PT97305A - Dispositivo de seguranca rodoviaria com duas corredicas para manter os veiculos numa estrada de pavimentos separados - Google Patents

Description

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25 30 63.367 Refj HLB/CCL-H212532 -9.ABR.

A presente invenção diz respeito a um dispositivo de segurança rodoviária, destinado a ser implantado no terrapleno central de uma estrada de pavimentos separados, constituído por uma fileira de postes fixados ao solo, duas corrediças de segurança colocadas de um lado e de outro da referida fileira de postes e ligados por travessas, estando as referidas travessas fixadas às extremidades superiores daqueles postes por meio de fixação e apresentando os postes pelo menos uma face sensivelmente lisa. Existem diversos tipos de dispositivos de segurança rodoviária implantados ao longo das estradas, 0 mais conhecido e mais corrente é composto por corrediças constituídas por elementos perfilados metálicos galvanizados, dispostos ponta com ponta, com cobertura das extremidades, e implantados em postes a uma altura de cerca de 0,70 m. 0s elementos metálicos podem ser ligados aos postes por apartadores. Quando o dispositivo de segurança está colocado no terrapleno central de uma estrada de pavimento duplo e se destine a manter os veículos em circulação em cada um dos pavimentos, já á habitual ligar as duas corrediças com travessas fixadas na extremidade superior de um poste comum. 0 documento alemão DE 2 007 385 apresenta um dispositivo destes, no qual a travessa está fixada à extremidade do poste através de uma consola que cobre o poste, estando a consola solidária com a travessa. Em caso de choque violento sofrido por uma ou por outra das corrediças, o poste dobra-se, provocando uma oscilação lateral do conjunto das duas corrediças e uma desolidarização ulterior do poste e da travessa, por corte das cavilhas de fixação da consola. 0 inconveniente deste dispositivo é que a altura da corrediça batida pelo veículo aumenta à medida 35 1 5

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que o poste dobra. Além disso, uma vez que as duas corrediças estão ligadas pela travessa e oscilam lateralmente^ o momento de inércia do conjunto constituído pelas duas corrediças muda consideravelmente. Por último, quando a corrediça oposta toca no solo, o dispositivo pode falir, o que poderá constituir um perigo para os veículos que circulam no outro pavimento. 0 objectivo da presente invenção é propor um dispositivo de segurança do tipo acima mencionado, no qual as duas corrediças ligadas por travessas permaneçam sensivelmente no mesmo plano horizontal em caso de choque contra uma ou outra delas. 0 objectivo é atingido, de acordo com a invenção, devido ao facto do dispositivo proposto apresentar as seguintes características: a) cada travessa/escora apresenta uma parede que está em contacto com uma face plana do poste a que está fixada; b) os meios de fixação da referida travessa ao poste são constituídos por uma cavilha que colabora com a referida parede e que está colocada sensivelmente no centro da parede; c) a referida parede e a cavilha destinam-se a permitir o arrancamento da cavilha em consequência de uma flexão ou tor.Ção do poste em relação a travessa; d) pelo menos a face do referido poste oposto a face plana em contacto com a referida parede não tem qualquer contacto com a travessa, de maneira a faVorecer a acção de braço de alavanca do poste em relação à referida parede, em caso de flexão ou tori§ão do poste. Graças a esta estrutura, a extremidade superior do poste não está coberta por uma consola, flexão ou torsão do poste subsequente a um choque, de intensidade superior a uma intensidade determinada, contra uma ou outra das corrediças provoca o arrancamento da cavilha, sob o efeá to de braço de alavanca exercido pelo poste sobre a referide - 2 - 35 1 5

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parede. As corrediças unidas através de travessas permanecem, portanto, num plano sensivelmente horizontal, e conservam um momento de inércia muito grande, o que é um factor de segurança. A referida porção de parede deve, de preferencia, estar colocada num plano vertical perpendicular às corrediças, e todas as faces do poste, à excepção da face em contacto com a parede, não têm qualquer contacto com a referida travessa. De preferência, a travessa é realizada por junção, por um lado, de uma chapa metálica em forma de C apresentando duas abas paralelas unidas por uma parte interior cujo centro constitui a parede em contacto com o poste correspondente, estando as referidas abas colocadas verticalmente e afastadas daquele poste; e compreende, por outro lado, duas placas horizontais entre as quais se encontra a referida chapa metálica em C, prolongando-se as duas placas horizontais para além das referidas abas, de modo que as suas extremidades se apoiem sobre as corrediças. Outras vantagens e características da invenção tornar-se-ão evidentes com a leitura da descrição seguin te, feita a título de exemplo, e com referência aos desenhoí anexos, nos quais: A figura 1 representa uma vista em perspec-tiva de um modo de realização do dispositivo de segurança rodoviária da invenção; A figura 2 representa um corte transversal do dispositivo de segurança da figura 1; A figura 3 representa uma vista de cima do mesmo dispositivo; As figuras k e 5 mostram o arrancamento dos meios de fixação no seguimento de uma flexão do poste; A figura 6 mostra o arrancamento dos meios de fixação no seguimento de uma torrão do poste; A figura 7 mostra um modo de fixação rápida - 3 - 35 I63.367 Refí HLB/CCL-H212532

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Mod. 71 - 20.300 βχ. - 90/08 20 J 25 30 da travessa as corrediças; e A figura 8 representa um segundo modo de realização da travessa. Os desenhos mostram um oanjunto de duas corrediças paralelas la e lb unidas por travessas 2. Cada travessa 2 está fixada' à extremidade superior de um poste h que apresenta pelo menos uma face plana 5 contra a qual á ligada uma parede 6, igualmente plana, da travessa 2. 0 poste 4 está solidário com a parede 6 por via de uma cavilha única 7» colocada sensivelmente ao centro das superfícies em contacto da parede 6 e da superfície plana'5 do poste k. Como se vê nas figuras de 1 a 3, a parede 6 está colocada num plano vertical perpendicular as corrediças la e lb. A travessa, neste primeiro modo de realização, compreende uma chapa metálica 8 em forma de C que apresenta duas abas 9a e 9b paralelas entre si e unidas por uma parte interior vertical, cujo centro constitui a parede 6 que está em contacto com o poste As abas 9a e 9b estão colocadas verticalmente, e afastadas do poste 4. As abas 9a e 9b apresentam aberturas 10 que permitem a passagem de cavilhas de fixação das corrediças la e lb. A chapa metálica 8 é colocada entre duas placas horizontais 11a e 11b. A junção das placas horizontais 11a e 11b com a chapa metálica 8 é de preferência, feita por soldagem. As placas horizontais 11a e 11b prolongam-se para além das abas 9a e 9b, de modo que as suas extremidades 12a e 12b se apoiam nas corrediças la e lb, sendo estas últimas, de preferência, constituídas por elementos perfilados do tipo A ou B conhecido. Como se vê claramente nas figuras 1 a 3» todas as faces do poste 4, com excepção da face plana 5 que está em contacto com a parede 6, não têm contacto com a travessa 2. A travessa 2 apresenta-se assim sob a forma de uma caixa aberta na sua face afastada do poste 4. As placas horizontais 11a e 11b asseguram a rigidez da travessa 2 e solidarizam as duas corrediças la e lb. A parede 6, em - k - 35 1 -9 5

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contrapartida, destina-se a permitir o arrancamento da cavilha única de fixação 7» quando se verifique um choque violento de um veículo contra uma ou outra das corrediças la e lb e o poste 4 sofra uma flexão ou uma tor$ão; o poste 4 age^ então^ como um braço de alavanca sobre a parede 6 ou os bordos adjacentes das placas horizontais 11a e 11b. A figura 4 mostra o arrancamento da cavilha 7 na sequência de uma flexão do poste 4 para a frente da travessa 2. A figura 5 mostra o arrancamento da cavilha 7 no seguimento de uma flexão do poste 4 para trás da travessa 2, e a figura 6 mostra o arrancamento da cavilha 7 na sequência de uma tor.< ão do poste 4 em relação a travessa 2. Graças a esta disposição, as corrediças la e lb permanecem sensivelmente no mesmo plano horizontal quando o choque do veículo I suficientemente violento para provocar a plastificação do pá do poste 4. Na figura 7, pode verificar-se a utilidade em prever, na proximidade das extremidades 12a e 12b das placas horizontais 11a e 11b, aberturas 13 alinhadas verticalmente com as aberturas l4 previstas nas corrediças la e lb. A fixação das corrediças la e lb às travessas 2 pode, então, ser efectuada através de cavilhas 15 que passam pelas aberturas 13 e l4. É assim possível realizar rapidamente a montagem e a desmontagem das corrediças la e lb, principalmente nos locais de terrapleno onde esteja previsto desviar a circulação para uma via única. A figura 8 mostra um segundo modo de realização da travessa 2. Esta travessa 2 á igualmente formada pela junção de uma chapa metálica 8 em forma de C, colocada entre duas placas horizontais 11a e 11b. Neste modo de realização, as abas 9a e 9t> estão afastadas das corrediças la e lb. Além disso, estão previstas entre a aba 9a e a corrediça la, bem como entre a aba 9b e a corrediça lb, caixas susceptíveis de se deformarem antes do poste 4, sob a 5 35 63.367 Refs HLB/CCL-H212532

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Mod. 71 -20.000 ex. - 90/08 20 I 25 30 acção de um choque sofrido pela corrediça vizinha. Para este efeito, está prevista entre a aba 9a e a corrediça la, assim como entre a aba 9¾ © a corrediça lb, pelo menos uma placa suplementar vertical, paralela às abas 9a e 9b e referenciada, respectivamente, por l6a e l6b. Além disso, as placas horizontais 11a e 11b apresentam entre a aba 9a e a placa suplementar l6a, assim como entre a aba 9b e a placa suplementar l6b, dobragens ou nervuras 17, paralelas às corrediças la e lb, que permitem a deformação da caixa correspondente. Vê-se, igualmente, na figura 8 que as extremidades 12a e 12b das placas horizontais 11a e 11b estão ligadas, na proximidade de cada corrediça la e lb, por uma parede 18 feita de forma a poder encaixar-se na corrediça vizinha la ou lb, A placa horizontal superior 11b deve, de preferência, ter um comprimento superior ao comprimento da placa horizontal inferior 11a, Em caso de choque de um veículo contra uma das corrediças la, por exemplo, as placas horizontais 11a e 11b deformam-se na direcção da caixa delimitada pela placa suplementar l6a e pela aba 9a, permitindo assim a absorção de uma parte da energia devida ao choque, antes da deformação do poste 4. Em caso de choque de fraca intensidade, apenas a caixa situada do lado da corrediça tocada será deformada. Em caso de choque mais violento, esta caixa será deformada, e, em seguida, o poste k dobrar-se-á, provocando a desolidarização da travessa 2 e do poste correspondente Diversas modificações podem ser introduzidas ao dispositivo acima descrito pelos especialistas da técnica. Podem, designadamente, colocar-se travessas suplementares para unir as duas corrediças la, lb entre dois postes consecutivos. - 6 - 35

Claims (1)

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   -REIVINDICAÇÕES- 10 3 15 Mod. 71 -20.000 ex. - 90/08 20

   30 1* - Dispositivo de segurança rodoviária destinado a ser implantado no terrapleno de uma estrada de pavimentos separados, constituído por uma fila de postes (h) fixados ao solo, duas corrediças de segurança (la, lb) dispostas de um lado e de outro da referida fila de postes (k) e ligadas entre si através de travessas (2), estando as referidas escovas fixadas às extremidades superiores dos referidos postes (h) por meios de fixação, apresentando os postes (h) pelo menos uma face (5) sensivelmente plana, caracterizado pelo facto de a) cada travessa (2) apresentar uma parede (6) que está em contacto e fixa numa face plana do poste (*)* b) os meios de fixação da referida travessa (2) ao poste são constituídos por uma cavilha (7) que colabora com a parede (6) e dispostos no centro da parede (6); c) a referida parede (6) e a cavilha (7) se destinarem a permitir o arrancamento da cavilha (7) em consequência de uma flexão ou torção do poste (4) em relação a travessa (2)$ d) pelo menos a face do poste (h) que se opõe à face plana (5) em contacto com a parede (6) ser livre de qualquer contacto com a referida travessa (2) de modo a favorecer a acção de braço de alavanca do poste (4) na parede (6) em caso de flexão ou torção do poste (4). 2^ - Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a parede (6) es- - 7 - 35 1 i 5 10 i 15 Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/06 20

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   tar disposta num plano vertical perpendicular às corrediças (la, lb) e pelo facto de todas as faces do poste (4), à excepção da face (5) que se encontra em contacto com a parede (6), estarem livres de qualquer contacto com a travessa (2)* 3- - Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de a referida traves sa (2) estar unida, por um lado, a uma chapa metálica (8) em forma de C que apresenta duas abas paralelas (9a, 9b) unidas por uma parte interior cujo centro constitui a parede (6) que se encontra em contacto com o correspondente poste (4), estando as referidas abas (9a» 9b) dispostas na vertical e afastadas do poste (4), e por outro lado, apresentar duas placas horizontais (lia, 11b) entre as quais se encontra a referida chapa metálica (8) em C, prolongando-se as placas horizontais (lia, 11b) para além das referidas abas (9a* 9b) de modo a que as suas extremidades (l2a, 12b) se apoiem sobre as referidas corrediças (la,lb). - Dispositivo de acordo com a reivindicação 3» caracterizado pelo facto das referidas placas horizontais (lia, 11b) serem unidas junto às suas extremidades (l2,a 12b) por placas suplementares verticais (l6a, 16b) paralelas às referidas abas (9a, 9b)» e pelo facto das referidas placas horizontais (lia, 11b) apresentarem entre as referidas abas (9a, 9b) e as referidas placas suplementares (l6a, l6b) uma dobra (17) destinada a amortecer um choque sofrido pela corrediça vizinha (la, lb). 5* - Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 e k, caracterizado pelo facto das extremidades (l2a, 12b) das placas horizontais (lia, 1.1b) estarem unidas na proximidade de cada corrediça (la, lb) por uma parede (18) que se encaixa na referida corrediça (la, lb). 6§ - Dispositivo de acordo com a rei- - 8 - 35 1 63.367Ref: HLB/CCL-H212532 Λ: $ Jh m

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   15 vindicação 5» caracterizado pelo facto da placa horizontal superior (llb) ser mais comprida do que a placa horizontal inferior (lia), 7* - Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 6, caracterizado pelo facto da referida travessa (2) apresentar em cada extremidade pelo menos uma abertura (ΐθ) destinada a permitir a fixação de uma corrediça através de cavilhas. 8* - Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 7» caracterizado pelo facto da referida travessa apresentar em cada extremidade pluralidade (13) alinhadas verticalmente. Lisboa, Mod. 71 - 20.000 βχ. - 90/08 20 W1 Por LES PROFILÉS DU CENTRE-L.P.C. 0 AGENTE OFICIAL

   25 TASCO MATQUES Ifflt Agtnlc 0|iciel hduçlriol ce uoiik.e^ic, 3, ΐ··-?ΐ#β immmi 9 30