira complicada tanto o corpo de manga como a fita de expansão numa apertada manga de invólucro. 0 documento EP 0418699 Al, fig. 5, revela um dispositivo de estanqueidade feito de um perfil com uma secção transversal em forma de U, perfil esse que é montado numa superfície de betão que fez presa e que comporta uma parede de cobertura e duas paredes laterais. As duas arestas longitudinais livres das paredes laterais do perfil assentam na superfície de betão, de modo que se formam aberturas de saída para o material de estanqueidade entre a superfície de betão e as arestas longitudinais. Na direcção longitudinal do perfil e abaixo da parede de cobertura está previsto um canal de livre passagem para o material de estanqueidade, com uma parede de fundo disposta aproximadamente a meio da altura das paredes laterais, parede aquela que possui um rasgo longitudinal para a saída do material de estanqueidade. Abaixo da parede de fundo está previsto um espaço de recolha em forma de U no qual está situada uma fita de matéria sintética esponjosa com poros abertos. O agente de estanqueidade é antes de mais introduzido no canal de passagem e passa através do rasgo na parede do fundo para a espuma de matéria sintética existente no canal de fluxo e a partir daí, passando por baixo das arestas longitudinais, para dentro da zona da junta que se pretende vedar e que é capaz de alojar o agente de estanqueidade, junta essa que está conformada 3 entre a primeira e a segunda secções de betonagem. Este dispositivo de estanqueidade deu provas da sua excelente eficácia. 0 documento EP 0804656, fig. 3, revela um dispositivo de estanqueidade destinado à vedação de juntas de betão, que se apresenta sob a forma de uma ripa para juntas, com um canal de injecção que tem aproximadamente a mesma configuração que o canal do documento EP 0418699 AI e que comporta um rasgo de saida que é tapado por uma fita de matéria esponjosa de alvéolos fechados, que é impermeável ao material de injecção. Injectando no canal de injecção material de injecção sob pressão, esse material de injecção levanta a fita de material esponjoso à maneira de uma válvula, pelo que o material pode sair para fora, entrando na zona da junta. Quando a pressão diminuir a fita de matéria esponjosa tapa de novo a abertura, novamente à maneira de uma válvula. Este dispositivo de estanqueidade funciona bastante bem. A invenção tem o objectivo de criar um dispositivo de estanqueidade que vai ao encontro da necessidade de obter uma vedação especialmente segura e fiável de juntas e que possa ser montada e manuseada de maneira simples, bem como produzida de maneira fácil, e mediante a qual se consegue impedir de forma especialmente fiável que entre material a partir do exterior para o canal de passagem.
De acordo com a invenção este objectivo atinge-se pela adopção de um dispositivo de estanqueidade de acordo com a reivindicação independente 1. Formas de realização vantajosas da invenção encontram-se caracterizadas nas reivindicações dependentes. 4 0 objecto da invenção é um dispositivo de estanqueidade destinado à vedação de juntas entre faces de betão, utilizando para tal nomeadamente um dispositivo de estanqueidade do género atrás descrito, que comporta um corpo de canal de injecção provido de um canal de injecção para a introdução de material de vedação, apresentando o canal de injecção pelo menos uma abertura de saida para o material de vedação, uma fita de cobertura que impede a penetração de material através da abertura de saida para dentro do canal de injecção e uma fita de expansão, formando a fita de cobertura em conjunto com a fita de expansão uma peça inteiriça. Neste conjunto a fita de cobertura será de um modo preferido uma fita de válvula de bloqueio. A configuração da fita de válvula de bloqueio em conjunto com a fita de expansão numa só peça inteiriça é especialmente vantajosa, uma vez que a montagem do dispositivo de estanqueidade de acordo com a invenção se limita no essencial à junção de duas partes. A fita de expansão está no essencial disposta do lado da junta, sobre a fita de válvula de bloqueio, de tal maneira que não afecta o funcionamento do dispositivo de canal. A fita de expansão, que é bastante maleável, compensa, caso necessário, pequenas irregularidades da superfície da junta de betão e expande-se para dentro de cavidades vazias de material, dai resultando uma vedação provisória.
De maneira conveniente a fita de expansão está fixada fora do corpo do canal na fita de cobertura ou de válvula de bloqueio. 5
De acordo com uma forma de realização preferida da invenção a fita de expansão está firmemente ligada à parede de fundo da fita de perfil oco, encontrando-se por exemplo colada. A fita de expansão pode ser ligada à fita de cobertura ou de válvula de bloqueio num primeiro local de produção, podendo a junção com o dispositivo de canal efectuar-se num segundo local de produção ou então no local da obra.
De maneira conveniente a fita de expansão é uma fita plana, flexivel e bastante maleável que de um modo preferido sobressai lateralmente em relação ao dispositivo de canal, dai resultando a formação de abas marginais. De um modo preferido as abas marginais fazem um ligeiro ângulo na direcção da zona prevista para o assentamento na junta, dai resultando uma espécie de abaulamento na direcção transversal. Ao aplicar o dispositivo de estanqueidade na superfície de uma face de betão, as abas marginais serão as partes que primeiro entram em contacto com a superfície. Quando o dispositivo de estanqueidade for então premido contra a face de betão, para o que o dispositivo de estanqueidade é por exemplo fixado por meio de pregos na face de betão, também uma secção média da fita de expansão entra em contacto com a superfície. Seguidamente e de maneira conveniente as arestas longitudinais livres das paredes laterais do corpo de canal ficam a assentar nas abas marginais, daí resultando uma vedação que protege contra a entrada de material ou de líquido, como por exemplo água ou leite de cimento, para dentro do corpo de canal.
De seguida explica-se mais em pormenor um exemplo de realização da invenção, em conjugação com as figuras. Mostra-se na: 6
Fig. 1 um corte transversal de um dispositivo de vedação de acordo com a invenção, pronto para ser comercializado; e
Fig. 2 um corte transversal do dispositivo de vedação da fig. 1, no estado colocado. 0 dispositivo 1 de vedação é no essencial constituído por um corpo 2 em forma de canal, que é relativamente rígido e que é feito de matéria sintética, por uma fita 3 em forma de perfil oco, do género de uma manga, encaixada no corpo 2 em forma de canal e formando uma válvula de bloqueio, e por uma fita 4 de expansão. 0 corpo 2 em forma de canal é por exemplo feito de polietileno, nomeadamente de polietileno de alta densidade (HDPE). A fita perfilada 3 é por exemplo feita de borracha ou de polietileno, nomeadamente de HDPE, ou de cloreto de polivinilo (PVC) ou então de poliuretano. A fita 4 de expansão é por exemplo feita de borracha expansiva ou de matéria sintética expansiva, tratando-se nomeadamente de poliuretano capaz de se expandir. 0 corpo 2 em forma de canal tem uma secção transversal em forma de U, abrindo-se a forma em U na direcção de uma zona de junta a vedar. 0 corpo 2 em forma de canal apresenta uma parede 5 de topo e duas paredes laterais 6, 7, tendo as paredes laterais 6, 7 comprimentos iguais e formando as suas extremidades livres arestas longitudinais 8. 7
Do lado de dentro encontram-se conformadas nas paredes 6, 7 nervuras 9, 10 de parede intermédia que se projectam na direcção longitudinal, de um modo preferido à esquadria, a partir daquelas paredes, nervuras estas que deixam entre si aberto um rasgo longitudinal 11.
Acima das nervuras 9, 10 de parede intermédia é formado um canal 12 de injecção; abaixo desse canal está situado um canal aberto 13 de sede de válvula que se abre na direcção da zona da junta. A forma da secção transversal do corpo 2 em forma de canal pode também estar configurada à maneira de um arco ou de um trapézio ou com uma forma poliédrica ou ainda outra forma similar, devendo no entanto existir arestas longitudinais livres 8. Além disso podem estar previstos vários canais 12 de injecção. Em vez do rasgo longitudinal 11 podem também estar previstas perfurações ou orifícios de saida adequados.
No canal 13 de sede de válvula está encaixada a fita 3 de perfil oco, que é constituída por um material flexível com uma graduação macia, de um modo preferido feito de uma matéria vulcanizada que tem a elasticidade da borracha. A fita 3 de válvula de perfil oco em forma de manga apresenta três canais 3a, 3b, 3c de passagem, uma parede 14 de fundo, uma parede 15 de topo, duas paredes laterais 16, 17, bem como no interior duas paredes 18, 19 de apoio, que são vizinhas, com um certo afastamento, das paredes laterais 16 ou 17. As paredes 16, 18 ou 17, 19 têm cada uma delas - visto em corte transversal - uma forma angular que aponta à maneira de uma seta para o lado de fora, de modo que em cada uma dessas paredes é formada uma zona angular 20 de flexão. A razão de ser e a finalidade das zonas angulares 20 de flexão é explicada mais adiante.
Do lado de fora e entre cada uma das zonas angulares 20 de flexão das paredes laterais 16, 17 e a parede 15 de topo encontram-se conformados lábios 21 de vedação que se estendem na direcção longitudinal e que se encontram em contacto com o lado de dentro das paredes laterais 6, 7 dentro do canal 13 de sede de válvula, de modo a vedarem.
As zonas angulares 20 de flexão das paredes laterais 16, 17 da fita 3 de válvula em forma de perfil oco encontram-se igualmente em contacto com o lado de dentro das paredes laterais 6, 7 do corpo 2 em forma de canal e apoiam-se ai na zona das arestas longitudinais 8.
No estado em que o dispositivo de vedação (fig. 1) ainda não está colocado a parede 14 de fundo, bem como pelo menos partes das secções de parede 16, 18, 19, 17 que partem da parede 14 de fundo e se estendem até às zonas angulares 20 de flexão, projectam-se para fora do canal 13 de sede de válvula.
De modo conveniente a parede 15 de topo da fita 3 em forma de perfil oco tem uma secção transversal côncava e uma configuração em forma de calha na direcção longitudinal. Em contrapartida a parede 14 de fundo estende-se no essencial de maneira plana.
As zonas 25 de transição entre a parede 15 de topo e cada uma das paredes laterais 16 ou 17 batem contra as nervuras 9, 10 de parede intermédia. 9
De acordo com uma das formas de realização da invenção a fita 3 de válvula está provida de uma fita 4 de expansão, formando ambas uma peça inteiriça. De acordo com o exemplo de realização apresentado a fita 4 de expansão encontra-se fixada na superfície exterior 22 do lado da junta da parede 14 de fundo. De um modo preferido a fita 4 de expansão está firmemente ligada com a superfície exterior 22 da parede 14 de fundo. A ligação da fita 3 de válvula com a fita 4 de expansão é por exemplo produzida por co-extrusão ou por vulcanização. A fita 4 de expansão tem a configuração de uma fita plana e é mais larga do que a parede 14 de fundo, resultando daí abas marginais 24 que sobressaem lateralmente e que têm uma forma ligeiramente inclinada na direcção da superfície 26 de assentamento.
As abas marginais 24 da fita 4 de expansão que sobressaem podem, conforme as necessidades, ser mais estreitas ou mais largas em comparação com o exemplo de realização representado nas figuras, para por exemplo poder disponibilizar, consoante o caso de aplicação, uma quantidade suficientemente grande de material expansível. A largura das abas marginais 24 pode variar na direcção longitudinal, por exemplo para permitir uma colocação especialmente simples numa zona de canto de uma fundação 27 de betão. A fita 4 de expansão pode apresentar do lado da junta botões ou elementos em relevo, de modo que ao ser assente numa superfície 26 de betão fica em larga medida protegida contra mudanças de posição indesejáveis. A espessura da fita 4 de expansão, nomeadamente na secção média 23, corresponde aproximadamente à espessura da parede 14 10 de fundo, estando de maneira conveniente as paredes 5, 6, 7, 9, 10, 14, 15, 16, 17 configuradas com aproximadamente a mesma espessura.
Seguidamente descreve-se a colocação do dispositivo 1 de vedação. A junta é por exemplo formada por uma fundação horizontal 27 de betão e por uma parede vertical de betão (não representada na figura). Na zona da junta, entre a fundação de betão e a parede de betão a construir sobre a mesma, o dispositivo 1 de vedação é colocado sobre a superfície 26 da fundação 27 de betão, assentando as abas marginais 24 da fita 4 de expansão sobre a fundação 27 de betão. O dispositivo 1 de vedação é fixado na fundação 27 de betão, sendo, por exemplo de uma maneira já em si bem conhecida, pregado ou fixado por grampos. A fita 4 de expansão adere então no essencial em toda a sua superfície à face 26 da fundação 27 de betão, sendo a fita 3 de válvula em forma de perfil oco comprimida, ao que as arestas longitudinais 8 do corpo 2 em forma de canal assentam, de um modo preferido de maneira a vedar, sobre as abas marginais 24 da fita 4 de expansão. Enquanto isso os lábios 21 de vedação e os pontos 20 de flexão das paredes laterais 16, 17 são premidos firmemente e de modo a vedar de encontro às paredes laterais 6, 7, daí resultando o assento definitivo da válvula, tornando-se impossível, devido ao encaixe à pressão, que possa penetrar líquido no canal 12 de injecção. De igual modo as zonas 25 de transição são premidas, de modo a vedar, contra as nervuras 9, 10 da parede intermédia (fig. 2).
Seguidamente descreve-se o modo de funcionamento do dispositivo 1 de vedação na junta. No canal 12 de injecção introduz-se à pressão, de uma maneira já em si bem conhecida, um
material de vedação no estado líquido, também já conhecido. O 11 material de vedação penetra através do rasgo longitudinal 11 no canal 13 de sede de válvula, fazendo pressão sobre a parede 15 de cobertura, que tem uma forma côncava. Sob o efeito da pressão a parede 15 de cobertura cede e move-se na direcção da junta, ao que as zonas angulares 20 de flexão ficam flectidas. A parede 15 de cobertura arrasta os lábios de vedação 21 e a secção das paredes laterais 16, 17 até à zona angular 20 de flexão, inclusive, movendo-se para o lado de dentro, de modo que o efeito de vedação é anulado e o material de vedação é premido de modo a passar entre as paredes laterais 6, 7 e a fita 3 perfilada, bem como entre as arestas interiores 8 e a fita 23 de expansão, podendo assim penetrar nos pontos defeituosos da junta.
Quanto maior for a pressão exercida pelo material de vedação sobre a parede 15 de cobertura menor será a pressão exercida pelas secções marginais 25 da parede 15 de cobertura da fita 3 de válvula em forma de perfil oco sobre as nervuras 9, 10 de parede intermédia e tanto menor será a pressão exercida pelos lábios 21 de vedação e pelas zonas angulares 20 de flexão sobre as paredes laterais 6, 7, de modo que o material de vedação que se encontra sob pressão penetra entre as secções marginais 25 da parede 15 de cobertura e as nervuras 9, 10 de parede intermédia e passa por cima do dorso dos lábios 21 de vedação e pelas zonas angulares 20 de flexão das paredes laterais 16, 17 a partir do canal 13 de sede de válvula, para ser premido em torno das arestas longitudinais 8 das paredes laterais 6, 7 e para dentro de pontos da junta com falhas.
Quando se verificar a penetração de água e/ou de humidade na junta, essa água vai encontrar a fita 4 de expansão. O material expansível da fita 4 de expansão incha e barra a 12 continuação do acesso à água. A água e/ou o material expansível são impedidos de entrar no canal 13 de sede de válvula ou mesmo no canal 12 de injecção, nomeadamente pelo facto de as arestas longitudinais 8 das paredes laterais 6, 7 assentarem firmemente na parede 14 de fundo da fita 3 de válvula em forma de perfil oco e/ou na fita 4 de expansão. Se a água e/ou o material expansível penetrarem mesmo assim no canal 13 de sede de válvula, as paredes laterais 16, 17 da fita 3 de válvula em forma de perfil oco barram em conjunto com as paredes laterais 6, 7 do corpo 2 em forma de canal o caminho que vai dar ao canal 12 de injecção. Assim, nomeadamente, as paredes laterais 16, 17 na zona angular 20 de flexão, bem como os lábios 21 de vedação fazem pressão contra as paredes laterais 6, 7 do corpo 2 em forma de canal, providenciando uma vedação. Deste modo consegue-se impedir de maneira eficaz a penetração de água, de humidade, de leite de cimento ou de outras impurezas no canal 12 de inj ecção.
Lisboa, 14 de Setembro de 2007 13

Claims (6)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de estanqueidade para vedação de fugas entre corpos de edificações, nomeadamente entre faces de betão, com um corpo (2) de canal de injecção, comportando um canal (12) de injecção para introdução de material de vedação, apresentando o canal (12) de injecção uma abertura (11) de saida para o material de vedação, uma fita (3) de cobertura que impede a entrada de material através da abertura (11) de saida para dentro do canal (12) de injecção, e - uma fita (4) de expansão, caracterizado por a fita (3) de cobertura ser configurada em conjunto com a fita (4) de expansão, formando uma só peça.
  2. 2. Dispositivo de estanqueidade de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a fita (4) de expansão estar ligada do lado da junta à fita (3) de cobertura.
  3. 3. Dispositivo de estanqueidade de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a fita (4) de expansão estar colada a fita (3) de cobertura.
  4. 4. Dispositivo de estanqueidade de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por a fita (4) de expansão apresentar abas marginais (24) que sobressaem lateralmente em relação à fita (3) de cobertura e que de um 1 modo preferido formam um ligeiro ângulo na direcção da zona (26) prevista para o assentamento na junta.
  5. 5. Dispositivo de estanqueidade de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por as abas marginais (24) da fita (4) de expansão poderem ser movidas para fora da posição angular contra o efeito de uma tensão prévia, de tal maneira que a fita (4) de expansão fica a apresentar em conjunto com as abas marginais (24), nomeadamente na posição montada, uma superfície de assentamento globalmente plana.
  6. 6. Dispositivo de estanqueidade de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por as arestas longitudinais (8) do corpo (2) de canal se apoiarem nas abas marginais (24) quando o dispositivo (1) de estanqueidade, nomeadamente no estado montado, se encontrar fixado na zona (26) prevista para o assentamento na junta. Lisboa, 14 de Setembro de 2007 2
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