PT1919537E - Seringa destinada a ser previamente cheia e em seguida esterilizada por autoclave a vapor - Google Patents

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Description

1
DESCRIÇÃO "SERINGA DESTINADA A SER PREVIAMENTE CHEIA E EM SEGUIDA ESTERILIZADA POR AUTOCLAVE A VAPOR" A presente invenção refere-se a uma seringa, em particular a uma seringa destinada a ser previamente cheia e em seguida esterilizada por autoclave a vapor, assim como a um conjunto que compreende uma embalagem e uma seringa como foi referida, acondicionada nesta embalagem.
Uma seringa, dita "previamente cheia", é um produto pronto a usar, não reutilizável. Uma seringa deste tipo é cheia com o liquido pretendido e é esterilizada industrialmente pelo laboratório farmacêutico. A esterilidade do conjunto contentor/conteúdo é obtida ou por enchimento, em condições asséticas, de seringas cujos componentes foram previamente esterilizados, ou por uma esterilização final, ao vapor, de um conjunto contentor/conteúdo. A presente invenção não se refere senão a este último modo de esterilização.
Na figura 1 está representada, em corte longitudinal, uma seringa previamente cheia, da técnica anterior. A seringa 100 compreende um corpo 101 cilíndrico, fechado na sua extremidade a jusante por uma parede 102 que compreende um acesso 103 de tipo "Luer" ou "Luer-lock", ele próprio fechado de forma estanque por uma tampa amovível 104. A extremidade a montante do corpo 101 é aberta, para permitir a introdução, à força, de uma haste 105, que forma um impulsionador de êmbolo, dotada de um êmbolo 10 6, que forma uma junta de estanquicidade, compreendendo, genericamente, três lábios de estanquicidade 107, que definem duas câmaras anelares estanques 108, 109. 2 0 conjunto haste 105 - êmbolo 106 pode deslizar de forma estanque no corpo 101, sob a ação do impulso exercido, por exemplo, por uma enfermeira, expulsando assim o líquido 110 contido no corpo 101 para um paciente, através do acesso 103.
Finalmente, a extremidade a montante do corpo 101 compreende um rebordo anelar 111, destinado a servir de encosto ao conjunto de haste 105 - êmbolo 106, para o impedir de sair do corpo 101. O processo industrial de enchimento e de esterilização da seringa 100 é o seguinte: depois da colocação em posição da tampa 104, enchimento, colocação em posição do êmbolo 106 mais a haste 105, por aparafusamento no êmbolo 106, a seringa 100 é acondicionada numa embalagem ("blister") que compreende uma parte de material plástico termomoldado, fechada por uma folha de papel destacável. Este papel possui a particularidade de ser permeável ao vapor de água, mas de constituir uma barreira sensivelmente estanque aos microrganismos. A esterilização ao vapor, para satisfazer as exigências regulamentares (garantia de esterilidade, mesmo em casos de forte contaminação inicial), deve ser realizada a uma temperatura de pelo menos 121 °C durante pelo menos 15 minutos, em calor dito "húmido", isto é, todas as partes que necessitam de ser esterilizadas devem estar em contacto com o vapor, quer este último seja proveniente do recinto da autoclave, depois de ter atravessado a folha de fecho da embalagem, ou do conteúdo vaporizado da seringa.
Sendo estanques as câmaras anelares 108, 109 criadas entre os lábios 107 do êmbolo 106, não são acessíveis ao vapor. A 3 esterilização será, por conseguinte, realizada sob calor dito "seco". Por consequência, a fim de se garantir a esterilidade nestas câmaras anelares, é necessário que a duração da esterilização seja muito mais longa do que sob calor "húmido" (da ordem de cerca de 60 minutos, em vez de 15 minutos). Este ciclo de esterilização prolongada apresenta três inconvenientes principais: - custo de produção nitidamente mais elevado; - degradação mais acentuada do material que constitui o corpo da seringa, aumentando o risco de libertação de produtos de degradação (aditivos dos plásticos ou componentes do vidro, tais como o alumínio) para o líquido 110; - impossibilidade de esterilizar certos princípio ativos a 121 °C, durante 60 minutos, visto que sofreriam uma degradação desvantajosa. É divulgada no documento EP-A-0599649 uma outra seringa conhecida da técnica anterior. O preâmbulo da reivindicação 1 é redigido de acordo com este documento. A presente invenção, tal como é reivindicada, tem em vista remediar os inconvenientes mencionados acima, de forma simples e sem um acréscimo de custo significativo para a seringa.
Para este efeito, e de acordo com um primeiro aspeto, a invenção refere-se a uma seringa que compreende: - um corpo, que compreende uma parede lateral sensivelmente cilíndrica, que apresenta uma extremidade a montante aberta, na proximidade da qual é criado um rebordo anelar interior, e uma extremidade a jusante fechada por uma parede transversal dotada de um orifício; 4 - uma haste, que compreende, numa extremidade, um êmbolo que forma uma junta de estanquicidade e possui pelo menos dois lábios de estanquicidade anelares, entre os quais é definida pelo menos uma câmara anelar, estando a referida haste apta a ser introduzida, e a deslizar, no corpo. É então definida uma câmara interior, entre o êmbolo e a parede transversal do corpo, destinada a ser cheia, pelo menos parcialmente, com um conteúdo.
Além disso, de acordo com uma definição geral da invenção, a seringa compreende meios de passagem praticados no corpo da seringa e dispostos de modo a pôr em comunicação a referida câmara anelar ou as referidas câmaras anelares do êmbolo com o exterior do corpo ou com a câmara interior do corpo, quando o êmbolo está situado no interior do corpo e encostado contra o rebordo anelar.
Na prática, na posição de armazenagem (isto é, quando a seringa está previamente cheia, e à temperatura de armazenagem), os meios de passagem estão situados a montante do êmbolo e a estanquicidade do conteúdo da câmara interior do corpo da seringa não é posta em questão.
Aquando da esterilização, em virtude da pressão no interior do corpo, devida à passagem do conteúdo da seringa para a fase vapor, o êmbolo vai encostar-se contra o rebordo. Graças aos meios de passagem, as câmaras anelares do êmbolo estão então acessíveis ao vapor, proveniente quer do exterior do corpo (nomeadamente do recinto da autoclave em que se realiza a esterilização), quer do próprio interior do corpo, quer dizer, do conteúdo que passou à fase vapor. Como é evidente, uma mesma câmara não pode estar em comunicação, ao mesmo tempo, com o exterior do corpo e com 5 a câmara interior, sob pena de perda de estanquicidade da câmara interior. A invenção permite, pois, a esterilização pelo calor húmido entre os lábios do êmbolo da seringa, e diminuir bastante, desta forma, a quantidade de calor necessária para a esterilização.
Os meios de passagem estão vantajosamente dispostos para pôr também em comunicação pelo menos uma zona da face exterior de pelo menos um lábio de estanquicidade com o exterior do corpo ou com a câmara interior do corpo, quando o êmbolo está encostado contra o rebordo anelar, continuando pelo menos um outro lábio de estanquicidade a assegurar, nesta posição do êmbolo, a estanquicidade da câmara interior do corpo.
Entende-se por "estanquicidade da câmara interior" a ausência de entrada de qualquer produto na referida câmara interior e a ausência de fuga deste conteúdo para forma do corpo da seringa (podendo, no entanto, o conteúdo atingir as câmaras anelares do êmbolo).
Em toda a descrição serão utilizados os termos "montante" e "jusante", definidos em relação ao sentido de escoamento do conteúdo para fora da seringa, aquando da utilização da mesma.
De acordo com uma primeiro modo de realização, os meios de passagem compreendem pelo menos uma ranhura praticada sensivelmente axialmente na parede lateral do corpo cilíndrico, na sua face interior, desembocando a referida ranhura fora do corpo na extremidade a montante deste, e estendendo-se até uma extremidade a jusante, situada, quando o êmbolo está encostado contra o rebordo anelar 6 interior, a montante do lábio de estanquicidade de jusante, e a jusante do lábio de estanquicidade situado imediatamente a montante do lábio de estanquicidade de jusante, sendo a profundidade radial da ranhura suficiente para romper localmente a estanquicidade entre a face exterior pelo menos do lábio de estanquicidade a montante da face interior da parede lateral do corpo.
De acordo com um segundo modo de realização, os meios de passagem compreendem pelo menos um orifício praticado na parede lateral do corpo e disposto para pôr em comunicação a câmara anelar ou as câmaras anelares do êmbolo com o exterior do corpo quando o êmbolo está encostado contra o rebordo anelar, estando o bordo de jusante do referido orifício, quando o êmbolo está encostado contra o rebordo anelar, situado a montante do lábio de estanquicidade de jusante e a jusante do lábio de estanquicidade situado imediatamente a montante do lábio de estanquicidade de jusante.
De acordo com um terceiro modo de realização, os meios de passagem compreendem pelo menos uma concavidade praticada na parede lateral do corpo cilíndrico, na sua face interior, estendendo-se a referida concavidade entre: - uma extremidade a montante que, quando o êmbolo está encostado contra o rebordo anelar interior, está situada a jusante do lábio de estanquicidade de montante, e a montante do lábio de estanquicidade situado imediatamente a jusante do lábio de estanquicidade de montante; - e uma extremidade a jusante que, quando o êmbolo está encostado contra o rebordo anelar interior, está situada a jusante do lábio de estanquicidade de jusante; 7 sendo o comprimento axial da concavidade inferior ao comprimento axial total do êmbolo, e sendo a profundidade radial da concavidade suficiente para romper localmente a estanquicidade entre a face exterior pelo menos do lábio de estanquicidade de jusante e a face interior da parede lateral do corpo. A concavidade é, por exemplo, anelar, com o mesmo eixo que a parede lateral cilíndrica do corpo.
De acordo com uma forma de realização possível, o êmbolo possui três lábios de estanquicidade anelares, que definem duas câmaras anelares distintas, estando os meios de passagem dispostos de forma a pôr em comunicação cada uma das câmaras anelares com o exterior do corpo ou com a câmara interior do corpo, quando o êmbolo está situado no interior do corpo e encostado contra o rebordo anelar.
Finalmente, de acordo com um segundo aspeto, a invenção refere-se a um conjunto que compreende, por um lado, uma embalagem sensivelmente impermeável às bactérias, da qual pelo menos uma parte é permeável ao vapor de água, e, por outro lado, uma seringa, tal como foi anteriormente descrita, estando a referida seringa acondicionada na referida embalagem e estando a sua câmara interior cheia, pelo menos parcialmente, com um conteúdo.
Serão agora descritas, a título de exemplos não limitativos, várias formas de realização possíveis da invenção, com referência às figuras anexas: • a figura 1 é uma vista em corte longitudinal de uma seringa da técnica anterior; • as figuras 2 e 3 são vistas parciais, em corte longitudinal, de uma seringa previamente cheia, de 8 acordo com um primeiro modo de realização da invenção, respetivamente aquando da armazenagem e aquando da esterilização; • as figuras 4 e 5 são vistas análogas às figuras 2 e 3, ilustrando um segundo modo de realização; e • as figuras 6 e 7 são vistas análogas às figuras 2 e 3, ilustrando um terceiro modo de realização, estando o corpo da seringa representado na sua totalidade.
Uma seringa 1 compreende, antes de mais, um corpo 2, que compreende uma parede lateral 3 sensivelmente cilíndrica, de eixo 4. A parede lateral 3 apresenta uma extremidade de montante, aberta, e uma extremidade de jusante, fechada por uma parede transversal 5 dotada de um orifício 6 e prolongada por uma ponta cónica 7 do tipo "Luer" ou "Luer lock".
Na sua extremidade de montante, o corpo compreende, por um lado, uma gola 8 destinada a servir de apoio aos dedos de uma enfermeira, e, por outro lado, um rebordo anelar interior 9. A seringa 1 compreende igualmente uma haste 10, que forma um impulsionador do êmbolo, que compreende um êmbolo 11 na sua extremidade de jusante. O êmbolo 11 possui três lábios de estanquicidade anelares, respetivamente um lábio de montante 12, um lábio intermediário 13 e um lábio de jusante 14, destinados a cooperar com a face interior 15 da parede lateral 3 do corpo 2. Entre dois lábios sucessivos é definida uma câmara anelar. Na realização representada, o êmbolo 11 compreende, pois, duas câmaras anelares 16, 17. A seringa 1 (corpo e haste) é feita, neste caso, de material plástico, mas poderia ser de vidro. 9 A haste 10 está apta a ser introduzida no corpo 2 e a deslizar ai de forma estanque, sob a ação de impulso de um utilizador. Geralmente, o êmbolo 11 e o interior do corpo 2 são revestidos a silicone, a fim de tornar mais fácil o deslizamento do êmbolo. É assim definida uma câmara interior no corpo 2, entre a parede transversal 5 e o êmbolo 11. A câmara interior está cheia com um conteúdo 18, que pode ser uma solução medicamentosa, um solvente, etc. Regra geral, nesta câmara interior subsiste também uma bolha gasosa 19 (ar ou azoto, por exemplo, consoante o caso).
Finalmente, a seringa 1 compreende uma tampa 20 amovível, apta a tapar o orifício 6 praticado na parede transversal 5 do corpo 2. A seringa 1, dotada da tampa 20, previamente cheia e equipada com a haste 10, é colocada numa embalagem do tipo descrito anteriormente, e em seguida o conjunto é introduzido numa autoclave para a esterilização ao vapor da seringa 1.
De acordo com a invenção, são criados meios de passagem no corpo 2 da seringa 1 para permitir a esterilização das câmaras anelares 16, 17 do êmbolo 11 pelo vapor.
De acordo com um primeiro modo de realização, representado nas figuras 2 e 3, os meios de passagem são constituídos pelo menos por uma ranhura 21 praticada sensivelmente axialmente na parede lateral 3 do corpo 2, depois da face interior 15. A ranhura 21 desemboca, de preferência, fora do corpo 2, na extremidade a montante deste, interrompendo localmente o rebordo anelar 9. Como variante, a (ou as) ranhura 21 poderia não desembocar no exterior do corpo, mas 10 possuir uma extremidade de montante situada na vizinhança da face de jusante 22 do rebordo anelar 9. A ranhura 21, ou cada uma das ranhuras 21, possui as caracteristicas seguintes: - a distância axial d entre a face de jusante 22 do rebordo 9 na extremidade de jusante da ranhura 21 é tal que: d > hi2 + hi6 + hi3 e d < H - hi4, em que - H é o comprimento axial total do êmbolo 11, - h12, hi3 e hi4 são, respetivamente, o comprimento axial do lábio de estanquicidade de montante 12, intermediário 13 e de jusante 14 do êmbolo 11, - hi6 é o comprimento axial da câmara anelar de montante 16 do êmbolo 11; - a profundidade radial p da ranhura 21 é suficiente para romper localmente a estanquicidade entre a face exterior dos lábios de estanquicidade de montante 12 e intermediário 13 e a face interior 15 da parede lateral 3 do corpo 2. A figura 2 ilustra a seringa 1 em posição de armazenagem (seringa 1 à temperatura ambiente, por exemplo, na sua embalagem). A capacidade do corpo 2 está adaptada, consoante o volume pretendido do conteúdo 18, para que, nesta posição, o êmbolo 11 esteja situado a jusante da ranhura 21. Deste modo, o isolamento do conteúdo 18 (na fase liquida) da seringa 1 é garantido pelos três lábios 12, 13, 14 do êmbolo 11. As câmaras 16 e 17 são estanques e a ranhura 21 não desempenha qualquer papel. 11
No início do ciclo de esterilização, a seringa 1, na sua embalagem, é colocada no recinto da autoclave, à temperatura ambiente, sendo estabelecida a contra pressão. Uma vez que o conteúdo 18 da seringa está na fase líquida, não há pressão que se exerça sobre o êmbolo 11, tendente a fazê-lo sair do corpo 2 da seringa 1. Além disso, a contra pressão reinante no recinto da autoclave exerce-se sobre a haste 10 e tende a fazer re-entrar o êmbolo 11 para o interior do corpo 2 da seringa 1. Por conseguinte, o êmbolo 11 está sempre numa posição que permite isolar o conteúdo 18. A temperatura no recinto da autoclave eleva-se progressivamente até atingir 121 °C, ou seja, uma pressão absoluta de cerca de 2 bar. O conteúdo 18 da seringa 1 passa então à fase vapor, criando assim uma pressão no interior do corpo 2. Esta pressão é proporcional à temperatura do vapor e varia também em função da quantidade de gás (bolha 19) presente no corpo 2 da seringa 1.
Quando a pressão no corpo 2 da seringa 1 cria uma força superior à que é exercida pela contra pressão da autoclave sobre a haste 10, adicionada à força necessária ao deslizamento do êmbolo 11, este último vai recuar até vir a encostar contra o rebordo 9 (figura 3). O vapor 23 contido no recinto da autoclave penetra então na ranhura 21. Tendo em conta as relações dimensionais mencionadas acima, o vapor 23 penetra igualmente nas câmaras anelares 16, 17, permitindo assim a esterilização destas câmaras ao calor dito húmido. Nesta posição, a estanquicidade do conteúdo 18 da seringa 1 é garantida pelo lábio de montante 14 do êmbolo 11. Com efeito, a ranhura 21 é suficientemente longa para fazer comunicar as duas câmaras 16, 17 com o exterior 12 do corpo 2, e suficientemente curta para que não haja risco de perda de estanquicidade da câmara interior.
Como é evidente, as dimensões do corpo 2 da seringa 1 e o volume do conteúdo 18 estão previstos para que, aquando da esterilização, o êmbolo 11 encoste perfeitamente contra o rebordo 9, e seja, deste modo, corretamente posicionado em relação à ranhura 21. Por outro lado, a compressibilidade muito pequena do êmbolo 11 permite garantir a estanquicidade do conteúdo 18, visto que o lábio de montante 14 permanece afastado da ranhura 21.
No final do ciclo de esterilização (fase de arrefecimento), a pressão no interior do corpo 2 da seringa 1 vai diminuir progressivamente, e o conteúdo 18 da seringa 1 vai regressar ao estado liquido. Quando a contra pressão presente no recinto da autoclave cria uma força superior à que é criada pelo conteúdo da seringa 1, adicionada da necessária ao deslizamento do êmbolo 11, este último vai reentrar no corpo 2 da seringa 1 e vai regressar à sua posição inicial (figura 2).
De acordo com um segundo modo de realização, representado nas figuras 4 e 5, os meios de passagem são constituídos pelo menos por um orifício 24 praticado na parede lateral 3 do corpo 2. 0 orifício 24, de preferência circular e radial, apresenta um bordo de montante 25 e um bordo de jusante 26, situados respetivamente à distância d25 e d26 da face de jusante 22 do rebordo 9, tais que: — d25 > hi2 Θ <Í25 < hi2 + hi6 — ^26 > hi2 + hi6 + hi3 Θ d26 < H — h.14 . 13
Mesmo assim, as dimensões do corpo 2 são adaptadas ao volume do conteúdo 18 para que, na posição de armazenagem (figura 4), o êmbolo 11 esteja situado afastado do orifício 24, não tendo pois este último qualquer impacto sobre a estanquicidade da câmara interior. Em contrapartida, o orifício 24 está disposto de forma a pôr em comunicação as duas câmaras anelares 16, 17 com o exterior do corpo 2, e permitir deste modo a penetração do vapor 23, aquando da esterilização (figura 5), quando o êmbolo 11 está encostado contra o rebordo 9.
Finalmente, de acordo com um terceiro modo de realização, os meios de passagem são constituídos por uma concavidade anelar 27 praticada na parede lateral 3 do corpo 2, depois da face interior 15. Esta concavidade 27 apresenta uma extremidade de montante 28 e uma extremidade de jusante 29, e possui as características seguintes: - a distância axial d28 entre a face de jusante 22 do rebordo 9 e a extremidade de montante 28 da concavidade 27 é tal que: d28 ^ hi2 Θ d28 ^ hi2 + hl6/ - a distância axial d2g entre a face de jusante 22 do rebordo 9 e a extremidade de jusante 29 da concavidade 27 é tal que: d29 > H; - profundidade radial p' da concavidade 27 é suficiente para romper localmente a estanquicidade entre a face exterior do lábios de estanquicidade intermediário 13 e de jusante 14 e a face interior 15 da parede lateral 3 do corpo 2; - o comprimento axial da concavidade (d29 - d2a) é inferior ao comprimento axial total H do êmbolo 11. 14
Esta última característica permite garantir a estanquicidade da câmara interior em relação ao exterior do corpo 2 da seringa 1, qualquer que seja a posição do êmbolo 11 no corpo 2, entre a posição de armazenagem e a posição de encosto contra o rebordo 9.
Como variante, a concavidade 27 pode estender-se até uma fração apenas do contorno do corpo 2.
Tal como nos modos de realização anteriormente descritos, o corpo 2 é previsto em função do volume do conteúdo 18, para que o êmbolo 11 esteja situado afastado da concavidade 27 na posição de armazenagem (figura 6) : a estanquicidade da câmara interior não é então perturbada pela concavidade 27.
Aquando da esterilização (figura 7) , o êmbolo 11 vem encostar-se contra o rebordo 9, e a concavidade 27 põe então em comunicação o interior do corpo 2 com as câmaras anelares 16, 17. Neste modo de realização, o vapor que permite esterilizar as câmaras anelares 16, 17 do êmbolo 11 é formado pelo conteúdo 18, em fase gasosa, do corpo 2 da seringa 1, e não pelo vapor contido no recinto da autoclave. Uma das vantagens deste modo de realização é permitir a esterilização do lábio de jusante 14 do êmbolo 11.
Assim, mediante o acrescentamento de meios de passagem do vapor situados a montante do êmbolo, na posição de armazenagem da seringa e em frente das câmaras anelares do êmbolo aquando da esterilização, a invenção permite fazer penetrar o vapor entre os lábios do êmbolo, conservando ao mesmo tempo o isolamento do conteúdo da seringa em relação ao vapor do recinto da autoclave. 15
Como é evidente, a invenção não está limitada às formas de realização descritas acima a título de exemplos, mas, pelo contrário, abarca todas as variantes de realização. Os meios de passagem, nomeadamente, poderiam ser constituídos por uma combinação adaptada dos três modos de realização particulares descritos.

Claims (8)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Seringa, compreendendo: - um corpo (2), que compreende uma parede lateral (3) sensivelmente cilíndrica, que apresenta uma extremidade de montante, aberta, na proximidade da qual é criado um rebordo (9) anelar interior, e uma extremidade de jusante, fechada por uma parede transversal (5) dotada de um orifício (6); - uma haste (10), que forma um impulsionador de êmbolo, que compreende, numa extremidade, um êmbolo (11) que forma uma junta de estanquicidade que possui pelo menos dois lábios de estanquicidade anelares (12, 13, 14), entre os quais é definida pelo menos uma câmara anelar (16, 17), estando a referida haste (10) apta a ser introduzida, e a deslizar, no corpo (2); sendo então definida, entre o êmbolo (11) e a parede transversal (5) do corpo (2), uma câmara interior, destinada a ser cheia, pelo menos parcialmente, com um conteúdo (18); caracterizada por compreender, adicionalmente, meios de passagem (21, 24, 27) praticados no corpo (2) da seringa (1) e dispostos de modo a pôr em comunicação a referida câmara anelar, ou as referidas câmaras anelares (16, 17) do êmbolo (11), com o exterior do corpo (2) ou com a câmara interior do corpo (2), quando o êmbolo (11) está situado, no interior do corpo (2) , encostado contra o rebordo anelar (9).
2. Seringa de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os meios de passagem (21, 24, 27) estarem dispostos 2 para pôr também em comunicação pelo menos uma zona da face exterior de pelo menos um lábio de estanquicidade (12, 13, 14) com o exterior do corpo (2) ou com a câmara interior do corpo (2), quando o êmbolo (11) está encostado contra o rebordo anelar, continuando pelo menos um outro lábio de estanquicidade a assequrar, nesta posição do êmbolo (11), a estanquicidade da câmara interior do corpo (2).
3. Serinqa de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizada por os meios de passaqem compreenderem pelo menos uma ranhura (21) praticada sensivelmente axialmente na parede lateral (3) do corpo (2) cilíndrico, na sua face interior (15) , desembocando a referida ranhura (21) fora do corpo (2) na extremidade de montante deste, e estendendo-se até uma extremidade de jusante, situada, quando o êmbolo (11) está encostado contra o rebordo anelar interior (9), a montante do lábio de estanquicidade de jusante (14), e a jusante do lábio de estanquicidade (13) situado imediatamente a montante do lábio de estanquicidade de jusante (13), sendo a profundidade radial (p) da ranhura (21) suficiente para romper localmente a estanquicidade entre a face exterior pelo menos do lábio de estanquicidade de montante (12) e a face interior (15) da parede lateral (3) do corpo (2).
4. Seringa de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizada por os meios de passagem compreenderem pelo menos um orifício (24) praticado na parede lateral (3) do corpo (2) e disposto para pôr em comunicação a câmara anelar ou as câmaras anelares (16, 17) do êmbolo (11) com o exterior do corpo (2) quando o êmbolo (11) está encostado contra o rebordo (9) anelar, estando o 3 bordo de jusante (26) do referido orifício (24), quando o êmbolo (11) está encostado contra o rebordo anelar (9) interior, situado a montante do lábio de estanquicidade de jusante (14) e a jusante do lábio de estanquicidade (13) situado imediatamente a montante do lábio de estanquicidade de jusante (13).
5. Seringa de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizada por os meios de passagem compreendem pelo menos uma concavidade (27) praticada na parede lateral (3) do corpo (2) cilíndrico, na sua face interior (15), estendendo-se a referida concavidade (27) entre: - uma extremidade de montante que, quando o êmbolo (11) está encostado contra o rebordo anelar interior (9), está situada a jusante do lábio de estanquicidade de montante (12) e a montante do lábio de estanquicidade (13) situado imediatamente a jusante do lábio de estanquicidade de montante (12); - e uma extremidade de jusante que, quando o êmbolo (11) está encostado contra o rebordo anelar interior (9), está situada a jusante do lábio de estanquicidade de jusante (13); sendo o comprimento axial da concavidade (27) inferior ao comprimento axial total do êmbolo (11), e sendo a profundidade radial (p') da concavidade (27) suficiente para romper localmente a estanquicidade entre a face exterior pelo menos do lábio de estanquicidade de jusante (14) e a face interior (15) da parede lateral (3) do corpo (2). 4
6. Seringa de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por a concavidade (27) ser anelar, com o mesmo eixo (4) que a parede lateral (3) cilíndrica do corpo (2).
7. Seringa de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada por o êmbolo (11) possuir três lábios de estanquicidade anelares (12, 13, 14), que definem duas câmaras anelares (16, 17) distintas, estando os meios de passagem (21, 24, 27) dispostos para pôr em comunicação cada uma das câmaras anelares (16, 17) com o exterior do corpo (2) ou com a câmara interior do corpo (2), quando o êmbolo (11) está situado no interior do corpo (2) e encostado contra o rebordo (9) anelar.
8. Conjunto que compreende, por um lado, uma embalagem sensivelmente impermeável às bactérias, da qual pelo menos uma parte é permeável ao vapor de água, e, por outro lado, uma seringa (1), de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, estando a referida seringa (1) acondicionada na referida embalagem, e estando a sua câmara interior cheia, pelo menos parcialmente, com um conteúdo (18) .
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