PT1636190E - Cristal estável de compostos de 4-oxoquinolina - Google Patents

Cristal estável de compostos de 4-oxoquinolina Download PDF

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PT1636190E PT05726243T PT05726243T PT1636190E PT 1636190 E PT1636190 E PT 1636190E PT 05726243 T PT05726243 T PT 05726243T PT 05726243 T PT05726243 T PT 05726243T PT 1636190 E PT1636190 E PT 1636190E
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Takahisa Motomura
Motohide Satoh
Takashi Matsuda
Kentaro Kondo
Koji Ando
Koji Matsuda
Shuji Miyake
Hideto Uehara
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Japan Tobacco Inc
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Description

DESCRIÇÃO
CRISTAL ESTÁVEL DE COMPOSTOS DE 4-OXOQUINOLINA A presente invenção tem por objecto um cristal estável de ácido 6-(3-cloro-2-fluorobenzil)-1-[(S)-1-hidroximetil-2-metilpropil]-7-metoxi-4-oxo-l,4-di-hidroquinolino-3-carboxílico
(daqui para a frente algumas vezes designado por composto A) e um seu cristal misto. A presente invenção também tem por objecto uma composição farmacêutica compreendendo o cristal ou o cristal misto.
ANTECEDENTES DA TÉCNICA A requerente descreveu, no pedido de patente japonesa No. 3567162, registado pela mesma requerente, que o composto A referido antes tem uma acção inibidora sobre a integrase que é uma enzima essencial para o crescimento do VIH (virus da imunodeficiência humana) , que é um virus causador da SIDA (sindrome da imunodeficiência adquirida) e mostra um efeito anti-HIV (particularmente exemplo 4-32 e exemplo experimental).
Em geral, quando um composto é usado como um produto farmacêutico, a estabilidade química e física do composto é 1 necessária de modo a manter a qualidade e/ou a facilitar a sua preservação. Pelas mesmas razões, é desejável, como material inicial sintético, não só o composto, mas também uma composição farmacêutica quimicamente e fisicamente estáveis.
Por isso, esse composto é, de preferência, um cristal, especialmente e de preferência um cristal estável. Quando o composto tem polimorfismo de cristal, seleciona-se, geralmente, o cristal mais estável.
Embora o pedido de patente mencionado antes descreva o composto A, não se encontra nenhuma descrição relativa à forma de cristal do composto A.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Assim, os requerentes têm estudado várias formas cristalinas do composto A, na tentativa de encontrar um cristal estável do composto A. Como resultado, verificaram que o composto A tem polimorfismo cristalino e um cristal de composto A com uma forma de cristal particular é útil como um cristal estável e, com base nestas verificações, completaram a presente invenção.
De acordo com isto, a presente invenção proporciona o seguinte.
[1] Um cristal (forma II do cristal) de ácido 6-(3-cloro-2-fluorobenzil)-1-[(S)-l-hidroximetil-2-metil-propil]-7-metoxi-4-oxo-l,4-di-hidroquinolino-3-carboxílico, que exibe um perfil particular de difracção por raios X do respectivo pó, com picos de difracção caracterí sticos nos ângulos de difracção 2 Θ (°), de 2 6,56, 13,20, 19,86, 20,84, 21,22, 25,22 °, conforme medido por difractometria do pó por meio de raios X.
[2] um cristal (forma III do cristal) de ácido 6— (3 — cloro-2-fluorobenzil)-1-[(S)-l-hidroximetil-2-metil-propil]-7-metoxi-4-oxo-l,4-di-hidroquinolino-3-carboxílico, que exibe um perfil particular da difracção por raios X do respectivo pó, com picos de difracção caracteristicos nos ângulos de difracção 2 Θ (°), de 8,54, 14,02, 15,68, 17,06, 17,24, 24,16, 25,74° conforme medido por difractometria do pó por meio de raios X.
[3] um cristal (forma III do cristal) de ácido 6-(3- cloro-2-fluorobenzil)-1-[(S)-l-hidroximetil-2-metil-propil]-7-metoxi-4-oxo-l,4-di-hidroquinolino-3-carboxílico, com uma temperatura de inicio, extrapolada, de 162,1 ±5,0 °C; [4] o cristal de acordo com qualquer um de [1] a [3] mencionados antes, que tem uma pureza de cristal não inferior a 70 %; [5] um cristal misto compreendendo o cristal de 1 mencionado antes e o cristal de [2] ou [3] mencionado antes; [6] o cristal misto de [5] mencionado antes, em que a pureza do cristal não é inferior a 70 %; [7] uma composição farmacêutica compreendendo o cristal de qualquer um de [1] a [4] mencionado antes ou o cristal misto de [5] ou [6] mencionado antes e um veiculo aceitável sob o ponto de vista farmacêutico; [8] um inibidor de integrase compreendendo, como principio activo, o cristal de qualquer um de [1] a [4] mencionados antes ou o cristal misto de [5] ou [6]; [9] um agente antivirus compreendendo, como princípio activo, o cristal de qualquer um de [1] a [4] mencionados antes ou o cristal misto de [5] ou [6]; 3 [10] um agente anti-VIH compreendendo, como princípio activo, o cristal de qualquer um de [1] a [4] mencionados antes ou o cristal misto de [5] ou [6]; [11] uma composição anti-VIH compreendendo, como princípios activos, o cristal de qualquer um de [1] a [4] mencionados antes ou o cristal misto de [5] ou [6] mencionados antes e um ou mais tipos de outras substâncias activas anti-HIV; e [12] um agente anti-HIV para uma terapêutica de múltiplos fármacos com outro agente anti-HIV, o qual compreende, como princípio activo, o cristal de qualquer um de [1] a [4] mencionados antes ou o cristal misto de [5] ou [6] mencionados antes.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A fig. 1 mostra vários registos de perfis de difracção do pó por raios X, em que a linha superior mostra o perfil de difracção da forma III do cristal, a linha do meio mostra o perfil de difracção da forma I do cristal, a linha inferior mostra o perfil de difracção da forma II do cristal, o eixo vertical mostra a intensidade de difracção (cps: contagens por segundo: intervalos de escala de 2500 cps) e o eixo transversal mostra o ângulo de difracção 2Θ (°). A fig. 2 mostra vários registos de perfil de difracção de pó por raios X obtidos a partir da amostra, após 3 dias de conservação do ensaio de estabilidade da forma I do cristal. Para comparação, a linha superior mostra o perfil de difracção (condições iniciais) da forma II do cristal e a linha mais baixa mostra o perfil de difracção (condições iniciais) da forma I do cristal. Mostra-se, a partir da segunda linha, perfis de difracção em condições de preservação # 6 (60 °C/75 % 4 H.R. contentor aberto, 3 semanas de preservação), estado de conservação #4 (60 °C, recipiente com tampa, 3 semanas de preservação), condições de conservação # 5 (60 °C, o recipiente aberto, 3 semanas de preservação), condição de preservação # 3 (80 °C, recipiente aberto, 3 dias de preservação) e condição de preservação # 2 (80 ° C, recipiente com tampa, 3 dias de preservação). O eixo vertical mostra a intensidade de difracção (cps: contagens por segundo: intervalos de escala de 2500 cps) e o eixo transversal mostra o ângulo de difracção 2Θ (°).
EFEITO DA INVENÇÃO O cristal ou o cristal misto do composto A da presente invenção tem a forma particular de cristal mencionada antes e é superior em estabilidade física e química que, por sua vez, tem a vantagem de tornar possível a manutenção da qualidade do composto A a longo prazo, o que facilita a preservação. Além disso, têm a vantagem de o manuseamento, durante a produção de várias composições farmacêuticas e a granel, ser fácil, o que reduz o custo de produção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO A presente invenção é explicada em detalhe a seguir.
Na presente invenção, a "forma II do cristal" do composto A significa um cristal do composto A que tem um perfil de difracção do pó, por raios X, com picos de difracção característicos nos ângulos de difracção 2 Θ (°) de 6,56, 13,20, 19,86, 20,84, 21,22, 25,22°, conforme medida no pó, por meio de um difratómetro de raios X.
Na presente invenção, a "forma III do cristal" do composto A significa um cristal do composto A que tem um 5 perfil de difracção do pó, por raios X, com picos de difracção caracteristicos nos ângulos de difracção 2 Θ (°) de 8,54, 14,02, 15,68, 17,06, 17,24, 24,16, 25,74 °, medidos no pó por meio de um difractómetro de raios X. O valor de pico de difracção, nos ângulos de difracção 2 Θ (°) mencionados antes, pode mostrar ligeiros erros de medição devidos aos instrumentos de medição ou às condições de medição e similares. Para ser mais especifico, o erro de medição pode estar dentro do intervalo de ± 0,2, de preferência ± 0,1, mais preferencialmente ± 0,06. O cristal do composto A da presente invenção é também caracterizado por análise térmica. Por exemplo, quando a forma III do cristal do composto A da presente invenção é submetida a calorimetria de varrimento diferencial (CVD), a entalpia do pico endotérmico é de cerca de 81 J/g e a temperatura de inicio, extrapolada, é de 162,1 ±5,0 °C, de preferência 162,1 ± 3,0 °C, mais preferivelmente 162,1 ± 1,0 °C, em que a "temperatura de inicio, extrapolada" significa, tal como definido por JIS K 7121 (método de medição da temperatura de transferência de plástico), a temperatura, numa interseção da linha de base, extrapolada do lado da temperatura mais baixa para o lado da temperatura mais elevada com a linha tangente desenhada no ponto que mostra o maior declive na borda principal do pico de fusão num lado da temperatura menor, numa curva de CVD. Quando a entalpia e a temperatura de inicio extrapolada do pico endotérmico estiverem dentro do intervalo mencionado antes, o cristal do composto A é estável.
0 cristal do composto A da presente invenção pode ser quer uma forma II de cristal ou uma forma III de cristal ou um cristal misto de uma forma II de cristal e uma forma III 6 de cristal. Para utilização num produto farmacêutico do composto A e similares, a forma II de cristal ou a forma III do cristal são preferíveis, porque são cristais estáveis e uma forma III de cristal é mais preferível, porque é o cristal mais estável. Além disso, uma forma II de cristal é preferível, tendo em conta a absorbabilidade por organismos vivos, após a administração como uma composição farmacêutica.
Na presente invenção, a "pureza de cristal" significa a pureza da forma II do cristal ou da forma III do cristal do composto A. No caso de um cristal misto de uma forma II de cristal e de uma forma III cristal significa a proporção do cristal em relação à quantidade total de substância de uma forma II de cristal e de uma forma II de cristal. A pureza do cristal da presente invenção pode ser determinada, por exemplo, através de métodos conhecidos tais como difractometria de pó por meio de raios X, análise térmica e similares. A pureza do cristal ou do cristal misto da presente invenção não precisa de ser 100 % e pode ser não inferior a 70 %, de preferência não inferior a 80 %, mais preferencialmente não inferior a 90 %, mais preferencialmente não inferior a 95 % e, o mais preferencialmente, não inferior a 98 %. A pureza dentro desta gama é preferível para garantir a qualidade. O cristal ou a cristal misto do composto A da presente invenção pode ser administrado a um mamífero (ser humano, murganho, rato, hamster, coelho, gato, cão, bovino, ovino, macaco, etc.) e similares, sob a forma de várias composições farmacêuticas, tais como agentes anti-VIH, inibidores de integrase de VIH, agentes antivírus e similares usados, por exemplo, para a profilaxia e/ou o tratamento da SIDA. 7
Quando o cristal ou o cristal mista do composto A da presente invenção é utilizado como uma composição farmacêutica, mistura-se com veículos, excipientes, diluentes, agentes de dilatação, desintegrantes, estabilizantes, conservantes, tampões, emulsionantes, agentes aromatizantes, agentes corantes, agentes edulcorantes, espessantes, correctores, auxiliares de dissolução e outros aditivos, aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico, que são geralmente conhecidos per se, tais como água, óleo vegetal, álcool (por exemplo, etanol ou álcool benzílico, etc.), polietileno-glicol, triacetato de glicerol, gelatina, hidratos de carbono (por exemplo, lactose, amido, etc.), estearato de magnésio, talco, lanolina, petrolato e similares, sob a forma de comprimidos, pílulas, pós, grânulos, supositórios, inj ecções, gotas para os olhos, líquidos, cápsulas, pastilhas, aerossóis, elixires, suspensões, emulsões, xaropes e similares, por um método convencional e administrados sistemicamente ou topicamente e por via oral ou parentérica.
Embora a dose varia consoante a idade, peso corporal, sintoma, efeito do tratamento, método de administração e similar, é geralmente de 0,01 mg a 1 g por administração para um adulto, que é administrada uma vez ou várias vezes por dia, por via oral ou numa forma farmacêutica de uma injecção, tal como injecção intravenosa e similar.
Um agente anti-VIH é geralmente necessário para sustentar o seu efeito por um longo período de tempo, de modo que possa ser eficaz não apenas para a supressão temporal do crescimento virai, mas também para a proibição de um novo crescimento virai. Isto significa que é 8 necessária uma administração prolongada e que uma dose única elevada pode ser frequentemente inevitável para sustentar o efeito por um período de tempo mais longo, durante a noite e similar. Essa administração de uma dose elevada e prolongada aumenta o risco de efeitos secundários.
Tendo isto em vista, um dos modos preferidos da presente invenção é aquele em que o composto permite uma elevada absorção por administração oral e tal composto é capaz de manter a concentração no sangue do composto administrado por um período prolongado de tempo.
Por "profilaxia da SIDA" entende-se, por exemplo, a administração de um agente farmacêutico a um indivíduo com um teste positivo de VIH mas que ainda não desenvolveu o estado de doença de SIDA, a administração de um agente farmacêutico a um indivíduo que mostra um estado de doença melhorado da SIDA após o tratamento, mas que é portador do VIH que ainda tem de ser erradicado e cuja recidiva da SIDA é preocupante e a administração de um agente farmacêutico para além do receio de uma possível infecção. A composição anti-VIH da presente invenção é utilizada, por exemplo, para uma terapêutica de combinação de vários fármacos contra a SIDA. Exemplos de "outra substância activa anti-VIH" para ser utilizada na composição anti-VIH incluem um anticorpo anti-VIH, uma vacina contra o VIH, imunoestimulantes tais como interferão e similares, uma ribozima de VIH, um fármaco anti-paralelo de VIH, um inibidor da transcriptase inversa de VIH, um inibidor de protease de VIH, um inibidor da ligação entre um receptor de ligação (CD4, CXCR4, CCR5 e similares) de 9 uma célula hospedeira reconhecido pelo vírus e o vírus e similares.
Exemplos específicos do inibidor de transcriptase inversa do VIH incluem Retrovir (R) (zidovudina), Epivir (R) (lamivudina), Zerit (R) (sanilvudina), Videx (R) (didanosina), Hivid (R) (zalcitabina), Ziagen (R) ( sulfato de abacavir),Viramune(R) (nevirapina), Stocrin(R) (efavirenz), Rescriptor(R) (mesilato de delavirdina), Combivir(R) (zidovudina + lamivudina), Trizivir (R) (sulfato de abacavir + lamivudina + zidovudina), Coactinon (R) (emivirina), Phosphonovir (R), Coviracil (R), alovudina (3'-fluoro-3'-desoxitimidina) , Thiovir (ácido tiofosfono-fórmico), Capravirin (ácido 5-[(3,5-dicloro-fenil)-tio]-4-isopropil-1-(4-piridilmetil)-imidazol-2-metanol-carbâmico), Tenofovir fumarato de disoproxilo, bis(fumarato do isopropoxicarboniloximetil)éster) do ácido ((R)—[[2—(6— amino-9H-purin-9-il)-1-metiletoxi]metil]fosfónico, DPC-083 ( (4S)-6-cloro-4-[ (1E)-ciclopropiletenil]-3,4-di-hidro-4-trifluorometil-2(1H)-quinazolinona) , DPC-961 ( (4S)-6-cloro- 4- (ciclopropiletinil)-3,4-di-hidro-4-(trifluorometil)-2(1H)-quinazolinona), DAPD ((-)-β-ϋ-2,6-diaminopurina dioxolano), Immunocal, MSK-055, MSA-254, MSH-143, NV-01, TMC-120, DPC-817, GS-7340, TMC-125, SPD-754, D-A4FC, capravirina, UC-781, emtricitabina, alovudina, Phosphazid, UC-781, BCH-10618, DPC-083, Etravirina, BCH-13520, MIV-210, sulafato de abacavir/lamivudina, GS-7340, GW-5634, GW- 695634 e similares, em que (R) significa uma marca registada (doravante assim utilizada) e os nomes de outros agentes farmacêuticos são nomes genéricos.
Exemplos específicos de inibidores de protease de VIH incluem Crixivan (R) (etanolato de sulfato de indinavir), saquinavir, Invirase (R) (mesilato de saquinavir), Norvir 10 (R) (ritonavir), Viracept (R) (mesilato de nelfinavir), lopinavir, Prozei (R) (amprenavir), Kaletra (R) (ritonavir + lopinavir), dimesilato de mozenavir, dimetanossulfonato de ([4R-(4α,5a,6β)]-1,3-bis[(3-aminofenil)metil]-hexa- hidro-5,6-di-hidroxi-4,7-bis(fenilmetil)-2H-1,3-diazepin-2-ona) , tipranavir (3'-[(IR)-1-[(6R)-5,6-di-hidro-4-hidroxi-2-oxo-6-feniletil-6-propil-2H-piran-3-il]propil]-5-(tri-fluorometil)-2-piridinossulfonamida), lasinavir (2-metoxi-etilenoamida N-[5(S)-(terc-butoxicarbonilamino)-4(S)- hidroxi-6-fenil-2(R)-(2,3,4-trimetoxibenzil)hexanoil]-L-valina), KNI-272 ((R)-N-terc-butil-3-[(2S,3S)-2-hidroxi-3- N-[(R)-2-N-(isoquinolin-5-iloxiacetil)amino-3-metiltio-propanoil]amino-4-fenilbutanoil]-5,5-dimetil-l,3-tia-zolidino-4-carboxamida), GW-433908, TMC=126, DPC-681, bucminsterfulereno, MK-944A (MK944 (N-(2(R)-hidroxi-1(S)- indanil)-2(R)-fenilmetil-4(S)-hidroxi-5-[4-(2-benzo[b]-furanilmetil)-2(S)-(terc-butilcarbamoil)piperazin-l-il]-pentanamida) + sulfato de indinavir), JE-2147 ( [2(S)-oxo-4-fenilmetil-3(S)-[(2-metil-3-oxi)fenilcarbonilamino]-1-oxa-butil]-4-[(2-metilfenil)metilamino]carbonil-4(R)-5,5-dimetil-l, 3-tiazol) , BMS-2 32632 ( (3S,8S,9S,12S)-3,éster dimetilico do ácido 12-bis(1,1-dimetiletil)-8-hidroxi-4,11-dioxo-9-(fenilmetil)-6-[[4-(2-piridinil)fenil]metil]-2,5,6,10,13-penta-azatetradecanedicarboxilico), DMP-850 ((4R,5S,6S,7R)-1-(3-amino-lH-indazol-5-ilmetil)-4,7-di-benzil-3-butil-5,6-di-hidroxiper-hidro-l,3-diazepin-2-ona), DMP-851, RO-0334649, Nar-DG-35, R-944, VX-385, TMC-114,
Tipranavir, Fosamprenavir sódico, Fosamprenavir cálcico, Darunavir, GW-0385, R-944, RO-033-4649, AG-1859 e similares. O inibidor de integrase de VIH é exemplificado por S-1360, L-870810 e similares, o inibidor da polimerase de ADN ou inibidor de síntese de ADN é exemplificado por Foscavir (R), ACH-126443 (L-2',3'-didesidro-didesoxi-5-fluoro- 11 citidina), entecavir ( (IS,3S,4S)-9-[4-hidroxi-3-(hidroxi-metil)-2-metilenociclopentil]guanina), calanólido A ([1OR— (10α,11β,12α)]-11,12-di-hidro-12-hidroxi-6,6,10,11-tetra-metil-4-propil-2H,6H,ΙΟΗ-benzo[1,2-b:3,4-b':5,6-b"]tri-piran-2-ona), calanólido B, NSC-674447 (l,l'-azo- bisformamida) , Iscador (extracto de Viscum alubm),
Rubitecan e similares, o fármaco anti-paralelo de VIH é exemplificado por HGTV-43, GEM-92 e similares, o anticorpo anti-VIH ou outro anticorpo é exemplificado por NM-01, PRO-367, KD-247, Citolin (R) , TNX-355 (anticorpo de CD4), AGT-1, PRO-140 (anticorpo de CCR5), Ac4M anti-CTLA-e similares, a vacina contra o VIH ou outra vacina, é exemplificada por ALVAC (R) , AIDSVAX (R) , Remune (R) , vacina de VIHgp41, vacina de VIHgpl20, vacina de VIHgpl40, vacina de VIHgpl60, vacina de HIVpl7, vacina de HIVp24, vacina de HIVp55, sistema de vector AlfaVax, vacina de canaripox gpl60, AntiTat, vacina de MVA-F6 Nef, vacina de VIHrev, péptido C4-V3, p2249f, VIR-201, HGP-30W, TBC-3B, PARTICLE-3B e similar, Antiferon (vacina de interferão-α) e similar, o interferão ou o agonista do interferão é exemplificado por Sumiferon(R) , MultiFeron(R) , interferão-T, Reticulose, interferão α de leucócitos humanos e similares, o antagonista de CCR5 é exemplificado por SC-351125 e similar, o agente farmacêutico actuando em p24 de VIH é exemplificado por GPG-NH2 (glicil-prolil-glicinamida) e similares, o inibidor de fusão de VIH é exemplificado por FP-21399 (1,4-bis[3-[(2,4-diclorofenil)carbonilamino]-2- oxo-5,8-dissódio-sulfonil]naftil-2,5-dimetoxifenil-l, 4-di-hidrazona), T-1249, preparação do polímero sintético No3, pentafusido, FP-21399, PRO-542, Enfuvirtide e similares, o agonista ou o antagonista de IL-2 é exemplificado por interleucina-2, Imunace (R) , Proleukin (R) , Multikine(R), Ontak (R) e similares, o antagonista de FNT-α é exemplificado por Talomid(R) (talidomida) , Remicade (R) 12 (infliximab), sulfato de curdlano, o inibidor de a-glucosidase é exemplificado por Bucast(R) e similares, o inibidor de fosforilade do nucleósido de purina é exemplificado por peldesina (2-amino-4-oxo-3H, 5H-7-[(3-piridil)metil]pirrolo[3,2-d]pirimidina) e similares, o agonista ou o inibidor de apoptose é exemplificado por Arkin Z (R) , Panavir(R), Coenzima Q10 (2-deca(3-metil-2-butenileno)-5,6-dimetoxi-3-metil-p-benzoquinona) e similares, o inibidor de colinesterase é exemplificado por Cognex(R) e similares e o imunomodulador é exemplificado por Imunox (R) , Procina(R), Met-encefalina (6-de-L-arginine-7-de-L-arginina-8-de-L-valinamida-adrenorfina) , WF-10 (solução de tetraclorodecaóxido 10 vezes diluida), Perton, PRO-542, SC-D, UK-427857, AMD-070, AK-602 e similares.
Além disso, exemplifica-se com Neurotropina (R) , Lidakol (R) , Ancer 20 (R) , Ampligen. R) , Anticort (R) ,
Inactivin (R) e similares, PRO-2000, gene Rev M10, célula T citotóxica especifica de VIH (imunoterapêutica com CTL, terapêutica 080 do protocolo ACTG, terapêutica do gene CD4-ξ), proteína d eligação de SCA, complexo de RBC-CD4, Motexafin gadolínio, GEM-92, CNI-1493, (±)-FTC, Ushercell, D2S, BufferGel(R), VivaGel (R), Glyminox gel vaginal, sulfato de laurilo e sódio, 2F5, 2F5/2G12, VRX-496,
Ad5gag2, BG-777, IGIV-C, BILR-255 e similares.
Como a "outra substância com actividade anti-VIH" a ser utilizada para a composição anti-VIH da presente invenção na terapêutica de combinação de vários fármacos, prefere-se um inibidor da transcriptase inversa de VIH e um inibidor de protease de VIH. Pode-se utilizar dois ou três ou mesmo um número maior de agentes farmacêuticos em combinação, em que uma combinação de agentes farmacêuticos, 13 com mecanismos de acção diferentes, é uma das modalidades de realização preferíveis. Além disso, é preferível a selecção de agentes farmacêuticos livres da duplicação de efeitos colaterais.
Exemplos específicos de uma combinação de agentes farmacêuticos incluem uma combinação de um grupo que consiste em efavirenz, tenofovir, emtricitabina, indinavir, nelfinavir, atazanavir, ritonavir + indinavir, ritonavir + lopinavir e ritonavir + saquinavir, didanosina + lamivudina, zidovudina + didanosina, estavudina + didanosina, zidovudina + lamivudina, estavudina + lamivudina e emtriva e o cristal ou o cristal misto da presente invenção (Orientações para o uso de agentes anti-retrovirais em adultos e adolescentes infectados com VIH. 13 de Agosto de 2001). Particularmente preferida é a utilização combinada de dois agentes do cristal ou do cristal misto da presente invenção com efavirenz, indinavir, nelfinavir, tenofovir, entricitabina, zidovudina ou lamivudina e uma utilização combinada de três agentes do cristal ou do cristal misto da presente invenção com zidovudina + lamivudina, tenofovir + lamivudina, tenofovir + zidovudina, tenofovir + efavirenz, tenofovir + nelfinavir, tenofovir + indinavir, tenofovir + emtricitabina, emtricitabina + lamivudina, emtricitabina + zidovudina, emtricitabina + efavirenz, emtricitabina + nelfinavir, emtricitabina + indinavir, nelfinavir + lamivudina, nelfinavir + zidovudina, nelfinavir + efavirenz, nelfinavir + indinavir, efavirenz + lamivudina, efavirenz + zidovudina ou efavirenz + indinavir. O processo de produção do cristal ou do cristal misto do composto A da presente invenção não está particularmente limitado e o cristal pode ser produzido por um processo 14 conhecido per se ou pelos processos ilustrados nos exemplos que se seguem e similares.
Exemplos
Embora o processo de produção do cristal do composto A da presente invenção seja explicado a seguir com referência aos exemplos, eles são meros exemplos e não limitam a presente invenção de nenhuma forma.
Exemplo de referência 1; Produção da forma I do cristal do composto A
Etapa 1
Dissolveu-se ácido 2,4-difluorobenzóico (50 g, 316 mmole) em ácido sulfúrico concentrado (200 ml) e adicionou-se N-iodossuccinimida (68 g, 300 mmole), em porções, a não mais de 5 °C. Depois de se completar a adição, agitou-se a mistura, à mesma temperatura, durante 4,5 h. Verteu-se a mistura reaccional em água gelada (aproximadamente 600 ml) , em seguida, adicionou-se uma solução aquosa de sulfito de sódio a 10 % e agitou-se a mistura. Recolheu-se o sólido precipitado por filtração, lavou-se com água e secou-se em vácuo para dar origem a cristais impuros (85 g) . Combinaram-se os cristais impuros obtidos da mesma forma (quantidade total 205 g) e recristalizaram em etanol aquoso a 50 % (820 ml) para se obter ácido 2,4-difluoro-5-iodobenzóico (148 g, rendimento de 73 %) sob a forma de um 15 sólido branco. RMN do (CDCI3, 300 MHz) (δ) ppm: 6,94 (1H, dd, J=10,3, 10,3Hz), 8, 46 (1H, d, J=7,5Hz)
Etapa 2
Dissolveu-se o composto (148 g, 521 mmole) obtido na etapa 1 em tolueno (750 ml) , adicionou-se cloreto de tionilo (76 ml, 1,04 mole) e dimetilformamida (quantidade catalítica) e aqueceu-se a mistura, à temperatura de refluxo, durante 2 h. O material insolúvel foi separado por filtração a 60 °C e concentrou-se o filtrado a pressão reduzida e submeteu-se a azeotropia com tolueno (330 ml) . Dissolveu-se o resíduo em tetra-hidrofurano (400 ml) e adicionou-se esta solução, gota a gota, a uma solução de 3,3-dimetilaminoacrilato de etilo (82 g, 573 mmole) e trietilamina (87 ml, 625 mmole) em tetra-hidrofurano (400 ml) e aqueceu-se a mistura, à temperatura de refluxo, durante 7 h. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente e concentrou-se a pressão reduzida. Adicionou-se água (700 ml) e acetato de etilo (800 ml) para a separação. Lavou-se a camada orgânica, sucessivamente, com hidrogenocarbonato de sódio aquoso saturado (250 ml, X2), água (300 ml) e salmoura saturada (300 ml) e secou-se sobre sulfato de sódio. Após filtração do material insolúvel, concentrou-se o filtrado a pressão reduzida para se obter um produto em impuro (210 g) de éster etílico do ácido 2-(2,4-difluoro-5-iodobenzoil)-3-dimetilamino- acrílico, sob a forma de um sólido castanho.
Etapa 3 16
Dissolveu-se o produto impuro (210 g) obtido na etapa 2 em tetra-hidrofurano (500 ml), adicionou-se (S)-(+)- valinol (54 g, 521 mmole) e agitou-se a mistura, à temperatura ambiente, durante 30 min. Concentrou-se a mistura reaccional a pressão reduzida e dissolveu-se o residuo em dimetilformamida (600 ml). Adicionou- se carbonato de potássio (144 g, 1,04 mole) e agitou-se a mistura com aquecimento a 70 ° C, durante 2 h. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer e adicionou-se a água (1500 ml) e agitou-se. Recolheu-se o sólido precipitado por filtração e lavou-se o sólido obtido, sucessivamente, com etanol aquoso a 30 % (500 ml) e um solvente misto de éter dietilico (150 ml) e hexano (150 ml) e secou-se em vácuo para se obter éster etilico do ácido 7-fluoro-l-( (S)-1-hidroximetil-2-metilpropil)-6-iodo-4-oxo-l, 4-di-hidro-quinolino-3-carboxilico (178 g, rendimento de 76 %) sob a forma de um sólido bege. RMN do 1ti (DMSO-de, 300MHz, (δ) ppm: 0,72 (3H, d, J=6,6Hz), 1,10 (3H, d, J=6, 6Hz), 1,28 (3H, t, J=7,0Hz), 2,27 (1H, largo), 3,77 (1H, largo), 3,86 (1H, largo), 4,23 (2H, q, J=7, 0Hz), 4, 56 (1H, largo), 5,12 (1H, t, J=4,9Hz) , 8,09 (1H, d, J=ll,1Hz), 8,62 (1H, d, J=7,5Hz) ω \—1 00 KO 00 EM (espectrometria de massa) (IEP) (ionizaçao por electropulverização): M+ 448
Etapa 4 17
F
F yS • n em que TBDMS significa um grupo terc-butildimetilsililo.
Dissolveu-se o composto (80 g, 179 mmole) obtido na etapa 3 em dimetilformamida (320 ml), adicionou-se imidazol (16 g, 233 mmole) e cloreto de terc-butildimetilsililo (30 g, 197 mmole) e agitou-se a mistura, à temperatura ambiente, durante 1,5 h. Adicionou-se água à mistura reaccional e extraiu-se a mistura com acetato de etilo. Lavou-se a camada orgânica, sucessivamente, com uma solução aquosa saturada de cloreto de amónio e salmoura saturada e secou-se sobre sulfato de sódio. Filtrou-se a camada orgânica e concentrou-se o filtrado a pressão reduzida. Purificou-se o residuo obtido por cromatografia em gel de silica (acetato de etilo: hexano = 1:3 a 1:2) para se obter éster etilico do ácido 1-((S)-1-terc-butildimetilsilil-oximetil-2-metilpropil)-7-fluoro-6-iodo-4-oxo-l,4-di-hidro-quinolina-3-carboxilico (77 g, rendimento de 77 %) sob uma forma amorfa incolor. RMN do 1H (CDCI3, 400 MHz) δ (ppm) : -0,07 (3H, s), -0,05 (3H, s) , 0,77 (9H, s) , 0,84(3H,d, J=6,5Hz), 1,18(3H, d, J=6,5Hz), 1,40(3H, t, J=7,2Hz), 2,35-2,50 (1H, m) , 3, 85-3, 95 (1H, m) , 3, 98-4,10 (2H, m) , 4,30-4,40 (2H, m) , 7,26 (lH,s), 8,64 (1H, s) , 8, 94 (1H, d, J=7,2Hz) EM (IEP): M+ 562
F
«>*£t
0T8DSS F 0
(Preparação de uma solução de brometo de 3-cloro-2-fluoro-benzilzinco em tetra-hidrofurano)
Sob uma corrente de árgon, fez-se uma suspensão de zinco em pó (11 g, 267 mmole) em tetra-hidrofurano (30 ml), adicionou-se 1,2-dibromoetano (0,15 ml, 1,8 mmole) e cloreto de trimetilsililo (0,45 ml, 3,6 mmole), a 65 °C e agitou-se a mistura, com aquecimento durante 30 min.
Adicionou-se, gota a gota, uma solução de brometo de 3- cloro-2-fluorobenzilo (41 g, 178 mmole) em tetra-hidrofurano (100 ml) , a 65 ° C e agitou-se a mistura, com aquecimento, durante 2 h e deixou-se arrefecer até à temperatura ambiente, para se obter uma solução 1M de brometo de 3-cloro-2-fluorobenzilzinco, em tetra-hidrofurano. Utilizou-se a solução na etapa principal que se segue. (Etapa principal)
Dissolveu-se o composto (76 g, 136 mmole) obtido na etapa 4 em tetra-hidrofurano (600 ml) e, sob uma corrente de árgon, adicionou-se dibenzilideno-acetona-paládio (II) (3,2 g, 5,5 mmole) e trifurilfosfina (2,6 g, 11,0 mmole) e adicionou-se, gota a gota, uma solução do brometo de 3- cloro-2-fluorobenzilzinco 1M em tetra-hidrofurano referido antes (178 ml, 178 mmole), a 60 °C. Após a conclusão da adição gota a gota, agitou-se a mistura, com aquecimento, à mesma temperatura, durante 2 h. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente, adicionou- 19 se a solução aquosa saturada de cloreto de amónio e filtrou-se a mistura através de celite. Extraiu-se o filtrado duas vezes com acetato de etilo. Lavou-se a camada orgânica, sucessivamente, com água (duas vezes) e salmoura saturada e secou-se com sulfato de magnésio. Filtrou-se a camada orgânica e concentrou-se o filtrado a pressão reduzida e purificou-se o residuo obtido por cromatografia em gel de silica (clorofórmio:acetona = 40:1) para se obter éster etilico do ácido 1-((S)-1-terc-butildimetilsilil-oximetil-2-metilpropil)-6-(3-cloro-2-fluorobenzil)-7-fluoro-4-oxo-l,4-di-hidroquinolino-3-carboxílico (68 g, rendimento de 84 %) sob uma forma amorfa incolor. RMN do ΧΗ (CDC13, 400 MHz) δ (ppm) : -0,09 (3H, s) , -0,05 (3H, s) , 0,75 (9H, s), 0,85 (3H,d, J=6,7Hz), 1,18 (3H, d, 6,7Hz), 1,39 (3H, t, J=7, 1Hz) , 2,45 (1H, largo), 3, 89-3, 92 (1H, m) , 3, 98-4, 02 (1H, m) , 4,07-4,12 \—1 m) , 4,12 (2H, s) , 4,34-4,41(2H, m) , 6, 96-7,00 (1H, m) , 7,03-7,05 (1H, m) , 7,21-7,24 (1H, m), 7 ,26-7,29 (1H, m) , 8,39 (1H, d, J=8,8Hz), 8,63 (1H, s) Etapa 6
Dissolveu-se o composto (48 g, 86 mmole) obtido na etapa 5 em metanol (300 ml), adicionou-se água (5 ml) e uma solução de metóxido de sódio em metanol (176 ml, 862 mmole) e aqueceu-se a mistura, à temperatura de refluxo, durante 24 h. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente e neutralizou-se a mistura por adição de ácido clorídrico 6N. O metanol evaporou-se a pressão 20 reduzida. Adicionou-se água à solução obtida e agitou-se a mistura. Recolheu-se o sólido precipitado por filtração e dissolveu-se o sólido obtido em acetato de etilo. Lavou-se a mistura com água e secou-se sobre sulfato de sódio. Filtrou-se a solução e concentrou-se o filtrado a pressão reduzida. 0 residuo obtido recristalizou em acetato de etilo-hexano para dar origem a um composto (32 g, rendimento de 86 %) sob a forma de um sólido branco.
Dissolveu-se o composto obtido (32 g) em acetato de butilo (160 ml) por aquecimento, à temperatura de refluxo e semeou-se a forma II do cristal, a 75 °C. Agitou-se a
mistura durante 3,5 h, e deixou-se arrefecer tal como estava. Recolheu-se o sólido precipitado por filtração, lavou-se com acetato de butilo (25 ml) e secou-se em vácuo para se obter um composto (25 g, rendimento de 77 %) sob a forma de um sólido branco. Dissolveu-se o composto obtido (4,0 g) em metanol (40 ml), por aquecimento à temperatura de refluxo, a 50 °C e adicionou-se, gota a gota, a água (40 ml), à temperatura ambiente. Agitou-se a mistura, à temperatura ambiente, durante 16 h, filtrou-se e lavou-se o sólido remanescente com metanol aquoso a 66 % e secou-se em vácuo para se obter um cristal do composto A (forma I do cristal) (3, 9 g, rendimento de 97 %) sob a forma de um sólido branco, p.f. 151-15 2°C RMN do (CDCls, 400 MHz) δ (ppm) : 0,72 (3H, d, J=6,5Hz), 1,16 (3H, d, J=6,5Hz) , 2,30-2,50 (1H, m) , 3, 70-3, 90 (1H, m) , 3, 90-4,00 (1H, m) , 4,03 (3H, s) , 4,12 (2H,s), 4,80-4,90 (1H, m) , 5,19 (1H, t) , 7,19-7,25 (2H, m) , 7,46-7,51 (2H, m) , 8,04 (1H, s), 8,88 (1H, s), 15,44 (1H, s) EM (IEP): M+ 448
Exemplo 1: Produção da forma II do cristal do composto A 21
Etapa 1
Dissolveu-se ácido 2,4-difluorobenzóico (50 g, 0,316 mmole) em ácido sulfúrico concentrado (200 ml) e adicionou-se N-iodossuccinimida (68 g, 300 mmole), em porções, a não mais de 5 °C. Depois de se completar a adição, agitou-se a mistura, à mesma temperatura, durante 4,5 h. Verteu-se a mistura reaccional em água gelada (aproximadamente 600 ml), em seguida adicionou-se uma solução aquosa de sulfito de sódio a 10 % e agitou-se a mistura. Recolheu-se o sólido precipitado por filtração, lavou-se com água e secou-se em vácuo para dar origem a cristais impuros (85 g) . Combinaram-se os cristais impuros obtidos da mesma forma foram (quantidade total 205 g) e recristalizaram em etanol aquoso a 50 % (820 ml) para se obter o ácido 2,4-difluoro-5-iodobenzóico (148 g, rendimento de 73 %) sob a forma de um sólido branco. RMN do (CDCls, 300MHz) δ (ppm) : 6,94 (1H, dd, J=10,3, 10,3Hz), 8,46, (1H, d, J=7,5Hz)
Etapa 2 0 ^COjEt 1 g, 521 mmole) 'DCC00'" etapa 1 em tolueno (750 ml), adicionou-se cloreto de tionilo (76 ml, 1,04 mole) e dimetilformamida (quantidade catalítica) e aqueceu-se a mistura, à temperatura de 22 refluxo, durante 2 h. 0 material insolúvel foi separado por filtração a 60 °C e concentrou-se o filtrado, a pressão reduzida e submeteu-se a azeotropia com tolueno (330 ml) . Dissolveu-se o residuo em tetra-hidrofurano (400 ml) e adicionou-se esta solução, gota a gota, a uma solução de 3,3-dimetilaminoacrilato de etilo (82 g, 573 mmole) e trietilamina (87 ml, 625 mmole) em tetra-hidrofurano (400 ml) e aqueceu-se a mistura, à temperatura de refluxo, durante 7 h. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente e concentrou-se a pressão reduzida. Adicionou-se água (700 ml) e acetato de etilo (800 ml) para permitir a separação. Lavou-se a camada orgânica, sucessivamente, com duas vezes hidrogenocarbonato de sódio aquoso saturado (250 ml), água (300 ml) e salmoura saturada (300 ml) e secou-se sobre sulfato de sódio. Filtrou-se a mistura e concentrou-se o filtrado, a pressão reduzida, para se obter um produto em impuro (210 g) de éster etilico do ácido 2-(2,4-difluoro-5-iodobenzoil)-3-dimetilamino-acrílico, sob a forma de um sólido castanho.
Etapa 3
Dissolveu-se o produto impuro (210 g) obtido na etapa 2 em tetra-hidrofurano (500 ml), adicionou-se (S)-(+)- valinol (54 g, 0,521 mmole) e agitou-se a mistura, à temperatura ambiente, durante 30 min. Concentrou-se a mistura reaccional a pressão reduzida e dissolveu-se 0 residuo em dimetilformamida (600 ml). Adicionou- se carbonato de potássio (144 g, 1,04 mole) e agitou-se a 23 mistura, com aquecimento a 70 °C, durante 2 horas. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente, adicionou-se a água (1500 ml) e agitou-se a mistura. Recolheu-se o sólido precipitado por filtração. Lavou-se o sólido obtido, sucessivamente, com etanol aquoso a 30 % (500 ml) e um dissolvente misto de éter dietilico (150 ml) e hexano (150 ml) e secou-se em vácuo para se obter éster etilico do ácido 7-fluoro-l-((S)-1-hidroxi-metil-2-metilpropil)-6-iodo-4-oxo-l,4-di-hidro-quinolino-3-carboxilico (178 g, rendimento de 76 %) (relativamente à etapa 2) sob a forma de um sólido bege. RMN do XH (DMSO-d6, 300MHz, (δ) ppm: 0,72 (3H, d, J=6,6Hz), 1,10 (3H, d, J=6, 6Hz) , 1,28 (3H, t, J=7,0 Hz), 2,27 (1H, largo), 3,77 (1H, largo), 3,86 (1H, largo), 4,23 (2H, q, J=7,0Hz), 4,56, 56 (1H, largo), 5, 12 (1H, t, J=4,9Hz), 8,09 (1H, d, J= 11,1Hz) , 8, 62 (1H, d, J=7,5Hz), 8,68 (1H, s) EM (IEP) : M+ 44 8
Etapa 4
I F
0
^ H wtzt
mmm
Dissolveu-se o composto (150 g, 335 mmole) obtido na etapa 3 em dimetilformamida (500 ml), adicionou-se imidazol (30 g, 0,436 mmol) e cloreto de terc-butildimetilsililo (56 g, 369 mmole) e agitou-se a mistura, à temperatura ambiente, durante 1,5 h. Adicionou-se água à mistura reaccional e extraiu-se com acetato de etilo. Lavou-se a camada orgânica, sucessivamente, com água, uma solução aquosa saturada de cloreto de amónio e salmoura saturada e secou-se sobre sulfato de sódio. Filtrou-se a camada 24 orgânica e concentrou-se o filtrado, a pressão reduzida e purificou-se o residuo obtido por cromatografia em gel de silica (acetato de etilo: hexano = 1:3 a 1:2) para se obter éster etilico do ácido 1-((S)-1-terc-butildimetilsilil-oximetil-2-metilpropil)-7-fluoro-6-iodo-4-oxo-l,4-di-hidro-quinolino-3-carboxílico (173 g, rendimento de 92 %) sob uma forma amorfa incolor. RMN do 1H (CDCI3, 400 MHz) δ (ppm) : -0,07 (3H, s), -0,05 (3H, s) , 0, 77 (9H, s) , 0,84 (3H,d, J=6,5Hz), 1,18 (3H, d, J=6,5Hz), 1,40(3H, t, J=7,2Hz), 2,35 O LO CN] 1 a \—1 m) , 3,85-3,95 (1H, m), 1 00 cn 00 . 10 (2H, m) , 4,30 O 1 (2H, m) , 7,2,6 (1H, s), 8,64 (1H, s), 8, 94 (1H, d, J=7,2Hz) EM (IEP) : M+ 562
Etapa 5
(Preparação de uma solução de brometo de 3-cloro-2-fluorobenzil-zinco em tetra-hidrofurano)
Sob uma corrente de árgon, fez-se uma suspensão de zinco em pó (11 g, 175 mmole) em tetra-hidrofurano (30 ml), adicionou-se 1,2-dibromoetano (0,1 ml, 1,20 mmole) e cloreto de trimetilsililo (0,29 ml, 2,4 mmole), a 60 °C e agitou-se a mistura, com aquecimento, durante 30 min. Adicionou-se, gota a gota, uma solução de brometo de 3-cloro-2-fluorobenzilo (27 g, 119 mmole) em tetra- 25 hidrofurano (60 ml), a 60 ° C. Agitou-se a mistura, com aquecimento, durante lhe deixou-se arrefecer, até à temperatura ambiente, para se obter uma solução 1M de brometo de 3-cloro-2-fluorobenzil-zinco, em tetra-hidrofurano. Utilizou-se a solução na etapa principal que se segue. (Etapa principal)
Dissolveu-se o composto (50 g, 89 mmole) obtido na etapa 4 em tetra-hidrofurano (400 ml) e, sob uma corrente de árgon, adicionou-se, gota a gota, diclorobis- (trifenilfosf ina) paládio (II) (2,1 g, 3,6 mmole) e uma solução do brometo de 3-cloro-2-fluorobenzil-zinco 1M em tetra-hidrofurano, referida antes (178 ml, 178 mmole), a 60 °C. Após a conclusão da adição gota a gota, agitou-se a mistura, com aquecimento, à mesma temperatura, durante 1,5 h. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente, adicionou-se ácido clorídrico 1 N e extraiu-se a mistura, 3 vezes, com acetato de etilo. Lavou-se a camada orgânica, sucessivamente, com água e salmoura saturada e secou-se com sulfato de magnésio. Filtrou-se a camada orgânica e concentrou-se o filtrado, a pressão reduzida e purificou-se o residuo obtido por cromatografia em gel de sílica (acetato de etilo:hexano = 1:2 a 1:1) para se obter éster etílico do ácido 1-((S)-1-terc-butil-dimetilsililoximetil-2-metilpropil)-6-(3-cloro-2-fluoro-benzil)-7-fluoro-4-oxo-l,4-di-hidroquinolino-3-carboxílico (43 g, rendimento de 83 %) sob uma forma amorfa castanha. RMN do (CDC13, 400 MHz) δ (ppm) : -0,09 (3H, s) , -0,05 (3H, s), 0,75 (9H, s) , 0,85 (3H,d, J=67Hz) , 1,18 (3H, d, 67Hz), 1,39 (3H, t, J=71Hz) , 2,45 (1H, largo), 3,89-3,92
(1H, m) , 3,98-4,02 \—1 m) , 4,07-4,12 (1H, m) , 4,12 (2H s) , 4,34-4,41 (2H, m) , 6, 96-7,00 (1H, m) , 7,03-7,05 (1H 26 m) , 7,21-7,24 (1H, m) , 7,26-7,29 (1H, m) , 8,39 (1H, d, J=88Hz) , 8,63 (1H, s)
Etapa 6
Dissolveu-se o composto (43 g, 74 mmole) obtido na etapa 5 em metanol (280 ml) , adicionou-se uma solução de metóxido de sódio em metanol (151 ml, 742 mmole) e água (4,3 ml) e aqueceu-se a mistura, à temperatura de refluxo, durante 20 h. Filtrou-se a mistura reaccional através de celite. Concentrou-se o filtrado a pressão reduzida. Adicionou-se água (400 ml) ao resíduo e lavou-se a mistura com hexano (100 ml) . Acidificou-se a camada aquosa por adição de ácido clorídrico concentrado (65 ml) e extraiu-se a mistura com acetato de etilo. Lavou-se a camada orgânica, sucessivamente, com água e salmoura saturada e secou-se com sulfato de sódio. Filtrou-se a solução e concentrou-se o filtrado a pressão reduzida. Dissolveu-se o produto impuro obtido (35 g, óleo castanho) em acetato de etilo (49 ml) por aquecimento, à temperatura de refluxo, adicionou-se hexano (30 ml) enquanto se deixou arrefecer e agitou-se a mistura durante 18,5 h. Recolheu-se o sólido precipitado por filtração, lavou-se com um dissolvente misto de acetato de etilo e hexano (1:1) e secou-se em vácuo para dar origem a um cristal do composto A (forma cristalina II) (27 g, rendimento de 82 %) sob a forma de um sólido branco, p.f. 153,7-153,9 °C 27 RMN do (DMSO-de 300 MHz) (δ) ppm: 0,72 (3H, d, J=6,5Hz), 1,16 (3H, d, J=6, 5Hz) , 2,30-2,50 (1H, m) , 3,70-3, 90 (1H, m) , 3, 90-4, 00 (1H, m) , 4,03 (3H, s) , 4,12 (2H,s), 4,80-4,90 (1H, m) , 5,19 (1H, t) , 7,19-7,25 (2H, m) , 7,46-7,51 (2H, m) , 8,04 (1H, s), 8,88 (1H, s), 15,44 (1H, s) EM (IEP) : M+ 448
Exemplo 2: Produção da forma II do cristal do composto A
Exemplo 2-1: Produção da forma II do cristal do composto A Etapa 1
Dissolveu-se ácido 2,4-difluorobenzóico (200 g, 633 mmole) em ácido sulfúrico concentrado (400 ml) e adicionou-se N-iodossuccinimida (142 g, 601 mmole), em porções, a não mais de 5 °C. Depois de se completar a adição, agitou-se a mistura, à mesma temperatura, durante 6 h. Verteu-se a mistura reaccional em água gelada (aproximadamente 2.400 ml) , em seguida, adicionou-se uma solução aquosa saturada de sulfito de sódio e agitou-se a mistura. Recolheu-se o sólido precipitado por filtração, lavou-se com água e secou-se em vácuo para dar origem a cristais impuros (188 g). Combinaram-se os cristais impuros obtidos da mesma forma (quantidade total 568 g) e recristalizaram em etanol aquoso a 50 % (2.600 ml) para se obter ácido 2,4-difluoro- 5-iodobenzóico (388 g, rendimento de 68%) sob a forma de um sólido branco. RMN do XH (CDC13, 300MHz) δ (ppm): 6,94 (1H, dd, J=10,3, 10,3Hz), 8,46, (1H, d, J=7,5Hz) 28
Etapa 2
Dissolveu-se o composto (200 g, 704 mmole) obtido na etapa 1 em tolueno (1.000 ml), adicionou-se cloreto de tionilo (103 ml, 408 mmole) e dimetilformamida (quantidade catalítica) e aqueceu-se a mistura, à temperatura de refluxo, durante 2 h. O material insolúvel foi separado por filtração e concentrou-se o filtrado, a pressão reduzida e submeteu-se a azeotropia com tolueno. Dissolveu-se o resíduo em tetra-hidrofurano (500 ml) e adicionou-se esta solução, gota a gota, a uma solução de 3,3-dimetil-aminoacrilato de etilo (111 g, 775 mmole) e trietilamina (118 ml, 845 mmole) em tetra-hidrofurano (500 ml) e aqueceu-se a mistura, à temperatura de refluxo, durante 3 h. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente e filtrou-se concentrou-se o filtrado a pressão reduzida. Adicionou-se água (500 ml) e acetato de etilo (800 ml) para permitir a separação. Lavou-se a camada orgânica sucessivamente com hidrogenocarbonato de sódio aquoso saturado (200 ml), água (200 ml) e salmoura saturada e secou-se sobre sulfato de sódio. Filtrou-se a camada orgânica e concentrou-se o filtrado a pressão reduzida para se obter um produto impuro (273 g) de éster etílico do ácido 2-(2,4-difluoro-5-iodobenzoil)-3-dimetilamino-acrílico, sob a forma de um sólido castanho. 29
Etapa 3
0 produto impuro (273 g) obtido na etapa 2 foi dissolvido em tetra-hidrofurano (650 ml), adicionou-se (S)-(+)-valinol (73 g, 708 mmole) e agitou-se a mistura, à temperatura ambiente, durante 2 h. Concentrou-se a mistura reaccional, a pressão reduzida e dissolveu-se o residuo em dimetilformamida (800 ml). Adicionou-se carbonato de potássio (195 g, 1,41 mole) e agitou-se a mistura, com aquecimento a 70 °C, durante 2,5 horas. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente, adicionou-se a água (2.000 ml) e agitou-se a mistura. Recolheu-se o sólido precipitado por filtração. Submeteu-se o sólido obtido a uma lavagem da lama em suspensão, sucessivamente com água e etanol aquoso a 30 % (650 ml) e secou-se em vácuo para se obter um produto impuro (217 g) . O produto impuro obtido (217 g) foi submetido a uma lavagem em suspensão com um dissolvente misto de acetato de etilo (650 ml) e hexano (440 ml) com aquecimento à temperatura de refluxo. Filtrou-se a mistura e o sólido remanescente foi seco em vácuo para dar origem a éster etilico do ácido 7-fluoro-1-((S)-l-hidroximetil-2-metilpropil)-6-iodo-4-oxo- 1,4-di-hidroquinolina-3-carboxílico (207 g, rendimento de 66 % (em relação à etapa 2)) sob a forma de um sólido castanho claro. RMN do ΧΗ (DMSO-de 300 MHz) (õ ) ppm 0,72 (3H, d, J=6,6Hz) 1,10 (3H, d, J=6,6Hz), 1,28 (3H, t, J=7,0Hz) , 2,27 (1H br) , 3,77 (1H, largo), 3,86 (1H, largo), 4,23 (2H, q 30 J=7, 0 Hz) , 4,56 (1H, largo), 5,12 (1H, t, J=4,9Hz), 8,09 (1H, d, J=11, 1Hz) , 8,62 (1H, d, J=7,5Hz), 8,68 (1H, s) EM (IEP) : M+ 448
Etapa 4
I F
Dissolveu-se o composto (150 g, 335 mmole) obtido na etapa 3 em dimetilformamida (450 ml), adicionou-se imidazol (27 g, 397 mmole) e cloreto de terc-butildimetilsililo (58 g, 385 mmole) e agitou-se a mistura, durante a noite, à temperatura ambiente. Adicionou-se água (900 ml) à mistura reaccional e extraiu-se a mistura com acetato de etilo (680 ml). Lavou-se a camada orgânica, sucessivamente, com água (450 ml, 3 vezes) e salmoura saturada (200 ml) e secou-se com sulfato de sódio. Filtrou-se a camada orgânica e concentrou-se o filtrado, a pressão reduzida, para se obter um produto impuro (192 g) de éster etilico do ácido 1-((S)-l-terc-butildimetilsililoximetil-2-metilpropil)-7-fluoro-6-iodo 4-oxo-l,4-di-hidroquinolino-3-carboxílico sob uma forma amorfa amarela clara.
Etapa 5
31
Dissolveu-se o produto impuro (162 g) obtido na etapa 4, em tetra-hidrofurano (160 ml) e, sob uma corrente de árgon, adicionou-se dibenzilidenoacetona-paládio (II) (1,7 g, 2,9 mmole) e trifurilfosfina (1,3 g, 5,8 mmole). Adicionou-se a esta mistura, gota a gota, a 60 °C, uma solução de brometo de 3-cloro-2-fluorobenzil-zinco 1M (375 ml, 375 mmole) em tetra-hidrofurano, obtida da mesma maneira que no exemplo 1, etapa 5 e, após a conclusão da adição, gota a gota, agitou-se a mistura com aquecimento, à mesma temperatura, durante 3,5 h. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente, adicionou-se acetato de etilo (640 ml) e uma solução aquosa de ácido cítrico a 10 % (400 ml) e filtrou-se a mistura através de Celite e repartiu-se o filtrado. Lavou-se a camada orgânica, sucessivamente, com água (200 ml), hidrogenocarbonato de sódio aquoso saturado (400 ml) e salmoura saturada (200 ml) e secou-se sobre sulfato de sódio. Filtrou-se a camada orgânica e concentrou-se o filtrado, a pressão reduzida, para se obter um produto impuro (186 g) de éster etílico do ácido 1—((S) — 1- terc-butildimetilsililoximetil-2-metilpropil)-6-(3-cloro- 2- fluorobenzil)-7-fluoro-4-oxo-l,4-di-hidroquinolino-3-carboxílico, sob uma forma de um óleo castanho.
Etapa 6
Dissolveu-se o produto impuro (193 g) , obtido na etapa-5, em isopropanol (650 ml), adicionou-se uma solução aquosa de hidróxido de sódio 1 N e aqueceu-se a mistura, à temperatura de refluxo, durante 2 horas. Deixou-se a 32 mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente e filtrou-se através de celite. Acidificou-se o filtrado pela adição de ácido clorídrico concentrado e agitou-se a mistura. 0 sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem a um produto impuro (132 g) sob a forma de um sólido amarelo claro. Combinaram-se os produtos impuros obtidos da mesma forma (quantidade total 143 g) , fez-se uma suspensão em acetato de butilo (430 ml) e submeteu-se a suspensão a agitação com aquecimento, à temperatura de refluxo, durante 1 h. Deixou-se a suspensão arrefecer até à temperatura ambiente e filtrou-se e secou-se em vácuo para dar origem ao ácido 6-(3-cloro-2-fluorobenzil)-7-fluoro-l-((S)-l-hidroximetil-2-metilpropil)-4-oxo-l,4-di-hidroquinolino-3-carboxílico (99 g, rendimento de 74 % (em relação à etapa 3)) sob a forma de um sólido cinzento. RMN do ΧΗ (DMSO-d6, 400 MHz, (δ) ppm: 0,71 (3H, d, J=6,5Hz), 1,13 (3H, d, J=6,5Hz), 2,36 (1H, largo), 3,77 (1H, largo), 3,94 (1H, largo), 4,25 (2H, s), 4,77 (1H, largo), 5,16 (1H, t, J=2,4Hz) , 7,19-7,23 (1H, m) , 7,32-7,35 (1H, m) , 7,48- 7,52 (1H, m) , 8,24-8,28 (2H, m) , 9,00 (1H, s) , 15,00 (1H, s) EM (IEP) : M+ 436 Etapa 7
Dissolveu-se o composto (99 g, 227 mmole) obtido na etapa 6 em metanol (530 ml) , adicionou-se uma solução de metóxido de sódio em metanol (465 ml, 2,28 mole) e aqueceu- 33 se a mistura, à temperatura de refluxo, durante 20 h. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente e filtrou-se através de celite. Concentrou-se o filtrado a pressão reduzida. Acidificou-se o resíduo por adição de água (200 ml) e ácido clorídrico concentrado (190 ml) e extraiu-se com acetato de etilo (500 ml). Lavou-se a camada orgânica, duas vezes, com água (200 ml) e secou-se com sulfato de sódio. Filtrou-se a mistura e concentrou-se o filtrado a pressão reduzida para se obter um produto impuro (108 g). Dissolveu-se o produto impuro obtido (108 g) em acetato de isobutilo (330 ml), com aquecimento e agitou-se a mistura enquanto se deixou arrefecer durante 24 h. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem ao composto A (71 g, rendimento de 69 %) sob a forma de um sólido branco.
Combinaram-se os cristais impuros obtidos da mesma forma (quantidade total 233 g) , dissolveram-se em acetato de isobutilo (470 ml) por aquecimento, à temperatura de refluxo e agitou-se a mistura foi agitada durante a noite, enquanto se deixava arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem ao cristal do composto A (forma II do cristal) (206 g, rendimento de 88 %) sob a forma de um sólido branco. RMN do ΧΗ (DMSO-de, 300 MHz, (δ) ppm: 0,72 (3H, d, J=6,5Hz), 1,16 (3H, d, J=6,5Hz) , 2 co o 1 o LO CM (1H, m), CO o 1 '3, 90 (1H, m) , 3, 90- 4,00 (1H, m), 4, , 03 (3H, s), 4,12 (2H, s) , 4 , 80- 4, 90 (1H, m) , 5,19 (1H, t) , 7, IS )-7,25 (2H, m) , 7 / , 46- 7,51 (2H, m) , 8,04 (1H, s), 8, . 88 (1H, s), 15, 44 (1H, s) EM ( IEP) : M+ 448 34
Exemplo 2-2: Produção da forma II do cristal do composto A
Etapa 1 0
Dissolveu-se o ácido 5-bromo-2,4-difluorobenzóico (82,7 kg, 349 mole) em tolueno (420 L), adicionou-se cloreto de tionilo (62,3 kg, 523 mole) e dimetilformamida (quantidade catalítica) e agitou-se a mistura, a 70 °C, durante 6 h. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente, concentrou-se a pressão reduzida e submeteu-se a azeotropia novamente com tolueno (420 L).
Dissolveu-se o resíduo em tolueno (220 L), adicionou-se esta solução, gota a gota, a uma solução de 3,3-dimetil-aminoacrilato de etilo (55,0 kg, 384 mole) e di-isopropil-etilamina (58,6 kg, 523 mole) em tolueno (220 L) e agitou-se a mistura, com aquecimento a 70 °C, durante 21 h.
Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente, adicionou-se (S)- ( + )-valinol (36,0 kg, 349 mole) e agitou-se a mistura, à temperatura ambiente, durante 1,5 h. Adicionou-se água (420 L) à mistura reaccional para permitir a separação e lavou-se a camada orgânica, sucessivamente, com ácido clorídrico IN (250 L, duas vezes), água (420 L), hidrogeno-carbonato de sódio aquoso a 5 % (250 L, duas vezes) , água (420 L) e salmoura a 10 % (250 L) . Concentrou-se o extracto a pressão reduzida e submeteu-se a azeotropia com dimetilformamida (420 L) para dar origem a um resíduo concentrado (330 L) contendo um produto impuro de éster etílico do ácido 2-(5-bromo-2,4- 35 difluorobenzoil)-3-((S)-l-hidroximetil-2-metilpropilmetilamino)acrílico.
Etapa 2
A uma solução (330 L) do produto impuro obtido na etapa 1, em dimetilformamida, adicionou-se 1,8-diaza-biciclo[5.4.0]undecano (105 kg, 349 mole) e agitou-se a mistura, à temperatura ambiente, durante 23 h. Adicionou-se à mistura reaccional dimetilformamida (330 L) e em seguida água (170 L) e, após agitação, durante 2 h, adicionou-se, gota a gota, água (170 L). Recolheu-se o sólido precipitado por filtração e lavou-se com uma mistura de dimetilf ormamida (170 L) -água (170 L) e, em seguida, com uma solução mista de etanol (460 L)-água (200 L). Secou-se o sólido obtido em vácuo, fez-se uma suspensão numa mistura de acetato de etilo (330 L) - n-heptano (330 L) e submeteu-se a suspensão a uma lavagem. Filtrou-se a suspensão e o sólido remanescente foi seco em vácuo para dar origem a éster etílico do ácido 6-bromo-7-fluoro-1-((S)-1-hidroxi-metil-2-metilpropil)-4-oxo-l,4-di-hidroquinolino-3-carboxílico (102 kg, rendimento de 73 %) sob a forma de um sólido branco amarelado. Este composto foi confirmado como sendo equivalente ao produto padrão do composto, por análise por cromatografia liquida de alta resolução (CLAR). 36
Etapa 3
Fez-se uma suspensão do composto (45,0 kg, 112 mole) obtido na etapa 2 e imidazol (9,95 kg, 146 mole) em tolueno (180 L) , adicionou-se uma solução de cloreto de terc-butil-dimetilsililo (17,8 kg, 118 mole) em tolueno (45 L), a 50 °C e agitou-se a mistura, à mesma temperatura, durante 3 h. Adicionou-se tolueno (230 L) à mistura reaccional e lavou-se, sucessivamente, com água (450 L, duas vezes) e com salmoura a 20 % (450 L) . Concentrou-se o extracto a pressão reduzida e submeteu-se a azeotropia com tetra-hidrofurano (320 L) para se obter um resíduo de concentração (390 L) contendo um produto impuro de éster etílico do ácido 6-bromo-l-((S)-1-terc-butildimetilsilil-oximetil-2-metilpropil)-7-fluoro-4-oxo-l,4-di-hidro-quinolino-3-carboxílico.
Etapa 4
(Preparação de uma solução de brometo de 3-cloro-2-fluoro-benzilzinco em tetra-hidrofurano) 37
Sob uma corrente de azoto, fez-se uma suspensão de zinco em pó (18,8 kg, 287 mole) em tetra-hidrofurano (130 L) , adicionou-se 1,2-dibromoetano (470 g, 2,50 mole), a 60 °C e agitou-se a mistura, à mesma temperatura, durante 30 min. Adicionou-se a esta suspensão cloreto de trimetilsililo (560 g, 3,10 mole), à temperatura ambiente e agitou-se a mistura, com aquecimento, durante 30 min. Adicionou-se, gota a gota, uma solução de brometo de 3-cloro-2-fluorobenzilo (54,0 kg, 242 mole) em tetra-hidrofurano (65 L) , a 0 °C e agitou-se a mistura, a 20 °C, durante 3 h. Separou-se o zinco remanescente por filtração para se obter uma solução de brometo de 3-cloro-2-fluorobenzil-zinco 1M, em tetra-hidrofurano. Utilizou-se a solução na etapa principal que se segue. (Etapa principal)
Sob uma corrente de azoto, dissolveu-se tris(di-benzilidenoacetona)dipaládio (0) (1,96 kg, 3,36 mole) e trifenilfosfina (1,77 kg, 6,72 mole) em tetra-hidrofurano (180 L) e agitou-se a mistura, à temperatura ambiente, durante 1 h. Adicionou-se, gota a gota, uma solução (390 L) do produto impuro obtido na etapa 3, em tetra-hidrofurano, à temperatura ambiente e lavou-se com tetra-hidrofurano (45 L). Adicionou-se, gota a gota, uma solução (164 kg, 157 mole) do brometo de 3-cloro-2-fluorobenzil-zinco 1M em tetra-hidrofurano mencionado antes, preparada antecipadamente, à temperatura ambiente e agitou-se a mistura, com aquecimento a 55 °C, durante 5 h. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente, adicionou-se tolueno (230 L) e uma solução aquosa a 25 % de cloreto de amónio (230 L) e agitou-se a mistura. Após a filtração, repartiu-se a mistura. Lavou-se a camada orgânica, sucessivamente, com uma de solução aquosa a 25 % 38 de cloreto de amónio (230 L) , água (230 L) , hidrogeno-carbonato de sódio aquoso a 5 % (230 L, 3 vezes) e salmoura a 10 % (230 L). Concentrou-se o extracto a pressão reduzida para se obter um produto impuro de (80 L) de ácido 6— (3 — cloro-2-fluorobenzil)-7-fluoro-l-((S)-l-hidroximetil-2-metilpropil)-4-oxo-l,4-di-hidroquinolino-3-carboxílico, sob a forma de um óleo castanho.
Etapa 5
Dissolveu-se o produto impuro (80 L), obtido na etapa 4, em isopropanol (180 L), adicionou-se uma solução aquosa de hidróxido de sódio 1 N (180 L, 180 mole) e agitou-se a mistura, com aquecimento a 50 °C, durante 9 h. Adicionou-se negro de fumo (4,5 kg) à mistura reaccional. Agitou-se a mistura, à temperatura ambiente, durante 30 min, filtrou-se através de pó de celulose e lavou-se cuidadosamente com uma mistura de isopropanol (45 L) - água (45 L) . Adicionou-se água (180 L) e n-heptano (230 L) ao filtrado e, após agitação, repartiu-se a mistura. Lavou-se novamente a camada aquosa com n-heptano (230 L). Adicionou-se ácido clorídrico 4N (45 L, 180 mole) e metil-isopropil-cetona (450 L) à camada orgânica e, após agitação, repartiu-se a mistura. Lavou-se sucessivamente a camada orgânica com salmoura a 10 % (230 L) , duas vezes com hidrogenocarbonato de sódio aquoso a 8,5 % (230 L) , ácido clorídrico 0,5 N (230 L) e água (230 L). Concentrou-se o extracto a pressão reduzida, submeteu-se a azeotropia 3 vezes com tolueno (230 L) . Agitou-se o resíduo, a 100 °C, durante 1,5 h, deixou-se arrefecer até à temperatura ambiente e agitou-se durante 3 h. Recolheu-se o sólido precipitado por filtração e lavou-se o sólido obtido com tolueno (45 L) e secou-se em vácuo para se obter ácido 6-(3-cloro-2-fluorobenzil)-7-fluoro-1-[(S)-l-hidroximetil-2-metilpropil]-4-oxo-l, 4-di- 39 hidroquinolino-3-carboxílico (42,5 kg, rendimento de 87 %) sob a forma de um sólido amarelo claro. Este composto foi confirmado, por análise de CLAR, como sendo equivalente ao produto padrão.
Etapa 6
Dissolveu-se o composto (39,2 kg, 89,9 mmole) , obtido na etapa 5, em metanol (240 L) , adicionou-se, gota a gota, uma solução de metóxido de sódio em metanol a 28 % (173 kg, 899 mmole), a 10 °C e agitou-se a mistura, com aquecimento a 70 °C, durante 21 h. Adicionou-se negro de fumo (3,9 kg) à mistura reaccional. Agitou-se a mistura, à temperatura ambiente, durante 1 h, filtrou-se através de pó de celulose e lavou-se cuidadosamente com metanol (80 L) . Adicionou-se água (29 kg, 1620 mole) ao filtrado e concentrou-se a mistura a pressão reduzida. Submeteu-se o residuo a azeotropia, duas vezes, com isopropanol (240 L, 120 L) . Adicionou-se ao residuo salmoura a 15 % (200 L) e tolueno (200 L) e, após agitação, repartiu-se a mistura. Lavou-se a camada orgânica, sucessivamente, com salmoura a 20 % (200 L, 3 vezes), ácido clorídrico 0,5 N (200 L) contendo cloreto de sódio (10 kg) e salmoura a 20 % (200 L) . Concentrou-se a camada orgânica a pressão reduzida e submeteu-se a azeotropia com acetato de etilo (200 L) . 40
Adicionou-se acetato de etilo (320 L) e água (200 L) ao resíduo e, após agitação, separou-se a mistura. Concentrou-se a camada orgânica a pressão reduzida e submeteu-se a azeotropia, duas vezes, com acetato de isobutilo (200 L). Dissolveu-se o resíduo por aquecimento, filtrou-se enquanto estava quente e lavou-se cuidadosamente com acetato de isobutilo (20 L). Adicionou-se um cristal semente (forma cristalina II do composto A, 39 g) ao filtrado, a 60 °C e agitou-se a mistura, à mesma temperatura, durante 1,5 h. Agitou-se a mistura com aquecimento a 80 °C, durante 2 h, deixou-se arrefecer até à temperatura ambiente e agitou-se durante mais 6 h. Recolheu-se o sólido precipitado por filtração. Lavou-se o sólido obtido com acetato de isobutilo (40 L) e secou-se em vácuo para dar origem a um cristal do composto A (forma II do cristal) (29,0 kg, rendimento de 72 %) sob a forma de um sólido branco. Este cristal foi confirmado como sendo equivalente ao produto padrão do cristal (forma II do cristal do composto A obtido no exemplo 2-1) por CLAR e por análise do pó por difracção de raios X (XRPD).
Exemplo 2-3: Produção da forma II do cristal do composto A A forma II do cristal pode ser também produzida por cristalização de acordo com os processos descritos nos exemplos 2-3-1 a 2-3-26.
Exemplo 2-3-1 O composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, foi dissolvido em 1-butanol (2 ml) com aquecimento à temperatura de refluxo. Agitou-se a mistura durante 17 h enquanto se deixava arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem 41 à forma II do cristal (125 mg, rendimento de 63 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-2 0 composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, foi dissolvido em acetato de butilo (2 ml) , com aquecimento à temperatura de refluxo. Agitou-se a mistura durante 17 h enquanto se deixava arrefecer. 0 sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (102 mg, rendimento de 51 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-3 0 composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, foi dissolvido em metil-isobutil-cetona (2 ml) com aquecimento à temperatura de refluxo. Adicionou-se, gota a gota, heptano (2 ml) e agitou-se a mistura, durante 6 h, enquanto se deixava arrefecer. 0 sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (168 mg, rendimento de 84 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-4 0 composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, foi dissolvido em etanol (2 ml), com aquecimento à temperatura de refluxo. Agitou-se a mistura durante 17 h enquanto se deixava arrefecer. 0 sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (56 mg, rendimento de 28 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco. 42
Exemplo 2-3-5 0 composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, foi dissolvido em acetato de etilo (2 ml) com aquecimento à temperatura de refluxo. Adicionou-se, gota a gota, heptano (1,6 ml) e agitou-se a mistura durante 6 h, enquanto se deixava arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (166 mg, rendimento de 83 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-6 O composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, foi dissolvido em metil-etil-cetona (2 ml) com aquecimento à temperatura de refluxo. Adicionou-se, gota a gota, heptano (4 ml) e agitou-se a mistura durante 6 h, enquanto se deixava arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (123 mg, rendimento de 62 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-7 O composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, foi dissolvido em 1-propanol (2 ml) com aquecimento à temperatura de refluxo. Agitou-se a mistura, durante 17 h, enquanto se deixava arrefecer. 0 sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem 43 à forma II do cristal (91 mg, rendimento de 46 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-8 0 composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, foi dissolvido em isopropanol (2 ml) com aquecimento à temperatura de refluxo. Agitou-se a mistura, durante 17 h, enquanto se deixava arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (88 mg, rendimento de 44 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-9 O composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, foi dissolvido em cumeno (2 ml) com aquecimento à temperatura de refluxo. Agitou-se a mistura, durante 17 h, enquanto se deixava arrefecer. 0 sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (188 mg, rendimento de 94 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-10 0 composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, foi dissolvido em anisol (2 ml) com aquecimento à temperatura de refluxo. Agitou-se a mistura, durante 17 h, enquanto se deixava arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (107 mg, rendimento de 54 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco. 44
Exemplo 2-3-11 0 composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, foi dissolvido em acetona (2 ml) com aquecimento à temperatura de refluxo. Adicionou-se, gota a gota, heptano (2 ml) e agitou-se a mistura durante 16,5 h, enquanto se deixava arrefecer. Adicionou-se mais heptano (4 ml) e agitou-se a mistura durante mais 24 h. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (134 mg, rendimento de 67 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-12 0 composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, foi dissolvido em etanol (2 ml) com aquecimento à temperatura de refluxo. Adicionou-se, gota a gota, heptano (4 ml) e agitou-se a mistura, durante 19 h, enquanto se deixava arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (12 9 mg, rendimento de 65 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-13 0 composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, foi dissolvido em isopropanol (2 ml) com aquecimento à temperatura de refluxo. Adicionou-se, gota a gota, heptano (4 ml) e agitou-se a mistura durante 19 h, enquanto se deixava arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (166 mg, rendimento de 83 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco. 45
Exemplo 2-3-14 0 composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, foi dissolvido em 1-propanol (2 ml) com aquecimento à temperatura de refluxo. Adicionou-se, gota a gota, heptano (4 ml) e agitou-se a mistura, durante 19 h, enquanto se deixava arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (158 mg, rendimento de 79 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-15 0 composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, foi dissolvido em isobutanol (2 ml) com aquecimento à temperatura de refluxo. Agitou-se a mistura durante 21 h enquanto se deixava arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (131 mg, rendimento de 66 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-16
Dissolveu-se o composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, em tolueno (2 ml), com aquecimento, a 100 °C. Agitou-se a mistura durante 37 h, enquanto se deixava arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (190 mg, rendimento de 95 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-17 46
Dissolveu-se o composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, em metil-butil-cetona (2 ml), com aquecimento, a 60 °C. Adicionou-se, gota a gota, heptano (1,8 ml) e agitou-se a mistura durante 37 h, enquanto se deixava arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (191 mg, rendimento de 96 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-18
Dissolveu-se o composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, em clorofórmio (1 ml), com aquecimento, a 60 °C.
Adicionou-se, gota a gota, éter de isopropilo (1,8 ml) e agitou-se a mistura durante 37 h, enquanto se deixava arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (184 mg, rendimento de 92 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-19
Dissolveu-se o composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, em tetra-hidrofurano (1 ml), por aquecimento, a 60 °C. Adicionou-se, gota a gota, éter de isopropilo (2 ml) e agitou-se a mistura durante 41 h, enquanto se deixava arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (144 mg, rendimento de 72 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-20 47 0 composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, foi dissolvido em isobutanol (2 ml) com aquecimento à temperatura de refluxo. Adicionou-se, gota a gota, heptano (2 ml) e agitou-se a mistura durante 21 h, enquanto se deixava arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (160 mg, rendimento de 80 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-21 O composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, foi dissolvido em butanol (2 ml) com aquecimento à temperatura de refluxo. Adicionou-se, gota a gota, heptano (2 ml) e agitou-se a mistura durante 21 h, enquanto se deixava arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (152 mg, rendimento de 76 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-22 O composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, foi dissolvido em acetato de isobutilo (2 ml) com aquecimento à temperatura de refluxo. Agitou-se a mistura durante 21 h enquanto se deixava arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (140 mg, rendimento de 70 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-23 O composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, foi dissolvido em acetato de isobutilo (2 ml) com aquecimento à 48 temperatura de refluxo. Adicionou-se, gota a gota, heptano (2 ml) e agitou-se a mistura durante 21 h, enquanto se deixava arrefecer. Recolheu-se o sólido precipitado por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma III do cristal. (178 mg, rendimento de 89 %) do composto A sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-24 0 composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, foi dissolvido em acetato de butilo (2 ml) com aquecimento à temperatura de refluxo. Adicionou-se, gota a gota, heptano (1,5 ml) e agitou-se a mistura durante 21 h, enquanto se deixava arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (158 mg, rendimento de 78 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-25
Dissolveu-se o composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, em anisol (2 ml), por aquecimento, a 110 °C. Adicionou-se, gota a gota, heptano (2 ml) e agitou-se a mistura durante 21 h, enquanto se deixava arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (187 mg, rendimento de 89 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-3-26 O composto A (200 mg), obtido no exemplo 1, foi dissolvido em acetato de butilo (2 ml) com aquecimento, à temperatura de refluxo. Depois de um arrefecimento rápido, agitou-se a mistura durante 2 h. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem 49 à forma II do cristal (131 mg, rendimento de 66 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-4: Produção da forma II do cristal do composto A
Etapa 1
Dissolveu-se o éster etilico do ácido 1-((S)-1-terc-butildimetilsililoximetil-2-metilpropil)-6-(3-cloro-2-fluorobenzil)-7-fluoro-4-oxo-l,4-di-hidroquinolino-3-carboxílico (48 g, 86 mmole), obtido no exemplo 1, etapa 5, em metanol (300 ml), adicionou-se água (5 ml) e uma solução de metóxido de sódio em metanol a 28 % (176 ml, 862 mmole) e aqueceu-se a mistura, à temperatura de refluxo, durante 24 h. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente, neutralizou-se com ácido clorídrico 6N e o metanol evaporou-se a pressão reduzida. Adicionou-se água à solução obtida e, após agitação, recolheu-se o sólido precipitado por filtração. Dissolveu-se o sólido obtido em acetato de etilo, lavou-se com água e secou-se sobre sulfato de sódio. Filtrou-se a mistura e concentrou-se o filtrado a pressão reduzida. O resíduo obtido recristalizou em acetato de etilo-hexano para dar origem ao composto A (29,5 g de cristais primários, 2,8 g de cristais secundários, no total 32,3 g, rendimento de 86 %) sob a forma de um sólido branco. p.f. 151- 152 °C RMN do 1H (DMSO-de, 300 MHz, (δ) ppm : 0, 72 (3H, d, J= = 6, 5Hz) , 1,16 (3H, d, J=6, 5Hz) , 2,30-2, 50 (1H, m) , 3 ,70- -3, 90 (1H, m) , 3, 90- 4,00 (1H, m) , 4,03 (3H, r S) , 4, 12 (2H, s) , 4, , 80 -4, 90 (1H, m) , 5,19 (1H , t) , 7,19-7, 25 (2H, m) , 7 ,46- -7, 51 (2H, 50 m) , 8,04 (1H, s), 8,88 (1H, s), 15,44 (1H, s) EM (IEP) : M+ 448
Etapa 2
Dissolveu-se o composto A (32,3 g), obtido na etapa 1, em acetato de butilo (160 ml) com aquecimento à temperatura de refluxo. A forma II do cristal do exemplo 2 foi semeada, a 63 °C e agitou-se a mistura, durante 3 h, enquanto se deixava arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem ao cristal do composto A (forma II do cristal) (24,79 g, rendimento de 77 %) sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-5: Produção da forma II do cristal do composto A
Etapa 1
Dissolveu-se o éster etilico do ácido 1-( (S)-1-terc-butildimetilsililoximetil-2-metilpropil)-6-(3-cloro-2-fluorobenzil)-7-fluoro-4-oxo-l,4-di-hidroquinolino-3-carboxílico (19 g, 33 mmole), obtido no exemplo 1, etapa 5, em isopropanol (100 ml), adicionou-se uma solução de hidróxido de sódio aquoso 1 N (200 mmol, 200 mmole) e aqueceu-se a mistura, à temperatura de refluxo, durante 2,5 h. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à 51 temperatura ambiente e filtrou-se a mistura através de celite. Acidificou-se o filtrado pela adição de ácido clorídrico concentrado e agitou-se, à temperatura ambiente, durante 2 h. Recolheu-se o sólido precipitado por filtração e secou-se em vácuo para se obter ácido 6-(3-cloro-2-fluorobenzil)-7-fluoro-l-((S)-l-hidroximetil-2-metil-propil)-4-oxo-l,4-di-hidroquinolino-3-carboxílico (12 g, rendimento de 82 %) sob a forma de um sólido amarelo claro. RMN do ΧΗ (DMSO-d6, 400MHz, (δ) ppm: 0,71 (3H, d, J=6,5Hz), 1,13 (3H, d, J=6, 5Hz), 2, 36 (1H, largo), 3,77 (1H, largo), 3, 94 (1H, largo), 4,25 (2H, s), 4,77 (1H, largo), 5, 16 (1H, t, J=2,4Hz) , 7,19-7,23 (1H, m) , 7,32-7,35 (1H, m) , 7,48-7, 52 (1H, m), 8,24-8,28 (2H, m) , 9,00 (1H, s) , 15,00 (lH,s).
Etapa 2
Dissolveu-se o composto (12 g, 27 mmole), obtido na etapa 1, em metanol (64 ml), adicionou-se uma solução de metóxido de sódio em metanol a 28 % (52 ml, 256 mmole) e aqueceu-se a mistura à temperatura de refluxo durante 24 h. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente e filtrou-se através de celite. Concentrou-se o filtrado a pressão reduzida. Acidificou-se o resíduo por adição de água (360 ml) e ácido clorídrico concentrado e extraiu-se com acetato de etilo. Lavou-se a camada orgânica, sucessivamente, com água e salmoura saturada e secou-se com sulfato de sódio. Filtrou-se a mistura e concentrou-se o filtrado, a pressão reduzida, para se obter 52 um produto impuro (13 g) sob a forma de um óleo castanho. Dissolveu-se o produto impuro obtido (13 g) em acetato de isobutilo (60 ml), por aquecimento e, após a sementeira, agitou-se a mistura durante 23 h enquanto se deixou arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem ao composto A (9,2 g, rendimento de 75 %) sob a forma de um sólido branco. RMN do ΧΗ (DMSO-d6, 300 MHz, (δ) ppm: 0,72 (3H, d, J=6,5Hz), 1,16 (3H, d, J=6, 5Hz) , 2,30-2,50 (1H, m) , 3,70-3, 90 (1H, m) , 3, 90-4, 00 (1H, m) , 4,03 (3H, s) , 4,12 (2H,s) 4,80-4,9,0 (1H, m) , 5,19 (1H, t) , 7,19-7,25 (2H, m) , 7,46-7, 51 (2H, m) , 8, 04 (1H, s), 8, 88 (1H, s), 15,44 (1H, s) EM (IEP) : M+ 448
Etapa 3
Submeteu-se o éster etilico do ácido 2-(2,4-difluoro-5-iodobenzoil)-3-dimetilaminoacrílico (20 g) , obtido no exemplo 1, etapa 2, a uma lavagem em suspensão com um dissolvente misto de acetato de etilo (60 ml) e hexano (40 ml) e aqueceu-se à temperatura de refluxo. Filtrou-se a mistura e o sólido remanescente foi seco em vácuo para dar origem a éster etilico do ácido 7-fluoro-1-((S)-1-hidroximetil-2-metilpropil)-6-iodo-4-oxo-l,4-di-hidro-quinolino-3- carboxilico (18 g, rendimento de 94 %) sob a forma de um sólido bege. RMN do (DMSO-de, 300 MHz, (δ) ppm: 0,72 (3H, d, J=6, 6Hz) , 1,10 (3H, d, J=6, 6Hz) , 1,28 (3H, t, J=7,0Hz), 2,27 (1H, 53 largo), 3,77 (1H, largo), 3,86 (1H, largo), 4,23 (2H, q, J=7,0Hz) , 4,56, (1H, largo), 5,12 (1H, t, J=4,9Hz), 8,09 (1H, d, J=ll, 1Hz) , 8,62 (1H, d, J=7,5Hz), 8,68 (1H, s) EM (IEP) : M+ 448
Etapa 4
O
COjEt T1 I n
OTBDMS
Dissolveu-se o composto (19 g, 42 mmole), obtido na etapa 3, em dimetilformamida (65 ml), adicionou-se imidazol (3,4 g, 49,9 mmole) e cloreto de terc-butildimetilsililo (7,2 g, 47,8 mmole) e agitou-se a mistura, à temperatura ambiente, durante 1,5 h. Adicionou-se água à mistura reaccional e extraiu-se a mistura com acetato de etilo. Lavou-se sucessivamente a camada orgânica com água, uma solução aquosa saturada de cloreto de amónio e salmoura saturada e secou-se sobre sulfato de sódio. Filtrou-se a camada orgânica e concentrou-se o filtrado, a pressão reduzida, para se obter um produto impuro (24 g) de éster etilico do ácido 1-( (S)-l-terc-butildimetilsililoximetil-2-metilpropil)-7-fluoro-6-iodo 4-oxo-l,4-di-hidroquinolino-3-carboxílico, sob uma forma amorfa bege. RMN do ΧΗ (CDC13, 400 MHz) δ (ppm) : - -0, ,07 (3H, s) , -0 , 05 (3H, s) , 0,77 (9H, s), 0,84 (3H, d, J= 6, 5Hz) , 1, 18 (3H, d, J=6, 5Hz) , 1,40 (3H, t, J=7, 2Hz) , 2, 35- -2 , 50 (1H, m) , 3, 85- 3, 95 (1H, m) , 3,98-4, 10 (2H, m) , 4 i , 30 -4 ,40 (2H, m) , 7 ,26 (1H, s) , 8 ,64 (1H, s), 8, 94 (1H, d, J= =7 , 2Hz) EM (IEP) : M+ 54 562
Etapa 5
Cl
yS I n
OTBDBS
Dissolveu-se o produto impuro (24 g), obtido na etapa 4, em tetra-hidrofurano (200 ml) e, sob uma corrente de árgon, adicionou-se dibenzilideno-acetona-paládio (II) (984 mg, 1,7 mmole) e trifurilf osf ina (795 mg, 3,4 mmole) e adicionou-se, gota a gota, uma solução (56 ml, 56 mmole) de brometo de 3-cloro-2-fluorobenzil-zinco 1M, obtida da mesma maneira que no exemplo 1, etapa 5, em tetra-hidrofurano, a 60 °C. Após a conclusão da adição gota a gota, agitou-se a mistura com aquecimento, à mesma temperatura, durante 2 horas. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente, adicionou-se a solução aquosa saturada de cloreto de amónio e filtrou-se a mistura através de celite e extraiu-se o filtrado, duas vezes, com acetato de etilo. Lavou-se a camada orgânica, sucessivamente, com água (duas vezes) e salmoura saturada e secou-se com sulfato de magnésio. Filtrou-se a camada orgânica e concentrou-se o filtrado a pressão reduzida para se obter um produto impuro (30 g) de éster etílico do ácido 1-((S)-l-terc-butildimetilsililoximetil-2-metilpropil)-6-(3-cloro-2-fluorobenzil)-7-fluoro-4-oxo-l,4-di-hidro-quinolino-3-carboxílico, sob uma forma de uma pasta castanha. 55
Etapa 6
Dissolveu-se o produto impuro (30 g), obtido na etapa-5, em isopropanol (150 ml), adicionou-se uma solução aquosa de hidróxido de sódio 1 N (300 ml, 300 mmole) e aqueceu-se a mistura, à temperatura de refluxo, durante 2,5 horas. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente e filtrou-se a mistura através de celite. Acidificou-se o filtrado pela adição de ácido clorídrico concentrado e agitou-se a mistura, à temperatura ambiente, durante 2 h. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem um produto impuro (18 g) sob a forma de um sólido bege. Fez-se uma suspensão do produto bruto obtido (18 g) em acetato de butilo (90 ml) e submeteu-se a agitação, em suspensão, com aquecimento à temperatura de refluxo, durante 1 hora. Deixou-se a suspensão arrefecer até à temperatura ambiente, filtrou-se e secou-se em vácuo para dar origem ao ácido 6-(3-cloro-2-fluorobenzil)-7-fluoro-l-((S)-l-hidroximetil-2-metilpropil)-4-oxo-l,4-di-hidroquinolino-3-carboxílico (11 g, rendimento de 62 % (em relação à etapa 3) ) sob a forma de um sólido branco. RMN do 1H (DMSO-de, 400MHz, (δ) ppm: 0,71 (3H, d, J=6,5Hz), 1,13 (3H, d, J=6,5Hz) , 2,36 (1H, largo), 3,77 (1H, largo), 3,94 (1H, largo), 4,25 (2H, s), 4,77 (1H, largo), 5,16 (1H, 56 t, J=2,4Hz) , 7,19-7,23 (1H, m) , 7,32-7,35 (1H, m) , 7,48- 7,52 (1H, m) , 8,24-8,28 (2H, m) , 9,00 (1H, s) , 15,00 (1H, s) EM (IEP) : M+ 436 Etapa 7
Dissolveu-se o composto (11 g, 26 mmole), obtido na etapa 6, em metanol (60 ml), adicionou-se uma solução de metóxido de sódio em metanol (52 ml, 256 mmole) e aqueceu-se a mistura, à temperatura de refluxo, durante 24 h. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente e filtrou-se através de Celite e concentrou-se o filtrado a pressão reduzida. Acidificou-se o resíduo por adição de água (330 ml) e ácido clorídrico concentrado e extraiu-se a mistura com acetato de etilo. Lavou-se a camada orgânica, sucessivamente, com água e salmoura saturada e secou-se com sulfato de sódio. Filtrou-se a mistura e concentrou-se o filtrado a pressão reduzida para se obter um produto impuro (12 g) sob a forma de um óleo castanho. Dissolveu-se o produto impuro obtido (12 g) em acetato de isobutilo (60 ml) por aquecimento à temperatura de refluxo. Semeou-se um cristal semente (forma II do cristal do composto A) e agitou-se a mistura, durante 23 h, enquanto se deixava arrefecer. Recolheu-se o sólido precipitado por filtração e secou-se em vácuo para se obter o composto A (8,2 g, rendimento de 71 %) sob a forma de um sólido branco. 57 RMN do XH (DMSO-de, 300 MHz, (δ) ppm: 0,72 (3H, d, J=6,5Hz), 1,16 (3H, d, J=6,5Hz) , 2,30-2,50 (1H, m) , 3, 70-3, 90 (1H, m) , 3, 90-4,00 (1H, m) , 4,03 (3H, s) , 4,12 (2H, s) , 4,80-4,90 (1H, m) , 5,19 (1H, t) , 7,19-7,25 (2H, m) , 7,46-7,51 (2H, m), 8,04 (1H, s), 8,88 (1H, s), 15,44 (1H, s) EM (IEP): M+ 448 Etapa 8
Dissolveu-se o composto A (7,66 g) obtido na etapa 7 e o composto A (9,17 g) obtido na etapa 2 em acetato de isobutilo (84 ml) por aquecimento à temperatura de refluxo e agitou-se a mistura, durante 16 h, enquanto se deixava arrefecer. O sólido precipitado foi recolhido por filtração e secou-se em vácuo para dar origem à forma II do cristal (14,73 g, rendimento de 88 %) do composto A, sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 2-6: Produção da forma II do cristal do composto A Etapa 1
Dissolveu-se ácido 2,4-difluorobenzóico (100 g, 633 mmole) em ácido trifluorometanossulfónico (400 ml) e adicionou-se, em porções, N-iodossuccinimida (157 <3' 696 mmole), a não mais de 5 °C. Depois de se completar a adição, agitou-se a mistura, a 50 °C, durante 1,5 h.
Verteu-se a mistura reaccional em água gelada e agitou-se a mistura durante 1 h. Recolheu-se, por filtração, o sólido precipitado, lavou-se sucessivamente com água e hexano e secou-se em vácuo para se obter ácido 2,4-difluoro-5- 58 iodobenzóico (179 g rendimento quantitativo) sob a forma de um sólido branco. RMN do ΧΗ (CDCls, 300MHz) δ (ppm) : 6,94 (1H, dd, J=10,3, 10,3Hz), 8,46, (1H, d, J=7,5Hz)
Etapa 2
Dissolveu-se o composto (28 g, 100 mmole) , obtido na etapa 1, em acetato de etilo (300 ml), adicionou-se cloreto de oxalilo (11 ml, 122 mmole) e dimetilformamida (quantidade catalítica) e agitou-se a mistura, à temperatura ambiente, durante 2 h. Concentrou-se o filtrado a pressão reduzida e submeteu-se a azeotropia com tolueno. Dissolveu-se o residuo em tetra-hidrofurano (100 ml) e adicionou-se esta solução, gota a gota, a uma solução de 3,3-dimetilaminoacrilato de etilo (17 g, 120 mmole) e trietilamina (21 ml, 150 mmole) em tetra-hidrofurano (100 ml) e aqueceu-se a mistura, à temperatura de refluxo, durante 3 h. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer e adicionou-se acetato de etilo (200 ml). Lavou-se a mistura, sucessivamente, com água (duas vezes) e salmoura saturada e secou-se sobre sulfato de sódio. Filtrou-se a mistura e concentrou-se o filtrado a pressão reduzida. Submeteu-se o residuo obtido, em suspensão, a agitação com um dissolvente misto de éter dietilico (50 ml) e hexano (50 ml) . Filtrou-se a mistura, secou-se em vácuo o sólido remanescente para se obter um produto impuro (2 6 g, rendimento de 63 %) de 59 éster etílico do ácido 2-(2,4-difluoro-5-iodobenzoil)-3-dimetilaminoacrílico, sob a forma de um sólido amarelo.
Etapa 3 0
Dissolveu-se o produto impuro (22 g, 55 mmole), obtido na etapa 2, em tetra-hidrofurano (110 ml), adicionou-se (S)-(+)-valinol (6,8 g, 65,8 mmole) e agitou-se a mistura, com aquecimento, a 50 °C, durante 30 min. Concentrou-se a mistura reaccional a pressão reduzida e dissolveu-se o resíduo em acetato de etilo (100 ml), lavou-se sucessivamente com água e salmoura saturada e secou-se sobre sulfato de magnésio. Filtrou-se a mistura e concentrou-se o filtrado a pressão reduzida. Dissolveu-se o resíduo obtido em dimetilformamida (80 ml), adicionou-se carbonato de potássio (19 g, 137 mmole) e agitou-se a mistura com aquecimento a 60 °C, durante 1,5 h. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente e concentrou-se a pressão reduzida. Adicionou-se água (250 ml) ao resíduo obtido e agitou-se a mistura, à temperatura ambiente, durante 30 min. O sólido precipitado foi recolhido por filtração. Lavou-se o sólido obtido, sucessivamente, com um dissolvente misto de água (100 ml) , acetato de etilo (10 ml) e hexano (40 ml) e secou-se em 60 vácuo para se obter éster etílico do ácido 7-fluoro-l-((S)-l-hidroximetil-2-metilpropil)-6-iodo-4-oxo-l,4-di-hidro-quinolino-3-carboxílico (22 g, rendimento de 88 %) sob a forma de um sólido amarelo claro. RMN do XH (DMSO-dg, 300 MHz, (δ) ppm: 0,72 (3H, d, J=6, 6Hz) , 1,10 (3H, d, J=6, 6
Hz), 1,28 (3H, t, J=7,0 Hz), 2,27 (1H, largo), 3,77 (1H, largo), 3,86 (1H, largo), 4,23 (2H, q, J=7,0Hz), 4,56, 56 (1H, largo), 5,12 (1H, t, J=4,9Hz), 8,09 (1H, d, J=ll,lHz), 8,62 (1H, d, J=7,5Hz), 8,68 (1H, s) EM (IEP): M+ 448
Etapa 4
QOjcX
0TBDMS
Dissolveu-se o composto (22 g, 48 mmole), obtido na etapa 3, em dimetilformamida (60 ml), adicionou-se imidazol (3,9 g, 57,7 mmole) e cloreto de terc-butildimetilsililo (8,0 g, 53,0 mmole) e agitou-se a mistura, à temperatura ambiente, durante 1,5 h. Concentrou-se a mistura reaccional a pressão reduzida e dissolveu-se o resíduo obtido em acetato de etilo (200 ml), lavou-se sucessivamente com água (duas vezes) e salmoura saturada e secou-se sobre sulfato de sódio. Filtrou-se a mistura e concentrou-se o filtrado a pressão reduzida. Purificou-se o resíduo obtido por cromatografia em gel de sílica (acetato de etilo: hexano = 3:7 a 4:6) para se obter éster etílico do ácido 1-((S)-1-terc-butildimetilsililoximetil-2-metilpropil)-7-fluoro-6-iodo-4-oxo-l,4-di-hidroquinolino-3-carboxílico (25 g, rendimento de 92 %) sob a forma de uma cera branca. RMN do XH (CDC13, 400 MHz) δ (ppm): -0,07 (3H, s), -0,05 (3H, s), 0,77 (9H, s), 0,84 (3H,d, J=6,5Hz), 1,18 (3H, d, 61 J=6,5Hz), 1,40 (3H, t, J=7,2Hz), 2,35-2,50 (1H, m) , 3,85- 3,95 (1H, m) , 3, 98-4, 10 (2H, m) , 4,30-4,40 (2H, m) , 7,26 (1H, s), 8,64 (1H, s), 8,94 (1H, d, J=7,2Hz) EM (IEP): M+ 562
Etapa 5
O
P
COjEt
Cl
OTBDMS
OTBOMS
Dissolveu-se o composto (25 g, 44 mmole), obtido na etapa 4, em tetra-hidrofurano (200 ml) e, sob uma corrente de árgon, adicionou-se dibenzilideno-acetona-paládio (II) (1,0 g, 1,8 mmole) e trifurilfosfina (824 mg, 3,5 mmole). Adicionou-se, gota a gota, uma solução (58 ml, 58 mmole) de brometo de 3-cloro-2-fluorobenzil-zinco 1M, obtida da mesma maneira que no exemplo 1, etapa 5, em tetra-hidrofurano, a 60 °C. Após a conclusão da adição, gota a gota, aqueceu-se a mistura, à temperatura de refluxo, durante 3 h. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente, adicionou-se acetato de etilo (200 ml), lavou-se sucessivamente com ácido clorídrico 1 N, água, uma solução aquosa saturada de hidrogeno-carbonato de sódio aquoso, água e salmoura saturada e secou-se sobre sulfato de sódio. Filtrou-se a mistura e concentrou-se o filtrado a pressão reduzida. Purificou-se o resíduo obtido por cromatografia em gel de sílica (acetato de etilo: hexano = 4:6 a 1:1) para se obter éster etílico do ácido 1-( (S)-1-terc-butildimetilsililoximetil-2-metilpropil)-6-(3-cloro-2-fluorobenzil)-7-fluoro-4-oxo-l,4-di-hidroquinolino-3- 62 carboxílico (17 g, rendimento de 68 %) sob a forma de um óleo amarelo. RMN do XH (CDC13, 400 MHz) δ (ppm) : -0.09 (3H, s) , -0,05 (3H, s), 0, 75 (9H, s) , 0,85 (3H,d, II 7Hz), 1, 18 (3H , d, 6, 7H z) , 1 ,39 (3H, t, , J=7 , 1Hz) , 2,45 (1H, largo), 3, 89- 3, 92 (1H, m) , 3, 98- 4,02, (1H , m) , 4,07- 4,12 (1H, m), 4, , 12 (2H, s) , 4,34- •4, 41 (2H, m) , 6, 96- O O V (1H, m) , 7,03 -7, 05 (1H, m) , 7,21- •7, 24 (1H, m) , 7,26, . 7,29 (1H, m) , 8,39 (1H , d, OO II •"0 8Hz) , 8 , 63 (1H, s)
Etapa 6
Dissolveu-se o composto (17 g, 30 mmole), obtido na etapa 5, em metanol (120 ml), adicionou-se uma solução de metóxido de sódio em metanol (62 ml, 304 mmole) e aqueceu-se a mistura, à temperatura de refluxo, durante 19 h. Deixou-se a mistura reaccional arrefecer até à temperatura ambiente, adicionou-se água (200 ml) e o metanol evaporou-se a pressão reduzida. O resíduo foi acidificado por adição de ácido clorídrico concentrado, extraiu-se com acetato de etilo e secou-se sobre sulfato de sódio. Filtrou-se a mistura e concentrou-se o filtrado a pressão reduzida para se obter um produto impuro (14 g) do composto A sob a forma de um óleo amarelo claro.
Etapa 7
Fez-se uma suspensão do composto A (14,11 g) , obtido na etapa 6, numa mistura de dissolventes de acetato de 63 etilo (20 ml) e hexano (20 ml) , à temperatura ambiente, semeou-se um cristal semente (forma II do cristal do composto A) e agitou-se a mistura durante 1 h. Filtrou-se a suspensão e secou-se em vácuo o sólido remanescente para se obter o composto A (forma II do cristal, 10,40 g, rendimento de 77 %), sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 3: Produção da forma III do cristal do composto A
Exemplo 3-1: Produção da forma III do cristal do composto A
Adicionou-se a forma II do cristal do composto A (10,0 g, 22,3 mmole) , obtida no exemplo 2-2, a acetato de isobutilo (30 mL) e dissolveu-se o cristal por aquecimento à temperatura de refluxo. A solução foi arrefecida até 90 °C e agitou-se durante 5 horas para permitir a precipitação de cristais. Deixou-se ainda arrefecer até à temperatura ambiente e, posteriormente, agitou-se durante 12 h. Recolheu-se o cristal precipitado por filtração. Lavou-se o cristal obtido com acetato de isobutilo (10 mL) e secou-se em vácuo para se obter um cristal branco (9,85 g, rendimento de 98,5 %) . Uma vez que este cristal foi confirmado como sendo diferente da forma II de cristal por análise de PDRX, um cristal que mostra o gráfico de PDRX (fig. 1), como este cristal, foi tomado como forma III de cristal.
Exemplo 3-2; Produção da forma III do cristal do composto A
Adicionou-se a forma de cristal II do composto A (250 g, 558 mmole) , obtida no exemplo 2-2, a acetato de isobutilo (750 mL). Adicionou-se um cristal semente (12,5 g) da forma III de cristal do composto A, obtido no exemplo 3, à temperatura ambiente e agitou-se a mistura 64 durante 17 h. Recolheu-se o sólido precipitado por filtração. Lavou-se o cristal obtido com acetato de isobutilo (250 mL) e secou-se em vácuo para dar origem ao produto alvo (forma III do cristal, 259 g, rendimento de 98,6 %) sob a forma de um cristal branco. Este cristal foi confirmado como sendo equivalente ao produto padrão do cristal (forma III do cristal do composto A obtido no exemplo 3-1), por análise de PDRX.
Exemplo 3-3: Produção da forma III do cristal do composto A
Adicionou-se o composto A (forma II do cristal, 10,0 g, 22,3 mmole), obtido no exemplo 2-2, a isopropanol (30 mL) e aqueceu-se a mistura, à temperatura de refluxo, para dissolver o cristal. Arrefeceu-se a solução para 70 °C, adicionou-se um cristal semente (10 mg) da forma III do cristal do composto A, obtido no exemplo 3-1 e agitou-se a mistura durante 5 h. Deixou-se esta mistura arrefecer mais até à temperatura ambiente, agitou-se durante 12 h e recolheu-se o cristal por filtração. Lavou-se o cristal obtido com isopropanol (10 mL) e secou-se em vácuo para dar origem ao produto alvo (forma III do cristal, 9,72 g, rendimento de 97,2 %) sob a forma de um cristal branco. Este cristal foi confirmado como sendo equivalente ao produto padrão do cristal (forma III do cristal do composto A obtido no exemplo 3-1), por análise de PDRX.
Exemplo 3-4; Produção da forma III do cristal do composto A
Adicionou-se, a forma II do cristal do composto A (7,00 g, 15,6 mmole), obtida no exemplo 2-2, a uma solução mista de etanol (52,5 mL) e água (7 mL) e dissolveu-se por aquecimento. Adicionou-se água (28 mL), um cristal semente (10 mg) do produto alvo, a 70 °C e agitou-se a mistura 65 durante 4 h. Depois de se deixar arrefecer para a temperatura ambiente, arrefeceu-se a mistura com gelo e agitou-se durante mais 2 h e recolheram-se os cristais por filtração. Lavaram-se os cristais obtidos com uma solução mista de etanol frio (8,4 mL) e água (5,6 mL) e secou-se em vácuo para se obter o produto alvo sob a forma de cristais brancos (forma III do cristal, 6,77 g, rendimento de 96, 8 %) . Este cristal foi confirmado como sendo equivalente ao produto padrão (exemplo 3-1) , por análise do PDRX.
Exemplo experimental
Os valores das propriedades de cada forma de cristal foram determinados pelos testes das análises que se seguem e realizou-se o teste de estabilidade de cada forma de cristal utilizando-os como índices.
Amostra A menos que seja especificado de outra forma, utilizaram-se como amostras o cristal mencionado antes (forma I do cristal), obtido no exemplo de referência 1, o cristal (forma II do cristal) obtido no exemplo 1 e o cristal (forma III do cristal) obtido no exemplo 3-1.
Ensaio analítico 1. Análise do pó por difracção de raios X
Este ensaio destina-se a obtenção de modelos de difracção de pó por raios X para especificar a forma de cristal dos cristais obtidos no exemplo de referência 1, no exemplo 1 e no exemplo 3-1. Os perfis de difracção são 66 utilizados para especificar a forma de cristal, avaliar a estabilidade, determinar a pureza e similares.
Fixou-se uma amostra a uma célula de aluminio e fez-se a medição utilizando um difractómetro de pó por raio X (RINT 2000/PC Ultima+, fabricado pela Rigaku Corporation, fonte de raios X: raio Cu-Καί, voltagem do tubo: 40 kV, corrente elétrica do tubo: 40 mA, velocidade de rastreio: 5o por min, largura do passo: 0,02 °, ângulo de difracção: 5-40 °), com base na qual se obtiveram os perfis de difracção. Os perfis de difracção obtidos estão ilustrados na fig. 1.
Como se mostra na fig. 1, os perfis de difracção do pó por meio de raios X, obtidos, das respectivas amostras, eram diferentes.
Portanto, foi confirmado que os cristais obtidos no exemplo de referência 1, no exemplo 1 e no exemplo 3-1 eram distintos uns dos outros e exibiam perfis de difracção característicos, como se mostra no perfil de difracção do pó obtido por raios X. Portanto, na presente especificação, foram designados como forma I do cristal, forma II do cristal e forma III do cristal, com base nestes perfis de difracção do pó por raios X.
Para a especificação da forma de cristal, a caracteristica do pico de difracção de cada cristal pode ser avaliada de uma forma abrangente com base no gráfico de difracção da fig. 1. A seguir mostram-se os principais picos de difracção e os picos de difracção caracteristicos especificados a partir dos perfis de difracção da fig. 1. 67 [Forma I do cristal]
Principais picos de difracção: 20=6,58, 14,40, 14,64, 15,24, 16,48, 19,16, 20,90, 21,14, 22,24, 24,74, 25,64, 26, 12, 27,20 °; pico de difracção característico: 2G >=6, 58, 14,40, 19, 16, 20, 90, 21,14 °. [Forma II do cristal] Principais picos de difracção: 20=6, 56, 9, 04, 13,20, 14,62, 15,24, 16,48, 19,86, 20,84, 21,22, 22,24, 25,22, 25,96, 26,12, 27,34° ; pico de difracção característico: 2Θ=6,56 , 13,20, 19, 86, 20,84, 21,22, 25,22 °. [Forma III do cristal] Principais picos de difracção: 20=8,54, 14,02, 15,68, 15,90, 16, 00, 17, 06, 17,24, 17,84, 18,12, 19,50, 19,90, 22,26, 22,68, 23,02, 24,16, 24,76, 25,18, 25,74, 25,98, 27,50, 28,80, 30,38, 30,72, 32,54 °; pico de difracção característico: 2Θ=8,54, 14,02, 15, 68, 17, 06, 17,24, 24,16, 25,74 °. 2. Análise térmica
Este ensaio destina-se à medição da entalpia e da temperatura de inicio extrapolada de um pico endotérmico na curva de medição por calorimetria de varrimento diferencial (CVD) .
Estes valores estão entre os indices de estabilidade da forma I de cristal, da forma II de cristal e da forma III de cristal mencionadas antes e podem ser usados como um indice para especificar a forma de cristal. 68
2.1. Entalpia e temperatura de inicio extrapolada da forma cristalina I e da forma cristalina II A forma I do cristal e a forma II do cristal foram submetidas a medição utilizando um aparelho de medição de calorimetria de varrimento diferencial (CVD) (DSC8240, fabricado por Rigaku Corporation), na atmosfera, amostra de medição 5 ± 1 mg, taxa de aumento de temperatura: 10 °C/min, panela aberta de alumínio e óxido de alumina como referência. Determinou-se a entalpia e a temperatura de início extrapolada de um pico endotérmico na curva de CVD obtida. 2.2. Entalpia e temperatura de início extrapolada da forma III do cristal A forma III do cristal foi submetida a medição utilizando um aparelho de medição de CVD (DSC8240, fabricado pela Rigaku Corporation), na atmosfera, amostra de medição 5,0 ± 0,5 mg, taxa de aumento de temperatura: 5 °C/min, panela aberta de alumínio e óxido de alumina como referência. Determinou-se a entalpia e a temperatura de início extrapolada de um pico endotérmico na curva de CVD obtida.
Os resultados estão ilustrados no quadro 1.
Quadro 1 Curva de CVD, no pico endotérmico, na entalpia e temperatura de início extrapolada 69
Forma do cristal Pico endotérmico Entalpia (J/g) Temperatura de inicio extrapolada (°C) Forma I do cristal 51,080 150, 3 Forma II do cristal 53,542 151,2 Forma III do cristal 81,404 162,1
Como se mostra no quadro 1, a forma III do cristal mostra a maior entalpia e a mais elevada temperatura de inicio extrapolada entre as três formas do cristal. Assim, a forma III do cristal foi confirmado como sendo a forma mais estável. 3. Ensaio de pureza
Este ensaio destina-se à medição da pureza do composto A. A pureza pode ser usada como um indice de estabilidade química.
3.1. Pureza do composto da forma cristalina I e da forma cristalina II
Cada amostra (forma cristalina I e forma cristalina II, aproximadamente 10 mg) foi dissolvida em acetonitrilo para preparar uma quantidade de 10 mL e utilizou-se como uma solução da amostra. Esta solução (10 pL) foi aplicada a cromatografia líquida de alta resolução (CLAR) nas condições que se seguem. A área do pico de cada solução da amostra foi medida por integração automática e a pureza foi determinada pela fórmula que se segue. A pureza está ilustrada nos quadros 5 e 6 a seguir.
Pureza (%) = 100 - Asoin/As X 100 70
As: área total do pico, dos picos obtidos da solução da amostra
Asom: área total do pico, dos picos à excepção do pico principal obtido da solução da amostra.
Condições do ensaio
Detector: UV absorciómetro (comprimento de onda: 259 nm) Coluna: CAPCELL PAK MG (diâmetro interno 4,6 cm, comprimento 15 cm, tamanho de partícula 5 pm, fabricada pela Shiseido Co., Ltd.
Temperatura da coluna: temperatura constante de cerca de 40 °C
Fase móvel A: solução de ácido trifluoroacético (1:1000) Fase móvel B: solução de ácido trifluoroacético em acetonitrilo (1:1000)
Programa do gradiente: tal como se mostra no quadro 2 que se segue, a proporção da mistura da fase móvel A e da fase móvel B é alterada para controlar o gradiente de concentração
Quadro 2
Tempo (min) após a injecção Fase móvel A (%) Fase móvel B (%) 0 55 45 0-5 55->52 45->4 8 5-15 52 48 15-25 52->20 48^80 25-35 20 80 35-36 2 0->55 80^45 36-45 55 45 Velocidade do fluxo: 1 mL/minuto 3.2. Pureza do composto da forma III do cristal 71
Dissolveu-se uma amostra (forma III do cristal, aproximadamente 50 mg) numa mistura (4:1) da fase móvel B e da fase móvel A para preparar uma quantidade de 50 mL, que foi utilizada como uma solução da amostra. Esta solução (1 mL) foi medida com precisão e adicionou-se uma mistura (4:1) da fase móvel B e da fase móvel A para preparar, com precisão, uma quantidade de 100 mL que foi utilizada como uma solução padrão. Aplicou-se a solução da amostra e a solução padrão (15 pL) a cromatografia liquida de alta resolução (CLAR) nas condições que se seguem. A área do pico de cada solução foi medida por integração automática e a pureza foi determinada pela fórmula que se segue. A pureza está ilustrada no quadro 7 a seguir.
Pureza (%) = 100 - Asum/Ar
Ar: área do pico, do pico principal obtido a partir da solução padrão
Asom: área total do pico, d todos os picos, à excepção do pico principal obtido da solução da amostra.
Condições do ensaio
Detector: UV absorciómetro (comprimento de onda: 259 nm) Coluna: Waters XTerra MC C18 (diâmetro interno 4,6 cm, comprimento 5 cm, diâmetro das partículas 2,5 pm, fabricadas pela Waters)
Temperatura da coluna: temperatura constante próxima de 40 °C
Fase móvel A: Adiciona-se ácido fosfórico à solução de hidrogenof osf ato dipotássico (1->1149) para ajustar o pH para 7,0
Fase móvel B: acetonitrilo 72
Programa do gradiente: tal como se mostra no quadro 3 que se segue, a proporção de mistura da fase móvel A e da fase móvel B é alterada para controlar o gradiente de concentração
Quadro 3
Tempo (min) após a injecção Fase móvel A (%) Fase móvel B (%) 0-15 58 42 15-35 58->20 42->80 35-45 20 80 45-46 20->58 80->42 46-55 58 42 Velocidade do fluxo: 0,9 mL/minuto 4. Ensaio de solubilidade
Este ensaio destina-se a medir a solubilidade do cristal em várias soluções de ensaio e a vários pH. A solubilidade é um dos indices de estabilidade da forma I do cristal, da forma II do cristal e da forma III do cristal mencionadas antes e pode também ser utilizada como um indice de referência da capacidade de absorção da forma cristalina por organismos vivos.
Colocou-se cada amostra (forma I do cristal, forma II do cristal e forma III do cristal do tipo I, aproximadamente 10 mg) num tubo de centrifugação de 10 mL, em conjunto com a seguinte solução de ensaio (5 mL) e agitou-se com um agitador (SR-1M; fabricado pela Tietech Co., Ltd.) durante 14 horas. Após agitação, centrifugou-se a mistura (3000 rpm, 20 min) e filtrou-se o sobrenadante 73 através de um filtro de disco de politetrafluoretileno com um tamanho de poro de 0,2 ym - com 13 mm de diâmetro (Millex-LG; fabricado pela Millipore Corporation). A medição foi realizada por cromatografia liquida de alta resolução (CLAR). Os resultados estão ilustrados no quadro 4.
Quadro 4 Ensaio de solubilidade
Solução de ensaio pH Solubilidade (pg/ml) Forma II do cristal Forma III do cristal Água purificada - 0,5 <0,1 1° Fluido da farmacopeia japonesa 11 1,2 0,9 <0,1 2o Fluido da farmacopeia japonesa 21 6, 8 5,8 2,4 Mcllvaine 31 2,2 1,9 <0,1 4 0,8 <0,1 5 0,4 <0,1 6 1,0 0,7 6.8 6, 3 0,7 8 84 23 71 Japanese Pharmacopeia, General Test Method, Disintegration Test Method, lst fluid. Adiciona-se ácido clorídrico (7,0 mL) e água ao cloreto de sódio (2.0 g) para preparar uma quantidade de 1000 mL. Esta solução é transparente e incolor e tem um pH de cerca de 1,2. 21 Japanese Pharmacopoeia, General Test Method, Disintegration Test Method, 2nd fluid. Adiciona-se 0,2 mole/L da amostra de hidróxido de sódio (118 mL) e água a 0,2 mole/L da amostra de fosfato potássio dissódico (250 mL) para preparar uma quantidade de 1000 mL. Esta solução é transparente e incolor e tem um pH de cerca de 6,8. 31 Tampão de Mcllvaine obtido misturando hidrogenofosfato dissódico e ácido citrico, numa determinada proporção para ajustar para um dado pH. A partir dos resultados mencionados antes, foi confirmado que a forma II do cristal tem maior solubilidade do que a forma III do cristal. 5. Ensaio de estabilidade
Fez-se um ensaio de estabilidade de cada amostra nas condições de preservação que se seguem. Os resultados da forma I do cristal estão ilustrados no quadro 5, os resultados da forma II do cristal estão ilustrados no 74 quadro 6 e os resultados da forma III do cristal estão ilustrados no quadro 7.
Como se mostra no quadro 6 e no quadro 7, a forma II do cristal e a forma III do cristal não mostraram qualquer diferença nos resultados do ensaio, em todas as condições de preservação, em comparação com a amostra inicial. Pelo contrário, como se mostra no quadro 5, a forma I do cristal mostrou alterações no perfil de difracção por raios X do pó, obtido a partir da amostra, após a preservação nas condições de preservação # 3 (80 °C, preservação num recipiente aberto durante 3 dias) e nas condições de preservação # 5 (60 °C, preservação num recipiente aberto durante 3 semanas) e observou-se que o perfil de difracção por raios X do pó da forma cristalina I foi sobreposto ao perfil de difracção de raios X do pó derivado da forma cristalina II. Assim, avaliou-se que uma parte da amostra mostrou a transição do cristal para a forma II do cristal
durante a preservação. Os perfis de difracção por raios X do pó das amostras de preservação, nas condições de preservação # 1-6 da forma cristalina I estão ilustrados na fig. 2.
Quadro 5
Resultados do ensaio de estabilidade da forma cristalina I Condições de preservação Aspecto Pureza XRD Análise térmica 1 Inicial - 99, 1% Perfil de difracção da forma I do cristal Pico endotérmico (temperatura inicial extrapolada 150,3 °C) 2 80 °C Recipiente fechado Preservado durante 3 dias Sem alteração do aspecto 99, 1% Sem alteração do perfil de difracção Sem alteração na curva de CVD 3 80 °C Recipiente aberto Preservado durante 3 dias Sem alteração do aspecto 99,1% Sobreposição dos perfis de difracção da forma cristalina I e da forma Sem alteração na curva de CVD 75
Resultados do ensaio de estabilidade da forma cristalina I Condições de preservação Aspecto Pureza XRD Análise térmica cristalina II 4 60 °C Recipiente fechado Preservado durante 3 dias Sem alteração do aspecto 99,1% Sem alteração do perfil de difracção Sem alteração na curva de CVD 5 60 °C Recipiente aberto Preservado durante 3 semanas Sem alteração do aspecto 99,1% Sobreposição dos perfis de difracção da forma cristalina I e da forma cristalina II Sem alteração na curva de CVD 6 60 °C/75 % H.R. Recipiente aberto Preservado durante 3 semanas Sem alteração do aspecto 99,1% Sem alteração do perfil de difracção Sem alteração na curva de CVD H.R.: Humidade relativa DRX: Análise do pó por difracção de raios X
Quadro 6
Resultados do ensaio de estabilidade da forma cristalina II Condições de preservação Aspecto Pureza XRD Análise térmica 1 Inicial - 98, 9% Perfil de difracção da forma II do cristal Pico endotérmico (temperatura inicial extrapolada 151,2 ) 2 80 °C Recipiente fechado Preservado durante 3 dias Sem alteração do aspecto 98, 9% Sem alteração do perfil de difracção Sem alteração na curva de CVD 3 80 °C Recipiente aberto Preservado durante 3 dias Sem alteração do aspecto 98,8% Sem alteração do perfil de difracção Sem alteração na curva de CVD 4 60 °C Recipiente fechado Preservado durante 3 dias Sem alteração do aspecto 98, 9% Sem alteração do perfil de difracção Sem alteração na curva de CVD 5 60 °c Recipiente aberto Preservado durante 3 semanas Sem alteração do aspecto 98, 8% Sem alteração do perfil de difracção Sem alteração na curva de CVD 6 60 °C/75 % H.R. Recipiente aberto Preservado durante 3 semanas Sem alteração do aspecto 98, 9% Sem alteração do perfil de difracção Sem alteração na curva de CVD H.R.: Humidade relativa DRX: Análise do pó por difracção de raios X 76
Quadro 7
Resultados do ensaio de estabilidade da forma cristalina III Condições de preservação Aspecto Pureza XRD Análise térmica 1 Inicial - 98,71% Perfil de difracção da forma III do cristal Pico endotérmico (temperatura inicial extrapolada 162,1 °C) 2 80 °C Recipiente fechado Preservado durante 3 dias Sem alteração do aspecto 98,68% Sem alteração do perfil de difracção Sem alteração na curva de CVD 3 80 °C Recipiente aberto Preservado durante 3 dias Sem alteração do aspecto 98,69% Sem alteração do perfil de difracção Sem alteração na curva de CVD 4 60 °C Recipiente fechado Preservado durante 3 dias Sem alteração do aspecto 98,67% Sem alteração do perfil de difracção Sem alteração na curva de CVD 5 60 °C Recipiente aberto Preservado durante 3 semanas Sem alteração do aspecto 98,66% Sem alteração do perfil de difracção Sem alteração na curva de CVD 6 60 °C/75 % H.R. Recipiente aberto Preservado durante 3 semanas Sem alteração do aspecto 98,65% Sem alteração do perfil de difracção Sem alteração na alteração do No H.R.: Humidade relativa DRX: Análise do pó por difracção de raios X A partir dos resultados do ensaio de estabilidade mencionado antes, observou-se que a forma cristalina I era instável, mas a forma cristalina II e a forma cristalina III eram extremamente estáveis sob várias condições de preservação. Portanto, constatou-se que a forma cristalina II e a forma cristalina III são preferíveis para uso como um produto farmacêutico e similares.
No que respeita orqanismos vivos, a forma a forma III do cristal cristal mais estável. à capacidade II do cristal é mais preferível de absorção pelos é mais preferível e , porque é o 77
Dado que a forma cristalina II e a forma cristalina III são ambas estáveis, pode-se utilizar um cristal misto das duas da presente invenção.
Exemplo experimental A seguir explicam-se os processos de avaliação da actividade inibidora da integrase de VIH de um cristal ou de um cristal misto do composto A da presente invenção. (i) Construção do sistema de expressão recombinante do gene de integrase A 185a fenilalanina do gene, de comprimento completo, da integrase de VIH (J. Virol., 67, 425-437 (1993)) foi substituida por histidina e inserida nos locais Ndel e Xhol da enzima de restrição do plasmido pET21a (+) (fabricado pela Novagen), produzindo-se assim um vector de expressão de integrase pET21a-IN-F185H. (ii) Produção e purificação da proteína integrase
Fez-se uma cultura, a 30 °C, com agitação, em meio líquido contendo ampicilina, de BL21 (DE3) recombinante de Escherichia coli com o plasmido pET21a-IN-F185H obtido em (i). Quando a cultura atingiu a fase logarítmica de crescimento, adicionou-se isopropil-p-D-tiogalacto- piranósido para promover a expressão do gene da integrase. A cultura continuou durante 3 h para promover a acumulação da proteína integrase. Colheu-se a Escherichia coli recombinantes em grãos pela separação centrífuga e conservou-se a -80 °C. 78
Fez-se uma suspensão da E. coli em tampão de lise (HEPES 20 mM (pH 7,5), DTT 5 mM, CHAPS 10 mM, 10 % de glicerol) contendo cloreto de sódio 1M e submeteu-se a pressurização repetida e despressurização para ruptura e a separação centrífuga a 4 °C, 40.000 x g, 60 min para se recuperar uma fracção solúvel em água (sobrenadante). Diluiu-se 10 vezes com tampão de lise isento de cloreto de sódio, misturou-se com SP-Sepharose (fabricada pela Pharmacia Corporation) e agitou-se, a 4 °C, durante 60 min, para permitir a adsorção da proteína integrase pela resina. Lavou-se a resina com tampão de lise contendo cloreto de sódio 100 mM e eluíu-se a proteína integrase com tampão de lise contendo cloreto de sódio 1M.
Aplicou-se a solução da proteína integrase eluída a uma coluna Superdex 75 (Pharmacia Corporation) para a filtração em gel. Eluíu-se a proteína com tampão de lise contendo cloreto de sódio 1M.
As fracções da proteína integrase obtidas foram recolhidas e conservadas a -80 °C.
(iii) Preparação da solução de ADN
Dissolveu-se o ADN que se segue, sintetizado por Greiner, em tampão TE (ácido tris-clorídrico 10 mM (pH 8,0), EDTA 1 mM) e misturou-se com o ADN do dador, o ADN alvo e cada uma das cadeias complementares (hélices + e -) até 1 μΜ. Aqueceu-se a mistura a 95 °C, durante 5 min, a 80 °C durante 10 min, a 70 °C durante 10 min, a 60 °C durante 10 min, a 50 °C durante 10 min e a 40 °C durante 10 min e conservou-se a 25 °C para se obter um ADN de hélice dupla, que se utilizou para o ensaio. 79
ADN do dador (hélice - com biotina ligada ao terminal GAA AAT CTC TAG CA-3' (SEQ ID NO:1) Hélice - do dador: 5' -ACT GCT AGA GAT TTT CCA CAC TGA CTA AAA G-3' (SEQ ID NO: 2) ADN alvo (hélices + , - tendo ambas digoxigenina adicionada no terminal 3') Hélice alvo +: 5'-TGA CCA AGG GCT AAT TCA CT-Dig-3' (SEQ ID NO: 3) Hélice alvo -: 5' -AGT GAA TTA GCC CTT GGT CA-Dig-3' (SEQ ID NO: 4) (iv) Determinação da actividade inibidora da enzima (integrase de VIH)
Diluiu-se o ADN do dador com tampão TE até 10 nM, dos quais se adicionou 50 μΐ a cada poço de uma placa de microtitulação revestida com estreptavidina (fabricada pela Roche) e deixou-se adsorver, a 37 °C, durante 60 min. O ADN foi então lavado com tampão de fosfato (Dulbecco PBS, Sanko Junyaku Co., Ltd.) contendo Tween 20 a 0,1 % e tampão de fosfato. Em seguida, diluiu-se a mistura reaccional (70 μΐ, ver a seguir * para a composição), adicionou-se uma substância de ensaio (10 μΐ) diluiu-se com a mistura reaccional e adicionou-se, a cada poço, 100 pg/ml da proteína integrase (10 μΐ) e reagiram, a 37 °C, durante 60 min.
Em seguida, adicionou-se 50 nM de ADN-alvo (10 μΐ) , deixou-se reagir, a 37 °C, durante 10 min e lavou-se com tampão de fosfato contendo 0,1 % de Tween 20 para parar a reacção. 80
Em seguida, adicionou-se 100 mU/ml de uma solução de anticorpo anti-digoxigenina, marcado com peroxidase (fabricada pela Roche, 100 μΐ) e deixou-se a mistura reagir, a 37 °C, durante 60 min, seguido de lavagem com tampão de fosfato contendo 0,1 % de Tween 20.
Adicionou-se uma solução corada com peroxidase (fabricada pela Bio Rad, 100 μΐ) e deixou-se reagir, à temperatura ambiente, durante 4 min. Parou-se a reacção de cor por adição de ácido sulfúrico IN (100 μΐ) . Depois, mediu-se a densidade óptica a 450 nm. A actividade inibidora da integrase de VIH (CI5o) do composto A da presente invenção foi calculada a partir da taxa de inibição, de acordo com a seguinte fórmula. Os resultados estão ilustrados no quadro 8.
Taxa de inibição (%) = [1 - (Objecto-branco) / (Controlo /branco)] x 100
Objecto; densidade óptica do poço na presença de composto de ensaio
Controlo; densidade óptica do poço na ausência de composto de ensaio
Branco; densidade óptica do poço na ausência de composto de ensaio, na ausência da proteína integrasse *Composição da mistura reaccional: ácido morfolinopropano-sulfónico (MOPS) 30 mM, MgCl2 5 mM, ditiotreitol (DTT) 3 mM, 0,1 mg/mL de albumina de soro bovino (ASB), glicerol a 5 %, dimetil-sulfóxido (DMSO) a 10 %, Tween 20 a 0,01 % 81
Quadro 8
Composto No. Actividade enzimática CI50 (μΜ) Composto A 0,0029
Avaliação da actividade anti-virus 0 efeito da utilização combinada de um cristal ou de um cristal misto do composto A da presente invenção e agentes anti-VIH existentes pode ser determinado da seguinte maneira.
Por exemplo, o efeito da utilização combinada de dois agentes dos inibidores da transcriptase inversa existentes (zidovudina, lamivudina, tenofovir), inibidores não nucleósidos de transcriptase inversa (efavirenz) ou inibidores de protease (indinavir, nelfinavir) e um cristal ou um cristal misto do Composto A e similares é avaliado pelo processo XTT usando células CEM-SS infectadas com IIIB de VIH-1.
Além disso, avalia-se o efeito da utilização combinada de três agentes de um cristal ou de um cristal misto do composto A, zidovudina e lamivudina ou de um cristal ou de um cristal misto do composto A, tenofovir e lamivudina e similares.
Antes do ensaio de utilização combinada, mediu-se a CI5o e a CC50 de cada agente farmacêutico isoladamente. Combinam-se 5 concentrações do agente farmacêutico a e 9 concentrações do agente farmacêutico b, determinadas com base nestes resultados, para avaliar o efeito da utilização combinada dos dois agentes. Para a utilização combinada de três agentes, mistura-se uma elevada concentração do agente 82 farmacêutico b e de um agente farmacêutico c com o agente farmacêutico a e combinam-se as concentrações.
Os resultados do ensaio do cristal ou do cristal misto do composto A e a combinação de fármacos isolados ou em combinação foram analisados com base nos programas Prichard e Shipman MacSynergy II versão 2.01 e Deltagraph versão 1.5d.
Desenhou-se um gráfico tridimensional da % de inibição nas concentrações de cada agente farmacêutico combinado, obtido a partir de ensaios realizados 3 vezes, com 95 % (ou 68 %, 99 %) de limites de confiança e o efeito do uso combinado é avaliado com base nos valores numéricos da sua % de μΜ2 calculada a partir desses valores. Os critérios de avaliação estão ilustrados a seguir.
Definição da interacção % μΜ2 Acção sinérgica forte >100 Acção sinérgica ligeira +51 - +100 Acção aditiva +50 - -50 Acção antagonistica ligeira -51 - -100 Acção antagonistica forte <-100
APLICABILIDADE INDUSTRIAL O cristal do composto A da presente invenção, que tem a forma particular de cristal mencionada antes, mostra um efeito anti-VIH bem como uma estabilidade do cristal superior. Portanto, é útil como um material inicial de uma composição farmacêutica, particularmente várias composições farmacêuticas para a profilaxia e/ou o tratamento da SIDA. 83
Este pedido de patente baseia-se no pedido de patente No. 2004-150979, depositada no Japão, cujo conteúdo é aqui incorporado como referência. Todas as referências aqui citadas, incluindo as patentes, pedidos de patentes e publicações, são aqui incorporadas, na sua totalidade, como referência.
LISTAGEM DE SEQUÊNCIAS <110> Japan Tobacco Inc. <120> Cristal estável de um composto de 4-oxoquinolina <130> 09765 <150> JP2004-150979 <151> 2004-5-20 <160> 4
<210> 1 <211> 32 <212> ADN <213> Sequência artificial <22 0> <223> Hélice mais do dador para a determinação da actividade da integrase de VIH. <4 0 0> 1 acccttttag tcagtgtgga aaatctctag ca 32 <210> 2 <211> 31 84
<212> ADN <213> Sequência artificial <22 0> <223> Hélice menos do dador para a determinação da actividade da integrase de VIH. <400> 2 actgctagag attttccaca ctgactaaaa g 31 <210> 3 <211> 20 <212> ADN <213> Sequência artificial <22 0> <223> Hélice-alvo mais para a determinação da actividade da integrase de VIH. <400> 3 tgaccaaggg ctaattcact 20 <210> 4 <211> 20 <212> ADN <213> Sequência artificial <22 0> <223> Hélice-alvo menos para a determinação da actividade da integrase de VIH. <4 0 0> 4 agtgaattag cccttggtca 20
Lisboa, 13 de Agosto de 2012. 85

Claims (10)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Cristal (forma II do cristal) de ácido 6-(3-cloro-2- fluorobenzil)-1-[(S)-l-hidroximetil-2-metilpropil]-7-metoxi-4-oxo-l,4-di-hidroquinolino-3-carboxílico, caracterizado pelo facto de exibir um perfil particular da difracção por raios X do respectivo pó, com picos de difracção caracteristicos nos ângulos de difracção 2 Θ (°) de 6, 56, 13,20, 19, 86, 20,84, 21,22, 25,22 °, conforme medido, através do pó, com um difractómetro de raios X.
  2. 2. Cristal (forma III do cristal) do ácido 6-(3-cloro-2- fluorobenzil)-1-[(S)-l-hidroximetil-2-metilpropil]-7-metoxi-4-oxo-1,4-di-hidroquinolino-3-carboxílico, caracterizado pelo facto de exibir um perfil particular da difracção por raios X do respectivo pó, com picos de difracção caracteristicos nos ângulos de difracção 2 Θ (°) de 8,54, 14,02, 15,68, 17,06, 17,24, 24,16, 25,74° conforme medido, através do pó, com um difractómetro de raios X.
  3. 3. Cristal (forma III do cristal) de ácido 6-(3-cloro-2- fluorobenzil)-1-[(S)-l-hidroximetil-2-metilpropil]-7-metoxi-4-oxo-1,4-di-hidroquinolino-3-carboxílico, caracterizado pelo facto de ter uma temperatura de inicio, extrapolada, de 162,1 ±5,0 °C.
  4. 4. Cristal, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 3, caracterizado pelo facto de ter uma pureza de cristal não inferior a 70 %. 1
  5. 5. Cristal misto caracterizado pelo facto de compreender o cristal de acordo com a reivindicação 1 e o cristal de acordo com as reivindicações 2 ou 3.
  6. 6. Cristal misto, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo facto de a pureza do cristal não ser inferior a 70 %.
  7. 7. Composição farmacêutica caracterizada pelo facto de compreender o cristal de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 4 ou o cristal misto de acordo com a reivindicação 5 ou 6 e um veiculo aceitável sob o ponto de vista farmacêutico.
  8. 8. Inibidor de inteqrase caracterizado pelo facto de compreender, como principio activo, o cristal de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 4 ou o cristal misto de acordo com a reivindicação 5 ou 6.
  9. 9.
  10. 10 pelo facto de cristal de acordo a 4 ou o cristal ou 6. Agente anti-virus caracterizado compreender, como principio activo, o com uma qualquer das reivindicações 1 misto de acordo com a reivindicação 5 pelo facto de o cristal de acordo 1 a 4 ou o cristal 5 ou 6. Agente anti-VIH caracterizado compreender, como principio activo, com uma qualquer das reivindicações misto de acordo com a reivindicação Lisboa, 13 de Agosto de 2012. 2
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