BR112019001456B1 - Fita de fibra óptica flexível - Google Patents

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Abstract

A fita de fibra óptica flexível pode ser adaptada de forma reversível tanto aos formatos planar e não planar (por exemplo, embalada por meio de dobra ou por rolos) sem danificar a fita de fibra óptica ou suas fibras ópticas constituintes.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção se refere a fitas de fibras ópticas.
HISTÓRICO DA INVENÇÃO
[002] As fibras ópticas proporcionam vantagens em relação às linhas convencionais de comunicações. Quando comparadas com as tradicionais redes com fio, as redes de comunicações com fibras ópticas podem transmitir significativamente mais informações em velocidades significativamente maiores. Portanto, as fibras ópticas estão sendo empregadas de forma crescente nas redes de comunicações. A Patente norte-americana No 5,682,454, que segue incorporada à presente por referência em sua totalidade, revela um cabo exemplar de fibra óptica.
[003] As fibras ópticas podem ser ligadas entre si para formarem uma fita de fibra óptica planar, que, por si, pode ser divisível em subunidades (por exemplo, uma fita de doze fibras que pode ser dividida em seis subunidades de fibra). Podem ser agregadas múltiplas fitas de fibras ópticas para a formação de uma pilha de fitas, que podem ter vários tamanhos e formas, como uma pilha de fita retangular ou uma pilha de fita trapezoidal, nas quais as fitas de fibras ópticas mais superiores e/ou mais inferiores possuem menos fibras ópticas do que aquelas que estão na direção do centro da pilha. A configuração de pilha de fita ajuda a aumentar a densidade dos elementos ópticos (por exemplo, fibras ópticas em configuração de fita) dentro de um tubo regulador redondo e/ou um cabo redondo de fibra óptica. Mesmo assim, a colocação de fitas de fibras ópticas planares, como pilhas de fitas retangulares ou trapezoidais no interior de tubos redondos é espacialmente ineficiente.
[004] A divisão por fusão de massa das fitas de fibras ópticas exige uma geometria planar de fita; entretanto, tornando as fitas não planares de fibras ópticas inadequadas para operações de divisão de fitas por fusão de massa.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[005] Assim, em um aspecto, a presente invenção compreende uma fita flexível de fibra óptica que tanto pode ser adaptada aos formatos planar e não planar (por exemplo, embalada por dobra ou rolo) sem danificar a fita de fibra óptica ou suas fibras ópticas constituintes.
[006] A fita de fibra óptica pode ser fabricada como uma fita de fibra óptica substancialmente planar que pode ser dobrada ou rolada reversivelmente em uma configuração compacta para facilitar a embalagem eficiente dentro de um cabo de fibra óptica. Em uma configuração planar, a fita de fibra óptica é adequada para a divisão por fusão de massa.
[007] Em uma realização exemplar, a fita flexível de fibra óptica inclui uma pluralidade de fibras ópticas ligadas em um arranjo lado a lado por meio da aplicação predominantemente unilateral de um material de matriz de fita. O material substancialmente curado da matriz de fita tem características de alongamento até a ruptura e de módulo que proporcionam a embalagem reversível por dobra e rolo da fita de fibra óptica.
[008] O sumário ilustrativo acima, assim como outros objetivos e/ou vantagens exemplares da invenção, e a maneira pela qual os mesmos são alcançados, são melhor explicados dentro da seguinte descrição detalhada e de seus desenhos de acompanhamento.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[009] A Figura 1 mostra uma perspectiva em seção transversal de uma fita de fibra óptica exemplar bilateral e ligada pelas bordas.
[010] As Figuras 2 e 3 mostram perspectivas em seção transversal de uma fita de fibras ópticas exemplares unilaterais e ligadas pelas bordas tendo de forma predominante ligação unilateral de bordas.
[011] A Figura 4 mostra uma perspectiva em seção transversal de outra fita de fibra óptica exemplar bilateral e ligada pelas bordas.
[012] A Figura 5 mostra o modulo de Young como uma função da temperatura para os vários materiais de matriz de fita.
[013] A Figura 6 mostra uma fita exemplar unilateral ligada pelas bordas embalada de forma eficiente no interior de um micromódulo.
[014] As Figuras 7 e 8 mostram perspectivas em seção transversal de uma fita de fibra óptica exemplar unilateral ligada pelas bordas tendo de forma predominante ligação unilateral de bordas na configuração planar e uma configuração dobrada, respectivamente.
[015] A Figura 9 mostra parâmetros dimensionais para fitas de fibras ópticas exemplares.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[016] Em um aspecto, a presente invenção revela uma fita flexível de fibra óptica que pode ser dobrada ou rolada em uma forma compacta e então desdobrada ou desenrolada em um arranjo planar de fibras ópticas paralelas sem romper ou danificar a estrutura da fita das fibras ópticas constituintes. Em uma geometria substancialmente planar, a fita flexível de fibra óptica facilita a divisão de fusão de massa. Em uma substancialmente geometria não planar, a fita flexível de fibra óptica facilita a maior eficiência espacial dentro da estrutura do cabeamento da fibra óptica, como um micromódulo ou um tubo regulador.
[017] Como mostrado nas Figuras 1-4, fitas de fibras ópticas flexíveis exemplares 10, cada uma incluindo uma pluralidade de fibras ópticas 11 dispostas lado a lado, de maneira que as fibras ópticas 11 sejam substancialmente paralelas entre si. Cada fibra óptica 11, que inclui um componente de fibra de vidro 12 e uma ou mais camadas circundantes de revestimento 13, podem ser intimamente espaçadas ou de forma contígua com uma fibra óptica adjacente 11, mas tipicamente não devem cruzar-se entre si ao longo do comprimento da fita de fibra óptica 10. As fibras ópticas 11 podem ser ensanduichadas, encapsuladas, ligadas pelas bordas, unidas, ou de outra forma agregadas por meio de um material substancialmente curado da matriz de fita 14. A fita de fibra óptica resultante tem uma geometria substancialmente planar (isto é, achatada) que define uma altura relativamente estreita, uma largura relativamente grande, e um comprimento substancialmente contínuo (por exemplo, além de 1.000 metros, como 5.000 metros ou mais).
[018] Como usada na presente, uma fita de fibra óptica 10 como mostrada nas Figuras 1-4 define de maneira inerente um lado superior (isto é, o topo), um lado inferior (isto é, o fundo), um lado esquerdo e um lado direito. Os respectivos lados superior e inferior definem as principais superfícies da fita de fibra óptica. Os técnicos no assunto verão que girando a fita de fibra óptica de 180 graus em relação a seu eixo transversal principal reverte o topo e o fundo, e assim os termos podem ser usados de forma intercambiável na presente, dependendo do quadro de referência. De maneira similar, os técnicos no assunto verão que girando de uma guinada a fita de fibra óptica de 180 graus reverte a borda direita e a borda esquerda, e assim os termos podem ser usados de maneira intercambiável na presente, dependendo do quadro de referência. Assim, como usado na presente os termos “primeiro lado” e “segundo lado oposto” se referem aos respectivos lados superior e inferior da fita de fibra óptica, ou vice-versa, dependendo do quadro de referência.
[019] Como usado na presente, o termo “curado” se refere a um material de matriz de fita que obteve pelo menos 90 por cento de seu módulo máximo possível (por exemplo, o módulo de Young). Em realizações exemplares da fita flexível de fibra óptica, o material curado da matriz de fita é pelo menos 95 por cento curado (isto é, o material de matriz de fita alcançou pelo menos 95 por cento de seu máximo módulo de Young que pode ser obtido).
[020] Uma fita flexível exemplar de fibra óptica pode ser fabricada usando um molde para aplicar de forma seletiva um material de matriz de fita a uma ou a ambas as principais superfícies de um conjunto lado a lado de fibras ópticas. Depois, o material de matriz de fita é curado nas fibras ópticas, tipicamente por meio de lâmpada(s) de cura UV para iniciar a cura, de maneira a formar a fita de fibra óptica. A cura do material de matriz de fita pode ser ampliada usando também fornos térmicos em linha.
[021] Em uma realização exemplar mostrada na Figura 1, a fita de fibra óptica 10 inclui fibras ópticas 11 ligadas por borda dupla com um material curado da matriz de fita 14 (isto é, uma fita de fibra óptica bilateral e ligada pela borda). O material de matriz de fita 14 é aplicado (i) ao primeiro lado das fibras ópticas paralelas 11 (isto é, o lado superior como mostrado na Figura 1) para preencher totalmente as regiões curvas triangulares definidas pelas fibras ópticas adjacentes 11 e (ii) ao segundo lado oposto das fibras ópticas paralelas 11 (isto é, o lado inferior como mostrado na Figura 1) para preencher totalmente as regiões curvas triangulares definidas pelas fibras ópticas adjacentes 11.
[022] Em outra realização exemplar, a fita de fibra óptica inclui fibras ópticas unilaterais ligadas pela borda com um material curado da matriz de fita (isto é, pelo menos 90 por cento curado). A esse respeito, “ligação unilateral de bordas” se refere a uma geometria de fita de fibra óptica, na qual o material de matriz de fita é aplicado superficialmente a um lado do arranjo de fibras ópticas paralelas (por exemplo, por meio da aplicação predominantemente unilateral de um material de matriz de fita às fibras ópticas paralelas). Os técnicos no assunto verão que pode ocorrer algum vazamento ao aplicar o material de matriz de fita a um lado do arranjo lado a lado das fibras ópticas paralelas.
[023] Tipicamente, a borda curada de material de matriz de fita une a pluralidade de fibras ópticas em um arranjo lado a lado de maneira que pelo menos 70 por cento (por exemplo, 75 por cento ou mais) do material curado da matriz de fita esteja presente em um lado da fita de fibra óptica (isto é, no lado superior ou no lado inferior da fita de fibra óptica). Em algumas realizações da fita de fibra óptica, a borda curada de material de matriz de fita une a pluralidade de fibras ópticas em um arranjo lado a lado, de maneira que pelo menos 80 por cento (por exemplo, 90 por cento ou mais) do material curado da matriz de fita esteja posicionado em um lado da fita de fibra óptica (isto é, no lado superior ou no lado inferior da fita de fibra óptica).
[024] Como mostrado nas Figuras 2 e 3, respectivamente, o material de matriz de fita 14 pode ser aplicado para somente um lado das fibras ópticas paralelas 11, para preencher parcialmente (Figura 2) ou para preencher totalmente (Figura 3) as regiões curvas triangulares definidas pelas fibras ópticas adjacentes 11. Assim, o material curado da matriz da fita 14 de fibras ópticas paralelas unilaterais liga pelas bordas 11 em um arranjo lado a lado. Os técnicos no assunto apreciarão que, mesmo com a aplicação seletiva de um material de matriz de fita 14 de forma predominante para somente um lado da a fita de fibra óptica 10 (isto é, o lado superior ou o lado inferior da fita de fibra óptica 10), algum material de matriz de fita 14 pode migrar entre as fibras ópticas adjacentes 11 ou vazar à volta das fibras ópticas mais externas 11, de maneira que algum material curado da matriz de fita 14 esteja presente em ambos os lados da fita de fibra óptica 10 (por exemplo, 85 por cento no lado superior e 15 por cento no lado inferior, ou vice-versa, dependendo do quadro de referência).
[025] Em outra realização exemplar mostrada na Figura 4, a fita de fibra óptica 10 inclui fibras ópticas 11 ligadas por borda dupla com um material curado da matriz de fita 14. O material de matriz de fita 14 é aplicado (i) ao primeiro lado das fibras ópticas paralelas 11 (isto é, o lado superior como mostrado na Figura 4), para preencher totalmente as regiões curvas triangulares definidas pelas fibras ópticas adjacentes 11 e (ii) para o segundo lado oposto das fibras ópticas paralelas 11 (isto é, o lado inferior mostrado na Figura 4) de maneira a preencher parcialmente as regiões curvas triangulares definidas pelas fibras ópticas adjacentes 11. Opcionalmente, o material de matriz de fita pode ser aplicado ao primeiro e ao segundo lados das fibras ópticas paralelas para preencher parcialmente as regiões curvas triangulares, tanto no lado superior como no lado inferior da fita de fibra óptica.
[026] O material substancialmente curado da matriz de fita tem características de alongamento até a ruptura e de módulo que promovem a dobradura e/ou a rolagem reversível da fita de fibra óptica. Como usadas na presente, as propriedades do material de matriz de fita são indicadas em temperatura e pressão normais (STP), a saber, temperatura ambiente (isto é, 20 °C) e pressão atmosférica (isto é, 760 torr).
[027] Em realizações exemplares, o material curado da matriz de fita tem alongamento até a ruptura (isto é, esforço de fratura) de pelo menos 200 por cento a 20 °C, como pelo menos 300 por cento a 20 °C (por exemplo, 350 por cento ou mais). Tipicamente, o material curado da matriz de fita tem alongamento até a ruptura de pelo menos 400 por cento a 20 °C, como pelo menos 500 por cento a 20 °C (por exemplo, 600 por cento ou mais). Em algumas realizações da fita de fibra óptica, o material curado da matriz de fita tem alongamento até a ruptura de pelo menos 700 por cento a 20 °C, como entre cerca de 800 por cento e 1.500 por cento (por exemplo, entre cerca de 1.000 por cento e 1.200 por cento). Se o alongamento até a ruptura for muito baixo, o material de matriz de fita se romperá e separará quando a fita de fibra óptica for dobrada ou rolada (por exemplo, se o material de matriz de fita não for curado antes da dobradura ou rolagem). O alongamento até a ruptura (isto é, o esforço de fratura) dos materiais de matriz de fita pode ser determinado tanto por meio da ISO 5273:1995 (Determinação das Propriedades Elásticas) ou pela ASTM D882 - 12 (Método Padrão de Testes das Propriedades Elásticas de Folhas Plásticas Finas), ambas sendo incorporadas à presente por referência na totalidade.
[028] O material curado da matriz de fita tipicamente tem baixo módulo de Young em uma ampla faixa de temperaturas. Em realizações exemplares, o material curado da matriz de fita tem módulo de Young entre cerca de 0,5 e 20 MPa a 20 °C (por exemplo, 1-20 MPa), como entre 1 e 15 MPa a 20 °C de forma inclusiva. Tipicamente, o material curado da matriz de fita tem módulo de Young entre 1,5 e 10 MPa a 20 °C de forma inclusiva, como entre 2 e 5 MPa a 20 °C de forma inclusiva. Em algumas realizações da fita de fibra óptica, o material curado da matriz de fita tem módulo de Young inferior a 3 MPa a 20 °C. O módulo (por exemplo, o módulo de Young) para materiais de matriz de fita pode ser determinado tanto por meio da ISO 527-3:1995 (Determinação das Propriedades Elásticas) ou pela ASTM D882 - 12 (Método Padrão de Testes das Propriedades Elásticas de Folhas Plásticas Finas).
[029] Além disso, o material curado da matriz de fita tipicamente mantém um baixo módulo de Young, mesmo em baixas temperaturas. Em realizações exemplares, o material curado da matriz de fita tem módulo de Young de 100 MPa ou menos a -40 °C, como 75 MPa ou menos a -40 °C (por exemplo, 60 MPa ou menos a -40 °C) . Tipicamente, o material curado da matriz de fita tem módulo de Young de 50 MPa ou menos a -40 °C, como 25 MPa ou menos a -40 °C. Em algumas realizações da fita de fibra óptica, o material curado da matriz de fita tem módulo de Young inferior a 15 MPa a -40 °C (por exemplo, entre 1 e 10 a -40 °C). Em notáveis realizações exemplares da fita de fibra óptica, o material curado da matriz de fita mantém o módulo de Young entre 1 e 20 MPa na faixa de temperaturas de -40 °C e 20 °C. O módulo de Young em baixa temperatura pode ser determinado por meio da análise mecânica dinâmica (DMA), também denominada de análise térmica mecânica dinâmica (DMTA), usando o Analisador Mecânico Dinâmico TA 2980.
[030] Em contraste, a dobradura ou a rolagem de uma fita de fibra óptica convencional tendo um material de matriz de fita de alto módulo tende induzir grandes esforços localizados nas fibras ópticas constituintes, especialmente em baixas temperaturas (entre 0 °C e -50 °C). Essa deformação extrema da fita pode provocar não somente uma atenuação aumentada da fibra óptica, como também a delaminação de interface, como entre o vidro da fibra óptica e o revestimento primário circundante, ou entre o revestimento externo da fibra óptica (por exemplo, uma camada de tinta de revestimento secundário ou terciário) e o material de matriz de fita circundante. Por outro lado, se o módulo do material da matriz de fita for muito baixo, a dobradura e a rolagem da fita de fibra óptica tende a ser irreversível (por exemplo, a fita de fibra óptica resiste o retorno de uma configuração compacta para uma configuração planar, se necessário para facilitar as operações de divisão de fusão de massa).
[031] Em outras realizações exemplares da fita de fibra óptica, o material curado da matriz de fita tem dureza Shore A entre 40 e 75, como dureza Shore A entre 50 e 70. A dureza (por exemplo, dureza Shore A) dos materiais de matriz de fita pode ser determinada pela ISO 868:2003 (Determinação da dureza de endentação por meio de um durômetro (dureza Shore)), que segue incorporada à presente por referência em sua totalidade.
[032] As composições adequadas do material de matriz de fita incluem elastômeros e silicones de baixo módulo, como silicones curáveis por UV e silicones RTV (isto é, silicone para vulcanização em temperatura ambiente). Os silicones curados por UV possuem algumas vantagens em relação aos silicones RTV, incluindo cura mais rápida e encolhimento reduzido. Além disso, diferentemente dos silicones curados por UV, os silicones RTV exigem exposição à umidade e a altas temperaturas por longos períodos de tempo, e podem gerar subprodutos indesejados (por exemplo, ácido acético) durante a cura. Os adequados silicones curados por UV incluem o silicone curado por UV LOCTITE® SI 5240™ e os silicones curados por UV Addisil (por exemplo, UV 50 EX, UV 60 EX, e UV 70 EX). Como será apreciado pelos técnicos no assunto, a cura por UV pode ser expandida pela modificação das configurações da lâmpada UV, introduzindo mais fotoiniciador, introduzindo um diferente fotoiniciador, fazendo pequenas modificações químicas (por exemplo, sistemas híbridos de silicone/acrilato), e/ou empregando cura térmica suplementar. Para acrilatos de silicone, um fotoiniciador exemplar é o 2-hidróxi-2-metil-1-fenilpropano-1-ona (HMPP) (por exemplo, Ciba Additives’ DAROCUR® 1173). Outros fotoiniciadores com mecanismos similares de fotodecomposição são o TEGO® PC 750 ou TEGO® A16.
[033] A Figura 5 mostra o módulo de Young como uma função da temperatura para vários materiais de matriz de fita, incluindo um adequado silicone curável por UV (isto é, o silicone curado por UV LOCTITE® SI 5240™) e acrilatos convencionais curáveis por UV (isto é, DSM 9D9-464 e DSM 9D9-518, respectivamente). O módulo foi medido pela análise dinâmica de materiais (DMA).
[034] A fita flexível de fibra óptica pode ser fabricada como uma fita de fibra óptica planar. Nessa geometria substancialmente planar, a fita de fibra óptica é adequada para a divisão de fusão de massa. Diferente das fitas de fibras ópticas convencionais, que se danificarão se dobradas ou roladas forçadamente, a presente fita flexível de fibra óptica é capaz de ser dobrada de forma reversível ou rolada de forma reversível em uma configuração compacta sem ser danificada. Em sua geometria substancialmente compacta e não planar, a fita de fibra óptica pode ser embalada com maior eficiência (por exemplo, dobrada ou rolada) dentro de cabeamentos de fibras ópticas, como um micromódulo que possa ser rasgado ou um tubo regulador. Em realizações exemplares de cabeamento, uma, duas, três ou quatro fitas de fibras ópticas flexíveis (por exemplo, fitas de doze fibras ópticas) podem ser posicionadas no interior de um micromódulo, como o micromódulo FLEXTUBE® Prysmian.
[035] A Figura 6 mostra uma fita de doze fibras ópticas flexível, unilateral e ligada pelas bordas 10 embalada de forma eficiente no interior de um micromódulo que possa ser rasgado FLEXTUBE® 20 tendo um diâmetro interno aproximado de 1,2 milímetros. Os técnicos no assunto verão que a fita flexível de fibra óptica reverte para sua geometria planar quando desembalada do micromódulo, facilitando assim a divisão de fusão de massa.
[036] Em sua geometria planar, a fita de fibra óptica define uma largura máxima da seção transversal da fita (Wmax) (por exemplo, um eixo transversal principal). A fita de fibra óptica é suficientemente flexível e durável para suportar — sem danificar a estrutura da fita de fibra óptica, incluindo de suas fibras ópticas constituintes — dobraduras ou rolagens transversais repetidas de sua largura máxima da seção transversal da fita (Wmax) para uma largura significativamente reduzida da seção transversal da fita (Wf) (isto é, Wmax >> Wf). A esse respeito, os danos à fita de fibra óptica incluiriam trincas ou cortes no material curado da matriz de fita, assim como a delaminação na interface das fibras ópticas e no material curado da matriz de fita.
[037] Como notado, o material de matriz de fita pode ser aplicado para somente um lado das fibras ópticas paralelas de maneira a preencher parcialmente as regiões curvas triangulares definidas pelas fibras ópticas adjacentes, para a obtenção da fita de fibra óptica exemplar unilateral ligada pelas bordas. A Figura 7 mostra essa fita de fibra óptica exemplar unilateral ligada pelas bordas em uma configuração de fita planar. A Figura 8 mostra a mesma fita de fibra óptica exemplar unilateral ligada pelas bordas em uma configuração compacta de fita após a dobradura transversal no comprimento da fita de fibra óptica.
[038] Em uma realização exemplar, a fita de fibra óptica é dobrável de forma reversível transversalmente (ou rolada transversalmente de forma reversível) a partir de uma configuração de fita planar, que define uma largura máxima da seção transversal da fita (Wmax) para uma configuração de fita não planar, que define a largura reduzida da seção transversal da fita (Wf) que é 75 por cento ou menos (por exemplo, 60 por cento ou menos) da largura máxima da seção transversal da fita (Wmax), sem danificar a estrutura da fita de fibra óptica. Além disso, a fita de fibra óptica pode suportar essa forma de embalagem de forma reversível por pelo menos três ciclos (por exemplo, cinco ciclos ou mais), tipicamente por pelo menos dez ciclos (por exemplo, 20 ciclos ou mais).
[039] Em outra realização exemplar, a fita de fibra óptica é dobrável de forma reversível transversalmente (ou rolada de forma reversível transversalmente) a partir de uma configuração de fita planar que define uma largura máxima da seção transversal da fita (Wmax) para uma configuração de fita não planar, que define a largura reduzida da seção transversal da fita (Wf) que é 50 por cento ou menos (por exemplo, 40 por cento ou menos) da largura máxima da seção transversal da fita (Wmax) sem danificar a estrutura da fita de fibra óptica. Além disso, a fita de fibra óptica pode suportar essa embalagem reversível por pelo menos três ciclos (por exemplo, cinco ciclos ou mais), tipicamente por pelo menos dez ciclos (por exemplo, 20 ciclos ou mais).
[040] Em ainda oura realização exemplar, a fita de fibra óptica é dobrável de forma reversível transversalmente (ou rolada de forma reversível transversalmente) a partir de uma configuração de fita planar que define uma largura máxima da seção transversal da fita (Wmax) para uma configuração de fita não planar, que define a largura reduzida da seção transversal da fita (Wf) que é 35 por cento ou menos (por exemplo, 25 por cento ou menos) da largura máxima da seção transversal da fita (Wmax) sem danificar a estrutura da fita de fibra óptica. Além disso, a fita de fibra óptica pode suportar essa embalagem reversível por pelo menos três ciclos (por exemplo, cinco ciclos ou mais), tipicamente por pelo menos dez ciclos (por exemplo, 20 ciclos ou mais).
[041] Os técnicos no assunto reconhecerão que a compactação de fitas de fibras ópticas de maiores contagens (por exemplo, fitas com doze fibras ópticas, fitas com 24 fibras ópticas, ou fitas com 36 fibras ópticas), como mostradas na Figura 8, é tipicamente mais eficiente que a compactação de fitas de fibras ópticas de menores contagens (por exemplo, fitas com quatro fibras ópticas ou fitas com seis fibras ópticas).
[042] Alternativamente, podem ser calculadas similares flexibilidade e durabilidade usando como medição de partida um eixo transversal principal que é definido pelas fibras ópticas opostas e mais externas no interior da fita de fibra óptica (por exemplo, a distância entre a primeira e a décima segunda fibras ópticas em uma fita de 12 fibras).
[043] A presente fita flexível de fibra óptica pode ser fabricada para estar em conformidade com os requisitos genéricos apresentados em Telcordia Technologies GR-20-CORE (Issue 4, July 2013), a saber, Seção 5 (“Requisitos para as Fitas de Fibras Ópticas”), que por si referenciam a Publicação No ANSI/ICEA S-87-640-2011 para “Padrão para Cabos de Comunicações de Fibras Ópticas em Plantas Externas” (Quinta Edição — 2011), como a seção 7.14 (“Dimensões de Fitas”). A GR-20-CORE (Edição 4, julho de 2013) e a Publicação No ANSI/ICEA S-87-640-2011 (Quinta Edição, 2011), que seguem incorporadas à presente por referência na totalidade, fornecem as seguintes dimensões máximas para fitas de fibras ópticas:TABELA 1 (DIMENSÕES MÁXIMAS DA FITA)
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[044] Assim, em uma realização exemplar, a fita de fibra óptica se conforma aos requisitos para a dimensão da fita fornecida na Tabela 1 (acima) como revelada tanto na GR-20-CORE (Edição 4, julho de 2013) e na Publicação No ANSI/ICEA S-87-640-2011 (Quinta Edição, 2011). A Figura 9 mostra os parâmetros dimensionais apresentados na Tabela 1.
[045] Alternativamente, a planicidade da fibra óptica dentro de uma fita de fibra óptica pode ser expressa como uma função da largura da fibra óptica (isto é, diâmetro da fibra óptica). Por exemplo, a planicidade da fibra óptica pode ser definida como a distância normal entre as fibras ópticas extremas, superior e inferior, dentro da fita de fibra óptica com relação à linha transversal de base definidas pelas fibras ópticas opostas e mais externas no interior da fita de fibra óptica (por exemplo, uma linha de base que conecta seja os centros respectivos das duas fibras ópticas mais externas ou das correspondentes bordas de revestimento de vidro das duas fibras ópticas mais externas). Ver Figura 9. Após estabelecer uma linha transversal de base adequada e identificar as fibras ópticas mais superiores e mais inferiores na fita de fibra óptica, a planicidade da fibra óptica pode ser determinada como a soma da distância perpendicular a partir da linha transversal definida de base (i) até os centros respectivos dos núcleos de vidro das fibras ópticas mais superiores e mais inferiores ou (ii) para as bordas correspondentes do revestimento de vidro das fibras ópticas mais superiores e mais inferiores. Os técnicos no assunto verão que, na determinação da planicidade da fibra óptica usando as bordas do revestimento de vidro, a mesma posição correspondente (por exemplo, seis horas) deve ser selecionada para as fibras ópticas opostas e mais externas dentro da fita de fibra óptica (isto é, no estabelecimento da linha de base) e para as respectivas bordas do revestimento de vidro das fibras ópticas mais superiores e mais inferiores (isto é, na determinação da distância normal até a linha de base).
[046] Em realizações exemplares da fita de fibra óptica, a distância normal entre as fibras ópticas extremas, superior e inferior, é menor que 40 por cento da largura média das fibras ópticas (isto é, diâmetro da fibra óptica) dentro da fita de fibra óptica. Em outras realizações exemplares da fita de fibra óptica, a distância normal entre as fibras ópticas extremas, superior e inferior, é menor que 30 por cento (por exemplo, menor que 20 por cento, como 10 por cento ou menos) da largura média das fibras ópticas dentro da fita de fibra óptica. Essa planicidade normalizada da fibra óptica deve ser medida a partir da linha transversal de base definida pelas fibras ópticas opostas e mais externas dentro da fita de fibra óptica, isto é, a partir dos respectivos centros dos núcleos de vidro das fibras ópticas ou a partir das respectivas bordas correspondentes do revestimento de vidro das fibras ópticas (por exemplo, as respectivas posições de seis horas). Esse conceito é discutido na Seção 5 (“Requisitos para as Fitas de Fibras Ópticas”) em Telcordia Technologies GR-20-CORE (Edição 4, julho de 2013).
[047] Similarmente, o espaçamento das fibras ópticas no interior de uma fita de fibra óptica pode ser expresso como uma função da largura da fibra óptica (isto é, do diâmetro da fibra óptica), como pela separação média entre as fibras ópticas adjacentes (por exemplo, a partir das respectivas camadas de revestimento mais externas das fibras ópticas) dentro da fita de fibra óptica. Em realizações exemplares da fita de fibra óptica, a separação média entre as fibras ópticas adjacentes dentro da fita de fibra óptica é menor que 15 por cento (por exemplo, menor que 10 por cento) da largura média das fibras ópticas (isto é, diâmetro da fibra óptica) dentro da fita de fibra óptica. Em realizações exemplares da fita de fibra óptica, a separação média entre fibras ópticas adjacentes dentro da fita de fibra óptica é menor que 5 por cento da largura média das fibras ópticas dentro da fita de fibra óptica, como onde as fibras ópticas adjacentes sejam substancialmente contíguas entre si dentro da fita de fibra óptica.
[048] Em contraste, algumas fitas de fibras ópticas convencionais obtêm flexibilidade por meio da ligação intermitente com um material de alto módulo de matriz de fita (por exemplo, 300 MPa), como revelado na Patente norte- americana No 9,086,555, que segue incorporada como referência em sua totalidade. As fibras ópticas dentro dessas fitas de fibras ópticas ligadas de maneira intermitente, como a “fita teia de aranha,” podem se mover livremente quando não fixadas ou retidas de outra forma. Se as fibras ópticas estiverem fixadas ou não, as fitas de fibras ópticas ligadas de maneira intermitente empregam complexos padrões de ligação e tipicamente não satisfazem os requisitos de espaçamento e planicidade revelados tanto na GR-20-CORE (Edição 4, julho de 2013) como na Publicação No ANSI/ICEA S-87-640-2011 (Quitna Edição, 2011). Isso torna as fitas de fibras ópticas convencionais e ligadas de forma intermitente (por exemplo, “fita teia de aranha”) más candidatas para a divisão por fusão de massa.
[049] É desejável aumentar a densidade das fitas de fibras ópticas nos tubos ou cabos reguladores, submetidos a outras restrições (por exemplo, atenuação de cabo ou de meio vão). A esse respeito, as próprias fibras ópticas podem ser projetadas para uma maior densidade de embalagem. Por exemplo, a fibra óptica pode possuir propriedades modificadas, como melhor perfil do índice de refração, dimensões de núcleo ou de revestimento, ou espessura e/ou módulo de revestimento primário, para melhorar as características de microflexão e macroflexão.
[050] Em uma realização, as fibras ópticas empregadas nas atuais fitas de fibras ópticas podem ser fibras convencionais padrão de modo simples (SSMF). As fibras ópticas de modo simples adequadas (por exemplo, fibras ampliadas de modo simples (ESMF)) que estiverem em conformidade com as recomendações da ITU-T G.652.D são disponíveis comercialmente, por exemplo, pela Prysmian Group (Claremont, North Carolina, USA). As recomendações da ITU-T G.652 (novembro de 2009) e cada um de seus atributos (isto é, A, B, C e D) seguem incorporados à presente por referência na totalidade.
[051] Em outra realização, as fibras ópticas de modo simples insensíveis à flexão podem ser empregadas nas fitas de fibras ópticas de acordo com a presente invenção. Fibras ópticas insensíveis à flexão são menos susceptíveis à atenuação (por exemplo, causada pela microflexão ou macroflexão). As fibras de vidro exemplares de modo simples para uso nas atuais fitas de fibras ópticas estão comercialmente disponíveis na Prysmian Group (Claremont, North Carolina, USA) com o nome comercial de BendBright®, que está em conformidade com as recomendações ITU-T G.652.D. Isso dito, está dentro do escopo da presente invenção o emprego de uma fibra de vidro insensível à flexão que esteja de acordo com as recomendações da ITU-T G.657.A (por exemplo, a ITU-T G.657.A1 (novembro de 2009) e as subcategorias ITU-T G.657.A2 (novembro de 2009)) e/ou as recomendações da ITU-T G.657.B (por exemplo,as subcategorias ITU-T G.657.B2 (novembro de 2009) e ITU-T G.657.B3 (novembro de 2009)). A esse respeito, a subcategoria ITU-T G.657.A1 (novembro de 2009) engloba totalmente a categoria anterior ITU-T G.657.A (dezembro de 2006), e a subcategoria ITU-T G.657.B2 (novembro de 2009) engloba totalmente a categoria anterior ITU-T G.657.B (dezembro de 2006). As recomendações ITU-T G.657.A/B seguem incorporadas à presente por referência na totalidade.
[052] A esse respeito, as fibras ópticas exemplares de modo simples insensíveis à flexão para uso na presente invenção estão comercialmente disponíveis na Prysmian Group (Claremont, North Carolina, USA) com os nomes comerciais de BendBrightXS® e BendBright-EliteTM. As fibras ópticas BendBrightXS® e as fibras ópticas BendBright-EliteTM não somente estão em conformidade com ambas as recomendações da ITU-T G.652.D como da ITU-T G.657.A/B, como também demonstram aperfeiçoamentos significativos em relação à macroflexão como à microflexão. Quando comparadas com essas fibras ópticas de modo simples insensíveis à flexão, as fibras ópticas convencionais de modo simples tipicamente não estão conforme com as recomendações da ITU-T G.657.A ou da ITU-T G.657.B, mas estão tipicamente em conformidade com as recomendações da ITU- T G.652 (por exemplo, as recomendações da ITU-T G.652.D).
[053] Como apresentado nas comumente indicadas na Patente norte-americana No 8,265,442, na Patente norte- americana No 8,145,027, na Patente norte-americana No 8,385,705, e na Publicação do Pedido Internacional de Patente No WO 2009/062131 A1, o pareamento da fibra de vidro insensível à flexão (por exemplo, as fibras de vidro de modo simples da Prysmian Group disponíveis com o nome comercial de BendBrightXS®) e um revestimento primário tendo módulo muito baixo obtêm fibras ópticas com perdas excepcionalmente baixas (por exemplo, reduções na sensibilidade à microflexão de pelo menos 10x quando comparadas com uma fibra óptica de modo simples empregando um sistema convencional de revestimento). As fitas de fibras ópticas de acordo com a presente invenção podem empregar os revestimentos de fibras ópticas revelados na Patente norte-americana No 8,265,442, na Patente norte- americana No 8,145,027, na Patente norte-americana No 8,385,705, e na Publicação do Pedido Internacional de Patente No WO 2009/062131 A1, que seguem incorporadas à presente por referência na totalidade, sejam com fibras ópticas de modo simples ou fibras ópticas multímodo.
[054] Em outra realização, as fibras ópticas empregadas nas atuais fitas de fibras ópticas são fibras ópticas convencionais multímodo, tendo um núcleo de 50 mícrons (por exemplo, fibras ópticas OM2 multímodo) e em conformidade com as recomendações da ITU-T G.651.1. As recomendações ITU-T G.651.1 (julho de 2007) são incorporadas à presente por referência na totalidade. Fibras ópticas exemplares multímodo que podem ser empregadas incluem as fibras ópticas multímodo MaxCapTM (OM2+, OM3, ou OM4), que estão comercialmente disponíveis na Prysmian Group (Claremont, North Carolina, USA).
[055] Alternativamente, as atuais fitas de fibras ópticas podem incluir fibras ópticas multímodo insensíveis à flexão, como fibras ópticas multímodo MaxCapTM-BB-OMx, que estão comercialmente disponíveis na Prysmian Group (Claremont, North Carolina, USA). A esse respeito, as fibras ópticas multímodo insensíveis à flexão tipicamente tem perdas de macroflexão de (i) não mais que 0,1 dB em um comprimento de onda de 850 nanômetros para uma bobinagem de duas voltas em um carretel com um raio de flexão de 15 milímetros e (ii) não mais que 0,3 dB em um comprimento de onda de 1300 nanômetros para uma bobinagem de duas voltas em um carretel com um raio de flexão de 15 milímetros.
[056] Em contraste, fibras ópticas convencionais multímodo, de acordo com as recomendações da ITU-T G.651.1, têm perdas de macroflexão de (i) não mais que 1 dB com um comprimento de onda de 850 nanômetros para uma bobinagem de duas voltas em um carretel com um raio de flexão de 15 milímetros e (ii) não mais que 1 dB com um comprimento de onda de 1300 nanômetros para uma bobinagem de duas voltas em um carretel com um raio de flexão de 15 milímetros. Além disso, como medido usando uma bobinagem de duas voltas em um carretel com um raio de flexão de 15 milímetros, as fibras ópticas convencionais multímodo tipicamente têm perdas de macroflexão de (i) maiores que 0,1 dB, mais tipicamente maiores que 0,2 dB (por exemplo, 0,3 dB ou mais), com um comprimento de onda de 850 nanômetros e (ii) maiores que 0,3 dB, mais tipicamente maiores que 0,4 dB (por exemplo, 0,5 dB ou mais), com um comprimento de onda de 1300 nanômetros.
[057] As fibras ópticas multímodo podem ser vantajosas, porque seus diâmetros de núcleo relativamente grandes facilitam a fácil conexão. Assim, está dentro do escopo da presente invenção empregar fibras ópticas multímodo tendo maiores diâmetros de núcleo (por exemplo, 62,5 mícrons ou maior), como entre cerca de 70 mícrons e 100 mícrons (por exemplo, cerca de 80 mícrons). Uma fibra óptica multímodo exemplar tendo um diâmetro de núcleo aumentado é revelada na Patente norte-americana normalmente indicada No 9,341,771 para uma Fibra Óptica Multímodo Resistente à Flexão, (Molin et al.), que segue incorporada totalmente por referência. Em particular, a Patente norte-americana No 9,341,771 revela uma fibra óptica multímodo assistida por trincheira tendo melhor resistência à flexão.
[058] As fibras ópticas tipicamente têm um diâmetro externo entre cerca de 235 mícrons e 265 mícrons, apesar de as fibras ópticas tendo um menor diâmetro poderem ser empregadas nas atuais fitas de fibras ópticas.
[059] Como exemplo, a fibra de vidro componente pode ter um diâmetro externo de cerca de 125 mícrons. Com relação às camadas de revestimento circundantes da fibra óptica, o revestimento primário pode ter um diâmetro externo entre cerca de 175 mícrons e 195 mícrons (isto é, uma espessura de revestimento primário de entre cerca de 25 mícrons e 35 mícrons), e o revestimento secundário pode ter um diâmetro externo entre cerca de 235 mícrons e 265 mícrons (isto é, uma espessura de revestimento secundário entre cerca de 20 mícrons e 45 mícrons). Opcionalmente, a fibra óptica pode incluir uma camada mais externa de tinta, que está tipicamente entre dois e dez mícrons.
[060] Em uma realização alternativa, uma fibra óptica pode ter um diâmetro reduzido (por exemplo, um diâmetro mais externo entre cerca de 150 mícrons e 230 mícrons). Nessa configuração alternativa de fibra óptica, a espessura do revestimento primário e/ou do revestimento secundário é reduzida, enquanto o diâmetro da fibra de vidro componente é mantido em cerca de 125 mícrons. (Os técnicos no assunto verão que, a menos que de outra forma especificados, as medições de diâmetros se referem aos diâmetros externos.)
[061] Como ilustração, nessas realizações exemplares, a camada primária de revestimento pode ter um diâmetro externo entre cerca de 135 mícrons e cerca de 175 mícrons (por exemplo, cerca de 160 mícrons), tipicamente menor que 165 mícrons (por exemplo, entre cerca de 135 mícrons e 150 mícrons), e normalmente mais que 140 mícrons (por exemplo, entre cerca de 145 mícrons e 155 mícrons, como cerca de 150 mícrons).
[062] Além disso, nessas realizações exemplares, uma camada secundária de revestimento pode ter um diâmetro externo entre cerca de 150 mícrons e cerca de 230 mícrons (por exemplo, mais do que cerca de 165 microns, como 190-210 microns ou tanto), tipicamente entre cerca de 180 mícrons e 200 microns. Em outras palavras, o diâmetro total da fibra óptica é reduzido para menos que cerca de 230 microns (por exemplo, entre cerca de 195 microns e 205 microns, e especialmente cerca de 200 microns). Ainda como ilustração, uma fibra óptica pode empregar um revestimento secundário de cerca de 197 microns a uma tolerância de +/- 5 microns (isto é, um diâmetro externo do revestimento secundário entre 192 microns a 202 microns). Tipicamente, o revestimento secundário retém a espessura de pelo menos cerca de 10 microns (por exemplo, uma fibra óptica tendo um revestimento secundário de espessura reduzida entre 15 microns e 25 microns).
[063] Em outra realização alternativa, o diâmetro externo da fibra de vidro componente pode ser reduzido para menos de 125 microns (por exemplo, entre cerca de 60 microns e 120 microns), talvez entre cerca de 70 microns e 115 microns (por exemplo, cerca de 80-110 microns). Isso pode ser obtido, por exemplo, reduzindo a espessura de um ou mais camadas de vedação. Quando comparado com a realização alternativa anterior, (i) o diâmetro total da fibra óptica pode ser reduzido (isto é, as espessuras dos revestimentos primário e secundário são mantidas de acordo com a realização alternativa anterior) ou (ii) as respectivas espessuras dos revestimentos primário e/ou secundário podem ser aumentadas em relação à realização alternativa anterior (por exemplo, de maneira que o diâmetro total da fibra óptica possa ser mantido).
[064] Como ilustração, com relação à anterior, a fibra de vidro componente tendo um diâmetro entre cerca de 90 e 100 microns pode ser combinada com uma camada primária de revestimento tendo um diâmetro externo entre cerca de 110 microns e 150 microns (por exemplo, cerca de 125 microns) e uma camada secundária de revestimento tendo um diâmetro externo entre cerca de 130 microns e 190 microns (por exemplo, cerca de 155 microns). Com respeito ao último, a fibra de vidro componente tendo um diâmetro entre cerca de 90 e 100 microns pode ser combinada com a camada primária de revestimento tendo um diâmetro externo entre cerca de 120 microns e 140 microns (por exemplo, cerca de 130 microns) e uma camada secundária de revestimento tendo um diâmetro externo entre cerca de 160 microns e 230 microns (por exemplo, cerca de 195-200 microns).
[065] A redução do diâmetro da fibra de vidro componente pode tornar a fibra óptica resultante mais susceptivel à atenuação de microdobradura. Isso dito, as vantagens da maior redução do diâmetro da fibra óptica podem compensar em algumas aplicações de fibras ópticas.
[066] Como notado, as presentes fibras ópticas podem incluir uma ou mais camadas de revestimento (por exemplo, um revestimento primário e um revestimento secundário). Pelo menos uma das camadas de revestimento — tipicamente o revestimento secundário — pode ser colorida e/ou possuir outras marcações para ajudar na identificação das fibras individuais. Alternativamente, uma camada terciária de tinta pode circundar os revestimentos primário e secundário.
[067] Na especificação e/ou nas figuras, foram reveladas as realizações típicas da invenção. A presente invenção não se limita a essas realizações exemplares. O uso do termo “e/ou” inclui quaisquer e todas as combinações de um ou mais dos itens associados listados. As figuras são representações esquemáticas, e assim não são necessariamente representadas em escala. A menos que notados de outra forma, os termos específicos foram usados em sentido genérico e descritivo, e não para finalidades de limitação.

Claims (16)

1. FITA DE FIBRA ÓPTICA (10), caracterizada por compreender: uma pluralidade de fibras ópticas (11); e uma borda de material curado de matriz de fita (14) unindo a pluralidade de fibras ópticas em um arranjo lado a lado de maneira que pelo menos 70 por cento do material curado da matriz de fita esteja posicionado em um lado da fita de fibra óptica, o material curado da matriz de fita tendo (i) alongamento até a ruptura de pelo menos 200 por cento, preferencialmente de pelo menos 300 por cento a 20°C, (ii) módulo de Young de 1 a 20 MPa a 20°C, e (iii) Módulo de Young de 100 MPa ou menos, preferencialmente de 75 MPa ou menos a - 40°C, em que o alongamento até a ruptura e o módulo de Young são determinados via ISO 527-3: 1995 ou ASTM D882-12.
2. FITA DE FIBRA ÓPTICA (10), caracterizada por compreender: uma pluralidade de fibras ópticas (11); e um material curado da matriz de fita (14) unindo a pluralidade de fibras ópticas em um arranjo lado a lado, o material curado da matriz de fita tendo (i) alongamento até a ruptura de pelo menos 350 por cento a 20°C, (ii) módulo de Young de 1-15 MPa a 20°C, e (iii) módulo de Young de 60 MPa ou menos a -40°C, em que o alongamento até a ruptura e o módulo de Young são determinados via ISO 527-3: 1995 ou ASTM D882-12; em que a fita de fibra óptica é dobrável de forma reversível transversalmente a partir de uma configuração de fita planar que define uma largura máxima da seção transversal da fita (Wmax) para uma configuração de fita não planar, que define uma largura reduzida da seção transversal da fita (Wf) que é 75 por cento ou menos da largura máxima da seção transversal da fita (Wmax) sem danificar a estrutura da fita de fibra óptica.
3. FITA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pela borda de material curado de matriz de fita (14) ligar a pluralidade de fibras ópticas (11) em um arranjo lado a lado, de maneira que pelo menos 75 por cento, preferencialmente, pelo menos 80 por cento, mais preferencialmente pelo menos 90 por cento do material curado da matriz de fita que está posicionado em um lado da fita de fibra óptica.
4. FITA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo material curado da matriz de fita (14 ) ligar a pluralidade de fibras ópticas(11) em um arranjo lado a lado por meio da aplicação de um material de matriz de fita de forma predominante para somente um lado da fita de fibra óptica, para pelo menos preencher parcialmente as regiões curvas triangulares definidas pelas fibras ópticas adjacentes.
5. FITA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pela fita de fibra óptica ser dobrável de forma reversível transversalmente a partir de uma configuração de fita planar que define uma largura máxima da seção transversal da fita (Wmax) para uma configuração de fita não planar, que define a largura reduzida da seção transversal da fita (Wf) que é 60 por cento ou menos, preferencialmente 50 por cento ou menos, mais preferencialmente 35 por cento ou menos da largura máxima da seção transversal da fita (Wmax) sem danificar a estrutura da fita de fibra óptica.
6. FITA (10), de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por pelo menos cinco ciclos de dobradura, preferencialmente por pelo menos dez ciclos de dobradura, mais preferencialmente por pelo menos vinte ciclos de dobradura, a fita de fibra óptica ser dobrável de forma reversível transversalmente a partir da configuração de fita planar que define a largura máxima da seção transversal da fita (Wmax) para uma configuração de fita não planar, que define a largura reduzida da seção transversal da fita (Wf) sem danificar a estrutura da fita de fibra óptica.
7. FITA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada por, em uma configuração de fita planar, a fita de fibra óptica se conforma aos requisitos para a dimensão da fita da Publicação No ANSI/ICEA S-87-640-2011 (Quinta Edição, 2011).
8. FITA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada por, como medidas a partir da linha transversal de base definidas pelas fibras ópticas opostas e mais externas (11) dentro da fita de fibra óptica, a distância normal entre as fibras ópticas extremas, superior e inferior, é menor que 40 por cento, preferencialmente menor que 30 por cento, mais preferencialmente menor que 20 por cento da largura média das fibras ópticas no interior da fita de fibra óptica.
9. FITA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pela separação média entre as fibras ópticas adjacentes (11) no interior da fita de fibra óptica ser menor que 15 por cento, preferencialmente menor que 10 por cento, mais preferencialmente menor que 5 por cento da largura média das fibras ópticas no interior da fita de fibra óptica.
10. FITA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelas fibras ópticas adjacentes (11) serem contíguas entre si no interior da fita de fibra óptica.
11. FITA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo material curado da matriz de fita (14) compreender silicone.
12. FITA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pela matriz de fita curada (14) unindo a pluralidade de fibras ópticas ser pelo menos 95 por cento curada.
13. FITA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo material curado da matriz de fita (14) ter alongamento até a ruptura de pelo menos 400 por cento a 20°C, preferencialmente de pelo menos 500 por cento a 20°C, mais preferencialmente de pelo menos 600 por cento a 20°C, ainda mais preferencialmente de pelo menos 700 por cento a 20°C, o mais preferido de entre 800 e 1500 por cento a 20°C.
14. FITA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada pelo material curado da matriz de fita (14) ter módulo de Young de 1,5 a 10 MPa a 20°C, preferencialmente 2 a 5 MPa a 20°C, mais preferencialmente inferior a 3 MPa a 20°C.
15. FITA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizada pelo material curado da matriz (14) de fita ter módulo de Young de 50 MPa ou menos a -40°C, preferencialmente de 25 MPa ou menos a -40°C, mais preferencialmente de 15 MPa ou menos a -40°C, ainda mais preferencialmente de 10 MPa ou menos a -40°C.
16. FITA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizada pelo material curado da matriz de fita (14) ter dureza Shore A entre 40 e 75, mais preferencialmente entre 50 e 70.
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