BRPI1011013B1 - Método para controlar a descarga de fluidos, pneu verde, pneu curado e moldado, e, processo para fabricar pneus. - Google Patents
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Abstract
método para controlar a descarga de fluidos, pneu verde, pneu curado e moldado, e, processo para fabricar pneus é descrito um método para controlar a descarga de fluidos durante um processo para vulcanização e moldagem de um pneu verde (2) que compreende as etapas de: construir pelo menos uma poção de uma superfície radialmente interna (1 o) de um pneu verde (2) bobinando um elemento alongado contínuo (9) de material elastomérico em uma pluralidade de bobinas (9a) confinando sulcos circunferenciais ( 11) ao longo da direção de rolamento do pneu; dispor os sulcos circunferenciais ( 11) em comunicação fluídica com canais de descarga presentes na superfície radialmente externa ( 18) de uma bexiga de compressão (16) disposta em uma cavidade radialmente interna (12) delimitada pelo pneu verde (2).
Description
“MÉTODO PARA CONTROLAR A DESCARGA DE FLUIDOS, PNEU
VERDE, PNEU CURADO E MOLDADO, E, PROCESSO PARA
FABRICAR PNEUS”
A presente invenção diz respeito a um método para controlar a descarga de fluidos durante um processo para vulcanização e moldagem de um pneu verde e a um pneu para rodas de veículos.
Um pneu para rodas de veículos no geral compreende uma estrutura de carcaça incluindo pelo menos uma lona de carcaça tendo respectivamente protetores de extremidade opostos em encaixe com respectivas estruturas de ancoragem anular, integrada nas regiões usualmente identificadas como “talões”, cujo diâmetro interno corresponde substancialmente ao assim chamado “diâmetro de montagem” do pneu em um respectivo aro de montagem.
Associado com a estrutura de carcaça está uma estrutura de correia compreendendo uma ou mais camadas de correias dispostas em relacionamento radialmente sobreposto umas com as outras e com a lona de carcaça e provida com cordões de reforço têxteis ou metálicos com uma orientação cruzada e/ou que é substancialmente paralela à direção da extensão circunferencial do pneu. Uma banda de rodagem é aplicada em uma posição radialmente externa à estrutura de correia, cuja banda de rodagem também é feita de material elastomérico como outros produtos semiacabados que constituem o pneu. Os respectivos costados de material elastomérico são também aplicados em uma posição axialmente externa nas superfícies laterais da estrutura de carcaça, cada qual estendendo-se de uma das bordas laterais da banda de rodagem até próximo à respectiva estrutura de ancoragem anular nos talões. Em pneus do “tipo sem câmara”, uma camada de revestimento hermética ao ar, usualmente referida como “pano-forro interno”, cobre as superfícies internas do pneu.
Depois da construção do pneu verde realizada pela montagem dos respectivos componentes, um tratamento de vulcanização e moldagem é no geral realizado visando determinar a estabilização estrutural do pneu pela reticulação dos compostos elastoméricos e a impressão do pneu com o padrão de banda desejado, bem como com possíveis marcas gráficas distintivas nos costados do pneu.
Aqui e a seguir na presente especificação, pneu de seção baixa significa um pneu com uma baixa razão de seção, isto é, em que a altura da seção medida entre o ponto radialmente mais externo da banda de rodagem e o ponto radialmente mais interno do talão é menor que cerca de 50% da largura da seção medida axialmente no ponto de corda máxima do pneu. Mais especificamente, no presente contexto, são considerados pneus de seções baixas nos quais a altura da seção é entre cerca de 20% e cerca de 50% da largura da seção, preferivelmente entre cerca de 30% e cerca de 45% da largura da seção.
O documento WO 2008/099236, no nome do mesmo requerente, revela um processo no qual a lona de carcaça é aplicada em torno de uma superfície externa de um tambor de construção. A aplicação dos primeiros componentes da manga da carcaça ocorre no tambor de construção por meio de dispositivos auxiliares. Esses dispositivos auxiliares compreendem um ou mais dispensadores que suprem pelo menos um elemento alongado contínuo de material elastomérico enquanto o tambor de construção está sendo rotacionado em tomo de seu eixo geométrico de maneira a formar o pano-forro interno na superfície externa e nas superfícies de apoio. Uma estrutura de ancoragem anular definindo o diâmetro de montagem é coaxialmente encaixada em tomo de cada qual dos protetores de extremidade. Uma camisa externa compreendendo pelo menos uma estrutura de correia possivelmente associada com uma banda de rodagem é disposta em uma posição coaxialmente centralizada em tomo da manga da carcaça aplicada sobre o tambor de construção. Por meio da aproximação axial das duas metades que formam o tambor de construção, a manga da carcaça é modelada em uma configuração toroidal para causar sua aplicação contra uma superfície radialmente interna da camisa externa.
O documento US 2003/012284 revela uma bexiga de compressão para prensar uma superfície interna de um pneu pelo uso de um dispositivo de aquecimento pressurizado durante vulcanização de um pneu verde. A bexiga de compressão compreende uma camada têxtil e camadas de borracha dispostas uma sobre a outra. A bexiga de compressão é posicionada dentro do pneu verde encerrado em um molde. Um fluido de alta temperatura e alta pressão é alimentado na bexiga de compressão, causando expansão da mesma de forma que o pneu seja empurrado contra a parede interna do molde. Desta maneira, a face externa do pneu verde é impressa com um padrão de banda e o pneu verde é vulcanizado por uma ação de aquecimento realizada pelo fluido de aquecimento e o molde. Se a camada têxtil consistir em um pano tecido e ficar voltada para o pneu, o gás residual disposto entre a bexiga de compressão e o pneu verde espalha-se sobre a irregularidade da superfície do pano externo e se solta das porções de extremidade do pneu sem formar grandes bolhas. Se a camada de pano tecido estiver no lado de dentro e a camada de borracha ficar voltada para o pneu, durante a prensagem os recursos irregulares da camada de pano são transferidos para a camada de borracha no lado do molde formando assim depressões e elevações. O gás residual espalha-se através das depressões e sai das porções de extremidade do pneu.
De acordo com a presente invenção, o requerente lidou com o problema de melhorar a descarga dos fluidos (ar e/ou vapor, por exemplo) que permanece entre a superfície radialmente interna do pneu verde e a superfície radialmente externa da bexiga de compressão, a fim de obter uma adesão perfeita e uniforme entre as duas superfícies e otimização do processo de vulcanização e moldagem.
Em particular, o requerente percebeu que, durante inflagem da bexiga de compressão, a superfície radialmente interna do pneu verde tem uma forma tal que a superfície externa da dita bexiga de compressão adere primeiro em uma porção da coroa da dita superfície radialmente interna próxima de um plano equatorial do pneu verde, e nas porções próximas dos talões. Somente em um segundo momento a bexiga de compressão adere nas porções radialmente internas colocadas no limite entre a banda de rodagem e os costados do pneu verde, cujas porções têm uma maior curvatura. O requerente percebeu que existe uma tendência de os fluidos se acumularem nas ditas regiões com uma maior curvatura.
Este fenômeno é de grande importância em pneus do tipo baixa seção que têm pequenos raios de curvatura entre o costado e a banda.
O requerente percebeu que a velocidade e eficiência de descarga de fluido podem ser aumentadas se os fluidos que estão concentrados em regiões específicas forem distribuídos ao longo de pelo menos parte da extensão circunferencial do pneu verde de forma que eles possam encontrar um caminho para fora do ambiente externo ao longo de uma pluralidade de caminhos de evacuação distribuída na dita extensão circunferencial. O requerente percebeu então a possibilidade de construir o pneu verde a ser curado de uma maneira tal que seja possível utilizar os recursos geométricos do próprio pneu verde para transferir os fluidos ao longo de caminhos circunferenciais estendendo-se na direção de rolamento do pneu, de maneira a também permitir exploração dos recursos geométricos da dita bexiga de compressão.
O requerente observou fínalmente que se pelo menos uma porção radialmente interna do pneu verde for construída usando um elemento alongado contínuo de material elastomérico enrolado em uma pluralidade de espiras confinando sulcos circunferenciais ao longo da direção de rolamento do pneu, e colocando os ditos sulcos circunferenciais em comunicação fluídica com canais de descarga providos na dita bexiga de compressão, é possível transferir os fluidos dispostos entre o pneu verde e a bexiga de compressão para o ambiente externo ao molde.
Mais especificamente, em um primeiro aspecto, a presente invenção diz respeito a um método para controlar a descarga de fluidos durante um processo para vulcanização e moldagem de um pneu verde, os ditos fluidos sendo dispostos entre a superfície radialmente externa de uma bexiga de compressão e a superfície radialmente interna do pneu verde, o dito método compreendendo as etapas de:
- construir pelo menos uma porção da dita superfície radialmente interna pelo enrolamento de um elemento alongado contínuo de material elastomérico em uma pluralidade de espiras confinando sulcos circunferenciais ao longo da direção de rolamento do pneu;
- dispor os ditos sulcos circunferenciais em comunicação fluídica com canais de descarga presentes na dita superfície radialmente externa.
É a opinião do requerente que a fabricação dos ditos sulcos na superfície radialmente interna do pneu verde permite que uma descarga de fluido eficiente seja obtida sem que a estrutura do molde e/ou bexiga seja modificada, de forma que os custos do molde e os custos de produção do pneu possam ser controlados.
De acordo com um segundo aspecto, a presente invenção diz respeito a um pneu verde, compreendendo:
i) um elemento alongado contínuo de material elastomérico enrolado em uma pluralidade de espiras de uma maneira tal a definir pelo menos uma porção da superfície radialmente interna do pneu verde, as ditas espiras confinando respectivos sulcos circunferenciais entre elas na direção de rolamento do pneu.
Os sulcos circunferenciais do pneu verde permitem que uma descarga de fluido eficiente seja obtida durante a etapa de vulcanização e moldagem do dito pneu realizada usando a bexiga de compressão.
De acordo com um terceiro aspecto, a presente invenção diz respeito a um pneu curado e moldado, compreendendo:
i) uma superfície radialmente interna que é provida, pelo menos em uma porção da mesma, com linhas de alinhamento circunferencial na direção de rolamento do pneu pelo menos na região de um elemento alongado contínuo de material elastomérico enrolado em uma pluralidade de espiras durante construção do pneu.
As linhas circunferencial s são originadas de sulcos circunferenciais do pneu verde após compressão e vulcanização dos mesmos. De fato, a pressão exercida pela bexiga de compressão espreme o elemento alongado enrolado em espiras. As linhas circunferenciais são marcas remanescentes nas regiões de acoplamento entre espiras adjacentes. Cada qual das linhas circunferenciais fica disposta substancialmente em um plano paralelo a um plano equatorial do pneu curado e moldado e sempre permanece na mesma distância radial do eixo de rotação do próprio pneu. Essas linhas circunferenciais demonstram que o pneu acabado foi construído, curado e moldado de uma maneira adaptada para evitar a ocorrência de problemas ligados a uma descarga de fluido ineficiente, ou falta de descarga.
Em um quarto aspecto, a presente invenção diz respeito a um processo para fabricar pneus, compreendendo as etapas de:
i) construir um pneu verde,
- o dito pneu verde compreendendo uma estrutura de carcaça com pelo menos uma lona de carcaça cujas extremidades são viradas para cima em torno de duas respectivas estruturas de ancoragem anular que são mutuamente espaçadas ao longo de uma direção axial do pneu, pelo menos pela etapa de enrolamento de um elemento alongado contínuo de material elastomérico em um suporte de formação de maneira a formar uma pluralidade de espiras, de uma maneira tal a definir pelo menos uma porção de superfície radialmente interna do pneu verde, no qual as espiras supracitadas confinam os respectivos sulcos circunferencials entre elas, ao longo da direção de rolamento do pneu;
ii) dispor o pneu verde em um molde de vulcanizaçao e introduzir uma bexiga de compressão em uma cavidade radialmente interna delimitada pelo dito pneu verde, a dita bexiga de compressão sendo provida, na configuração inflada, com canais de descarga formados em uma superfície radialmente externa da mesma, cujos canais ficam em comunicação fluídica com o ambiente externo;
iii) moldar o pneu verde inflando a bexiga de compressão e fazendo a superfície radialmente externa da dita bexiga de compressão aderir a uma superfície radialmente interna do pneu verde;
iv) suprir calor ao pneu verde para curá-lo;
em que, durante a etapa iii), os sulcos circunferenciais ficam em comunicação fluídica com os canais de descarga, para guiar os fluidos dispostos entre a superfície radialmente externa da bexiga de compressão e a superfície radialmente interna do pneu verde nos ditos canais de descarga.
A presente invenção, em pelo menos um dos aspectos citados, pode ter um ou mais dos recursos preferidos descritos a seguir.
Preferivelmente, os canais de descarga compreendem uma pluralidade de microcanais dispostos em uma estrutura reticular definindo uma pluralidade de células.
Preferivelmente, os canais de descarga compreendem uma pluralidade de canais principais, cada qual deles estendendo-se de uma porção radialmente interna da superfície radialmente externa da bexiga de compressão em uma configuração inflada, até uma porção equatorial da dita bexiga de compressão.
Preferivelmente, os microcanais ficam em comunicação fluídica com os canais principais.
Preferivelmente, pelo menos alguns dos microcanais interceptam pelo menos alguns dos canais principais.
Os microcanais guiam os fluidos para os canais principais e o ambiente externo através de uma pluralidade de caminhos de evacuação distribuída na bexiga de compressão.
Por causa da distribuição em uma forma reticular, todos os pontos da superfície radialmente externa da bexiga de compressão podem ser atingidos e é possível descarregar bolsas de fluido dispostas em qualquer lugar no volume disposto entre a bexiga de compressão e o pneu verde.
Preferivelmente, a estrutura reticular dos microcanais é constituída de polígonos contíguos.
Preferivelmente, os polígonos têm ângulos obtusos.
Os microcanais ligados por ângulos obtusos oferecem uma baixa resistência aos fluidos em escoamento, que é vantajoso para a eficiência de descarga.
Preferivelmente, cada qual das células encerra uma área maior que cerca de 0,5 mm .
Preferivelmente, cada qual das células encerra uma área menor que cerca de 500 mm .
Mais preferivelmente, cada qual das células encerra uma área maior que cerca de 1 mm2.
Mais preferivelmente, cada qual das células encerra uma área menor que cerca de 200 mm .
Mais preferivelmente, cada qual das células encerra uma área * 2 maior que cerca de 5 mm .
Mais preferivelmente, cada qual das células encerra uma área menor que cerca de 100 mm .
Preferivelmente, os microcanais têm uma largura maior que cerca de 0,15 mm.
Preferivelmente, os microcanais têm uma largura menor que cerca de 2 mm.
Mais preferivelmente, os microcanais têm uma largura maior que cerca de 0,25 mm.
Mais preferivelmente, os microcanais têm uma largura menor que cerca de 1 mm.
Preferivelmente, os microcanais têm uma profundidade maior que cerca de 0,1 mm.
Preferivelmente, os microcanais têm uma profundidade menor que cerca de 1,5 mm.
Mais preferivelmente, os microcanais têm uma profundidade maior que cerca de 0,2 mm.
Preferivelmente, os microcanais têm uma profundidade menor que cerca de 0,8 mm.
Preferivelmente, os canais principais têm uma largura maior que cerca de 0,3 mm.
Preferivelmente, os canais principais têm uma largura menor que cerca de 4 mm.
Mais preferivelmente, os canais principais têm uma largura maior que cerca de 0,5 mm.
Mais preferivelmente, os canais principais têm uma largura menor que cerca de 3 mm.
Preferivelmente, os canais principais têm uma profundidade maior que cerca de 0,5 mm.
Preferivelmente, os canais principais têm uma profundidade menor que cerca de 3 mm.
Mais preferivelmente, os canais principais têm uma profundidade maior que cerca de 0,7 mm.
Mais preferivelmente, os canais principais têm uma profundidade menor que cerca de 2 mm.
A densidade dos microcanais na superfície da bexiga de compressão, os tamanhos dos mesmos e dos canais principais são selecionados com base em exigências específicas.
Em uma modalidade preferida, referida como “L” a meia largura na direção axial de uma estrutura de correia associada em uma posição radialmente externa com uma estrutura de carcaça do dito pneu verde, e referida como “H” a altura da seção transversal do pneu verde, quando a bexiga de compressão adere na superfície radialmente interna do pneu verde, a estrutura reticular na seção transversal do pneu verde estende-se pelo menos ao longo da superfície radialmente interna do dito pneu de cerca de 90% de “L”, começando de um plano equatorial do pneu verde, até cerca de 20% de “H”, começando de uma extremidade radialmente interna do pneu verde.
Em uma modalidade alternativa preferida, quando a bexiga de compressão adere na superfície radialmente interna do pneu verde, a estrutura reticular estende-se pelo menos de uma extremidade axialmente externa de uma estrutura de correia associada em uma posição radialmente externa com uma estrutura de carcaça, até uma região de máximo volume axial de um costado da seção do pneu verde.
Esta região de extensão corresponde à superfície radialmente interna do pneu verde com a maior curvatura, onde os fluidos tendem se acumular durante inflagem da bexiga de compressão.
Em uma modalidade alternativa preferida adicional, quando a bexiga de compressão adere na superfície radialmente interna do pneu verde, a estrutura reticular estende-se substancialmente por toda a superfície radialmente interna do pneu verde.
Preferivelmente, os sulcos circunferenciais têm uma largura maior que cerca de 0,05 mm.
Preferivelmente, os sulcos circunferenciais têm uma largura menor que cerca de 2 mm.
Mais preferivelmente, | os sulcos circunferenciais | têm | uma | |
largura maior que cerca de 0,1 mm. | ||||
Mais preferivelmente, | os sulcos circunferenciais | têm | uma | |
largura menor que cerca de 1,5 mm. | ||||
Preferivelmente, os | sulcos | circunferenciais | têm | uma |
profundidade maior que cerca de 0,05. | ||||
Preferivelmente, os | sulcos | circunferenciais | têm | uma |
profundidade menor que cerca de 1 mm.
Mais preferivelmente, os sulcos circunferenciais têm uma profundidade maior que cerca de 0,1 mm.
Mais preferivelmente, os sulcos circunferenciais têm uma profundidade menor que cerca de 0,3 mm.
Os tamanhos dos sulcos dependem dos recursos do elemento alongado (forma e tamanho da sua seção transversal) e o modo de disposição (elemento alongado disposto na forma de espiras dispostas em relacionamento lado a lado ou sobrepondo parcialmente um ao outro até um grau maior ou menor) e são selecionados com base em exigências específicas.
Em uma modalidade preferida do método, referida como “L” a meia largura na direção axial de uma estrutura de correia associada em uma posição radialmente externa com uma estrutura de carcaça do pneu verde, e referida como Ή” a altura da seção do pneu verde, os ditos sulcos circunferenciais estendem-se na seção transversal do pneu verde pelo menos de cerca de 90% de “L”, começando de um plano equatorial do pneu verde, até cerca de 20% de “H”, começando de uma extremidade radialmente interna do pneu verde.
Em uma modalidade alternativa preferida do método, os ditos sulcos circunferenciais estendem-se pelo menos de uma extremidade axial mente externa de uma estrutura de correia associada em uma posição radialmente externa com uma estrutura de carcaça, até uma região de máximo volume axial de um costado da seção do pneu verde.
Em uma modalidade alternativa preferida adicional do método, os ditos sulcos circunferenciais estendem-se substancialmente por toda a superfície radialmente interna do pneu verde.
Preferivelmente, a etapa i) do processo compreende as etapas de:
i1) aplicar pelo menos uma lona de carcaça em torno do elemento alongado contínuo de material elastomérico enrolado em uma pluralidade de espiras, a dita pelo menos um lona de carcaça tendo protetores de extremidade axialmente opostos;
i11) encaixar coaxialmente uma estrutura de ancoragem anular em torno de cada qual dos protetores de extremidade;
i11J) redobrar cada protetor de extremidade em tomo da estrutura de ancoragem anular correspondente de maneira a fazer uma manga da carcaça;
i’v) posicionar uma camisa externa compreendendo pelo menos uma estrutura de correia em uma posição coaxialmente centralizada em torno da dita manga da carcaça;
ív) modelar a dita manga da carcaça em uma configuração toroidal para causar aplicação da mesma contra uma superfície radialmente interna da dita camisa externa.
Em uma modalidade preferida, o dito pneu verde compreende:
ii) uma estrutura de carcaça com pelo menos uma lona de carcaça cujas extremidades são viradas para cima em tomo de duas respectivas estruturas de ancoragem anular mutuamente espaçadas ao longo de uma direção axial do pneu verde.
Preferivelmente, os sulcos circunferenciais têm uma largura maior que cerca de 0,05 mm.
Preferivelmente, os sulcos circunferenciais têm uma largura menor que cerca de 2 mm.
Mais preferivelmente, os sulcos circunferenciais têm uma largura maior que cerca de 0,1 mm.
Mais preferivelmente, os sulcos circunferenciais têm uma largura menor que cerca de 1,5 mm.
Preferivelmente, os sulcos circunferenciais têm uma profundidade maior que cerca de 0,05 mm.
Preferivelmente, os sulcos circunferenciais têm uma profundidade menor que cerca de 1 mm.
Mais preferivelmente, os sulcos circunferenciais têm uma profundidade maior que cerca de 0,1 mm.
Mais preferivelmente, os sulcos circunferenciais têm uma profundidade menor que cerca de 0,3 mm.
Em uma modalidade preferida do pneu verde, referida como “L” a meia-largura na direção axial de uma estrutura de correia associada em uma posição radialmente externa com a dita estrutura de carcaça, e referida como Ή” a altura da seção do pneu verde, os ditos sulcos circunferenciais estendem-se na seção transversal do pneu verde pelo menos de cerca de 90% de “L”, começando de um plano equatorial do pneu verde, até cerca de 20% de Ή”, começando de uma extremidade radialmente interna do pneu verde.
Em uma modalidade alternativa preferida do pneu verde, os ditos sulcos circunferenciais estendem-se pelo menos de uma extremidade axialmente externa de uma estrutura de correia associada em uma posição radialmente externa com a dita estrutura de carcaça, até uma região de máximo volume axial de um costado da seção do pneu verde.
Em uma modalidade alternativa preferida adicional do pneu verde, os ditos sulcos circunferenciais estendem-se substancialmente por toda a superfície radialmente interna do pneu verde.
De acordo com uma modalidade preferida do pneu curado e moldado, o dito pneu curado e moldado compreende:
ii) uma estrutura de carcaça com pelo menos uma lona de carcaça com suas extremidades viradas para cima em torno de duas respectivas estruturas de ancoragem anular mutuamente espaçadas ao longo de uma direção axial do pneu curado e moldado.
De acordo com uma modalidade preferida adicional do pneu curado e moldado, a dita superfície radialmente interna tem uma pluralidade de cristas disposta de acordo com uma estrutura reticular definindo uma pluralidade de células.
Preferivelmente, a dita superfície radialmente interna tem uma pluralidade de nervuras cada qual estendendo-se de uma porção radialmente interna até uma porção axialmente centralizada da dita superfície radialmente interna.
As cristas e nervuras no pneu curado e moldado correspondem respectivamente aos microcanais e canais principais presentes na superfície radialmente externa da bexiga de compressão supradescrita com referência ao método de acordo com a presente invenção. De fato, durante prensagem da bexiga de compressão contra o pneu verde, o material elastomérico pertencente à porção da superfície radialmente interna do dito pneu verde e localizado nos microcanais e canais principais da bexiga de compressão penetra nos mesmos onde ele polimeriza assumindo uma forma estável que casa com a forma dos ditos microcanais e canais principais.
Preferivelmente, pelo menos algumas das ditas cristas ficam em contato com pelo menos algumas das ditas nervuras.
Além do mais, preferivelmente, pelo menos algumas das ditas cristas interceptam pelo menos algumas das ditas nervuras.
Preferivelmente, a dita estrutura reticular de cristas é constituída de polígonos contíguos.
Preferivelmente, os ditos polígonos têm ângulos obtusos.
Preferivelmente, cada qual das células encerra uma área maior que cerca de 0,5 mm .
Preferivelmente, cada qual das células encerra uma área menor que cerca de 500 mm .
Preferivelmente, cada qual das células encerra uma área maior que cerca de 1 mm .
Preferivelmente, cada qual das células encerra uma área menor que cerca de 200 mm .
Preferivelmente, cada qual das células encerra uma área maior que cerca de 5 mm .
Preferivelmente, cada qual das células encerra uma área menor que cerca de 100 mm .
Preferivelmente, cerca de 0,15 mm.
Preferivelmente, cerca de 2 mm.
Preferivelmente, cerca de 0,25 mm.
Preferivelmente, cerca de 1 mm.
Preferivelmente, cerca de 0,1 mm.
Preferivelmente, cerca de 1,5 mm.
Preferivelmente, cerca de 0,2 mm.
Preferivelmente, as as as as as as as as ditas ditas ditas ditas ditas ditas ditas ditas cristas têm uma largura maior que cristas têm uma largura menor que cristas têm uma largura maior que cristas têm uma largura menor que cristas cristas cristas cristas têm têm têm têm uma uma uma uma altura maior altura menor altura maior altura menor que que que que cerca de 0,8 mm.
Preferivelmente, as ditas nervuras têm uma largura maior que cerca de 0,3 mm.
Preferivelmente, as ditas nervuras têm uma largura menor que cerca de 4 mm.
Preferivelmente, as ditas nervuras têm uma largura maior que cerca de 0,5 mm.
Preferivelmente, as ditas nervuras têm uma largura menor que cerca de 3 mm.
Preferivelmente, as ditas nervuras têm uma altura maior que cerca de 0,5 mm.
Preferivelmente, as ditas nervuras têm uma altura menor que cerca de 3 mm.
Preferivelmente, as ditas nervuras têm uma altura maior que cerca de 0,7 mm.
Preferivelmente, as ditas nervuras têm uma altura menor que cerca de 2 mm.
Em uma modalidade preferida do pneu curado e moldado, referida como “L” a meia-largura na direção axial de uma estrutura de correia associada em uma posição radialmente externa com a dita estrutura de carcaça, e referida como Ή” a altura da seção transversal do pneu curado e moldado, a dita estrutura reticular na seção transversal do pneu curado e moldado estende-se pelo menos ao longo da superfície radialmente interna do mesmo, de cerca de 90% de “L”, começando de um plano equatorial do pneu curado e moldado até cerca de 20% de “H”, começando de uma extremidade radialmente interna do pneu curado e moldado.
Em uma modalidade alternativa preferida do pneu curado e moldado, a dita estrutura reticular estende-se pelo menos de uma extremidade axialmente externa de uma estrutura de correia associada em uma posição radialmente externa com a dita estrutura de carcaça, até uma região de máximo volume axial do costado da seção do pneu curado e moldado.
Em uma modalidade alternativa preferida adicional do pneu curado e moldado, a dita estrutura reticular estende-se substancialmente por toda a superfície radialmente interna do pneu curado e moldado.
Em uma modalidade alternativa preferida adicional do pneu curado e moldado, referida como “L” a meia-largura na direção axial de uma estrutura de correia associada em uma posição radialmente externa com a dita estrutura de carcaça, e referida como “H” a altura da seção do pneu curado e moldado, as ditas linhas de alinhamento circunferencial estendem-se na seção transversal do pneu curado e moldado pelo menos de cerca de 90% de “L”, começando de um plano equatorial do pneu curado e moldado até cerca de 20% de “H”, começando de uma extremidade radialmente interna do pneu curado e moldado.
Em uma modalidade alternativa preferida adicional do pneu curado e moldado, as ditas linhas de alinhamento circunferencial estendem-se pelo menos de uma extremidade axialmente externa de uma estrutura de correia associada em uma posição radialmente externa com a dita estrutura de carcaça até uma região de máximo volume axial do costado da seção do pneu curado e moldado.
Em uma modalidade alternativa preferida adicional do pneu curado e moldado, as ditas linhas de alinhamento circunferencial estendem-se substancialmente por toda a superfície radialmente interna do pneu curado e moldado.
Preferivelmente, o dito pneu curado e moldado é do tipo baixa seção.
Recursos e vantagens adicionais ficarão mais aparentes a partir da descrição detalhada de uma modalidade preferida, mas não exclusiva, de um método para controlar a descarga de fluidos durante uma operação para vulcanização e moldagem de um pneu verde, e de um pneu para roda de veículo de acordo com a presente invenção.
Esta descrição será apresentada a seguir com referência aos desenhos anexos, dados a título de exemplo não limitante, nos quais:
As figuras 1, 2 e 3 mostram diagramaticamente a metade de uma seção diametral de um molde de vulcanização durante etapas operacionais de vulcanização e moldagem em sucessão pertencente a um método de acordo com a presente invenção;
A figura 4 é uma vista explodida em perspectiva de uma porção de uma bexiga de compressão inflada pertencente ao molde de vulcanização visto nas figuras anteriores, associado com um pneu curado e moldado (somente a porção radialmente interna do qual está mostrada);
A figura 5 é uma projeção em um plano de uma superfície radialmente externa da bexiga de compressão da figura anterior;
A figura 5a é uma seção de uma porção da bexiga de compressão ao longo da linha V-V na figura 5;
A figura 6 é uma projeção em um plano de uma superfície radialmente interna do pneu curado e moldado;
A figura 6a é uma seção da porção do pneu curado e moldado ao longo da linha VI-VI na figura 6;
A figura 7 é uma projeção em um plano da superfície radialmente externa de uma modalidade alternativa da bexiga de compressão;
A figura 8 é uma seção diametral parcialmente diagramática de um pneu verde/curado e moldado de acordo com a presente invenção;
A figura 8a é uma porção ampliada do pneu verde visto na figura 8.
Com referência às figuras aqui ilustradas e, em particular, à figura 8, é aqui salientado que todos os números de referência relativos às diferentes porções de pneu (camada radialmente interna, lona de carcaça, estrutura de correia, costados, banda de rodagem, etc.) são os mesmos, quer eles refiram-se ao pneu verde quer ao pneu curado e moldado. O pneu curado e moldado mostra os sulcos do padrão de banda em linha tracejada na figura
8.
Com referência às figuras 1,2 e 3, denotadas no geral por 1, é um molde de vulcanização pertencente a uma instalação para fabricar pneus. Encerrado no molde 1 é um pneu verde 2 que tem que ser curado e moldado para obter um pneu curado e moldado 2'.
Com as metas da presente invenção, o uso do método da invenção é além do mais preferido para produzir pneu de alto e ultra-alto desempenho de seção baixa.
A instalação compreende uma estação de construção projetada para fabricar pneus verdes 2 compreendendo essencialmente (figura 8) pelo menos uma lona de carcaça 3 preferivelmente revestida intemamente com uma camada impermeável de material elastomérico, um assim chamado “pano-forro interno” 4. Duas estruturas de ancoragem anular 5, cada qual compreendendo um assim chamado núcleo do talão 5a que carrega uma carga elastomérica 5b em uma posição radialmente externa, ficam em encaixe com respectivos protetores de extremidade 3 a da lona ou lonas de carcaça 3. As estruturas de ancoragem anular 5 são integradas nas proximidades das regiões usualmente identificadas como “talões”, nas quais o encaixe entre o pneu curado e moldado 2' e o respectivo aro de montagem (não mostrado) usualmente ocorre de acordo com um diâmetro de montagem determinado pelos tamanhos diametrais internos das estruturas de ancoragem anular 5.
Uma estrutura de correia 6 é circunferencialmente aplicada em tomo da lona/lonas de carcaça 3, e uma banda de rodagem 7 é circunferencialmente sobreposta na estrutura de correia 6. Dois costados 8, cada qual estendendo-se do talão correspondente e de uma borda lateral correspondente da banda de rodagem 7 são aplicados em posições lateralmente oposta à lona/lonas de carcaça 3.
Na estação de construção supracitada uma assim chamada manga da carcaça compreendendo a lona/lonas de carcaça 3 acoplada nas respectivas estruturas de ancoragem anular 5 é fabricada, como descrito no documento WO 2008/099236 no nome do mesmo requerente, por exemplo, em uma superfície externa substancialmente cilíndrica de um suporte de formação, não mostrado.
Dispositivos, não mostrados, realizam a aplicação dos primeiros componentes da manga da carcaça no suporte de formação. Com mais detalhes, esses dispositivos compreendem um ou mais dispensadores que alimentam pelo menos um elemento alongado contínuo de material elastomérico 9, enquanto o suporte de formação está sendo rotacionado em tomo de seu eixo geométrico, de maneira a formar o pano-forro interno supracitado 4 na superfície externa do suporte de formação. Além do mais, ou como uma alternativa para o pano-forro interno 4, os ditos dispositivos podem ser projetados para formar tanto insertos a prova de abrasão na superfície externa, cujos insertos devem ser incorporados nos talões quanto/ou insertos de suporte auxiliares de material elastomérico (os assim chamados insertos do costado) no caso de pneus do tipo autossustentado (o assim chamado pneus que rodam vazios), de maneira a ser então incorporados no pneu verde 2 na região dos costados 8. Portanto, o dito elemento alongado contínuo de material elastomérico 9 forma pelo menos uma porção de superfície radialmente interna 10 do pneu verde 2 (figura 8a).
Depois da formação dos primeiros componentes supramencionados, dispositivos não mostrados, já que eles podem ser feitos de qualquer maneira conveniente, aplicam a lona/lonas de carcaça 3 no panoforro interno 4 e/ou nos insertos supramencionados, em tomo da superfície externa.
Cada lona de carcaça 3 pode consistir em um artigo de fabricação na forma de um tira contínua previamente cortada de acordo com a extensão circunferencial da superfície externa e alimentada nesta, enquanto o suporte de formação está girando em tomo de seu eixo geométrico, de maneira a causar enrolamento da dita tira em tomo da dita superfície externa.
Em uma modalidade preferida, os dispositivos de aplicação compreendem elementos para aplicar sequencialmente uma pluralidade de elementos tipo tira disposta transversalmente à extensão circunferencial da superfície externa, enquanto o suporte de formação está sendo rotacionado após um curso de escalonamento, da mesma maneira descrita no documento US 6.328.084 no nome do mesmo requerente, por exemplo. Deve-se salientar, com os objetivos da presente especificação, que “elemento tipo tira” significa um componente elementar de conformação alongada compreendendo um ou mais cordões de reforço acoplados a uma matriz elastomérica, cujo comprimento subtende a largura da lona/lonas de carcaça 3 e com uma largura correspondente a uma fração da extensão circunferencial da lona/lonas de carcaça.
A lona/lonas de carcaça 3 são assim diretamente formadas no suporte de formação, por meio dos elementos tipo tira aplicados em relacionamento mutuamente aproximado de maneira a cobrir toda a extensão circunferencial da superfície externa.
Quando a formação da lona/lonas de carcaça 3 tiver sido completada, os protetores de extremidade 3 a da lona/lonas de carcaça 3 são dobrados para baixo em direção ao eixo geométrico do suporte de formação ou tambor, por exemplo, com a ajuda de rolos ou outros dispositivos não mostrados, já que eles podem ser feitos de qualquer maneira conveniente.
Elementos de localização não mostrados, já que eles podem ser feitos de maneira conhecida, realizam a montagem de cada qual das estruturas de ancoragem anular 5 coaxialmente em tomo de um dos protetores de extremidade 3 a da lona/lonas de carcaça 3 dobrados para baixo em direção ao eixo geométrico.
Consequentemente, as estruturas de ancoragem anular 5 montadas nos protetores de extremidade 3a são adaptadas para ficar localizadas em relacionamento de apoio axial, cada qual contra a metade correspondente do suporte de formação.
Quando a localização tiver sido completada, elementos de virada realizam a virada para cima de cada qual dos protetores de extremidade 3a em tomo da respectiva estrutura de ancoragem anular, de maneira a estabilizar o encaixe da mesma com a lona de carcaça 3, causando formação da manga da carcaça supracitada.
Depois do encaixe das estruturas de ancoragem anular 5, pode ocorrer a aplicação dos costados 8.
O suporte de formação que carrega a manga da carcaça é então transferido da estação de construção para uma estação de modelagem para receber em encaixe uma manga externa integrando a estrutura de correia 6, preferivelmente já acoplada na banda de rodagem 7.
A camisa externa pode ser preparada de antemão pela formação ou enrolamento de uma ou mais camadas de correias adaptadas para formar a estrutura de correia 6 em um tambor auxiliar (não mostrado), e subsequente enrolamento da banda de rodagem 7 na estrutura de correia 6 carregada pelo tambor auxiliar. Mais particularmente, a construção da banda de rodagem 7 pode ser realizada dispensando elementos que suprem um elemento alongado contínuo de material elastomérico que é aplicado na forma de espiras dispostas em relacionamento lado a lado e radialmente sobreposto na estrutura de correia 6 carregada pelo tambor auxiliar, enquanto este está sendo rotacionado.
A camisa externa assim formada é adaptada para ser removida do tambor auxiliar, por meio de um anel de transferência ou outros dispositivos adequados que realizarão a transferência do mesmo para a estação de modelagem de maneira a dispô-la em uma posição coaxialmente centralizada em tomo da manga da carcaça carregada pelo tambor de construção.
Dispositivos de modelagem que agem no suporte de formação operam na estação de modelagem para modelar a manga da carcaça em uma configuração toroidal, de maneira a determinar a aplicação da mesma contra uma superfície radialmente interna da camisa externa.
Quando a construção tiver terminado, o pneu verde 2 pode ser removido do suporte de formação depois da contração radial do dito suporte, para submetê-lo a uma etapa de vulcanização e moldagem visando determinar a estabilização estrutural do pneu pela reticulação dos compostos elastoméricos, bem como imprimir a banda de rodagem com um padrão de banda desejado.
É novamente estabelecido que o pneu verde 2 tem pelo menos uma porção da superfície radialmente interna 10 formada com o elemento alongado contínuo de material elastomérico 9 enrolado em espiras 9a. Espiras 9a são dispostas em relacionamento lado a lado e/ou parcialmente sobrepostas e cada qual delas fica disposta substancialmente em um caminho circunferencial cujo centro é no eixo de rotação do pneu verde 2. Como mais bem mostrado na figura 8a, a forma seccional diametral das espiras 9a e do arranjo mútuo de espiras é de uma natureza tal que entre duas espiras adjacentes 9a fique delimitando um sulco circunferencial 11 que estende-se sem interrupção ao longo da direção de rolamento do pneu. A superfície radialmente interna 10 do pneu verde 2 portanto tem uma pluralidade de sulcos circunferenciais contínuo e paralelos 11.
Na seção transversal diametral do pneu verde 2 mostrada na figura 8, os ditos sulcos circunferenciais 11 estendem-se por toda a superfície radialmente interna 10 definida pelo pano-forro interno 4. Referida como “L” a meia-largura da estrutura de correia 6 associada em uma posição radialmente externa com a estrutura de carcaça 3, medida ortogonalmente ao plano equatorial “P”, e referida como “H” a altura da seção do pneu verde 2, medida ao longo de uma direção radial, em uma modalidade alternativa do pneu verde 2, os sulcos circunferenciais 11 estendem-se pelo menos de cerca de 90% de “L” (ponto A na figura 8), começando do plano equatorial “P” do pneu verde 2, até cerca de 20% de “H” (ponto B na figura 8), começando de uma extremidade radialmente interna do pneu verde 2.
Em uma modalidade alternativa adicional do pneu verde 2, os sulcos circunferenciais 11 estendem-se de uma região da superfície radialmente interna 10 correspondente a uma extremidade axialmente externa 6a da estrutura de correia 6 (ponto C na figura 8) até uma região da superfície radialmente interna 10 colocada no costado 8 e correspondente ao volume axial máximo do costado 8 da seção do pneu verde 2 (ponto D na figura 8).
Preferivelmente, os sulcos circunferenciais 11 supradescritos têm uma largura “ls” entre cerca de 0,05 mm e cerca de 2 mm, mais preferivelmente entre cerca de 0,1 mm e cerca de 1,5 mm. Esta largura “ls” é medida em uma seção diametral e ao longo de uma linha tangente à superfície radialmente interna 10 do pneu verde. Esta largura “ls” é a largura máxima do sulco circunferencial 11.
Além do mais, os sulcos circunferenciais 11 têm uma profundidade “ps” entre cerca de 0,05 mm e cerca de 1 mm, mais preferivelmente entre cerca de 0,1 mm e cerca de 0,3 mm. A profundidade “ps” é medida ao longo de uma linha reta ortogonal à linha tangente supramencionada e é a profundidade máxima do sulco circunferencial 11.
O tratamento de vulcanização e moldagem é realizado introduzindo o pneu verde 2 em uma cavidade de moldagem 12 do molde de vulcanização 1 (figura 1), cuja cavidade 12 tem uma conformação correspondente à conformação externa a ser dada ao pneu curado e moldado 2'.
O pneu verde 2, uma vez encerrado no molde 1, é pressionado contra as paredes de contenção. Subsequentemente, ou simultaneamente com a etapa de prensagem, calor é suprido ao pneu verde 2 pressionado contra as paredes de contenção.
Pelo efeito da prensagem, cristas adequadas providas nos setores e chapas do molde respectivamente causam a formação de um padrão de banda desejado na banda de rodagem do pneu curado e moldado 2’, bem como de uma pluralidade de marcas gráficas nos costados do pneu. O calor suprido causa reticulação do material elastomérico do qual o pneu é constituído.
Como mostrado nas figuras 1, 2 e 3, o molde 1 tem um par de cascas axialmente opostas 13 que podem ser mutuamente acopladas em um plano equatorial “P”. Cada qual das cascas 13 compreende uma superfície de trabalho 14 projetada para agir no talão e costados 8 do pneu verde 2 a ser curado.
As cascas 13 mutuamente aproximadas no dito plano equatorial “P” definem adicionalmente uma superfície circunferencial 15 projetada para agir contra a banda de rodagem 7 do pneu verde 2 a ser curado.
O pneu verde 2, uma vez encerrado no molde 1, é pressionado contra as paredes de contenção por um dispositivo adequado 16 definido por uma bexiga de compressão ou saco de ar expansível.
A bexiga de compressão 16 de conformação substancialmente toroidal tem duas bordas circunferenciais radialmente internas que carregam as respectivas partes traseiras de ancoragem 17, para ficar encaixada de forma selada no molde 1 para associar operacionalmente a bexiga de compressão com molde 1. As partes traseiras de ancoragem 17 são conectadas no molde 1 nas regiões de ancoragem radialmente mais internas das superfícies de cascas 13 que recebem os talões do pneu verde 2, e a bexiga de compressão 16 permanece inserida na cavidade radialmente interna delimitada pelo pneu verde 2.
Um duto para alimentar vapor ou outro fluido funcional, formado no molde 1, abre-se para a bexiga de compressão 16 de maneira a permitir a expansão da dita bexiga após introdução de vapor sob pressão, para comprimir o pneu verde 2 contra as paredes de contenção de molde 1.
A bexiga de compressão 16 em uma superfície radialmente externa da mesma 18 voltada para o pneu verde 2 é provida com uma pluralidade de canais de descarga formando um sulco superficial.
Os canais de descarga compreendem uma pluralidade de canais principais 19 que têm uma largura “lc” (figura 5) entre cerca de 0,3 mm e cerca de 4 mm, preferivelmente entre cerca de 0,5 mm e cerca de 3 mm, e uma profundidade “pc” (figura 5a) entre cerca de 0,5 mm e cerca de 3 mm, preferivelmente entre cerca de 0,7 mm e cerca de 2 mm. A largura “lc” é medida em uma seção transversal à extensão longitudinal do respectivo canal principal 19 e ao longo de uma linha tangente à superfície radialmente externa 18 da bexiga de compressão inflada 16. A profundidade “pc” é medida ao longo de uma linha reta ortogonal a um plano tangente à superfície radialmente externa 18 da bexiga de compressão inflada 16.
Cada qual dos canais principais 19 estende-se de uma porção radialmente interna (próxima das partes traseiras de ancoragem 17) da superfície radialmente externa 18 da bexiga de compressão 16, em uma configuração inflada, até uma porção equatorial da própria bexiga de compressão 16. Os canais principais 19 podem tanto ficar dispostos em planos diametrais quanto ser inclinados com os ditos planos diametrais. Preferivelmente, os canais principais 19 têm extremidades finais 19a espaçadas do plano equatorial “Pm” da bexiga de compressão 16.
Os canais principais 19 permitem que os fluidos aprisionados no volume “V” confinado entre a superfície radialmente externa 18 da bexiga de compressão 16 e a superfície radialmente interna 10 do pneu verde 2 escapem através da região de contato entre a bexiga de compressão 16 e os talões durante expansão da bexiga de compressão 16. De fato, os canais principais 19, através da dita região de contato, comunicam com o ambiente externo ao molde 1.
Os canais de descarga compreendem adicionalmente uma pluralidade de microcanais 20 disposta em uma estrutura reticular para definir uma pluralidade de células 21. Os microcanais 20 têm menores tamanhos do que os canais principais 19. Com mais detalhes, os microcanais 20 preferivelmente têm uma largura “lm” (figura 5) entre cerca de 0,15 mm e cerca de 2 mm, mais preferivelmente entre cerca de 0,25 mm e cerca de 1 mm. Os microcanais 20 têm uma profundidade “pm” (figura 5 a) preferivelmente entre cerca de 0,1 mm e cerca de 1,5 mm, mais preferivelmente entre cerca de 0,2 mm e cerca de 0,8 mm.
A largura “lm” é medida em uma seção transversal à extensão longitudinal dos respectivos microcanais 20 e ao longo de uma linha tangente à superfície radialmente externa 18 da bexiga de compressão inflada 16. A profundidade “pm” é medida ao longo de uma linha reta ortogonal a um plano tangente à superfície radialmente externa 18 da bexiga de compressão inflada 16.
Cada qual das células 21 encerra uma área entre cerca de 0,5 mm e cerca de 500 mm , preferivelmente entre cerca de 1 mm e cerca de 200 mm , mais preferivelmente entre cerca de 5 mm e cerca de 100 mm .
Os microcanais 20 interceptam os canais principais 19 e portanto ficam em comunicação fluídica com os mesmos. Na modalidade preferida, a estrutura reticular dos microcanais 20 é formada de polígonos contíguos preferivelmente com ângulos obtusos “a”, tais como os hexágonos.
Na modalidade mostrada na figura 5, os polígonos são irregulares e somente alguns dos ângulos “a” confinados pelos segmentos que formam os mesmos são ângulos obtusos.
A estrutura reticular dos microcanais 20 pode também ser formada com linhas fechadas irregulares, como mostrado na figura 7.
Durante expansão da bexiga de compressão 16, a primeira última adere na superfície interna 10 do pneu verde 2 próxima dos talões e contra uma porção da coroa da superfície interna 10 próxima do plano equatorial “P” do pneu verde 2 (figura 2) e em seguida também contra as porções da superfície interna 10 com uma maior curvatura (figura 3), que situam-se no limite entre a banda de rodagem 7 e os costados 8 do pneu verde
2. Quando a bexiga de compressão 16 adere completamente na superfície radialmente interna 10 do pneu verde 2, isto é, quando a bexiga de compressão 16 é completamente inflada, a dita estrutura reticular na seção transversal do pneu verde 2 estende-se pelo menos ao longo da sua superfície radialmente interna 10 de cerca de 90% de “L” (ponto A na figura 8), começando de um plano equatorial do pneu verde 2, até cerca de 20% de “H” (ponto B na figura 8), começando de uma extremidade radialmente interna do pneu verde 2.
Em uma modalidade alternativa, a estrutura reticular estendese de uma extremidade axialmente externa 6a da estrutura de correia 6 (ponto C na figura 8) até a região de máximo volume axial do costado 8 da seção do pneu verde 2 (ponto D na figura 8). Esta região corresponde à porção da superfície interna 10 com a maior curvatura.
Em uma modalidade alternativa adicional, a estrutura reticular estende-se por toda a superfície radialmente interna 10 do pneu verde 2.
Durante expansão da bexiga de compressão 16, os fluidos dispostos entre a superfície radialmente externa 18 da bexiga de compressão 16 e a superfície radialmente interna 10 do pneu verde 2 são comprimidos e guiados tanto nos canais de descarga da bexiga de compressão 16 quanto nos sulcos circunferenciais 11 do pneu verde 2. De fato, os sulcos circunferencials 11 ficam em comunicação fluídica com os canais de descarga.
Mais especificamente, os microcanais 20 e os sulcos circunferenciais 11 coletam os fluidos distribuídos por toda a superfície radialmente interna 10 do pneu verde 2 e toda a superfície radialmente externa da bexiga de compressão 16 e transfere-os para os canais principais 19 através dos quais eles são descarregados no lado de fora.
Quando a superfície radialmente externa 18 da bexiga de compressão 16 é acoplada na superfície radialmente interna 10 do pneu verde 2, os fluidos residuais são confinados nos sulcos circunferenciais 11 e nos canais de descarga, sem formar bolsas de estagnação perigosas, e eles também subsequentemente escoam para o lado de fora.
A pressão exercida pela bexiga de compressão 16 contra o pneu verde 2 dá origem a deformação do material elastomérico do pano-forro interno 4. As espiras 9a do elemento alongado contínuo são comprimidas e isto faz com que os sulcos circunferenciais 11 desapareçam, deixando linhas de alinhamento circunferencial correspondentes 22 como traços (figura 6). Essas linhas circunferenciais 22 são alinhadas com a direção de rolamento do pneu curado e moldado 2'.
Além do mais, o material elastomérico penetra nos canais de descarga da bexiga de compressão 16 tomando uma forma que casa com a dos microcanais 20 e dos canais principais 19 e adquirindo esta forma estabilizada no final do ciclo de vulcanização e moldagem (figuras 6 e 6a).
Quando o ciclo termina, o pneu curado e moldado 2' é extraído do molde 1, depois da abertura do mesmo.
A superfície radialmente interna 10 do pneu curado e moldado 2' portanto tem (figuras 4, 6 e 6a) uma pluralidade de cristas 23, correspondente aos microcanais 20 da bexiga de compressão 16, disposta em uma estrutura reticular definindo uma pluralidade de células 24, uma pluralidade de nervuras 25 correspondente aos canais principais 19 da bexiga de compressão 16, e as linhas de alinhamento circunferencial 22 supramencionadas.
Uma vez na bexiga de compressão 16, alguns microcanais 20 abrem-se para um ou mais dos canais principais 19, em decorrência do que, no pneu curado e moldado 2', alguns das cristas 23 ficam em contato ou interceptam uma ou mais nervuras 25.
Da mesma maneira que a estrutura geométrica dos microcanais 20, a estrutura reticular de cristas 23 é formada de polígonos contíguos e preferivelmente os polígonos têm ângulos obtusos. A estrutura reticular de cristas 23 pode também ser formada com linhas fechadas e contínuas irregulares correspondentes aos microcanais mostrados na figura 7.
A estrutura reticular no pneu curado e moldado 2' tem células 24 que são confinadas por cristas 23 e nervuras 25 e cada uma das quais encerra uma área entre cerca de 0,5 mm e cerca de 500 mm , preferivelmente
2 entre cerca de 1 mm e cerca de 200 mm , mais preferivelmente entre cerca de 5 mm e cerca de 100 mm .
As cristas 23 têm uma largura “lr” (figura 6) entre cerca de 0,15 mm e cerca de 2 mm, preferivelmente entre cerca de 0,25 mm e cerca de 1 mm. Esta largura “lr” é medida em uma seção transversal à extensão longitudinal da respectiva crista 23 e ao longo de uma linha tangente à superfície radialmente interna 10 do pneu curado e moldado 2'.
As cristas 23 têm uma altura “hr” (figura 6a) entre cerca de 0,1 mm e cerca de 1,5 mm, preferivelmente entre cerca de 0,2 mm e cerca de 0,8 mm. Esta altura “hr” é medida ao longo de uma linha reta ortogonal a um plano tangente à superfície radialmente interna 10 do pneu curado e moldado 21 e é a altura máxima da respectiva crista 23.
As nervuras 25 têm uma largura “In” (figura 6) entre cerca de 0,3 mm e cerca de 4 mm, preferivelmente entre cerca de 0,5 mm e 3 mm. Esta largura “In” é medida em uma seção transversal à extensão longitudinal da respectiva nervura 25 e ao longo de uma linha tangente à superfície radialmente interna 10 do pneu curado e moldado 2”.
As nervuras 25 têm uma altura “hn” (figura 6a) entre cerca de 0,5 mm e cerca de 3 mm, preferivelmente entre cerca de 0,7 mm e cerca de 2 mm. Esta altura “hn” é medida ao longo de uma linha reta ortogonal a um plano tangente à superfície radialmente interna 10 do pneu curado e moldado 2' e é a altura máxima da respectiva nervura 25.
Na seção transversal do pneu curado e moldado 2', a estrutura reticular definida pelas cristas 23 estende-se ao longo da superfície radialmente interna 10 da mesma, de cerca de 90% de “L”, começando de o plano equatorial “P” do pneu curado e moldado 2', até cerca de 20% de “H”, começando de uma extremidade radialmente interna do pneu curado e moldado 2' .
Em uma modalidade alternativa, a estrutura reticular estende-se de uma extremidade axialmente externa 6a da estrutura de correia 6 até uma região de máximo volume axial do costado 8 da seção do pneu curado e moldado 2'.
Em uma modalidade alternativa adicional, a estrutura reticular estende-se substancialmente por toda a superfície radialmente interna 10 do pneu curado e moldado 2'.
As linhas de alinhamento circunferencial 22 estendem-se de cerca de 90% de “L”, começando do plano equatorial “P” do pneu curado e moldado 2', até cerca de 20% de Ή”, começando de uma extremidade radialmente interna do pneu curado e moldado 2'.
Em uma modalidade alternativa, as linhas de alinhamento circunferencial 22 estendem-se de uma extremidade axialmente externa 6a da estrutura de correia 6 até uma região de máximo volume axial do costado 8 da seção do pneu curado e moldado 2'.
Em uma modalidade alternativa adicional, as ditas linhas de alinhamento circunferencial 22 estendem-se substancialmente por toda a superfície radialmente interna 10 do pneu curado e moldado 2’.
Claims (24)
- REIVINDICAÇÕES1. Método para controlar a descarga de fluidos durante um processo para vulcanização e moldagem de um pneu verde (2), os ditos fluidos sendo dispostos entre a superfície radialmente externa (18) de uma bexiga de compressão (16) e a superfície radialmente interna (10) do pneu verde (2), caracterizado pelo fato de que o dito método compreende as etapas de:- construir pelo menos uma porção da dita superfície radialmente interna (10) pelo enrolamento de um elemento alongado contínuo (9) de material elastomérico em uma pluralidade de espiras (9a) confinando sulcos circunferenciais (11) ao longo da direção de rolamento do pneu;- dispor os ditos sulcos circunferenciais (11) em comunicação fluídica com canais de descarga presentes na dita superfície radialmente externa (18);em que os sulcos circunferenciais (11) se estendem de uma região da superfície radialmente interna (10) correspondendo a uma extremidade axial externa (6a) de uma estrutura de cinta (6) para uma região da superfície radialmente interna (10) colocada em um costado (8) e correspondendo ao volume axial máximo do costado (8) de uma seção do pneu verde (2).
- 2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os canais de descarga compreendem uma pluralidade de microcanais (20) disposta em uma estrutura reticular definindo uma pluralidade de células (21).
- 3. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a estrutura reticular estende da extremidade axialmente externa (6a) da estrutura de cinta (6) para a região do volume axial máximo do costado (8) da seção do pneu verde (2).
- 4. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2,Petição 870190129310, de 06/12/2019, pág. 9/13 caracterizado pelo fato de que os canais de descarga compreendem uma pluralidade de canais principais (19), cada qual deles estendendo-se de uma porção radialmente interna da superfície radialmente externa (18) da bexiga de compressão (16) em uma configuração inflada até uma porção equatorial da dita bexiga de compressão (16).
- 5. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que cada célula (21) encerra uma área entre 0,5 mm2 e 500 mm2.
- 6. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que os microcanais (20) têm uma largura (lm) entre 0,15 mm e 2 mm.
- 7. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que os microcanais (20) têm uma profundidade (pm) entre 0,1 mm e 1,5 mm.
- 8. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que os canais principais (19) têm uma largura (lc) entre 0,3 mm e 4 mm.
- 9. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que os canais principais (19) têm uma profundidade (pc) entre 0,5 mm e 3 mm.
- 10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os sulcos circunferenciais (11) têm uma largura (l3) entre 0,05 mm e 2 mm.
- 11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os sulcos circunferenciais (11) têm uma profundidade (ps) entre 0,05 mm e 1 mm.
- 12. Pneu verde (2), caracterizado pelo fato de que compreende:i) um elemento alongado contínuo de material elastomérico (9) enrolado em uma pluralidade de espiras (9a) de uma maneira tal a definir pelo menos uma porção de superfície radialmente interna (10) do pneu verde (2), aPetição 870190129310, de 06/12/2019, pág. 10/13 ditas espiras (9a) confinando respectivos sulcos circunferenciais (11) entre elas na direção de rolamento do pneu;em que os sulcos circunferenciais (11) estendem de uma região da superfície radialmente interna (10) correspondendo a uma extremidade axialmente externa (6a) de uma estrutura de cinta (6) para uma região da superfície radialmente interna (10) colocada em um costado (8) e correspondendo ao volume axial máximo do costado (8) da seção do pneu verde (2).
- 13. Pneu verde (2), de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que compreende:ii) uma estrutura de carcaça com pelo menos uma lona de carcaça (3) cujas extremidades (3a) são viradas para cima em torno de duas respectivas estruturas de ancoragem anular (5) mutuamente espaçadas ao longo de uma direção axial do pneu verde (2).
- 14. Pneu verde, de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que os sulcos circunferenciais (11) têm uma largura (ls) entre de 0,05 mm e 2 mm.
- 15. Pneu verde, de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 14, caracterizado pelo fato de que os sulcos circunferenciais (11) têm uma profundidade (ps) entre 0,05 mm e 1 mm.
- 16. Pneu curado e moldado (2'), caracterizado pelo fato de que compreende:i) uma superfície radialmente interna (10) que, em pelo menos uma porção da mesma, tem linhas de alinhamento circunferencial (22) na direção de rolamento do pneu curado e moldado (2') pelo menos em um elemento alongado contínuo de material elastomérico (9) enrolado em uma pluralidade de espiras (9a) durante construção do pneu;em que as linhas de alinhamento circunferencial (22) estendem de uma extremidade axialmente externa (6a) de uma estrutura de cinta (6)Petição 870190129310, de 06/12/2019, pág. 11/13 para uma região de volume axial máximo de um costado (8) da seção do pneu curado e moldado (2').
- 17. Pneu curado e moldado, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que compreende:ii) uma estrutura de carcaça com pelo menos uma lona de carcaça (3) cujas extremidades (3a) são viradas para cima em torno de duas respectivas estruturas de ancoragem anular (5) que são mutuamente espaçadas ao longo de uma direção axial do pneu curado e moldado (2').
- 18. Pneu curado e moldado, de acordo com a reivindicação 16 ou 17, caracterizado pelo fato de que a dita superfície radialmente interna (10) tem uma pluralidade de cristas (23) dispostas em uma estrutura reticular definindo uma pluralidade de células (24).
- 19. Pneu curado e moldado de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que a estrutura reticular estende da extremidade axialmente externa (6a) da estrutura de cinta (6) para a região de volume axial máximo do costado (8) da seção do pneu curado e moldado (2').
- 20. Pneu curado e moldado, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que a dita superfície radialmente interna (10) tem uma pluralidade de nervuras (25), cada qual delas estendendo-se de uma porção radialmente interna até uma porção axialmente centralizada da dita superfície radialmente interna (10).
- 21. Pneu curado e moldado, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que pelo menos algumas das ditas cristas (23) ficam em contato com pelo menos algumas das ditas nervuras (25).
- 22. Pneu curado e moldado, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que pelo menos algumas das ditas cristas (23) interceptam pelo menos algumas das ditas nervuras (25).
- 23. Pneu curado e moldado, de acordo com a reivindicação 16 ou 17, caracterizado pelo fato de que o dito pneu curado e moldado (2') é doPetição 870190129310, de 06/12/2019, pág. 12/13 tipo baixa seção.
- 24. Processo para fabricar pneus, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de:i) construir um pneu verde (2),- o dito pneu verde (2) compreendendo uma estrutura de carcaça com pelo menos uma lona de carcaça (3) cujas extremidades (3 a) são viradas para cima em torno de duas respectivas estruturas de ancoragem anular (5) que são mutuamente espaçadas ao longo de uma direção axial do pneu;ii) dispor o pneu verde (2) em um molde de vulcanização (1) e introduzir uma bexiga de compressão (16) em uma cavidade radialmente interna (12) delimitada pelo dito pneu verde (2), a dita bexiga de compressão (16) sendo provida, na configuração inflada, com canais de descarga formados em uma superfície radialmente externa (18) da mesma, cujos canais ficam em comunicação fluídica com o ambiente externo;iii) moldar o pneu verde (2) inflando a bexiga de compressão (16) e fazendo a superfície radialmente externa (18) da dita bexiga de compressão (16) aderir a uma superfície radialmente interna (10) do pneu verde (2);iv) suprir calor ao pneu verde (2) para curá-lo;em que o processo compreende o método como definido na reivindicação 1.
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