BR112016002536B1

BR112016002536B1 - Peça de vestuário com dispositivo de emergência e método para identificar uma situação de perigo e para emitir uma chamada de emergência de rádio automática

Info

Publication number: BR112016002536B1
Application number: BR112016002536-9A
Authority: BR
Inventors: Giovanni Mazzarolo; Colin Ballantyne
Original assignee: Alpinestars Research S.p.A.
Priority date: 2013-08-06
Filing date: 2014-08-01
Publication date: 2022-06-21
Also published as: EP3364390B1; JP6538686B2; KR102240534B1; ES2953682T3; EP3364390A1; AU2014304154B2; ITTV20130130A1; RU2647686C2; EP3031040B1; CN105431890A; ES2685618T3; JP2016534442A; US11540566B2; RU2016107550A; WO2015019261A1; EP3031040A1; BR112016002536A2; AU2014304154A1; JP2019164799A; CN105431890B

Abstract

PEÇA DE VESTUÁRIO COM DISPOSITIVO DE EMERGÊNCIA E MÉTODO DE EMERGÊNCIA ASSOCIADO. Uma peça de vestuário (12) destinada a identificar uma situação de perigo para o usuário e reagir. A peça de vestuário compreende um dispositivo de emergência (13) fornecido com sensores. Ademais, o dispositivo de emergência compreende uma unidade eletrônica de processamento (16) e uma unidade de supervisão e comunicação (17). A unidade de supervisão e comunicação (17), depois de ter sido informada da situação de perigo pela unidade eletrônica de processamento, monitora o usuário por meio dos sensores e avalia o nível de atividade do usuário, a fim de decidir ou não chamar assistência.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO

[0001] A presente invenção se refere a uma peça de vestuário com um dispositivo de emergência e a um procedimento de emergência associado. Em particular, a presente invenção se refere a um dispositivo de emergência e método adequado para ser utilizado em uma peça de vestuário de motociclista.

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO

[0002] A partir de uma revisão das estatísticas de acidentes de motocicleta, geralmente sabe-se que quando outro veículo está envolvido, o acidente ocorreu frequentemente dentro ou perto de uma área urbana. Isso frequentemente significa que as instalações médicas estão próximas, e há muitas pessoas em uma cena de acidente disponíveis para ajudar ou pedir ajuda.

[0003] No entanto, quando se olha para acidentes envolvendo um único veículo (cerca de 1/3 do total), nota-se que a maioria dos acidentes acontece no campo, às vezes em áreas particularmente remotas. Nessas circunstâncias, se acontecer um acidente e o motorista é deixado inconsciente, muitas horas podem se passar antes de o motorista ser descoberto e ajuda apropriada ser fornecida, o que pode ser tarde demais para evitar lesões permanentes graves ou morte.

[0004] A solução lógica para isso é que o motorista carregue algum tipo de sinalizador localizador de emergência, tal como o descrito no pedido de patente US 2012075872. No entanto, esses têm a desvantagem distinta de que têm que ser ativados manualmente, o que, por definição, significa que o motorista precisa estar consciente e fisicamente capaz de atingir e ativar a unidade.

[0005] Na verdade, em muitos casos, o telefone celular do motociclista seria capaz de realizar a mesma função com o mesmo nível de interação do motorista, de modo que a despesa notável do sinalizador não parece ser justificada.

[0006] Ampliando essa ideia, poder-se-ia avaliar que, se o sinalizador de emergência foi capaz de saber quando o motorista esteve envolvido em um acidente, ele poderia ativar automaticamente e pedir ajuda.

[0007] A recente disponibilidade de sistemas capazes de reconhecer um acidente por um motorista, como os que foram desenvolvidos para os sistemas de airbags eletrônicos, abriu essa possibilidade, mas essa ideia não é perfeita porque na maioria dos casos, o acidente pelo motorista não será sério, e, portanto, uma equipe de serviços de emergência que se deslocou até um pequeno incidente, além do desperdício de recursos, criaria um notável embaraço para o motorista de tal forma que ele estaria mais feliz de permanecer com o sinalizador ativado manualmente.

[0008] O objetivo da invenção é fornecer uma peça de vestuário com um dispositivo de emergência e um método associado de utilização, que resolva os problemas mencionados acima e as desvantagens.

[0009] Outro objetivo da presente invenção é superar significativamente e melhorar a técnica anterior, fornecendo um sistema de chamada de emergência mais autônomo de custo mais baixo que, no caso de um acidente, somente contate os serviços de emergência em casos particulares em que se justifica.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[0010] Em particular, foi concretizada uma peça de vestuário que compreende um dispositivo de emergência. O dispositivo de emergência pode ser fornecido com uma unidade eletrônica capaz de gerar um sinal de emergência, se o risco e/ou pelo menos um sinal de perigo é detectado por pelo menos um sensor. A unidade eletrônica compreende ou pode ser conectada a uma unidade de transmissão adaptada para chamar por assistência. O dispositivo de emergência é preferencialmente adaptado para monitorizar os sinais provenientes de pelo menos um sensor por um tempo predeterminado antes de decidir chamar por assistência adicional ou não.

[0011] Em particular, a invenção compreende, vantajosamente, uma peça de vestuário destinada a identificar uma situação de perigo para o usuário e reagir, que compreende um dispositivo de emergência.

[0012] O dispositivo de emergência compreende: pelo menos uma câmara inflável, adequada para se mover entre uma condição de repouso, em que ela está em um estado esvaziado, e uma condição de operação, em que ela está em um estado inflado; um dispositivo inflador acoplado a pelo menos uma câmara inflável e projetado para inflar pelo menos uma câmara inflável, uma vez que o dispositivo inflador é disparado; sensores adequados para detectar dados relativos à aceleração sofrida pela peça de vestuário e os movimentos do usuário da peça de vestuário; uma unidade eletrônica de processamento projetada para processar os dados de aceleração detectados pelos sensores e, quando uma situação de perigo é identificada, para enviar um sinal de disparo para o dispositivo inflador de modo a inflar pelo menos uma câmara inflável; e uma unidade de supervisão e comunicação.

[0013] De acordo com a invenção, quando uma situação de perigo é identificada, a unidade eletrônica de processamento simultaneamente com o sinal de disparo para o dispositivo de inflador, envia um sinal de emergência para a unidade de supervisão e comunicação que, após ter sido informada da situação de perigo através do sinal de emergência recebido pela unidade eletrônica de processamento, começa a monitorar o usuário por meio dos sensores para avaliar, com base nos dados detectados pelos sensores, o nível de atividade do usuário, a fim de decidir ou não chamar por assistência adicional.

[0014] Além disso, a invenção compreende, vantajosamente, um método para identificar uma situação de perigo e para emitir uma chamada de emergência de rádio automática. O método compreende as seguintes etapas: - fornecer uma peça de vestuário que compreenda pelo menos uma câmara inflável, adequada para se mover entre uma condição de repouso, em que ela está em um estado vazio, e uma condição de operação, em que ela está em um estado inflado; um dispositivo inflador acoplado a pelo menos uma câmara inflável e projetado para inflar pelo menos uma câmara inflável; sensores; uma unidade eletrônica de processamento e uma unidade de supervisão e comunicação; - identificar uma situação de perigo para o usuário da peça de vestuário processando os dados detectados pelos sensores; - quando uma situação de perigo foi identificada, enviar um sinal de disparo para o dispositivo inflador, para inflar pelo menos uma câmara inflável.

[0015] O método compreende ainda as seguintes etapas: - monitorar por um primeiro período de tempo prefixado, após a situação de perigo ter sido identificada, o usuário da peça de vestuário por meio de sensores para avaliar o nível de atividade do usuário; e - decidir chamar ou não por assistência adicional através da unidade de supervisão e comunicação, dependendo do nível de atividade do usuário avaliado.

[0016] As vantagens e as características da invenção serão apreciadas de forma mais clara a partir da seguinte descrição de uma modalidade preferencial da invenção com relação às figuras em anexo nas quais: - Figura 1 mostra uma vista frontal esquemática de uma peça de vestuário de acordo com a invenção; - Figura 2 mostra uma vista traseira esquemática de uma peça de vestuário de acordo com a invenção; - Figura 3 mostra uma vista esquemática de uma placa de expansão que contém um módulo de GPS e de rádio; - Figura 4 mostra uma vista esquemática da placa de expansão instalada em uma placa de circuito principal de uma unidade eletrônica; - Figura 5 mostra uma vista esquemática de um revestimento externo no qual a peça de vestuário pode ser instalada; - Figura 6 mostra uma vista esquemática de um exemplo da interface de informação comunicada ao usuário pelo smartphone; - Figura 7 mostra um exemplo de fluxograma executado na unidade de smartphone para monitorar autonomamente o estado do usuário; - Figura 8 mostra um exemplo de fluxograma da lógica base do sistema eletrônico principal.

[0017] A Figura 1 mostra uma possível modalidade de uma peça de vestuário 12, de acordo com a invenção, em particular uma peça de vestuário tipo colete. Dever- se-ia notar que, embora uma peça de vestuário do tipo colete seja ilustrada na Figura 1, o sistema da presente invenção poderia também ser utilizado em outros itens de vestuário, tal como uma peça de macacão, calças, luvas, botas ou mesmo capacete de proteção.

[0018] Conforme esclarecido abaixo, a peça de vestuário 12 destina-se a identificar uma situação de perigo para o usuário e reagir.

[0019] Vantajosamente, a peça de vestuário compreende um dispositivo de emergência 13 que é fornecido com pelo menos uma câmara inflável 28, um dispositivo inflador 26, sensores 18, uma unidade eletrônica de processamento 16 e uma unidade de supervisão e comunicação 17.

[0020] A unidade de supervisão e comunicação 17, depois de ser informada da situação de perigo através de um sinal de emergência recebido pela unidade eletrônica de processamento, monitora o usuário por meio dos sensores e avalia o nível de atividade do usuário, a fim de decidir ou não chamar por assistência adicional.

[0021] Em uma modalidade preferencial da invenção, a unidade de supervisão e comunicação 17 compreende um telefone celular ou smartphone 17.

[0022] Por exemplo, no interior do colete um bolso 14 pode ser fornecido sobre o peito. Tal bolso 14 foi dimensionado para acomodar confortavelmente um telefone celular ou smartphone 17.

[0023] De acordo com uma possível modalidade da invenção, embora o bolso 14 seja visível na figura, quando a peça de vestuário fechada é visualizada, como ilustrado na figura 1, o smartphone 17 na realidade não estaria visível sem abrir a peça de vestuário primeiro. O bolso 14 foi vantajosamente fornecido na camada interior da peça de vestuário 12 por pelo menos duas razões: - para proteger o smartphone em caso de impacto, e - para situar o smartphone 17 o mais próximo possível do corpo do usuário, a fim de que o último seja capaz de perceber os alertas táteis.

[0024] Em outras modalidades da invenção, o bolso 14 pode estar em uma posição diferente ou externo ao corpo (tal como em um item de bagagem), e/ou o próprio bolso pode ser adicionalmente acolchoado ou blindado para evitar danos ao telefone durante um acidente.

[0025] Por “smartphone” entende-se um telefone com um sistema operacional versátil e receptores de rádio adicionais (Bluetooth e/ou Wifi) que permite que o telefone interaja com outros dispositivos e informação de processo não diretamente conectada com telefonia; no entanto, um telefone celular básico com um receptor de rádio adicional também seria adequado, como esclarecido abaixo.

[0026] Na introdução já foi mencionado que a primeira parte de um sistema de chamada de emergência autônomo exige que o sistema saiba quando o motorista s acidentou. O pedido de patente italiano TV2012A000124 descreve um sistema de airbag ativado eletronicamente para motociclistas. O sistema compreende pelo menos um saco inflável (airbag), adequado para se mover entre uma condição de repouso, na qual ele está em um estado vazio, e uma condição de operação em que ele está em um estado inflado; e um gerador de gás acoplado a pelo menos um saco inflável. No coração desse sistema há uma unidade eletrônica e sensores (tanto na unidade quando na peça de vestuário) que trabalham em conjunto para determinar quando o motorista teve um acidente e inflar o saco inflável/airbag usando o gerador de gás. Isso fornece proteção adicional contra impactos durante o acidente. No entanto, nota-se que, no contexto desta invenção, o airbag e o gerador de gás podem ser opcionais, a parte importante é o sinal eletrônico de que o motorista se acidentou.

[0027] Ao mesmo tempo, o dispositivo de emergência 13 da peça de vestuário pode ser fornecido com uma chave ligar-desligar adequada para desativar o airbag, ou seja, as câmaras infláveis, e o gerador de gás, sem interferir na operação da unidade eletrônica de processamento 16 e na unidade de supervisão e comunicação 17. Dessa forma, a peça de vestuário pode oferecer uma proteção adequada para o usuário, mesmo quando o último não estiver em uma motocicleta. Na verdade, por exemplo, seria possível fazer uma chamada de emergência sem a necessidade de também inflar as câmaras infláveis.

[0028] No pedido de patente italiana mencionado anteriormente, a unidade eletrônica é fornecida com uma ranhura de expansão na qual conjuntos eletrônicos adicionais podem ser inseridos para estender a funcionalidade do sistema. Na patente, um dado exemplo é a inclusão de um leitor de RFID, a fim de identificar que a peça de vestuário interna inflável só foi usada com uma peça de vestuário externa compatível.

[0029] Para os propósitos desta invenção, um novo conjunto eletrônico que seria instalado contém um dispositivo de rádio (tal como um receptor/transmissor Bluetooth classe 2 ou outra rede e protocolo de transmissão) e/ou um Sistema de Posicionamento Global (GPS) ou antena de recepção de sistema de navegação equivalente. Memória adicional também pode ser fornecida de modo que a rota seguida pelo motorista e registrada pelo GPS possa ser armazenada e baixada pelo motorista para compilar um diário de suas viagens.

[0030] A Figura 2 ilustra a traseira da peça de vestuário 12 da Figura 1. Nesta modalidade, a parte do bolso traseiro que cobre a câmara inflável 28 é coberta no centro com um protetor traseiro 24. O próprio protetor 24 é utilizado como uma plataforma de montagem para fixar a unidade eletrônica 16 e o gerador de gás ou dispositivo inflador 26 que é usado para encher uma câmara inflável de um airbag 28 com gás quando o gerador de gás é acionado pela unidade eletrônica de processamento no caso de um acidente.

[0031] De acordo com uma possível modalidade da presente invenção, dois sensores 18 podem ser posicionados nos ombros superiores traseiros da peça de vestuário 12, embora a quantidade e a posição dos sensores 18 possam ser qualquer número, e em qualquer parte do corpo do usuário e/ou da peça de vestuário.

[0032] Sensores adicionais 18 podem estar presentes na unidade eletrônica 16. Vantajosamente mais sensores 18 podem ser fornecidos, não conectados à detecção do acidente, mas conectados ao monitoramento do motorista após o acidente (por exemplo, um monitor de frequência cardíaca, ou sensor de pressão arterial).

[0033] De acordo com uma possível modalidade da presente invenção, a Figura 4 mostra uma PCB eletrônica de expansão 22, que contém uma antena GPS 30 e um receptor e transmissor de rádio Bluetooth 32. Se o telefone não é fornecido na unidade eletrônica 16, ele tem que estar situado dentro da faixa nominal de operação de um rádio Bluetooth.

[0034] Um exemplo da unidade de GPS é o sistema UP501 fornecido por U-Blox SA, enquanto um exemplo do conjunto de chips Bluetooth é RN-03 fornecido por Roving Networks Inc.

[0035] Vantajosamente, o menor PCB 22 tem dois conectores 34 no lado de baixo, o que lhe permite ser acoplado a soquetes correspondentes 38 na unidade eletrônica 16 (ver Figura 3).

[0036] Essa modularidade do sistema significa que se um cliente compra a unidade eletrônica 16 sem a PCB eletrônica de expansão 22 e então muda de ideia no futuro, a PCB eletrônica de expansão 22 pode ser adquirida em isolamento e instalada posteriormente para fornecer essa funcionalidade adicional. Nota-se que, nesta modalidade, apenas um rádio Bluetooth 32 está presente na placa de expansão, no entanto, também poderia ser possível que a antena GSM seja instalada diretamente na PCB eletrônica de expansão 22. Neste caso, o processamento e a tomada de decisão para monitorar o motorista seriam executados completamente na unidade eletrônica 16, sem a exigência de que o motorista tenha um smartphone 17. Ademais, o rádio Bluetooth 32 pode adicionalmente estar presente, à medida que é mais fácil para o usuário configurar os parâmetros da unidade eletrônica usando um dispositivo externo (não mostrado).

[0037] Em outras palavras, a unidade de supervisão e comunicação poderia ser composta por uma parte ou dispositivo eletrônico 22 diretamente conectado à unidade eletrônica 16 (vantajosamente o dispositivo 22 poderia ser montado na unidade eletrônica 16) e um telefone celular externo 17 próximo do dispositivo (vantajosamente em um bolso na peça de vestuário). De um modo vantajoso, o dispositivo eletrônico 22 compreende uma interface de comunicação sem fio adaptada para ser conectada ao telefone celular 17.

[0038] De acordo com uma possível modalidade da presente invenção, a parte de supervisão da unidade de supervisão e comunicação 17 poderia ser fornecida no telefone celular. Com vantagem, o telefone celular é um smartphone 17 programado para considerar os dados dos sensores e decidir ou não chamar por assistência. Por exemplo, o smartphone poderia ser programado como mostrado no fluxograma da Figura 7.

[0039] De acordo com uma possível modalidade da presente invenção, sendo a peça de vestuário 12 fornecida com um airbag 28, em uso normal, espera-se que a peça de vestuário 12 seja usada com uma peça de vestuário externa compatível 42.

[0040] Na Figura 5, é ilustrada uma possível conexão entre a peça de vestuário externa compatível 42 entre um sensor interruptor de fecho 181 e uma tela de LED montada no braço 44. A tela de LED 44 pode ser posicionada de modo que está fora da peça de vestuário e as indicações dos LEDs podem ser vistas pelo motorista facilmente enquanto dirigindo.

[0041] De acordo com uma possível modalidade da presente invenção, o sensor interruptor de fecho 181 tem um ímã correspondente 182 no outro lado do fecho de modo que se o fecho frontal da peça de vestuário está aberto, a distância entre o sensor 181 e o ímã 182 aumentará, fazendo com que o sensor 181 não “veja” o ímã 182 e esse, por sua vez, desligue a unidade eletrônica 16.

[0042] Como mencionado anteriormente, a tela de LED 44 pode iluminar diferentes combinações de LEDs para comunicar diferentes estados de operação da unidade eletrônica 16. No entanto, com a PCB eletrônica de expansão 22 instalada, o receptor de rádio Bluetooth e o transmissor 32 permitem que a unidade eletrônica 16 seja emparelhada com o smartphone 17 do motorista. Isso permite que os dois dispositivos troquem informação.

[0043] De acordo com uma possível modalidade da presente invenção, com uma aplicação especialmente codificada para usar essa informação e em execução no smartphone 17, o motorista pode obter informação muito mais detalhada sobre o sistema que é apresentado de uma forma que seja muito mais fácil de entender. A Figura 6 fornece um exemplo de como essa informação pode ser apresentada ao usuário. Neste exemplo, a condição da bateria exata 50 é fornecida, é claramente determinado que não há falhas 52 com o sistema, e opções 54 são fornecidas de como instruir o smartphone 17 para lidar com a situação de emergência.

[0044] A fim de alcançar o monitoramento bem-sucedido do usuário, tem de haver um certo caminho de tomada de decisão, que é seguido pela unidade eletrônica 16 e pelo smartphone 17.

[0045] A Figura 8 descreve um possível caminho lógico que será seguido pela unidade eletrônica 16, de acordo com uma possível modalidade da presente invenção.

[0046] Uma vez que a unidade eletrônica 16 foi ligada, há uma verificação interna de que o sistema está funcionando corretamente. Uma vez que isso foi concluído, os dados a partir dos sensores 18 serão lidos e processados de duas formas. A primeira forma é verificar se os dados do sensor fazem sentido e que os sensores 18 (e a unidade eletrônica 16) estão funcionando corretamente, e a segunda forma é identificar padrões nos dados que sugerem que o motorista pode estar enfrentando uma situação de acidente. Isso pode ser através de um impacto com um obstáculo, ou perdendo o controle da motocicleta.

[0047] Quando uma situação de perigo (por exemplo, uma situação de colisão) for identificada, a unidade eletrônica 16 enviará um sinal de disparo para o dispositivo de emergência de modo que a peça de vestuário reaja à situação de perigo. O sinal de disparo é enviado para o gerador de gás 26, e isso causará uma rápida injeção de gás na câmara inflável do airbag 28 fazendo com que ele infle e confira proteção ao impacto adicional ao motorista. Uma vez inflada, a câmara inflável se move de uma condição de repouso, em que ela está em um estado vazio, para uma condição de operação, em que ela está em um estado inflado.

[0048] De um modo vantajoso, ao mesmo tempo, um sinal de emergência será passado para a unidade de supervisão e comunicação 17, que indica que o motorista bateu, e, em seguida, os dados provenientes dos sensores 18 serão transmitidos para a unidade de supervisão e comunicação. Por exemplo, na modalidade utilizando um smartphone como supervisor, os dados são enviados diretamente para o smartphone 17 em tempo real. Essa transmissão de dados continuará até que a peça de vestuário 12 seja removida (o que pode ser detectado pelo sensor de fecho 181) ou a bateria da unidade eletrônica 16 fique descarregada.

[0049] Figura 7 detalha uma possível modalidade de acordo com a invenção do caminho lógico correspondente que será seguido pela aplicação em execução no smartphone 17 (ou na unidade de supervisão). Neste caso, quando a unidade eletrônica 16 é ligada, o smartphone 17 verá o sinal Bluetooth, e já que o usuário já tinha instruído previamente os dois dispositivos para se conectarem (conhecido como “pareamento”), uma conexão de dados é estabelecida entre o smartphone 17 e a unidade eletrônica 16. Isso é estabelecido pelo período de tempo total em que a peça de vestuário 12 é usada. No caso de haver uma situação de falha, a unidade comunicará isso ao smartphone 17. Isso fará com que o smartphone 17 vibre e detalhes da falha estarão disponíveis em sua tela, e de acordo com uma possível modalidade da invenção, simultaneamente na tela de LED 44 da peça de vestuário.

[0050] No caso em que o motorista bateu, um sinal adicional será enviado para o smartphone 17. Isso fará com que ele inicie um temporizador, e mude para um modo de operação diferente onde o fluxo de dados do sensor é monitorado pelo próprio smartphone 17. O smartphone 17 analisará os dados do sensor para verificar variações nas leituras.

[0051] De acordo com uma possível modalidade da invenção, dado que os efeitos externos (tal como um vento forte soprando sobre o motorista) podem também produzir algumas pequenas oscilações, um limite adequado pode ser usado para filtrar entre esses efeitos externos e os movimentos reais do motorista. Se as variações nas leituras do sensor não passam acima desses limites, o smartphone 17 consultará o temporizador que ele iniciou e, se este for maior do que um primeiro período de tempo prefixado, por exemplo, 45 segundos, ele executará o procedimento para transmitir a mensagem de emergência utilizando o dispositivo, e conteúdo de informação que foi anteriormente prescrito pelo motorista.

[0052] Vantajosamente, é inteiramente possível que o smartphone 17 envie mais de uma mensagem para mais de um receptor diferente.

[0053] De acordo com uma possível modalidade da presente invenção, ao mesmo tempo, o smartphone 17 operará o seu motor de vibração e desempenha um ruído alto, a fim de chamar a atenção do motorista ou qualquer outra pessoa que possa estar na vizinhança, mas que não estavam cientes do acidente.

[0054] De acordo com outra possível característica da presente invenção, se, por outro lado, variações são vistas nos dados que confirmam que o motorista está consciente, o temporizador será reiniciado, mas se o primeiro período de tempo prefixado decorrido desde o acidente foi identificado e nenhuma assistência foi inicialmente chamada, por um segundo período de tempo prefixado, por exemplo, 30 minutos, a unidade eletrônica 16 continuará o ciclo de vigilância para verificar se os movimentos não cessam por um motivo inesperado. Após 30 minutos, o smartphone 17 terminará o ciclo de monitoramento.

[0055] Em conclusão, a invenção acima supera as desvantagens da técnica anterior existente sendo capaz de monitorar a condição do motorista depois de ter se envolvido em um acidente e decidir com inteligência, sem qualquer entrada a partir do motorista, se solicitar assistência ou não.

[0056] O acidente detectado pode ser tanto um acidente envolvendo um impacto com um obstáculo, um acidente onde os motoristas perderam o controle da moto (um único acidente de veículo, como mencionado anteriormente) ou pode também ser usado em um contexto de não motociclismo para identificar outros cenários de acidente tais como tropeçar ou uma queda de altura.

[0057] Com a instalação de um aplicativo adequado no smartphone, a informação podem ser trocada entre o smartphone e a unidade eletrônica. Obviamente, a informação mais importante é o sinal de que o motorista teve um acidente, mas muito mais informação pode ser compartilhada para ajudar o motorista, o que será agora discutido.

[0058] Na maioria dos casos, o smartphone do motorista será mantido em um bolso próximo ao corpo. Este pode ser um bolso na peça de vestuário de airbag, ou em um bolso em uma camada de roupas íntimas ou calças que o usuário está usando. Nessas situações, e no caso de haver uma falha ou mau funcionamento com o sistema eletrônico (ou os componentes de airbag associados), o aplicativo do smartphone pode ativar o motor de vibração no smartphone para fornecer um aviso tátil adicional da falha. Isso é particularmente útil porque durante a condução, o motorista estará olhando para a frente na rua, e pode não notar quaisquer avisos luminosos na tela de LED por um tempo considerável. Com o aviso tátil, o motorista pode ser alertado de que precisa consultar a tela de LED ou aplicativo do smartphone para entender o novo estado da unidade eletrônica.

[0059] No contexto da presente invenção, a principal vantagem conseguida através da conexão do smartphone é o acesso à rede celular GSM, que no caso de um acidente permite que uma comunicação seja feita com um terceiro externo. Essa comunicação pode ser feita por telefone, através do envio de uma mensagem SMS, ou do envio de correio eletrônico ou outros dados através da rede se a transmissão de dados estiver disponível.

[0060] Os destinatários desta informação podem ser parentes do usuário, ou uma agência central que coordena uma resposta para prestar assistência. Dever-se- ia notar que a mensagem pode conter dados pessoais do usuário que foram previamente armazenados no telefone (por exemplo, nome, endereço, idade, tipo sanguíneo, alergias, etc.), mas, adicionalmente, pode conter informação de localização obtida a partir do receptor GPS.

[0061] No primeiro caso, isso seria obtido a partir da antena GPS no conjunto eletrônico, como a antena fisicamente maior permite um sinal mais preciso, no entanto, se por algum motivo a localização não pudesse ser reconhecida a partir desse dispositivo, o aplicativo do smartphone poderia então solicitar a localização a ser obtida a partir da antena GPS embutida que é muito comumente integrada em smartphones atualmente.

[0062] Portanto, pode-se apreciar agora que o sistema da presente invenção pode: • Identificar uma situação de acidente • Estar conectado sem fio a um smartphone • Fazer uma comunicação com a rede GSM para solicitar assistência que inclui a localização do incidente.

[0063] Ademais, a atividade do usuário é monitorada por meio dos sensores e o nível de atividade do usuário é avaliado, a fim de decidir chamar ou não por assistência.

[0064] Vantajosamente, isso é obtido continuando a utilizar os dados provenientes dos mesmos sensores que foram utilizados para detectar a colisão.

[0065] No estado atual da técnica, quase todos os sistemas de airbag (carros e motocicletas) funcionam através de sensores que estão montados no chassis ou garfo do veículo, no entanto, no pedido de patente italiana, pode-se ver que os sensores usados para detectar uma colisão foram integrados na peça de vestuário. Nesta modalidade, os sensores são principalmente acelerômetros triaxial MEMs, tais como os fabricados por Analog Devices, no entanto, outros sensores, tais como GPS, giroscópios, etc. podem ser utilizados.

[0066] Subsequentemente isso permite que o comportamento do usuário seja monitorado, mesmo após a colisão. Assim, quando a unidade eletrônica envia, simultaneamente com o sinal de disparo para o dispositivo inflador, o sinal de colisão/emergência para o smartphone, ele, em seguida, começa a compartilhar não apenas os dados de diagnóstico do sistema, mas também os dados dos sensores que estão na peça de vestuário do usuário. Nesse ponto, o aplicativo do smartphone começará a monitorar as variações nesses sensores e, ao mesmo tempo iniciar um temporizador de contagem decrescente.

[0067] Entende-se facilmente que, se o motorista fica inconsciente durante o acidente, ele será incapaz de fazer quaisquer movimentos com o corpo e, portanto, uma vez que o acidente tenha concluído seu curso, o usuário estará completamente imóvel. Essa falta de movimento será vista pelos sensores e monitorada pelo smartphone, e será comparada com o temporizador de contagem decrescente. Se após 45 segundos (ou outro período de tempo prefixado que pode ser especificado pelo usuário) não houver nenhuma mudança na saída do sensor (indicação de que o motorista não se moveu), o aplicativo no smartphone enviará as mensagens de emergência na rede GSM.

[0068] Obviamente, o sistema pode ser configurado para decidir chamar por assistência quando os sinais monitorados correspondem a um nível de atividade do usuário mais baixo, em seguida, um valor prefixado e não necessariamente para uma completa falta de movimento. Na verdade, por exemplo, movimentos mínimos podem existir também quando o usuário torna-se inconsciente.

[0069] Ao mesmo tempo (ou durante o período de monitoramento), a unidade de supervisão (neste caso, o aplicativo do smartphone) pode tentar “acordar” o usuário, ou de maneira tátil (executando o motor de vibração no smartphone), ou de maneira sonora (reproduzindo um ruído irritante no volume mais alto no alto-falante do dispositivo).

[0070] Por outro lado, se o acidente for menos grave, é óbvio que, uma vez que o acidente tenha concluído seu curso, o motorista começará a se mover de alguma forma. Esses movimentos serão percebidos pelos sensores e transmitidos para a unidade de supervisão ou o smartphone, que então reiniciará o primeiro temporizador de contagem decrescente e não enviará qualquer mensagem de emergência. No entanto, dado que em algumas circunstâncias, o motorista pode não perder a consciência imediatamente, o usuário deve continuar a ser monitorado durante os próximos 30 minutos (ou outro período de tempo predefinido), e se em algum momento nesse período há 45 segundos sem movimento (ou movimentos sob o limite) registrado, uma comunicação de emergência será feita.

[0071] Também pode acontecer de o usuário optar por remover a peça de vestuário durante esse período de monitoramento. Nesse caso, o sensor de fecho (descrito no pedido de patente italiana) detectaria que a peça de vestuário foi aberta e, por sua vez, desliga a unidade eletrônica. Isso impediria falsos alarmes onde a peça de vestuário não usada jogada no chão poderia ser perdida por um usuário inconsciente.

[0072] Portanto, a presente invenção refere-se a uma peça de vestuário que compreende um dispositivo de emergência, que contém meios de sensoriamento e uma unidade eletrônica de processamento, destina-se a identificar uma situação de perigo para o usuário e reagir, onde a unidade eletrônica de processamento contém dispositivo de transmissão e recepção de rádio para permitir que ela troque dados com um dispositivo smartphone presentes no corpo do usuário, caracterizado pelo fato de que o smartphone, depois de ter sido informado da situação de perigo, monitora o usuário por meio dos sensores na peça de vestuário, e avalia autonomamente o nível de atividade do usuário a fim de decidir chamar ou não por assistência.

[0073] Em particular, a peça de vestuário como descrita acima é adaptada para uso em atividades do motociclismo.

[0074] O sistema da presente invenção é adaptado para fornecer alertas táteis para o usuário no caso de um mau funcionamento do sistema.

[0075] Com vantagem, a peça de vestuário, conforme descrita acima, pode fornecer detalhes precisos para o usuário do mau funcionamento do sistema usando a tela de um smartphone para ilustrar e explicar o problema.

[0076] O sistema, como descrito acima, é adaptado para fornecer uma chamada de emergência utilizando telefonia, mensagens SMS, correio eletrônico ou transmissão de dados equivalente através da internet.

[0077] Neste ponto, está claro como os objetivos predefinidos foram alcançados.

[0078] Obviamente, a descrição acima de uma modalidade que aplica os princípios inovadores da presente invenção é fornecida a título de exemplo desses princípios inovadores e não deve, portanto, ser considerada como limitante do escopo dos direitos reivindicados aqui.

[0079] Por exemplo, “chamada de emergência” destina-se a uma comunicação usando telefonia, mensagens SMS, correio eletrônico ou transmissão de dados equivalente através da internet.

Claims

1. Peça de vestuário (12), destinada a identificar uma situação de perigo para o usuário e reagir, que compreende um dispositivo de emergência (13), o dito dispositivo de emergência (13) compreendendo: - pelo menos uma câmara inflável (28), adequada para se mover entre uma condição de repouso, em que ela está em um estado vazio, e uma condição de operação, em que ela está em um estado inflado; - um dispositivo inflador (26) acoplado à pelo menos uma câmara inflável (28) e projetado para inflar a pelo menos uma câmara inflável (28), uma vez que o dispositivo inflador (26) é disparado; - sensores (18), adequados para detectar dados relativos à aceleração sofrida pela peça de vestuário (12) e movimentos do usuário da peça de vestuário (12); - uma unidade eletrônica de processamento (16) projetada para processar os dados de aceleração detectados pelos sensores (18) e, quando uma situação de perigo é identificada, para enviar um sinal de disparo para o dispositivo inflador (26) de modo a inflar a pelo menos uma câmara inflável (28); e - uma unidade de supervisão e comunicação compreendendo um smartphone (17) adequado para ser conectado à unidade eletrônica de processamento (16); caracterizada pelo fato de que quando uma situação de perigo é identificada, a unidade eletrônica de processamento (16) simultaneamente com o sinal de disparo para o dispositivo inflador (26), é adaptada para enviar um sinal de emergência para o smartphone (17) que, depois de ser informado da situação de perigo através do sinal de emergência recebido da unidade eletrônica de processamento (16), é adaptado para começar a monitorar o usuário ao processar os dados detectados pelos sensores (18) para avaliar o nível de atividade do usuário a fim de decidir ou não chamar por assistência adicional.

2. Peça de vestuário (12), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o smartphone (17) é projetado para monitorar, por um primeiro período de tempo prefixado após a situação de perigo ter sido identificada pela unidade eletrônica de processamento (16), os dados detectados pelos sensores (18) para decidir chamar por assistência adicional quando os ditos dados detectados correspondem a um nível de atividade do usuário mais baixo do que um valor prefixado.

3. Peça de vestuário (12), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o smartphone (17) é projetado para monitorar por um segundo período de tempo prefixado, após o primeiro período de tempo prefixado ter decorrido e nenhuma assistência adicional ter sido inicialmente chamada, os dados detectados pelos sensores (18) para decidir subsequentemente chamar por assistência adicional quando os dtios dados detectados correspondem a um nível de atividade do usuário inferior a um valor prefixado.

4. Peça de vestuário (12), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a unidade de supervisão e comunicação é composta por uma placa eletrônica de expansão (22), que compreende uma antena de recepção do sistema de navegação (30) e um dispositivo de rádio transmissor e receptor (32), e o smartphone (17).

5. Peça de vestuário (12), de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de rádio transmissor e receptor (32) compreende uma interface de comunicação sem fio adaptada para ser conectada ao smartphone (17).

6. Peça de vestuário (12), de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a dita interface de comunicação sem fio é um receptor e transmissor de rádio Bluetooth (32) para receber e transmitir dados para o smartphone (17), o smartphone (17) estando situado dentro da faixa de operação do receptor e transmissor de rádio Bluetooth (32).

7. Peça de vestuário (12), de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que a antena de recepção do sistema de navegação compreende um dispositivo GPS (30).

8. Peça de vestuário (12), de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a placa eletrônica de expansão (22) está diretamente conectada ou montada à unidade eletrônica de processamento (16).

9. Peça de vestuário (12), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de compreender um bolso (14) dimensionado para acomodar o smartphone (17).

10. Método para identificar uma situação de perigo e para emitir uma chamada de emergência de rádio automática caracterizado pelo fato de compreender as seguintes etapas: - fornecer uma peça de vestuário (12) que compreende: - pelo menos uma câmara inflável (28), adequada para se mover entre uma condição de repouso, em que ela está em um estado vazio, e uma condição de operação, em que ela está em um estado inflado; - um dispositivo inflador (26) acoplado a pelo menos uma câmara inflável (28) e projetado para inflar pelo menos uma câmara inflável (28); - sensores (18); - uma unidade eletrônica de processamento (16); e - uma unidade de supervisão e comunicação compreendendo um smartphone (17) adequado para ser conectado com a unidade eletrônica de processamento (16); - conectar a unidade eletrônica de processamento (16) e o smartphone (17); - a unidade eletrônica de processamento identificando uma situação de perigo para o usuário da peça de vestuário (12) através do processamento dos dados detectados pelos sensores (18); - quando uma situação de perigo foi identificada, a unidade eletrônica de processamento envia um sinal de disparo para o dispositivo inflador (26), para inflar a pelo menos uma câmara inflável (28), - passar para o smartphone (17) um sinal de emergência para que os dados detectados pelos sensores (18) sejam transmitidos ao smartphone (17); - o smartphone monitorarando por um primeiro período de tempo prefixado, após a situação de perigo ter sido identificada, o usuário da peça de vestuário (12) por meio dos sensores (18) para avaliar o nível de atividade do usuário; e - o smartphone decidindo chamar ou não por assistência adicional dependendo do nível de atividade do usuário avaliado.

11. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o nível de atividade do usuário para decidir automaticamente por chamar assistência adicional corresponde a um nível de atividade do usuário menor do que um valor prefixado.

12. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente a etapa de monitorar por um segundo período de tempo prefixado, após o primeiro período de tempo prefixado ter decorrido e nenhuma assistência adicional ter sido inicialmente chamada, o usuário da peça de vestuário (12) por meio dos sensores (18) para avaliar o nível de atividade do usuário.

13. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente a etapa de fornecer, quando uma situação de perigo foi detectada ou o nível de atividade do usuário é menor do que um valor pré-fixado, um alerta tátil para o usuário.

14. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente a etapa de fornecer, quando uma situação de perigo foi detectada ou o nível de atividade do usuário é menor do que um valor pré-fixado, um alerta tátil e/ou um alerta sonoro para o usuário.

15. Método, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente a etapa de terminar a etapa de monitoramento, quando o segundo período de tempo prefixado decorreu sem a necessidade de chamar por assistência adicional.

16. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente a etapa de armazenar na peça de vestuário (12) detalhes pessoais do usuário; os ditos detalhes sendo adequados para serem enviados fora da peça de vestuário (12) simultaneamente com a chamada por assistência adicional quando uma situação de perigo foi detectada.

17. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o smartphone (17) está conectado sem fio à unidade eletrônica de processamento (16).