BR0315804B1 - Elevador sem contrapeso e método para formar um elevador no local de um elevador anterior montado em um poço de elevador ou equivalente - Google Patents

Elevador sem contrapeso e método para formar um elevador no local de um elevador anterior montado em um poço de elevador ou equivalente Download PDF

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Description

"ELEVADOR SEM CONTRAPESO E MÉTODO PARA FORMAR UM
ELEVADOR NO LOCAL DE UM ELEVADOR ANTERIOR MONTADO EM UM POÇO DE ELEVADOR OU EQUIVALENTE" Refere-se a presente invenção a um elevador em que o carro de elevador é suspenso por meio de cabos de içamento que consistem de um único cabo ou vários cabos em paralelo, o elevador tendo uma roldana de tração que movimenta o carro de elevador por meio dos cabos de içamento; e a um método para formar um elevador no local de um elevador anterior montado em um poço de elevador ou equivalente ou pela realização de modificações no elevador anterior.
Um dos objetivos no trabalho de desenvolvimento de elevadores é o de se conseguir a utilização eficiente e econômica do espaço de construção.
Nos últimos anos, este trabalho de desenvolvimento produziu várias soluções de elevadores, entre outras coisas, de elevadores sem casa de máquina. Bons exemplos de elevadores sem casa de máquinas encontram-se expostos nos relatórios EP 0 631 967 (Al) e EP 0 631 968.
Os elevadores descritos nestes relatórios são bastante eficientes em relação à utilização de espaço, porquanto eles fizeram o possível por eliminar o espaço requerido pela casa de máquinas de elevador no edifício, sem necessidade de ampliar o poço de elevador. Nos elevadores expostos nestes relatórios, a máquina é compacta pelo menos em uma direção, mas na outra direção ela pode ter dimensões bem maiores do que uma máquina de elevador convencional.
Nestas soluções de elevadores basicamente boas, o espaço requerido pela máquina de içamento limi- ta a liberdade da escolha nas soluções de traçado do elevador. É necessário espaço para as disposições re- queridas para a passagem dos cabos de içamento. É di- fícil reduzir o espaço requerido pelo próprio carro de elevador na sua trilha e, similarmente, o espaço reque- rido pelo contrapeso, pelo menos a um custo razoável e sem prejudicar o desempenho e qualidade operacional do elevador. Em um elevador de roldana de tração sem casa de máquinas, a montagem da máquina de içamento no poço de elevador é freqüentemente difícil, especialmente em uma solução com a máquina exposta retro, porque a má- quina de içamento é um corpo capaz de ser dimensionado de peso considerável. Especialmente no caso de cargas, velocidades e/ou alturas de içamento maiores, a dimen- são e o peso da máquina constituem um problema com re- lação à instalação, a um ponto tal que a dimensão e o peso de máquina requeridos têm, na prática, limitado a esfera de aplicação do conceito de elevador sem casa de máquinas ou, pelo menos, retardado a introdução do re- ferido conceito em elevadores maiores. Na modernização de elevadores, o espaço disponível no poço de elevador freqüentemente limita a área de aplicação do conceito do elevador sem casa de máquinas. Em muitos casos, es- pecialmente quando elevadores hidráulicos são moderni- zados ou substituídos, não é prático aplicar-se o con- ceito de elevador de cabos sem casa de máquinas devido ao espaço insuficiente no poço de elevador, especial- mente em um caso onde a solução de elevador hidráulico a ser modernizado / substituído não tem contrapeso.
Uma desvantagem com os elevadores providos de um con- trapeso é o custo do contrapeso e o espaço que o mesmo requer no poço de elevador. Os elevadores de tambor, que atualmente são raramente utilizados, têm os incon- venientes de requererem máquinas de içamento pesadas e complexas com um alto requisito de potência /torque.
As soluções de elevador da técnica anterior sem contra- peso são exóticas, e não se conhecem soluções adequa- das. Anteriormente, não era tecnicamente ou economica- mente viável executarem-se elevadores sem um contrape- so. Uma solução deste tipo encontra-se exposta no re- latório WO 98/06655. Uma solução para elevador recente sem contrapeso apresenta uma solução viável. Nas solu- ções de elevadores da técnica anterior sem contrapeso, a tração do cabo de içamento é implementada utilizando- se um peso ou mola, e esta não é uma abordagem atraente para se implementar a tração do cabo de içamento. Um outro problema com as soluções de elevador sem contra- peso, quando se utilizam cabos longos, por exemplo, de- vido a uma grande altura de içamento ou a um grande comprimento de cabo requerido por altas relações de suspensão, é a compensação do alongamento dos cabos e o fato de que, devido ao alongamento de cabo, a fricção entre a roldana de tração e os cabos de içamento é in- suficiente para a operação do elevador. Em um elevador hidráulico, especialmente um elevador hidráulico com força de içamento aplicada vinda de baixo, a eficiência do poço, em outras palavras a relação da área seccional de poço ocupada pelo carro de elevador para a área sec- cional total do poço de elevador, é consideravelmente alta, Este tem sido tradicionalmente um fator signifi- cativo que constitui no sentido da escolha de um eleva- dor hidráulico como a solução de elevador para um edi- fício. Por outro lado, os elevadores hidráulicos têm muitos inconvenientes associados com o seu mecanismo de elevação e consumo de óleo. Os elevadores hidráulicos consomem grande quantidade de energia, possíveis vaza- mentos de óleo a partir do equipamento de elevador constituem um risco ambiental, as trocas de óleo perió- dicas requeridas constituem um item de alto custo, mes- mo uma instalação de elevador em boas condições de re- paro produz cheiro desagradável quando pequenas quanti- dades de óleo escapam para o poço de elevador ou sala de máquinas e dali para outras partes do edifício e pa- ra o ambiente, e assim por diante. Por causa da efici- ência de poço do elevador hidráulico, a sua moderniza- ção mediante substituição por um outro tipo de elevador que seja capaz de evitar os inconvenientes de um eleva- dor hidráulico, porquanto envolvem necessariamente o uso de um carro de elevador menor, não constitui uma solução atraente para o proprietário do elevador. Por outro lado, os pequenos espaços de máquina dos elevado- res hidráulicos, que podem estar localizados a uma grande distância do poço de elevador, tornam difícil a substituição do tipo de elevador.
Existe um número muito grande de elevado- res de roldana de tração instalados e em uso. Esses elevadores de roldana de tração foram construídos na sua época de acordo com as necessidades dos usuários conforme concebidos na época e para os usos pretendidos nos edifícios em questão. Depois disso, tanto as ne- cessidades dos usuários quanto os usos dos edifícios mudaram em muitos casos, e um velho elevador de roldana de tração pode ter provado ser insuficiente em relação à dimensão de carro e outros fatores. Por exemplo, e- levadores mais antigos e relativamente pequenos não são necessariamente adequados para o transporte de carri- nhos de criança ou cadeiras de rodas. Por outro lado, em edifícios mais antigos que foram convertidos de uso residencial para escritórios ou outros usos, um eleva- dor menor instalado na sua época não é mais suficiente em relação à capacidade. Como é conhecido, a ampliação desse elevador de roldana de tração é praticamente im- possível porque o carro de elevador e o contrapeso já ocuparam a área seccional transversal do poço de eleva- dor e não há mais maneira razoável de ampliar o carro. 0 objetivo da invenção de um modo geral consiste em alcançar pelo menos um dos seguintes obje- tivos. Por um lado, constitui um objetivo da invenção desenvolver o elevador sem casa de máquinas, ainda de maneira a permitir a utilização de mais espaço efetivo no edifício e poço de elevador do que anteriormente.
Isto significa que o elevador deverá ser construído de maneira que ele possa ser instalado em um poço de ele- vador consideravelmente estreito, se necessário. Um objetivo consiste em conseguir um elevador em que o ca- bo de içamento seja dotado de um bom agarramento / con- tacto na roldana de tração. Ainda um outro objetivo consiste em conseguir-se uma solução de elevador sem contrapeso, sem que com isso se comprometam as proprie- dades do elevador. Um outro objetivo consiste em eli- minar os efeitos prejudiciais dos alongamentos de cabo.
Constitui um objetivo da invenção criar um método para substituir ou modernizar um elevador hidráulico com /em um elevador acionado por cabo sem reduzir ou pelo menos sem reduzir substancialmente a dimensão do carro de e- levador. Constitui um objetivo da invenção permitir que o elevador acionado por cabo seja modernizado em um elevador com um carro consideravelmente maior ou que seja substituído com um elevador com um carro maior do que anteriormente. 0 objetivo da invenção deverá ser alcança- do sem se comprometer a possibilidade de se fazer vari- ar o traçado básico do elevador. 0 elevador da invenção é caracterizado porque é dotado de partes de cabo, dos cabos de içamen- to, que seguem ascendentemente e descendentemente a partir do carro de elevador, e as partes de cabo que seguem ascendentemente a partir do carro de elevador ficam sob uma primeira tensão de cabo (Τχ) que é maior do que uma segunda tensão de cabo (T2), que é a tensão de cabo das partes de cabo que seguem descendentemente a partir do carro de elevador, e em que o elevador foi construído no local de um elevador anterior montado no poço de elevador ou equivalente ou pela realização de modificações no elevador anterior. Outras concretiza- ções da invenção encontram-se expostas nas demais rei- vindicações. Concretizações da invenção também estão discutidas na seção da descrição do presente pedido. 0 teor inventivo do pedido também pode ser definido de forma diferente daquela exposta nas reivindicações a- presentadas em anexo. 0 teor inventivo também pode consistir de várias invenções separadas, especialmente se a invenção for considerada à luz de expressões ou sub-tarefas implícitas ou sob o ponto de vista das van- tagens ou categorias de vantagens alcançadas. Neste caso, alguns dos atributos contidos nas reivindicações em anexo podem ser supérfluos sob o ponto de vista de conceitos inventivos separados. Por exemplo, o equipa- mento que compreende os componentes principais do ele- vador a ser instalado no local do elevador anterior, ou o equipamento projetado para modernização do sistema de içamento do elevador anterior, o equipamento que com- preende os maquinismos, os cabos e as polias de desvio necessários para a função de içamento e acessórios para a instalação destes, e possivelmente também o carro de elevador e os trilhos-guia, constituem um todo inventi- vo em conjunto com uma instrução de substituir ou de alterar o elevador, pelo menos em relação à função de içamento, de maneira a torná-la coerente com o presente pedido.
Pela aplicação da invenção, uma ou mais das seguintes vantagens, entre outras, podem ser alcan- çadas: - Em decorrência de uma pequena roldana de tração, consegue-se um elevador e/ou máquina de eleva- dor de um dimensionamento consideravelmente compacto. - Um bom agarramento de roldana de tração, que é conseguido em particular pela utilização de ca- beamento de Dupla Volta e componentes leves, permitem que o peso do carro de elevador seja consideravelmente reduzido. - Uma dimensão de máquina compacta e cabos finos, substancialmente redondos, permitem que a má- quina de elevador seja colocada de maneira re- lativamente livre no poço de elevador. Desta forma, a solução de elevador da invenção pode ser implementada segundo uma variedade conside- ravelmente ampla de formas, no caso tanto de elevadores com máquina por cima, quanto de ele- vadores com máquina por baixo. - A máquina de elevador pode ser colocada vantajo- samente entre o carro e uma parede do poço de elevador. - Todo ou pelo menos parte do peso do carro de e- levador pode ser suportado pelos trilhos de guia de elevador. - A aplicação da invenção permite a utilização e- fetiva da área seccional do poço. Desta forma, por exemplo, um elevador hidráulico pode ser modernizado em um elevador acionado por cabo ou substituído no mesmo poço com um elevador acio- nado por cabo sem reduzir a dimensão do carro de elevador, ou um elevador de roldana de tra- ção velho pode ser substituído por um elevador maior ou modernizado. - Os cabos finos, leves, são fáceis de manusear, permitindo uma instalação consideravelmente mais rápida. - Por exemplo, em elevadores para uma carga nomi- nal inferior a 1000 kg, os cabos de arame de aço fino e robusto podem ter um diâmetro da or- dem de apenas 3-5 mm, muito embora também pos- sam ser utilizados cabos mais finos e mais es- pessos. - Com cabos de diâmetros de cerca de 6 mm ou de 8 mm, podem ser alcançados elevadores considera- velmente grandes e rápidos de acordo com a in- venção. - Podem ser utilizados cabos revestidos ou não re- vestidos . 0 uso de uma roldana de tração pequena torna possível o uso de um motor de acionamento de elevador menor, o que significa uma redução nos custos de aquisição /manufatura do motor de a- cionamento. - A invenção pode ser aplicada a soluções de motor de elevador diretamente montado e acionado por engrenagem. - Muito embora e invenção se destine principalmen- te ao uso em elevadores sem casa de máquinas, ela também pode ser aplicada em elevadores com casa de máquinas. - Na invenção, consegue-se um melhor agarramento e um melhor contacto entre os cabos de içamento e a roldana de tração, pelo aumento do ângulo de contacto entre eles. - Devido ao agarramento aperfeiçoado, a dimensão e peso do carro podem ser reduzidos. - 0 potencial de economia de espaço do elevador da invenção é aumentado consideravelmente uma vez que o espaço requerido pelo contrapeso é pelo menos parcialmente eliminado.
Como um resultado do sistema de elevador mais leve e menor, conseguem-se economia de energia e, simultaneamente, economia de custo. - A colocação da máquina no poço de elevador pode ser relativamente escolhida livremente, uma vez que o espaço requerido pelo contrapeso e pelos trilhos-guia de contrapeso pode ser usado para outros propósitos. - Pela montagem pelo menos da máquina de içamento de elevador, a roldana de tração e uma roldana de cabo funcionando como uma polia de desvio em uma unidade completa, que é montada como uma parte do elevador da invenção, será conseguida uma economia considerável no tempo de instala- ção e no custo. - Na solução de elevador da invenção, é possível dispor todos os cabos no poço de elevador em um lado do carro de elevador; por exemplo, no caso de soluções do tipo mochila flexível, os cabos podem ser dispostos de forma a se estenderem por trás do carro de elevador, no espaço entre o carro de elevador e a parede traseira do poço de elevador. Δ invenção também facilita a implementação de soluções de elevador do tipo cênico.
Uma vez que a solução de elevador da invenção não compreende necessariamente um contrapeso, é possível implementar soluções de elevador em que o carro de elevador é dotado de portas em várias paredes, num caso extremo mesmo em todas as paredes do carro de elevador. Neste caso, os trilhos-guia de carro de elevador fica dis- postos nos cantos do carro de elevador. - A solução de elevador da invenção pode ser im- plementada com várias soluções de diferentes máquinas. - A suspensão do carro pode ser implementada uti- lizando-se praticamente qualquer relação de suspensão adequada. - A compensação dos alongamentos de cabo por meio de um sistema de compensação de acordo com a invenção é uma estrutura barata e simples de implementar. A compensação dos alongamentos dos cabos por meio de uma alavanca é uma estrutura barata e leve.
Utilizando-se as soluções de compensação de a- longamento de cabo da invenção, é possível con- seguir-se uma relação constante entre as forças T1/T2 que agem na roldana de tração. - A relação entre as forças T1/T2 que agem na rol- dana de tração é independente da carga. - Pela utilização do sistema de compensação de a- longamento de cabo da invenção, poderão evitar- se esforços desnecessários na máquina e nos ca- bos .
Pela utilização das soluções de compensação de alongamento de cabo da invenção, a relação en- tre as forças T1/T2 poderá ser otimizada para se conseguir um valor desejado.
As soluções da invenção para a compensação do alongamento de cabo são soluções seguras que tornam possível assegurar a fricção /contacto requeridos entre a roldana de tração e o cabo de içamento em todas as situações. - Além disso, as soluções de compensação de alon- gamento de cabo da invenção tornam desnecessá- rio que os cabos de içamento sejam tracionados a fim de se assegurar fricção entre a roldana de tração e o cabo de içamento por cargas maio- res do que aquelas necessárias e, conseqüente- mente, a vida útil dos cabos de içamento é au- mentada e a sua susceptibilidade a danos é re- duzida. - Quando o alongamento de cabo é compensado utili- zando-se a disposição da invenção para compen- sar alongamento de cabo com roldanas de compen- sação de diferentes diâmetros, será possível utilizar-se esta solução para se compensarem alongamentos de cabo mesmo muito longos, na de- pendência dos diâmetros das polias utilizadas. - Pela utilização da solução de compensação de a- longamento de cabo de acordo com a invenção em que o aparelho de compensação é uma engrenagem diferencial, é possível compensarem-se grandes mesmo alongamentos de cabo, especialmente no caso de grandes alturas de içamento. A área de aplicação principal da invenção é em elevadores projetados para o transporte de pessoas e/ou carga. Uma área de aplicação típica da invenção é em elevadores cuja faixa de velocidade é cerca de 1,0 m/s ou mais baixa, mas também pode ser mais alta. Por exemplo, um elevador dotado de uma velocidade de deslo- camento de 0,6 m/s é fácil de implementar de acordo com a invenção.
Nos elevadores de passageiros e de carga, muitas das vantagens conseguidas através da invenção são acentuadamente salientadas mesmo em elevadores para somente 2-4 pessoas, e distintamente já em elevadores para 6-8 pessoas (500 - 630 kg).
De acordo com a invenção, quando um eleva- dor, por exemplo, um elevador hidráulico ou elevador de roldana de tração, se destina a ser modernizado ou substituído, o elevador existente é removido parcial- mente ou completamente e um novo elevador é formado, em que o carro de elevador fica suspenso em um conjunto de cabos de içamento contínuos que compreendem partes de cabo que se estendem ascendentemente a partir do carro de elevador e descendentemente a partir do carro de e- levador. O novo elevador a ser montado é um elevador de roldana de tração, que é preferentemente implementa- do completamente sem contrapeso. A função de içamento velha é sempre retirada de serviço, de preferência tam- bém removida fisicamente, o que significa que, por e- xemplo, no caso de um elevador hidráulico, o cilindro hidráulico e a máquina hidráulica são removidos do ele- vador ou que, no caso de um elevador de roldana de tra- ção, os cabos de içamento velhos, a máquina de içamento e o contrapeso são removidos. 0 mesmo carro de eleva- dor ou um carro de elevador novo ou aumentado fica sus- penso em um novo conjunto de cabos de içamento, os quais podem ser instalados enquanto a função de içamen- to velha está sendo removida ou como uma operação de instalação separada. Um elevador hidráulico levantado de baixo ou um elevador hidráulico correspondente pode ser facilmente convertido em um elevador cabeado sem ter de reduzir a dimensão do carro de elevador. Quando um elevador hidráulico chamado de cabeado deve ser substituído ou modernizado, a invenção torna possível utilizar-se um carro de elevador um pouco maior porque, em vez de um cilindro hidráulico colocado no lado do carro de elevador, apenas é necessário um espaço para os cabos de içamento. Quando um elevador de roldana de tração deve ser modernizado ou substituído, a invenção já permite que seja usado um carro de elevador bastante maior, porque a parte da largura de poço requerida para o contrapeso e para os trilhos-guia de contrapeso, seja lateralmente ou no sentido da parede traseira, fica disponível para acomodar um carro de elevador maior.
Assim, por exemplo, um elevador para 6 pessoas pode ser substituído por um elevador para 8 pessoas, ou um ele- vador para 8 pessoas pode ser substituído por um eleva- dor para 10 pessoas. A invenção também é aplicável pa- ra o uso em conexão com elevadores maiores, muito embo- ra a faixa de aplicação mais adequada seja em elevado- res convencionalmente usados em edifícios residenciais e de escritórios, isto é, elevadores projetados para uma carga nominal de cerca de 1000 kg ou menos. A mo- dernização de elevador ou "substituição plena" de acor- do com a invenção é realizada pela substituição ou mo- dernização de um elevador instalado em um poço de ele- vador ou equivalente, por exemplo, em um espaço parci- almente aberto localizado no lado de um edifício deli- mitando ainda o elevador em relação de colocação. De uma maneira geral, a modernização em primeiro lugar significa modernização da função de içamento e em se- gundo lugar o aumento do tamanho do carro. 0 motivo para a modernização pode consistir de uma ou das duas razões mencionadas anteriormente ou alguma outra razão.
Quando um elevador vai ser substituído, de uma maneira geral o carro e a função de içamento são substituídos. A modernização profunda do sistema de elevador ou a substituição aproximadamente completa do sistema de e- levador antigo são, em muitos casos, mutuamente alter- nativas devido a fatores econômicos.
No elevador da invenção, são aplicáveis cabos de içamento de elevador normais, tais como os ca- bos de aço geralmente usados. No elevador, é possível utilizar cabos feitos de materiais artificiais e cabos em que a parte de sustentação de carga é feita de fibra artificial, tal como, por exemplo, os chamados "cabos de aramida", que foram recentemente propostos para o uso em elevadores. Soluções aplicáveis incluem também os cabos chatos reforçados de aço, especialmente porque eles permitem um raio de deflexão pequeno. Particular- mente bem adequados no elevador da invenção são os ca- bos de içamento de elevador torcidos, por exemplo, a partir de fios redondos e robustos. A partir de fios redondos, o cabo pode ser torcido de muitas maneiras utilizando-se fios de espessura diferente ou iqual. Em cabos para aplicação adequada na invenção, a espessura de fio situa-se em média abaixo de 0,4 mm. Cabos per- feitamente aplicáveis feitos a partir de fios robustos são aqueles em que a espessura de fio média está situa- da abaixo de 0,3 mm ou mesmo abaixo de 0,2 mm. Por e- xemplo, cabos de 4 mm de fios finos e robustos podem ser torcidos de forma relativamente econômica a partir de fios de forma tal que a espessura de fio média no cabo acabado esteja na faixa de 0,15 - 0,25 mm, enquan- to os fios mais finos podem ter uma espessura tão pe- quena quanto somente cerca de 0,1 mm. Os fios de cabo finos podem ser feitos facilmente bastante robustos.
Na invenção, são utilizados fios de cabo tendo uma re- sistência maior do que 2000 N/mm2. Uma faixa de resis- tência de fio de cabo adequada situa-se na faixa de 2300-2700 N/mm2. Em principio, é possível utilizarem- se fios de cabo dotados de uma resistência de até cerca de 3000 N/mm2 ou ainda mais. 0 elevador da invenção, em que o carro de elevador fica suspenso por meio de cabos de içamento que consistem de um único cabo ou de um número de cabos paralelos, o dito elevador tendo uma roldana de tração que se movimenta o carro de elevador por meio dos cabos de içamento, tem partes de cabo dos cabos de içamento que seguem ascendentemente e descendentemente a partir do carro de elevador e sob uma primeira tensão de cabo (Ti) a qual é maior do que uma segunda tensão de cabo (T2), que é a tensão de cabo das partes de cabo que se- guem descendentemente a partir do carro de elevador.
Além disso, o elevador compreende um sistema de compen- sação para manter a relação (Τχ/Τ2) entre a primeira tensão de cabo e a segunda tensão de cabo substancial- mente constante.
No método da invenção para formar um ele- vador, o carro de elevador é conectado ao cabeamento de elevador usado para içar o carro de elevador, o dito cabeamento consistindo de um único cabo ou de uma plu- ralidade de cabos paralelos e compreendendo partes de cabo que seguem ascendentemente e descendentemente a partir do carro de elevador, e em que o cabeamento é provido de um sistema de compensação para manter a re- lação (T1/T2) entre as forças de cabo que atuam nas di- reções ascendente e descendente substancialmente cons- tante.
Pelo aumento do ângulo de contacto por meio de uma roldana de cabo que funciona como uma polia de desvio, o agarramento entre a roldana de tração e os cabos de içamento pode ser aumentado. Desta maneira, 0 carro pode ser proporcionado mais leve e sua dimensão pode ser reduzida, aumentando-se assim uma potencial economia de espaço do elevador. Um ângulo de contacto de mais de 180° entre a roldana de tração e o cabo de içamento é conseguido pela utilização de uma ou mais polias de desvio. A necessidade de se compensar o a- longamento de cabo decorre dos requisitos de fricção, para assegurar que exista um agarramento suficiente pa- ra operação e segurança do elevador entre o cabo de i- çamento e a roldana de tração. Por outro lado, é es- sencial em relação à operação e segurança de elevador que a parte de cabo situada abaixo do carro de elevador em uma solução de elevador sem contrapeso seja mantida suficientemente esticada. Isto pode não ser necessari- amente conseguido utilizando-se uma mola ou uma simples alavanca.
Em seguida, a invenção será descrita em detalhe com o auxilio de uns poucos exemplos de suas concretizações com referência aos desenhos anexos, nos quais: A Figura 1 é um diagrama que representa um elevador de roldana de tração sem contrapeso, de acordo com a invenção. A Figura 2 apresenta um diagrama de um ou- tro elevador de roldana de tração sem contrapeso, de acordo com a invenção. A Figura 3 apresenta um diagrama de um terceiro elevador de roldana de tração sem contrapeso, de acordo com a invenção. A Figura 4 apresenta um diagrama de um quarto elevador de roldana de tração sem contrapeso, de acordo com a invenção. A Figura 5 apresenta um diagrama de um ou- tro elevador de roldana de tração sem contrapeso, de acordo com a invenção. A Figura 6 apresenta um diagrama de um ou- tro elevador de roldana de tração sem contrapeso, de acordo com a invenção. A Figura 7 apresenta um diagrama de um ou- tro elevador de roldana de tração sem contrapeso, de acordo com a invenção. A Figura 8 apresenta um diagrama de um ou- tro elevador de roldana de tração sem contrapeso, de acordo com a invenção. A Figura 9 apresenta um diagrama de um ou- tro elevador de roldana de tração sem contrapeso, de acordo com a invenção.
As Figuras 10 apresentam soluções em que um traçado de elevador anterior foi substituído com uma solução de acordo com a invenção. A Figura 1 representa uma ilustração dia- gramática da estrutura de um elevador de acordo com a invenção. O elevador é preferentemente um elevador sem casa de máquinas, com uma máquina de acionamento 4 co- locada em um poço de elevador. O elevador ilustrado na figura é um elevador de roldana de tração sem contrape- so e com a máquina por cima. A passagem dos cabos de içamento 3 do elevador é a seguinte: Uma extremidade dos cabos é fixada de forma imóvel a um ponto de fixa- ção 16 em uma alavanca 15 presa ao carro de elevador 1, ficando o dito ponto de fixação localizado a uma dis- tância em relação ao pivô 17 que conecta a alavanca ao carro de elevador 1. Na Figura 1 a alavanca 15 é assim articulada no carro de elevador 1 em um ponto de fixa- ção 17. Do ponto de fixação 16, os cabos de içamento 3 estendem-se ascendentemente para uma polia de desvio 14 colocada na parte superior do poço de elevador acima do carro de elevador 1, polia de desvio essa da qual os cabos 3 seguem ainda descendentemente para uma polia de desvio 13 no carro de elevador, e desta polia de desvio 13 os cabos seguem ascendentemente novamente para uma polia de desvio 12 montada na parte superior do poço acima do carro. Da polia de desvio 12, os cabos seguem ainda descendentemente para uma polia de desvio 11 mon- tada no carro de elevador. Depois de terem passado em torno desta polia, os cabos seguem novamente ascenden- temente para uma polia de desvio 10 montada na parte superior do poço, e depois de passarem em torno desta polia, eles seguem novamente no sentido descendente pa- ra uma polia de desvio 9 montada no carro de elevador.
Depois do enrolamento em torno desta polia de desvio 9, os cabos de içamento 3 seguem ainda ascendentemente pa- ra a roldana de tração 5 das máquina de acionamento 4 colocada na parte superior do poço de elevador, tendo previamente passado por meio de uma polia de desvio 7 com somente um "contacto tangencial" com os cabos. Is- to significa que os cabos 3 que seguem da roldana de tração 5 para o carro de elevador 1 passam por meio dos sulcos de cabo da polia de desvio 7 enquanto a deflexâo do cabo 3 provocada pela polia de desvio 7 é muito pe- quena. Podería dizer-se que os cabos 3 provenientes da roldana de tração 5 somente tocam a polia de desvio 7 "tangencialmente". Esse "contacto tangencial" serve como uma solução de amortecimento das vibrações dos ca- bos de ida e pode ser aplicada também em outras solu- ções de cabeamento. Os cabos passam em torno da rolda- na de tração 5 da máquina de içamento 4 ao longo dos sulcos de cabo da roldana de tração 5. Da roldana de tração 5, os cabos 3 seguem ainda descendentemente para a polia de desvio 7, passando em torno da mesma ao lon- go dos sulcos de cabo da polia de desvio 7 e retornando de volta à roldana de tração 5, sobre a qual eles pas- sam ao longo dos sulcos de cabo da roldana de tração.
Da roldana de tração 5, os cabos de içamento 3 seguem ainda descendentemente em "contacto tangencial" com a polia de desvio 7 passam pelo carro de elevador 1 que se movimenta ao longo dos trilhos-guia 2, para uma po- lia de desvio 8 colocada na parte inferior do poço de elevador, passando em torno da mesma ao longo dos sul- cos de cabo na mesma. Da polia de desvio 8 na parte inferior do poço de elevador, os cabos seguem ascenden- temente para uma polia de desvio 18 no carro de eleva- dor, de onde os cabos 3 seguem ainda para uma polia de desvio 19 na parte inferior do poço de elevador e ainda de volta para uma polia de desvio 20 no carro de eleva- dor, de onde os cabos 3 seguem ainda descendentemente para uma polia de desvio 21 na parte inferior do poço, de onde eles seguem ainda para uma polia de desvio 22 no carro de elevador, de onde os cabos 3 seguem ainda para uma polia de desvio 23 na parte inferior do poço de elevador. Da polia de desvio 23, os cabos 3 seguem ainda para a alavanca 15 fixada articuladamente ao car- ro de elevador 1 no ponto 17, uma extremidade dos cabos 3 ficando presa de forma imóvel à dita alavanca 15 no ponto 24 na distância "b" em relação ao pivô 17. No caso ilustrado na Figura 1, a máquina de içamento e as polias de desvio são preferentemente todas colocadas em um mesmo lado do carro de elevador. Esta solução é particularmente vantajosa no caso de uma solução do ti- po mochila, caso este em que os componentes anterior- mente mencionados ficam dispostos por trás do carro de elevador, no espaço entre o carro de elevador e a pare- de traseira do poço de elevador. A máquina de içamento e as polias de desvio também podem ficar dispostas de outras formas apropriadas no poço de elevador. A dis- posição de cabeamento entre a roldana de tração 5 e a polia de desvio 7 é chamada de um cabeamento de Dupla Volta, em que os cabos de içamento são enrolados em torno da roldana de tração duas e/ou mais vezes. Desta maneira, o ângulo de contacto pode ser aumentado em dois e/ou mais estágios. Por exemplo, na concretização representada na Figura 1, consegue-se um ângulo de con- tacto de 180° + 180°, isto é, 360° entre a roldana de tração 5 e os cabos de içamento 3. 0 cabeamento de Du- pla Volta representado na figura também pode ser dis- posto de uma outra forma, por exemplo, pela colocação da polia de desvio 7 no lado da roldana de tração 5, caso este em que, quando os cabos de içamento passam duas vezes em torno da roldana de tração, se consegue um ângulo de contacto de 180° + 90° = 270°, ou pela co- locação da roldana de tração em algum outra localização apropriada. Uma solução preferível consiste em dispor a roldana de tração 5 e a polia de desvio 7 de uma ma- neira tal que a polia de desvio 7 funcione também como uma guia dos cabos de içamento 3 e como uma polia amor- tecedora. Uma outra solução vantajosa consiste em construir uma unidade completa que compreende uma má- quina de acionamento de elevador com uma roldana de tração e uma ou mais polias de desvio com mancais em um ângulo de operação correto em relação à roldana de tra- ção. O ângulo de operação é determinado pelo cabeamen- to usado entre a roldana de tração e a polia de desvio /polias de desvio o qual define a maneira pela qual as posições mútuas e o ângulo entre a roldana de tração e a polia de desvio /polias de desvio em relação umas às outras são montadas na unidade. Esta unidade pode ser montada no local como um agregado unitário, da mesma maneira que uma máquina de acionamento. De acordo com um caso preferido, a máquina de acionamento 4 pode ser fixada, por exemplo, a um trilho-guia de carro, e as polias de desvio 7, 10, 12, 14 na parte superior do po- ço são montadas em vigas na parte superior do poço, que são fixadas aos trilhos-guia de carro. As polias de desvio 9, 11, 13, 18, 20, 22 no carro de elevador são preferentemente montadas em vigas dispostas na parte superior e parte inferior do carro, mas elas também po- dem ser presas ao carro de outras maneiras, por exem- plo, pela montagem de todas as polias de desvio na mes- ma viga. As polias de desvio 8, 19, 21, 23 na parte inferior do poço são preferentemente montadas no piso.
Na Figura 1, a roldana de tração engranza com a parte de cabo entre as polias de desvio 8 e 9, que é uma so- lução preferível de acordo com a invenção. Em uma so- lução preferível de acordo com a invenção, o carro de elevador 1 é conectado aos cabos de içamento 3 por meio de pelo menos uma polia de desvio a partir do aro da qual os cabos de içamento seguem ascendentemente a par- tir dos dois lados da polia de desvio, e pelo menos uma polia de desvio a partir do aro da qual os cabos de i- çamento seguem descendentemente a partir dos dois lados da polia de desvio, e elevador esse em que a roldana de tração 5 engranza com a parte do cabo de içamento 3 en- tre estas polias de desvio. O cabeamento entre a rol- dana de tração 5 e a polia de desvio 7 também pode ser implementada de outras maneiras em vez do cabeamento de Dupla Volta, tais como, por exemplo, utilizando-se ca- beamento de Volta Única, caso este em que a polia de desvio 7 não será necessária de forma alguma, cabeamen- to ESW (Volta Única Estendida), cabeamento XW (Volta em X) ou alguma outra solução de cabeamento apropriada. A máquina de acionamento 4 colocada no po- ço de elevador é preferentemente de uma construção a- chatada, em outras palavras, a máquina é dotada de uma dimensão de espessura pequena em comparação com a sua largura e/ou altura, ou pelo menos a máquina é delgada o suficiente para ser acomodada entre o carro de eleva- dor e uma parede do poço de elevador. A máquina também pode ser colocada diferentemente, por exemplo, pela disposição da máquina delgada parcialmente ou completa- mente entre uma extensão imaginária do carro de eleva- dor e de uma parede de elevador. No elevador da inven- ção, é possível utilizar-se uma máquina de acionamento 4 de praticamente qualquer tipo e concepção que se a- juste ao espaço pretendido para a mesma. Por exemplo, é possível utilizar-se uma máquina engrenada ou uma má- quina diretamente acoplada. A máquina pode ser de uma dimensão compacta e/ou achatada. Nas soluções de sus- pensão de acordo com a invenção, a velocidade de cabo é freqüentemente alta em comparação com a velocidade do elevador, de forma que é possível utilizar-se mesmo ti- pos de máquinas não sofisticadas como a solução de má- quina básica. 0 poço de elevador é vantajosamente pro- vido de equipamento requerido para a alimentação de e- nergia ao motor que aciona a roldana de tração 5, bem como ao equipamento necessário para controle de eleva- dor, os quais podem ser colocados em um painel de ins- trumentos comum 6 ou montados separadamente um do outro ou integrados parcialmente ou completamente com a má- quina de acionamento 4. üma solução preferível é uma máquina diretamente acoplada que compreende um motor de ímã permanente. A máquina de acionamento pode ser fi- xada a uma parede do poço de elevador, ao teto, a um trilho-guia ou a alguma outra estrutura, tal como uma viga ou armação. No caso de um elevador com uma máqui- na por baixo, uma outra possibilidade consiste em mon- tar a máquina no fundo do poço de elevador. A Figura 1 ilustra uma solução de suspensão preferida, em que a relação de suspensão das polias de desvio acima do car- ro de elevador e das polias de desvio abaixo do carro de elevador é a mesma suspensão 7:1 nos dois casos. A visualização desta solução na prática, significa a re- lação da distância percorrida pelo cabo de içamento pa- ra a distância percorrida pelo carro de elevador. A disposição de suspensão por cima do carro de elevador 1 é implementada por meio de polias de desvio 14, 13, 12, 11, 10, 9 e a suspensão por baixo do carro de elevador 1 é implementada por meio das polias de desvio 23, 22, 21, 20, 19, 18, 8. Outras soluções de suspensão também podem ser utilizadas para implementar a invenção. O elevador da invenção também pode ser implementado como uma solução que compreende uma casa de máquinas, ou a máquina pode ser montada de forma a ser movível em con- junto com o elevador. Na invenção, as polias de desvio conectadas ao carro de elevador podem ser montadas pre- ferentemente em uma mesma viga. Esta viga pode ser montada no topo do carro, no lado do carro ou abaixo do carro, na armação de carro ou em algum outro local a- propriado na estrutura de carro. As polias de desvio também podem ser ajustadas cada uma separadamente em locais apropriados no carro e no poço. As polias de desvio colocadas acima do carro de elevador no poço de elevador, preferentemente na parte superior do poço de elevador, e/ou as polias de desvio colocadas abaixo do carro de elevador no poço de elevador, preferentemente na parte inferior do poço de elevador, também podem ser montadas, por exemplo, em uma ancoragem comum, tal co- mo, por exemplo, uma viga. A função da alavanca 15 articulada no car- ro de elevador no ponto 17 na Figura 1 é a de eliminar os alongamentos de cabo que ocorrem no cabo de içamento 3. Por outro lado, é essencial para a operação e segu- rança do elevador que uma tensão suficiente seja manti- da na parte de cabo inferior, que se refere à parte do cabo de içamento que fica situada abaixo do carro de elevador. Por meio da disposição de alavanca 15 de a- cordo com a invenção, é igualmente possível implementar a tensão do cabo de uma maneira tal que a relação T1/T2 entre as forças de cabo Τχ e T2 que atuam em diferentes direções na roldana de tração 5 possam ser mantidas sob um valor constante desejado, que pode ser, por exemplo, 2. Em conexão com as forças de cabo, também se pode falar das tensões de cabo. Esta relação constante pode ser variada pela variação das distâncias "a" e "b", porque Ti/T2 = b/a. Quando relações de suspensão impa- res são usadas na suspensão do carro de elevador, a a- lavanca 15 é articulada no carro de elevador, e quando se utilizam relações de suspensão pares, a alavanca 15 é articulada no poço de elevador. A Figura 2 representa uma ilustração dia- gramática da estrutura de um elevador de acordo com a invenção. 0 elevador é preferentemente um elevador sem casa de máquinas , com a máquina de acionamento 204 co- locada no poço de elevador. 0 elevador ilustrado na figura é um elevador de roldana de tração com a máquina por cima e sem contrapeso, com um carro de elevador 201 movimentando-se ao longo de trilhos-guia 2. A 'passagem dos cabos de içamento 203 na Figura 2 é seme- lhante àquela da Figura 1, mas na Figura 2 existe uma diferença pelo fato de que a alavanca 215 fica articu- lada de forma imóvel em uma parede do poço de elevador no ponto 217. Quando a alavanca 215 é articulada no poço de elevador, preferentemente em uma parede do poço de elevador, em vez de no carro de elevador, este é um caso de relação de suspensão par tanto na parte de cabo acima do carro de elevador 1 como na parte de cabo a- baixo do mesmo. A suspensão acima do carro de elevador compreende a máquina de içamento 204 e as polias de desvio 209, 210, 211, 212, 213, 214. A suspensão abai- xo do carro de elevador compreende polias de desvio 208, 218, 219, 229, 221, 222, 223. Uma extremidade do cabo de içamento é fixada à alavanca 215 no ponto 216, que está a uma distância "a" em relação ao pivô 217, enquanto a sua outra extremidade está fixada à alavanca 215 no ponto 224, que está a uma distância "b" em rela- ção ao pivô 217. Tanto na parte de cabo acima do carro de elevador quanto na parte de cabo abaixo do mesmo, a relação de suspensão do carro de elevador é 6:1.
Devido a uma alta relação de suspensão, o comprimento do cabo do cabo de içamento usado em um e- levador sem contrapeso é grande. Por exemplo, em um elevador sem contrapeso que fica suspenso com uma rela- ção de suspensão de 10:1, em que a mesma relação de suspensão de 10:1 é usada tanto acima quanto abaixo do carro de elevador, e em que o elevador tem uma altura de içamento de 25 metros, o comprimento de cabo do cabo de içamento é cerca de 270 metros. Neste caso, como um resultado de variações na tensão e/ou temperatura de cabo, o comprimento do cabo pode mudar em tanto quanto cerca de 50 cm. Portanto, os requisitos relacionados com a compensação de alongamento de cabo são também maiores. Para a operação e segurança do elevador, é essencial quê o cabo abaixo do carro de elevador seja mantido sob uma tensão suficiente. Isto nem sempre po- de ser conseguido pela utilização de uma mola ou de uma simples alavanca. A Figura 3 representa uma ilustração dia- gramática da estrutura de um elevador de acordo com a invenção. 0 elevador é preferentemente um elevador sem casa de máquinas, com a máquina de acionamento 304 co- locada no poço de elevador. O elevador mostrado na fi- gura é um elevador de roldana de tração com a máquina por cima e sem contrapeso, com um carro de elevador 301 movimentando-se ao longo de trilhos-guia 302. Na Figu- ra 3, a solução de alavanca utilizada nas Figuras 1 e 2 foi substituída com dois corpos semelhantes a roldanas, preferentemente roldanas 313 e 315, conectadas uma à outra no ponto 314, onde as roldanas de tração 313, 315 são presas fixamente ao carro de elevador 301. Dos corpos semelhantes a roldana, a roldana 315 que engran- za com a parte de cabo de içamento abaixo do carro de elevador tem um diâmetro maior do que o diâmetro da roldana 313 que engranza com a parte de cabo de içamen- to acima do carro de elevador. A relação de diâmetros entre os diâmetros das roldanas de tração 313 e 315 de- termina a grandeza da força de tração que atua no cabo de içamento e, portanto, também a força de compensação dos alongamentos do cabo de içamento. Nesta solução, o uso de roldanas de tensão proporciona a vantagem de que a estrutura compensa mesmo alongamentos de cabo muito grandes. Pela variação da dimensão diametral das rol- danas de tensão, é possível influenciar a grandeza do alongamento do cabo a ser compensado e a relação entre as forças de cabo Τχ e T2 que atuam na roldana de tra- ção, relação essa que pode ser tornada constante por meio desta disposição. Devido a uma grande relação de suspensão ou uma ampla altura de içamento, o comprimen- to do cabo usado no elevador é grande. Para a operação e segurança do elevador, é essencial que a parte de ca- bo de içamento abaixo do carro de elevador seja mantida sob uma tensão suficiente e que a quantidade de alonga- mento de cabo a ser compensada seja grande. Freqüente- mente isto não pode ser compensado utilizando-se uma mola ou uma simples alavanca. Com relações de suspen- são ímpares acima e abaixo do carro de elevador, as roldanas de tensão são montadas de forma imóvel em co- nexão com o carro de elevador, e com relações de sus- pensão pares as roldanas de tensão são montadas de for- ma imóvel ao poço de elevador ou alguma outra localiza- ção correspondente que não seja montada de forma fixa ao carro de elevador. A solução pode ser implementada utilizando-se roldanas de tensão tais como representa- das nas Figuras 3 e 4, mas o número de corpos semelhan- tes a roldana utilizados poderá variar; por exemplo, é possível utilizar-se apenas uma roldana com localiza- ções ajustadas para pontos de fixação de cabo de iça- mento que diferem de diâmetro. É igualmente possível utilizarem-se mais do que duas roldanas de tensão, por exemplo, para permitir que a relação de diâmetro entre as roldanas seja variada pela simples mudança do diâme- tro das roldanas de tensão.
Na Figura 3, os cabos de içamento esten- dem-se como se segue. Uma extremidade dos cabos de i- çamento está fixada à roldana de tensão 313, roldana esta que é fixada de forma imóvel à roldana 315. Este conjunto de roldanas 313, 315 é montado ao carro de e- levador no ponto 314.Da roldana 313, os cabos de iça- mento 303 seguem ascendentemente e encontram uma polia de desvio 312 colocada acima do carro de elevador no carro de elevador, preferentemente na parte superior do poço de elevador , passando em torno da mesma ao longo de sulcos de cabo proporcionados na polia de desvio 312. Estes sulcos de cabo podem ser revestidos ou não revestidos, por exemplo, com um material de aumento de fricção, tal como poliuretana ou algum outro material apropriado. Provenientes da polia 312, os cabos seguem descendentemente para uma polia de desvio 311 montada no carro de elevador, e tendo passado em torno desta polia, os cabos seguem ainda ascendentemente para uma polia de desvio 310 montada na parte superior do poço de elevador. Depois de terem passado em torno da polia de desvio 310, os cabos seguem novamente descendente- mente para uma polia de desvio 309 montada no carro de elevador, e tendo passado em torno desta polia os cabos de içamento seguem novamente no sentido ascendente para uma polia de desvio 307, preferentemente montada próxi- mo da máquina de içamento 304. Entre a polia de desvio 307 e a roldana de tração 304, a figura mostra um cabe- amento de volta em X, cabeamento este em que o cabo de içamento segue cruzado com a parte de cabo que segue ascendentemente a partir da polia de desvio 307 para a roldana de tração 305 e com a parte de cabo retornando da roldana de tração 305 para a polia de desvio 307.
As polias 313, 312, 311, 310, 309 em conjunto com a má- quina de içamento formam a disposição de suspensão aci- ma do carro de elevador, onde a relação de suspensão é a mesma que na disposição de suspensão abaixo do carro de elevador, sendo esta relação de suspensão de 5:1 na Figura 3. Da polia de desvio 307, os cabos seguem ain- da para uma polia de desvio 308 preferentemente montada na posição na parte inferior do poço de elevador, por exemplo, em um trilho-guia de carro 302 ou no piso do poço ou em algum outro local apropriado. Depois de te- rem passado em torno da polia de desvio 308, os cabos de içamento 303 seguem ainda ascendentemente para uma polia de desvio 316 montada na posição no carro de ele- vador, passam em torno desta polia e seguem então ainda descendentemente para uma polia de desvio 317 na parte inferior do poço de elevador, passando em torno da mes- ma e retornando para uma polia de desvio 318 montada na posição no carro de elevador. Depois de terem passado em torno da polia de desvio 318, os cabos de içamento 303 seguem ainda descendentemente para uma polia de desvio 319 montada na posição na parte inferior do poço de elevador, passando em torno da mesma e então seguin- do ainda ascendentemente para a roldana de tensão 315 montada na posição no carro de elevador e montada de forma imóvel à roldana de tensão 313. A Figura 4 representa uma ilustração dia- gramática da estrutura de um elevador de acordo com a invenção. O elevador é preferentemente um elevador sem casa de máquinas, com uma máquina de acionamento 404 colocada no poço de elevador. 0 elevador ilustrado na figura é um elevador de roldana de tração sem contrape- so e com a máquina por cima, com um carro de elevador 401 movimentando-se ao longo de trilhos-guia 402. A passagem dos cabos de içamento 403 na Figura 4 corres- ponde àquela da Figura 3 com a diferença de que na Fi- gura 4 as roldanas de tensão 413, 415 são montadas na posição no poço de elevador, preferentemente no fundo do poço de elevador. Uma vez que as roldanas de tensão 413, 415 estão montadas na posição no poço de elevador e não em conexão com o carro de elevador, este é um ca- so de relação de suspensão par, tanto na parte de cabo acima do carro de elevador 1 quanto na parte de cabo abaixo do mesmo. Na Figura 4, a relação de suspensão é de 4:1. A extremidade dos cabos de içamento 403 abaixo do carro de elevador 401 é presa à polia de tensão 415 com um diâmetro maior, enquanto a extremidade dos cabos de içamento acima do carro de elevador é presa à rolda- na de tensão 413 com um diâmetro menor. As roldanas de tensão 413, 415 são montadas de forma imóvel em conjun- to e são presas ao poço de elevador por meio de uma pe- ça de montagem 420. A suspensão acima do carro de ele- vador compreende a máquina de içamento e polias de des- vio 412, 411, 410, 409, 407. A suspensão abaixo do carro de elevador compreende polias de desvio 408, 416, 417, 418, 419. Um conjunto de roldanas de tensão (415, 413) tal como ilustrado na Figura 4 usado como um sis- tema de compensação também pode ser montado vantajosa- mente na posição seja da polia de desvio 419 no fundo do poço, polia essa que fica preferentemente presa ao fundo do poço, ou polia de desvio 412 na parte superior do poço, polia essa que fica preferentemente presa ao teto do poço. Neste caso, o número de polias de desvio necessárias é de uma a menos do que na concretização apresentada na Figura 4. Desta maneira, em casos van- tajosos, a instalação do elevador é também uma operação mais fácil e mais rápida. A Figura 5 representa uma ilustração dia- gramática da estrutura de um elevador de acordo com a invenção. 0 elevador é preferentemente um elevador sem casa de máquinas, com uma máquina de acionamento 504 colocada no poço de elevador. O elevador ilustrado na figura é um elevador de roldana de tração sem contrape- so e com a máquina por cima, com um carro de elevador 501 movimentando-se ao longo de trilhos-guia 502. Em elevadores com uma grande altura de içamento, o alonga- mento do cabo de içamento envolve uma necessidade de compensar o alongamento de cabo, o que tem de ser feito de uma forma confiável dentro de determinados valores de limite permitidos. Utilizando-se um conjunto de roldanas de compensação de força de cabo 524 de acordo com a invenção tal como representado na Figura 5, con- segue-se um movimento muito longo para a compensação do alongamento de cabo. Isto permite a compensação de a- longamentos ainda maiores, os quais freqüentemente não podem ser conseguidos utilizando-se simples soluções de alavanca ou de mola. A disposição de roldana de com- pensação de acordo com a invenção apresentada na Figura 5 produz uma relação Ti/T2 constante entre as foras de cabo Tx e T2 que atuam na roldana de tração. No caso ilustrado na Figura 5, a relação T1/T2 é igual a 2/1. A passagem dos cabos de içamento na Figura 5 é a seguinte: Uma extremidade dos cabos de içamento 503 é presa à polia de desvio 523, polia de desvio essa que foi montada para suspender-se na parte de cabo que vem descendentemente da polia de desvio 514. As polias de desvio 514 e 525 em conjunto formam um sistema de compensação de força de cabo 524, que no caso da Figura 5 é um conjunto de roldanas de compensação. Da polia de desvio 514, os cabos de içamento estendem-se ainda da forma que está descrita em conexão com as figuras anteriores entre as polias de desvio 512, 510, 507 mon- tadas na posição na parte superior do poço de elevador e as polias de desvio 513, 511, 509 montadas na posição no carro de elevador, formando a disposição de suspen- são acima do carro de elevador. Entre a máquina de i- çamento 504 e a roldana de tração 505, utiliza-se a suspensão DW que já foi descrita em detalhe em conexão com a Figura 1. O cabeamento entre a polia de desvio 507 e a roldana de tração também pode ser implementada utilizando-se outras soluções de cabeamento apropria- das, tais como, por exemplo, suspensão SW, XW ou ESW. A partir da roldana de tração os cabos de içamento se- guem ainda por meio da polia de desvio 507 para uma po- lia de desvio 508 colocada na parte inferior do poço de elevador. Depois de passarem em torno da polia de des- vio 508, os cabos de içamento estendem-se entre as po- lias de desvio 518, 520, 522 montadas na posição na parte inferior do poço e polias de desvio 519, 521, 523 montadas no carro de elevador 501 da maneira descrita em conexão com as figuras precedentes. A partir da po- lia de desvio 523, os cabos de içamento 503 seguem ain- da para uma polia de desvio 525 compreendida no sistema de roldana de compensação de força de cabo 524 e presa a uma extremidade do cabo de içamento. Depois de terem passado em torno da polia de desvio 525 ao longo de seus sulcos de cabo, seguem ainda para a ancoragem 526 da outra extremidade do cabo no poço de elevador ou em algum outro local apropriado. A relação de suspensão do carro de elevador, tanto acima como abaixo do carro de elevador, é de 6:1.
Na concretização representada na Figura 5, o sistema de roldana de compensação de força de cabo 524 compensa alongamentos de cabo por meio da polia de desvio 525. Esta polia de desvio 525 desloca-se atra- vés de uma distância I, compensando alongamentos dos cabos de içamento 503. A distância de compensação I é igual a metade do alongamento de cabo dos cabos de iça- mento. Adicionalmente, esta disposição produz uma ten- são constante através da roldana de tração 505, com a relação T1/T2 entre as forças de cabo sendo 2/1. 0 sis- tema de roldana de compensação de força de cabo 524 também pode ser implementado de outras maneiras além daquela descrita no exemplo, por exemplo, mediante uti- lização de disposições de suspensão mais complexas com as roldanas de compensação de força de cabo, por exem- plo, mediante utilização de diferentes relações de sus- pensão entre as polias de desvio no sistema de roldana de compensação. A Figura 6 apresenta uma outra implementa- ção para a compensação de alongamentos de cabo utili- zando um dispositivo de compensação. Na Figura 6, a passagem dos cabos e a relação de suspensão nas partes acima e abaixo do carro de elevador são idênticas àque- las da Figura 5 tais como descritas anteriormente. Os cabos de içamento 603 estendem-se entre as polias de desvio 609, 611, 613 montadas no carro de elevador e polias de desvio 610, 612, 614 na parte superior do po- ço de elevador e da roldana de tração 605 da maneira representada na Figura 5, e os cabos seguem ainda da roldana de tração 605 para a parte inferior do poço de elevador para a roldana de tração 608, e tendo passado em torno dela eles estendem-se ainda entre as polias de desvio 618, 620, 622 montadas no carro de elevador e as polias de desvio 619, 621, 623 montadas na parte infe- rior do poço de elevador, tal como descrito em conexão com a Figura 5. A relação de suspensão do carro de e- levador nas partes acima e abaixo do carro de elevador é de 6:1. 0 elevador apresentado na Figura 6 difere da situação ilustrada na Figura 5 com relação ao disposi- tivo de compensação 624. A Figura 6 representa uma disposição de cabeamento diferente de acordo com a in- venção no conjunto de roldanas de compensação 624 do dispositivo de compensação. No conjunto de roldanas de compensação, uma extremidade 629 dos cabos de íçamento 603 é montada de forma imóvel ao poço de elevador, pon- to esse do qual os cabos de içamento seguem para uma roldana de desvio 614 possivelmente montada na posição na parte superior do poço de elevador, de onde eles se estendem ainda da maneira descrita anteriormente para a roldana de tração 605. A polia de desvio 625 é montada fixamente em conjunto com uma outra polia de desvio 626. Estas polias de desvio 626, 625 podem ser coloca- das, por exemplo, no mesmo eixo ou elas podem ser co- nectadas uma à outra por meio de uma barra ou de alguma outra maneira apropriada. Depois de ter passado em torno da polia de desvio 623, a parte dos cabos de iça- mento 603 abaixo do carro de elevador segue para a po- lia de desvio 626 do dispositivo de compensação 624, sendo esta polia conectada à polia de desvio 625 da ma- neira descrita anteriormente. Depois de terem passado em torno da polia de desvio 626, os cabos de içamento 603 seguem ainda para uma polia de desvio 627 montada de forma imóvel na posição no poço e formando parte do sistema de compensação 624. Depois de terem passado em torno da polia de desvio 627, os cabos de içamento 603 seguem ainda para uma ancoragem 628, à qual está presa de forma imóvel a outra extremidade dos cabos de iça- mento. Esta ancoragem 628 é na polia de desvio 625 ou conectada fixamente à mesma. Utilizando-se esta dispo- sição de cabeamento no dispositivo de compensação 624, consegue-se uma relação Ti/T2 = 3/2 constante entre as forças de cabo Ti e T2. Utilizando-se esta disposição de cabeamento, é possível implementar o cabeamento SW na roldana de tração, em outras palavras, a polia de desvio 507 ilustrada na Figura 5 não é necessária de forma alguma. 0 cabeamento SW pode ser usado na rolda- na de tração porque a disposição de cabeamento ilustra- da no dispositivo de compensação 624 reduz ao mínimo a força de fricção requerida na roldana de tração e per- mite pequenas forças de cabo Ti e T2. Entretanto, a po- lia de desvio 507 apresentada na Figura 5 pode ser uti- lizada se for desejável, por exemplo, para proporcionar um contacto tangencial com os cabos de içamento tais como descritos em conexão com as figuras anteriores.
No dispositivo de compensação 624, o cabeamento e o nú- mero de polias de desvio também poderá variar de outras maneiras diferentes daquelas descritas nesta Figura 6.
Por meio das relações de suspensão de cabeamento no dispositivo de compensação 624, a relação Ti/T2 pode ser mantida sob uma grandeza constante desejada. Na Figura 6, a compensação do alongamento de cabo é reali- zada por meio da polia de desvio 625 e da polia de des- vio 626 montada fixamente à mesma. A distância de com- pensação de alongamento de cabo no dispositivo de com- pensação é a mais curta quanto maior for a relação de suspensão dentro dela. A Figura 7 representa uma concretização da invenção em que a relação de suspensão do cabeamento é de 1:1. No elevador representado na Figura 7, a com- pensação do alongamento de cabo é implementada utili- zando-se uma alavanca 715, alavanca 715 essa que fun- ciona como um dispositivo de compensação de força de cabo e que fica articulada de maneira imóvel no carro de elevador 701. As forças de cabo são compensadas e consegue-se uma relação constante entre as forças de cabo Ti e T2 da maneira descrita em conexão com a Figu- ra 1, que proporciona a relação T1/T2 como T1/T2 = b/a, que é independente da grandeza da carga. 0 exemplo de uma concretização do elevador da invenção representado na Figura 7 pode ser implementado utilizando-se, por exemplo, cabos convencionais comumente utilizados dota- dos de um diâmetro de 8 mm em um elevador para uma car- ga nominal de 4 pessoas, isto é, cerca de 700 kg. Nes- te elevador, a relação Ti/T2 é 1,5/1 e utiliza uma rol- dana de tração dotada de um diâmetro de 320 mm e sulcos recortados convencionais, e a massa do carro de eleva- dor é de 700 kg. Neste caso, a força Ti que iça 0 car- ro de elevador ascendentemente é de 1,5 vezes a força requerida para levantar 0 peso do carro de elevador e a sua carga, e a força T2 que atua descendentemente no carro de elevador é a força requerida para içar 0 peso do carro de elevador e a carga. Este exemplo não é i- deal uma vez que ele conduz a uma tensão de cabo desne- cessariamente alta em relação à carga. Pelo aumento da relação de suspensão, é possível reduzir esta tensão de cabo. 0 elevador da invenção pode ser provido com uma máquina acoplada diretamente e pode ser construído, por exemplo, de acordo com a Figura 7 com cabeamento 1:1. A Figura 8 representa um elevador de acor- do com a invenção em que se utiliza uma relação de sus- pensão de 2:1 na parte de cabeamento 803 dos cabos de içamento acima e abaixo do carro de elevador 801 e ca- beamento DW entre a roldana de tração 805 e a polia de desvio 807. A compensação de alongamentos de cabo e as forças de cabo constantes são implementadas utilizando- se um dispositivo de compensação de alongamento de cabo tal como representado na Figura 5, que produz uma rela- ção de força de cabo Ti/T2 = 2/1, enquanto a distância de compensação percorrida pela polia de desvio 825 e- quivale a metade da grandeza do alongamento de cabo. A Figura 9 apresenta uma concretização da invenção para compensar alongamentos de cabo e manter uma relação de força de cabo constante. Na Figura 9, a passagem dos cabos de içamento é tal como se descreveu em conexão com a Figura 6, onde a relação de suspensão do carro de elevador acima e abaixo do carro de eleva- dor é de 6:1. A passagem dos cabos de içamento na Fi- gura 9 difere da situação ilustrada na Figura 6 pelo fato de que os cabos seguem descendentemente da polia de desvio 914 para a polia de desvio 924, e também em relação ao sistema de compensação. Além disso, uma ex- tremidade dos cabos de içamento 903 é fixada de forma imóvel ao poço de elevador no ponto 923 antes dos cabos seguirem para a polia de desvio 922. Nesta figura, a compensação de alongamento de cabo é implementada ao fixar-se a polia de desvio 908 à segunda extremidade dos cabos de içamento 903 no ponto 926. O alongamento dos cabos de içamento é compensado ao permitir-se que a polia de desvio 908 se movimente ascendentemente ou descendentemente através de uma distância igual a meta- de do alongamento do cabo, compensando assim o alonga- mento de cabo. No sistema ilustrado na Figura 9, a compensação dos alongamentos de cabo e uma relação constante de forças de cabo são implementadas de acordo com o mesmo principio quanto à situação representada pela Figura 5, onde a relação de força de cabo é Τχ/Τ2 e a distância de compensação através da qual a polia de desvio 908 se movimenta é igual a metade da grandeza do alongamento de cabo. O sistema de compensação repre- sentado na Figura 9 pode ser implementado por meio de qualquer uma das polias de desvio 908, 919, 921 na par- te inferior do poço de elevador ao prender-se a segunda extremidade dos cabos de içamento à polia de desvio em questão, tal como descrito em conexão com a polia de desvio 908.
Quando o carro de elevador é suspenso com uma pequena relação de suspensão, tal como, por exem- plo, 1:1, 1:2, 1:3 ou 1:4, podem utilizar-se polias de desvio de ura grande diâmetro e cabos de içamento de uma grande espessura. Abaixo do carro de elevador é possí- vel utilizarem-se polias de desvio menores se necessá- rio, porque a tensão nos cabos de içamento é mais baixa do que na parte acima do carro de elevador, permitindo que sejam usados raios de deflexão de cabo de içamento menores. Em elevadores com um pequeno espaço abaixo do carro de elevador, é vantajoso utilizar polias de des- vio de pequeno diâmetro na parte de cabo abaixo do car- ro de elevador. Uma vez que pela utilização do sistema de compensação de forma de cabo da invenção pode-se conseguir uma tensão constante na parte de cabo de iça- mento abaixo do carro de elevador que é menor pela re- lação Ti/T2 do que a tensão na parte de cabo acima do carro de elevador, isto torna possível reduzir os diâ- metros das polias de desvio na parte de cabo abaixo do carro de elevador sem prejudicar substancialmente a vi- da de serviço dos cabos de içamento. Por exemplo, a relação entre 0 diâmetro D da polia de desvio para o diâmetro "d" do cabo utilizado pode ser D/d <40, e preferentemente esta relação D/d pode ser de apenas D/d = 25...30, enquanto a relação dos diâmetros da parte de cabo de içamento e das polias de desvio acima do carro de elevador é D/d =40. O uso de polias de desvio de um diâmetro menor permite que 0 espaço situado abaixo do carro de elevador seja reduzido para uma dimensão muito pequena, a qual poderá ser preferentemente de a- penas 200 mm.
Uma concretização preferida do elevador da invenção é um elevador sem casa de máquinas e com a má- quina por cima, em que a máquina de acionamento tem uma roldana de tração revestida, e elevador esse que tem cabos de içamento finos de uma seção substancialmente redonda. No elevador, o ângulo de contacto entre os cabos de içamento e a roldana de tração é maior do que 180°. O elevador compreende uma unidade com uma base de montagem onde são montadas uma má\quina de aciona- mento, uma roldana de tração e uma polia de desvio pronta montada segundo um ângulo correto em relação à roldana de tração. A unidade é presa aos trilhos-guia de elevador. O elevador é implementado sem contrapeso com uma relação de suspensão de 9:1, de maneira que a relação de suspensão de cabeamento acima do carro de elevador e a relação de suspensão de cabeamento abaixo do carro de elevador é de 9:1, e de forma que o cabea- mento do elevador estende-se no espaço formado entre uma das paredes do carro de elevador e a parede do poço de elevador. A solução para compensar os alongamentos de cabo do cabo de elevador compreende um conjunto de roldanas de compensação, que criam uma relação constan- te Ti/T2 = 2:1 entre as forças Tx e T2. Com 0 sistema de roldana de compensação usado, a distância de compen- sação requerida é igual a metade da grandeza do alonga- mento de cabo.
Uma outra concretização preferida do ele- vador da invenção é um elevador sem contrapeso em que a relação de suspensão acima e abaixo do carro de eleva- dor é 10:1. Nesta concretização, são utilizados cabos de içamento de elevador convencionais, os quais são preferentemente cabos de um diâmetro de 8 mm, e uma roldana de tração a qual é feita de ferro fundido pelo menos na área dos sulcos de cabo. A roldana de tração é dotada de sulcos de cabo recortados e uma polia de desvio é usada para ajustar o contacto de cabo na rol- dana de tração para ser de 180° ou maior. Quando se utilizam cabos de 8 mm convencionais, o diâmetro da roldana de tração é preferentemente de 340 mm. As po- lias de desvio utilizadas são roldanas de cabo largas que, no caso de cabos de içamento de 8 mm convencio- nais, são dotadas de um diâmetro de 320, 330, 340 mm ou ainda mais. As forças de cabo são mantidas constantes de maneira que a relação Ti/T2 entre elas é de 3/2.
As Figuras 10a e 10b apresentam uma outra situação exemplificativa, em que um elevador cabeado com contrapeso tal como ilustrado na Figura 10a foi substituído ou modernizado em um elevador cabeado sem contrapeso de acordo com a invenção, tal como apresen- tado na Figura 10b. O elevador apresentado na Figura 10a é um elevador cabeado com um contrapeso 1003, ele- vador esse em que o contrapeso 1003 e os trilhos de contrapeso 1004 são colocados, conforme observado a partir da abertura de porta 1006, por trás do carro de elevador 1001 que se movimenta ao longo dos trilhos- guia 1002, no poço de elevador 1007 no espaço entre o carro de elevador 1001 e a parede de poço 1005. A Fi- gura 10b mostra como o espaço requerido pelo contrapeso 1003 e seus trilhos-guia 1004 foram eliminados no poço de elevador 1007 e como o espaço assim liberado pode ser utilizado para o carro de elevador 1001 se necessá- rio. Isto proporciona a possibilidade de se instalar o carro de elevador maior no mesmo poço. No caso de um elevador de passageiros convencional tal como ilustrado na Figura 10b, é possível obter-se, por exemplo, cerca de 20 - 25 cm ou ainda mais de profundidade de carro adicional quando o elevador apresentado na Figura 10a é substituído ou modernizado em um elevador sem contrape- so tal como ilustrado na Figura 10b.
As Figuras 10c e lOd apresentam uma outra situação exemplificativa, em que um elevador cabeado com contrapeso tal como ilustrado na Figura 10c foi substituído ou modernizado em um elevador cabeado sem contrapeso de acordo com a invenção, tal como apresen- tado na Figura lOd. No elevador cabeado com contrapeso apresentado na Figura 10a, o contrapeso 1003 e os seus trilhos-guia 1004 são colocados em um lado do carro de elevador 1001, conforme observado a partir da abertura de porta 1006. A Figura lOd mostra como, de acordo com a invenção, o elevador na Figura 10c foi substituído ou modernizado em um elevador cabeado sem contrapeso de acordo com a invenção. 0 espaço liberado no poço de elevador 1007 pela remoção do contrapeso 1003 e seus trilhos-guia 1004 pode ser utilizado para o carro de elevador 1001, permitindo que a largura do carro de e- levador 1001 seja aumentada. No caso de um elevador de passageiros convencional tal como ilustrado na Figura lOd, é possivel obter-se, por exemplo, cerca de 10 - 20 cm ou ainda mais de largura de carro adicional quando o elevador apresentado na Figura 10c é substituído ou mo- dernizado em um elevador sem contrapeso tal como ilus- trado na Figura lOdb.
As Figuras lOe e lOf representam uma ter- ceira situação exemplificativa, em que um elevador hi- dráulico de içamento lateral tal como ilustrado na Fi- gura lOe foi substituído ou modificado em um elevador sem contrapeso de acordo com a invenção, tal como re- presentado na Figura lOf. O elevador hidráulico na Fi- gura lOe compreende um cilindro hidráulico 1009 perten- cente ao aparelho de içamento hidráulico, uma polia de desvio 1008 compreendida no sistema de cabo de içamen- to, e seus possíveis trilhos-guia são colocados em um lado no carro de elevador 1001 tal como pode ser obser- vado a partir da abertura de porta 1006. Na situação ilustrada na Figura lOe, o carro de elevador 1001 é i- çado ao longo dos trilhos-guia 1002 a partir de um lado do carro de elevador, mas a função de içamento também pode ser implementada de outras maneiras. A função de içamento hidráulico a ser substituída ou modernizada também pode consistir de um sistema com força de iça- mento aplicado por baixo do carro de elevador. A Figu- ra lOf ilustra como, de acordo com a invenção, o eleva- dor na Figura lOe é substituído ou modernizado em um elevador cabeado sem contrapeso de acordo com a inven- ção. 0 espaço liberado no poço de elevador 1007 pela remoção do aparelho de içamento hidráulico e um possí- vel contrapeso pode ser utilizado para o carro de ele- vador 1001, permitindo que a largura do carro de eleva- dor 1001 seja aumentada. No caso de um elevador de passageiros convencional tal como ilustrado na Figura lOf, é possível obter-se, por exemplo, cerca de 5 - 15 cm ou ainda mais de largura de carro adicional quando o elevador apresentado na Figura lOe é substituído ou mo- dernizado em um elevador sem contrapeso, tal como ilus- trado na Figura lOf. É óbvio para a pessoa versada na técnica que diferentes concretizações da invenção não ficam limitadas aos exemplos descritos anteriormente, mas que as mesmas poderão ser variadas dentro do escopo das reivindicações expostas em seguida. Por exemplo, o nú- mero de vezes que os cabos de içamento são passados en- tre a parte superior do poço de elevador e o carro de elevador e entre o carro de elevador e as polias de desvio abaixo do mesmo não constitui uma questão muito decisiva com relação às vantagens básicas da invenção, muito embora seja possível conseguirem-se algumas van- tagens adicionais pela utilização de diversas passagens de cabo. De uma maneira geral, as aplicações poderão ser implementadas de uma forma tal que os cabos seguem para o carro de elevador vindos de cima tantas vezes quantas vindos de baixo, de forma que as relações de suspensão das polias de desvio que seguem ascendente- mente e aquelas que as polias de desvio que seguem para baixo são as mesmas. É igualmente óbvio que os cabos de içamento não têm necessariamente de ser passados por baixo do carro. De acordo com os exemplos descritos anteriormente, a pessoa versada na técnica poderá fazer variar a concretização da invenção, enquanto as rolda- nas de tração e as polias de cabo, em vez de serem po- lias de metal revestidas, poderão ser também polias de metal não revestidas ou polias não revestidas feitas de algum outro material adequado para o propósito. É igualmente óbvio para aqueles versados na técnica que as roldanas de tração e as polias de ca- bo de material metálico ou outro material apropriado que são usadas na invenção, funcionando como polias de desvio e revestidas com um material não metálico pelo menos na área de suas ranhuras, podem ter um revesti- mento feito, por exemplo, de borracha, poliuretana ou algum outro material adequado para o propósito. É igualmente óbvio para a pessoa versada na técnica que o carro de elevador e a unidade de má- quina podem ser dispostos na seção transversal do poço de elevador de uma maneira diferente daquele traçado descrito nos exemplos. Esse traçado diferente poderá ser, por exemplo, um em que a máquina fica localizada por trás do carro quando observado a partir da porta do poço e os cabos são passados por baixo do carro diago- nalmente em relação ao fundo do carro. A passagem dos cabos por baixo do carro em diagonal ou outra direção obliqua em relação à forma do fundo proporciona uma vantagem quando a suspensão do carro nos cabos deve ser feita, também, simétrica em relação ao centro da massa do elevador em outros tipos de traçado de suspensão. É ainda óbvio para aquele versado na téc- nica que o equipamento requerido para o suprimento de energia para o motor e equipamento necessários para o controle de elevador podem ser colocados em qualquer local em conexão com a unidade de máquina, por exemplo, em um painel de instrumentos separado, ou equipamento necessário para controle podem ser implementados como unidades separadas que podem ser dispostas em diferen- tes locais no poço de elevador e/ou em outras partes do edifício. É igualmente óbvio para a pessoa versada na técnica que um elevador que aplica a invenção pode ser equipado diferentemente dos exemplos descritos anteri- ormente. É ainda óbvio para aquele versado na técnica que o elevador da invenção pode ser implementado utili- zando-se praticamente qualquer tipo de disposição de içamento flexível como cabos de içamento, por exemplo, cabo flexível de um ou mais cordões, correia chata, correia dentada, correia trapezoidal ou algum outro ti- po de correia aplicável capaz de ser aplicada ao propó- sito. É igualmente óbvio para aquele versado na técni- ca que a substituição ou modernização de acordo com a invenção também pode ser implementada no caso de eleva- dores de tambor, elevadores acionados por parafuso sem- fim ou elevadores dotados de uma função de içamento ba- seada em praticamente qualquer outra técnica. É igualmente óbvio para aquele versado na técnica que, em vez de se utilizarem cabos com um en- chimento, a invenção poderá ser implementada mediante utilização de cabos sem enchimento, os quais são ou lu- brificados ou não lubrificados. Além disso, será i- gualmente óbvio para aquele versado na técnica que os cabos poderão ser torcidos de acordo com muitas manei- ras diferentes. É igualmente óbvio para a pessoa versada na técnica que o elevador da invenção poderá ser imple- mentado utilizando-se diferentes disposições de cabea- mento entre a roldana de tração e a polia de desvio /polias de desvio para aumentar o ângulo de contacto α diferentes daqueles descritas como exemplos. Por exem- plo, é possível dispor a polia de desvio / polias de desvio, a roldana de tração e os cabos de içamento de outras maneiras diferentes das disposições de cabeamen- to descritas nos exemplos. É igualmente óbvio para a pessoa versada na técnica que no elevador da invenção o elevador também pode ser provido de um contrapeso, em cujo elevador, por exemplo, o contrapeso preferentemen- te tem um peso abaixo daquele do carro e é suspenso com cabeamento separado.
Devido à resistência de mancai das polias de cabo usadas como polias de desvio e à fricção entre os cabos e as roldanas de cabo e às possíveis perdas que ocorrem no sistema de compensação, a relação entre as tensões de cabo pode afastar-se um pouco da relação nominal do sistema de compensação. Mesmo um desvio da ordem de 5% não envolverá qualquer desvantagem signifi- cativa porque, em qualquer caso, o elevador deve ter uma certa robustez intrínseca.

Claims (23)

1. Elevador sem contrapeso, compreendendo: um carro de elevador (1), duas ou mais primeiras polias de desvio (7, 10, 12, 14; 9, 11, 13) no carro de elevador (1); duas ou mais segundas polias de desvio (8, 19, 21, 23; 18, 20, 22) no carro de elevador (1); um ou mais cabos de içamento (3); uma roldana de tração (5); e um dispositivo de compensação; em que o carro de elevador (1) é suspenso por um ou mais cabos de içamento (3) interagindo com as duas ou mais primeiras polias de desvio (209, 210, 211, 212, 213, 214) e as duas ou mais segundas poiias de desvio (208, 218, 219, 229, 222, 223); em que a roldana de tração (5) move o carro de elevador (1) usando o um ou mais cabos de içamento (3), caracterizado pelo fato de que o um ou mais cabos de içamento (3) inclui primeira, segunda, terceira e quarta partes de cabo; em que as primeiras partes de cabo se estendem ascendentemente a partir de ambos os lados de pelo menos uma das duas ou mais primeiras polias de desvio, em que as segundas partes de cabo se estendem descendentemente a partir de ambos os lados de pelo menos uma das duas ou mais segundas polias de desvio, em que as primeiras partes de cabo estão sob uma primeira tensão de cabo (Tl) causada pelo dispositivo de compensação atuando na terceira parte de cabo; em que as segundas partes de cabo estão sob uma segunda tensão de cabo (T2) causada pelo dispositivo de compensação atuando na quarta parte de cabo, em que a primeira tensão de cabo (Tl) é maior do que a segunda tensão de cabo (T2), em que uma relação da primeira tensão de cabo (Tl) para a segunda tensão de cabo (T2) é mantida em um valor substancialmente constante, e em que a relação da primeira tensão de cabo (Tl) para a segunda tensão de cabo (T2) é independente de uma carga do elevador.
2. Elevador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o elevador ser um elevador sem contrapeso.
3. Elevador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de compensação é pelo menos um dentre uma alavanca (15, 215, 715), roldanas de tensão (313, 315, 413, 415) e roldanas de compensação (524).
4. Elevador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de compensação compreende uma ou mais terceiras polias de desvio (625, 626, 807, 825).
5. Elevador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o ângulo de contato contínuo entre a roldana de tração (5) e um ou mais cabos de içamento (3) é pelo menos 180°.
6. Elevador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que um ou mais cabos de içamento (3) inclui uma pluralidade de aros, e em que os aros têm uma resistência maior do que cerca de 2000 N/nm2.
7. Elevador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os um ou mais cabos de içamento (3) têm diâmetros menores do que 8 mm.
8. Elevador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de adicionalmente compreender: uma máquina de içamento (4); em que a máquina de içamento (4) é mais leve do que uma carga nominal do elevador.
9. Elevador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a roldana de tração (5) é revestida com pelo menos um dentre poliuretano, borracha e algum outro material de fricção adequado para o propósito.
10. Elevador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a roldana de tração (5), pelo menos em uma área dos sulcos de cabo, é feita de metal.
11. Elevador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de adicionalmente compreender: uma pluralidade de quartas polias de desvio abaixo do carro do elevador; em que a relação D/d das quartas polias de desvio é inferior a 40:1, em que D é um diâmetro das quartas polias de desvio, e em que d é um diâmetro de um ou mais cabos de içamento (3).
12. Elevador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o um ou mais cabos de içamento (3) têm diâmetros maiores do que ou iguais a cerca de 3 mm e menores do que ou iguais a cerca de 5 mm.
13. Elevador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a roldana de tração (5), pelo menos em uma área de ranhuras de cabo, é feita de ferro fundido.
14. Elevador, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a roldana de tração (5) tem ranhuras de cabo recortadas.
15. Elevador, de acorde com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de adicionalmente compreender: duas ou mais quintas polias de desvio (7, 10, 12, 14; 310; 412; 507, 510, 512; 610, 612, 614) em uma parte superior de um poço de elevador do elevador; em que as primeiras partes de cabo se estendem ascendentemente a partir de ambos os lados do pelo menos uma das duas ou mais primeiras polias de desvio das duas ou mais quintas polias de desvio.
16. Elevador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de adicionalmente compreender: duas ou mais quartas polias de desvio (8, 19, 21, 23; 308,; 508; 605; 317, 319, 508; 518, 520, 522; 619, 621, 623; 908, 919, 921) em uma parte inferior de um poço de elevador do elevador; em que as segundas partes de cabo se estendem descendentemente a partir de ambos os lados de pelo menos uma das duas ou mais segundas polias de desvio para as duas ou mais quartas polias de desvxo.
17. Elevador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de adicionalmente compreender: duas ou mais quintas polias de desvio (7, 10, 12, 14; 310; 412; 507, 510, 512; 610, 612, 614) em uma parte superior de um poço de elevador do elevador; e duas ou mais quartas polias de desvio em uma parte inferior do poço de elevador; em que as primeiras partes de cabo se estendem ascendentemente a partir de ambos os lados da pelo menos uma das duas ou mais primeiras polias de desvio para as duas ou mais quintas polias de desvio, e em que as segundas partes de cabo se estendem descendentemente a partir de ambos os lados da pelo menos uma das duas ou mais segundas polias de desvio para as duas ou mais quartas polias de desvio.
18. Método para formar um elevador no local de um elevador anterior montado em um poço de elevador ou equivalente, o método compreendendo: substituir uma função de icamento do elevador anterior com uma função de icamento do elevador; prover um ou mais cabos de içamento (3); e dispor uma roldana de tração (5) para mover um carro de elevador (1) do elevador utilizando um ou mais cabos de içamento (3); em que o carro de elevador ( 1) é suspenso por um ou mais cabos de içamento (3) interagindo com duas ou mais primeiras polias de desvio no carro de elevador (1) e duas ou mais segundas polias de desvio no carro de elevador (1), caracterizado pelo fato de que os um ou mais cabos de içamento (3) incluem primeira, segunda, terceira e quartas partes de cabo, em que as primeiras partes de cabo se estendem ascendentemente a partir de ambos os lados de pelo menos uma das duas ou mais primeiras polias de desvio, em que as segundas partes de cabo se estendem descendentemente a partir de ambos os lados de pelo menos uma das duas ou mais segundas polias de desvio, em que as primeiras partes de cabo estão sob uma primeira tensão de cabo (Tl) causada por um dispositivo de compensação do elevador atuando na terceira parte de cabo, em que as segundas partes de cabo estão sob uma segunda tensão de cabo (T2) causada pelo dispositivo de compensação atuando na quarta parte de cabo, em que o dispositivo de compensação mantem uma relação substancialmente constante da primeira tensão de cabo (Tl) para a segunda tensão de cabo (T2), e em que a relação da primeira tensão de cabo (Tl) para a segunda tensão de cabo (T2) é independente de uma carga do elevador.
19. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que a função de içamento do elevador formado substitui uma função de içamento hidráulico do elevador anterior.
20. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que a função de içamento do elevador formado substitui uma função de içamento operada por roldana de tração (5) incluindo um contrapeso, do elevador anterior.
21. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que a função de içamento do elevador formado substitui uma função de içamento tendo pelo menos um dentre um tambor, um parafuso ou uma outra função de içamento correspondente do elevador anterior.
22. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o equipamento incluído na função de içamento do elevador anterior é removido do poço de elevador.
23. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que um carro de elevador (1) do elevador formado tem uma dimensão maior do que o carro de elevador (1) do elevador anterior.
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