BR112015002599B1

BR112015002599B1 - bauleto para motocicletas

Info

Publication number: BR112015002599B1
Application number: BR112015002599-4A
Authority: BR
Inventors: Vincenzo Visenzi
Original assignee: Givi S.P.A.
Priority date: 2012-08-07
Filing date: 2013-08-06
Publication date: 2021-05-04
Also published as: DE202013011944U1; MY185949A; CN104602998B; HK1208208A1; US20150191210A1; BR112015002599A2; JP2015530306A; ES2599904T3; EP2882639B1; WO2014024141A1; US9650096B2; EP2882639A1; JP6216788B2; CN104602998A; SG11201500964XA; TN2015000031A1

Abstract

BAULETO PARA MOTOCICLETAS. A presente invenção refere-se a um bauleto (10) para motocicletas, compreendendo uma porção de base (12), uma tampa (14) que é articulada com relação à porção de base (12), uma estrutura de suporte (16) que é pressionável sobre um lado em direção à porção de base (12) e no lado oposto em direção a uma motocicleta, um mecanismo de trava (18) com uma chave (20) que é permanentemente pressionada sobre a porção de base, um primeiro meio de encaixe liberável entre a porção de base (12) e a tampa (14), e um segundo meio de encaixe Iiberável (28) entre a porção de base (12) e a estrutura de suporte (16), sendo que ambos o primeiro meio de encaixe liberável (28) e o segundo meio de encaixe liberável são simultaneamente abertos pela chave (20) do mecanismo de trava (18) de modo a seletivamente obter a abertura da tampa (14) com relação à porção de base (12) e/ou o desencaixe da porção de base (12) com relação à estrutura de suporte (16).

Description

[0001] A presente invenção refere-se a um bauleto para motocicle tas, bem como a um sistema para abertura/fechamento de tal bauleto e para encaixe/desencaixe do mesmo com relação a uma estrutura fixa da motocicleta.

[0002] Em motocicletas em geral, é bem conhecido usar caixas superiores, bagageiros ou bauletos adequados para o alojamento de bagagens, capacetes ou outros acessórios. Tais bauletos são geralmente aplicados à parte traseira da motocicleta e compreendem, normalmente, uma estrutura especial que é estavelmente fixada na própria motocicleta, e sistemas para o encaixe de tal estrutura. Normalmente, os sistemas de encaixe são do tipo removíveis e providos na parte inferior do bauleto.

[0003] Entre os bauletos que podem ser aplicados às motocicletas, são conhecidos os chamados bauletos laterais que são, de modo geral, posicionados nos lados da roda traseira da motocicleta. Tais baule- tos laterais são normalmente feitos de um material plástico e podem ser providos com sistemas especiais para encaixe e desencaixe na / da estrutura da motocicleta do tipo descrito, por exemplo, no documento WO 2007/045371 A1, em nome da presente requerente.

[0004] A fim de satisfazer as necessidades do mercado, têm sido desenvolvidos bauletos laterais para motocicletas fabricados de material metálico, mais precisamente de folha de alumínio. Devido às intrín-secaslimitações construtivas e tecnológicas, esses bauletos laterais feitos de folha de alumínio têm de ser totalmente lisos no seu interior, por conseguinte, sem alojamentos deslizantes para botões ou trincos similares. Por outro lado, existem bauletos convencionais feitos de plástico com o uso de método de moldagem por injeção.

[0005] Os bauletos de metal para motocicletas atualmente dispo- níveis no mercado têm duas ou três travas separadas para a realização em separado das operações de abertura e fechamento do bauleto e para as operações de encaixe e desencaixe do próprio bauleto com relação ao quadro da motocicleta. Independentemente do número de travas, o procedimento de encaixe dos bauletos de metal do tipo conhecido para uma motocicleta é ainda muito complexo e laborioso.

[0006] Além disso, é comumente conhecido que os bauletos late rais podem ser montados em uma motocicleta em combinação com uma caixa superior central traseira que é normalmente posicionada acima de tais bauletos laterais. A caixa superior central traseira pode ter uma largura de modo a pelo menos parcialmente cobrir os bauletos laterais, tal como mostrado, por exemplo, na Figura 11. Em tal caso, quando os bauletos laterais são providos com uma tampa superior que pode ser aberta no topo, tal como mostrado, por exemplo, na Figura 12, a caixa superior central traseira poderá interferir na abertura dos bauletos. Em outras palavras, a tampa de cada bauleto lateral não poderá ser totalmente aberta devido à presença da caixa superior, com consequentes limitações com relação à acessibilidade dos bauletos.

[0007] O objetivo da presente invenção é, portanto, o de produzir um bauleto para motocicletas, bem como um sistema para abertu- ra/fechamento de tal bauleto e para encaixe/desencaixe do mesmo com relação a uma estrutura fixa da motocicleta, objetivo esse capaz de resolver os inconvenientes acima mencionados da técnica anterior de uma maneira extremamente simples, eficaz em termos de custos e particularmente funcional.

[0008] Em detalhe, um propósito da presente invenção é o de pro duzir um bauleto para motocicletas, em particular um bauleto lateral feito de material metálico, no qual seja possível realizar as operações de abertura e encerramento do bauleto e as operações de encaixe e desencaixe do bauleto em questão com relação ao quadro da motoci- cleta por meio do uso de apenas uma chave.

[0009] Outro propósito da presente invenção é o de produzir um bauleto para motocicletas, em particular um bauleto lateral feito de material metálico, no qual seja possível realizar as operações de encaixe e desencaixe do bauleto com relação ao quadro da motocicleta de uma maneira simples e rápida.

[0010] Outro objetivo da presente invenção é o de produzir um bauleto para motocicletas que possa ser totalmente acessível quando também existe uma caixa superior central traseira ou qualquer outro objeto disposto na proximidade da tampa do bauleto que possa dificultar a sua abertura.

[0011] Outro objetivo da presente invenção é o de produzir um bauleto para motocicletas no qual seja possível evitar a abertura acidental ou indesejada da tampa em questão, ou pelo menos reduzir a probabilidade de isto vir a ocorrer.

[0012] Ainda outro objetivo da presente invenção é o de produzir um bauleto para motocicletas e um sistema correspondente para a abertura/fechamento e o encaixe/desencaixe do mesmo com relação a uma estrutura fixa da motocicleta dotada de uma estrutura simples e robusta.

[0013] Estes objetivos, de acordo com a presente invenção, são obtidos ao se produzir um bauleto para motocicletas e um sistema cor-respondente para abertura/fechamento e encaixe/desencaixe do mesmo com relação à estrutura fixa da motocicleta, tal como descrito na reivindicação 1.

[0014] Outras características da presente invenção são destaca das a partir das reivindicações dependentes, que fazem parte integrante da presente descrição.

[0015] As características e as vantagens de um bauleto para mo tocicletas e um correspondente sistema de abertura/fechamento e en- caixe/desencaixe do mesmo com relação a uma estrutura fixa da motocicleta, de acordo com a presente invenção, tornar-se-ão mais evidentes a partir da descrição a seguir, dada como um exemplo e não com o propósito de limitar a presente invenção, e com referência aos desenhos esquemáticos em anexo, nos quais:

[0016] A Figura 1A é uma vista em perspectiva de uma primeira modalidade de bauleto para motocicletas e de um sistema correspondenteà abertura/fechamento e encaixe/desencaixe do mesmo com relação a uma estrutura fixa da motocicleta de acordo com a presente invenção;

[0017] A Figura 1B é uma vista em perspectiva de uma segunda modalidade de bauleto para motocicletas e de um sistema correspondente para abertura/fechamento e encaixe/desencaixe do mesmo com relação a uma estrutura fixa da motocicleta de acordo com a presente invenção;

[0018] As Figuras 2A e 2B são outras duas vistas em perspectiva de um bauleto para motocicletas de acordo com a Figura 1A, mostrado sem a tampa do mesmo;

[0019] As Figuras 2C e 2D são mais duas vistas em perspectiva de um bauleto para motocicletas de acordo com a Figura 1B, mostrado sem a tampa do mesmo;

[0020] As Figuras 3A e 3B são duas vistas em perspectiva da tampa de um bauleto para motocicletas de acordo com as Figuras 1A e 1B;

[0021] As Figuras 4A e 4B são duas vistas em perspectiva que mostram a estrutura para o suporte e fixação do bauleto à motocicleta de acordo com a Figura 1A;

[0022] As Figuras 4C, 4D e 4E são três vistas em perspectiva que mostram a estrutura para o suporte e fixação do bauleto à motocicleta de acordo com a Figura 1B;

[0023] As Figuras 5A, 5B e 5C mostram, em uma vista frontal, uma vista traseira e explodida, respectivamente, do grupo de travas com uma chave do bauleto para motocicletas de acordo com as figuras 1A e 1B;

[0024] As Figuras 6A e 6B são duas vistas explodidas do meca nismo para encaixe e desencaixe do bauleto das Figuras 1A e 1B com relação à estrutura de suporte das Figuras 4A e 4B ou 4C, 4D e 4E;

[0025] A Figura 7 é uma vista parcial do mecanismo de encaixe e desencaixe do bauleto de acordo com as Figuras 1A e 1B, mostrado em sua configuração montada;

[0026] As figuras 8A, 8B e 8C mostram as etapas de encaixe do bauleto de acordo com a Figura 1A à estrutura de suporte das Figuras 4A e 4B;

[0027] As Figuras 8D, 8E e 8F mostram as etapas de encaixe do bauleto de acordo com a Figura 1B à estrutura de suporte das Figuras 4C, 4D e 4E;

[0028] As Figuras 8G e 8H mostram um dispositivo indicador de encaixe do bauleto de acordo com a Figura 1B à estrutura de suporte das Figuras 4C, 4D e 4E;

[0029] As Figuras 9A, 9B, 9C e 9D mostram as etapas de desen caixe do bauleto de acordo com a Figura 1A com relação à estrutura de suporte das Figuras 4A e 4B;

[0030] A Figura 9E mostra uma etapa de desencaixe do bauleto de acordo com a Figura 1B com relação à estrutura de suporte das Figuras 4C, 4D e 4E;

[0031] As Figuras 10A, 10B e 10C mostram as etapas de abertura e fechamento do bauleto para motocicletas de acordo com as Figuras 1A e 1B;

[0032] A Figura 11 é uma vista frontal que ilustra uma outra moda lidade de dois bauletos separados para motocicletas de acordo com a presente invenção, de preferência dispostos nos lados de uma motocicleta com uma caixa superior genérica acima dos mesmos;

[0033] A Figura 12 é uma vista lateral que ilustra a disposição dos bauletos de acordo com a Figura 11;

[0034] A Figura 13 é uma vista em perspectiva, a partir de dentro, da tampa de um dos bauletos da Figura 11;

[0035] A Figura 14 é uma vista em perspectiva da porção de base de um dos bauletos da Figura 11;

[0036] As Figuras 15 e 16 mostram, respectivamente, em uma vis ta frontal e explodida, o mecanismo de encaixe/desencaixe da tampa com relação à porção de base de um dos bauletos da Figura 11;

[0037] As Figuras 17A, 17B e 17C mostram as etapas de encaixe da tampa com relação à porção de base de um dos bauletos da Figura 11; e

[0038] As Figuras 18A, 18B, 18C e 18D mostram as etapas de de sencaixe da tampa com relação à porção de base de um dos bauletos da Figura 11.

[0039] Com referência em particular às Figuras 1A a 10C, são mostradas duas modalidades muito similares do bauleto para motocicletas de acordo com a presente invenção, ambos indicados com o numeral de referência 10. O bauleto 10, de preferência em forma de paralelepípedo, compreende essencialmente uma porção de base 12, uma tampa 14 articulada em tal porção de base 12 de modo a passar de uma configuração aberta para uma configuração fechada do baule- to 10 e vice-versa, e uma estrutura de suporte 16 que pode ser pressionada em um lado em direção à porção de base 12.

[0040] A estrutura de suporte 16, do tipo tubular, é concebida, por tanto, de modo a ser pressionada, no lado oposto, em direção a uma estrutura fixa da motocicleta, como, por exemplo, ao pára-lama traseiro ou ao quadro de suporte de carga da própria motocicleta, por um meio de encaixe do tipo conhecido. O bauleto 10 pode, assim, ser aplicado à motocicleta tanto na posição lateral ("bagageiro lateral") como também acima do pára-lama traseiro da própria motocicleta ("caixa superior traseira"), apesar outras aplicações em diferentes posições na motocicleta não devam ser excluídas, sem, por este motivo, se afastar do âmbito de proteção da presente invenção. Por exemplo, tal como mostrado nas Figuras 11 e 12, o bauleto 10 pode ser configurado de modo a ser aplicado à motocicleta em uma posição lateral e de modo a apresentar uma caixa superior genérica B acima do mes-mo.

[0041] Sobre um lado da porção de base 12, um mecanismo de trava 18 com uma chave 20 operacionalmente conectada à tampa 14 fica permanentemente pressionado. De acordo com a presente invenção, o bauleto 10 é provido com um primeiro meio de encaixe liberável entre a porção de base 12 e a tampa 14 e um segundo meio de encaixeliberável 28 entre tal porção de base 12 e a estrutura de suporte 16. Ambos o primeiro meio de encaixe e o segundo meio de encaixe 28 são simultaneamente soltos pela chave 20 do mecanismo de trava 18 de modo a seletivamente obter a abertura da tampa 14 com relação à porção de base 12 e/ou o desencaixe de tal porção de base 12 com relação à estrutura de suporte 16, tal como será descrito em mais detalhe no resto da descrição.

[0042] Em detalhe, a porção de base 12 do bauleto é provida, so bre um lado, com o mecanismo de trava 18 e, sobre o lado oposto, com um pino 22 que atua como um ponto de apoio de rotação da tampa 14 com relação à porção de base 12. Tal como mostrado nas Figuras 2A a 2D, sobre a porção de base 12, todos os elementos que permitem a fixação reversível do bauleto 10 à estrutura de suporte 16 são ainda feitos integrais. Esses elementos de fixação reversível compreendem pelo menos um recesso formado 24 adequado para a inserção em seu interior de pelo menos um correspondente pino de cabeça 26 obtido sobre a estrutura de suporte 16 (nas modalidades mostradas nas figuras, os recessos formados 24 e os correspondentes pinos de cabeça 26 são em número de dois). Esses elementos de fixação reversível, além disso, compreendem o segundo meio de encaixe liberá- vel 28 entre a porção de base 12 e a estrutura de suporte 16.

[0043] Sobre a extremidade superior da porção de base 12, um perfil perimétrico 30 é, ainda, aplicado, atuando como um acabamento estético e como uma borda de acoplamento com a tampa 14.

[0044] A tampa 14 do bauleto 10 (Figuras 3A e 3B) é, por sua vez, provida com um primeiro pino 32 que pode ser encaixado no primeiro meio de encaixe liberável entre a porção de base 12 e tal tampa 14, como também com uma dobradiça de rotação 36 que pode ser encaixada no pino 22 da porção de base 12. A forma de tal dobradiça de rotação 36 faz com que seja possível, quando um determinado ângulo de rotação é obtido, puxar a tampa 14 para fora da porção de base 12 de modo a permitir que o bauleto 10 seja carregado mais facilmente.

[0045] Um perfil perimétrico 38 que se acopla ao respectivo perfil 30 da porção de base 12 é, além disso, aplicado sobre a borda inferior da tampa 14. Sobre o perfil perimétrico 38 da tampa 14, é formado um assento para o posicionamento de uma gaxeta de vedação 40. Sobre a tampa 14, chapas angulares 42 são, ainda, aplicadas, que permitem que um par de barras tubulares 44 seja fixado e as quais atuam como alças para a movimentação do bauleto 10 e para uma possível remoção da tampa 14 da porção de base 12. A tampa é finalmente acabada com uma série de pinos 46, de preferência quatro pinos, que permitem ao usuário fixar objetos acima do bauleto 10 graças às tiras elásticas comumente utilizadas.

[0046] Com referência às Figuras 4A e 4B, as mesmas ilustram, em detalhe, uma primeira modalidade da estrutura de suporte 16 que pode ser pressionada, através de meios de um tipo conhecido, sobre uma porção fixa da motocicleta e que é essencialmente feita de um tubo de metal curvado de modo a formar um quadro retangular, ligado em seus quatro cantos. Sobre a porção inferior do quadro retangular 16, os pinos de cabeça acima mencionados 26 são fixados. Esses pinos de cabeça 26 têm uma forma de modo a serem inseridos nos e acoplados aos recessos 24 que se encontram presentes sobre a porção de base 12.

[0047] Na porção superior do quadro retangular 16, uma primeira chapa de metal 48 é feita integral sobre o mesmo, por meio de operações de dobragem adequadas, sendo formado um flangeamento 50, tal como descrito em mais detalhe no resto da descrição, que permite o encaixe do bauleto 10 ao quadro retangular 16 e, por conseguinte, à motocicleta. Na porção superior do quadro retangular 16, uma segunda chapa de metal 52 é feita integral e que atua como uma barreira anti-intrusão a fim de proteger o segundo meio de encaixe 28 contra eventuais tentativas de roubo do bauleto 10. O quadro retangular 16 é acabado com uma pluralidade de amortecedores de borracha 54 que, entrando em contraste e se deformando contra a porção de base 12 na configuração encaixada do bauleto 10, tem a função de eliminar as folgas de montagem e, por conseguinte, evitar vibrações e ruídos desagradáveis ao usuário.

[0048] Com referência às Figuras 4C, 4D e 4E, uma segunda mo dalidade da estrutura de suporte 16 é ilustrada em detalhe. Nesta segunda modalidade da estrutura de suporte 16, a primeira chapa de metal 48 foi substituída por uma barra equivalente 158 feita de metal fundido, sobre a qual um ou mais dentes 160 para o encaixe de tal estrutura de suporte 16 são integralmente obtidos. Um ou mais tampões 162 feitos de metal fundido e que atuam como uma barreira anti- intrusão contra roubo são, portanto, fixados, em cada dente 160, à bar- ra de metal fundido 158.

[0049] Nesta segunda modalidade, os amortecedores de borracha 164 não são montados sobre a estrutura de suporte 16, mas sim diretamente sobre o bauleto 10, tal como mostrado, por exemplo, nas Figuras 2C e 2D. A função destes amortecedores de borracha 164, de qualquer forma, continua a ser a mesma dos amortecedores de borracha 54 da primeira modalidade da estrutura de suporte 16.

[0050] A segunda modalidade da estrutura de suporte 16, além de simplificar a produção e a funcionalidade do bauleto 10 como um todo, apresenta um dispositivo indicador de encaixe que permite ao usuário saber se o encaixe do bauleto 10 com relação à estrutura de suporte 16 ocorreu corretamente. O dispositivo indicador de encaixe é visível na vista explodida da Figura 4E.

[0051] O dispositivo indicador de encaixe é feito de um ou mais componentes de indicação 166 de material plástico encerrados entre a barra 158 e o respectivo um ou mais tampões 162, e são capazes de girar com relação à estrutura de suporte 16. A rotação dos componentes de indicação 166 é contrastada pelas respectivas molas 168 que ficam interpostas entre os próprios componentes de indicação 166 e os correspondentes tampões 162.

[0052] A porção superior 170 de cada componente de indicação 166 é provida com dois sinais de indicação separados, um dos quais é, por exemplo, vermelho, que indica a condição na qual o bauleto 10 não está encaixado na estrutura de suporte em questão 16, e o outro das quais é, por exemplo, verde, que indica a condição na qual o bau- leto 10 se encontra corretamente encaixado na estrutura de suporte em questão 16. A porção superior 170, com os dois sinais de indicação coloridos, fica visível através de uma fenda 172 (Figuras 8G e 8H) obtida no ponto de acoplamento entre a barra 158 e os respectivos tampões 162.

[0053] Quando o bauleto 10 é desencaixado da estrutura de su porte em questão 16, a porção superior 170 de cada componente de indicação 166 sempre mostra ao usuário a primeira cor (vermelha), tal como indicado na Figura 8G. Quando, por outro lado, o bauleto 10 se encontra encaixado na estrutura de suporte em questão 16 (Figura 8H), o trinco 88 atua sobre uma porção inferior 174 de cada componente de indicação 166, fazendo com que o mesmo gire de modo que, através da fenda 172, a segunda cor (verde) possa ser vista.

[0054] Com referência às Figuras 5A, 5B e 5C, as mesmas mos tram o mecanismo de trava 18 ilustrado em detalhe. O mesmo é constituído de um corpo principal 56 feito de material plástico, no qual uma trava 58 é inserida consistindo de um estator / bucha 60, um rotor 62 e a chave 20. O rotor 62 é pressionado contra uma chapa de trava inferior 64. Por conseguinte, ao se girar a chave 20, ocorrerá a mesma rotação na chapa de trava inferior 64. Sobre a chapa de trava inferior rotativa 64, um disco excêntrico 66 e dois dentes 68 são integralmente obtidos.

[0055] O disco excêntrico 66 da chapa de trava inferior 64 é aco plado a um trinco 70. A rotação da chave 20 e, por conseguinte, a rotação do conjunto constituído pelo rotor 62 e pela chapa de trava inferior 64 gera, por meio da ação do disco excêntrico 66, o deslocamento horizontal linear do trinco 70. A necessidade de se ter tal deslocamentotornar-se-á mais evidente no resto da descrição.

[0056] O mecanismo de trava 18 compreende ainda um dente de encaixe articulado 72 sobre o qual são obtidas duas ranhuras 74 que se acoplam ao primeiro pino 32 que é fixado à tampa 14. Sobre o dente de encaixe articulado 72, que forma o primeiro meio de encaixe libe- rável entre a porção de base 12 e a tampa 14, duas saliências 76 são ainda obtidas, de forma a permitir o aperto por parte do usuário na etapa de abertura e/ou fechamento da tampa 12, e um casquilho 78. O dente de encaixe articulado 72 é rotativamente conectado ao corpo principal 56 do mecanismo de trava 18 por meio de uma biela 80 que é provida com dois pinos paralelos 82 e 84, um pino 82 sendo integral com o dente de encaixe 72, e o outro pino 84 sendo integral com o corpo principal 56. Graças à biela 80, o dente de encaixe 72 poderá transladar rotativamente da posição fechada para a posição aberta do mecanismo de trava 18.

[0057] Com referência às Figuras 6A e 6B, o segundo meio de en caixeliberável 28 entre a porção de base 12 e a estrutura de suporte 16 é, finalmente, ilustrado em detalhe. Esse segundo meio de encaixe liberável 28 compreende, em primeiro lugar, um revestimento principal 86 que é feito de material de plástico e é fixado à porção de base 12. No revestimento principal 86, pelo menos um trinco 88 é inserido de maneira deslizável (os trincos 88 são, de preferência, em número de dois) sobre o qual um dente inclinado 90 e um pino cilíndrico 92 são integralmente obtidos. Pelo menos uma mola cilíndrica 94 é provida, que atua por meio de compressão com relação ao revestimento principal 86, que permite o movimento, na direção vertical, de cada trinco 88. No revestimento principal 86, um cursor de desencaixe 96 é ainda inserido de modo deslizante, sobre o qual uma ou mais ranhuras 98 e um ou mais olhais 100 são formados.

[0058] O segundo meio de encaixe liberável 28 entre a porção de base 12 e a estrutura de suporte 16 compreende, assim, um suporte de fixação 102 que é fixado à porção de base 12 e é provido com dois furos de passagem 104. Uma alavanca de desencaixe 106 é provida, a qual é equipada com um manípulo de aperto 108 sobre um lado e com dois outros pares de furos de passagem 110 e 124 sobre o lado oposto (Figura 6B). Tal alavanca de desencaixe 106 é fixada de um modo articulado ao suporte de fixação 102 através de um primeiro eixo 126 que é inserido através dos furos 104, e o primeiro par de furos 110 e é, em seguida, conectado ao cursor de desencaixe 96 com um segundo eixo 128 que é inserido através dos olhais 100 e do segundo par de furos 124 (Figura 7). O segundo meio de encaixe liberável 28 entre a porção de base 12 e a estrutura de suporte 16 é finalmente-acabado com uma tampa 112 e com uma caixa de cobertura de canto 114 que tem função em termos da aparência e proteção do segundo meio de encaixe liberável 28.

[0059] O cursor de desencaixe 96 e os trincos 88 deslizam nos respectivos alojamentos 116 e 118 feitos sobre o revestimento principal 86. Os trincos 88 e o cursor de desencaixe 96 são conectados um ao outro através da inserção dos pinos cilíndricos 92 nas fendas formadas 98. De tal maneira, um deslocamento horizontal do cursor de desencaixe 96 gera um movimento vertical dos trincos 88.

[0060] O sistema para abertura/fechamento e encaixe/desencaixe do bauleto 10 de acordo com a presente invenção permite ao usuário realizar as funções de abertura/fechamento e encaixe/desencaixe de uma maneira simples e intuitiva. As modalidades com as quais se pode realizar tais funções são mostradas no resto da descrição.

[0061] O encaixe do bauleto 10 na estrutura de suporte tubular 16, e, por conseguinte, na parte fixa da motocicleta, pode ocorrer tanto com a chave 20 na posição aberta ou com a chave 20 na posição fechada. Esta particularidade permite ao usuário encaixar o bauleto 10 na motocicleta sem o uso da chave 20 do mecanismo de trava 18 de qualquer maneira.

[0062] A fim de realizar o encaixe, se faz necessário colocar o bauleto 10 próximo à estrutura de suporte 16, inserindo os pinos de cabeça 26 nos correspondentes recessos formados 24 obtidos sobre a porção de base 12. Por meio de gravidade, o bauleto 10 se desloca para baixo de modo que os pinos de cabeça 26 atinjam o fundo dos recessos formados 24 (vide Figura 8A). Em seguida, é necessário girar o bauleto 10 na direção da estrutura de suporte 16 por meio de um movimento de pivô sobre os pinos de cabeça 26 até que os dentes inclinados 90 dos trincos 88 entrem em contato com o flangeamento 50 da primeira chapa de metal 48 que faz parte da estrutura de suporte tubular 16 (Figuras 8A a 8C) ou com os dentes de encaixe 160 da barra 158 de metal fundido (Figuras 8D a 8F).

[0063] Por meio do efeito do plano inclinado obtido sobre o topo de cada dente 90, os trincos 88 deslizam para baixo (vide Figuras 8B e 8E) e quando o flangeamento 50 ou os dentes de encaixe 160 são passados, sob o efeito das molas cilíndricas 94, os trincos voltam para cima, pressionando, assim, o bauleto 10 contra a estrutura de suporte tubular 16.

[0064] É importante notar que os trincos 88 não são "travados à chave", ou seja, os mesmos não podem ser travados na posição fechada pela chave 20 para a fixação do bauleto 10. Por conseguinte, uma eventual pessoa mal intencionada poderia baixar os trincos com qualquer ferramenta para roubar o bauleto 10. A fim de evitar este inconveniente, a segunda chapa de metal anti-intrusão 52 é fixada à estrutura de suporte tubular 16.

[0065] A fim de descrever a etapa de desencaixe do bauleto 10 da estrutura de suporte tubular 16, devemos considerar como a posição de partida aquela na qual tal bauleto 10 é encaixado na estrutura de suporte tubular 16 e a trava 20 é fechada. Nesta condição operacional, a porção de extremidade 120 da alavanca de desencaixe 106 fica abaixo do flange 122 (Figura 5C) do trinco 70 do mecanismo de trava 18. Torna-se, portanto, impossível, nesta condição operacional, mover a alavanca de desencaixe 106 (vide Figura 9A). Ao se introduzir a chave 20 na posição vertical no interior do mecanismo de trava 18 e, portanto, ao fazer com que a trava em questão 58 gire na posição aberta (rotação de 90°), ocorre a rotação da chapa de trava inferior 64 e, consequentemente, o deslocamento horizontal do trinco 70 para dentro do corpo principal 56 até que não mais exista uma interferência entre a extremidade 120 da alavanca de desencaixe 106 e o flange 122 (vide Figura 9B).

[0066] Neste momento, é possível atuar sobre o manípulo de aper to 108 de modo que, ao girar a alavanca de desencaixe 106 para fora, ocorra uma translação horizontal do cursor de desencaixe 96 e, consequentemente, o deslocamento para baixo dos trincos 88 até que não mais haja uma interferência entre os trincos 88 em si e o flangeamento 50 da primeira chapa de metal 48, ou os dentes de encaixe 160 da barra 158 de metal fundido, deste modo permitindo que o bauleto 10 seja removido da motocicleta (vide Figura 9C).

[0067] O movimento dos trincos 88 é gerado pelo fato de que o seu pino cilíndrico 92 fica em contato com a superfície interna das fendas formadas 98 do revestimento 86. Ao se transladar o cursor de desencaixe 96, a forma das ranhuras formadas 98 faz deslocar os trincos 88 para baixo (vide Figura 9D). Quando o bauleto 10 é removido da estrutura de suporte tubular 16, os trincos 88 voltam à sua posição original devido à ação das molas cilíndricas 94.

[0068] Finalmente, a fim de descrever as operações de abertura e fechamento do bauleto 10, devemos considerar como o ponto de partida a condição na qual um bauleto 10 é fechado, com o dente de encaixe 72 do mecanismo de trava 18 que é encaixado no primeiro pino 32 da tampa 14 de modo a manter tal tampa 14 travada sobre a porção de base 12. Nesta condição, não é possível mover o dente de encaixe 72, uma vez que o casquilho 78 fica travado sob um dos dentes 68 da chapa de trava inferior 64 (vide Figura 10A).

[0069] A fim de abrir o bauleto 10, a chave 20 deve ser introduzida na posição vertical dentro da trava 58. Em seguida, ao fazer com que a trava 58 gire para a posição de aberto (rotação de 90°) ocorre uma rotação da chapa de trava inferior 64 até que não mais ocorra uma in-terferência entre o dente 68 de tal chapa de trava inferior 64 e o casquilho 78 do dente de encaixe 72. Torna-se possível agora fazer com que o dente de encaixe 72 gire e, por conseguinte, remova o encaixe com o primeiro pino 32 da tampa 14. A tampa 14 fica, portanto, livre para girar em torno do outro pino 22 da porção de base 12, graças à dobradiça de rotação 36, e, por conseguinte, para abrir o bauleto 10 (vide Figura 10C).

[0070] O fechamento do bauleto ocorre substancialmente com as operações executadas em uma ordem inversa com relação ao que foi descrito acima. Sendo assim, faz-se necessário colocar a tampa 14 próxima à porção de base 12 e manipular o dente de encaixe 72 até que o mesmo se encaixe no primeiro pino 32 da tampa 14 em questão. Portanto, é necessário girar esse dente de encaixe 72 até que o mesmo seja trazido de volta para a sua posição "natural" dentro do corpo principal 56 do mecanismo de trava 18 e, por fim, girar a chave 20 na trava 58 de modo a colocar a mesma em sua posição fechada vertical.

[0071] Em seguida, com referência às Figuras 13 a 18D, uma ou tra modalidade do bauleto 10 é mostrada. No lado oposto da porção de base 12 com relação ao lado sobre o qual o mecanismo de trava 18 fica permanentemente pressionado, é provido um mecanismo de cursor 130 (Figura 14) que, em uma primeira configuração operacional, é capaz de manter a tampa 14 rotativamente conectada à porção de base 12 de modo a permitir que a mesma seja aberta / fechada com relação à tal porção de base 12 e que, em uma segunda configuração operacional, é capaz de desencaixar a tampa 14 com relação à porção de base 12 de modo a permitir que a mesma possa ser removida com relação à tal porção de base 12 e, deste modo, melhorar a acessibilidade ao bauleto 10. Em detalhe, a tampa 14 do bauleto 10 (Figura 13) é provida, em um lado, com o primeiro pino 32 que pode ser encaixado no mecanismo de trava 18 e, no lado oposto, com um segundo pino 132 que pode ser encaixado no mecanismo de cursor 130.

[0072] Tal como mostrado nas Figuras 15 e 16, o mecanismo de cursor 130 compreende uma chapa de base 134 que é pressionada contra a porção de base 12 do bauleto 10, e um fundo 136 que é verticalmente montado dentro da chapa de base 134 e fixado à mesma por meio de rebites cegos 138. Os rebites cegos 138 garantem uma maior segurança contra roubo no que diz respeito ao uso de parafusos comuns, uma vez que os parafusos podem ser facilmente removidos com uma chave de fenda, enquanto que os rebites requerem o uso de uma broca e demoram muito tempo para serem removidos. A chapa de base 134 é provida com ranhuras 150 apropriadas para a conten-ção do segundo pino 132 da tampa 14 na primeira configuração operacional do bauleto 10.

[0073] Sobre o fundo 136, alojamentos especiais 140 são forma dos, que alojam respectivas molas de contraste 142 para um cursor deslizante 144 que pode ser manualmente atuado. O cursor 144 é, por sua vez, provido no topo com porções rebaixadas 152 que, em cooperação com as ranhuras 150 da chapa de base 134, são apropriadas para a contenção do segundo pino 132 da tampa 14 na primeira configuração operacional do bauleto 10.

[0074] A ação de contraste das molas 142 normalmente mantém o cursor 144 empurrado para cima. Tal cursor 144 poderá, portanto, deslizar verticalmente para baixo por meio de uma atuação manual sobre uma superfície de impulso específica do mesmo. Quando solto, o cursor 144 volta para a sua posição inicial por meio do efeito das molas 142. O cursor 144 não poderá acidentalmente vir a se deslocar para fora do fundo 136, uma vez que um botão 136 é provido com um dente de trava 146 que se justapõe contra um correspondente dente de trava 148 provido sobre o cursor 144.

[0075] Em termos operacionais, tal como mostrado nas Figuras 17A a 17C, a fim de montar a tampa 14 sobre a porção de base 12, é necessário, inicialmente, deslocar o cursor 144 para baixo. Em seguida, o segundo pino 132 da tampa 14 é inserido dentro das ranhuras 150 da chapa de base 134 do mecanismo de cursor 130. Esta última operação é realizada com a tampa 14 na posição inclinada. É, finalmente,necessário soltar o cursor 144 de modo que as porções rebaixadas em questão 152 sejam envolvidas pelo segundo pino 132. De tal maneira, o segundo pino 132 da tampa 14 irá permanecer travado no interior das ranhuras 150, graças à ação das porções rebaixadas 152 do cursor 144.

[0076] A fim de remover a tampa 14 da porção de base 12, tal co mo mostrado nas Figuras 18A a 18D, é necessário, inicialmente, destravar o mecanismo de trava 18 com a chave 20 em questão a fim de desencaixar o primeiro pino 32 da tampa 14. Neste momento, é possível fazer com que a tampa 14 gire em torno do segundo pino 132 que fica oposto ao primeiro pino 32. Quando o bauleto 10 tem uma caixa superior B acima do mesmo, tal rotação poderia também ser feita em uma pequena quantidade, ou seja, em apenas poucos graus (8°, no máximo) de modo que não haja nenhuma interferência entre a tampa 14 e o fundo da caixa superior B.

[0077] Quando a rotação da tampa 14 em torno do segundo pino 132 é feita, é possível empurrar o cursor 144 para baixo até que tal segundo pino 132 se desencaixe das porções rebaixadas 152 do cursor 144. Ao se mover a tampa 14 para fora do bauleto 10 (Figura 18D) é finalmente possível extrair o segundo pino 132 das ranhuras 150 e, por conseguinte, remover definitivamente tal tampa 14.

[0078] Deve notar-se que, quando o bauleto 10 é fechado, ou seja, quando o primeiro pino 32 da tampa 14 é travado pelo mecanismo de trava 18, a tampa 14 não poderá ser removida, uma vez que a mesma não será capaz de transladar de modo a permitir a extração do seu segundo pino 132 das ranhuras 150 da chapa de base 134. A fim de melhorar ainda mais a resistência do bauleto 10, o segundo pino 132 é feito integral com a tampa 14 através de uma peça 154 provida com um flange 156, que é feito integral com tal peça 154 (Figura 16) que cobre parcialmente um segundo pino 132 e faz com que se torne mais difícil a uma pessoa mal intencionada atuar sobre o segundo pino 132 em questão com ferramentas para roubo.

[0079] Foi, portanto, observado que o bauleto para motocicletas e seu correspondente sistema para abertura/fechamento e encai- xe/desencaixe do mesmo com relação a uma estrutura fixa da motocicleta, de acordo com a presente invenção, alcançam os objetivos anteriormente salientados. Com efeito, graças à rotação de uma única chave com a qual o mecanismo de trava do bauleto é provido, é possível que o usuário decida quando abrir o bauleto ou desencaixar o mesmo da motocicleta.

[0080] O bauleto para motocicletas da presente invenção assim concebido pode, de qualquer maneira, se submeter a inúmeras modificações e variações, todas cobertas pelo mesmo conceito inventivo. Além disso, todos os pormenores podem ser substituídos por elementos tecnicamente equivalentes. Na prática, os materiais usados, bem como suas formas e dimensões, podem ser quaisquer materiais, de acordo com as normas técnicas.

[0081] O âmbito de proteção da presente invenção é, portanto, de finido pelas reivindicações em anexo.

Claims

1. Bauleto (10) para motocicletas compreendendo uma porção de base (12), uma tampa (14) articulada com relação à dita porção de base (12) de modo a passar de uma configuração aberta para uma configuração fechada do bauleto (10) e vice-versa, e uma estrutura de suporte (16) pressionável sobre um lado em direção à porção de base (12) e, no lado oposto, em direção a uma estrutura fixa da motocicleta, sendo que, sobre a dita porção de base (12), um mecanismo de trava (18) com uma chave (20) fica permanentemente pressionado, o dito mecanismo de trava (18) sendo operacionalmente conectado à tampa (14), o bauleto (10) compreendendo um primeiro meio de encaixe libe- rável entre a porção de base (12) e a tampa (14) e um segundo meio de encaixe liberável (28) entre a dita porção de base (12) e a estrutura de suporte (16), sendo que o dito segundo meio de encaixe liberável (28) é feito integral com a porção de base (12), e sendo que ambos o primeiro meio de encaixe e o segundo meio de encaixe (28) são simultaneamente abertos pela chave (20) do mecanismo de trava (18) de modo a seletivamente obter a abertura da tampa (14) com relação à porção de base (12) e/ou o desencaixe da dita porção de base (12) com relação à estrutura de suporte (16), o bauleto (10) caracterizado pelo fato de que os ditos segundos meios de encaixe liberáveis (28) compreendem um invólucro principal (86) fixo à porção de base (12), em que pelo menos um trinco (88) é deslizável inserido, no qual um pino cilíndrico (92) e um dente inclinado (90), que é engatável com a dita estrutura de suporte (16) a fim de realizar o encaixe da dita porção de base (12) na dita estrutura de suporte (16), são obtidos integralmente, em que no dito invólucro principal (86) um cursor de desengate (96) é deslizável inserido, no qual pelo menos uma fenda em forma (98) e pelo menos um olho (100) são formados, o dito cursor de desengate (96) e o dito pelo menos um trinco (88) sendo configurado pa- ra deslizar nos respectivos compartimentos (116, 118) obtidos no revestimento principal (86) e ser conectados um ao outro pela inserção do dito pino cilíndrico (92) na dita pelo menos uma fenda em forma (98), de modo que um deslocamento horizontal do cursor de desengate (96) é adaptado para gerar um movimento vertical do dito pelo menos um trinco (88).

2. Bauleto (10), de acordo com a reivindicação 1, caracte-rizadopelo fato de que, sobre uma porção predefinida da estrutura de suporte (16), uma primeira chapa (48) é feita integral, sobre a qual um flangeamento (50) é obtido, o qual é configurado para cooperar com o dito segundo meio de encaixe liberável (28) de modo a permitir que a dita porção de base (12) se encaixe sobre a dita estrutura de suporte (16), e uma segunda chapa (52) é também feita integral sobre a mesma, uma dita segunda chapa (52) é adaptada para atuar como uma barreira anti-intrusão a fim de proteger o dito segundo meio de encaixe liberável (28) contra eventuais tentativas de roubo do bauleto (10).

3. Bauleto (10), de acordo com a reivindicação 1, caracte-rizadopelo fato de que, sobre uma porção predefinida da estrutura de suporte (16), uma barra (158) é feita integral, sobre a qual um ou mais dentes de encaixe (160) são integralmente formados, os ditos dentes sendo configurados para cooperar com o dito segundo meio de encaixe liberável (28) de modo a permitir o encaixe da dita porção de base (12) sobre a dita estrutura de suporte (16), sendo que, sobre a dita barra (158), em cada dente (160), um ou mais tampões (162) são fixados, os ditos tampões (162) são adaptados para atuar como uma barreira anti-intrusão de modo a proteger o dito segundo meio de encaixe liberável (28) contra eventuais tentativas de roubo do bauleto (10).

4. Bauleto (10), de acordo com a reivindicação 3, caracte-rizadopelo fato de compreender um dispositivo indicador de encaixe o qual é adaptado para permitir ao usuário saber se o encaixe do baule- to (10) com relação à estrutura de suporte (16) ocorreu da maneira correta, o dito dispositivo indicador de encaixe sendo feito de um ou mais componentes de indicação (166), encerrados entre a barra (158) e os respectivos tampões (162) e capaz de girar com relação à estrutura de suporte (16), o dito um ou mais componentes de indicação (166) sendo configurados para serem ativados pelo dito segundo meio de encaixe liberável (28) no sentido de seletivamente mostrar ao usuário uma porção (170) provida com dois sinais de indicação separados, um primeiro sinal indicando a condição na qual o bauleto (10) não se encontra encaixado com relação à estrutura de suporte (16), e um segundo sinal para indicação da condição na qual o bauleto (10) se encontra devidamente encaixado com relação à estrutura de suporte (16).

5. Bauleto (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizadopelo fato de compreender uma pluralidade de amortecedores de borracha (54; 164) aplicados à estrutura de suporte (16) ou à porção de base (12), os ditos amortecedores de borracha (54; 164), na configuração encaixada do bauleto (10), sendo adaptada para contrastar e deformar contra a dita porção de base (12) ou contra a dita estrutura de suporte (16) de modo a eliminar as folgas de montagem e, por conseguinte, evitar vibrações e ruídos desagradáveis ao usuário.

6. Bauleto (10), de acordo com a reivindicação 1, caracte-rizadopelo fato de que o dito revestimento principal (86) compreende pelo menos uma mola cilíndrica (94) que atua por compressão, a dita mola cilíndrica (94) é adaptada para permitir o movimento do dito pelo menos um trinco (88) na direção vertical.

7. Bauleto (10), de acordo com a reivindicação 1, caracte-rizadopelo fato de que o dito segundo meio de encaixe liberável (28) compreende ainda um suporte de fixação (102) fixado à porção de ba- se (12) e provido com dois primeiros furos de passagem (104), e uma alavanca de desencaixe (106) provida com um manípulo de aperto (108) sobre um lado e com dois pares de segundo furos de passagem (110, 124) sobre o lado oposto, a dita alavanca de desencaixe (106) sendo fixada de uma maneira articulada ao dito suporte de fixação (102) por meio de um primeiro eixo (126) inserido através dos ditos primeiro furos de passagem (104) e de um par dos ditos segundos furos de passagem (110), e sendo, em seguida, conectada ao dito cursor de desencaixe (96) através de um segundo eixo (128) inserido através do dito pelo menos um olhal (100) e do outro par dos ditos segundo furos de passagem (124) de modo que, ao atuar sobre o manipulo de aperto (108) e ao girar a alavanca de desencaixe (106) para fora, um deslocamento horizontal do cursor de desencaixe (96) é gerada e, consequentemente, o deslocamento para baixo dos ditos pelo menos um trinco (88) até que uma interferência entre os ditos pelo menos um trinco (88) e a dita estrutura de suporte (16) seja liberada no sentido de remover a dita porção de base (12) da dita estrutura de suporte (16).

8. Bauleto (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizadopelo fato de que, sobre a porção de base (12), pelo menos um recesso formado (24) é feito integral, adequado para a inserção em seu interior de pelo menos um pino de cabeça correspondente (26) obtido sobre a porção inferior da estrutura de suporte (16) a fim de suportar a dita porção de base (12) sobre a dita estrutura de suporte (16).

9. Bauleto (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizadopelo fato de que o dito mecanismo de trava (18) é constituído de um corpo principal (56), sendo que uma trava (58) acionável pela dita chave (20) e pressionada contra uma chapa de trava inferior (64) provida com pelo menos um dente (68) é inserida, a rotação da dita chave (20) causando uma rotação correspondente sobre a dita chapa de trava inferior (64).

10. Bauleto (10), de acordo com a reivindicação 9, caracte-rizadopelo fato de que, sobre a dita chapa de trava inferior rotativa (64), um disco excêntrico (66) é integralmente obtido, que é acoplado a um trinco (70), a rotação da chave (20) e, consequentemente, a rotação do conjunto feito da trava (58) e da chapa de trava inferior (64) é adaptada para gerar, por meio da ação do dito disco excêntrico (66), um deslocamento horizontal linear do trinco (70) a fim de seletivamente encaixar ou desencaixar o dito segundo meio de encaixe liberável (28).

11. Bauleto (10), de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizadopelo fato de que o dito mecanismo de trava (18) compreende ainda um dente de encaixe articulado (72) que forma o primeiro meio de encaixe liberável entre a porção de base (12) e a tampa (14) e sobre o qual duas ranhuras (74) são obtidas, que se acoplam a um primeiro pino (32) fixado à dita tampa (14).

12. Bauleto (10), de acordo com a reivindicação 11, carac-terizadopelo fato de que o dente de encaixe articulado (72) é conectado rotativamente ao corpo principal (56) do mecanismo de trava (18) por meio de uma biela (80) provida com dois pinos paralelos (82, 84), um pino (82) sendo integral ao dito dente de encaixe (72) e o outro pino (84) sendo integral ao dito corpo principal (56), de modo que, graças à dita biela (80), o dente de encaixe (72) possa transladar rotativamente de uma posição fechada para uma posição aberta do mecanismo de trava (18).

13. Bauleto (10), de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizadopelo fato de que, sobre o dente de encaixe articulado (72), duas saliências (76) são adicionalmente obtidas de modo a permitir o aperto por parte do usuário nas etapas de abertura/fechamento da tampa (14), e um casquilho (78) bloqueável abaixo do dito pelo menos um dente (68) da chapa de trava inferior (64) de modo a impedir o movimento do dito dente de encaixe articulado (72) na configuração fechada do bauleto (10).

14. Bauleto (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, caracterizadopelo fato de que, sobre o lado oposto da porção de base (12) com relação ao lado sobre o qual o mecanismo de trava (18) fica permanentemente pressionado, é provido um mecanismo de cursor (130) que, em uma primeira configuração operacional, é capaz de manter a tampa (14) rotativamente conectada à porção de base (12) de modo a permitir sua abertura/fechamento com relação à dita porção de base (12) e, em uma segunda configuração operacional, é capaz de desacoplar a tampa (14) com relação à porção de base (12) de modo a permitir que a mesma seja removida em relação à dita porção de base (12) e, desta maneira, melhorar a aces-sibilidade ao bauleto (10).

15. Bauleto (10), de acordo com a reivindicação 14, carac-terizadopelo fato de que a tampa (14), sobre o lado oposto com relação ao lado sobre o qual o dito primeiro pino (32) é fixado, é provida com um segundo pino (132) que é encaixável ao mecanismo de cursor (130).

16. Bauleto (10), de acordo com a reivindicação 15, carac-terizadopelo fato de que o mecanismo de cursor (130) compreende uma chapa de base (134) pressionada sobre a porção de base (12) e provida com ranhuras (150) adequadas para a contenção do dito segundo pino (132) na dita primeira configuração operacional.

17. Bauleto (10), de acordo com a reivindicação 16, carac-terizadopelo fato de que o mecanismo de cursor (130) compreende ainda um fundo (136) montado verticalmente dentro da chapa de base (134) e fixado à mesma por meio de rebites cegos (138), o dito fundo (136) tendo alojamentos especiais (140) feitos sobre o mesmo, alojando respectivas molas de contraste (142) para um cursor deslizante (144) provido no topo com porções rebaixadas (152), que, em cooperação com as ranhuras (150), são apropriadas para manter o dito segundo pino (132) na dita primeira configuração operacional.

18. Bauleto (10), de acordo com a reivindicação 17, carac-terizadopelo fato de que o fundo (136) é provido com um dente de trava (146) que é configurado para contrastar com um correspondente dente de trava (148) provido sobre o cursor (144) de modo a impedir que o cursor (144) venha sair acidentalmente do dito fundo (136).

19. Bauleto (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 18, caracterizadopelo fato de que o dito segundo pino (132) é feito integral com a tampa (14) através de uma peça (154) provida com um flange (156) formado integralmente a partir da dita peça (154) que cobre parcialmente o dito segundo pino (132) de modo que é mais difícil às pessoas mal intencionadas uma atuação sobre o dito segundo pino (132) com ferramentas para roubo.