BR112016014762B1 - Método de regulação de pelo menos um dos parâmetros alfa de um processo de laminação a quente, método de laminação a quente de um produto de metal semiacabado, laminador a quente e memória legível por computador - Google Patents

Método de regulação de pelo menos um dos parâmetros alfa de um processo de laminação a quente, método de laminação a quente de um produto de metal semiacabado, laminador a quente e memória legível por computador Download PDF

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Abstract

método de regulação de pelo menos um dos parâmetros alfa de um processo de laminação a quente, método de laminação a quente de um produto de metal semiacabado, laminador a quente e produto de programa de computa dor. a presente invenção refere-se a um método de regulação de pelo menos um dos parâmetros alfa (alfa) de um processo de laminação a quente de um produto de metal semiacabado em pelo menos um suporte de laminador (1, 2) que compreende pelo menos dois rolos de trabalho (1a, 1a', 2a, 2a'), o método de regulação compreende as seguintes etapas: o cálculo de uma razão de deslizamento para frente (fws) por meio da seguinte equação: em que vsaída é a velocidade escalar do produto semiacabado na saída do respectivo suporte (1, 2) e vsuporte é a velocidade vetorial linear dos rolos de trabalho (1a, 1a', 2a, 2a'); o cálculo de um coeficiente de atrito estimado ((mi)real) como uma função de um valor medido da força de aperto (f) dos ditos rolos de trabalho (1a, 1a', 2a, 2a') no suporte (1, 2) e da razão de deslizamento para frente (fws) calculada anteriormente; e a regulação de pelo menos um dos parâmetros (alfa) com base no coeficiente de atrito estimado calculado ((mi)real).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] Esta invenção refere-se à laminação a quente de produtos metalúrgicos. Mais especificamente, a mesma refere-se a um método para a regulação de pelo menos um parâmetro do processo de laminação a quente.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] O texto a seguir toma como um exemplo à laminação a quente da faixa de aço, embora a invenção seja aplicável à laminação a quente de outros produtos metalúrgicos, particularmente, alumínio ou suas ligas.
[003] A faixa de aço laminada a quente é convencionalmente fabricada de acordo com o método descrito abaixo: - moldagem contínua de uma placa que tem uma espessura na faixa de 200 a 260 mm; - reaquecimento da placa a uma temperatura de aproximadamente 1.100 a 1.200 °C; - passagem da placa através de um laminador de desbaste que compreende um único suporte reversível ou uma pluralidade de suportes independentes (por exemplo, cinco) dispostos em uma linha um após o outro para obter uma faixa que tem uma espessura de aproximadamente 30 a 50 mm; - passagem da faixa através de um laminador de acabamento que compreende uma pluralidade de suportes (por exemplo, seis ou sete), em que a faixa está presente simultaneamente para proporcionar à mesma uma espessura de aproximadamente 1,5 a 10 mm, seguido pelo enrolamento da faixa.
[004] A faixa laminada a quente assim obtida pode, então, ser submetida a tratamentos mecânicos ou térmicos que proporcionarão à mesma suas propriedades definitivas, ou a mesma pode passar por uma laminação a frio que reduzirá adicionalmente sua espessura antes do desempenho dos tratamentos mecânicos ou térmicos finais.
[005] Durante a laminação a quente das faixas de aço, em cada suporte da linha de acabamento, a faixa de aço é submetida a uma sequência precisamente determinada de operações térmicas e mecânicas (redução, temperatura), que é influenciada pelo atrito entre os rolos de trabalho e a faixa no intervalo entre os rolos. Essa sequência de operações tem uma grande influência na qualidade da faixa (aparência de superfície e propriedades metalúrgicas).
[006] É, por esse motivo, de importância primária ter a capacidade de medir e controlar o atrito no intervalo de rolos. Um coeficiente de atrito muito alto leva a um consumo de energia excessivo e a uma rápida deterioração dos rolos, assim como a defeitos de superfície na faixa. Inversamente, um coeficiente de atrito muito baixo causa problemas de deslizamento e problemas com a orientação da faixa, assim como problemas de rosquear a faixa no suporte.
[007] A regulação do coeficiente de atrito é garantida, particularmente, pelo processo de lubrificação.
[008] Atualmente, a lubrificação é geralmente executada no nível de cada suporte do laminador pela injeção de uma emulsão composta de água e um fluido de lubrificação, convencionalmente, óleo, no rolo no nível do intervalo. Consulte, por exemplo, o documento no US-A-3605473.
[009] A necessidade de ter uma lubrificação eficaz é ainda maior com a laminação dos novos graus de VHS (Resistência Muito Alta, geralmente entre 450 e 900 MPa) ou UHS (Resistência Ultra Alta, geralmente maior do que 900 MPa) de aço e/ou novos formatos, por exemplo, espessuras de faixa menores do que 3 mm. Esses aços, tais como USIBOR® ou aços de Fase Dupla, são naturalmente mais duros, e exigem a aplicação de uma força de laminação maior, o que reduz a capacidade do laminador. Esses aços podem também ter uma composição de superfície com menos calamina, que atua convencionalmente como o primeiro elemento de lubrificação.
[010] Nos métodos de laminação atuais, além disso, para evitar o risco de não rosqueamento da faixa no intervalo de rolos como o resultado de um coeficiente de atrito ser muito alto, a injeção da emulsão de lubrificação é desativada durante a laminação do começo da faixa. Da mesma maneira, para impedir a próxima faixa de falhar em rosquear apropriadamente, considerando a presença da emulsão de lubrificação nos rolos, a injeção da emulsão de lubrificação é desativada durante a laminação da extremidade da cauda da faixa anterior. Essas duas seções, que são, por esse motivo, laminadas sem lubrificante, devem ser inutilizadas porque as mesmas não têm a espessura exigida, o que representa um desperdício de diversos metros de faixa (de 5 a 10 metros de faixa por suporte) e, portanto, uma perda significativa em termos de produtividade.
[011] Inúmeras soluções foram propostas para garantir a lubrificação eficaz e, consequentemente, regular o coeficiente de atrito para impedir incidentes de laminação, tais como deslizamento ou falha da faixa em rosquear apropriadamente.
[012] O documento no JP-A-2008264828 descreve um método de laminação a quente no qual os rolos de trabalho são cobertos com um revestimento que tem uma composição específica para garantir um determinado valor do coeficiente de atrito.
[013] O documento no JP-A-2005146094 descreve um método de laminação a quente no qual a faixa é impedida de deslizar com o uso de um óleo lubrificante que tem uma composição particular.
[014] Entretanto, essas soluções não tornam possível regular continuamente o coeficiente de atrito durante a laminação. O coeficiente de atrito é uma função, dentre outras coisas, do tipo de material que constitui a faixa a ser laminada, da condição dos rolos de trabalho (aspereza, deterioração, escala, etc.), da velocidade escalar de laminação e da porcentagem de redução a ser alcançada. Adicionalmente, a eficácia da lubrificação pode ser muito diferente entre o começo e o final de uma execução, e ainda de uma linha para outra e de um suporte para outro na mesma linha. Entretanto, nenhuma das soluções propostas torna possível levar em consideração as variações desses parâmetros durante o processo.
[015] O documento no JPH-A-1156410 descreve um método no qual a força de compressão aplicada pelos rolos de laminador é medida por um sensor, e, então, a quantidade de óleo de lubrificação injetado é ajustada de modo que a força de laminação medida seja igual a um valor alvo.
[016] O objetivo dessa solução é ajustar o coeficiente de atrito durante o processo, mas não leva em consideração todos os parâmetros que administram o coeficiente de atrito, o que torna a mesma mais eficaz. Além disso, essa solução acarreta riscos significativos de instabilidade durante o processo de laminação, tais como variações de velocidade escalar ou tração, se uma grande quantidade de lubrificante tiver que ser adicionada para alcançar a força exigida.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[017] O propósito da invenção é, portanto, fornecer um método de laminação no qual o coeficiente de atrito seja confiável e eficazmente regulado durante a produção para impedir incidentes de laminação e para alcançar um rendimento ideal. O propósito da invenção é também fornecer preferencialmente um método que reduza as instabilidades do processo de laminação e torne possível lubrificar a faixa ao longo de seu comprimento inteiro.
[018] Para alcançar esse propósito, o primeiro objetivo da invenção é um método de regulação de acordo com a reivindicação 1.
[019] Esse método de regulação pode também compreender as características descritas nas reivindicações 2 a 7, consideradas individualmente ou em combinação.
[020] Um objetivo adicional da invenção é um método de laminação de acordo com a reivindicação 8.
[021] Esse método de laminação pode também compreender as características das reivindicações 9 a 13, consideradas individualmente ou em combinação.
[022] Um objetivo adicional da invenção é um laminador a quente de acordo com a reivindicação 14.
[023] Esse laminador pode também compreender as características da reivindicação 15.
[024] Um objetivo adicional da invenção é um programa de computador.
[025] Outras características e vantagens da invenção se tornarão evidentes a partir de uma leitura da descrição a seguir.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[026] Para ilustrar a invenção, testes foram conduzidos e serão descritos por meio de exemplos não restritivos, particularmente, em referência aos desenhos anexos, em que: - a Figura 1 mostra um laminador de dois suportes equipado com uma realização de um dispositivo de regulação de acordo com a invenção; - a Figura 2 mostra as diferentes variáveis em uma realização de um método de regulação de acordo com a invenção; - a Figura 3 mostra um diagrama de controle de acordo com uma primeira realização da invenção; - a Figura 4 mostra um diagrama de controle de acordo com uma segunda realização da invenção; - a Figura 5 mostra o início da injeção do óleo e o torque de motor como uma função de tempo durante um teste que utiliza um método de regulação de acordo com a invenção; e - a Figura 6 mostra a espessura da faixa laminada na saída do suporte como uma função de tempo durante um teste que utiliza um método de regulação de acordo com a invenção.
DESCRIÇÃO DE REALIZAÇÕES DA INVENÇÃO
[027] A Figura 1 mostra uma faixa metálica B no processo de ser laminada em um laminador que compreende dois suportes 1, 2 nos quais a faixa B é engatada simultaneamente, por exemplo, um laminador de acabamento para a laminação a quente da faixa de aço. Os laminadores desse tipo compreendem geralmente 5, 6 ou 7 suportes. Cada um dos suportes 1, 2 compreende convencionalmente dois rolos de trabalho 1a, 1a' e 2a, 2a' e dois rolos de reserva 1b, 1b' e 2b, 2b'. Cada suporte é ativado por um par de motores C1, C2 (não mostrado). A distância entre os dois rolos de trabalho, respectivamente, 1a-1a' e 2a-2a', é chamada de intervalo S (não mostrado) e é regulada por meio de mecanismos de aperto 7.
[028] Os rolos são lubrificados no nível de cada um dos suportes por um dispositivo de injeção 3, tal como, por exemplo, bicos de aspersão, que tornam possível aspergir uma emulsão de óleo e água.
[029] De acordo com uma realização da invenção, um dispositivo de medição de velocidade escalar 4 é localizado na saída do primeiro suporte na direção do percurso da faixa, sendo que esse dispositivo 4 torna possível medir a velocidade escalar da faixa na medida em que a mesma sai do suporte vsaída. Esse dispositivo pode ser, a título de exemplo, um dispositivo de medição óptica, tal como um velocímetro a laser. Essa medição de velocidade escalar torna possível calcular em tempo real a razão FWS (Deslizamento para frente) com base na seguinte fórmula:
Figure img0001
em que: vsaída é a velocidade escalar da faixa na saída do suporte, por exemplo, medida por meio do dispositivo 4. vsuporte é a velocidade vetorial linear dos rolos de trabalho calculada de acordo com a seguinte fórmula:
Figure img0002
em que R é o raio do rolo de trabalho e w a velocidade vetorial angular dos rolos de trabalho medida, por exemplo, por um gerador de impulso.
[030] As velocidades vetoriais vsaída e vsuporte podem ser expressas em qualquer unidade de velocidade vetorial, embora as mesmas precisem ser, ambas, expressas nessa mesma unidade. Igualmente, a unidade na qual a velocidade vetorial angular w é expressa deve ser consistente com a unidade na qual a vsuporte é expressa.
[031] Também de acordo com uma realização da invenção, um dispositivo de medição de força 5 que torna possível medir a força de aperto F dos rolos de trabalho em tempo real é também fornecida no nível de cada suporte. Esses dispositivos, que são bem conhecidos por um técnico no assunto, podem ser, por exemplo, medidores de deformação instalados nos pilares do suporte ou sob o mecanismo de aperto 7.
[032] Os dados medidos da força de aperto F e da velocidade escalar da faixa na saída vsaída são transmitidos a uma unidade de processamento 6 que pode, então, como uma função dessas medições e outros parâmetros anteriormente gravados, enviar as definições, por exemplo, aos bicos de injeção de emulsão 3 ou ao mecanismo de aperto 7.
[033] Uma unidade de processamento 6 que torna possível implantar uma realização do método de regulação de acordo com a invenção é descrita abaixo em referência à Figura 3.
[034] A velocidade escalar da faixa na saída do suporte vsaída e a velocidade vetorial angular dos rolos de trabalho w são medidas em linha, e seus valores são enviados a um primeiro computador 8. Esse primeiro computador 8 compreende pelo menos uma memória interna em que o valor do raio R dos rolos de trabalho é armazenado, o que torna possível calcular a velocidade vetorial linear dos rolos de trabalho vsuporte e, então, o valor da razão de deslizamento para frente FWS de acordo com a fórmula 1.
[035] O valor calculado FWS é, então, transmitido a um segundo computador 9 que também recebe, como dados de admissão, o valor da força de aperto F medida em tempo real pelo sensor 5. Esse segundo computador compreende pelo menos uma memória interna em que os parâmetros P1 são armazenados. Esses parâmetros P1 são uma função do modelo selecionado para o cálculo do coeficiente de atrito μreal.
[036] Diferentes modelos simplificados podem ser adaptados para obter o cálculo do coeficiente de atrito μreal a partir dos valores do deslizamento para frente FWS e da força de aperto F. Esses modelos são conhecidos em duas linhas gerais, mas não em sua aplicação particular conforme descrito na invenção.
[037] A título de exemplo, será descrita abaixo a utilização para os propósitos da invenção do modelo Orowan, assim como de outros modelos conhecidos por um técnico no assunto, tais como os modelos SIMS ou Bland & Ford. A teoria geral de cada um desses três modelos é descrita, por exemplo, no documento "The calculation of roll pressure in hot and cold flat rolling," E. Orowan, Proceedings of the Institute of Mechanical Engineers, junho de 1943, Volume 150, no 1, páginas 140 a 167 para o modelo Orowan, "The calculation of roll force and torque in hot rolling mills," R.B. Sims, Proceedings of the Institute of Mechanical Engineers, junho de 1954, Volume 168, no 1, páginas 191 a 200 para o modelo Sims, “The Calculation of Roll Force and Torque in Cold Strip Rolling with Tensions," D.R. Bland e H. Ford, Proceedings of the Institute of Mechanical Engineers, junho de 1948, Volume 149, página 144, para o modelo Bland & Ford.
[038] Para calcular o coeficiente de atrito μreal em tempo real com o uso do modelo Orowan, os parâmetros P1 são a espessura de entrada eentrada e a espessura de saída esaída da faixa, a tensão de entrada Gentrada e a tensão de saída Gsaída da faixa, em que, nesse exemplo, esses parâmetros são definidos no começo da laminação, mas podem também ser estimados ou medidos em tempo real. Esses parâmetros são ilustrados na Figura 2.
[039] Com base nesses dados, o segundo computador 9 também calcula o coeficiente de atrito μreal, tais dados são transmitidos a um processador 10. O tempo de cálculo de μreal é menor ou igual a 100 ms e, preferencialmente, menor ou igual a 50 ms.
[040] Os dados de admissão do processador 10 são μreal, um valor alvo do coeficiente de atrito μalvo determinado com base em gráficos ou modelagem, como uma função do grau de aço da faixa laminada na instalação sob consideração, desgaste dos rolos, tipo de óleo usado, etc., assim como um parâmetro α0. Esse parâmetro é o valor inicial do parâmetro de processo α que será usado para regular o coeficiente de atrito μreal.
[041] Esse parâmetro pode ser, a título de exemplo, a vazão de injeção Qóleo do óleo lubrificante. O valor inicial pode ser determinado, por exemplo, por meio de gráficos ou por modelagem.
[042] O valor do coeficiente de atrito μreal é, então, comparado ao valor alvo do coeficiente de atrito μalvo. Se o valor absoluto da diferença entre esses dois valores |μαZvo - μreail for maior do que um valor predeterminado Δ um novo valor do parâmetro αn é, então, calculado e aplicado de modo que o valor do coeficiente de atrito calculado μreai seja levado a um valor mais próximo ao valor alvo μalvo, em que o propósito é impedir a falha da faixa em rosquear apropriadamente e impedir o deslizamento se μreal < μalvo + Δ, ou o desgaste prematuro dos rolos de trabalho e defeitos de superfície se não for. Por exemplo, a vazão de injeção Qóleo do óleo lubrificante pode ser reduzida ou aumentada. É preferível manter a vazão de água na emulsão constante para considerações térmicas do resfriamento do rolo e operação apropriada para garantir que a emulsão injetada cubra uma grande parte do rolo.
[043] O tempo que decorre entre a medição da velocidade escalar de saída da faixa vsaída e o recebimento da definição αn é menor ou igual a 500 ms e, preferencialmente, menor ou igual a 150 ms.
[044] Essa sucessão de medições, cálculos e regulações pode também ser repetida até o final da laminação da faixa sob consideração e até o final da execução de laminação.
[045] A Figura 4 mostra um diagrama de controle de acordo com uma segunda realização da invenção.
[046] A diferença da primeira realização descrita acima e a ilustrada na Figura 3 é que os valores FWS e μreal calculados pelos computadores 8 e 9, respectivamente, são transmitidos a um segundo processador 11. Os dados de admissão desse segundo processador são, por esse motivo, FWS, μreal, assim como um conjunto de parâmetros P2. Esses parâmetros P2 são uma função do modelo selecionado para o cálculo do coeficiente de atrito μreal.
[047] Se for usado o modelo Orowan, como na realização anterior, os parâmetros P2 são a espessura de entrada eentrada e a espessura de saída esaída da faixa, a tensão de entrada centrada e a tensão de saída csaída da faixa, o raio R dos rolos, em que, nesse exemplo, esses parâmetros são definidos no começo da laminação, mas podem também ser estimados ou medidos em tempo real. P2 também inclui o módulo de deformação M do suporte de laminador sob consideração. Esse módulo, que é geralmente expresso em t/mm, caracteriza a deformação elástica do suporte ligada à força de laminação.
[048] Com base nesses dados, o processador calcula, por exemplo, o valor da força de laminação F' que deve ser aplicada para obter a espessura esaída.
[049] O novo valor do parâmetro α pode causar modificações a outros parâmetros e pode, por esse motivo, criar problemas, tais como, por exemplo, uma subespessura na saída do suporte.
[050] Se a vazão de óleo injetada Qóleo for modificada, o coeficiente de atrito μreal é modificado, e, consequentemente, a força F aplicada pelo rolo na faixa. Isto é, por sua vez, transladado por uma modificação da espessura esaída da faixa na saída do suporte, conforme ilustrado na Figura 5. É, por esse motivo, possível obter espessuras insatisfatórias na saída do suporte. Se esse problema ocorrer, o mesmo modelo que o usado para calcular μreal pode, então, ser usado, mas na direção inversa. Nesse caso do modelo Orowan, os parâmetros da espessura de entrada eentrada, esaída, tensão centrada, csaída, diâmetro D, coeficiente de atrito alvo μaivo e razão de deslizamento para frente calculada são inseridos para obter, assim, a força F' a ser aplicada à faixa e a variação necessária do intervalo ΔS de acordo com a fórmula 3 abaixo, e as posições do mecanismo de aperto 7 que definem o intervalo são, consequentemente, modificadas.
Figure img0003
em que: - F’ é o valor da força de laminação calculado pelo processador 11. - F’ é o valor da força de laminação medido pelo sensor 5. - M é o módulo de deformação do suporte sob consideração.
[051] As unidades dessas três variáveis devem ser consistentes entre as mesmas, e podem ser, por exemplo, Newtons para as forças F e F', e N/mm para o módulo de deformação M.
[052] Esse mesmo princípio de cálculo por modelo inverso pode ser usado para controlar outros parâmetros do processo de laminação, tais como as tensões a montante e a jusante do suporte Gentrada, Gsaída, para impedir interrupções da velocidade escalar da faixa na saída da laminação.
[053] As unidades de processamento acima, em referência às Figuras 3 e 4, contêm diferentes elementos, tais como calculadoras ou processadores, mas é também possível contemplar um e o mesmo processador que torna possível realizar as diferentes operações de cálculo e ponto de ajuste, ou qualquer outra configuração possível que torne possível as etapas de cálculo e ponto de ajuste.
TESTE
[054] Um método de laminação a quente de acordo com a invenção foi executado com uma faixa de aço DWI (Estampada e Estirada), em que o óleo de lubrificação usado foi um óleo comercialmente disponível padrão.
[055] Os resultados são ilustrados nas Figuras 5 e 6.
[056] Conforme ilustrado na Figura 5, a vazão de injeção Qóleo é zero durante a laminação da extremidade de cabeça da faixa. Isso é uma escolha deliberada, porque esse teste foi devotado principalmente à lubrificação da cauda da faixa.
[057] Por outro lado, pode ser visto que a vazão de injeção de óleo Qóleo foi regulada até o final da laminação da faixa, o que significa que a extremidade de cauda da faixa foi também laminada na presença de lubrificante, o que não foi o caso na técnica anterior.
[058] A Figura 6 apresenta a espessura da faixa na saída de suporte esaída como uma função do tempo de laminação. Será notado que há uma queda nessa espessura esaída após 10 segundos; essa queda corresponde ao que foi explicado acima. A modificação da vazão de óleo injetada Qóleo resulta em uma modificação da força aplicada F e, nesse caso, em uma grande redução da espessura esaída da faixa na medida em que a mesma sai do suporte. Devido à regulação ilustrada na Figura 4, uma nova força de aperto F' é calculada, e o intervalo S modificado como uma consequência de se obter uma espessura de saída esaída que satisfaça as expectativas do cliente. O aumento e a manutenção da espessura esaída são visíveis nessa Figura 6.
[059] Nem o deslizamento para frente nem qualquer rosqueamento errôneo da próxima faixa ocorreu durante esse teste, o que significa que o coeficiente de atrito foi regulado confiável e eficazmente. Além disso, foi possível laminar o final da faixa na presença de lubrificante sem qualquer efeito na laminação da próxima faixa.

Claims (16)

1. MÉTODO DE REGULAÇÃO DE PELO MENOS UM DOS PARÂMETROS ALFA (α) DE UM PROCESSO DE LAMINAÇÃO A QUENTE, de um produto de metal semiacabado em pelo menos um suporte de laminador (1, 2) que compreende pelo menos dois rolos de trabalho (1a, 1a', 2a, 2a'), caracterizado por compreender as seguintes etapas: o cálculo de uma razão de deslizamento para frente (FWS) por meio da seguinte equação:
Figure img0004
em que (vsaída) é a velocidade escalar do produto semiacabado na saída do respectivo suporte (1, 2) e (vsuporte) é a velocidade vetorial linear dos rolos de trabalho (1a, 1a', 2a, 2a'); - o cálculo de um coeficiente de atrito estimado (μreal) como uma função de um valor medido da força de aperto (F) dos rolos de trabalho (1a, 1a', 2a, 2a') no suporte (1, 2) e da razão de deslizamento para frente (FWS) calculada anteriormente; e - a regulação de pelo menos um dos parâmetros (α) com base no coeficiente de atrito estimado calculado (μreal).
2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por: - durante a etapa de calcular o coeficiente de atrito estimado (μreal), um valor alvo do coeficiente de atrito (μalvo) ser predeterminado, e o coeficiente de atrito (μreal) ser calculado em tempo real; - durante a etapa de regulação, se |μalvo - μreal| for maior do que um valor predeterminado (Δ), o parâmetro de processo correspondente (α) ser ajustado de modo que |μalvo - μreal| se torne menor ou igual ao valor predeterminado (Δ).
3. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado por, antes do cálculo da razão de deslizamento para frente (FWS), a velocidade escalar do produto semiacabado na saída (vsaída) a partir do suporte (1, 2) ser medida, e o tempo entre a medição de (vsaída) e o cálculo do coeficiente de atrito (μreal) ser menor ou igual a 100 ms.
4. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo tempo entre a medição de (vsaída) e o cálculo de (μreal) ser menor ou igual a 50 ms.
5. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo tempo entre a medição de (vsaída) e a regulação do pelo menos um dos parâmetros (α) do processo de laminação a quente ser menor ou igual a 500 ms.
6. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por compreender uma etapa de correção, subsequente à etapa da regulação de pelo menos um dos parâmetros (α) do processo, que consiste em regular a força de aperto (F) como uma função dos valores calculados da razão de deslizamento para frente (FWS) e do coeficiente de atrito (μreal).
7. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por compreender uma etapa de correção, subsequente à etapa da regulação de pelo menos um dos parâmetros (α) do processo, que consiste em regular a tensão de entrada (centrada) e a tensão de saída (csaída) da faixa como uma função dos valores calculados da razão de deslizamento para frente (FWS) e do coeficiente de atrito (μreal).
8. MÉTODO DE LAMINAÇÃO A QUENTE DE UM PRODUTO DE METAL SEMIACABADO, em pelo menos um suporte de laminador (1, 2), caracterizado por compreender pelo menos dois rolos de trabalho (1a, 1a', 2a, 2a'), em que pelo menos um dos parâmetros (α) do método é regulado por meio de um método de regulação, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7.
9. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por uma emulsão lubrificante composta de óleo e água ser injetada no nível do intervalo entre os rolos de trabalho (1a, 1a', 2a, 2a'), e em que pelo menos um dos parâmetros (α) do método é a vazão de injeção do óleo (Qóleo).
10. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 9, caracterizado pelo produto semiacabado de metal laminado ser uma faixa de alumínio.
11. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 9, caracterizado pelo produto semiacabado de metal laminado ser uma faixa de aço.
12. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pela faixa de aço laminada ser uma faixa de aço de Resistência Muito Alta ou Resistência Ultra Alta.
13. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 12, caracterizado pela faixa de aço laminada ter uma espessura na extremidade de laminação menor ou igual a 3 mm.
14. LAMINADOR A QUENTE, caracterizado por ser para o desempenho do método de laminação, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 8 a 11.
15. LAMINADOR, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pela velocidade escalar do produto semiacabado (vsaída) na saída do suporte de laminador (1, 2) ser medida por meio de um velocímetro a laser.
16. MEMÓRIA LEGÍVEL POR COMPUTADOR, caracterizada por compreender instruções que, quando executadas por um computador, executam o método de regulação, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7.
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