BRPI0823015B1 - processo e aparelho para moldar e curar pneus - Google Patents
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Description
(54) Titulo: PROCESSO E APARELHO PARA MOLDAR E CURAR PNEUS (51) lnt.CI.: B29D 30/06 (73) Titular(es): PIRELLI TYRE S.P.A.
(72) Inventor(es): PIER GIUSEPPE PIANTANIDA; GIANNI MANCINI (85) Data do Início da Fase Nacional: 03/02/2011
1/26 “PROCESSO E APARELHO PARA MOLDAR E CURAR PNEUS” [1] A presente invenção refere-se a um processo e aparelho para moldar e curar pneus para rodas de veículo.
[2] No ciclo de produção de um pneu, após um processo de formação do pneu no qual os vários componentes do pneu são feitos e/ou montados, um processo de moldagem e cura é realizado com o propósito de definir a estrutura do pneu de acordo com uma geometria desejada, normalmente incluindo um padrão de banda específico.
[3] Com este propósito, o pneu verde (no presente texto, este termo denota um pneu que não foi ainda moldado e curado) é encerrado em uma cavidade do molde que é formada dentro de um molde de cura e que é modelado de acordo com a configuração geométrica das superfícies externas do pneu a ser produzido.
[4] Quando a cura é completada, o molde é aberto para a remoção do pneu.
[5] Um pneu no geral compreende uma estrutura de carcaça, na forma de um anel toroidal, incluindo uma ou mais lonas de carcaça, reforçada com cordonéis de reforço dispostos em planos radiais (em cujo caso são conhecidos como pneus radiais), em outras palavras em planos contendo o eixo de rotação do pneu. As extremidades de cada lona da carcaça são fixas em pelo menos uma estrutura anular metálica, normalmente conhecida como núcleo do talão, que reforça os talões, em outras palavras, as extremidades radialmente internas do dito pneu, que servem para montar o pneu em um aro de montagem correspondente. Uma tira de material elastomérico, denominada a banda de rodagem, é colocada na coroa da dita estrutura de carcaça, e um padrão em relevo para contato com o terreno é formada nesta banda de rodagem no final das etapas de cura e moldagem. Uma estrutura de reforço, normalmente conhecida como estrutura de cinta, é colocada entre a estrutura de carcaça e a banda de rodagem. No caso de um carro, esta estrutura de cinta
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2/26 normalmente compreende pelo menos duas tiras radialmente sobrepostas de pano emborrachado providas com cordonéis de reforço, normalmente metálicos, posicionados paralelos um ao outro em cada tira e cruzando os cordonéis da tira adjacente, os cordonéis sendo preferivelmente posicionados simetricamente em tomo do plano equatorial do pneu. Preferivelmente, a dita estrutura de cinta também compreende uma terceira camada de cordonéis de tecido ou metal colocada circunferencialmente (a 0 graus), em uma posição radialmente externa, pelo menos nas extremidades das tiras subjacentes.
[6] Costados de material elastomérico são também aplicados nas superfícies laterais correspondentes da estrutura de carcaça, cada qual se estendendo de uma das bordas laterais da banda de rodagem para a posição da estrutura anular correspondente para fixar nos talões.
[7] Os termos componentes elementares na presente descrição e nas reivindicações subsequentes denotam produtos intermediários acabados elementares na forma de um elemento alongado contínuo de material elastomérico, que pode compreender pelo menos um cordonel de reforço têxtil ou metálico, que pode ser cortado no tamanho.
[8] Entre os procedimentos conhecidos para formar pneus com a estrutura supradescrita, alguns procedimentos foram recentemente desenvolvidos nos quais os pneus verdes são produzidos de um número limitado de componentes elementares supridos a um suporte de formação. Este procedimento de formação a partir de componentes elementares é uma alternativa para o método convencional de formação a partir de produtos intermediários acabados, que exige a produção separada e armazenamento dos vários componentes do pneu, tais como as lonas de carcaça, os núcleos dos talões, as tiras de cintas, a banda de rodagem, e os costados, para citar apenas alguns, e é preferível ao método convencional quando pneus devem ser produzido em pequenos lotes ou em setores específicos, por exemplo, e/ou em aplicações tais como construção de pneu de alto desempenho ou de
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3/26 competição. Neste último caso, esta preferência é baseada, em particular, na maior uniformidade, por causa da falta de juntas entre os produtos intermediários acabados.
[9] Por exemplo, WO 00/35666 no nome do presente requerente, descreve um método e aparelho para formar um pneu construindo seus componentes diretamente em um suporte toroidal, em que alguns componentes são produzidos alimentando-se um elemento alongado contínuo por meio de uma extrusora, o elemento sendo convenientemente distribuído no suporte toroidal enquanto o suporte é rotacionado em tomo de seu próprio eixo.
[10] O pedido de patente US no. US 2003/0141627, publicado no nome da Goodyear Tire & Rubber Company, descreve um método e aparelho para moldar pneus com um anel de moldagem radialmente extensível para os talões. Quando estendido, o anel de moldagem do talão tem uma superfície circunferencial radial voltada para fora para moldar os talões. Os anéis de moldagem do talão compreendem cada qual uma pluralidade de segmentos, metade dos quais são primeiros segmentos que são complementares aos segundos segmentos e alternam circunferencialmente com este.
[11] Pedido de patente europeu EP 0368546 refere-se a um método e aparelho para moldar pneu sem câmara. Uma prensa de moldagem de pneu sem câmara compreende dois pratos de prensa, a saber, um prato de prensa superior e um inferior, e dispositivo para mover os pratos de prensa um em relação ao outro de uma posição aberta para uma posição de moldagem fechada, dispositivo de montagem do prato de prensa para moldar os costados do pneu, e dispositivo para moldar a banda de rodagem. Cada qual dos dispositivos de montagem do prato de prensa serve para moldar um talão do pneu correspondente, e o dispositivo de moldagem do talão inclui dispositivos centrais que são móveis com relação aos pratos de prensa correspondentes para inserção no pneu. Cada prato de prensa inclui dispositivo de moldagem
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4/26 do talão que, quando estendido, forma uma superfície para moldar uma superfície interna dos talões. Os pratos de prensa retêm os talões e selam os mesmos contra a placa de costado do molde, permitindo assim que um fluido pressurizado seja introduzido no pneu.
[12] Observou-se que deformações do pneu verde, tal como sua ovalização, podem ocorrer durante o processo de moldagem e cura, levando à presença de defeitos no pneu acabado (curado), tal como o deslizamento de uma ou mais lonas de carcaça, ou a presença de volumes excessivos e/ou insuficientes indesejados de material. Em particular, as exigências de desenho para a produção de pneus de alto desempenho para carros categoria superior são de maneira tal que essas deformações possa implicar na rejeição do pneu.
[13] Também se verificou que essas deformações geométricas e, consequentemente, o desenvolvimento de imperfeições no pneu acabado, ocorrem predominantemente nas posições dos talões, cada qual dos talões também sendo denotado abaixo pelos termos mais gerais estrutura de fixação anular.
[14] Como mostrado nos documentos supracitados, o requerente verificou que o pneu verde é colocado na máquina de cura onde ele é inserido em um molde de cura compreendendo um suporte rígido, uma placa de costado superior e uma placa de costado inferior que são móveis uma em relação à outra e que, quando na posição fechada, encerram o pneu verde em uma cavidade do molde. Cada placa de costado compreende uma superfície de apoio (ou suporte) para uma superfície axialmente externa correspondente da estrutura de fixação anular do pneu verde. No aparelho de moldagem e cura que contém uma bexiga inflável, esta é expandida e pressionada contra a superfície interna do pneu enquanto calor é suprido.
[15] Entretanto, o requerente verificou que modelamento suficientemente preciso não pode ser conseguido em estruturas de fixação anulares produzidas por moldagem com a bexiga inflável supramencionada
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5/26 delimitada por uma membrana que comprime uma porção da superfície axialmente interna das estruturas de fixação anulares contra uma superfície correspondente das placas de costado durante a etapa de moldagem e cura.
[16] Verificou-se que as tolerâncias exigidas para pneus categoria superior não podem ser conseguidas adicionando-se anéis de moldagem extensíveis para a área das estruturas de fixação anulares a um molde de cura, como descrito no pedido citado US 2003/0141627, de maneira tal que esses anéis também entrem em contato com uma porção da superfície da estrutura de fixação anular durante a etapa de moldagem e cura com a bexiga expandida.
[17] Também se verificou que processos tais como aqueles descritos em EP 0368546 não produzem resultados satisfatórios quando aplicados a pneus construídos de produtos intermediários elementares, particularmente quando este é moldado e curado enquanto não associado com seus suportes de formação. Neste caso, esses pneus exigem a presença de uma bexiga dentro de um molde de cura para se obter uma moldagem e cura corretas, uma vez que a bexiga permite a transmissão substancialmente uniforme da pressão e calor exigidos para o pneu. A ausência de uma bexiga, levando ao contato direto entre o fluido pressurizado e a superfície radialmente interna do pneu verde, pode dar origem a inúmeros problemas, tal como a permeação do fluido para dentro da estrutura do pneu ou desvios das configurações desejadas dos vários componentes elementares dos quais o pneu é formado. Em virtude da expansão que o fluido pressurizado causa no pneu, esses desvios dos componentes elementares são particularmente comuns nas posições das estruturas de fixação anulares. Esses problemas podem então levar a defeitos no pneu acabado e a rejeição do pneu.
[18] Também se verificou que a compressão das estruturas de fixação anulares que ocorre entre o prato de prensa incluído no dispositivo de moldagem e a placa de costado do molde no aparelho descrito em EP
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0368546 causa um intumescimento na área das estruturas de fixação anulares que ficam axialmente dispostas dentro do pneu e radialmente fora da borda circunferencial do prato de prensa de compressão, uma vez que a deformação causada pela compressão pelo fluido pressurizado causa um deslocamento de material imediatamente fora da área debmitada pelas superfícies em contato com as estruturas de fixação anulares, criando assim irregularidades geométricas e volumes excessivos de material que devem ser evitados ou pelo menos minimizados.
[19] Por outro lado, o documento PI0300130-0 descreve um aparelho e método para moldar um pneu com um anel de moldagem de talão radialmente expansível. Quando expandido, o anel de moldagem de talão possui uma superfície voltada radialmente para fora e circunferencialmente contínua para moldar o talão. O anel de molde de talão compreende uma plurabdade de segmentos, sendo que metade dos segmentos são de primeiros segmentos que são complementares a, e circunferencialmente alternadas com segundos segmentos. Os primeiros segmentos têm forma de cunha, possuem faces circunferencialmente laterais que convergem em direção à superfície de molde de talão voltada radialmente para fora do anel de moldagem de talão, sendo que as faces laterais do primeiro segmento são planares e orientadas na direção axial, e os segundos segmentos possuem faces laterais que são complementares às faces laterais de primeiro segmento, de modo que o movimento radialmente externo dos primeiros segmentos ocasiona movimento radialmente para fora dos segundos segmentos. As hastes guia restringem os primeiros e segundos segmentos ao movimento radial somente. Os elementos do anel de molde de talão são preferivelmente combinados em uma montagem simples com o molde do costado para formarem uma unidade que seja facilmente mantida e trocada para adaptar-se a perfis diferentes para serem moldadas sobre talões de construções de pneu diferentes. A expansão do anel de molde de talão pode ser direcionada por uma ação de cunha
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7/26 simples causada por um carne frustrocônico simples.
[20] Por sua vez, o documento PI9902982-0 trata de um molde para pneumático e de uma prensa de vulcanização para pneumático. O pneumático a moldar consiste de uma banda de rodagem, dois flancos e dois frisos de roda, os ditos frisos sendo de diâmetros, diferentes, 0o sendo o diâmetro mínimo da superfície do pneumático no friso de diâmetro menor, 02 sendo o diâmetro mínimo da superfície do pneumático no friso de diâmetro maior. O molde consiste de duas matrizes para moldar respectivamente a superfície exterior de cada um dos flancos e para moldar a parte exterior de cada um dos frisos até um limite radialmente interior onde o diâmetro da superfície do pneumático é 0o e 02, respectivamente; ele inclui um anel contínuo de contramoldagem para moldar o friso de menor diâmetro desde o dito limite radialmente interior onde o diâmetro da superfície do pneumático é 0o até um limite axialmente interior do diâmetro 0i, com 0i menor que 02; ele inclui ainda um anel dividido de contra-moldagem, para moldar o friso de maior diâmetro desde o dito limite radialmente interior onde o diâmetro da superfície do pneumático é 02 até um limite axialmente interior de diâmetro 03, o dito anel dividido incluindo uma pluralidade de segmentos escamoteáveis, adjacentes em posição de moldagem. Enfim, o molde inclui uma membrana flexível, para moldar a superfície interior do pneumático dentro da parte da cavidade interna do pneumático compreendida entre o limite do diâmetro 0i e o limite do diâmetro 03.
[21] Já o documento US2008/128947 descreve um método de fabricação de pneu, onde um pneu verde é colocado em um molde no qual um núcleo de inserção e uma bexiga são acomodados. Na operação de colocação, um diâmetro do núcleo de inserção é reduzido e a bexiga é contraída. Após a operação de colocação, o diâmetro do núcleo de inserção é aumentado de modo que uma superfície interna de uma esfera do pneu verde encosta em uma placa de núcleo de inserção. A pérola é interposta entre o núcleo de
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8/26 inserção e uma superfície de cavidade. Ao encher um gás, a bexiga é gradualmente expandida. O molde é fixado de modo que uma pressão interna da bexiga seja ainda levantada. Uma porção de uma superfície periférica interna do pneu verde que não encosta no núcleo de inserção encosta na bexiga. O pneu verde é aquecido por uma condução térmica do molde e da bexiga.
[22] Por fim, o documento US 2.997.740 trata de máquinas de moldagem de pneus, nas quais uma banda de pneu B é moldada e curada por pressão de fluido direta em uma prensa, colocando-a na metade inferior do molde com o cordão inferior em uma sede e, em seguida, fechando uma metade do molde superior para moldar a banda. Conjuntos de fixação de grânulos superior e inferior, compreendendo membros de “pétala” resibentes dobráveis são mantidos em posição dobrada durante o fechamento das metades do molde pelo peso de um anel, e um anel com mola, respectivamente. Quando as metades estão completamente fechadas, os membros forçam as “pétalas” a moldar o encaixe com as contas. Este arranjo permite que as contas rolem sobre si durante a formação da faixa, antes de serem presas pelas pétalas. O fluido sem pressão pode ser fornecido através da entrada e das passagens, durante o fechamento da prensa. Durante a cura, o fluido de alta pressão é fornecido através da entrada e o fluido adicional de alta pressão pode ser fornecido através de uma entrada para circular o fluido de cura. Antes de abrir o molde, o ar pode ser soprado através da entrada para soprar o condensado através das passagens. Após a abertura do molde, o pneu é retirado movendo um pistão para cima para levantar o anel inferior do talão para cima. Uma haste também é levantada para dobrar as pétalas inferiores. As pétalas podem ter almofadas de borracha ou, para pneus pesados, elementos metálicos resibentes.
[23] Portanto percebeu que é necessário desenvolver um processo para moldar e curar pneus em um molde incluindo uma bexiga inflável em
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9/26 que é realizada pré-moldagem apropriada de pelo menos uma porção da área da estrutura de fixação anular do pneu verde, a fim de evitar as deformações supramencionadas.
[24] Em particular, o requerente observou que, prendendo pelo menos uma das estruturas de fixação anulares dentro do molde de cura, pelo menos em uma porção de sua superfície axialmente externa, usando uma placa de costado do molde, e também em uma porção de sua superfície axialmente interna, usando uma porção da superfície de um anel de moldagem do talão, uma geometria precisa da estrutura de fixação anular pode ser obtida por pré-moldagem realizada inflando-se uma bexiga inflável que é levada, no estado expandido, para uma primeira pressão que é menor que a pressão de moldagem e cura. Em particular, durante a expansão, a bexiga inflável, delimitada por uma membrana, age como uma superfície de apoio adicional na pré-moldagem da estrutura de fixação anular.
[25] Mais especificamente, em um primeiro aspecto, a invenção refere-se a um processo de moldagem e cura de pneu compreendendo as etapas de: introduzir um pneu verde em um molde de cura, o dito molde incluindo uma primeira placa de costado e uma segunda placa de costado, um anel de setores circunferenciais circunscrevendo uma cavidade do molde, uma bexiga expansível delimitada por uma membrana, e pelo menos um anel de moldagem do talão que é móvel entre uma primeira posição operacional contraída e uma segunda posição operacional estendida; e
- moldar e curar o dito pneu verde no dito molde de cura, em que as etapas seguintes ocorrem entre a dita etapa de introduzir o dito pneu verde e a dita etapa de moldá-lo e curá-lo:
- estender o dito pelo menos um anel de moldagem do talão da dita primeira posição operacional contraída para a dita segunda posição operacional estendida, formando uma superfície de apoio circunferencial que se apóia em uma primeira porção da superfície axialmente interna de uma
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10/26 primeira estrutura de fixação anular do dito pneu verde;
- pressionar uma segunda porção da superfície axialmente interna da dita primeira estrutura de fixação anular expandindo-se a dita membrana a uma pressão de pré-moldagem que é menor que a pressão de moldagem, de maneira tal que a dita primeira estrutura de fixação anular seja colocada em contato com a dita primeira placa de costado, modelando assim uma porção da superfície axialmente externa das ditas primeiras estruturas de fixação anulares por meio da dita primeira placa de costado e modelando a dita primeira porção da superfície axialmente interna da dita primeira estrutura de fixação anular por meio da dita superfície circunferencial do dito pelo menos um anel de moldagem do talão. No processo de acordo com a invenção, portanto, antes da etapa de pré-moldagem, a primeira estrutura de fixação anular é retida entre o anel de moldagem do talão extensível, que é estendido de maneira a prover uma superfície circunferencial que é posta em contato com uma porção da superfície axialmente interna da estrutura de fixação anular, e uma superfície de apoio formada em uma placa de costado que entra em contato com uma porção axialmente externa da estrutura de fixação anular. Quando a membrana é inflada, uma outra das partes nas quais ela exerce pressão é uma porção adicional da superfície axialmente interna da primeira estrutura de fixação anular que é contígua e radialmente fora da superfície que está em contato com o anel de moldagem do talão. A deformação causada por esta pressão na primeira estrutura de fixação anular é contida pelas várias superfícies de apoio que a delimitam, a saber, a superfície circunferencial supramencionada do anel no caso da porção axialmente interna, e a superfície de apoio da placa de costado no caso da porção axialmente externa, e a geometria resultante da estrutura de fixação anular é assim definida com alta precisão. A presença da membrana impede a criação de intumescimento por causa da compressão da estrutura de fixação anular entre essas duas superfícies substancialmente opostas, uma vez que ela
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11/26 também age como uma superfície de apoio que confina a deformação que afeta a estrutura de fixação anular.
[26] O requerente verificou que a aplicação desta solução toma a geometria da primeira estrutura de fixação anular particularmente regular. Preferivelmente, a forma conferida à primeira estrutura de fixação anular no final da etapa de pré-moldagem é substancialmente idêntica a sua forma acabada, em outras palavras, idêntica à forma do pneu acabado.
[27] Após esta primeira etapa de pré-moldagem, no processo de acordo com a invenção, as etapas de moldagem e cura reais são realizadas variando-se a pressão na qual a bexiga é elevada. Em um segundo aspecto, a invenção refere-se a um aparelho para moldar e curar pneus verdes, compreendendo:
- um molde de cura, o dito molde incluindo uma primeira placa de costado e uma segunda placa de costado, com um anel de setores circunferenciais circunscrevendo uma cavidade do molde, a dita primeira placa de costado sendo capaz de entrar em contato com uma porção da superfície axialmente externa de uma primeira estrutura de fixação anular quando o dito pneu verde é inserido no dito molde;
- pelo menos um primeiro anel de moldagem do talão que é móvel de uma primeira posição operacional contraída para uma segunda posição operacional estendida, na qual ele forma uma superfície circunferencial, e que pode entrar em contato, nesta segunda posição operacional estendida, com uma primeira porção da superfície axialmente interna de uma primeira estrutura de fixação anular do dito pneu verde;
- uma bexiga expansível delimitada por uma membrana associada para operação com o dito molde de uma maneira tal a exercer uma pressão de pré-moldagem que é menor que a pressão de moldagem, de maneira a colocar a dita primeira estrutura de fixação anular em contato com a dita primeira placa de costado, modelando assim a dita porção da superfície
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12/26 axialmente externa da dita primeira estrutura de fixação anular por meio da dita primeira placa de costado e modelando a dita primeira porção da superfície axialmente interna por meio da dita superfície circunferencial do dito pelo menos um primeiro anel de moldagem do talão.
[28] Vantajosamente, portanto, o aparelho de acordo com a invenção é similar ao aparelho convencional usado para moldar e curar pneus, com relativamente poucas modificações. Em particular, a retenção de pelo menos uma das estruturas de fixação anulares é modificada pela inclusão de um anel de moldagem do talão, o mecanismo para estender e contrair este anel, e a ação concomitante da dita bexiga expansível.
[29] Em pelo menos um dos aspectos supracitados, a presente invenção pode ter pelo menos uma das seguintes características preferidas.
[30] Preferivelmente, a segunda porção da superfície axialmente interna da dita primeira estrutura de fixação anular é contígua e radialmente externa à dita primeira porção da superfície axialmente interna da primeira estrutura de fixação anular que se apóia na superfície circunferencial do pelo menos um anel de moldagem do talão.
[31] Em uma modalidade preferida, a dita etapa de moldagem e cura compreende a etapa de aumentar a dita pressão de pré-moldagem até a dita pressão de moldagem.
[32] Preferivelmente, a dita pressão de pré-moldagem é na faixa de aproximadamente 0,1 até aproximadamente 2 bar.
[33] Ainda mais preferivelmente, a dita pressão de pré-moldagem é na faixa de aproximadamente 0,2 até aproximadamente 0,8 bar.
[34] Em um exemplo alternativo, o dito pelo menos um anel de moldagem do talão compreende uma pluralidade de setores alternados, a dita etapa de estender o dito pelo menos um anel de moldagem do talão compreendendo as etapas de:
- transladar axialmente os ditos setores do dito pelo menos um
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13/26 anel de moldagem do talão em direção à dita primeira placa de costado;
- estender radialmente o dito pelo menos um anel de moldagem do talão da dita posição operacional contraída com o setores retraídos, tendo um primeiro diâmetro menor que a circunferência da dita primeira estrutura de fixação anular, para a dita segunda posição operacional estendida do dito pelo menos um anel de moldagem do talão com os setores estendidos, formando a dita superfície circunferencial com um segundo diâmetro que é maior que o diâmetro da dita primeira estrutura de fixação anular, de maneira a reter a dita primeira estrutura de fixação anular entre a dita superfície circunferencial e a dita primeira placa de costado.
[35] O anel de moldagem do talão assim move pela translação axial e extensão radial de maneira a reter a primeira estrutura de fixação anular contra a placa de costado correspondente na qual ela se apóia.
[36] Em particular, em uma modalidade preferida, o dito molde de cura inclui um primeiro e um segundo anel de moldagem do talão, as etapas seguintes sendo incluídas entre a etapa de estender o dito pelo menos um anel de moldagem do talão e a etapa de pressionar uma segunda porção da superfície axialmente interna da dita primeira estrutura de fixação anular:
- estender o dito segundo anel de moldagem do talão, formando uma segunda superfície de apoio circunferencial que se apóia em uma primeira porção da superfície axialmente interna da dita segunda estrutura de fixação anular;
- fazer a dita segunda placa de costado apoiar-se na dita segunda estrutura de fixação anular.
[37] Mais preferivelmente, a dita etapa de pressionar uma segunda porção da superfície axialmente interna da dita primeira estrutura de fixação anular inclui as etapas de:
- pressionar uma segunda porção da superfície axialmente interna da dita segunda estrutura de fixação anular expandindo-se a dita
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14/26 membrana na dita pressão de pré-moldagem de uma maneira tal que a dita segunda estrutura de fixação anular seja posta em contato com a dita segunda placa de costado, modelando assim uma porção da superfície axialmente externa da dita segunda estrutura de fixação anular por meio da dita segunda placa de costado e modelando a dita primeira porção da superfície axialmente interna da dita segunda estrutura de fixação anular por meio do dito segundo anel de moldagem do talão.
[38] Preferivelmente, portanto, a operação de pré-moldagem é realizada para ambas as estruturas de fixação anulares do pneu, modelando assim ambos os talões com precisão de acordo com o desenho. Em uma modalidade preferida, o dito segundo anel de moldagem do talão compreende uma pluralidade de elementos tipo pétala, a dita etapa de estender o dito segundo anel de moldagem do talão incluindo a etapa de rotacionar os ditos elementos tipo pétala um em relação ao outro.
[39] Preferivelmente, o dito molde inclui um corpo central telescópico no qual o dito pneu é inserido e no qual a dita bexiga expansível é fixa, as ditas extremidades opostas do dito corpo central telescópico sendo fixas no dito primeiro e no dito segundo anéis de moldagem, e as etapas de estender o dito primeiro anel de moldagem e o dito segundo anel de moldagem são precedidas pela etapa de:
- alongar ou encurtar telescopicamente o dito corpo central telescópico de acordo com a dimensão axial do dito pneu verde de maneira a colocar o dito segundo anel de moldagem na posição contraída na posição da dita segunda estrutura de fixação anular do dito pneu verde.
[40] O aparelho de acordo com a invenção preferivelmente compreende um elemento central telescópico no qual o dito pneu verde é montado e no qual a dita membrana que debmita a dita bexiga expansível é fixa.
[41] Em uma modabdade preferida, o aparelho inclui um segundo
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15/26 anel de moldagem do talão que é móvel de uma primeira posição operacional contraída para uma segunda posição operacional estendida, na qual ele forma uma segunda superfície circunferencial, e que pode entrar em contato, nesta segunda posição operacional estendida, com uma primeira porção da superfície radialmente interna da dita segunda estrutura de fixação anular.
[42] Em um aspecto diferente, o dito elemento central telescópico inclui na sua primeira extremidade um prato de prensa, no qual o dito primeiro anel de moldagem do talão é fixo e, na sua segunda extremidade oposta, um segundo prato de prensa no qual o dito segundo anel de moldagem do talão é fixo.
[43] Preferivelmente, o dito primeiro anel de moldagem do talão inclui uma pluralidade de setores dividida em uma primeira pluralidade e uma segunda pluralidade, cada setor da primeira pluralidade altemando-se circunferencialmente com um setor da segunda pluralidade.
[44] Mais preferivelmente, os dito setores da primeira pluralidade são radialmente divergentes, e os ditos setores da segunda pluralidade são radialmente convergentes.
[45] Em uma modalidade mais preferível, uma borda radialmente externa da dita primeira pluralidade e uma borda radialmente interna da dita segunda pluralidade são desencontradas na dita primeira posição operacional contraída do dito primeiro anel de moldagem do talão.
[46] Em um outro aspecto, a dita borda da dita primeira pluralidade é substancialmente coaxial com a borda da dita segunda pluralidade na dita segunda posição operacional estendida do dito anel de maneira a formar a dita superfície circunferencial contínua.
[47] Preferivelmente, o dito primeiro anel de moldagem do talão compreende um elemento cuneiforme que é inserido no centro do dito primeiro anel de moldagem do talão e é axialmente móvel de maneira a mover o dito primeiro anel de moldagem do talão da dita posição operacional
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16/26 contraída para a dita posição operacional estendida.
[48] Em uma outra modalidade preferida, o dito segundo anel de moldagem do talão compreende uma pluralidade de elementos tipo pétala com formas substancialmente idênticas, os ditos elementos tipo pétala sendo móveis da dita primeira posição operacional contraída, na qual eles são parcialmente sobrepostos para a dita segunda posição operacional, na qual eles são contíguos.
[49] Ainda mais preferivelmente, o dito segundo anel de moldagem do talão compreende um carne para mover os ditos elementos tipo pétala da dita primeira posição operacional contraída para a dita segunda posição operacional estendida.
[50] Outros recursos e vantagens da invenção ficarão aparentes pela descrição detalhada de uma modalidade preferida, mas não exclusiva, de um processo para moldar e curar pneus e de um aparelho para a execução do processo supracitado de acordo com a presente invenção. Esta descrição é dada a seguir com referência aos desenhos anexos, que são providos apenas como diretriz e que são, portanto não limitantes, em que:
A figura 1 é uma vista lateral esquemática seccional de um aparelho para moldar e curar pneus de acordo com a presente invenção em uma primeira posição operacional;
As figuras 2 e 3 mostram amplificações de dois detalhes do aparelho da figura 1;
As figuras 4a e 4b mostram, respectivamente, uma vista em perspectiva e uma vista parcial em seção lateral de um anel de moldagem do talão inferior em uma primeira posição operacional;
As figuras 5a e 5b mostram, respectivamente, uma vista em perspectiva e uma vista parcial em seção lateral do anel de moldagem do talão inferior em uma segunda posição operacional;
A figura 6 mostra uma vista em perspectiva de um anel de
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17/26 moldagem do talão superior em uma primeira posição operacional;
A figura 7 mostra uma vista em perspectiva do anel de moldagem do talão superior em uma segunda posição operacional;
As figuras 8 a 13 mostram uma pluralidade de etapas do processo de moldagem e cura de acordo com a invenção, em que o aparelho de moldagem e cura é mostrado esquematicamente e parcialmente.
[51] Com referência às figuras 1 a 3, inicialmente, o número 100 indica um aparelho para moldar e curar pneus para rodas de veículo de acordo com a presente invenção.
[52] O aparelho 100 pode receber pneus verdes 50 montados em uma etapa de processamento anterior, ou em uma etapa de formação adequada; por exemplo, os pneus verdes 50 podem ser formados de componentes elementares depositados em um suporte de formação adequado.
[53] Com detalhes, o pneu verde 50, mostrado somente em seção e esquematicamente na figura 1 anexa, define um eixo X substancialmente coincidente com seu próprio eixo de rotação e compreende uma estrutura de carcaça 52 incluindo pelo menos uma lona da carcaça (não mostrada nos desenhos) que é associada para operação com um par de estruturas de fixação anulares 51a e 51b, uma banda de rodagem 53 em uma posição radialmente externa à dita estrutura de carcaça, e uma estrutura de cinta (não mostrada) disposta entre a estrutura de carcaça e a banda de rodagem 53. Planos contendo o eixo de rotação do pneu são indicados como planos radiais.
[54] No texto seguinte, o pneu será descrito com referência ao seu eixo X e aos planos radiais e, portanto, as referências a axialmente intemo/extemo ou radialmente intemo/extemo devem ser entendidos com referência aos eixos e planos supracitados.
[55] Como mostrado esquematicamente na figura 1, as estruturas de fixação anulares 51a e 51b representam as duas extremidades radialmente internas opostas do pneu verde 50.
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18/26 [56] O aparelho 100 compreende um molde de cura 200 que tem uma placa de costado inferior 20 e uma placa de costado superior 21 (de outra forma referidas, respectivamente, como a primeira placa de costado e a segunda placa de costado, não necessariamente nesta ordem) que são, respectivamente, encaixadas em uma base 15 e em uma porção de fechamento 16 de um recipiente 17, e um corpo central telescópico substancialmente cilíndrico 3, com um eixo Y, no qual o pneu verde 50 é inserido. O corpo central 3 move-se nos seus alongamentos e contrações telescópicos axiais, por exemplo, por meio de cibndros hidráubcos (não mostrados).
[57] O molde 200 também inclui um anel de setores circunferenciais 55 que define uma cavidade do molde em que é definido um eixo geométrico que coincide com o eixo Y do corpo central 3 e que preferivelmente também coincide, como mostrado na figura 1, com o eixo de rotação X do pneu verde 50 quando este é inserido no aparelho 100.
[58] Os setores circunferenciais 55 no geral levam projeções de formação (não mostradas na figura 1) e são desenhados para agir em uma superfície radialmente externa que é conhecida como a banda de rodagem do pneu verde 50, para criar nesta banda de rodagem uma série de reentrâncias e canais posicionados adequadamente em um padrão de banda desejado.
[59] Para permitir que um único sistema de referência seja usado, as direções axiais no texto seguinte são direções paralelas ao corpo central 3 e paralelos ao eixo de rotação X do pneu inserido no aparelho 100. Similarmente, uma direção radial é a direção de um raio que se origina no eixo de rotação (perpendicular a ele) do pneu, que coincide com o eixo de rotação do aparelho. De uma maneira similar, interna e externa, e termos afins, referem-se à cavidade interna do aparelho (descrito com mais detalhes a seguir) e/ou do pneu.
[60] A base 15 e a porção de fechamento 16, juntas com a placa de costado inferior 20 e placa de costado superior 21 correspondentes, são
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19/26 móveis uma em relação à outra entre uma condição aberta, na qual elas ficam remotas uma da outra para permitir a introdução do pneu verde 50 a ser curado no molde 200, e uma posição fechada, na qual eles são colocadas próximas uma da outra para encerrar o pneu verde 50 na cavidade do molde (em outras palavras, o recipiente 17).
[61] Com detalhes, as placas de costado 20 e 21 ficam voltadas uma para a outra e são desenhadas para agir, respectivamente, nas estruturas de fixação anulares opostas 51a e 51b do pneu verde 50, a fim de modelar suas superfícies axialmente externas.
[62] Preferivelmente, com referência aos detalhes mostrados na figuras 2 e 3, cada qual da placas de costado 20, 21 tem uma superfície de suporte perimétrico 31a, 31b, em uma porção da qual uma respectiva porção da primeira e/ou segunda superfície axialmente externa 7 a, 7b das estruturas de fixação anulares 51a, 51b apóia-se.
[63] Adicionalmente, uma bexiga expansível 30 de forma toroidal, debmitada por uma membrana 31, é fixa no corpo central telescópico 3, preferivelmente nas suas duas extremidades opostas. A bexiga 30 pode ser expandida de uma maneira conhecida durante o processo de moldagem e cura, de maneira a colocar a membrana 31 em contato com a superfície interna do pneu verde 50, pressionando assim esta superfície para fora enquanto calor é suprido, e desta maneira exercendo uma pressão de moldagem e transmitindo pelo menos parte do calor exigido para a cura. A bexiga 30 é inflada por meio de um dispositivo de alimentação que introduz um fluido, tais como vapor, ar ou gases inertes, através de uma passagem adequada que não está mostrada nos desenhos, até que a pressão de moldagem desejada seja atingida.
[64] Como descrito com mais detalhes a seguir, a bexiga expansível 30 pode também exercer uma pressão de pré-moldagem, que é menor que a pressão de moldagem, a fim de colocar a primeira e segunda estruturas de fixação anulares em contato com as placas de costado superior e inferior, de
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20/26 maneira a formar a porção da superfície axialmente externa 7a, 7b de cada estrutura de fixação anular 51a, 51b por meio da respectiva placa de costado
20,21.
[65] O aparelho 100 também compreende um primeiro prato de prensa 6 e um segundo prato de prensa 7 fixos nas duas extremidades opostas do elemento telescópico central 3. O aparelho 100 também inclui pelo menos um primeiro anel de moldagem do talão 60a, e mais preferivelmente dois anéis de moldagem do talão, a saber, um anel superior e um inferior 60a, 60b, que são móveis de uma primeira posição operacional contraída para uma segunda posição operacional estendida, na qual eles formam uma superfície circunferencial 33a, 33b. Nesta segunda posição operacional estendida, com o pneu 50 inserido no molde 200, cada anel 60a, 60b pode entrar em contato com uma primeira porção da superfície axialmente interna da primeira e da segunda estrutura de fixação anular 51a, 51b respectivamente do pneu verde 50. Na posição contraída, os anéis de moldagem do talão 60a, 60b têm um diâmetro menor que o diâmetro do pneu verde 50 nas posições das estruturas de fixação anulares 51a, 51b, permitindo assim que o pneu seja inserido ou removido do corpo central 3.
[66] Preferivelmente, os anéis de moldagem do talão inferior e superior 60a, 60b são fixos nas posições dos pratos de prensa do corpo central 3, e são concêntricos com este corpo (em outras palavras, o eixo Y passa através do centro de cada anel).
[67] A configuração do aparelho 100 na posição da estrutura de fixação anular inferior 51a é descrita com mais detalhes a seguir, e esta descrição, onde não é feita indicação expressa ao contrário no texto, preferivelmente deve também ser entendida referindo-se à configuração do aparelho 100 na posição da estrutura de fixação anular superior 5 lb.
[68] Quando o pneu verde 50 é inserido no molde 200 e o anel de moldagem do talão inferior 60a fica em uma posição estendida, a estrutura de
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21/26 fixação anular inferior 51a do pneu apóia-se em uma porção da superfície de suporte perimétrico 31a pertencente à placa de costado inferior 20 do molde, e em uma porção da superfície circunferencial definida no anel de moldagem do talão inferior 60a que também age como uma superfície de apoio.
[69] Quando a bexiga 30 é expandida até uma pressão de prémoldagem, a membrana 31 entra em contato com uma segunda porção da superfície axialmente interna da estrutura de fixação anular inferior 51a que fica localizada em uma posição radialmente externa com relação à área de contato entre a estrutura de fixação anular 51a e o anel de moldagem do talão inferior 60a (em outras palavras, a primeira porção da superfície axialmente interna), e que é contígua a esta área. A pressão exercida pela membrana 31 na superfície interna do pneu verde 50, da maneira que está descrita com mais detalhes a seguir, permite que a estrutura de fixação anular 51a seja moldada precisamente, agindo como uma superfície de apoio adicional para a estrutura anular.
[70] As figuras 2 e 3 mostram dois detalhes ampliados com o pneu 50 inserido e a bexiga 30 expandida, e com os anéis de moldagem do talão 60a, 60b ambos na posição operacional estendida do aparelho 100 nas posições da placa de costado inferior 20 e da placa de costado superior 21, respectivamente. Como mostrado na figura 2, a estrutura de fixação anular inferior 51a é retida e delimitada por uma pluralidade de superfícies, em porções de ambas suas superfícies axialmente interna e axialmente externa; em outras palavras, sua primeira e segunda porções de superfície axialmente interna são delimitada por uma porção da superfície circunferencial 33a do anel de moldagem do talão inferior 60a e por uma porção da membrana 31, enquanto sua porção da superfície axialmente externa é delimitada pela superfície perimétrica 31a da placa de costado inferior 20.
[71] O anel de moldagem do talão inferior 60a está mostrado esquematicamente com detalhes nas figuras 4a, 4b e 5a, 5b. O anel inclui uma
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22/26 série de setores dividida em uma primeira e uma segunda pluralidade 8, 9, cada setor da primeira pluralidade 8 altemando-se circunferencialmente com um setor da segunda pluralidade 9. Os setores da primeira pluralidade 8 são radialmente divergentes; em outras palavras, à medida que eles fogem do eixo Y do molde 200, eles têm a forma de um segmento cuja borda 34 define um setor circular radialmente externo que tem uma maior extensão que uma borda radialmente interna oposta a ela. Os setores da segunda pluralidade 9 são radialmente convergentes; em outras palavras, cada qual deles é também modelado na forma de um segmento, mas uma borda 34' define um setor radialmente interno de um círculo que tem a maior extensão de cada segmento, comparada com uma borda radialmente externa oposta a ela.
[72] O anel 60a também inclui um elemento 10 na forma de um cone ou um tronco de cone posicionado paralelo ao eixo Y do molde 200, e com seu vértice 11 inserido no centro do anel de moldagem do talão 60a.
[73] Adicionalmente, os setores 8, 9 podem deslizar de uma posição contraída para uma posição estendida. Na primeira posição, a borda 34 que define o setor circular radialmente externo da dita primeira pluralidade 8 e a borda 34' que define o setor circular radialmente interno da dita segunda pluralidade 9 são desencontradas na dita primeira posição operacional contraída do dito primeiro anel de moldagem do talão 60a; em outras palavras, a segunda pluralidade de setores convergentes 9 é mais reentrante (tem uma menor distância entre o setor circular 34' e o eixo Y) do que a primeira pluralidade 8 de setores divergentes.
[74] A posição contraída é atingida quando o elemento cuneiforme 10 é inserido apenas parcialmente no centro do anel 60a e não cria compressão em direção ao prato de prensa 6 (vide figuras 4b e 5b). Quando o elemento cuneiforme 10 move em direção ao prato de prensa 6, este movimento sendo provido por cilindros hidráulicos, por exemplo, a primeira e segunda pluralidade de setores 8, 9 são estendidas, pela sua translação para
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23/26 baixo e movimento radial simultâneo. A segunda plurabdade de setores convergentes 9 é abnhada com a primeira plurabdade de setores divergentes 8; em outras palavras, a borda 34 da dita primeira plurabdade de setores divergentes 8 é circunferencialmente abnhada com uma borda radialmente externa da dita segunda plurabdade de setores convergentes 9 na dita segunda posição operacional estendida do anel, formando assim uma superfície circunferencial contínua 33a (vide figura 5a).
[75] Molas opostas 35 (visíveis nas figuras 4b e 5b) garantem que os setores 8, 9 contraem quando o elemento cuneiforme 10 é transladado para fora do prato de prensa 6, e que o diâmetro do anel 60a é reduzido.
[76] Com referência às figuras 6 e 7, o segundo anel de moldagem do talão 60b compreende uma plurabdade de elementos tipo pétala 36 com formas substancialmente idênticas uma à outra, os ditos elementos tipo pétala 36 sendo móveis de uma primeira posição operacional contraída, na qual eles são parcialmente sobrepostos, para uma segunda posição operacional, na qual eles são contíguos. O movimento de uma posição operacional para a outra ocorre, por exemplo, por uma rotação relativa das pétalas 36 por meio de um carne de acionamento em um eixo acanelado (não mostrado nos desenhos). De acordo com o método da invenção, em uma configuração com o elemento de fechamento 16 colocado na posição aberta, com a bexiga inflável 30 na posição operacional esvaziada, e com ambos os anéis de moldagem do talão 60a, 60b contraídos, o pneu verde 50 fica posicionado, por exemplo, por meio de um braço robótico usando garras, na base 15 do molde 200 de uma maneira tal que fique montado no corpo central 3 e o eixo de rotação X do pneu verde 50 e o eixo Y do aparelho 100 coincidem. Nesta configuração que está mostrada na figura 8, a estrutura de fixação anular inferior 51a do pneu verde apóia-se na placa de costado inferior 20. O anel de moldagem do talão 60a é alojado dentro do pneu verde 50.
[77] Como anteriormente mencionado, o corpo central 3 é
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24/26 preferivelmente telescópico, de forma que sua altura possa ser ajustada para casar com pneus verdes 50 de vários tamanhos. Ele é então transladado de uma maneira tal que o segundo prato de prensa 7 que carrega o segundo anel de moldagem do talão 60b seja levado para a posição da estrutura de fixação anular superior 51b. O deslocamento do corpo telescópico 3 é predeterminado de acordo com a dimensão axial do pneu 50.
[78] Os anéis de moldagem do talão inferior e superior 60a, 60b são então levados para a segunda posição operacional estendida, na qual eles formam uma superfície circunferencial 33a, 33b e entram em contato com a primeira porção axialmente interna das estruturas de fixação anulares 51a, 51b, respectivamente. A configuração atingida nesta etapa pode ser vista na figura 9. Deve-se notar que a placa de costado superior 21 não está ainda em contato com a estrutura de fixação anular superior 5 lb.
[79] As estruturas de fixação anulares 51a, 5 lb são assim retidas.
[80] A bexiga 30 é então inflada (esta etapa sendo mostrada na figura 10) introduzindo-se vapor, ar quente ou outro fluido ou gás aquecido através de uma passagem que não está mostrada nos desenhos, para uma primeira pressão que é menor que a pressão de pré-moldagem final, para manter o pneu verde 50 substancialmente retido em tomo do corpo central 3 e impedir movimentos indesejados do pneu. Esta primeira pressão pode preferivelmente ser na faixa de aproximadamente 0,1 bar até aproximadamente 0,3 bar.
[81] Deve-se enfatizar que, nesta descrição e nas reivindicações subsequentes, cada valor de pressão deve ser entendido como um valor relativo de pressão com relação à pressão atmosférica.
[82] O aparelho da invenção 100 é então fechado, usando o elemento de fechamento 16, de forma que a estrutura de fixação anular superior 51b do pneu verde 50 apóie-se na placa de costado superior 21 (vide figura 11). A bexiga 30 é então inflada até que a pressão de pré-moldagem
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25/26 desejada seja atingida. Preferivelmente, a dita pressão de pré-moldagem é na faixa de aproximadamente 0,1 bar até aproximadamente 2 bar. Ainda mais preferivelmente, a dita pressão de pré-moldagem é na faixa de aproximadamente 0,2 bar até aproximadamente 0,8 bar.
[83] Nesta configuração, uma porção da membrana 31 da bexiga 30 entra em contato com a segunda porção da superfície axialmente interna das estruturas de fixação anulares inferior e superior 51a, 51b, dessa forma empurrando-as para fora. Em virtude da ação combinada dos anéis de moldagem do talão, das placas de costado e da membrana, as estruturas de fixação anulares são modeladas na geometria desejada.
[84] Em particular, a pressão exercida em cada estrutura de fixação anular 51a, 51b produz uma modificação da forma com relação à forma inicial, em outras palavras, a forma do pneu verde 50 no momento de sua inserção.
[85] A bexiga expansível 30 é mantida nesta pressão de prémoldagem por um período preferivelmente na faixa de aproximadamente 30 segundos até aproximadamente 2 minutos.
[86] O fluido presente na bexiga expansível 30 enquanto a pressão de pré-moldagem é exercida tem uma temperatura preferivelmente na faixa de aproximadamente 110°C até aproximadamente 120°C.
[87] No final do período exigido para a operação de pré-moldagem, a bexiga expansível 30 tem sua pressão aumentada, em outras palavras, a pressão de moldagem, no geral na faixa de aproximadamente 16 bar até aproximadamente 28 bar, com o propósito de moldar e curar o pneu verde 50.
[88] No final da etapa de moldagem e cura, a bexiga 30 é esvaziada e o aparelho 100 é aberto. O anel de moldagem inferior 60a é levado para a posição operacional contraída, liberando assim a estrutura de fixação anular inferior 51a, e o corpo central 3 é transladado, levantando assim o pneu (Figura 12).
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26/26 [89] Subsequentemente, quando o anel de moldagem superior 60b é contraído, o pneu acabado 50' é removido e colocado, por exemplo, em um transferidor de rolos de descarga 25.
[90] Um novo pneu verde 50 é montado no aparelho 100, e o ciclo supradescrito a título de exemplo é repetido.
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Claims (17)
- REIVINDICAÇÕES1. Processo para moldar e curar pneus, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de:- introduzir um pneu verde (50) em um molde de cura (200), o dito molde incluindo uma primeira placa de costado (20) e uma segunda placa de costado (21), um anel de setores circunferenciais (55) circunscrevendo uma cavidade do molde (17), uma bexiga expansível (30) delimitada por uma membrana (31), e um primeiro e um segundo anel de moldagem do talão (60a; 60b) que são móveis entre uma primeira posição operacional contraída e uma segunda posição operacional estendida;- moldar e curar o dito pneu verde (50) no dito molde de cura (200);em que as etapas seguintes ocorrem entre a dita etapa de introduzir o dito pneu verde (50) e a dita etapa de moldá-lo e curá-lo:- estender o dito primeiro anel de moldagem do talão (60a) da dita primeira posição operacional contraída para a dita segunda posição operacional estendida, formando uma superfície de apoio circunferencial (33a) que se apóia em uma primeira porção da superfície axialmente interna de uma primeira estrutura de fixação anular (51a) do dito pneu verde (50);- estender o dito segundo anel de moldagem do talão (60b), formando uma segunda superfície de apoio circunferencial (33b) que se apóia em uma primeira porção da superfície axialmente interna de uma segunda estrutura de fixação anular (51b);- fazer a dita segunda placa de costado (21) apoiar-se na dita segunda estrutura de fixação anular (51b);- pressionar uma segunda porção da superfície axialmente interna da dita primeira estrutura de fixação anular (51a; 51b) expandindo-se a dita membrana (31) a uma pressão de pré-moldagem que é menor que a pressão de moldagem, de maneira tal que a dita primeira estrutura de fixaçãoPetição 870180063336, de 23/07/2018, pág. 33/40
- 2/7 anular seja colocada em contato com a dita primeira placa de costado (20), modelando assim uma porção da superfície axialmente externa da dita primeira estrutura de fixação anular por meio da dita primeira placa de costado (20) e modelando a dita primeira porção da superfície axialmente interna da dita primeira estrutura de fixação anular (51a; 51b) por meio da dita superfície circunferencial (33a; 33b) do dito pelo menos um anel de moldagem do talão (60a; 60b), em que o dito segundo anel de moldagem do talão (60b) compreende uma pluralidade de elementos tipo pétala (36), a dita etapa de estender o dito segundo anel de moldagem do talão (60b) incluindo a etapa de rotacionar os ditos elementos tipo pétala um em relação ao outro.2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita segunda porção da superfície axialmente interna da dita primeira estrutura de fixação anular (51a; 51b) é contígua e radialmente externa à dita primeira porção da superfície axialmente interna da dita primeira estrutura de fixação anular (51a; 51b) que se apóia no dito setor circunferencial (33a; 33b) do dito pelo menos um anel de moldagem do talão (60a; 60b).
- 3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a dita etapa de moldagem e cura compreende a etapa de aumentar a dita pressão de pré-moldagem até a dita pressão de moldagem.
- 4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a dita pressão de pré-moldagem é na faixa de 0,1 até 2 bar.
- 5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a dita pressão de pré-moldagem é na faixa de 0,2 até 0,8 bar.
- 6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesPetição 870180063336, de 23/07/2018, pág. 34/403/7 anteriores, caracterizado pelo fato de que pelo menos um anel de moldagem do talão (60a; 60b) compreende uma pluralidade de setores alternados (8, 9), a dita etapa de estender o dito pelo menos um anel de moldagem do talão compreendendo as etapas de:- transladar axialmente os ditos setores do dito pelo menos um anel de moldagem do talão em direção à dita primeira placa de costado (20);- estender radialmente o dito pelo menos um anel de moldagem do talão da dita posição operacional contraída com setores retraídos, com um primeiro diâmetro menor que a circunferência da dita primeira estrutura de fixação anular, para a dita segunda posição operacional estendida do dito pelo menos um anel de moldagem do talão com setores estendidos, formando a dita superfície circunferencial com um segundo diâmetro que é maior que o diâmetro da dita primeira estrutura de fixação anular, de maneira a reter a dita primeira estrutura de fixação anular entre a dita superfície circunferencial (33a) e a dita primeira placa de costado (20).
- 7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a dita etapa de pressionar uma segunda porção da superfície axialmente interna da dita primeira estrutura de fixação anular inclui as etapas de:- pressionar uma segunda porção da superfície axialmente interna da dita segunda estrutura de fixação anular expandindo-se a dita membrana (31) na dita pressão de pré-moldagem de uma maneira tal que a dita segunda estrutura de fixação anular (51b) seja posta em contato com a dita segunda placa de costado (21), modelando assim uma porção da superfície axialmente externa da dita segunda estrutura de fixação anular por meio da dita segunda placa de costado e modelando a dita primeira porção da superfície axialmente interna da dita segunda estrutura de fixação anular por meio do dito segundo anel de moldagem do talão (60b).
- 8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesPetição 870180063336, de 23/07/2018, pág. 35/40ΜΊ anteriores, caracterizado pelo fato de que o dito molde inclui um corpo central telescópico (3) no qual o dito pneu verde (50) é inserido e no qual a dita bexiga expansível (30) é fixa, as ditas extremidades opostas do dito corpo central telescópico sendo fixas no dito primeiro e o dito segundo anéis de moldagem (60a, 60b), e as etapas de estender o dito primeiro anel de moldagem (60a) e o dito segundo anel de moldagem (60b) são precedidas pela etapa de:alongar ou encurtar telescopicamente o dito corpo central telescópico (3) de acordo com a dimensão axial do dito pneu verde (50) de maneira a colocar o dito segundo anel de moldagem (60b) na posição contraída na posição da dita segunda estrutura de fixação anular (5 lb) do dito pneu verde (50).
- 9. Aparelho (100) para moldar e curar pneus verdes (50) em um processo como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que compreende:- um molde de cura (200), o dito molde incluindo uma primeira placa de costado (20) e uma segunda placa de costado (21), com um anel de setores circunferenciais (55) circunscrevendo uma cavidade do molde (17), a dita primeira placa de costado (20) sendo capaz de entrar em contato com uma porção da superfície axialmente externa de uma primeira estrutura de fixação anular (51a) do dito pneu verde (50) quando o dito pneu verde é inserido no dito molde (200);- um primeiro anel de moldagem do talão (60a) que é móvel de uma primeira posição operacional contraída para uma segunda posição operacional estendida, na qual ele forma uma superfície circunferencial (33a), e que pode entrar em contato, nesta segunda posição operacional estendida, com uma primeira porção da superfície axialmente interna da dita primeira estrutura de fixação anular (51a) do dito pneu verde (50);- um segundo anel de moldagem do talão (60b) que é móvel dePetição 870180063336, de 23/07/2018, pág. 36/405 η uma primeira posição operacional contraída para uma segunda posição operacional estendida, na qual ele forma uma superfície circunferencial (33b), e que pode entrar em contato, nesta segunda posição operacional estendida, com uma primeira porção da superfície axialmente interna da dita segunda estrutura de fixação anular (51b);- uma bexiga expansível (30) delimitada por uma membrana (31) associada para operação com o dito molde (200) de uma maneira tal a exercer uma pressão de pré-moldagem que é menor que a pressão de moldagem, de maneira a colocar a dita primeira estrutura de fixação anular (51a) em contato com a dita primeira placa de costado (20), modelando assim a dita porção da superfície axialmente externa da dita primeira estrutura de fixação anular por meio da dita primeira placa de costado e modelando a dita primeira porção da superfície axialmente interna por meio da dita superfície circunferencial do dito primeiro anel de moldagem do talão (60a) em que o dito segundo anel de moldagem do talão (60b) compreende uma pluralidade de elementos tipo pétala (36) com formas substancialmente idênticas, os ditos elementos tipo pétala (36) sendo móveis da dita primeira posição operacional contraída, na qual eles são parcialmente sobrepostos para a dita segunda posição operacional, na qual eles são contíguos.
- 10. Aparelho (100) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que compreende um elemento central telescópico (3) no qual o dito pneu verde (50) é encaixado e no qual a dita membrana (31) que delimita a dita bexiga expansível (30) é fixa.
- 11. Aparelho (100) de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que o dito elemento central telescópico (3) inclui na sua primeira extremidade um prato de prensa (6), no qual o dito primeiro anel de moldagem do talão (60a) é fixo e, na sua segunda extremidade oposta, um segundo prato de prensa (7) no qual o dito segundo anel de moldagem doPetição 870180063336, de 23/07/2018, pág. 37/406/7 talão (60b) é fixo.
- 12. Aparelho (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que o dito primeiro anel de moldagem do talão (60a) inclui uma pluralidade de setores dividida em uma primeira plurabdade (8) e uma segunda plurabdade (9), cada setor da primeira plurabdade (8) altemando-se circunferencialmente com um setor da segunda plurabdade (9).
- 13. Aparelho (100) de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que os ditos setores da primeira plurabdade (8) são radialmente divergentes, e os ditos setores da segunda plurabdade (9) são radialmente convergentes.
- 14. Aparelho de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que uma borda radialmente externa (34) da dita primeira pluralidade (8) e uma borda radialmente interna (34') da dita segunda plurabdade (9) são desencontradas na dita primeira posição operacional contraída do dito primeiro anel de moldagem do talão (60a).
- 15. Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a dita borda (34) da dita primeira plurabdade (8) é substancialmente coaxial com a borda (34') da dita segunda pluralidade (9) na dita segunda posição operacional estendida do dito anel de maneira a formar a dita superfície circunferencial contínua (33b).
- 16. Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o dito primeiro anel de moldagem do talão compreende um elemento cuneiforme (10) que é inserido no centro do dito primeiro anel de moldagem do talão e é axialmente móvel de maneira a mover o dito primeiro anel de moldagem do talão da dita posição operacional contraída para a dita posição operacional estendida.
- 17. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 16, caracterizado pelo fato de que o dito segundo anel de moldagem doPetição 870180063336, de 23/07/2018, pág. 38/407/7 talão (60b) compreende um came para mover os ditos elementos tipo pétala (36) da dita primeira posição operacional contraída para a dita segunda posição operacional estendida.Petição 870180063336, de 23/07/2018, pág. 39/401/82/83/8
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