BRPI0411862B1 - Composição contendo substâncias ativas com propriedades inseticidas e acaricidas, seu processo de preparação e sua aplicação, e processo para combate de pragas em plantas - Google Patents
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Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COMPOSI- ÇÃO CONTENDO SUBSTÂNCIAS ATIVAS COM PROPRIEDADES INSE- TICIDAS E ACARICIDAS, SEU PROCESSO DE PREPARAÇÃO E SUA A- PLICAÇÃO, E PROCESSO PARA COMBATE DE PRAGAS EM PLANTAS". A presente invenção refere-se às novas combinações de subs- tâncias ativas, que por um lado consistem em cetoenóis cíclicos conhecidos e de outras substâncias ativas inseticidas conhecidas por outro lado e que são muito bem adequadas para o combate de pragas animais tais como in- setos e acarídeos indesejáveis. Já se sabe, que certos cetoenóis cíclicos possuem propriedades herbicidas, inseticidas e acaricidas. A eficácia dessas substâncias é boa, mas em baixas quantidades de aplicação em alguns casos, deixa a desejar. São conhecidos derivados de 3-aril-pirrolidin-2,4-diona bicíclicos, não-substituídos com efeito herbicida, inseticida ou acaricida (EP-A-355.599 e EP-A-415.211) bem como derivados de 3-aril-pirrolidin-2,4-diona monocí- clicos substituídos (EP-A-377.893 e EP-A-442.077) Além disso, são conhecidos derivados de 3-arilpirrolidin-2,4- diona policíclicos (EP-A-442.073) bem como derivados de 1 H-arilpirrolidin- diona (EP-A-456.063, EP-A-521.334, EP-A-596.298, EP-A-613.884, EP-A- 613.885, WO 94/01.997, WO 95/26.954, WO 95/20.572, EP-A-0.668.267, WO 96/25.395, WO 96/35.664, WO 97/01.535, WO 97/02.243, WO
97/36.868, WO 97/43.275, WO 98/05.638, WO 98/06.721, WO 98/25.928, WO
99/16.748, WO 99/24.437, WO 99/43.649, WO 99/48.869 e WO 99/55.673, WO 01/23.354, WO 01/74770). A eficácia dessas substâncias é boa, mas em baixas quantidades de aplicação em alguns casos, deixa a desejar.
Sabe-se também, que misturas de diamidas de ácido ftálico e de outros compostos bioativos apresentam um efeito inseticida e/ou acaricida (WO 02/087.334). O efeito dessa mistura no entanto, nem sempre é ótimo.
Além disso, já se sabe, que inúmeros heterociclos, compostos organoestanho, benzoiluréias e piretróides possuem propriedades insetici- das e acaricidas (compare WO 93/22.297, WO 93/10.083, DE-A 2.641.343, EP-A-347.488, EP-A-210.487, US-A 3.364.177 e EP-A-234.045). Todavia, o efeito dessas substâncias também nem sempre é satisfatório.
Foi verificado agora, que misturas de compostos da fórmula (I) na qual X representa halogênio, alquila, alcóxi, haiogenoalquila, halogenoalcóxi ou ciano, W, YeZ independentes um do outro, representam hidrogênio, halogênio, alquila, alcóxi, haiogenoalquila, halogenoalcóxi ou ciano, A representa hidrogênio, representa alquila, alcoxíalquila em cada caso e- ventualmente substituída por halogênio, cicloalquila saturada, eventualmente substituída, na qual eventualmente pelo menos um átomo de anel é substitu- ído por um heteroátomo, B representa hidrogênio ou alquila, A e B juntos com o átomo de carbono, ao qual estão ligados, representam um ciclo não-substituído ou substituído, saturado ou insaturado, eventual- mente contendo pelo menos um heteroátomo, D representa hidrogênio ou um radical eventualmente substituído da série alquila, alquenila, alcoxíalquila, cicloalquila saturada, na qual eventualmente um ou mais elos do anel são substituídos por heteroátomos, A e D juntos com os átomos aos quais estão ligados, representam um ciclo não-substituído ou substituído na parte A,D, saturado ou insaturado e even- tualmente contendo pelo menos um heteroátomo, G representa hidrogênio (a) ou um dos grupos nas quais E representa um íon de metal ou um íon amônio, L representa oxigênio ou enxofre, M representa oxigênio ou enxofre, R1 representa alquila, alquenila, alcoxialquila, aíquiltioalquila, poliaicoxialqui- la em cada caso eventualmente substituída por halogênio ou cicloalquila e- ventualmente substituída por halogênio, alquila ou alcóxi, que pode ser inter- rompida por pelo menos um heteroátomo, fenila, fenilalquila, hetarila, fenoxi- alquila ou hetariloxialquila em cada caso eventualmente substituída, R2 representa alquila, alquenila, alcoxialquila, polialcoxialquila em cada caso eventualmente substituída por halogênio ou representa cicloalquila, fenila ou benzila em cada caso eventualmente substituída, R3 representa alquila eventualmente substituída por halogênio ou fenila e- ventualmente substituída, R4 e R5 independentes um do outro, representam alquila, alcóxi, alquilamino, dialquilamino, alquiltio, alqueniltio, cicloalquiltio em cada caso eventualmente substituído por halogênio ou representam fenila, benzila, fenóxi ou feniltio em cada caso eventualmente substituído e R6 e R7 independentes um do outro, representam hidrogênio, representam alquila, cicloalquila, alquenila, alcóxi, alcoxialquila em cada caso eventual- mente substituído por halogênio, representam fenila eventualmente substitu- ída, representam benzila eventualmente substituída ou juntos com o átomo de N, ao qual estão ligados, representam um anel eventualmente interrompi- do por oxigênio ou enxofre, eventualmente substituído e pelo menos uma diamida de ácido ftálico da fórmula (II) são sinergicamen- te ativos e se prestam para o combate de pragas animais.
Os compostos da fórmula (I), também em função do gênero dos substituintes, podem apresentar-se como isômeros ou misturas de isômeros geométricos e/ou ópticos, em diferente composição, que podem ser eventu- almente de modo e maneira usual. Tanto os isômeros puros quanto também as misturas de isômeros, sua preparação e emprego, bem como as compo- sições contendo os mesmos, são objeto da presente invenção. A seguir, pa- ra simplificar, fala-se no entanto, sempre de compostos da fórmula (I), embo- ra entendam-se tanto os compostos puros quanto eventualmente também misturas com diferentes porções de compostos isômeros.
No caso das diamidas de ácido ftálico da fórmula (II) trata-se igualmente de compostos conhecidos, que são conhecidos das seguintes publicações ou são abrangidos por estes (compare EP-A-0.919.542, EP-A- 100 61 07, WO 01/00.575, WO 01/00.599, WO 01/46.124, JP 2001-33 555 9, WO 01/02354, WO 01/21.576, WO 02/088074, WO 02/088075, WO 02/094765, WO 02/094766, WO 02/062807).
Com isso, faz-se referência expressa às fórmulas e definições genéricas descritas nestas publicações bem como aos compostos individu- ais descritos nas mesmas.
As diamidas de ácido ftálico podem ser resumidas sob a fórmula (II): na qual K representa halogênio, ciano, alquila, halogenoalquila, alcóxi ou halogeno- alcóxi, Re1, Re2, Re3 em cada caso independentes um do outro, representam hidro- gênio, ciano, representam Ca-Cs-cicloalquila eventualmente substituída por halogênio ou representam um grupo da fórmula M1-Qk, na qual M1 representa alquileno, alquenileno ou alquinileno eventualmente substituí- do, Q representa hidrogênio, halogênio, ciano, nitro, halogenoalquila, C3-C8- cicloalquila, alquilcarbonila ou alcoxicarbonila em cada caso eventualmente substituída, fenila, hetarila em cada caso eventualmente substituída ou re- presenta um grupo T-Re4, no qual T representa -O-, -S(0)m- ou Re4 representa hidrogênio, representa alquila, alquenila, aiquinila, cicloalqui- la, cicloalquil-alquila, alcoxialquila, aiquilcarbonila, alcoxicarbonila, fenila, fenilalquila, fenilalcóxi, hetarila, hetarilalquila em cada caso eventualmente substituída, Re5 representa hidrogênio, representa aiquilcarbonila, alcoxicarbonila, fenil- carbonila ou fenilalcoxicarbonila em cada caso eventualmente substituída, k representa os números 1 até 4, m representa os números 0 até 2, Re1 e Re2 formam juntos um anel com quatro até sete elos de anel eventu- almente substituído, que pode ser eventualmente interrompido por heteroá- tomos, L1 e L3 independentes um do outro, representam hidrogênio, halogênio, cia- no ou representam alquila, alcóxi, aik-S(0)nn-, fenila, fenóxi ou hetarilóxi em cada caso eventualmente substituído, Lz representa hidrogênio, halogênio, ciano, representa alquila, alquenila, al- quinila, halogenoalquiia, cicloalquila, fenila, hetarila em cada caso eventual- mente substituída ou representa o grupo M2-Re6, no qual M2 representa -O- ou -S(0)m- e Re6 representa alquila, alquenila, aiquinila, cicloalquila, fenila ou hetarila em cada caso eventualmente substituída, L1 e L3 ou L1 e L2 formam juntos um anel com cinco até seis anéis eventualmente subs- tituído, que pode ser eventualmente interrompido por heteroátomos.
Preferentemente trata-se dos compostos da fórmula (II), na qual K representa de preferência flúor, cloro, bromo, iodo, ciano, CrC6-alquila, CrCe-halogenoalquila, Ci-C8-alcóxi ou CrCe-halogenoalcóxi, Re1, Re2 e Re3 representam de preferência em cada caso independentes um do outro, hidrogênio, ciano, representam C3-C@-cicloalquila eventualmente substituída por halogênio ou representam um grupo da fórmula M1-Qk, no qual M1 representa de preferência CrC8-alquileno, C3-C8-alquenileno ou C3-C6- alquinileno, Q representa de preferência, hidrogênio, halogênio, ciano, nitro, halogenoal- quila ou C3-C8-cicloalquila eventualmente substituída por flúor, cloro, CrC6- cicloalquila ou Ci-C6-alcóxi, na qual eventualmente um ou dois elos do anel não diretamente vizinhos são substituídos por oxigênio e/ou por enxofre ou representa Ct-Ce-alquilcarbonila ou Ci-Ce-alcoxicarbonila em cada caso e- ventualmente substituída por halogênio ou representa fenila ou hetarila com 5 até 6 átomos de anel (por exemplo, furanila, piridila, imidazolila, triazolila, pirazolila, pirimidila, tiazolila ou tienila) em cada caso eventualmente substi- tuída por halogênio, Ci-Ce-alquila, Ci-C6-halogenoalquila, Ci-Ce-alcoxi, Cr Ce-halogenalcóxi, ciano ou nitro ou representa um grupo T-Re4, no qual T representa de preferência -O-, -S(0)m ou Re4 representa de preferência hidrogênio, representa CrC8-alquila, C3-C8- alquenila, C3-C8-alquinila, C3-C8-cicloalquila, C3-C8-cicloalquil-CrC2-alquÍla, Ci-C6“alquilcarbonila, Ci-C6-alcoxicarbonila em cada caso eventualmente substituída por flúor e/ou cloro, representa fenila, CrC4-fenilalquila, C1-C4- fenilalquilóxi, hetarila ou hetarilalquila, sendo a hetarila com 5 ou 6 átomos de anel (por exemplo, furanila, piridila, imidazolila, triazolila, pirazolila, pirimi- dila, tiazolila ou tienila), em cada caso eventualmente substituída uma até quatro vezes por halogênio, Ci-C6-alquila, CrC6-alcóxi, C1-C4- halogenoalquila, Ci-C4-halogenoalcóxi, nitro ou ciano, Re5 representa de preferência hidrogênio, representa CrCe-alquilcarbonila, C-i-Ce-alcoxicarbonila em cada caso eventualmente substituída por flúor e/ou cloro, representa fenil-carbonila ou fenil-CrC4-alquiloxicarbonila em cada caso eventualmente substituída uma até quatro vezes por halogênio, C1-C6- alquila, Ci-Ce-alcóxi, CrC4-halogenoalquila, CrC4-halogenoalcóxi, nitro ou ciano, k representa de preferência os números 1 até 3, m representa de preferência os números 0 até 2, Re1 e Re2 representam de preferência um anel com cinco até seis elos do anel, que pode ser eventualmente interrompido por um átomo de oxigênio ou enxofre, L1 e L3 preferentemente independentes um do outro, representam hidrogê- nio, ciano, flúor, cloro, bromo, iodo, Ci-Ce-alquila, CrC4-halogenoalquila, C1- Ce-alcóxi, CrC4-halogenoalcóxi, Ci-C4-alquil-S(0)m-, CrC4-haloalquil-S(0)m- , representam fenila, fenóxi, piridinilóxi, tiazolilóxi ou pirimidilóxi em cada ca- so eventualmente substituído uma até três vezes por flúor, cloro, bromo, Cr Ce-alquila, Ci-Ce-alcóxi, CrC4-halogenoalquila, Ci-C4-halogenoalcóxi, ciano ou nitro, L2 representa de preferência hidrogênio, flúor, cloro, bromo, iodo, ciano, re- presenta CrC10-alquila, C2-C10-alquenila, C2-C6-alquinila em cada caso e- ventualmente substituída por flúor e/ou cloro, representa Cs-Ce-cicloalquila em cada caso eventualmente substituída por flúor, cloro, representa fenila, piridila, tienila, pirimidila ou tiazolila em cada caso eventualmente substituída uma até três vezes por flúor, cloro, bromo, Ci-Ce-alquila, Ci-Ce-alcóxi, CrC4- halogenoalquila, Ci-C4-halogenoalcóxi, ciano ou nitro, ou representa um grupo M2-Re6, no qual M2 representa de preferência -O- ou -S(0)m- e Re6 representa de preferência CrCe-alquila, C2-Cs-alquenila, C3-Ce-alquinila ou C3-C6-cic!oalquila em cada caso eventualmente substituída por flúor e/ou cloro, representa fenila, piridila, pirimidila ou tiazolila em cada caso eventu- almente substituída uma até três vezes por flúor, cloro, bromo, CrCg-alquila, CrC6-alcóxi, CrC4-halogenoalquila, CrC4-halogenoalcóxi, ciano ou nitro, L1 e L3 ou L2 e L3 formam de preferência juntos, um anel com cinco ou seis elos do a- nel em cada caso eventualmente substituído por flúor e/ou CrC2-alqui1a, que pode ser eventualmente interrompido por um ou dois átomos de oxigênio.
De modo particularmente preferido, trata-se de compostos da fórmula II, na qual K representa de modo particularmente preferido, cloro, bromo e iodo, Re1, Re2 e Re3 representam de modo particularmente preferido, em cada caso independentes um do outro, hidrogênio ou um grupo da fórmula M1-Qk, na qual M1 representa de modo particularmente preferido, Ci-C8-alquileno, C3-C6- alqueniteno ou C3-Ce-alquinileno, Q representa de modo particularmente preferido, hidrogênio, flúor, cloro, cia- no, trifluormetila, C3-C6-cicloalquila ou um grupo T-Re4, no qual T representa de modo particularmente preferido, -O- ou -S(0)m-, Re4 representa de modo particularmente preferido, hidrogênio, representa CrCg-alquila, Cs-Ce-alquenila, C3-C6-alquinila ou C3-Ce-cicloaIquila em cada caso eventualmente substituída uma até três vezes por flúor e/ou cloro, k representa de modo particularmente preferido, os números 1 até 3, m representa de modo particularmente preferido, os números 0 até 2, L1 e L3 independentes um do outro, representam de modo particularmente preferido, hidrogênio, flúor, cloro, bromo, iodo, ciano, Ci-C4-alquila, C1-C2- halogenoalquila, Ci-C4-alcóxi, CrC2-halogenoalcóxi, representam fenila ou fenóxi em cada caso eventualmente substituído uma até duas vezes por flú- or, cloro, bromo, Ci-C4-alquila, Ci-C4-alcóxi, Ci-C2-halogenoalquila, C1-C2- halogenoalcóxi, ciano ou nitro, L2 representa de modo particularmente preferido, hidrogênio, flúor, cloro, bromo, iodo, ciano, representa Ci-Ce-alquila, C2-C6-alquenila, C2-C6- alquinila, C3-C6-cicloalquila em cada caso eventualmente substituída uma até treze vezes por flúor e/ou cloro ou representa um grupo M2-Re6, no qual M2 representa de modo particularmente preferido, -O- ou -S(0)m- e Re6 representa de modo particularmente preferido, CrC6-alquila, C2-C6- alquenila, C2-C6-alquinila ou C3-C6-cicloalquila em cada caso eventualmente substituída uma até treze vezes por flúor e/ou cloro, representa fenila ou pi- ridila em cada caso eventualmente substituída uma até duas vezes por flúor, cloro, bromo, CrC4-alquila, CrC4-alcóxi, trifluormetila, difluormetóxi, trifluor- metóxi, ciano ou nitro.
De modo muito particularmente preferido, trata-se de compostos da fórmula (II), na qual K representa de modo muito particularmente preferido, iodo, Re1 e Re2 representam de modo muito particularmente preferido, hidrogênio, Re3 representa de modo muito particularmente preferido, um grupo da fór- mula M1-Q, na qual M1 representa de modo muito particularmente preferido, -CHCH3-CH2-, Q representa de modo muito particularmente preferido, hidrogênio, flúor, clo- ro, ciano, trifluormetila, C3-C6-cicloalquila ou um grupo T-Re4, no qual T representa de modo muito particularmente preferido, -S-, -SO- ou -SCV, Re4 representa de modo muito particularmente preferido, metila, etila, n- propila, iso-propila, n-butila, iso-butila, sec.-butila, terc.-butila, alila, butenila ou isoprenila em cada caso eventualmente substituída uma até três vezes por flúor e/ou cloro, L1 e L3 independentes um do outro, representam de modo muito particular- mente preferido, hidrogênio, flúor, cloro, bromo, iodo, ciano, metila, etila, n- propila, iso-propila, terc.-butila, metóxi, etóxi, trifluormetila, difluormetóxi ou trifluormetóxi, L2 representa de modo muito particularmente preferido, hidrogênio, flúor, cloro, bromo, iodo, ciano, representa metila, etila, n-propila, iso-propila, n- butila, iso-butila, sec.-butila, terc.-butila, alila, butenila ou isoprenila em cada caso eventualmente substituída uma até nove vezes por flúor e/ou cloro ou representa um grupo M2-Re6, no qual M2 representa de modo muito particularmente preferido, oxigênio ou enxofre e Re6 representa de modo muito particularmente preferido, metila, etila, n- propila, iso-propila, n-butila, iso-butila, sec.-butila, terc.-butila, alila, butenila ou isoprenila em cada caso eventualmente substituída uma até nove vezes por flúor e/ou cloro, representa fenila eventualmente substituída uma até du- as vezes por flúor, cloro, bromo, metila, etila, metóxi, trifluormetila, difluorme- tóxi, trifluormetóxi, ciano ou nitro.
De modo especialmente preferido, trata-se dos compostos da fórmula 11-1 Surpreendentemente, o efeito inseticida e/ou acaricida das com- binações de substâncias ativas de acordo com a invenção, é essenciaimente superior à soma dos efeitos de cada uma das substâncias ativas. Portanto, há um verdadeiro efeito sinergístico, não-previsível e não apenas uma com- plementação de efeito.
As combinações de substâncias ativas de acordo com a inven- ção, contêm além de pelo menos uma substância ativa da fórmula (I) pelo menos uma substância ativa da fórmula (II). São preferidas combinações de substâncias ativas contendo compostos da fórmula (I), na qual os radicais têm o seguinte significado: W representa preferentemente hidrogênio, CrC4-alquila, CrC^alcoxi, cloro, bromo ou flúor, X representa preferentemente Ci-C4-alquila, CrC4-alcóxi, C1-C4- halogenoalquila, flúor, cloro ou bromo, Y e Z representam independentes um do outro, preferentemente hidrogênio, CrC4-alquila, halogênio, Ci-C4-alcóxi ou Ci-C4-halogenoalquila, A representa preferentemente hidrogênio ou representa CrC6-alquila ou C3- Cg-cicloalquila em cada caso eventualmente substituída por halogênio, B representa preferentemente hidrogênio, metila ou etila, A e B e 0 átomo de carbono, ao qual estão ligados, representam preferen- temente C3-C6-cicloalquila saturada, na qual eventualmente um elo do anel é substituído por oxigênio ou enxofre e a qual é eventualmente substituída uma ou duas vezes por CrC4-alquila, trifluormetila ou CrC4-alcóxi, D representa preferentemente hidrogênio, representa Ci-Ce-alquila, C3-C4- alquenila ou Cs-Ce-cicloalquila em cada caso eventualmente substituída por flúor ou cloro, A e D representam juntos preferentemente C3-C4-a Ica no d i i I a eventualmente substituída por metila, na qual eventualmente um grupo metileno é substituí- do por enxofre. G representa preferentemente hidrogênio (a) ou um dos grupos representa especialmente (a), (b), (c) ou (g), nas quais E representa um íon de metal ou um íon amônio, L representa oxigênio ou enxofre e M representa oxigênio ou enxofre, R1 representa preferentemente Ci-Cio-alquila, C2-Cio-alquenila, CrC4-alcóxi- CrC4-alquila, Ci-C4-alquiltio-CrC4-alquila em cada caso eventualmente substituída por halogênio ou representa C3-C6-cicloalquila eventualmente substituída por flúor, cloro, CrC4-alquila ou Ci-C2-alcóxi, representa fenila eventuaimente substituída por flúor, cloro, bromo, ciano, nitro, CrC4-alquila, CrC4-alcóxi, trifluormetila ou trifluormetóxi, representa piridila ou tienila eventualmente substituída por cloro ou metila, R2 representa preferentemente Ci-Cio-alquila, C2-Cio-alquenila, Ci-C4- alcóxiC2-C4-alquifa em cada caso eventualmente substituída por flúor ou clo- ro, representa C3-C6-cicloalquila eventualmente substituída por metila ou metóxi ou representa fenila ou benzila em cada caso eventualmente substituída por flúor, cloro, bromo, ciano, nitro, CrC4-alquila, Ci-C4-alcóxi, trifluormetila ou trifluormetóxi, R3 representa preferentemente CrC4-alquila eventualmente substituída por flúor ou representa fenila eventualmente substituída por flúor, cloro, bromo, CrC4-alquila, CrC4-alcóxi, trifluormetila, trifluormetóxi, ciano ou nitro, R4 representa preferentemente Ci-C4-alquila, CrC4-alcóxi, Ci-C4- alquilamino, CrC4-alquiltio em cada caso eventualmente substituído por flú- or ou cloro, representa fenila, fenóxi ou feniltio em cada caso eventualmente substituído por flúor, cloro, bromo, nitro, ciano, CrC4-alcóxi, trifluormetóxi, CrC4-alquiltio, CrC4-halogenoalquiltio, CrC4-alquila ou trifluormetila, R5 representa preferentemente Ci-C4-alcóxi ou CrC4-tioalquila, R6 representa preferentemente Ci-Ce-alquila, Ca-Ce-cicloalquila, CrCe- alcóxi, C3-C6-alquenila, CrC4-alcóxiCrC4-alquila, R7 representa preferentemente CrCg-alquila, C3-C6-alquenila ou CrC4- alcóxiCrC4-alquila, R6 e R7 representam juntos preferentemente um radical C3-C6-alquileno e- ventualmente substituído por metila ou etila, no qual eventualmente um áto- mo de carbono é substituído por oxigênio ou enxofre, W representa de modo particularmente preferido, hidrogênio, metila, etila, cloro, bromo ou metóxi, X representa de modo particularmente preferido, cloro, bromo, metila, etila, propila, i-propila, metóxi, etóxi ou trifluormetila, Y e Z representam de modo particularmente preferido, independentes um do outro, hidrogênio, flúor, cloro, bromo, metila, etila, propila, i-propila, trifluor- metila ou metóxi, A representa de modo particularmente preferido, metila, etila, propila, i- propila, butila, i-butila, sec.-butila, terc.-butila, ciclopropila, ciclopentila ou ciclohexila, B representa de modo particularmente preferido, hidrogênio, metila ou etila, A, B e o átomo de carbono ao qual estão ligados, representam de modo par- ticularmente preferido, C6-cicloalquila saturada, na qual eventualmente um elo do anel é substituído por oxigênio o qual é eventualmente substituído uma vez por metila, etila, metóxi, etóxi, propóxi ou butóxi, D representa de modo particularmente preferido hidrogênio, representa meti- la, etila, propila, i-propila, butila, i-butila, alila, ciclopropila, ciclopentila ou ci- clohexila, A e D representam juntos de modo particularmente preferido, C3-C4- alcanodiila eventualmente substituída por metila, G representa de modo muito particularmente preferido, hidrogênio (a) ou um dos grupos nas quais M representa oxigênio ou enxofre, R1 representa de modo particularmente preferido, CrCg-alquila, C2-C4- alquenila, metoximetila, etoximetila, etiltiometila, ciclopropila, ciclopentila ou ciclohexila, representa fenila eventualmente substituída uma até duas vezes por flúor, cloro, bromo, ciano, nitro, metila, etila, metóxi, trifluormetila ou trifluormetóxi, representa piridila ou tienila em cada caso eventualmente substituída uma até duas vezes por cloro ou metila, R2 representa de modo particularmente preferido, CrCg-alquila, C2-C4- alquenila, metoxietila, etoxietila ou representa fenila ou benzila, R6 e R7 representam independentes um do outro, de modo particularmente preferido, metila, etila ou juntos representam um radical C5-alquileno, no qual 0 grupo C3-metileno é substituído por oxigênio. W representa de modo muito particularmente preferido, hidrogênio ou metila, X representa de modo muito particularmente preferido, cloro, bromo ou meti- la, Y e Z representam de modo muito particularmente preferido, independentes um do outro, hidrogênio, cloro, bromo ou metila, A e B e 0 átomo de carbono ao qual estão ligados, representam de modo muito particularmente preferido, Ce-cicloalquila saturada, na qual eventual- mente um elo do anel é substituído por oxigênio e a qual é eventualmente substituída uma vez por metila, metóxi, etóxi, propóxi ou butóxi, D representa de modo muito particularmente preferido, hidrogênio, G representa de modo muito particufarmente preferido, hidrogênio (a) ou um dos grupos nas quais M representa oxigênio ou enxofre, R1 representa de modo muito particularmente preferido, Ci-Cs-alquila, C2-C4- aíquenila, metoximetila, etoximetila, etilmetiltio, ciclopropila, ciclopentila, ci- clohexila ou representa fenila eventualmente substituída uma vez por flúor, cloro, bromo, metila, metóxi, trifluormetila, trifluormetóxi, ciano ou nitro, representa piridila ou tieniia em cada caso eventualmente substituída uma vez por cloro ou metila, R2 representa de modo muito particularmente preferido, C-i-C8-alquila, C2-C4- alquenila, metoxietila, etoxietila, fenila ou benzila, R6 e R7 independentes um do outro, representam de modo muito particular- mente preferido, metila, etila ou juntos representam um radical C5-alquileno, no qual 0 grupo C3-metileno é substituído por oxigênio.
Especialmente preferidas são combinações de substâncias ati- vas com os seguintes composto da fórmula (I) Õl = Óleo São destacadas combinações de substâncias ativas contendo o composto da fórmula (1-4) e a substância ativa da fórmula (11-1).
As definições dos radicais ou esclarecimentos citados acima de modo geral ou citados em âmbitos preferenciais podem ser eventualmente combinadas entre si, isto é, também entre os respectivos âmbitos e âmbitos preferenciais. Eles valem para os produtos finais bem como para os pré- produtos e produtos intermediários correspondentemente.
De acordo com a invenção, preferem-se os compostos das fór- mulas (I) e (II), nas quais há uma combinação dos significados citados acima como sendo preferidos (preferentemente).
De acordo com a invenção, preferem-se particularmente os compostos das fórmulas (I) e (II), nas quais há uma combinação dos signifi- cados citados acima como sendo particularmente preferidos.
De acordo com a invenção, preferem-se de modo muito particu- lar os compostos das fórmulas (I) e (II), nas quais há uma combinação dos significados citados acima como sendo preferidos de modo muito particular.
Radicais hidrocarboneto saturados ou insaturados tal como al- quíla ou alquenila, também em ligação com heteroátomos, tal como por e- xemplo, no alcóxi desde que possível, podem ser em cada caso em cadeia linear ou ramificada.
Radicais eventualmente substituídos, desde que não indicado de outro modo, podem ser substituídos uma ou mais vezes, sendo que no caso das substituições múltiplas os substituintes podem ser iguais ou diferentes.
As combinações de substâncias ativas além disso, também po- dem conter outros participantes de mistura de efeito fungicida, acaricida ou inseticida.
Quando as substâncias ativas nas combinações de substâncias ativas de acordo com a invenção, estão presentes em determinadas propor- ções de peso, o efeito sinergístico mostra-se particularmente nítido. No en- tanto, as proporções de peso das substâncias ativas nas combinações de substâncias ativas podem variar em uma faixa relativamente grande. Em geral, as combinações de acordo com a invenção, contêm substâncias ati- vas da fórmula (I) e o participante da mistura da fórmula (II) nas proporções de mistura preferidas e particularmente preferidas indicadas: A proporção de mistura preferida importa em 250:1 até 1:50. A proporção de mistura particularmente preferida importa em 25:1 até 1:10.
As proporções de mistura baseiam-se em proporções de peso. A proporção é entendida como substância ativa da fórmula (I): participante da mistura da fórmula (II).
As combinações de substâncias ativas de acordo com a inven- ção, prestam-se com boa tolerância para as plantas, toxicidade favorável para animais de sangue quente e boa tolerabilidade para com o meio ambi- ente, para combater pragas animais, preferentemente artrópodes e nemató- dios, especialmente insetos e tetrânicos, que aparecem na lavoura, na saú- de animal, em florestas, em jardins e instalações de lazer, na proteção de alimentos armazenados e de material, bem como no setor higiênico. Elas são eficazes contra espécies normalmente sensíveis e resistentes bem co- mo contra todos ou alguns estágios de desenvolvimento. Nas pragas citadas acima incluem-se: Da ordem Isopoda, por exemplo, Oniscus asellus, Armadillidium vulgare, Porcellio scaber.
Da ordem Diplopoda, por exemplo, Blaniulus guttulatus.
Da ordem Chilopoda, por exemplo, Geophilus carpophagus, Scutigera spp.
Da ordem Symphyla, por exemplo, Scutigerella immaculata.
Da ordem Thysanura, por exemplo, Lepisma saccharina.
Da ordem Collembola, por exemplo, Onychiurus armatus.
Da ordem Orthoptera, por exemplo, Acheta domesticus, Gryllotalpa spp., Locusta migratória migratorioides, Melanopius differentialis, Schistocerca gregaria.
Da ordem Bíattaria, por exemplo, Blatta orientalis, Periplaneta americana, Leucophaea maderae, Blattella germanica.
Da ordem Dermaptera, por exemplo, Forficula auricularia.
Da ordem Isoptera, por exemplo, Reticulitermes spp.
Da ordem Phthiraptera, por exemplo, Pediculus humanus corporis, Haema- topinus spp., Linognathus spp., Trichodectes spp., Damalinia spp..
Da ordem Thysanoptera, por exemplo, Hercinothrips femoralis, Thrips tabaci, Thrips palmi, Frankliniella accidentalis.
Da ordem Heteroptera, por exemplo, Eurygaster spp., Dysdercus intermedi- us, Piesma quadrata, Cimex iectularius, Rhodnius prolixus, Triatoma spp.
Da ordem Homoptera, por exemplo, Aleurodes brassicae, Bemisia tabaci, Trialeurodes vaporariorum, Aphis gossypii, Brevicoryne brassicae, Cryp- tomyzus ribis, Aphis fabae, Aphis pomi, Eriosoma lanigerum, Hyalopterus arundinis, Phylloxera vastatrix, Pemphigus spp., Macrosiphum avenae, My- zus spp., Phorodon humuli, Rhopalosiphum padi, Empoasca spp., Euscelis bilobatus, Nephotettix cincticeps, Lecanium corni, Saissetia oleae, Laodel- phax striateilus, Nilaparvata lugens, Aonidiella aurantii, Aspidiotus hederae, Pseudococcus spp., Psyila spp.
Da ordem Lepidoptera, por exemplo, Pectinophora gossypiella, Bupalus pini- arius, Cheimatobia brumata, Lithocolletis blancardella, Hyponomeuta padel- la, Pluteila xylostella, Maiacosoma neustria, Euprodis chrysorrhoea, Lyman- tria spp., Bucculatríx thurberiella, Phyllocnistis citrella, Agrotis spp., Euxoa spp., Feltia spp., Earias insulana, Heliothis spp., Mamestra brassicae, Pano- lis flammea, Spodoptera spp., Trichoplusia ni, Carpocapsa pomonella, Pieris spp., Chilo spp., Pyrausta nubilalis, Ephestia kuehniella, Galleria meilonella, Tineola bisselliella, Tinea pellionella, Hofmannophila pseudospreteila, Caco- ecia podana, Capua reticulana, Choristoneura fumiferana, Clysia ambíguella, Homona magnanima, Tortrix viridana, Cnaphaiocerus spp., Oulema oryzae.
Da ordem Coleoptera, por exemplo, Anobium punctatum, Rhizopertha domi- nica, Bruchidius obtectus, Acanthoscelides obtedus, Hylotrupes bajulus, A- gelastica alni, Leptinotarsa decemlineata, Phaedon cochíeariae, Diabrotica spp., Psylliodes chrysocephala, Epiiachna varivestis, Atomaria spp., Oryzae- phiius surinamensis, Anthonomus spp., Sitophilus spp., Otiorrhynchus sulca- tus, Cosmopoiites sordidus, Ceuthorrhynchus assimilis, Hypera postiça, Dermestes spp., Trogoderma spp., Anthrenus spp., Attagenus spp., Lyctus spp., Meiigethes aeneus, Ptinus spp., Niptus hololeucus, Gibbium psylloides, Tribolium spp., Tenebrio molitor, Agriotes spp., Conoderus spp., Melolontha melolontha, Amphimallon solstitialis, Costelytra zealandica, Lissorhoptrus oryzophilus.
Da ordem Hymenoptera, por exemplo, Diprion spp., Hoplocampa spp., Lasi- us spp., Monomorium pharaonis, Vespa spp.
Da ordem Diptera, por exemplo, Aedes spp., Anopheles spp., Cuiex spp., Drosophila melanogaster, Musca spp., Fannia spp., Calliphora erythrocepha- la, Lucilia spp., Chrysomyia spp., Cuterebra pp„ Gastrophilus spp., Hyppo- bosca spp., Stomoxys spp., Oestrus spp., Hypoderma spp., Tabanus spp., Tannia spp., Bibio hortulanus, Oscinella frit, Phorbia spp., Pegomyia hyosc- yami, Ceratitis capitata, Dacus oleae, Tipula paludosa, Hylemyia spp., Liri- omyza spp..
Da ordem Siphonaptera, por exemplo, Xenopsylla cheopis, Ceratophyllus spp..
Da ciasse Arachnida, por exemplo, Scorpio maurus, Latrodectus mactans, Acarus siro, Argas spp., Ornithodoros spp., Dermanyssus gallinae, Eriophyes ribis, Plyllocoptruta oleivora, Boophilus spp., Rhipicephalus spp., Amblyom- ma spp., Hyalomma spp., Ixodes spp., Psoroptes spp., Choríoptes spp., Sar- coptes spp., Tarsonemus spp., Bryobia praetiosa, Panonychus spp., Te- tranychus spp., Hemitarsonemus spp., Brevipalpus spp..
Nos nematódios parasitários de plantas incluem-se por exempio, Pratylenchus spp., Radopholus similis, Ditylenchus dipsaci, Tylenchulus se- mipenetrans, Heterodera spp., Globodera spp., Meioidogyne spp., Aphelen- choides spp., Longidorus spp., Xiphinema spp., Trichodorus spp., Bursaphe- lenchus spp..
As combinações de substâncias ativas de acordo com a inven- ção de compostos da fórmuía (I) e de pelo menos um composto 1 até 15, prestam-se particularmente bem para o combate de pragas "mordedoras".
Nestas incluem-se particularmente as seguintes pragas: da ordem Lepidoptera, por exemplo, Pectinophora gossypiella, Bupalus pini- arius, Cheimatobia brumata, Lithocolletís blancardella, Hyponomeuta padei- la, Plutella xylostella, Malacosoma neustria, Euproctis chrysorrhoea, Lyman- tria spp., Bucculatrix thurberielia, Phyllocnistis citrella, Agrotis spp., Euxoa spp., Feltia spp., Earias insulana, Heliothis spp., Mamestra brassicae, Pano- iis flammea, Spodoptera spp., Tríchoplusia ni, Carpocapsa pomonella, Pieris spp., Chilo spp., Pyrausta nubiialis, Ephestia kuehniella, Galleria mellonella, Tineola bissellielia, Tinea pellionella, Hofmannophila pseudospretella, Caco- ecia podana, Capua reticulana, Choristoneura fumiferana, Clysia ambiguella, Homona magnanima, Tortrix virídana, Cnaphalocerus spp., Oulema oryzae.
Da ordem Coleoptera, por exemplo, Anobium punctatum, Rhizopertha domi- nica, Bruchidius obtectus, Acanthoscelides obtectus, Hylotrupes bajulus, A- gelastica alni, Leptinotarsa decemlineata, Phaedon cochleariae, Diabrotica spp., Psyliiodes chrysocephala, Epilachna varívestis, Atomaria spp., Oryzae- philus surinamensis, Anthonomus spp., Sitophilus spp., Otiorrhynchus sulca- tus, Cosmopolites sordidus, Ceuthorrhynchus assimilis, Hypera postiça, Dermestes spp., Trogoderma spp., Anthrenus spp., Attagenus spp., Lyctus spp., Meligethes aeneus, Ptinus spp., Niptus hololeucus, Gibbium psylioides, Tríbolium spp., Tenebrio molitor, Agriotes spp., Conoderus spp., Melolontha melolontha, Amphimallon solstitiaiis, Costelytra zealandica, Lissorhoptrus oryzophiius.
As combinações de substâncias ativas de acordo com a inven- ção de compostos da fórmula (I) e de pelo menos um composto 5 até 8 pres- tam-se além disso, particularmente bem para o combate de pragas "sugado- ras". Nestas incluem-se particularmente as seguintes pragas: da ordem Homoptera, por exemplo, Aleurodes brassicae, Bemisia tabaci, Trialeurodes vaporariorum, Aphis gossypii, Brevicoryne brassicae, Cryp- tomyzus ribis, Aphis fabae, Aphis pomi, Eriosoma lanigerum, Hyalopterus arundinis, Phyiloxera vastatrix, Pemphigus spp., Macrosiphum avenae, My- zus spp., Phorodon humuli, Rhopalosiphum padi, Empoasca spp., Euscelis bilobatus, Nephotettix cincticeps, Lecanium corni, Saissetia oleae, Laodel- phax striatellus, Nilaparvata lugens, Aonidiella aurantii, Aspidiotus hederae, Pseudococcus spp., Psylla spp.
As combinações de substâncias ativas de acordo com a inven- ção, destacam-se especialmente por um acentuado efeito contra lagartas, larvas de besouros, tetrânicos, pulgões e moscas Minier.
As combinações de substâncias ativas de acordo com a inven- ção, podem ser transformadas nas formulações usuais, tais como soluções, emulsões, pós de pulverização, suspensões, pós, pós de polvilhamento, pastas, pós solúveis, granulados, concentrados de suspensão-emulsão, substâncias naturais e sintéticas impregadas de substância ativa, bem como encapsulamentos finíssimos em substâncias polímeras.
As formulações são preparadas de maneira conhecida, por e- xemplo, através da mistura das substâncias ativas com diluentes, isto é, sol- ventes líquidos e/ou veículos sólidos, eventualmente com o emprego de a- gentes tensoativos, isto é, emulsificantes e/ou agentes de dispersão e/ou agentes produtores de espuma.
No caso da utilização de água como diluente por exemplo, tam- bém podem ser empregados solventes orgânicos como solventes auxiliares.
Como solventes líquidos podem ser tomados em consideração essencial- mente: compostos aromáticos, tais como xileno, tolueno ou alquilnaftalenos, compostos aromáticos clorados e hidrocarbonetos alifáticos clorados, tais como clorobenzenos, cloroetilenos ou cloreto de metiieno, hidrocarbonetos alifáticos, tais como cíclohexano ou parafinas, por exemplo, frações de petró- leo, óleos minerais e vegetais, álcoois, tais como butanol ou glicol bem como seus éteres e ésteres, cetonas, tais como acetona, metiletilcetona, metiliso- butilcetona ou ciclohexanona, solventes fortemente polares, tais como dime- tilformamida e dimetiisulfóxido, bem como água.
Como veículos sólidos podem ser tomados em consideração; por exemplo, sais de amônio e pós de pedras naturais, tais como caulinas, argilas, talco, giz, quartzo, atapulgita, montmorilonita ou terra de infusórios e pós de pedras sintéticos, tais como ácido silícico altamente disperso, óxido de alumínio e silicatos, como veículos sólidos para granulados podem ser tomados em consideração: por exemplo, pedras naturais quebradas e fra- cionadas tais como calcita, mármore, pedra-pomes, sepiolita, dolomita bem como granulados sintéticos de farinhas inorgânicas e orgânicas bem como granulados de material orgânico tais como serragem, cascas de coco, espi- gas de milho e caules de tabaco; como emulsificantes e/ou agentes produto- res de espuma podem ser tomados em consideração: por exemplo, emulsifi- cantes não ionogêneos e aniônicos, tais como éster de ácido polioxietileno- graxo, éter de álcool polietileno-graxo, por exemplo, éter alquilaril- poliglicólico, sulfonatos de alquila, sulfatos de alquila, sulfonatos de arila bem como hidrolisados de albumina; como agentes de dispersão podem ser to- mados em consideração: lixívias residuais de lignina e metilcelulose.
Nas formulações podem ser utilizados aglutinantes tais como carboximetilcelulose, polímeros naturais e sintéticos, pulverizados, granula- dos ou na forma de látex, tais como goma arábica, álcool polivinílico, acetato de polivinila, bem como fosfolipídios naturais tais como cefalinas e lecitinas e fosfolipídios sintéticos. Outros aditivos podem ser óleos minerais e vegetais.
Podem ser empregados corantes tais como pigmentos inorgâni- cos, por exemplo, óxido de ferro, óxido de titânio, azul de ferrociano e coran- tes orgânicos, tais como corantes de alizarina, azo e ftalocianina de metais e traços de substâncias nutritivas, tais como sais de ferro, de manganês, boro, cobre, cobalto, molibdênio e zinco.
As formulações contêm, em geral, entre 0,1 e 95%, em peso, de substâncias ativas, de preferência, entre 0,5 e 90%.
As combinações de substâncias ativas de acordo com a inven- ção, podem apresentar-se em formulações comerciais bem como nas for- mas de aplicação preparadas a partir dessas formulações em mistura com outras substâncias ativas, tais como inseticidas, engodos, esterilizantes, bactericidas, acaricidas, nematicidas, fungicidas, substâncias reguladoras do crescimento ou herbicidas. Nos inseticidas incluem-se por exemplo, ésteres de ácido fosfórico, carbamatos, ésteres de ácido carboxílico, hidrocarbone- tos clorados, feniluréias, substâncias preparadas através de microorganis- mos e outros.
Também é possível uma mistura com outras substâncias ativas conhecidas, tais como herbicidas ou com adubos e reguladores do cresci- mento.
As combinações de substâncias ativas de acordo com a inven- ção, além disso, ao serem empregadas como inseticidas, podem apresentar- se em suas formulações comerciais bem como nas formas de aplicação pre- paradas a partir dessas formulações em mistura com sinergistas. Sinergistas são compostos, através dos quais o efeito das substâncias ativas é aumen- tado, sem que o próprio sinergista acrescentado precise ser eficientemente ativo. 0 teor da substância ativa das formas de aplicação preparadas a partir das formulações comerciais, pode variar em amplos limites. A concen- tração da substância ativa da formas de aplicação pode encontrar-se de 0,0000001 até 95% em peso, de substância ativa, preferentemente entre 0,0001 e 1 % em peso. A aplicação ocorre em uma maneira usual adaptada a uma das formas de aplicação.
Na aplicação contra pragas da higiene e dos alimentos armaze- nados, as combinações de substâncias ativas destacam-se por um acentua- do efeito residual sobre madeira e argila, bem como por uma boa estabilida- de alcalina sobre suportes caiados.
As combinações de substâncias ativas de acordo com a inven- ção, atuam não apenas contra pragas de plantas, de higiene e de alimentos armazenados, mas sim, também no setor da medicina-veterinária contra pa- rasitas animais (ectoparasitas) tais como carrapatos de couraça, carrapatos do couro, sarnas, ácaros corredores, moscas (picadoras e lambedoras), lar- vas de moscas parasitárias, piolhos, lêndeas, piolhos de penas e pulgas.
Nestes parasitas incluem-se: da ordem Anoplurida, por exemplo, Haematopinus spp., Linognathus spp,, Pediculus spp., Phtirus spp., Soienopotes spp..
Da ordem Mallophagida e das subordens Amblycerina bem como Ischnoce- rína, por exemplo, Trimenopon spp., Menopon spp., Trinoton spp., Bovicola spp., Werneckiella spp., Lepikentron spp., Damalina spp., Trichodectes spp., Felicola spp..
Da ordem Diptera e das subordens Nematocerina bem como Brachycerina, por exemplo, Aedes spp., Anopheles spp., Culex spp., Simulium spp., Eusi- mulium spp., Phlebotomus spp., Lutzomyia spp., Culicoides spp., Chrysops spp., Hybomitra spp., Atyiotus spp., Tabanus spp., Haematopota spp., Phiii- pomyia spp., Braula spp., Musca spp., Hydrotaea spp., Stomoxys spp., Ha- ematobia spp., Moretlia spp., Fannia spp., Glossina spp., Caliiphora spp., Lucilia spp., Chrysomyia spp., Wohlfahrtia spp., Sarcophaga spp., Oestrus spp., Flypoderma spp., Gasterophiíus spp., Hippobosca spp., Lipoptena spp., Melophagus spp..
Da ordem Siphonapterída, por exemplo, Pulex spp., Ctenocephalides spp., Xenopsylla spp., Ceratophyílus spp..
Da ordem Heteropterida, por exemplo, Cimex spp., Triatoma spp., Rhodnius spp., Panstrongylus spp..
Da ordem Blattarida, por exemplo, Blatta orientalis, Periplaneta americana, Blattela germanica, Supeiia spp..
Da subclasse Acaría (Acarida) e das ordens dos Meta- bem como Mesos- tigmata, por exemplo, Argas spp., Ornithodorus spp., Otobius spp., Ixodes spp., Ambiyomma spp., Boophilus spp., Dermacentor spp., Haemophysalis spp., Hyalomma spp., Rhipicephalus spp., Dermanyssus spp., Railiietia spp., Pneumonyssusspp., Sternostoma spp., Varroa spp..
Da ordem Actinedida (Prostigmata) e Acaridida (Astigmata) por exemplo, Acarapis spp., Cheyletieila spp., Orníthocheyletia spp., Myobia spp., Psorer- gates spp., Demodex spp., Trombicula spp., Listrophorus spp., Acarus spp., Tyrophagus spp., Caioglyphus spp., Hypodectes spp., Pterolichus spp., Pso- roptes spp., Chorioptes spp., Otodectes spp., Sarcoptes spp., Notoedres spp., Knemidocoptes spp., Cytodites spp., Laminosioptes spp..
As combinações de substâncias ativas de acordo com a inven- ção, prestam-se também para combater artrópodes, que atacam animais úteis agrícolas, tais como por exemplo, bovinos, ovinos, caprinos, cavalos, porcos, burros, camelos, búfalos, coelhos, galinhas, perus, patos, gansos, abelhas, outros animais domésticos tais como por exemplo, cães, gatos, pássaros , peixes de aquários bem como as chamadas cobaias, tais como por exemplo, hamsters, porquinhos-da-índia, ratos e camundongos. Através do combate desses artrópodes, devem ser evitados casos de morte e dimi- nuições do rendimento (na carne, leite, lã, peles, ovos, mel e outros), assim que através da aplicação das substâncias ativas de acordo com a invenção, seja possível uma manutenção animal mais econômica e mais simples. A aplicação das combinações de substâncias ativas de acordo com a invenção, ocorre no setor da medicina veterinária de maneira conhe- cida através da administração enteral na forma de, por exemplo, comprimi- dos, cápsulas, bebidas, drenos, granulados, pastas, bolos, "alimentar por processo", de supositórios, pela administração parenteral, tal como por e- xemplo, por injeções (intramuscular, subcutâneas, intravenosa, intraperitoni- al e outros), implantes, pela aplicação nasal, pela aplicação dérmica na for- ma por exemplo, da imersão ou banho (mergulho), borrifação (spray), infu- são ("Pour-on" e "Spot-on"), da lavagem, do polvilhamento bem como com auxílio de artigos moldados contendo substância ativa, tais como coleiras, marcas de orelhas, marcas de cauda, faixas nas articulações, cabrestos, dispositivos de marcação e outros.
No caso da aplicação no gado, aves, animais domésticos e ou- tros, as combinações de substâncias ativas podem ser aplicadas como for- mulações (por exemplo, pós, emulsões, produtos escoáveis), que contêm as substâncias ativas em uma quantidade de 1 até 80%, em peso, diretamente ou após diluição de 100 até 10.000 vezes ou elas podem ser aplicadas como banho químico.
Além disso, verificou-se, que as combinações de substâncias ativas de acordo com a invenção, mostram um efeito inseticida elevado con- tra insetos, que destroem materiais técnicos.
Por exemplo e preferentemente - sem no entanto, limitar - se- jam mencionados os seguinte insetos: besouros tais como Hylotrupes bajulus, Chlorophorus pilosis, Anobium punctatum, Xestobium rufoviliosum, Ptiiinus pecticomis, Dendrobium pertinex, Ernobius mollis, Prio- bium carpini, Lyctus brunneus, Lyctus africanus, Lyctus planicollis, Lyctus linearis, Lyctus pubescens, Trogoxylon aequale, Minthes rugicoliis, Xylebo- rus spec., Tryptodendron specApate monachus, Bostrychus capucins, He- terobostrychus brunneus, Sinoxylon spec., Dinoderus minutus.
Himenópteros, tais como Sirex juvencus, Urocerus gigas, Urocerus gigas taignus, Urocerus augur. Térmites tais como Kalotermes flavicollis, Cryptotermes brevis, Heterotermes indicola, Reticuli- termes flavipes, Reticulitermes santonensis, Reticulitermes lucifugus, Masto- termes darwiniensis, Zootermopsis nevadensis, Coptotermes formosanus.
Traças tais como Lepisma saccharina Por materiais técnicos no presente contexto, entendem-se mate- riais não viventes, tais como preferentemente materiais plásticos, adesivos, colas, papéis e papelões, couro, madeira, produtos de beneficiamento da madeira e produtos de pintura.
De modo muito particularmente preferível, trata-se no caso do material a ser protegido contra a infestação por insetos, de madeira e produ- tos de beneficiamento da madeira.
Por madeira e produtos de beneficiamento da madeira, os quais podem ser protegidos pelo agente de acordo com a invenção, ou pelas mis- turas contendo os mesmos, entendem-se por exemplo: madeira de obra, vigas de madeira, dormentes, peças de pontes, almas de barcos, veículos de madeira, caixas, paletas, Container, mastros de telefo- nes, revestimentos de madeira, janelas e portas de madeira, madeira com- pensada, placa de aglomerado de madeira, trabalhos de marcenaria ou pro- dutos de madeira, que são aplicados de modo muito geral na construção de casas ou na marcenaria.
As combinações de substâncias ativas podem ser aplicadas co- mo tais, na forma de concentrados ou de formulações geralmente usuais, tais como pós, granulados, soluções, suspensões, emulsões ou pastas.
As formulações mencionadas podem ser preparadas de maneira em si conhecida, por exemplo, pela mistura das substâncias ativas com pelo menos um solvente ou diluente, emulsificante, agente de dispersão e/ou a- desivo ou fixador, repelente de água, eventualmente sicativos e estabilizado- res de ultravioleta e eventualmente corantes e pigmentos, bem como outros agentes auxiliares de elaboração.
Os agentes ou concentrados inseticidas empregados para a pro- teção da madeira e de materiais de madeira contêm a substância ativa de acordo com a invenção, em uma concentração de 0,0001 até 95%, em peso, especialmente 0,001 até 60%, em peso. A quantidade dos agentes ou concentrados aplicados depende do tipo e do aparecimento dos insetos e do meio. A ótima quantidade de emprego na aplicação pode ser determinada em cada caso, por séries de testes. Em geral, no entanto, bastam 0,0001 até 20%, em peso, de preferên- cia, 0,001 até 10%, em peso, da substância ativa, com relação ao material a ser protegido.
Como solvente e/ou diluente serve um solvente ou mistura de solventes orgânico-químico e/ou um solvente ou mistura de solventes orgâ- nico-químico oleoso e/ou oleaginoso dificilmente volátil e/ou um solvente ou mistura de solventes orgânico-químico polar e/ou água e eventualmente um emulsificante e/ou umectante.
Como solventes orgânico-químicos utilizam-se de preferência, solventes oleosos ou oleaginosos com um índice de evaporação acima de 35 e um ponto de inflamação acima de 30°C, de preferência, acima de 45°C.
Como tais solventes oleosos ou oleaginosos insolúveis na água, dificilmente voláteis aplicam-se óleos minerais correspondentes ou suas frações de compostos aromáticos ou misturas de solventes contendo óleo mineral, de preferência, benzina de teste, petróleo e/ou alquilbenzeno.
Vantajosamente aplicam-se óleos minerais com uma faixa de ebulição de 170 até 220°C, benzina de teste com uma faixa de ebulição de 170 até 220°C, óleo para fusos com uma faixa de ebulição de 250 até 350°C, petróleo ou compostos aromáticos da faixa de ebulição de 160 até 280°C, óleo de terpentina e similares.
Em uma forma de execução preferida empregam-se hidrocarbo- netos alifáticos líquidos com uma faixa de ebulição de 180 até 210°C ou mis- turas com alto ponto de ebulição de hidrocarbonetos aromáticos e alifáticos com uma faixa de ebulição de 180 até 220°C e/ou óleo de fusos e/ou mono- cloronaftaleno, de preferência, alfa-monocloronaftaleno.
Os solventes oleosos ou oleaginosos orgânicos dificilmente volá- teis com um índice de evaporação acima de 35 e um ponto de inflamação acima de 30°C, de preferência, acima de 45°C, podem ser parcialmente substituídos por solventes orgânico-químicos facilmente voláteis ou de mé- dia-volatilidade, com a condição, de que a mistura de solventes apresente igualmente um índice de evaporação acima de 35 e um ponto de inflamação acima de 30°C, de preferência, acima de 45°C e de que a mistura nesta mis- tura de solventes seja solúvel ou emulsificável.
De acordo com uma forma de execução preferida, uma parte do solvente ou da mistura de solventes orgânico-químico ou um solvente orgâ- nico-químico ou mistura de solventes polar alifático é substituída. Preferen- temente, aplicam-se solventes orgânico-químicos alifáticos contendo grupos hidroxila e/ou éster e/ou éter tais como por exemplo, éter glicólico, ésteres ou similares.
Como adesivos orgânico-químicos aplicam-se no âmbito da pre- sente invenção as resinas sintéticas e/ou óleos secantes fixadores, especi- almente adesivos diluíveis na água e/ou solúveis ou dispersíveis ou emulsifi- cáveis nos solventes orgânico-químicos aplicados, em si conhecidos, consti- tuídos de ou contendo uma resina acrilato, uma resina vinila, por exemplo, acetato de polivinila, resina de poliéster, resina de policondensação ou de poliadição, resina de poliuretano, resina alquídica ou resina alquídica modifi- cada, resina fenol, resina de hidrocarboneto tal como resina de indeno- cumarona, resina de silicone, óleos vegetais secantes e/ou óleos secantes e/ou adesivos secantes físicos à base de uma resina natural e/ou sintética. A resina sintética empregada como adesivo pode ser aplicada na forma de uma emulsão, dispersão ou solução. Como adesivos também podem ser empregados betumem ou substâncias betuminosas até 10%, em peso. Adicionalmente, podem ser empregados corantes, pigmentos, agentes repelentes de água, corretivos de odor e inibidores ou agentes anticorrosivos e similares em si conhecidos.
De acordo com a invenção, é preferível que estejam contidos, como adesivo orgânico-químico, pelo menos uma resina alquídica ou resina alquídica modificada e/ou um óleo vegetal secante no agente ou no concen- trado. De preferência, de acordo com a invenção são empregadas resinas alquídicas com um teor de óleo superior a 45%, em peso, de preferência, 50 até 68 %, em peso. O adesivo citado pode ser total ou parcialmente substituído por uma (mistura) fixadora ou uma (mistura) de plastificante. Estes aditivos de- vem prevenir uma volatilização das substâncias ativas bem como uma crista- lização ou precipitação. De preferência, eles substituem 0,01 até 30% do adesivo (com relação a 100% do adesivo aplicado).
Os plastificantes originam-se das classes químicas dos ésteres de ácido itálico tal como dibutil-, dioctil- ou benzilbutilftalato, ésteres de ácido fosfórico tal como tributilfosfato, ésteres de ácido adípico tais como di-(2-etil- hexil)-adipato, estearatos tais como estearato de butila ou estearato de ami- la, oleatos tais como oleato de butila, éter glicerínico ou éteres glicólicos com peso molecular elevado, ésteres glicerínicos bem como ésteres de ácido p- toluenossulfônico.
Fixadores baseiam-se quimicamente em éteres polivinilalquíli- cos, tais como por exemplo, éter polivinilmetílico ou cetonas tais como ben- zofenona, etilenobenzofenona.
Como solventes ou diluentes pode ser tomada em consideração especialmente também água, eventualmente em mistura com um ou vários dos solventes ou diluentes orgânico-químicos, emulsificantes e agentes de dispersão mencionados acima.
Uma proteção de madeira particularmente efetiva é obtida atra- vés de processos de impregnação em grande escala técnica, por exemplo, vácuo, vácuo duplo ou processo de pressão.
Ao mesmo tempo, as combinações de substâncias ativas de a- cordo com a invenção, podem ser empregadas para a proteção contra a in- crustação de objetos, especialmente de corpos de navios, peneiras, redes, construções, cais e sinaleiras, os quais entram em contato com água do mar ou água salobre.
Incrustação através de oligoquetos sésseis, tais como vermes de tubos de cal, bem como através de conchas e gêneros de Ledamorpha (En- tenmuscheln), como diversas espécies de Lepas e Scalpelíum ou através de espécies do grupo Balanomorpha (varíola marinha), tal como espécies de Balanus ou Pollicipes, aumenta a resistência à abrasão de navios e conduz na seqüência, devido ao maior consumo de energia e além disso, pelas fre- qüentes estadias em dique seco, a um nítido aumento dos custos operacio- nais.
Além da vegetação de algas, por exemplo, Ectocarpus sp. e Ce- ramium sp., especialmente a vegetação por grupos Entomostraken sésseis, os quais são reunidos sob o nome Cirripedia (caranguejos de água doce), assume um significado particular.
Verificou-se agora surpreendentemente, que as combinações de substâncias ativas de acordo com a invenção, apresentam um destacado efeito "antifouling" (anti-vegetação).
Através do emprego das combinações de substâncias ativas de acordo com a invenção, pode desistir-se do emprego de metais pesados, tais como por exemplo, nos sulfetos de bis(trialquilestanho), laurato de n- butilestanho, cloreto de trí-n-butilestanho, óxido de cobre(l), cloreto de trieti- lestanho, tri-n-butil(2-fenil-4-clorofenóxi)-estanho, óxido de tributilestanho, dissulfeto de molibdênio, óxido de antimônio, titanato de butila polímero, clo- reto de fenil-(bispiridin)-bismuto, fluoreto de tri-n-butiiestanho, etilenobistio- carbamato de manganês, dimetilditiocarbamato de zinco, etilenobistiocarba- mato de zinco, sais de zinco e cobre de 1-óxido de 2-piridintiol, etilenobistio- carbamato de bisdimetiiditiocarbamoil-zinco, óxido de zinco, etileno- bisditiocarbamato de cobre(l), tiocianato de cobre, naftenato de cobre e ha- logenetos de tributilestanho ou a concentração desses compostos pode ser decisivamente reduzida.
As tintas antifouling prontas para o uso podem conter eventual- mente ainda outras substâncias ativas, de preferência, algicidas, fungicidas, herbicidas, molusticidas ou outras substâncias ativas antifouling.
Como participantes da combinação para os agentes antifouling de acordo com a invenção, prestam-se preferentemente: algicidas tais como 2-ferc.-butilamino-4-ciclopropilamino-6-metiltio-1,3,5-triazina, diclorofeno, diuron, endotal, acetato de fentina, isoproturon, metabenztiazuron, oxifluor- fen, quinoclamina e terbutrina; fungicidas tais como S,S-dióxido de ciclohexilamida de ácido benzo[ó]tiofenocarboxílico, dicloflu- anid, fluorfolpet, 3-iodo-2-propinil-butilcarbamato, tolilfluanida e azóis tais como azaconazol, ciproconazol, epoxiconazol, hexaconazol, metconazol, propico- nazol e tebuconazol; molusticidas tais como acetato de fentina, metaldeído, metiocarb, niciosamida, tiodicarb e trimeta- carb; ou substâncias ativas antifouling tradicionais tais como 4,5-dicloro-2-octil-4- isotiazolin-3-ona, diiodometilparatrilsulfona, 2-(N,N-dimetiltiocarbamoiltio)-5- nitrotiazila, sais de potássio, cobre, sódio e zinco de 1-oxido de 2-piridinotiol, piridin-trifenilborano, tetrabutildistanoxano, 2,3,5,6-tetracloro-4-(metilsu!fonil)- piridina, 2,4,5,6-tetracloroisoftalonitrila, tetrametiItiuramdissuIfeto e 2,4,6- triclorofeniimaleinimida.
Os agentes antifouling empregados contêm as combinações de substâncias ativas de acordo com a invenção, em uma concentração de 0,001 até 50%, em peso, especialmente de 0,01 até 20%, em peso.
Os agentes antifouling de acordo com a invenção, contêm além disso, os componentes usuais tal como descrito por exemplo, em Ungerer, Chem. Ind. 1985, 37, 730-732 e Williams, Antifouling Marine Coatings, No- yes, Park Ridge, 1973.
Produtos de pintura antifouling contêm além das substâncias ativas algicidas, fungicidas, molusticidas e inseticidas de acordo com a in- venção, especialmente agentes de adesão.
Exemplos de agentes de adesão reconhecidos são cloreto de polivinila em um sistema de solventes, cauchu clorado em um sistema de solventes, resinas de acrila em um sistema de solventes, especialmente em um sistema aquoso, sistemas de copolímeros de cloreto de vinila/acetato de vinila na forma de dispersões aquosas ou na forma de sistemas de solventes orgânicos, cauchus de butadieno/estireno/acrilonitrila, óleos secantes, tais como óleo de semente de linhaça, éster de resina ou resinas duras modifi- cadas em combinação com piche ou betumem, asfalto bem como compostos epóxi, pequenas quantidades de borracha de cloro, polipropileno clorado e resinas de vinila.
Eventualmente os produtos de pintura contêm também pigmen- tos inorgânicos, pigmentos orgânicos ou corantes, os quais são preferente- mente insolúveis em água marinha. Além disso, os produtos de pintura po- dem conter materiais, tais como colofônio, para possibilitar uma liberação controlada das substâncias ativas. As pinturas podem conter além disso, plastificantes, que contêm modificadores que influenciam as propriedades reológicas bem como outros componentes tradicionais. Os compostos de acordo com a invenção ou as misturas mencionadas acima também podem ser incorporados em sistemas Self-Polishing-Antifouling.
As combinações de substâncias ativas prestam-se também para o combate de pragas animais, especialmente de insetos, tetrânicos e ácaros, que aparecem em recintos fechados, tais como por exemplo, residências, pátios de fábricas, escritórios, cabines de automóveis e similares. Para com- bater essas pragas, elas podem ser empregadas em produtos de inseticidas domésticos. Elas são eficazes contra espécies sensíveis e resistentes bem como contra todos os estágios de desenvolvimento. Nestas pragas incluem- se: Da ordem Scorpionidea, por exemplo, Buthus occitanus.
Da ordem Acarína por exemplo, Argas persicus, Argas reflexus, Bryobia spp., Dermanyssus galiinae, Glyciphagus domesticus, Ornithodorus moubat, Rhipicephalus sanguineus, Trombicula alfreddugesi, Neutrombicula autum- naiis, Dermatophagoides pteronissimus, Dermatophagoides forinae.
Da ordem Araneae, por exemplo, Aviculariidae, Araneidae.
Da ordem Opiliones, por exemplo, Pseudoscorpiones chelifer, Pseudoscor- piones cheiridium, Opiliones phalangium.
Da ordem Isopoda, por exemplo, Oniscus asellus, Porcelíio scaber.
Da ordem Diplopoda, por exemplo, Bianiulus guttulatus, Poiydesmus spp..
Da ordem Chilopoda, por exemplo, Geophilusspp..
Da ordem Zygentoma, por exemplo, Ctenolepisma spp., Lepisma sacchari- na, Lepismodes inquilinus.
Da ordem Blattaría, por exemplo, Blaíta orientalis, Blatteila germanica, Blat- tella asahinai, Leucophaea maderae, Panchlora spp., Parcoblatta spp., Peri- planeta australasiae, Periplaneta americana, Periplaneta brunnea, Periplane- ta fuliginosa, Supella longipalpa.
Da ordem Saltatoria, por exemplo, Acheta domesticus.
Da ordem Dermaptera, por exemplo, Forfícula auricularía.
Da ordem Isoptera, por exemplo, Kalotermes spp., Reticulitermes spp.
Da ordem Psocoptera, por exemplo, Lepinatus spp., Liposcelis spp.
Da ordem Coleoptera, por exemplo, Anthrenus spp., Attagenus spp., Der- mestes spp., Latheticus oryzae, Necrobia spp., Ptinus spp., Rhizopertha do- minica, Sitophilus granarius, Sitophilus oryzae, Sitophilus zeamais, Stegobi- um paniceum.
Da ordem Diptera, por exemplo, Aedes aegypti, Aedes albopictus, Aedes taeniorhynchus, Anopheles spp., Calliphora erythrocephala, Chrysozona plu- vialis, Culex quinquefasciatus, Culex pipiens, Cuiex tarsalis, Drosophila spp., Fannia canicularis, Musca domestica, Phlebotomus spp., Sarcophaga carna- ria, Simulium spp., Stomoxys caicitrans, Tipuia paludosa.
Da ordem Lepidoptera, por exemplo, Achroia griseila, Galleria melionella, Plodia interpunctella, Tinea cloacella, Tinea peliionella, Tineola bisselliella.
Da ordem Siphonaptera, por exemplo, Ctenocephalides canis, Ctenocephali- des felis, Pulex irritans, Tunga penetrans, Xenopsylia cheopis.
Da ordem Hymenoptera, por exemplo, Camponotus herculeanus, Lasius fuli- ginosus, Lasius niger, Lasius umbratus, Monomorium pharaonis, Paravespu- la spp., Tetramorium caespitum.
Da ordem Anoplura, por exemplo, Pediculus humanus capitis, Pediculus hu- manus corporis, Phthirus pubis.
Da ordem Heteroptera, por exemplo, Cimex hemipterus, Cimex lectularius, Rhodnius prolixus, Triatoma infestans. A aplicação é efetuada em aerossóis, agentes de borrifação sem pressão, por exemplo, sprays bombeadores ou pulverizadores, nebulizado- res automáticos, dispositivos produtores de fumaça ou névoa, espumas, géis, produtos evaporadores com plaquetas evaporadoras de celulose ou material plástico, evaporadores líquidos, evaporadores de géis e de mem- branas, evaporadores acionados com hélices, sistemas de evaporação sem energia ou passivos, papéis para traças, saquinhos para traças e géis para traças, como granulados ou pós, em engodos para espalhar ou estações de engodo.
De acordo com a invenção, todas as plantas e partes das plan- tas podem ser tratadas. Por plantas neste caso, entendem-se todas as plan- tas e populações de plantas, como plantas selvagens ou plantas de cultura desejadas e indesejadas (inclusive plantas de cultura de origem natural).
Plantas de cultura podem ser plantas, que podem ser obtidas através de mé- todos de cultivo e otimização convencionais ou através de métodos biotec- nológicos e tecnológicos genéticos ou combinações destes métodos, inclusi- ve das plantas transgênicas e inclusive das espécies de plantas protegíveis ou não-protegíveis por leis de proteção de espécie. Por partes de plantas devem ser compreendidas todas as partes aéreas e subterrâneas e órgãos das plantas, tais como broto, folha, flor e raiz, sendo enumerados por exem- plo, folhas, espinhos, caules, troncos, flores, corpo da fruta, frutos e semen- tes, bem como raízes, tubérculos e rizomas. Nas partes das plantas incluem- se também material de colheita bem como material de crescimento vegetati- vo e generativo, por exemplo, estacas, tubérculos, rizomas, tanchões e se- mentes. O tratamento das plantas e partes das plantas de acordo com a invenção, com as substâncias ativas é efetuado diretamente ou pela ação sobre seu meio, ciclo vital ou depósito conforme os métodos de tratamento usuais, por exemplo, por imersão, pulverização, evaporação, nebulização, espalhamento, revestimento e no caso do material de crescimento, especi- almente no caso das sementes, além disso, por revestimento de uma ou mais camadas.
Tal como já foi citado acima, de acordo com a invenção todas as plantas e suas partes podem ser tratadas. Em uma forma de execução pre- ferida, são tratados gêneros de plantas e espécies de plantas de origem sel- vagem ou obtidos por métodos de cultivo biológicos convencionais, tal como cruzamento ou fusão de protoplastos, bem como suas partes. Em uma outra forma de execução preferida, tratam-se plantas e espécies de plantas trans- gênicas, que foram obtidas através de métodos tecnológicos genéticos, e- ventualmente em combinação com métodos convencionais (Genetic Modifi- ed Organisms) e suas partes. O termo "partes" ou "partes das plantas" ou "partes de plantas" já foi esclarecido acima.
De modo particularmente preferido de acordo com a invenção, tratam-se plantas das espécies de plantas respectivamente comerciais ou as encontradas em uso.
Dependendo dos gêneros das plantas ou das espécies de plan- tas, seu local e condições de crescimento (solos, clima, período de vegeta- ção, nutrição) também podem aparecer efeitos superaditivos ("sinergísticos") através do tratamento de acordo com a invenção. Assim, por exemplo, são possíveis pequenas quantidades de aplicação e/ou aumentos do espectro de ação e/ou um reforço do efeito das substâncias e composições aplicáveis de acordo com a invenção, melhor crescimento das plantas, maior tolerância frente às altas ou baixas temperaturas, maior tolerância contra seca ou con- tra teor de sal na água ou no solo, maior poder de florescência, colheita faci- litada, aceleração do amadurecimento, maior rendimento da colheita, maior qualidade e/ou maior valor nutritivo dos produtos colhidos, maior capacidade de armazenagem e/ou capacidade de beneficiamento dos produtos colhidos, que ultrapassam os efeitos a serem propriamente esperados.
Nas plantas ou espécies de plantas transgênicas (obtidas gene- ticamente) preferidas, a serem tratadas conforme a invenção, incluem-se todas as plantas, que através da modificação tecnológica genética recebe- ram material genético, o qual empresta a essas plantas propriedades valio- sas particularmente vantajosas ("Traits”). Exemplos de tais propriedades são melhor crescimento da planta, maior tolerância frente às altas ou baixas temperaturas, maior tolerância contra seca ou contra teor de sal na água ou no solo, maior poder de florescência, colheita facilitada, aceleração do ama- durecimento, maior rendimento da colheita, maior qualidade e/ou maior valor nutritivo dos produtos colhidos, maior capacidade de armazenagem e/ou capacidade de beneficiamento dos produtos colhidos. Outros exemplos e particularmente destacados para tais propriedades são uma maior defesa das plantas contra pragas animais e microbianas, tais como com relação aos insetos, ácaros, fungos fitopatogênicos, bactérias e/ou vírus, bem como uma maior tolerância das plantas contra determinadas substâncias ativas herbici- das. Como exemplos de plantas transgênicas citam-se as plantas de cultura importantes, tais como cereais (trigo, arroz), milho, soja, batata, algodão, tabaco, colza, bem como plantas frutíferas (com os frutos maçã, pêras, fru- tas cítricas e uvas), sendo que milho, soja, batata, algodão, tabaco e colza são particularmente destacados. Como propriedades ("Traits") destacam-se particularmente a maior defesa das plantas contra insetos, tetrânicos, nema- tódios e caracóis através das toxinas formadas nas plantas, especialmente aquelas, que são produzidas nas plantas pelo material genético de Bacillus Thuringiensis (por exemplo, pelos genes CrylA(a), CrylA(b), CrylA(c), CrylIA, CrylllA, CrylllB2, Cry9c, Cry2Ab, Cry3Bb e CrylF bem como suas combina- ções) nas plantas (a seguir "plantas ΒΓ). Como propriedades ("Traits") des- tacam-se também particularmente a alta defesa das plantas contra fungos, bactérias e vírus através da resistência adquirida sistêmica (SAR), sistemina, fitoalexinas, elicitores bem como genes resistentes e proteínas e toxinas ex- primidas correspondentemente. Como propriedades ("Traits") destacam-se além disso, particularmente a alta tolerância das plantas comparadas com determinadas substâncias ativas herbicidas, por exemplo, imidazolinonas, sulfoniluréias, glifosato ou fosfinotricina (por exemplo, gene "PAT"). Os ge- nes que emprestam em cada caso as propriedades desejadas ("Traits") também podem aparecer em combinações entre si nas plantas transgênicas.
Como exemplos de "plantas Bt" mencionam-se espécies de milho, espécies de algodão, espécies de soja e espécies de batata, que são divulgadas sob as denominações comerciais YIELD GARD® (por exemplo, milho, algodão, soja), KnockOut® (por exemplo, milho), StarLink® (por exemplo, milho), Boll- gard® (algodão), Nucotn® (algodão) e NewLeaf® (batata). Como exemplos de plantas tolerantes aos herbicidas mencionam-se espécies de milho, espécies de algodão e espécies de soja, que são vendidas sob as denominações co- merciais Roundup Ready® (tolerância contra glifosato, por exemplo, milho, algodão, soja), Liberty Link® (tolerância contra fosfinotricina, por exemplo, colza), IMI® (tolerância contra imidazolinonas) e STS® (tolerância contra sul- foniluréias, por exemplo, milho). Como plantas resistentes aos herbicidas (cultivadas convencionalmente para tolerância aos herbicidas) também são citadas as espécies vendidas sob a denominação Clearfield® (por exemplo, milho). Naturalmente, estas informações valem também para as espécies de plantas a serem desenvolvidas no futuro ou que chegarão futuramente no mercado com estas propriedades genéticas ou a serem futuramente desen- volvidas ("Traits").
As plantas citadas podem ser tratadas de modo particularmente vantajoso conforme a invenção, com as misturas de substâncias ativas de acordo com a invenção. Os âmbitos preferidos indicados acima no caso das misturas valem também para o tratamento dessas plantas. Deve ser particu- larmente destacado o tratamento das plantas com as misturas citadas espe- cialmente no presente texto. O bom efeito inseticida e acaricida das combinações de subs- tâncias ativas de acordo com a invenção, é verificado nos exemplos abaixo.
Enquanto as substâncias ativas individuais apresentam fraquezas no efeito, as combinações mostram um efeito, que supera uma simples soma de efei- tos.
Um efeito sinergístico nos inseticidas e acaricidas se apresenta sempre quando o efeito das combinações de substâncias ativas é maior do que a soma dos efeitos das substâncias ativas aplicadas individualmente. O efeito a ser esperado para uma combinação dada de duas substâncias ativas pode ser calculado tal como segue conforme a chamada "fórmula de Colby" (compare S.R. Colby, "Calculating Synergistic and Anta- gonistic Responses of Herbicide Combinations", Weeds 1967.15,20-22): Quando X significa o grau de extermínio, expresso em % do controle não tratado, ao empregar a substância ativa A em uma quantidade de aplicação de m g/ha ou em uma concentração de m ppm, Y significa ο grau de extermínio, expresso em % do controle não tratado, ao empregar a substância ativa B em uma quantidade de aplicação de n g/ha ou em uma concentração de n ppm e E significa o grau de extermínio, expresso em % do controle não tratado, ao empregar as substâncias ativas A e B em quantidades de aplicação de m e d g/ha ou em uma concentração de m e n ppm, então Se o grau de extermínio inseticida efetivo é maior do que calcu- lado, então a combinação em seu extermínio é superaditiva, isto é, há um efeito sinergístíco. Neste caso, o grau de extermínio efetivamente observado tem que ser maior do que o valor calculado da fórmula citada acima para o grau de extermínio esperado (E).
Exemplos de aplicação Exemplo A
Teste com Plutella Solvente: 7 partes em peso, de dimetilformamida Emulsificante: 2 partes em peso, de éter alquilarilpoliglicólico Para produzir um preparado conveniente da substância ativa, mistura-se 1 parte em peso, da substância ativa com as quantidades de sol- vente e emulsificante indicadas e dilui-se o concentrado com água contendo emulsificante para a concentração desejada.
Folhas de couve (Brassica oleracea) são tratadas por imersão no preparado da substância ativa da concentração desejada e infestadas com lagartas da barata da couve (Plutella xylostellaj, enquanto as folhas a- inda estão úmidas.
Depois do tempo desejado, determina-se a extinção em %. Com isso, 100% significam, que todas as lagartas foram mortas; 0% significa, que nenhuma lagarta foi morta.
Neste teste, a seguinte combinação de substância ativa de acor- do com o presente pedido, mostrou uma eficácia sinergisticamente reforçada em comparação com as substâncias ativas aplicadas individualmente: Tabela A
Claims (8)
1. Composição, caracterizada pelo fato de que contém: um composto da fórmula (I-4) na qual Wé H, X é CH3, Y é 5-CH3, Zé H, R é OCH3, e G é CO2-C2H5, e um composto de fórmula (11-1) na qual J é iodo, sendo que a proporção do composto da fórmula (I-4) para o composto de fórmula (11-1) está entre 125:1 e 1:10.
2. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a proporção do composto da fórmula (I-4) para o composto de fórmula (11-1) está entre 25:1 e 1:10.
3. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende 0,8 ppm do composto de fórmula (I-4) e 0,0064 ppm do composto de fórmula (11-1).
4. Aplicação de uma composição, como definida na reivindica- ção 1, caracterizada pelo fato de que é para 0 combate de pragas em plan- tas.
5. Processo para combate de pragas em plantas, caracterizado pelo fato de se deixarem agir uma composição, como definida na reivindica- ção 1, sobre pragas em plantas e/ou seu habitat.
6. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que compreende o composto da fórmula (I-4) e o composto de fórmu- la (11-1) em uma proporção que está entre 25:1 e 1:10.
7. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que compreende 0,8 ppm do composto de fórmula (i-4) e 0,0064 ppm do composto de fórmula (11-1).
8. Processo para preparação de composições inseticidas e aca- ricidas, caracterizado pelo fato de se misturar uma composição, como defini-da na reivindicação 1, com diluentes e/ou com substâncias tensoativas.
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