PT1459906E - Roda com raios para bicicleta - Google Patents

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PT1459906E
PT1459906E PT03425166T PT03425166T PT1459906E PT 1459906 E PT1459906 E PT 1459906E PT 03425166 T PT03425166 T PT 03425166T PT 03425166 T PT03425166 T PT 03425166T PT 1459906 E PT1459906 E PT 1459906E
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spoked
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PT03425166T
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Maurizio Passarotto
Mario Meggiolan
Original Assignee
Campagnolo Srl
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    • B60VEHICLES IN GENERAL
    • B60BVEHICLE WHEELS; CASTORS; AXLES FOR WHEELS OR CASTORS; INCREASING WHEEL ADHESION
    • B60B1/00Spoked wheels; Spokes thereof
    • B60B1/003Spoked wheels; Spokes thereof specially adapted for bicycles

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  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Mechanical Engineering (AREA)
  • Tires In General (AREA)
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  • Steering Devices For Bicycles And Motorcycles (AREA)
  • Automatic Cycles, And Cycles In General (AREA)

Description

DESCRIÇÃO "RODA COM RAIOS PARA BICICLETA" A presente invenção diz respeito a uma roda com raios para uma bicicleta, do tipo que compreende um cubo de roda, um aro e um conjunto de raios que ligam o cubo de roda ao aro.
Nos últimos anos, tem-se observado um incremento cada vez maior de estudos e pesquisas com o objectivo de identificar novas configurações de rodas com raios para bicicletas, permitindo obter melhores resultados com essas rodas e criando simultaneamente um efeito estético original e inovador.
Num plano estritamente técnico, em especial no dominio das rodas com raios para as bicicletas de corridas, as pesquisas têm procurado identificar soluções que sejam óptimas simultaneamente sob o ponto de vista da redução de peso, o que é cada vez mais realçado neste dominio, sob o ponto de vista da estabilidade estática e dinâmica da roda e também na óptica da resistência estrutural e em particular no que diz respeito à redução dos riscos associados à destruição dos raios da roda.
Nas rodas do tipo supramencionado, os raios têm de proporcionar uma contribuição bastante significativa para se alcançar todos os objectivos indicados antes. Na realidade, são os raios que contribuem, em grande medida, para a manutenção de uma estabilidade estática e dinâmica da roda em quaisquer condições de utilização da bicicleta. Além disso, nas rodas traseiras, os raios são os elementos responsáveis pela execução de uma função importante que é a transmissão do binário motor do cubo da roda, onde estão montadas uma ou várias rodas dentadas em que vai engatar selectivamente a corrente da bicicleta, ao aro da roda. Tal transmissão do binário deve ocorrer com a máxima eficácia possível e consequentemente com deformações mínimas, para que não se dissipe a energia resultante da força exercida sobre os pedais pelo ciclista. Finalmente, tais resultados devem ser atingidos com o mínimo peso possível e sem introduzir, 1 não obstante, riscos de destruição dos raios das rodas. Sob este ponto de vista, um dos factores particularmente críticos são as forças tensoras às quais os raios estão sujeitos logo a partir do momento da montagem da roda. Tais forças tensoras têm por objectivo garantir que o aro irá permanecer sempre "centrado", isto é, nâo se irá desviar de um plano médio da roda que é ortogonal ao eixo do cubo da roda e equidistante das extremidades do próprio cubo da roda. Para tal, os raios de uma roda destas típica compreendem um primeiro conjunto de raios num dos lados da roda, ligado a uma primeira zona do cubo da roda, e um segundo conjunto de raios no outro lado da roda, ligado a uma segunda zona do cubo da roda, a uma certa distância axial da primeira zona. Em consequência, os raios existentes nos dois lados da roda têm um ângulo de inclinação ou câmber em relação ao plano médio da roda, o que faz com que as forças tensoras dos raios dêem origem a componentes de força na direcção paralela ao eixo da roda, servindo para manter o aro na posição centrada sobre o referido plano, em qualquer estado de funcionamento. Evidentemente, este problema é crítico em rodas em que os raios dos dois lados da roda apresentam ângulos de inclinação diferentes. Este é o caso típico da roda traseira, em que o cubo da roda suporta, numa das suas extremidades, a caixa das rodas dentadas, de tal forma que os raios existentes no lado da roda que suporta a caixa das rodas dentadas têm inclinações que são consideravelmente inferiores à inclinação dos raios do outro lado da roda. Evidentemente, os referidos raios com uma inclinação menor têm de ser sujeitos a forças tensoras superiores às que actuam nos raios do outro lado da roda, para garantir a posição centrada do aro, originando tais forças tensoras superiores um maior risco de destruição de cada raio individual. Na descrição subsequente serão dadas mais indicações pormenorizadas sobre este problema, tomando como referência a figura 4 dos desenhos anexos. O problema de os raios de ambos os lados da roda terem um ângulo de inclinação diferente não se coloca apenas no caso das rodas traseiras. É um problema generalizado 2 de qualquer roda, traseira ou dianteira, cujo cubo da roda esteja parcialmente ocupado, por exemplo, pelo disco de um travão de disco.
Para se resolver os problemas supramencionados, a requerente já propôs e desenvolveu (veja-se o pedido de patente de invenção europeia n° EP-A-1 201 458) uma roda com raios para uma bicicleta que garante, por um lado, a possibilidade de se obter caracteristicas e resultados técnicos elevados, e que é, por outro lado, uma roda com um aspecto estético original e inovador. Em tal roda já conhecida, os raios que ligam o cubo da roda ao aro estão dispostos em conjuntos de três. Cada conjunto de três é constituído por um raio ligado a uma primeira zona do cubo da roda e por dois raios ligados a uma segunda zona do cubo da roda, a uma certa distância axial da primeira zona. De acordo com a solução preferida, o raio ligado à referida primeira zona do cubo da roda, visto na direcção do eixo da roda, está colocado no centro, entre os dois raios restantes do conjunto, e prolonga-se numa direcção radial em relação ao centro da roda. Pelo contrário, os dois raios ligados à segunda zona do cubo da roda, vistos novamente na direcção do eixo da roda, estão dispostos praticamente em paralelo entre si ou então são ligeiramente divergentes ou convergentes.
No pedido de patente de invenção norte-americana n° 2002/0074853 encontra-se descrito um conjunto de rodas com raios para bicicletas que possuem um número desigual de raios em cada um dos lados, mas cuja tensão média dos raios é prática ou exactamente igual. Há algumas das variantes aí ilustradas que mostram uma roda com raios que se cruzam e há outras variantes que mostram uma roda com raios dispostos em grupos. 0 pedido de patente de invenção europeia n° 0 039 021 confronta-se com o problema de proporcionar uma roda com raios para veículos de duas rodas, especialmente motociclos, com um número notavelmente grande de raios, e descreve uma roda com raios dispostos em grupos, em que os raios se cruzam entre si. 0 pedido de patente de invenção japonesa n° 11 321 201 descreve uma roda com raios para bicicleta, em que os raios estão dispostos % em grupos, havendo em cada grupo pares de raios, ligados à zona axial oposta do cubo da roda, que se cruzam entre si.
No entanto, os estudos e as experiências realizados pela requerente permitiram identificar a necessidade de se desenvolver uma nova solução para aperfeiçoar ainda mais as rodas da técnica anterior.
Sendo assim, constitui um dos objectivos da presente invenção proporcionar uma roda do tipo indicado no inicio da presente memória descritiva, a qual irá ser capaz de resolver, de uma forma óptima, todos os problemas técnicos que foram descritos antes.
Constitui outro dos objectivos da presente invenção proporcionar uma roda do tipo indicado antes, adequada para assumir diversas configurações possíveis.
Finalmente, constitui um outro objectivo da presente invenção proporcionar uma roda do tipo indicado antes com um resultado estético inovador e original, para assim se conferir à roda um aspecto inconfundível.
Para se atingir estes e outros objectivos, a invenção tem por finalidade proporcionar uma roda com raios com as características especificadas na reivindicação 1 anexa. As outras características vantajosas da roda com raios de acordo com a presente invenção estão especificadas nas reivindicações dependentes anexas.
Os testes a que a requerente submeteu as rodas, feitas de acordo com as características especificadas antes, demonstraram que as referidas rodas têm um desempenho técnico óptimo sob todos os pontos de vista. Simultaneamente, conforme será evidente a partir dos desenhos anexos, a invenção confere à roda um aspecto estético inovador e original que é inconfundível, comparativamente com as rodas com raios produzidas até ao momento. Há outras características e vantagens da invenção que irão ser evidenciados a partir da descrição subsequente, tomando como referência os desenhos anexos que são apresentados a título de exemplo não limitativo e em que: 4 a figura 1 ilustra uma primeira variante da roda de acordo com a invenção, vista na direcção do eixo da roda; a figura 2 ilustra uma variante da roda da figura 1; a figura 3 é uma vista em perspectiva, numa escala aumentada, de um pormenor da roda de acordo com a invenção, no caso da aplicação a uma roda traseira de uma bicicleta; a figura 4 ilustra uma vista da roda da figura 3, num plano que contém o eixo da roda, em que também se encontra ilustrado o garfo do quadro da bicicleta onde a roda está montada; a figura 5 é uma vista parcial em perspectiva de uma roda de acordo com a invenção, no caso da aplicação a uma roda dianteira e a figura 6 é uma variante da roda da figura 3, a qual se refere ao caso em que os raios da roda estão dispostos em grupos que estão colocados a uma determinada distância entre si, sendo cada grupo constituído por cinco raios, em vez de três raios, conforme ilustrado nas figuras anteriores.
Tomando como referência as figuras 1, 3 e 4, o número 1 de referência designa uma roda completa de bicicleta, constituída por um cubo de roda 2, um aro 3 sobre o qual se pretende montar um pneu 4 e um conjunto de raios que ligam o cubo de roda 2 ao aro 3.
Na presente descrição não se entrará em pormenores sobre a estrutura e a conformação do cubo de roda 2 e do aro 3, visto que estes elementos podem ser obtidos de qualquer forma conhecida e visto que a estrutura dos referidos componentes, considerados por si mesmos, não se encontra abrangida no âmbito a presente invenção. De igual modo, não se encontra ilustrada em pormenor a forma como cada raio se encontra ligado, numa das extremidades, ao cubo de roda 2 e na outra extremidade ao aro 3. É possível utilizar qualquer técnica existente que seja adequada para este fim. Por outro lado, a eliminação de tais pormenores de construção dos desenhos faz com que a sua compreensão seja mais fácil e mais rápida. 5
As figuras 3 e 4 dizem respeito a uma aplicação da invenção a uma roda traseira de bicicleta, na qual há uma caixa 5 de rodas dentadas associada ao cubo de roda 2, havendo na referida caixa um conjunto de rodas dentadas concebidas para nelas engatar selectivamente a corrente da bicicleta, de uma forma conhecida per si.
No entanto, conforme se explicitará na descrição subsequente, uma roda com raios, com a geometria ilustrada na figura 1, pode ser aplicada quer como roda traseira (veja-se as figuras 3 e 4), quer como roda dianteira (veja-se a figura 5).
Os raios que unem o cubo da roda ao aro da roda, de acordo com a invenção, estão dispostos em vários grupos R. Na presente memória descritiva, a expressão "grupo de raios R" pretende designar um conjunto de raios A e/ou B agrupados de tal forma que a distância máxima (ou corda) sobre o aro 3 entre dois raios adjacentes do grupo é menor do que a distância (ou corda) sobre o aro 3 entre dois grupos diferentes. No caso em que todos os raios do grupo estão dispostos a distâncias iguais entre si, correspondentes a um passo q, então a distância (ou corda) sobre o aro 3 entre dois grupos é maior do que o referido passo q. No caso da solução ilustrada nas figuras 1 a 5, cada grupo de raio R é constituído por um conjunto de três raios. Conforme se pode observar a partir da figura 3, em cada conjunto de três raios R está previsto um raio A, que se liga a uma extremidade 2a do cubo de roda 2, e um par de raios B, que se ligam a uma zona 2b do cubo de roda 2, adjacente à caixa 5 de rodas dentadas e a uma certa distância axial da extremidade 2a.
Mais uma vez, no caso da variante preferencial ilustrada, o raio A, visto na direcção do eixo da roda, isto é, tal como é possível observar na figura 1, está disposto numa direcção radial, ficando num plano radial que contém o eixo X da roda.
Pelo contrário, os dois raios B estão dispostos de tal forma que se cruzam entre si. Tomando novamente como referência a variante preferida, uma vez que os raios, segundo a vista ilustrada 6 na figura 1, estão orientados simetricamente, isto é, com ângulos de inclinação que são iguais e opostos em relação ao raio A, observa-se que estes se cruzam entre si num ponto P (novamente segundo a vista ilustrada na figura 1) que se encontra no raio central A.
Evidentemente, é possível que o raio A não venha a ficar contido num plano radial e que os dois raios B venham a apresentar inclinações diferentes e por tal motivo se cruzem com o raio A, conforme ilustrado na figura 1, em diversos pontos. Também é possível que as distâncias (ou cordas) definidas pelos dois raios B sobre o aro 3 venham a ser diferentes das definidas pelo raio A. Por último, também é possível que apenas dois dos raios de cada conjunto de três raios R se cruzem entre si.
No caso da aplicação a uma roda traseira, os conjuntos de três raios R são todos orientados de tal forma que os dois raios B fiquem do lado da roda onde a caixa 5 de rodas dentadas está localizada e o raio central A fique no lado oposto da roda. Em consequência, a roda de acordo com a invenção terá, no lado da caixa de rodas dentadas, caso de ser aplicada como roda traseira, o dobro dos raios existentes no lado oposto.
Tal disposição proporciona vantagens importantes sob o ponto de vista da resistência estrutural da roda e em particular da resistência dos raios à destruição, pelas razões que se apresentam na descrição subsequente.
Para uma roda traseira (veja-se a figura 4), a presença da caixa 5 de rodas dentadas numa das extremidades do cubo de roda 2 significa que os raios B existentes nesse lado da roda irão ter uma inclinação β, relativamente ao plano médio M da roda, que é consideravelmente inferior à inclinação cc dos raios A existentes no outro lado da roda. 0 plano médio M é definido como sendo o plano ortogonal ao eixo X do cubo de roda e que é equidistante das extremidades do cubo de roda.
Como se sabe, cada raio da roda com raios é montado e aplicado com uma determinada força tensora. Na figura 4, os símbolos Ta e 7 TB representam os componentes das forças tensoras aplicadas aos raios de cada conjunto de três raios no plano da figura. Considerando cada conjunto de três raios, o símbolo TA representa a força exercida apenas pelo raio A sobre o aro 3 no plano da figura. O símbolo TB representa a força resultante do somatório das forças TBi + TB2 que os raios B de cada conjunto exercem, conjuntamente, sobre o aro 3. De um modo geral, as forças TBi e TB2 são iguais entre si, mas também poderiam ser diferentes. Na figura 4, os componentes das duas forças TA e TB, numa direcção paralela ao eixo X da roda, são designadas por TAo e TBo·
Na roda de acordo com a invenção, os componentes Ta0 e Tbo equilibram-se entre si para manter o aro 3 no plano M. Em consequência, a força TB resultante deve ser superior à força Ta devido à sua menor inclinação. Para ser exacto, a razão entre a força tensora Ta do raio A individual e a força tensora TB, que é o somatório das duas forças tensoras TBi e TB2 dos raios B (considerando, evidentemente, as forças tensoras no plano da figura 4), é igual e oposta à razão entre os senos dos ângulos de inclinação a e β. De um modo geral, esta condição é aplicável a cada conjunto de três raios da roda de acordo com a invenção e consequentemente é generalizável e aplicável às forças tensoras totais dos raios em cada um dos lados da roda. Também pode suceder que as forças tensoras de cada conjunto de três raios não estejam perfeitamente equilibradas entre si e que cada conjunto apresente um determinado grau de desequilíbrio ou, dito por outras palavras, que vá existir um desequilíbrio local na roda. Neste caso, os outros conjuntos de três raios da roda apresentam graus complementares de desequilíbrio para garantir que as forças tensoras totais da roda irão estar equilibradas entre si. É ainda óbvio que todas as considerações supramencionadas são válidas na hipótese de todos os raios possuírem praticamente a mesma secção transversal, mas a invenção não se limita a este caso.
Tendo em conta o que se disse antes, é evidente que a disposição dos raios de acordo com a invenção proporciona vantagens importantes. 8
Em primeiro lugar, visto que a força tensora TB é o resultado das forças tensoras de dois raios (TBi e TB2) , então a força tensora de cada raio B é praticamente metade de TB. Em consequência, isto significa que cada raio B pode apresentar uma força tensora que é praticamente metade da que seria necessária no caso de uma roda convencional que possui um único raio B.
Além disso, no caso de uma roda traseira típica, é importante observar que a razão entre o seno de β e o seno de α é aproxima-damente de 1:2, significando isto que o valor de TB, no estado de equilíbrio do aro, é aproximadamente o dobro do valor de TA e por tal motivo cada raio B pode ficar sujeito a uma força tensora que é consideravelmente inferior à que iria ser exercida no caso de existir um único raio e que é praticamente idêntica à força tensora do raio A. Dito por outras palavras, graças à invenção, quando se considera os componentes das forças tensoras dos raios nos planos radiais que contêm o eixo da roda, todos os raios têm as mesmas forças tensoras, as quais são muito próximas umas das outras ou mesmo iguais.
Como é evidente, o estado de equilíbrio das forças tensoras dos raios de cada conjunto de três raios também existe num plano ortogonal ao eixo X da roda, isto é, num plano idêntico ao ilustrado na figura 1. Neste plano, os componentes das forças tensoras dos raios de cada conjunto de três raios R, numa direcção tangencial que é ortogonal ao aro, estão praticamente equilibrados entre si.
Além disso, embora a invenção proporcione as vantagens particulares referidas antes, quando se considera uma roda com raios que têm ângulos de inclinação diferentes nos dois lados (como, precisamente, uma roda traseira do tipo descrito, devido à presença da caixa de rodas dentadas, ou como qualquer roda, quer seja uma roda dianteira quer traseira, devido à presença, por exemplo, do disco de um travão de disco) , a invenção também pode ser aplicada a uma roda com raios que tenham ângulos de inclinação iguais nos dois lados (tipicamente, uma roda dianteira). 9
Simultaneamente, quando a roda é vista na direcção do seu eixo (veja-se a figura 1), a configuração descrita antes confere à roda, quer seja uma roda dianteira quer traseira, um aspecto estético inovador que é original e inconfundível. A figura 2 ilustra uma variante em que os conjuntos de três raios, previstos na roda, são dez e não cinco, conforme sucede no caso ilustrado na figura 1. No entanto, como é óbvio, o número de conjuntos de três raios pode variar livremente. A figura 5 ilustra uma outra variante em que a roda de acordo com a invenção é utilizada como roda dianteira. Neste caso, os conjuntos de três raios possuem basicamente uma configuração idêntica à ilustrada na figura 1, quando vistos na direcção do eixo da roda. No entanto, os conjuntos de três raios estão orientados alternadamente, com o seu raio central ligado uma vez (A) num dos lados (2a) do cubo de roda 2 e uma vez (B) no outro lado (2b) . De igual modo, os raios duplos estão ligados uma vez (B) num dos lados (2b) do cubo de roda 2 e uma vez (A) no outro lado (2a) do cubo de roda. Além do mais, tais conjuntos de três raios estão presentes, preferencialmente, em número par, de tal forma que a roda dianteira irá possuir um número idêntico de raios em cada lado. A este propósito, a roda ilustrada na figura 2 representa uma roda dianteira, com conjuntos de três raios orientados alternadamente do modo descrito para que existam 15 raios em cada lado, mas também poderia ser uma roda traseira, com 10 raios A presentes na totalidade de um dos lados da roda e 20 raios B do outro lado. A figura 6 ilustra um outro exemplo da aplicação do conceito da presente invenção. Esta figura é uma variante da figura 3 e ilustra o caso em que cada grupo R de raios é constituído por cinco raios. Em cada conjunto de cinco raios, há dois raios A que estão ligados à extremidade 2a do cubo de roda e estão dispostos praticamente em paralelo entre si, ao passo que há três raios B que estão ligados à zona 2b do cubo de roda e se cruzam entre si num ponto P. Como é óbvio, conforme sucede com o número de raios que constituem cada grupo de raios, o responsável pela concepção 10 k e projecto tem uma grande liberdade de escolha. Além disso, também seria possível prever uma solução tal como a que se encontra ilustrada na figura 6, em que os dois raios A também se cruzam entre si ou então uma solução em que os raios A se cruzam entre si e os raios B são paralelos.
Como é óbvio, todas as considerações descritas antes, referentes ao equilíbrio das forças tensoras dos raios, também são válidas neste último caso. Se uma roda tiver ângulos de inclinação diferentes dos dois lados, então o número de raios que constituem cada grupo de raios pode ser escolhido para se obter uma força tensora praticamente uniforme em todos os raios da roda. Por exemplo, poderia ser possível atingir um resultado semelhante utilizando uma solução do tipo ilustrado na figura 6, no caso de a razão entre os senos dos dois ângulos de inclinação ser próxima de 3:2. Para se seguir este critério, cada grupo de raios pode ser constituído por um número m de raios de um dos lados da roda e um número n de raios no outro lado da roda, em que a razão m/n seja tão próxima quanto possível da razão inversa dos senos dos ângulos de inclinação dos dois lados da roda. Além disso, uma vez que os números m e n de raios têm de ser números inteiros, é possível obter um equilíbrio perfeito das forças tensoras em cada grupo de raios, fazendo variar, para tal, a tensão de cada raio individual. No entanto, é evidente que também neste caso as forças tensoras dos raios individuais são muito mais homogéneas entre si do que sucede no caso das rodas conhecidas, as quais possuem um número igual de raios para os dois ângulos de inclinação.
De um modo geral, não se exclui nenhum outro critério de selecção do número de raios em cada grupo, nem o caso de grupos de raios diferentes entre si (considerando também o número de raios em cada grupo) na mesma roda.
Como é evidente, sem prejuízo do princípio da invenção, os pormenores de construção e as variantes podem variar bastante no que concerne ao que aqui se encontra descrito e ilustrado, sem que haja afastamento do âmbito da presente invenção, tal como definida nas reivindicações anexas. 11
Por exemplo, de acordo com uma solução preferida, a distância (ou corda ou espaço vazio) sobre o aro entre os grupos de raios pode ser superior à distância (ou corda ou espaço vazio) sobre o aro ocupada por cada grupo individual de raios. De acordo com outra solução, que é particularmente referida, no caso de a roda ter um número pequeno de grupos de raios, então a distância sobre o aro entre os grupos de raios pode ser bastante superior à distância sobre o aro ocupada por cada grupo individual de raios.
Lisboa 15 NOV 2006 1/5 FIG. 1
1 2/5 FIG.2
2 3/5
3 4/5 HG. 5
4 5/5 F1G. 6
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Claims (30)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Roda com raios para uma bicicleta, a qual compreende: - um cubo de roda (2) que possui um eixo (X) que define o eixo da roda; - um aro (3); - um conjunto de raios que ligam o cubo de roda (2) ao aro (3) e que definem grupos de raios (R) sobre o aro, sendo cada grupo de raios (R) constituído por um número ímpar de raios agrupados de tal forma que a distância máxima sobre o aro entre dois raios adjacentes do grupo é mais pequena do que a distância sobre o aro entre dois grupos adjacentes; caracterizada pelo facto de haver pelo menos dois raios de cada grupo (R), vistos na direcção do eixo (X) da roda, que se cruzam entre si e que estão ligados a uma zona axial do referido cubo de roda (2) de um dos lados do cubo de roda (2), relativamente a um plano ortogonal ao eixo da roda.
  2. 2. Roda com raios de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de cada grupo (R) de raios compreender um ou vários raios (A) ligados a uma primeira zona (2a) do cubo de roda (2) e pelo facto de haver pelo menos os referidos dois raios (B) que estão ligados a uma segunda zona (2b) do cubo de roda, a uma certa distância axial da referida primeira zona.
  3. 3. Roda com raios de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo facto de os raios (A) que estão ligados à primeira zona (2a) do cubo de roda (2) , em cada grupo de raios, existirem num número diferente dos raios (B) que estão ligados à segunda zona (2b) do cubo de roda.
  4. Roda com raios de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de o raio (A) que está ligado ao outro lado do cubo 1 4. de roda (2), em cada grupo de raios, estar disposto num plano radial de simetria do grupo.
  5. 5. Roda com raios de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo facto de os raios que se cruzam entre si estarem ligados tanto à primeira zona (2a) como à segunda zona (2b) do cubo de roda.
  6. 6. Roda com raios de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de os raios que se cruzam entre si serem raios adjacentes.
  7. 7. Roda com raios de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de os raios de cada grupo de raios, vistos na direcção do eixo da roda, estarem dispostos simetricamente em relação ao plano radial de simetria.
  8. 8. Roda com raios de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo facto de os raios que estão ligados pelo menos a uma das duas zonas supramencionadas do cubo de roda, em cada grupo de raios, estarem presentes em número impar e compreenderem um raio, que ao ser visto na direcção do eixo da roda, se encontra no centro do grupo, no referido plano radial de simetria.
  9. 9. Roda com raios de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada pelo facto de as forças tensoras dos raios de cada grupo estarem praticamente equilibradas entre si, na direcção do eixo da roda.
  10. 10. Roda com raios de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada pelo facto de as forças tensoras dos raios de cada grupo estarem praticamente equilibradas entre si, numa direcção tangencial em relação ao centro da roda e contida num plano ortogonal ao eixo da roda. 2
  11. 11. Roda com raios de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada pelo facto de haver três raios de cada grupo de raios que se cruzam entre si, todos eles praticamente no mesmo ponto, quando vistos na direcção do eixo da roda.
  12. 12. Roda com raios de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada pelo facto de os grupos de raios sobre o aro se encontrarem a distâncias iguais uns dos outros.
  13. 13. Roda com raios de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de cada grupo de raios ser constituído por um conjunto de três raios.
  14. 14. Roda com raios de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo facto de haver, em cada conjunto de três raios, um dos raios ligado a uma primeira zona (2a) do cubo de roda e os outros dois raios ligados a uma segunda zona (2b) do cubo de roda, a uma certa distância axial da referida primeira zona.
  15. 15. Roda com raios de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo facto de os dois raios ligados à segunda zona do cubo de roda, vistos na direcção do eixo da roda, estarem dispostos simetricamente em relação a um plano radial que passa através do eixo da roda.
  16. 16. Roda com raios de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo facto de o raio ligado à primeira zona do cubo de roda se prolongar num plano radial que contém o eixo da roda.
  17. 17. Roda com raios de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo facto de os três raios de cada conjunto de três raios se cruzarem entre si, todos eles praticamente no mesmo ponto, quando vistos na direcção do eixo da roda. 3
  18. 18. Roda com raios de acordo com a reivindicação 17, caracterizada pelo facto de o ponto de cruzamento dos raios de cada conjunto de três raios estar radialmente mais próximo do cubo de roda do que do aro.
  19. 19. Roda com raios de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo facto de as forças tensoras dos raios de cada conjunto de três raios estarem praticamente equilibradas entre si, na direcção do eixo da roda.
  20. 20. Roda com raios de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo facto de as forças tensoras dos raios de cada conjunto de três raios estarem praticamente equilibradas entre si, numa direcção tangencial relativamente ao centro da roda e contida num plano ortogonal ao eixo da roda.
  21. 21. Roda com raios de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo facto de o raio ligado à primeira zona do cubo de roda e os dois raios restantes de cada conjunto de três raios apresentarem ângulos diferentes de inclinação relativamente a um plano médio da roda.
  22. 22. Roda com raios de acordo com a reivindicação 21, caracterizada pelo facto de as forças tensoras dos raios de cada conjunto de três raios terem os seus componentes, na direcção do eixo da roda, praticamente equilibrados entre si.
  23. 23. Roda com raios de acordo com a reivindicação 21, caracterizada pelo facto de as forças tensoras dos raios de cada conjunto de três raios terem os seus componentes, numa direcção tangencial relativamente ao centro da roda e contida num plano perpendicular ao eixo da roda, praticamente equilibrados entre si. 4
  24. 24. Roda com raios de acordo com a reivindicação 21, caracterizada pelo facto de as forças tensoras dos dois raios de cada conjunto de três raios ligados à segunda zona do cubo de roda serem praticamente iguais entre si.
  25. 25. Roda com raios de acordo com a reivindicação 21, caracterizada pelo facto de o somatório das forças tensoras dos dois raios ligados à segunda zona do cubo de roda e a força tensora do raio ligado à primeira zona terem os seus componentes, num plano que contém o eixo da roda, segundo uma razão entre si que é praticamente igual e inversa à razão entre os senos dos respectivos ângulos de inclinação, relativamente ao referido plano médio.
  26. 26. Roda com raios de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo facto de ser uma roda traseira de uma bicicleta e pelo facto de os conjuntos de três raios estarem todos orientados com o raio radial do mesmo lado da roda, de tal forma que um dos lados da roda tenha o dobro do número de raios existentes no outro lado.
  27. 27. Roda com raios de acordo com a reivindicação 26, caracterizada pelo facto de o lado da roda com o dobro do número de raios ser o lado correspondente à extremidade do cubo da roda que suporta a caixa de rodas dentadas.
  28. 28. Roda com raios de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo facto de ser uma roda dianteira e pelo facto de os conjuntos de três raios estarem orientados alternadamente, com o raio radial ligado alternadamente em cada um dos lados a roda.
  29. 29. Roda com raios de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo facto de os raios que estão ligados à referida primeira 5 zona (2a) e à referida segunda zona (2b do cubo de roda (2) possuírem ângulos de inclinação (a e β) diferentes e pelo facto de cada grupo de raios possuir um número (m) de raios ligados à referida primeira zona (2a) e um número (n) de raios ligados à referida segunda zona (2b), tais que a razão (m/n) se aproxima praticamente da razão inversa (senp/sena) dos senos dos respectivos ângulos de inclinação.
  30. 30. Roda com raios de acordo com a reivindicação 29, caracterizada pelo facto de o somatório das forças tensoras dos raios da roda ligados à referida primeira zona (2a) do cubo de roda e o somatório das forças tensoras dos raios da roda ligados à referida segunda zona (2b) do cubo de roda estarem equilibrados entre si, na direcção do eixo da roda. Lisboa, 15N0V. 2006 6
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