BRPI0510247B1 - "composição de óleo ou graxa". - Google Patents

"composição de óleo ou graxa".

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BRPI0510247B1
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Eizo Maruyama
Hidenari Imai
Hiroaki Yamaguchi
Jun Kohori
Keiji Shibata
Manabu Sato
Masao Shimizu
Minoru Kase
Nobuteru Ishizuka
Shin Koike
Tsutomu Nishide
Yoshitaka Senda
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Kao Corp
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Abstract

composição de gordura. pretende-se apresentar uma composição de gordura rica em diacilglicerol, capaz de produzir um produto cozido que tenha uma aparência não inerte e favorável e mantenha o sabor inerente, mesmo após o cozimento por calor, especialmente, um produto cozido que tenha uma aparência favorável e um sabor favorável mesmo após a estocagem sob foto-irradiação e então cozimento. especificamente, uma composição de gordura que compreende uma combinação de uma gordura rica em diacilglicerol (a) e tendo uma composição especifica, um esterol vegetal (e) e um éster de ácido graxo de esterol (c) em uma proporção de conteúdo especifica.

Description

"COMPOSIÇÃO DE ÓLEO OU GRAXA" Campo da invenção Esta invenção refere-se a composições de óleo ou gordura com alto teor de diacilglicerol.
Antecedentes da invenção Com a tendência mundial na direção de um estilo de vida mais saudável, tem sido conduzidas várias pesquisas a respeito das funções de ácidos graxos em um óleo ou gordura. Por exemplo, existem relatórios a respeito dos efeitos de ácidos graxos saturados ou ácidos graxos trans insaturados sobre a Saúde (ver documentos número 1 e 2 fora da patente). 0 ácido linoleico conjugado e o diacilglicerol têm um efeito contra a obesidade ou semelhantes (ver os documentos número 1 a 5 da patente). Além disso, são conhecidos óleos ou gorduras com diacilglicerol tendo um alto teor de um ácido graxo específico como um ácido graxo w-3 ou ácido linoleico (ver os documentos 6 e 8 da patente).
Além disso, é conhecido combinar-se diacilglicerol com um esterol de planta, dessa forma melhorando o nível de colesterol no sangue ou semelhante (ver os documentos 9 a 14 da patente).
Sabe-se que o uso de diacilglicerol como um óleo de cozinhar tem algumas vantagens, tais como a ocorrência menor de espumação substancial durante a fritura, e o aumento na melhoria do sabor e da textura (ver os documentos 15 e 16 da patente). Os diacilgliceróis também provaram ser utilizáveis em produtos emulsifiçados (ver os documentos 17 a 19 da patente). Destes pontos de vista, as composições de óleo ou gordura com alto teor de diacilglicerol são largamente utilizadas como óleos comestíveis .
Documento n° 1 da patente: Panfleto da Publicação Internacional PCT nr. WO 96/06605 Documento n° 2 da patente: Panfleto da Publicação Internacional PCT nr. WO 98/37873 Documento n° 3 da patente: JP-A-04-300826 Documento n° 4 da patente:JP-A-10-176181 Documento n° 5 da patente: JP-A-2001-64671 Documento n° 6 da patente: Panfleto da Publicação Internacional PCT nr. WO 01/109899 Documento n° 7 da patente: Panfleto da Publicação Internacional PCT nr. WO 02/11552 Documento n° 8 da patente: EP-A-0679712 Documento n° 9 da patente: Panfleto da Publicação Internacional PCT nr. WO 99/48378 Documento n° 10 da patente: JP-A-2002-34453 Documento n° 11 da patente: Panfleto da Publicação Internacional PCT nr. WO 00/73407 Documento n° 12 da patente: JP-A-206100 Documento n° 13 da patente: JP-A-2002-171931 Documento n° 14 da patente: JP-A-2001-335795 Documento n° 15 da patente: JP-A-11-243857 Documento n° 16 da patente: JP-A-02-190146 Documento n° 17 da patente: JP-B-1915615 Documento n° 18 da patente: Panfleto da Publicação Internacional nr. PCT 96/32022 Documento n° 19 da patente: JP-A-03-8431 Documento n° 1 fora patente: "The New England Journal of Medicine", USA, the Massachusetts Medicai Society, 340 (25), 1933-1940 (1999) Documento n° 2 fora da patente: U.S, FDA, "Questions and Answers about Trans Fat Nutrition Labeling", [ibline], Internet <URL: http: www.cfsan.fda.gov/-dms/gatrans2.html>
Sumário da invenção Foi agora esclarecido que em alguns casos, as composições convencionais de óleo ou gordura com alto teor de diacilglicerol não necessariamente são inteiramente satisfatórias com relação à aparência externa e ao sabor necessário para um alimento cozido, influenciadas pelas suas condições de estocagem e pelas condições do cozinhamento. Mais especificamente, descobriu-se que um alimento cozido com uma composição de óleo ou gordura com alto teor de diacilglicerol tem uma suscetibilidade (a ficar turva e parecer e estragada) na sua aparência externa, assim como para a deterioração do seu sabor favorável inerente, dependendo de como ela é utilizada durante o cozinhamento. Também descobriu-se que a tendência mencionada acima se torna importante especialmente quando a composição de óleo ou gordura é estocada sob condições expostas a luz antes do seu cozinhamento.
Através de uma investigação feita pelos inventores atuais, foi revelado que os ácidos graxos conjugados insa-turados, os ácidos graxos trans insaturados, um esterol de planta e um éster de ácido graxo de esterol de planta em um óleo contendo diacilglicerol ou gordura, são envolvidos nos problemas descritos acima, de forma que tais problemas são re- solvidos se o seu teor é ajustado para certas faixas específicas. A invenção atual apresenta uma composição de óleo ou gordura contendo os seguintes ingredientes(A), (B) e (C) : (A) 100 partes por peso de um óleo ou gordura contendo 15% em peso ou mais de diacilglicerol, nos ácidos graxos constituintes dos quais um teor de ácidos graxos insaturados é de 80% em peso ou mais, onde em todos os ácidos graxos que constituem o óleo ou gordura, o teor de ácidos graxos insaturados conjugados é de 1% em peso ou menos e o teor de ácidos graxos trans insaturados é de 4% em peso ou menos; (B) de 0,01 a 4,7 partes por peso de um esterol de planta; e (C) de 0,2 a 8 partes por peso de um éster de ácido graxo de esterol de planta.
Descrição detalhada da invenção De acordo com a invenção atual, mesmo quando cozinhado enquanto se utiliza a composição de óleo ou de gordura da invenção com alto teor de diacil- glicerol, por exemplo, o alimento cozinhado resultante é isento de turbidez, tem uma boa aparência externa, e retêm o seu sabor inerente. Além disso, mesmo quando cozinhado com a composição de óleo ou gordura da invenção com alto teor de diacilglicerol depois da sua estocagem sob condições expostas a luz, por exemplo, o alimento ou produto cozinhado resultante é produzido com uma boa aparência externa e sabor.
Os ingredientes individuais da composição descrita acima, isto é, o óleo ou gordura (A), o esterol de planta (B) e um éster de ácido graxo de esterol de planta (C) são descritos aqui posteriormente em detalhes. E também feita uma descrição das realizações preferidas ou recomendadas da matéria-prima e do processo de produção do óleo ou gordura (A), de um anti-oxidante (D) e de um inibidor de cristalização (E) . Além disso, é também feita uma descrição das realizações preferidas ou recomendadas sobre a utilização da composição de acordo com a invenção atual em alimentos, medicamentos e rações. Além disso, é apresentada uma série de exemplos não limitantes relativos a algumas composições de acordo com a invenção atual.
Em uma realização da invenção atual, o óleo ou gordura útil na composição de óleo ou gordura contém 15% em peso (daqui por diante mostrado simplesmente por "%") ou mais de diacil glicerol (DG). Do ponto de vista de efeitos fisiológicos, da produtividade industrial do óleo/gordura e da aparência externa, o óleo ou gordura (A) poderá conter de preferência 15 a 95%, mais de preferência, de 35 a 95%, ainda mais de preferência, de 50 a 95%, ainda mais de preferência, de 70 a 93%, ainda mais de preferência, de 75 a 93%, e ainda mais de preferência, de 80 a 90% de DG. O número de carbonos do ácido graxo insaturado, de preferência, é 14-24, mas de preferência,16-22.
Em outra realização da invenção atual, o diacil-glicerol contido no óleo ou gordura (A) contém ácidos graxos insaturados (UFA), tanto quanto 80 a 100%, com base nos seus ácidos graxos constituintes. Do ponto de vista de aparência externa, efeitos fisiológicos e produtividade industrial do óleo/gordura, no entanto, os ácidos graxos constituintes poderão conter, de preferência, de 90 a 100%, mais de preferência, de 93 a 100%, ainda mais de preferência, de 93 a 98%, ainda mais de preferência, de 94 a 98% de (UFA).
Do ponto de vista da aparência externa e da ingestão balanceada de ácidos graxos, é desejado que nos ácidos graxos que constituem o diacil- glicerol, o teor de ácido oleico varie de 20 a 65%, de preferência, de 25 a 60%, mais de preferência, de 30 a 50%, ainda mais de preferência, de 30 a 45%. Do ponto de vista de aparência externa e efeitos fisiológicos, o teor de dioleil- glicerol no diacilglicerol, de preferência, poderá ser de 45% ou menos, mais de preferência, de 0 a 40%.
Do ponto de vista de aparência externa e ingestão balanceada de ácido graxo, o teor de ácido linoleico nos ácidos graxos que constituem o diacil- glicerol, desejosamente, deve ficar na faixa, de preferência, de 15 a 55%, mais de preferência, de 2 0 a 60%, ainda mais de preferência, de 30 a 65%, ainda mais de preferência, de 35 a 50%. Também é desejado, do ponto de vista de estabilidade de oxidação e de efeitos fisiológicos, que a relação do teor em peso entre o ácido linoleico e o ácido oleico no diacilglicerol varie de 0,01 a 2,0, de preferência, de 0,1 a 1,8, mais de preferência, de 0,3 a 1,7.
Do ponto de vista de aparência externa, da ingestão balanceada de ácidos graxos e da estabilidade de oxidação, o teor de ácido linolenico nos ácidos graxos que constituem o diacilglicerol, desejosamente deverá ser de 15% ou menos, de preferência, de 0 a 13%, mais de preferência, de 1 a 10%, ainda mais de preferência, de 2 a 9%. Apesar do ácido linolenico ser conhecido como incluindo ácido alfa-linolenico e ácido gama- linolenico, é preferido o ácido alfa-linolenico.
Nos ácidos graxos que constituem o diacilglicerol, o teor de ácidos graxos saturados (SFA) poderá ser menor do que 20%, de preferência, de 0 a 10%, mais de preferência, de 0 a 7%, ainda mais de preferência, de 2 a 7%, ainda mais de preferência, de 2 a 6% do ponto de vista de aparência externa, efeitos fisiológicos e produtividade industrial do óleo/gordura. Como ácidos graxos saturados, aqueles tendo números de carbono de 14 a 24, desejosamente de 16 a 22, são os preferidos, com o ácido palmítico e o ácido esteãrico sendo mais preferidos.
Nos ácidos graxos que constituem o diacilglicerol, o teor de ácidos graxos trans insaturados poderá ser, de preferência, de 0 a 4%, mais de preferência, de 0,1 a 3,5%, ainda mais de preferência, de 0,2 a 3%, do ponto de vista de sabor, efeitos fisiológicos, aparência externa e produtividade industrial do óleo/gordura.
Nos ácidos graxos que constituem o diacilglicerol, o teor de ácidos graxos insaturados conjugados é de 1% ou menos. Do ponto de vista de sabor, dos efeitos fisiológicos, da aparência externa e da produtividade industrial do ó-leo/gordura, no entanto, o teor de ácidos graxos insaturados conjugados poderá variar, de preferência, de 0,01 a 0,9%, mais de preferência, de 0,1 a 0,8%, ainda mais de preferência, de 0,2 a 0,75%, ainda mais de preferência, de 0,3 a 0,7%.
Nos ácidos graxos que constituem o diacilglicerol, o teor de ácidos graxos tendo números de carbono de doze ou menos, de preferência poderá ser de 5% ou menos, mais de preferência, de 0 a 2%, ainda mais de preferência, de 0 a 1 % do ponto de vista de sabor, e ainda mais de preferência, os ácidos graxos são substancialmente isentos daqueles tendo números de carbono de doze ou menos. Os ácidos graxos constituintes restantes poderão ser aqueles tendo números de carbono, de preferência, de 14 a 24, mais de preferência, de 16 a 22.
Do ponto de vista de efeitos fisiológicos, estabilidade em estocagem, produtividade industrial do ó-leo/gordura, e de sabor, a percentagem de 1,3- diacilglicerol no diacilglicerol, de preferência, poderá ser de 50% ou mais, mais de preferência, de 52 a 100%, ainda mais de preferência, de 54 a 90%, ainda mais de preferência, de 56 a 80%.
Em uma outra realização da invenção atual, do ponto de vista de efeitos fisiológicos, produtividade industrial do óleo/gordura, e aparência externa, é desejado que o óleo ou gordura (A) útil na composição de óleo ou gordura contenha, de preferência, de 4,9 a 84,9%, mais de preferência, de 4,9 a 64,9%, ainda mais de preferência, de 6,9 a 39,9%, ainda mais de preferência, de 6,9 a 29,9%, ainda mais de preferência, de 9,8 a 19,8% de um triacilglicerol (TG).
Ainda em uma outra realização da invenção atual, os ácidos graxos constituintes do triacilglicerol contido no óleo ou gordura (A) de preferência poderão ser os mesmos que os ácidos graxos constituintes do diacilglicerol, do ponto de vista de efeitos fisiológicos e de produtividade industrial do ó-leo/gordura.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, os ácidos graxos constituintes do triacilglicerol contido no óleo ou gordura (A) poderão conter, de preferência, de 80 a 100%, mais de preferência, de 90 a 100%, ainda mais de preferência, de 93 a 100%, ainda mais de preferência, de 93 a 98%, ainda mais de preferência, de 94 a 98%, de ácidos graxos insaturados do ponto de vista de efeitos fisiológicos e de produtividade industrial do óleo/gordura. Os números de carbono dos ácidos graxos insaturados poderão variar, de preferência, de 10 a 24, mais de preferência, de 16 a 22, do ponto de vista de efeitos fisiológicos e de produtividade industrial do óleo/gordura.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, o óleo ou gordura (A) útil na composição de óleo ou gordura poderá conter, de preferência, de 0,1 a 5%, mais de preferência, de 0,1 a 2%, ainda mais de preferência, de 0,1 a 1,5%, ainda mais de preferência, de 0,1 a 1,3%, ainda mais de preferência, de 0,2 a 1% de um monoacilglicerol (MG) do ponto de vista de sabor, aparência externa, produção de fumaça, e produtividade industrial do óleo/gordura. Um teor do monoacilglicerol não inferior a 0,1% é preferido, pelo fato do óleo ou gordura poder ser rapidamente aquecido quando usado no cozinhamento em forno de microondas. Do ponto de vista de segurança, como a produção de fumaça durante o cozinhamento no forno de microondas, no entanto, é preferível 5% ou menos. Os ácidos graxos constituintes do monoacilglicerol, de preferência, poderão ser os mesmos que os ácidos graxos constituintes do diacilglicerol, do ponto de vista de produtividade industrial do óleo/gordura.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, o teor de ácidos graxos livres ou sais dos mesmos (FFA) no óleo ou gordura (A) poderá ser reduzido, de preferência, a 5% ou menos, mais de preferência, de 0 a 3,5%, ainda mais de preferência, de 0 a 2%, ainda mais de preferência, de 0,01 a 1%, ainda mais de preferência, de 0,05 a 0,5 do ponto de vista de sabor, da prevenção de fumaça, e da produtividade industrial do óleo/gordura Ainda em outra realização da invenção atual, o teor de ácidos graxos, cada um dos quais contém quatro ou mais duplas ligações carbono-carbono, em todos os ácidos graxos que constituem o óleo ou gordura (A), de preferência, poderá ser de 0 a 40%, mais de preferência, de 0 a 20%, ainda mais de preferência, de 0 a 10%, ainda mais de preferência, de 0 a 1%, e ainda mais de preferência, todos os ácidos graxos são substancialmente livres de tais ácidos graxos, do ponto de vista de estabilidade em oxidação, conforto no trabalho, efeitos fisiológicos, cor, sabor e semelhantes.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, o teor de ácidos graxos trans insaturados em todos os ácidos graxos que constituem o óleo ou gordura (A) é de 0 a 4%. Do ponto de vista de sabor, efeitos fisiológicos, aparência externa e produtividade industrial do óleo/gordura, no entanto, o teor de ácidos graxos trans insaturados, de preferência poderá ser de 0,1 a 3,5%, mais de preferência, de 0,2 a 3%.
Na invenção atual, o ácido graxo trans ínsaturado é um valor conforme medido pelo método AOCS (American Oil Chem. Soc. Official Method: Celf-96, 2002).
Ainda em uma outra realização da invenção atual, o teor de ácidos graxos insaturados conjugados em todos os ácidos graxos que constituem o óleo ou gordura (A) é de 1% ou menos. Do ponto de vista de sabor, efeitos fisiológicos, aparência externa e de produtividade industrial do óleo/gordura, no entanto, o teor de ácidos graxos insaturados conjugados poderá ser, de preferência, de 0,01 a 0,9%, mais de preferência, de 0,1 a 0,8%, ainda mais de preferência, de 0,2 a 0,75%, ainda mais de preferência, de 0,3 a 0,7%. Nos ácidos graxos insaturados conjugados, o teor de um ácido graxo insaturado de dieno conjugado, de preferência, poderá ser de 0,85% ou menos, mais de preferência, de 0,01% a 0,8%, ainda mais de preferência, de 0,1 a 0,75%, ainda mais de preferência, de 0,2 a 0,7% do ponto de vista de sabor e de produtividade industrial do óleo/gordura. Nos ácidos graxos insaturados conjugados, o teor de um ácido graxo insaturado de trieno conjugado, de preferência, poderá ser de 0,1% ou menos, mais de preferência, de 0,001 a 0,09%, ainda mais de preferência, de 0,002 a 0,05%, ainda mais de preferência, de 0,005 a 0,02% do ponto de vista de sabor e de produtividade industrial do óleo/gordura. Um ácido graxo insaturado de tetraeno conjugado e um ácido graxo insaturado de pentaeno conjugado cada um deles, de preferência, poderá ser 0,05% ou menos, mais de preferência, de 0 a 0,01%, ainda mais de preferência, de 0 a 0,005%, ainda mais de preferência, zero.
Na invenção atual, cada teor de ácido graxo insaturado conjugado é um valor conforme quantificado de acordo com os métodos standard para a análise de gorduras, óleos e materiais relacionados, "Conjugated Unsaturated Fatty Acids {spectral methos) 2.4.3-1996"(compilado pela "Japan Oil Chemists' So-ciety).
Ainda em uma outra realização da invenção atual, uma fonte do óleo ou gordura (A) poderá ser um óleo ou gordura vegetal ou animal. Fontes específicas poderão incluir (óleo de colza, óleo de girassol, óleo de milho, óleo de soja, , óleo de linhaça óleo de aaroz, óleo de cártamo, óleo de algodão, sebo de vaca, e óleo de peixe e semelhates. Estes óleos e gorduras poderão também ser utilizados como fontes após o ajuste das suas composições de ácido graxo através de fracionamento, mistura, hidrogenação, transesterificação ou semelhantes, Óleos ou gorduras não hidrogenados são, no entanto, preferidos do ponto de vista de redução do teor de ácidos graxos trans insaturados em todos os ácidos graxos que constituem o óleo ou gordura (A) . Óleos vegetais de alto teor de ácido graxo insaturado são preferidos, com o óleo de colza e o óleo de soja sendo mais preferidos, pelo fato de que os efeitos fisiológicos são melhorados e os produtos são produzidos com uma boa aparência externa sem se tornarem turvos.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, é preferível remover-se os sólidos diferentes dos componentes de Óleo ou gordura através de filtragem, centrifugação ou semelhantes, depois que o material de óleo ou gordura é recolhido por expressão mecânica da fonte correspondente vegetal ou animal.
De preferência, a remoção de goma poderá então ser feita eliminando-se um componente de goma por centrifugação ou semelhante, depois da adição e mistura de água e opcionalmente, também de um ácido.
Também é preferível conduzir-se o refino lavando-se o material de óleo ou gordura com água após a adição e mistura de um alcale. Também é preferido conduzir-se o branqueamento colocando-se o material de óleo ou gordura em contato com um adsorvente, como argila ativada, e então removendo-se o ad- sorvente por filtragem ou semelhante. Estes tratamentos, de preferência, poderão ser conduzidos nesta ordem, apesar de a sua ordem poder ser alterada. Para a eliminação dos componentes de ceras, o material de óleo ou gordura poderá também ser submetido a hibernação que remove os componentes sólidos em baixa temperatura. É também preferível conduzir-se a desodorização colocando-se o material de óleo ou gordura em contato com vapor sob pressão reduzida. Do ponto de vista de redução do teor de ácidos graxos trans insaturados e ácidos graxos insaturados conjugados no óleo ou gordura, é preferível limitar-se a história térmica tanto quanto possível, conduzindo-se a desodorização. Como condições para a etapa de desodorização, é preferível, pelas mesmas razões mencionadas acima, controlar-se a temperatura a 300 0 C ou menos, de preferência a 270 0 C ou menos, e limitar-se o tempo a lOh ou menos, de preferência 5h ou menos.
Como o material de óleo ou gordura, um óleo ou gordura desodorizado não submetido à desodorização antecipadamente, poderá também ser utilizado ao invés de um óleo ou gordura desodorizado. Na invenção atual, é preferível utilizar-se um óleo não desodorizado como parte ou a parte integral da matéria-prima, por que o teor de ácidos graxos trans insaturados e de ácidos graxos insaturados conjugados poderá ser reduzido no óleo ou gordura e nos esteróis de planta, nos ésteres de ácido graxo de esterol de planta e no tocoferol (Toc) que foram derivados do material de óleo ou gordura, que foram deixados permanecerem na composição de óleo ou gordura.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, o óleo ou gordura (A) poderá ser obtido por transesterificação entre os ácidos graxos derivados do óleo ou gordura e o glicerol mencionados acima, a transesterificação entre esse óleo ou gordura e o glicerol, ou uma reação semelhante. 0 excesso de monoacilgliceróis formado pela reação poderá ser eliminado através de distilação molecular ou cromatografia. É preferível, do ponto de vista de sabor e semelhantes, conduzir-se estas reações com lipase 1,3-seletiva ou semelhante em condições enzimaticas suaves, apesar das reações poderem também ser conduzidas como reações químicas utilizando-se um catalisador alcalino ou semelhantes.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, os ácidos graxos que constituem o óleo ou gordura (A) poderão ser produzidos por hidrólise do material de óleo ou gordura. A hidrólise do material de óleo ou gordura poderá ser conduzida através de hidrólise em alta pressão e por hidrólise enzimática. Na etapa acima, é preferível hidrolizar-se uma parte ou a parte total do material de óleo ou gordura através de hidrólise enzimática da história térmica limitada por que o teor de ácidos graxos trans insaturados e ácidos graxos insaturados conjugados são reduzidos no óleo ou gordura, e por que o teor de esteróis de planta e de ésteres de ácido graxo de esterol de planra que foram derivados do material de óleo ou gordura permanece.
Quando um objetivo é somente reduzir o teor de ácidos graxos trans insaturados no óleo ou gordura, é preferível hídrolizar-se o material de óleo ou gordura na sua integridade através de hidrólise enzimática de história térmica limitada. Do ponto de vista de produção do óleo ou gordura com um sabor e cor de alta qualidade e também do ponto de vista de produtividade industrial do óleo/gordura, no entanto, a percentagem do material de óleo ou gordura que deve ser hidrolizada por intermédio de hidrólise em alta pressão poderá ser estabelecida, de preferência, em 30% ou mais, mais de preferência, de 35 a 95%, ainda mais de preferência, de 40 a 90%.
Como um método para conduzir a hidrólise combinando-se a hidrólise de alta pressão e a hidrólise enzimática na hidrólise do material de óleo ou gordura, é possível não somente hidrolizar-se uma parte do material de óleo ou gordura através da hidrólise em alta pressão e a parte restante do material de óleo ou gordura através de hidrólise enzimática mas também (x) hidrolizar-se todo o material de óleo ou gordura parcialmente através de hidrólise em alta pressão e então conduzir-se a hidrólise através de hidrólise enzimática, <y) hidrolizar-se todo o material de óleo ou gordura parcialmente por hidrólise enzimática e então conduzir-se a hidrólise através de hidrólise em alta pressão ou (x) conduzir-se a hidrólise de uma parte do óleo ou gordura material pelo método (x) e a hidrólise da parte restante do material de óleo ou gordura pelo método (y). A cor do material do óleo ou gordura foi medida de acordo com o Método Oficial Cc 13e-92 da American Oil Chemists1 Society (método Lovibond). Do ponto de vista de qualidade (sabor, cor) do produto final, a cor do material de óleo ou gordura conforme definido pela fórmula (1) descrita abaixo, de preferência é 30 ou menos, mais de preferência, de 11 a 25, ainda mais de preferência, de 5 a 20. Fórmula (1) C = 10R + Y (1) Na medição, é utilizada uma célula de 133,4 mm. Um valor vermelho é representado por R, um valor amarelo é representado por Y, e C é um valor (10R + Y) obtido pela adição de dez vezes o valor vermelho e o valor amarelo juntos.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, é preferível conduzir-se a hidrólise por intermédio de hidrólise em alta pressão quando a cor do material de óleo ou gordura depois da etapa de desodorização não atende as condições descritas acima ou conduzir-se a hidrólise através de hidrólise enzimãtica quando a cor do material de óleo ou gordura depois da etapa de desodorização atende as condições descritas acima, porque o produto final é produzido com uma cor boa, tem um teor de ácidos graxos trans insaturados reduzido, e é produzido com alta qualidade.
Quando os ácidos graxos trans insaturados têm um teor elevado nos ácidos graxos que constituem o material de óleo ou gordura, é preferível conduzir-se a hidrólise do material de óleo ou gordura através de hidrólise enzimática, porque o uso da hidrólise enzimática minimiza o aumento nos teores de ácidos graxos trans insaturados e ácidos graxos insaturados conjugados nos ácidos graxos ou em um óleo ou gordura a ser obtido. Quando os ácidos graxos trans insaturados têm um teor baixo nos ácidos graxos que constituem o material de óleo ou gordura, por outro lado, é preferível conduzir-se a hidrólise do material de óleo ou gordura através de hidrólise em alta pressão, do ponto de vista da eficiência da etapa e do sabor e cor do óleo ou gordura.
Como material de óleo ou gordura a ser submetido a hidrólise através de hidrólise de alta pressão, o teor de ácidos graxos trans insaturados nos ácidos graxos que constituem o material de óleo ou gordura, de preferência, poderá ser de 1% ou menos, mais de preferência, de 0,01 a 0,8%, ainda mais de preferência, de 0,1 a 0,5%. Quando a hidrólise é conduzida combinando-se a hidrólise de alta pressão e a hidrólise enzimática, o teor de ácidos graxos trans insaturados em todo o material de óleo ou gordura, de preferência, poderá ser 1,5% ou menos, mais de preferência, 1% ou menos, ainda mais de preferência, 0,5% ou menos do ponto de vista de redução do teor de ácidos graxos trans insaturados no produto final. Deve-se notar que, quando são utilizados dois ou mais óleos ou gorduras, o teor de ácidos graxos trans insaturados significa o seu conteúdo na soma de óleos ou gorduras.
Quanto maior for o grau de insaturação dos ácidos graxos constituintes no material de óleo ou gordura, mais fácil será a ocorrência da transisomerização por aquecimento. No caso de um óleo ou gordura contendo abundantemente ácidos graxos de grau de insaturação elevado, é portanto preferível conduzir-see a sua hidrólise através de hidrólise enzimática.
Especificamente, substancialmente não acontece nenhuma transisomerização por aquecimento no caso de ácido oleico o grau de insaturação do qual é 1, enquanto que a transisomerização se torna pronunciada no caso de um ácido graxo o grau de insaturação do qual é 2 ou maior, por exemplo, ácido linoleico ou o ácido linolenico. Como um material de óleo ou gordura a ser submetido a hidrólise por intermédio de hidrólise enzimãtica, o teor de ácidos graxos, os graus de insaturação dos quais são menores do que 2, nos ácidos graxos que constituem o material de óleo ou gordura poderão portanto de preferência ser 40% ou mais, mais de preferência, 50 a 100%, ainda mais de preferência, de 60 a 90%. Quanto maior for o grau de insaturação, mais pronunciada será a transisomerização. No caso de um material de um óleo ou gordura contendo 10% ou mais de ácidos graxos, os graus de insaturação dos quais são menores do que 3, é portanto preferível conduzir-se a sua hidrólise através de hidrólise enzimática.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, o material de óleo ou gordura poderá ser hidrolisado de 2 a 6h com água quente dealta pressão água quente de 220 a 260 0 C pelo método de hidrólise de alta pressão. Do ponto de vista de produtividade industrial do óleo/gordura e da inibição da cor e da formação de ácidos graxos trans insaturados e ácidos graxos insaturados conjugados, no entanto, a temperatura da água quente de alta pressão poderá ser ajustada de preferência de 225 a 265 0 C, mais de preferência, de 230 a 260 0 C. De um ponto de vista semelhante, o tempo poderá ser limitado, de preferência, de 2 a 5h, mais de preferência, de 2 a 4h.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, a lípase é preferida como uma enzima de separação óleo/gordura a ser utilizada na hidrólise enzimática. Como lípase, poderá ser utilizada uma lípase comercial derivada de um microorganismo, para não dizer nada de uma derivada de um animal ou planta.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, o processo de esterificação de ácidos graxos de glicerol poderá ser um processo de síntese química ou um processo enzimãtico. 0 uso de um processo enzimãtico, no entanto, é preferido pelo fato do teor de ácidos graxos trans insaturados no produto de óleo ou gordura final não ser aumentado.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, é preferível utilizar-se a lípase como uma enzima para uso na esterificação. Especialmente, quando o objetivo é produzir um óleo ou gordura funcional como diacilglicerol, exemplos incluem aqueles capazes de rapidamente e seletivamente sintetizarem o diacil glicerol, como Rhizopus, Aspergillus, Mucor, Pseudo-monas, Geotrichum, Penicillium, e Candida.
Como uma enzima para uso na esterificação, é preferível utilizar-se uma imobilizada, do ponto de vista de custo.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, os gliceróis produzidos através da condução da esterificação poderão ser formados em um produto final conduzindo-se um pós-tratamento.
Como o pós-tratamento, é preferível conduzir-se o refino (eliminação de ácidos graxos não reagidos), tratamento ácido, lavagem com água, e desodorização. A temperatura de desodorização, de preferência, poderá ser de 200 a 280 0 C. 0 tempo de desodorização, de preferência, poderá ser de 2 minutos a 2h. A pressão no momento da desodorização, de preferência, poderá ser de 0,01 a 5 kPa. O volume de vapor no tempo da desodorização, de preferência, poderá ser de 0,1 a 10%, com base no material de óleo ou gordura.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, é requerido que a composição de óleo ou gordura contenha o esterol de planta (B). 0 termo "esterol de planta" conforme utilizado aqui significa diferente do ingrediente (C), no qual o grupo hidroxila não é ligado a éster com um ácido graxo mas está na sua forma livre (esterol livre) . Ainda em uma outra realização da invenção atual, o teor do ingrediente (B) é de 0,01 a 4,7 partes por peso ou 100 partes por peso do óleo ou gordura (A) . Do ponto de vista de sabor, aparência externa e produtividade industrial do óleo/gordura, no entanto, o teor do ingrediente (B), de preferência, poderá ser de 0,02 a 4,6 partes por peso, mais de preferência, de 0,03 a 4,5 partes por peso, ainda mais de preferência, de 0,05 a 4,4 partes por peso, ainda mais de preferência, de 0,1 a 4,3 partes por peso.
Quando se deseja permitir que um esterol derivado de óleo vegetal permaneça como o esterol de planta (B), o seu teor, de preferência, poderá ser de 0,01 a 1,0 partes por peso, mais de preferência, de 0,02 a 0,5 partes por peso, ainda mais de preferência, de 0,03 a 0,3 partes por peso, ainda mais de preferência, de 0,05 a 0,25 partes por peso, ainda mais de preferência, de 0,1 a 0,22 partes por peso por 100 partes por peso do óleo ou gordura (A) do ponto de vista de sabor, aparência externa e produtividade industrial do óleo/gordura.
Quando um ou mais outros esteróis de planta são incorporados, além do esterol derivado de óleo vegetai, o teor do ingrediente (B) , de preferência, poderá ser de 1,0 parte por peso, mas não mais do que 4,7 partes por peso, mais de preferência, de 1,2 a 4,6 partes por peso, ainda mais de preferência, de 2,0 a 4,5 partes por peso, ainda mais de preferência, de 3,0 a 4,4 partes por peso, ainda mais de pre- ferência, de 3,5 a 4,3 partes por peso por 100 partes por peso do óleo ou gordura (A) do ponto de vista de sabor, aparência externa e produtividade industrial do óleo ou gordura.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, o esterol de planta {esterol livre) poderá conter um estanol de planta (estanol livre). Exemplos de esteróis de planta (esterol livre) incluem brassicasterol, isofucosterol, estigmasterol, 7-estigmasterol, alfa-sitosterol, beta-sitosterol, campes-terol, brassicastanol, isofucostanol, estigmastanol, 7-estigmastanol, alfa-sitostanol, beta-sitostanol, campes-tanol, cicloartenol, colesterol, andavenasterol. Destes es-teróides de planta, o brassicasterol, campesterol, estigmasterol e o beta-sitosterol são preferidos, do ponto de vista de produtividade industrial do óleo/gordura e do sabor.
No esterol de planta, o teor total de brassicasterol, campesterol, estigmasterol e beta-sitosterol de preferência, poderá ser de 90% ou mais, mais de preferência, de 92 a 100%, ainda mais de preferência, de 94 a 99% do ponto de vista de sabor, aparência externa, produtividade industrial do óleo/gordura, precipitação de cristais, estabilidade de estocagem em baixa temperatura, e efeitos fisiológicos. O teor de brassicasterol no esterol de planta, de preferência, poderá ser de 0,5 a 15%, mais de preferência, de 0,7 a 11%, ainda mais de preferência, de 3 a 10% do ponto de vista de sabor, aparência externa, produtividade industrial do óleo/gordura, precipitação de cristais, estabilidade de estocagem em baixa temperatura, e efeitos fisiológicos. O teor de campesterol no esterol de planta, de preferência, poderá ser de 10 a 40%, mais de preferência de 20 a 35%, ainda mais de preferência, de 23 a 29% do ponto de vista de sabor, aparência externa, produtividade industrial do óleo/gordura, precipitação de cristais, estabilidade de es-tocagem em baixa temperatura, e efeitos fisiológicos. 0 teor de estigmasterol no esterol de planta, de preferência, poderá ser de 3 a 30%, mais de preferência, de 11 a 25%, ainda mais de preferência, de 17 a 24% do ponto de vista de sabor, aparência externa, produtividade industrial do óleo/graxa, precipitação de cristais, estabilidade de estocagem em baixa temperatura, e efeitos fisiológicos. 0 teor de beta-sitosterol no esterol de planta, de preferência, poderá ser de 20 a 60%, mais de preferência, de 30 a 56%, ainda mais de preferência, de 42 a 51% do ponto de vista de sabor, aparência externa, produtividade industrial do óleo/gordura, precipitação de cristais, estabilidade em baixa temperatura, e efeitos fisiológicos. O teor de colesterol no esterol de planta, de preferência, poderá ser de 1% ou menos, mais de preferência, de 0,01 a 0,8%, ainda mais de preferência, de 0,1 a 0,7%, ainda mais de preferência, de 0,2 a 0,6% do ponto de vista de redução do colesterol do sangue e da produtividade industrial do ó-leo/gordura.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, a composição de óleo ou gordura contém o éster de ácido graxo de esterol de planta (C). 0 teor do ingrediente (C) é de 0,2 a 8 partes por peso por 100 partes por peso do óleo ou gordura (A) . Do ponto de vista de sabor e aparência externa, no entanto, o teor do ingrediente (C) de preferência poderá ser de 0,25 a 5 partes por peso, mais de preferência, de 0,3 a 3 partes por peso, ainda mais de preferência, de 0,33 a 1 parte por peso, ainda mais de preferência, de 0,35 a 0,5 partes por peso. Para a inibição da formação de ácidos conjugados, são necessárias 0,2 partes por peso ou mais. Para a retenção da boa aparência externa e da solubilidade, é necessário limitar-se em 8 partes por peso ou menos.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, o éster de ácido graxo de esterol de planta poderá conter um éster de ácido graxo de estanol de planta. Exemplos de éster de ácido graxo de esterol de planta incluem os êsteres de ácido graxo de brassicasterol, ésteres de ácido graxo do isofucosterol, ásteres de ácido graxo do estigmasterol, ésteres de ácido graxo do 7-estigmasterol, ésteres do ácido graxo de alfa-sitosterol, ésteres do ácido graxo de beta-sitsoterol, ésteres de ácido graxo do campesterol, ésteres de ácido graxo do brassicastanol, ésteres de ácido graxo do isofucostanol, ésteres de ácido graxo do estigmastanol, ésteres de ácido graxo do 7-estigmastanol, ésteres de ácido graxo do alfa-sitostanol, ésteres de ácido graxo do beta-sitostanol, ésteres de ácido graxo do campestanol, ésteres de ácido graxo do cicloartenol, ésteres de ácido graxo de colesterol, e ésteres de ácido graxo do avenasterol. Destes ésteres de ácido graxo de esterol de planta, os ésteres de ácido graxo de brassicasterol, ésteres de ácido graxo de campesterol, ésteres de ácido graxo de estigmasterol e ésteres de ácido graxo de beta-sitosterol são preferidos do ponto de vista de produtividade industrial do óleo/gordura e do sabor.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, é preferível do ponto de vista de sabor, aparência externa, produtividade industrial do óleo/gordura, da precipitação de cristais, da estabilidade de estocagem em baixa temperatura e dos efeitos fisiológicos, que no éster de ácido graxo de esterol de planta, o teor total de ésteres de ácido graxo de bras-sicasterol, ésteres de ácido graxo de campesterol, ésteres de ácido graxo de estigmasterol e ésteres de ácido graxo de beta-sitosterol e os teores dos ésteres de ácido graxo respectivos sejam semelhantes àqueles do ingrediente (B).
Ainda em uma outra realização da invenção atual, o teor de ácidos graxos insaturados nos ácidos graxos que constituem o éster de ácido graxo de esterol de planta (C), de preferência, poderá ser 80% ou mais, mas de preferência, 85 a 100%, ainda mais de preferência, 86 a 98%, ainda mais de preferência, 88 a 93% do ponto de vista de sabor, aparência externa, estabilidade de estocagem em baixa temperatura, precipitação de cristais, produtividade industrial do ó-leo/gordura, estabilidade na oxidação e efeitos fisiológicos. Deve ser notado que do ponto de vista de produtividade industrial do óleo/gordura e da estabilidade na oxidação, tais ácidos graxos insaturados, de preferência, poderão ser diferentes dos ácidos graxos que constituem o diacilglicerol.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, a relação em peso entre o ingrediente (B) e o ingrediente (C) , (B) / (C) , de preferência, poderá ser 1,3 ou menos, mais de preferência, 0,1 a 1,2, ainda mais de preferência, 0,2 a 1, ainda mais de preferência, 0,3 a 0,8, ainda mais de preferência, 0,4 a 0,7 do ponto de vista de sabor, aparência externa e produtividade industrial do óleo/gordura. Para se conseguir tal composição, é preferível usar-se um óleo ou gordura não de-sodorizado como parte do total de partes do material de óleo ou gordura e conduzir-se somente a etapa de hidrólise através de hidrólise enzimãtica ou através da combinação da hidrólise enzimática e da hidrólise em alta pressão.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, o teor de água na composição de óleo ou gordura, de preferência, poderá ser de 1300 ppm ou menos, mais de preferência, de 10 a 1100 ppm, ainda mais de preferência, de 100 a 1000 ppm, ainda mais de preferência, de 200 a 900 ppm do ponto de vista de sabor e de aparência externa em baixa temperatura.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, a adição dos ingredientes (B) e/ou (C) no ingrediente (A) poderá criar um problema, o qual é a água contida nos ingredientes adicionados (B) e/ou (C) que poderá afetar o sabor e a aparência externa em baixa temperatura. Para evitar este problema, é preferível reduzir-se o teor de água na composição de óleo ou gordura de acordo com a invenção atual, adicionando-se os ingredientes (B) e/ou (C), os teores de água dos quais já são baixos, no óleo ou gordura (A) ou conduzir-se o aquecimento sob pressão reduzida para executar-se uma operação de remoção da água posteriormente à adição dos ingredientes (B) e/ou (C) no ingrediente (A) . Para inibir a formação de ácidos graxos trans insaturados através de limitar ainda mais a história térmica, também é preferível produzir-se a composição de óleo ou gordura de acordo com a invenção atual preparando-se antecipadamente uma composição (batelada mestre) do ingrediente (A) e dos ingredientes (B) e/ou (C) adicionados com teores elevados, conduzindo-se a operação de remoção de água descrita acima, e então adicionando-se o ingrediente (A) para diluir a batelada mestre.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, a temperatura no momento da dissolução dos ingredientes (B) e/ou (C) no ingrediente (A) na preparação de uma batelada mestre, poderá ser ajustada de preferência de 70 a 160 0 C, mais de preferência, de 75 a 140 0 C, ainda mais de preferência, de 80 a 130 0 C, ainda mais de preferência, de 85 a 125 0 C do ponto de vista de solubilidade, sabor e custo. Neste caso, os quatro métodos seguintes ((i) a (iv)) poderão ser exemplificados como um método de preparação, com o método (i) sendo o preferido. (i) Depois de aquecer o ingrediente (A) antecipadamente, os ingredientes (B) e/ou (C) são dissolvidos, (ii) Depois de se aquecer separadamente o ingrediente (A) e os ingredientes (B) e/ou (C) antecipadamente, eles são misturados e dissolvidos em conjunto, (iii) Depois de se misturar o ingrediente (A) e os ingredientes {B) e/ou (C) em conjunto, a mistura é aquecida para se dissolver os mesmos em conjunto, (iv) Depois de se aquecer os ingredientes (B) e/ou (C) antecipadamente, os ingredientes (B) e/ou (C) são misturados e dissolvidos no ingrediente (A). É preferível do ponto de vista de prevenção da precipitação de cristais e da estabilidade na oxidação, manter-se a temperatura da batelada mestre, que foi obtida conduzindo-se a dissolução conforme descrito acima, até a etapa subsequente de desodorização, de tal forma que a temperatura não se altere além de ± 20 ° C, de preferência, além de ± 10 ° C da temperatura no momento da dissolução.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, os teores dos ingredientes (B) e (C) na batelada mestre, na condução de uma operação de remoção de água, de preferência, poderão ser de 10 a 50%, mais de preferência, de 12 a 32%, ainda mais de preferência, de 15 a 28%, ainda mais de preferência, de 18 a 24%, todos em termos de esterol de planta livre, do ponto de vista de sabor, aparência externa e produtividade industrial do óleo/gordura. Ainda em uma outra realização da invenção atual, a temperatura de aquecimento no momento da remoção de água poderá ser estabelecida de preferência, em 60 a 230 0 C, mais de preferência, de 70 a 150 0 C, ainda mais de preferência, de 80 a 110 0 C, ainda mais de preferência, de 85 a 99 0 C do ponto de vista de aparência externa, de inibição de formação de ácidos graxos trans insaturados, e sabor. Neste caso, é preferível do ponto de vista de eficiência de remoção de água e de sabor aquecer-se a batelada mestre sob pressão reduzida enquanto se borbulha vapor ou gás nitrogênio.
[ Exemplo de produção de composição de óleo ou gordura] Em um óleo ou gordura (A) (80 partes por peso, teor de água:800 ppm) que continha um ingrediente (C), é adicionado um ingrediente (B) (20 partes por peso, teor de água: 1,5%) (a composição do ingrediente (B) : brassicasterol, 9%; campes-terol, 27%; estigmasterol, 22%; beta-sitosterol, 42% em peso). A mistura é aquecida a 120 0 C, na qual o ingrediente (B) é dissolvido para produzir uma batelada mestre. A batelada mestre é então desodorizada a 95 0 C e 30 torr durante 1 hora enquanto se borbulhava vapor. 0 ingrediente (A) é adicionado nos óleo ou gordura desodorizados para preparar uma composição de óleo ou gordura tal que o teor do ingrediente (B) se torna 4,22% e o teor do ingrediente (C) se torna 0,26%. A composição de óleo ou gordura obtida conforme descrito acima tem teor de água de 800 ppm, e o seu sabor e aparência externa em baixa temperatura são bons. Um método de teste para a aparência externa em baixa temperatura é descrito abaixo.
[Teste para a aparência externa em baixa temperatura] Depois que porções (45 g) da composição de óleo ou gordura são colocados e selados firmemente em garrafas de vidro de amostras de 50 ml, respectivamente, elas são estocadas nas seguintes condições de resfriamento A ou B: Condições de resfriamento A: Deixar em repouso a 5 0 C durante quatro semanas.
Condições de resfriamento B: Deixar em repouso a 0 0 C durante 1 dia.
Após a estocagem, cada garrafa de amostra de vidro foi visualmente observada em relação ao estado de precipitação de cristais na mesma. Quanto mais clara for o conteúdo melhor será a avaliação da aparência externa em baixa temperatura.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, a composição de óleo ou gordura, de preferência, poderá conter um antioxidante (D). Do ponto de vista de sabor, estabilidade na oxidação, e semelhantes, o teor do antioxidante poderá ser de 0,005 a 0,5 partes por peso, mais de preferência, de 0,4 a 0,25 partes por peso, ainda mais de preferência, de 0,08 a 0,2 partes por peso por 100 partes por peso do óleo ou gordura (A). Como o antioxidante, qualquer antioxidante poderá ser utilizado, desde que ele seja comumente usado em alimentos. Exemplos incluem a vitamina E, butilhidroxitolueno (BHT), butilhi-droxianisola (BHA), terc-butilhidroquinona (TBHQ), vitamina C e derivados dos mesmos, fosfolipídios, e antioxidantes naturais, tais como o extrato de alecrim, entre os quais a vitamina E, a vitamina C e derivados dos mesmos são os preferidos. É mais preferível utilizar-se dois ou mais destes antioxidantes em combinação.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, alfa, beta, gama ou delta-tocoferol ou uma mistura dos mesmos poderá ser utilizada como vitamina E. Especialmente do ponto de vista de estabilidade na oxidação, delta-tocoferol é o preferido. Produtos comerciais de vitamina E incluem "E-MIX D" e "E-MIX 80" (produtos da Eisai Co., Ltd.), "MDE-6000" (produto da Yashiro Co., Ltd.), e "óleo-E 400" produto da Riken Vitamin Co., Ltd). Ainda em uma outra realização da invenção atual, o teor da vitamina E, de preferência, poderá ser de 0,2 a 0,5 partes por peso, mais de preferência, de 0,05 a 0,4 partes por peso, ainda mais de preferência, de 0,1 a 0,3 partes por peso, ainda mais de preferência, de 0,18 a 0,25 partes por peso, ainda mais de preferência, de 0,19 a 0,22 partes por peso, todos em termos de tocoferol por 100 partes por peso do óleo ou gordura (A).
Ainda em uma outra realização da invenção atual, como a vitamina C e derivados da mesma, aqueles solúveis no óleo ou gordura (A) são os preferidos. São mais preferidos os ésteres de ácido graxo maiores, como por exemplo, aqueles tendo grupos acila C12-22· Ainda mais preferidos são o palmitato do ácido L-ascórbico e o estearato de ácido L- ascórbico, com o palmitato de ácido L-ascórbico sendo ainda mais preferido.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, o teor de vitamina C ou de um derivado da mesma, de preferência, poderá ser de 0,004 a 0,1 partes por peso, mais de preferência, de 0,006 a 0,08 partes por peso, ainda mais de preferência, de 0,008 a 0,06 partes por peso, todos em termos de ácido ascórbico por 100 partes por peso do óleo ou gordura (A).
Quando a composição de óleo ou gordura de acordo com a invenção atual é misturada com água ou reutilizada em um alimento contendo água e é estocada durante um longo período ou em um local com luz, é preferível, do ponto de vista de evitar qualquer deterioração do sabor e da produção de qualquer gosto desagradável, produzir-se substancialmente sem qualquer éster de ácido graxo do ácido L-ascórbico como um antioxidante e utilizar-se a vitamina E, de preferência, delta-tocoferol. A deterioração do sabor no caso descrito acima é totalmente diferente de uma deterioração ocorrida em um óleo ou gordura contendo diacilglicerol no cozinhamento, que é isento de qualquer fase aquosa. Em outras palavras, a deterioração de um óleo ou gordura contendo o diacilglicerol, que é isento de qualquer fase aquosa, no cozinhamento, é atribuída à oxidação sob calor. Por outro lado, uma deterioração no sabor após a estocagem de um alimento que contém uma fase de óleo contendo o diacilglicerol de acordo com a invenção atual e água, é atribuído a ocorrência de um gosto metálico e um gosto desagradável .
Quando o teor de ácidos graxos trans insaturados no oleo ou gordura (A) em um alimento contendo água excede a 4%, com base no total de ácidos graxos do óleo ou gordura (A), uma deterioração substancial no sabor tende a acontecer após um longo período de estocagem. Ainda em uma outra realização da invenção atual, é especialmente efetivo para a redução da deterioração do sabor de uma alimento tendo uma fase oleosa, que contém diacilglicerol com tal teor baixo de ácidos graxos trans insaturados, produzir-se substancialmente sem o éster de ácido graxo de ácido L- ascórbico como um antioxidante, e utilizar-se a vitamina E, de preferência, delta-tocoferol. A expressão "substancialmente isento" conforme usado aqui, significa que o teor de éster de ácido graxo do ácido L-ascórbico na fase oleosa é 15 ppm ou menos. Como o éster de ácido graxo do ácido L-ascórbico, o palmitato de ácido L- ascórbico, o estearato de ácido L-ascórbico ou semelhante, poderá ser mencionado. É preferível ter o delta-tocoferol a 200 ppm ou mais em um alimento, porque poderá ser criado um efeito suficiente para a redução da deterioração no sabor causada pela produção do gosto metálico durante a estocagem. Dependendo da matéria-prima e/ou do processo de produção, o óleo ou gordura contendo o diacilglicerol poderá conter delta-tocoferol derivado da matéria-prima com 50 até 100 ppm em alguns casos. Nesta concentração, no entanto, não é disponível nenhum efeito suficiente para a redução da deterioração do sabor. O teor de delta-tocoferol no alimento, especificamente na sua fase oleosa, de preferência, poderá ser de 250 a 1300 ppm, mais de preferência, de 300 a 1000 ppm, ainda mais de preferência, de 350 a 700 ppm, ainda mais de preferência, de 400 a 600 ppm.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, a relação (δ / (oí + β ), relação em peso) da quantidade de delta-tocoferol em relação a quantidade total de alfa- tocoferol e beta-tocoferol no tocoferol total, de preferência, poderá ser mais de 2, mais de preferência, de 2,5 a 20, ainda mais de preferência, de 3 a 10, ainda mais de preferência, de 4 a 8, do ponto de vista de melhoria do sabor e do custo.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, a relação em peso da fase oleosa/fase aquosa em um alimento contendo água, de preferência, poderá ser de 1/99 a 99/1, mais de preferência, de 5/95 a 90/10. Ainda é mais preferível escolher-se uma relação desejada dependendo da forma do a-limento. No caso de um alimento no qual a fase aquosa e a fase oleosa não são emulsifiçadas em conjunto, mas são separadas uma da outra como em uma cobertura separada, a relação em peso da fase oleosa/fase aquosa, de preferência poderá ser de 5/95 a 80/20, mais de preferência, de 10/90 a 60/40, ainda mais de preferência, de 20/80 a 40/60.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, na fase aquosa de um alimento contendo água, é possível incorporar-se, dependendo do objetivo do alimento, uma ou mais partes de água; vinagres comestíveis, tais como vinagre de arroz, vinagre de saquê, vinagre de maçã, vinagre de uva, vinagre de cereal, e vinagre e sintético; sal comum, condimentos, tais como glutamato de sódio; e sacarídeos, como açúcar e xarope de amido, substâncias de fornecimento de gosto, como saquê, saquê doce e molho de soja; várias vitaminas; ácidos orgânicos como ácido cítrico, e sais dos mesmos; especialidades; e sucos espremidos de vários vegetais ou frutas, como suco de limão. Em um alimento de acordo com a invenção atual, também é possível adicionar-se, conforme seja necessário, um ou mais polissacarídeos de es-pessamento, tais como goma de xantano, goma gelano, goma guar, goma de tamarindo, carrageno, pectina, e goma de tragacanto; amidos, tais como amido de batata e amido modificado e os seus produtos de decomposição; proteínas, tais como proteína de soja, proteína de leite, proteína de ovo e proteína de trigo, e os seus produtos de decomposição e produtos isolados; emulsificantes, tais como ésteres de ácido graxo de açúcar, ésteres de ácido graxo de sorbitan, ésteres de ácido graxo de polioxietileno sorbitan e, monoésteres de ácido graxo de glicerol, ésteres de ácido graxo de poliglicerol, ésteres de ácido ricinoleico de poliglicerol condensado, ésteres de ácido graxo de glicerol ácido orgânico, ésteres de ácido graxo de propileno glicol e lecitina, e seus enzimolizatos; produtos laticínios, como leite; e vários sais de fosfato.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, é preferível adicionar-se um inibidor de cristalização (E) adicionalmente na composição de óleo ou gordura. Exemplos do estabilizante de cristalização utilizável na invenção atual, incluem ésteres de ácido graxo de poliol, como éster de ácido ricinoleico de poliglicerol condensado, ésteres de ácido graxo de poliglicerol, ésteres de ácido graxo de sacarose, ésteres de ácido graxo de sorbitan, ésteres de ácido graxo de polioxietileno sorbitan, e ésteres de ácido graxo de propileno glicol. Os ésteres de ácido graxo de poliglicerol, ésteres de ácido graxo de sacarose e os ésteres de ácido graxo de sorbitan são os preferidos, e são mais preferidos os ésteres de ácido graxo de poliglicerol. Os valores de HLB de tais ésteres de ácido graxo de poliol, de preferência, poderão ser 4 ou menos, mais de preferência, de 0,1 a 3,5 (medido pela fórmula de cálculo de Griffin, J. Soc.. Cosmet Chem., 1, 311 ( 1949)].
Ainda em uma outra realização da invenção atual, o teor de ácidos graxos insaturados nos ácidos graxos que constituem um éster de ácido graxo de poliglicerol, de preferência, poderá ser de 50 a 95%, mais de preferência, de 51 a 80%, ainda mais de preferência, de 52 a 60% do ponto de vista de processamento e de inibição de cristalização. Do ponto de vista de facilitar a dissolução do éster de ácido graxo de poliglicerol no óleo ou gordura, é preferível controlar-se o teor de tais ácidos graxos insaturados em 50% ou mais. Do ponto de vista de inibir a cristalização do óleo ou gordura, por outro lado, é preferível controlar-se o teor de tais ácidos graxos insaturados em 95% ou menos. O número de carbonos destes ácidos graxos insaturados poderá variar, de preferência, de 10 a 24, mais de preferência, de 16 a 22. Exemplos específicos incluem ácido palmitoleico, ácido oleico, ácido petroselinico, ácido elaidico, ácido linoleico, ácido linolenico, ácido gadoleico, e ácido ericico, com o ácido oleico, ácido linoleico e o ácido gadoleico sendo os preferidos. O teor de ácido oleico nos ácidos graxos insaturados que constituem o éster de ácido graxo de poliglicerol poderá ser, de preferência, 80% ou mais, mais de preferência, de 90 a 99,8%, do ponto de vista de processamento, inibição de cristalização, e custo. O teor de ácido linolenico nos ácidos graxos insaturados constituintes do éster de ácido graxo de poliglicerol, de preferência, poderá ser de 10% ou menos, mais de preferência, de 0,1 a 5% do ponto de vista de processamento, inibição da cristalização, e custo. O teor de ácido gadoleico nos ácidos graxos insaturados constituintes do éster de ácido graxo de poliglicerol poderá ser 10% ou menos, mais de preferência, de 0,1 a 5%, do ponto de vista de processamento, inibição de cristalização, e custo.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, o teor de ácidos graxos saturados nos ácidos graxos que constituem o éster de ácido graxo de poliglicerol poderá ser, de preferência, de 5 a 50%, mais de preferência, de 20 a 49%, ainda mais de preferência, de 40 a 48%, do ponto de vista de processamento e de inibição da cristalização. 0 número de carbonos destes ácidos graxos saturados poderá variar, de preferência, de 10 a 24, mais de preferência, de 12 a 22. Exemplos específicos incluem ácido laurico, ácido mirístico, ácido palmítico, ácido esteárico, ácido araquidico, e ácido berenico, com o ácido mirístico, ácido palmítico e ácido esteárico sendo os preferidos. O teor de ácido palmítico nos ácidos graxos saturados que constituem o éster de ácido graxo de poliglicerol, de preferência, poderá ser de 80% ou mais, mais de preferência, de 90 a 99,8% do ponto de vista de processamento, inibição da cristalização, e custo. O teor de ácido mirístico nos ácidos graxos saturados constituintes do éster de ácido graxo de poliglicerol, de preferência, poderá ser de 10% ou menos, mais de preferência, de 0,1 a 5% do ponto de vista de processamento, inibição de cristalização, e custo. 0 teor de ácido esteárico nos ácidos graxos saturados constituintes do éster de ácido graxo de poliglicerol poderá ser, de preferência, 10% ou menos, mais de preferência, de 0,1 a 5% do ponto de vista de processamento, inibição de cristalização, e custo. Além disso, a relação em peso entre o ácido palmítico e o ácido oleico (C16: 0/C18:l) nos ácidos graxos constituintes de preferência poderá ser de 0,6 a 1,2, mais de preferência, de 0,7 a 1,1, ainda mais de preferência, de 0,8 a 1, ainda mais de preferência, de 0,8 a 0,9 do ponto de vista de processamento, inibição de cristalização, e custo.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, o inibidor de cristalização (E) poderá ser um êster de ácido graxo de poliglicerol, o grau de esterificação do qual, de preferência, poderá ser de 80% ou mais, mais de preferência, de 85 a 100%, ainda mais de preferência, de 90 a 100% do ponto de vista de resistência em baixa temperatura. Deve-se notar que o termo "grau de esterificação" utilizado aqui significa um valor, expresso em termos de percentagem {%), do número de grupos hidroxila esterif içados em uma molécula de éster de ácido graxo de poliglicerol, com base no número do total de grupos hidroxila em uma molécula do poliglicerol correspondente. No éster de ácido graxo de poliglicerol, o grau médio de polimerização do poliglicerol correspondente, de preferência, poderá ser de 2 a 30, mais de preferência, de 3 a 20, ainda mais de preferência, de 3 a 12, do ponto de vista de resistência em baixa temperatura. Na invenção atual, o grau médio de polimerização de cada poliglicerol é calculado a partir do seu valor de hidroxila. Ainda mais de preferência, o teor de ácidos graxos insaturados nos ácidos graxos que constituem o éster de ácido graxo de poliglicerol poderá ser de 52 a 60%, e nos ácidos graxos insaturados consistindo de ácido oleico, ácido linoleico e ácido gadoleico, o teor de ácido oleico poderá ser de 90 a 99,8%. Ainda mais de preferência, o teor de ácidos graxos insaturados nos ácidos graxos que constituem o áster de ácido graxo de poliglicerol poderá ser de 40 a 48%, e nos ácidos graxos saturados consistindo de ácido mirístico, ácido palmítico e ácido es-teárico, o teor de ácido palmítico poderá ser de 90 a 99,8%. Além disso, a relação em peso entre o ácido palmítico e o ácido oleico (C16:0/C18 :1) nos ácidos graxos que constituem o éster de ácido graxo de poliglicerol, de preferência, poderá ser de 0,8 a 0,9.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, o teor de inibidor de cristalização (E), de preferência, poderá ser de 0,01 a 2 partes por peso, mais de preferência, de 0,02 a 0,5 partes por peso, ainda mais de preferência, de 0,05 a 0,2 partes por peso por 100 partes por peso do óleo ou gordura (A) do ponto de vista de processamento, sabor e inibição da cristalização. Uma fórmula ilustrativa que utiliza um inibidor de cristalização é mostrada abaixo: Fórmula ilustrativa Óleo ou gordura (A) 100 partes por peso Esterol de planta (B) 4,2 partes por peso Éster de ácido graxo de esterol de planta 0,3 partes por peso Inibidor de cristalização (E )*1 0,075 partes por peso *1: Éster P de ácido graxo de poliglicerol (a composição dos ácidos graxos constituintes: C 14:0, 1,5% em peso; Cl6: 0, 43,9% em peso; C18; 0, 1,2% em peso; C18 :1, 51,3% em peso; C18 :2, 1,9% em peso; C20 :1, 0,2% em peso; o grau de esterificação: 80% ou mais) .
Ainda em uma outra realização da invenção atual, é preferível adicionar-se um ácido carboxílico orgânico com 2 a 8 carbonos adicionalmente à composição de óleo ou gordura. 0 teor de ácido carboxílico orgânico de 2 a 8 carbonos, de preferência, poderá ser de 0,001 a 0,01 partes por peso, mais de preferência, 0,0012 a 0,007, ainda mais de preferência, de 0,0015 a 0,0045 partes por peso, ainda mais de preferência, de 0,0025 a 0,0034 partes por peso por 100 partes por peso de todo o óleo ou gordura (A) , do ponto de vista de sabor, aparência externa e estabilidade em oxidação.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, a composição de óleo ou gordura poderá ser obtida escolhendo-se um material de óleo ou gordura e um processo de produção tal que o ingrediente (A) tenha a composição predeterminada, adicionando-se o ingrediente (B) no ingrediente (C) para produzir as proporções predeterminadas, opcionalmente adicionando-se o antioxidante (D), o inibidor de cristalização (E), e o ácido orgânico (sal) e/ou semelhante, e então aquecendo-se e agitando-se a mistura conforme seja necessário. Poderá ser a-dicionado um antioxidante, como um derivado de vitamina C ou de vitamina E, depois de dissolver antecipadamente o mesmo em um solvente. A composição de óleo ou gordura obtida conforme descrito acima poderá ser utilizada em vários alimentos, por que o seu uso é bom, do ponto de vista de sabor, textura, aparência externa, processabilidade e semelhantes.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, estes alimentos poderão ser alimentos processados contendo o óleo ou gordura contendo a composição de óleo ou gordura como partes dos alimentos. Exemplos de tais alimentos processados contendo óleo ou gordura, incluem alimentos para a Saúde, alimentos funcionais, alimentos para a Saúde específicos, alimentos medicinais e semelhantes, todos os quais apresentam funções específicas para se conseguir a promoção da Saúde. Produtos específicos incluem produtos alimentícios de padaria como pães, bolos, biscoitos, tortas, pizzas, e produtos diversos de padaria; os produtos emulsificados óleo-em-água, tais como sopas, molhos, coberturas emulsifiçadas, maioneses, branqueadores de café, sorvetes, e cremes batidos; os produtos emulsificados água- em-óleo, tais como margarinas, pastas, e cremes de manteiga; petiscos, tais como batatas fritas, doces, tais como chocolates, caramelos, e sobremesas; alimentos processados de carne, tais como presunto, salsichas, e hambúrgueres; produtos laticínios, tais como leite, queijos, iogurtes, massas; óleos ou gorduras de encorpamento; óleos ou gorduras de carga, "noodles"; alimentos congelados; alimentos embalados em sacola; bebidas; espessante de sopas ; e coberturas separadas.
Estes alimentos processados contendo óleo ou gordura poderão, cada um deles, ser produzidos adicionando-se além da composição de óleo ou gordura descrita acima, um ou mais materiais alimentícios que são comumente utilizados, dependendo do alimento processado contendo óleo ou gordura. A composição de óleo ou gordura de acordo com a invenção atual poderá ser adicionada, geralmente, em uma proporção de 0,1 a 100% ao alimento, com 1 a 80% sendo preferido, apesar da sua proporção variar, dependendo do tipo de alimento. A composição de óleo ou gordura de acordo com a invenção atual poderá também ser utilizada como um óleo de cozinhar, especificamente como um óleo para fritura, um óleo para fritura em panela, uma parte de óleo ou semelhante. A composição de óleo ou gordura poderá ser utilizada em cozinhar produtos alimentícios muito fritos, produtos alimentícios assados, cozidos, grelhados, ou fritos, produtos alimentícios feitos em panela e semelhantes; a preparação sem aquecimento de coberturas, maioneses, carpácio e semelhantes; a produção de produtos alimentícios de padaria, como pães e bolos. Como produtos alimentícios de fritura intensa, é possível cozinhar-se ou preparar-se, por exemplo, salgadinhos, tais como croquetes, tempura (peixe e vegetais fritos intensamente}, pedaços de carne de porco fritas, "kara-age" (alimentos fritos cobertos com farinha ou amido), peixe frito, e "egg rolls"; petiscos, tais como batatas fritas, tortilhas, e batatas fabricadas; produtos de confeitaria fritos, tais como bolachas de arroz frito; batatas fritas; galinha frita; "donuts"; massas instantâneas; e semelhantes. Como produtos alimentícios cozidos, assados, grelhados, cozinhados ou fritos, é possível cozinhar-se ou preparar-se, por exemplo, bifes, hambúrgueres, "meuniere", "teppan-yaki" (carne grelhada em uma chapa quente, "piccata", omelete, "takoyaki" (bolas pequenas de textura semelhante à panqueca com pedaços de polvo dentro), okonomiyaki (torta semelhante a panqueca/pizza com ingredientes da escolha desejada dentro), massas fritas em panela (cozinhadas com um tipo especial de óleo, vegetais, carne, etc), e semelhantes. Como produtos alimentícios fritos em panela, é possível cozinhar-se pratos chineses, tais como arroz frito (usado com outros ingredientes tais como ovo, cebola em pedaços, etc) e vegetais fritos, com agitação. A composição de óleo ou gordura de acordo com a invenção atual poderá produzir cada alimento ou produto cozinhado como um sabor e aparência externa melhores do que os óleos ou gorduras convencionais.
Quando um óleo ou gordura derivado de um material alimentício é incluído por causa da fórmula de uma mistura ou semelhante, a relação em peso entre o óleo ou gordura derivado do material alimentício e a composição do óleo ou gordura de acordo com a invenção atual, de preferência, poderá ser de 95:5 a 1:99, mais de preferência, de 95:5 a 5:95, ainda mais de preferência, de 85 :15 a 5:95, ainda mais de preferência, de 40:60 a 5:95.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, a composição de óleo ou gordura poderá ser utilizada em uma composição emulsif içada de óleo-em-água. A relação em peso entre uma fase oleosa e uma fase aquosa, de preferência, deverá ser de 1/99 a 90/10, mais de preferência, de 10/90 a 80/20, ainda mais de preferência, de 30/70 a 75/25, ainda mais de preferência, de 60/40 a 72/28.
Um emulsif icante poderá ser incluído, de preferência, em uma proporção de 0,01 a 5%, com 0,05 a 3% sendo especialmente preferível. Exemplos do emulsificante incluem várias proteínas, tais como proteínas de ovo, proteínas de soja, proteínas de leite, proteínas isoladas destas proteínas, e hidrolizatos (parciais) destas proteínas; ésteres de ácido graxo de sacarose; ésteres de ácido graxo de sorbitan; ésteres de ácido graxo de polioxietileno sorbitan; monoésteres de ácido graxo de gli-cerol; ésteres de ácido graxo de poliglicerol; ésteres de ácido ricinoleico condensado de poliglicerol; ésteres de ácido graxo orgânico de glicerol; ésteres de ácido graxo de propileno glicol; e lecitina e hidrolizatos enzimaticos da mesma. Um estabilizante poderá ser incluído em uma proporção, de preferência, de 0 a 5%, mais de preferência, de 0,01 a 2%. Exemplos de estabilizante incluem polissacarídeos e amidos de espes-samento, tais como a goma de xantano, goma gelano, goma guar, carrageno, pectina, goma de tragacanto, e glucomanano (kon-jakmannan). Também é possível utilizar-se uma ou mais substâncias de fornecimento de gosto, tais como sal comum, açúcar, vinagre, sucos de fruta, e condimentos; aditivos de fragrância, tais como temperos e sabores; aditivos de cor; conservantes; e semelhantes. Utilizando-se estes materiais, os alimentos de óleo-em-água contendo óleo ou gordura tais como maioneses, coberturas emulsificadas, branqueadores de café, sorvetes, cremes batidos e bebidas, poderão ser preparados por procedimento convencional.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, a composição de óleo ou gordura poderá ser utilizada em uma composição emulsifiçada de água-em-óleo. A proporção em peso entre uma fase aquosa e uma fase oleosa, fase aquosa/fase oleosa, de preferência, poderá ser de 85/15 a 1/99, mais de preferência, de 80/20 a 10/90, ainda mais de preferência, de 70/30 a 35/65. Um emulsificante poderá ser incluído em uma proporção, de preferência, de 0,01 a 5%, mais de preferência, de 0,05 a 3%. Exemplos do emulsificante incluem várias proteínas, tais como proteínas de ovo, proteínas de soja, proteínas de leite, proteínas isoladas destas proteínas, e hidrolizatos (parcialmente) destas proteínas; ésteres de ácido graxo de sacarose; ésteres de ácido graxo de sorbitan; ésteres de ácido graxo de polioxietileno sorbitan; monoésteres de ácido graxo de gli-cerol; ésteres de ácido graxo de poliglicerol; ésteres de ácido ricinoleico condensado de poliglicerol; ésteres de ácido graxo orgânico de glicerol; ésteres de ácido graxo de propileno glicol; e lecitina e hidrolizatos enzimáticos da mesma. Também é possível utilizar-se uma ou mais substâncias de fornecimento de gosto, como sal comum, açúcar, vinagre, sucos de frutas, e condimentos; aditivos de fragrância, tais como temperos e sabores; estabilizantes, tais como polissacarídeos e amidos de espessamento; aditivos de cor; conservantes; antioxidantes; e semelhantes. Utilizando-se estes materiais, os alimentos de água-em-óleo contendo óleo ou gordura, tais como margarinas, pastas, e cremes de manteiga, poderão ser preparados através de procedimento convencional. A composição de óleo ou gordura de acordo com a invenção atual tem efeitos fisiológicos excelentes, tais como um efeito de eliminação da acumulação de gordura, efeito de eliminação de acumulação de gordura nas vísceras, efeito de eliminação de ganho de peso, efeito de eliminação de aumento do soro de triglicerol, efeito de melhoria de resistência a insulina, efeito de eliminação de nível de açúcar no sangue, e efeito de melhoria do índice HOMA. Ainda em uma outra realização da invenção atual, a composição de óleo ou gordura, em vista de possuir tais propriedades excelentes, poderá ser utilizada como medicamento na forma de cápsulas, tabletes, grânulos, pós, líquidos, gels ou semelhantes. Os medicamentos, cada um deles poderá ser produzido adicionando-se, dependendo da forma, um ou mais excipientes utilizados comumente, desintegrantes, a-glutinantes, lubrificantes, tensoativos, álcoois, água, substâncias moleculares altamente solúveis em água, adoçantes, corretores, agentes acidulantes e semelhantes, além da composição de óleo ou gordura. Em geral, a quantidade de composição de óleo ou gordura de acordo com a invenção atual a ser adicionada em um medicamento, de preferência, deverá ser de 0,1 a 80%, mais de preferência, de 0,2 a 50%, ainda mais de preferência, de 0,5 a 30%, apesar de poder variar, dependendo do uso e forma do medicamento. Como uma dosagem, é preferível administrar- se de 0,2 a 50 g, em termos de composição de óleo ou gordura por dia, em uma ou várias porções. O período de administração, de preferência, poderá ser de 1 mês ou mais, mais de preferência, 2 meses ou mais, ainda mais de preferência, de 3 meses a 12 meses.
Ainda em uma outra realização da invenção atual, a composição de óleo ou graxa poderá ser também utilizada em rações. Exemplos de rações, incluem rações para vacas, porcos, galinhas, carneiros, cavalos, gansos e semelhantes; rações para animais pequenos, como coelhos, ratos, camundongos e semelhantes; rações de peixe ou marisco para enguias, peixe vermelho, "young yellowtails", camarões e semelhantes; e alimentos para animais domésticos, para cachorros, gatos, pássaros, esquilos, tâmias e semelhantes. Em geral, a quantidade da composição de óleo ou gordura de acordo com a invenção atual a ser adicionada em um alimento, de preferência, poderá ser de 1 a 30%, mais de preferência, de 1 a 20%, apesar de variar, dependendo do uso e semelhante da ração. A composição de óleo ou gordura de acordo com a invenção atual poderá ser utilizada através da substituição total ou de uma parte do óleo ou gordura na ração. A ração poderá ser produzida através de mistura, além da composição de óleo ou gordura, de um ou mais dos materiais de ração utilizados comumente, tais como carnes, proteínas, cereais, farelos, "lees", açúcares, vegetais, vitaminas e minerais.
Exemplos de carnes, incluem carne de boi ou carne de animais como bife, de porco, carneiro ou ovelha, coelho e canguru, e subprodutos dos mesmos; produtos de carne processada (produzindo os produtos a partir dos materiais descritos acima, como refeição de carne de boi, e de carne de galinha); peixes e mariscos tais como atum, bonito, "amberjacks", sardinhas, "turbos" e derivados de peixe; e semelhantes. Exemplos de proteínas, incluem proteínas animais, tais como proteínas de leite, como por exemplo, caseína e soro de leite, e proteína de ovo; e proteínas vegetais, tais como proteínas de soja. Como cereais, poderão ser mencionados o trigo, cevada, centei-o,"milo", milho e semelhantes. Como farelo, poderão ser e-xemplifiçados farelo de arroz, farelo de trigo e semelhantes. Como "lees", pode ser exemplificado o bolo de soja. 0 conteúdo total de carnes, proteínas, cereais, farelos e "lees" em uma ração, de preferência, poderá ser de 5 a 93,9%.
Como açúcares, poderão ser mencionados glicose, oligossacarídeos, açúcar, melaços, amidos, açúcar líquido e semelhantes. Um açúcar poderá ser incluído, de preferência, com 5 a 80% em uma ração. Como vegetais, poderão ser exemplificados os extratos de vegetal e semelhantes. Um vegetal poderá ser incluído, de preferência, cim 1 a 30% em uma ração. Exemplos de vitaminas incluem A, Sl, B2, D, E, niacina, ácido pantotênico, e caroteno. Uma ou mais vitaminas poderão ser incluídas com 0,05 a 10% em uma ração. Exemplos de saís minerais incluem cálcio, fósforo, sódio, potássio, ferro, magnésio e zinco. Um ou mais sais minerais poderão ser incluídos com 0,05 a 10% em uma ração. Além disso, também é possível incluir-se um ou mais agentes gelificantes, retentores de forma, substâncias de ajuste de pH, condimentos, conservantes, suplementos nutritivos e semelhantes, que são comumente utilizados em rações, conforme seja necessário.
[Exemplos] Os exemplos são descritos aqui posteriormente, apesar do escopo da invenção atual não dever ser limitado pelos exemplos seguintes.
[Produção de óleos] Teste 1 Como material de óleo, foi utilizado o óleo de colza não desodorizado mostrado da tabela 1. Cinqüenta porcento (50%) do material de óleo foi hidrolizado através de hidrólise em alta pressão para obter-se ácidos graxos. Descrito especificamente, foi adicionada água no óleo, tanto quanto 50% com base no óleo, e a hidrólise em alta pressão foi conduzida a 240 0 C e 4 MPa com um tempo de residência de 3h. A água foi então removida sob pressão reduzida para obter-se ácidos graxos de colza. Os restantes 50% do material de óleo foram hidrolizados através de hidrólise enzimática para obter-se ácidos graxos. Descrito especificamente, a hidrólise enzimática do óleo foi conduzida a 40 0 C durante 15h enquanto se usava "LIPASE AY” (produto da Amano Enzyme Inc.) . A água foi então removida da camada oleosa sob pressão reduzida para obter- se ácidos graxos de colza.
Os ácidos graxos obtidos através de hidrólise em alta pressão e aqueles obtidos através de hidrólise enzimática foram combinados para se preparar o ácido graxo a. Utilizando-se lipase imobilizada ("LIPOZYME RM IM”, produto da Novozymes A/S), e o ácido graxo a e o glicerol foram submetidos a uma este-rificação com uma relação molar de 2:1, a 50 ° C durante 3h enquanto se removia a água sob pressão reduzida. Após a es-terificação, a enzima imobilizada foi separada para obter-se um óleo es.terifiçado. 0 óleo esterificado foi refinado através de destilação sob pressão reduzida (para eliminar os ácidos graxos não reagidos), e foi adicionada uma solução aquosa de ácido cítrico, seguido por mistura. Após a remoção da água sob pressão reduzida, o concentrado foi lavado com água. 0 concentrado foi então desodorizado a 240 0 C sob pressão reduzida durante 1 hora para produzir o óleo A (teor de diacilglicerol: 84%). 0 teor e a cor do ácido graxo trans insaturado do ácido graxo e o teor de ácido graxo trans insaturado, a cor e o sabor do ácido graxo produzido são mostrados na tabela 1. A medição do teor de diacilglicerol foi feita através de cromatografia gasosa. As medições dos teores e das cores de ácido graxo trans insaturado foram feitas pelo método descrito acima. Além disso, a avaliação do sabor foi feita organolepticamente de acordo com os seguintes padrões. A: Sabor bom B: Sabor ligeiramente inferior C: Sabor inferior Teste 2 Utilizando-se, como 50% de um material de óleo, o óleo de colza não desodorizado mostrado na tabela 1, a hidrólise foi conduzida por um método semelhante ao da hidrólise em alta pressão descrita no teste 1 para obter-se ácidos graxos de colza. Utilizando-se os restantes 50% do material de óleo, o óleo de colza desodorizado mostrado na tabela 1, a hidrólise foi conduzida por intermédio de um método semelhante ao da hidrólise enzimática descrita no teste 1 para obter-se ácidos graxos de colza.
Os ácidos graxos obtidos pela hidrólise em alta pressão e aqueles obtidos pela hidrólise enzimática, foram combinados para obter-se o ácido graxo b. A partir do ácido graxo b e do glicerol, o óleo B (teor de diacilglicerol: 85%) foi então produzido, conduzindo-se a esterificação e o tratamento posterior de uma forma semelhante ao teste 1.
Teste 3 Usando-se como um material de óleo, o óleo de colza desodorizado mostrado na tabela 1, o seu total foi hidrolizado através de hidrólise em alta pressão, de uma forma semelhante ao teste 1, para obter-se o ácido graxo c. a partir do ácido graxo c e do glicerol, o óleo C (teor de diacil- glicerol: 86%) foi então produzido, conduzindo-se a esterificação e o tratamento posterior de uma forma semelhante ao teste 1.
Teste 4 Utilizando-se, como um material de óleo, o óleo de colza desodorizado mostrado na tabela 1, 50% do material de óleo foi hidrolizado por intermédio de um método semelhante ao da hidrólise em alta pressão descrita no teste 1 para obter-se ácidos graxos de colza. Os restantes 50% do material de óleo foram hidrolizados por intermédio de um método semelhante ao da hidrólise enzimãtica descrita no teste 1 para obter-se ácidos graxos de colza.
Os ácidos graxos obtidos por hidrólise em alta pressão e aqueles obtidos pela hidrólise enzimática foram combinados para obter-se o ácido graxo d. utilizando-se o ácido graxo d e o glicerol, foi então conduzida a esterificação e o tratamento posterior de uma forma semelhante àquela do teste 1 para produzir glicerol como o óleo D de glicerol (teor de diacil- glicerol: 85%) .
Teste 5 Utilizando-se, como um material de óleo, o óleo de colza desodorizado mostrado na tabela 1, o seu total foi hidrolizado por um método semelhante aquele da hidrólise enzimática descrita no teste 1 para obter-se o ácido graxo. Utilizando-se o ácido graxo e o glicerol, foi então conduzida a esterif icação e o tratamento posterior de uma forma semelhante àquela do teste 1 para produzir o óleo E (teor de diacilglicerol: 85%) .
Teste 6 Utilizando-se como um material de óleo, o óleo de colza não desodorizado mostrado na tabela 1, o seu total foi hidrolizado por um método semelhante aquele da hidrólise enzimática descrita no teste 1 para obter-se o ácido graxo f. utilizando-se o ácido graxo f e o glicerol, foi então conduzida a esterificação e o tratamento posterior de uma forma semelhante ao teste 1 para produzir o óleo F (teor de diacilglicerol: 84%) . ÍTabela 11 Os ácidos graxos c, d, e, todos eles tendo sido obtidos utilizando-se e hidrolizando-se o óleo desodorizado como um material de óleo, e os óleos C, D, E, que foram obtidos usando-se e esterificando-se os ácidos graxos, respectivamente, tinham um teor elevado de ácido graxo trans insaturados. Especialmente, o ácido graxo c, que foi obtido pela hidrólise do total do material de óleo de acordo com a hidrólise em alta pressão, e o óleo C, que foi obtido usando-se e esterificando-se o ácido graxo, tinham um teor significativamente elevado de teor de ácido graxo trans insaturado. Além disso, os ácidos graxos e e, f, que foram obtidos por hidrólise do total de materiais por hidrólise enzimãtica, e os óleos E, F, que foram obtidos utilizando-se e esterificando-se os ácidos graxos, respectivamente, tiveram o seu teor de ácido graxo trans insaturado reduzido, mas eram ligeiramente inferiores em sabor.
Por outro lado, os ácidos graxos a, b, que foram obtidos hidrolizando-se o material de óleo de acordo com a combinação de hidrólise em alta pressão e hidrólise enzimática, e os óleos A, B, que foram obtidos utilizando-se e esterificando-se os ácidos graxos, respectivamente, tinham um teor baixo de ácido graxo trans insaturado, tinham um nível elevado de equilíbrio de cor, e tinham uma qualidade elevada como ácidos e óleos graxos.
[Produção 2 de óleos] Exemplo 1 Óleos G e H
Como um material de óleo, foram usados um óleo de soja não desodorizado e o óleo de colza desodorizado. 0 óleo de soja não desodorizado foi submetido a hidrólise em alta pressão com água, tanto quanto 50%, com base no óleo, a 250 0 C e a 5 Mpa, com um tempo de residência de 3h. A água foi então removida sob pressão reduzida para obter-se ácidos graxos de soja.
Foi então conduzida a hibernação para reduzir o teor de ácido graxo saturado de forma que os ácidos graxos de soja (fração insaturada) fossem produzidos. O óleo de colza desodorizado foi submetido à hidrólise enzimática com "LIPASE AY" (produto da Amano Enzyme Inc.) a 40 0 C durante 15h. Foi então removida a água da camada oleosa, sob pressão reduzida, para obter-se ácidos graxos de colza.
Os ácidos graxos obtidos pela hidrólise em alta pressão e aqueles obtidos pela hidrólise enzimática foram combinados para a preparação do ácido graxo g. Utilizando-se lipase imobilizada ("LIPOZYME RM IM", produto da Novozymes A/S), o ácido graxo g e o glicerol foram submetidos à esterificação com uma relação molar de 2:1, a 50 0 C, durante 3h, enquanto se removia a água sob pressão reduzida. A enzima imobilizada foi separada para obter-se um óleo esterifiçado. O óleo esterificado foi refinado através de destilação sob pressão reduzida (para eliminar ácidos graxos não reagidos), e foi adicionada uma solução aquosa de ácido cítrico, seguido por mistura. Após a remoção de água sob pressão reduzida, o concentrado foi lavado com água. 0 concentrado foi então desodorizado a 240 0 C, sob pressão reduzida, durante 1 hora, seguido pela adição de tocoferol no óleo G.
Além disso, um esterol de planta foi adicionado no óleo G para produzir um óleo H.
Exemplo comparativo 1 Óleos I e J
Comum um material de óleo, foram utilizados óleo de soja desodorizado e óleo de colza desodorizado. 0 óleo de colza desodorizado foi hidrolizado de uma forma semelhante â hidrólise em alta pressão descrita no processo de produção do óleo G para a obtenção de ácidos graxos de colza.
Depois da hidrólise do óleo de soja desodorizado por intermédio de um método semelhante aquele da dialise em alta pressão descrito no processo de produção do óleo G, foi então conduzida a hibernação para reduzir o teor de ácido graxo saturado de forma que os ácidos graxos de soja (fração in-saturada) fossem produzidos.
Os ácidos graxos de colza e os ácidos graxos de soja obtidos conforme descrito acima, foram combinados para se preparar o ácido graxo i misturado. A esterificação e o tratamento posterior foram então conduzidos de uma forma semelhante àquela do óleo G, seguido pela adição de tocoferol para produzir o óleo I.
Além disso, foi adicionado um esterol de planta no óleo I para a produção do óleo J.
Foi conduzida uma análise nos óleos G a J. Os resultados são mostrados na tabela 2. Deve-se notar que um óleo de salada comercial foi referido como o "Óleo K".
[Métodos analíticos] (i) Composição de glicerídeos Uma amostra (10 mg) e um agente de trimetilsililação ("SILYLATING AGENT TH", produto da Kanto Chemical Co., Inc.; 0,5 ml) foram colocados em uma garrafa de amostra de vidro. Depois de uma selagem firme, os teores foram aquecidos a 70 0 C durante 15 minutos. Os teores foram submetidos a cromatografia gasosa (GLC) para a analise da composição de glicerídeos.
Condições de GLC
Sistema: "Modelo 6890" (fabricado pela Hewlett Packard Company) Coluna: "DB-1HT” (fabricado pela J&W Scientific Industries, Inc.), 7 m Temperatura da coluna: inicial, 80 0 C; final, 340 0 C
Velocidade da rampa: 10 0 C/min, mantida a 340 0 C durante 20 minutos.
Detector FID, temperatura: 350 0 C
Conexão de injeção: Relação de divisão: 50/1, temperatura: 320 0 C
Volume de injeção da amostra: 1 pL Gás de transporte: hélio, vazão: 1,0 mL/min (ii) Composição do ácido graxo constituinte Seguindo-se o "Método para a preparação de metil ésteres de ácido graxo (2.4.1,2 - 1996)" em "Standard Methods for the Analysis of Fats, Oils, and Related Materials (compiled by The Japan Oil Chemists1 Society)", foram preparados metil ésteres de ácido graxo. A amostra assim obtida foi submetida a GLC para a execução da sua análise (American Oil Chem. Soc. Official Method: Celf-96, 2002). (iii) Esterol de planta, e seus ésteres de ácido graxo Foi feita uma análise de uma forma semelhante a análise da composição de glicerol. (ív) Tocoferol Foi feita uma análise seguindo-se o "Tocopherol (2.4.10-1996)" em "Standard Methods for the Analysis of Fats, Oils, and Related Materials (compiled by The Japan Oil Chemíst' s Society)." ____________[Tabela 2]__________________________________________ Exemplo 2 Teste de estocagem Os óleos G a J (30 g, cada um deles) foram colocados em recipientes de vidro de amostra para o teste Lovibond (profundidade 1,6 cm x largura 13,3 cm x altura 3,7 cm), respectivamente, (naquele momento, a profundidade de cada óleo era de 1,6 cm) . Os recipientes de vidro de amostra foram deixados em repouso a 20 0 C durante 48h sob condições de exposição a lâmpadas fluorescentes de 2000 lux para a execução de um teste de estocagem. Com relação a cada óleo antes e após a estocagem, foram avaliados o seu sabor e valor de peróxido. <Avaliaçao de óleos>
Foram executadas avaliações organolépticas de acordo com os padrões de classificação descritos abaixo, e foram também medidos os valores de peróxido (POV). A medição de cada POV é executada de acordo cornos "Valores de peróxido (2.5.2.1- 1996)" no "Standard Methods for the Analysis of Fats, Oils, and Relateds Materials" (compilado pela "Japan Chemists1 Society). Os resultados são mostrados na tabela 3.
Sabor do óleo 4: Bom (é cheirado um sabor de óleo fresco). 3: Razoável (são ligeiramente sentidos um sabor de óleo fresco, um cheiro de grama e um sabor de feijão). 2: Ligeiramente pobre (o cheiro de grama e o sabor de feijão são fortes, e é sentido um cheiro ligeiramente forte.) 1: Pobre (é sentido um cheiro forte com uma sensação pesada) ÍTabela 31 Descobriu-se que os óleos G e H, exemplos da invenção atual, têm um sabor melhor do que os óleos I e J, produtos comparativos, mesmo após a estocagem sob condições severas de exposição. Eles, no entanto, eram equivalentes em POV.
Exemplo 3 [teste de cozinhamento 1] Utilizando-se cada um dos óleos G, I e K, foi cozinhado arroz frito através pelo procedimento de cozinhamento descrito abaixo. 0 óleo (10 g) foi entornado em uma frigideira com diâmetro de 24 cm. A frigideira foi colocada sobre o fogo, e a vazão do gás de cozinha foi ajustado em 4,0 L/min. 30 segundos mais tarde, foi colocado na frigideira "GOHAN" (arroz pre- viamente cozinhado embalado a vácuo, produto da Toyo Suisan Kaisha, Ltd.) o qual tinha sido aquecido a 550 W durante 2 minutos em um forno de microondas, e foi então frito com agitação durante 120 segundos enquanto se quebrava o arroz em pedaços de grãos com uma espátula de madeira. Foi então adicionado sal comum (1 g) , seguido por fritura com agitação por mais 30 segundos. A frigideira foi então retirada do fogo e o arroz frito foi servido em um prato. O sabor e a cor do arroz frito resultante foram avaliados organolepticamente de acordo com os padrões descritos abaixo, respectivamente. Os resultados são mostrados na tabela 4 .
Sabor 4: Bom (é cheirado um sabor inerente de arroz com um forte aroma de arroz cozido, servido em uma tigela de madeira) . 3: Razoável (é levemente cheirado um sabor de arroz com um aroma levemente forte de arroz cozido servido em uma tigela de madeira para arroz) 2: Ligeiramente pobre (é ligeiramente mascarado um sabor de arroz com um cheiro de óleo) 1: Pobre (é mascarado um sabor de arroz com um cheiro de óleo) Cor 4: Boa (o arroz é branco e brilhante) 3: Razoável (o arroz é pouco branco e ligeiramente brilhante) 2 ·. Ligeiramente pobre (o arroz é um pouco amarelado, falta um pouco de brilho, e parece ligeiramente escuro) 1: Pobre (o arroz é amarelado, não tem brilho, e parece escuro) ___________[Tabela 4]___________________________________________i Descobriu-se que o arroz frito e cozinhado com o óleo G, um exemplo da invenção atual, era melhor em sabor e cor do que aqueles cozidos com os óleos I e K, produtos comparativos. Exemplo 4 [Teste de cozinhamento 2] Utilizando-se cada uma das amostras dos óleos G a J antes e após a estocagem no exemplo 2 e o óleo K, foi preparado um ovo mexido através do procedimento de cozinhamento descrito abaixo. 0 óleo (14 g) foi entornado em uma frigideira com diâmetro de 24 cm. A frigideira foi colocada sobre o fogo, e a vazão de gás de cozinha foi ajustada em 5,0 L/min. 60 segundos mais tarde, foram adicionados sal comum (1 g) e pimenta (0,2 g) a um ovo inteiro (500 g), e então, o ovo foi batido com batedores de cozinha. O ovo batido (100 g) foi entornado na frigideira, e a frigideira foi mantida sob o fogo durante 15 segundos. Depois que o ovo foi totalmente misturado durante 15 segundos com a batedeira de cozinha, a panela foi retirada do fogo e o ovo mexido foi servido em um prato. 0 sabor e a cor do ovo mexido resultante foram avaliados organolepticamente de acordo com os padrões descritos abaixo, respectivamente. Os resultados são mostrados na tabela 5.
Cor 4: Boa (tem uma cor bastante amarela clara, e é brilhante) 3: Razoável (tem uma cor algo amarelo claro, e é ligeiramente brilhante) 2: Ligeiramente pobre (tem uma cor algo amarelo escuro, e é ligeiramente turva) 1: Pobre (tem uma cor escura e turva) Cheiro 4: Bom (é cheirado um cheiro inerente de ovo com um gosto rico) 3: Razoável (é cheirado um cheiro inerente de ovo, um pouco dele com um gosto algo rico) 2: Ligeiramente pobre (é sentido um cheiro desagradável de óleo deteriorado e o cheiro de ovo é ligeiramente mascarado) 1: Pobre (é sentido um cheiro desagradável de óleo deteriorado, e é mascarado o cheiro de ovo) Descobriu-se que os ovos mexidos cozinhados com os óleos G e H, exemplos da invenção atual, tinham cheiro e cor superiores àqueles cozinhados com os óleos I, J e K, produtos comparativos. Descobriu-se que os ovos mexidos cozinhados com os exemplos dos produtos da invenção tinham um cheiro e cor melhores do que aqueles cozinhados com os produtos comparativos, mesmo apõs a estocagem sob condições severas de exposição a luz.
[Tabela 5] Exemplo 5 [Resistência em baixa temperatura] 0 óleo G com um éster de ácido graxo de poliglicerol P dissolvido como um inibidor de cristalização do mesmo foi fornecido como uma amostra de teste 1, enquanto que o óleo G com um éster de ácido graxo de poliglicerol Q dissolvido como um inibidor de cristalização no mesmo foi fornecido como a amostra de teste 2. Depois que aquelas amostras de teste foram deixadas em repouso a 20 0 C durante 24h, elas foram deixadas a 0 0 C (durante três dias), e as aparências externas dos óleos foram observadas visualmente. Os resultados são mostrados na tabela 6.
[Tabela 6] *1: Foi adicionado ao óleo G, 0,075% em peso do éster de ácido graxo de poliglicerol P.
Composição do ácido graxo constituinte:C14 :0, 1,5% em peso; C16: 0, 43, 9% em peso;C18: 0, 1,2% em peso; C18: 1, 51,3% em peso; C18: 2, 1,9% em peso; C20: 1, 0,2% em peso. Grau de esterificação: > 80% *2 : Foi adicionado ao óleo G, 0,075% em peso do éster de ácido graxo de poliglicerol Q.
Composição do ácido graxo constituinte: C14; 0, 1,6% em peso; C16: 0, 52,6% em peso; Cl8: 0, 0,9% em peso; C18: 1, 43,3% em peso; C18: 2, 1,4% em peso; C20: 1, 0,2% em peso. Grau de esterificação: > 80%. O óleo com o éster de ácido graxo de poliglicerol P ou Q adicionado no mesmo tinha uma boa resistência em baixa temperatura a 0 0 C.
Exemplo 6 Os ingredientes na fase oleosa, que utilizaram o óleo contendo diacilglicerol descrito na tabela 7, e uma fase aquosa foram misturados para produzirem coberturas, respectivamente. As coberturas resultantes foram estocadas a 50 0 C durante quatro semanas, e os seus sabores foram então avaliados pelo método descrito abaixo. Os resultados são mostrados na tabela 8.
[Método de avaliação do sabor] Alface foi misturada com cada uma das coberturas estocadas, e foi então testada. 0 grau de deterioração no gosto foi avaliado através de um painel de avaliação de quatro especialistas, em dez estágios, de acordo com os padrões descritos abaixo, e foi determinada uma avaliação média.
Padrões de avaliação (comparado com a amostra correspondente estocada a 5 0 C e que permaneceu isenta de qualquer deterioração durante a estocagem):10: nenhuma diferença no gosto, 9: foi sentida uma ligeira deterioração, apesar de ser sutil, 8: é reconhecida uma ligeira deterioração, 7: é reconhecida uma pequena deterioração, 6: é reconhecida uma deterioração, 5:uma deterioração é claramente reconhecida, 4: claramente deteriorada, 3: é reconhecida uma deterioração bastante substancial, 2: é reconhecida uma deterioração substancial, 1: a deterioração é considerável.
[Tabela 7] [Tabela 8] #1: Palmitato de ácido L-ascórbico #2: Tocoferol tendo um teor de δ-Toc de 20 a 55% em peso.
Conforme é evidente da tabela 8, dentre os alimentos, cada um deles contendo o óleo com diacilglicerol e a fase aquosa, os produtos comparativos (números 1 e 2) continham ésteres de ácido graxo de ácido L-ascórbico e produziram um gosto desagradável (gosto metálico) durante a estocagem. Ao contrário, o número 3, um exemplo da invenção, teve a deterioração de sabor reduzida o que levou portanto a uma melhoria notável no seu sabor.
Exemplo 7 Os ingredientes da fase oleosa descritos na tabela 9 e uma fase aquosa foram misturados para a produção de coberturas, respectivamente. As coberturas resultantes foram estocadas durante 15 dias na temperatura ambiente sob lâmpadas fluorescentes de 2000 lux (620.000 lux. h) , e os seus sabores foram então avaliados por um método semelhante ao do exemplo 7. Os resultados são mostrados na tabela 9. ___________[Tabela 9]__________________________________________ι *1: Tocoferol tendo um teor de δ-Toc de 87 a 98% em peso *2: Encontrado (através do método HPLC) *3: Avaliação organoléptica em 10 estágios Da tabela 9, descobriu-se que os exemplos número 5 a 8 da invenção atual, tiveram uma redução da deterioração de sabor e do gosto desagradável durante a estocagem a longo prazo sob lâmpadas fluorescentes e portanto, melhoraram o seu sabor. reivindicações

Claims (12)

1. Composição de óleo ou gordura CARACTERIZADA por compreender os seguintes ingredientes (A), (B) e (C): (A) 100 partes em peso de um óleo, animal ou vegetal, ou gordura compreendendo de 15% a 95% em peso de diacilglicerol nos ácidos graxos constituintes nos quais o teor de ácidos graxos insaturados é de 80% em peso ou mais, onde no total de ácidos graxos que constituem o referido óleo ou gordura, um teor de ácidos graxos conjugados insaturados é de 0,01% a 0,9% em peso, e um teor de ácidos graxos trans insaturados é de 0,1% a 4% em peso; (B) de 0, 01 a 4, 7 partes por peso de um esterol de planta; e (C) de 0,2 a 8 partes por peso de um éster de ácido graxo de esterol.
2. Composição de óleo ou de gordura, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato da relação em peso entre o referido ingrediente (B) e o referido ingrediente (C) , (B)/(C), ser de 0,1 a 1,2.
3. Composição de óleo ou de gordura, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADA pelo fato de no referido óleo ou gordura (A), o teor de monoacilglicerol é de 0,1 a 5% em peso, o teor de triacilglicerol é de 4,9 a 84,9% em peso e o teor de ácidos graxos livres é de 5% em peso ou menos.
4. Composição de óleo ou de gordura, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, CARACTERIZADA por compreender ainda: (D) de 0,001 a 5 partes em peso de um antioxidante por 100 partes em peso do referido óleo ou gordura (A).
5. Composição de óleo ou de gordura, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, CARACTERIZADA por compreender ainda: (E) de 0,01 a 2 partes em peso de um inibidor de cristalização por 100 partes em peso do referido óleo ou gordura (A) .
6. Composição de óleo ou de gordura, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, CARACTERIZADA pelo fato do referido óleo ou gordura (A) ser um óleo ou gordura obtidos pela hidrólise de um ou mais materiais de óleo ou de gordura, através da combinação de uma hidrólise em alta pressão e uma hidrólise enzimática com lipase, para produzir ácidos graxos, e a esterificação dos referidos ácidos graxos com glicerol.
7. Composição de óleo ou de gordura, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADA pelo fato dos referidos materiais de óleo ou de gordura serem hidrolisados de 35% a 95% em peso pela referida hidrólise em alta pressão.
8. Composição de óleo ou de gordura, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, CARACTERIZADA pelo fato de nos ácidos graxos constituintes dos referidos materiais de óleo ou de gordura submetidos à hidrólise pela referida hidrólise em alta pressão, o teor de ácidos graxos trans insaturados é de 0,01% a 0,8% em peso.
9. Composição de óleo ou de gordura, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 6 a 8, CARACTERIZADA pelo fato de nos ácidos graxos constituintes dos referidos materiais de óleo ou de gordura submetidos à hidrólise pela referida hidrólise enzimática, o teor de ácidos graxos, cada um deles contendo duas ou mais ligações insaturadas, é de 50% a 100% em peso.
10. Alimento CARACTERIZADO por compreender a composição de óleo ou de gordura, conforme definida em qualquer uma das reivindicações de 1 a 9.
11. Alimento, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO por compreender ainda água, sendo substancialmente isenta de qualquer éster de ácido L-ascórbico ácido graxo como um antioxidante, e compreendendo ainda 200 ppm ou mais de δ-tocoferol.
12. Comida CARACTERIZADA por compreender ainda a composição de óleo ou de gordura, conforme definida em qualquer uma das reivindicações de 1 a 9.
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