PT1448490E - Substrato transparente munido de um eléctrodo - Google Patents

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Ulf Blieske
Anne Durandeau
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Saint Gobain
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Description

DESCRIÇÃO EPÍGRAFE: "SUBSTRATO TRANSPARENTE MUNIDO DE UM ELÉCTRODO" A invenção reporta-se a um substrato transparente, nomeadamente em vidro, que é munido de um eléctrodo. Este substrato condutor é mais particularmente destinado a fazer parte de células solares. Trata-se nomeadamente de utilizar como «face frontal de célula solar», quer dizer aquela que vai ser directamente exposta às radiações solares a converter em electricidade. A invenção interessa nomeadamente as células solares do tipo Si ou CiS. Recorda-se brevemente a estrutura :
Comercializa-se geralmente este tipo de produto sob a forma de células solares montadas em série e dispostas entre dois substratos rígidos transparentes do tipo vidro. As células são mantidas entre os substratos por um material polímero (ou vários). Segundo um modo de realização da invenção que é descrito na patente EP-739 042, as células solares podem ser colocadas entre os dois substratos, pois o espaço oco entre os substratos é preenchido com um polímero moldado apto a 1 endurecer, muito particularmente à base de poliuretano saido da reacção de um pré-polimero de isocianato alifático e de um poliéster poliol. 0 endurecimento do polimero pode fazer-se a quente (30 a 50° C) e eventualmente em ligeira supressão, por exemplo num auto clave. Outros polímeros podem ser utilizados, como o etileno vinilacetato EVA, e outras montagens são possíveis (por exemplo com uma folhagem entre os dois vidros das células com a ajuda de uma ou várias folhas de polimero termoplástico). É este conjunto dos substratos, do polímero e das células solares que se designa e que se vende sob o nome de «módulo solar». A invenção tem pois também por objecto os ditos módulos.
Tanto quanto se sabe os módulos solares não são vendidos ao metro quadrado, mas pela potência eléctrica libertada (aproximadamente, pode-se estimar que um metro quadrado de célula pode fornecer aproximadamente 130 Watt), cada percentagem de rendimento suplementar aumenta o desempenho eléctrico, e pois o preço, de um módulo solar de dimensões dadas. A invenção tem então por objectivo procurar meios para 2 melhorar o rendimento de conversão foto eléctrica destes módulos, meios tendo mais especificamente tratado dos vidros «frontais» munidos de eléctrodos mencionados mais acima. Vantajosamente, procurar-se-á meios simples de realizar à escala industrial, não alterando as estruturas e configurações conhecidas para este tipo de produto. A invenção tem primeiramente por objecto um substrato de vidro tal como definido na reivindicação 1, munido de um eléctrodo compreendendo pelo menos uma camada transparente condutora à base de óxido(s) metálico(s), a dita camada apresenta uma rugosidade RMS de pelo menos 3 nm. Ela é de preferência de pelo menos 5 nm, e nomeadamente de no máximo 30 nm. Uma gama de rugosidade preferida situa-se aproximadamente de 5 a 15 nm.
Este tipo de camada condutora é conhecido sob a abreviação inglesa T.C.O para «Transparent Conductive Oxide». Ela é largamente utilizada no dominio das células solares e da electrónica. A rugosidade R.M.S significa rugosidade «Root Mean Square». Trata-se de uma medida consistindo em medir o valor do erro quadrático médio da rugosidade. Esta rugosidade R.M.S, concretamente, quantifica pois em média a altura dos picos e cavas de rugosidade, em relação à altura média. Assim, uma 3 rugosidade R.M.S de 3 nm significa uma amplitude de pico duplo.
Ela pode ser medida de diferentes maneiras : por exemplo, por microscópio de força atómica, por um sistema mecânico de ponta (utilizando por exemplo os instrumentos de medida comercializados pela sociedade VEECO sob a denominação DEKTAK), por interferometria óptica. A medida faz-se geralmente sobre um micrómetro quadrado por microscópio de força atómica, e sobre uma superfície mais importante, na ordem de 50 micrómetros a 2 milímetros para os sistemas mecânicos de ponta.
As rugosidades RMS de pelo menos 3 ou 5 nm correspondem a valores relativamente elevados. A camada condutora de acordo com a invenção tem uma natureza química conhecida, ela é do tipo óxido metálico dopado. Em compensação, ela tem a especificidade de ser altamente rugosa. De preferência, esta rugosidade é aleatória, no sentido de que ela não apresenta motivos de uma geometria precisa. Além disso, ela é dispersada, segundo a dimensão da superfície medida.
Alternativamente ou cumulativamente, a rugosidade desta camada condutora pode ser igualmente escolhida de maneira a que o tamanho médio dos motivos desta rugosidade seja de pelo menos 4 50 nm, medida feita na dimensão paralela à superfície do substrato. Vantajosamente, ela é escolhida de pelo menos 100 nm, e de preferência de no máximo 500 nm. Privilegia-se um tamanho médio de motivos compreendido entre 200 e 400 nm. Este tamanho médio pode ser avaliado, nomeadamente, por microscópio de varredura electrónica. Quando a rugosidade da camada se apresenta sob a forma de picos (de forma irregular), o que é o caso das camadas cristalizadas apresentando um crescimento colunar, este tamanho médio corresponde pois ao tamanho (de maior dimensão) da base destes picos.
Esta rugosidade particular (rugosidade R.M.S e/ou tamanho de motivos) verifica-se muito eficaz. Ela permite de facto, às interfaces entre a camada e os materiais que a enquadram, uma difusão acrescida da luz incidente, que «obriga» esta a ter uma trajectória bastante mais longa através da célula solar.
Alargando assim o trajecto óptico, multiplica-se as possibilidades de absorção da luz pelos elementos activos da célula, e no final aumenta-se a taxa de conversão foto eléctrica da célula solar. Retém-se assim melhor a luz. A rugosidade definida precedentemente pode ser obtida de maneira exequível à escala industrial, por vários meios alternativos ou cumulativos. 5
Primeiramente, pode-se depositar a camada, depois gravá-la, por exemplo por gravura química ou por areação. Pode-se também depositá-la directamente de maneira rugosa, o que é mais vantajoso sobre o plano industrial, porque isso evita uma etapa de tratamento suplementar, descontínuo, no meio de uma sucessão de etapas de depósito das diferentes camadas constitutivas da célula solar.
Pode-se, nos dois casos de, depositar a camada por diferentes técnicas. Pode-se depositá-la, por exemplo por uma técnica de pirólise, nomeadamente em fase gasosa (técnica muitas vezes designada pela abreviação inglesa de C.V.D, para «Chemical Vapor Deposition»). Esta técnica é interessante para a invenção porque as regulações apropriadas dos parâmetros de depósito permitem obter uma certa rugosidade.
Pode· -se também depositar a camada por uma técnica de depósito sob vácuo, nomeadamente por pulverização catódica assistida por campo magnético. A pulverização pode ser reactiva (partindo de alvos metálicos ou sob-oxidados, em atmosfera oxidante) ou não reactiva (partindo de alvos cerâmico, em atmosfera inerte). Aí ainda, modificações nos parâmetros de depósito podem permitir obter uma certa porosidade e/ou rugosidade. Pode-se 6 assim ajustar de maneira apropriada a pressão reinando na câmara de depósito : uma pressão relativamente elevada permite geralmente obter camadas bastante porosas e rugosas em superfície. Uma possibilidade consiste em modular este parâmetro no decurso do depósito, para que a camada seja eventualmente relativamente densa sobre uma certa espessura, portanto mais porosa/rugosa em superfície.
De acordo com a invenção, e aí voltar-se-á em detalhe ulteriormente, deposita-se a camada condutora sobre uma superfície ela mesma rugosa, nomeadamente sobre um vidro que apresenta ele mesmo uma certa, rugosidade, o que pode provocar ou amplificar a sua rugosidade. A camada condutora apresenta de preferência uma espessura de no máximo 1000 ou 700 ou 650 nm. A sua espessura é nomeadamente de pelo menos 400 nm, e por exemplo compreendida entre 400 e 800 nm. A camada condutora pode ser vantajosamente escolhida nos materiais seguintes : óxido de estanho dopado, nomeadamente em flúor ou em antimónio (os precursores utilizáveis em caso de depósito por CVD podem ser organo-metálicos ou halogenetos de estanho associados com um precursor de flúor do tipo ácido fluorídrico ou ácido trifluoracético), o óxido de zinco 7 dopado, nomeadamente de alumínio (os precursores utilizáveis, em caso de depósito por CVD, podem ser organo-metálicos ou halogenetos de zinco e de alumínio), ou ainda de óxido de índium dopado, nomeadamente de estanho (os precursores utilizáveis em caso de depósito por CVD podem ser os organo-metálicos ou halogenetos de estanho e de índium).
Segundo uma variante, pode-se, que pode ser utilizada como barreira às espécies susceptíveis de difundir do vidro, nomeadamente os alcalinos, muito particularmente em caso de tratamento térmico simultâneo ou posterior ao depósito da camada condutora. 0 seu papel pode igualmente ser óptico : diminuindo o nível de reflexão luminoso do substrato, ela permite aumentar a transmissão luminosa que atravessa a camada.
Pode tratar-se de uma camada à base de óxido, de oxicarboneto, de oxinitreto ou de nitreto de silício. Pode-se depositar pelo mesmo tipo de técnica que a camada condutora, por exemplo por pirólise (CVD) ou por pulverização catódica, de maneira conhecida.
Pode-se também a depositar de maneira a que ela apresente igualmente uma certa rugosidade.
Vantajosamente, a camada condutora apresenta resistência por quadrado de no máximo 30 ohms/quadrado, nomeadamente de no máximo 20 ohms/quadrado, de preferência de no máximo 10 a 15 ohms/quadrado. Ela é geralmente compreendida entre 5 e 12 ohms/quadrado.
Como evocado mais acima, de acordo com a invenção a face A do substrato de vidro sobre o qual é disposto directamente ou indirectamente (por intermédio de outra(s) camada(s) como as camadas barreiras pré-mencionadas) a camada condutora apresenta ela mesma uma rugosidade particular. A rugosidade R.M.S desta face A pode ir de 100 a 5000 nm e é vantajosamente de 100 a 2000 nm e de uma maneira preferível de pelo menos 500 ou 1000 nm, de maneira a obter uma superfície chamada Lambertiana na literatura. Esta rugosidade R.M.S tem o mesmo significado e pode ser medida da mesma maneira que aquela da camada condutora descrita mais acima. Alternativamente ou cumulativamente, a rugosidade desta face A é tal que o tamanho médio dos motivos, medida segundo uma dimensão paralela à superfície do substrato, seja de pelo menos 5 micrómetros. Vantajosamente, ela é compreendida entre 5 e 100 micrómetros, nomeadamente entre 10 e 15 micrómetros.
Esta rugosidade é não uniforme, ela é aleatória. Ela não tem 9 motivos regulares na superfície do vidro, mas tamanhos variáveis de excrescência e/ou de ocos à superfície do vidro, repartido(s) ao acaso sobre toda a dita superfície. Vantajosamente, esta rugosidade vai permitir uma difusão da luz transmitida pelo substrato importante, e maioritariamente «pela frente», quer dizer de maneira a fazer difundir a luz, mas maioritariamente para o interior da célula solar. 0 objectivo é, ainda, de «reter» melhor os raios solares incidentes, e isso de diferentes maneiras. Cria-se uma interface difusa entre o vidro e o material que lhe é contíguo, e esta rugosidade, pelo menos em parte, vai se repercutir sobre as camadas que vão ser depositadas sucessivamente sobre esta superfície rugosa : a camada tende a tomar a rugosidade do substrato sobre o qual ela é depositada.
Num modo de realização preferido da invenção, a rugosidade do substrato é bem superior àquela que pode ter a camada ela mesma : a camada, depositada sobre uma superfície rugosa, apresenta assim uma rugosidade de duas ordens.
Criando uma superfície rugosa, pode-se assim criar, em cascata, outra interface difusantes sucessivas, cada uma das camadas seguintes tomando mais ou menos esta rugosidade. Combinar um substrato de vidro rugoso, fosco com uma camada 10 condutora que pode, ela também, ter uma rugosidade intrínseca ou provocada, permite aumentar muito significativamente a parte de difusão na luz transmitida no interior da célula. Têm-se então um ganho de rendimento de conversão nitidamente melhorado, as rugosidades dos diferentes materiais vindo se ajustar, se combinar de maneira muito interessante. A "retenção" da luz pode assim ser melhorada, porque a estrutura irregular em superfície da camada condutora cria esta difusão pela frente (em associação com a diferença de índice de refracção existente entre a camada condutora e a camada seguinte à base de silício), e/ou porque a superfície irregular eventual do vidro cria igualmente uma difusão pela frente (em associação com a diferença de índice de refracção existente igualmente entre o vidro e a camada condutora). A rugosidade da face A do substrato do vidro pode ser obtida por diferentes tipos de gravura, por exemplo por areação ou por gravura química. Neste último caso, pode-se por exemplo tratar-se de uma operação de despolimento com ajuda de uma solução compreendendo a soda e o ácido fluorídrico, ou o ácido fluorídrico só. Geralmente, obtém-se um aspecto de superfície recordando uma sucessão de "crateras" ligadas ou não, com este tipo de despolimento ao ácido. Este despolimento pode ser feito em várias etapas, com colocações em contacto sucessivas 11 da face a tratar por soluçoes diferentes. Para um despolimento pouco acentuado, uma solução de ácido fluoridrico só pode ser utilizada. A concentração dos elementos activos da solução e/ou o tempo de imersão do e/ou o número de etapas durante a gravura permitem regular o tamanho e a profundidade dos "furos" criados na superfície do vidro. Vantajosamente, o substrato de vidro "rugoso" ao menos sobre esta face apresenta uma transmissão luminosa global de pelo menos 70 ou 75 %, nomeadamente de aproximadamente 80 % segundo o iluminante D65. A parte de transmissão difusa pode ser pelo menos 40 a 45 %, nomeadamente de aproximadamente 50 %.
Vantajosamente ainda, a camada condutora é maioritariamente cristalizada, com nomeadamente um tamanho de cristalites médio compreendido entre 5 e 200 nm, nomeadamente entre 50 e 150 nm.
Segundo uma variante, cumulativa ou alternativa com a precedente, pode-se escolher a face B do substrato de vidro (aquela que é oposta à face A pré-citada) de maneira a que ela apresente uma certa rugosidade igualmente. Esta rugosidade pode ser aleatória, não uniforme, similar à rugosidade da face A descrita mais acima. Mas pode-se também a escolher regular, ela pode apresentar motivos do tipo regulares : está-se então na presença de uma superfície dita texturada. Compreende-se por texturação uma pluralidade de motivos geométricos em 12 relevo, côncavos ou convexos em relação ao plano geral da face texturada do substrato.
Um tipo de texturação interessante pode ser definido da maneira seguinte : o substrato é texturado sobre pelo menos uma das suas faces por uma pluralidade de motivos geométricos em relevo em relação ao plano geral da dita face, a face texturada sendo colocada do lado da recepção da luz, a superfície dos ditos motivos compreendendo cada um pelo menos dois pontos tais que existem dois planos secantes entre eles contendo cada um dos ditos dois pontos e reunindo as duas condições seguintes : estes planos são todos perpendiculares ao plano geral da face texturada da placa, e estes planos contêm cada um uma das duas rectas perpendiculares à dita superfície e passando por um dos ditos dois pontos.
Vantajosamente, os pontos são cada um sobre uma superfície plana diferente, e, os motivos são pirâmides tendo um semi ângulo no topo. A base das pirâmides pode ser quadrada. Os motivos podem 13 também ser cones tendo um semiângulo no topo por exemplo inferior a 70° ou a 60°, nomeadamente compreendido entre 25 e 50°.
Vantajosamente, o mais pequeno círculo podendo conter a base dos motivos inscreve-se num círculo de diâmetro compreendido entre 0.001 mm a 5 mm. O ponto do motivo o mais afastado do plano geral da face texturada do substrato é vantajosamente distante do dito plano de uma distância indo de 0,25 D a D, D representando o diâmetro do mais pequeno circulo contido no plano geral da face texturada do substrato e podendo conter a base do dito motivo. A face texturada pode compreender os motivos ligados.
Segundo um modo de realização, a face texturada compreende pois motivos ligados concluindo-se em ponto.
Vantajosamente, o substrato de vidro pode ser do tipo extra-claro, quer dizer muito pobre em óxidos colorantes como os óxidos de ferro. Um exemplo é o vidro comercializado sob o nome de DIAMANT pela sociedade Saint-Gobain Glass. O interesse de um tal vidro é que ele apresenta uma muito alta transmissão 14 luminosa, o que vai no sentido de uma transmissão tão importante quanto possível dos raios solares no seio da célula solar. A invenção tem igualmente por objecto a utilização do substrato descrito mais acima numa célula solar, assim como a célula solar ela mesma, e o módulo solar de que ela pode fazer parte. A invenção será detalhada mais abaixo com a ajuda de exemplos não limitativos e das figuras seguintes : figuras la, lb, lc e ld: matrizes obtidas por MEB (microscópio electrónico de varredura) de amostras de acordo com a invenção. figuras 2a e 2b: esquemas simplificados de uma parte da célula solar de acordo com a invenção, em corte, segundo duas variantes.
As figuras 2a e 2b mostram muito esquematicamente, e sem respeitar as escalas para facilitar a leitura, em corte, uma célula solar em que o vidro "frontal" é rugoso (figura 2a) ou liso (figura 2b) sobre a sua face interna. Chama-se «face interna» a face em que se encontram, umas sobre as outras, 15 todas as camadas da célula.
Nos dois casos, tem-se sucessivamente : um vidro 1, em vidro claro, 1-3 mm de espessura. uma camada condutora 3, à base de óxido de estanho dopado de flúor, obtida por pirólise a partir dos precursores (o depósito da camada foi efectuado, de maneira conhecida, por CVD em retoma, sobre um vidro aquecido para 600° C. um revestimento 4 à base de silício e de germânio, que é uma sobreposição de camadas : p.a Si/ i.a.Si/ p.aSiGe/ i.aSiGe/ n.a SiGe. uma camada de prata 5.
Exemplo 1 O vidro 1 é um vidro Standard silico-sodo-cálcico, comercializado por Saint-Gobain Glass France sob o nome Planilux, sem nenhum tratamento particular. A camada 3 em SnChiF tem uma espessura de 500 nm. Ela apresenta uma rugosidade R.M.S de aproximadamente 5 +/- 2 nm. 16
Exemplo 2
Em relação ao exemplo 1, o vidro 1 é um vidro que foi despolido, tornado difusante por gravura quimica sobre a sua face B. A gravura foi feita da maneira seguinte : ataca-se a face em questão por uma solução aquosa de NaOH/HF (ou HF só) de pH 2 durante 1 hora a 1 hora 30. Obtém-se um despolimento sob a forma de espécies de crateras de preferência ligadas, criando arestas na superfície do vidro. Mede-se uma rugosidade R.M.S na ordem de 1,8 micrómetros, e um tamanho de motivos na ordem de 50 micrómetros.
Exemplo 3 É idêntico ao exemplo 2, mas desta vez é a face A do vidro que foi despolida/tornada difusante (como a face B do exemplo precedente). Neste caso, tem-se pois a camada SnC>2 : F que é depositada sobre o vidro rugoso e que "segue", pelo menos em parte, esta rugosidade, além da sua rugosidade própria que pode ser modulada, nomeadamente por modificação dos seus parâmetros de depósito.
As figuras la e lb representam a camada Sn02:F vista segundo a sua espessura (la), e vista de cima (lb), quando ela é depositada sobre substrato liso, conforme os exemplos 1 e 2 : 17 com um crescimento vê-se uma camada bem cristalizada, essencialmente colunar, e uma superfície rugosa, com um tamanho de motivo (medido segundo um plano paralelo ao vidro de suporte da camada) que é aproximadamente próximo de 200 a 300 nm em média. A figura lc e a figura ld mostram a face rugosa do vidro recoberto da camada em SnCprF segundo o exemplo 3, visto de cima (lc) e na sua espessura (ld) : vê-se o perfil de cratera da rugosidade do vidro, segundo motivos em oco, ligados, que é "seguido" pela camada, que apresenta ela mesma uma rugosidade, mas a uma escala bem menor : tem-se pois uma rugosidade da camada que é de duas ordens. O quadro 1 mais abaixo reagrupa para cada um três exemplos, os dados seguintes : (após montagem, de maneira conhecida e idêntica para os três exemplos da célula).
Jsc : o valor em mA/Cm2 de densidade de corrente gerada pelo módulo solar, a zero volt (é a densidade de corrente correspondendo a um curto circuito). - FF (%) : é a abreviação inglesa para "Fill Factor", que é definido como a potência máxima da célula dividida pelo valor de Jsc e de Voc, que é a abreviação inglesa para 18 "open Circuit voltage", quer dizer a tensão em circuito aberto. η (%) : é a eficácia solar da célula, definida como a potência máxima da célula dividida pela potência máxima luminosa da célula a 1000W/m2, a 25° C e segundo um espectro AM 1,5.
Quadro 1 J FF η Exemplo 1 comparativo 12.8 73.2 7.6 Exemplo 2 de acordo com a invenção 13.7 73.9 8.11 Exemplo 3 de acordo com a invenção 14.0 73.3 8.4 Vê-se que utilizar um vidro em que uma pelo menos das faces é rugosa conduz a um ganho de rendimento não negligenciável. Os melhores resultados são obtidos quando é sobre esta face rugosa que a camada condutora é depositada : sem ter inteiramente explicado as razões, parece que com efeito entre a rugosidade do vidro e a rugosidade intrínseca da camada, realiza-se uma sinergia muito favorável. Espalha-se assim um máximo de luz transmitida pelo vidro 1, permitindo à luz atravessar várias vezes, segundo os ângulos de incidência variáveis, os materiais à base de silício em que se efectua a 19 conversão fotoeléctrica. É evidente que a invenção se aplica da mesma maneira nas células solares utilizando outros meio-condutores como naquelas à base de silício, como CiS, CdTe, Ga As ou Gal η P, Ge, GaSb, InP, Gax Iny As, ou CulnSe2. A invenção pode também utilizar como vidro 1 o vidro extra-claro, para aumentar ainda a percentagem de luz transmitida pelo vidro. A invenção diz respeito pois a eléctrodos em que o vidro 1 não é rugoso, e em que é a camada condutora 3 que é rugosa, e reciprocamente. A realização preferida da invenção consiste em combinar as suas rugosidades, como o ilustra as figuras lc e ld.
Quando, como no exemplo 3, tem-se a sobreposição de duas rugosidades, pode tornar-se então difícil de fazer a parte, na superfície da camada condutora, entre a rugosidade conferida pelo substrato e aquela que a camada teria se ela tivesse sido depositada nas mesmas condições mas sobre vidro liso, sobre o desempenho global da célula solar : tem-se verdadeiramente uma combinação de efeitos. As camadas condutoras em ZnO dopado, nomeadamente de alumínio são alternativas muito interessantes 20 às camadas em óxido de estanho dopado flúor utilizadas nos exemplos.
Na presente não se limita os exemplos de realização precedentemente descritos mas engloba igualmente as variantes seguintes : - dispõe-se entre o substrato de vidro 1 e a camada condutora 3 pelo menos uma camada 2 de função de barreira nas espécies susceptíveis de difundir o vidro, nomeadamente os alcalinos e /ou de função óptica. a face A do substrato de vidro 1 sobre a qual é disposta directamente ou não a camada condutora 3 apresenta ela mesma uma rugosidade R.M.S de pelo menos 100 nm., a saber compreendida entre 1000 e 5000 nm, nomeadamente compreendida entre 1500 e 2000 nm.
Por outro lado, este substrato de vidro 1 munido de um eléctrodo compreendendo pelo menos uma camada transparente condutora 3 à base de óxido(s) metálico (s) caracteriza-se pelo facto de a face A do substrato de vidro 1 sobre o qual é disposta directamente ou não a camada condutora 3 apresentar uma rugosidade R.M.S de pelo menos 1000 nm, nomeadamente compreendida entre 1000 e 5000 nm, e/ou uma rugosidade tal que 21 o tamanho médio dos motivos é de pelo menos 5 μιη, nomeadamente compreendida entre 5 e 100 μιη.
Nota-se igualmente que a rugosidade da face B é uma texturação regular, com nomeadamente motivos tendo a forma de cone ou de pirâmide de base triangular ou quadrada, os ditos motivos sendo côncavos ou convexos.
Lisboa, 19 de Novembro de 2007 22

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES Ia - Substrato de vidro (1) munido de um eléctrodo compreendendo pelo menos uma camada transparente condutora (3) à base de óxido(s) metálico(s), caracterizado por a dita camada apresentar uma rugosidade RMS de pelo menos 3 nm, nomeadamente de pelo menos 5 nm e/ou um tamanho médio dos motivos desta rugosidade de pelo menos 50 nm, a dita camada sendo disposta directamente ou não sobre uma face (A) do dito substrato, esta dita face (A) apresentando ela mesma uma rugosidade R.M.S de pelo menos 100 nm, a rugosidade da face A do substrato de vidro (1) sendo não uniforme/aleatória de maneira a obter uma superfície Lambertiana. 2a - Substrato de acordo com a reivindicação n° 1, caracterizado por a rugosidade R.M.S da camada condutora (3) ser compreendida entre 3 nm e 30 nm, nomeadamente entre 5 e 15 nm. 3a - Substrato de acordo com a reivindicação n° 1 ou a reivindicação n° 2, caracterizado por os motivos da rugosidade da camada condutora terem um tamanho médio de pelo menos 100 nm, e nomeadamente no máximo 500 nm. l 4a - Substrato de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado por os motivos da rugosidade da camada condutora terem um tamanho médio compreendido entre 200 e 400 nm. 5a - Substrato de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado por a camada condutora (3) ser depositada por pirólise, nomeadamente em fase gasosa. 6a - Substrato de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por a camada (3) ser depositada por pulverização catódica. 7a - Substrato de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado por a camada condutora (3) ser escolhida entre o óxido de estanho dopado, nomeadamente de flúor ou de antimónio, o óxido de zinco dopado, nomeadamente de aluminio, e o óxido de índium dopado, nomeadamente de estanho. 8a - Substrato de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado por entre o substrato de vidro (1) e a camada condutora (3) ser disposta pelo menos uma camada (2) de função de barreira nas espécies susceptiveis de difundir o vidro, nomeadamente os alcalinos e/ou de função 2 óptica. 9a - Substrato de acordo com a reivindicação n° 8, caracterizado por a camada barreira (2) ser à base de óxido, de oxicarboneto, de oxinitreto ou de nitreto de silicio, nomeadamente depositada por pirólise ou por pulverização catódica. 10a - Substrato de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado por a camada condutora (3) ter uma resistência por quadrado de no máximo 30 ou 20 Ω/Π, nomeadamente no máximo 15 Ω/Π. 11a - Substrato de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado por a camada condutora (3) ter uma espessura de no máximo 1000 nm, e de preferência de pelo menos 400 nm. 12a - Substrato de acordo com a reivindicação n° 1, caracterizado por a face A do substrato de vidro apresentar ela mesma uma rugosidade R.M.S compreendida entre 100 e 5000 nm, nomeadamente compreendida entre 1500 e 2000 nm. 13a - Substrato de acordo com uma das reivindicações 3 precedentes, caracterizado por a face A do substrato de vidro (1) sobre a qual é depositada directamente ou não a camada condutora (3) apresentar ela mesma uma rugosidade, com um tamanho médio de motivos de pelo menos 5 pm, nomeadamente de pelo menos 10 pm. 14a - Substrato de acordo com a reivindicação n° 13, caracterizado por a face A do substrato de vidro (1) apresentar uma rugosidade com um tamanho médio de motivos compreendidos entre 5 e 100 pm, nomeadamente compreendido entre 10 e 50 pm. 15a - Substrato de vidro (1) munido de um eléctrodo compreendendo pelo menos uma camada transparente condutora (3) à base de óxido (s) metálico (s), caracterizado por a face A do substrato de vidro (1) sobre a qual é disposta directamente ou não a camada condutora (3) apresentar uma rugosidade R.M.S de pelo menos 100 nm, nomeadamente compreendida entre 100 e 1000 nm, e/ou uma rugosidade tal que o tamanho médio dos motivos é de pelo menos 5 pm, nomeadamente compreendida entre 5 a 100 pm, a rugosidade da face A do substrato de vidro (1) sendo não uniforme/aleatória de maneira a obter uma superfície Lambertiana. 4 16â - Substrato de acordo com uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado por a rugosidade da face A do substrato de vidro (1) ser obtida por gravura quimica, ou por abrasão mecânica do tipo areação. 11- - Substrato de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado por a face B do substrato de vidro (1) que é oposta à face A sobre a qual é disposta directamente ou não a camada condutora (3) apresentar uma rugosidade, aleatória ou não aleatória. 18â - Substrato de acordo com a reivindicação n° 17 e a reivindicação n° 1 ou a reivindicação n° 15, caracterizado por a rugosidade da face B do substrato de vidro (1) ser aleatória, semelhante àquela da face A desta. 19â - Substrato de acordo com a reivindicação n° 17, caracterizado por a rugosidade da face B ser uma texturação regular, com nomeadamente motivos tendo a forma de cone ou de pirâmide de base triangular ou quadrada, os ditos motivos sendo côncavos ou convexos. 20â - Substrato de acordo com uma das reivindicações n° 1 a 15, caracterizado por a face A do substrato de vidro (1) apresentar uma rugosidade provocando uma difusão da luz 5 transmitida pela frente, o substrato apresentando nomeadamente uma transmissão luminosa global de pelo menos 70 a 75 %, cuja transmissão luminosa difusa de pelo menos 40 a 45 %. 21â - Substrato de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado por a camada condutora(s) ser maioritariamente, nomeadamente essencialmente cristalizada. 22â - Substrato de acordo com uma das reivindicações precedentes numa célula solar. 23- - Célula solar, caracterizada por ela compreender o substrato de acordo com uma das revindicações 1 a 21. Lisboa, 19 de Novembro de 2007 6
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