BR112014023908B1 - Lascas de batatas não fritas - Google Patents

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Atsushi Onish
Yoshifumi Miyazaki
Mitsuru Tanaka
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Nissin Foods Holdings Co., Ltd.
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Abstract

resumo patente de invenção: "lascas de batatas não fritas". a presente invenção refere-se a lascas de batata não fritas que são produzidas sem fritura em óleo para reduzir o teor de óleo, porém possuem uma textura crocante e capacidade de derretimento na boca satisfatório, que não podem ser suficientemente obtidos por lascas de batata não fritos convencionais, e, portanto, são comparáveis a lascas de batata produzidas por fritura em óleo. a parte interna das lascas de batatas não fritas é suficientemente inflada, e as lascas de batatas não fritas possuem inúmeros poros. mais especificamente, as lascas de batatas não fritas possuem 10/mm2 ou mais furos com um diâmetro curto de 20 ?m ou mais e uma porosidade de 35% a 65% quando suas seções verticais forem observadas.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para LASCAS DE BATATAS NÃO FRITAS.
Campo da Técnica [0001] A presente invenção refere-se as denominadas lascas de batatas não fritas que são chips de batata não fritos em óleo.
Antecedentes da Técnica [0002] Os chips de batata produzidos ao fritar finas fatias de batata em óleo de alta temperatura possuem uma textura crocante única e um sabor salgado. Entretanto, as lascas de batatas fritas possuem um alto teor de óleo que alcança cerca de 40% do peso do produto, e, portanto, possuem um teor calórico muito alto. Em resposta a tendências recentes no domínio da saúde, as lascas de batatas não fritas são comercialmente disponíveis e produzidas sem fritura em óleo e, portanto, possuem um baixo teor de óleo Alguns métodos para produzir esses chips de batata não fritos foram propostos (veja os Documentos de Patente 1 a 7).
[0003] Entretanto, as lascas de batatas não fritas produzidas por essas técnicas convencionais não possuem uma textura leve e crocante como as lascas de batatas fritas, porém possuem uma textura torrada ou uma textura similar a um papel fino, e, portanto, não derretem facilmente na boca. Quando uma massa amassada for usada como uma matéria-prima como no caso de chips de batata fabricados, os métodos de produção convencionais podem produzir chips de batata não fritos de qualidade razoável. Entretanto, particularmente no caso de chips de batata não fritos produzidos utilizando diretamente fatias de batata cruas, as técnicas convencionais não podem alcançar uma textura crocante como lascas de batatas fritas.
[0004] Documento de Patente 1: JP-A-56-39760 [0005] Documento de Patente 2: JP-W-6-508518 [0006] Documento de Patente 3: JP-W-2000-508887
2/45 [0007] Documento de Patente 4: JP-A-2006-191871 [0008] Documento de Patente 5: Modelo de Utilidade japonês N°. 3160399 [0009] Documento de Patente 6: JP-A-2005-245389 [0010] Documento de Patente 7: JP-W-2001-510686
Descrição da Invenção
Problemas a serem Solucionados pela Invenção [0011] Portanto, um objetivo da presente invenção é proporcionar chips de batata não fritos que sejam produzidos sem fritura em óleo para reduzir os teores de óleo e calóricos, porém possuam uma textura crocante e alta capacidade de derretimento na boca, que não possam ser suficientemente obtidas pelas técnicas convencionais, e, portanto, são comparáveis com os chips de batata produzidos por fritura em óleo.
Meios para Solucionar os Problemas [0012] Para atingir o objetivo acima, os presentes inventores voltaram a atenção para a estrutura de chips de batata e descobriram que o objetivo acima pode ser atingido ao permitir que as lascas de batatas não fritas possuam inúmeros poros uniformes no seu interior. Os presentes inventores estudaram ainda mais intensamente para concluir a presente invenção.
[0013] Mais especificamente, a presente invenção refere-se aos seguintes.
[0014] (1) Lascas de batatas fritas cujo número de furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais é 10/mm2 ou mais e cuja porosidade é 35% a 65% quando as seções verticais das lascas de batatas não fritas forem observadas.
[0015] (2) As lascas de batatas fritas de acordo com (1), em que uma média de diâmetros médios (médias de diâmetros longos e curtos) dos furos é 300 pm ou menos.
3/45 [0016] (3) As lascas de batatas fritas de acordo com (1) ou (2), em que um coeficiente de variação nos diâmetros médios dos furos (desvio padrão/diâmetro médio) é 55% ou menos.
[0017] (4) As lascas de batatas fritas de acordo com qualquer um entre (1) a (3), em que uma média de valores de diâmetro longo/diâmetro curto dos furos é 2 ou menos.
[0018] (5) As lascas de batatas fritas de acordo com qualquer um entre (1) a (4), em que o número dos furos cujo valor de diâmetro longo/diâmetro curto é 2 ou menos é 5/mm2 ou mais.
[0019] (6) As lascas de batatas fritas de acordo com qualquer um entre (1) a (5), que são produzidos por um método de produção que inclui uma etapa de aquecer as fatias de batata e uma etapa de secar as fatias de batata.
[0020] (7) As lascas de batatas fritas de acordo com qualquer um entre (1) a (6), que possuem um teor de óleo de 25% ou menos.
Efeitos da Invenção [0021] As lascas de batatas fritas de acordo com a presente invenção são produzidas ao inflar suficiente e uniformemente a parte interna de fatias de batata, e, portanto, são comparáveis em textura crocante e capacidade de derretimento na boca com as lascas de batatas fritas. Aqui, a textura crocante se refere a uma textura tal que o alimento é facilmente dividido em pedaços quando levado à boca e os pedaços não permanecem na boca. Ademais, as lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção são produzidas sem fritura em óleo, e, portanto, possuem teores de óleo e calóricos mais baixos e são mais saudáveis do que as lascas de batatas fritas.
Breve Descrição dos Desenhos [0022] A Figura 1 mostra micrografias eletrônicas (ampliação de 30 vezes) de seções verticais de três lascas de batatas fritas arbitrari
4/45 amente selecionadas de acordo com uma modalidade da presente invenção (Exemplo 1).
[0023] A Figura 2 mostra micrografias eletrônicas (ampliação de 30 vezes) de seções verticais de três lascas de batatas fritas arbitrariamente selecionadas de acordo com a modalidade da presente invenção (Exemplo 2).
[0024] A Figura 3 mostra micrografias eletrônicas (ampliação de 30 vezes) de seções verticais de três lascas de batatas fritas arbitrariamente selecionadas de acordo com a modalidade da presente invenção (Exemplo 3).
[0025] A Figura 4 mostra micrografias eletrônicas (ampliação de 30 vezes) de seções verticais de três lascas de batatas fritas arbitrariamente selecionadas de acordo com a modalidade da presente invenção (Exemplo 4).
[0026] A Figura 5 mostra micrografias eletrônicas (ampliação de 30 vezes) de seções verticais of três lascas de batatas fritas arbitrariamente selecionados de acordo com a modalidade da presente invenção (Exemplo 5).
[0027] Figura 6 mostra micrografias eletrônicas (ampliação de 30 vezes) de seções verticais ou três lascas de batatas fritas arbitrariamente selecionadas comercialmente disponíveis (Exemplo Comparativo 1).
[0028] A Figura 7 mostra micrografias eletrônicas (ampliação de 30 vezes) de seções verticais de três lascas de batatas fritas arbitrariamente selecionadas de acordo com um exemplo comparativo da presente invenção (Exemplo Comparativo 2).
[0029] Figura 8 mostra micrografias eletrônicas (ampliação de 30 vezes) de seções verticais de três lascas de batatas fritas arbitrariamente selecionadas de acordo com outro exemplo comparativo da presente invenção (Exemplo Comparativo 3).
5/45
Modo Preferido para Realizar a Invenção [0030] As lascas de batatas fritas de acordo com a presente invenção são chips de batata não fritos cujo número de furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais é cerca de 10/mm2 ou mais e cuja porosidade é cerca de 35% a 65% quando suas seções verticais forem observadas. Isso indica que a parte interna das lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção é suficientemente inflada e as lascas de batatas não fritas possuem inúmeros poros em seu interior. Aqui, o diâmetro curto do furo se refere ao diâmetro na direção mais curta do furo (comprimento na direção ortogonal ao diâmetro longo do furo na seção vertical). Será observado que o diâmetro longo do furo se refere ao diâmetro mais longo do furo na direção longitudinal.
[0031] Na presente invenção, o furo se refere ao formato de um poro formado na lasca de batata frita e observado na seção vertical da lasca de batata frita. Aqui, a seção vertical da lasca de batata frita se refere a uma seção cortada formada ao cortar manualmente uma lasca de batata frita de interesse ao longo de sua direção longitudinal. Quando a seção vertical de uma lasca de batata frita de interesse for observada, a lasca de batata frita é cortada em metades quase iguais de modo que uma seção cortada seja formada para atravessar aproximadamente o centro da lasca de batata frita, e a seção cortada é observada em uma posição aproximadamente na metade do caminho entre o centro e a periferia da seção cortada.
[0032] Na presente invenção, o número de furos se refere à média de números de furos de 20 chips de batata não fritos arbitrariamente selecionados. O número de furos de uma lasca de batata frita é determinado ao contar o número de furos por unidade de área observada na seção vertical com um determinado comprimento da lasca de batata frita. Nesse relatório descritivo, a média se refere a uma média aritmética exceto onde especificado em contrário.
6/45 [0033] Na presente invenção, a porosidade se refere à média de porosidades de 20 chips de batata não fritos arbitrariamente selecionados. A porosidade de uma lasca de batata frita é determinada ao dividir a soma de áreas de furos observadas na seção vertical com um determinado comprimento da lasca de batata frita pela área da seção vertical com um determinado comprimento.
[0034] As lascas de batatas fritas de acordo com a presente invenção são produzidas ao inflar suficientemente a parte interna da batata como uma matéria-prima de modo que o número de furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais observado em suas seções verticais seja tão grande quanto cerca de 10/mm2 ou mais e uma porosidade seja ajustada para cerca de 35% a 65%, e, portanto, comparáveis em textura crocante e alta capacidade de derretimento na boca com as lascas de batatas fritas. O número de furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais das lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção é cerca de 10/mm2 ou mais, preferivelmente cerca de 10/mm2 a 20/mm2, mais preferivelmente cerca de 12/mm2 a 16/mm2. A porosidade das lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção é cerca de 35% a 65%, preferivelmente cerca de 45% a 60%, mais preferivelmente cerca de 50% a 60%.
[0035] A média de diâmetros médios de furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais observada nas seções verticais das lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção é preferivelmente cerca de 300 pm ou menos, mais preferivelmente cerca de 150 pm a 250 gm. Nesse relatório descritivo, o diâmetro médio do furo se refere à média do diâmetro longo e do diâmetro curto de furos observados nas seções verticais de 20 lascas de batata não fritas arbitrariamente selecionados. Quando a média de diâmetros médios de furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais for tão pequeno quanto 300 pm ou menos, as lascas de batatas não fritas de acordo com a presen
7/45 te invenção podem ter uma textura mais crocante e maior capacidade de derretimento na boca.
[0036] O coeficiente de variação nos diâmetros médios de furos com um diâmetro curto de 20 gm ou mais observado nas seções verticais das lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção é preferivelmente cerca de 55% ou menos, mais preferivelmente cerca de 50% ou menos. O coeficiente de variação nos diâmetros médios de furos de uma lasca de batata frita de acordo com a presente invenção é determinado ao dividir o desvio padrão de diâmetros médios de todos os furos na seção com um determinado comprimento da lasca de batata frita pela média de diâmetros médios de todos os furos (desvio padrão/diâmetro médio). Nesse relatório descritivo, o coeficiente de variação nos diâmetros médios de furos se referre à média de coeficientes de variação nos diâmetros médios de furos de 20 chips de batata não fritos arbitrariamente selecionados, isso representa a dispersão relativa dos diâmetros médios de furos. O fato de o coeficiente de variação nos diâmetros médios de furos com um diâmetro curto de 20 gm ou mais ser cerca de 55% ou menos significa que os furos com um diâmetro curto de 20 gm ou mais mostram pequenas variações em seu diâmetro médio e são uniformes. Quando os furos com um diâmetro curto de 20 gm ou mais mostrarem pequenas variações em seu diâmetro e forem uniformes, as lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção podem ter uma textura mais crocante e maior capacidade de derretimento na boca.
[0037] A média de valores determinada ao dividir o diâmetro longo pelo diâmetro curto (diâmetro longo/diâmetro curto) de furos com um diâmetro curto de 20 gm ou mais observada nas seções verticais das lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção (média de 20 lascas de batata não fritas arbitrariamente selecionados) é preferivelmente cerca de 2 ou menos. Quando o valor determinado ao
8/45 dividir o diâmetro longo pelo diâmetro curto (diâmetro longo/diâmetro curto) do furo for menor, o furo possui um formato menos destorcido e possui um formato mais próximo a um círculo. Mais preferivelmente, a média de números de furos com um diâmetro curto de 20 μm ou mais e um valor de diâmetro longo/diâmetro curto of 2 ou menos observada nas seções verticais das lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção (média de 20 lascas de batata não fritas arbitrariamente selecionadas) é 5/mm2 ou mais. Quando os furos possuírem um formato menos destorcido e possuírem um formato mais próximo a um círculo, mais preferivelmente quando o número de furos com formato menos destorcido e com um possui um formato mais próximo a um círculo for maior, as lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção podem ter uma textura mais crocante e maior capacidade de derretimento na boca.
[0038] As lascas de batatas fritas de acordo com a presente invenção são produzidas por um método de produção que inclui uma etapa de aquecer as próprias fatias de batata e uma etapa de secar as fatias de batata.
[0039] As lascas de batatas fritas de acordo com a presente invenção possuem preferivelmente um teor de óleo de cerca de 25% ou menos. Mais preferivelmente, o teor de óleo das lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção pode ser reduzido para cerca de 15% ou menos enquanto as lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção não são tão diferentes em sabor das lascas de batatas fritas. Isso torna possível que as lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção possuam um baixo teor calórico.
[0040] A seguir, um exemplo de um método de produção das lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção será especificamente descrito. Será observado que os presentes inventores
9/45 realizaram vários experimentos para desenvolver um método de produção de lascas de batata não fritas que possuam uma textura satisfatória, e como resultado descobriram que há mais de uma maneira de obter as lascas de batata de acordo com a presente invenção, e as lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção podem ser produzidos por uma pluralidade de novos métodos de produção. Primeiro, um método em que um tratamento que utiliza microondas, um tratamento que utiliza vapor superaquecido, e um tratamento que envolve soprar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade são realizados em combinação será descrito abaixo. Então, outro método será descrito.
[0041] Como uma matéria-prima, fatias finas de batatas cruas são usadas. As batatas cruas são lavadas, descascadas se necessário, aparadas, e cortadas em fatias finas com um fatiador ou similar. A espessura das fatias é preferivelmente cerca de 0,8 mm a 2,0 mm, mais preferivelmente cerca de 1,0 mm a 1,4 mm, ainda mais preferivelmente cerca de 1,0 mm a 1,1 mm em termos da textura ou similar de um produto. Será observado que as batatas cruas podem ser cortadas em fatias que possuem superfícies lisas, porém também podem ser cortadas em fatias que possuem um corte transversal em forma de W (irregular).
[0042] Essas fatias de batata podem ser usadas diretamente. Alternativamente, essas fatias de batata podem ser imersas em água fria ou quente e então desidratadas para remover o amido da superfície das fatias de batata e impedir a descoloração causada por longo período de tempo de exposição ao ar.
[0043] Óleo é preferivelmente aplicado às fatias de batata. Considera-se que as fatias de batata podem ser aquecidas a uma temperatura que excede 100°C em uma etapa de aquecimento, que será posteriormente descrita, ao aplicar anteriormente óleo às fatias de batata
10/45 de modo que o produto possa ter uma textura crocante. A aplicação de óleo é preferivelmente realizada antes do tratamento térmico que envolve soprar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade que serão posteriormente descritos. Isto é, a aplicação de óleo pode ser realizada antes do aquecimento com micro-ondas que será posteriormente descrito, ou antes, ou após o aquecimento com vapor superaquecido que será posteriormente descrito ou pode ser realizada antes do aquecimento com micro-ondas e antes ou após o aquecimento com vapor superaquecido.
[0044] O óleo que será aplicado não é particularmente limitado desde que o produto possa ter uma textura crocante, e exemplos desse incluem óleo de arroz refinado e óleo de oleína de palma. A quantidade de óleo que será aplicada pode ser tão pequena quanto cerca de 1% em peso ou mais do peso das fatias de batata. Será observado que a quantidade do óleo pode ser ajustada para melhorar o sabor do produto final. Um método para aplicar o óleo pode ser apropriadamente selecionado, por exemplo, a partir de aspersão, revestimento, e imersão.
[0045] As fatias de batata ou fatias de batata com óleo preparadas desse modo são aquecidas com micro-ondas. Aqui, o aquecimento com micro-ondas se refere ao aquecimento pela interação entre as micro-ondas e as fatias de batata, isto é, o aquecimento por absorção de micro-ondas pelas fatias de batata devido à perda dielétrica, e conversão de sua energia em calor. Um meio de aquecimento com microondas não é particularmente limitado, e um exemplo desse inclui um forno de micro-ondas. No caso de 500 W (10 a 20 g das fatias de batata), o aquecimento é preferivelmente realizado durante cerca de 10 a 30 segundos, particularmente preferivelmente cerca de 20 segundos. Considera-se que quando as fatias de batata forem aquecidas com micro-ondas dessa forma, a parte interna das fatias de batata é rapi
11/45 damente aquecida e gelatinizada, e, portanto, as fatias de batata são mais uniformemente infladas por aquecimento posterior com fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade de modo que o produto possa ter uma textura crocante.
[0046] Então, as fatias de batata são aquecidas com vapor superaquecido. O vapor superaquecido se refere ao vapor saturado aquecido a 100°C ou mais em pressão normal. As fatias de batata são aquecidas com vapor d'água que possui uma grande quantidade de calor sob condições de baixo teor de oxigênio. O aquecimento com vapor superaquecido é realizado a cerca de 150°C a 220°C, particularmente, de preferência, cerca de 180°C a 210°C durante cerca de 20 segundos a 1 minuto. Considera-se que quando as fatias de batata forem aquecidas com vapor superaquecido de alta temperatura dessa maneira, a superfície das fatias de batata é aquecida à alta temperatura e gelatinizada de modo que o produto possa ter uma textura crocante.
[0047] Após as etapas de aquecimento descritas acima e a aplicação de óleo serem realizadas, as fatias de batata são aquecidas por soprar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade para gelatinizar e inflar as fatias de batata. Aqui, o tratamento térmico que envolve soprar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade se refere a um tratamento que é realizado por soprar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade lançado, por exemplo, através de um bocal fendido ou em forma de tubo sobre as fatias de batata. Será observado que o tratamento térmico que envolve soprar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade é principalmente destinado a inflar e secar suficientemente as fatias de batata para obter chips de batata.
[0048] O tratamento térmico que envolve soprar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade é realizado pelo menos a cerca de
12/45
100°C. Para obter uma textura mais crocante, o tratamento térmico que envolve soprar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade é preferivelmente realizado a uma temperatura de 180°C ou mais e uma velocidade de ar de cerca de 50 m/s ou mais, mais preferivelmente a uma temperatura de cerca de 200°C ou mais durante cerca de 1 minuto e 30 segundos a 3 minutos até o ponto em que as fatias de batata não queimem. Mais especificamente, quando a temperatura e velocidade do ar do fluxo de ar forem cerca de 200°C e cerca de 60 m/s, respectivamente, o tratamento térmico pode ser realizado, por exemplo, durante cerca de 3 minutos. Quando a temperatura do fluxo de ar for mais baixa que cerca de 180°C, é provável que o produto tenha uma textura dura e crocante. Entretanto, quando uma textura dura for desejada, o tratamento térmico pode ser realizado a cerca de 140°C. Ademais, quando a velocidade do ar do fluxo de ar for menor que cerca de 50 m/s, é menos provável que as fatias de batata inflem de tal modo o produto final possui uma textura dura. Por esse motivo, a velocidade do ar do fluxo de ar é preferivelmente 50 m/s ou mais alta. Ademais, quando uma redução na produção de acrilamida for desejada, as fatias de batata são preferivelmente aquecidas a cerca de 250°C ou menos até o ponto em que essas não queimem.
[0049] Um dispositivo para gerar esse fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade como descrito acima não é particularmente limitado desde que as fatias de batata possam ser infladas e secas. Entretanto, um dispositivo é preferido em que o fluxo de ar fornecido a partir de um ventilador é lançado através de inúmeros bocais fendidos ou em forma de tubo fornecidos acima de um transportador que opera através de um secador para sopro de alta temperatura e ar quente de alta velocidade sobre um objeto sobre o transportador. Mais especificamente, um dispositivo descrito em JP-A-9-210554 ou JP-A-200390681 ou um dispositivo de tratamento térmico tipo choque de ar verti
13/45 cal - ou leito fluidizado (por exemplo, THERMOZONE (marca registrada) fabricado por ARAKAWA CO., LTD.) é usado.
[0050] Desse modo, as fatias de batata são infladas e secas por tratamento térmico com fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade. Entretanto, há um caso onde as lascas de batatas não fritas são queimados ao soprar continuamente esse fluxo de ar de alta temperatura sobre os mesmos. Por esse motivo, após serem infladas por tratamento térmico com fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade, as fatias de batata são preferivelmente submetidas à secagem final ao reduzir a velocidade do ar ou temperatura do fluxo de ar ou por um método de secagem por ar quente convencional realizado a cerca de 80°C a 120°C. Esse método de secagem por ar quente é preferivelmente realizado, por exemplo, ao secar as fatias de batata em uma câmara de secagem a uma temperatura de cerca de 80°C a 120°C. Essa etapa de secagem final não é particularmente limitada desde que as fatias de batata possam ser secas para reduzir seu teor de umidade para 3% ou menos, e pode ser realizada por um método de secagem apropriado ou uma combinação de uma pluralidade de outros métodos de secagem. Será observado que as fatias de batata são preferivelmente secas até seu teor de umidade final ser reduzido para cerca de 2% ou menos.
[0051] A seguir, será descrito outro método de produção.
[0052] No método descrito acima, o tratamento térmico com micro-ondas, o tratamento térmico com vapor superaquecido, e o tratamento térmico que envolve soprar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade são realizados nessa ordem, porém o tratamento térmico com micro-ondas primeiramente realizado pode ser alterado para o tratamento térmico com vapor superaquecido específico. O vapor superaquecido possui uma grande quantidade de calor, e, portanto, se aquecidas com vapor superaquecido durante um longo
14/45 período de tempo, as fatias de batata são secas e uma textura crocante não pode ser obtida. Entretanto, quando tratadas com vapor superaquecido durante um curto período de tempo, as fatias de batata são rapidamente gelatinizadas devido a uma grande quantidade de calor do vapor superaquecido. Portanto, pelo menos o primeiro aquecimento com vapor superaquecido é realizado durante um curto período de tempo de cerca de 1 minuto ou menos, e então as fatias de batata são retiradas de uma câmara de vapor antes de serem secas, resfriadas, e submetidas ao próximo tratamento com vapor superaquecido. Uma vez que as fatias de batata são retiradas de uma câmara de vapor e resfriadas, a umidade é atribuída às fatias de batata quando as fatias de batata forem novamente tratadas por calor com vapor superaquecido devido à ação similar à condensação em ponto de orvalho causada pela diferença de temperatura entre um objeto que será aquecido e o vapor superaquecido, e, portanto, a gelatinização é deixada proceder ao aquecer as fatias de batata. Mais especificamente, por exemplo, o tratamento térmico com vapor superaquecido a uma temperatura de 190°C e a uma taxa de fluxo de vapor de 180 kg/h durante 30 segundos pode ser repetido duas vezes.
[0053] Alternativamente, um método de produção que não utiliza vapor superaquecido pode ser empregado. Esse método de produção é realizado ao soprar repetidamente o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade. Entretanto, o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade seca rapidamente as fatias de batata, isso torna impossível obter os chips de batata de acordo com a presente invenção, com uma textura crocante desejada. Portanto, nesse método de produção, pelo menos o primeiro sopro de fluxo de ar é realizado utilizando fluxo de ar misturado com uma grande quantidade de vapor para gelatinizar suficientemente as fatias de batata à alta temperatura. Considera-se que
15/45 isso possui um efeito sobre as fatias de batata similar àquele do aquecimento com vapor superaquecido descrito acima. Mais especificamente, esse método de produção pode ser realizado, por exemplo, ao soprar vapor saturado em uma taxa de fluxo de vapor de 180 kg/h em uma câmara de vapor em que as fatias de batata são aquecidas ao soprar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade sobre a superfície das fatias de batata a uma temperatura de 150°C e uma velocidade do ar de 65 m/s durante 30 segundos, retirando as fatias de batata da câmara de vapor, e novamente soprando o fluxo de ar úmido de alta temperatura e alta velocidade sobre as fatias de batata sob as mesmas condições conforme descrito durante 30 segundos para aquecer as fatias de batata.
[0054] Após o tratamento térmico com vapor superaquecido realizado sob condições específicas ou o tratamento térmico com fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade misturados com uma grande quantidade de vapor, as fatias de batata são infladas e secas ao soprar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade sobre essas da mesma maneira que o método de produção primeiramente descrito acima. Esse tratamento térmico é preferivelmente realizado sem queimar as fatias de batata sob as mesmas condições, como temperatura e velocidade do ar, que o método de produção primeiramente descrito acima, isto é, a uma temperatura de 180°C ou mais em uma velocidade do ar de 50 m/s ou mais. Então, a secagem final também é a mesma que aquela do método de produção descrito acima.
[0055] Em qualquer um dos métodos de produção descritos acima, a quantidade do óleo aplicada às fatias de batata é muito pequena. Portanto, o teor de óleo do produto de acordo com a presente invenção pode ser reduzido para metade ou menos e ainda para 1/3 ou menos que aquele de um produto frito enquanto o produto de acordo com a presente invenção é comparável em textura crocante ao produto fri
16/45 to. Isso também é eficaz, por exemplo, para reduzir a quantidade de produção de acrilamida suspeito de ser um carcinógeno ou similar como comparado com o produto frito.
[0056] As lascas de batatas fritas de acordo com a presente invenção, produzidas desse modo, possuem um teor de óleo de cerca de 25% ou menos. O teor de óleo das lascas de batatas não fritas pode ser reduzido para cerca de 15% ou menos enquanto as lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção não são tão diferentes em sabor de chips de batata fritos. Ao ajustar o teor de óleo desse modo, a caloria correspondente a um teor de óleo reduzido pode ser reduzida.
[0057] Após a secagem, as lascas de batata podem ser temperadas ao pulverizar óleo temperado e salpicar sal, especiarias, ou similares. Dependendo do teor de óleo do produto, a quantidade do óleo temperado é preferivelmente cerca de 2% a 5% do peso dos chips de batata após a secagem, e a quantidade do tempero em pó como sal ou um realçador de sabor é preferivelmente cerca de 5% do peso dos chips de batata após a secagem.
[0058] Embora os exemplos de um método de produção das lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção sejam descritos acima, deve ser entendido que um método de produção das lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção exceto os métodos de produção descritos acima pode ser usado desde que as lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção possam ser produzidos.
[0059] Após serem produzidas, as lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção podem ser fornecidas como um produto hermeticamente vedado em um saco ou um pacote de um filme de alumínio evaporado ou similar, impermeável a oxigênio e umidade.
17/45
Exemplos [0060] A seguir, a presente invenção será descrita em detalhes com referência aos exemplos e exemplos de teste da presente invenção. Será entendido que a presente invenção não deve ser interpretada como limitada aos exemplos a seguir e exemplos de teste.
<Itens de Medição e Métodos de Medição>
[0061] Cada chip de batata não frito que será medido obtido nos seguintes exemplos e exemplos comparativos foi manualmente cortado em metades quase regulares ao longo de sua direção longitudinal (cortada em uma posição selecionada por observação visual onde as irregularidades de superfície não são particularmente visíveis), e sua seção cortada que inclui uma determinada área (cerca de 4 mm) localizada em uma posição no meio do caminho entre o centro e a periferia dessa foi amostrada. Então, a lasca de batata frita foi desengordurada com acetona, e a aparência dourada desapareceu sobre a seção cortada. Os formatos de furos formados na seção de corte por poros na lasca de batata frita foram observados utilizando um microscópio eletrônico de varredura em ampliação de 30 vezes para medir os seguintes itens.
1. Número de furos com diâmetro curto de 20 pm ou mais [0062] O número de furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais observado na seção cortada com um determinado comprimento (cerca de 4 mm) da lasca de batata frita foi contado para calcular o número de furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais por mm2 de área em corte transversal (furos/mm2) (o furo com um diâmetro curto de 20 pm ou mais foi referido como furo). O número de furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais por mm2 de área em corte transversal de cada um das 20 lascas de batata não frias arbitrariamente selecionadas foi calculado, e a média de números de furos das 20 lascas de batata não fritas foi determinada como o número de furos com diâmetro curto de 20 pm ou mais.
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2. Porosidade [0063] A área de cada furo observada na seção cortada com um determinado comprimento (cerca de 4 mm) de uma lasca de batata frita foi calculada. A área total dos furos foi dividida pela área em corte transversal da seção cortada com um determinado comprimento para determinar a porosidade de uma lasca de batata frita. A porosidade de cada um dos 20 chips de batata não fritos arbitrariamente selecionados foi medida, e a média de porosidades das 20 lascas de batata não fritas foi determinada como porosidade.
3. Média de diâmetros médios de furos [0064] O diâmetro longo (diâmetro na direção longitudinal) e o diâmetro curto (diâmetro na direção curta) de cada um dos furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais observado na seção cortada com um determinado comprimento (cerca de 4 mm) de uma lasca de batata frita foram medidas, e a média do diâmetro longo e do diâmetro curto foi calculada e definida como a diâmetro médio do furo. A soma dos diâmetros médios de todos os furos medidos e calculados dessa maneira foi dividida pelo número dos furos observados na seção cortada com um determinado comprimento para determinar a média de diâmetros médios de furos de uma lasca de batata frita. A média de diâmetros médios de furos de cada uma das 20 lascas de batata não fritas arbitrariamente selecionadas foi medida, e a média de diâmetros médios de furos de cada um das 20 lascas de batata não fritas foi determinada como a média de diâmetros médios de furos.
4. Coeficiente de variação em diâmetros médios de furos [0065] O desvio padrão de diâmetros médios de todos os furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais observado na seção cortada com um determinado comprimento (cerca de 4 mm) de uma lasca de batata frita foi dividido pela média de diâmetros médios de todos os
19/45 furos, e o valor resultante foi definido como o coeficiente de variação nos diâmetros médios de furos de uma lasca de batata frita. O coeficiente de variação nos diâmetros médios de furos de cada um das 20 lascas de batata não fritas arbitrariamente selecionadas foi medido, e a média de coeficientes de variação das 20 lascas de batata não fritas foi determinada como o coeficiente de variação em diâmetros médios de furos.
5. Valor de diâmetro longo/diâmetro curto de furo [0066] A razão do diâmetro longo para o diâmetro curto de cada um dos furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais observada na seção cortada com um determinado comprimento (cerca de 4 mm) de uma lasca de batata frita foi calculada. A média de razões do diâmetro longo para o diâmetro curto de todos os furos foi calculada e definida como o valor de diâmetro longo/diâmetro curto de furo de uma lasca de batata frita. O valor de diâmetro longo/diâmetro curto de furo de cada um das 20 lascas de batata não fritas arbitrariamente selecionadas foi medido, e a média de valores de diâmetro longo/diâmetro curto de furos das 20 lascas de batata não fritas foi determinada como valor de diâmetro longo/diâmetro curto de furo.
6. Número de furos cujo valor de diâmetro longo/diâmetro curto de furo = 2 ou menos [0067] O número de furos cujo diâmetro curto é 20 pm ou mais e o valor de m diâmetro longo/diâmetro curto de furo é 2 ou menos observado na seção cortada de uma lasca de batata frita foi contado. O número de furos cujo valor de diâmetro longo/diâmetro curto de furo é 2 ou menos de cada um das 20 lascas de batata não fritas arbitrariamente selecionados foi contado, e a média de números de furos das 20 lascas de batata não fritas foi determinada como o número de furos cujo valor de diâmetro longo/diâmetro curto de furo = 2 ou menos.
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7. Avaliação Sensorial [0068] A avaliação sensorial foi realizada em lascas de batata não fritas por 5 provadores de acordo com os seguintes critérios:
A: ter uma textura crocante e alta capacidade de derretimento na boca e ser comparável em textura a chips de batata fritos;
B: ser ligeiramente inferior às lascas de batatas fritas, porém com uma textura crocante suficiente de modo que os provadores não percebam que as lascas de batata são não fritas até ser mostrada aos provadores; e
C: ter uma textura torrada diferente da textura de chips de batata fritos.
[0069] A presente invenção se refere a chips de batata não fritos que possuem uma textura avaliada como A ou B, e por fim se refere a chips de batata não fritos que possuem uma textura avaliada como A. As lascas de batatas fritas que possuem uma textura avaliada como A ou B são referidos como tendo o efeito da presente invenção.
<Exemplo 1>
[0070] As batatas (tipo: TOYOSHIRO) adequadas para as lascas de batata foram lavadas, descascadas com um descascador, e cortadas em fatias que possuem uma espessura de 1,0 mm a 1,1 mm com um fatiador. As fatias de batata foram espalhadas, e óleo de oleína de palma foi aspergido sobre as fatias de batata em uma quantidade de 2% em peso do peso das fatias de batata.
[0071] Vinte gramas das fatias de batata foram colocados em um forno de micro-ondas com uma potência de saída de 500 W sem sobrepor mais de duas fatias de batata e aquecidos com micro-ondas durante 20 segundos.
[0072] Após o aquecimento com micro-ondas, as fatias de batata foram aquecidas durante 30 segundos com vapor superaquecido em uma câmara de vapor à qual o vapor superaquecido foi fornecido em
21/45 uma taxa de fluxo de vapor de 180 kg/h de tal modo a temperatura do vapor superaquecido que se choca com a superfície das fatias de batata é 190°C.
[0073] Então, as fatias de batata foram tratadas por calor ao soprar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade com uma velocidade do ar de 60 m/s e uma temperatura de 200°C sobre as mesmas durante 3 minutos utilizando um dispositivo de tratamento térmico de fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade (THERMOZONE (marca registrada) fabricado por ARAKAWA CO., LTD., dispositivo de tratamento térmico tipo leito fluidizado (leito de ar) equipado com inúmeros bocais de jato finos em forma de tubo localizados acima de um transportador.
[0074] Por fim, as fatias de batata foram submetidas à secagem final durante 60 minutos em um secador de ar quente a uma temperatura de 85°C e uma velocidade do ar de 4 m/s até seu teor de umidade ser reduzido para 2% para produzir chips de batata não fritos.
[0075] Três lascas de batata não fritas produzidas desse modo do Exemplo 1 foram arbitrariamente selecionados, e micrografias (ampliação: 30 vezes) de suas seções verticais obtidas com um microscópio eletrônico de varredura (fabricado por JEOL Ltd., modelo JSM6380LA, o mesmo microscópio eletrônico de varredura foi usado nos seguintes exemplos e exemplos comparativos) são mostradas na Figura 1. Como pode ser observado a partir da Figura 1, a parte interna das lascas de batatas não fritas do Exemplo 1 foi suficientemente inflada, e inúmeros poros estavam presentes.
[0076] 20 lascas de batata não fritas do Exemplo 1 foram arbitrariamente selecionadas como amostras, e os resultados de medição dos itens de medição descritos acima 1 a 6 de cada amostra e a média e o desvio padrão dos resultados de medição de cada um dos itens de medição 1 a 6 são mostrados na Tabela 1.
22/45 [TABELA 1]
Amostra N°. Número de furos com diâmetro curto de 20 μιτι ou mais [furos/mm2] Porosidade Média de diâmetros médios de furos ^m] Coeficiente de variação de diâmetros médios de furos (desvio padrão/diâmetro médio) Média de valores de diâmetro longo/diâmetro curto Número de furos cujo valor de diâmetro longo/diâmetro curto = 2 ou menos [fu- ros/mm2]
1 12,8 40% 195 36% 1,97 9,5
2 16,9 51% 185 43% 1,52 15,3
3 13,3 56% 207 58% 1,69 11,1
4 10,1 48% 235 43% 1,74 7,3
5 12,0 54% 212 62% 1,76 9,8
6 11,2 58% 245 46% 1,83 8,0
7 11,8 57% 233 45% 1,70 10,7
8 10,7 50% 235 44% 1,71 8,7
9 10,3 46% 233 37% 1,69 8,4
10 13,2 44% 201 44% 1,78 11,0
11 13,7 51% 197 62% 1,68 11,1
12 14,3 59% 219 45% 1,85 12,3
13 13,9 61% 219 52% 1,74 11,2
14 13,4 55% 222 33% 1,58 12,1
15 15,5 54% 200 46% 1,75 11,8
16 14,1 57% 225 35% 1,87 10,7
17 14,1 50% 201 46% 1,73 12,0
18 13,1 47% 211 37% 1,75 9,5
19 13,3 50% 212 43% 1,90 9,2
20 13,5 39% 185 50% 1,86 10,3
Média de 20 amos- tras 13,1 51% 214 45% 1,75 10,5
Desvio padrão 1,7 6% 17 8% 0,11 1,8
23/45 [0077] Ademais, a avaliação sensorial foi realizada nas lascas de batatas não fritas do Exemplo 1. Como resultado, as lascas de batatas não fritas foram avaliados como A, pois esses estavam mais crocantes e derreteram rapidamente na boca e sua textura estava quase igual àquela de lascas de batata fritas.
[0078] Ademais, as lascas de batatas não fritas do Exemplo 1 possuem um teor de óleo de 8% e um teor calórico de 414 kcal/100 g. Isto é, os teores de óleo e caloria das lascas de batatas não fritas do Exemplo 1 foram significativamente reduzidos como comparado com um produto frito comum comercialmente disponível (teor de óleo: cerca de 40%, teor calórico: 570 kcal/100 g).
<Exemplo 2>
[0079] As lascas de batatas fritasforam produzidos da mesma maneira que no Exemplo 1 exceto que a etapa de aspergir óleo de oleína de palma em uma quantidade de 2% em peso do peso de fatias de batata foi realizada após o aquecimento com micro-ondas, porém antes do aquecimento com vapor superaquecido no método de produção empregado no Exemplo 1.
[0080] 3 lascas de batata não fritas produzidas desse modo do
Exemplo 2 foram arbitrariamente selecionados, e micrografias (ampliação de 30 vezes) de suas seções verticais obtidas com o microscópio eletrônico de varredura são mostradas na Figura 2. Como pode ser observado a partir da Figura 2, a parte interna das lascas de batatas não fritas do Exemplo 2 também foi suficientemente inflada, e inúmeros poros estavam presentes.
[0081] 20 lascas de batata não fritas do Exemplo 2 foram arbitrariamente selecionadas como amostras, e os resultados de medição dos itens de medição descritos acima 1 a 6 de cada amostra e a média e o desvio padrão dos resultados de medição de cada um dos itens de medição 1 a 6 são mostrados na Tabela 2.
24/45 [TABELA 2]
Amostra No. Número de furos com diâmetro curto de 20 μιτι ou mais [furos/mm2] Porosidade Média de diâmetros médios de furos ^m] Coeficiente de variação de diâmetros médios de furos (desvio padrão/diâmetro médio) Média de valores de diâmetro longo/diâmetro curto Número de furos cujo valor de diâmetro longo/diâmetro curto = 2 ou menos [fu- ros/mm2]
1 15,5 50% 185 55% 1,61 13,5
2 21,3 45% 151 50% 1,55 19,8
3 15,8 50% 189 44% 1,65 13,6
4 21,9 57% 171 46% 1,66 19,4
5 16,3 53% 193 40% 1,55 14,4
6 18,9 51% 172 49% 1,62 16,6
7 14,3 57% 219 35% 1,60 12,3
8 18,4 43% 166 38% 1,69 15,1
9 14,2 63% 227 41% 1,71 12,0
10 15,5 64% 210 52% 1,55 14,8
11 14,6 52% 200 49% 1,81 13,1
12 17,2 59% 199 44% 1,67 14,5
13 16,5 59% 205 43% 1,69 13,2
14 14,6 50% 193 48% 1,52 13,2
15 14,2 49% 192 54% 1,68 11,7
16 12,6 64% 234 53% 1,78 8,7
17 12,5 54% 223 46% 1,79 10,1
18 14,5 47% 192 45% 1,79 9,5
19 15,6 44% 181 41% 1,53 14,2
20 13,4 48% 201 46% 1,60 10,9
Média de 20 amos- tras 15,9 53% 195 46% 1,65 13,5
Desvio padrão 2,6 6% 21 5% 0,09 2,9
25/45 [0082] Ademais, a avaliação sensorial foi realizada nas lascas de batatas não fritas do Exemplo 2. Como resultado, as lascas de batatas não fritas foram avaliadas como A, pois esses estavam mais crocantes e derreteram rapidamente na boca e sua textura estava quase igual àquela de lascas de batata fritas.
<Exemplo 3>
[0083] As lascas de batatas fritas foram produzidas da mesma maneira que no Exemplo 1 exceto que a etapa de aspergir óleo de oleína de palma em uma quantidade de 2% em peso do peso de fatias de batata foi realizada após o aquecimento com fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade no método de produção empregado no Exemplo 1.
[0084] 3 Lascas de batata não fritas produzidos desse modo do
Exemplo 3 foram arbitrariamente selecionados, e micrografias (ampliação de 30 vezes) de suas seções verticais obtidas com o microscópio eletrônico de varredura são mostradas na Figura 3. Como pode ser observado a partir da Figura 3, a parte interna das lascas de batatas não fritas do Exemplo 3 também foi suficientemente inflada, e inúmeros poros estavam presentes.
[0085] 20 Lascas de batata não fritas do Exemplo 3 foram arbitrariamente selecionados como amostras, e os resultados de medição dos itens de medição descritos acima 1 a 6 de cada amostra e a média e o desvio padrão dos resultados de medição de cada um dos itens de medição 1 a 6 são mostrados na Tabela 3.
26/45 [TABELA 3]
Amostra N° Número de furos com diâmetro curto de 20 μιτι ou mais [furos/mm2] Porosidade Média de diâmetros médios de furos [μιΓ Coeficiente de variação de diâmetros médios de furos (desvio pa- drão/diâmetro médio) Média de valores de diâmetro longo/diâmetro curto Número de furos cujo valor de diâmetro lon- go/diâmetro curto = 2 ou menos [furos/mm2]
1 16,9 39% 160 48% 1,76 13,6
2 14,4 48% 196 42% 1,67 13,2
3 14,2 65% 224 47% 1,54 13,1
4 10,0 49% 235 50% 1,66 8,3
5 12,5 59% 233 47% 1,76 9,3
6 13,5 59% 218 52% 1,71 10,4
7 15,2 53% 200 42% 1,52 13,9
8 15,5 54% 198 47% 1,62 12,7
9 13,1 63% 238 37% 1,55 11,4
10 15,2 61% 209 48% 1,50 14,3
11 13,5 51% 207 46% 1,67 11,5
12 12,8 59% 226 52% 1,71 10,2
13 14,1 46% 196 39% 1,76 11,7
14 12,9 58% 225 47% 1,68 10,2
15 13,3 69% 247 39% 1,61 11,5
16 12,1 61% 230 54% 1,59 10,1
17 12,7 59% 232 43% 1,70 9,5
18 12,7 62% 234 48% 1,59 11,1
19 14,1 50% 198 51% 1,70 11,3
20 15,5 48% 182 52% 1,68 13,3
Média de 20 amos- tras 13,7 56% 214 46% 1,65 11,5
Desvio padrão 1,5 8% 22 5% 0,08 1,7
27/45 [0086] Ademais, a avaliação sensorial foi realizada nas lascas de batatas não fritas do Exemplo 3. Como resultado, as lascas de batatas não fritas foram avaliadas como A, pois esses estavam mais crocantes e derreteram rapidamente na boca e sua textura estava quase igual àquela de lascas de batata fritas.
<Exemplo 4>
[0087] As lascas de batatas fritas foram produzidas ao realizar o aquecimento com vapor superaquecido em vez de aquecimento com micro-ondas em um forno de micro-ondas com uma potência de saída de 500 W realizado no método de produção empregado no Exemplo 1 e então ao realizar o aquecimento com vapor superaquecido e aquecimento com fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade da mesma maneira que no Exemplo 1.
[0088] Mais especificamente, óleo foi aspergido sobre as fatias de batata da mesma maneira que no Exemplo 1, e as fatias de batata foram aquecidas com vapor superaquecido durante 30 segundos em uma câmara de vapor à qual o vapor superaquecido foi fornecido em uma taxa de fluxo de vapor de 180 kg/h para se chocar contra a superfície das fatias de batata a uma temperatura de 190°C. Então, as fatias de batata foram retiradas da câmara de vapor, e após 10 segundos, as fatias de batata foram novamente aquecidas com vapor superaquecido durante 30 segundos na câmara de vapor à qual o vapor superaquecido foi fornecido em uma taxa de fluxo de vapor de 180 kg/h de tal modo a temperatura do vapor superaquecido que se choca com a superfície das fatias de batata é 190°C. Então, as fatias de batata foram aquecidas ao soprar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade sobre essas e então submetidas à secagem final a uma temperatura de 85°C da mesma maneira que no Exemplo 1.
[0089] Três chips de batata não fritos produzidos desse modo do Exemplo 4 foram arbitrariamente selecionados, e micrografias (amplia
28/45 ção de 30 vezes) de suas seções verticais obtidas com o microscópio eletrônico de varredura são mostradas na Figura 4. Como pode ser observado a partir da Figura 4, a parte interna das lascas de batatas não fritas do Exemplo 4 também foi suficientemente inflada, e inúmeros poros estavam presentes.
[0090] 20 Lascas de batata não fritas do Exemplo 4 foram arbitrariamente selecionados como amostras, e os resultados de medição dos itens de medição descritos acima 1 a 6 de cada amostra e a média e o desvio padrão dos resultados de medição de cada um dos itens de medição 1 a 6 são mostrados na Tabela 4.
[TABELA 4]
Amostra N°. Número de furos com diâmetro curto de 20 μm ou mais [furos/mm ] Porosidade Média de diâmetros médios de furos Um] Coeficiente de variação de diâmetros médios de furos (desvio padrão/ diâmetro médio) Média de valores de diâmetro longo/ diâmetro curto Número de furos cujo valor de diâmetro longo/diâmetro curto = 2 ou menos [fu- 2 ros/mm ]
1 13,2 53% 205 53% 1,62 11,0
2 16,5 37% 160 47% 1,70 14,5
3 16,5 38% 159 48% 1,61 15,1
4 15,6 46% 186 37% 1,57 13,9
5 15,2 51% 197 41% 1,70 12,2
6 10,0 58% 248 52% 1,67 7,8
7 12,7 66% 236 50% 1,55 10,8
8 11,6 47% 210 54% 1,73 8,9
9 13,0 47% 204 46% 1,93 11,4
10 14,0 50% 204 41% 1,56 11,5
11 12,1 58% 222 58% 1,74 9,5
12 15,0 54% 209 35% 1,62 12,7
29/45
Amostra N°. Número de furos com diâmetro curto de 20 μm ou mais [furos/mm ] Porosidade Média de diâmetros médios de furos Um] Coeficiente de variação de diâmetros médios de furos (desvio padrão/ diâmetro médio) Média de valores de diâmetro longo/ diâmetro curto Número de furos cujo valor de diâmetro longo/diâmetro curto = 2 ou menos [fu- 2 ros/mm ]
13 12,9 44% 200 41% 1,65 11,0
14 10,4 70% 256 64% 1,78 8,0
15 13,5 56% 214 47% 1,54 12,5
16 14,8 55% 209 46% 1,70 11,8
17 12,4 44% 202 43% 1,61 10,3
18 17,2 46% 171 48% 1,55 16,2
19 14,6 51% 205 36% 1,63 11,9
20 14,7 56% 206 46% 1,63 12,3
Média de 20 amos- tras 13,8 51% 205 47% 1,65 11,7
Desvio padrão 2,0 8% 25 7% 0,09 2,2
[0091] Ademais, a avaliação sensorial foi realizada nas lascas de batatas não fritas do Exemplo 4. Como resultado, as lascas de batatas não fritas foram avaliados como A, pois esses estavam mais crocantes e derreteram rapidamente na boca e sua textura estava quase igual àquela de lascas de batata fritas.
<Exemplo 5>
[0092] As lascas de batatas fritas foram produzidas da mesma maneira que no Exemplo 1 exceto que o aquecimento com microondas em um forno de micro-ondas com uma potência de saída de 500 W e o aquecimento com vapor superaquecido realizados no método de produção empregado no Exemplo 1 foram alterados para a
30/45 quecimento com fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade, e o tratamento térmico com fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade foi realizado ao adicionar uma grande quantidade de vapor saturado ao fluxo de ar.
[0093] Mais especificamente, óleo foi aspergido sobre as fatias de batata da mesma maneira que no Exemplo 1, e as fatias de batata foram aquecidas ao soprar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade sobre essas durante 30 segundos utilizando um dispositivo de tratamento térmico de fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade (THERMOZONE (marca registrada) fabricado por ARAKAWA CO., LTD., dispositivo de tratamento térmico tipo leito fluidizado (leito de ar) equipado com inúmeros bocais de jato finos em forma de tubo localizados acima de um transportador enquanto vapor saturado é soprado no dispositivo em uma taxa de fluxo de vapor de 180 kg/h de tal modo a temperatura e a velocidade do ar do fluxo de ar que se choca com a superfície das fatias de batata são 150°C e 65 m/s, respectivamente. Após o aquecimento, as fatias de batata foram retiradas do dispositivo, e após 10 segundos, as fatias de batata foram novamente aquecidas ao soprar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade sobre essas durante 30 segundos enquanto o vapor saturado é soprado dentro do dispositivo em uma taxa de fluxo de vapor de 180 kg/h de tal modo a temperatura e a velocidade do ar do fluxo de ar que se choca contra a superfície das fatias de batata são 150°C e 65 m/s, respectivamente. Então, as fatias de batata foram aquecidas ao soprar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade sobre essas sem introduzir vapor e então secas a 85°C da mesma maneira que no Exemplo 1.
[0094] 3 lascas de batata não fritas produzidas desse modo do
Exemplo 5 foram arbitrariamente selecionados, e micrografias (ampliação de 30 vezes) de suas seções verticais obtidas com o microscópio eletrônico de varredura são mostradas na Figura 5. Como pode ser
31/45 observado a partir da Figura 5, a parte interna das lascas de batatas não fritas do Exemplo 5 foi suficientemente inflada, e inúmeros poros estavam presentes.
[0095] Vinte chips de batata não fritos do Exemplo 5 foram arbitrariamente selecionados como amostras, e os resultados de medição dos itens de medição descritos acima 1 a 6 de cada amostra e a média e o desvio padrão dos resultados de medição de cada um dos itens de medição 1 a 6 são mostrados na Tabela 5.
[TABELA 5]
Amostra N°. Número de furos com diâmetro curto de 20 pm ou mais [furos/mm ] Porosidade Média de diâmetros médios de furos [pm] Coeficiente de variação de diâmetros médios de furos (desvio padrão/diâmetro médio) Média de valores de diâmetro lon- go/diâmetro curto Número de furos cujo valor de diâmetro lon- go/diâmetro curto = 2 ou menos [fu- 2 ros/mm ]
1 10,7 58% 235 58% 1,63 9,3
2 9,8 59% 265 45% 1,77 7,8
3 10,3 78% 262 71% 1,74 8,5
4 11,4 64% 251 46% 1,70 9,1
5 12,5 47% 205 47% 1,54 11,9
6 15,2 72% 230 48% 1,72 11,5
7 14,4 44% 188 42% 1,57 13,7
8 12,4 51% 218 40% 1,53 10,9
9 11,1 46% 212 48% 1,54 10,0
10 10,8 39% 194 54% 1,54 10,5
11 13,6 49% 200 45% 1,59 12,4
12 11,2 57% 225 61% 1,76 9,0
13 12,1 41% 193 45% 1,52 10,9
14 10,2 59% 244 54% 1,70 8,6
32/45
Amostra N°. Número de furos com diâmetro curto de 20 um ou mais [furos/mm ] Porosidade Média de diâmetros médios de furos [gm] Coeficiente de variação de diâmetros médios de furos (desvio padrão/diâmetro médio) Média de valores de diâmetro lon- go/diâmetro curto Número de furos cujo valor de diâmetro lon- go/diâmetro curto = 2 ou menos [fu- 2 ros/mm ]
15 13,6 54% 204 58% 1,70 9,8
16 13,1 54% 220 39% 1,68 10,2
17 11,0 62% 253 46% 1,58 9,5
18 16,4 50% 185 46% 1,55 15,5
19 12,7 49% 209 46% 1,65 10,6
20 12,1 54% 219 56% 1,74 10,4
Média de 20 amos- tras 12,2 54% 221 50% 1,64 10,5
Desvio padrão 1,8 10% 25 8% 0,09 1,8
[0096] Ademais, a avaliação sensorial foi realizada nas lascas de batatas não fritas do Exemplo 5. Como resultado, as lascas de batatas não fritas foram avaliados como A, pois esses estavam mais crocantes e derreteram rapidamente na boca e sua textura estava quase igual àquela de chips de batata fritos.
<Exemplo Comparativo 1>
[0097] As lascas de batatas fritascomercialmente disponíveis (fabricados por SAPPORO FINE FOODS CO., LTD. sob o nome comercial de Potekaru) foram usados como o Exemplo Comparativo 1. 3 lascas de batata não fritos do Exemplo Comparativo 1 foram arbitrariamente selecionados, e micrografias (ampliação de 30 vezes) de suas seções verticais obtidas com o microscópio eletrônico de varredura
33/45 foram mostradas na Figura 6. Como pode ser observado a partir da Figura 6, a porosidade da parte interna das lascas de batatas não fritas do Exemplo Comparativo 1 é alta, porém os furos são grandes e, portanto, o número de furos é pequeno. Ademais, os furos não são muito uniformes em formato e tamanho.
[0098] Vinte chips de batata não fritos do Exemplo Comparativo 1 foram arbitrariamente selecionados como amostras, e os resultados de medição dos itens de medição descritos acima 1 a 6 de cada amostra e a média e o desvio padrão dos resultados de medição de cada um dos itens de medição 1 a 6 são mostrados na Tabela 6.
[TABELA 6]
Amostra N°. Número de furos com diâmetro curto de 20 μιτι ou mais [furos/mm2] Porosidade Média de diâmetros médios de furos ^m] Coeficiente de variação de diâmetros médios de furos (desvio padrão/diâmetro médio) Média de valores de diâmetro longo/diâmetro curto Número de furos cujo valor de diâmetro longo/diâmetro curto = 2 ou menos [fu- ros/mm2]
1 2,0 74% 609 63% 2,10 1,3
2 2,5 91% 543 85% 1,71 2,0
3 1,2 78% 813 62% 1,69 0,9
4 4,4 73% 398 95% 2,42 1,7
5 3,4 70% 430 84% 2,43 1,5
6 7,0 64% 326 45% 1,83 4,6
7 1,3 83% 813 57% 1,70 1,1
8 2,1 66% 599 44% 1,59 1,9
9 4,0 73% 397 85% 2,40 2,2
10 2,0 67% 580 60% 2,14 0,9
11 4,2 86% 422 85% 2,38 2,0
12 12,1 45% 196 62% 1,95 7,9
34/45
Amostra N°. Número de furos com diâmetro curto de 20 μιτι ou mais [furos/mm2] Porosidade Média de diâmetros médios de furos ^m] Coeficiente de variação de diâmetros médios de furos (desvio padrão/diâmetro médio) Média de valores de diâmetro longo/diâmetro curto Número de furos cujo valor de diâmetro longo/diâmetro curto = 2 ou menos [fu- ros/mm2]
13 1,8 83% 551 110% 1,89 1,4
14 5,7 58% 267 100% 1,69 4,5
15 3,4 73% 452 90% 2,49 1,1
16 2,6 70% 526 64% 2,30 1,6
17 1,6 76% 617 91% 3,97 0,7
18 3,0 77% 536 77% 2,63 1,5
19 2,5 90% 585 76% 2,45 1,2
20 2,9 69% 382 117% 1,74 2,1
Média de 20 amostras 3,5 73% 502 78% 2,17 2,1
Desvio padrão 2,5 11% 158 20% 0,54 1,7
[0099] Ademais, a avaliação sensorial foi realizada nas lascas de batatas não fritas do Exemplo Comparativo 1. Como resultado, as lascas de batatas não fritas foram avaliadas como C, pois esses tinham uma textura leve torrada obviamente diferente da textura das lascas de batatas fritas, isto é, diferente da textura desejada das lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção.
<Exemplo Comparativo 2>
[00100] Com base em JP-A-2005-245389 listado como o Documento de Patente 6 na lista acima de documentos de referência, as lascas
35/45 de batatas não fritas do Exemplo Comparativo 2 foram produzidos da seguinte maneira: as fatias de batata foram aquecidas com microondas, então aquecidas e infladas ao soprar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade sobre essas sem usar vapor superaquecido, e então secas por secagem com ar quente convencional.
[00101] Mais especificamente, as batatas (tipo: TOYOSHIRO) adequadas para os chips de batata foram lavadas, descascadas com um descascador, e cortadas em fatias que possuem uma espessura de 1,0 mm a 1,1 mm com um fatiador da mesma maneira que no Exemplo 1.
[00102] Vinte gramas das fatias de batata foram aquecidos com micro-ondas durante 150 segundos em um forno de micro-ondas com uma potência de saída de 500 W para reduzir seu teor de umidade para 20%.
[00103] Após o aquecimento com micro-ondas, as fatias de batata foram tratadas por calor até o ponto em que essas não queimem ao soprar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade com uma velocidade do ar de 60 m/s e uma temperatura de 200°C sobre as fatias de batata durante 1 minuto utilizando um dispositivo de tratamento térmico de fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade (THERMOZONE (marca registrada) fabricado por ARAKAWA CO., LTD., dispositivo de tratamento térmico tipo leito fluidizado (leito de ar) equipado com inúmeros bocais de jato finos em forma de tubo localizados acima de um transportador.
[00104] Então, óleo de oleína de palma foi aspergido sobre as fatias de batata de modo que a quantidade do óleo seja 8% em peso.
[00105] Por fim, as fatias de batata foram submetidas à secagem final em um secador de ar quente a uma temperatura de 85°C e uma velocidade do ar de 4 m/s durante uma hora até seu teor de umidade ser reduzido para cerca de 2%. Desse modo, as lascas de batatas não fritas foram produzidos.
36/45 [00106] Três chips de batata não fritos produzidos desse modo do Exemplo Comparativo 2 foram arbitrariamente selecionados, e micrografias (ampliação de 30 vezes) de suas seções verticais obtidas com o microscópio eletrônico de varredura são mostradas na Figura 7. Como pode ser observado a partir da Figura 7, o número de furos dentro das lascas de batatas não fritas do Exemplo Comparativo 2 é pequeno, alguns dos furos são grandes em diâmetro, e os furos mostram grandes variações em tamanho.
[00107] Vinte chips de batata não fritos do Exemplo Comparativo 2 foram arbitrariamente selecionados como amostras, e os resultados de medição dos itens de medição descritos acima 1 a 6 de cada amostra e a média e o desvio padrão dos resultados de medição de cada um dos itens de medição 1 a 6 são mostrados na Tabela 7.
[TABELA 7]
Amostra No. Número de furos com diâmetro curto de 20 μιτι ou mais [furos/mm2] Porosidade Média de diâmetros médios de furos ^m] Coeficiente de variação de diâmetros médios de furos (desvio padrão/diâmetro médio) Média de valores de diâmetro longo/diâmetro curto Número de furos cujo valor de diâmetro lon- go/diâmetro curto = 2 ou menos [furos/mm2]
1 4,3 60% 353 82% 2,11 2,4
2 5,7 39% 254 65% 1,54 5,1
3 1,6 88% 765 96% 2,16 1,1
4 7,2 60% 298 59% 1,85 4,2
5 7,5 42% 234 111% 2,51 3,3
6 4,7 54% 327 67% 1,52 4,7
7 5,7 66% 341 67% 1,96 3,2
8 5,1 65% 324 84% 1,79 3,7
9 6,3 66% 313 65% 1,46 6,3
10 8,6 42% 238 49% 2,04 6,4
11 6,3 55% 293 69% 2,01 3,0
12 4,5 56% 323 83% 2,03 3,3
37/45
Amostra No. Número de furos com diâmetro curto de 20 μιτι ou mais [furos/mm2] Porosidade Média de diâmetros médios de furos ^m] Coeficiente de variação de diâmetros médios de furos (desvio padrão/diâmetro médio) Média de valores de diâmetro longo/diâmetro curto Número de furos cujo valor de diâmetro lon- go/diâmetro curto = 2 ou menos [furos/mm2]
13 8,7 54% 238 70% 1,67 7,3
14 5,4 65% 326 81% 2,07 3,1
15 4,8 71% 376 73% 2,20 2,4
16 5,5 48% 299 64% 1,96 3,4
17 7,6 46% 233 96% 1,79 6,0
18 4,8 76% 406 55% 2,16 3,1
19 10,1 43% 199 78% 1,90 6,5
20 2,8 64% 482 58% 1,43 2,4
Média de 20 amos- tras 5,9 58% 331 74% 1,91 4,0
Desvio padrão 2,0 13% 122 15% 0,28 1,7
[00108] Ademais, a avaliação sensorial foi realizada nas lascas de batatas não fritas do Exemplo Comparativo 2. Como resultado, as lascas de batatas não fritas foram avaliados como C, pois esses tinham uma textura leve torrada obviamente diferente da textura das lascas de batatas fritas.
<Exemplo Comparativo 3>
[00109] Como descrito acima, o Exemplo 5 revelou que as lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção podem ser produzidas simplesmente ao lançar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade desde que uma grande quantidade de vapor seja soprada ao mesmo tempo no estágio inicial. Portanto, para propósitos de comparação, as lascas de batatas não fritas foram produzidas sem soprar vapor como um exemplo comparativo.
38/45 [00110] Mais especificamente, as batatas (tipo: TOYOSHIRO) adequadas para os chips de batata foram lavadas, descascadas com um descascador, e cortadas em fatias que possuem uma espessura de 1,0 mm a 1,1 mm com um fatiador da mesma maneira que no Exemplo 5. As fatias de batata foram espalhadas, e óleo de oleína de palma foi aspergido sobre as fatias de batata em uma quantidade de 2% em peso do peso das fatias de batata.
[00111] Então, 100 g das fatias de batata foram aquecidos ao soprar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade sobre essas durante 30 segundos utilizando um dispositivo de tratamento térmico de fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade (THERMOZONE (marca registrada) fabricado por ARAKAWA CO., LTD., dispositivo de tratamento térmico tipo leito fluidizado (leito de ar) equipado com inúmeros bocais de jato finos em forma de tubo localizados acima de um transportador, sem soprar vapor dentro do dispositivo de tal modo a temperatura e a velocidade do ar do fluxo de ar que se chocam com a superfície das fatias de batata são 150°C e 65 m/s, respectivamente.
[00112] Após o tratamento térmico com fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade ser realizado sem sopro de vapor, as fatias de batata foram novamente retiradas do dispositivo, e após 10 segundos, as fatias de batata foram novamente tratadas por calor ao soprar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade sobre essas durante 30 segundos sob as mesmas condições como descrito acima sem sopro de vapor.
[00113] Ademais, após 20 segundos, as fatias de batata foram novamente tratadas por calor sem sopro de vapor até o ponto em que essas não queimem ao soprar o fluxo de ar de alta temperatura e alta velocidade com uma velocidade do ar de 60 m/s e uma temperatura de 200°C sobre essas durante 3 minutos com o uso do mesmo dispositi vo.
39/45 [00114] Por fim, as fatias de batata foram submetidas à secagem final em um secador de ar quente a uma temperatura de 85°C e uma velocidade do ar de 4 m/s durante 1 hora até seu teor de umidade ser reduzido para 2% ou menos. Desse modo, as lascas de batatas não fritas foram produzidas.
[00115] Três lascas de batata não fritas produzidas desse modo do Exemplo Comparativo 3 foram arbitrariamente selecionados, e micrografias (ampliação de 30 vezes) de suas seções verticais obtidas com o microscópio eletrônico de varredura são mostradas na Figura 8. Como pode ser observado a partir da Figura 8, o número de furos dentro das lascas de batatas não fritas do Exemplo Comparativo 3 é pequeno, alguns dos furos são grandes em diâmetro, e os furos mostram grandes variações em tamanho.
[00116] Vinte chips de batata não fritos do Exemplo Comparativo 3 foram arbitrariamente selecionados como amostras, e os resultados de medição dos itens de medição descritos acima 1 a 6 de cada amostra e a média e o desvio padrão dos resultados de medição de cada um dos itens de medição 1 a 6 são mostrados na Tabela 8.
[TABELA 8]
Amostra No. Número de furos com diâmetro curto de 20 μιτι ou mais [furos/mm2] Porosidade Média de diâmetros médios de furos ^m] Coeficiente de variação de diâmetros médios de furos (desvio padrão/diâmetro médio) Média de valores de diâmetro longo/diâmetro curto Número de furos cujo valor de diâmetro lon- go/diâmetro curto = 2 ou menos [furos/mm2]
1 3,4 87% 532 50% 1,65 3,1
2 5,4 50% 330 42% 1,58 4,6
3 4,6 40% 303 55% 1,66 3,9
4 3,6 66% 401 76% 1,69 3,2
5 3,2 78% 513 90% 1,87 2,6
40/45
Amostra No. Número de furos com diâmetro curto de 20 μιτι ou mais [furos/mm2] Porosidade Média de diâmetros médios de furos [μιΝ Coeficiente de variação de diâmetros médios de furos (desvio padrão/diâmetro médio) Média de valores de diâmetro longo/diâmetro curto Número de furos cujo valor de diâmetro lon- go/diâmetro curto = 2 ou menos [furos/mm2]
6 1,8 69% 630 93% 2,15 1,4
7 3,5 70% 478 65% 2,03 2,1
8 10,3 56% 230 63% 1,72 8,4
9 5,3 50% 277 84% 1,45 4,6
10 9,2 44% 218 65% 1,69 7,3
11 3,9 74% 442 59% 1,47 3,5
12 4,8 71% 352 91% 1,68 3,4
13 9,8 41% 212 52% 1,58 8,3
14 7,1 56% 286 50% 1,33 7,1
15 4,0 69% 413 65% 1,74 2,4
16 9,3 59% 250 66% 1,54 8,5
17 9,3 43% 212 70% 1,75 8,1
18 5,1 59% 360 48% 1,76 3,7
19 5,6 56% 334 46% 1,63 5,2
20 0,9 78% 1063 53% 2,14 0,3
Média de 20 amos- tras 5,5 61% 392 64% 1,71 4,6
Desvio padrão 2,8 14% 197 16% 0,21 2,5
[00117] Ademais, a avaliação sensorial foi realizada nas lascas de batatas não fritas do Exemplo Comparativo 3. Como resultado, as lascas de batatas não fritas foram avaliados como C, pois esses tinham uma textura leve torrada obviamente diferente da textura das lascas de batatas fritas.
41/45 cConsideração de Resultados de Medição>
[00118] Os resultados de medição de cada um dos itens de medição das lascas de batatas não fritas descritos acima dos Exemplos 1 a 5 e Exemplos Comparativos 1 a 3 são mostrados nas Tabelas 9 e 10.
[TABELA 9]
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exem- plo 5
Número de furos com diâmetro curto de 20 pm ou mais [furos/mm2] 13,1 15,9 13,7 13,8 12,2
Porosidade 51% 53% 56% 51% 54%
Média de diâmetros médios (médias of diâmetro longo and diâmetro curto) of furos 214 pm 195 pm 214 pm 205 pm 221 pm
Coeficiente de variação de diâmetros médios de furos (desvio padrão/diâmetro médio) 45% 46% 46% 47% 50%
Média de valores de diâmetro longo/diâmetro curto of furos 1,75 1,65 1,65 1,65 1,64
Número de furos cujo valor de diâmetro longo/diâmetro curto = 2 ou menos [furos/mm2] 10,5 13,5 11,5 11,7 10,5
Avaliação de teste sensorial A A A A A
42/45 [TABELA 10]
Exemplo Comparativo 1 Exemplo Comparativo 2 Exemplo Comparativo 5
Número de furos com diâmetro curto de 20 μιτι ou mais [furos/mm1 2] 3,5 5,9 5,5
Porosidade 73% 58% 61%
Exemplo Comparativo 1 Exemplo Comparativo 2 Exemplo Comparativo 5
Média de diâmetros médios (médias de diâmetro longo and diâmetro curto) de furos 502 μm 331 μm 392 μm
Coeficiente de variação de diâmetros médios de furos (desvio padrão/diâmetro médio) 78% 74% 64%
Média de valores de diâmetro longo/diâmetro curto de furos 2,17 1,91 1,71
Número de furos cujo valor de diâmetro longo/diâmetro curto = 2 ou menos [furos/mm2] 2,1 4,0 4,6
Avaliação de teste sensorial C C C
1. Número de furos com diâmetro curto de 20 pm ou mais e porosidade [00119] Como resultado da observação das seções verticais das lascas de batatas não fritas dos Exemplos 1 a 5, os números de furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais das lascas de batatas não fritas dos Exemplos 1 a 5 são 13,1/mm2, 15,9/mm2, 13,7/mm2, 13,8/mm2, e 12,2/mm2, respectivamente, todos são 10/mm2 ou mais. As porosidades das lascas de batatas não fritas dos Exemplos 1 a 5 são 51%, 53%, 56%, 51%, e 54%, respectivamente, essas estão na faixa de 35% a 65%. Por outro lado, como resultado de observação das seções verticais das lascas de batatas não fritas dos Exemplos Comparativos 1, 2, e 3, os números de furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais das lascas de batatas não fritas dos Exemplos Comparativos 1, 2, e 3 são 3,5/mm2, 5,9/mm2, e 5,5/mm2, respectivamente, que são muito abaixo de 10/mm2. Isto é, as lascas de batatas não fritas dos Exemplos Comparativos não satisfazem a exigência que
43/45 o número de furos com um diâmetro curto de 20 μm ou mais deve ser 10/mm2 ou mais e a porosidade deve ser 35% a 65%. Particularmente, as lascas de batatas não fritas dos Exemplos Comparativos 2 e 3 possuem uma porosidade na faixa de 35% a 65%, porém seus números de furos com um diâmetro curto de 20 μm ou mais são 5,9/mm2 e 5,5/mm2, respectivamente, que são muito abaixo de 10/mm2. Portanto, como resultado do teste sensorial, todas as lascas de batatas não fritas dos Exemplos 1 a 5 são crocantes e derretem facilmente na boca, e sua textura é quase igual àquela de chips de batata fritos. Por outro lado, as lascas de batatas não fritas dos Exemplos Comparativos 1, 2, e 3 foram avaliados como C pelo teste sensorial, isto é, sua textura é obviamente diferente daquela de chips de batata fritos. A partir do resultado, foi considerado que é importante que as lascas de batatas não fritas possuam um número de furos com um diâmetro curto de 20 μm ou mais observado em sua seção vertical de 10/mm2 ou mais e uma porosidade de 35% a 65% para permitir que as lascas de batatas não fritas sejam crocantes, derretam facilmente na boca, e possuam a mesma textura que as lascas de batatas fritas.
2. Média de diâmetros médios de furos com diâmetro curto de 20 μη ou mais [00120] As médias de diâmetros médios de furos observadas nas seções verticais das lascas de batatas não fritas dos Exemplos 1 a 5 são 214 μιτι, 195 μm, 214 μm, 205 μm, e 221 μm, respectivamente, que são 300 μιτι ou menos. Por outro lado, as médias de diâmetros médios de furos das lascas de batatas não fritas dos Exemplos Comparativos 1, 2, e 3 são 502 μm, 331 μm, e 392 μm, respectivamente, que são 300 μm ou mais. Isto revelou que a média de diâmetros médios de furos com um diâmetro curto de 20 μm ou mais observado nas seções verticais das lascas de batatas não fritas de cada um dos Exemplos 1 a 5 é 300 μm ou menos e menor que aquela dos Exemplos Comparativos.
44/45
3. Coeficiente de variação em diâmetros médios de furos com diâmetro curto de 20 p.m ou mais [00121] Os coeficientes de variação nos diâmetros médios de furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais observados nas seções verticais das lascas de batatas não fritas dos Exemplos 1 a 5 (desvio padrão/diâmetro médio) são 45%, 46%, 46%, 47%, e 50%, respectivamente, todos são 55% ou menos. Isto é, os furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais mostram variações relativamente pequenas em seu diâmetro médio e são uniformes. Por outro lado, os coeficientes de variação nos diâmetros médios de furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais observados nas seções verticais das lascas de batatas não fritas dos Exemplos Comparativos 1, 2, e 3 são 78%, 74%, e 64%, respectivamente, que são muito acima de 55%. Isto é, os furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais das lascas de batatas não fritas dos Exemplos Comparativos mostram variações em seu diâmetro médio e não são uniformes. Isto revelou que as lascas de batatas não fritas de cada um dos Exemplos 1 a 5 possuem um baixo coeficiente de variação nos diâmetros médios de furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais observado em suas seções verticais de 55% ou menos, isto é, os furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais mostraram variações relativamente pequenas em seu diâmetro médio e são uniformes.
4. Média de valores de diâmetro longo/diâmetro curto de furos com diâmetro curto de 20 p.m ou mais [00122] A média de valores de diâmetro longo/diâmetro curto de furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais observada nas seções verticais das lascas de batatas não fritas dos Exemplos 1 a 5 é 2 ou menos, isto é, os furos não possuem um formato destorcido e próximo a um círculo. Ademais, os números de furos observados nas seções verticais das lascas de batatas não fritas dos Exemplos 1 a 5 e com
45/45 um diâmetro curto de 20 pm ou mais e uma média de valores de diâmetro longo/diâmetro curto de 2 ou menos são 10,5/mm2 13,5/mm2, 11,5/mm2, 11,7/mm2, e 10,5 /mm2, respectivamente, que estão muito acima de 5/mm2. Por outro lado, os números de furos observados nas seções verticais das lascas de batatas não fritas dos Exemplos Comparativos 1, 2, e 3 e com um diâmetro curto de 20 pm ou mais e uma média de valores de diâmetro longo/diâmetro curto de 2 ou menos são 2,1/mm2, 4,0/mm2, e 4,6/mm2, respectivamente, que estão muito abaixo de 5/mm2. Isso revelou que os furos com um diâmetro curto de 20 pm ou mais observados nas seções verticais das lascas de batatas não fritas de cada um dos Exemplos 1 a 5 não possuem um formato destorcido e geralmente próximo a um círculo, e o número desses furos é 5/mm2 ou mais.
Aplicabilidade Industrial [00123] As lascas de batatas fritas de acordo com a presente invenção possuem uma textura crocante e alta capacidade de derretimento na boca, e, portanto, possuem uma textura comparável àquela de chips de batata fritos. Ademais, as lascas de batatas não fritas de acordo com a presente invenção são lascas de batata saudáveis, pois essas possuem baixos teores de óleo e caloria.

Claims (6)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Lasca de batata não fritas caracterizada pelo fato de que cujo número de furos com um diâmetro curto de 20 gm ou mais é 10/mm2 ou mais e cuja porosidade é de 35% a 65%, observadas em seções verticais das lascas de batatas não fritas, em que o diâmetro curto é o diâmetro na direção mais curta do furo e é o comprimento na direção ortogonal para o diâmetro longo do furo na seção vertical, em que o diâmetro longo do furo refere-se ao diâmetro mais longo do furo na direção longitudinal.
  2. 2. Lasca de batata não fritas, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que uma média de diâmetros médios (médias de diâmetro longo e diâmetro curto) dos furos é 300 gm ou menos.
  3. 3. Lasca de batata não fritas, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que um coeficiente de variação nos diâmetros médios dos furos (desvio padrão/diâmetro médio) é 55% ou menos.
  4. 4. Lasca de batata não fritas, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que uma média de valores de diâmetro longo/diâmetro curto dos furos é 2 ou menos.
  5. 5. Lasca de batata não fritas, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que o número dos furos cujo valor de diâmetro longo/diâmetro curto é 2 ou menos é 5/mm2 ou mais.
  6. 6. Lasca de batata não fritas, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que possui um teor de óleo de 25% ou menos.
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