BR0215634B1 - Método de fabricação de fio de poliamida misto e fio de poliamida misto - Google Patents

Método de fabricação de fio de poliamida misto e fio de poliamida misto Download PDF

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Description

"MÉTODO DE FABRICAÇÃO DE FIO DE POLIAMIDA MISTO E FIO DE POLIAMIDA MISTO” Campo da Invenção A presente invenção refere-se a métodos para a fabricação de fios de poliamida misturados para usos finais em tecidos para roupas e a fios misturados, tecidos e vestimentas que podem ser obtidos por meio dos mesmos.
Antecedentes Da Invenção É desejável fornecer materiais têxteis, especialmente para usos finais em vestuário, que compreendam filamentos de mais de um tipo de polímero. Particularmente, se o tecido contiver uma série de filamentos diferentes possuindo diferentes afinidades de tingimento, efeitos visuais atraentes podem ser então atingidos por meio de tingimento do tecido. O fornecimento desses materiais têxteis misturados por meio da tecelagem do tecido com mais de um tipo de fio é conhecido. É também conhecido o fornecimento de fios de filamentos bicomponentes, tais como filamentos que contêm revestimento de um primeiro polímero e um núcleo de um segundo polímero. Por fim, o fornecimento de fios de filamentos misturados por meio do entrelaçamento de fios multifilamentares fiados com diferentes materiais em uma máquina de texturização é conhecido. Entretanto, este método não é totalmente satisfatório e é limitado à produção de fios misturados texturizados.
Conseqüentemente, seria desejável desenvolver novos fios têxteis misturados, particularmente, fios de poliamida, para aplicações em vestuário que pudessem ser fabricados de maneira rápida e barata. A vasta maioria de tecidos de nylon (poliamida) é tingida com os chamados corantes aniônicos que possuem afinidade especial para os grupos amina-terminais do fio. Tipicamente, poliamidas com capacidade de tingimento aniônico contêm pelo menos cerca de 30, mais tipicamente, cerca de 40 a 60 e até 80 equivalentes de grupos amina-terminais (AEG) por 106 gramas de polímero. Tais corantes incluem corantes ácidos, corantes pré-metalizados, corantes reativos e assim por diante. É também conhecido que fios de nylon, que normalmente são fortemente tingidos por corantes aniônicos, possam tornar-se resistentes a esses corantes por meio da modificação da química de polímero. Os agentes utilizados para modificar a poliamida incluem ácidos carboxílicos bifuncionais e, especialmente, ácidos bifuncionais orgânicos sulfonatados e seus ésteres. Vide, por exemplo, a US 4.075.378 concedida para a E. I. du Pont de Nemours and Company. Tais fios são denominados fios com capacidade de fingimento catiônico ou convenientemente fios de ”tingimento-cat” e, algumas vezes, fios de tingimento básico. Estes fios normalmente contêm menos de cerca de 40 e, mais tipicamente, 15 equivalentes de grupos amina-terminais por 106 gramas de polímero. Tipicamente, poliamidas com capacidade de tingimento catiônico contêm, pelo menos, cerca de 50 e, de maior preferência, cerca de 70 a 150 equivalentes de grupos sulfonatos aromáticos por 106 gramas de polímero. Os fios de tingimento catiônico são conhecidos na fabricação de tapetes, onde é possível combiná-los com fios com capacidade de tingimento aniônico padrão para produzir um efeito jaspeado ou matizado de dupla coloração. O uso de fios com capacidade de tingimento catiônico para usos finais em vestuário é muito mais raro, embora não desconhecido. Portanto, têm existido vários fios de “tingimento-cat’ comerciais ao longo dos anos, tais como a patente US 3.682.866, concedida à Imperial Chemical Inds. PLC, e a US 3.707.344, concedida à BASF. A característica em comum desses fios é que eles foram fabricados por meio de fiação sob velocidade relativamente baixa por meio de uma via de duas etapas convencionais. Sabe-se que os polímeros de nylon com capacidade de tingimento catiônico são fiados com menor qualidade e com maiores taxas de interrupção que o nylon com capacidade de tingimento aniônico padrão, mesmo na produção de fios de tapetes. Os fios de decitex mais leves utilizados para tecidos de vestimenta, os filamentos muito mais finos, e as velocidades de deformação muito grandes associadas à fiação em alta velocidade até agora impediram o uso de polímeros de “tingimento-cat” para uso final em vestuário. Esta situação permaneceu, muito embora esses fios, especialmente quando utilizados em combinação com nylon de tingimento convencional, são claramente e altamente desejáveis e oferecem grande variedade de efeitos em forma de tecido. Um produto particularmente desejável é um fio parcialmente orientado (POY) de nylon de tingimento do tipo “tingimento-cat” que pode ser utilizado para texturização com fio de tingimento padrão para gerar fio matizado ou de urze de duas tonalidades após o tingimento.
Uma velocidade mais alta e mais eficiente indica que a fiação de fios têxteis com capacidade de tingimento com corantes catiônicos é desejada no estado da técnica. Meios de fiação com velocidade mais alta e os produtos destes processos de alta velocidade são revelados no presente. Por meio da presente invenção, é possível fiar tanto POY quanto os fios de poliamida totalmente estirados (FDY) sob alta velocidade com alta afinidade de tingimento catiônico sob taxas de interrupção superiores (quebra de filamentos) para processo de fiação por fusão comercial. Além disso, os meios de fiação de filamentos revelados no presente possibilitam a fiação de fios críticos de título de filamento único fino e especialmente os fios com filamentos de seção transversal com perfil não circular.
Os inventores do presente descobriram que é possível fiar fios de poliamida misturados de POY e totalmente estirados (FDY) sob alta velocidade com alta afinidade de tingimento catiônico sob taxas de interrupção aceitáveis para um processo de fiação por fusões comerciais, e que ainda é possível fiar fios críticos misturados, tais como fios contendo filamentos de título de filamento fino e seção transversal em perfil não circular. Isso é atingido por meio da fiação dos diferentes filamentos da mistura a partir de conjuntos de fiação separados em uma máquina de fiação, e entrelaçando os filamentos na máquina de fiação por meio de entrelaçamento por jato de ar após a solidificação dos filamentos, mas antes que sejam bobinados.
Descrição da Invenção Conseqüentemente, a presente invenção fornece um método de fabricação de fio de poliamida misto que compreende: - fiação simultânea de um primeiro grupo de filamentos de uma primeira poliamida e um segundo grupo de filamentos de uma segunda poliamida diferente da primeira poliamida; - combinação dos primeiro e segundo grupos de filamentos por meio de entrelaçamento a jato de ar; e - bobinagem dos filamentos entrelaçados.
Os fios fabricados por meio do método de acordo com a presente invenção são geralmente fios têxteis que são especialmente úteis para aplicações em tecidos para vestimentas. Isso significa que fios que possuem peso de fio de cerca de 5 dtex a cerca de 300 dtex, possuem peso de filamento de cerca de 0,5 a cerca de 7 dtex. Preferencialmente, o fio compreende cerca de 3 a cerca de 136 filamentos.
Preferencialmente, os fios possuem uniformidade de filamentos em porcentagem Uster (%U) de cerca de 1,5% ou menos, de maior preferência, cerca de 1% ou menos. Isso é desejável para que o fio possua alta uniformidade de aparência necessária para aplicações de vestuário e também para reduzir as quebras de fios nas operações de texturização, tecelagem e entrelaçamento.
Preferencialmente, os fios possuem alongamento à ruptura de cerca de 20% a cerca de 90%. Preferencialmente, os fios possuem tenacidade de cerca de 25 cN/tex a cerca de 65 cN/tex. Todas estas propriedades de tensão são desejáveis para aplicações em tecidos de vestuário.
Em certas realizações, a primeira poliamida contém um teor de dióxido de titânio menor que 0,1% e, preferencialmente, menor que 0,01% em peso e a segunda poliamida contém um teor de dióxido de titânio maior que 0,3% e, preferencialmente, maior que 1,0% em peso. Isso gera um fio misturado que contém destaques de filamentos brilhantes a partir do primeiro componente claro ou brilhante contra o segundo componente fosco ou opaco.
Em certas realizações, a primeira poliamida e a segunda poliamida possuem características de tingimento diferentes com corantes aniônicos ou corantes catiônicos. Estas características de tingimento podem surgir de diferentes quantidades de grupos amina-terminais. A primeira poliamida e a segunda poliamida, por exemplo, podem diferir em até 8 rnols por 106 g na concentração de grupos amina-terminais (AEG), de maior preferência, pelo menos 12 rnols por 106 g e, de maior preferência, pelo menos 15 rnols por 106 g. O número de AEG influencia quão intensamente a poliamida é tingida por corantes aniônicos. Alternativamente ou adicionalmente, uma das poliamidas pode conter grupos terminais aniônicos, tais como grupos terminais sulfonato ou carboxilato, que tornam a poliamida com capacidade de tingimento catiônico.
Em certas realizações, a primeira poliamida compreende uma poliamida de tingimento catiônico e a segunda poliamida compreende uma poliamida de tingimento aniônico. Preferencialmente, a poliamida de tingimento catiônico contém pelo menos 50 grupos terminais aniônicos por 106 g (AEG). O método de acordo com a presente invenção possibilita, portanto, pela primeira vez, a fiação sob alta velocidade de fios de vestimenta que podem atingir efeitos de tingimento matizado ou de urze.
Em certas realizações, os filamentos da primeira poliamida e os filamentos da segunda poliamida no fio de produto exibem diferença absoluta de pelo menos 10% nos seus valores de contração em água fervente, conforme definido a seguir. Isso gera o efeito de que, em tratamento subseqüente à quente, os filamentos de alta contração se contraem e os filamentos de contração mais baixa se sobressaem para gerar sensação e aparência de volume ou texturizada ao fio ou tecido. O componente amina da primeira poliamida compreende, por exemplo, hexametilenodiamina e a segunda poliamida é um copolímero no qual o componente amina compreende uma mistura de hexametilenodiamina com pelo menos 20% em peso de metilpentametilenodiamina com base no peso total de diamina. Preferencialmente, os componentes de diamina das primeira e segunda poliamidas são substancialmente ou essencialmente compostos de hexametilenodiamina e hexametilenodiamina/20% de metilpentametilenodiamina. Em outras realizações, uma das poliamidas pode compreender nylon 6 e a outra poliamida pode compreender nylon 66.
Em certas realizações, um dos ditos grupos de filamentos possui uma seção transversal de filamento circular e o outro dos ditos grupos de filamentos possui seção transversal de filamento não circular. Isso permite atingir outros efeitos visuais interessantes no mesmo processo de fiação em alta velocidade.
Preferencialmente, os filamentos não circulares possuem decitex de filamento individual maior que 2,5 e os filamentos circulares possuem decitex individual menor que 2.
Em certas realizações preferidas, os filamentos não circulares são trilobulares com razão de modificação maior que 1,2 e menor que 2,4, preferencialmente, cerca de 1,4 a cerca de 1,8. A razão de modificação é definida como a razão do raio do menor círculo que circunscreve o perfil para o raio do maior círculo que é completamente inscrito no perfil.
Em outras realizações, a seção transversal de filamento é alongada. Preferencialmente, a seção transversal possui eixo duplo de simetria rotativa. A seção transversal de filamento pode ser selecionada, por exemplo, a partir do grupo que consiste de formatos ovais, de fita ou diábolo. Preferencialmente, a razão de comprimento (Razão de Aspecto) entre o eixo mais longo entre a seção transversal de filamento alongado e o eixo mais curto em ângulos retos e o eixo mais longo é maior que cerca de 1,5.
Em realizações preferidas, o primeiro grupo de filamentos é brilhante e trilobular com decitex de filamento maior que de 2,5, razão de modificação entre 1,4 e 1,8 e fabricado com polímero de tingimento básico e o segundo grupo de filamentos é inerte e circular com decitex de filamento menor que 2 e fabricado com polímero de tingimento ácido. A primeira e segunda série de filamentos são fiadas de forma substancialmente convencional por meio de primeira e segunda série lateralmente espaçadas de orifícios de fieira que são alimentados com as primeira e segunda poliamidas fundidas, respectivamente. As dimensões dos orifícios de fieira, velocidades de fusão, temperatura, velocidade de bobinagem e outras condições de fiação são selecionadas de forma convencional para produzir as propriedades de filamentos desejadas tais como forma, peso, uniformidade e tenacidade. O fato de que as séries de filamentos são entrelaçadas introduz a limitação de que a velocidade de bobinagem é, por definição, a mesma para as duas séries de filamentos. O entrelaçamento, também conhecido como entrelaçamento com ar ou emaranhamento, é o processo por meio do qual os filamentos substancialmente paralelos de um fio multifilamentar recém fiado recebem coerência por meio da indução de nós ou nódulos espaçados periodicamente, separados por porções de emaranhamento de menos filamentos. Esta estrutura de nós periódicos é produzida por meio da passagem dos filamentos por meio de um jato de fluido, em que o fluido é tipicamente ar comprimido. O entrelaçamento introduz coerência entre os filamentos do fio. O aparelho de entrelaçamento de fios multifilamentares inclui o Modelo FG3 da Fibreguide Ltd., Cheshire, Reino Unido, e o Heberlein Polyjet SP da Heberlein Maschinenfabrik AG, Wattwil, Suíça. O Heberlein Polyjet SP-25 modelo H133/C14 foi utilizado nos exemplos a seguir. Tipicamente, a pressão de ar fornecida para o aparelho de entrelaçamento a jato de ar é de 55 a 200 kPa (8 a 30 psi). O nível de entrelaçamento geralmente aumenta conforme o aumento na pressão do ar e redução na tensão do fio.
As séries de filamentos podem ser entrelaçadas com ar individualmente para proporcionar uma ligação mais forte dos filamentos de cada componente antes do seu entrelaçamento com ar. Isso proporciona forte efeito de matiz com aparência listrada no tecido final. A omissão desta etapa faz com que os filamentos se misturem intimamente quando combinados, para gerar aparência de urze em prazo mais curto no tecido. O nível apropriado de entrelaçamento com ar de componentes e combinação pode ser facilmente determinado experimentalmente para as condições de processo específicas, para gerar a aparência desejada.
Os fios fabricados de acordo com a presente invenção contêm preferencialmente de 6 a 40 nós de entrelaçamento por metro.
Os métodos de acordo com a presente invenção podem compreender adicionalmente a etapa de texturização do fio de poliamida misturado por meio de texturização de falsa torção ou texturização a jato de ar.
Preferencialmente, o fio é bobinado em velocidade de pelo menos 3000 m/min, de maior preferência pelo menos 3500 m/min e, de preferência superior, sob velocidade de pelo menos 4000 m/min. Esta fiação sob alta velocidade, que até o presente não foi praticada com poliamidas de tingimento catiônico, proporciona alta produção de fio e também proporciona um grau de orientação dos filamentos.
Em algumas realizações, o fio é bobinado sob alta velocidade, substancialmente sem etapa de estiramento intermediária, em que o fio é um fio parcialmente orientado (POY).
Em outras realizações, o fio é bobinado sob alta velocidade com etapa de estiramento intermediária. Preferencialmente, isso resulta em fio totalmente estirado (FDY).
Em um segundo aspecto, a presente invenção fornece um fio de poliamida misturada que pode ser obtido por meio do método de acordo com a presente invenção e compreende um primeiro grupo de filamentos de uma primeira poliamida entrelaçada com um segundo grupo de filamentos de segunda poliamida diferente da primeira poliamida.
Preferencialmente, o fio de acordo com a presente invenção é um fio plano, mas pode ser alternativamente um fio texturizado, ou um fio plano que combina filamentos de contrações diferentes para produzir uma aparência texturizada e manipulação quando submetido a operações de tingimento e acabamento subseqüente.
Em um terceiro aspecto, a presente invenção fornece um tecido têxtil que compreende um fio de acordo com a presente invenção. O tecido têxtil pode ser, por exemplo, tecido, nãotecido ou em malha, preferencialmente, um tecido para vestuário.
Em certas realizações, o tecido de acordo com a presente invenção compreende uma poliamida de tingimento catiônico e foi tingido com tingimento catiônico. Quando o tecido compreender um fio que é uma mistura de filamentos de tingimento catiônico e tingimento aniônico, a presente invenção fornece preferencialmente tecidos que tenham sido tingidos com os dois corantes catiônicos e aniônicos, preferencialmente, no mesmo banho de tingimento. Estes tecidos exibem efeitos coloridos especialmente interessantes.
Em um quarto aspecto, a presente invenção fornece uma vestimenta que compreende tecido de acordo com a presente invenção em sua parte visível.
Realizações específicas da presente invenção serão agora descritas adicionalmente por meio de exemplos, com referência ao desenho anexo, no qual: A Figura 1 é um esquema de um processo preferido para fiação em alta velocidade dos fios de poliamida de tingimento catiônico de acordo com a presente invenção.
Aqui e em todos os demais pontos do presente relatório descritivo, os parâmetros do processo e os fios são medidos conforme segue.
As viscosidades relativas de fio e polímero foram medidas a 25°C utilizando solução a 8,4% (p/p) do fio em ácido fórmico que contendo 10% de água (ASTM D789). O instrumento utilizado foi um viscosímetro capilar automatizado do tipo de tubo U com fluxo temporizado. O decitex do fio (densidade linear) foi medido a 20°C e umidade relativa de 65% utilizando balança de pesagem e roda de embrulhar (“wrap-wheel”), de acordo com International Agreed Methods for Testing Polyamide Filament Yarns da BISFA - 1995. A regularidade da densidade linear do fio, também conhecida como porcentagem Uster do fio (%U), foi determinada utilizando aparelho de teste de regularidade Uster 3, tipo C. O percentual de óleo sobre fio foi determinado utilizando instrumento Bruker NMR (Ressonância Magnética Nuclear) minispec pc-120. A calibragem foi efetuada contra padrões conhecidos nos quais o nível de óleo havia sido medido por meio da extração de óleo do fio por meio de éter de petróleo quente, evaporação e pesagem do resíduo.
As propriedades de tensão do fio (força na ruptura, tenacidade, percentual de extensão até a ruptura e o parâmetro derivado T*RE, em que T é a tenacidade que é multiplicada por RE, raiz quadrada da extensão até a ruptura) foram medidas em Aparelho de Teste de Tensão Instron modelo 4301, utilizando condições indicadas em Internationally Agreed Methods for Testing Polyamide Filament Yarns da BISFA - 1995. O entrelaçamento é medido de acordo com o método padrão ASTM D4724-87 (re-aprovado em 1992). Este método cobre procedimentos comuns de medição de entrelaçamento por meio da inserção de agulhas. Os resultados são relatados como nós de entrelaçamento por metro de fio entrelaçado. O aparelho apropriado para medir os nós de entrelaçamento é o aparelho de teste de entrelaçamento automático Rothschild R2071/72 da Rothschild Measurement Instruments, Traubenstrasse 3, Zurique, Suíça. A contração em água fervente foi medida de acordo com Internationally Agreed Methods for Testing Polyamide Filament Yarns da BISFA - 1995.
Com referência à Figura 1, em (10) ou (10’), os primeiro e segundo polímeros fundidos são introduzidos em conjuntos de fiação de filtro de polímero (12, 12’) e medidos por meio de placas de fieira (14, 14’) para formar duas séries espacialmente separadas de filamentos (18, 18’) que possuem diferentes seções transversais de filamentos. Os filamentos são resfriados bruscamente por meio de fluxo lateral de ar condicionado em chaminés de resfriamento brusco (16, 16’). Preferencialmente, os filamentos emergentes são resfriados em duas chaminés separadas, de tal forma que a velocidade de fluxo de resfriamento brusco e outros parâmetros (convergência, distância, etc.) possam ser otimizados para cada componente separadamente. Os filamentos resfriados são convergidos, de preferência separadamente, em um fio em guia de convergência (20, 20’) e recebem óleo em um rolo (22, 22’) para formar um fio preparado terminado fiado (24, 24’) que é entrelaçado em (25) por meio de meios de entrelaçamento a jato de ar. O fio entrelaçado pode tomar o Trajeto A para formar, por fim, FDY ou tomar o Trajeto B para formar POY. Seguindo ao longo do Trajeto A, o fio é retirado da chaminé de resfriamento brusco pelo conjunto de rolo de alimentação (26), exibido diagramaticamente como rolo único, e estirado pelo conjunto de rolo (28), também exibido diagramaticamente como rolo único, que possui velocidade de superfície maior que o conjunto de rolo (26). O fio estirado é relaxado com vapor atmosférico em (32), opcionalmente entrelaçado com ar por meios de (34) e bobinado em um conjunto de fio totalmente estirado (36). Seguindo ao longo do Trajeto B, o fio é retirado da chaminé de resfriamento brusco (16’) pelo conjunto de rolo de administração de tensão de fio e alimentação (26’) e (28’). A configuração de “enrolamento em S” fornece boa administração de tensão de fio durante a fase de bobinagem e o estágio de entrelaçamento (34’) é opcionalmente aplicado antes da bobinagem de um conjunto de POY (36’).
No processo de fiação de POY, os rolos Godet para controlar a tensão são opcionais. Uma etapa de entrelaçamento com ar de componentes pode ocorrer antes do primeiro rolo, seguida pelo entrelaçamento com ar de combinação, antes, entre ou depois dos rolos em processo de POY.
No processo de FDY, o entrelaçamento a jato de ar pode ser realizado antes dos rolos de estiramento ou após o dispositivo de relaxamento, ou em qualquer outra etapa antes da bobinagem. (O entrelaçamento entre os rolos de alimentação e estiramento não é preferido, devido às altas tensões associadas ao estiramento do fio).
Exemplos Exemplo 1 O grupo de experimentos a seguir ilustra a possibilidade de produção de heterofio ou fio combinado, por meio de um processo de POY ou FDY econômico, em uma única máquina de fiação, sem recorrer à bobinagem e recombinação separada dos fios componentes de “tingimento-cat” e tingimento aniônico.
De forma geral, dois polímeros separados, um de poliamida de tingimento padrão (aniônica) e o outro de poliamida de tingimento catiônico, foram fundidos independentemente e encaminhados separadamente por meio de bombas de medição independentes para dois conjuntos adjacentes na máquina de fiação. As fieiras dos dois conjuntos eram de diversas vias do mesmo projeto ou de projeto diferente para permitir combinações de diferentes seções transversais de filamentos para agregar uma dimensão adicional à aparência diferenciada do fio. Os filamentos fundidos emergentes foram resfriados por fluxo de ar de resfriamento brusco, convergidos, receberam óleo de aplicadores de acabamento de fiação e foram combinados por meio de entrelaçamento a jato de ar.
No caso de fios de POY, o heterofio combinado foi conduzido em seguida como enrolamento em S simples sobre um par de rolos Godet e finalmente bobinado na forma de bobina em uma bobinadeira de alta velocidade. O uso dos rolos Godet é vantajoso para controlar a tensão do fio e a construção do conjunto, mas não é essencial.
No caso de fios estirados, o heterofio combinado foi encaminhado para elaborar diversas voltas em torno de um conjunto de rolos Godet (rolos de alimentação), em que o número de voltas é suficiente para evitar o deslizamento sobre estes fios, passado em seguida sobre outro conjunto de rolos (rolos de estiramento) que giram em velocidade suficiente para estirar o fio em quantidade previamente determinada (razão de estiramento) e finalmente são ajustados a quente com caixa de vapor. O fio foi finalmente bobinado em velocidade superior a 3000 m/min. Opcionalmente, poderia ter sido utilizado um método de ajuste alternativo, tal como rolos aquecidos, e um conjunto adicional de rolos Godet pode ser incorporado entre os rolos de estiramento e a bobina para controlar a tensão enquanto o fio estiver ajustado ou relaxado. Opcionalmente, uma segunda aplicação de acabamento de fiação e/ou entrelaçamento adicional pode também ser realizada antes da etapa final de bobinagem.
As poliamidas de tingimento catiônico contêm um grupo funcional ácido sulfônico, introduzido por meio da incorporação do sal de sódio de ácido 5-sulfoisoftálico (peso molecular 268). Os polímeros específicos utilizados apresentaram as propriedades relacionadas na Tabela 1. Detalhes dos polímeros de tingimento aniônico adicionais utilizados para estes heterofios são fornecidos na Tabela 1 e exemplos de fios específicos e detalhes de fiação na Tabela 2.
Pode-se observar por meio da Tabela 2 que uma ampla variedade de heterofios é exemplificada. Estes incluem combinações de: - fios de tingimento catiônicos e aniônicos (todos os acima); - fios catiônicos e aniônicos de tingimento profundo (alto AEG) (G, H); - fios de tingimento catiônico e tingimento aniônico de alta contração (I); - fios POY (D a H) e FDY (A a C e I); e - redondos/seção transversal redonda (A, I), redondo/diábolo (B, F), redondo/trilobular (C, D, H).
Embora a escala dos testes fosse pequena demais para dar indicação precisa da taxa de interrupção da fiação, não houve indicações de dificuldades sérias de fiação. A extrusão foi limpa e a face da fieira não exibiu mais contaminação que o normal com processos padrão de alta velocidade. Os níveis de uniformidade do fio foram bons, com valores de porcentagem Uster de cerca de 0,8%, e as bobinas de fio ficaram livres de laços espessos.
Os fios fiados a partir de combinações de filamentos com capacidade de tingimento catiônico/aniônico foram entrelaçados em tubos e cada tubo foi tingido em uma única operação de banho de tingimento utilizando combinação apropriada de tingimento aniônico e tingimento catiônico juntas no mesmo banho. O tingimento foi tipicamente conduzido a 100°C por 1 hora sob pH 5,0 na presença de agente antiprecipitante para evitar a interação entre os dois corantes.
Os tubos tingidos possuíam aparência matizada ou de urze mais atraente, em que cada fio assume o tingimento apropriado. Ao selecionar corantes específicos, o contraste da coloração poderá variar de suave a forte e variações adicionais poderão ser agregadas por meio da combinação de diferentes seções transversais de fios, variação dos diferentes títulos de filamento e ajuste do grau de entrelaçamento com ar.
Tabela 1 *Poliamida AN-4 é uma copoliamida de ácido adípico e hexametilenodiamina com 20% de metilpentametilenodiamina.
Tabela 2 *Seções transversais: R = redonda ou circular; TR = trilobular; D = diábolo ou bilobular.
Variantes de coloração ou tonalidade mais suaves foram produzidas por meio da combinação de fios com o mesmo tipo de afinidade de tingimento, mas que diferem de seção transversal, teor de delustrador, dióxido de titânio, profundidade de tingimento característico de concentrações diferentes de grupos amina-terminais ou uso de outras variantes de polímero tais como fio de nylon 6 combinado com nylon 66. O fio I na Tabela 2 exemplifica fios de acordo com a presente invenção que contêm componentes de poliamida de alta e baixa contração. O fio foi entrelaçado em um tubo e tingido em corante aniônico. O tecido após o tingimento apresentou aparência texturizada volumosa e sensação resultante da contração diferencial dos fios.
As realizações acima foram descritas unicamente como forma de exemplo. Muitas outras realizações da presente invenção que se enquadram no escopo das reivindicações anexas serão evidentes para o técnico no assunto.

Claims (18)

1. MÉTODO DE FABRICAÇÃO DE FIO DE POLIAMIDA MISTO, caracterizado pelo fato de compreender: - fiação simultânea de um primeiro grupo de filamentos de uma primeira poliamida e um segundo grupo de filamentos de uma segunda poliamida diferente da primeira poliamida, em que a primeira poliamida e a segunda poliamida possuem características de tingimento diferentes com corantes aniônicos ou corantes catiônicos; - combinação dos primeiro e segundo grupos de filamentos por meio de entrelaçamento a jato de ar; e - bobinagem dos filamentos entrelaçados.
2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da primeira poliamida conter um teor de dióxido de titânio menor que 0,1% e, preferencialmente, menor que 0,01% em peso e a segunda poliamida conter um teor de dióxido de titânio maior que 0,3% e, preferencialmente, maior que 1,0% em peso.
3. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da primeira poliamida e da segunda poliamida diferirem em pelo menos 8 rnols por 106 g na concentração de grupos terminais amina (AEG).
4. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato da primeira poliamida ser uma poliamida de tingimento catiônico e a segunda poliamida ser uma poliamida de tingimento aniônico.
5. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato dos filamentos da primeira poliamida e dos filamentos da segunda poliamida no fio de produto exibirem uma diferença de pelo menos 10% nos seus valores de contração de água fervente, tal como definido acima.
6. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato do componente amina da primeira poliamida compreender hexametilenodiamina e a segunda poliamida ser um copolímero no qual o componente amina compreende uma mistura de hexametilenodiamina com pelo menos 20% em peso de metilpentametilenodiamina com base no peso total de diamina.
7. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de um dos ditos grupos de filamentos possuir uma seção transversal filamentar circular e o outro dos ditos grupos de filamentos possuir uma seção transversal de filamento não circular.
8. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato dos filamentos não circulares possuírem decitex de filamento individual maior que 2,5 e os filamentos circulares possuírem decitex individual menor que 2.
9. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato dos filamentos não circulares serem trilobulares com razão de modificação maior que 1,2 e menor que 2,4.
10. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato do primeiro grupo de filamentos ser brilhante e trilobular com decitex de filamento maior que 2,5, razão de modificação entre 1,4 e 1,7 e elaborado com polímero de tingimento básico e o segundo grupo de filamentos ser inerte e circular com decitex de filamento menor que 2 e elaborado com polímero de tingimento ácido.
11. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente a etapa de texturização do fio de poliamida misto por meio de textura de torção falsa ou textura a jato de ar.
12. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato do fio ser bobinado em uma velocidade de pelo menos 3000 m/min.
13. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato do fio ser bobinado substancialmente sem etapa de estiramento intermediária, em que o fio é fio parcialmente orientado (POY).
14. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato do fio ser submetido a uma etapa de estiramento intermediária antes da sua bobinagem.
15. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 14, caracterizado pelo fato do fio possuir uma tenacidade de cerca de 25 a cerca de 65 cN/tex e um alongamento à ruptura de cerca de 20% a cerca de 90%.
16. FIO DE POLIAMIDA MISTO obtido por meio do método, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de compreender um primeiro grupo de filamentos de uma primeira poliamida entrelaçada com um segundo grupo de filamentos de uma segunda poliamida diferente da primeira poliamida.
17. FIO DE POLIAMIDA MISTO, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato do fio ser plano.
18. FIO DE POLIAMIDA MISTO, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato do fio ser texturizado.
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