PT1184515E - Guarda de segurança para vias de circulação de veículos, munida de pelo menos uma saia de protecção - Google Patents

Guarda de segurança para vias de circulação de veículos, munida de pelo menos uma saia de protecção Download PDF

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PT1184515E
PT1184515E PT01402217T PT01402217T PT1184515E PT 1184515 E PT1184515 E PT 1184515E PT 01402217 T PT01402217 T PT 01402217T PT 01402217 T PT01402217 T PT 01402217T PT 1184515 E PT1184515 E PT 1184515E
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PT
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security guard
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PT01402217T
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Jean-Claude Frederic Dupuis
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Sec Envel S A R L
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    • E01CONSTRUCTION OF ROADS, RAILWAYS, OR BRIDGES
    • E01FADDITIONAL WORK, SUCH AS EQUIPPING ROADS OR THE CONSTRUCTION OF PLATFORMS, HELICOPTER LANDING STAGES, SIGNS, SNOW FENCES, OR THE LIKE
    • E01F15/00Safety arrangements for slowing, redirecting or stopping errant vehicles, e.g. guard posts or bollards; Arrangements for reducing damage to roadside structures due to vehicular impact
    • E01F15/02Continuous barriers extending along roads or between traffic lanes
    • E01F15/04Continuous barriers extending along roads or between traffic lanes essentially made of longitudinal beams or rigid strips supported above ground at spaced points
    • E01F15/0407Metal rails
    • E01F15/0423Details of rails
    • E01F15/043Details of rails with multiple superimposed members; Rails provided with skirts

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  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Architecture (AREA)
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Description

Descrição "Guarda de segurança para vias de circulação de veículos, munida de pelo menos uma saia de protecção" A presente invenção refere-se a guardas de segurança que são instaladas ao longo das vias de circulação de veículos e que têm pelo menos um raile paralelo ao solo e prumos. 0 inconveniente destas guardas reside no facto de existir um espaço inferior sob o raile, com altura suficiente para que um motociclista acidentado e deslizando pelo solo possa ficar gravemente ferido, quer por ficar entalado entre o solo e a parte inferior do raile, quer por ser projectado contra os prumos existentes por trás do raile, prumos esses que são numerosos, rígidos e contundentes, ou seja, extremamente perigosos.
Para que estas guardas sejam protectoras não apenas para os ocupantes de viaturas, camiões e autocarros mas também para os utilizadores de motociclos com ou sem side-car e, de uma maneira geral, para qualquer pessoa que acidentalmente seja projectada para a via de circulação, pensou-se já em preencher o espaço inferior com uma saia plana, formada por placas fixadas topo a topo.
Mas as soluções conhecidas até agora não são totalmente satisfatórias, sobretudo devido à rigidez das 2 saias propostas e às dificuldades de fixação daí resultantes.
Para definir o "Estado da Técnica, podem-se citar os seguintes documentos: A patente FR 2 556 755 que descreve uma peça intermédia colocada entre o raile e cada prumo, conhecido pelo nome de "espaçador" e que se distingue das peças correntes por possuir "meios de montagem que permitem a fixação de peças adicionais" que, no caso vertente, podem ser uma saia vertical colocada por baixo do raile. É de excluir esta solução, dado que os meios de montagem são essencialmente furos que terão parafusos, tal como se refere na reivindicação 2 desta patente; estes furos modificam seriamente as características mecânicas do espaçador e é a guarda no seu todo que deve ser repensada para poder desempenhar a sua missão não obstante o enfraquecimento dos espaçadores. A patente FR 2 751 998 que descreve um dispositivo destinado a "parar o ocupante de um motociclo após uma queda", constituído por um conjunto peças em forma de caixa que envolvem os prumos de uma guarda de segurança e são unidas por hastes metálicas horizontais.
Estas caixas são demasiado caras, não só devido ao seu custo de fabrico mas também pela dificuldade de montagem, visto ser necessário montar as caixas no local, introduzir 3 as hastes metálicas horizontais, conseguir um alinhamento correcto e assegurar a fixação do conjunto. Depois de tudo estar instalado, o resultado obtido é praticamente nulo devido às características mecânicas deste dispositivo que, longe de amortecer os choques e de proteger uma pessoa acidentada, apresenta dois inconvenientes adicionais:
As caixas propriamente ditas são ocas e em material sintético, pelo que têm uma elasticidade própria cujo principal defeito é impelir a pessoa e/ou o motociclo acidentado para a via de circulação, quando um deles é projectado contra elas, sendo que o efeito pretendido consiste em evitar sempre esta acção de retorno elástico por razões evidentes de segurança;
As hastes metálicas horizontais estão apoiadas sobre os prumos e este conjunto é muito rígido, portanto muito agressivo para um objecto projectado contra ele, motociclo ou corpo humano.
Por conseguinte, um objecto projectado contra este dispositivo ressalta para a via de circulação quando o embate não é muito forte e esmaga-se contra o conjunto haste-suporte quando o choque é violento. Acrescente-se que as caixas em material sintético podem ficar danificadas e apresentar fissuras cujas bordas podem ferir um corpo. A patente DE 299 03 787 que descreve uma guarda de segurança cujo raile é executado de forma específica em forma de caixa 3, sob a qual é fixada uma saia 5 sem braço 4 de flexão e que inclui escoras 30 que contraventam a saia 5 e os prumos 16. A ausência de braços formando outros tantos elementos de flexão resistentes que asseguram a suspensão da saia, bem como a presença de escoras 30 opõem-se radicalmente à oscilação para cima da saia 5 quando esta sofre um embate forte. O raile é de um modelo específico que na realidade não existe em lado algum e não corresponde às estruturas normalizadas.
Em consequência, e contrariamente à invenção, a saia 5 não pode ser colocada nas guardas de segurança existentes. A patente FR 2 546 932 que descreve uma guarda de segurança munida de uma saia 25 fixada à parte superior e inferior, o que impede de qualquer oscilação da saia quando sofre uma colisão forte.
Além disso, as patilhas 26 através das quais a saia 25 é fixada aos prumos 12-13 (conforme mostram as figuras 5 e 6) não são elementos funcionais que contribuam para amortecer os choques mas unicamente peças de fixação.
Em caso de choque violento contra a saia 25, esta não oscila porque nenhuma das suas extremidades horizontais superior e inferior está livre e não pode, portanto senão deformar-se em força, sem modificar a sua posição, que está fixa devido à sua imobilização nas partes de cima e de baixo. 5 A patente NL-C-1008542 que descreve uma guarda de segurança destinada a ser instalada ao longo das vias de circulação de veículos, incluindo um raile horizontal fixado em prumos e uma saia inferior de protecção ligada à guarda, apenas por suspensão e fixação ao raile; esta saia foi concebida para se deformar elasticamente sob o efeito de um choque moderado sofrido num acidente de viação. Esta guarda comporta ainda peças deformáveis de forma não elástica e com resistência em caso de embate violento. A presente invenção afasta-se das soluções conhecidas e permite criar saias de protecção fáceis de montar, beneficiando dos mesmos efeitos de absorção de energia, sem elasticidade que os railes das guardas homologadas.
Para este efeito, a invenção tem por objecto uma guarda de segurança destinada a ser instalada ao longo das vias de circulação de veículos, que inclui pelo menos um raile horizontal fixado em prumos e ainda uma saia inferior chamada "de protecção", que apresenta dois bordos superior e inferior respectivamente, e se destina a impedir a passagem por baixo do raile de um veículo de duas rodas acidentado, que deslize na via de circulação e/ou do seu ocupante caído por terra, caracterizada pelo facto de a saia inferior de protecção estar ligada à guarda unicamente por suspensão em braços que se estendem por cima do bordo superior da saia inferior e que estão fixos ao raile único ou ao raile que está mais próximo do solo, estendendo-se a 6 saia inferior livremente, sem qualquer outra fixação a não ser a dos braços, num plano médio essencialmente vertical situado bastante à frente dos prumos para um observador colocado na via de circulação, e sendo os referidos braços fabricados num material e dimensionados de modo a constituírem elementos funcionais da guarda, calibrados para flectir não elasticamente e deixar a saia inferior oscilar com resistência sob o efeito de um embate forte sofrido pela mesma num acidente de viação. A invenção tem também por objecto uma guarda de segurança destinada a ser instalada ao longo das vias de circulação de veículos, que inclui pelo menos um raile horizontal fixado em prumos e ainda uma saia inferior chamada "de protecção", que apresenta dois bordos superior e inferior respectivamente, e se destina a impedir a passagem por baixo do raile de um veículo de duas rodas acidentado, que deslize na via de circulação e/ou do seu ocupante caído por terra, na qual a saia inferior de protecção está ligada à guarda unicamente por suspensão em braços que se estendem por cima do bordo superior da saia inferior e que estão fixos à guarda pela (s) mesma (s) peças que fixam o raile único ou o raile que está mais próximo do solo aos prumos, estendendo-se a saia inferior livremente sem qualquer outra fixação a não ser a dos braços, num plano médio essencialmente vertical situado bastante à frente dos prumos para um observador colocado na 7 via de circulação, e sendo os referidos braços fabricados num material e dimensionados de modo a constituírem elementos funcionais da guarda, calibrados para flectir não elasticamente e deixar a saia inferior oscilar com resistência sob o efeito de um embate forte sofrido pela mesma num acidente. A invenção tem igualmente por objecto uma guarda de segurança destinada a ser instalada ao longo das vias de circulação de veículos, que inclui pelo menos um raile horizontal fixo a prumos e tem ainda uma saia inferior chamada "de protecção", que apresenta dois bordos superior e inferior respectivamente, e se destina a impedir a passagem por baixo do raile de um veículo de duas rodas acidentado, que deslize na via de circulação e/ou do seu ocupante caído por terra, caracterizada pelo facto de a saia inferior de protecção está ligada â guarda unicamente por suspensão e fixação em braços que se estendem por cima do bordo superior da saia inferior e fixação ao raile único ou ao raile mais próximo do solo pelo seu bordo superior, estendendo-se a saia inferior livremente sem qualquer outra fixação num plano médio essencialmente vertical situado bastante à frente dos prumos para um observador colocado na via de circulação, constituindo o referido bordo superior um prolongamento superior contínuo com furos de fixação ao raile distribuídos a todo o comprimento da saia, a uma determinada distância do bordo livre do prolongamento e 8 sendo este fabricado num material e dimensionado de modo a constituir elemento funcional da guarda, calibrado para flectir não elasticamente e deixar a saia inferior oscilar com resistência sob o efeito de um embate forte sofrido pela mesma num acidente.
Conforme outras características desta guarda de segurança: os braços são distintos da saia inferior e fixados a esta; os braços estão configurados para apresentarem cada um deles um suporte de fixação superior para ligação ao raile, um suporte de fixação inferior para ligação à saia de protecção e uma parte média que une os dois suportes de fixação e se prolonga directamente ou após dobragem (s) ou cintragem(s) para além da parte mais baixa do raile para um observador colocado na via de circulação; O suporte de fixação superior está ligado ao raile pela(s) mesma(s) peça(s) que ligam o raile aos prumos. A guarda inclui um elemento intermédio chamado "espaçador" intercalado entre cada prumo e o raile, um suporte de fixação superior colocado entre o raile e o referido espaçador e peças de fixação que unem o raile e cada espaçador atravessando os furos do referido suporte que fica firmemente apertado por estas peças entre o raile e cada espaçador; 9 0 raile é constituído por segmentos fixos uns aos outros em linha e formados por um perfil metálico de duas ondas sobrepostas prolongadas por asas inclinadas divergentes, superior e inferior, cujos bordos estão livres e orientados em sentido oposto à via de circulação; o raile é fixado aos prumos pela sua parte média situada entre as duas ondas e a guarda caracteriza-se pelo facto de o suporte de fixação superior ser aplicado na parte inferior do raile e preso à referida parte inferior; a parte média de cada braço é cintrada para acompanhar o perfil baixo da asa inferior do raile,· o suporte de fixação superior é aplicado por baixo da parte superior da onda inferior e fixado a esta parte superior; a parte média de cada braço é cintrada de forma a acompanhar o perfil alto da onda inferior do raile; a saia inferior de protecção apresenta uma face substancialmente vertical plana e com pelo menos um rebordo dobrado em sentido contrário à via de circulação; o rebordo está dobrado obliquamente em direcção ao solo e encontra-se muito próximo, e até mesmo em contacto com os prumos; a saia inferior de protecção apresenta uma face bastante vertical, com uma alternância de pelo menos duas ondas, 10 convexa e côncava respectivamente, para um observador colocado na via de circulação; a saia inferior tem uma parte inferior convexa que termina num bordo livre orientado no sentido oposto à via de circulação; os braços são virtuais e constituídos por um prolongamento superior da saia inferior; o prolongamento está configurado para acompanhar o contorno de uma parte do raile a que está preso; a guarda é composta por um raile em madeira com uma ranhura traseira, que aloja um perfil metálico a que estão fixos braços de suporte da saia inferior (10) , independentemente da fixação do raile a prumos; a guarda inclui, para além da saia inferior, uma saia superior colocada horizontalmente e que se prolonga a partir da parte superior do raile a que está ligada pelos braços para além da linha vertical dos prumos, para um observador colocado na via de circulação; os braços são distintos da saia superior horizontal e fixados a ela; os braços estão configurados para apresentarem cada um deles um suporte de fixação dito "dianteiro" destinado a ser ligado à parte superior do raile, um suporte de fixação dito "traseiro" destinado a ser ligado à saia superior horizontal e uma parte média que une os dois suportes de fixação e se estende directamente ou após 11 dobragem (s) ou cintragem (s) até um nível superior ao da parte mais alta do raile e ao do topo dos prumos; o raile é constituído por segmentos fixos uns aos outros em linha e formados por um perfil metálico de duas ondas sobrepostas prolongadas por asas inclinadas divergentes, superior e inferior, cujos bordos estão livres e orientados em sentido oposto à via de circulação; a guarda é caracterizada pelo facto de o suporte de fixação dianteiro estar aplicado na parte superior da asa superior e fixado à referida parte superior; a parte intermédia de cada braço é cintrada para acompanhar o perfil alto da asa superior do raile; o suporte de fixação dianteiro é aplicado por baixo da parte superior da onda superior e fixado a esta parte superior; a parte intermédia de cada braço é cintrada para acompanhar o perfil alto da onda superior do raile; a saia superior de protecção apresenta uma face bastante horizontal plana e um rebordo dobrado em direcção ao solo ; A descrição detalhada que se segue permite uma melhor compreensão da invenção com referência às figuras em anexo. É evidente que a descrição e as figuras são apresentados apenas a título de exemplo indicativo e não limitativo. 12 A figura 1 representa uma vista esquemática parcial de uma guarda de segurança de acordo com a invenção, cuja saia inferior está suspensa em braços fixados à parte baixa da onda inferior do raile. A figura 2 representa uma vista esquemática em corte da guarda de segurança da figura 1. A figura 3 representa uma vista esquemática em corte de uma guarda de segurança, de acordo com a invenção cuja saia inferior está suspensa em braços fixados à parte alta da onda inferior do raile. A figura 4 representa uma vista esquemática em perspectiva de um braço de suspensão da saia inferior da guarda da figura 3. A figura 5 representa uma vista esquemática em corte de uma guarda de segurança de acordo com a invenção, cuja saia inferior está suspensa em braços igualmente fixados à parte alta da onda inferior do raile, mas com um perfil específico. A figura 6 representa uma vista esquemática em perspectiva de um braço de suspensão da saia inferior da guarda da figura 5.
As figuras 7, 8 e 9 representam vistas esquemáticas em corte de uma guarda de segurança de acordo com a invenção, cuja saia inferior está suspensa em braços fixados na parte 13 intermédia do raile, segundo três variantes diferentes do perfil destes braços. A figura 10 representa uma vista esquemática em corte de uma guarda de segurança de acordo com a invenção, do tipo de três railes sobrepostos de secção fechada.
As figuras 11 e 12 representam vistas esquemáticas em corte de uma guarda, de acordo com a invenção, do tipo de um raile em madeira fixado em prumos verticais também em madeira, estando a saia inferior suspensa em braços virtuais constituídos por um prolongamento superior da saia. A figura 13 representa uma vista esquemática parcial em perspectiva de uma guarda de segurança de acordo com a invenção, do tipo de um raile em madeira fixado em prumos também em madeira, estando a saia inferior suspensa em braços presos ao raile pela parte traseira deste.
As figuras 14, 15 e 16 representam vistas esquemáticas em corte de uma guarda, de acordo com a invenção, com uma saia superior de protecção fixada em braços presos ao raile em três pontos diferentes, respectivamente na parte alta da onda superior, na parte média do raile e na parte baixa da onda superior.
Reportando-nos às figuras 1 e 2, vemos uma guarda de segurança de acordo com a invenção que, neste exemplo, é realizada a partir de uma base Standard, nomeadamente 14 prumos 1 fixos no solo, espaçadores 2 fixados à parte superior dos prumos 1 e um raile 3 formado por segmentos de perfis metálicos presos uns nos outros com uma ligeira sobreposição das extremidades a jusante pelas extremidades a montante (no sentido da circulação dos veículos), em "escamas de peixe", como é bem conhecido; o raile apresenta duas ondas longitudinais sobrepostas 4 e 5, simétricas em relação a uma face plana 6 e prolongadas por asas 7 e 8 respectivamente, cujos bordos livres estão orientados no sentido oposto da via A de circulação dos veículos, situada na parte da frente da figura 1.
De acordo com a invenção, a guarda de segurança comporta uma saia inferior de protecção 10 que, na figura 1, se apresenta na frente da guarda, antes da sua colocação, enquanto que na figura 2 é representada no seu lugar, suspensa no raile 3 por braços 11 e tapando completamente o espaço entre a parte debaixo do raile 3 e o solo.
No exemplo das figuras 1 e 2, a guarda tem um braço 11 em ângulo recto com cada prumo 1 e cada um destes braços 11 é formado por uma banda metálica, nomeadamente em aço galvanizado como o raile 3, e dobrada para apresentar um suporte superior 12, um suporte inferior 13 e uma parte média 14 com 2 braços em forma de V 15 e 16. O suporte superior 12 apresenta uma fenda 17 destinada a ser posicionada em frente de um ou vários furos (não 15 visíveis no desenho) feitos propositadamente no raile 3, sendo a fixação do braço 11 pelo seu suporte 12 feita por meio de um ou vários parafusos 18 que atravessam os furos do raile 3 e a fenda 17 por trás da qual são bloqueados com uma porca 19. O suporte inferior 13 é atravessado por uma abertura vertical 20 destinado a contrapor-se a uma abertura igualmente vertical 21 existente na saia 10. A saia 10 é formada por uma chapa dobrada junto dos dois lados longitudinais para formar uma parte central plana e dois rebordos a 45°, um superior 22 e outro inferior 23, respectivamente. 0 rebordo superior 22 aplica- se exactamente sobre o braço 16 da parte média 14 na posição representada na figura 2, que corresponde à hipótese em que o rebordo inferior 23 da saia 10 deve ocupar a sua posição baixa máxima para ficar junto ao solo, deixando apenas um pequeno espaço.
Caso .o raile 3 se encontre mais próximo do solo, será necessário subir a saia 10, o que se consegue por meio das duas aberturas 20 e 21, que podem ocupar diferentes posições relativas em altura, sem impedir a fixação de um parafuso 18 e da porca de bloqueio respectiva.
Convém recordar que o raile 3 está fixado aos espaçadores 2 por meio de parafusos 18 colocados, por um lado, nos furos (não visíveis no desenho) existentes na face plana 6 e, por outro, na face dianteira de cada 16 espaçador 2, estando os parafusos 18 bloqueados por porcas Standard 19. É possível fazer de raiz uma guarda de segurança de acordo com a invenção por montagem de componentes novos, sendo que os furos do raile destinados à fixação dos braços 11 são feitos em oficina. Em seguida, procede-se como habitualmente: colocação dos prumos 1 e dos espaçadores 2 e fixação do raile 3 (figura 1).
Seguidamente, colocam-se os braços 11 e fixam-se ao raile 3; segue-se a saia 10 (figura 1) que se aplica contra os suportes inferiores 13 dos braços 11, tal como sugerido pelas setas ponteadas. Colocam-se parafusos 18 nas aberturas correspondentes 20 e 21 e ajusta-se o posicionamento em altura da saia 10 antes de bloquear os parafusos 18 com as porcas 19, tal como explicado anteriormente.
Consegue-se assim uma guarda de segurança, com uma saia inferior de protecção, como representada na figura 2. Mas, pode também realizar-se uma guarda de segurança de acordo com a invenção, a partir de uma base existente e já montada no local: prumos 1, espaçadores 2 e raile 3.
Para tal, basta fazer no local os furos de fixação dos braços 11. Após ter furado e fixado os braços 11, fica-se na situação da figura 1, e termina-se com a fixação dos segmentos de saia aos braços 11, após ajustamento da altura. Como pode observar-se, o suporte de fixação 17 superior 12 está aqui aplicado contra a parte inferior do raile, onda 4 e/ou asa 7. A parte média 14 do braço 11 em forma de V permite uma deformação pelo menos parcial por oscilação da saia 10 conforme a seta Fl, tal como ilustrado na figura 2. Como o braço 11 é fabricado numa banda metálica, a deformação sofrida pela parte média 14 devido a uma colisão horizontal forte é definitiva, ou seja, não se verifica um retorno elástico e a resistência à deformação é estabelecida calculando convenientemente a espessura da banda metálica que constitui o braço 11, tendo em conta o metal escolhido. Mas sobretudo, a liberdade total da saia 10 na parte inferior (cujo rebordo 23 se encontra acima do solo) e a fixação do braço 11 no raile 3 e muito especialmente na parte inferior deste, permitem beneficiar da deformabilidade própria do raile 3, de tal forma que a saia 10, os braços 11 e o raile 3 constituem em conjunto uma estrutura deformável, cujas características resultam da combinação mais ou menos complexa das características próprias de cada um dos componentes. A figura 1 mostra que a saia 10 tem outras aberturas para além da abertura 21, isto é, uma abertura 24, alinhada por baixo da abertura 21 e mais duas aberturas 25 e 26 situadas uma por cima da outra e alinhadas na horizontal com a abertura 21 e 24, respectivamente. 18
Estas aberturas destinam-se a receber parafusos de fixação dos vários segmentos da saia, sendo que a extremidade de um cobre a extremidade do outro, em escama de peixe, como os segmentos que constituem o raile 3. No entanto, observaram-se bons resultados durante os ensaios, não fixando os segmentos da saia uns aos outros mas deixando subsistir entre eles uma pequena fenda, o que lhes permite deformarem-se individualmente, conforme o ponto de impacto, pelo que a deformação ocorre com uma energia cinética menor, provocando uma reacção menos traumatizante na pessoa acidentada. Por outro lado, uma vez que os segmentos de saia vizinhos não se deformaram, a recuperação da guarda torna-se mais fácil e menos dispendiosa.
Reportando-nos agora à figura 3, vemos que a placa 12 do braço 11 do qual está suspensa a saia 10 ainda se encontra presa à parte inferior do raile 3, por baixo da face plana 6 mas por cima da onda 4 e não em baixo.
Na figura 4, vê-se apenas o braço 11 cujo suporte inferior 13 é vertical e no prolongamento da parte média 14, que também é plana e vertical.
Este modo de realização está bem adaptado às guardas cujas asas 7 e 8 se prolongam pouco para a parte de trás da guarda, dado que o braço 11 pode descer directamente até abaixo do nível inferior da asa 7. 19
Com este tipo de realização, a saia 10 não tem rebordo superior 22 e o seu nivelamento faz-se por simples translação vertical nos braços 11 previamente montados. A figura 5 representa uma variante do modo de execução precedente, adaptado, caso se pretenda que a saia 10 tenha também um rebordo superior 22, sobretudo por razões de rigidez, pois como se sabe, uma dobra longitudinal numa chapa para criar um rebordo constitui um meio de solidificação, devido ao facto de impedir a sua flexão transversal.
Ora, é necessário poder ajustar convenientemente a altura da saia 10 em relação ao solo, devendo o rebordo 22 poder ficar a uma altura adequada. 0 braço 11 (figura 6) tem portanto uma parte média 14, cujo perfil está adaptado ao posicionamento correcto do suporte superior 12 por baixo da parte superior da onda inferior 4 e do suporte inferior 13, por trás da saia 10, abaixo do nível do rebordo 22. O suporte superior 12 é idêntico ao do braço 11 da figura 4 e está ligado a um plano inclinado 27, cuja inclinação corresponde à do espaçador 2 que ele evita (ao qual não está preso), encontrando-se o plano inclinado 27 ligado a uma parte vertical 28, que por sua vez está ligada a um batente oblíquo 29 ligado ao suporte inferior 13. A fixação da saia 10 ao suporte inferior 13 faz-se sempre por parafusos inseridos nas aberturas 20 e 24, 20 tendo-se demonstrado que era possível prever não apenas um conjunto parafuso 18 - porca 19 mas dois sobrepostos (figura 5). A figura 5 mostra que a saia 10 está em posição alta, ao passo na figura 4que se encontra em posição baixa, de acordo com as indicações dadas acima para ajuste da saia 10 em altura.
Reportando-nos agora às figuras 7 e 8, vemos duas formas de realização análogas às das figuras 3 e 5 no que respeita ao perfil dos braços 11 e que se caracterizam por prever a fixação dos braços 11 ao raile 3 pelo mesmo sistema e no mesmo ponto que a fixação do raile 3 aos espaçadores 2, ou seja, o suporte de fixação superior 12 está colocado entre a face dianteira do espaçador 2 e a face traseira da face plana 6 do raile 3.
Para além da simplificação da fixação pelos mesmos parafusos 18 - porcas 19 colocados nos furos Standard do espaçador 2 e do raile 3, esta disposição tem a vantagem de elevar a zona de fixação dos braços 11 e conferir-lhes mais altura, fazendo com que o seu raio de oscilação sob o efeito de um choque horizontal na base da saia 10 seja maior.
Observa-se na figura 7 que a oscilação segundo a seta F2 tem por eixo a linha horizontal da face dianteira do espaçador 2 contra a qual se dobra o braço 11. Na figura 8, 21 o eixo de oscilação é a linha de dobragem que une o plano inclinado 27 e a parte vertical 28. A figura 9 representa uma variante da forma de realização da figura 8, em que o suporte inferior de fixação 13 dispõe de um prolongamento oblíquo 30, cujo comprimento e inclinação posterior são determinados de modo a que o bordo livre deste prolongamento fique em contacto com o prumo 1, formando um ângulo recto.
Quando se produz um embate na saia 10, esta recua e faz rodar o braço 11 como o da figura 8, segundo a seta F4 mas além disso, o prolongamento 30 deforma-se para baixo e fica em contacto com o suporte vertical 1, comportando-se como um elemento deformante que trava a oscilação da saia 10 e aumenta a sua resistência.
Escolhem-se os parâmetros relevantes: natureza e espessura do metal, comprimento do raio de oscilação (equivalente a um braço de alavanca), perfil dos braços, etc., em função da flexibilidade pretendida, tendo presente que esta flexibilidade não deve ser confundida com elasticidade, que é um defeito grave neste caso; assim, em relação à saia de segurança, a flexibilidade é a faculdade maior ou menor de se deformar no sentido do choque recebido, sem retorno no sentido oposto, a fim de absorver melhor a energia cinética desse choque.
Na figura 10, está representada uma guarda de segurança de um tipo diferente do dos exemplos precedentes. 22
Esta guarda de segurança inclui 3 railes sobrepostos 40, 41 e 42, fixados directamente a prumos verticais 1, sem interposição de espaçadores e cujo perfil não apresenta ondas por ser fechado sobre si mesmo. A saia inferior de segurança 10 está suspensa em braços 11 de perfil semelhante ao do braço da figura 7, ainda que a parte média 14 que liga o suporte de fixação superior 12 e o inferior 13 seja formada por um simples segmento inclinado, cuja utilidade não consiste em evitar o bordo livre de uma asa, visto não existir aqui nem onda nem asa, mas sim em fazer avançar o plano vertical da saia 10 em direcção à via de circulação A, para que fique à frente (para um observador colocado na via de circulação A) da face dianteira do raile inferior 42 e de um esquadro 43 que faz parte da estrutura da guarda. O suporte superior 12 está ligado ao raile 42 pelos mesmos meios de fixação que prendem o raile 42 a um prumo 1, o que é idêntico à descrição efectuada em relação às figuras 7 e 8. A fixação da saia 10 apenas necessita dos conjuntos parafusos 18 - porcas 19 para o suporte inferior 13, sendo os demais elementos de fixação de qualquer modo necessários à fixação do raile 42 aos prumos 1. A aplicação da invenção a este tipo de guarda é, por conseguinte, muito simples pois todos os elementos podem ser preparados na oficina e montados no local numa guarda 23 já instalada. A única adaptação eventual consiste em substituir os parafusos existentes que fixam o raile 42 aos prumos 1 por parafusos um pouco mais compridos para permitir a inserção do suporte superior 12 em função da espessura deste.
Nas figuras 11 e 12, está representada uma guarda de segurança de tipo conhecido, com um raile em madeira 50 fixado em prumos 51 também em madeira.
Existem variantes destas guardas: algumas têm um raile em madeira e prumos metálicos, nus ou revestidos de madeira; outras têm railes em madeira reforçados com perfis metálicos intercalados entre a parte em madeira do raile e os prumos verticais, etc. Pretendeu-se mostrar aqui a adaptação da invenção a uma guarda total ou parcialmente em madeira. A solução da madeira é escolhida por razões estéticas, para não alterar o aspecto natural da paisagem com uma guarda em metal; a madeira passa quase despercebida e, em todo o caso, fica sem bem integrada na paisagem.
Esta preocupação levou a que se tornasse a guarda de segurança tão discreta quanto possível, tentando assemelhar a guarda de segurança (destinada às vias de circulação de veículos) a uma vedação tradicional, habitualmente instalada para evitar a fuga de animais. A saia de segurança deve também "passar despercebida", pelo que se evita a utilização de elementos metálicos mais 24 ou menos visíveis, nomeadamente os braços 11 que aqui são virtuais, isto é, não diferenciados da saia 10 propriamente dita.
Esta é concebida para apresentar um prolongamento superior contínuo 10a com furos (não visíveis no desenho) distribuídos por todo o comprimento da saia 10, a uma determinada distância do bordo livre do prolongamento 10a e em cada um dos quais se encaixa um peça de fixação, como um tirefond 52 aparafusado na madeira do raile 50. O prolongamento 10a tem uma forma curva segundo um arco de raio idêntico ao do raile 1 para poder ser aplicado contra o referido raile 50, segundo um arco mais ou menos amplo. Na figura 11, o prolongamento 10a está aplicado sob o raile 50 e numa zona situada à frente do eixo vertical x do raile 50, devendo a saia 10 suspensa ficar sempre posicionada à frente dos prumos 51, tal como já foi explicado várias vezes.
Nesta situação, o prolongamento 10a é relativamente pequeno dado que apenas se pode aplicar num arco pouco extenso.
Na figura 12, o prolongamento 10a está aplicado sob o raile 50 e numa zona situada por trás do eixo vertical x do raile 50 e, como a saia 10 deve ficar sempre suspensa à frente dos prumos 51, o prolongamento 10a é neste caso mais extenso pois tem de ser aplicado num arco pelo menos igual ao que cobre a circunferência do raile 50, desde o bordo 25 livre do prolongamento 10a até à linha vertical do eixo vertical x. A saia 10 poderia ser plana, como descrito e representado para as formas de realização precedentes.
No entanto, quando a saia 50 é formada pela junção de secções de madeira, a parte mais baixa é mais alta que a parte mais baixa de um perfil metálico de duas ondas e assim o braço da alavanca, igual ao comprimento do eixo de oscilação da saia 10 no momento de um choque, é muito grande e poderia tornar a saia 10 muito flexível.
Deste modo, apresenta-se nas figuras 11 e 12 uma saia 10 com um perfil de forma ondulada para aumentar a sua rigidez.
Na figura 11, a saia 10 apresenta, para um observador colocado na via A de circulação de veículos, duas concavidades longitudinais 10b e 10c e duas convexidades longitudinais lOd e lOe. A convexidade inferior lOe apresenta um prolongamento inferior 10f com um raio de curvatura igual ou aproximado, a fim de formar uma asa susceptível de ficar em contacto com um ou vários prumos 51, para produzir os mesmos efeitos descritos em relação à figura 9 relativamente ao prolongamento 30 e que se dão aqui por reproduzidos.
Na figura 12, a saia 10 apresenta, para um observador colocado na via A de circulação de veículos, apenas uma 26 concavidade longitudinal lOg entre duas convexidades longitudinais lOh e lOi. A convexidade inferior lOi apresenta um prolongamento inferior 10j com um raio de curvatura igual ou aproximado, a fim de formar uma asa susceptível de ficar em contacto com um ou vários prumos 51, para produzir os mesmos efeitos descritos em relação à figura 9 relativamente ao prolongamento 30 e que se dão aqui por reproduzidos.
Na figura 13, vê-se uma forma de execução específica da invenção, em que a guarda inclui um raile em madeira 50 e prumos igualmente em madeira 51, apresentando o raile uma ranhura longitudinal 53, que aloja um perfil metálico 54 de secção "em C". A alma 55 do perfil 54 está colocada no fundo da ranhura e os ramos 56 têm a mesma profundidade que a ranhura 53, para que os batentes 57 fiquem ao nível do contorno exterior da saia 50 e criem, quando posicionados frente a frente, uma fenda longitudinal 58 mais estreita que a ranhura 53. A saia 10 está suspensa no raile 50 por braços 11, tendo um suporte de fixação superior 12 e um inferior 13, ambos verticais e descentrados, unidos por uma parte central 14 ligeiramente oblíqua. O suporte 12 apresenta uma fenda 17 para um parafusol8 apertado com uma porca especial 59 (de um tipo conhecido por um técnico do sector) de forma oblonga, que permite 27 introduzi-lo horizontalmente na fenda 58 e se bloqueia contra os ramos 56 do perfil 54 quando este se encontra em posição vertical.
Graças a este bloqueio, a porca 59 fica imobilizada, sendo possível aparafusar o parafuso 18 a partir do exterior para fixar o suporte 12 do braço 11 em qualquer ponto do perfil 54 e, portanto, do raile 3. O raile é fixado aos prumos 51 por quaisquer meios conhecidos, independentemente da fixação dos braços 11 que suportam a saia 10.
Como já foi descrito, a saia 10 é fixada ao suporte 13 do braço 11 por meio de um parafuso 18 e uma porca 19.
As figuras 14 a 16 mostram uma forma de realização da invenção segundo três variantes diferentes e que consiste em equipar a guarda de segurança com uma saia superior, independentemente da saia de segurança inferior 10 descrita nas figuras 1 a 13. A experiência provou que em caso de acidente, os ocupantes dos veículos são por vezes projectados em altura e caiem sobre as guardas de segurança. Isto verifica-se sobretudo em relação aos ocupantes de motociclos, condutor ou passageiro, se bem que também aconteça aos utentes de veículos ligeiros ou autocarros, que são muitas vezes "cuspidos" do veículo. Ora, as guardas de segurança existentes são concebidas para minorar as consequências dos choques laterais e não verticais, de cima para baixo. 28
Os prumos, com ou sem espaçadores, são particularmente agressivos para o corpo humano que cai sobre eles com violência, dado que têm uma inércia e rigidez verticais muito importantes que os torna totalmente incapazes de absorver a energia cinética de um corpo em queda sobre eles e se admitirmos considerar como insignificante os danos materiais que podem provocar num veículo, o mesmo não acontece evidentemente em relação às agressões causadas às pessoas, uma vez que os prumos verticais transferem a totalidade da energia cinética para o corpo humano que, na maioria das vezes não resiste e o resultado contabiliza-se em fracturas muito graves, como a da bacia ou da coluna vertebral, nomeadamente das vértebras cervicais, perfurações do estômago, etc. O próprio raile pode tornar-se perigoso se um corpo humano for projectado sobre ele de cima para baixo ou de trás para a frente, visto que o bordo livre da asa superior é cortante e já se observaram casos de decapitação quase completa. A saia superior 60 de acordo com a invenção prolonga-se horizontalmente da frente para trás e o seu bordo livre 61 mais afastado da via A ultrapassa a linha vertical dos prumos 1, como uma antepara. A saia 60 está presa ao raile 3 por braços 62 semelhantes aos braços 11, incluindo um suporte de fixação 63 para fixação ao raile 3, um suporte de fixação 64 para 29 fixação à saia 60 e uma parte média 65 que pode ter vários perfis segundo as formas específicas dos elementos que compõem a guarda de segurança.
Observa-se que a saia 60 apenas está fixa por um dos lados longitudinais, para lhe permitir ceder de cima para baixo oscilando segundo o mesmo princípio que foi descrito mais acima para a saia 10.
Na figura 14, o braço 62 está fixo por baixo da parte superior do raile 3 e o seu suporte 63 está adaptado para ficar aplicado contra a asa superior 8 do raile 3; em certos casos, é possível prever que o suporte 63 fique aplicado em parte contra a asa 8 e era parte contra a onda superior 5. A saia superior 60 é plana e apresenta um rebordo de rigidez 66 dobrado em direcção ao solo para evitar qualquer risco causado pelo carácter cortante do bordo livre 61.
Na figura 15, vê-se uma variante segundo a qual o braço 11 da saia inferior 10 e o braço 62 da saia superior 60 formam uma só peça e têm um suporte de fixação 12 - 63 comum, colocado entre a face plana 6 do raile 3 e a face dianteira do espaçador 2, o que permite executar os braços inferior 11 e superior 62 numa só operação de dobragem e fixar o braço único que daí resulta por meio das mesmas peças de fixação do raile 3 à face dianteira do espaçador 2.
Na figura 16, a saia inferior 10 é fixada pelo suporte 12 do braço 11 à parte superior da onda inferior 4 e a saia 30 superior 6 0 é fixada pelo suporte 63 do braço 62 à parte inferior da onda superior 5.
Esta montagem apresenta a vantagem das fixações dos dois braços 11 e 62 serem simétricas em relação à face plana 6 e às peças de fixação do raile 3 ao espaçador 2.
As peças de fixação são de preferência conjuntos de parafusos 18- porcas 19 e para que as cabeças dos parafusos não sejam agressivas em caso de choque, os parafusos 18 são preferencialmente do tipo de cabeça redonda e são colocados em furos embebidos, segundo um método bem conhecido. Esta precaução é particularmente recomendada para a fixação da saia superior 60 aos braços 62 . A invenção permite adaptar uma saia de protecção inferior 10 e/ou superior 60 a todos os tipos de guardas de segurança, dado que o perfil dos braços pode ser facilmente adaptado ao dos diferentes railes. O raile 3 da figura 16 tem um perfil um pouco diferente do dos railes das figuras anteriores mas também se designaram por "onda" as partes em relevo superior e inferior, ainda que ambas tenham partes frontais planas, dado que esta configuração não altera a aplicação da invenção. Este perfil é bem conhecido e tal como pode observar-se, as asas inferiores 7 e superior 8 são relativamente curtas. Para evitar que o bordo livre da asa superior 8 fique livremente exposto e apresente um perigo potencial, a parte média 65 dos braços 62 poderá ser formada por um perfil de modo a ficar inclinada para o bordo livre da asa 8, sendo depois dobrada para trás, para preencher o espaço situado atrás do bordo livre, o que não diminui em nada a capacidade de flexão dos braços 62.
Lisboa, 20 de Setembro de 2006

Claims (27)

1 Reivindicações 1.Guarda de segurança destinada a ser instalada ao longo das vias de circulação de veículos, que inclui pelo menos um raile horizontal fixado a prumos e ainda uma saia inferior chamada "de protecção", apresentando dois bordos, superior e inferior respectivamente e se destina a evitar a passagem por debaixo do raile de um veículo de duas rodas acidentado, que deslize na via de circulação e/ou do seu ocupante caído por terra, caracterizada pelo facto de a saia inferior de protecção (10) estar ligada â guarda unicamente por suspensão em braços (11) que se estendem por cima do bordo superior da saia inferior (10) e que estão fixos ao raile único (3) ou ao raile (40, 41, 42) que está mais próximo do solo, estendendo-se a saia inferior livremente sem qualquer outra fixação a não ser a dos braços (11), num plano médio essencialmente vertical situado bastante à frente dos prumos (1) para um observador colocado na via de circulação (A) e sendo os referidos braços (11) fabricados num material e dimensionados de modo a constituírem elementos funcionais da guarda, calibrados para flectir não elasticamente e deixar a saia inferior (10) oscilar com resistência, sob o efeito de um embate forte sofrido pela mesma num acidente de viação. 2
2. Guarda de segurança destinada a ser instalada ao longo das vias de circulação de veículos que inclui pelo menos um raile horizontal (3) fixado a prumos (1) e ainda uma saia inferior (10) chamada "de protecção", que apresenta dois bordos superior e inferior respectivamente, e se destina a evitar a passagem por debaixo do raile de um veículo de duas rodas acidentado, que deslize na via de circulação e/ou do seu ocupante caído por terra, caracterizada pelo facto de a saia inferior de protecção (10) estar ligada à guarda unicamente por suspensão em braços (11) que se estendem por cima do bordo superior da saia inferior (10) e que estão fixados na guarda pela mesma ou mesmas peças de fixação do raile único (3) ou do raile que está mais próximo do solo aos prumos (1), estendendo-se a saia inferior (1) sem qualquer outra fixação a não ser a dos braços (11), num plano médio essencialmente vertical situado bastante à frente dos prumos (1) para um observador colocado na via de circulação (A) , e sendo os referidos braços (11) fabricado num material e dimensionados de modo a constituírem elementos funcionais da guarda, calibrados para flectir não elasticamente e deixar a saia inferior (10) oscilar com resistência, sob o efeito de um embate forte sofrido pela mesma num acidente de viação.
3. Guarda de segurança de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo facto de incluir pelo menos um raile horizontal (3) fixado a prumos (1) por meio de espaçadores 3 ¢2), estando a saia inferior de protecção (10) ligada à guarda apenas por suspensão em braços (11) que se estendem por cima do bordo superior da saia inferior (10) e que estão fixados ao raile único (3) ou ao raile que está mais próximo do solo pelo mesmo sistema e no mesmo ponto da fixação do referido raile aos espaçadores (2).
4. Guarda de segurança de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3, caracterizada pelo facto de os braços (11) serem distintos da saia inferior (10) e fixados a esta.
5. Guarda de segurança de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3 caracterizada pelo facto de os braços serem configurados para apresentarem cada um deles um suporte de fixação superior (12) destinado a ser ligado ao raile (3), um suporte de fixação inferior (13) destinado a ser ligado à saia inferior de protecção (10), e uma parte média (14) que reúne os dois suportes de fixação (12, 13) e que se estende directamente ou após dobragem(s) ou cintragem(s) para além da parte mais baixa do raile (3-42) para um observador colocado na via de circulação (A).
6. Guarda de segurança segundo a reivindicação 5, quando depende da reivindicação 2 ou 3, caracterizada pelo facto de o suporte de fixação superior (12) estar ligado ao raile (3) pela mesma ou mesmas peças (18-10) de fixação do raile (3) aos prumos (1).
7. Guarda de segurança segundo a reivindicação 5, quando depende da reivindicação 3, caracterizada pelo facto de o 4 suporte de fixação superior (12) estar colocado entre o raile (3) e o referido espaçador (2), sendo que as peças de fixação (18-19) unem o raile (3) e cada espaçador (2), atravessando furos do dito suporte (12) que fica firmemente apertado pelas peças ¢18-19) entre o raile (3) e cada espaçador (2).
8. Guarda de segurança segundo a reivindicação 5, quando depende da reivindicação 1, cujo raile (3) é formado por segmentos fixos uns aos outros em linha e cada um deles constituído por um perfil metálico de duas ondas sobrepostas (4 e 5) prolongadas por asas inclinadas divergentes, superior (8) e inferior (7), cujos bordos são livres e orientados no sentido oposto ao da via de circulação (A) , estando o raile (3) fixado aos prumos (1) pela sua parte média (6) situada entre as duas ondas (4,5), caracterizada pelo facto de o suporte de fixação superior (12) estar aplicado na parte inferior do raile (3) e ligado à referida parte inferior.
9. Guarda de segurança segundo a reivindicação 8, caracterizada pelo facto de a parte média (14) de cada braço (11) ser cintrada para acompanhar o perfil baixo da asa inferior (7) do raile (3).
10. Guarda de segurança segundo a reivindicação 8, caracterizada pelo facto de o suporte de fixação superior (12) estar aplicado por baixo da parte superior da onda inferior (4) e ligado a esta parte superior. 5
11. Guarda de segurança segundo a reivindicação 8, caracterizada pelo facto de a parte média (14) de cada braço (11) ser cintrada para acompanhar o perfil alto da onda inferior (4) do raile (3).
12. Guarda de segurança segundo a reivindicação 1,2 ou 3, caracterizada pelo facto de a saia inferior de protecção (10) apresentar uma face substancialmente vertical plana e pelo menos um rebordo (22-23) dobrado em sentido oposto à via de circulação (A).
13. Guarda de segurança segundo a reivindicação 12, caracterizada pelo facto de o rebordo (23) estar dobrado obliquamente para o solo e se encontrar muito próximo ou mesmo em contacto com os prumos (1).
14. Guarda de segurança segundo a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de a saia inferior de protecção (10) apresentar uma face bastante vertical com uma alternância de pelo menos duas ondas, respectivamente convexa (lOd, lOe, lOh , lOi) e côncava (10b, 10c, lOg) para um observador colocado na via de circulação (A).
15. Guarda de segurança segundo a reivindicação 13, caracterizada pelo facto de a saia inferior (10) ter uma parte inferior convexa a terminar num bordo livre que está orientado no sentido oposto da via de circulação (A).
16. Guarda de segurança destinada a ser instalada ao longo das vias de circulação de veículos, que inclui pelo menos um raile horizontal fixado a prumos e ainda uma saia 6 inferior chamada "de protecção", com dois bordos, superior e inferior respectivamente, e se destina a impedir a passagem por debaixo do raile de um veículo de duas rodas acidentado, que deslize na via de circulação e/ou do seu ocupante caído por terra, caracterizada pelo facto de a saia inferior de protecção (10) estar ligada à guarda unicamente por suspensão e fixada ao raile único (3, 50) ou ao raile (4 0, 41, 42) mais próximo do solo pelo seu bordo superior, estendendo-se a saia inferior livremente, sem qualquer outra fixação num plano médio essencialmente vertical situado bastante à frente dos prumos (1) para um observador colocado na via de circulação (A) e constituindo o referido bordo superior um prolongamento superior contínuo (10a) com furos de fixação ao raile distribuídos ao longo da saia, a uma certa distância do bordo livre do prolongamento (10a), o qual é fabricado num material e dimensionado de forma a constituir um elemento funcional da guarda, calibrado para flectir não elasticamente e deixar a saia inferior (10) oscilar com resistência, sob o efeito e um embate forte sofrido pela mesma num acidente de viação.
17. Guarda de segurança segundo a reivindicação 16, caracterizada pelo facto de o prolongamento (10a) estar adaptado para acompanhar o contorno de uma parte do raile (50) a que está fixado.
18. Guarda de segurança segundo a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de ter um raile (50) em madeira 7 com uma ranhura traseira (53) na qual se encontra alojado um perfil metálico (54) a que estão fixados braços (11) de apoio da saia inferior (10) , independentemente da fixação do raile (50) a prumos (51).
19. Guarda de segurança segundo a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de possuir, para além da saia inferior (10), uma saia superior (60) disposta horizontalmente e estendendo-se desde a parte superior do raile (3) a que está fixada por braços (62) até além da linha vertical dos prumos (1), para um observador colocado na via de circulação (A).
20. Guarda de segurança segundo a reivindicação 19, caracterizada pelo facto de os braços (62) serem distintos da saia superior horizontal (60) e fixados à mesma.
21. Guarda de segurança segundo a reivindicação 20, caracterizada pelo facto de os braços (62) estarem configurados para apresentarem cada um deles um suporte de fixação dito «dianteiro», destinado a ser preso à parte superior do raile (3) , um suporte de fixação dito «traseiro» (64) destinado a ser preso â saia superior horizontal (60) e uma parte média (65) que junta os dois suportes de fixação (63, 64) e que se estende directamente ou após dobragem (s) e ou cintragem (s) até um nível superior ao da parte mais elevada do raile (3) e ao do topo dos prumos (1). 8
22. Guarda de segurança segundo a reivindicação 21, cujo raile é constituído por segmentos presos uns aos outros em linha e formados por um perfil metálico de duas ondas sobrepostas prolongadas por asas inclinadas divergentes -superior e inferior cujos bordos estão livres e orientados em sentido oposto à via de circulação, caracterizada pelo facto de o suporte de fixação dianteiro (63) estar aplicado na parte superior da asa superior (8) e fixo à referida parte superior.
23. Guarda de segurança segundo a reivindicação 20, caracterizada pelo facto de a parte média (65) de cada braço (62) ser cintrada para acompanhar o perfil alto da asa superior (8) do raile (3).
24. Guarda de segurança segundo a reivindicação 20, caracterizada pelo facto de o suporte de fixação dianteiro (63) estar aplicado por baixo da parte superior da onda superior (8) e fixo à referida parte superior.
25. Guarda de segurança segundo a reivindicação 24, caracterizada pelo facto de a parte média (65) de cada braço (62) ser cintrada para acompanhar o perfil alto da onda superior (8) do raile (3).
26. Guarda de segurança segundo qualquer das reivindicações 19 a 25, caracterizada pelo facto de a saia superior de protecção (60) apresentar uma face substancialmente horizontal plana e pelo menos um rebordo (66) dobrado para o solo. 9
27. Guarda de segurança segundo a reivindicação 3, caracterizada pelo facto de incluir, além da saia inferior (10), uma saia superior (60) colocada horizontalmente, estando as saias (10, 60) ligadas à guarda por um braço único que apresenta um suporte de fixação (12-63) pelo qual é preso a um raile único (3) ou ao raile mais próximo do solo pelo mesmo sistema e no mesmo ponto da fixação do referido raile aos espaçadores (2). Lisboa, 20 de Setembro de 2006
PT01402217T 2000-08-25 2001-08-24 Guarda de segurança para vias de circulação de veículos, munida de pelo menos uma saia de protecção PT1184515E (pt)

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