BR112014015225B1 - Éster de ácido graxo completamente saturado, emoliente, e, uso de um éster de ácido graxo, ramificado - Google Patents

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Abstract

éster de ácido graxo completamente saturado, emoliente, e, uso de um éster de ácido graxo, ramificado novo éster de ácido graxo tendo a fórmula geral r1-coor2 em que r1 e r2 são grupos de hidrocarbonetos derivados de um ácido graxo ramificado e um álcool, respectivamente. r1 é derivado de um ácido graxo ramificado que foi refinado a partir de um ácido comercialmente disponível para dar um produto com uma concentração elevada de ácidos graxos monoramificados e uma baixa concentração de ácidos graxos poliramificados. o uso do éster derivado do ácido graxo refinado é verificado como sendo particularmente utilizável em composições de cuidado pessoal, por exemplo, como um moliente.

Description

“ÉSTER DE ÁCIDO GRAXO COMPLETAMENTE SATURADO, EMOLIENTE, E, USO DE UM ÉSTER DE ÁCIDO GRAXO, RAMIFICADO” [0001] A presente invenção se refere a novos emolientes, especificamente novos emolientes para uso em composições de cuidado pessoal. Os novos emolientes são emolientes que podem ser usados para reproduzir o efeito emoliente dos emolientes derivados naturalmente.
[0002] Muitos emolientes usados amplamente em composições de cuidado pessoal são derivados de matéria vegetal e/ou animal. Um exemplo é esqualeno. Esqualeno é um emoliente que pode ser derivado de uma variedade de fontes de plantas e animais. Ele é frequentemente usado em composições de cuidado pessoal, à medida que ele é um emoliente efetivo. O efeito emoliente, assim como o fato que o composto é estável, isto é, ele não é propenso a oxidação, torna o esqualeno um ingrediente desejável para uso como um emoliente em composições de cuidado pessoal, incluindo hidratantes, tratamentos de pele seca, tratamentos de pele oleosa, cremes antienvelhecimento e tratamentos de eczema.
[0003] Esqualeno é uma forma saturada de esqualeno que é encontrado no sebo humano produzido na glândula sebácea e excretado até a superfície da pele a partir dos folículos pilosos, e que contribui para a impermeabilização, imunidade e elasticidade inata da pele. Por esse motivo, o esqualeno é também um emoliente utilizável para uso em produtos de cuidado pessoal para pele sensível, porque a estrutura do composto é muito próxima daquela do esqualeno ocorrendo naturalmente.
[0004] O fornecimento de esqualeno derivado de fontes naturais, particularmente esqualeno vegetal, depende da disponibilidade da fonte natural. Isto impõe um limite na quantidade de esqualeno derivado naturalmente disponível para uso. Muitos esqualenos derivados naturalmente são derivados de óleo de oliva. O fornecimento variável de óleo de oliva significa que o fornecimento de esqualeno derivado naturalmente para uso em
Petição 870180162339, de 12/12/2018, pág. 10/12
2/22 produtos de cuidado pessoal é também variável, e não se pode contar com ele. [0005] Como um resultado dos problemas de fornecimento com o esqualeno derivado naturalmente, os formuladores estão buscando o uso de outros emolientes em produtos de cuidado pessoal. No entanto, outros emolientes não são tão estáveis quanto o esqualeno, e desse modo os produtos não tem a efetividade dos produtos contendo esqualeno.
[0006] Existe uma necessidade para uma alternativa ao esqualeno derivado naturalmente que distribua ou o mesmo ou um nível maior de estabilidade, como aquele visto em amostras de esqualeno derivado naturalmente.
[0007] Composições derivadas sinteticamente que tem o propósito de imitar materiais ocorrendo naturalmente são frequentemente com base em ácidos graxos ramificados, à medida que estes são frequentemente líquidos em temperatura ambiente e fáceis de trabalhar, sem a desvantagem de ser instável. Ácidos graxos ramificados comercialmente disponíveis, tal como ácido isoesteárico, são obtidos como um subproduto da dimerização catalítica ou térmica de ácidos graxos de cadeia reta ínsaturados. Ácido isoesteárico é produzido pelo aquecimento de ácido oleico na presença de catalisador, geralmente argila, para produzir ácidos de dímero, trímero e oligômero superior. Mas, em vez de polimerízar, uma porção do ácido oleico reagrupa para dar um ácido graxo monomérico, ramificado que pode ser isolado por destilação e hidrogenado. Este ácido graxo monomérico, ramificado, saturado é uma mistura de vários ácidos lineares e principalmente ramificados, tanto monoramifícados como poliramificados, saturados que é conhecida como ácido isoesteárico.
[0008] O ácido isoesteárico exibe melhor estabilidade para oxidação do que o ácido oleico, e é um produto muito utilizável que é vendido para uma ampla faixa de áreas de aplicação, incluindo aplicações cosméticas.
[0009] Foi verificado que ácidos graxos monoramifícados podem ter
3/22 vantagens significantes em relação aos ácidos graxos poliramificados. A técnica antecedente não se pronuncia com relação aos ácidos graxos monoramificados e poliramificados, composições contendo uma elevada concentração de ácidos graxos monoramificados e uma baixa concentração de ácidos graxos poliramificados, e seu uso na produção de emolientes.
[00010] É um objeto da presente invenção, dirigir pelo menos uma das desvantagens associadas com a técnica antecedente.
[00011] De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, é provido um novo éster de ácido graxo tendo a fórmula geral I:
R’-COOR2 (I) em que R1 é uma cadeia de hidrocarbonetos tendo de 9 a 29 átomos de carbono, em que pelo menos 60% em peso das moléculas da fórmula I compreendem um grupo R1 mono alquil ramificado e menos do que 25% em peso das moléculas da fórmula I compreendem um grupo R1 poli alquil ramificado, e R é uma cadeia de hidrocarbonetos compreendendo de 2 a 16 átomos de carbono.
[00012] R1 está preferivelmente presente no éster como uma mistura de moléculas de diferentes isômeros.
[00013] Preferivelmente, R2 tem um comprimento da cadeia de carbono mais curto do que R1. Em outras palavras, o comprimento da cadeia de carbono de R1 é preferivelmente mais longo do que comprimento da cadeia de carbono de R . Preferivelmente, R tem um comprimento da cadeia de carbono que é pelo menos dois, preferivelmente pelo menos 4 e mais preferivelmente pelo menos 6 átomos de carbono mais curto do que R1.
[00014] R1 é preferivelmente uma cadeia de hidrocarbonetos ramificados, saturados, tendo de 13 a 23, mais preferivelmente de 15 a 21, especialmente de 17 a 21 átomos de carbono.
[00015] Preferivelmente pelo menos 65%, mais preferivelmente pelo menos 70%, especialmente pelo menos 75% em peso das moléculas da
4/22 fórmula I compreendem um grupo R1 mono alquil ramificado. Preferivelmente menos do que 20%, preferivelmente menos do que 15%, mais preferivelmente menos do que 10% e especialmente menos do que 5% em peso das moléculas da fórmula I compreendem um grupo R1 poli alquil ramificado. O grupo mono alquila está preferivelmente posicionado na cadeia de hidrocarbonetos de R1 afastado do grupo éster, mais preferivelmente ele está posicionado no meio da cadeia de hidrocarbonetos de R1. O termo meio, como usado aqui significa em uma posição na cadeia de hidrocarbonetos aproximadamente no meio entre o grupo éster e o carbono terminal da cadeia de hidrocarbonetos.
[00016] A ramificação mono alquila é preferivelmente uma ramificação de alquila inferior. A ramificação de alquila inferior pode ser uma ramificação C] a Cg, preferivelmente metila, etila, propila ou uma mistura das mesmas. Preferivelmente, a ramificação monoalquila é pelo menos 80% metila, mais preferivelmente pelo menos 90% e especialmente pelo menos 95% de ramificação metila.
[00017] Preferivelmente, o novo éster de ácido graxo é produzido a partir da reação de esterificação de um ácido monocarboxílico graxo ramificado, refinado e um álcool, em que R1 na fórmula I resulta do ácido graxo ramificado, refinado e R na fórmula I resulta do álcool. Preferivelmente, o ácido monocarboxílico graxo ramificado, refinado tem a fórmula geral R COOH. Preferivelmente, o álcool tem a fórmula geral R OH. Preferivelmente, o ácido graxo ramificado, refinado é refinado a partir de uma fonte comercialmente disponível do ácido monocarboxílico graxo, ramificado.
[00018] Preferivelmente, o éster de ácido graxo ramificado da fórmula I é completamente saturado. Exemplos de ésteres de ácidos graxos primários, ramificados, apropriados incluem, mas não estão limitados a, ésteres de isoestearato derivados de ácido isoesteárico altamente refinado, em que pelo
5/22 menos 60% em peso das moléculas de ácido isoesteárico são mono alquil ramificadas e menos do que 25% em peso das moléculas de ácido isoesteárico são poli alquil ramificadas; ésteres de isobehenato derivados de ácido isobehênico altamente refinado, em que pelo menos 60% em peso das moléculas de ácido isobehênico são mono alquil ramificadas e menos do que 25% em peso das moléculas de ácido isobehênico são poli alquil ramificadas. [00019] Um éster de ácido graxo, primário, ramificado, especialmente preferido, da fórmula I é derivado da reação de ácido isoesteárico, em que pelo menos 60% em peso das moléculas de ácido isoesteárico são mono alquil ramificadas e menos do que 25% em peso das moléculas de ácido isoesteárico são poli alquil ramificadas, com um álcool.
[00020] No material de partida do ácido monocarboxílico ramificado, refinado, para o éster, preferivelmente pelo menos 65%, mais preferivelmente pelo menos 70%, especialmente pelo menos 75% em peso das moléculas de ácido monocarboxílico são mono alquil ramificadas. Preferivelmente, menos do que 20%, preferivelmente menos do que 15%, mais preferivelmente menos do que 10% e especialmente menos do que 5% das moléculas de ácido monocarboxílico são poli alquil ramificadas.
[00021] O grupo mono alquila no ácido carboxílico está preferivelmente posicionado na direção do meio da cadeia de hidrocarbonetos. Para o ácido monocarboxílico, ramificado, iVCOOH, R1 tem preferivelmente de 13 a 23, mais preferivelmente de 15 a 21 e especialmente de 17 a 21 átomos de carbono.
[00022] As moléculas restantes no ácido monocarboxílico ramificado, refinado são preferivelmente ácidos lineares e/ou espécies lactona. Preferivelmente, menos do que 20%, preferivelmente menos do que 17%, mais preferivelmente menos do que 12% e especialmente menos do que 10% das moléculas de ácido monocarboxílico são ácidos lineares. Preferivelmente, menos do que 20%, preferivelmente menos do que 17%, mais preferivelmente
6/22 menos do que 12% e especialmente menos do que 10% das moléculas de ácido monocarboxílico são espécies lactona. Preferivelmente, o ácido monocarboxílico ramificado, refinado compreende (i) mais do que 60% em peso de ácidos graxos C10-C26 monoramificados ou alquil ésteres dos mesmos, (ii) menos do que 25% em peso ácidos graxos Cl0-C26 poliramificados ou alquil ésteres dos mesmos, (iii) menos do que 10% em peso de ácidos graxos C10-C26 lineares ou alquil ésteres dos mesmos, e (iv) menos do que 10% em peso de lactonas, todos com base no peso total do ácido monocarboxílico ramificado. Mais preferivelmente, o ácido monocarboxílico ramificado, refinado compreende (i) mais do que 70% em peso de ácidos graxos C10-C26 monoramificados ou alquil ésteres dos mesmos, (ii) menos do que 10% em peso de ácidos graxos Ci0-C26 poliramificados ou alquil ésteres dos mesmos, (iii) menos do que 10% em peso de ácidos graxos Cio-C26 lineares ou alquil ésteres dos mesmos, e (iv) menos do que 10% em peso de lactonas, todos com base no peso total do ácido monocarboxílico ramificado.
[00023] O ácido graxo ramificado, saturado, refinado, R’COOH, pode ser obtido pelo refino padrão, comercial, correspondente aos ácidos graxos ramificados saturados, R COOH, onde R tem de 11 a 23 átomos de carbono, e tipicamente 40% em peso das moléculas de R3COOH são mono alquil ramificadas e 31% em peso das moléculas de R COOH são poli alquil ramificadas (com base na análise CG). Os ácidos graxos ramificados, saturados, comerciais, R3COOH são preferivelmente fabricados como um subproduto da polimerização dos ácidos graxos insaturados correspondentes, ocorrendo naturalmente, R4COOH para produzir ácido de dímero/trímero. O aquecimento do ácido graxo insaturado, ocorrendo naturalmente, onde R4 tem de 11 a 23 átomos de carbono, na presença de determinados catalisadores produz produtos diméricos, triméricos e poliméricos superiores. Em vez de polimerizar, uma porção do ácido graxo, insaturado, ocorrendo naturalmente reagrupa para dar um ácido graxo monomérico, ramificado, que pode ser
7/22 isolado por destilação e em seguida hidrogenado. O produto ácido graxo monomérico, ramificado, saturado, R3COOH é uma mistura de vários ácidos lineares e principalmente ramificados, tanto mono como poli ramificados, saturados.
[00024] Outra via possível para R3COOH a partir de R4COOH usa um catalisador de zeólito, por exemplo, Ferrierita, de diâmetro de poro pequeno, que restringe a formação de produtos diméricos, triméricos e poliméricos superiores, em favor da reação de reagrupamento levando ao ácido graxo monomérico, ramificado que pode ser isolado por destilação e em seguida hidrogenado.
[00025] Outras vias para os ácidos graxos, ramificados, saturados, R3COOH, incluem hidroformilação do alqueno correspondente seguido pela oxidação do aldeído resultante. Assim, especificamente, para quando R é uma cadeia de hidrocarbonetos de 17 átomos de carbono, uma via comercial é dimerização do álcool C9 correspondente em álcool isoestearílico, que é em seguida oxidado para o ácido isoesteárico correspondente.
[00026] O R3COOH obtido comercialmente pode ser refinado em uma variedade de formas, por exemplo, clatração, destilação, cristalização fracionária e cromatografia.
[00027] Um método preferido de refino é um processo de clatração com ureia e um álcool inferior. Este processo de refino por clatração pode ser realizado da seguinte maneira. Ácido graxo ramificado, saturado, não refinado, comercial tendo de 12 a 24 átomos de carbono é dissolvido em uma mistura de ureia e um álcool inferior e refluxado a 65-90°C, especialmente 80-85°C durante de 1 a 2 horas. O álcool inferior tem preferivelmente de 1 a 4 átomos de carbono, e exemplos especialmente preferidos são metanol e etanol devido a facilidade de sua remoção subsequente da mistura da reação. A razão em peso do ácido graxo ramificado, saturado, não refinado, comercial tendo de 12 a 24 átomos de carbono para ureia pode ser de 7:1 a 1:7,
8/22 preferivelmente 5:1 a 1:5 e mais preferivelmente 2:1 a 1:2. A razão em peso de ureia para álcool inferior pode ser de 10:1 a 1:10, preferivelmente de 5:1 a 1:5, e especialmente de 1:1 a 1:2. A solução transparente formada durante o refluxo é deixada resfriar para temperatura ambiente ou é refrigerada até que cristais de um clatrato de ureia são formados. O clatrato de ureia é separado ou por filtração ou centrifugação e o filtrado pode ser isolado, provendo que pelo menos 60% em peso das moléculas de ácido sejam mono alquil ramificadas, e menos do que 25% em peso das moléculas de ácido sejam poli alquil ramificadas.
[00028] No entanto, o filtrado pode ser misturado ainda com ureia e o álcool inferior e refluxado a 65-90°C, especialmente 80-85°C durante mais 1 a 2 horas em um segundo processo de clatração. A razão em peso de ureia para álcool inferior neste segundo processo de clatração pode ser de 3:1 a 1:8, preferivelmente de 2:1 a 1:5, e especialmente de 2:1 a 1:2. A solução transparente formada durante o refluxo é deixada resfriar para temperatura ambiente ou é refrigerada até que cristais de um segundo clatrato de ureia são formados. Este segundo clatrato de ureia é separado e pode ser colocado em uma solução de sal moura e aquecido em um forno, até que todo o segundo clatrato de ureia tenha dissolvido. O ácido graxo ramificado, saturado, refinado tendo de 12 a 24 átomos de carbono, em que pelo menos 60% em peso das moléculas de ácido são mono alquil ramificadas e menos do que 25% em peso das moléculas de ácido são poli alquil ramificadas, separa da solução de sal moura e pode ser isolado.
[00029] Altemativamente, o segundo filtrado pode ser misturado com ureia e o processo de clatração realizado pela terceira vez antes do ácido graxo ramificado, saturado, refinado tendo de 12 a 24 átomos de carbono, em que pelo menos 60% em peso das moléculas de ácido são mono alquil ramificadas e menos do que 25% em peso das moléculas de ácido são poli alquil ramificadas ser obtido.
9/22 [00030] Preferivelmente, onde um processo de clatração é usado para preparar o ácido graxo mono ramificado, refinado, o processo é realizado como um processo de uma única etapa, isto é, o processo está terminado uma vez que o primeiro clatrato de ureia é produzido.
[00031] O processo de clatração pode ser realizado também onde ureia é substituída por tioureia.
[00032] Métodos alternativos adicionais podem ser empregados para obter o ácido graxo altamente mono ramificado, refinado.
[00033] Preferivelmente ácido graxo ramificado, saturado, refinado, R!COOH tem R1 tendo de 13 a 23 átomos de carbono, mais preferivelmente de 15 a 21 átomos de carbono e especialmente de 17 a 21 átomos de carbono. Exemplos incluem ácido isoesteárico refinado e ácido isobehênico refinado.
[00034] R é preferivelmente uma cadeia de hidrocarbonetos saturados tendo de 4 a 14, mais preferivelmente de 6 a 12, especialmente de 8 a 10 átomos de carbono. R é preferivelmente uma cadeia de hidrocarbonetos lineares.
[00035] O material de partida álcool para o éster é preferivelmente um álcool linear, preferivelmente um álcool primário. O álcool tem preferivelmente um comprimento da cadeia de carbono de 4 a 14, mais preferivelmente de 6 a 12, especialmente de 8 a 10 átomos de carbono. Exemplos de alcoóis apropriados incluem, mas não estão limitados a, álcool hexílico, álcool octílico, álcool decílico e álcool dodecílico, preferivelmente, álcool octílico ou álcool decílico.
[00036] O éster de ácido graxo ramificado da fórmula I foi verificado como sendo utilizável como um emoliente, particularmente como uma alternativa sintética ao esqualeno, em composições de cuidado pessoal.
[00037] Por esse motivo, de acordo com um segundo aspecto da presente invenção, é provido um novo emoliente compreendendo um éster de ácido carboxílico alquil ramificado, graxo, refinado e um álcool, em que o
10/22 ácido carboxílico refinado compreende pelo menos 60% em peso de ácido carboxílico mono alquil ramificado e menos do que 25% em peso de ácido carboxílico poli alquil ramificado.
[00038] Preferivelmente, o álcool tem um comprimento da cadeia de carbono que é mais curto do que aquele do ácido carboxílico ramificado. Preferivelmente, o álcool tem comprimento da cadeia de carbono que é pelo menos dois, preferivelmente pelo menos 4 e mais preferivelmente pelo menos 6 átomos de carbono mais curto do que o do ácido carboxílico ramificado.
[00039] Preferivelmente, o ácido carboxílico alquil ramificado, refinado é um ácido graxo saturado. Preferivelmente, o ácido carboxílico alquil ramificado, refinado é um ácido graxo Cio a C30.
[00040] Preferivelmente, o álcool é um álcool linear. Preferivelmente, o álcool é um álcool saturado. Preferivelmente, o álcool tem uma cadeia de carbono de C2 a C16, preferivelmente de C4 a C14, mais preferivelmente de C6 a C12, e mais preferivelmente de Cg a Ciq.
[00041] Os emolientes da presente invenção are são apropriados para uso como emolientes em composições de cuidado pessoal, particularmente em emulsões de óleo em água; emulsões de água em óleo; formulações anidras incluindo batons, sombras para os olhos, óleos de bebês, óleos de massagem e similares; formulações com base em gel e formulações de detergentes; mais particularmente em composições de emulsão de cuidado pessoal tal como emulsões de óleo em água. Composições de emulsão de cuidado pessoal podem ter a forma de cremes, líquidos e leites desejavelmente, e tipicamente incluem emolientes para prover uma boa sensação na pele. Tipicamente, produtos de cuidado pessoal em emulsão usam emolientes em quantidades de cerca de 1 a cerca de 40% em peso, mais preferivelmente de 5 a 35% e mais preferivelmente de 10 a 30% em peso da emulsão.
[00042] Os ésteres/emolientes da invenção também podem ser combinados com outros emolientes em emulsões de óleo em água. Quaisquer
11/22 emolientes adicionais na emulsão da presente invenção serão preferivelmente, principalmente um óleo emoliente do tipo usado em produtos de cuidado pessoal ou cosméticos. O emoliente pode e será usualmente um material oleoso que é líquido em temperatura ambiente. Alternativamente ele pode ser sólido em temperatura ambiente, caso em que o bruto será usualmente uma cera sólida, provido que ele seja líquido a uma elevada temperatura, na qual ele pode ser incluído e emulsificado na composição. A fabricação da composição usa preferivelmente temperaturas de até 100°C, mais preferivelmente cerca de 80°C, e por esse motivo tais emolientes sólidos terão preferivelmente temperaturas de fusão menores do que 100°C, e mais preferivelmente menores do que 70°C.
[00043] Apropriadamente, óleos emolientes normalmente líquidos incluem óleos não polares, por exemplo, mineral ou parafina, especialmente isoparafina, óleos, tal como aquele vendido pela Croda como Arlamol (marca registrada) HD; ou óleos de polaridade média, por exemplo, óleos de éster vegetal tal como óleo de jojoba, óleos de glicerídeo vegetal, óleos de glicerídeo animal, tal como aquele vendido pela Croda como Crodamol (marca registrada) GTCC (triglicerídeo caprílico/cáprico), óleos sintéticos, por exemplo, óleos de éster sintético, tal como palmitato de isopropila e aqueles vendidos pela Croda como Crodamol IPM e Crodamol DOA, óleos de éter, particularmente de dois resíduos graxos, por exemplo, C8 a Cj8 alquila, tal como aquele vendido pela Cognis como Cetiol OE (dicapril éter), alcoóis de Guerbet tal como aquele vendido pela Cognis como Eutanol G (octil dodecanol), ou óleos de silicone, tal como óleo de dimeticiona, tal como aqueles vendidos pela Dow Coming como DC200, óleo de ciclometicona, ou silicones tendo cadeias laterais de polioxialquileno para melhorar a sua hidrofilicidade; ou óleos altamente polares incluindo emolientes alcóxilatos, por exemplo, propoxilatos de álcool graxo tal como aquele vendido pela Croda como Arlamol PS 15 (álcool estearílico propoxilado).
12/22 [00044] Materiais emolientes apropriados que podem ser sólidos em temperatura ambiente, mas líquidos nas temperaturas tipicamente usadas para produzir as composições desta invenção incluem cera de jojoba, cera/óleo de sebo e coco. Em alguns casos, os emolientes sólidos podem dissolver totalmente ou parcialmente em emolientes líquidos, ou em combinação o ponto de congelamento da mistura pode ser apropriadamente baixo. Onde a composição de emoliente é um sólido (tal como alcoóis graxos) em temperatura ambiente, a dispersão resultante pode não ser tecnicamente uma emulsão (embora na maioria dos casos a fase precisa da fase dispersa oleosa não possa ser rapidamente determinada), mas tais dispersões se comportam como se elas fossem emulsões verdadeiras e o termo emulsão é usado aqui para incluir tais composições.
[00045] As formulações de uso final de tais composições incluem, no campo dos produtos de cuidado pessoal, hidratantes, protetor solar, produtos de uso pós-sol, manteigas corporais, cremes em gel, produtos contendo muito perfume, cremes com perfume, produtos de cuidado do bebê, incluindo óleos de bebê, condicionadores de cabelo, formulações de relaxamento do cabelo, produtos para tonificação da pele e branqueamento da pele, produtos livres de água, produtos antiperspirantes e desodorantes, produtos para bronzeamento, enxaguantes, emulsões de espuma 2-em-l, emulsões múltiplas, produtos livres de conservantes, produtos livres de emulsificantes, formulações suaves, formulações para esfoliação, por exemplo, contendo contas sólidas, formulações de silicone em água, produtos contendo pigmento, emulsões pulverizáveis, cosméticos coloridos, condicionadores, produtos para banho, emulsões de espuma, removedor de maquiagem, removedor de maquiagem dos olhos, e lenços.
[00046] Tais formulações incluem formulações verdes, formulações naturais e formulações naturalmente certificadas.
[00047] Composições de emulsão de cuidado pessoal compreendendo
13/22 estes emolientes podem incluir vários outros ingredientes de cuidado pessoal. Por exemplo, outros ingredientes apropriados incluem um ou mais ingredientes tais como agentes de limpeza, agentes condicionadores de cabelo, agentes condicionadores da pele, agentes de embelezamento do cabelo, agentes anticaspa, promotores de crescimento de cabelo, perfumes, compostos de proteção solar, pigmentos, hidratantes, formadores de filme, umectantes, ácidos alfahidróxi, tintas de cabelo, agentes de complementação, detergentes, agentes espessantes, agentes anticépticos, ativos desodorantes e tensoativos.
[00048] De acordo com um terceiro aspecto da presente invenção, é provido o uso de um éster de ácido graxo, ramificado da fórmula geral I:
R’-COOR2 (I) em que R1 é uma cadeia de hidrocarbonetos tendo de 9 a 29 átomos de carbono, em que pelo menos 60% em peso das moléculas da fórmula I compreendem um grupo R1 mono alquil ramificado e menos do que 25% em peso das moléculas da fórmula I compreendem um grupo R1 poli alquil ramificado, e R é uma cadeia de hidrocarbonetos compreendendo e 2 a 16 átomos de carbono, como um emoliente.
[00049] De acordo com um quarto aspecto da presente invenção, é provido o uso de um éster de ácido graxo, ramificado da fórmula geral I:
R’-COOR2 (I) em que R1 é uma cadeia de hidrocarbonetos tendo de 9 a 29 átomos de carbono, em que pelo menos 60% em peso das moléculas da fórmula I compreendem um grupo R1 mono alquil ramificado e menos do que 25% em peso das moléculas da fórmula I compreendem um grupo R1 poli alquil ramificado, e R é uma cadeia de hidrocarbonetos compreendendo de 2 a 16 átomos de carbono, como alternativa sintética ao esqualeno.
[00050] Preferivelmente, o éster de ácido graxo do terceiro e/ou quarto aspecto da invenção é usado como um emoliente e/ou alternativa sintética ao
14/22 esqualeno em uma composição de cuidado pessoal.
[00051] Quaisquer das características descritas acima da invenção podem ser tomadas em qualquer combinação, e/ou com qualquer aspecto da invenção.
[00052] A invenção será ilustrada em maiores detalhes, apenas como forma de exemplo, com referência as tabelas que acompanham, nos exemplos não limitativos seguintes.
Exemplo 1 [00053] Preparação de ácido isoesteárico, em que pelo menos 60% em peso das moléculas de ácido têm ramificações monoalquila e menos do que 25% em peso das moléculas de ácido tem ramificações políalquila por um processo de clatração de dois estágios.
[00054] Ácido isoesteárico comercial (500 g, Prisorine 3505 ex Croda Europe Ltd) e esférulas de ureia (500 g) foram refluxados em metanol (2500 ml) durante 2 horas. A solução foi deixada resfriar e em seguida colocada em um refrigerador (~4°C) ou deixada resfriar para entre 20-25°C durante a noite (~18 horas). Os cristais de ureia formados foram filtrados e colocados em um frasco cônico com solução de sal moura. Isto foi colocado em um forno (80°C) e agitado ocasionalmente até que toda a ureia tivesse dissolvido. O material graxo resultante foi pipetado do topo do sal moura e rotulado Ul.
[00055] Esférulas de ureia (500 g) foram adicionadas ao filtrado e refluxadas novamente durante 2 horas antes de serem deixadas resfriar para temperatura ambiente ou serem deixadas no refrigerador durante a noite. Os cristais de ureia formados foram novamente filtrados e a ureia foi dissolvida como antes. O material graxo resultante foi rotulado como U2.
[00056] O metanol foi removido do filtrado e a pasta fluida resultante foi lavada com solução de sal moura quente para remover a ureia restante. O material graxo resultante foi rotulado Filtrado. Todas as três frações foram secas usando ou sulfato de sódio ou magnésio.
15/22 [00057] A Tabela 1 abaixo ilustra os pesos brutos e rendimentos (em peso) para cada das frações.
Tabela 1
Fração Peso em g % de rendimento
UI 120 24
U2 88 18
Filtrado 272 54
Perdas 20 4
[00058] A Tabela 2 mostra o percentual de cada dos componentes principais do ácido isoesteárico comercial padrão em cada fração como determinado por análise de cromatografia gasosa (CG).
Tabela 2
Fração Áreas CG Aproximadas (%)
Palmítico Mono Alquil Ramificados Poli Alquil Ramificados
UI 24 51 2
U2 1 86 4
Filtrado 2 5 65+
Ácido Isoesteárico Comercial (Comparativo) 7 40 31
[00059] Com o percentual para o material poli alquil ramificado não é exatamente claro quanto é o material poli alquil ramificado e quanto do mesmo são outras espécies. O percentual cotado é para o material que é definitivamente material poli alquil ramificado.
[00060] U2 é o ácido monocarboxílico saturado, ramificado, refinado da invenção em que pelo menos 60% em peso das moléculas de ácido têm ramificações monoalquila e menos do que 25% em peso das moléculas de ácido tem ramificações polialquila.
Exemplo 2 [00061] Preparação de ácido isoesteárico, em que pelo menos 60% em peso das moléculas de ácido têm ramificações monoalquila e menos do que 25% em peso das moléculas de ácido tem ramificações polialquila por um processo de clatração de um estágio.
[00062] Ácido isoesteárico comercial (Prisorine 3505 ex Croda Europe Ltd (300g)), esférula de ureia (500g) e IMS/água (95/5 peso/peso; 769g) foram colocados em um frasco equipado com uma manta, circuito de
16/22 realimentação de temperatura MC810, agitador e condensador resfriado com água configurado verticalmente. A mistura foi refluxada durante 1 hora, em seguida deixada cristalizar completamente, antes da filtragem (Whatman 54, vácuo). O bolo, retido no funil do filtro, foi lavado com 200 cm3 de IMS e deixado drenar. O bolo lavado foi transferido para um funil de separação e lavado com sal moura aquosa a 2% a 80°C, drenando a camada aquosa após ela ter separado. A lavagem foi repetida, em seguida a camada orgânica foi seca sobre sulfato de sódio anidro e filtrada (Whatman 54, vácuo). O ácido isoesteárico monometílico resultante foi pesado e analisado por CG.
[00063] Para propósitos de equilíbrio da massa e analíticos o etanol foi removido do filtrado e o filtrado da clatração foi lavado duas vezes com sal moura a 2% (80°C) e seco sobre sulfato de sódio anidro. O ácido isoesteárico poliramificado resultante foi pesado e analisado por CG.
Rendimentos aproximados:
Fração monometila: 34,7% em peso
Fração poliramificada: 65,3% em peso [00064] A Tabela 3 abaixo mostra o percentual de cada dos componentes principais do ácido isoesteárico comercial padrão em cada fração como determinado por análise de cromatografia gasosa (CG).
Tabela 3
Ácido Graxo/tipo de ácido graxo % em peso (por análise de CG)
Fração monoramificada Fração poliramificada
Cl4:0 Mirístico 0,5 Zero
Cl6:0 Palmitico 8,5 Zero
Cl8:0 Esteárico 1,9 Zero
C18:0 monometílico 74,4 18,1
Cl8:0 poliramificado 6,6 69,1
Lactonas/outros 8,1 12,8
Total 100,0 100,0
Exemplo 3
Preparação do decil éster da fração monoramifícada do Exemplo 2 [00065] A fração da clatração do ácido isoesteárico monoramificado obtido no Exemplo 2 acima, álcool n-decílico (excesso molar de 20-100%) e carbono ativado (0,3% em peso do tamanho da carga) foram carregados em
17/22 □ ...
um vaso de reação de 500 cm equipado com circuito de realimentação de temperatura, purga no espaço de topo de nitrogênio, separador binário Dean + Stark, coluna de fracionamento Vigreux (ca. 8 de profundidade de recheio) e condensador disposto para retomo de refluxo para a coluna.
[00066] A mistura da reação foi aquecida incrementalmente para 225°C sob purga de nitrogênio para reduzir o valor de ácido e em seguida vácuo foi aplicado, trabalhando gradualmente até o máximo disponível para extrair o excesso de álcool não reagido. O vácuo foi quebrado com nitrogênio e o produto bruto filtrado.
[00067] As propriedades do produto da reação são registradas na
Tabela 4 abaixo.
Tabela 4
Parâmetros/unidades (método) Isoestearato de decila
Valor de ácido/mgKOH/g (CUFA3) 0,1
Valor de hidroxila/mgKOH/g (G1201) zero
Aparência Próxima de óleo branco em água
Odor Leve
Ponto de turvação/°C (CUFA2) 9°C
Exemplo 4
Análise dos Atributos de Sensação da Pele dos Emolientes [00068] Os emolientes detalhados na Tabela 5 foram testados para seus atributos de sensação na pele com esfregadelas, t = 0 (sensação posterior imediata) e t = sensação posterior aos 20 minutos. Os testes foram realizados pelo Sensory Spectrum Inc. nas amostras de emoliente preparadas pela Croda
Intemational plc.
Tabela 5
Nome do Emoliente Composição de Emoliente
El Éster do Exemplo 3
E2 El a 70%; isoestearato de isoestearila disponível comercialmente a 30%
Comparativo Esqualeno
[00069] Os testes foram realizados em onze voluntários, cada treinado no método de análise descritivo de sensação da pele. O método foi repetido
18/22 para cada emoliente.
[00070] Um riscador de pele foi usado para fazer um círculo de 2 polegadas de diâmetro na superfície interna do antebraço. Usando uma pipeta automática, 0,05cc de emoliente foram distribuídos sobre a pele no centro do círculo. O emoliente foi espalhado dentro do círculo usando o índice do dedo do meio em um movimento circular suave a uma taxa de movimentos, ou esfregadelas, de dois movimentos por segundo.
[00071] Uma análise da esfregadela inicial foi em seguida realizada como se segue.
[00072] Após três esfregadelas, a umidade (quantidade de água percebida enquanto espalhando - de nenhuma quantidade para alta) e capacidade de espalhamento (facilidade de mover o produto sobre a pele - de arrastamento/difícil para deslizamento /fácil) de cada dos emolientes foram medidas.
[00073] Após 12 esfregadelas, a espessura (quantidade de produto sentida entre a ponta do dedo e pele - de fina/quase nenhum produto para espessa/muito produto) de cada dos emolientes foi medida.
[00074] Após 15 a 20 esfregadelas, a percepção da quantidade de óleo, cera e gordura no produto (de nenhuma a extrema) foi medida para cada emoliente.
[00075] Finalmente, até um máximo de 120 esfregadelas, a absorvência foi medida. Este foi o número de esfregadelas em que o produto perde umidade, sensação de úmido e uma resistência para continuar esfregando foi percebida.
[00076] Uma análise da sensação posterior foi então realizada. O antebraço foi visualmente avaliado para o brilho do produto, isto é, a quantidade de luz refletida da superfície da pele. A pegajosidade do produto foi medida dando batidas leves com o dedo limpo levemente sobre o local da aplicação para determinar o grau em que o dedo aderiu a qualquer produto
19/22 residual sobre a pele.
[00077] Um dedo limpo foi então movimentado levemente através da pele uma ou duas vezes para avaliar o deslizamento (facilidade de mover o dedo através da pele), espessura do resíduo (quantidade de resíduo de produto sentida entre o dedo e a pele) e tipo de resíduo (oleoso, ceroso, gorduroso, silicone, etc. e % de resíduo total).
[00078] A análise da sensação posterior foi realizada imediatamente após os testes de esfregação iniciais e novamente após 20 minutos. Os resultados são mostrados na Tabela 6 abaixo.
[00079] Os resultados são dados em unidades arbitrárias a menos que especificado em contrário.
[00080] Os resultados mostram uma boa correlação entre os emolientes El e E2 com o Comp. Por esse motivo, pode ser visto que tanto El como E2 proveem uma alternativa efetiva para o esqualeno derivado naturalmente. Isto pode ser visto claramente na medição importante da quantidade de resíduo aos 20 minutos após a aplicação de cada produto. Esta medição corresponde diretamente à absorbância do produto, e mostra que tanto El como E2 proveem resultados de absorbância análogos ao esqualeno derivado naturalmente.
[00081] Por esse motivo, pode ser concluído que os ésteres da presente invenção proveem um novo emoliente que é rapidamente substituível para esqualeno derivado naturalmente tendo atributos análogos como o emoliente de esqualeno testado.
20/22
Tabela 6
Atributo Descritivo El E2 Comp.
Esfregação
Capacidade de Espalham ento 96,3 96,3 94,9
Espessura 7,5 7,6 8,7
Óleo 97 96 97,4
Cera 0 0,2 0,1
Gordura 1,5 1,5 1
Absorvência 117,9 117,1 116,1
Sensação Posterior Imediata
Brilho 91,2 96,3 95,6
Espessura do Resíduo 11,4 12,2 13,7
Quantidade de resíduo 75,1 79,6 80,5
% de Oleosidade 79,3 79,3 76,5
% de Cera 0 0,5 1,5
% de Gordura 5,3 4,3 7
% de Silicone 15,5 16 15
Sensação Posterior aos 20 Minutos
Brilho 23,7 25,8 27,5
Espessura do Resíduo 6,1 6,2 7
Quantidade de resíduo 22,9 29,3 25
% de Oleosidade 30,8 46,3 41,5
% de Cera 21,5 13,3 15
% de Gordura 5,3 9,3 16,3
% de Silicone 42,5 31,3 27,3
Exemplo 5
Análise dos Atributos da Sensação na Pele das Emulsões [00082] Os testes o Exemplo 4 foram repetidos usando as emulsões que foram formuladas usando os emolientes descritos nos exemplos acima.
[00083] As emulsões testadas foram formuladas como abaixo,
Fase A % em peso
Água 89,00
Versaflex™ V-150 (Steareth-100, Steareth-200, Goma Manano e Goma Xantano) 1
Fase B % em peso
Emoliente Testado* 10,00
Procedimento:
[00084] Os ingredientes da fase A foram combinados e deixados misturar com agitação em um propulsor até completamente hidratados. A fase A foi então homogeneizada, e a fase B foi lentamente adicionada sob homogeneização. Após homogeneização, a emulsão foi lentamente agitada durante vários minutos para produzir a emulsão resultante.
[00085] Na emulsão 1, o emolíente testado era E2 do Exemplo 4. Na emulsão A (Comparativa) o emoliente testado era o Comp. do Exemplo 4.
21/22 [00086] Os resultados da análise realizada sobre os atributos da sensação na pele das emulsões imediatamente após os testes de esfregação iniciais e novamente após 20 minutos são dados abaixo na Tabela 7.
[00087] Novamente, os resultados dos testes das emulsões mostram que o emoliente E2 provê uma alternativa efetiva ao esqualeno derivado naturalmente na formulação, assim como por sua própria conta. Isto pode ser visto claramente na medição importante da quantidade de resíduo aos 20 minutos após a aplicação de cada emulsão. Esta medição corresponde diretamente à absorbância dos emolientes após evaporação da água, e mostra que o emoliente E2 provê uma absorvência análoga a do esqualeno derivado naturalmente.
[00088] Por esse motivo, pode ser concluído que os ésteres da presente invenção proveem novos emolientes que são rapidamente formuláveis em composições de cuidado pessoal e substituíveis ao esqualeno derivado naturalmente nas composições de cuidado pessoal para prover uma composição que terá atributos análogos como as composições originais contendo esqualeno.
Tabela 7
Atributo Descritivo Emulsão 1 Emulsão A (comparativa)
Esfregação
Capacidade de Espalhamento 82,9 83,5
Espessura 9,6 9,6
Óleo 22,6 24,5
Cera 3,1 2,8
Gordura 18,7 19,2
Absorvência 70,2 70,9
Sensação Posterior Imediata
Brilho 23,9 25,1
Espessura do Resíduo 9,8 10,2
Quantidade de Resíduo 14,4 14,6
% de Oleosidade 14,8 9,0
% de Cera 55,7 60,0
% de Gordura 13,8 18,3
% de Silicone 15,7 12,6
Sensação Posterior aos 20 Minutos
Brilho 11,5 11,5
Espessura do Resíduo 3,7 4,0
Quantidade de Resíduo 5,9 5,8
% de Oleosidade 4,0 4,3
% de Cera 68,5 68,5
22/22
Atributo Descritivo Emulsão 1 Emulsão A (comparativa)
% de Gordura 4,5 5,8
% de Silicone 23,0 21,5
[00089] Qualquer uma ou todas as características descritas, e/ou qualquer uma ou todas as etapas de qualquer método ou processo descrito aqui, podem ser combinadas em qualquer combinação.
[00090] Cada característica descrita aqui pode ser substituída por características alternativas servindo ao mesmo, equivalente ou similar propósito. Por esse motivo, cada característica descrita é apenas um exemplo de uma série genérica de características equivalentes ou similares.
[00091] As declarações acima se aplicam a menos que expressamente indicado em contrário. O termo relatório, para estes propósitos, inclui a descrição e quaisquer das reivindicações, resumo e desenhos que acompanham.

Claims (7)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Ester de ácido graxo completamente saturado, caracterizado pelo fato de ter a fórmula geral I:
    R1-COOR2 (I) em que R1 está presente no éster como uma mistura de moléculas de diferentes isômeros, em que R1 é uma cadeia de hidrocarbonetos ramificados, saturados, tendo de 13 a 23 átomos de carbono, em que pelo menos 60% em peso das moléculas da fórmula I compreendem um grupo R1 mono alquil ramificado e menos do que 25% em peso das moléculas da fórmula I compreendem um grupo R1 poli alquil ramificado, e R2 é uma cadeia de hidrocarbonetos saturados compreendendo de 4 a 14 átomos de carbono.
  2. 2. Ester de ácido graxo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o comprimento da cadeia de carbono de R1 é mais longo do que o comprimento da cadeia de carbono de R2.
  3. 3. Ester de ácido graxo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a ramificação mono alquila é ramificação alquila C1 a C6.
  4. 4. Ester de ácido graxo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que R2 é uma cadeia de hidrocarboneto linear.
  5. 5. Emoliente, caracterizado pelo fato de compreender um éster como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 4.
  6. 6. Uso de um éster de ácido graxo, ramificado como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de ser como um emoliente.
  7. 7. Uso de um éster de ácido graxo, ramificado como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de ser como alternativa sintética ao esqualeno.
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