BRPI0709497A2 - produtos alimentìcios compreendendo ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa e métodos para prepará-los - Google Patents

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BRPI0709497A2
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Jesus Ruben Abril
Michelle Crandell
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Martek Biosciences Corp
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Abstract

PRODUTOS ALIMENTìCIOS COMPREENDENDO áCIDOS GRAXOS POLIINSATURADOS DE CADEIA LONGA E MéTODOS PARA PREPARá-LOS. Sendo que a presente invenção inclui uma composição de óleo de alimento compreendendo uma mistura de um primeiro óleo compreendendo um PUFA de CL e um segundo óleo compreendendo substancialmente nenhum PUFA de CL. O primeiro óleo pode preferivelmente compreender um PUFA de ómega-3 de CL, um PUFA de ómega-6 de CL ou misturas dos mesmos. A presente invenção também fornece os métodos de preparação de alimento, mais especificamente, métodos para a fritura em frigideira, fritura em grandes quantidades de óleo, métodos para preparar molhos alimentícios contendo o lipideo comestível, métodos para preparar produtos alimentícios prensados, e métodos para otimizar o conteúdo de PUFA de CL de um produto alimentício, especificamente produtos alimentícios previamente cozidos, e produtos alimentícios preparados em conformidade com tais métodos. Tais composições e métodos são úteis, por exemplo, para aumentar o consumo dos PUFAs de CL.

Description

"PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
COMPREENDENDO ÁCIDOS GRAXOS POLI INSATU RADOS DECADEIA LONGA E MÉTODOS PARA PREPARÁ-LOS"
Campo Da Invenção
A invenção refere-se às composições de óleode alimento, métodos para preparação de alimento e produtosalimentícios compreendendo ácidos graxos poliinsaturados decadeia longa, e especificamente, ácidos graxos poliinsaturados decadeia longa de ômega-3, ácidos graxos poliinsaturados de cadeialonga de ômega-6 e misturas dos mesmos.
Histórico
É desejável aumentar o consumo dietéticodos ácidos graxos poliinsaturados de ômega-3 benéficos (PUFA deômega-3) e dos ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa deômega-3 (PUFA de CL). Outros nutrientes benéficos são os ácidosgraxos poliinsaturados de cadeia longa de ômega-6. Conforme aquiutilizado, a referência a um ácido graxo poliinsaturado de cadeialonga ou PUFA de CL1 refere-se a um ácido graxo poliinsaturadotendo 20 ou mais carbonos. Os PUFAs de ômega-3 sãoreconhecidos como compostos dietéticos importantes para impedirarteriosclerose e doença cardíaca coronária, para aliviar condiçõesinflamatórias, prejuízo cognitivo e doenças relacionadas à demênciae para retardar o crescimento de células de tumor. Uma importanteclasse de PUFAs de ômega-3 é as PUFAs de ômega-3 de CL. AsPUFAs de CL de ômega-6 atuam não somente como lipídeosestruturais no corpo humano, porém também como precursorespara um número de fatores na inflamação, tais como,prostaglandinas e leucotrienos.
Os ácidos graxos são ácidos carboxílicos esão classificados com base nas características de comprimento esaturação da cadeia de carbono. Os ácidos graxos de cadeia curtapossuem 2 a cerca de 6 carbonos e são tipicamente saturados. Osácidos graxos de cadeia média possuem em cerca de 6 a cerca de18 carbonos e podem ser saturados ou insaturados. Os ácidosgraxos de cadeia longa possuem de 20 a 24 ou mais carbonos etambém podem ser saturados ou insaturados. Nos ácidos graxos decadeia mais longa pode haver um ou mais pontos de insaturação,originando os termos "monoinsaturado" e "poliinsaturado",respectivamente. Os PUFAs de cadeia longa (PUFAs de CL) são deinteresse específico na presente invenção.
Os PUFAs de CL são categorizados deacordo com o número e posição de ligações duplas nos ácidosgraxos de acordo com uma nomenclatura bem entendida. Existem duas séries ou famílias dos PUFAs de CL1 dependendo da posiçãoda ligação dupla mais próxima à extremidade de metila do ácidograxo: a série ω-3 (ou n-3 ou ômega-3) contém uma ligação duplano terceiro carbono, enquanto a série ω-6 (ou n-6 ou ômega-6) nãopossui nenhuma ligação dupla até o sexto carbono. Dessa forma, oácido docosahexaenóico ("DHA") possui um comprimento de cadeiade 22 carbonos com 6 ligações duplas tendo início no terceirocarbono a partir da extremidade de metila e é designado como "22:6n-3". Outro importante PUFA de CL é o ácido eicosapentaenóico("EPA") que é designado como "20:5 n-3".
A síntese de novo ou "nova" dos ácidosgraxos de ômega-3 e ômega-6, tais como, DHA e ARA, não ocorreno corpo humano; entretanto, o corpo pode converter os ácidosgraxos de cadeia mais curta para PUFAs de CL, tais como, DHA eARA, embora em eficiência muito baixa. Tanto os ácidos graxos deômega-3 quanto de ômega-6 devem ser parte do consumonutricional, já que o corpo humano não pode inserir ligações duplasmais próximas à extremidade ômega do que o sétimo átomo decarbono contando a partir de tal extremidade da molécula. Dessaforma, todas as conversões metabólicas ocorrem sem alterar aextremidade de ômega da molécula que contém as ligações duplasde ômega-3 e ômega-6. Conseqüentemente, os ácidos de ômega-3e ômega-6 são duas famílias separadas de ácidos graxosessenciais, já que não são conversíveis entre si no corpo humano.
Nos últimos vinte anos, os peritos em saúderecomendaram dietas mais baixas em gorduras saturadas e maisaltas em gorduras poliinsaturadas. Enquanto essa recomendaçãofoi seguida por um número de consumidores, a incidência dedoença cardíaca, câncer, diabetes e muitas outras doençasdebilitantes continuaram a constantemente aumentar. Os cientistasconcordam que o tipo e fonte de gorduras poliinsaturadas é tãocrítico quanto à quantidade total de gorduras. As gorduraspoliinsaturadas mais comuns são derivadas da matéria vegetal efaltam nos ácidos graxos de cadeia longa (mais especificamente osPUFAs de LC de ômega-3). Além disso, a hidrogenação dasgorduras poliinsaturadas para criar gorduras sintéticas contribuiupara o aumento de determinadas doenças e exacerbou adeficiência em alguns ácidos graxos essenciais. De fato, muitascondições médicas foram identificadas como sendo beneficiais apartir de uma suplementação de ômega-3. Esses incluem acne,alergias, Alzheimer, artrite, aterosclerose, cistos de mama, câncer,fibrose cística, diabetes, eczema, hipertensão, hiperatividade,doenças intestinais, disfunção do rim, leucemia e esclerose múltipla.De nota, a Organização Mundial da Saúde recomendou que asfórmulas infantis fossem enriquecidas com os ácidos graxos deômega-3 e ômega-6.
Os poliinsaturados derivados de carnecontêm quantidades significativas de ômega-6, porém pouco ounenhum ômega-3. Enquanto os ácidos graxos de ômega-6 eômega-3 são ambos necessários para a boa saúde, eles devem serconsumidos em um equilíbrio de cerca de 4:1. A dieta ocidentalatual criou um desequilíbrio grave com o consumo atual em médiade 20 vezes mais ômega-6 do que o ômega-3. Os consumidorespreocupados começaram a procurar suplementos de alimentosaudável para restaurar o equilíbrio. As fontes principais de ômega-3 são o óleo de linhaça e óleos de peixe. A última década observouo rápido crescimento na produção de óleos de peixe e linhaça.Ambos os tipos de óleo são considerados como boas fontesdietéticas das gorduras poliinsaturadas de ômega-3. O óleo delinhaça não contém nenhum EPA, DHA ou DPA, porém, ao invésdisso, contém um ácido linoléico - um bloco de construção quepode ser alongado pelo corpo para construir PUFAs de cadeiasmais longas. Existe evidência, entretanto, que a taxa da conversãometabólica pode ser baixa e oscilante, especificamente entreaqueles com saúde prejudicada. Os óleos de peixe variamconsideravelmente no tipo e nível da composição de ácido graxodependendo da espécie específica e suas dietas. Por exemplo, opeixe criado por aqüicultura tende a ter um nível mais baixo dosácidos graxos de ômega-3 do que o peixe de modo selvagem. À luzdos benefícios de saúde de tais PUFAs de CL de ômega-3 eômega-6, seria desejável suplementar os alimentos com tais ácidosgraxos.
Devido à escassez das fontes de PUFAs deômega-3 de CL, os alimentos típicos preparados em casa e deconveniência são baixos tanto em PUFAs de ômega-3 quantoPUFAs de ômega-3 de CL (comprimento de cadeia maior do que20), tais como, ácido docosahexaenóico, ácido docosapentaenóico5 e ácido eicosapentaenóico. À luz dos benefícios de saúde de taisPUFAs de ômega-3 de CL (comprimento de cadeia maior do que20), seria desejável suplementar os alimentos com tais ácidosgraxos.
Enquanto os alimentos e suplementosdietéticos preparados com PUFAs de CL podem ser maissaudáveis, também possuem uma vulnerabilidade aumentada aoranço. O ranço nos lipídeos, tais como, ácidos graxos insaturados, éassociado ao desenvolvimento de off-flavor de oxidação. Odesenvolvimento de off-flavor de oxidação envolve a deterioraçãodo alimento afetando o sabor, aroma e o valor nutricional doalimento específico. Uma fonte primária do desenvolvimento de off-flavor de oxidação nos lipídeos, e conseqüentemente os produtosque os contêm, é a reação química dos lipídeos com o oxigênio. Ataxa em que a reação de oxidação prossegue foi geralmenteentendida como sendo afetado pelos fatores, tais como,temperatura, grau de insaturação dos lipídeos, nível de oxigênio,exposição à luz ultravioleta, presença de quantidades de indício demetais pró-oxidantes (tais como, ferro, cobre ou níquel), enzimas deLipoxidase e assim por diante.
A suscetibilidade e taxa de oxidação dosácidos graxos insaturados podem aumentar dramaticamente comouma função do grau crescente de insaturação especificamente.Com relação a isso, o EPA e o DHA contêm cinco e seis ligaçõesduplas, respectivamente. Esse alto nível de insaturação torna osácidos graxos de ômega-3 prontamente oxidáveis. A instabilidadenatural de tais óleos origina características de odor desagradável esabor inodoro, mesmo após um período relativamente curto detempo de armazenamento.
Os PUFAs podem ser extraídos a partir defontes microbianas para uso em produtos nutricionais e/oufarmacêuticos. Por exemplo, o óleo microbiano enriquecido comDHA é fabricado a partir de Crypthecodinium cohnii dinoflagelado eóleo enriquecido com ARA é fabricado a partir do fungo filamentosoMortierella alpina, ambos para uso como suplementos nutricionais enos produtos alimentícios, tais como, fórmulas infantis. De formasemelhante, o óleo microbiano enriquecido com DHA a partir deSchizochytrium é fabricado para uso como um suplementonutricional ou ingrediente alimentício. Tipicamente, os PUFAs de CLsão extraídos a partir da biomassa e purificados. Os óleos extraídose purificados podem ser ainda processados para atingir formulaçõesespecíficas para uso em produtos alimentícios (tais como, pó secoou emulsão líquida).
À luz do desejo de suplementar os alimentoscom PUFAs de ômega-3 de CL e/ou PUFAs de ômega-6 de CL, econsiderando as falhas da técnica anterior para fornecer essesalimentos, existe uma necessidade para métodos de modoenriquecer os alimentos com PUFAs de ômega-3 de CL e/ouPUFAs de ômega-6 de CL e também para composições de óleo dealimento e produtos alimentícios compreendendo os PUFAs deômega-3 de CL e/ou PUFAs de ômega-6 de CL. Essas e outrasnecessidades são respondidas pela presente invenção.
Sumário Da Invenção
A presente invenção é direcionada àscomposições de óleo de alimento e seus usos nos produtosalimentícios. As composições de óleo de alimento geralmenteincluem uma mistura de um primeiro óleo tendo PUFAs de CL epreferivelmente, um PUFA de ômega-3 de CL, um PUFA de ômega-6 de CL ou misturas dos mesmos e um segundo óleo que não incluisubstancialmente nenhum PUFA de CL, e preferivelmente,substancialmente nenhum PUFA de ômega-3 de CL esubstancialmente nenhum PUFA de CL de ômega-6 e que é líquidoem temperatura ambiente.
Em uma primeira configuração, acomposição de óleo de alimento inclui uma mistura de um primeiroóleo compreendendo um PUFA de CL, e preferivelmente um PUFAde ômega-3 de CL, um PUFA de ômega-6 de CL ou misturas dosmesmos e um segundo óleo compreendendo substancialmentenenhum PUFA de CL, e preferivelmente, substancialmente nenhumPUFA de ômega-3 de CL, caracterizado pelo fato de que o segundoóleo é líquido em temperatura ambiente. Em uma configuraçãoalternativa, a composição de óleo de alimento inclui uma mistura deum primeiro óleo compreendendo um PUFA de CL, epreferivelmente um PUFA de ômega-3 de CL, um PUFA de ômega-6 de CL ou misturas dos mesmos e um segundo óleocompreendendo substancialmente nenhum PUFAs de CL, esubstancialmente nenhum PUFA de ômega-6 de CL, caracterizadopelo fato de que o segundo óleo é líquido em temperatura ambiente.
Nessas configurações, a mistura compreende entre cerca de 0,01%e cerca de 5% dos PUFAs de CL. Em uma configuração adicional, amistura pode compreender entre cerca de 0,08% e cerca de 3% dosPUFAs de CL ou entre cerca de 0,1% e cerca de 0,5% dos PUFAsde CL. Essa primeira configuração da invenção é especificamenteútil para preparar os produtos alimentícios fritos em frigideira. Taisprodutos podem incluir entre cerca de 5mg e cerca de 150mg dosPUFAs de ômega-3 de CL1 PUFAs de ômega-6 de CL ou misturasdos mesmos por produto alimentício ou porção. Um aspectoadicional dessa configuração é um método para a preparação dealimento de um item de alimento capaz de ser frito em frigideira.Esse método inclui a colocação do item de alimento e um óleo emuma frigideira. O óleo inclui a primeira configuração da composiçãode óleo de alimento acima descrita. O calor é aplicado à frigideirasuficiente para aquecer o item de alimento, assim fritando oalimento. Em uma configuração alternativa, essa composição deóleo de alimento é útil para preparar os produtos alimentícios fritosem grandes quantidades de óleo, tais como, tempurá ou batatasfritas, bem como os métodos para a preparação de alimento de umitem de alimento capaz de ser frito em grandes quantidades deóleo. Esse método inclui a imersão do item de alimento em um óleo.O óleo inclui a primeira configuração da composição de óleo dealimento acima descrita. O calor é aplicado ao óleo suficiente paraaquecer o item de alimento, assim fritando em grandes quantidadesde óleo o alimento.
Uma segunda configuração da composiçãode óleo de alimento da presente invenção inclui uma mistura de umprimeiro óleo compreendendo um PUFA de CL e preferivelmente,um PUFA de ômega-3 de CL, um PUFA de ômega-6 de CL oumisturas dos mesmos e um segundo óleo compreendendosubstancialmente nenhum PUFAs de CL e preferivelmentesubstancialmente nenhum PUFAs de ômega-3 de CL esubstancialmente nenhum PUFAs de ômega-6 de CL, ecaracterizado pelo fato de que o segundo óleo é líquido emtemperatura ambiente. Nessa configuração, o conteúdo do PUFAde CL da mistura está entre cerca de 1% e cerca de 30%. Nessaconfiguração, o conteúdo do PUFA de CL da mistura de óleotambém pode estar entre cerca de 10% e cerca de 20%, ou entrecerca de 1% e cerca de 5%. A segunda configuração dacomposição de óleo de alimento pode ser usada em um métodopara prepara um produto alimentício que inclui o contato de um óleocom os componentes alimentícios adicionais. Tais produtosalimentícios podem incluir qualquer molho alimentício contendolipídeo comestível, tais como, molhos para salada, escabeches,remoladas, molhos vegetais, molhos de fruta, molhos de peixe emolhos de carne, tais como, molhos de ave, molhos de carnebovina, molhos de vitela e molhos de cordeiro.
Uma terceira configuração da composição deóleo de alimento da presente invenção inclui uma composiçãotópica de óleo de alimento que inclui uma mistura de um primeiroóleo tendo um PUFA de CL e preferivelmente, um PUFA de ômega-3 de CL, um PUFA de ômega-6 de CL ou misturas dos mesmos, umsegundo óleo compreendendo substancialmente nenhum PUFAs deCL e preferivelmente, nenhum PUFAs de ômega-3 de CL esubstancialmente nenhum PUFAs de ômega-6 de CL, e que élíquido em temperatura ambiente e um antioxidante. Nessaconfiguração, a mistura compreende entre cerca de 0,25% e cercade 10% do PUFA de CL. Nessa configuração, o conteúdo do PUFAde CL da mistura também pode estar entre cerca de 1% e cerca de5%. Uma configuração adicional da presente invenção é um produtoalimentício compreendendo a terceira configuração da composiçãode óleo de alimento. O produto alimentício pode ser selecionado deum produto alimentício previamente cozido, tal como aquele que foipreviamente cozido, frito ou frito em grandes quantidades de óleo.O produto alimentício pode ser selecionado a partir de benscozidos, petiscos salgados, petiscos especiais, petiscos deconfeitos e alimentos de petiscos naturalmente ocorrentes. Porexemplo, o produto alimentício pode ser selecionado a partir debiscoitos, bolachas, doces, bolos, cereais, bolinhos, tortas, barrasde granola/lanche, tortinhas, batatas chips, chips de milho, chips detrigo, chips de sorgo, chips de soja, petiscos prensados, pipoca,pretzels, crisps de batata, petiscos de fruta seca, petiscos de carne, couros de porco, barras alimentícias saudáveis, bolos de arroz,bolos de milho, bombons, nozes, frutas secas e verduras.
Uma configuração adicional da presenteinvenção é um método da preparação de alimento que inclui aaplicação tópica da terceira configuração da composição de óleo dealimento em um produto alimentício. A etapa da aplicação tópicapode ser selecionada a partir de pulverização, imersão eescovamento. Esse método pode ainda incluir o acondicionamentodo produto alimentício após a aplicação da composição de óleo dealimento. A etapa de acondicionamento pode incluir o acondicionamento do produto alimentício em uma atmosfera inerte.Tal atmosfera pode incluir o nitrogênio ou pode inclui o nitrogênio edióxido de carbono.
Todas as configurações da composição deóleo de alimento da presente invenção podem ainda inclui (incluir) um antioxidante, que pode ser selecionado a partir de Vitamina E,BHT, BHA, TBHQ, gaiato de propilo, Vitamina C, fosfolipídeos eantioxidantes naturais e combinações dos mesmos. Osantioxidantes preferidos incluem BHA, BHT, TBHQ1 uma mistura deBHA/BHT e combinações dos mesmos, e especificamente, TBHQ.Nas configurações preferidas, o antioxidante pode estar presente namistura de óleo em uma quantidade entre cerca de 0,01% e cercade 1% e, alternativamente, entre cerca de 0,1% e cerca de 0,5%.
Em diversas configurações das composiçõesde óleo de alimento, o segundo óleo pode ser selecionado a partirdo óleo de borragem, óleo de semente de groselha-preta, óleo demilho, óleo de coco, óleo de canola, óleo de soja, óleo de cártamo,óleo de cártamo oléico alto, óleo de girassol, óleo de girassol oléicoalto, azeite, óleo de onagrácea, óleo de caroço de algodão, óleo defarelo de arroz, óleo de semente de uva, óleo de linhaça, óleo dealho, óleo de amendoim, óleo de amêndoa, óleo de noz, óleo degerme de trigo, óleo de gergelim, gordura animal, óleo animal,gordura marinha, óleo marinho, óleo microbiano, um óleohidrogenado de quaisquer dos precedentes, e misturas dosprecedentes. O PUFA de ômega-3 de CL e/ou PUFA de ômega-6de CL em diversas configurações da presente invenção podem serselecionados a partir do ácido docosahexaenóico, ácidoeicosapentaenóico, ácido docosapentaenóico, e ácido araquidônico(ARA). Em diversas configurações, o primeiro óleo pode ser de umafonte microbiana, tais como, algas, protistas, bactérias e fungos. Afonte microbiana pode ser um microorganismo oleaginoso. A fontemicrobiana pode ser selecionada a partir de microorganismos dogênero Thraustochytrium, microorganismos do gêneroSchizochytrium, microorganismos do gênero Althornia,microorganismos do gênero Aplanochytrium, microorganismos dogênero Japonochytrium, microorganismos do gênero Elina,microorganismos do gênero Crypthecodinium e microorganismos dogênero Mortierella. Nas configurações preferidas, o microorganismoé selecionado a partir dos microorganismos do gêneroSchizochytrium, microorganismos do gênero Crypthecodinium emicroorganismos do gênero Mortierella.
O primeiro óleo pode também ser de umafonte de planta, tais como, plantas que foram geneticamentemodificadas para produzir PUFAs de CL, caracterizada pelo fato deque a planta é selecionada a partir de soja, milho, cártamo, girassol,canola, linho, amendoim, mostarda, semente de uva, grão-de-bico,algodão, lentilha, trevo branco, azeitona, palmeira, borragem,onagrácea, linhaça e tabaco.
Em uma configuração adicional, o primeiroóleo pode ser de uma fonte animal, que pode ser selecionada apartir de animais aquáticos, lipídeos extraídos dos tecidos de animale produtos de animal. Além do mais, o primeiro óleo pode incluirpelo menos cerca de 20% dos PUFAs de ômega-3 de CL e/ouPUFAs de ômega-6 de CL ou pelo menos cerca de 60% dos PUFAsde ômega-3 de CL e/ou PUFAs de ômega-6 de CL.
Breve Descrição Dos Desenhos
A Fig. 1 ilustra os resultados do teste deconsumidor dos produtos alimentícios (batatas fritas, omeletes erabanada frita) da presente invenção.
A Fig. 2 ilustra o efeito do período de induçãode OSI da mistura de diversos óleos vegetais com um óleocontendo PUFA de ômega-3 de CL.
A Fig. 3 ilustra o efeito por o período deindução de OSI da mistura de diversos óleos vegetais com um óleocontendo PUFA de ômega-3 de CL, com e sem antioxidantes.
A Fig. 4 ilustra o efeito sobre a produção deprodutos primários de oxidação da mistura do óleo de milho com umóleo contendo PUFA de ômega-3 de CL, com e sem antioxidantes.A Fig. 5 ilustra o efeito sobre a produção deprodutos secundários de oxidação da mistura do óleo de milho comum óleo contendo PUFA de ômega-3 de CL, com e semantioxidantes.
A Fig. 6 ilustra o efeito por (um) período deindução de OSI da mistura do óleo de milho com um óleo contendoPUFA de ômega-3 de CL.
A Fig. 7 ilustra o efeito por (um) período deindução de OSI da mistura do óleo de soja com um óleo contendoPUFA de ômega-3 de CL.
A Fig. 8 ilustra o efeito por (um) período deindução de OSI da mistura do óleo de canola com um óleocontendo PUFA de ômega-3 de CL.
A Fig. 9 ilustra o efeito por (um) período deindução de OSI da mistura do óleo de cártamo com um óleocontendo PUFA de ômega-3 de CL.
A Fig. 10 ilustra o efeito por (um) período deindução de OSI da mistura do óleo de girassol com um óleocontendo PUFA de ômega-3 de CL.
A Fig. 11 ilustra os valores de peróxido deuma mistura de óleo de milho e um óleo contendo PUFA de ômega-3 de CL com o tempo.
A Fig. 12 ilustra os valores de alquenal deuma mistura de óleo de milho e um óleo contendo PUFA de ômega-3 de CL com o tempo.
A Fig. 13 ilustra o conteúdo de DHA de umamistura do óleo de milho e um óleo contendo PUFA de ômega-3 deCL com o tempo.Descrição Detalhada
As composições de óleo de alimento eproduto alimentício, métodos para a preparação de alimento emétodos para otimizar o conteúdo de PUFA de CL epreferivelmente, o conteúdo de PUFA de ômega-3 de CL e/ouPUFA de ômega-6 de CL dos produtos alimentícios previamentepreparados, conforme ensinados pela presente invenção, fornecemo consumo aumentado dos PUFAs de CL e, especificamente,PUFAs de ômega-3 de CL e/ou PUFAs de ômega-6 de CL. Esseaprimoramento pode fornecer benefícios de saúde para aquelesque consomem tais produtos. A presente invenção também forneceos métodos para minimizar a degradação oxidativa dos PUFAs deCL nos produtos alimentícios e composições de óleo de alimento.
Em diversas configurações, a presenteinvenção inclui uma composição de óleo de alimentocompreendendo uma mistura de um primeiro óleo compreendendoum PUFA de CL e preferivelmente, um PUFA de ômega-3 de CLe/ou PUFA de ômega-6 de CL e um segundo óleo compreendendosubstancialmente nenhum PUFA de CL e preferivelmente,substancialmente nenhum PUFA de ômega-3 de CL esubstancialmente nenhum PUFA de ômega-6 de CL que é líquidoem temperatura ambiente. Em uma primeira configuração, a misturacompreende entre cerca de 0,01% e cerca de 5% dos PUFAs deCL. Essa configuração da composição de óleo de alimento éespecificamente útil para fritar rapidamente o alimento, tal como, emuma frigideira, para conceder os PUFAs de CL e, preferivelmente,PUFAs de ômega-3 de CL, PUFAs de ômega-6 de CL ou misturasdos mesmos em uma dieta. Em uma configuração alternativa, essacomposição de óleo de alimento é útil para preparar os produtosalimentícios fritos em grandes quantidades de óleo, tais como,tempurá ou batatas fritas, em que o item de alimento é imerso noóleo. Em uma segunda configuração da composição de óleo dealimento, o conteúdo do PUFA de CL e, preferivelmente, o PUFA de ômega-3 de CL e/ou PUFA de ômega-6 de CL da mistura está entrecerca de 1% e cerca de 30%. Essa segunda configuração dacomposição de óleo de alimento é especificamente útil nos produtosalimentícios, tais como, molhos alimentícios contendo lipídeocomestível, tais como, molhos para salada, escabeches, remoladas, molhos vegetais, molhos de fruta, molhos de peixe, e molhos decarne. Em uma terceira configuração da composição de óleo dealimento, a mistura compreende entre cerca de 0,25% e cerca de10% do PUFA de CL e, preferivelmente, PUFA de ômega-3 de CLe/ou PUFA de ômega-6 de CL e a composição ainda inclui um antioxidante. Essa terceira configuração é especificamente útil paraaplicação tópica da composição aos alimentos, tais como, benscozidos, petiscos salgados, petiscos especiais, petiscos doces ealimentos de petisco naturalmente ocorrentes. Tais alimentos comaplicações tópicas da composição de óleo são tipicamente produtos embalados e são acondicionados em uma atmosfera inerte.
Um óleo de alimento preferivelmente contémmais do que cerca de 90% dos ácidos graxos por peso,considerando que um produto, tal como, margarina e manteiga, étipicamente uma emulsão de gordura e água tendo um conteúdo de ácido graxo entre cerca de 80% por peso e cerca de 95% por peso.Conforme aqui utilizado, todas as porcentagens são fornecidas porpeso, exceto se explicitamente declarado de outro modo.
A mistura de óleo da presente invenção incluium primeiro óleo que compreende um PUFA de CL, epreferivelmente um PUFA de ômega-3 de CL, um PUFA de ômega-6 de CL ou misturas dos mesmos. Os PUFAs de ômega-3 de CLpreferidos incluem, por exemplo, ácido docosahexaenóico C22: 6(n-3) (DHA), ácido eicosapentaenóico C20: 5(n-3) (EPA)1 e ácidodocosapentaenóico C22: 5(n-3) (DPA). O DHA é especificamentepreferido. Os PUFAs de CL de ômega-6 preferidos incluem o ácidoaraquidônico C20: 4(n-6) (ARA). Os PUFAs podem estar emquaisquer das formas comuns encontradas nos lipídeos naturais,incluindo, porém sem limitação, triacilgliceróis, diacilgliceróis,fosfolipídeos, ácidos graxos livres, ácidos graxos esterificados, ouem formas derivativas naturais ou sintéticas desses ácidos graxos(e.g. sais de cálcio dos ácidos graxos, ésteres de etila, etc.). Areferência a um primeiro óleo compreendendo um PUFA de ômega-3 de CL e/ou PUFA de ômega-6 de CL, conforme usado napresente invenção, pode se referir a um óleo compreendendosomente um único PUFA de ômega-3 de CL e/ou PUFA de ômega-6 de CL, tal como DHA1 ou um óleo compreendendo uma misturade PUFAs de ômega-3 de CL e/ou PUFA de ômega-6 de CL, taiscomo, DHA e EPA, ou DHA e ARA.
Uma fonte preferida dos óleos quecompreende os PUFAs de CL e, preferivelmente, PUFAs de ômega-3 de CL e/ou PUFAs de ômega-6 de CL, nas composições emétodos da presente invenção inclui uma fonte microbiana. Asfontes microbianas e métodos para cultivar os microorganismoscompreendendo nutrientes e/ou PUFAs de CL são conhecidos datécnica Microbiologia Industrial e Biotecnologia , 2a (IndustrialMicrobiology e Biotechnology, 2nd)edição, 1999, SociedadeAmericana para Microbiologia (American Society for Microbiology).Preferivelmente, os microorganismos são cultivados em um meio defermentação em um digestor. Os métodos e composições dapresente invenção são aplicáveis a qualquer microorganismoindustrial que produz qualquer tipo de nutriente ou componentedesejado, tal como, por exemplo, algas, protistas, bactérias efungos (incluindo levedura).
As fontes microbianas podem incluirmicroorganismos, tais como, algas, bactérias, fungos e/ou protistas.Os organismos preferidos incluem aqueles selecionados a partir dogrupo consistindo em algas de ouro (tais como microorganismos doreino Stramenopiles), algas verdes, diatomáceas, dinoflagelados(tais como microorganismos da ordem Dinophyceae, incluindomembros do gênero Crypthecodinium, tais como, por exemplo,Crypthecodinium cohnii), levedura e fungos do gênero Mucor eMortierella, incluindo, porém sem limitação, Mortierella alpina eMortierella sect. schmuckeri. Os membros do grupo microbianoStramenopiles incluem micro-algas e microorganismos semelhantesàs algas, incluindo os seguintes grupos de microorganismos:Hamatores, Proteromonads, Opalines, Develpayella, Diplophrys,Labrinthulids, Thraustochytrids, Biosecids, Oomycetes,Hypochytridiomycetes, Commation, Reticulosphaera, Pelagomonas,Pelagococcus, Ollicola, Aureococcus, Parmales, Diatomáceas,Xanthophytes, Phaeophytes (algas marrons), Eustigmatophytes,Raphidophytes, Synurids, Axodines (incluindo Rhizochroinulinaales,Pedinellales, Dictyochales), Chrysomeridales, Sarcinochrysidales,Hydrurales, Hibberdiales e Chromulinales. Essa descriçãodetalhada da invenção discutirá os processos para cultivar osmicroorganismos que são capazes de produzir lipídeoscompreendendo ácidos graxos poliinsaturados de ômega-3 e/ouômega-6, especificamente os microorganismos que são capazes deproduzir DHA (ou compostos proximamente relacionados, taiscomo, DPA, EPA ou ARA). Os microorganismos preferidosadicionais são algas, tais como, Thraustochytrids da ordemThraustochytriales, mais especificamente Thraustochytriales, incluindo Thraustochytrium, Schizochytrium e Ulkenia, e incluindoThraustochytriales que são revelados nas Patentes Norte-Americanas comumente designadas N0S 5.340.594 e 5.340.742,ambas emitidas para Barclay, todas as quais são aqui incorporadaspor referência em sua totalidade, além dos microorganismos do gênero Althornia, gênero Aplanochytrium, gênero Japonochytrium, egênero Elina e misturas dos mesmos. Mais preferivelmente, osmicroorganismos são selecionados a partir do grupo consistindo emmicroorganismos tendo as características de identificação donúmero de ATCC 20888, número de ATCC 20889, número de ATCC 20890, número de ATCC 20891 e número de ATCC 20892,cepas de Mortierella schmuckeri e Mortierella alpina, cepas deCrypthecodinium cohnii, cepas mutantes derivadas de quaisquerdos precedentes, e misturas dos mesmos. Deve ser observado quemuitos peritos concordam que Ulkenia não é um gênero separado do gênero Thraustochytrium. De forma correspondente, conformeaqui utilizado, o gênero Thraustochytrium incluirá Ulkenia. Osmicroorganismos oleaginosos também são preferidos. Conformeaqui utilizado, os "microorganismos oleaginosos" são definidoscomo microorganismos capazes de acumular mais do que 20% do peso de suas células na forma de lipídeos. Os microorganismosgeneticamente modificados que produzem os PUFAs de CLtambém são adequados para a presente invenção. Esses podemincluir os microorganismos produzindo PUFA de CL naturalmenteque foram geneticamente modificados, bem como osmicroorganismos que não produzem naturalmente os PUFAs de CL(incluindo levedura, bactérias, fungos, algas e/ou protistas), porémque foram geneticamente projetados para tanto.
Os organismos adequados podem serobtidos a partir de um número de fontes disponíveis, incluindo porcoleta do ambiente natural. Por exemplo, a Coleção de Cultura deTipo Norte-Americana atualmente lista muitas cepas publicamentedisponíveis dos microorganismos acima identificados. Conformeaqui utilizado, qualquer organismo, ou qualquer tipo específico deorganismo, inclui cepas selvagens, mutantes ou tiposrecombinantes. As condições de crescimento para cultivar ouproduzir esses organismos são conhecidas na técnica, e ascondições apropriadas de cultivo para pelo menos alguns dessesorganismos são reveladas em, por exemplo, Patente Norte-Americana N0 5.130.242, Patente Norte-Americana N0 5.407.957,Patente Norte-Americana N0 5.397.591, Patente Norte-AmericanaN0 5.492.938 e Patente Norte-Americana N0 5.711.983, todas asquais são incorporadas no presente por referência em suatotalidade.
Outra fonte preferida dos óleoscompreendendo PUFAs de CL inclui uma fonte de planta, taiscomo, plantas de semente oleaginosa. Já que plantas nãoproduzem naturalmente os PUFAs de CL, as plantas produzindo osPUFAs de CL são aquelas geneticamente projetadas paraexpressar os genes que produzem os PUFAs de CL. Tais genespodem inclui genes codificando proteínas envolvidas nas viasclássicas de sintase do ácido graxo, ou genes codificando proteínasenvolvidas na via de sintase de policetídeo de PUFA (PKS). Osgenes e as proteínas envolvidas nas vias clássicas de sintase doácido graxo, e organismos geneticamente modificados, tais como,plantas, transformados com tais genes, são descritos, por exemplo,em Napier e Sayanova,"Procedimento da Sociedade Nutricional"(,Proceedings of the Nutrition Society) (2005), 64:387-393; Robert eoutros, "Biologia da Planta Funcional" (Functional Piant Bioiogy)(2005) 32:473-479; ou Publicação do Pedido de Patente Norte-Americana 2004/0172682. A via de PKS de PUFA, genes eproteínas incluídos nessa via, e microorganismos geneticamentemodificados e plantas transformadas com tais genes para aexpressão e produção de PUFAs são descritos em detalhes em:Patente Norte-Americana N0 6.566.583; Publicação do Pedido dePatente Norte-Americana N0 20020194641, Publicação do Pedidode Patente Norte-Americana N0 20040235127A1 e Publicação doPedido de Patente Norte-Americana N0 20050100995A1, cada umadas quais é aqui incorporada por referência em sua totalidade.
As safras preferidas de semente oleaginosaincluem sojas, milho, cártamo, girassol, canola, linho, amendoim,mostarda, semente de colza, grão-de-bico, algodão, lentilha, trevobranco, azeitona, palmeira óleo, borragem, onagrácea, linhaça etabaco, que foram geneticamente modificadas para produzir PUFAde CL conforme acima descrito.
As técnicas de transformação genética paraos microorganismos e plantas são bem-conhecidas na técnica. Astécnicas de transformação para os microorganismos são bem-conhecidas na técnica e são discutidas, por exemplo, em Sambrooke outros., 1989, Clonagem Molecular: um Manual de Laboratório,Primavera Fria Abriga Prensa de Laboratórios (Molecular Cloning: ALaboratory Manual, Cold Spring Harbor Labs Press). Uma técnicageral para a transformação dos dinoflagelados, que podem seradaptados para uso com Crypthecodinium cohnii, é descrita emdetalhes em Lohuis e Miller, O Jornal da Panta (The Plant Journal)(1998) 13(3): 427-435. Uma técnica geral para a transformaçãogenética de Thraustochytrids é descrita em detalhes na Publicação do Pedido de Patente Norte-Americana N0 20030166207, publicadaem 4 de setembro de 2003. Os métodos para a engenharia genéticadas plantas também são conhecidos na técnica. Por exemplo,numerosos métodos para a transformação de planta foramdesenvolvidos, incluindo protocolos de transformação biológica e física. Vide, por exemplo, Miki e outros., "Procedimentos paraintroduzir DNA estranhos em Plantas" (Procedures for IntroducingForeign DNA into Plants) em Métodos em Plantas MolecularBiologia e Biotecnologia (Methods in Plant Molecular Biology andBiotechnology) , Click, B.R. e Thompson, J.E. Eds. (CRC Press, Inc., Boca Raton, 1993) pp. 67-88. Além disso, os vetores emétodos de cultura in vitro para a célula de planta ou transformaçãode tecido e regeneração de plantas estão disponíveis. Vide, porexemplo, Gruber e outros., "Vetores para Transformação dePlantas" (Vectors for Plant Transformation), em Métodos em Plantas Molecular Biologia e Biotecnologia" (in Methods in Plant MolecularBiologyand Biotechnology, Glick, B.R. e Thompson, J.E. Eds. (CRCPress, Inc., Boca Raton, 1993) pp. 89-119. Vide também, Horsch eoutros., Ciência (Science) 227:1229 (1985); Kado, C.I., Crit. Rev.Plant. Set 10:1 (1991); Moloney e outros., "Relatório de Células dePlantas" (Plant Cell Reports) 8:238 (1989); Patente Norte-Americana N0 4.940.838; Patente Norte-Americana N0 5.464.763;Sanford e outros., Part. Sei. Technoi 5:27 (1987); Sanford, J.C.,Trends Biotech. 6:299 (1988); Sanford, J.C., Physiol. Plant 79:206(1990); Klein e outros., Biotechnology 10:268 (1992); Zhang eoutros., Bio/Technology 9:996 (1991); Deshayes e outros., EMBOJ., 4:2731 (1985); Christou e outros, Proe NatL Acad Sei. USA84:3962 (1987); Hain e outros., Moi Gen. Genet 199:161 (1985);Draper e outros., Plant Cell Physiol. 23:451 (1982); Donn etal., Nosresumos do 7° Congresso Internacional de Células de Plantas eCultura de Tecidos" (In Abstracts of Vllth International Congress onPlant Cell and Tissue Culture) IAPTC, A2-38, p. 53 (1990); D1HaIIuine outros., Plant Cell 4:1495-1505 (1992) e Spencer e outros, (PlantMol Biol). 24:51-61 (1994).
Quando as plantas de semente oleaginosasão a fonte de PUFAs de CL, as sementes podem ser colhidas eprocessadas para remover quaisquer impurezas, fragmentos ouporções indigeríveis a partir das sementes colhidas. As etapas deprocessamento variam dependendo do tipo de semente oleaginosae são conhecidas na técnica. As etapas de processamento podemincluir debulha (tal como, por exemplo, quando as sementes sojasão separadas das vagens), descorticagem (remover a coberturaexterna seca, ou casca, de uma fruta, semente ou noz), secagem,limpeza, trituração, moagem e escamação. Após as sementesserem processadas para remover quaisquer impurezas, fragmentosou materiais indigeríveis, elas podem ser adicionadas em umasolução aquosa, preferivelmente água, e então misturadas paraproduzir uma pasta fluida. Preferivelmente, a moagem, trituração ouescamação é realizada antes da mistura com água. Uma pastafluida produzida dessa forma pode ser tratada e processada damesma forma conforme descrita para um caldo de fermentaçãomicrobiana. A redução de tamanho, tratamento de calor, ajuste depH, pasteurização e outros tratamentos conhecidos podem serusados com a finalidade de aprimorar a qualidade (nutricional esensorial).
Outra fonte preferida de óleos quecompreendem os PUFAs de CL inclui uma fonte animal. Osexemplos das fontes animais incluem os animais aquáticos (p.ex.,peixe, mamíferos marinhos e crustáceos, tais como, krill e outroseufasídeos) e tecidos animais (p.ex., cérebro, fígado, olhos, etc.) eprodutos de animal (p.ex., ovos e leite). As técnicas para arecuperação de óleos contendo PUFA de CL de tais fontes sãoconhecidas na técnica.
Preferivelmente1 o primeiro óleo compreendepelo menos cerca de 20% do PUFA de CL, pelo menos cerca de30% do PUFA de CL, pelo menos cerca de 40% do PUFA de CL,pelo menos cerca de 50% do PUFA de CL, pelo menos cerca de60% do PUFA de CL, pelo menos cerca de 70% do PUFA de CL, epelo menos cerca de 80% do PUFA de CL.
A mistura de óleo da presente invenção incluium segundo óleo que pode (incluir) qualquer óleo conhecido natécnica. Tais óleos incluem, por exemplo, óleos derivados deplantas, tais como borragem, semente de groselha-preta, milho,coco, canola, soja, cártamo, cártamo oléico alto, girassol, girassololéico alto, azeitona, onagrácea, caroço de algodão, farelo de arroz,semente de uva, linhaça, alho, amendoins, amêndoas, nozes,germe de trigo e gergelim. Tais fontes vegetais naturalmenteproduzem os ácidos graxos somente em cerca de 18 carbonos.
Os óleos adicionais adequados como osegundo óleo da composição de óleo inclui as gorduras animais eóleos, gorduras marinhas e óleos, óleos microbiológicos, ecombinações de quaisquer desses óleos e gorduras. Maispreferivelmente, o equilíbrio da composição de óleo na primeiracomposição de óleo compreende os seguintes óleos/gorduras: óleode milho, óleo de soja, óleo de canola, óleo de caroço de algodão,óleo de girassol, óleo de girassol oléico alto, óleo de cártamo, óleode cártamo oléico alto e azeite. Os óleos hidrogenados tambémpodem ser usados como o segundo óleo da composição de óleo,entretanto, os óleos hidrogenados não são tão preferidos como osóleos não hidrogenados. Sem pretender estar vinculada por teoria,em diversas configurações da presente invenção, a mistura dosegundo óleo com o primeiro óleo aumenta a estabilidade oxidativado primeiro óleo (p.ex., conforme medido por aumentos no períodode indução de OSI e/ou a produção de produtos primários e/ousecundários de oxidação sob condições aceleradas moderadas).Especificamente, na instância em que o segundo óleo é o óleo demilho, óleo de soja ou óleo de canola, a estabilidade oxidativa doprimeiro óleo pode ser aprimorada.
Em algumas configurações, a composição éestável para oxidação por um período de tempo quandoarmazenada em temperatura ambiente. O período de tempo podeser pelo menos cerca de um mês, cerca de dois meses, cerca detrês meses, cerca de quatro meses, cerca de cinco meses, cerca deseis meses, cerca de sete meses, cerca de oito meses, cerca denove meses, cerca de dez meses, cerca de onze meses e cerca dedoze meses. Por estável, significa que os níveis dos produtos deoxidação, tais como, peróxidos e/ou alquenais, não aumentamapreciavelmente no intervalo de tempo. Por exemplo, o nível dosprodutos de uma oxidação medido como peróxidos, tipicamenteserá inferior a cerca de 3,0 meq/kg de gordura, menos de cerca de2,5 meq/kg de gordura, menos de cerca de 2,0 meq/kg de gordura,menos de cerca de 1,5 meq/kg de gordura, menos de cerca de 1,0meq/kg de gordura, menos de cerca de 0,5 meq/kg de gordura, oumenos de cerca de 0,25 meq/kg de gordura nas diversas estruturasde tempo acima mencionadas.
Além da estabilidade oxidativa, o nível dePUFA de CL na composição é estável por um período de tempoquando armazenada em temperatura ambiente. O período de tempopode ser de pelo menos cerca de um mês, cerca de dois meses,cerca de três meses, cerca de quatro meses, cerca de cinco meses,cerca de seis meses, cerca de sete meses, ou cerca de oito meses.Por estável, significa que os níveis de PUFA de CL não diminuemapreciavelmente no intervalo de tempo. Por exemplo, o nível doPUFA de CL que pode ser recuperado após as diversas estruturasde tempo acima mencionadas é de pelo menos cerca de 60%, pelomenos cerca de 65%, pelo menos cerca de 70%, pelo menos cercade 75%, pelo menos cerca de 80%, pelo menos cerca de 85%, pelomenos cerca de 90%, pelo menos cerca de 95% e pelo menoscerca de 99%.
Além disso, as características sensoriais dacomposição permanecem constantes por um período de tempoquando armazenada em temperatura ambiente. Por constante,significa que a característica sensorial medida (p.ex.,verde/semelhante a feijão, semelhante a peixe, manchado de tinta,herbáceo ou outro) não se altera significativamente por um períodode tempo. O período de tempo pode ser de pelo menos cerca deum mês, cerca de dois meses, cerca de três meses, cerca de quatromeses, cerca de cinco meses, cerca de seis meses, cerca de setemeses ou cerca de oito meses. Por exemplo, uma característicasensorial negativa tipicamente aumentará menos do que cerca de100%, menos do que cerca de 75%, menos do que cerca de 50%,menos do que cerca de 40%, menos do que cerca de 30%, menosdo que cerca de 25%, menos do que cerca de 20%, menos do quecerca de 15%, menos do que cerca de 10%, ou menos do quecerca de 5%, sobre as diversas estruturas de tempo acima mencionadas.
O segundo óleo compreendesubstancialmente nenhum PUFA de CL e preferivelmentesubstancialmente nenhum PUFA de ômega-3 de CL esubstancialmente nenhum PUFA de ômega-6 de CL. De modogeral, referência a substancialmente nenhum PUFA de CL inclui osóleos tendo menos do que cerca de 5% do PUFA de CL, menos doque cerca de 3% do PUFA de CL, menos do que cerca de 1% doPUFA de CL, menos do que cerca de 0,1% do PUFA de CL oumenos do que cerca de 0,01% do PUFA de CL. O segundo óleotambém é preferivelmente líquido em temperatura ambiente(aproximadamente 210C -23°C).
A mistura do primeiro óleo e segundo óleopode ser realizada por qualquer método conhecido na técnica. Amistura pode ser feito por: 1) lote ou 2) mistura em linha contínua. A mistura em lote pode incluir a utilização de um contêiner de açoinoxidável, com um agitador, e se possível, o contêiner é cobertocom nitrogênio durante a operação de mistura. O segundo óleo(substancialmente nenhum PUFA de CL) é tipicamente adicionadoprimeiro com agitação em uma velocidade que não cria vórtices até um estado fixo for atingido. O primeiro óleo (com PUFA de CL) éentão adicionado até completamente misturado. A agitaçãopreferivelmente pode continuar por cerca de 3 a 5 minutos (ostempos podem variar a partir de diferentes tamanhos decontêineres) até uma mistura, homogênea na aparência, for obtida.Os antioxidantes sintéticos podem ser adicionados para otimizar adispersão e dissolução do primeiro e segundo óleos, por exemplo,no início da agitação. No caso de mistura contínua, o primeiro óleo(tipicamente, volume mais baixo) pode ser adicionado no ponto demistura, dependendo do equipamento de mistura em linha usados,e será adicionado em uma taxa para produzir uma composiçãodesejada. Os antioxidantes sintéticos podem ser pré-dissolvidos nosegundo óleo, preferencialmente, porém também pode serintroduzido no primeiro óleo, presumindo-se que as quantidadesdesejadas de antioxidantes possam ser dissolvidas completamente.
As composições de óleo de alimento eprodutos alimentícios compreendendo as composições de óleo dealimento da presente invenção podem ter um conteúdo de PUFA deCL de modo que uma porção individual de um produto alimentíciocompreendendo as composições de óleo de alimento da presenteinvenção possui uma quantidade apropriada de PUFA de CL porporção. As quantidades apropriadas de PUFAs de CL epreferivelmente, PUFA de ômega-3 de CL e/ou PUFA de ômega-6de CL por porção são conhecidas na técnica. Por exemplo, asquantidades preferidas do PUFA de ômega-3 de CL e/ou PUFA deômega-6 de CL por porção incluem as quantidades de PUFA deômega-3 de CL e/ou PUFA de ômega-6 de CL entre cerca de 5 mgpor porção e cerca de 150 mg por porção; entre cerca de 10 mg porporção e cerca de 100 mg por porção; entre cerca de 25 mg porporção e cerca de 75 mg por porção; e entre cerca de 35 mg porporção e cerca de 50 mg por porção.
A concentração final do PUFA de CL namistura pode variar dependendo do uso ou finalidade do óleo equantidade de PUFA de CL desejado por porção. Por exemplo, umproduto alimentício compreendendo uma porcentagem significativapor peso do óleo, assim resultando em uma quantidaderelativamente maior de óleo por porção, exigirá uma composição deóleo que possui uma porcentagem relativamente menor do PUFAde CL. Sabendo a quantidade aproximada do PUFA de CLdesejado por porção e quantidade de óleo por porção, o artesãoprofissional pode realizar os cálculos necessários para determinar aporcentagem apropriada do PUFA de CL na mistura de óleo.
Na primeira configuração, tal como, quando amistura de óleo deve ser usada como um óleo de fritura rápida, amistura pode ter um conteúdo do PUFA de CL e, preferivelmente,um PUFA de ômega-3 de CL e/ou PUFA de ômega-6 de CL emuma quantidade entre cerca de 0,01% e cerca de 5%, entre cercade 0,8% e cerca de 3%, e entre cerca de 0,1% e cerca de 0,5%.Quando a mistura de óleo deve ser usada nos produtosalimentícios, por exemplo, como um molho alimentício contendolipídeo comestível, preferivelmente, a mistura pode ter um conteúdode PUFA de CL e preferivelmente, um PUFA de ômega-3 de CLe/ou PUFA de ômega-6 de CL em uma quantidade entre cerca de1% e cerca de 30%, entre cerca de 10% e cerca de 20%o, e entrecerca de 1% e cerca de 5%. Quando a mistura de óleo deve serusada nos produtos alimentícios, por exemplo, em umaconfiguração em que a mistura de óleo é pulverizada em umproduto alimentício como um óleo tópico, a mistura pode ter umPUFA de CL e preferivelmente, um PUFA de ômega-3 de CL e/ouPUFA de ômega-6 de CL entre cerca de 0,25% e cerca de 10%, eentre cerca de 1 % e cerca de 5%.
Nas configurações preferidas, a misturacompreende os componentes de óleo que não são PUFAs de CL e,especificamente, não PUFA de ômega-3 de CL nem PUFA deômega-6 de CL tendo 20 ou mais carbonos em uma quantidade depelo menos cerca de 70%, pelo menos cerca de 80%, pelo menoscerca de 90% e pelo menos cerca de 95%.
Nas configurações preferidas, ascomposições de óleo de alimento e produtos alimentícios dapresente invenção compreendem um antioxidante, e os métodospara a preparação de alimento compreende a adição de umantioxidante. Especificamente, na configuração de uma composiçãotópica de óleo de alimento da presente invenção, um antioxidante éparte da composição. Em outras configurações, os antioxidantespodem ser usados, porém são opcionais. Qualquer antioxidanteadequado para a conservação dos óleos de alimentos ou gordurasconhecido na técnica é compatível com a presente invenção, einclui vitamina E, butilhidroxitolueno (BHT), butilhidroxianisol (BHA)1tert-butilhidroquinona (TBHQ), gaiato de propilo (PG), vitamina C(conforme aqui utilizado, referência à vitamina C inclui seusderivativos), fosfolipídeos e antioxidantes naturais, tais como,extrato de alecrim, e combinações dos mesmos. Os antioxidantespreferidos incluem BHA, BHT, TBHQ, uma mistura de BHA/BHT ecombinações dos mesmos, e especificamente, TBHQ. Asquantidades de antioxidante para incluir na composição variarãodependendo da aplicação, conforme determinado por aquele comhabilidade na técnica. Por exemplo, as composições de óleo dealimento da presente invenção compreendendo quantidadesrelativamente maiores de PUFAs de CL e, preferivelmente, PUFAsde ômega-3 de CL e/ou PUFAs de ômega-6 de CL (tendo 20 oumais carbonos) preferivelmente contêm quantidades mais altas deantioxidante, tais como, por exemplo, quantidades até o máximopermitido pela lei norte-americana atual. Os antioxidantes podemser adicionados ou misturados com o óleo por qualquer métodoconhecido na técnica. As quantidades preferidas de antioxidantenas composições de óleo da presente invenção incluem asquantidades entre cerca de 0,01% e cerca de 1%, e entre cerca de0,1% e cerca de 0,5%.
Nas configurações preferidas, ascomposições de óleo de alimento e produtos alimentícios dapresente invenção são armazenadas sob condições apropriadaspara minimizar a degradação oxidativa. Muitos métodos paraefetuar tais condições de armazenamento são conhecidos natécnica e são adequados para uso com a presente invenção, taiscomo, por exemplo, substituição do ar ambiente por uma atmosferade gás inerte. Um método preferido através do qual para reduzir ouminimizar a degradação oxidativa é o de armazenar ascomposições de óleo de alimento e produtos alimentícios sob umaatmosfera de nitrogênio (N2) ou nitrogênio misturado e atmosferade dióxido de carbono. Preferivelmente, as composições embaladasde óleo de alimento e produtos alimentícios são acondicionadas sobnitrogênio. Os métodos para produzir uma atmosfera de gás denitrogênio em um contêiner de alimento são conhecidos na técnica.
Em outra configuração, a presente invençãoinclui um método para a preparação de alimento para um item dealimento capaz de ser frito em frigideira, compreendendo acolocação do item de alimento e uma mistura de óleo da presenteinvenção na frigideira, e aplicação de calor na frigideira suficientepara aquecer o item de alimento. Os itens de alimento adequadosincluem qualquer item de alimento que é capaz de ser frito emfrigideira com um óleo, e inclui, por exemplo, carnes, ovos (p.ex.,omeletes), peixe, verduras, tubérculos contendo amido, tais como,batatas, arroz, pastas, massas, pães, pães revestidos com massa(p.ex., rabanada), produtos de milho e misturas do precedente. Otermo "frigideira" refere-se a qualquer utensílio de cozinha que éadequado para aquecer os itens de alimento, e maisespecificamente, refere-se a um recipiente amplo de metal ou devidro temperado. Uma proporção adequada de alimento e óleo parauso na invenção pode ser determinada por aquele com habilidadena técnica. Essa configuração adicionalmente inclui um produtoalimentício frito em frigideira compreendendo uma mistura de óleoda presente invenção.
Em outra configuração, a presente invençãoinclui um método para preparar uma mistura de óleo da presenteinvenção, caracterizado pelo fato de que a mistura de óleo entra emcontato com outros componentes alimentícios para fazer umavariedade de produtos, tais como, qualquer molho alimentíciocontendo lipídeo comestível, tais como, molhos para salada,escabeches, remoladas, molhos vegetais, molhos de fruta, molhosde peixe, e molhos de carne, tais como, molhos de ave, molhos decarne bovina, molhos de vitela e molhos de cordeiro. Esse métodoinclui a mistura de um primeiro óleo compreendendo um PUFA deCL e preferivelmente, um PUFA de CL de ômega-3 e/ou PUFA deômega-6 de CL com componentes adicionais convencionalmenteencontrados em tais produtos, tais como, temperos, condimentos,espessantes e emulsificantes. As receitas e métodos adequadospara combinar o primeiro óleo e os componentes adicionais sãoconhecidos na técnica.
Em outra configuração, a presente invençãoinclui um método para otimizar o conteúdo de PUFA de CL epreferivelmente, PUFA de ômega-3 e/ou PUFA de ômega-6 de CLde um produto alimentício, compreendendo a aplicação de umamistura de óleo da presente invenção ao produto alimentício. Poresse método, o conteúdo de PUFA de CL do produto alimentício éotimizado, sem sujeitar os PUFAs de CL aos processos térmicosseveros durante o cozimento. Tal método pode produzir produtosalimentícios tendo uma vida de prateleira de aproximadamente 6meses ou mais. Um produto alimentício preferido é um produtoalimentício previamente cozido. Os produtos alimentíciospreviamente cozidos preferidos incluem os produtos alimentíciosque foram previamente cozidos, fritos ou fritos em grandesquantidades de óleo. A mistura de óleo da presente invenção podeser aplicada ao produto alimentício por qualquer método conhecidona técnica, tal como, pulverização do produto alimentício com oóleo, imersão do produto alimentício no óleo, e escovamento doóleo na superfície do produto alimentício. Preferivelmente, o óleo épulverizado na superfície do produto alimentício. Os produtosalimentícios preferidos incluem os bens cozidos, tais como,biscoitos, bolachas, doces, bolos, cereais, bolinhos, tortas, barrasde granola/lanche, e tortinhas; petiscos salgados, tais como, batataschips, chips de milho, chips de tortilla, petiscos prensados, pipoca,pretzels, crisps de batata e nozes; petiscos especiais, tais como,petiscos de fruta seca, petiscos de carne, couros de porco, barrasalimentícias saudáveis, bolos de arroz e bolos de milho; petiscosdoces, tais como, bombons; e alimentos de petisco naturalmenteocorrentes, tais como, nozes, frutas secas e verduras. Os produtosalimentícios preferidos incluem os biscoitos, bolachas, batataschips, chips de milho, chips de trigo, chips de sorgo, chips de soja enozes. Essa configuração adicionalmente inclui um produtoalimentício previamente cozido compreendendo uma mistura deóleo da presente invenção.
Em outra configuração, a presente invençãoinclui um método para otimizar o conteúdo de PUFA de um produtoalimentício, compreendendo a aplicação de uma mistura de óleo dapresente invenção em um produto alimentício pretendido paraconsumo por crianças ou bebês. Por exemplo, os alimentos depetisco contendo ARA são adequados para consumo por criançasque ainda estão consumindo fórmula infantil, porém que estãocomeçando a comer alimentos sólidos. Em algumas dessasconfigurações, as proporções de DHA:ARA nos óleos da presenteinvenção são de cerca de 1:0,5 a cerca de 1:5. As proporçõesadicionais estão em cerca de 1:1.5, em cerca de 1:2 e em cerca de1:3.
Os seguintes exemplos e resultados de testesão fornecidos para fins de ilustração e não têm a intenção delimitar o escopo da invenção.
Exemplos
Exemplo 1
O exemplo ilustra uma configuração dapresente invenção em que uma mistura de óleos é usada para fritardiversos alimentos.
800 g de uma mistura de óleos forampreparadas ao misturar 799,2 g do óleo de milho comercialmentedisponível com 0,8 g de óleo DHASCO®-S (Martek BiosciencesCorporation, Columbia, MD). DHASCO®-S compreendeaproximadamente 35% por peso de DHA, resultando em umconteúdo de ômega-3 em cerca de 0,035%. Batatas fritas (em tiras),omeletes e rabanada frita foram preparados usando essa misturade óleo e testados para a aceitabilidade de consumidor por umpainel de consumidor de nove ou doze pessoas. A mistura de óleofoi armazenada por um mês em temperatura ambiente e então foinovamente testada preparando os mesmos alimentos conformeantes. Os resultados do teste de consumidor são mostrados na Fig.1. A quantidade de DHA por porção do produto alimentício, bemcomo o óleo antes e após a fritura em grandes quantidades de óleo,foi analisada e é mostrada abaixo na Tabela 1.
Tabela 1
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A partir dos resultados na Fig. 1, pode serobservado que a rabanada e omelete tinham 100% ou quase 100%de resposta "Preferência" no teste de aceitabilidade de consumidortanto no tempo zero e após um mês, indicando que após um mês, oóleo ainda estava em excelente condição. No caso das batatasfritas em palito, embora >50% forneceu uma resposta de "Aversão"após um mês, a maioria dos comentários era neutra (p.ex.,relacionada a um sabor oleoso ou um sabor diferente), com <50%do total atribuindo a classificação de "Aversão" a um comentárionegativo (p.ex., improvável). Portanto, as classificações de"Aversão" podem ser atribuídas ao envelhecimento do óleo de milhoao invés da porção de ômega-3 do óleo sendo degrada efornecendo off-flavors.
Exemplo 2
Esse exemplo examina o efeito sobre aestabilidade oxidativa de um óleo contendo um PUFA de CL deômega-3 da mistura de um óleo vegetal contendo substancialmentenenhum PUFA de ômega-3 de CL e substancialmente nenhumPUFA de ômega-6 de CL.
Um óleo contendo cerca de 35% por peso deDHA (DHASCO®-S, Martek Biosciences Corporation, Columbia,MD) foi diluído com 20% de diversos óleos vegetais e 30% de óleode milho, conforme mostrado na Fig. 2. O óleo DHASCO(B)-S e osóleos misturados foram testados para o momento ao período deindução de OSI, medido em horas. Os óleos foram mantidos em80°C com ar borbulhado e avaliado para o momento até o óleocomeçar a oxidar.
Os resultados desse teste são mostrados naFig. 2, em que é mostrado que em 20% do óleo de milho e óleo desoja e 30% do óleo de milho, um aumento no período de indução deOSI foi atingido.
Exemplo 3
Esse exemplo examina o efeito sobre aestabilidade oxidativa de um óleo contendo um PUFA de CL deômega-3 da mistura do óleo de milho, com e sem antioxidantesadicionados.
Um óleo contendo cerca de 32% por peso deDHA (DHA-HM, Martek Biosciences Corporation, Columbia, MD) foidiluído com 30% ou 40% do óleo de milho, com e sem a adição de400ppm ou 600ppm de uma mistura de antioxidante de palmitato deascorbil e tocoferóis (Grindox™, Danisco) conforme mostrado naFig. 3. As misturas de óleo DHA-HM e óleo de milho foram testadaspara o momento ao período de indução de OSI, medido em horas.
Os óleos foram mantidos em 80°C com ar borbulhado e avaliadospara o momento até o óleo começar a oxidar.
Os resultados desse teste são mostrados naFig. 3, em que é mostrado que todas as misturas de óleo de milho,com e sem antioxidante aumentado no período de indução de OSI.
Exemplo 4
Esse exemplo examina o efeito sobre aestabilidade oxidativa de um óleo contendo um PUFA de ômega-3de CL da mistura do óleo de milho, com e sem antioxidantesadicionados.
Um óleo contendo cerca de 32% por peso deDHA (DHA-HM, Martek Biosciences Corporation, Columbia, MD) foidiluído com 30% ou 40% do óleo de milho, com e sem a adição de400ppm ou 600ppm de uma mistura de antioxidante de palmitato deascorbil e tocoferóis (Grindox™, Danisco), conforme mostrado nasFigs. 4 e 5.
As misturas de óleo DHA-HM e óleo de milhoforam armazenadas em 40°C por um período de semanas etestadas para a produção de peróxidos (produtos primários deoxidação) e alquenais (produtos secundários de oxidação).
Os resultados desse teste são mostradosnas Figs. 4 e 5, em que mostra que todas as misturas de óleo demilho, com e sem antioxidante, atrasaram a ocorrência dosprodutos primários e secundários de oxidação.
Exemplo 5
Esse exemplo examina o efeito sobre aestabilidade oxidativa de um óleo contendo um PUFA de ômega-3de CL da mistura dos óleos vegetais contendo substancialmentenenhum PUFA de ômega-3 de CL e substancialmente nenhumPUFA de ômega-6 de CL.Cinco óleos vegetais comumente usadosforam combinados com um óleo contendo cerca de 35% por pesode DHA (DHASCO®-S, Martek Biosciences Corporation, Columbia1MD) em cinco níveis de diluição.
O óleo DHASCO®-S, o óleo vegetal e osóleos misturados foram testados para o momento ao período deindução de OSI, medido em horas.
Os óleos foram mantidos em 80°C com arborbulhado e avaliados para o momento até o óleo começar aoxidar.
Os óleos, níveis de diluição e valores de OSIsão mostrados abaixo nas Tabelas 2-6. Os resultados também sãomostrados nas Figs. 6-10.
Tabela 2
<table>table see original document page 38</column></row><table>
Tabela 3
<table>table see original document page 38</column></row><table>Tabela 4
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Tabela 5
<table>table see original document page 39</column></row><table>
Tabela 6
<table>table see original document page 39</column></row><table>
Os resultados mostram que um aumento noperíodo de indução de OSI pode ser atingido com as misturas deDHASCO®-S e óleos vegetais.
Exemplo 6
Esse exemplo examina as qualidadessensoriais do óleo de milho contendo 0,5% w/w do óleo DHASCO®-S.
As qualidades sensoriais da composição deóleo misturado foram determinadas. O óleo foi então armazenadoem um contêiner de metal em temperatura ambiente por seis mesese as qualidades sensoriais do óleo foram novamente determinadas.As características foram determinadas em uma escala de 1-15, com15 sendo o pior. Os resultados são mostrados na Tabela 7.
Tabela 7. Resultados Sensoriais
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* Essa é uma característica do óleo de milhorançoso, e não é relacionada ao DHA. Esse resultado indica algumproblema inerente com a qualidade do óleo de milho.
Esses resultados indicam que acaracterística sensorial das misturas de óleo da presente invençãopermanece estável com o tempo de armazenamento.
Exemplo 7
O óleo de milho contendo 0,5% w/w do óleoDHASCO®-S do Exemplo 6 foi analisado por conteúdo de peróxido,conteúdo de alquenal e nível de DHA. O conteúdo de peróxido éuma medida de oxidação do óleo. O conteúdo de peróxido émostrado na Figura 11. Após oito meses, não existe nenhumaumento na quantidade dos peróxidos no óleo. Não existe, portanto,nenhuma oxidação aparente do óleo. Os alquenais são produtossecundários da oxidação. O conteúdo de alquenal é mostrado naFigura 12. Não existe nenhum aumento na quantidade de alquenaisno óleo, com o tempo. Os produtos secundários da oxidaçãotipicamente aumentam os progressos da oxidação ou permanecemconstantes se não houver nenhuma oxidação. Os níveis DHA nãodiminuíram com o tempo, conforme mostrado na Figura 13.
Exemplo 8
Esse exemplo avalia o uso do óleo de milhocontendo 0,5% w/w do óleo DHASCO®-S a partir do Exemplo 6 quefoi armazenado por seis meses para preparar rabanada, batatasfritas em palito e ovos mexidos.
Assim que os alimentos foram cozidos, elesforam avaliados por um pequeno painel de paladar. Nenhumaobservação abaixo do nível satisfatório foi detectada em quaisquer dos alimentos.
Os alimentos cozidos também foramavaliados para conteúdo de DHA, para determinar a quantidade doDHA transferido ao alimento do óleo. As amostras de cada alimentoforam congeladas na preparação para análise. Assim que secas, as amostras foram trituradas para um pó fino. O DHA foi determinadopor análise de FAME. As análises duplicadas foram realizadas paracada amostra usando uma curva de calibração padrão interna detrês pontos (C23:0) para quantificar o DHA. Os resultados de DHAsão resumidos na Tabela 8. Os ovos usados para preparar os ovos mexidos naturalmente continham entre 10 e 20 mg de DHA porporção e, portanto, a diferença entre 66,4 mg e a quantidadenaturalmente ocorrente de 10-20 mg de DHA é devida àtransferência de DHA do óleo de milho fortificado.
Tabela 8: Conteúdo de DHA de diversosalimentos cozidos no óleo de milho fortificado por DHA.
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1 Relatado em base de peso seco
2 Relatado em uma base de "conforme recebido"
Os princípios, configurações preferidas emodos de operação da presente invenção foram descritos naespecificação precedente. A invenção, que é pretendida para serprotegida pelo presente não deve, entretanto, ser interpretada comolimitada às formas específicas reveladas, conforme essas devemser consideradas como ilustrativas, ao invés de restritivas. Asvariações e alterações podem ser feitas por aqueles com habilidadena técnica sem desviar do espírito da presente invenção. De formacorrespondente, o melhor modo precedente de realizar a invençãodeve ser considerado exemplar por natureza e não Iimitante aoescopo e espírito da invenção conforme estabelecido nasreivindicações anexas.

Claims (41)

1. "UMA COMPOSIÇÃO" de óleo dealimento compreendendo uma mistura de: um primeiro óleocompreendendo um PUFA de CL1 e um segundo óleocompreendendo substancialmente nenhum PUFA de CL e que élíquido em temperatura ambiente, caracterizada pelo fato de que amistura compreende entre cerca de 0,01% e cerca de 5% do PUFAde CL.
2. "UMA COMPOSIÇÃO" de óleo dealimento compreendendo uma mistura de um primeiro óleocompreendendo um PUFA de CL e um segundo óleocompreendendo substancialmente nenhum PUFA de CL e que élíquido em temperatura ambiente, caracterizada pelo fato de que amistura compreende entre cerca de 1% e cerca de 30% do PUFAde CL.
3. "UMA COMPOSIÇÃO" tópica de óleode alimento compreendendo uma mistura de um primeiro óleocompreendendo um PUFA de CL, um segundo óleocompreendendo substancialmente nenhum PUFA de CL e que élíquido em temperatura ambiente, e um antioxidante, caracterizadapelo fato de que o PUFA de CL compreende entre cerca de 0,25%e cerca de 10% da composição de óleo de alimento.
4. "A COMPOSIÇÃO" da Reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a mistura compreende entrecerca de 0,08 % e cerca de 3 % dos PUFAs de CL.
5. "A COMPOSIÇÃO" da Reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a mistura compreende entrecerca de 0,1 % e cerca de 0,5 % dos PUFAs de CL.
6. "A COMPOSIÇÃO" da Reivindicação-2, caracterizada pelo fato de que o PUFA de CL compreende entrecerca de 10% e cerca de 20% da mistura.
7. "A COMPOSIÇÃO" de quaisquer dasReivindicações 1, 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que o PUFAde CL compreende entre cerca de 1% e cerca de 5% da mistura.
8. "A COMPOSIÇÃO" de quaisquer dasReivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de aindacompreender um antioxidante.
9. "A COMPOSIÇÃO" de quaisquer das Reivindicações 3 ou 8, caracterizada pelo fato de que oantioxidante é selecionado a partir do grupo consistindo emvitamina E1 butilhidroxitolueno (BHT), butilhidroxianisol (BHA)1 tert-butilhidroquinona (TBHQ), gaiato de propilo (PG)1 vitamina C1fosfolipídeos, e antioxidantes naturais, e combinações dos mesmos.
10. "A COMPOSIÇÃO" de quaisquer dasReivindicações 3 ou 8, caracterizada pelo fato de que oantioxidante está presente na mistura de óleo em uma quantidadeentre cerca de 0,01 % e cerca de 1 %.
11. "A COMPOSIÇÃO" de quaisquer das Reivindicações 3 ou 8, caracterizada pelo fato de que oantioxidante está presente na mistura de óleo em uma quantidadeentre cerca de 0,1% e cerca de 0,5%.
12. "A COMPOSIÇÃO" de quaisquer dasReivindicações 1, 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que o segundo óleo é selecionado a partir do grupo consistindo em óleode borragem, óleo de semente de groselha-preta, óleo de milho,óleo de coco, óleo de canola, óleo de soja, óleo de cártamo, óleo decártamo oléico alto, óleo de girassol, óleo de girassol oléico alto,azeite, óleo de onagrácea, óleo de caroço de algodão, óleo defarelo de arroz, óleo de semente de uva, óleo de linhaça, óleo dealho, óleo de amendoim, óleo de amêndoa, óleo de noz, óleo degerme de trigo, óleo de gergelim, gordura animal, óleo animal,gordura marinha, óleo marinho, óleo microbiano, um óleohidrogenado de quaisquer dos precedentes, e misturas dosprecedentes.
13. "A COMPOSIÇÃO" de quaisquer dasReivindicações 1, 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que o PUFAde CL é selecionado a partir do grupo consistindo em um PUFA deômega-3 de CL1 um PUFA de ômega-6 de CL e misturas dosmesmos.
14. "A COMPOSIÇÃO" da Reivindicação-14, caracterizada pelo fato de que o PUFA de CL é selecionado apartir do grupo consistindo em ácido docosahexaenóico, ácidoeicosapentaenóico, ácido docosapentaenóico e ácido araquidônico.
15. "A COMPOSIÇÃO" de quaisquer dasReivindicações 1, 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que o primeiroóleo é de uma fonte microbiana.
16. "A COMPOSIÇÃO" da Reivindicação-16, caracterizada pelo fato de que a fonte microbiana compreendeum microorganismo selecionado a partir do grupo consistindo emalgas, protistas, bactérias e fungos.
17. "A COMPOSIÇÃO" da Reivindicação-16, caracterizada pelo fato de que a fonte microbiana é ummicroorganismo oleaginoso.
18. "A COMPOSIÇÃO" da Reivindicação-16, caracterizada pelo fato de que a fonte microbiana é ummicroorganismo selecionado a partir do grupo consistindo emmicroorganismos do gênero Thraustochytrium, microorganismos dogênero Schizochytrium, microorganismos do gênero Althornia1microorganismos do gênero Aplanochytrium, microorganismos dogênero Japonochytrium, microorganismos do gênero Elina,microorganismos do gênero Crypthecodinium, microorganismos dogênero Mortierella e misturas dos mesmos.
19. "A COMPOSIÇÃO" da Reivindicação-16, caracterizada pelo fato de que a fonte microbiana é ummicroorganismo selecionado a partir do grupo consistindo emmicroorganismos do gênero Schizochytrium, microorganismos dogênero Crypthecodinium, microorganismos do gênero Mortierella emisturas dos mesmos.
20. "A COMPOSIÇÃO" de quaisquer dasReivindicações 1, 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que o primeiroóleo é de uma fonte de planta.
21. "A COMPOSIÇÃO" da Reivindicação-20, caracterizada pelo fato de que a fonte de planta foigeneticamente modificada para produzir ácidos graxospoliinsaturados de cadeia longa, caracterizada pelo fato de que aplanta é selecionada a partir do grupo consistindo em soja, milho,cártamo, girassol, canola, linho, amendoim, mostarda, semente decolza, grão-de-bico, algodão, lentilha, trevo branco, azeitona,palmeira, borragem, onagrácea, linhaça e tabaco.
22. "A COMPOSIÇÃO" de quaisquer dasReivindicações 1, 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que o primeiroóleo é de uma fonte animal.
23. "A COMPOSIÇÃO" da Reivindicação-22, caracterizada pelo fato de que a fonte animal é selecionada apartir do grupo consistindo em animais aquáticos, tecidos de animale produtos de animal.
24. "A COMPOSIÇÃO" de quaisquer dasReivindicações 1, 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que o primeiroóleo compreende pelo menos cerca de 20% dos PUFAs de ômega-3 de CL1 PUFAs de ômega-6 de CL ou misturas dos mesmos.
25. "A COMPOSIÇÃO" de quaisquer dasReivindicações 1, 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que o primeiroóleo compreende pelo menos cerca de 60% dos PUFAs de ômega-3 de CL, PUFAs de ômega-6 de CL ou misturas dos mesmos.
26. "A COMPOSIÇÃO" de quaisquer dasReivindicações 1, 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que a misturaé estável para oxidação por pelo menos cerca de três mesesquando armazenada em temperatura ambiente; o nível de PUFA deCL é estável por pelo menos cerca de três meses quandoarmazenada em temperatura ambiente; e as característicassensoriais da composição permanecem constantes por pelo menoscerca de três meses quando armazenada em temperaturaambiente.
27. "UM PRODUTO" alimentício,caracterizado por compreender a composição de acordo comquaisquer das Reivindicações 1- 26.
28. "O PRODUTO" alimentício daReivindicação 27, caracterizado pelo fato de que o produtoalimentício compreende entre cerca de 5 mg e cerca de 150 mg dePUFA de ômega-3 de CL e/ou PUFA de ômega-6 de CL.
29. "O PRODUTO" alimentício daReivindicação 27, caracterizado pelo fato de que o produtoalimentício é selecionado a partir do grupo consistindo em molhospara salada, escabeches, remoladas, molhos vegetais, molhos defruta, molhos de peixe e molhos de carne.
30. "O PRODUTO" alimentício dareivindicação 27, caracterizado pelo fato de que o produtoalimentício compreende entre cerca de 5 mg de PUFA de ômega-3de CL, PUFA de ômega-6 de CL1 ou misturas dos mesmos, e cercade 150 mg de PUFA de ômega-3 de CL, PUFA de ômega-6 de CL,ou misturas dos mesmos.
31. Ό PRODUTO" alimentício dareivindicação 27, caracterizado pelo fato de que o produtoalimentício compreende entre cerca de 10 mg de PUFA de ômega-3de CL1 PUFA de ômega-6 de CL, ou misturas dos mesmos, e cercade 100 mg de PUFA de ômega-3 de CL, PUFA de ômega-6 de CL,ou misturas dos mesmos.-31. "O PRODUTO" alimentício dareivindicação 27, caracterizado pelo fato de que o produtoalimentício é um produto alimentício previamente cozido.
32. "O PRODUTO" alimentício dareivindicação 31, caracterizado pelo fato de que o produtoalimentício previamente cozido é selecionado a partir do grupoconsistindo em um produto alimentício previamente cozido, umproduto alimentício previamente frito e um produto alimentíciopreviamente frito em grandes quantidades de óleo.
33. "O PRODUTO" alimentício dareivindicação 27, caracterizado pelo fato de que o produtoalimentício é selecionado a partir do grupo consistindo em benscozidos, petiscos salgados, petiscos especiais, petiscos doces, ealimentos de petisco naturalmente ocorrentes.
34. "UM MÉTODO" de preparação dealimento para um item de alimento capaz de ser frito em frigideira,caracterizado pelo fato de compreender: a) colocação do item dealimento e um óleo na frigideira; e b) aplicação de calor na frigideirasuficiente para aquecer o item de alimento, caracterizado pelo fatode que o óleo compreende uma composição de acordo comquaisquer das Reivindicações 1-26.
35. "UM MÉTODO" para preparar umproduto alimentício compreendendo: colocar o óleo em contato compelo menos um componente alimentício, caracterizado pelo fato deque o óleo compreende uma composição de acordo com quaisquerdas Reivindicações 1-26.
36. Ό MÉTODO" da Reivindicação 35,caracterizado pelo fato de que o produto alimentício é selecionadoa partir do grupo consistindo em molhos para salada, escabeches,remoladas, molhos vegetais, molhos de fruta, molhos de peixe emolhos de carne.
37. "O MÉTODO" da reivindicação 35,caracterizado pelo fato de que o produto alimentício é selecionadoa partir do grupo consistindo em biscoitos, bolachas, doces, bolos,cereais, bolinhos, tortas, barras de granola/lanche, tortinhas,batatas chips, chips de milho, chips de trigo, chips de sorgo, chipsde soja, petiscos prensados, pipoca, pretzels, crisps de batata,petiscos de fruta seca, petiscos de carne, couros de porco, barrasalimentícias saudáveis, bolos de arroz, bolos de milho, bombons,nozes, frutas secas e verduras.
38. "O MÉTODO" da Reivindicação 35,caracterizado pelo fato de ainda compreender o acondicionamentodo produto alimentício compreendendo a composição de acordocom quaisquer das Reivindicações 1-26.
39. "O MÉTODO" da Reivindicação 38,caracterizado pelo fato de que a etapa de acondicionamentocompreende o acondicionamento do produto alimentício em umaatmosfera inerte, caracterizada pelo fato de que a atmosfera éselecionada a partir do grupo consistindo em: uma atmosferacompreendendo nitrogênio; e uma atmosfera compreendendonitrogênio e dióxido de carbono.
40. "UM MÉTODO" de preparação dealimento, compreendendo a aplicação tópica de uma composiçãode acordo com quaisquer das Reivindicações 1-26 em um produtoalimentício, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicaçãotópica é selecionada a partir do grupo consistindo em pulverização,imersão e escovamento.
41. "UM MÉTODO" de preparação dealimento para um item de alimento capaz de ser frito em grandesquantidades de óleo, compreendendo: a) imersão do item dealimento em um óleo; e b) aplicação de calor suficiente paraaquecer o item de alimento, caracterizado pelo fato de que o óleocompreende uma composição de acordo com quaisquer dasReivindicações 1-26.
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