PT2534150T - Métodos para tratar uma infecção viral - Google Patents

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cmx157
virus
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Almond Merrick
Lampert Bernhard
Randall Lanier Ernest
Ware Roy
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Chimerix Inc
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Description

DESCRIÇÃO "MÉTODOS PARA TRATAR UMA INFECÇÃO VIRAL"
Estado da Técnica Anterior à Invenção
Concebeu-se o ((R)-1-(6-amino-9H-purin-9- il)propan-2-iloxi)metilfosfonato de hidrogénio e 3- (hexadeciloxi)propilo; (referido como CMX157, hexadeciloxipropil-tenofovir ou HDP-TFV), um conjugado lipidico do tenofovir, para mimetizar a lisofosfatidilcolina, para utilizar a vantagem dos caminhos naturais de absorção de lipidos e conseguir concentrações intracelulares elevadas do antiviral activo, com o objectivo de aumentar a eficácia do tenofovir (TFV) contra VIH de tipo selvagem e mutante (Veja-se Hostetler et al., Enhanced oral absorption and antiviral activity of 1-0-octadecyl-sn-glycero-3-phospho-acyclovir and related compounds in hepatitis B virus infection, in vitro. Biochem. Pharmacol. 53: 1815-22 (1997); Painter et al.,
Antimicrob. Agents Chemother. 51: 3505-9 (2007), e Painter, et al., Trends Biotechnol. 22: 423-7 (2004).) Além disto, ο CMX157 também pode ser utilizado para tratar VIH e/ou VHB e para inibir o desenvolvimento de resistências a outros compostos antivirais. (Vejam-se as Publicações de PCT Nos. WO 2009/094.191 e WO 2009/094.190). Mostra-se adiante a estrutura do CMX157:
Dados recentes indicaram que o virus relacionado com o gama-virus xenotrópico de leucemia de murino (XMRV) e outros virus relacionados com virus de leucemia de murino (MLV) estão associados ao cancro da próstata e/ou à síndrome de fadiga crónica. (Vejam-se por exemplo, Schlaberg R et al., PNAS, 106 (38): 6351-6 (2009), e Lombardi VC, et al., Detection of an infectious retrovirus, XMRV, in blood cells of patients with chronic fatigue syndrome, Science, 326 (5952): 585-9, (Outubro de 2009), e Lo et al., edição precoce de PNAS, publicada em linha antes da impressão, 23 de Agosto de 2010, doi: 10.1073/pnas.1006901107). Até à data, o tratamento medicinal disponível para o cancro da próstata é limitado e não existe nenhum tratamento eficaz para a síndrome de fadiga crónica. Portanto, existe uma necessidade de novos fármacos que se possam utilizar para tratar doenças virais. O CN 1 810 816 A descreve sais de compostos monoéster de tenofovir.
Descrição resumida da Invenção
Um primeiro aspecto da invenção proporciona os compostos que têm a estrutura
em que M+ seja K+.
Noutro aspecto da invenção proporcionam-se composições farmacêuticas, composição de uma forma de dosagem de comprimido ou de cápsula, formulação endovenosa, soluções, ou suspensões compreendendo os compostos descritos neste documento.
Um aspecto da descrição proporciona processos de preparar os compostos descritos neste documento. Os processos compreendem dissolver-se o composto I num solvente,
Composto I
Adicionar-se uma base à mistura do solvente com o composto I, e remover-se o solvente.
Outro aspecto da descrição proporciona métodos de tratar ou de evitar uma doença virai. Os métodos incluem administrar-se a um sujeito uma quantidade eficaz dos compostos descritos neste documento (por exemplo CMX157 ou um composto com a fórmula I). Numa concretização, o virus é um retrovirus, por exemplo, um virus relacionado com o virus xenotrópico de leucemia de murino (XMRV).
Outro aspecto da descrição proporciona métodos de tratar ou de evitar a sindrome de fadiga crónica. Outro aspecto da invenção proporciona métodos de tratar ou de evitar o cancro da próstata.
Um aspecto adicional da descrição proporciona métodos de tratar um sujeito infectado com pelo menos um retrovirus quando não foi administrado ao sujeito um agente antiviral activo para o retrovirus.
Os métodos compreendem administrarem-se compostos descritos neste documento ao sujeito infectado, numa quantidade eficaz para tratar a infecção virai.
Outro aspecto da descrição proporciona métodos de tratar um sujeito infectado com pelo menos um retrovirus quando o sujeito haja desenvolvido uma resistência ou uma reacção tóxica em relação a pelo menos um outro composto antiviral, em resultado de uma administração anterior do referido pelo menos um outro composto antiviral ao sujeito referido, para a infecção com o retrovirus. Os métodos compreendem administrarem-se compostos descritos neste documento ao sujeito infectado, numa quantidade eficaz para tratar a infecção virai.
Um aspecto adicional a descrição proporciona métodos de inibir a transmissão sexual do VIH. Os métodos incluem aplicar-se topicamente sobre a pele ou o tecido epitelial de um ser humano uma quantidade eficaz em terapia de uma composição compreendendo um agente antiviral, o composto descrito neste documento. Os métodos compreendem além disto administrar-se também na mesma altura um ou mais agentes activos antivirais adicionais, com os compostos descritos neste documento.
Outro aspecto da descrição proporciona uma composição farmacêutica compreendendo um composto/sal descrito neste documento e um veiculo aceitável do ponto de vista farmacêutico. Outro aspecto da descrição proporciona uma composição farmacêuticaa compreendendo um composto/sal descrito neste documento e pelo menos mais um agente antiviral activo adicional bem como um veiculo aceitável do ponto de vista farmacêutico.
Descrição Pormenorizada da Invenção
Os aspectos acima e outros da invenção presente serão agora descritos em mais pormenor no tocante à descrição e às metodologias proporcionadas neste documento. Será conveniente que se possa apresentar a invenção em diversas concretizações sob formas diferentes, não se limitando às concretizações que sejam apresentadas neste documento. Em vez disso, estas concretizações são proporcionadas de modo a que esta descrição seja ampla e concreta, transmitindo por completo o âmbito da invenção aos especialistas da técnica. A terminologia utilizada na descrição da invenção, neste documento, destina-se ao propósito de descrever concretizações especificas apenas, e não pretende ser limitativa da invenção. Tal como se utiliza na descrição das concretizações da invenção e nas reivindicações apensas, as formas singulares "o", "a", "um" e "uma" pretendem incluir também as formas plurais, a não ser quando o contexto indicar claramente o contrário. Além disto, tal como se utiliza neste documento, "e/ou" refere-se e inclui todas e quaisquer combinações de um ou mais dos itens associados que se listam. Por último, o termo "cerca de", tal como se utiliza neste documento quando se refere a um valor mensurável tal como uma quantidade de um composto, uma dose, um período de tempo, uma temperatura, e outros semelhantes, pretende incluir variações de 20 %, 10 %, 5 %, 1 %, 0,5 %, ou mesmo de 0,1 % da quantidade que se especifica.
Será também entendido que os termos "compreende" e/ou "incluindo", quando são utilizados nesta especificação, denotam a presença das características a que se referem, números inteiros, passos, operações, elementos, e/ou componentes, mas não excluem a presença nem a adição de uma ou mais outras características, números inteiros, passos, operações, elementos, e/ou componentes, e/ou de conjuntos destes. A não ser quando se definir algo em contrário, todos os termos, incluindo os termos científicos e técnicos utilizados na descrição, têm o mesmo significado que é habitualmente entendido por pelos indivíduos com conhecimentos médios da técnica na qual esta invenção se insere. 0 termo "constituído essencialmente por" (e as suas variantes gramaticais), tal como se aplica às composições desta invenção, significa que a composição pode conter componentes adicionais desde que as componentes adicionais não alterem materialmente a composição. 0 termo "materialmente alterada", tal como aplicado a uma composição, refere-se a um aumento ou a uma diminuição da eficácia terapêutica da composição em pelo menos cerca de 20 % ou mais, em comparação com a eficácia de uma composição constituída pelas componentes enumeradas. A não ser quando o contexto indicar algo em contrário, pretende-se especificamente que as diversas características da invenção descrita neste documento possam ser utilizadas numa combinação qualquer
Além disto, a invenção presente também contempla que em algumas concretizações da invenção, qualquer característica ou combinação de características denotadas neste documento possam ser excluídas ou omitidas. A. Definições.
Tal como se utiliza neste documento, "metais alcalinos" são elementos químicos do Grupo 1 da tabela periódica dos elementos, por exemplo: lítio (Li), sódio (Na), e potássio (K).
Os sujeitos a tratar pelos métodos da descrição presente são, em geral, sujeitos mamíferos e primatas (por exemplo seres humanos, macacos, símios, chimpanzés) . Os sujeitos podem ser machos ou fêmeas e ter uma idade qualquer, incluindo um sujeito pré-natal (isto é, in utero), neonatal, infantil, juvenil, adolescente, adulto e geriátrico. Deste modo, em alguns casos os sujeitos podem ser sujeitos fêmeas grávidas. 0 tratamento pode ser para um objectivo qualquer, incluindo o tratamento terapêutico de sujeitos previamente infectados, bem como o tratamento profilático de sujeitos não infectados (por exemplo, sujeitos identificados como estando em risco elevado de infecção).
Tal como se utiliza neste documento, "vírus de imunodeficiência humano" (ou "VIH"), pretende incluir todos os seus subtipos, os subtipos A, B, C, D, E, F, G, e 0 de VIH, e o VIH-2.
Tal como se utiliza neste documento, "vírus da hepatite B" (ou "VHB") pretende incluir todos os seus subtipos (adw, adr, ayw, e ayr) e/ou os genótipos (A, B, C, D, E, F, G, e H) daquele vírus.
Tal como se utiliza neste documento, uma "quantidade eficaz em terapia" refere-se a uma quantidade que proporcione algum alívio, mitigação, e/ou decréscimo de pelo menos um sintoma clínico no sujeito. Os especialistas da técnica entenderão que os efeitos terapêuticos não necessitam de ser completos ou curativos, desde que proporcionem algum benefício ao sujeito.
Tal como se utiliza neste documento, "especificidade" ou "especificamente contra" refere-se a um composto que possa inibir selectivamente a actividade metabólica e/ou a replicação de AND de um determinado tipo de células infectadas com vírus. A especificidade pode ser testada utilizando qualquer um dos métodos conhecidos dos especialistas da técnica, por exemplo, testando o IC90 e/ou IC50. Em algumas concretizações, os compostos descritos neste documento podem apresentar IC90 e/ou IC50 contra células infectadas com vírus que sejam pelo menos duas ou três ordens de grandeza inferiores aos valores de IC90 e/ou IC50 contra células normais (não infectadas). Em algumas concretizações, os compostos descritos neste documento podem apresentar valores de IC90 e/ou de IC50 contra células infectadas com vírus que sejam cerca de três vezes menores a dez vezes menores do que os valores de IC90 e/ou IC50 contra células normais (não infectadas). Em algumas concretizações, os compostos descritos neste documento podem apresentar valores de IC90 e/ou de IC50 contra células infectadas com virus que sejam pelo menos dez vezes menores do que os valores de IC9o e/ou de IC50 contra células normais (não infectadas). Em algumas concretizações, os compostos descritos neste documento podem apresentar citotoxicidade especifica contra células infectadas com vírus e/ou células transformadas. A citotoxicidade pode ser quantificada por qualquer um dos métodos conhecidos por um especialista na técnica. A não ser aonde se afirmar algo em contrário, as estruturas representadas neste documento pretendem incluir todas as formas isoméricas (por exemplo, enantioméricas, diastereoméricas, e geométricas (ou conformacionais)) da estrutura; por exemplo, as configurações R e S para cada centro assimétrico, os isómeros (Z) e (E) de alcenos, e os isómeros conformacionais (Z) e (E). Portanto, encontram-se adentro do âmbito da invenção os isómeros estereoquímicos únicos bem como as misturas enantioméricas, diastereoméricas, e geométricas (ou conformacionais) dos compostos presentes. A não ser quando se afirmar algo em contrário, todas as formas tautoméricas dos compostos da invenção estão adentro do âmbito da invenção.
Tal como se utiliza neste documento, o termo "retrovirus gama" refere-se a um género da família dos retroviridae. Incluem-se nos exemplos, por exemplo, o vírus da leucemia de murino, o vírus da leucemia de felino, o vírus sarcoma de felino, e o vírus da reticuloendoteliose de aves. Muitos retovírus gama partilham um elemento estrutural conservado de ARN, conhecido como um sinal de encapsidação nuclear.
Tal como se utilizam neste documento, os termos "tratamento", "tratar", e "tratando" referem-se a inverter, aliviar, inibir a progressão de uma doença ou de uma patologia tal como é descrito neste documento, ou a atrasar, eliminar ou diminuir a incidência ou o despoletar de uma patologia ou doença tal como as descritas neste documento, quando comparado com o que ocorreria na ausência da medida que se tomou. Em algumas concretizações, pode administrar-se o tratamento depois de se terem desenvolvido um ou mais sintomas. Noutras concretizações, pode administrar-se o tratamento na ausência de sintomas. Por exemplo, pode administrar-se o tratamento a um indivíduo susceptível antes de se terem despoletado os sintomas (por exemplo, atento um historial de sintomas e/ou de factores genéticos ou outros de susceptibilidade). Pode também continuar-se o tratamento depois de os sintomas terem desaparecido, por exemplo para evitar ou atrasar a sua recorrência.
Tal como se utilizam neste documento, os termos "evitando", "profilático" ou "profilaxia" significam fazer com que os sintomas clínicos de uma doença ou de um estado não se desenvolvam, isto é, inibir o despoletar de uma doença ou de um estado num sujeito que possa estar exposto ou esteja predisposto para a doença ou o estado, mas ainda não sinta nem denote sintomas da doença ou do estado. A administração preventiva significa que se administra um composto da invenção a um sujeito antes de se observarem sintomas e/ou de uma suspeita de exposição a um agente que possa causar o estado (por exemplo um patogénico ou um carcinogénico). Em geral, a administração preventiva pode diminuir (a) a probabilidade de um sujeito a quem se administre o tratamento vir a desenvolver o estado e/ou (b) a duração e/ou a severidade dos sintomas no caso de o sujeito vir a desenvolver o estado. 0 composto activo da invenção presente pode opcionalmente ser administrado em combinação (ou em conjunto) com outros compostos activos e/ou agentes úteis no tratamento de infecções virais tal como descritas neste documento. A administração de dois ou mais compostos "em combinação" ou "em conjunto" significa que os dois compostos são administrados com um intervalo suficientemente curto para possuírem um efeito combinado, por exemplo um efeito aditivo e/ou sinergístico. Os dois compostos podem ser administrados em simultâneo (em conjunto) ou sequencialmente ou pode tratar-se dois ou mais acontecimentos que ocorram adentro de um intervalo de tempo total curto, um antes ou depois do outro. A administração em simultâneo pode levar-se a cabo misturando os compostos antes da administração, ou administrando os compostos na mesma altura, mas em diferentes locais anatómicos ou recorrendo a vias de administração diferentes. Em algumas concretizações, o outro agente antiviral pode opcionalmente ser administrado em simultâneo com o primeiro. "Parenteral", tal como se utiliza neste documento, refere-se a injecção subcutânea, endovenosa, intra-arterial, intramuscular ou intravitreo, ou a técnicas de infusão. "Topicamente", tal como se utiliza neste documento, inclui a administração rectal e por aspersão inalativa, bem como as vias mais habituais da pele e das membranas mucosas da boca e do nariz e em pasta de dentes. B. Compostos
Os investigadores da invenção presente verificaram que a forma de ácido livre de CMX157 é relativamente instável. (Veja-se o Exemplo 2). É surpreendente verificar-se que os sais de CMX157 são muito mais estáveis do que o CMX157 e possuem propriedades físicas melhores, tais como higroscopia e propriedades de manipulação, que tornam o processamento e a formulação mais fáceis.
Em especial, um aspecto da invenção proporciona o composto que tem a estrutura
em que M+ é K+. 0 sal pode assumir diversas formas, todas as quais estão incluídas no âmbito da invenção. Estas formas incluem forma anidra ou solvatos. Noutras concretizações, o sal pode ser cristalino. C. Processo de preparação
Em geral, os compostos desta descrição podem ser preparados por metodologias padrão conhecidas na técnica e por processos análogos a elas. Por exemplo, pode preparar-se CMX157 consoante processos conhecidos, ou suas variações que serão aparentes aos especialistas da técnica. Veja-se, por exemplo, Painter et al., Antimicrobial Agents and Chemotherapy 51, 3505-3509 (2007) e Publicação de Pedido de Patente US N2 2007/0 003.516 de Almond et al.
Incluem-se adiante os métodos para preparar compostos da descrição presente. Na descrição que se segue, todas as variáveis são, a não ser quando se anota algo em contrário, tal como definidas nas fórmulas descritas neste documento. As descrições que se seguem, não limitativas, ilustram as metodologias gerais que se podem utilizar para se obterem os compostos descritos neste documento.
Numa concretização, o composto descrito neste documento pode ser preparado dissolvendo o composto 1 num solvente apropriado,
Adicionando-se uma base adequada à mistura do solvente com o composto 1, e removendo o solvente para proporcionar o composto com a fórmula I. 0 solvente utilizado na preparação pode ser qualquer solvente adequado conhecido dos especialistas da técnica ou uma combinação de solventes que proporcione um rendimento satisfatório do produto. Numa concretização, o solvente é uma mistura de pelo menos dois solventes. Um exemplo de combinação de solventes inclui, mas não se limita a, diclorometano e metanol, bem como diclorometano e etanol. Numa concretização, a razão molar entre o diclorometano e o metanol é de entre cerca de 1:1 e 9:1. Numa concretização, a razão molar entre o diclorometano e o metanol é de entre 7:3 e 9:1. Numa concretização adicional, a razão molar entre o diclorometano e o metanol é de cerca de 9:1. A base utilizada na preparação pode ser qualquer base adequada conhecida de um especialista da técnica ou uma combinação de bases que proporcione um rendimento satisfatório de produto. Em algumas concretizações, a base é uma base alcoolato de metal alcalino. Incluem-se nos exemplos de bases, mas não se limitam a, metóxido de potássio, metóxido de sódio, terc-butóxido de litio, hidróxido de amónio, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, e hidróxido de litio. 0 processo descrito neste documento pode adicionalmente incluir o passo de recristalização para remoção de impurezas, produtos colaterais, e matérias-primas por reagir. 0 passo de recristalização inclui o passo de se dissolver o produto num solvente adequado a uma temperatura apropriada, se arrefecer até uma temperatura apropriada durante um período de tempo adequado para precipitar o composto com a fórmula I, filtrando-se para proporcionar os compostos com a fórmula I. Em algumas concretizações, a temperatura para o passo de dissolução é de entre 50°C e 80°C. D. Agentes/compostos antivirals adicionais
Incluem-se nos agentes activos antivirais adicionais que se podem utilizar para levar a cabo a descrição presente os inibidores de proteases de VIH, inibidores de transcriptase de nucleósidos reversa (este termo, neste documento, inclui os inibidores de transcriptase reversa de nucleótidos), inibidores de transcriptase reversa de não nucleósidos, inibidores de integrase, inibidores da entrada, inibidores da fusão, inibidores da maturação, e as suas combinações. Numerosos exemplos são conhecidos e estão descritos em, por exemplo, Publicação do Pedido de Patente US N2 2006/0 234.982 a favor de Dahl et al. na Tabela A desse pedido, e na Tabela A tal como descrito nesse documento.
Incluem-se nos exemplos adicionais, mas não se limitam a, o inibidor de integrase Isentress ou raltegravir (MK-0518: Merck), o inibidor de CCR5 Maraviroc ou selzentri (e K-427857, Pfizer) e outros destas classes. São proporcionados exemplos adicionais na Patente US N2 7.094.413 a favor de Buelow et al.; na Patente US N2 7.250.421 a favor de Nair et al., na Publicação de Pedido de Patente US N2 2007/0 265.227 a favor de Heneine et al. e na Publicação de Pedido de Patente US N2 2007/0 072.831 a favor de Cai et al. O inibidor de transcriptase reversa de não nucleósidos ("NNRTI") 6-cloro-4-ciclopropiletinil-4-trifluorometil-1,4-dihidro-2#-3,l-benzoxazin-2-ona, e os seus sais aceitáveis do ponto de vista farmacêutico, são descritos, por exemplo, na Patente US N2 5.519.021. Inclui-se nos exemplos da descrição presente o efavirenz. 0 inibidor de transcriptase reversa de nucleósidos ("NRTI") 2-hidroximetil-5-(5-fluorocitosin-1-il)-1,3-oxatiolano ("FTC") e os seus sais aceitáveis do ponto de vista farmacêutico estão descritos por exemplo, na Patente US N2 6.642.245 a favor de Liotta et al. Inclui-se nos exemplos da invenção presente a emtricitabina.
Incluem-se nos inibidores da integrase, sem que a estes se limitem, os descritos na Publicação do Pedido de Patente US N2 2007/0 072.831, nos WO 02/30.426, WO 02/30.930, WO 02/30.931, WO 02/055.079, WO 02/36.734, na Patente U.S. N2 6.395.743; na Patente U.S. N2 6,245,806; na Patente U.S. N2 6.271.402; WO 00/0 39.086; WO 00/075.122; WO 99/62.513; WO 99/62.520; WO 01/00 578; Jing, et al., Biochemistry, 41, 5397-5403, (2002); Pais, et al., J. Med. Chem., 45, 3184-94 (2002); Goldgur, et al., Proc. Natl. Acad. Sei. U.S.A., 96, 13040-13043 (1999); Espeseth, et al., Proc. Natl. Acad. Sei. U.S.A., 97, 11244-11249, (2000); WO 2005/016.927, WO 2004/096.807, WO 2004/035.577, WO 2004/035.576 e US 2003/0 055.071.
Tabela A.
Noutra concretização, as composições da descrição presente podem incluir os compostos activos tais como descritos neste documento em combinação com um ou mais (por exemplo, 1, 2, 3) agentes activos adicionais descritos acima, de um modo análogo ao conhecido na técnica. Por exemplo, combinações de efavirenz (um NRTI), emtricitabina (um NNRTI) e tenofovir DF (um NRTI) estão descritas em, por exemplo, Dahl et al., Publicação de Pedido de Patente US N2 2007/0 099.902 a favor de Dahl et al. Incluem-se nos exemplos específicos destas combinações, mas não se limitam a: compostos descritos neste documento em combinação com: (a) FTC/Efavirenz; (b) 3TC/Efavirenz; (c) AZT/3TC; (d) FTC; (e) 3TC; (f) FTC/Isentress; (g) 3TC/Isentress; (h) PPL-100; (i) FTC/TMC278; (k) 3TC/TMC278; (l) FTC/TMC125; ou (m) 3TC/TMC125. E. Formulações farmacêuticas e administração.
Numa concretização, a invenção presente é uma composição farmacêutica compreendendo o composto da invenção presente. Noutra concretização, a composição farmacêutica também contém um veiculo aceitável do ponto de vista farmacêutico. 0 termo "veículo aceitável do ponto de vista farmacêutico", tal como se utiliza neste documento refere-se a uma qualquer substância, que não seja por si própria um agente terapêutico, utilizada como veículo para a entrega de um agente terapêutico a um sujeito. Incluem-se nos exemplos de veículos aceitáveis do ponto de vista farmacêutico e de métodos de fabrico de diversas composições, mas não se limitam a, os descritos no Remington's Pharmaceutical Sciences, 18a Edição, Mack Publishing Co. (1990) (Veja-se também o Pedido de Patente US 2007/0 072.831). O composto da invenção pode ser formulado com veículos, diluentes e excipientes convencionais, que serão seleccionados de acordo com a prática habitual. Os comprimidos conterão excipientes, agentes de deslizamento, cargas, aglomerantes, diluentes e outros semelhantes. Preparam-se formulações aquosas sob formas estéreis, e quando se pretende que sejam entregues por uma via diferente da administração oral serão em geral isotónicas. As formulações contêm opcionalmente excipientes tais como os listados no "Handbook of Pharmaceutical Excipients" (1986) e neles se incluem ácido ascórbico e outros antioxidantes, agentes quelantes tais como EDTA, hidratos de carbono tais como dextrina, hidroxialquilcelulose, hidroxialquilmetilcelulose, ácido esteárico e outros semelhantes. 0 composto da invenção (doravante referido como o ingrediente activo) pode ser administrado por qualquer via apropriada ao estado que se estiver a tratar, vias apropriadas incluindo oral, rectal, nasal, tópica (incluindo ocular, bucal e sublingual), vaginal e parenteral (incluindo subcutânea, intramuscular, endovenosa, intradérmica, intratecal e epidural). A via de administração preferida pode variar por exemplo com o estado do destinatário.
Embora seja possível para o ingrediente activo que seja administrado por si só, ele estará preferivelmente presente em formulações farmacêuticas. As formulações, tanto para utilização veterinária como humana da invenção presente compreendem pelo menos um ingrediente activo, tal como se definiu acima, em conjunto com um ou mais seus veículos aceitáveis do ponto de vista farmacêutico (excipientes, diluentes, etc.) e opcionalmente outros ingredientes terapêuticos. 0 ou os veículos têm que ser "aceitáveis" no sentido de serem compatíveis com os outros ingredientes da formulação e não serem nocivos para o seu destinatário.
As formulações incluem as que são apropriadas para administração oral, rectal, nasal, tópica (incluindo bucal e sublingual), vaginal ou parenteral (incluindo subcutânea, intramuscular, endovenosa, intradérmica, intratecal e epidural). As formulações podem convenientemente ser apresentadas sob forma de unidade de dosagem e podem ser preparadas por qualquer um dos métodos bem conhecidos da técnica de farmácia. Estes métodos incluem o passo de se proporcionar a associação do ingrediente activo com o veículo que constitui um ou mais dos ingredientes acessórios. Em geral as formulações são preparadas proporcionando uma associação uniforme e íntima do ingrediente activo com veículos líquidos ou com veículos sólidos finamente divididos ou ambos, e em seguida, caso seja necessário, proporcionando ao produto uma forma.
As formulações da invenção presente adequadas para uma administração oral podem ser apresentadas como unidades discretas tais como cápsulas, hóstias ou comprimidos, contendo cada uma delas uma quantidade previamente determinada do ingrediente activo; sob a forma de pó ou de grânulos; como uma solução ou uma suspensão num líquido aquoso ou não aquoso; ou a de uma emulsão líquida de óleo em água ou de água em óleo. 0 ingrediente activo também pode ser apresentado como um bolus, um electuário ou uma pasta.
Pode fabricar-se um comprimido por compressão ou por moldagem, opcionalmente com um ou mais ingredientes acessórios. Podem preparar-se os comprimidos por compressão comprimindo numa máquina adequada o ingrediente activo sob uma forma em que flua livremente tal como a de um pó ou de grânulos, opcionalmente misturado com um aglomerante, lubrificante, diluente inerte, conservante, agentes tensioactivo ou de dispersão. Os comprimidos moldados podem se produzidos moldando numa máquina adequada uma mistura do composto em pó humedecido com um diluente líquido inerte. Os comprimidos podem ser opcionalmente revestidos ou riscados e podem ser formulados de modo a proporcionar uma libertação lenta ou controlada do ingrediente activo que contêm.
Para infecções dos olhos ou de outros tecidos externos, por exemplo boca e pele, as formulações são, em algumas concretizações, aplicadas sob a forma de um unguento tópico ou um creme contendo o ingrediente activo numa quantidade de, por exemplo, 0,005 a 20 %, em massa, (incluindo o ingrediente activo a entre 0,05 % e 20 % em incrementos de 0,05 % em massa, tal como 0,6 % em massa, 0,65 % em massa, 0,7 % em massa, etc.), em algumas concretizações 0,05 a 15 % em massa e noutras concretizações 0,05 a 10 % em massa. Quando formulado como um unguento, o ingrediente activo pode ser empregue com uma base de unguento guer parafínica, quer miscivel com a água. Em alternativa, pode formular-se o ingrediente activo num creme com uma base para creme que seja de óleo em água.
Caso tal se pretenda, a fase aquosa da base de um creme pode incluir, por exemplo, pelo menos 30 % em massa de um álcool poli-hídrico, isto é, um álcool contendo dois ou mais grupos hidroxilo tal como propilenoglicol, butano-1,3-diol, manitol, sorbitol, glicerol e polietilenoglicol (incluindo PEG400) e misturas destes. As formulações tópicas podem desejavelmente incluir um composto que aumenta a absorção ou a penetração do ingrediente activo através da pele ou outras áreas afectadas. Incluem-se nos exemplos de tais incrementadores da penetração o sulfóxido de dimetilo e análogos relacionados. A fase oleosa das emulsões desta invenção pode ser constituída por ingredientes conhecidos, de um modo conhecido. Embora a fase possa conter meramente um emulsionante (também denominado um emulgente) , ela conterá desejavelmente uma mistura de pelo menos um emulsionante com uma gordura ou um óleo ou com tanto uma gordura com um óleo. Em algumas concretizações, inclui-se um emulsionante hidrofílico em conjunto com um emulsionante lipofílico que actua como estabilizante. Em algumas concretizações, ela inclui tanto um óleo como uma gordura. Em conjunto, os emulsionantes com ou sem estabilizadores constituem a assim denominada cera emulsionante, e a cera em conjunto com o óleo e a gordura constituem a assim denominada base emulsionante do unguento gue forma a fase oleosa dispersa das formulações do creme.
Os emulgentes e os estabilizadores de emulsão adequados para utilização na formulação da invenção presente incluem Tween®60, Span®80, álcool cetoestearilico, álcool benzilico, álcool miristilico, monoestearato de glicerilo e laurilsulfato de sódio. A escolha de óleos ou gorduras adequados para a formulação baseia-se em se conseguirem as propriedades cosméticas pretendidas, uma vez que a solubilidade do composto activo na maior parte dos óleos que provavelmente serão utilizados nas formulações de emulsões farmacêuticas é muito pequena. Em algumas concretizações, o creme deveria ser preferivelmente um produto não gorduroso, não causando manchas e lavável com uma consistência adequada para evitar perdas a partir de tubos ou de outros contentores. Podem utilizar-se ésteres com cadeia linear ou ramificada, monobásicos ou dibásicos, tais como di-isoadipato, estearato de isocetilo, diéster de propilenoglicol com ácidos gordos de coco, miristato de isopropilo, oleato de decilo, palmitato de isopropilo, estearato de butilo, palmitato de 2-etil-hexilo ou uma mistura de ésteres com cadeias ramificadas conhecida como Crodamol CAP, sendo os três últimos os ésteres preferidos. Estes podem ser utilizados por si sós ou em combinação dependendo das propriedades necessárias. Em alternativa, podem utilizar-se lípidos com ponto de fusão elevado tais como parafina branca macia e/ou parafina líquida ou outros óleos minerais.
As formulações adequadas para administração tópica nos olhos também incluem gotas oculares em que o ingrediente activo é dissolvido ou suspenso num veículo adequado, em particular um solvente aquoso do ingrediente activo. Em algumas concretizações, o ingrediente activo está presente nestas formulações numa concentração de entre 0,1 e 20 %. Em algumas concretizações, o ingrediente activo está presente numa concentração de entre 0,1 e 10 %. Em algumas concretizações, o ingrediente activo está presente numa concentração de cerca de 1,5 % em massa.
As formulações adequadas para administração tópica na boca incluem pastilhas compreendendo o ingrediente activo com uma base saborizada, em geral sacarose e goma-arábica ou de tragacanto; pastilhas compreendendo o ingrediente activo numa base inerte tal como de gelatina e glicerina, ou sacarose e goma-arábica; e fluidos para lavagens bucais compreendendo o ingrediente activo num veículo líquido adequado.
As formulações para administração rectal podem ser apresentadas como supositórios com uma base adequada, compreendendo por exemplo manteiga de cacau ou um salicilato.
Incluem-se nas formulações adequadas para administração nasal em que o veiculo é um sólido um pó grosseiro com uma dimensão de partículas com uma dimensão por exemplo de entre 20 e 500 micron (incluindo dimensões de partícula de entre 20 e 500 micron em incrementos de 5 micron, tais como 30 micron, 35 micron, etc.), que sejam administradas do mesmo modo que se administrava rapé, isto é, por inalação rápida através da passagem nasal e a partir de um contentor do pó, mantido na proximidade do nariz. As formulações adequadas nas quais o veículo é um líquido, para administração tal como por exemplo uma aspersão nasal ou gotas nasais, incluem soluções aquosas ou oleosas do ingrediente activo. As formulações adequadas para administração em aerossol podem ser preparadas por métodos convencionais e podem ser administradas com outros agentes terapêuticos tais como pentamidina para tratamento de pneumonia por pneumocystis.
As formulações adequadas para administração vaginal podem ser apresentadas sob a forma de pessários, anéis, tampões, cremes, geles, pastas, espumas ou formulações para aspersão contendo além do ingrediente activo veículos tais como os que são conhecidos e se sabe serem apropriados.
As formulações adequadas para administração parenteral incluem soluções aquosas e não aquosas estéreis para injecção que podem conter antioxidantes, tampões, bacteriostáticos e solutos que tornem a formulação isotónica com o sangue do destinatário pretendido; e suspensões aquosas e não aquosas estéreis que podem incluir agentes de suspensão e agentes espessantes. As formulações podem ser apresentadas em unidades de dose ou em contentores com diversas doses, por exemplo ampolas seladas e frascos, e podem ser armazenadas num estado liofilizado que apenas necessita da adição de um transportador liquido estéril, por exemplo água para injecções, imediatamente antes da utilização. Podem preparar-se soluções e suspensões para injecção a termo a partir de pós, grânulos e comprimidos estéreis dos tipos descritos acima. As formulações de unidade de dosagem preferidas são as que contêm uma dose diária ou parte de uma dose diária, tal como se refere acima neste documento, ou uma sua fracção apropriada, de um ingrediente activo.
Deve entender-se que para além dos ingredientes especificamente mencionados acima, as formulações desta invenção podem incluir outros agentes convencionais da técnica relativamente ao tipo de formulação em questão, por exemplo os adequados para uma administração oral podem incluir agentes de sabor. A invenção presente proporciona adicionalmente composições veterinárias compreendendo pelo menos o ingrediente activo tal como se definiu acima em conjunto com um veiculo veterinário. Os veículos veterinários são materiais úteis para o objectivo de se administra a composição e podem ser materiais sólidos, líquidos ou gasosos que sejam além disto inertes ou aceitáveis na técnica veterinária e que sejam compatíveis com o ingrediente activo. Estas composições veterinárias podem ser administradas por via oral, parenteral, ou por outra via pretendida.
Podem utilizar-se os compostos descritos neste documento para proporcionarem formulações farmacêuticas proporcionando uma libertação controlada contendo a título de ingrediente activo o composto da invenção ("formulações com libertação controlada"), nas quais a libertação do ingrediente activo possa ser controlada e regulada para permitir um doseamento menos frequente ou para melhorar o perfil farmacocinético ou de toxicidade do composto da invenção. As formulações com libertação controlada adaptadas para administração oral nas quais unidades discretas compreendendo um ou mais compostos da invenção podem ser preparadas de acordo com métodos convencionais. Podem empregar-se formulações com libertação controlada para o tratamento ou a profilaxia de diversas infecções microbianas, em especial infecções em seres humanos, provocadas por bactérias protozoários parasitas ou vírus, incluindo espécies microbianas tais como Plasmodium, Pneumocystis, vírus herpes (CMV, HSV 1, HSV 2, VZV, e outros semelhantes), retrovirus, adenovirus e outros semelhantes. As formulações com libertação controlada podem ser utilizadas no tratamento de infecções por VIH e estados relacionados tais como a tuberculose, a malária, a pneumonia por pneumocystis, a retinite por CMV, SIDA, complexo relacionado com a SIDA (ARC) e linfadenopatia generalizada progressiva (PGL), bem como estados neurológicos relacionados com a SIDA tais como esclerose múltipla, e paraprese espástica tropical. Incluem-se em outras infecções retrovirais em seres humanos que se podem tratar com as formulações com libertação controlada consoante a invenção, as infecções por virus linfotrópico de células T humanas e as infecções por VIH-2. A descrição proporciona, portanto, formulações farmacêuticas para utilização no tratamento ou na profilaxia dos estados humanos ou veterinários mencionados acima e de infecções microbianas.
Agentes de aumento farmacocinético. Os compostos descritos neste documento podem ser empregues em combinação com agentes de aumento farmacocinético (por vezes também referidos como "agentes de reforço"). Um aspecto da descrição proporciona a utilização de uma quantidade eficaz do agente de reforço para aumentar ou "reforçar" a farmacocinética do composto da invenção. Uma quantidade eficaz An de um agente de reforço, por exemplo, será a quantidade necessária para reforçar o composto activo da invenção, sendo a quantidade necessária para melhorar o perfil ou a actividade farmacocinética do composto quando comparado com o seu perfil quando é utilizado por si só. 0 composto possui um perfil farmacocinético melhor do que o que apresentaria sem a adição do reforçante. A quantidade de agente de reforço farmacocinético utilizada para reforçar a potência do composto é, preferivelmente, subterapêutica (por exemplo, dosagens inferiores à de agente de reforço convencionalmente utilizadas para tratar em terapia uma infecção num doente) . Uma dose de reforço para os compostos da invenção é subterapêutica para tratar a infecção, no entanto é suficientemente grande para modular o metabolismo dos compostos da invenção, de tal modo que a sua exposição num doente é reforçada por uma maior biodisponibilidade, teores sanguíneos mais elevados, uma mais longa vida média, um período de tempo mais longo até ao pico de concentração máxima no plasma, maior/mais rápida inibição da VIH integrase, RT ou protease e/ou uma eliminação sistemática menor. Um exemplo de um agente de reforço farmacocinético é o RITONAVIR™ (Abbott Laboratories). F. Métodos de tratamento
De acordo com um aspecto da descrição são proporcionados métodos para tratar patologias provocadas por infecções virais. Em alguns aspectos, o vírus é um retrovirus. Numa concretização, o vírus é um retrovirus gama. Tal como se utiliza neste documento, "retrovirus" é um vírus de ARN que se replica numa célula hospedeira através do enzima transcriptase reversa para produzir o ADN do seu genoma de ARN. 0 ADN é então incorporado no genoma do hospedeiro por um enzima integrase. 0 vírus em seguida replica-se como parte do ADN da célula do hospedeiro. Os retrovirus são vírus envoltos que pertencem à família virai dos Retroviridae. Incluem-se como retrovirus exemplificativos, sem que eles se limitem a estes, o virus da imunodeficiência humano (VIH) e o vírus relacionado com o vírus xenotrópico de leucemia de murino (XMRV). Além disto, há dados que indicam que o XMRV pode estar relacionado com a síndrome da fadiga crónica (SFC). (Veja-se, por exemplo, Lombardi, et al., Detection of an infectious retrovirus, XMRV, in blood cells of patients with chronic fatigue syndrome, Science, 326, 585-589 (Outubro de 2009).)
Numa concretização, o composto utilizado para tratar o sujeito é um sal de potássio de CMX157. Noutra concretização, o composto utilizado para tratar o sujeito é a forma livre de CMX157.
Numa concretização, o sujeito é humano. Numa concretização, o sujeito é um sujeito imunocomprometido e/ou imunossuprimido. Em algumas concretizações, os efeitos colaterais tóxicos no sujeito imunodeficiente são menores comparados com os efeitos colaterais tóxicos aquando da utilização de tenofovir ou outros agentes antivirais. Numa concretização, o sujeito sofre da síndrome de fadiga crónica. Numa concretização, o sujeito sofre de cancro da próstata.
Os sintomas da síndrome de fadiga crónica (SFC) podem incluir, por exemplo, fadiga que altera a vida nas actividades diárias habituais, incluindo constelações de síncope, dor abdominal, dores musculares, palpitações, garganta inflamada, febres baixas, incapacidade de fazer exercício sem que todos os sintomas piorem prolongando-se até ao dia seguinte, linfadenopatia cervical, dificuldades do conhecimento e depressão dele resultante bem como uma intolerância ao álcool. Pode ocorrer também uma activação imunológica intensa crónica.
Numa concretização, os métodos da descrição presente aliviam um ou mais sintomas associados à síndrome da fadiga crónica.
Tal como se utiliza neste documento, a imunodeficiência (ou deficiência imunológica) é um estado no qual a capacidade do sistema imunológico para lutar contra doenças infeciosas está comprometida ou completamente ausente. Um sujeito imunocomprometido é um sujeito que apresenta uma imunodeficiência de um tipo qualquer a qualquer tipo de nível. Incluem-se nos sujeitos exemplificativos de imunocomprometimento, mas não se limitam a, sujeitos com imunodeficiência primária (um sujeito que nasceu com defeitos do sistema imunológico) e um sujeito com imunodeficiência secundária (adquirida). Além disto, incluem-se noutras causas habituais de imunodeficiência secundária, sem que se limitem a, malnutrição, envelhecimento e medicações específicas (por exemplo terapia imunossupressiva, tal como quimioterapia, fármacos antirreumáticos que modificam a doença, fármacos imunossupressivos após um transplante de um órgão, glucocorticóides) . Outras doenças exemplificativas que comprometam directamente ou indirectamente o sistema imunológico incluem, mas não se limitam a, diversos tipos de cancro, (por exemplo da medula óssea e das células do sangue (leucemia, linfoma, mieloma múltiplo)), sindrome de imunodeficiência adguirida (SIDA) provocado pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH), infecções crónicas e doenças autoimunes (por exemplo encefalopatia aguda disseminada (ADEM), doença de Addison, Alopecia areata, espondilite anquilosante, sindrome de anticorpo antifosfolípido (APS), anemia hemolítica autoimune, hepatite autoimune, doença autoimune do ouvido interno, penfigóide bolhoso, doença celíaca, doença de Chagas, doença pulmonar obstrutiva crónica, Doença de Crohn, Dermatomiosite, Diabetes mellitus de tipo 1, Endometriose, sindrome de Goodpasture, doença de Graves, sindrome de Guillain-Barré (GBS), doença de Hashimoto, Hidradenitis suppurativa, doença de Kawasaki, nefropatia IgA, púrpura idiopática trombocitopénica, cistite intersticial, lúpus eritematoso, Doença Mista do Tecido Conjuntivo, Morphea, esclerose múltipla (MS) ,
Miastenia grave, Narcolepsia, Neuromiotonia, pênfigo vulgar, anemia perniciosa, psoríase, artrite psoriática, Polimiosite, cirrose biliar primária, artrite reumatóide, esquizofrenia, escleroderma, sindrome de Sjõgren, sindrome de pessoa rígida, arterite temporal (também denominada "arterite de células gigantes"), colite ulcerosa, Vasculite, Vitiligo, granulomatose de Wegener). A actividade antiviral de CMX157 foi descrita nas Patentes US Nos. 6.716.825, 7.034.014, 7.094.772,
7.098,197, 7.452,898, e na publicação de PCT N2 WO 2008/133.966. 2. Tratamento de infecções em compartimentos privilegiados.
Verificou-se também que os compostos descritos neste documento podem associar-se ou ligar-se a partículas virais. Uma vez que as partículas virais migram ou se permeiam por compartimentos celulares ou tecidulares que não são em geral acessíveis a agentes terapêuticos activos (criando deste modo um "reservatório" substancialmente não tratado de infecção quando se administram sistemicamente estes agentes aos sujeitos), esta circunstância tornou possível (a) o tratamento da infecção em tais compartimentos privilegiados, e (b) a utilização de agentes activos em tratamentos profiláticos ou microbicidas (em que uma associação ou uma ligação do agente activo ao vírus antes de ocorrer a infecção tem vantagens terapêuticas).
Em geral, um compartimento privilegiado é um compartimento celular ou de tecido ao qual o vírus referido se permeia in vivo, ao qual o referido agente activo não se permeia eficientemente in vivo na ausência do vírus referido, e ao qual o referido agente activo é transportando in vivo pelo vírus referido quando o referido agente activo se liga ao referido vírus. Por exemplo, quando o compartimento privilegiado é um compartimento tecidular, pode ser o cérebro (sistema nervoso central), linfóide, ou os testículos. Incluem-se nos exemplos de compartimentos celulares privilegiados, mas não se limitam a estes as células dendríticas, Microglia, monócitos/macrófagos, e as suas combinações. As composições e os métodos de tratar infecções em compartimentos privilegiados podem ser preparadas e levadas a cabo tal como se descreveu acima. Descrevem-se em mais pormenor adiante as composições profiláticas, os dispositivos e os métodos. 0 tratamento de infecções em compartimentos privilegiados utilizando CMX157 foi descrito nas Publicações de PCT Nos. WO 2009/094.191 e WO 2009/094.190 . F. Composições tópicas e métodos microbicidas A invenção presente pode assumir a forma de composições tópicas contendo o agente activo descrito neste documento, para inibir ou combater infecções virais, por exemplo para utilização profilática. Estas composições (com agentes activos diferentes dos descritos neste documento) são conhecidas e estão descritas por exemplo na Patente US N2 6.545.007.
Estas composições podem assumir diversas formas. Deste modo, numa concretização, a composição assume a forma de um creme, uma loção, um gel, ou uma espuma que se aplica sobre a pele ou a cavidade epitelial afectada, e preferivelmente se espalha sobre a totalidade da pele ou da cavidade epitelial que se encontra em risco de contacto com fluidos corporais. Estas formulações, que são adequadas para administração vaginal ou rectal, podem estar presentes sob a forma de suspensões, soluções ou emulsões aquosas ou oleosas (formulações liquidas) contendo para além do ingrediente activo, veículos tais como os conhecidos na técnica como sendo apropriados. A título de lubrificantes "por si sós" (isto é, lubrificantes que não sejam previamente embalados com os preservativos), são em geral preferidos geles e formulações aquosas semelhantes, por diversas razões (tanto científicas como económicas) conhecidas dos especialistas da técnica. Estas formulações são úteis para proteger não apenas contra a transmissão sexual de um retrovirus, mas também para evitar infecção de um bebé durante a passagem através do canal pelo qual nasce. Assim, a administração vaginal pode ocorrer antes da relação sexual, durante a relação sexual, e imediatamente antes do nascimento de uma criança.
Um método de se aplicar um lubrificante antiviral nos órgãos genitais, com os objectivos descritos neste documento, envolve remover uma pequena quantidade (tal como uma colher de chá, ou diversos mililitros) de um gel, creme, unguento, emulsão, ou de uma formulação semelhante, de um tubo, frasco ou contentor semelhante em plástico ou metálico, ou de uma embalagem plástica, metálica ou outra que esteja selada e contenha uma única dose de uma tal composição, e espalhar a composição ao longo da superfície do pénis imediatamente antes da relação sexual. Incluem-se nos métodos alternativos de aplicação: (1) espalhar a composição sobre as superfícies acessíveis dentro da vagina ou do recto pouco antes da relação; e (2) colocar um preservativo, diafragma, ou um dispositivo semelhante, que haja sido previamente revestido ou de outra forma tenha entrado em contacto com um lubrificante antiviral, sobre o pénis ou dentro da vagina. Numa concretização preferida, qualquer um destes métodos de espalhar o lubrificante antiviral sobre a superfície dos órgãos genitais leva o lubrificante a revestir e permanecer em contacto com as superfícies genitais e epiteliais durante todo o acto sexual.
Numa concretização utilizam-se as composições em conjunto com os preservativos, para aumentar a eficácia de diminuição do risco dos preservativos e para proporcionar protecção máxima para os utilizadores. Pode quer utilizar-se a composição como revestimento de preservativos durante a sua manufactura, e incluir-se adentro de embalagens convencionais à prova de água ou em folha metálica que contenham um preservativo por embalagem, ou pode ser aplicada manualmente pelo utilizador quer no interior, quer no exterior de um preservativo, imediatamente antes da utilização.
Tal como se utiliza neste documento, "preservativo" refere-se a um dispositivo proporcionando uma barreira física à prova de água entre os órgãos sexuais masculinos e femininos durante a relação sexual, e que é removido depois da relação sexual. Este termo inclui preservativos convencionais que recobrem o pénis; também inclui os assim designados "preservativos femininos" que são inseridos na cavidade vaginal antes da relação sexual. 0 termo "preservativo" não inclui diafragmas, calotes cervicais ou outros dispositivos de barreira que recobrem apenas uma parte das membranas epiteliais dentro da cavidade vaginal. Preferivelmente, os preservativos devem ser feitos de látex ou de um material plástico sintético tal como um poliuretano, uma vez que estes proporcionam um grau elevado de protecção contra os virus.
Noutra concretização a composição assume a forma de uma pílula intravaginal, uma pílula intrarrectal, ou de um supositório. 0 supositório ou a pílula deve ser inserido na cavidade vaginal ou na rectal de um modo que permita ao supositório ou à pílula, enquanto se dissolve ou sofre erosão, revestir as paredes vaginais ou rectais com uma camada profilática do antiviral.
Noutra concretização ainda, aplica-se a composição topicamente por libertação a partir de um dispositivo intravaginal. Podem adaptar-se facilmente dispositivos tais como anéis vaginais, esponjas vaginais, diafragmas, calotes cervicais, preservativos femininos, e outros semelhantes, de modo a libertarem a composição na cavidade vaginal após a inserção.
As composições utilizadas nos métodos desta descrição também podem incluir agentes activos adicionais, tais como um ou mais outros agentes para evitar a infecção pelo retrovirus, e agentes que protejam os indivíduos contra a concepção e contra outras doenças sexualmente transmitidas. Assim, noutra concretização, as composições contêm adicionalmente um ou mais agentes antivirais adicionais, viricidas eficazes contra infecções virais, e/ou espermicidas.
Numa concretização específica, a composição contém nonoxinol, um tensioactivo espermicida largamente utilizado. A composição resultante poderia ser considerada como uma composição "bifuncional", uma vez que conteria dois agentes activos que proporcionariam duas funções pretendidas diferentes, num veículo líquido relativamente inerte; o nonoxinol proporcionará um agente contraceptivo espermicida, e um derivado de dihidroalcoxibenziloxopirimidina (DABO) proporcionaria as propriedades antivirais. 0 nonoxinol provocará provavelmente algum nível de irritação, pelo menos em alguns utilizadores; esta é uma característica lamentável, mas um efeito colateral bem conhecido dos tensioactivos espermicidas, tais como o nonoxinol e o octoxinol, que atacam e destroem as membranas com uma bicamada lipídica que envolvem as células de esperma e outras células de mamíferos.
As composições também podem conter um lubrificante que facilite a aplicação da composição nas áreas pretendidas de pele e de tecido epitelial, e que diminui a fricção durante a relação sexual. No caso de uma pilula ou um supositório, pode aplicar-se o lubrificante no exterior da forma de dosagem para facilitar a inserção.
Noutra concretização ainda a descrição proporciona um dispositivo para inibir a transmissão sexual de um retrovirus, que inclui (a) uma estrutura em barreira para inserção na cavidade vaginal, e (b) uma composição incluindo um agente activo tal como descrito neste documento. Tal como se mencionou acima, os dispositivos preferidos que actuam como estruturas de barreira, e que se podem adaptar para a aplicação do agente antiviral, incluem a esponja vaginal, o diafragma, a calote cervical, ou o preservativo (masculino ou feminino).
Os métodos, composições e dispositivos podem ser adaptados em geral para se libertar o agente activo de um modo dependente do tempo e que melhor corresponda aos períodos de tempo envolvidos nas actividades sexuais. Quando são aplicadas topicamente sob a forma de uma loção ou de um gel, as composições são aplicadas preferivelmente imediatamente antes da actividade sexual. Outros modos de aplicação, tais como dispositivos e supositórios, podem ser concebidos para libertarem o agente activo ao longo de um período de tempo prolongado, a uma velocidade previamente determinada, dependendo das necessidades do consumidor.
As composiçoes tópicas e os métodos microbicidas utilizando CMX157 também foram descritos nas publicações de PCT Nos. WO 2009/094.191 e WO 2009/094.190 . G. Exemplos A invenção presente será agora descrita em mais pormenor por referência aos exemplos que se seguem. Os exemplos que não se encontram no âmbito das reivindicações devem ser entendidos como exemplos de referência. O exemplo inventivo é incluído com o objectivo de ilustração e não deve ser interpretado como constituindo uma qualquer limitação do âmbito da invenção.
EXEMPLO 1. DESPISTE E PREPARAÇÃO DE SAIS 1. Despiste preliminar de sais
Levou-se a cabo um despiste preliminar de sais de CMX157. Seleccionaram-se em conjunto os formadores de co-cristais a partir da seguinte lista: ácido cítrico, ácido fumárico, ácido gentísico, ácido hipúrico, ácido maleico, ácido L-mandélico, ácido orótico, ácido oxálico, sacarina, ácido succínico, ácido L-tartárico, ácido toluenossulfónico, amoníaco, L-arginina, hidróxido de cálcio, dietilamina, dietilaminoetanol, etilenodiamina, 1H-imidazole, L-lisina, 2-hidroxietilmorfolina, N-metil-
glucamina, metóxido de potássio, terc-butóxido de zinco. O despiste de sais/co-cristais incluiu a evaporação a partir de quatro solventes seguida pelo equilíbrio das fases em mais quatro solventes. Os resíduos sólidos foram investigados por microscopia de Raman a seguir a cada experiência. A comparação dos espectros de Raman indicava uma formação de sal/co-cristal no caso da amostra de gentisato (cristalina). As amostras de fumarato e de hipurato foram determinadas serem misturas de material cristalino com material amorfo. Os espectros de Raman detectados destas amostras indicavam uma formação de sal. Os espectros de Raman das seguintes amostras amorfas revelavam diferenças em relação aos espectros do fármaco livre e os do correspondente formador de sal: amostra cálcica, amostra de dietilamina, amostra de dietilaminoetanol, amostra de etilenodiamina, amostra de imidazole, amostra potássica. Os espectros de Raman das amostras de L-mandelato e de succinato revelaram apenas ligeiras diferenças quando comparados com os espectros do fármaco livre e com os do correspondente formador de sal. A investigação da placa após armazenagem da placa à t.a. durante doze dias resultou em material parcialmente cristalino no caso de N-metilglucamina, etilenodiamina e imidazole. Os espectros de Raman registados para estas amostras indicavam uma possível formação de um sal.
De acordo com os resultados do despiste preliminar, conduziu-se uma optimização adicional da cristalização para os seguintes sais: amostra de gentisato, amostra de fumarato, amostra de hipurato, amostra de etilenodiamina, amostra de imidazole, amostra de N-metilglucamina, amostra potássica, e amostra de succinato. 2. Preparação dos sais
Pode preparar-se a forma de ácido livre de CMX157 por métodos conhecidos de um especialista na técnica (Veja-se por exemplo Painter et al., Antimicrob. Agents Chemother. 51: 3505-9 (2007), e Painter, et al., Trends Biotechnol. 22: 423-7 (2004).)
Sal Sódico de CMX157: Dissolve-se forma de ácido livre de CMX157 (55,0 gramas, 96,5 mmol) numa solução de DCM:MeOH (a 9:1, 550 mL) à temperatura ambiente. Adiciona-se metóxido de sódio (solução 0,5 M em metanol, 193,1 mL, 96,5 mmol) a aquela solução e agita-se à temperatura ambiente durante 30 minutos. Concentra-se a mistura reaccional à secura em vazio (num banho de água a 50°C) . Dissolve-se a espuma branco-suja obtida em etanol (200 mL) a 60°C, dilui-se com acetona (200 mL) , arrefece-se até à temperatura ambiente, e envelhece-se durante 18 horas. Manteve-se a suspensão a 5°C durante 48 horas, filtrou-se, lavou-se com acetona (200 mL) , e secou-se em vazio a 35°C durante 48 horas para se obter o sal sódico de CMX157, 54,4 g (95,2 %) sob a forma de um sólido branco. Pureza por HPLC (AUC) 9 9,6 %.
Sal Potássico de CMX157: Dissolve-se forma de ácido livre de CMX157 (55,0 gramas, 96,5 mmol) numa solução de DCM:MeOH (a 9:1, 550 mL) à temperatura ambiente.
Adiciona-se metóxido de potássio (solução a 25 % em metanol, 28,5 mL, 96,5 mmol) à solução e agita-se à temperatura ambiente durante 30 minutos. Concentra-se a solução reaccional à secura em vazio (banho de água a 50°C) . Dissolve-se a espuma branco-suja resultante em etanol (200 mL) a 60°C, dilui-se com acetona (200 mL) , arrefece-se até à temperatura ambiente, e envelhece-se durante 18 horas. Manteve-se a suspensão a 5°C durante 48 horas, filtrou-se, lavou-se com acetona (200 mL) , e secou-se em vazio a 35°C durante 48 horas para se obter sal potássico de CMX157, 48,4 g (82,4 %) sob a forma de um sólido branco. Pureza por HPLC (AUC) de 97,4 %.
Sal litico de CMX157: Dissolve-se forma de ácido livre de CMX157 (55,0 gramas, 96,5 mmol) numa solução de DCM:MeOH (a 9:1, 550 mL) à temperatura ambiente. Adiciona-se terc-butóxido de litio (7,73 g, 96,5 mmol) à solução e agita-se à temperatura ambiente durante 30 minutos. Concentra-se a mistura reaccional à secura em vazio (banho de água a 50°C). Dissolve-se o sólido branco-sujo resultante em etanol (800 mL) a 70°C, arrefece-se até à temperatura ambiente, e envelhece-se durante 16 horas. Filtra-se a suspensão de sólido fino, lava-se com acetona (200 mL) , e seca-se em vazio a 35°C durante 48 horas para se obter o sal litico de CMX157, 51,2 g (92,1 %) como um sólido branco. Pureza por HPLC (AUC) de 95,7 %.
Sal de Amónio de CMX157: Dissolve-se forma de ácido livre de CMX157 (55,0 gramas, 96,5 mmol) em 2-propanol (220 mL) a 78°C na presença de hidróxido de amónio (solução a 28-30 %, 13,54 mL, 96,5 mmol). Arrefece-se a mistura reaccional até à temperatura ambiente, e envelhece-se durante 18 horas. Manteve-se a suspensão a 5°C durante 48 horas, filtrou-se, e secou-se ao ar durante cerca de 48 horas para se obter o sal de amónio de CMX157, 51,7 g (91,3 %) sob a forma de um sólido branco. Pureza por HPLC (AUC) de 98,7 %.
EXEMPLO 2 PROPRIEDADES DOS SAIS 1. Estabilidade de CMX157 e dos Sais de CMX157
Levou-se a cabo um teste da estabilidade para o CMX157 e para os seus sais para investigar a qualidade do composto ao longo do tempo em diversos ambientes.
Estabeleceram-se condições aceleradas utilizando uma estufa de vazio Isotemp quer a 40 °C, quer a 60 °C. Quando era necessária uma humidade elevada, uma solução saturada de cloreto de sódio criava um estado de ar contendo cerca de 75 % de humidade.
Para determinar a quantidade de CMX157 presente nas amostras utilizadas no estudo de estabilidade, utilizou-se um padrão de referência com uma pureza conhecida. O padrão de referência tinha mostrado ser estável à temperatura ambiente e sob condições aceleradas. Para a análise, 40 mg de amostras e de padrões são dissolvidos em 100,0 mL de diluente (80 de H20: 20 de Metanol: 2 de NH4OH) . Conseguiu-se a separação da substância farmacológica e das impurezas utilizando um gradiente de fase móvel (Tabela 1) num HPLC Shimadzu A20, com uma coluna Phenomenex Synergi Polar RP 4μ de 150x3 mm. Comparando as áreas para as amostras ao comprimento de onda de 259 nM (Àmax) com o do padrão de referência, determinou-se a percentagem de CMX157.
Tabela 1. Gradiente da fase móvel em HPLC
Resume-se a estabilidade do CMX157 e de diversos sais de CMX157 sob diferentes condições na Tabela 2. Tal como se mostra na Tabela 2, cerca de 30 % do ácido livre decompõe-se depois de estar colocado a 60 °C durante 4 semanas (28 dias) . Em contraste, os sais de sódio, potássio, litio e amónio do CMX157 mantiveram a estabilidade à temperatura ambiente ou a 40°C ao fim de 2 semanas ou de 4 semanas.
Tabela 2. Estabilidade para diversos sais de CMX157
2. Higroscopicidade dos sais
De acordo com a observação dos investigadores da invenção presente, o sal potássico de CMX157 é menos higroscópico que os outros sais. 3. Processabilidade dos sais
De acordo com a observação dos investigadores da invenção presente, o sal potássico de CMX157 é menos aderente quando comparado com os outros sais, durante o processo de filtração.
EXEMPLO 3 AVALIAÇÃO de CMX157 CONTRA XMRV 0 exemplo que se segue demonstra os resultados das avaliações in vitro de CMX157 contra o retrovirus xenotrópico murino (XMRV) em paralelo com tenofovir e com outros agentes antivirais. Os materiais do teste foram avaliados em células PG-4 contra o XMRV obtido do sobrenadante isento de células de cancro da próstata 22Rvl, utilizando uma curva de dose-resposta completa. Descrevem-se adiante os pormenores experimentais e os resultados. 1. Compostos
Dissolveram-se respectivamente em água os materiais em teste (sal de K+ de CMX157 e Tenofovir) a 40 mM e a 10 mM em água, e armazenaram-se a -20°C. Avaliaram-se os materiais em teste utilizando uma concentração superior de 1 μΜ no teste, que se diluiu em série a intervalos de meio logaritmo para o ensaio antiviral in vitro (SOW104-11-01). Levou-se a cabo um segundo ensaio (SOW104-11-02) partindo de uma concentração máxima de teste de 1 μΜ para o CMX157, mas uma concentração máxima do teste mais elevada, de 100 μΜ, para o tenofovir. Adquiriu-se a ribavirina junto da Sigma e utilizou-se como composto de controlo positivo. Obtiveram-se AZT e indinavir junto do Repositório de SIDA do NIH e utilizaram-se como compostos de controlo adicionais.
2. Ensaio de Citoprotecção Anti-XMRV (1) Preparação das Células
Passajaram-se células PG (ATCC# CRL-2032; astrócitos felinos) em frascos T-75 em meio de McCoy 5A com suplemento de 10 % de soro fetal de bovino termicamente inactivado, 2 mmol/L de L-glutamina, 100 U/mL de penicilina e 100 pg/mL de estreptomicina, antes de se utilizarem no ensaio antiviral. No dia anterior ao do ensaio, dividiram-se as células a 1:2 para se assegurar gue se encontravam numa fase de crescimento exponencial na altura da infecção. A quantificação de células totais e da sua viabilidade foi feita utilizando um hemocitómetro e a exclusão com Corante Azul de Trypan. A viabilidade das células tinha que ser superior a 95 % para as células utilizadas no ensaio. Voltaram a suspender-se as células a 5 x 104 células por mL (SOW104-11-01) ou a 1 x 105 células por mL (SOW104-11-02) , em meio de cultura de tecidos, e adicionaram-se a placas de microtitulação com fundo chato a volumes de 100 pL, para incubação de um dia para o outro a 37°C/5 % de CO2. (2) Diluição dos Compostos
Levou-se a cabo uma série de diluições a meio logaritmo. Removeram-se os meios da monocamada de células e adicionaram-se 100 pL de 2X concentrações dos meios contendo o composto (DMEM com suplemento de 2 % de FBS, 2 mmol/L de L-glutamina, 100 U/mL de penicilina e 100 pg/mL de estreptomicina para o SOW104-11-01 ou meio de cultura de células PG-4 para SOW104-11-02) que se transferiram para a placa de microtitulação de 96poços. Avaliaram-se a ribavirina e AZT em paralelo como compostos de controlo no SOW104-11-01. Avaliaram-se o indinavir e o AZT em paralelo como compostos de controlo para o SOW104-11-02. (3) Preparação do Vírus
Recolheu-se o vírus XMRV do sobrenadante isento de células de cancro da próstata humano 22Rvl (ATCC# CRL-2505). Removeu-se um alíquota previamente titulado de vírus do congelador (-80°C) e deixou-se descongelar numa dependência de segurança biológica. Diluiu-se o vírus em meio de ensaio de FBS a 2 % de tal modo que a quantidade de vírus adicionada a cada poço seja de um volume de 100 pL, quantidade determinada para render 85 a 95 % de morte celular aos seis dias após a infecção (com base nos valores da densidade óptica) para SOW104-11-01. Utilizou-se o meio de cultura de células PG-4 para diluir o vírus num volume de 100 pL, quantidade determinada para render 85 a 95 % de morte celular aos seis dias após a infecção para SOW104-11-02 . (4) Contrastação das Placas de Microtitulação com
XTT
Quantificou-se a inibição dos efeitos de citopáticos induzidos (CPE) pelo virus medindo a diminuição do corante de tetrazólio XTT (hidróxido de 2,3-bis(2-metoxi-4-nitro-5-sulfofenil)-5-[(fenilamino)carbonil]-2H-tetrazólio). 0 XTT em células metabolicamente activas é metabolizado pelo enzima mitocondrial NADPH oxidase, a um produto solúvel de formazan. Preparou-se uma solução de XTT diariamente como uma reserva a 1 mg/mL em PBS. Preparou-se solução de metossulfato de fenazina (PMS) a 0,15 mg/mL em PBS e armazenou-se às escuras a -20°C. Preparou-se a reserva de XTT/PMS imediatamente antes da utilização adicionando 40 pL de PMS por mL de solução de XTT. Adicionaram-se 50 pL de XTT/PMS a cada poço da placa e incubou-se a placa durante 4 h a 37°C. A incubação a 4 h tinha sido empiricamente determinada como estando adentro da gama de resposta linear para a diminuição do corante XTT com os números de células indicados para cada ensaio. Utilizaram-se selantes adesivos de placas em vez das tampas, inverteu-se a placa selada diversas vezes para misturar o produto de formazan solúvel e leu-se a placa 450 nm (comprimento de onda de referência 650 nm) com um espectrofotómetro da Molecular Devices, SpectraMax Plus 384 com o formato de placas de 96 poços. (5) Análise dos Dados
Obtiveram-se dados originais com o programa Softmax Pro 4.6 e importaram-se para uma folha de cálculo de Microsoft Excel XLfit4 para analisar (análise de ajuste de curvas com quatro parâmetros), representando-se graficamente os dados. Utilizando o Microsoft Excel, calcularam-se EC50 e EC9o (50 % e 90 % de inibição da replicação do virus) , TC5o e TC90 (50 % e 90 % de diminuição da viabilidade celular) e um índice terapêutico (TI, TC50/EC50 s TC90/EC90) · Os valores de EC50, EC90, TC50 e TC90 estão expressos como média ± desvio padrão. Obtêm-se três dígitos significativos. Estes dados obtidos tanto para a actividade antiviral como para a toxicidade, com a sua representação gráfica, são proporcionados numa impressão resumindo a actividade do composto individual. 3. Resultados
(1) Avaliações Contra XMRV
Avaliaram-se sal de K+ de CMX157 e tenofovir contra o XMRV obtido de células de cancro da próstata 22Rvl em células PG-4 utilizando uma curva de dose-resposta a partir de seis concentrações diferentes. Resumem-se os resultados dos ensaios com XMRV na Tabela 3. O composto de controlo AZT foi avaliado em paralelo com os materiais de teste submetidos, obtendo-se valores de EC50 de 0,8 e 0,07 μΜ. A maior potência observada no SOW 104-11-02 indica a maior densidade celular e a utilização de meio de cultura de células PG-4 proporciona melhores condições de ensaio quando comparadas com as utilizadas no SOW 104-11-01. A ribavirina e o indinavir também foram avaliados em paralelo com os materiais em teste submetidos e obtiveram-se valores de EC50 de 10,1 pg/mL e de 0,8 μΜ, respectivamente, com os índices terapêuticos calculados de 6,5 e de 2.7, respectivamente. O tenofovir era inactivo até 1 μΜ quando avaliado no SOW 104-11-01 e o sal de K+ de CMX157 proporcionou um valor de EC50 de 0,04 μΜ. Levou-se a cabo um segundo ensaio utilizando uma maior concentração máxima de teste para o tenofovir, obtendo-se um valor de EC50 de 2,4 μΜ e 0, 003 μΜ para o CMX157.
Tabela 3: Actividade dos Compostos no Ensaio de Citoprotecção contra XMRV
Tal como se mostra acima na Tabela 3, o sal de K+ CMX157 demonstrava uma actividade antiviral cerca de 60 a 800 vezes maior do que o tenofovir em células PG-4 contra o XMRV obtido de células de cancro da próstata 22Rvl. O CMX157 era um inibidor potente do XMRV in vitro com um EC50 cerca de 20 vezes menor do que o AZT e 800 vezes menor do que o TFV. Obtiveram-se valores de EC50 para todos os compostos quando se utilizaram células PG-4 com maior passagem.
EXEMPLO 4 ACTIVIDADE CONTRA XMRV EM CÉLULAS A Tabela 4 mostra dados de um ensaio de actividade anti-XMRV. Especificamente, o ensaio de actividade anti-XMRV foi completado em células LNCaP (ensaio de 6 dias) seguindo os métodos descritos em PLoS ONE, volume 5 (4), Abril de 2010, e9948, páginas 1-7.
Tabela 4. Actividade Anti-XMRV
Estes dados mostram valores de EC50 e de EC90 para CMX157 que são comparáveis ou maiores do que os de outros compostos activos, tais como AZT, disoproxilfumarato de tenofovir, tenofovir e raltegravir. A citotoxicidade do CMX157 em células LNCaP também foi testada.
Quanto precede é uma ilustração da invenção presente e não deve ser interpretado como limitando-a. A invenção é definida pelas reivindicações que se seguem.

Claims (9)

REIVINDICAÇÕES
1. Um composto tendo a estrutura:
em que M+ seja K+.
2. Uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura:
em que M+ seja K+.
3. Um composto para utilização no tratamento de uma doença virai, em que o composto apresente a estrutura:
em que M+ seja K+.
4. Uma composição farmacêutica para utilização no tratamento de uma doença virai, compreendendo um composto com a estrutura:
na qual M+ seja K+.
5. 0 composto ou a composição farmacêutica ou o composto ou a composição farmacêutica para utilização de qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o composto seja anidro ou esteja sob a forma de um solvato.
6. 0 composto ou a composição farmacêutica ou o composto ou a composição farmacêutica para utilização de qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o composto esteja sob uma forma cristalina.
7. 0 composto ou a composição farmacêutica ou o composto ou a composição farmacêutica para utilização de qualquer uma das reivindicações 1-4, em que o composto apresente uma pureza de 98,2 % depois de ser mantido a 40°C sob uma humidade de 75 % durante 2 semanas.
8. 0 composto ou a composição farmacêutica ou o composto ou a composição farmacêutica para utilização de qualquer uma das reivindicações 1-4, em que o composto apresente uma pureza de 99,4 % depois de ser mantido a 40°C sob uma humidade de 75 % durante 4 semanas.
9. A composição farmacêutica da reivindicação 2 ou a composição farmacêutica para utilização da reivindicação 4, sob a forma de um comprimido administrável por via oral.
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