BR112016022060B1 - Composto, processo para preparação de um composto, composição farmacêutica, e, uso de um composto - Google Patents

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Abstract

COMPOSTO, PROCESSO PARA PREPARAÇÃO DE UM COMPOSTO, COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA, MÉTODO PARA INIBIR UMA QUINASE DE FGFR, E, USO DE UM COMPOSTO A invenção se refere a novos compostos derivados de quinoxalina de fórmula (I), a composições farmacêuticas que compreendem ditos compostos, a processos para a preparação de ditos compostos e ao uso de ditos compostos no tratamento de doenças, por exemplo, câncer. (I)

Description

FARMACÊUTICA, E, USO DE UM COMPOSTO CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A invenção refere-se a novos compostos derivados de quinoxalina, às composições farmacêuticas que compreendem os ditos compostos, aos processos para a preparação dos ditos compostos e ao uso dos ditos compostos no tratamento de doenças, por exemplo, câncer.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[002] De acordo com um fornecidos compostos da fórmula (I):
Figure img0001
alquila C1-6 substituído com -C(=O)NHCH3, ou alquila C1-6 substituído com - S(=O)2-alquila C1-4; R2a representa hidrogênio, flúor ou cloro; R2b ou R2c cada um independentemente representa metóxi ou hidroxila; R3 representa hidrogênio, alquila C1-6, cicloalquila C3-6 ou alquila C1-2 substituído com cicloalquila C3-6; R4 representa hidrogênio, metila ou etila; os sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo ou os solvatos do mesmo.
[003] Em uma modalidade são fornecidos compostos da fórmula (Ia):
Figure img0002
estereoquimicamente isomérica dos mesmos, em que n representa um número inteiro igual a 1 ou 2; R1 representa hidrogênio, alquila C1-6, hidroxialquila C1-6, alquila C1-6 substituído com -C(=O)NHCH3, ou alquila C1-6 substituído com - S(=O)2-alquila C1-4; R2a representa hidrogênio, flúor ou cloro; R2b ou R2c cada um independentemente representa metóxi ou hidroxila; R3 representa hidrogênio, alquila C1-6, cicloalquila C3-6 ou alquila C1-2 substituído com cicloalquila C3-6; os sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo ou os solvatos do mesmo.
[004] Em uma modalidade são fornecidos compostos da fórmula (Ib):
Figure img0003
que incluem qualquer forma tautomérica ouestereoquimicamente isomérica dos mesmos, em que n representa um número inteiro igual a 1 ou 2; R1 representa hidrogênio, alquila C1-6, hidroxialquila C1-6, alquila C1-6 substituído com -C(=O)NHCH3, ou alquila C1-6 substituído com - S(=O)2-alquila C1-4; R2b ou R2c cada um independentemente representa metóxi ou hidroxila; R3 representa hidrogênio, alquila C1-6, cicloalquila C3-6 ou alquila C1-2 substituído com cicloalquila C3-6; os sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo ou os solvatos do mesmo.
[005] Em uma modalidade são fornecidos compostos da fórmula (Ic):
Figure img0004
que incluem qualquer forma tautomérica ou estereoquimicamente isomérica dos mesmos, em que R1 representa hidrogênio, alquila C1-6, hidroxialquila C1-6, alquila C1-6 substituído com -C(=O)NHCH3, ou alquila C1-6 substituído com - S(=O)2-alquila C1-4; R2b ou R2c cada um independentemente representa metóxi ou hidroxila; os sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo ou os solvatos do mesmo.
[006] Em uma modalidade são fornecidos compostos da fórmula (Id):
Figure img0005
que incluem qualquer forma tautomérica estereoquimicamente isomérica dos mesmos, em que R2b ou R2c cada um independentemente representa metóxi ou hidroxila; os sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo ou os solvatos do mesmo.
[007] Em uma modalidade são fornecidos compostos da fórmula (Ie):
Figure img0006
ue incluem qualquer forma tautomérica ou estereoquimicamente isomérica dos mesmos, em que R1 representa hidrogênio, alquila C1-6, hidroxialquila C1-6, alquila C1-6 substituído com -C(=O)NHCH3, ou alquila C1-6 substituído com - S(=O)2-alquila C1-4; R2b ou R2c cada um independentemente representa metóxi ou hidroxila; os sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo ou os solvatos do mesmo.
[008] WO2006/092430, WO2008/003702, WO01/68047, WO2005/007099, WO2004/098494, WO2009/141386, WO2004/030635, WO2008/141065, WO2011/026579, WO2011/028947, WO2007/003419, WO00/42026, WO2012/154760, WO2011/047129, WO2003/076416, WO2002/096873, WO2000/055153, EP548934, US4166117, WO2011/135376, WO2012/073017, WO2013/061074, WO2013/061081, WO2013/061077, WO2013/061080, WO2013/179034, WO2013/179033, WO2014/174307 cada uma descreve uma série de derivados de heterociclila.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[009] A menos que o contexto indique de outro modo, as referências à fórmula (I) em todas as seções deste documento (que incluem os usos, métodos e outros aspectos da invenção) incluem referências a todas as outras subfórmulas (por exemplo, Ia), subgrupos, preferências, modalidades e exemplos como aqui definidos.
[0010] O prefixo “Cx-y” (onde x e y são números inteiros) como aqui usado refere-se ao número de átomos de carbono em um dado grupo. Assim, um grupo alquila C1-6 que contém de 1 a 6 átomos de carbono, um grupo cicloalquila C3-8 que contém de 3 a 6 átomos de carbono, um grupo alcóxi C1-4 que contém de 1 a 6 átomos de carbono e assim por diante.
[0011] Os termos ‘alquila C1-2’, ‘alquila C1-4’, ou ‘alquila C1-6’ como aqui usados como um grupo ou parte de um grupo referem-se a um grupo de hidrocarboneto linear ou ramificado saturado que contém 1 ou 2, ou de 1 a 4 ou de 1 a 6 átomos de carbono. Os exemplos de estes grupos incluem metila, etila, n-propila, isopropila, n-butila, isobutila, sec-butila, terc-butila, n-pentila, isopentila, neopentila ou hexila e os seus semelhantes.
[0012] O termo ‘cicloalquila C3-8’ como aqui usado refere-se a um anel de hidrocarboneto monocíclico saturado de 3 a 6 átomos de carbono. Os exemplos de tais grupos incluem ciclopropila, ciclobutila, ciclopentila, cicloexila.
[0013] Os termos ‘hidroxialquila C1-4’ ou ‘hidroxialquila C1-6’ como aqui usados como um grupo ou parte de um grupo referem-se a um grupo alquila C1-4 ou grupo alquila C1-6 como aqui definidos em que um ou mais do que um dos átomos de hidrogênio são substituídos com um grupo hidroxila. Os termos ‘hidroxialquila C1-4’ ou ‘hidroxialquila C1-6’ portanto incluem monoidroxialquila C1-4, monoidroxialquila C1-6 e também poli-hidroxialquila C1-4 e poli-hidroxialquila C1-6. Podem ter um, dois, três ou mais átomos de hidrogênio substituídos com um grupo hidroxila, assim o hidroxialquila C1-4 ou hidroxialquila C1-6 pode ter um, dois, três ou mais grupos hidroxila. Os exemplos de estes grupos incluem hidroximetila, hidroxietila, hidroxipropila e os seus semelhantes.
[0014] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), n representa um número inteiro igual a 1.
[0015] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), n representa um número inteiro igual a 2.
[0016] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), R1 representa hidrogênio ou alquila C1-6, em particular alquila C1-6, mais em particular metila.
[0017] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), R1 representa hidrogênio ou alquila C1-6, em particular alquila C1-6, mais em particular etila.
[0018] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), R1 representa hidrogênio.
[0019] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), R2a representa hidrogênio ou flúor.
[0020] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), R2a representa hidrogênio.
[0021] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), R2a representa flúor.
[0022] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), R2b representa metóxi.
[0023] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), R2b representa hidróxi.
[0024] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), R2c representa metóxi.
[0025] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), R2c representa hidróxi.
[0026] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), R2b representa metóxi e R2c representa hidroxila.
[0027] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), R2b representa hidroxila e R2c representa metóxi.
[0028] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), R2b e R2c ambos representam metóxi.
[0029] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), R2b e R2c ambos representam hidroxila.
[0030] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), R3 representa hidrogênio.
[0031] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), R3 representa alquila C1-6, em particular alquila C1-4, ainda mais em particular isopropila.
[0032] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), R3 representa alquila C1-6, em particular alquila C1-4, ainda mais em particular metila.
[0033] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), R4 representa hidrogênio.
[0034] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), R4 representa metila ou etila.
[0035] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), n representa um número inteiro igual a 1; R1 representa alquila C1-6, em particular alquila C1-4, mais em particular metila; R2a representa hidrogênio ou flúor, em particular hidrogênio; R2b representa metóxi; R2c representa metóxi; R3 representa hidrogênio ou alquila C1-6, em particular alquila C1-6, mais em particular alquila C1-4, ainda mais em particular isopropila;
[0036] R4 representa hidrogênio. Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I), n representa um número inteiro igual a 1 ou 2; R1 representa alquila C1-6, em particular alquila C1-4, mais em particular metila ou etila; R2a representa hidrogênio ou flúor, em particular hidrogênio; R2b representa metóxi; R2c representa metóxi; R3 representa hidrogênio ou alquila C1-6, em particular alquila C1-6, mais em particular alquila C1-4, ainda mais em particular isopropila ou metila; R4 representa hidrogênio.
[0037] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ia), n representa um número inteiro igual a 1.
[0038] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ia), n representa um número inteiro igual a 2.
[0039] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ia), R1 representa hidrogênio ou alquila C1-6, em particular alquila C1-6, mais em particular metila.
[0040] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ia), R1 representa hidrogênio ou alquila C1-6, em particular alquila C1-6, mais em particular etila.
[0041] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ia), R1 representa hidrogênio.
[0042] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ia), R2a representa hidrogênio ou flúor.
[0043] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ia), R2a representa hidrogênio.
[0044] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ia), R2a representa flúor.
[0045] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ia), R2b representa metóxi.
[0046] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ia), R2b representa hidróxi.
[0047] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ia), R2c representa metóxi.
[0048] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ia), R2c representa hidróxi.
[0049] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ia), R2b representa metóxi e R2c representa hidroxila.
[0050] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ia), R2b representa hidroxila e R2c representa metóxi.
[0051] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ia), R2b e R2c ambos representam metóxi.
[0052] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ia), R2b e R2c ambos representam hidroxila.
[0053] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ia), R3 representa hidrogênio.
[0054] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ia), R3 representa alquila C1-6, em particular alquila C1-4, ainda mais em particular isopropila.
[0055] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ia), R3 representa alquila C1-6, em particular alquila C1-4, ainda mais em particular metila.
[0056] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ia), n representa um número inteiro igual a 1; R1 representa alquila C1-6, em particular alquila C1-4, mais em particular metila; R2a representa hidrogênio ou flúor, em particular hidrogênio; R2b representa metóxi; R2c representa metóxi; R3 representa hidrogênio ou alquila C1-6, em particular alquila C1-6, mais em particular alquila C1-4, ainda mais em particular isopropila.
[0057] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ia) n representa um número inteiro igual a 1 ou 2; R1 representa alquila C1-6, em particular alquila C1-4, mais em particular metila ou etila; R2a representa hidrogênio ou flúor, em particular hidrogênio; R2b representa metóxi; R2c representa metóxi; R3 representa hidrogênio ou alquila C1-6, em particular alquila C1-6, mais em particular alquila C1-4, ainda mais em particular isopropila ou metila.
[0058] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ib), n representa um número inteiro igual a 1.
[0059] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ib), n representa um número inteiro igual a 2.
[0060] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ib), R1 representa hidrogênio ou alquila C1-6, em particular alquila C1-6, mais em particular metila.
[0061] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ib), R1 representa hidrogênio ou alquila C1-6, em particular alquila C1-6, mais em particular etila.
[0062] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ib), R1 representa hidrogênio.
[0063] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ib), R2b representa metóxi.
[0064] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ib), R2b representa hidróxi.
[0065] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ib), R2c representa metóxi.
[0066] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ib), R2c representa hidróxi.
[0067] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ib), R2b representa metóxi e R2c representa hidroxila.
[0068] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ib), R2b representa hidroxila e R2c representa metóxi.
[0069] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ib), R2b e R2c ambos representam metóxi.
[0070] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ib), R2b e R2c ambos representam hidroxila.
[0071] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ib), R3 representa hidrogênio.
[0072] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ib), R3 representa alquila C1-6, em particular alquila C1-4, ainda mais em particular isopropila.
[0073] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ib), R3 representa alquila C1-6, em particular alquila C1-4, ainda mais em particular metila.
[0074] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ib) n representa um número inteiro igual a 1; R1 representa alquila C1-6, em particular alquila C1-4, mais em particular metila; R2b representa metóxi; R2c representa metóxi; R3 representa hidrogênio ou alquila C1-6, em particular alquila C1-6, mais em particular alquila C1-4, ainda mais em particular isopropila.
[0075] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ib) n representa um número inteiro igual a 1 ou 2; R1 representa alquila C1-6, em particular alquila C1-4, mais em particular metila ou etila; R2b representa metóxi; R2c representa metóxi; R3 representa hidrogênio ou alquila C1-6, em particular alquila C1-6, mais em particular alquila C1-4, ainda mais em particular isopropila ou metila.
[0076] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ic), R1 representa hidrogênio ou alquila C1-6, em particular alquila C1-6, mais em particular metila.
[0077] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ic), R1 representa hidrogênio ou alquila C1-6, em particular alquila C1-6, mais em particular etila.
[0078] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ic), R1 representa hidrogênio.
[0079] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ic), R2b representa metóxi.
[0080] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ic), R2b representa hidróxi.
[0081] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ic), R2c representa metóxi.
[0082] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ic), R2c representa hidróxi.
[0083] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ic), R2b representa metóxi e R2c representa hidroxila.
[0084] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ic), R2b representa hidroxila e R2c representa metóxi.
[0085] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ic), R2b e R2c ambos representam metóxi.
[0086] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ic), R2b e R2c ambos representam hidroxila.
[0087] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ic), R1 representa alquila C1-6, em particular alquila C1-4, mais em particular metila; R2b representa metóxi; R2c representa metóxi; Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ic) R1 representa alquila C1-6, em particular alquila C1-4, mais em particular metila ou etila; R2b representa metóxi; R2c representa metóxi;
[0088] Em representa metóxi. uma modalidade, em um composto da fórmula (Id), R2b
[0089] Em representa hidróxi. uma modalidade, em um composto da fórmula (Id), R2b
[0090] Em representa metóxi. uma modalidade, em um composto da fórmula (Id), R2c
[0091] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Id), R2c representa hidróxi.
[0092] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Id), R2b representa metóxi e R2c representa hidroxila.
[0093] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Id), R2b representa hidroxila e R2c representa metóxi.
[0094] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Id), R2b e R2c ambos representam metóxi.
[0095] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Id), R2b e R2c ambos representam hidroxila.
[0096] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ie), R1 representa hidrogênio ou alquila C1-6, em particular alquila C1-6, mais em particular metila.
[0097] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ie), R1 representa hidrogênio ou alquila C1-6, em particular alquila C1-6, mais em particular etila.
[0098] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ie), R1 representa hidrogênio.
[0099] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ie), R2b representa metóxi.
[00100] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ie), R2b representa hidróxi.
[00101] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ie), R2c representa metóxi.
[00102] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ie), R2c representa hidróxi.
[00103] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ie), R2b representa metóxi e R2c representa hidroxila.
[00104] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ie), R2b representa hidroxila e R2c representa metóxi.
[00105] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ie), R2b e R2c ambos representam metóxi.
[00106] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ie), R2b e R2c ambos representam hidroxila.
[00107] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ie) R1 representa alquila C1-6, em particular alquila C1-4, mais em particular metila; R2b representa metóxi; R2c representa metóxi;
[00108] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (Ie) R1 representa alquila C1-6, em particular alquila C1-4, mais em particular metila ou etila; R2b representa metóxi; R2c representa metóxi;
[00109] Em uma modalidade, em um composto da fórmula (I) n representa um número inteiro igual a 1 ou 2; R1 representa hidrogênio ou alquila C1-6, em particular alquila C1-4, mais em particular metila ou etila; R2a representa hidrogênio ou flúor, em particular hidrogênio; R2b representa metóxi ou hidroxila; R2c representa metóxi ou hidroxila; R3 representa alquila C1-6, mais em particular alquila C1-4, ainda mais em particular isopropila ou metila; R4 representa hidrogênio.
[00110] Em uma modalidade, o composto da fórmula (I) como aqui definido é selecionado dos seguintes compostos ou é um dos seguintes compostos:
Figure img0007
um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo ou um solvato
[00111] Em uma modalidade, o composto da fórmula (I) como aqui selecionado dos seguintes compostos ou é um dos seguintes
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Figure img0009
Figure img0010
do mesmo.
[00112] Para se evitar dúvidas, deve ser entendido que cada preferência, modalidade e exemplo gerais e específicos para um substituinte podem ser combinados, sempre que possível, com cada preferência, modalidade e exemplo gerais e específicos para um ou mais, preferivelmente, todos os outros substituintes como aqui definidos e que todas de tais modalidades são abrangidas por este pedido.
Métodos para a Preparação de Compostos da Fórmula (I)
[00113] Nesta seção, como em todas as outras seções deste pedido a menos que o contexto indique de outro modo, referências à fórmula (I) também incluem todos os outros subgrupos e exemplos do mesmo como aqui definidos.
[00114] No geral, os compostos da fórmula (I) podem ser preparados de acordo com o seguinte esquema de reação Esquema 1
Figure img0011
[00115] No Esquema 1, as seguintes condições de reação se aplicam: 1: reação de um intermediário da fórmula (II) com formaldeído na presença de um solvente adequado, tal como, por exemplo, dioxano, N,N- dimetilformamida, N,N-dimetilacetamida, em uma temperatura variando da temperatura ambiente até o refluxo.
[00116] É considerado estar dentro do conhecimento do versado na técnica reconhecer em que condição e em que parte da molécula um grupo de proteção pode ser apropriado. Por exemplo, grupo de proteção no substituinte R1 ou na porção D, ou grupo de proteção no substituinte R3 ou no substituinte R2 ou combinações dos mesmos. A pessoa versada também é considerada ser capaz de reconhecer o grupo de proteção mais praticável, tal como, por exemplo, -C(=O)-O-alquila C1-4 ou
Figure img0012
Ou^ ou O-Si(CH3)2(C(CH3)3) ou -CH2-O-CH2CH2-O- CH3.
[00117] A presente invenção também compreende compostos deuterados. Estes compostos deuterados podem ser preparados pelo uso dos intermediários deuterados apropriados durante o processo de síntese.
[00118] Os compostos da fórmula (I) também podem ser convertidos um no outro por intermédio de reações conhecidas na técnica ou transformações de grupo funcional.
[00119] Os compostos da fórmula (I) em que R1 representa hidrogênio podem ser convertidos em um composto da fórmula (I) em que R1 representa alquila C1-6 ou hidroxialquila, pela reação com alquila C1-6-W ou hidroxialquila C1-6-W em que W representa um grupo de partida adequado, tal como, por exemplo, halo, por exemplo, bromo e os semelhantes, na presença de uma base adequada, tal como, por exemplo, hidreto de sódio ou carbonato de potássio e um solvente adequado, tal como, por exemplo, acetonitrila ou N,N-dimetilformamida.
[00120] Os compostos da fórmula (I) em que R1 representa hidrogênio também podem ser convertidos em um composto da fórmula (I) em que R1 representa alquila C1-6-OH, pela reação com W-alquila C1-6-O- Si(CH3)2(C(CH3)3) na presença de uma base adequada, tal como, por exemplo, hidreto de sódio, e um solvente adequado, tal como, por exemplo, N,N-dimetilformamida seguido por uma reação de desproteção do grupo de proteção de silila por métodos conhecidos na técnica.
[00121] Os compostos da fórmula (I) em que R1 representa hidrogênio, também podem ser convertidos no composto da fórmula (I) em que R1 representa etila substituído com -S(=O)2-alquila C1-6, pela reação com alquila C1-6-vinilsulfona, na presença de uma base adequada, tal como, por exemplo, trietilamina, e um solvente adequado, tal como, por exemplo, um álcool, por exemplo, metanol ou pela reação com alquila C1-6-2-bromoetilsulfona na presença de um agente de desprotonação adequado, tal como, por exemplo, NaH, e um solvente adequado, tal como, por exemplo, dimetilformamida.
[00122] Os compostos da fórmula (I) em que R2b ou R2c representam - OCH3 podem ser convertidos em um composto da fórmula (I) em que R2b ou R2c representam -OH pela reação com tribrometo de boro na presença de um solvente adequado, tal como, por exemplo, diclorometano.
[00123] Os compostos da fórmula (I) em que R2b ou R2c representam - OH podem ser convertidos em um composto da fórmula (I) em que R2b ou R2c representam -OCH3 pela reação com iodeto de metila na presença de uma base adequada, tal como, por exemplo, carbonato de potássio, e um solvente adequado, tal como, por exemplo, N,N-dimetilformamida.
[00124] No geral, os compostos da fórmula (Id) também podem ser preparados incubando-os com frações do fígado de animais, por exemplo, rato ou ser humano, e subsequentemente isolando os produtos desejados do meio de incubação de acordo com o seguinte esquema de reação. Esquema 2
Figure img0013
[00125] Intermediários da fórmula (II) ou (II-a) podem ser preparados como descrito na WO2011/135376 (por exemplo, os compostos das fórmulas (I-b) ou (I-b-3) da WO2011/135376).
[00126] Outro aspecto da invenção é um processo para a preparação de um composto da fórmula (I) como aqui definido, processo este que compreende: (i) reagir um composto da fórmula (II) com formaldeído na presença de um solvente adequado, tal como, por exemplo, dioxano, N,N- dimetilformamida, N,N-dimetilacetamida, em uma temperatura adequada, tal como uma temperatura variando da temperatura ambiente até o refluxo;
Figure img0014
em que R1, R2a, R2b, R2c, R3, R4 e n são como aqui definidos; e opcionalmente em seguida converter um composto da fórmula (I) em um outro composto da fórmula (I).
Sais, Solvatos ou Derivados dos Mesmos Farmaceuticamente Aceitáveis
[00127] Nesta seção, como em todas as outras seções deste pedido, a menos que o contexto indique de outro modo, referências à fórmula (I) incluem referências a todos os outros subgrupos, preferências, modalidades e exemplos do mesmo como aqui definidos.
[00128] A menos que de outro modo especificado, uma referência a um composto particular também inclui formas iônicas, sais, solvatos, isômeros, tautômeros, ésteres, pró-drogas, isótopos e formas protegidas do mesmo, por exemplo, como discutido abaixo; preferivelmente, as formas iônicas, ou sais ou tautômeros ou isômeros ou solvatos do mesmo; e mais preferivelmente, as formas iônicas, ou sais ou tautômeros ou solvatos ou formas protegidas do mesmo, ainda mais preferivelmente os sais ou tautômeros ou solvatos do mesmo. Muitos compostos da fórmula (I) podem existir na forma de sais, por exemplo, sais de adição de ácido ou, em certos casos sais de bases orgânicas e inorgânicas tais como sais de carboxilato, sulfonato e fosfato. Todos de tais sais estão dentro do escopo desta invenção, e referências aos compostos da fórmula (I) incluem as formas salinas dos compostos. Será avaliado que referências aos “derivados” incluem referências às formas iônicas, sais, solvatos, isômeros, tautômeros, ésteres, pró-drogas, isótopos e formas protegidas dos mesmos.
[00129] De acordo com um aspecto da invenção é fornecido um composto como aqui definido ou um sal, tautômero ou solvato do mesmo. De acordo com outro aspecto da invenção é fornecido um composto como aqui definido ou um sal ou solvato do mesmo. Referências aos compostos da fórmula (I) e subgrupos dos mesmos como aqui definidos incluem dentro do seu escopo os sais ou solvatos ou tautômeros dos compostos.
[00130] As formas salinas dos compostos da invenção são tipicamente sais farmaceuticamente aceitáveis e os exemplos de sais farmaceuticamente aceitáveis são discutidos em Berge et al. (1977) “Pharmaceutically Acceptable Salts,” J. Pharm. Sci., Vol. 66, pp. 1-19. Entretanto, os sais que não são farmaceuticamente aceitáveis também podem ser preparados como formas intermediárias que podem ser depois convertidas em sais farmaceuticamente aceitáveis. Tais formas que não sais farmaceuticamente aceitáveis, que podem ser úteis, por exemplo, na purificação ou separação dos compostos da invenção, também formam parte da invenção.
[00131] Os sais da presente invenção podem ser sintetizados a partir do composto parental que contém uma porção básica ou ácida pelos métodos químicos convencionais tais como os métodos descritos em Pharmaceutical Salts: Properties, Selection and Use, P. Heinrich Stahl (Editor), Camille G. Wermuth (Editor), ISBN: 3-90639-026-8, Hardcover, 388 páginas, Agosto de 2002. No geral, tais sais podem ser preparados pela reação das formas de ácido e base livres destes compostos com a base ou ácido apropriados em água ou em um solvente orgânico, ou em uma mistura dos dois; no geral, meios não aquosos tais como éter, acetato de etila, etanol, isopropanol, ou acetonitrila são usados. Os compostos da invenção podem existir como monoou di-sais dependendo do pKa do ácido a partir do qual o sal é formado.
[00132] Os sais de adição de ácido podem ser formados com uma ampla variedade de ácidos, tanto inorgânicos quanto orgânicos. Os exemplos de sais de adição de ácido incluem sais formados com um ácido selecionado do grupo que consiste dos ácidos acético, 2,2-dicloroacético, adípico, algínico, ascórbico (por exemplo, L ascórbico), L-aspártico, benzenossulfônico, benzoico, 4-acetamidobenzoico, butanoico, (+) canfórico, cânfor-sulfônico, (+)-(1S)-cânfor-10-sulfônico, cáprico, caproico, caprílico, cinâmico, cítrico, ciclâmico, dodecilsulfúrico, etano-1,2-dissulfônico, etanossulfônico, 2-hidroxietanossulfônico, fórmico, fumárico, galactárico, gentísico, glicoheptônico, D-glicônico, glicurônico (por exemplo, D- glucurônico), glutâmico (por exemplo, L-glutâmico), a-oxoglutárico glicólico, hipúrico, bromídrico, clorídrico, iodídrico, isetiônico, láctico (por exemplo, (+)-L-láctico, (±)-DL-láctico), lactobiônico, maleico, málico, (-)-L- málico, malônico, (±)-DL-mandélico, metanossulfônico, naftalenossulfônico (por exemplo, naftaleno-2-sulfônico), naftaleno-1,5-dissulfônico, 1-hidróxi-2- naftoico, nicotínico, nítrico, oleico, orótico, oxálico, palmítico, pamoico, fosfórico, propiônico, L-piroglutâmico, pirúvico, salicílico, 4-amino- salicílico, sebácico, esteárico, succínico, sulfúrico, tânico, (+)-L-tartárico tiociânico, toluenossulfônico (por exemplo, p-toluenossulfônico), undecilênico e valérico, assim como aminoácidos acilados e resinas de troca de cátion.
[00133] Um grupo particular de sais consiste de sais formados a partir dos ácidos acético, clorídrico, iodídrico, fosfórico, nítrico, sulfúrico, cítrico, láctico, succínico, maleico, málico, isetiônico, fumárico, benzenossulfônico, toluenossulfônico, metanossulfônico (mesilato), etanossulfônico, naftalenossulfônico, valérico, acético, propanoico, butanoico, malônico, glicurônico e lactobiônico. Outro grupo de sais de adição de ácido inclui sais formados a partir dos ácidos acético, adípico, ascórbico, aspártico, cítrico, DL-Láctico, fumárico, glicônico, glicurônico, hipúrico, clorídrico, glutâmico, DL-málico, metanossulfônico, sebácico, esteárico, succínico e tartárico.
[00134] Se o composto é aniônico, ou tem um grupo funcional que pode ser aniônico (por exemplo, -COOH pode ser -COO), então um sal pode ser formado com um cátion adequado. Os exemplos de cátions inorgânicos adequados incluem, mas não são limitados a, íons de metal alcalino tais como Na+ e K+, cátions de metal alcalino terroso tais como Ca2+ e Mg2+ e outros cátions tais como Al3+. Os exemplos de cátions orgânicos adequados incluem, mas não são limitados a, íon amônio (isto é, NH4+) e íons amônio substituídos (por exemplo, NH3R+, NH2R2+, NHR3+, NR4+).
[00135] Os exemplos de alguns íons amônio substituídos adequados são aqueles derivados de: etilamina, dietilamina, dicicloexilamina, trietilamina, butilamina, etilenodiamina, etanolamina, dietanolamina, piperazina, benzilamina, fenilbenzilamina, colina, meglumina e trometamina, assim como aminoácidos, tais como lisina e arginina. Um exemplo de um íon amônio quaternário comum é N(CH3)4+.
[00136] Onde os compostos da fórmula (I) contiverem uma função amina, estes podem formar sais de amônio quaternários, por exemplo, pela reação com um agente de alquilação de acordo com métodos bem conhecidos pela pessoa versada. Tais compostos de amônio quaternário estão dentro do escopo da fórmula (I). Os compostos da fórmula (I) que contém uma função de amina também podem formar N-óxidos. Uma referência aqui a um composto da fórmula (I) que contém uma função amina também inclui o N- óxido. Onde um composto contém várias funções amina, um ou mais do que um átomo de nitrogênio pode ser oxidado para formar um N-óxido. Os exemplos particulares de N-óxidos são os N-óxidos de uma amina terciária ou um átomo de nitrogênio de um heterociclo que contém nitrogênio. N-Óxidos podem ser formados pelo tratamento da amina correspondente com um agente oxidante tal como peróxido de hidrogênio ou um per-ácido (por exemplo, um ácido peroxicarboxílico), ver por exemplo, Advanced Organic Chemistry, por Jerry March, 4a Edição, Wiley Interscience, páginas. Mais particularmente, N-óxidos podem ser fabricados pelo procedimento de L. W. Deady (Syn. Comm. (1977), 7, 509-514) em que o composto de amina é reagido com ácido m-cloroperoxibenzoico (MCPBA), por exemplo, em um solvente inerte tal como diclorometano.
[00137] Os compostos da invenção podem formar solvatos, por exemplo, com água (isto é, hidratos) ou solventes orgânicos comuns. Como aqui usado, o termo “solvato” significa uma associação física dos compostos da presente invenção com uma ou mais moléculas de solvente. Esta associação física envolve graus variáveis de ligação iônica e covalente, que incluem ligação de hidrogênio. Em certos casos o solvato será capaz de isolação, por exemplo, quando uma ou mais moléculas de solvente são incorporadas no retículo cristalino do sólido cristalino. O termo “solvato” é intencionado a abranger solvatos tanto na fase de solução quanto isoláveis. Os exemplos não limitantes de solvatos adequados incluem os compostos da invenção em combinação com água, isopropanol, etanol, metanol, DMSO, acetato de etila, ácido acético ou etanolamina e os seus semelhantes. Os compostos da invenção podem exercer os seus efeitos biológicos enquanto estão em solução.
[00138] Os solvatos são bem conhecidos na química farmacêutica. Eles podem ser importantes para os processos para a preparação de uma substância (por exemplo, em relação à sua purificação, a armazenagem da substância (por exemplo, a sua estabilidade) e a facilidade de manuseio da substância e são frequentemente formados como parte dos estágios de isolação ou purificação de uma síntese química. Uma pessoa versada na técnica pode determinar por meio de padrões e técnicas há muito tempo usados se um hidrato ou outros solvatos formaram-se pelas condições de isolação ou condições de purificação usadas para preparar um dado composto. Os exemplos de tais técnicas incluem a análise termogravimétrica (TGA), a calorimetria de varredura diferencial (DSC), cristalografia de raio X (por exemplo, cristalografia de raio X de cristal único ou difração de raio X no pó) e RMN e Estado Sólido (SS-RMN, também conhecido como RMN Giratória de Ângulo Mágico ou MAS-RMN). Tais técnicas são na mesma medida uma parte do conjunto de ferramentas analíticas padrão do químico versado como RMN, IR, HPLC e MS. Alternativamente a pessoa versada pode deliberadamente formar um solvato usando condições de cristalização que incluem uma quantidade do solvente requerido para o solvato particular. Consequentemente os métodos padrão descritos acima, podem ser usados para estabelecer se os solvatos se formaram. Também abrangidos pela fórmula (I) são quaisquer complexos (por exemplo, complexos de inclusão ou clatrados com compostos tais como ciclodextrinas, ou complexos com metais) dos compostos.
[00139] Além disso, os compostos da presente invenção podem ter uma ou mais formas polimorfas (cristalina) ou formas amorfas e como tais são intencionados a estar incluído no escopo da invenção.
[00140] Os compostos da fórmula (I) podem existir em várias formas geométricas isoméricas e tautoméricas diferentes e referências a compostos da fórmula (I) incluem todas de tais formas. Para se evitar dúvidas, onde um composto pode existir em uma de várias formas geométricas isoméricas ou tautoméricas e apenas uma é especificamente descrita ou mostrada, todas as outras não obstante são abrangidas pela fórmula (I). Outros exemplos de formas incluem, por exemplo, as formas ceto-, enol- e enolato, como, por exemplo, nos pares tautoméricos que seguem: ceto/enol (ilustrado abaixo), imina/enamina, amida/álcool imino, amidina/enodiaminas, nitroso/oxima, tioceto/enetiol e nitro/aci-nitro.
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[00141] Onde os compostos da fórmula (I) contêm um ou mais centros quirais e podem existir na forma de dois ou mais isômeros ópticos, referências a compostos da fórmula (I) incluem todas de suas formas isoméricas ópticas (por exemplo, enantiômeros, epímeros e diastereoisômeros), como isômeros ópticos individuais, ou misturas (por exemplo, misturas racêmicas) de dois ou mais isômeros ópticos, a menos que o contexto requeira de outro modo. Os isômeros ópticos podem ser caracterizados e identificados pela sua atividade óptica (isto é, como isômeros + e -, ou isômeros d e l) ou eles podem ser caracterizados em termos de sua estereoquímica absoluta usando a nomenclatura “R e S” desenvolvida por Cahn, IngoId e Prelog, ver Advanced Orgânica Chemistry por Jerry March, 4a Edição, John Wiley & Sons, Nova Iorque, 1992, páginas 109-114 e ver também Cahn, IngoId & Prelog (1966) Angew. Chem. Int. Ed. Engl., 5, 385-415. Os isômeros ópticos podem ser separados por várias técnicas que incluem cromatografia quiral (cromatografia em um suporte quiral) e tais técnicas são bem conhecidas pela pessoa versada na técnica. Como uma alternativa para a cromatografia quiral, os isômeros ópticos podem ser separados pela formação de sais diastereoisoméricos com ácidos quirais tais como ácido (+)-tartárico, ácido (- )-piroglutâmico, ácido (-)-di-toluoil-L-tartárico, ácido (+)-mandélico, ácido (- )-málico e (-)-canforsulfônico, separando os diastereoisômeros pela cristalização preferencial e depois dissociando os sais para dar o enantiômero individual da base livre.
[00142] Onde os compostos da fórmula (I) existem como duas ou mais formas isoméricas ópticas, um enantiômero em um par de enantiômeros pode exibir vantagens em relação a outros enantiômeros, por exemplo, em termos de atividade biológica. Assim, em certas circunstâncias, pode ser desejável usar como um agente terapêutico apenas um de um par de enantiômeros, ou apenas um de uma pluralidade de diastereoisômeros. Consequentemente, a invenção fornece composições que contém um composto da fórmula (I) tendo um ou mais centros quirais, em que pelo menos 55 % (por exemplo, pelo menos 60 %, 65 %, 70 %, 75 %, 80 %, 85 %, 90 % ou 95 %) do composto da fórmula (I) está presente como um isômero óptico único (por exemplo, enantiômero ou diastereoisômero). Em uma modalidade geral, 99 % ou mais (por exemplo, substancialmente toda) da quantidade total do composto da fórmula (I) pode estar presente como um isômero óptico único (por exemplo, enantiômero ou diastereoisômero). Quando uma forma isomérica específica é identificada (por exemplo, configuração S, ou isômero E), isto significa que a dita forma isomérica é substancialmente livre do(s) outro(s) isômero(s), isto é, a dita forma isomérica está presente em pelo menos 55 %, 60 %, 65 %, 70 %, 75 %, 80 %, 85 %, 90 %, 95 %, 99 % ou mais (por exemplo, substancialmente todas) da quantidade total do composto da invenção.
[00143] Sempre que, acima ou a seguir, os compostos incluam a seguinte ligação ■', isto indica que o composto é um estereoisômero único com configuração desconhecida ou uma mistura de estereoisômeros.
[00144] Os compostos da invenção incluem compostos com uma ou mais substituições isotópicas e uma referência a um elemento particular inclui dentro do seu escopo todos os isótopos do elemento. Por exemplo, uma referência a hidrogênio inclui dentro do seu escopo 1H, 2H (D) e 3H (T). Similarmente, referências a carbono e oxigênio incluem dentro do seu escopo respectivamente 12O, 13C e 14O e 16O e 18O. Os isótopos podem ser radioativos ou não radioativos. Em uma modalidade da invenção, os compostos não contêm nenhum isótopo radioativo. Tais compostos são preferidos para o uso terapêutico. Em outra modalidade, entretanto, o composto pode conter um ou mais radioisótopos. Os compostos que contém tais radioisótopos podem ser úteis em um contexto de diagnóstico.
[00145] Ésteres tais como ésteres de ácido carboxílico e ésteres de acilóxi dos compostos da fórmula (I) que carregam um grupo de ácido carboxílico ou um grupo hidroxila também são abrangidos pela fórmula (I). Em uma modalidade da invenção, a fórmula (I) inclui dentro do seu escopo ésteres de compostos da fórmula (I) que carregam um grupo hidroxila. Em outra modalidade da invenção, a fórmula (I) não inclui dentro do seu escopo ésteres de compostos da fórmula (I) que carregam um grupo hidroxila. Os exemplos de grupos acilóxi (éster reverso) são representados por -OC(=O)R, em que R é um substituinte acilóxi, por exemplo, um grupo alquila C1-7, um grupo heterociclila C3-20, ou um grupo arila C5-20, preferivelmente um grupo alquila C1-7. Os exemplos particulares de grupos acilóxi incluem, mas não são limitados a, -OC(=O)CH3 (acetóxi), -OC(=O)CH2CH3, - OC(=O)C(CH3)3, -OC(=O)Ph e -OC(=O)CH2Ph.
[00146] Por exemplo, algumas pró-drogas são ésteres do composto ativo (por exemplo, um éster metabolicamente instável fisiologicamente aceitável). Por “pró-drogas” é intencionado por exemplo, qualquer composto que seja convertido in vivo em um composto biologicamente ativo da fórmula (I). Durante o metabolismo, o grupo éster é clivado para produzir a droga ativa. Tais ésteres podem ser formados pela esterificação, por exemplo, de qualquer um dos grupos hidroxila no composto parental, com, onde apropriado, antes da proteção de qualquer um dos outros grupos reativos presentes no composto parental, seguido pela desproteção se requerido.
[00147] Os exemplos de tais ésteres metabolicamente instáveis incluem aminoalquila C1-6 [por exemplo, aminoetila; 2-(N,N-dietilamino)etila; 2-(4- morfolino)-etila); e acilóxi-alquila C1-7 [por exemplo, aciloximetila; aciloxietila; pivaloiloximetila; acetoximetila; 1-acetoxietila; 1-(1-metóxi-1- metil)etil-carboniloxietila; 1-(benzoilóxi)etila; isopropóxi-carboniloximetila; 1-isopropóxi-carboniloxietila; cicloexil-carboniloximetila; 1-cicloexil- carboniloxietila; cicloexilóxi-carboniloximetila; 1-cicloexilóxi- carboniloxietila; (4-tetraidropiranilóxi) carboniloximetila; 1-(4-tetraidro- piranilóxi)carboniloxietila; (4-tetraidropiranil)carbonilóximetila; e 1-(4- tetraidropiranil)carboniloxietila]. Também, algumas pró-drogas são enzimaticamente ativadas para produzir o composto ativo, ou um composto que, em outra reação química, produz o composto ativo (por exemplo, como na terapia com pró-droga de enzima direcionada a antígeno (ADEPT), terapia com pró-droga de enzima direcionada a gene (GDEPT) e terapia com pró- droga de enzima direcionada ligante (LIDEPT) etc.). Por exemplo, a pró- droga pode ser um açúcar derivado ou outro conjugado de glicosídeo, ou pode ser um derivado de éster de aminoácido.
Proteína Tirosina Cinases (PTK)
[00148] Os compostos da invenção aqui descritos emitem ou modulam a atividade de certas tirosina cinases e assim os compostos serão úteis no tratamento ou profilaxia, em particular no tratamento de estados de doença ou condições mediadas por estas tirosina cinases, em particular FGFR. FGFR
[00149] A família do fator de crescimento de fibroblasto (FGF) de receptores da proteína tirosina cinase (PTK) regula um arranjo diverso de funções fisiológicas que incluem mitogênese, cicatrização de ferimento, diferenciação de célula e angiogênese e desenvolvimento. O crescimento assim como a proliferação de célula tanto normal quanto maligna são afetadas pelas mudanças na concentração local de FGFs, as moléculas de sinalização extracelular que atuam como fatores autócrinos assim como parácrinos. A sinalização de FGF autócrino pode ser particularmente importante na progressão de cânceres dependentes de hormônio esteroide para um estado independente de hormônio. FGFs e seus receptores são expressados em níveis aumentados em vários tecidos e linhagens de célula e acredita-se que a superexpressão contribua para o fenótipo maligno. Além disso, vários oncogenes são homólogos de genes que codificam receptores do fator de crescimento e existe um potencial para a ativação aberrante da sinalização dependente de FGF em câncer pancreático humano (Knights et al., Pharmacology e Therapeutics 2010 125:1 (105-117); Korc M. et al Current Câncer Drug Targets 2009 9:5 (639-651)).
[00150] Os dois membros prototípicos são o fator de crescimento de fibroblasto ácido (aFGF ou FGF1) e o fator de crescimento de fibroblasto básico (bFGF ou FGF2) e até agora, pelo menos vinte membros da família de FGF distintos foram identificados. A resposta celular para FGFs é transmitida por intermédio de quatro tipos de receptores do fator de crescimento de fibroblasto (FGFR) da tirosina proteína cinase de transmembrana de alta afinidade numerados de 1 a 4 (FGFR1 a FGFR4).
[00151] O rompimento do caminho de FGFR1 deve afetar a proliferação de célula de tumor visto que esta cinase é ativada em muitos tipos de tumor além das células endoteliais proliferantes. A superexpressão e ativação de FGFR1 na vasculatura associada a tumor tem sugerido um papel para estas moléculas na angiogênese de tumor.
[00152] Um estudo recente tem mostrado uma ligação entre a expressão de FGFR1 e a tumorigenicidade em Carcinomas Lobulares Clássicos (CLC). CLCs são responsáveis por 10 a 15 % de todos os cânceres de mama e, no geral, carecem da expressão de p53 e Her2 enquanto retêm a expressão do receptor de estrogênio. Uma amplificação de gene de 8p12- p11,2 foi demonstrada em ~50 % dos casos de CLC e isto foi mostrado estar ligado com uma expressão aumentada de FGFR1. Estudos preliminares com siRNA direcionado contra FGFR1, ou um inibidor de molécula pequena do receptor, mostrou que as linhagens de célula que abrigam esta amplificação são particularmente sensíveis à inibição deste caminho de sinalização. Rabdomiossarcoma (RMS) que é o sarcoma de tecido mole pediátrico mais comum provavelmente resulta da proliferação e diferenciação anormais durante a miogênese esqueletal. FGFR1 é superexpressado em tumores de rabdomiossarcoma primário e está associado com a hipometilação de uma ilha 5’ CpG e expressão anormal dos genes AKT1, NOG e BMP4. FGFR1 também foi ligado ao câncer pulmonar escamoso, câncer colorretal, glioblastoma, astrocitomas, câncer da próstata, câncer pulmonar de célula pequena, melanoma, câncer da cabeça e pescoço, câncer da tireoide, câncer uterino.
[00153] O receptor do fator de crescimento de fibroblasto 2 tem alta afinidade para os fatores de crescimento de fibroblasto ácidos e/ou básicos, assim como os ligantes do fator de crescimento de queratinócito. O receptor do fator de crescimento de fibroblasto 2 também propaga os efeitos osteogênicos potentes de FGFs durante o crescimento e diferenciação de osteoblasto. As mutações no receptor do fator de crescimento de fibroblasto 2, que levam às alterações funcionais complexas, mostraram induzir ossificação anormal de suturas cranianas (craniosinostose), implicando um papel principal da sinalização de FGFR na formação óssea intramembranosa. Por exemplo, na síndrome de Apert (AP), caracterizada pela ossificação da sutura craniana prematura, a maioria dos casos são associados com mutações pontuais que engendram ganho de função no receptor do fator de crescimento de fibroblasto 2. Além disso, a triagem de mutação em pacientes com craniossinostoses sindrômicas indica que várias mutações FGFR2 recorrentes são responsáveis pelas formas severas da síndrome de Pfeiffer. As mutações particulares de FGFR2 incluem W290C, D321A, Y340C, C342R, C342S, C342W, N549H, K641R em FGFR2.
[00154] Diversas anomalias severas no desenvolvimento de esqueleto humano, que incluem as síndromes de Apert, Crouzon, Jackson-Weiss, Beare- Stevenson cutis gyrata e Pfeiffer são associadas com a ocorrência de mutações no receptor do fator de crescimento de fibroblasto 2. A maioria, se não todos, dos casos de Síndrome de Pfeiffer (PS) também é causada pela mutação de novo do gene do receptor do fator de crescimento de fibroblasto 2 e foi recentemente mostrado que as mutações no receptor do fator de crescimento de fibroblasto 2 rompem uma das regras cardinais que controlam a especificidade de ligante. A saber, duas formas de junção mutante de receptor do fator de crescimento de fibroblasto, FGFR2c e FGFR2b, adquiriram a capacidade para se ligar aos e serem ativados pelos ligantes de FGF atípicos. Esta perda de especificidade de ligante leva à sinalização aberrante e sugere que os fenótipos severos destas síndromes de doença resultam da ativação dependente de ligante ectópica de receptor do fator de crescimento de fibroblasto 2.
[00155] As aberrações genéticas da tirosina cinase receptora de FGFR3 tal como translocações cromossômicas ou mutações pontuais resultam em receptores de FGFR3 ectopicamente expressados ou desregulados, constitutivamente ativos. Tais anormalidades são ligadas a um subconjunto de mielomas e em carcinoma da bexiga, hepatocelular, de célula escamosa oral e carcinomas cervicais. Consequentemente, inibidores de FGFR3 seriam úteis no tratamento de mieloma múltiplo, carcinomas da bexiga e cervical. O FGFR3 também é superexpressado em câncer da bexiga, em particular câncer da bexiga invasivo. FGFR3 é frequentemente ativado pela mutação no carcinoma urotelial (UC). A expressão aumentada foi associada com a mutação (85 % dos tumores mutantes mostraram expressão de alto nível) mas também 42 % dos tumores sem nenhuma mutação detectável mostraram superexpressão, que incluem muitos tumores invasivos de músculo. FGFR3 também é ligado ao câncer endometrial e da tireoide.
[00156] A superexpressão de FGFR4 foi ligada ao prognóstico insuficiente nos carcinomas da próstata e da tireoide. Além disso, um polimorfismo da linha germinativa (Gly388Arg) está associado com a incidência aumentada de cânceres de pulmão, mama, cólon, fígado (HCC) e próstata. Além disso, uma forma truncada de FGFR4 (que inclui o domínio da cinase) também foi observado estar presente em 40 % dos tumores pituitários mas não presentes em tecido normal. A superexpressão de FGFR4 foi observada nos tumores hepáticos, colônicos e pulmonares. FGFR4 foi implicado nos cânceres colorretal e hepático onde a expressão do seu ligante FGF19 é frequentemente elevado. FGFR4 também é ligado aos astrocitomas, rabdomiossarcoma.
[00157] As condições fibróticas são um problema médico maior que resulta da deposição anormal ou excessiva de tecido fibroso. Isto ocorre em muitas doenças, que incluem cirrose hepática, glomérulo nefrite, fibrose pulmonar, fibrose sistêmica, artrite reumatoide, assim como o processo natural de cicatrização de ferimento. Os mecanismos de fibrose patológica não são totalmente entendidos mas são considerados resultar das ações de várias citocinas (que incluem fator de necrose de tumor (TNF), fatores de crescimento de fibroblasto (FGF’s), fator de crescimento derivado de plaqueta (PDGF) e fator beta de crescimento transformador. (TGFβ) envolvido na proliferação de fibroblastos e a deposição de proteínas da matriz extracelular (que incluem colágeno e fibronectina). Isto resulta na alteração da estrutura e função do tecido e na patologia subsequente.
[00158] Vários estudos pré-clínicos têm demonstrado a suprarregulagem de fatores de crescimento de fibroblasto em modelos pré- clínicos de fibrose pulmonar. TGFβ1 e PDGF foram relatados estarem envolvidos no processo fibrogênico e um trabalho adicional publicado sugere que a elevação de FGF’s e o aumento consequente na proliferação de fibroblasto, pode ser em resposta ao TGFβ1 elevado. O benefício terapêutico potencial de alvejar o mecanismo fibrótico em condições tais como fibrose pulmonar idiopática (IPF) é sugerido pelo efeito clínico relatado do agente antifibrótico pirfenidona. Fibrose pulmonar idiopática (também aludida como alveolite fibrosante criptogênica) é uma condição progressiva que envolve a escoriação do pulmão. Gradualmente, os sacos de ar dos pulmões tornam-se substituídos pelo tecido fibrótico, que se torna mais espesso, causando uma perda irreversível da capacidade do tecido para transferir oxigênio para dentro da corrente sanguínea. Os sintomas da condição incluem encurtamento da respiração, tosse seca crônica, fadiga, dor no peito e perda de apetite resultando em rápida perda de peso. A condição é extremamente séria com aproximadamente 50 % de mortalidade depois de 5 anos.
[00159] Como tal, os compostos que inibem FGFR serão úteis em fornecer um meio de prevenir o crescimento e a indução de apoptose nos tumores, particularmente pela inibição da angiogênese. É, portanto, previsto que os compostos mostrar-se-ão úteis no tratamento ou prevenção de distúrbios proliferativos tais como cânceres. Em particular, tumores com mutantes de ativação de tirosina cinases receptoras ou suprarregulagem de tirosina cinases receptoras podem ser particularmente sensíveis aos inibidores. Pacientes com mutantes de ativação de qualquer uma das isoformas das RTKs específicas aqui discutidas também podem encontrar tratamento com inibidores de RTK particularmente benéficos, por exemplo, pacientes com tumores, por exemplo, tumores vesicais ou cerebrais com translocação de FGFR3-TACC3. Receptor do Fator de Crescimento Endotelial Vascular (VEGFR)
[00160] As doenças proliferativas crônicas são frequentemente acompanhadas pela angiogênese profunda, que pode contribuir para ou manter um estado inflamatório e/ou proliferativo, ou que leva à destruição de tecido através da proliferação invasiva de vasos sanguíneos.
[00161] A angiogênese é no geral usada para descrever o desenvolvimento de novos ou substituição de vasos sanguíneos, ou neovascularização. É um processo normal necessário e fisiológico pelo qual a vasculatura é estabelecida no embrião. A angiogênese não ocorre, no geral, na maioria dos tecidos adultos normais, as exceções sendo os sítios de ovulação, menstruações e cicatrização de ferimento. Muitas doenças, entretanto, são caracterizadas pela angiogênese persistente e desregulada. Por exemplo, na artrite, novos vasos sanguíneos capilares invadem as juntas e destroem a cartilagem. Na diabete (e em muitas doenças oculares diferentes), novos vasos invadem a mácula ou retina ou outras estruturas oculares e podem causar cegueira. O processo de aterosclerose foi ligado à angiogênese. O crescimento e metástase de tumor foi observado ser dependente da angiogênese.
[00162] O reconhecimento do envolvimento da angiogênese nas principais doenças tem sido acompanhado pela pesquisa para identificar e desenvolver inibidores da angiogênese. Estes inibidores são no geral classificados em resposta aos alvos separados na cascata da angiogênese, tal como na ativação de células endoteliais por um sinal angiogênico; síntese e liberação de enzimas degradativas; migração de célula endotelial; proliferação de células endoteliais; e formação de túbulos capilares. Portanto, a angiogênese ocorre em muitos estágios e tentativas estão em andamento para descobrir e desenvolver compostos que funcionem para bloquear angiogênese nestes vários estágios.
[00163] Existem publicações que descrevem que os inibidores da angiogênese, que funcionam por diversos mecanismos, são benéficos em doenças tais como câncer e metástase, doenças oculares, artrite e hemangioma.
[00164] O fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), um polipeptídeo, é mitogênico para as células endoteliais in vitro e estimula respostas angiogênicas in vivo. VEGF também foi ligado à angiogênese inadequada. VEGFR(s) são proteína tirosina cinases (PTKs). PTKs catalisam a fosforilação de resíduos de tirosina específicos nas proteínas envolvidas na função celular regulando assim o crescimento, sobrevivência e diferenciação celulares.
[00165] Três receptores de PTK para VEGF foi identificado: VEGFR- 1 (Flt-1); VEGFR-2 (Flk-1 ou KDR) e VEGFR-3 (Flt-4). Estes receptores estão envolvidos na angiogênese e participam na transdução de sinal. De interesse particular é VEGFR-2, que é um receptor de transmembrana de PTK expressado primariamente em células endoteliais. A ativação de VEGFR-2 pelo VEGF é uma etapa crítica no caminho da transdução de sinal que inicia a angiogênese de tumor. A expressão de VEGF pode ser constitutiva para as células de VEGF tumor e também pode ser suprarregulada em resposta a certos estímulos. Um de tais estímulos é a hipoxia, onde a expressão de VEGF é supra regulada tanto no tumor quanto nos tecidos hospedeiros associados. O ligante VEGF ativa VEGFR-2 pela ligação com o seu sítio de ligação de VEGF extracelular. Isto leva à dimerização de receptor de VEGFRs e autofosforilação de resíduos de tirosina no domínio da cinase intracelular de VEGFR-2. O domínio da cinase opera para transferir um fosfato de ATP para os resíduos de tirosina, fornecendo assim sítios de ligação para a sinalização de proteínas a jusante de VEGFR-2 levando por fim ao início da angiogênese.
[00166] A inibição no sítio de ligação do domínio da cinase de VEGFR-2 bloquearia a fosforilação de resíduos de tirosina e serve para romper o início da angiogênese.
[00167] A angiogênese é um processo fisiológico de formação de novos vasos sanguíneos mediado pelas várias citocinas chamado de fatores angiogênicos. Embora o seu papel fisiopatológico potencial em tumores sólidos tenha sido extensivamente estudado por mais do que 3 décadas, a potencialização da angiogênese na leucemia linfocítica crônica (CLL) e outros distúrbios hematológicos malignos foi reconhecido mais recentemente. Um nível aumentado de angiogênese foi documentado pelos vários métodos experimentais tanto na medula óssea quanto em linfonodos de pacientes com CLL. Embora o papel da angiogênese na fisiopatologia desta doença permaneça para ser completamente elucidado, os dados experimentais sugerem que vários fatores angiogênicos desempenham um papel na progressão da doença. Marcadores biológicos da angiogênese também foram mostrados ser de relevância em prognóstico na CLL. Isto indica que inibidores de VEGFR também podem ser de benefício para pacientes com leucemias tais como CLL.
[00168] De modo que uma massa de tumor vá além de um tamanho crítico, o mesmo deve desenvolver uma vasculatura associada. Foi proposto que o alvejamento de uma vasculatura de tumor limitaria a expansão do tumor e poderia ser uma terapia útil contra o câncer. Observações do crescimento do tumor têm indicado que massas de tumor pequenas podem persistir em um tecido sem nenhuma vasculatura específica de tumor. A parada de crescimento de tumores não vascularizados foi atribuída aos efeitos da hipoxia no centro do tumor. Mais recentemente, uma variedade de fatores pró-angiogênico e antiangiogênicos foram identificados e têm levado ao conceito da “mudança angiogênica”, um processo no qual o rompimento da razão normal dos estímulos angiogênicos e inibidores em uma massa de tumor permite a vascularização autônoma. A mudança angiogênica parece ser controlada pelas mesmas alterações genéticas que direcionam a conversão maligna: a ativação de oncogenes e a perda de genes supressores de tumor. Vários fatores de crescimento atuam como reguladores positivos da angiogênese. Em primeiro lugar entre estes estão o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), fator de crescimento de fibroblasto básico (bFGF) e angiogenina. As proteínas tais como trombospondina (Tsp-1), angiostatina e endostatina funcionam como reguladores negativos da angiogênese.
[00169] A inibição de VEGFR2 mas não de VEGFR1 acentuadamente rompe a mudança angiogênica, angiogênese persistente e crescimento inicial do tumor em um modelo de camundongo. Em tumores em estágio final, a resistência fenotípica ao bloqueio de VEGFR2 emergiu, conforme os tumores regrediram durante o tratamento depois de um período inicial de supressão do crescimento. Esta resistência ao bloqueio de VEGF envolve a reativação da angiogênese de tumor, independente de VEGF e associada com a indução mediada pela hipoxia de outros fatores pró-angiogênicos, que incluem membros da família de FGF. Estes outros sinais pró-angiogênicos estão funcionalmente implicados na revascularização e retomada do crescimento de tumores na fase de evasão, conforme o bloqueio de FGF comunica a progressão em face da inibição de VEGF.
[00170] Existe evidência quanto a normalização de vasos sanguíneos de glioblastoma em pacientes tratados com um inibidor da tirosina cinase receptora pan-VEGF, AZD2171, em um estudo de fase 2. A determinação de MRI da normalização de vaso em combinação com biomarcadores circulantes fornece um meio eficaz para avaliar a resposta aos agentes antiangiogênicos. PDGFR
[00171] Um tumor maligno é o produto da proliferação de célula descontrolada. O crescimento celular é controlado por um equilíbrio delicado entre os fatores que promovem o crescimento e que inibe o crescimento. Em tecido normal a produção e atividade destes fatores resulta em células diferenciadas que crescem em uma maneira controlada e regulada que mantém a integridade e funcionamento normais do órgão. A célula maligna escapou deste controle; o equilíbrio natural é perturbado (por intermédio de uma variedade de mecanismos) e o crescimento celular desregulado, aberrante ocorre. Um fator de crescimento de importância no desenvolvimento de tumor é o fator de crescimento derivado de plaqueta (PDGF) que compreende uma família de fatores de crescimento de peptídeo que sinalizam através dos receptores de tirosina cinase da superfície celular (PDGFR) e estimulam várias funções celulares que incluem crescimento, proliferação e diferenciação. Vantagens de um inibidor seletivo
[00172] O desenvolvimento de inibidores da FGFR cinase com um perfil de seletividade diferenciado fornece uma nova oportunidade para o uso destes agentes alvejados em subgrupos de paciente cuja doença é induzida pela desregulagem de FGFR. Os compostos que exibem ação inibidora reduzida em cinases adicionais, particularmente VEGFR2 e PDGFR-beta, oferecem a oportunidade para se ter um efeito colateral ou perfil de toxicidade diferenciados e como tal permite um tratamento mais eficaz destas indicações. Os inibidores de VEGFR2 e PDGFR-beta são associados com toxicidades tais como hipertensão ou edema respectivamente. No caso de inibidores de VEGFR2 este efeito hipertensivo é frequentemente limitante da dose, pode ser contraindicado em certas populações de paciente e requer controle clínico.
Atividade Biológica e Usos Terapêuticos
[00173] Os compostos da invenção e seus subgrupos, têm atividade inibidora ou moduladora do receptor do fator de crescimento de fibroblasto (FGFR) e/ou atividade inibidora ou moduladora do receptor do fator de crescimento endotelial vascular (VEGFR), e/ou atividade inibidora ou moduladora do receptor do fator de crescimento derivado de plaqueta (PDGFR) e os quais serão úteis na prevenção ou tratamento de estados de doença ou condições aqui descritas. Além disso, os compostos da invenção e seus subgrupos, serão úteis na prevenção ou tratamento de doenças ou condições mediadas pelas cinases. Referências à prevenção ou profilaxia ou tratamento de um estado ou uma condição de doença tais como câncer incluem dentro do seu escopo aliviar ou reduzir a incidência de câncer.
[00174] Como aqui usado, o termo “modulação”, como aplicado à atividade de uma cinase, é intencionado a definir uma mudança no nível de atividade biológica da proteína cinase. Assim, modulação abrange mudanças fisiológicas que efetuam um aumento ou diminuição na atividade da proteína cinase relevante. No último caso, a modulação pode ser descrita como “inibição”. A modulação pode surgir direta ou indiretamente e pode ser mediada por qualquer mecanismo e em qualquer nível fisiológico, que inclui por exemplo, ao nível da expressão de gene (que inclui por exemplo, transcrição, tradução e/ou modificação pós-traducional), ao nível da expressão de genes que codificam elementos regulatórios que atuam direta ou indiretamente sobre os níveis de atividade de cinase. Assim, a modulação pode implicar a expressão elevada/suprimida ou super- ou subexpressão de uma cinase, que incluem a amplificação de gene (isto é, cópias de gene múltiplas) e/ou expressão aumentada ou diminuída por um efeito transcricional, assim como hiper- (ou hipo-)atividade e (des)ativação da(s) cinase(s) de proteína (que incluem a (des)ativação) pela(s) mutação(ões). Os termos “modulado”, “modulação” e “modular” devem ser interpretados consequentemente.
[00175] Como aqui usado, o termo “mediado”, como usado por exemplo, em conjunção com uma cinase como aqui descrita (e aplicada por exemplo, aos vários processos fisiológicos, doenças, estados, condições, terapias, tratamentos ou intervenções) é intencionado a operar limitativamente de modo que os vários processos, doenças, estados, condições, tratamentos e intervenções para as quais o termo é aplicado são aqueles em que a cinase desempenha um papel biológico. Em casos onde o termo é aplicado a uma doença, estado ou condição, o papel biológico desempenhado por uma cinase pode ser direto ou indireto e pode ser necessário e/ou suficiente para a manifestação dos sintomas da doença, estado ou condição (ou sua etiologia ou progressão). Assim, a atividade da cinase (e em os níveis aberrantes particulares de atividade da cinase, por exemplo, superexpressão da cinase) não precisam necessariamente ser a causa proximal da doença, estado ou condição: ao invés, é considerado que as doenças, estados ou condições mediados pela cinase incluem aqueles tendo etiologias multifatoriais e progressões complexas em que a cinase em questão está apenas parcialmente envolvida. Em casos onde o termo é aplicado ao tratamento, profilaxia ou intervenção, o papel desempenhado pela cinase pode ser direto ou indireto e pode ser necessário e/ou suficiente para a operação do tratamento, profilaxia ou resultado da intervenção. Assim, um estado ou condição de doença mediado(a) por uma cinase inclui o desenvolvimento de resistência a qualquer medicamento ou tratamento contra o câncer particulares.
[00176] Assim, por exemplo, os compostos da invenção podem ser úteis no alívio ou redução da incidência de câncer.
[00177] Mais particularmente, os compostos das fórmulas (I) e seus subgrupos são inibidores de FGFRs. Por exemplo, os compostos da invenção têm atividade contra FGFR1, FGFR2, FGFR3, e/ou FGFR4 e em particular FGFRs selecionados de FGFR1, FGFR2 e FGFR3; ou em particular os compostos da fórmula (I) e seus subgrupos são inibidores de FGFR4.
[00178] Os compostos preferidos são compostos que inibem um ou mais FGFR selecionados de FGFR1, FGFR2, FGFR3 e FGFR4. Os compostos preferidos da invenção são aqueles tendo valores IC50 de menos do que 0,1 μM.
[00179] Os compostos da invenção também têm atividade contra VEGFR.
[00180] Além disso muitos dos compostos da invenção exibem seletividade para o FGFR 1, 2, e/ou 3, e/ou 4 comparado com o VEGFR (em particular VEGFR2) e/ou PDGFR e tais compostos representam uma modalidade preferida da invenção. Em particular, os compostos exibem seletividade em VEGFR2. Por exemplo, muitos dos compostos da invenção têm valores IC50 contra FGFR1, 2 e/ou 3 e/ou 4 que estão entre um décimo e um centésimo do IC50 contra VEGFR (em particular VEGFR2) e/ou PDGFR B. Em particular os compostos preferidos da invenção têm pelo menos 10 vezes mais atividade contra ou inibição de FGFR em particular FGFR1, FGFR2, FGFR3 e/ou FGFR4 do que VEGFR2. Mais preferivelmente os compostos da invenção têm pelo menos 100 vezes mais atividade contra ou inibição de FGFR em particular FGFR1, FGFR2, FGFR3 e/ou FGFR4 do que VEGFR2. Isto pode ser determinado usando os métodos aqui descritos.
[00181] Como uma consequência de sua atividade na modulação ou inibição das cinases de FGFR, e/ou VEGFR, os compostos serão úteis em fornecer um meio de prevenção do crescimento ou induzir a apoptose de neoplasias, particularmente pela inibição da angiogênese. É portanto previsto que os compostos mostrar-se-ão úteis no tratamento ou prevenção de distúrbios proliferativos tais como cânceres. Além disso, os compostos da invenção seriam úteis no tratamento de doenças em que existe um distúrbio de proliferação, apoptose ou diferenciação.
[00182] Em particular tumores com mutantes de ativação de VEGFR ou suprarregulagem de VEGFR e pacientes com níveis elevados de lactato sérico desidrogenase pode ser particularmente sensível aos compostos da invenção. Pacientes com mutantes de ativação de qualquer uma das isoformas das RTKs específicas aqui discutidas também podem encontrar tratamento com os compostos da invenção particularmente benéficos. Por exemplo, a superexpressão de VEGFR nas células de leucemia aguda onde o progenitor clonal pode expressar VEGFR. Também, tumores particulares com mutantes de ativação ou suprarregulagem ou superexpressão de qualquer uma das isoformas de FGFR tais como FGFR1, FGFR2 ou FGFR3 ou FGFR4 pode ser particularmente sensível aos compostos da invenção e assim pacientes como aqui discutidos com tais tumores particulares também podem encontrar tratamento com os compostos da invenção particularmente benéficos. Pode ser preferido que o tratamento esteja relacionado com ou direcionado a uma forma mutada de uma das tirosina cinases receptoras, tais como aqui discutidas. Os diagnósticos de tumores com tais mutações podem ser realizados usando técnicas conhecidas por uma pessoa versada na técnica e como aqui descrito tal como RTPCR e FISH.
[00183] Os exemplos de cânceres que podem ser tratados (ou inibidos) incluem, mas não são limitados a, um carcinoma, por exemplo, um carcinoma da bexiga, mama, cólon (por exemplo, carcinomas colorretais tais como adenocarcinoma do cólon e adenoma do cólon), rim, urotelial, útero, epiderme, fígado, pulmão (por exemplo, adenocarcinoma, câncer pulmonar de célula pequena e não carcinomas pulmonares de célula pequena, câncer pulmonar escamoso), esôfago, cabeça e pescoço, bexiga biliar, ovário, pâncreas (por exemplo, carcinoma pancreático exócrino), estômago, câncer gastrointestinal (também conhecido como gástrico) (por exemplo, tumores estromais gastrointestinais), colo do útero, endométrio, tireoide, próstata, ou pele (por exemplo, carcinoma de célula escamosa ou dermatofibrossarcoma protuberante); câncer pituitário, um tumor hematopoiético de linhagem linfoide, por exemplo, leucemia, leucemia linfocítica aguda, leucemia linfocítica crônica, linfoma de célula B (por exemplo, linfoma de célula B grande difusa), linfoma de célula T, linfoma de Hodgkin, linfoma de não Hodgkin, linfoma de célula pilosa, ou linfoma de Burkett; um tumor hematopoiético de linhagem mieloide, por exemplo, leucemias, leucemias mielógenas agudas e crônicas, leucemia mielomonocítica crônica (CMML), distúrbio mieloproliferativo, síndrome mieloproliferativa, síndrome mielodisplásica ou leucemia promielocítica; mieloma múltiplo; câncer folicular da tireoide; câncer hepatocelular, um tumor de origem mesenquimatosa (por exemplo, sarcoma de Ewing), por exemplo, fibrossarcoma ou rabdomiossarcoma; um tumor do sistema nervoso central ou periférico, por exemplo, astrocitoma, neuroblastoma, glioma (tal como glioblastoma multiforme) ou schvanoma; melanoma; seminoma; teratocarcinoma; osteossarcoma; xeroderma pigmentoso; ceratoctantoma; câncer folicular da tireoide; ou sarcoma de Kaposi. Em particular, câncer pulmonar escamoso, câncer mamário, câncer colorretal, glioblastoma, astrocitomas, câncer da próstata, câncer pulmonar de célula pequena, melanoma, câncer da cabeça e pescoço, câncer da tireoide, câncer uterino, câncer gástrico, câncer hepatocelular, câncer do colo do útero, mieloma múltiplo, câncer da bexiga, câncer endometrial, câncer urotelial, câncer colônico, rabdomiossarcoma, câncer da glândula pituitária.
[00184] Os exemplos de cânceres que podem ser tratados (ou inibidos) incluem, mas não são limitados a, câncer vesical, câncer urotelial, câncer urotelial metastático, câncer urotelial cirurgicamente irressecável, câncer mamário, glioblastoma, câncer pulmonar, câncer pulmonar de célula não pequena, câncer pulmonar de célula escamosa, adenocarcinoma do pulmão, adenocarcinoma pulmonar, câncer pulmonar de célula pequena, câncer ovariano, câncer endometrial, câncer cervical, sarcoma de tecido mole, carcinoma de célula escamosa da cabeça e pescoço, câncer gástrico, câncer esofágico, carcinoma de célula escamosa do esôfago, adenocarcinoma do esôfago, colangiocarcinoma, carcinoma hepatocelular.
[00185] Certos cânceres são resistentes ao tratamento com medicamentos particulares. Isto pode ser devido ao tipo do tumor ou pode surgir devido ao tratamento com o composto. A este respeito, referências a mieloma múltiplo incluem mieloma múltiplo sensível a bortezomibe ou mieloma múltiplo refratário. Similarmente, referências à leucemia mielógena crônica inclui leucemia mielógena crônica sensível a imitanib e leucemia mielógena crônica refratária. A leucemia mielógena crônica também é conhecida como leucemia mieloide crônica, leucemia granulocítica crônica ou CML. Do mesmo modo, leucemia mielógena aguda, também é chamada de leucemia mieloblástica aguda, leucemia granulocítica aguda, leucemia não linfocítica aguda ou AML.
[00186] Os compostos da invenção também podem ser usados no tratamento de doenças hematopoéticas de proliferação celular anormal seja pré-maligna ou estável tal como doenças mieloproliferativas. As doenças mieloproliferativas (“MPD”s) são um grupo de doenças da medula óssea em que células em excesso são produzidas. Elas estão relacionadas com e pode evoluir para, a síndrome mielodisplástica. As doenças mieloproliferativas incluem poilicitemia vera, trombocitemia essencial e mielofibrose primária. Outro distúrbio hematológico é a síndrome hipereosinofílica. Doenças linfoproliferativas de célula T incluem aquelas derivadas de células matadoras naturais.
[00187] Além disso, os compostos da invenção podem ser usados para o câncer gastrointestinal (também conhecido como gástrico) por exemplo, tumores estromais gastrointestinais. Câncer gastrointestinal refere-se às condições malignas do trato gastrointestinal, que incluem o esôfago, estômago, fígado, sistema biliar, pâncreas, intestinos e ânus.
[00188] Assim, nas composições farmacêuticas, usos ou métodos desta invenção para o tratamento de uma doença ou condição que compreendem o crescimento celular anormal, a doença ou condição que compreende o crescimento celular anormal em uma modalidade é um câncer.
[00189] Os subconjuntos particulares de cânceres incluem mieloma múltiplo, carcinomas de bexiga, cervical, próstata e tireoide, cânceres pulmonar, mamário e colônico.
[00190] Outro subconjunto de cânceres inclui mieloma múltiplo, de bexiga, hepatocelular, carcinoma de célula escamosa oral e carcinomas cervicais.
[00191] O composto da invenção, tendo atividade inibidora de FGFR tal como FGFR1, pode ser particularmente útil no tratamento ou prevenção de câncer de mama em particular Carcinomas Lobulares Clássicos (CLC).
[00192] Visto que os compostos da invenção têm atividade de FGFR4 eles também serão úteis no tratamento de cânceres da próstata ou pituitário, ou eles serão úteis no tratamento de câncer de mama, câncer de pulmão, câncer da próstata, câncer hepático (HCC) ou câncer pulmonar.
[00193] Em particular os compostos da invenção como inibidores de FGFR, são úteis no tratamento de mieloma múltiplo, distúrbios mieloproliferativos, câncer endometrial, câncer da próstata, câncer da bexiga, câncer pulmonar, câncer ovariano, câncer mamário, câncer gástrico, câncer colorretal e carcinoma de célula escamosa oral.
[00194] Outros subconjuntos de câncer são mieloma múltiplo, câncer endometrial, câncer de bexiga, câncer cervical, câncer da próstata, câncer pulmonar, câncer mamário, câncer colorretal e carcinomas da tireoide.
[00195] Em particular os compostos da invenção são úteis no tratamento de mieloma múltiplo (em particular mieloma múltiplo com translocação t(4;14) ou superexpressão de FGFR3), câncer da próstata (carcinomas da próstata refratário a hormônio), câncer endometrial (em particular tumores endometriais com mutações ativadoras em FGFR2) e câncer mamário (em particular câncer mamário lobular).
[00196] Em particular os compostos são úteis no tratamento de carcinomas lobulares tais como CLC (carcinoma lobular clássico).
[00197] Visto que os compostos têm atividade contra FGFR3 eles serão úteis no tratamento de mieloma múltiplo e câncer da bexiga.
[00198] Em particular, o compostos têm atividade contra tumores com translocação de FGFR3-TACC3, em particular tumores vesicais ou cerebrais com translocação de FGFR3-TACC3.
[00199] Em particular os compostos são úteis para o tratamento de mieloma múltiplo positivo em translocação t(4;14).
[00200] Em uma modalidade os compostos podem ser úteis para o tratamento de sarcoma. Em uma modalidade os compostos podem ser úteis para o tratamento de câncer pulmonar, por exemplo, carcinoma de célula escamosa.
[00201] Visto que os compostos têm atividade contra FGFR2 eles serão úteis no tratamento de cânceres endometrial, ovariano, gástrico, hepatocelular, uterino, colo do útero e colorretal. FGFR2 também é superexpressado em câncer ovariano epitelial, portanto os compostos da invenção podem ser especificamente úteis no tratamento do câncer ovariano tal como câncer ovariano epitelial.
[00202] Em uma modalidade, os compostos podem ser úteis para o tratamento de câncer pulmonar, em particular NSCLC, carcinoma de célula escamosa, câncer hepático, câncer renal, câncer mamário, câncer colônico, câncer colorretal, câncer prostático.
[00203] Os compostos da invenção também podem ser úteis no tratamento de tumores pré-tratados com inibidor de VEGFR2 ou anticorpo VEGFR2 (por exemplo, Avastina).
[00204] Em particular os compostos da invenção podem ser úteis no tratamento de tumores resistentes a VEGFR2. Os inibidores e anticorpos de VEGFR2 são usados no tratamento de carcinomas da tireoide e de célula renal, portanto os compostos da invenção podem ser úteis no tratamento de carcinomas da tireoide e de célula renal resistentes ao VEGFR2.
[00205] Os cânceres podem ser cânceres que são sensíveis à inibição de qualquer um ou mais dos FGFRs selecionados de FGFR1, FGFR2, FGFR3, FGFR4, por exemplo, um ou mais FGFRs selecionados de FGFR1, FGFR2 ou FGFR3.
[00206] Se um câncer particular é um que é sensível ou não à inibição da sinalização de FGFR ou VEGFR pode ser determinado por meio de um ensaio de crescimento celular como apresentado abaixo ou por um método como apresentado na seção com o cabeçalho “Métodos de Diagnóstico”.
[00207] Os compostos da invenção e em particular aqueles compostos tendo atividade inibidora de FGFR, ou VEGFR, podem ser particularmente úteis no tratamento ou prevenção de cânceres de um tipo associado com ou caracterizado pela presença de níveis elevados de FGFR, ou VEGFR, por exemplo, os cânceres aludidos neste contexto na seção introdutória deste pedido.
[00208] Os compostos da presente invenção podem ser úteis para o tratamento da população adulta. Os compostos da presente invenção podem ser úteis para o tratamento da população pediátrica.
[00209] Foi descoberto que alguns inibidores de FGFR podem ser usados em combinação com outros agentes anticâncer. Por exemplo, pode ser benéfico combinar um inibidor que induza a apoptose com outro agente que atue por intermédio de um mecanismo diferente para regular o crescimento celular tratando assim duas das características do desenvolvimento de câncer. Os exemplos de tais combinações são apresentados abaixo.
[00210] Os compostos da invenção podem ser úteis no tratamento de outras condições que resultam de distúrbios na proliferação tais como diabete mellitus tipo II ou não dependente de insulina, doenças autoimunes, trauma de cabeça, acidente vascular cerebral, epilepsia, doenças neurodegenerativas tais como a de Alzheimer, doença neuronal motora, paralisia supranuclear progressiva, degeneração corticobasal e doença de Pick por exemplo, doenças autoimunes e doenças neurodegenerativas.
[00211] Um subgrupo de estados e condições de doença para os quais os compostos da invenção podem ser úteis consiste de doenças inflamatórias, doenças cardiovasculares e cicatrização de ferimento.
[00212] FGFR e VEGFR também são conhecidos desempenhar um papel na apoptose, angiogênese, proliferação, diferenciação e transcrição e portanto os compostos da invenção também podem ser úteis no tratamento das doenças que seguem outras que não câncer; doenças inflamatórias crônicas, por exemplo, lúpus eritematoso sistêmico, glomerulonefrite mediada autoimune, artrite reumatoide, psoríase, doença do intestino inflamatório, diabete mellitus autoimune, reações de hipersensibilidade, asma, COPD, rinite e doença do trato respiratório superior; doenças cardiovasculares por exemplo, hipertrofia cardíaca, restenose, aterosclerose; distúrbios neurodegenerativos, por exemplo, doença de Alzheimer, demência relacionada com a AIDS, doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrópica, retinite pigmentosa, atrofia muscular espinhal e degeneração cerebelar; glomerulonefrite; síndromes mielodisplásticas, infartos miocárdicos associados com lesão isquêmica, acidente vascular cerebral e lesão de reperfusão, arritmia, aterosclerose, doenças hepáticas induzidas por toxina ou relacionadas com álcool, doenças hematológicas, por exemplo, anemia crônica e anemia aplástica; doenças degenerativas do sistema musculoesqueletal, por exemplo, osteoporose e artrite, rinossinusite sensível à aspirina, fibrose cística, esclerose múltipla, doenças renais e dor do câncer.
[00213] Além disso, as mutações de FGFR2 são associadas com várias anormalidades severas no desenvolvimento esqueletal humano e assim os compostos da invenção podem ser úteis no tratamento de anormalidades no desenvolvimento esqueletal humano, que incluem ossificação anormal de suturas cranianas (craniossinostose), síndrome de Apert (AP), síndrome de Crouzon, síndrome de Jackson-Weiss, síndrome de Beare-Stevenson cutis gyrate e síndrome de Pfeiffer.
[00214] O composto da invenção, tendo atividade inibidora de FGFR tal como FGFR2 ou FGFR3, pode ser particularmente útil no tratamento ou prevenção das doenças do esqueleto. As doenças do esqueleto particulares são acondroplasia ou nanismo tanatofórico (também conhecida como displasia tanatofórica).
[00215] O composto da invenção, tendo atividade inibidora de FGFR tal como FGFR1, FGFR2 ou FGFR3, pode ser particularmente útil no tratamento ou prevenção em patologias em que a fibrose progressiva é um sintoma. As condições fibróticas em que os compostos das invenções podem ser úteis no seu tratamento incluem doenças que exibem deposição anormal ou excessiva de tecido fibroso por exemplo, na cirrose hepática, glomerulonefrite, fibrose pulmonar, fibrose sistêmica, artrite reumatoide, assim como o processo natural de cicatrização de ferimento. Em particular os compostos das invenções também podem ser úteis no tratamento de fibrose pulmonar em particular na fibrose pulmonar idiopática.
[00216] A superexpressão e ativação de FGFR e VEGFR na vasculatura associada a tumor também sugeriu um papel para os compostos da invenção na prevenção e início do rompimento da angiogênese de tumor. Em particular os compostos da invenção podem ser úteis no tratamento de câncer, metástase, leucemias tais como CLL, doenças oculares tais como degeneração macular relacionada com a idade em particular a forma úmida da degeneração macular relacionada com a idade, retinopatias proliferativas isquêmicas tais como retinopatia de prematuridade (ROP) e retinopatia diabética, artrite reumatoide e hemangioma.
[00217] A atividade dos compostos da invenção como inibidores de FGFR1-4, VEGFR e/ou PDGFR A/B pode ser medida usando os ensaios apresentados nos exemplos abaixo e o nível de atividade exibido por um dado composto pode ser definido em termos dos valores IC50. Os compostos preferidos da presente invenção são compostos tendo um valor IC50 de menos do que 1 μM, mais preferivelmente de menos do que 0,1 μM.
[00218] A invenção fornece compostos que têm atividade inibidora ou moduladora de FGFR e que podem ser úteis na prevenção ou tratamento de estados ou condições de doença mediados(as) pelas cinases de FGFR.
[00219] Em uma modalidade, é fornecido um composto como aqui definido para o uso em terapia, para o uso como um remédio. Em outra modalidade, é fornecido um composto como aqui definido para o uso na profilaxia ou tratamento, em particular no tratamento, de um estado ou condição de doença mediado(a) por uma cinase de FGFR.
[00220] Assim, por exemplo, os compostos da invenção podem ser úteis no alívio ou redução da incidência de câncer. Portanto, em outra modalidade, é fornecido um composto como aqui definido para o uso na profilaxia ou tratamento, em particular no tratamento, de câncer. Em uma modalidade, o composto como aqui definido é para o uso na profilaxia ou tratamento de câncer dependente de FGFR. Em uma modalidade, o composto como aqui definido é para o uso na profilaxia ou tratamento de câncer mediados pelas cinases de FGFR.
[00221] Consequentemente, a invenção fornece inter alia: - Um método para a profilaxia ou tratamento de um estado ou uma condição de doença mediado(a) por uma cinase de FGFR, método este que compreende administrar a um paciente em necessidade deste um composto da fórmula (I) como aqui definido. - Um método para a profilaxia ou tratamento de um estado ou uma condição de doença como aqui descritos, método este que compreende administrar a um paciente em necessidade deste um composto da fórmula (I) como aqui definido. - Um método para a profilaxia ou tratamento de câncer, método este que compreende administrar a um paciente em necessidade deste um composto da fórmula (I) como aqui definido. - Um método para aliviar ou reduzir a incidência de um estado ou uma condição de doença mediado(a) por uma cinase de FGFR, método este que compreende administrar a um paciente em necessidade deste um composto da fórmula (I) como aqui definido. - Um método de inibir uma cinase de FGFR, método este que compreende contatar a cinase com um composto que inibe a cinase da fórmula (I) como aqui definido. - Um método de modular um processo celular (por exemplo, divisão celular) pela inibição da atividade de uma cinase de FGFR usando um composto da fórmula (I) como aqui definido. - Um composto da fórmula (I) como aqui definido para o uso como um modulador de um processo celular (por exemplo, divisão celular) pela inibição da atividade de uma cinase de FGFR. - Um composto da fórmula (I) como aqui definido para o uso na profilaxia ou tratamento de câncer, em particular no tratamento de câncer. - Um composto da fórmula (I) como aqui definido para o uso como um modulador (por exemplo, inibidor) de FGFR. - O uso de um composto da fórmula (I) como aqui definido para a fabricação de uma droga para a profilaxia ou tratamento de um estado ou uma condição de doença mediado(a) por uma cinase de FGFR, o composto tendo a fórmula (I) como aqui definida. - O uso de um composto da fórmula (I) como aqui definido para a fabricação de uma droga para a profilaxia ou tratamento de um estado ou uma condição de doença como aqui descritos. - O uso de um composto da fórmula (I) como aqui definido para a fabricação de uma droga para a profilaxia ou tratamento, em particular o tratamento, de câncer. - O uso de um composto da fórmula (I) como aqui definido para a fabricação de uma droga para modular (por exemplo, inibir) a atividade de FGFR. - Uso de um composto da fórmula (I) como aqui definido na fabricação de uma droga para modular um processo celular (por exemplo, divisão celular) pela inibição da atividade de uma cinase de FGFR. - O uso de um composto da fórmula (I) como aqui definido para a fabricação de uma droga para a profilaxia ou tratamento de uma doença ou condição caracterizados pela suprarregulagem de uma cinase de FGFR (por exemplo, FGFR1 ou FGFR2 ou FGFR3 ou FGFR4). - O uso de um composto da fórmula (I) como aqui definido para a fabricação de uma droga para a profilaxia ou tratamento de um câncer, o câncer sendo um que é caracterizado pela suprarregulagem de uma cinase de FGFR (por exemplo, FGFR1 ou FGFR2 ou FGFR3 ou FGFR4). - O uso de um composto da fórmula (I) como aqui definido para a fabricação de uma droga para a profilaxia ou tratamento de câncer em um paciente selecionado de uma subpopulação que possui uma das aberrações genéticas da cinase de FGFR3. - O uso de um composto da fórmula (I) como aqui definido para a fabricação de uma droga para a profilaxia ou tratamento de câncer em um paciente que foi diagnosticado como formando parte de uma subpopulação que possui uma das aberrações genéticas da cinase de FGFR3. - Um método para a profilaxia ou tratamento de uma doença ou condição caracterizados pela suprarregulagem de uma cinase de FGFR (por exemplo, FGFR1 ou FGFR2 ou FGFR3 ou FGFR4), o método compreendendo administrar um composto da fórmula (I) como aqui definido. - Um método para aliviar ou reduzir a incidência de uma doença ou condição caracterizados pela suprarregulagem de uma cinase de FGFR (por exemplo, FGFR1 ou FGFR2 ou FGFR3 ou FGFR4), o método compreendendo administrar um composto da fórmula (I) como aqui definido. - Um método para a profilaxia ou tratamento de (ou aliviar ou reduzir a incidência de) câncer em um paciente que sofre de ou suspeito de sofrer de câncer; método este que compreende (i) submeter um paciente a um teste de diagnóstico para determinar se o paciente possui uma das aberrações genéticas do gene de FGFR3; e (ii) quando o paciente não possui a dita variante, em seguida administrar ao paciente um composto da fórmula (I) como aqui definido tendo atividade inibidora da cinase de FGFR3. - Um método para a profilaxia ou tratamento de (ou aliviar ou reduzir a incidência de) um estado ou uma condição de doença caracterizados pela suprarregulagem de uma cinase de FGFR (por exemplo, FGFR1 ou FGFR2 ou FGFR3 ou FGFR4); método este que compreende (i) submeter um paciente a um teste de diagnóstico para detectar um marcador característico de suprarregulagem de uma cinase de FGFR (por exemplo, FGFR1 ou FGFR2 ou FGFR3 ou FGFR4) e (ii) onde o teste de diagnóstico é indicativo de suprarregulagem de uma cinase de FGFR, depois disso administrar ao paciente um composto da fórmula (I) como aqui definido tendo atividade inibidora da cinase de FGFR.
[00222] Em uma modalidade, a doença mediada pelas cinases de FGFR é uma doença relacionada com a oncologia (por exemplo, câncer). Em uma modalidade, a doença mediada pelas cinases de FGFR é uma doença não relacionada coma oncologia (por exemplo, qualquer doença aqui descrita excluindo câncer). Em uma modalidade a doença mediada pelas cinases de FGFR é uma condição aqui descrita. Em uma modalidade a doença mediada pelas Cinases de FGFR é uma condição do esqueleto aqui descrita. As anormalidades particulares no desenvolvimento do esqueleto humano, incluem ossificação anormal de suturas cranianas (craniossinostose), síndrome de Apert (AP), síndrome de Crouzon, síndrome de Jackson-Weiss, síndrome de Beare-Stevenson cutis gyrato, síndrome de Pfeiffer, acondroplasia e nanismo tanatofórico (também conhecida como displasia tanatofórica).
Cinases Mutadas
[00223] As mutações de cinase resistentes a droga podem surgir em populações de paciente tratadas com inibidores da cinase. Estes ocorrem, em parte, nas regiões da proteína que se liga a ou interage com o inibidor particular usado em terapia. Tais mutações reduzem ou aumentam a capacidade do inibidor para se ligar a e inibir a cinase em questão. Isto pode ocorrer em qualquer um dos resíduos de aminoácido que interagem com o inibidor ou são importantes para sustentar a ligação do dito inibidor ao alvo. Um inibidor que se liga a uma cinase alvo sem requerer a interação com o resíduo de aminoácido mutado provavelmente não será afetado pela mutação e permanecerá um inibidor eficaz da enzima.
[00224] Um estudo em amostras de paciente com câncer gástrico mostrou a presença de duas mutações em FGFR2, SeR167Pro no exon IIIa e uma mutação de sítio de junção 940-2A-G no exon IIIc. Estas mutações são idênticas às mutações ativadoras da linha germinativa que causa as síndromes de craniossinotose e foram observadas em 13 % dos tecidos de câncer gástrico primário estudado. Além disso, as mutações ativadoras em FGFR3 foram observadas em 5 % das amostras de paciente testadas e a superexpressão de FGFRs foi correlacionada com um prognóstico insuficiente neste grupo de paciente.
[00225] Além disso, existem translocações cromossômicas ou mutações pontuais que foram observados em FGFR que dá origem ao ganho de função, superexpressado, ou estados biológicos constitutivamente ativos.
[00226] Os compostos da invenção portanto encontrariam aplicação particular em relação aos cânceres que expressam um alvo molecular mutado tal como FGFR. Os diagnósticos de tumores com tais mutações podem ser realizados usando técnicas conhecidas por uma pessoa versada na técnica e como aqui descrito tal como RTPCR e FISH.
[00227] Foi sugerido que as mutações de um resíduo de treonina conservado no sítio de ligação de ATP de FGFR resultaria na resistência ao inibidor. O aminoácido valina 561 foi mutado em uma metionina em FGFR1 que corresponde às mutações anteriormente relatadas encontradas em Abl (T315) e EGFR (T766) que foram mostradas conferir resistência aos inibidores seletivos. Os dados de ensaio para FGFR1 V561M mostrou que esta mutação conferiu resistência a um inibidor da tirosina cinase comparada com aquela do tipo selvagem.
Métodos de Diagnóstico
[00228] Antes da administração de um composto da fórmula (I), um paciente pode ser triado para determinar se uma doença ou condição da qual o paciente está ou pode estar sofrendo é uma que seria suscetível ao tratamento com um composto tendo atividade contra FGFR, e/ou VEGFR.
[00229] Por exemplo, uma amostra biológica tirada de um paciente pode ser analisada para determinar se uma condição ou doença, tal como câncer, que o paciente está ou pode estar sofrendo é uma que é caracterizada por uma anormalidade genética ou expressão de proteína anormal que leva às suprarregulagem dos níveis ou atividade de FGFR, e/ou VEGFR ou à sensibilização de um caminho para a atividade de FGFR, e/ou VEGFR normais ou para a suprarregulagem destes caminhos de sinalização de fator de crescimento tais como níveis de ligante do fator de crescimento ou atividade de ligante do fator de crescimento ou para a suprarregulagem de um caminho bioquímico a jusante de FGFR, e/ou ativação de VEGFR.
[00230] Os exemplos de tais anormalidades que resultam na ativação ou sensibilização do sinal de FGFR, e/ou VEGFR incluem a perda de, ou inibição de caminhos apoptóticos, suprarregulagem dos receptores ou ligantes, ou presença de variantes mutantes dos receptores ou ligantes por exemplo, variantes PTK. Os tumores com mutantes de FGFR1, FGFR2 ou FGFR3 ou FGFR4 ou suprarregulagem, em particular superexpressão of FGFR1, ou mutantes de ganho de função de FGFR2 ou FGFR3 podem ser particularmente sensíveis aos inibidores de FGFR.
[00231] Por exemplo, as mutações pontuais que engendram o ganho de função em FGFR2 foram identificadas em várias condições. Em particular mutações ativadoras em FGFR2 foram identificadas em 10 % dos tumores endometriais.
[00232] Além disso, as aberrações genéticas da tirosina cinase receptora de FGFR3 tais como translocações cromossômicas ou mutações pontuais que resultam em receptores de FGFR3 ectopicamente expressados ou desregulados, constitutivamente ativos, foram identificadas e são ligadas a um subconjunto de mielomas múltiplos, carcinomas da bexiga e cervical. Uma mutação particular T674I do receptor de PDGF foi identificada em pacientes tratados com imatinib. Além disso, uma amplificação de gene de 8p12-p11,2 foi demonstrada em ~50 % dos casos de câncer mamário lobular (CLC) e isto foi mostrado estar ligado com uma expressão aumentada de FGFR1. Estudos preliminares com siRNA direcionado contra FGFR1, ou um inibidor de molécula pequena do receptor, mostrou que as linhagens de célula que abrigam esta amplificação são particularmente sensíveis à inibição deste caminho de sinalização.
[00233] Alternativamente, uma amostra biológica tirada de um paciente pode ser analisada quanto a perda de um regulador negativo ou supressor de FGFR ou VEGFR. No presente contexto, o termo “perder” abrange a deleção de um gene que codifica o regulador ou supressor, a truncagem do gene (por exemplo, pela mutação), a truncagem do produto transcrito do gene, ou a inativação do produto transcrito (por exemplo, pela mutação pontual) ou sequestro por outro produto de gene.
[00234] O termo suprarregulagem inclui expressão elevada ou superexpressão, que incluem a amplificação de gene (isto é, cópias de gene múltiplas) e expressão aumentada por um efeito transcricional e hiperatividade e ativação, que incluem a ativação pelas mutações. Assim, o paciente pode ser submetido a um teste de diagnóstico para detectar uma característica de marcador de suprarregulagem de FGFR, e/ou VEGFR. O termo diagnóstico inclui triagem. Por marcador nós incluímos marcadores genéticos que incluem, por exemplo, a medição da composição de DNA para identificar mutações de FGFR, e/ou VEGFR. O termo marcador também inclui marcadores que são característicos de supra regulagem de FGFR e/ou VEGFR, que incluem atividade de enzima, níveis de enzima, estado de enzima (por exemplo, fosforilado ou não) e níveis de mRNA das proteínas anteriormente mencionadas.
[00235] Os testes de diagnóstico e triagens são tipicamente conduzidos em uma amostra biológica selecionada de amostras de biópsia de tumor, amostras de sangue (isolação e enriquecimento de células de tumor espalhadas), biópsias de fezes, catarro, análise de cromossoma, fluido pleural, fluido peritoneal, lancetamento bucal, biópsia ou urina.
[00236] Os métodos de identificação e análise de mutações e suprarregulagem de proteínas são conhecidos por uma pessoa versada na técnica. Os métodos de triagem podem incluir, mas não são limitados a, métodos padrão tais como transcriptase reversa-reação da cadeia da polimerase (RT-PCR) ou hibridização in situ tal como hibridização in situ com fluorescência (FISH).
[00237] A identificação de um indivíduo que carrega uma mutação em FGFR e /ou VEGFR pode significar que o paciente seria particularmente adequado para o tratamento com um inibidor de FGFR e VEGFR. Os tumores podem ser preferencialmente triados quanto a presença de uma variante de FGFR e VEGFR antes do tratamento. O processo de triagem tipicamente envolverá sequenciamento direto, análise de microarranjo de oligonucleotídeo, ou um anticorpo específico de mutante. Além disso, o diagnóstico de tumores com tais mutações pode ser realizado usando técnicas conhecidas por uma pessoa versada na técnica e como aqui descrito tal como RT-PCR e FISH.
[00238] Além disso, as formas mutantes, por exemplo, de FGFR ou VEGFR2, podem ser identificadas pelo sequenciamento direto de, por exemplo, biópsias de tumor usando PCR e métodos para sequenciar produtos de PCR diretamente como anteriormente aqui descrito. O técnico versado reconhecerá que todas de tais técnicas bem conhecidas para a detecção da superexpressão, ativação ou mutações das proteínas anteriormente mencionadas podem ser aplicáveis no presente caso.
[00239] Na triagem pela RT-PCR, o nível de mRNA no tumor é avaliado pela criação de uma cópia de cDNA do mRNA seguido pela amplificação do cDNA pela PCR. Métodos de amplificação de PCR, a seleção de iniciadores e condições para a amplificação, são conhecidos por uma pessoa versada na técnica. As manipulações de ácido nucleico e PCR são realizadas pelos métodos padrão, como descritos por exemplo, em Ausubel, F. M. et al., eds. (2004) Current Protocols in Molecular Biology, John Wiley & Sons Inc., ou Innis, M. A. et al., eds. (1990) PCR Protocols: a guide to methods and applications, Academic Press, San Diego. As reações e manipulações que envolvem técnicas de ácido nucleico também são descritas em Sambrook et al., (2001), 3a Ed, Molecular Cloning: A Laboratory Manual, Cold Spring Harbor Laboratory Press. Alternativamente um kit comercialmente disponível para RT-PCR (por exemplo, Roche Molecular Biochemicals) pode ser usado, ou a metodologia como apresentada nas patentes dos Estados Unidos 4.666.828, 4.683.202, 4.801.531, 5.192.659, 5.272.057, 5.882.864 e 6.218.529 e aqui incorporadas por referência. Um exemplo de uma técnica de hibridização in situ para avaliar a expressão de mRNA seria a hibridização in situ com fluorescência (FISH) (ver Angerer (1987) Met. Enzymol., 152: 649).
[00240] No geral, a hibridização in situ compreende as etapas principais que seguem: (1) fixação de tecido a ser analisado; (2) tratamento de pré-hibridização da amostra para aumentar a acessibilidade do ácido nucleico alvo e para reduzir a ligação não específica; (3) hibridização da mistura de ácidos nucleicos para o ácido nucleico na estrutura biológica ou tecido; (4) lavagens de pós-hibridização para remover fragmentos de ácido nucleico não ligados na hibridização e (5) detecção dos fragmentos de ácido nucleico hibridizados. As sondas usadas em tais aplicações são tipicamente rotuladas, por exemplo, com radioisótopos ou repórteres fluorescentes. As sondas preferidas são suficientemente longas, por exemplo, de cerca de 50, 100, ou 200 nucleotídeos a cerca de 1000 ou mais nucleotídeos, para permitir a hibridização específica com o(s) ácido(s) nucleico(s) alvo sob condições severas. Os métodos padrão para realizar FISH são descritos em Ausubel, F. M. et al., eds. (2004) Current Protocols in Molecular Biology, John Wiley & Sons Inc e Fluorescence In Situ Hibridização: Technical Overview by John M. S. Bartlett in Molecular Diagnosis of Cancer, Methods and Protocols, 2a ed.; ISBN: 1-59259-760-2; março de 2004, pps. 077-088; Series: Methods in Molecular Medicine.
[00241] Os métodos para o perfil de expressão de gene são descritos por (DePrimo et al. (2003), BMC Cancer, 3:3). Em resumo, o protocolo é como segue: o cDNA de filamento duplo é sintetizado a partir do RNA total usando um oligômero (dT)24 para a preparação da síntese do cDNA do primeiro filamento, seguido pela síntese do cDNA do segundo filamento com iniciadores de hexâmeros aleatórios. O cDNA de filamento duplo é usado como um padrão para a transcrição in vitro de cRNA usando ribonucleotídeos biotinilados. O cRNA é quimicamente fragmentado de acordo com os protocolos descritos pela Affymetrix (Santa Clara, CA, USA) e depois hibridizados durante a noite em Arranjos de Genoma Humano.
[00242] Alternativamente, os produtos de proteína expressados a partir dos mRNAs podem ser ensaiados pela imunoistoquímica de amostras de tumor, imunoensaio de fase sólida com placas de microtítulo, Western blotting, eletroforese em gel de SDS-poliacrilamida 2-dimensional, ELISA, citometria de fluxo e outros métodos conhecidos na técnica para a detecção de proteínas específicas. Os métodos de detecção incluiriam o uso de anticorpos específicos de sítio. A pessoa versada reconhecerá que todos de tais técnicas bem conhecidas para a detecção da suprarregulagem de FGFR, e/ou VEGFR, ou detecção de variantes ou mutantes FGFR, e/ou VEGFR poderiam ser aplicáveis no presente caso.
[00243] Os níveis anormais de proteínas tais como FGFR ou VEGFR podem ser medidos usando ensaios de enzima padrão, por exemplo, aqueles ensaios aqui descritos. A ativação ou superexpressão também seriam detectadas em uma amostra de tecido, por exemplo, um tecido de tumor. Pela medição da atividade da tirosina cinase com um ensaio tal como aquela da Chemicon International. A tirosina cinase de interesse seria imunoprecipitada do lisado de amostra e a sua atividade medida.
[00244] Os métodos alternativos para a medição da superexpressão ou ativação de FGFR ou VEGFR que incluem as suas isoformas, incluem a medição da densidade de microvaso. Isto pode ser por exemplo, medido usando os métodos descritos por Orre e Rogers (Int J Câncer (1999), 84(2) 101-8). Os métodos de ensaio também incluem o uso de marcadores, por exemplo, no caso de VEGFR estes incluem CD31, CD34 e CD105.
[00245] Portanto todas estas técnicas também podem ser usadas para identificar tumores particularmente adequados para o tratamento com os compostos da invenção.
[00246] Os compostos da invenção são particularmente úteis no tratamento de um paciente tendo um FGFR mutado. A mutação G697C em FGFR3 é observada em 62 % dos carcinomas de célula escamosa oral e causa a ativação constitutiva da atividade de cinase. As mutações ativadoras de FGFR3 também foram identificadas em casos de carcinoma de bexiga. Estas mutações foram de 6 tipos com graus variáveis de prevalência: R248C, S249C, G372C, S373C, Y375C, K652Q. Além disso, um polimorfismo Gly388Arg em FGFR4 foi observado estar associado com a incidência e agressividade aumentadas do câncer da próstata, cólon, pulmão, fígado (HCC) e mama. Os compostos da invenção são particularmente úteis no tratamento de um paciente tendo uma translocação de FGFR3-TACC3.
[00247] Portanto em outro aspecto a invenção inclui o uso de um composto de acordo com a invenção para a fabricação de uma droga para o tratamento ou profilaxia de um estado ou uma condição de doença em um paciente que foi triado e foi determinado como sofrendo de, ou estando em risco de sofrer de, uma doença ou condição que seriam susceptíveis ao tratamento com um composto tendo atividade contra FGFR.
[00248] As mutações particulares de um paciente são triadas para incluir G697C, R248C, S249C, G372C, S373C, Y375C, K652Q mutações no polimorfismo FGFR3 e Gly388Arg em FGFR4.
[00249] Em outro aspecto a invenção inclui um composto da invenção para o uso na profilaxia ou tratamento de câncer em um paciente selecionado de uma subpopulação que possui uma variante do gene FGFR (por exemplo, mutação G697C em FGFR3 e polimorfismo Gly388Arg em FGFR4).
[00250] A determinação de MRI de normalização de vaso (por exemplo, usando gradiente de MRI echo, spin echo e potencialização de contraste para medir o volume de sangue, tamanho de vaso relativo e permeabilidade vascular) em combinação com biomarcadores circulantes (células progenitoras circulantes (CPCs), CECs, SDF1 e FGF2) também podem ser usados para identificar tumores resistentes ao VEGFR2 para o tratamento com um composto da invenção.
Composições e Combinações Farmacêuticas
[00251] Em vista das suas propriedades farmacológicas úteis, os compostos objetos podem ser formulados em várias formas farmacêuticas com propósitos de administração.
[00252] Em uma modalidade a composição farmacêutica (por exemplo, formulação) compreende pelo menos um composto ativo da invenção junto com um ou mais carreadores, adjuvantes, excipientes, diluentes, enchedores, tampões, estabilizantes, preservantes, lubrificantes farmaceuticamente aceitáveis, ou outros materiais bem conhecidos por aqueles versados na técnica e opcionalmente outros agentes terapêuticos ou profiláticos.
[00253] Para preparar as composições farmacêuticas desta invenção, uma quantidade eficaz de um composto da presente invenção, como o ingrediente ativo é combinado em mistura íntima com um carreador farmaceuticamente aceitável, carreador este que pode tomar uma ampla variedade de formas dependendo da forma de preparação desejada para a administração. As composições farmacêuticas podem estar em qualquer forma adequada para a administração oral, parenteral, tópica, intranasal, oftálmica, óptica, retal, intravaginal ou transdérmica. Estas composições farmacêuticas estão desejavelmente na forma de dosagem unitária adequada, preferivelmente, para a administração oral, retal, percutânea, ou pela injeção parenteral. Por exemplo, na preparação das composições na forma de dosagem oral, qualquer um dos meios farmacêuticos usuais pode ser utilizado, tais como, por exemplo, água, glicóis, óleos, álcoois e os seus semelhantes no caso de preparações líquidas orais tais como suspensões, xaropes, elixires e soluções; ou carreadores sólidos tal como amidos, açúcares, caulim, lubrificantes, aglutinantes, agentes de desintegração e os seus semelhantes no caso de pós, pílulas, cápsulas e tabletes.
[00254] Por causa da sua facilidade na administração, os tabletes e cápsulas representam as formas de dosagem unitária oral mais vantajosas, caso em que carreadores farmacêuticos sólidos são obviamente utilizados. Para as composições parenterais, o carreador usualmente compreenderá água estéril, pelo menos na parte maior, através de outros ingredientes, para auxiliar a solubilidade, por exemplo, pode ser incluído. As soluções injetáveis, por exemplo, podem ser preparadas em que o carreador compreende solução salina, solução de glicose ou uma mistura de solução salina e solução de glicose. As suspensões injetáveis também podem ser preparadas em cujo caso carreadores líquidos apropriados, agentes de suspensão e os seus semelhantes podem ser utilizados. Nas composições adequadas para a administração percutânea, o carreador opcionalmente compreende um agente intensificador de penetração e/ou um agente de umectação adequado, opcionalmente combinado com aditivos adequados de qualquer natureza em proporções menores, aditivos estes que não causem um efeito nocivo significante para a pele. Os ditos aditivos podem facilitar a administração à pele e/ou podem ser úteis para preparar as composições desejadas. Estas composições podem ser administradas em vários modos, por exemplo, como um emplastro transdérmico, como um spot-on, como um unguento. É especialmente vantajoso formular as composições farmacêuticas anteriormente mencionadas na forma unitária de dosagem para facilidade de administração e uniformidade de dosagem. A forma unitária de dosagem como usada no relatório descritivo e reivindicações aqui se refere às unidades fisicamente separadas adequadas como dosagens unitárias, cada unidade que contém uma quantidade pré-determinada de ingrediente ativo calculada para produzir o efeito terapêutico desejado em associação com o carreador farmacêutico requerido. Os exemplos de tais formas unitárias de dosagem são tabletes (que incluem tabletes marcados ou revestidos), cápsulas, pílulas, pacotes de pó, hóstias, soluções ou suspensões injetáveis, colher de chá cheia, colher de sopa cheia e os seus semelhantes e seus múltiplos segregados.
[00255] É especialmente vantajoso formular as composições farmacêuticas anteriormente mencionadas na forma unitária de dosagem para facilidade de administração e uniformidade de dosagem. A forma unitária de dosagem como usada no relatório descritivo e reivindicações aqui se refere às unidades fisicamente separadas adequadas como dosagens unitárias, cada unidade contendo uma quantidade pré-determinada de ingrediente ativo, calculada para produzir o efeito terapêutico desejado, em associação com o carreador farmacêutico requerido. Os exemplos de tais formas unitárias de dosagem são tabletes (que incluem tabletes marcados ou revestidos), cápsulas, pílulas, pacotes de pó, hóstias, soluções ou suspensões injetáveis, colher de chá cheia, colher de sopa cheia e os seus semelhantes e seus múltiplos segregados.
[00256] O composto da invenção é administrado em uma quantidade suficiente para exercer a sua atividade antitumor.
[00257] Aqueles versados na técnica podem facilmente determinar a quantidade eficaz dos resultados de teste aqui apresentados a seguir. No geral é considerado que uma quantidade terapeuticamente eficaz seria de 0,005 mg/kg a 100 mg/kg de peso corporal e em particular de 0,005 mg/kg a 10 mg/kg de peso corporal. Pode ser apropriado administrar a dose requerida como subdoses únicas, duplas, triplas, quádruplas ou mais em intervalos apropriado por todo o dia. As ditas subdoses podem ser formuladas como formas de dosagem unitárias, por exemplo, contendo de 0,5 a 500 mg, em particular de 1 mg a 500 mg, mais em particular de 10 mg a 500 mg de ingrediente ativo por forma de dosagem unitária.
[00258] Dependendo do modo de administração, a composição farmacêutica preferivelmente compreenderá de 0,05 a 99 % em peso, mais preferivelmente de 0,1 a 70 % em peso, ainda mais preferivelmente de 0,1 a 50 % em peso do composto da presente invenção, e, de 1 a 99,95 % em peso, mais preferivelmente de 30 a 99,9 % em peso, ainda mais preferivelmente de 50 a 99,9 % em peso de um carreador farmaceuticamente aceitável, todas as porcentagens sendo fundamentadas no peso total da composição.
[00259] Como outro aspecto da presente invenção, uma combinação de um composto da presente invenção com outro agente anticâncer é considerada, especialmente para o uso como um remédio, mais especificamente para o uso no tratamento de câncer ou doenças relacionadas.
[00260] Para o tratamento das condições acima, os compostos da invenção podem ser vantajosamente utilizados em combinação com um ou mais outros agentes medicinais, mais particularmente, com outros agentes anticâncer ou adjuvantes na terapia contra o câncer. Os exemplos de agentes ou adjuvantes anticâncer (agentes que dão suporte na terapia) incluem mas não são limitados a: - compostos de coordenação da platina, por exemplo, cisplatina opcionalmente combinada com amifostina, carboplatina ou oxaliplatina; - compostos de taxano, por exemplo, paclitaxel, proteína ligadas a paclitaxel (Abraxane®) ou docetaxel; - inibidores da topoisomerase I tal como compostos de camptotecina por exemplo, irinotecano, SN-38, topotecano, topotecano hcl; - inibidores da topoisomerase II tais como derivados antitumor de epipodofilotoxinas ou podofilotoxina por exemplo, etoposida, fosfato de etoposida ou teniposida; - alcaloides vinca antitumor, por exemplo, vinblastina, vincristina ou vinorrelbina; - derivados de nucleosídeo antitumor, por exemplo, 5- flúoruracila, leucovorina, gencitabina, gencitabina hcl, capecitabina, cladribina, fludarabina, nelarabina; - agentes de alquilação tais como mostarda nitrogenada ou nitrosoureia por exemplo, ciclofosfamida, clorambucila, carmustina, tiotepa, mefalan (melfalan), lomustina, altretamina, busulfan, dacarbazina, estramustina, ifosfamida opcionalmente em combinação com mesna, pipobroman, procarbazina, estreptozocina, telozolomida, uracila; - derivados de antraciclina antitumor por exemplo, daunorrubicina, doxorrubicina opcionalmente em combinação com dexrazoxano, doxila, idarrubicina, mitoxantrona, epirrubicina, epirrubicina hcl, valrubicina; - moléculas que alvejam o receptor de IGF-1 por exemplo, picropodofilina; - derivados de tetracarcina, por exemplo, tetrocarcina A; - glicocorticoides, por exemplo, prednisona; - anticorpos, por exemplo, trastuzumabe (anticorpo HER2), rituximabe (anticorpo CD20), gentuzumab, gentuzumab ozogamicina, cetuximab, pertuzumabe, bevacizumab, alentuzumabe, eculizumab, ibritumomab tiuxetan, nofetumomab, panitumumab, tositumomab, ONTO 328; - antagonistas do receptor de estrogênio ou moduladores ou inibidores do receptor de estrogênio seletivo da síntese de estrogênio por exemplo, tamoxifeno, fulvestrante, toremifeno, droloxifeno, faslodex, raloxifeno ou letrozol; - inibidores de aromatase tais como exemestano, anastrozol, letrazol, testolactona e vorozol; - agentes de diferenciação tais como retinoides, vitamina D ou ácido retinoico e agentes bloqueadores do metabolismo do ácido retinoico (RAMBA) por exemplo, acutane; - inibidores da DNA metil transferase por exemplo, azacitidina ou decitabina; - antifoliatos por exemplo, premetrexed dissódico; - antibióticos por exemplo, antinomicina D, bleomicina, mitomicina C, dactinomicina, carminomicina, daunomicina, levamisol, plicamicina, mitramicina; - antimetabólitos por exemplo, clofarabina, aminopterina, citosina arabinosida ou metotrexato, azacitidina, citarabina, floxuridina, pentostatina, tioguanina; - agentes indutores da apoptose e agentes antiangiogênicos tais como inibidores da BcI-2 por exemplo, YC 137, BH 312, ABT 737, gossipol, HA 14-1, TW 37 ou ácido decanoico; - agentes de ligação da tubulina por exemplo, combrestatina, colchicinas ou nocodazol; - inibidores de cinase (por exemplo, inibidores EGFR (receptor do fator de crescimento epitelial), MTKI (inibidores de cinase de alvo múltiplo), inibidores de mTOR, inibidores cmet) por exemplo, flavoperidol, mesilato de imatinib, erlotinib, gefitinib, dasatinib, lapatinib, ditosilato de lapatinib, sorafenib, sunitinib, maleato de sunitinib, tensirolimus, 6- {difluoro[6-(1-metil-1H-pirazol-4-il)[1,2,4]triazolo-[4,3-b]piridazin-3- il]metil}quinolina ou um sal do mesmo farmaceuticamente aceitável, 6- [difluoro(6-piridin-4-il[1,2,4]triazolo[4,3-b]piridazin-3-il)metil]-quinolina ou um sal do mesmo farmaceuticamente aceitável; - inibidores da farnesiltransferase por exemplo, tipifarnib; - inibidores da histona desacetilase (HDAC) por exemplo, butirato de sódio, suberoilanilida hidroxamida ácida (SAHA), depsipeptídeo (FR 901228), NVP-LAQ824, R306465, JNJ-26481585, trichostatina A, vorinostat; - Inibidores do caminho da ubiquitina-proteassoma por exemplo, PS-341, MLN ,41 ou bortezomib; - Yondelis; - inibidores da Telomerase por exemplo, telomestatina; - inibidores da metaloproteinase de matriz por exemplo, batimastat, marimastat, prinostat ou metastat. - Interleucinas recombinantes por exemplo, aldesleucina, denileucina diftitox, interferon alfa 2a, interferon alfa 2b, peginterferon alfa 2b - inibidores de MAPK - Retinoides por exemplo, alitretinoína, bexaroteno, tretinoína - Trióxido de arsênico - Asparaginase - Esteroides por exemplo, propionato de dromostanolona, acetato de megestrol, nandrolona (decanoato, fenpropionato), dexametasona - agonistas do hormônio que libera gonadotropina ou antagonistas por exemplo, abarelix, acetato de goserelina, acetato de histrelina, acetato de leuprolida - Talidomida, lenalidomida - Mercaptopurina, mitotano, pamidronato, pegademase, pegaspargase, rasburicase - Miméticos de BH3 por exemplo, ABT-737 - inibidores de MEK por exemplo, PD98059, AZD6244, CI1040 - análogos do fator estimulador de colônia por exemplo, filgrastim, pegfilgrastim, sargramostim; eritropoietina ou análogos destes (por exemplo, darbepoetina alfa); interleucina 11; oprelvequina; zoldronato, ácido zoldrônico; fentanila; bisfosfonato; palifermin. - um inibidor do citocromo esteroidal P450 17alfa-hidroxilase- 17,20-liase (CYP17), por exemplo, abiraterona, acetato de abiraterona.
[00261] Em uma modalidade, a presente invenção se refere a uma combinação de um composto da fórmula (I), um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo ou um solvato do mesmo, ou quaisquer subgrupos e exemplos do mesmo, e 6-{difluoro[6-(1-metil-1H-pirazol-4- il)[1,2,4]triazolo[4,3-b]piridazin-3-il]metil}quinolina ou um sal do mesmo farmaceuticamente aceitável.
[00262] Em uma modalidade, a presente invenção se refere a uma combinação de um composto da fórmula (I), um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo ou um solvato do mesmo, ou quaisquer subgrupos e exemplos do mesmo, e 6-[difluoro(6-piridin-4-il[1,2,4]triazolo[4,3- b]piridazin-3-il)metil]-quinolina ou um sal do mesmo farmaceuticamente aceitável.
[00263] Em uma modalidade, a presente invenção se refere a uma composição farmacêutica compreendendo um composto da fórmula (I), um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo ou um solvato do mesmo, ou quaisquer subgrupos e exemplos do mesmo, e 6-{difluoro[6-(1-metil-1H- pirazol-4-il)[1,2,4]-triazolo[4,3-b]piridazin-3-il]metil}quinolina ou um sal do mesmo farmaceuticamente aceitável.
[00264] Em uma modalidade, a presente invenção se refere a uma composição farmacêutica compreendendo um composto da fórmula (I), um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo ou um solvato do mesmo, ou quaisquer subgrupos e exemplos do mesmo, e 6-[difluoro(6-piridin-4- il[1,2,4]triazolo[4,3-b]piridazin-3-il)metil]quinolina ou um sal do mesmo farmaceuticamente aceitável.
[00265] Os compostos da presente invenção também têm aplicações terapêuticas em células que sensibilizam tumor para radioterapia e quimioterapia.
[00266] Consequentemente os compostos da presente invenção podem ser usados como “radiossensibilizadores” e/ou “quimiossensibilizadores” ou podem ser dados em combinação com outro “radiossensibilizador” e/ou “quimiossensibilizador”.
[00267] O termo “radiossensibilizador”, como aqui usado, é definido como uma molécula, preferivelmente uma molécula de peso molecular baixo, administrada aos animais em quantidades terapeuticamente eficazes para aumentar a sensibilidade das células à radiação ionizante e/ou para promover o tratamento de doenças que são tratáveis com radiação ionizante.
[00268] O termo “quimiossensibilizador”, como aqui usado, é definido como uma molécula, preferivelmente uma molécula de peso molecular baixo, administrada aos animais em quantidades terapeuticamente eficazes para aumentar a sensibilidade das células à quimioterapia e/ou promover o tratamento de doenças que são tratáveis com produtos quimioterapêuticos.
[00269] Diversos mecanismos para o modo de ação de radiossensibilizadores foram sugeridos na literatura que incluem: radiossensibilizadores de célula hipóxica (por exemplo, compostos de 2- nitroimidazol e compostos de benzotriazina dióxido) que imitam o oxigênio ou alternativamente comportam-se como agentes biorredutivos sob hipoxia; radiossenssibilizadores de célula não hipóxica (por exemplo, pirimidinas halogenadas) podem ser análogos de bases de DNA e preferencialmente incorporam no DNA de células cancerosas e deste modo promovem a ruptura induzida por radiação de moléculas de DNA e/ou impedem os mecanismos de reparo de DNA normais; e vários outros mecanismos potenciais de ação foram hipotecados para radiossensibilizadores no tratamento de doença.
[00270] Muitos protocolos de tratamento de câncer correntemente utilizam radiossensibilizadores em conjunção com radiação de raios x. Os exemplos de radiossensibilizadores ativados por raios-X incluem, mas não são limitados aos que seguem: metronidazol, misonidazol, desmetilmisonidazol, pimonidazol, etanidazol, nimorazol, mitomicina C, RSU 1069, SR 4233, E09, RB 6145, nicotinamida, 5-bromo-desoxiuridina (BUdR), 5-iododesoxiuridina (IUdR), bromodesóxi-citidina, fluordesoxiuridina (FudR), hidroxiureia, cisplatina e análogos terapeuticamente eficazes e derivados dos mesmos.
[00271] A terapia fotodinâmica (PDT) de cânceres utiliza luz visível como o ativador de radiação do agente sensibilizante. Os exemplos de radiossensibilizadores fotodinâmicos incluem os que seguem, mas não são limitados a: derivados de hematoporfirina, Fotofrin, derivados de benzoporfirina, estanho etioporfirina, feoborbide-a, bacterioclorofila-a, naftalocianinas, ftalocianinas, zinco ftalocianina e análogos e derivados terapeuticamente eficazes do mesmo.
[00272] Radiossensibilizadores podem ser administrados em conjunção com uma quantidade terapeuticamente eficaz de um ou mais outros compostos, que incluem mas não são limitados a: compostos que promovem a incorporação de radiossensibilizadores às células alvo; os compostos que controlam o fluxo de produtos terapêuticos, nutrientes, e/ou oxigênio para as células alvo; agentes quimioterapêuticos que atuam sobre o tumor com ou sem radiação adicional; ou outros compostos terapeuticamente eficazes para o tratamento de câncer ou outras doenças.
[00273] Os quimiossensibilizadores podem ser administrados em conjunção com uma quantidade terapeuticamente eficaz de um ou mais outros compostos, que incluem, mas não são limitados a: compostos que promovem a incorporação de quimiossensibilizadores às células alvo; compostos que controlam o fluxo de produtos terapêuticos, nutrientes, e/ou oxigênio para as células alvo; agentes quimioterapêuticos que atuam sobre o tumor ou outros compostos terapeuticamente eficazes para o tratamento de câncer ou outra doença. Antagonistas de cálcio, por exemplo, verapamila, são observados úteis em combinação com agentes antineoplásticos para estabelecer a quimiossensibilidade em células de tumor resistentes aos agentes quimioterapêuticos aceitos e para potenciar a eficácia de tais compostos em malignidades sensíveis à droga.
[00274] Em vista de suas propriedades farmacológicas úteis, os compostos das combinações de acordo com a invenção, isto é, o um ou mais outros agentes medicinais e o composto de acordo com a presente invenção podem ser formulados em várias formas farmacêuticas com propósitos de administração. Os compostos podem ser formulados separadamente em composições farmacêuticas individuais ou em uma composição farmacêutica unitária que contém todos os compostos.
[00275] A presente invenção, portanto também se refere a uma composição farmacêutica que compreende o um ou mais outros agentes medicinais e o composto de acordo com a presente invenção juntos com um carreador farmacêutico.
[00276] A presente invenção refere-se ainda ao uso de uma combinação de acordo com a invenção na fabricação de uma composição farmacêutica para inibir o crescimento de células de tumor.
[00277] A presente invenção refere-se ainda a um produto que contém como primeiro ingrediente ativo um composto de acordo com a invenção e como outro ingrediente ativo um ou mais agentes anticâncer, como uma preparação combinada para o uso simultâneo, separado ou sequencial no tratamento de pacientes que sofrem de câncer.
[00278] O um ou mais outros agentes medicinais e o composto de acordo com a presente invenção podem ser administrados simultaneamente (por exemplo, em composições separadas ou unitárias) ou sequencialmente em cada ordem. No último caso, os dois ou mais compostos serão administrados dentro de um período e em uma quantidade e maneira que é suficiente para garantir que um efeito vantajoso ou sinergístico seja obtido. Será avaliado que o método preferido e a ordem de administração e as respectivas quantidades de dosagem e regimes para cada composto da combinação dependerão do outro agente medicinal particular e do composto da presente invenção que são administrados, da sua por intermédio de administração, do tumor particular que é tratado e do hospedeiro particular que é tratado. O método ideal e a ordem de administração e as quantidades e regime de dosagem podem ser facilmente determinados por aqueles versados na técnica usando métodos convencionais e em vista da informação aqui apresentada.
[00279] A razão em peso do composto de acordo com a presente invenção e o um ou mais outros agente(s) anticâncer quando dados como uma combinação pode ser determinada pela pessoa versada na técnica. A dita razão e a dosagem e frequência exatas de administração dependem do composto particular de acordo com a invenção e do outro(s) agente(s) anticâncer usado(s), da condição particular que é tratada, da severidade da condição que é tratada, da idade, peso, gênero, dieta, tempo de administração e condição física geral do paciente particular, do modo de administração assim como de outras medicações que o indivíduo possa estar tomando, como é bem conhecido por aqueles versados na técnica. Além disso, está evidente que a quantidade diária eficaz pode ser diminuída ou aumentada dependendo da resposta do paciente tratado e/ou dependendo da avaliação do médico que prescrever os compostos da presente invenção. Uma razão em peso particular para o presente composto da fórmula (I) e outro agente anticâncer pode variar de 1/10 a 10/1, mais em particular de 1/5 a 5/1, ainda mais em particular de 1/3 a 3/1.
[00280] O composto de coordenação da platina é vantajosamente administrado em uma dosagem de 1 a 500 mg por metro quadrado (mg/m2) de área de superfície corporal, por exemplo, de 50 a 400 mg/m2, particularmente para cisplatina em uma dosagem de cerca de 75 mg/m2 e para carboplatina em cerca de 300 mg/m2 por curso de tratamento.
[00281] O composto de taxano é vantajosamente administrado em uma dosagem de 50 a 400 mg por metro quadrado (mg/m2) de área de superfície corporal, por exemplo, de 75 a 250 mg/m2, particularmente parafor paclitaxel em uma dosagem de cerca de 175 a 250 mg/m2 e para docetaxel em cerca de 75 a 150 mg/m2 por curso de tratamento.
[00282] O composto de camptotecina é vantajosamente administrado em uma dosagem de 0,1 a 400 mg por metro quadrado (mg/m2) de área de superfície corporal, por exemplo, de 1 a 300 mg/m2, particularmente para irinotecano em uma dosagem de cerca de 100 a 350 mg/m2 e para topotecano em cerca de 1 a 2 mg/m2 por curso de tratamento.
[00283] O derivado de podofilotoxina antitumor é vantajosamente administrado em uma dosagem de 30 a 300 mg por metro quadrado (mg/m2) de área de superfície corporal, por exemplo, de 50 a 250 mg/m2, particularmente para etoposida em uma dosagem de cerca de 35 a 100 mg/m2 e para teniposida em cerca de 50 a 250 mg/m2 por curso de tratamento.
[00284] O alcaloide vinca antitumor é vantajosamente administrado em uma dosagem de 2 a 30 mg por metro quadrado (mg/m2) de área de superfície corporal, particularmente para vinblastina em uma dosagem de cerca de 3 a 12 mg/m2, para vincristina em uma dosagem de cerca de 1 a 2 mg/m2 e para vinorrelbina em dosagem de cerca de 10 a 30 mg/m2 por curso de tratamento.
[00285] O derivado de nucleosídeo antitumor é vantajosamente administrado em uma dosagem de 200 a 2500 mg por metro quadrado (mg/m2) de área de superfície corporal, por exemplo, de 700 a 1500 mg/m2, particularmente para 5-FU em uma dosagem de 200 a 500 mg/m2, para gencitabina em uma dosagem de cerca de 800 a 1200 mg/m2 e para capecitabina em cerca de 1000 a 2500 mg/m2 por curso de tratamento.
[00286] Os agentes de alquilação tais como mostarda nitrogenada ou nitrosoureia são vantajosamente administrados em uma dosagem de 100 a 500 mg por metro quadrado (mg/m2) de área de superfície corporal, por exemplo, de 120 a 200 mg/m2, particularmente para ciclofosfamida em uma dosagem de cerca de 100 a 500 mg/m2, para clorambucila em uma dosagem de cerca de 0,1 a 0,2 mg/kg, para carmustina em uma dosagem de cerca de 150 a 200 mg/m2 e para lomustina em uma dosagem de cerca de 100 a 150 mg/m2 por curso de tratamento.
[00287] O derivado de antraciclina antitumor é vantajosamente administrado em uma dosagem de 10 a 75 mg por metro quadrado (mg/m2) de área de superfície corporal, por exemplo, de 15 a 60 mg/m2, particularmente para doxorrubicina em uma dosagem de cerca de 40 a 75 mg/m2, para daunorrubicina em uma dosagem de cerca de 25 a 45 mg/m2 e para idarrubicina em uma dosagem de cerca de 10 a 15 mg/m2 por curso de tratamento.
[00288] O agente antiestrogênio é vantajosamente administrado em uma dosagem de cerca de 1 a 100 mg ao dia dependendo do agente particular e da condição que é tratada. Tamoxifeno é vantajosamente administrado oralmente em uma dosagem de 5 a 50 mg, preferivelmente de 10 a 20 mg duas vezes ao dia, continuando a terapia por tempo suficiente para obter e manter um efeito terapêutico. Toremifeno é vantajosamente administrado oralmente em uma dosagem de cerca de 60 mg uma vez ao dia, continuando a terapia por tempo suficiente para se obter e manter um efeito terapêutico. Anastrozol é vantajosamente administrado oralmente em uma dosagem de cerca de 1 mg uma vez ao dia. Droloxifeno é vantajosamente administrado oralmente em uma dosagem de cerca de 20 a 100 mg uma vez ao dia. Raloxifeno é vantajosamente administrado oralmente em uma dosagem de cerca de 60 mg uma vez ao dia. Exemestano é vantajosamente administrado oralmente em uma dosagem de cerca de 25 mg uma vez ao dia.
[00289] Anticorpos são vantajosamente administrados em uma dosagem de cerca de 1 a 5 mg por metro quadrado (mg/m2) de área de superfície corporal, ou como conhecido na técnica, se diferente. Trastuzumabe é vantajosamente administrado em uma dosagem de 1 a 5 mg por metro quadrado (mg/m2) de área de superfície corporal, particularmente de 2 a 4 mg/m2 por curso de tratamento.
[00290] Estas dosagens podem ser administradas, por exemplo, uma vez, duas vezes ou mais por curso de tratamento, que pode ser repetido por exemplo, a cada 7, 14, 21 ou 28 dias.
[00291] Os compostos da fórmula (I), os sais de adição farmaceuticamente aceitáveis, em particular os sais de adição de ácido farmaceuticamente aceitáveis e suas formas estereoisoméricas podem ter propriedades de diagnóstico valiosas em que eles podem ser usados para detectar ou identificar a formação de um complexo entre um composto rotulado e outras moléculas, peptídeos, proteínas, enzimas ou receptores.
[00292] Os métodos de detecção ou identificação podem usar compostos que são rotulados com agentes de rotulação tais como radioisótopos, enzimas, substâncias fluorescentes, substâncias luminosas, etc. Os exemplos dos radioisótopos incluem 125I, 131I, 3H e 14C. Enzimas são usualmente feitas detectáveis pela conjugação de um substrato apropriado que, por sua vez catalisa uma reação detectável. E seus exemplos incluem, por exemplo, beta-galactosidase, beta-glicosidase, fosfatase alcalina, peroxidase e malato desidrogenase, preferivelmente peroxidase de rábano. As substâncias luminosas incluem, por exemplo, luminol, derivados de luminol, luciferina, aequorina e luciferase.
[00293] As amostras biológicas podem ser definidas como tecido corporal ou fluidos corporais. Os exemplos de fluidos corporais são fluido cerebroespinal, sangue, plasma, soro, urina, catarro, saliva e os seus semelhantes.
Vias Sintéticas Gerais
[00294] Os exemplos que seguem ilustram a presente invenção mas são apenas exemplos e não são intencionados a limitar o escopo das reivindicações de nenhum modo.
Parte Experimental
[00295] Daqui em diante, o termo ‘DCM’ significa diclorometano, ‘Me’ significa metila, ‘Et’ significa etila, ‘MeOH’ significa metanol, ‘DMF’ significa dimetilformamida, ‘Et2O’ significa éter dietílico, ‘AcOEt’ significa acetato de etila, ‘ACN’ significa acetonitrila, ‘H2O’ significa água, ‘THF’ significa tetraidrofurano, ‘MgSO4’ significa sulfato de magnésio, ‘NH4OH’ significa hidróxido de amônio, ‘K2CO3’ significa carbonato de dipotássio, ‘MgCl2’ significa cloreto de magnésio, ‘iPrNH2’ significa isopropilamina, ‘NH4HCO3‘ significa bicarbonato de amônio, ‘DMSO’ significa sulfóxido de dimetila, ‘EDTA’ significa ácido etilenodiaminotetraacético, ‘NADP’ significa fosfato de nicotinamida adenina dinucleotídeo, ‘SFC’ significa cromatografia de fluido supercrítico, ‘MP’ significa ponto de fusão.
A. Preparação dos intermediários
[00296] O intermediário 1 ou N-(3,5-dimetoxifenil)-N’-(1-metiletil)-N- [3-(1-metil-1H-pirazol-4-il)quinoxalin-6-il]etano-1,2-diamina é descrito como o composto 4 na WO2011/135376 e pode ser preparado de acordo com os protocolos aí descritos para o composto 4.
[00297] O intermediário 2 ou N-(3,5-dimetoxifenil)-N’-(1-metiletil)-N- [3-(1H-pirazol-4-il)quinoxalin-6-il]etano-1,2-diamina é descrito como o composto de base livre 137 na WO2011/135376 e pode ser preparado de acordo com os protocolos aí descritos para o composto 137.
[00298] O intermediário 3 ou N-(3,5-dimetoxifenil)-N’-(1-metil)-N-[3- (1-etil-1H-pirazol-4-il)quinoxalin-6-il]etano-1,2-diamina é descrito como o composto 449 na WO2011/135376 e pode ser preparado de acordo com os protocolos aí descritos para o composto 449.
[00299] O intermediário 4 ou N-(3,5-dimetoxifenil)-N’-(1-metiletil)-N- [3-(1-etil-1H-pirazol-4-il)quinoxalin-6-il]etano-1,2-diamina é descrito como base livre ou sal de HCl como o composto 135 na WO2011/135376 e pode ser preparado de acordo com os protocolos aí descritos para o composto 135.
[00300] O intermediário 5 ou N-(3,5-dimetoxifenil)-N’-(1- metiletil)- N-[3-(1-metil-1H-pirazol-4-il)quinoxalin-6-il]propano-1,3-diamina é descrito como o composto 382 na WO2011/135376 e pode ser preparado de acordo com os protocolos aí descritos para o composto 382.
[00301] O intermediário 6 ou 7-bromo-2-(1-metil-1H-pirazol-4-il)- quinoxalina é descrito como o intermediário 2 na WO2011/135376 e pode ser preparado de acordo com os protocolos aí descritos for intermediário 2.
[00302] A WO2011/135376 é aqui incorporada por referência. Exemplo A1 a) Preparação do intermediário 7
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[00303] Uma mistura de intermediário 6 (5 g; 17 mmol), 2-flúor-3,5- dimetoxianilina (3,6 g; 21 mmol), terc-butóxido de sódio (5 g; 52 mmol) e rac-bis(difenilfosfino)-1,1’-binaftila (0,54 g; 0,87 mmol) em dioxano (100 ml) foi desgaseificado na temperatura ambiente sob fluxo de nitrogênio. Depois de 10 minutos, acetato de paládio (II) (388 mg; 1,7 mmol) foi adicionado às porções na temperatura ambiente sob fluxo de nitrogênio. A mistura de reação foi aquecida a 95 °C por 5 horas. A mistura de reação foi esfriada até a temperatura ambiente e vertida em água gelada e DCM. A mistura foi filtrada através de uma almofada de celite®. A camada orgânica foi separada, secada em MgSO4, filtrada e evaporada até a secura. O resíduo foi cristalizado a partir de éter dietílico e o precipitado foi separado por filtração, secado sob vácuo para dar 4 g (61 %) do intermediário 7. b) Preparação do intermediário 8
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[00304] Hidreto de sódio (0,21 g; 5,35 mmol) foi adicionado a uma solução do intermediário 7 (0,7 g; 1,85 mmol) em DMF (25 ml) a 5 °C sob o fluxo de nitrogênio. A mistura foi agitada a 5 °C por 1 hora. (2-Bromoetóxi)- terc-butildimetilsilano (0,51 ml; 2,40 mmol) foi adicionado às gotas a 5 °C sob fluxo de nitrogênio e a mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 24 horas. A mistura foi vertida em água gelada e o produto foi extraído com AcOEt. A camada orgânica foi lavada com H2O, secada em MgSO4, filtrada e evaporada para dar 1,2 g (quant.) de intermediário 8. O produto bruto foi usado sem nenhuma purificação na etapa seguinte. c) Preparação do intermediário 9
Figure img0018
[00305] Fluoreto de tetrabutilamônio (1M em THF) (2 ml; 2 mmol) foi adicionado a uma solução de intermediário 8 (1g; 1,85 mmol) em THF (20 ml) e a mistura de reação foi agitada por 3 horas na temperatura ambiente. A mistura de reação foi particionada entre água e AcOEt. A camada orgânica foi, lavada com salmoura, secada em MgSO4, filtrada e evaporada até a secura. O resíduo (1,2 g) foi purificado pela cromatografia em gel de sílica (SiOH irregular, 15 a 40 μm 80 g; eluente: 98 % de DCM, 2 % de MeOH, 0,1 % de NH4OH). As frações puras foram coletadas e o solvente foi evaporado. O resíduo (500 mg) foi cristalizado a partir de éter dietílico. O precipitado foi filtrado e secado para dar 410 mg (52 %) do intermediário 9. PF: 172 °C (K). d) Preparação do intermediário 10
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[00306] Cloreto de metanossulfonila (0,3 ml; 3,88 mmol) foi adicionado às gotas a 5 °C a uma solução de intermediário 9 (547 mg; 1,29 mmol) e trietilamina (0,9 ml; 6,46 mmol) em DCM (15 ml). A mistura de reação foi agitada nesta temperatura por 1 hora, diluída com DCM e vertida sobre solução aquosa a 10 % de K2CO3. A camada orgânica foi decantada, secada em MgSO4, filtrada e evaporada até a secura, produzindo 850 mg (> 100 %) do intermediário 10. O produto bruto foi usado sem purificação na etapa seguinte. e) Preparação do intermediário 11
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[00307] Uma mistura de intermediário 10 (0,648g; 1,29 mmol) e isopropilamina (2,4 ml; 28 mmol) em CH3CN (15 ml) foi aquecida a 100 °C por 24 horas em um tubo selado. A mistura de reação foi esfriada até a temperatura ambiente, diluída com DCM e vertida em água. A camada orgânica foi decantada, secada em MgSO4, filtrada e evaporada até a secura. O resíduo foi purificado pela cromatografia em gel de sílica (SiOH irregular; 24 g; gradiente: de 3 % de MeOH, 97 % de DCM a 10 % de MeOH, 90 % de DCM). As frações puras foram coletadas e evaporadas para dar 452 mg (75 %) do intermediário 11. B. Preparação dos compostos da fórmula (I) Exemplo B1:Preparação do composto 1
Figure img0021
[00308] Uma solução de N-(3,5-dimetoxifenil)-N’-(1-metiletil)-N-[3- (1-metil-1H-pirazol-4-il)quinoxalin-6-il]etano-1,2-diamina (intermediário 1) (0,42 g; 0,9 mmol), formaldeído (solução a 37 % em água; 0,21 ml; 2,8 mmol) em dioxano (8 ml) foi agitada na temperatura ambiente por 3 dias. Água e AcOEt foram adicionados. A camada orgânica foi decantada, lavada com água, secada em MgSO4, e evaporada até a secura. O resíduo (0,52 g) foi purificado pela cromatografia em gel de sílica (Fase estacionária: Sílica esférica simples 5 μm 150 x 30,0 mm, Fase móvel: Gradiente de 0,2 % de NH4OH, 98 % de DCM, 2 % de MeOH a 1,2 % de NH4OH, 88 % de DCM, 12 % de MeOH). As frações contendo o produto desejado foram coletadas e evaporadas até a secura. O resíduo (0,37 g) foi cristalizado a partir de uma mistura de MeOH e Et2O. O precipitado foi separado por filtração e secado, produzindo 0,27 g (64 %) do composto 1. (MP: 190 °C (DSC)). Exemplo B2: Preparação do composto 2
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[00309] Uma solução de N-(3,5-dimetoxifenil)-N’-(1-metiletil)-N-[3- (1H-pirazol-4-il)quinoxalin-6-il]etano-1,2-diamina (intermediário 2) (0,24 g; 0,52 mmol), formaldeído (solução a 37 % em água; 0,12 ml; 1,55 mmol) em dioxano (8 ml) foi agitada na temperatura ambiente por 3 dias sem transformação. K2CO3 (0,22 g; 1,55 mmol) foi adicionado e a solução foi agitada ainda na temperatura ambiente por 3 dias. A camada orgânica foi extraída, secada em MgSO4 e evaporada até a secura. O resíduo (0,176 g) foi purificado pela cromatografia em gel de sílica (Fase estacionária: Sílica esférica simples 5 μm 150 x 30,0 mm, Fase móvel: Gradiente de 0,2 % de NH4OH, 98 % de DCM, 2 % de MeOH a 1,3 % de NH4OH, 87 % de DCM, 13 % de MeOH). As frações contendo o produto desejado foram coletadas e evaporadas até a secura. O resíduo (79 mg) foi seco por congelamento com acetonitrila/água 20/80 para dar 66 mg (34 %) de composto 2 como um pó gomoso amarelo.
Exemplo B3: Preparação dos compostos 3 e 4
[00310] 50 μm de intermediário 1 foram incubados a 37 °C com a fração de 12.000g de fígado de rato por 60 minutos a 1 mg/ml de proteína. Uma solução de estoque de 10 mM de intermediário 1 em metanol foi preparada e esta foi diluída 200 vezes (0,25 ml em 50 ml) no meio de incubação (concentração de metanol final 0,5 % no incubado). O tampão de incubação conteve 1 mM de EDTA, 5 mM de MgCl2, e 100 mM de tampão de fosfato de potássio (pH 7,4). A reação foi iniciada pela adição de NADP (1 mM de concentração final). A incubação foi interrompida pelo congelamento relâmpago sobre gelo seco.
[00311] Os metabólitos resultantes foram inicialmente extraídos usando acetato de etila. A fração de metabólito foi evaporada até a secura, reconstituída em DMSO:água (1:1, v/v) e separada usando UPLC de fase reversa. A separação foi obtida usando duas colunas Interchim Strategy C182, 2,2 μm, (150 mm x 3,0 mm de diâmetro interno) usando solvente A com um gradiente linear de 5 a 70 % de B em 20 minutos a 0,8 ml/min. Os solventes consistiram do Solvente A, 25 mM de Acetato de amônio pH 4,0 e Solvente B, Acetonitrila/metanol (60/40, v/v). As frações de pico correspondendo aos produtos desejados foram coletadas, e evaporadas até a secura, produzindo os compostos 3 e 4.
Figure img0023
[00312] O composto 3 também pode ser preparado de acordo com o protocolo descrito no Exemplo 1 partindo do composto 645 da WO2011/135376. Composto 4
Figure img0024
[00313] Alternativamente, os compostos 3 e 4 também foram preparados como segue:
[00314] Tribrometo de boro (1 M em DCM; 6 ml; 6 mmol) foi adicionado às gotas a uma solução do composto 1 (485 mg; 1,06 mmol) em DCM (25 ml) a 5°C sob fluxo de nitrogênio. A solução foi deixada elevar até a temperatura ambiente lentamente e foi agitada por 1,5 hora. A mistura de reação foi diluída com DCM, vertida em salmoura e basificada com K2CO3. A camada orgânica foi separada, lavada com salmoura, secada em MgSO4, filtrada e evaporada até a secura. O resíduo foi purificado pela cromatografia em gel de sílica (SiOH irregular, 40 g; fase móvel: gradiente de 0,5 % de NH4OH, 94,5 % de DCM, 5 % de MeOH a 0,5 % de NH4OH, 89,5 % de DCM, 10 % de MeOH). As frações contendo o produto foram coletadas e evaporadas até a secura produzindo 110 mg (23 %) do composto 1 e 287 mg de uma mistura dos compostos 3 e 4. Está última fração foi purificada pela SFC aquiral (Chiralpak AD-H 5 μm 250*30 mn; fase móvel: 0,3 % de isopropilamina, 70 % de CO2, 30 % de MeOH). As frações puras foram coletadas, concentradas e cristalizadas a partir de Et2O/ACN. Os precipitados foram filtrados para produzir 53 mg (11 %) do composto 3 (MP: 255 °C, K) e 148 mg (31 %) de composto 4 (MP: 256 °C (K). Exemplo B4:
[00315] Uma solução de estoque de 2 mM de intermediário 1 foi preparada em metanol e esta foi diluída 200 vezes no meio de incubação (concentração de metanol final 0,5 % no incubado). A incubação foi feita a 37 °C com a fração de 12.000g de fígado de rato por 60 minutos a 1 mg/ml de proteína. O tampão de incubação conteve 1 mM de EDTA, 5 mM de MgCl2, e 100 mM de tampão de fosfato de potássio (pH 7,4). A reação foi iniciada pela adição de NADP (1 mM de concentração final). A incubação foi interrompida pelo congelamento relâmpago sobre gelo seco.
[00316] A incubação resultante (1 ml) foi misturada com 5 volumes de acetonitrila, misturada por turbilhão e sonicada por 10 minutos. A proteína foi removida pela centrifugação a 3200 rpm a 8 °C por 30 minutos. O sobrenadante foi removido e evaporado até a secura sob uma corrente de nitrogênio a 30 °C. O extrato foi reconstituído em acetonitrila/água (1:1, v/v). A amostra foi analisada como segue:
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Condições de detecção Condições MS - espectrômetro de massa g2 e g2s synapt Waters
[00317] A análise de MS foi realizada usando espectrômetros de massa SYNAPT G2 e G2S Waters, equipados com uma sonda de ionização de eletropulverização dual e foram operados em alta resolução, modo de íon positivo. A voltagem capilar foi ajustada a 3 kV e o cone a 40 V. A temperatura da fonte foi de 120 °C, a temperatura de dessolvatação 400 °C. O espectrômetro de massa foi calibrado com uma solução de Formiato de Sódio liberado através de uma Pulverização da amostra. A sonda LockSpray® ESI forneceu uma fonte independente do calibrante de massa bloqueada Leucina Encefalina. O íon Leucina a m/z 556,2771 foi usado como massa bloqueadora no MS completo assim como no modo MSMS. Os dados de QTOF (MS, MSMS) foram adquiridos no modo centroide com um tempo de varredura variável (0,5 a 1,0 s). Todos os dados foram processados usando o software Masslynx.
Condições de MS-termo ltq-espectrômetro de massa orbitrap
[00318] O espectrômetro de massa LTQ-Orbitrap foi equipado com uma fonte de ionização de eletropulverização operado no modo de íon positivo. As medições de massa precisas foram obtidas usando calibração externa ou uma calibração de massa bloqueada (íon de massa bloqueado a m/z 391,2843). Os parâmetros fonte foram sintonizados para a sensibilidade máxima usando uma solução padrão de droga inalterada de 10 ng/μl. A mesma solução foi usada para definir a energia de colisão ótima utilizada durante a fragmentação MSn. Os metabólitos foram selecionados para a fragmentação de MSn fora do traço de LC-MS usando varredura dependente dos dados. Os dados foram adquiridos no modo centroide e processados usando software XCalibur.
[00319] No composto de experimento 4 acima ([MH]+ m/z 445), o composto 3 ([MH]+ m/z 445) e composto 5 ([MH]+ m/z 431) foram detectados. Composto 5:
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Exemplo B5 Preparação do composto 6
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[00320] Uma solução do intermediário 3 (292 mg; 0,675 mmol), formaldeído (solução a 37 % em água; 151 μl; 2,02 mmol) em 1,4-dioxano (5,48 ml) foi agitada na temperatura ambiente por 3 dias. Conforme a transformação baixa foi observada, formaldeído adicional (solução a 37 % em água; 252 μl; 3,37 mmol) foi adicionado e a mistura de reação foi agitada a 70 °C por 16 horas.
[00321] H2O e AcOEt foram adicionados. A camada orgânica foi decantada, secada em MgSO4, filtrada e evaporada até a secura.
[00322] O resíduo (0,325 g) foi purificado pela cromatografia em gel de sílica (SiOH irregular, 40 g, fase móvel: gradiente de 95 % de DCM, 0,5 % de MeOH a 0,5 % de NH4OH a 90 % de DCM, 10 % de MeOH, 1 % de NH4OH). As frações contendo o produto foram misturadas e concentradas para produzir uma fração intermediária (106 mg) que foi cristalizada a partir de uma mistura de Et2O/ACN para produzir depois da filtração e secagem 86 mg (28 %) de composto 6 . PF: 170 °C (K) Exemplo B6 Preparação de composto 7
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como um sal de HCl (1,65HCl 2,2H2O)
[00323] Uma solução do intermediário 4 (293 mg; 0638 mmol), formaldeído (solução a 37 % em água; 143 μl; 1,91 mmol) em 1,4-dioxano (5,16 ml) foi agitada na temperatura ambiente por 3 dias. Visto que nenhuma transformação foi observada, formaldeído adicional (solução a 37 % em água; 238 μl; 3,18 mmol) foi adicionado e a mistura de reação foi agitada a 70 °C por 16 horas. Mais uma vez, formaldeído adicional (solução a 37 % em água; 477 μl; 6,36 mmol) foi adicionado e a mistura de reação foi agitada a 70 °C por 16 horas. H2O e AcOEt foram adicionados. A camada orgânica foi decantada, secada em MgSO4, filtrada e evaporada até a secura.
[00324] O resíduo (0,48 g) foi purificado pela cromatografia em gel de sílica (Sílica esférica simples 5 μm 150 x 30,0 mm, Fase móvel: Gradiente de 0,2 % de NH4OH, 98 % de DCM, 2 % de MeOH a 1 % de NH4OH, 90 % de DCM, 10 % de MeOH). As frações contendo o produto foram misturadas e concentradas para produzirem 148 mg de uma fração intermediária que foi purificada pela SFC aquiral (Fase estacionária: CYANO 6 μm 150 x 21,2 mm, Fase móvel: 90 % de CO2, 10 % de MeOH (0,3 % de iPrNH2)). As frações contendo o produto foram misturadas e concentradas para produzir 100 mg de uma fração intermediária que foi dissolvida em MeOH. 0,1 ml de HCl em iPrOH (2 a 5 N) foi adicionada a 0 °C. A mistura foi depois concentrada e o resíduo resultante foi absorvido com Et2O. O precipitado foi filtrado e secado produzindo 103 mg (29 %) do composto 7 como um sólido vermelho. PF: 152 °C (K). Exemplo B7 Preparação do composto 8
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[00325] Uma solução de intermediário 11 (382 mg; 0,82 mmol) e formaldeído (solução a 37 % em água ; 308 μl; 4,11 mmol) em dioxano (10 ml) foi aquecida a 60 °C por 3 dias. H2O e AcOEt foram adicionados. A camada orgânica foi decantada, secada em MgSO4, filtrada e evaporada até a secura. O resíduo foi purificado pela cromatografia em gel de sílica (Sílica esférica simples 5 μm 150 x 30,0 mm; gradiente: de 71 % de heptano, 1 % de MeOH (+10 % de NH4OH), 28 % de AcOEt para 0 % de heptano, 20 % de MeOH (+10 % de NH4OH), 80 % de AcOEt). As frações puras foram coletadas e evaporadas até a secura. O resíduo (65 mg) foi purificado pela cromatografia de fase reversa (X-Bridge-C18 5 μm 30*150 mm; gradiente: de 80 % de NH4HCO3 0,5 %, 20 % de CH3CN para 0 % de NH4HCO3 0,5 %, 100 % de CH3CN). As frações puras foram coletadas e evaporadas para dar 15 mg (4 %) do composto 8; PF: 266 °C (K). Exemplo B8 Preparação do composto 9
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[00326] Uma solução de intermediário 5 (0,21g; 0,46 mmol) e formaldeído (solução a 37 % em água; 0,1 ml; 1,4 mmol) em 1,4-dioxano (8 ml) foi agitada na temperatura ambiente por 3 dias. Depois de uma semana, formaldeído adicional (solução a 37 % em água; 0,5 ml; 20,55 mmol) foi adicionado, a mistura foi agitada na temperatura ambiente por mais 2 dias. H2O e AcOEt foram adicionados. A camada orgânica foi extraída, secada em MgSO4 e evaporada até a secura.
[00327] O resíduo resultante (170 mg) foi purificado pela fase reversa (Fase estacionária: X-Bridge-C18 5 μm 30*150 mm, Fase móvel: Gradiente de 85 % de NH4HCO3 0,5 % , 15 % de ACN para 0 % de NH4HCO3 0,5 % , 100 % de ACN). As frações contendo o produto foram misturadas e concentradas para produzir uma fração intermediária (10 mg) que foi seca por congelamento com acetonitrila/água 20/80 para dar 9 mg (4 %) do composto 9 como um pó amarelo. MP: goma a 80 °C (K).
Parte analítica LCMS (Cromatografia líquida/Espectrometria de massa) (ver a Tabela A1)
[00328] A medição da LC foi realizada usando uma UPLC (Cromatografia Líquida de Ultra Desempenho) sistema Acquity (Waters) que compreende uma bomba binária com desgaseificador, um automostrador, um detector de arranjo de diodo (DAD) e uma coluna como especificados nos métodos respectivos abaixo, a coluna é mantida em uma temperatura da 40°C. O fluxo da coluna foi levado a um detector de MS. O detector de MS foi configurado com uma fonte de ionização por eletropulverização. A voltagem de agulha capilar foi de 3 kV e a temperatura da fonte foi mantida a 130 °C no Quattro (espectrômetro de massa quadripolar triplo de Waters). Nitrogênio foi usado como o gás nebulizador. A aquisição de dados foi realizada com um sistema de dados MassLynx-Openlynx da Waters-Micromass.
[00329] A HPLC de fase reversa foi realizada em uma coluna Acquity BEH (híbrido de etilsiloxano/ sílica ligado em ponte) C18 da Waters (1,7 μm, 2,1 x 100 mm) com uma taxa de fluxo de 0,343 ml/min. Duas fases móveis (fase móvel A: 95 % de acetato de amônio 7 mM / 5 % de acetonitrila; fase móvel B: 100 % de acetonitrila) foram utilizados para conduzir uma condição de gradiente de 84,2 % de A e 15,8 % de B (mantido por 0,49 minutos) a 10,5 % de A e 89,5 % de B em 2,18 minutos, mantido por 1,94 min e de volta para as condições iniciais em 0,73 min, mantido por 0,73 minuto. Um volume de injeção de 2 μl foi usado. A voltagem de cone foi de 20V para o modo de ionização positiva e negativa. Os espectros de massa foram adquiridos varrendo-se de 100 a 1000 em 0,2 segundo usando um retardo intervarredura de 0,1 segundo.
DSC
[00330] Para vários compostos, os pontos de fusão (p.f.) foram determinados com um DSC1 (Mettler-Toledo). Os pontos de fusão foram medidos com um gradiente de temperatura de 10°C/minuto. A temperatura máxima foi de 350 °C. Os valores são valores de pico.
[00331] Para vários compostos, os pontos de fusão foram obtidos com uma bancada quente de Kofler, consistindo de uma placa aquecida com gradiente de temperatura linear, um ponteiro deslizante e uma escala de temperatura em graus Celsius. RMN
[00332] Para os compostos 1, 2, 6 a 9, os experimentos de RMN foram realizados usando a Bruker Avance III 500 usando bloqueio de deutério interno e equipado com uma ponta de sonda de ressonância tripla reversa (1H, 13C, 15N TXI). As mudanças químicas (δ) são relatadas em partes por milhão (ppm).
[00333] Para os compostos 3 e 4, cada fração foi dissolvida em 250 μl de DMSO-d6 livre de água e a solução resultante foi transferida dentro de um tubo de RMN Shigemi de 5 mm com a susceptibilidade magnética igualada para o respectivo solvente.
[00334] Os experimentos foram registrados em um espectrômetro Bruker Avance 600 MHz equipado com a criossonda de 5 mm de detecção inversa (CPTCI). Os espectros 1D 1H e 2D NOESY, HSQC e HMBC foram registrados rodando os programas de pulso Bruker padrão. O espectro NOESY foi usado para a determinação das conectividades através do espaço; o espectro de HMBC para as conectividades através da ligação. As mudanças químicas (δ) são relatadas em ppm. Os dados de mudança química de 1H RMN foram obtidos a partir do espectro 1D 1H usando o centro do multipleto DMSO-d5 a 2,50 ppm ou o centro do multipleto de acetonitrila-d2 a 1,94 ppm como referência interna. As constantes de ligação são medidas em Hz. As mudanças químicas de 13C RMN foram obtidas usando o centro do multipleto de DMSO-d6 a 39,51 ppm como referência interna. Tabela A1: Co. No. significa número de composto; tempo de retenção (Rt) em minutos; MP significa ponto de fusão (°C).
[00335] Como entendido por uma pessoa versada na técnica, os compostos sintetizados usando os protocolos como indicados podem existir como um solvato por exemplo, hidrato, e/ou conter solvente residual ou impurezas menores.
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Figure img0033
Composto 1 A 1H RMN foi realizada a 350°K 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ ppm 0,99 (d, J=6,5 Hz, 6 H) 2,84 (spt, J=6,5 Hz, 1 H) 2,88 - 2,93 (m, 2 H) 3,56 (br. s., 2 H) 3,76 (s, 3 H) 3,82 - 3,91 (m, 5 H) 3,93 (s, 3 H) 6,42 (d, J=2,2 Hz, 1 H) 6,57 (d, J=2,2 Hz, 1 H) 6,97 (d, J=2,7 Hz, 1 H) 7,26 (dd, J=9,1, 2,7 Hz, 1 H) 7,75 (d, J=9,1 Hz, 1 H) 8,14 (s, 1 H) 8,46 (s, 1 H) 8,87 (s, 1 H) Composto 2 A 1H RMN foi realizada a 350°K 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ ppm 0,99 (d, J=6,6 Hz, 6 H) 2,84 (spt, J=6,6 Hz, 1 H) 2,88 - 2,95 (m, 2 H) 3,56 (br. s., 2 H) 3,76 (s, 3 H) 3,80 - 3,95 (m, 5 H) 6,43 (d, J=2,2 Hz, 1 H) 6,57 (d, J=2,2 Hz, 1 H) 6,99 (d, J=2,7 Hz, 1 H) 7,26 (dd, J=9,5, 2,7 Hz, 1 H) 7,75 (d, J=9,5 Hz, 1 H) 8,35 (br. s., 2 H) 8,92 (s, 1 H) 13,08 (br. s., 1 H) Composto 3 A 1H RMN foi realizada a 300°K 1H RMN (600 MHz, DMSO-d6) δ ppm 0,98 (d, J=6,42 Hz, 6 H) 2,82 (spt, J=6,50 Hz, 1 H) 2,88 (t, J=4,53 Hz, 2 H) 3,69 (s, 3 H) 3,91 (s, 3 H) 6,29 (d, J=2,27 Hz, 1 H) 6,42 (d, J=2,27 Hz, 1 H) 6,89 (br. s., 1 H) 7,25 (br. s., 1 H) 7,75 (d, J=9,07 Hz, 1 H) 8,18 (s, 1 H) 8,53 (s, 1 H) 8,89 (s, 1 H) Composto 4 A 1H RMN foi realizada a 300°K 1H RMN (600 MHz, DMSO-d6) δ ppm 0,96 (d, J=6,70 Hz, 6 H) 2,81 (spt, J=6,70 Hz, 1 H) 2,86 (t, J=4,34 Hz, 2 H) 3,79 (s, 3 H) 3,91 (s, 3 H) 6,26 (d, J=1,89 Hz, 1 H) 6,41 (d, J=2,27 Hz, 1 H) 6,91 (br. s., 1 H) 7,27 (br. s., 1 H) 7,75 (d, J=9,44 Hz, 1 H) 8,18 (s, 1 H) 8,53 (s, 1 H) 8,89 (s, 1 H) Composto 6 A 1H RMN foi realizada a 300°K 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ ppm 1,43 (t, J=7,3 Hz, 3 H) 2,22 (br s, 3 H) 2,82 (br s, 2 H) 3,50 - 4,10 (m, 10 H) 4,20 (q, J=7,3 Hz, 2 H) 6,46 (d, J=1,9 Hz, 1 H) 6,59 (d, J=1,9 Hz, 1 H) 6,92 (br s, 1 H) 7,25 (br d, J=7,3 Hz, 1 H) 7,77 (d, J=9,1 Hz, 1 H) 8,20 (s, 1 H) 8,58 (s, 1 H) 8,92 (s, 1 H) Composto 7 A 1H RMN foi realizada a 300°K 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ ppm 1,32 (dd, J=9,8, 6,6 Hz, 6 H) 1,44 (t, J=7,4 Hz, 3 H) 3,35 - 3,60 (m, 3 H) 3,93 (s, 3 H) 3,79 (s, 3 H) 4,22 (q, J=7,5 Hz, 2 H) 4,43 (br d, J=12,9 Hz, 1 H) 4,58 (br s, 1 H) 6,56 (d, J=2,5 Hz, 1 H) 6,70 (d, J=2,2 Hz, 1 H) 7,17 (br d, J=1,9 Hz, 1 H) 7,30 (dd, J=9,3, 2,4 Hz, 1 H) 7,84 (d, J=9,1 Hz, 1 H) 8,23 (s, 1 H) 8,62 (s, 1 H) 9,02 (s, 1 H) 10,26 (br s, 1 H) Composto 8 A 1H RMN foi realizada a 350°K 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ ppm 0,99 (d, J=6,6 Hz, 6 H) 2,85 (spt, J=6,5 Hz, 1 H) 2,92 (t, J=4,6 Hz, 2 H) 3,58 (br s, 2 H) 3,80 - 4,05 (m, 11 H) 6,84 (d, J=6,9 Hz, 1 H) 6,92 (br s, 1 H) 7,20 (br d, J=9,5 Hz, 1 H) 7,79 (d, J=9,1 Hz, 1 H) 8,15 (s, 1 H) 8,46 (s, 1 H) 8,89 (s, 1 H) Composto 9 A 1H RMN foi realizada a 300°K 1H RMN (500 MHz, DMSO-d6) δ ppm 0,97 (br d, J=5,4 Hz, 6 H) 1,64 (br s, 2 H) 2,72 (br s, 2 H) 2,84 (spt, J=6,4 Hz, 1 H) 3,50 - 3,80 (m, 7 H) 3,84 (s, 3 H) 3,92 (s, 3 H) 6,21 (d, J=2,2 Hz, 1 H) 6,61 (d, J=2,5 Hz, 1 H) 6,92 (br s, 2 H) 7,71 (d, J=9,5 Hz, 1 H) 8,19 (s, 1 H) 8,54 (s, 1 H) 8,91 (s, 1 H)
[00336] Alguns sinais do anel de diazepina são ampliados além da detecção nos espectros medidos a 300 K em DMSO-d6.
Parte Farmacológica Ensaio Biológico A FGFR1 (ensaio enzimático)
[00337] Em um volume de reação final de 30 μl, FGFR1 (h) (25 ng/ ml) foi incubado com 50 mM de HEPES pH 7,5, 6 mM de MnCl2, 1 mM de DTT, 0,1 mM de Na3VO4, 0,01 % de Triton-X-100, 500 nM de Btn-Flt3 e 5 μm de ATP na presença do composto (1 % de DMSO final). Depois da incubação por 60 minutos na temperatura ambiente a reação foi interrompida com 2,27 nM de EU-anti P-Tyr, 7 mM de EDTA, 31,25 nM de SA-XL-665 e 0,02 % de BSA que foi presente por 60 minutos na temperatura ambiente. O sinal da Transferência de Energia de Ressonância na Fluorescência Resolvida com o Tempo (TR-FRET) (ex340 nm. Em 620 nm, em 655 nm) foi medido depois disso e os resultados são expressado em RFU (Unidades de Fluorescência Relativa). Neste ensaio, o efeito inibidor de concentrações de composto diferentes (faixa de 10 μm a 0,1 nM) foi determinado e usado para calcular um valor de IC50 (M) e pIC50 (-logIC50).
FGFR2 (ensaio enzimático)
[00338] Em um volume de reação final de 30 μl, FGFR2 (h) (150 ng/ ml) foi incubado com 50 mM de HEPES pH 7,5, 6 mM de MnCl2, 1 mM de DTT, 0,1 mM de Na3VO4, 0,01 % de Triton-X-100, 500 nM de Btn-Flt3 e 0,4 μm de ATP na presença do composto (1 % de DMSO final). Depois da incubação por 60 minutos na temperatura ambiente a reação foi interrompida com 2,27 nM de EU-anti P-Tyr, 7 mM de EDTA, 31,25 nM de SA-XL-665 e 0,02 % de BSA que foi presente por 60 minutos na temperatura ambiente. O sinal da Transferência de Energia de Ressonância na Fluorescência Resolvida com o Tempo (TR-FRET) (ex340 nm. Em 620 nm, em 655 nm) foi medido depois disso e os resultados são expressos em RFU (Unidades de Fluorescência Relativa). Neste ensaio, o efeito inibidor de concentrações de composto diferentes (faixa de 10 μm a 0,1 nM) foi determinado e usado para calcular um valor de IC50 (M) e pIC50 (-logIC50).
FGFR3 (ensaio enzimático)
[00339] Em um volume de reação final de 30 μl, FGFR3 (h) (40 ng/ ml) foi incubado com 50 mM de HEPES pH 7,5, 6 mM de MnCl2, 1 mM de DTT, 0,1 mM de Na3VO4, 0,01 % de Triton-X-100, 500 nM de Btn-Flt3 e 25 μm de ATP na presença do composto (1 % de DMSO final). Depois da incubação por 60 minutos na temperatura ambiente a reação foi interrompida com 2,27 nM de EU-anti P-Tyr, 7 mM de EDTA, 31,25 nM de SA-XL-665 e 0,02 % de BSA que foi presente por 60 minutos na temperatura ambiente. O sinal da Transferência de Energia de Ressonância na Fluorescência Resolvida com o Tempo (TR-FRET) (ex340 nm. Em 620 nm, em 655 nm) foi medido depois disso e os resultados são expressado em RFU (Unidades de Fluorescência Relativa). Neste ensaio, o efeito inibidor de concentrações de composto diferentes (faixa de 10 μm a 0,1 nM) foi determinado e usado para calcular um valor de IC50 (M) e pIC50 (-logIC50).
FGFR4 (ensaio enzimático)
[00340] Em um volume de reação final de 30 μl, FGFR4 (h) (60 ng/ ml) foi incubado com 50 mM de HEPES pH 7,5, 6 mM de MnCl2, 1 mM de DTT, 0,1 mM de Na3VO4, 0,01 % de Triton-X-100, 500 nM de Btn-Flt3 e 5 μm de ATP na presença do composto (1 % de DMSO final). Depois da incubação por 60 minutos na temperatura ambiente a reação foi interrompida com 2,27 nM de EU-anti P-Tyr, 7 mM de EDTA, 31,25 nM de SA-XL-665 e 0,02 % de BSA que foi presente por 60 minutos na temperatura ambiente. O sinal da Transferência de Energia de Ressonância na Fluorescência Resolvida com o Tempo (TR-FRET) (ex340 nm. Em 620 nm, em 655 nm) foi medido depois disso e os resultados são expressado em RFU (Unidades de Fluorescência Relativa). Neste ensaio, o efeito inibidor de concentrações de composto diferentes (faixa de 10 μm a 0,1 nM) foi determinado e usado para calcular um valor de IC50 (M) e pIC50 (-logIC50).
KDR (VEGFR2) (ensaio enzimático)
[00341] Em um volume de reação final de 30 μL, KDR (h) (150 ng/ ml) foi incubado com 50 mM de HEPES pH 7,5, 6 mM de MnCl2, 1 mM de DTT, 0,1 mM de Na3VO4, 0,01 % de Triton-X-100, 500 nM de Btn-Flt3 e 3 μm de ATP na presença de composto (1 % de DMSO final). Depois da incubação por 120 minutos na temperatura ambiente a reação foi interrompida com 2,27 nM de EU-anti P-Tyr, 7 mM de EDTA, 31,25 nM de SA-XL-665 e 0,02 % de BSA que foi presente por 60 minutos na temperatura ambiente. O sinal da Transferência de Energia de Ressonância na Fluorescência Resolvida com o Tempo (TR-FRET) (ex340 nm. Em 620 nm, em 655 nm) foi medido depois disso e os resultados são expressado em RFU (Unidades de Fluorescência Relativa). Neste ensaio, o efeito inibidor de concentrações de composto diferentes (faixa de 10 μm a 0,1 nM) foi determinado e usado para calcular um valor de IC50 (M) e pIC50 (-logIC50).
Ba/F3-FGFR1 (menos IL3 ou mais IL3) (ensaio de proliferação celular)
[00342] Em uma placa de 384 reservatórios, 100 nl da diluição de composto em DMSO foram pulverizados antes da adição de 50 μl de meio de cultura de célula (RPMI-1640 isento de vermelho de fenol, 10 % de FBS, 2 mM de L-Glutamina e 50 μg/ ml de Gentamicina) que contém 20000 células por reservatório de células transfectadas com Ba/F3-FGFR1. As células foram colocadas em um incubador a 37 °C e 5 % de CO2. Depois de 24 horas, 10 μl de solução de Azul de Alamar (0,5 mM de K3Fe(CN)6, 0,5 mM de K4Fe(CN)6, 0,15 mM de Resazurin e 100 mM de tampão de fosfato) foram adicionados aos reservatórios, incubados por 4 horas a 37 °C e 5 % de CO2 antes que as RFU’s (Unidades de Fluorescência Relativa) (ex. 540 nm., em. 590 nm.) fossem medidas em uma leitora de placa de fluorescência.
[00343] Neste ensaio, o efeito inibidor de concentrações de composto diferentes (faixa de 10 μm a 0,1 nM) foi determinado e usado para calcular um valor de IC50 (M) e pIC50 (-logIC50).
[00344] Como uma seleção inversa o mesmo experimento foi realizado na presença de 10 ng/ ml de IL3 de murino.
Ba/F3-FGFR3 (menos IL3 ou mais IL3) (ensaio de proliferação celular)
[00345] Em uma placa de 384 reservatórios, 100 nl da diluição de composto em DMSO foram pulverizados antes da adição de 50 μl de meio de cultura de célula (RPMI-1640 isento de vermelho de fenol, 10 % de FBS, 2 mM de L-Glutamina e 50 μg/ ml de Gentamicina) que contém 20000 células por reservatório de células transfectadas com Ba/F3-FGFR3. As células foram colocadas em um incubador a 37 °C e 5 % de CO2. Depois de 24 horas, 10 μl de solução de Azul de Alamar (0,5 mM de K3Fe(CN)6, 0,5 mM de K4Fe(CN)6, 0,15 mM de Resazurin e 100 mM de tampão de fosfato) foram adicionados aos reservatórios, incubados por 4 horas a 37 °C e 5 % de CO2 antes que as RFU’s (Unidades de Fluorescência Relativa) (ex. 540 nm., em. 590 nm.) fossem medidas em uma leitora de placa de fluorescência.
[00346] Neste ensaio, o efeito inibidor de concentrações de composto diferentes (faixa de 10 μm a 0,1 nM) foi determinado e usado para calcular um valor de IC50 (M) e pIC50 (-logIC50).
[00347] Como uma seleção inversa o mesmo experimento foi realizado na presença de 10 ng/ ml de IL3 de murino.
Ba/F3-KDR (menos IL3 ou mais IL3) (ensaio de proliferação celular)
[00348] Em uma placa de 384 reservatórios, 100 nl da diluição de composto em DMSO foram pulverizados antes da adição de 50 μl de meio de cultura de célula (RPMI-1640 isento de vermelho de fenol, 10 % de FBS, 2 mM de L-Glutamina e 50 μg/ ml de Gentamicina) que contém 20000 células por reservatório de células transfectadas com Ba/F3-KDR. As células foram colocadas em um incubador a 37 °C e 5 % de CO2. Depois de 24 horas, 10 μl de solução de Azul de Alamar (0,5 mM de K3Fe(CN)6, 0,5 mM de K4Fe(CN)6, 0,15 mM de Resazurin e 100 mM de tampão de fosfato) foram adicionados aos reservatórios, incubados por 4 horas a 37 °C e 5 % de CO2 antes que as RFU’s (Unidades de Fluorescência Relativa) (ex. 540 nm., em. 590 nm.) fossem medidas em uma leitora de placa de fluorescência.
[00349] Neste ensaio, o efeito inibidor de concentrações de composto diferentes (faixa de 10 μm a 0,1 nM) foi determinado e usado para calcular um valor de IC50 (M) e pIC50 (-logIC50).
[00350] Como uma seleção inversa o mesmo experimento foi realizado na presença de 10 ng/ ml de IL3 de murino.
Ba/F3-FGFR4 (menos IL3 ou mais IL3) (ensaio de proliferação celular)
[00351] Em uma placa de 384 reservatórios, 100 nl da diluição de composto em DMSO foram pulverizados antes da adição de 50 μl de meio de cultura de célula (RPMI-1640 isento de vermelho de fenol, 10 % de FBS, 2 mM de L-Glutamina e 50 μg/ ml de Gentamicina) que contém 20000 células por reservatório de células transfectadas com Ba/F3-FGFR4. As células foram colocadas em um incubador a 37 °C e 5 % de CO2. Depois de 24 horas, 10 μl de solução de Azul de Alamar (0,5 mM de K3Fe(CN)6, 0,5 mM de K4Fe(CN)6, 0,15 mM de Resazurin e 100 mM de tampão de fosfato) foram adicionados aos reservatórios, incubados por 4 horas a 37 °C e 5 % de CO2 antes que as RFU’s (Unidades de Fluorescência Relativa) (ex. 540 nm., em. 590 nm.) fossem medidas em uma leitora de placa de fluorescência.
[00352] Neste ensaio, o efeito inibidor de concentrações de composto diferentes (faixa de 10 μm a 0,1 nM) foi determinado e usado para calcular um valor de IC50 (M) e pIC50 (-logIC50).
[00353] Os dados para os compostos da invenção nos ensaios acima são fornecidos na Tabela A2. Tabela A2
Figure img0034
Ensaio Biológico B Ensaios de Ligação de Enzima (KINOMEscan®)
[00354] As afinidades de ligação da enzima cinase dos compostos aqui descritos foram determinadas usando a tecnologia KINOMEscan® realizada pela DiscoveRx Corporation, San Diego, Califórnia, USA (www.kinomescan.com). A Tabela A3 relata os valores Kd obtidos (nM), com a Kd sendo a constante de ligação de inibidor: Tabela A3
Figure img0035

Claims (43)

1. Composto, caracterizado pelo fato de ser da fórmula (I):
Figure img0036
incluindo qualquer forma tautomérica ou estereoquimicamente isomérica do mesmo, em que n representa um número inteiro igual a 1 ou 2; R1 representa hidrogênio, alquila C1-6, hidroxialquila C1-6, alquila C1-6 substituída com -C(=O)NHCH3, ou alquila C1-6 substituída com - S(=O)2-alquila C1-4; R2a representa hidrogênio, flúor ou cloro; R2b ou R2c representam, cada um independentemente, metóxi ou hidroxila; R3 representa hidrogênio, alquila C1-6, cicloalquila C3-6, ou alquila C1-2 substituída com cicloalquila C3-6; R4 representa hidrogênio, metila ou etila; um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo ou um solvato do mesmo.
2. Composto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto tem a seguinte estrutura
Figure img0037
3. Composto de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que R2a representa hidrogênio ou flúor.
4. Composto de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que R2a representa flúor.
5. Composto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto tem a seguinte estrutura
Figure img0038
6. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que n representa um número inteiro igual a 1.
7. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que R3 representa hidrogênio.
8. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que R3 representa alquila C1-6, em particular alquila C1-4.
9. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o composto tem a seguinte estrutura
Figure img0039
10. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que R1 representa hidrogênio ou alquila C1-6.
11. Composto de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que R1 representa alquila C1-6.
12. Composto de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que R1 representa metila.
13. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que R2b representa metóxi.
14. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que R2b representa hidróxi.
15. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que R2c representa metóxi.
16. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que R2c representa hidróxi.
17. Composto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto é
Figure img0040
ou um sal farmaceuticamente aceitável ou solvato do mesmo.
18. Composto de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o composto é
Figure img0041
19. Composto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto é selecionado de
Figure img0042
20. Processo para preparação de um composto de fórmula (I) como definido na reivindicação 1, cujo processo é caracterizado pelo fato de que compreende: reagir um composto de fórmula (II)
Figure img0043
com formaldeído na presença de um solvente adequado, a uma temperatura adequada, em que R1, R2a, R2b, R2c, R3, R4 e n são como definidos na reivindicação 1; e opcionalmente depois disso converter um composto da fórmula (I) em um outro composto da fórmula (I).
21. Composição farmacêutica, caracterizada pelo fato de que compreende um composto como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 19.
22. Composto como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 19, caracterizado pelo fato de que é para uso em terapia.
23. Composto como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 19, caracterizado pelo fato de que é para uso na profilaxia ou tratamento de um estado de doença ou condição mediada por uma quinase de FGFR.
24. Composto como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 19, caracterizado pelo fato de que é para uso na profilaxia ou tratamento de câncer.
25. Composto para uso no tratamento de câncer de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que o câncer é câncer de bexiga, câncer urotelial, câncer urotelial metastático, câncer urotelial cirurgicamente irressecável, câncer de mama, glioblastoma, câncer do pulmão, câncer de pulmão de células não pequenas, câncer de pulmão de células escamosas, adenocarcinoma do pulmão, adenocarcinoma pulmonar, câncer de pulmão de células pequenas, câncer de ovário, câncer de endométrio, câncer cervical, sarcoma de tecidos moles, carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço, câncer gástrico, câncer de esôfago, carcinoma de células escamosas do esôfago, adenocarcinoma de esôfago, colangiocarcinoma, carcinoma hepatocelular.
26. Composto para uso de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de que o câncer é câncer urotelial, câncer urotelial metastático ou câncer urotelial cirurgicamente irressecável.
27. Composto para uso de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de que o câncer é câncer de bexiga.
28. Composto para uso de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de que o câncer é câncer de bexiga com translocação cromossomal de FGFR3.
29. Composto para uso de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de que o câncer é câncer de bexiga com mutação pontual de FGFR3.
30. Composto para uso no tratamento de câncer de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que (i) o câncer é um tumor com um mutante de FGFR1, FGFR2, FGFR3 ou FGFR4; ou (ii) o câncer é um tumor com um mutante de ganho de função de FGFR2 ou FGFR3; ou (iii) o câncer é um tumor com superexpressão de FGFR1.
31. Composto para uso no tratamento de câncer de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de que o câncer é um colangiocarcinoma.
32. Composto para uso no tratamento de câncer de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que o composto é
Figure img0044
33. Composto para uso no tratamento de câncer de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de que o composto é
Figure img0045
34. Composto para uso no tratamento de câncer de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de que o composto é
Figure img0046
35. Composto para uso no tratamento de câncer de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de que o composto é
Figure img0047
36. Composto para uso no tratamento de câncer de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de que o composto é
Figure img0048
37. Composto para uso no tratamento de câncer de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de que o composto é
Figure img0049
38. Composto para uso no tratamento de câncer de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo fato de que o composto é
Figure img0050
39. Composto para uso no tratamento de câncer de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de que o composto é
Figure img0051
40. Composto como definido na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que é para fabricação de um medicamento para inibir uma quinase de FGFR.
41. Composto como definido na reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que é para fabricação de um medicamento para inibir uma quinase de FGFR.
42. Uso de um composto como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 19, caracterizado pelo fato de que é para a fabricação de um medicamento para profilaxia ou tratamento de um estado de doença ou condição mediada por uma quinase de FGFR.
43. Uso de um composto como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 19, caracterizado pelo fato de que é para a fabricação de um medicamento para profilaxia ou tratamento de câncer.
BR112016022060-9A 2014-03-26 2015-03-26 Composto, processo para preparação de um composto, composição farmacêutica, e, uso de um composto BR112016022060B1 (pt)

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