BR112016021542B1 - Novos polimorfos e novos estados sólidos de tiacumicina b - Google Patents

Novos polimorfos e novos estados sólidos de tiacumicina b Download PDF

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Abstract

NOVOS POLIMORFOS E NOVOS ESTADOS SÓLIDOS DE TIACUMICINA B. A presente invenção se refere a novos polimorfos e a novos estados sólidos de Tiacumicina B.

Description

[001] A presente invenção se refere a novos polimorfos e novos estados sólidos de Tiacumicina B. A Tiacumicina B pode ser produzida na forma apresentada nos documentos US4918174 ou WO2004014295. Existem diversas publicações que indicam vários polimorfos e cristais relacionados às tiacumicinas, como, por exemplo, em US8722863, US7863249, US8518899, CN103275153, J. Chem. Soc. Perkin Trans, by Arnone and Nasini, 1987, páginas 1353-1359.
[002] Os fundamentos da invenção abaixo se baseiam em Florence et al, Physiochemical Principles of Pharmacy, 5th edition, August 2011: há um interesse em relação às propriedades físicas do estado sólido, observadas nos cristais e nos pós de excipientes farmacêuticos e medicamentosos, em razão de afetarem a produção das formas de dosagem e a eficácia do produto acabado.
[003] Os sólidos cristalinos podem existir em diversas subfases, como polimorfos, solvatos, hidratos e cocristais. Os polimorfos são formas cristalinas diferentes (em estados diferentes de energia livre) do mesmo composto. Por outro lado, os solvatos, hidratos e cocristais são similar por compor uma quantidade estequiométrica ou significativa de um composto adicional. Por exemplo, um medicamento aliado a um soluto orgânico (para formar um soluto) ou água (para formar um hidrato), ou outro sólido cristalino (para formar cocristais). Os dois tipos de compostos participam das sequências do cristal a curto prazo e a longo e, por esta razão, as subfases são consideradas formas cristalinas únicas que compõem dois tipos de moléculas.
[004] A natureza da forma cristalina de uma substância medicamentosa pode afetar sua estabilidade no estado sólido, bem como suas propriedades e absorção.
[005] O estado sólido é importante por uma série de razões: a morfologia, o tamanho de partícula, o polimorfismo, a solvência ou a hidratação podem afetar a filtração, o fluxo, o tabletamento, a dissolução e a biodisponibilidade. Além disso, os cristais de uma determinada substância podem variar de tamanho em relação ao desenvolvimento relativo de algumas faces, bem como à quantidade e ao tipo delas (ou formas) presentes; ou seja, elas podem apresentar hábitos cristalinos diferentes. O hábito descreve a forma do cristal de forma generalizada e inclui, por exemplo, os tipos aciculares (tipo agulha), prismáticos, piramidais, tabulares, equantes e lamelares.
[006] Uma das diferenças fundamentais relacionadas às propriedades pode ser observada na cristalização dos compostos em diferentes polimorfos. Ao ocorrer o polimorfismo, as moléculas se agrupam no cristal de duas ou mais formas diferentes; elas podem ser embaladas de modo diferente nos retículos cristalinos ou podem existir diferenças na orientação ou conformação das moléculas nos locais dos retículos. Estas variações geram diferenças nos padrões de difração do raio X nos polimorfos, e esta técnica é um dos métodos principais de detecção da existência dos polimorfos. Os polimorfos apresentam propriedades físicas e químicas diversas; por exemplo, eles podem ter solubilidades e pontos de fusão diferentes, além de apresentarem hábitos distintos.
[007] O poliformismo é comum nos compostos farmacêuticos, porém é difícil a previsibilidade do fenômeno. Isto ocorre porque sua importância farmacêutica depende muito da estabilidade e da solubilidade das formas correlacionadas. Por esta razão, é difícil generalizá-los, exceto pela ocorrência dos polimorfos de compostos insolúveis que podem levar a implicações biofarmacêuticas.
[008] O termo “polimorfo”, na forma utilizada, contempla os estados sólidos e cristalinos de um composto puro, incluindo solvatos, cocristais e cristais.
[009] Entretanto, os polimorfos também apresentam retículos cristalinos diferentes e, consequentemente, seu conteúdo de energia pode ser diferente o suficiente para influenciar sua estabilidade, bem como o comportamento biofarmacêutico.
[010] A consequência mais importante do polimorfismo é a possível diferença na biodisponibilidade das diferentes formas polifórmicas de um medicamento; particularmente quando ele é muito pouco solúvel. A taxa de absorção do medicamento depende, com frequência, da taxa de dissolução. O polimorfo mais estável tem a menor solubilidade e a taxa de dissolução é mais lenta, levando a uma biodisponibilidade menor que a do polimorfo metastável. Por esta razão, a invenção propõe, ao serem pequenas as diferenças de energia livre entre os polimorfos, não existirem diferenças significativas em seu comportamento biofarmacêutico na medição dos níveis de sangue atingidos.
[011] Na cristalização de alguns compostos pode ocorrer obstrução do solvente no cristal. Os cristais que contem um solvente como parte do retículo cristalino são denominados solvatos cristalinos, ou cristais de hidrato, quando a água é o solvente na cristalização. Os cristais que não contêm água na cristalização são chamados de anidros. Os solvatos cristalinos apresentam uma ampla gama de comportamentos, dependendo da interação entre o solvente e a estrutura cristalina. Em alguns solvatos, o solvente tem papel principal na sustentação do cristal; por exemplo, ele pode fazer parte de uma rede de ligação de hidrogênio na estrutura do cristal. Além disso, os solvatos são muito estáveis e difíceis de serem dissolvidos. Quando os cristais perdem o solvente podem entrar em colapso e se recristalizarem em uma nova forma cristalina. Por esta razão, eles podem ser considerados solvatos polimórficos. Em outros solvatos, o solvente não faz parte da ligação de cristal preenchendo apenas os vazios no cristal. Os solvatos perdem a solvência com maior rapidez e sua dissolução não destrói o retículo cristalino.
[012] Algumas impurezas podem inibir o padrão de crescimento e favorecerem o crescimento dos polimorfos metastáveis. Observou-se que as impurezas no processo de cristalização apresentaram efeitos consideráveis na morfologia do cristal produzido, além de eventuais efeitos benéficos e prejudiciais no produto final.
[013] Ocorrem impurezas no processo acima pelo fato de os materiais jamais apresentarem 100% de pureza. Frequentemente, um composto de impureza pode ser incorporado em algum local da estrutura cristalina.
Breve descrição das figuras
[014] Figura 1A: XRDP gráfico da matéria prima de Tiacumicina B.
[015] Figura 1B: XRDP gráfico do material amorfo de Tiacumicina B.
[016] Figura 2A: XRDP gráfico do solvato cristalino cloro-benzeno de Tiacumicina B.
[017] Figura 2B: XRDP do solvato cristalino cloro-benzeno de Tiacumicina B em formato de tabela mostrando a intensidade relativa dos picos, pico mais alto = 100. Os picos são denominados w para intensidade fraca, m para intensidade média, s para intensidade forte e vs para intensidade muito forte.
[018] Figura 3A: XRDP do solvato cristalino n-propanol de Tiacumicina B.
[019] Figura 3B: XRDP do solvato cristalino n-propanol de Tiacumicina B em formato de tabela mostrando a intensidade relativa dos picos, pico mais alto = 100. Os picos são denominados w para intensidade fraca, m para intensidade média, s para intensidade forte e vs para intensidade muito forte.
[020] Figura 4A: XRDP gráfico do solvato cristalino isopropanol de Tiacumicina B.
[021] Figura 4B: XRDP do solvato cristalino isopropanol de Tiacumicina B em formato de tabela mostrando a intensidade relativa dos picos, pico mais alto = 100. Os picos são denominados w para intensidade fraca, m para intensidade média, s para intensidade forte e vs para intensidade muito forte.
[022] Figura 5A: XRDP gráfico do solvato cristalino de metiletilcetona de Tiacumicina B.
[023] Figura 5B: XRDP do solvato cristalino de metiletilcetona de Tiacumicina B em formato de tabela mostrando a intensidade relativa dos picos, pico mais alto = 100. Os picos são denominados w para intensidade fraca, m para intensidade média, s para intensidade forte e vs para intensidade muito forte.
[024] Figura 6A: XRDP gráfico do solvato cristalino ácido acético de Tiacumicina B.
[025] Figura 6B: XRDP do solvato cristalino ácido acético de Tiacumicina B em formato de tabela mostrando a intensidade relativa dos picos, pico mais alto = 100. Os picos são denominados w para intensidade fraca, m para intensidade média, s para intensidade forte e vs para intensidade muito forte.
[026] Figura 7A: XRDP do material amorfo de Tiacumicina de alta pureza, armazenado em 0 dia (topo), 1 dia (meio) e 7 dias (base).
[027] Figura 7B: XRDP do material amorfo de Tiacumicina de alta pureza, armazenado em 0 mês (base), 1 mês (meio) e 2 meses (topo).
[028] Figura 7C: temperatura de transição vítrea do material amorfo de Tiacumicina de alta pureza com o uso da Equação de Fox.
[029] Figura 8A: XRDP da forma α do soluto de Tiacumicina durante o armazenamento.
[030] Figura 8B: XRDP da forma α do soluto de Tiacumicina com valores de pico determinados em 2θ.
[031] Figura 8C: XRDP em formato de tabela de forma α do soluto de Tiacumicina.
[032] Figura 9A: XRDP da forma β do soluto de Tiacumicina durante a armazenagem.
[033] Figura 9B: XRDP da forma β do soluto de Tiacumicina com valores de pico determinados em 2θ.
[034] Figura 9C: XRDP em formato de tabela na forma β do soluto de Tiacumicina.
[035] Figura 10: cromatograma do material de Tiacumicina de alta pureza.
[036] Foi utilizada uma coluna de 4,6x150 mm Agilent Zorbax Eclipse XDB-C8 de 3,5 μm e o comprimento de onda do detector foi 230 nm. Foi utilizada uma taxa de fluxo de 1,0 mL/min. O volume de injeção foi 10 μL com tempo total de execução de 21 min. O gradiente foi programado em 0 min.: 60%A, 40%B, 3 min.; 50% A, 50% B, 14 min., 39% A, 61% B, 14,5 60% A, 40% B até 21 min.
[037] Fase móvel A: foram acrescentados 2,0 mL de ácido trifluoroacético em 2L de água de Millli-Q.
[038] Fase móvel B: foi acrescentado 1,0 mL de ácido trifluoroacético em 2L de acetonitrila.
[039] Foram aplicadas 0,2 mg do material de Tiacumicina de alta pureza, escaladas em um frasco de HPLC, diluídas em uma solução tampão de ácido cítrico com pH de 4,0+-0,1 e misturadas à Acetonirila com índice de 2:3.
[040] Figura 11: comparação dos XRDPs de três polimorfos de acordo com a invenção.
Sumário da invenção:
[041] A presente invenção se refere a novos polimorfos ou estados sólidos de Tiacumicina B. Os novos polimorfos e novos estados sólidos são alternativas aos polimorfos já existentes.
[042] Em um aspecto, o polimorfo é um solvato cristalino de Tiacumicina B selecionado do solvato cristalino propanol, solvato cristalino ácido acético, solvato cristalino cloro-benzeno, solvato cristalino de metiletilcetona, soluto de acetato de isopropila ou solvato cristalino de isopropanol.
[043] Em um aspecto, o polimorfo é um solvato cristalino de Tiacumicina B selecionado do solvato cristalino propanol, solvato cristalino ácido acético, solvato cristalino cloro-benzeno, solvato cristalino de metiletilcetona, soluto de acetato de isopropila ou solvato cristalino de isopropanol caracterizado pelo XRDP que apresenta um pico com ângulo de difração de 2θ de 19,9 ± 0,1.
[044] Em um aspecto, o polimorfo é um solvato cristalino de Tiacumicina B selecionado do solvato cristalino propanol, solvato cristalino ácido acético, solvato cristalino de metiletilcetona, soluto de acetato de isopropila ou solvato cristalino de isopropanol caracterizado pelo XRDP que apresenta um pico com ângulo de difração de 2θ de 3,3 e 19,9 ± 0,1.
[045] Em um aspecto, o polimorfo é um solvato cristalino de Tiacumicina B selecionado do solvato cristalino propanol, solvato cristalino ácido acético ou do solvato cristalino de metiletilcetona caracterizado pelo XRDP que apresenta um pico com ângulo de difração de 2θ de 3,3 e 19,9 ± 0,1.
[046] Em um aspecto, o solvato cristalino n-propanol de Tiacumicina B se caracteriza pelo XRDP que apresenta picos com ângulos de difração de 2θ de 3,3, 7,5, 7,7, 18,8 e 19,9.
[047] Em um aspecto preferido, o solvato cristalino ácido acético de Tiacumicina B se caracteriza pelo XRDP que apresenta picos com ângulos de difração de 2θ de 6,7, 7,6, 18,7 e 19,9.
[048] Em um aspecto, o solvato cristalino cloro-benzeno de Tiacumicina B se caracteriza pelo XRDP que apresenta picos com ângulos de difração de 2θ de 6,7, 18,8 e 19,9.
[049] Em um aspecto preferido, o solvato cristalino de metiletilcetona de Tiacumicina B se caracteriza pelo XRDP que apresenta picos com ângulos de difração de 2θ de 3,3, 7,5, 15,7 e 18,6.
[050] Em um aspecto preferido, o solvato cristalino de isopropanol de Tiacumicina B se caracteriza pelo XRDP que apresenta picos com ângulos de difração de 2θ de 6,5, 9,9, 18,6 e 19,8.
[051] Em um aspecto da invenção, o novo estado sólido é um material amorfo de Tiacumicina B de alta pureza.
[052] Em um aspecto da invenção, o novo estado sólido é um material amorfo de Tiacumicina B de alta pureza com Tg de ca a 113 °C, medido pelo DSC.
[053] Em um aspecto da invenção, o novo estado sólido é um material amorfo de Tiacumicina B de alta pureza que compreende menos de 5% p/p de água.
[054] Em um aspecto da invenção, o novo estado sólido é um material amorfo de Tiacumicina B de alta pureza que compreende menos de 2% p/p de água.
[055] Em um aspecto da invenção, o novo estado sólido é um material amorfo de Tiacumicina B de alta pureza que compreende menos de 0,5 % p/p de água.
[056] Em um aspecto da invenção, o novo estado sólido é um material amorfo de Tiacumicina B de alta pureza destinado à armazenagem, que compreende menos de 2% p/p de água e apresenta Tg de ca a 113°C, medido pelo DSC.
[057] Em um aspecto da invenção, o novo estado sólido é um material amorfo de Tiacumicina B de alta pureza que compreende mais de 98% da Tiacumicina B medida pelo HPLC, destinado à armazenagem, e compreende menos de 2% p/p de água e apresenta Tg de ca a 113°C, medido pelo DSC.
[058] Em um aspecto da invenção, é apresentado um novo polimorfo de Tiacumicina B que se destina à armazenagem e apresenta XRDP de picos com ângulos de difração de 2θ de 16,6 e 19,9 ± 0,1.
[059] Em um aspecto da invenção, o novo polimorfo de Tiacumicina B é um soluto de ácido acético que se destina à armazenagem e apresenta XRDP de picos com ângulos de difração de 2θ de 7,1, 16,6, 18,7 e 19,9 ± 0,1.
[060] Em um aspecto da invenção, o novo polimorfo de Tiacumicina B é um soluto de ácido acético que se destina à armazenagem e apresenta XRDP de picos com ângulos de difração de 2θ de 7,1, 16,6, 18,7 e 19,9 ± 0,1 de forma substancial, mostrado na Figura 8B. A referida forma é denominada Fórmula α de soluto de Tiacumicina.
[061] Em um aspecto da invenção, o novo polimorfo de Tiacumicina B é um soluto de acetato de isopropila que se destina à armazenagem e apresenta XRDP de picos com ângulos de difração de 2θ de 7,3, 15,7, 16,6, 18,8, 19,9 e 20,2 ± 0,1.
[062] Em um aspecto da invenção, o novo polimorfo de Tiacumicina B é um soluto de acetato de isopropila que se destina à armazenagem e apresenta XRDP de picos com ângulos de difração de 2θ de 7,3, 15,7, 16,6, 18,8, 19,9 e 20,2 ± 0,1 de forma substancial, mostrado na Figura 9B. A referida forma é denominada Fórmula β de soluto de Tiacumicina.
[063] Em um aspecto da invenção, o novo polimorfo de Tiacumicina B apresentado se destina à armazenagem e apresenta XRDP de picos com ângulos de difração de 2θ de 16,6, 18,8 e 19,9 ± 0,1.
[064] Em um aspecto, o polimorfo é qualquer solvato cristalino de Tiacumicina B caracterizado pelo XRDP que apresenta um pico com ângulo de difração de 2θ de 3,3, 9,9 e 18,6 ± 0,1 ou de forma substancial, mostrado na Figura 11.
[065] Os vários e demais aspectos da invenção, incluindo as várias modalidades, são descritos abaixo em maiores detalhes com referência à descrição detalhada, aos exemplos e aos desenhos anexados.
Descrição detalhada da invenção
[066] De acordo com uma modalidade, a Tiacumicina B pode ser produzida pela fermentação da Dactylosporangium aurantiacum subespécie hamdenensis NRRL 18085 ou Actinoplanes deccanensis ATCC 21983.
[067] O termo “polimorfo”, na forma utilizada, contempla os estados sólidos e cristalinos de um composto puro, incluindo solventes, cocristais e cristais.
[068] A expressão “composto puro”, na forma utilizada, contempla os compostos com pureza do HPLC de ao menos 95%, ou, preferivelmente, de ao menos 97% e ainda mais preferivelmente de ao menos 99%.
[069] A expressão “solvato cristalino”, na forma utilizada, contempla os polimorfos que compreendem uma quantidade significativa de um solvente relacionado ao composto puro. Por “quantidade significativa de um solvente relacionado ao composto puro”, entende-se a razão molar de um solvente : composto de 1:2 ou mais.
[070] A Tiacumicina B contempla o composto representado pela seguinte estrutura:
Figure img0001
[071] A expressão “XRDP” contempla qualquer método que utiliza raio X para obter um padrão de difração de um material em estado sólido. Como, por exemplo, um método que emprega comprimento de onda de radiação de cobre Kα com 1,54 Â. Os métodos utilizados são descritos em maiores detalhes na parte experimental.
[072] O termo “pico”, na forma utilizada com referência ao XRDP, indica uma ligeira queda e subida acentuada do sinal entre dois valores 2θ separados por um máximo de 2 graus. A maioria dos picos dos XRDPs apresenta uma ligeira queda e subida acentuada do sinal entre dois valores 2θ separados por 1 grau ou menos.
[073] Um pico com valor específico 2θ significa aquele de intensidade mais elevada no valor ± 0,1 graus. O solvato cristalino que apresenta picos em 2θ com valores x, y e z ± 0,1 indica que o XRDP correspondente compreende picos com x ± 0,1, y ±0,1 e z ± 0,1.
[074] Pode-se obter a Tiacumicina B amorfa das soluções que compreendem a Tiacumicina B dissolvida pelos inúmeros métodos conhecidos no estado da técnica. Como, por exemplo, com o acréscimo de um antissolvente seguido de sua remoção, do arrefecimento brusco de uma solução saturada, do congelamento/liofilização das soluções, da secagem de soluções por spray, etc.
[075] As soluções que compreendem a Tiacumicina B dissolvida podem ser obtidas com a dissolução da Tiacumicina B em qualquer estado sólido ou a purificação de um caldo de fermentação da Dactylosporangium aurantiacum subespécie hamdenensis NRRL 18085 ou Actinoplanes deccanensis ATCC 21983
[076] A expressão “material amorfo de Tiacumicina de alta pureza” significa um material que compreende 97% ou mais de Tiacumicina B, medido pelo HPLC, e apresenta XRDP sem picos. Ele pode ser obtido na forma descrita no Exemplo 1.
[077] O material amorfo de Tiacumicina de alta pureza é higroscópico com absorção de água quase linear (ver Figura 7C), porém ele não é deliquescente. O material amorfo de Tiacumicina de alta pureza se destina à armazenagem, como mostra o exemplo 7, ou mesmo àquela de períodos mais longos. Por esta razão, o material amorfo de Tiacumicina de alta pureza apresenta estabilidade relativa em relação à cristalização sendo útil em armazenagens mais longas (isto é, por 3, 6, 9 meses, etc.).
[078] O “solvato cristalino de Tiacumicina B” é qualquer solvato cristalino que compreende Ticaumicina B pura.
[079] A Tiacumicina B pura, na forma aqui utilizada, contempla a Tiacumicina B com pureza do HPLC de pelo menos 95%, ou, preferencialmente, pelo menos 97% e ainda mais preferencialmente pelo menos 99% por detecção em 230 nm.
[080] Além disso, a Tiacumicina B pode ser produzida na forma apresentada no estado da técnica sendo também comercializada (pela Bioaustralis Fine Chemicals). A matéria prima da Tiacumicina B cristalina também se encontra à venda (pela Brightgene Bio-MedicalTechnology).
Dados experimentais:
[081] Métodos do XRDP: Stoe Stadi P; Detector Mythen1K; radiação de Cu-Kα1; condições de medição padrão; tubo amplificador de 40 kV e 40 mA; monocromador de curva Ge; dimensão de 0,02°2θ, frequência de 12 segundos, alcance de detecção de 1,5-50,5°2θ; modo do detector: varredura; etapa do detector de 1°2θ; preparação da amostra padrão: foram colocadas entre 10 e 20 mg de amostra entre duas folhas de acetato; suporte de amostra: suporte de amostra para transmissão por Stoe; a amostra foi girada durante a medição. Os nomes dos arquivos dos padrões registrados no referido instrumento são formados por três dígitos e uma letra ou Bruker D8; radiação de cobre Ka, 40 kV/ 40 mA; detector LynxEye, dimensão de 0,02°2θ, frequência de 37 segundos.
Preparação da amostra:
[082] A maior parte das amostras foi medida sem tratamento especial, exceto por uma pequena pressão aplicada para obter uma superfície plana. Tipos de suporte de amostra de um único cristal de silício: a) suporte padrão para rastreio de polimorfismo, 0,1 mm de profundidade, menos de 20 mg necessários de amostra; b) 0,5 mm de profundidade, 12 mm de diâmetro de cavidade para um cristal de 40 mg; c) 1,0 mm de profundidade, 12 mm de diâmetro de cavidade para um cristal de 80 mg. Todas as amostras medidas no Bruker D8 são giradas durante a medição.
Exemplo 1: Tiacumicina B amorfa
[083] A matéria prima cristalina da Tiacumicina B (ver o XRDP na Figura 1A) com a pureza do HPLC de ca a 99% e conteúdo de água inferior a 1% p/p foi dissolvida em água/THF (5:1, v:v) e liofilizada. O produto liofilizado era amorfo (ver Figura 1B).
Exemplo 2: Solvato cristalino de cloro-benzeno da Tiacumicina B
[084] A Tiacumicina B amorfa obtida no exemplo 1 (69 mg) foi misturada com 1,5 ml de n-heptano/cloro-benzeno 1:2 (v:v). A suspensão foi agitada em temperatura ambiente por 24 horas. Por último, foram evaporados 50% dos solventes em temperatura ambiente em um pequeno fluxo de N2 (sem controle de fluxo). Em seguida, o sólido produzido foi filtrado. O material úmido obtido compunha 23% p/p de cloro-benzeno na medição do TG-FTIR. Figuras 2A e 2B mostram o XRDP do solvato cristalino de cloro-benzeno da Tiacumicina B.
Exemplo 3: Solvato cristalino de n-propanol da Tiacumicina B
[085] A Tiacumicina B amorfa obtida no exemplo 1 (100 mg) foi misturada com 2 ml de n-propanol para formar uma lama. A suspensão foi agitada em temperatura ambiente por 24 horas. Por último, o solvente foi evaporado em temperatura ambiente em um pequeno fluxo de N2. O material úmido obtido compunha 4% p/p de n-propanol na medição do TG- FTIR. Figuras 3A e 3B mostram o XRDP do solvato cristalino de n- propanol da Tiacumicina B.
Exemplo 4: Solvato cristalino de iso-propanol da Tiacumicina B
[086] A Tiacumicina B amorfa obtida no exemplo 1 (73 mg) foi misturada com 1,5 ml de iso-propanol para formar uma lama. A suspensão foi agitada em temperatura ambiente por 24 horas. Por último, 50% dos solventes foram evaporados em temperatura ambiente em um pequeno fluxo de N2. Em seguida, a lama foi filtrada e o material úmido obtido compunha 17% p/p de iso-propanol na medição do TG-FTIR. O isopropanol foi diluído em duas etapas; a primeira com 11% p/p e a segunda com 6% p/p.
Exemplo 5: Solvato cristalino de metiletilcetona (MEK) da Tiacumicina B
[087] A Tiacumicina B amorfa obtida no exemplo 1 (71 mg) foi misturada com 1,5 ml de n-heptano/MEK 1:2 (v:v). A suspensão foi agitada em temperatura ambiente por 24 horas. Por último, foram evaporados 50% dos solventes em temperatura ambiente em um pequeno fluxo de N2 (sem controle de fluxo). Em seguida, o sólido produzido foi filtrado. O material úmido obtido compunha 6% p/p de iso-propanol na medição do TG-FTIR. Figuras 5A e 5B mostram o solvato cristalino de metiletilcetona da Tiacumicina B.
Exemplo 6: Solvato cristalino de ácido acético da Tiacumicina B
[088] A matéria prima cristalina da Tiacumicina B (100 mg) com a pureza do HPLC de ca a 99% e conteúdo de água inferior a 1% p/p foi dissolvida em 2 ml de água/ácido acético (1:1, v:v) para formar uma lama. A suspensão foi agitada em temperatura ambiente por 48 horas. Por último, os solventes foram evaporados em temperatura ambiente em um pequeno fluxo de N2. O material obtido compunha 6% p/p de ácido acético na medição do TG-FTIR. Figuras 6A e 6B mostram o XRDP do solvato cristalino de ácido acético da Tiacumicina B.
Exemplo 7: Estabilidade do material amorfo da Tiacumicina de alta pureza
[089] Diversas amostras do material amorfo da Tiacumicina B de alta pureza foram armazenadas em 40°C/com 75% de umidade relativa. Os XRDPs inicialmente obtidos, durante 24 horas, 7 dias e 1 mês, comprovam o material amorfo (ver Figura 7A).
[090] Diversas amostras do material amorfo da Tiacumicina B de alta pureza foram armazenadas em temperatura ambiente sob condições de iluminação normais. Os XRDPs inicialmente obtidos, durante 1 e 2 meses, comprovam o material amorfo (ver Figura 7B). Os XRDPs do material amorfo da Tiacumicina B de alta pureza também comprovam o material amorfo no período de 3 meses.
Exemplo 8: Solvato cristalino da Tiacumicina B (forma α)
[091] A material prima cristalina da Tiacumicina B (220 mg) com pureza do HPLC de ca a 99% e conteúdo de água inferior a 1% p/p foi misturado com 4,5 ml de água/ácido acético (1:1, v:v) para formar uma lama. A suspensão foi agitada em temperatura ambiente por 96 horas. Por ultimo, o sólido produzido foi filtrado e seco ao ar (5 min.).
[092] O material obtido compunha 16% p/p de ácido acético, medido pelo TG-FTIR. Figura 8A mostra o XRDP da armazenagem que corresponde à forma α da Tiacumicina B. Figura 8B mostra o XRDP da armazenagem que corresponde à forma α da Tiacumicina B com picos cujos valores determinados são 2θ. Figura 8C apresenta o XRDP da armazenagem correspondente à forma α da Tiacumicina B em formato de tabela.
Exemplo 9: Solvato cristalino da Tiacumicina B (forma β)
[093] A matéria prima cristalina da Tiacumicina B (100 mg) com a pureza do HPLC de ca a 99% e conteúdo de água inferior a 1% p/p foi misturada com acetato de isopropila (1:1, v:v) para formar uma lama. A suspensão foi agitada em temperatura ambiente por 48 horas. Por último, os solventes foram evaporados em temperatura ambiente em um pequeno fluxo de N2. A matéria prima cristalina da Tiacumicina (220 mg) foi misturada com pureza do HPLC de ca a 99% e conteúdo de água inferior a 1% p/p com 3 ml de acetato de isopropila (com a dissolução da maioria dos sólidos) e 3 ml de n-heptano para formar uma lama. A suspensão foi agitada em temperatura ambiente por 96 horas. Por ultimo, o sólido produzido foi filtrado e seco ao ar (5 min.).
[094] O material obtido compunha 9% p/p de acetato de isopropila, medido pelo TG-FTIR. Figura 9A apresenta o XRDP da armazenagem correspondente à forma β da Tiacumicina B. Figura 9B mostra o XRDP da armazenagem que corresponde à forma β da Tiacumicina B com picos cujos valores determinados são 2θ. A Figura 9C apresenta o XRDP da armazenagem adequada para a forma β da Tiacumicina B em formato de tabela.

Claims (3)

1. Solvato cristalino de ácido acético de Tiacumicina B caracterizado por um XRPD exibir picos em ângulos de difração 2θ de 6,7, 7,6, 18,7 e 19,9 ± 0,1.
2. Solvato cristalino de ácido acético, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por um XRPD exibir picos em ângulos de difração 2θ de 7,1 e 16,6 ± 0,1.
3. Solvato de acetato de isopropila de Tiacumicina B caracterizado por um XRPD exibir picos em ângulos de difração 2θ de 7,3, 15,7, 16,6, 18,8, 19,9 e 20,2 ± 0,1.
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