BR112013023281B1 - Alimentador para uma máquina de tricotar e máquina de tricotar - Google Patents

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Abstract

alimentador de combinação para uma máquina de tricotar um componente tricotado pode incorporar um fio de linha embutido. um alimentador de combinação pode ser utilizado para embutir o fio de linha no componente tricotado. como um exemplo, o alimentador de combinação pode incluir um braço alimentador que alterna entre uma posição retraída e uma posição estendida. ao fabricar o componente tricotado, o alimentador embute o fio de linha quando o braço alimentador está na posição estendida, e o fio de linha fica ausente do componente tricotado quando o braço alimentador está na posição retraída.

Description

ANTECEDENTES
[001] Componentes tricotados tendo uma ampla faixa de estruturas, materiais e propriedades de tricotagem podem ser utilizados em uma variedade de produtos. Como exemplos, componentes tricotados podem ser utilizados em vestuário (por exemplo, camisas, calças, meias, jaquetas, roupas íntimas, calçados), equipamento desportivo (por exemplo, sacos de golfe, luvas de beisebol e de futebol norte- americano, estruturas de restrição de bola de futebol), recipientes (por exemplo, mochilas, sacos), e estofamento para móveis (por exemplo, cadeiras, sofás, assentos de carro). Componentes tricotados também podem ser utilizados em coberturas de leito (por exemplo, lençóis, cobertores), toalhas de mesa, toalhas, bandeiras, tendas, velas e paraquedas. Componentes tricotados podem ser utilizados como têxteis técnicos para propósitos industriais, incluindo estruturas para aplicações automotivas e aeroespaciais, materiais filtrantes, têxteis médicos (por exemplo, ataduras, cotone- tes, implantes), geotêxteis para reforçar terraplenos, agrotêxteis para proteção de colheita, e vestuário industrial que protege ou isola contra calor e radiação. Desta maneira, componentes tricotados podem ser incorporados a uma variedade de produtos tanto para propósitos pessoais quanto industriais.
[002] Tricotagem de uma maneira geral pode ser classificada como tricota- gem de malha de trama ou tricotagem de malhas de teia. Tanto em tricotagem de malha de trama quanto em tricotagem de malhas de teia, um ou mais fios são manipulados para formar uma pluralidade de laços enredados que definem uma variedade de carreiras e colunas. Em tricotagem de malha de trama, a qual é mais comum, as carreiras e colunas são perpendiculares umas às outras e podem ser formadas de um único fio ou de muitos fios. Em tricotagem de malhas de teia, entretanto, as carreiras e colunas se desenvolvem aproximadamente paralelas e um fio é exigido para cada coluna.
[003] Embora tricotagem possa ser executada manualmente, a fabricação comercial de componentes tricotados de uma maneira geral é executada por meio de máquinas de tricotar. Um exemplo de uma máquina de tricotar para produzir um componente tricotado de malha de trama é uma máquina de tricotar plana de leito em V, a qual inclui dois leitos de agulhas que são angulados um em relação ao outro. Trilhos se estendem acima e paralelos ao leito de agulhas e fornecem pontos de fixação para alimentadores, os quais se deslocam ao longo do leito de agulhas e fornecem fios para agulhas dentro do leito de agulhas. Alimentadores padrões têm a capacidade para fornecer um fio que é utilizado para entrelaçar, cobrir e flutuar. Em situações onde um fio de embutimento é incorporado a um componente tricotado, um alimentador de embutimento é utilizado. Um alimentador de embutimento con-vencional para uma máquina de tricotar plana de leito em V inclui dois componentes que operam em conjunto para embutir o fio. Cada um dos componentes do alimen- tador de embutimento é preso a pontos de fixação separados em dois trilhos adjacentes, ocupando assim dois pontos de fixação. Enquanto que alimentadores padrões ocupam somente um ponto de fixação, dois pontos de fixação de uma maneira geral são ocupados quando um alimentador de embutimento é utilizado para embutir um fio em um componente tricotado.
SUMÁRIO
[004] Um alimentador para uma máquina de tricotar é revelado a seguir como tendo um carregador e um braço alimentador. O carregador inclui um mecanismo de fixação para prender o alimentador à máquina de tricotar. O braço alimen- tador se estende para fora do carregador e inclui uma área de dispensação para fornecer um fio de linha para a máquina de tricotar. O braço alimentador tem uma posição retraída e uma posição estendida, a área de dispensação estando mais próxima do carregador na posição retraída do que na posição estendida.
[005] Uma máquina de tricotar também é revelada a seguir. A máquina de tricotar inclui um leito de agulhas e pelo menos um alimentador. O leito de agulhas inclui uma pluralidade de agulhas, uma primeira parte das agulhas estando localizada em um primeiro plano, e uma segunda parte das agulhas estando localizada em um segundo plano. As agulhas são móveis de uma primeira posição para uma segundaposição, as agulhas estando espaçadas de uma interseção do primeiro plano com o segundo plano quando na primeira posição, e as agulhas passando pela interseção do primeiro plano com o segundo plano quando na segunda posição. O alimentador é móvel ao longo do leito de agulhas e inclui um braço alimentador com uma ponta de dispensação para fornecer um fio de linha. A ponta de dispensação é móvel de uma posição retraída que fica localizada acima da interseção do primeiro plano com o segundo plano para uma posição estendida que fica localizada abaixo da interseção do primeiro plano com o segundo plano.
[006] As vantagens e recursos de inovação caracterizando aspectos da invenção são salientados com particularidade nas reivindicações anexas. Para obter um melhor entendimento das vantagens e recursos de inovação, entretanto, referência pode ser feita para a matéria descritiva seguinte e figuras anexas que descrevem e ilustram várias configurações e conceitos relacionados à invenção.
DESCRIÇÕES DAS FIGURAS
[007] O Sumário exposto anteriormente e a Descrição Detalhada a seguir serão mais bem entendidos quando lidos em combinação com as figuras anexas.
[008] A figura 1 é uma vista em perspectiva de um artigo de calçado.
[009] A figura 2 é uma vista em elevação lateral do artigo de calçado.
[010] A figura 3 é uma vista em elevação lateral mediana do artigo de calçado.
[011] As figuras 4A-4C são vistas seccionais transversais do artigo de calçado, tais como definidas pelas linhas de seção 4A-4C nas figuras 2 e 3.
[012] A figura 5 é uma vista plana superior de um primeiro componente tricotado que forma uma parte de um cabedal do artigo de calçado.
[013] A figura 6 é uma vista plana inferior do primeiro componente tricotado.
[014] As figuras 7A-7E são vistas seccionais transversais do primeiro componente tricotado, tais como definidas pelas linhas de seção 7A-7E na figura 5.
[015] As figuras 8A e 8B são vistas planas mostrando estruturas de tricota- gem do primeiro componente tricotado.
[016] A figura 9 é uma vista plana superior de um segundo componente tricotado que pode formar uma parte do cabedal do artigo de calçado.
[017] A figura 10 é uma vista plana inferior do segundo componente tricotado.
[018] A figura 11 é uma vista esquemática plana superior do segundo componente tricotado mostrando zonas de tricotagem.
[019] As figuras 12A-12E são vistas seccionais transversais do segundo componente tricotado, tais como definidas pelas linhas de seção 12A-12E na figura 9.
[020] As figuras 13A-13H são diagramas de laços das zonas de tricotagem.
[021] As figuras 14A-14C são vistas superiores planas correspondendo com a figura 5 e representando configurações adicionais do primeiro componente tricotado.
[022] A figura 15 é uma vista em perspectiva de uma máquina de tricotar.
[023] As figuras 16-18 são vistas em elevação de um alimentador de combinação da máquina de tricotar.
[024] A figura 19 é uma vista em elevação correspondendo com a figura 16 e mostrando componentes internos do alimentador de combinação.
[025] As figuras 20A-20C são vistas em elevação correspondendo com a figura 19 e mostrando a operação do alimentador de combinação.
[026] As figuras 21A-21I são vistas esquemática em perspectiva de um processo de tricotagem utilizando o alimentador de combinação e um alimentador convencional.
[027] As figuras 22A-22C são vistas seccionais transversais esquemáticas do processo de tricotagem mostrando posições do alimentador de combinação e do alimentador convencional.
[028] A figura 23 é uma vista esquemática em perspectiva mostrando um outro aspecto do processo de tricotagem.
[029] A figura 24 é uma vista em perspectiva de uma outra configuração da máquina de tricotar.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[030] A discussão a seguir e figuras anexas revelam uma variedade de conceitos se relacionando com componentes tricotados e a fabricação de componentes tricotados. Embora os componentes tricotados possam ser utilizados em uma variedade de produtos, um artigo de calçado que incorpora um dos componentes tricotados é revelado a seguir como um exemplo. Além de calçado, os componentes tricotados podem ser utilizados em outros tipos de vestuários (por exemplo, camisas, calças, meias, jaquetas, roupas íntimas), equipamento desportivo (por exemplo, sacos de golfe, luvas de beisebol e de futebol norte-americano, estruturas de restrição de bola de futebol), recipientes (por exemplo, mochilas, sacos), e estofamento para móveis (por exemplo, cadeiras, sofás, assentos de carro). Os componentes tricotados também podem ser utilizados em coberturas de leitos (por exemplo, lençóis, cobertores), toalhas de mesa, toalhas, bandeiras, tendas, velas e paraquedas. Os componentes tricotados podem ser utilizados com técnicas têxteis para propósitos industriais, incluindo estruturas para aplicações automotivas e aeroespaciais, materiais filtrantes, têxteis médicos (por exemplo, ataduras, cotonetes, implantes), geo- têxteis para reforçar terraplenos, agrotêxteis para proteção de colheita, e vestuário industrial que protege ou isola contra calor e radiação. Desta maneira, os componentes tricotados e outros conceitos revelados neste documento podem ser incorporados a uma variedade de produtos tanto para propósitos pessoais quanto industriais.
Configuração de Calçado
[031] Um artigo do calçado 100 está representado nas figuras 1-4C como incluindo uma estrutura de sola 110 e um cabedal 120. Embora o calçado 100 esteja ilustrado como tendo uma configuração geral adequada para corrida, conceitos associados ao calçado 100 também podem ser aplicados para uma variedade de outros tipos de calçados desportivos, incluindo calçados de beisebol, calçados de basquetebol,calçados de ciclismo, calçados de futebol norte-americano, calçados de tênis, calçados de futebol, calçados de treinamento, calçados de caminhada e botas de caminhada, por exemplo. Os conceitos também podem ser aplicados para tipos de calçados que de uma maneira geral são considerados como não desportivos, incluindo sapatos de vestido, sapatos tipo mocassim, sandálias e botas de trabalho. Desta maneira, os conceitos revelados com relação ao calçado 100 se aplicam a uma grande variedade de tipos de calçados.
[032] Para propósitos de referência, o calçado 100 pode ser dividido em três regiões gerais: uma região de antepé 101, uma região de mediopé 102 e uma região de calcanhar 103. A região de antepé 101 de uma maneira geral inclui as partes do calçado 100 correspondendo aos dedos do pé e às juntas conectando os me- tatarsos às falanges. A região de mediopé 102 de uma maneira geral inclui as partes do calçado 100 correspondendo a uma área de arco do pé. A região de calcanhar 103 de uma maneira geral corresponde às partes traseiras do pé, incluindo o osso calcâneo. O calçado 100 também inclui uma parte lateral 104 e uma parte medial 105, as quais se estendem através de cada uma das regiões 101-103 e correspondem aos lados opostos do calçado 100. Mais particularmente, a parte lateral 104 corresponde a uma área externa do pé (isto é, a superfície que está voltada para longe do outro pé), e parte medial 105 corresponde a uma área interna do pé (isto é, a superfície que está voltada para o outro pé). As regiões 101-103 e os lados 104105 não são pretendidos para demarcar áreas precisas do calçado 100. Em vez disto, as regiões 101-103 e os lados 104-105 são pretendidos para representar áreas gerais do calçado 100 para ajudar na discussão a seguir. Além do calçado 100, as regiões 101-103 e os lados 104-105 também podem ser aplicados à estrutura de sola 110, ao cabedal 120 e a elementos individuais dos mesmos.
[033] A estrutura de sola 110 é presa ao cabedal 120 e se estende entre o pé e o piso quando o calçado 100 é usado. Os elementos primários da estrutura de sola 110 são uma entressola 111, uma sola externa 112 e uma palmilha 113. A en- tressola 111 é presa a uma superfície inferior do cabedal 120 e pode ser formada de um elemento de espuma de polímero compressível (por exemplo, uma espuma de poliuretano ou de etilvinilacetato) que atenua forças de reação de piso (isto é, fornece amortecimento) quando comprimida entre o pé e o piso durante caminhada, corrida ou outras atividades ambulantes. Em configurações adicionais, a entressola 111 pode incorporar placas, moderadores, câmaras cheias de fluido, elementos duradouros, ou elementos de controle de movimento que atenuam adicionalmente forças, aprimoram estabilidade, ou influenciam os movimentos do pé, ou a entressola 21 pode ser formada primariamente de uma câmara cheia de fluido. A sola externa 112 é presa a uma superfície inferior da entressola 111 e pode ser formada de um material de borracha resistente ao desgaste que seja texturizado para transmitir tração. A palmilha 113 é colocada dentro do cabedal 120 e é posicionada para se estender sob uma superfície inferior do pé para aprimorar o conforto do calçado 100. Embora esta configuração para a estrutura de sola 110 forneça um exemplo de uma estrutura de sola que pode ser usada em conexão com o cabedal 120, uma variedade de outras configurações convencionais ou não convencionais para a estrutura de sola 110 também pode ser utilizada. Desta maneira, os recursos da estrutura de sola 110 ou de qualquer estrutura de sola utilizada com o cabedal 120 podem variar consideravelmente.
[034] O cabedal 120 define um vazio dentro do calçado 100 para receber e prender um pé em relação à estrutura de sola 110. O vazio é modelado para acomodar o pé e se estende ao longo de uma parte lateral do pé, ao longo de uma parte medial do pé, sobre o pé, em volta do calcanhar e sob o pé. Acesso ao vazio é fornecido por meio de uma abertura de tornozelo 121 localizada pelo menos na região de calcanhar 103. Um cadarço 122 se estende através dos vários orifícios de cadarço123 no cabedal 120 e permite ao usuário modificar dimensões do cabedal 120 para acomodar proporções do pé. Mais particularmente, o cadarço 122 permite ao usuário apertar o cabedal 120 em volta do pé, e o cadarço 122 permite ao usuário afrouxar o cabedal 120 para facilitar entrada e remoção do pé do vazio (isto é, através da abertura de tornozelo 121). Além do mais, o cabedal 120 inclui uma lingueta 124 que se estende sob o cadarço 122 e os orifícios de cadarço 123 para aprimorar o conforto do calçado 100. Em configurações adicionais, o cabedal 120 pode incluir elementos adicionais, tais como (a) um contraforte na região de calcanhar 103 que aprimora estabilidade, (b) uma proteção de biqueira na região de antepé 101 que é formada de um material resistente ao desgaste, e (c) logomarcas, marcas registradas e avisos com instruções de cuidado e informação de material.
[035] Muitos cabedais de calçados convencionais são formados de múltiplos elementos de material (por exemplo, têxteis, espuma de polímero, lâminas de polímero, couro, couro sintético) que são unidos por meio de costura ou colagem, por exemplo. Em contraste, uma maior parte do cabedal 120 é formada de um componente tricotado 130, o qual se estende através de cada uma das regiões 101-103, ao longo tanto da parte lateral 104 quanto da parte medial 105, sobre a região de antepé 101 e em volta da região de calcanhar 103. Além do mais, o componente tricotado 130 forma partes tanto de uma superfície externa quanto de uma superfície interna oposta do cabedal 120. Como tal, o componente tricotado 130 define pelo menos uma parte do vazio dentro do cabedal 120. Em algumas configurações, o componente tricotado 130 também pode se estender sob o pé. Referindo-se às figuras 4A-4C, entretanto, uma palmilha Strobel 125 é presa ao componente tricotado 130 e a uma superfície superior da entressola 111, formando assim uma parte do cabedal 120 que se estende sob a palmilha 113.
Configuração de Componente Tricotado
[036] O componente tricotado 130 está representado separado do restante do calçado 100 nas figuras 5 e 6. O componente tricotado 130 é formado de construção de tricotagem unitária. Tal como utilizado neste documento, um componente tricotado (por exemplo, o componente tricotado 130) é definido como sendo formado de “construção de tricotagem unitária” quando formado como um elemento de peça única por meio de um processo de tricotagem. Isto é, o processo de tricotagem forma substancialmente os vários recursos e estruturas do componente tricotado 130 sem a necessidade de etapas ou processos de fabricação adicionais significativos. Embora partes do componente tricotado 130 possam ser unidas umas às outras (por exemplo, bordas do componente tricotado 130 sendo unidas conjuntamente) seguinte ao processo de tricotagem, o componente tricotado 130 permanece formado de construção de tricotagem unitária porque ele é formado como um elemento de trico- tagem de peça única. Além disso, o componente tricotado 130 permanece formado de construção de tricotagem unitária quando outros elementos (por exemplo, o cadarço122, a lingueta 124, logomarcas, marcas registradas, avisos com instruções de cuidado e informação de material) são adicionados seguintes ao processo de tri- cotagem.
[037] Os elementos primários do componente tricotado 130 são um elemento de tricotagem 131 e um fio de linha embutido 132. O elemento de tricotagem 131 é formado de pelo menos um fio que é manipulado (por exemplo, com uma máquina de tricotar) para formar uma pluralidade de laços enredados que definem uma variedade de carreiras e colunas. Isto é, o elemento de tricotagem 131 tem a estrutura de um têxtil de tricotagem. O fio de linha embutido 132 se estende através do elemento de tricotagem 131 e passa entre os vários laços dentro do elemento de tricotagem 131. Embora o fio de linha embutido 132 de uma maneira geral se estenda ao longo de carreiras dentro de elemento de tricotagem 131, o fio de linha embutido 132 também pode se estender ao longo de colunas dentro de elemento de tricotagem 131. Vantagens do fio de linha embutido 132 incluem fornecer suporte, estabilidade e estrutura. Por exemplo, o fio de linha embutido 132 ajuda a prender o cabedal 120 em volta do pé, limita deformação em áreas do cabedal 120 (por exemplo, transmite resistência ao esticamento) e opera em conexão com o cadarço 122 para aprimorar o encaixe do calçado 100.
[038] O elemento de tricotagem 131 tem uma configuração de uma maneira geral em forma de U que é delineada por uma borda de perímetro 133, um par das bordas de calcanhar 134 e uma borda interna 135. Quando incorporada ao calçado 100, a borda de perímetro 133 se estende junto à superfície superior da entressola 111 e é unida à palmilha Strobel 125. As bordas de calcanhar 134 são unidas uma à outra e se estendem verticalmente na região de calcanhar 103. Em algumas configurações do calçado 100, um elemento de material pode cobrir uma junção entre as bordas de calcanhar 134 para reforçar a junção e aprimorar o atrativo estético do calçado 100. A borda interna 135 forma a abertura de tornozelo 121 e se estende para frente para uma área onde o cadarço 122, os orifícios de cadarço 123 e a lin- gueta 124 ficam localizados. Além do mais, o elemento de tricotagem 131 tem uma primeira superfície 136 e uma segunda superfície oposta 137. A primeira superfície 136 forma uma parte da superfície externa do cabedal 120, enquanto que a segunda superfície 137 forma uma parte da superfície interna do cabedal 120, definindo assim pelo menos uma parte do vazio dentro do cabedal 120.
[039] O fio de linha embutido 132, tal como observado anteriormente, se estendeatravés do elemento de tricotagem 131 e passa entre os vários laços dentro do elemento de tricotagem 131. Mais particularmente, o fio de linha embutido 132 fica localizado dentro da estrutura de tricotagem do elemento de tricotagem 131, o qual pode ter a configuração de uma única camada têxtil na área do fio de linha em-butido 132, e entre as superfícies 136 e 137, tal como representado nas figuras 7A- 7D. Quando o componente tricotado 130 é incorporado ao calçado 100, portanto, o fio de linha embutido 132 fica localizado entre a superfície externa e a superfície interna do cabedal 120. Em algumas configurações, partes do fio de linha embutido 132 podem ficar visíveis ou expostas em uma ou em ambas as superfícies 136 e 137. Por exemplo, o fio de linha embutido 132 pode se estender junto a uma das superfícies 136 e 137, ou o elemento de tricotagem 131 pode formar entalhes ou orifícios através dos quais o fio de linha embutido passa. Uma vantagem de ter o fio de linha embutido 132 localizado entre as superfícies 136 e 137 é que o elemento de tricotagem 131 protege o fio de linha embutido 132 contra abrasão e de ser puxado.
[040] Referindo-se às figuras 5 e 6, o fio de linha embutido 132 repetidamente se estende da borda de perímetro 133 para a borda interna 135 e adjacente a um lado de um orifício de cadarço 123, pelo menos parcialmente em volta do orifício de cadarço 123 para um lado oposto, e de volta para a borda de perímetro 133. Quando o componente tricotado 130 é incorporado ao calçado 100, o elemento de tricotagem 131 se estende de uma área de passagem estreita do cabedal 120 (isto é, onde o cadarço 122, os orifícios de cadarço 123 e a lingueta 124 ficam localizados) para uma área inferior do cabedal 120 (isto é, onde o elemento de tricotagem 131 se junta com a estrutura de sola 110). Nesta configuração, o fio de linha embutido 132 também se estende da área de passagem estreita para a área inferior. Mais particularmente, o fio de linha embutido atravessa repetidamente o elemento de tri- cotagem 131 da área de passagem estreita para a área inferior.
[041] Embora o elemento de tricotagem 131 possa ser formado em uma variedade de modos, carreiras da estrutura de tricotagem de uma maneira geral se estendem na mesma direção dos fios de linha embutidos 132. Isto é, carreiras podem se estender na direção estendendo entre a área de passagem estreita e a área inferior. Como tal, uma maior parte do fio de linha embutido 132 se estende ao longo das carreiras dentro do elemento de tricotagem 131. Em áreas adjacentes aos orifícios de cadarço 123, entretanto, o fio de linha embutido 132 também pode se estender ao longo de colunas dentro do elemento de tricotagem 131. Mais particularmente,seções do fio de linha embutido 132 que são paralelas à borda interna 135 podem se estender ao longo das colunas.
[042] Tal como discutido anteriormente, o fio de linha embutido 132 passa para frente e para trás através do elemento de tricotagem 131. Referindo-se às figuras 5 e 6, o fio de linha embutido 132 também sai repetidamente do elemento de tri- cotagem 131 na borda de perímetro 133 e então entram novamente no elemento de tricotagem 131 em uma outra localização da borda de perímetro 133, formando assimlaços ao longo da borda de perímetro 133. Uma vantagem para esta configuração é que cada seção do fio de linha embutido 132 que se estende entre a área de passagem estreita e a área inferior pode ser tensionada, desprendida ou ajustada de outro modo independentemente durante o processo de fabricação do calçado 100. Isto é, antes de prender a estrutura de sola 110 ao cabedal 120, seções do fio de linha embutido 132 podem ser ajustadas independentemente para a tensão apropriada.
[043] Em comparação com o elemento de tricotagem 131, o fio de linha embutido 132 pode exibir maior resistência ao esticamento. Isto é, o fio de linha embutido 132 pode esticar menos que o elemento de tricotagem 131. Dado que inúmerasseções do fio de linha embutido 132 se estendem da área de passagem estreita do cabedal 120 para a área inferior do cabedal 120, o fio de linha embutido 132 transmite resistência ao esticamento para a parte do cabedal 120 entre a área de passagem estreita e a área inferior. Além disso, colocar tensão no cadarço 122 pode transmitir tensão para o fio de linha embutido 132, induzindo assim a parte do cabedal 120 entre a área de passagem estreita e a área inferior para se estender junto ao pé. Como tal, o fio de linha embutido 132 opera em conexão com o cadarço 122 para aprimorar o encaixe do calçado 100.
[044] O elemento de tricotagem 131 pode incorporar vários tipos de fio que transmitem diferentes propriedades para áreas separadas do cabedal 120. Isto é, uma área do elemento de tricotagem 131 pode ser formada de um primeiro tipo de fio que transmite um primeiro conjunto de propriedades, e uma outra área do elemento de tricotagem 131 pode ser formada de um segundo tipo de fio que transmite um segundo conjunto de propriedades. Nesta configuração, propriedades podem variar por todo o cabedal 120 ao selecionar fios específicos para diferentes áreas do elemento de tricotagem 131. As propriedades que um tipo particular de fio transmitirá para uma área do elemento de tricotagem 131 dependem parcialmente dos materiais que formam os vários filamentos e fibras dentro do fio. Algodão, por exemplo, fornece um toque macio, estética natural e biodegradabilidade. Cada um de elastano e poliéster de esticamento fornece substancial esticamento e recuperação, com poli- éster de esticamento também fornecendo reciclabilidade. Rayon fornece alto brilho e absorção de umidade. Lã também fornece alta absorção de umidade, além de isolar propriedades e biodegradabilidade. Náilon é um material durável e resistente à abrasãocom resistência relativamente alta. Poliéster é um material hidrofóbico que também fornece durabilidade relativamente alta. Além de materiais, outros aspectos dos fios selecionados para o elemento de tricotagem 131 podem afetar as propriedades do cabedal 120. Por exemplo, um fio formando o elemento de tricotagem 131 pode ser um fio de monofilamento ou um fio de múltiplos filamentos. O fio também pode incluir filamentos separados em que cada um é formado de materiais diferentes. Além do mais, o fio pode incluir filamentos em que cada um é formado de dois ou mais materiais diferentes, tais como um fio de dois componentes com filamentos tendo uma configuração de núcleo com revestimento ou duas metades formadas de materiais diferentes. Diferentes graus de giro e dobramento, assim como diferentes deniers, também podem afetar as propriedades do cabedal 120. Desta maneira, tanto os materiais formando o fio quanto outros aspectos do fio podem ser selecionados para transmitir uma variedade de propriedades para áreas separadas do cabedal 120.
[045] Tal como com os fios formando o elemento de tricotagem 131, a configuração do fio de linha embutido 132 também pode variar significativamente. Além de fio, o fio de linha embutido 132 pode ter as configurações de um filamento (por exemplo, um monofilamento), linha, cabo, cinta, cordão ou corrente, por exemplo. Em comparação com os fios formando o elemento de tricotagem 131, a espessura do fio de linha embutido 132 pode ser maior. Em algumas configurações, o fio de linha embutido 132 pode ter uma espessura significativamente maior que a dos fios do elemento de tricotagem 131. Embora a forma seccional transversal do fio de linha embutido 132 possa ser redonda, triangular, quadrangular, retangular, elíptica, formas irregulares também podem ser utilizadas. Além disso, os materiais formando o fio de linha embutido 132 podem incluir qualquer um dos materiais para o fio dentro do elemento de tricotagem 131, tal como algodão, elastano, poliéster, rayon, lã e náilon. Tal como observado anteriormente, o fio de linha embutido 132 pode exibir maior resistência ao esticamento do que o elemento de tricotagem 131. Como tal, materiais adequados para os fios de linha embutidos 132 podem incluir uma variedade de filamentos de engenharia que são utilizados para aplicações de alta resistência à tração, incluindo vidro, aramidas (por exemplo, para-aramida e meta- aramida), polietileno de peso molecular ultra-alto e polímero de cristal líquido. Como um outro exemplo, uma linha de poliéster trançada também pode ser utilizada como o fio de linha embutido 132.
[046] Um exemplo de uma configuração adequada para uma parte do componente tricotado 130 está representado na figura 8A. Nesta configuração, o elemento de tricotagem 131 inclui um fio 138 que forma uma pluralidade de laços enredados definindo múltiplas carreiras horizontais e colunas verticais. O fio de linha embutido 132 se estende ao longo de um das carreiras e alterna entre ficar localizado (a) atrás de laços formados do fio 138 e (b) na frente de laços formados do fio 138. De fato, o fio de linha embutido 132 entremeia através da estrutura formada pelo elemento de tricotagem 131. Embora o fio 138 forme cada um das carreiras nesta configuração, fios adicionais podem formar um ou mais das carreiras ou podem formar uma parte de um ou mais das carreiras.
[047] Um outro exemplo de uma configuração adequada para uma parte do componente tricotado 130 está representado na figura 8B. Nesta configuração, o elemento de tricotagem 131 inclui o fio 138 e um outro fio 139. Os fios 138 e 139 são laminados e cooperativamente formam uma pluralidade de laços enredados definindomúltiplas carreiras horizontais e colunas verticais. Isto é, os fios 138 e 139 se desenvolvem paralelos um ao outro. Tal como com a configuração na figura 8A, o fio de linha embutido 132 se estende ao longo de uma das carreiras e alterna entre ficar localizado (a) atrás de laços formados dos fios 138 e 139 e (b) na frente de laços formados dos fios 138 e 139. Uma vantagem desta configuração é que as propriedades de cada um dos fios 138 e 139 podem estar presentes nesta área do componente tricotado 130. Por exemplo, os fios 138 e 139 podem ter cores diferentes, com a cor do fio 138 estando presente primariamente em uma face das várias costuras no elemento de tricotagem 131 e a cor do fio 139 estando presente primariamente em um inverso das várias costuras no elemento de tricotagem 131. Como um outro exemplo, o fio 139 pode ser formado de um fio que seja mais macio e mais confortável contra o pé do que o fio 138, com o fio 138 estando presente primariamente na primeira superfície 136 e o fio 139 estando presente primariamente na segunda superfície 137.
[048] Continuando com a configuração da figura 8B, o fio 138 pode ser formado de pelo menos um de um material de polímero termorrígido e fibras naturais (por exemplo, algodão, lã e fio de seda), enquanto que o fio 139 pode ser formado de um material de polímero termoplástico. Em geral, um material de polímero termoplásticofunde quando aquecido e retorna para um estado sólido quando resfriado. Mais particularmente, o material de polímero termoplástico muda de um estado sólido para um estado amolecido ou líquido quando submetido a calor suficiente, e então o material de polímero termoplástico muda do estado amolecido ou líquido para o estado sólido quando suficientemente resfriado. Como tal, materiais de polímeros termoplásticos frequentemente são usados para unir dois objetos ou elementos conjuntamente. Neste caso, o fio 139 pode ser utilizado para unir (a) uma parte do fio 138 a uma outra parte do fio 138, (b) o fio 138 e o fio de linha embutido 132 um ao outro, ou (c) um outro elemento (por exemplo, logomarcas, marcas registradas e avi sos com instruções de cuidado e informação de material) ao componente tricotado 130, por exemplo. Como tal, o fio 139 pode ser considerado um fio fundível dado que ele pode ser usado para fundir ou de outro modo juntar partes do componente tricotado 130 umas com as outras. Além disso, o fio 138 pode ser considerado um fio não fundível dado que ele é formado de materiais que de uma maneira geral não são capazes de fundir ou unir de outro modo partes do componente tricotado 130 umas com as outras. Isto é, o fio 138 pode ser um fio não fundível, enquanto que o fio 139 pode ser um fio fundível. Em algumas configurações do componente tricotado 130, o fio 138 (isto é, o fio não fundível) pode ser formado substancialmente de um material de poliéster termorrígido e o fio 139 (isto é, o fio fundível) pode ser formado pelo menos parcialmente de um material de poliéster termoplástico.
[049] O uso de fios laminados pode transmitir vantagens para o componente tricotado 130. Quando o fio 139 é aquecido e fundido ao fio 138 e ao fio de linha embutido 132, este processo pode ter o efeito de reforçar ou enrijecer a estrutura do componente tricotado 130. Além disso, unir (a) uma parte do fio 138 a uma outra parte do fio 138 ou (b) o fio 138 e o fio de linha embutido 132 um ao outro tem o efeito de prender ou travar as posições relativas do fio 138 e do fio de linha embutido 132, transmitindo assim resistência ao esticamento e rigidez. Isto é, partes do fio 138 não podem deslizar umas em relação às outras quando fundidas com o fio 139, impedindo assim deformação ou esticamento permanente do elemento de tricotagem 131 por causa de movimento relativo da estrutura de tricotagem. Um outro benefício diz respeito a limitar desfiamento se uma parte do componente tricotado 130 se tor-nar danificada ou um dos fios 138 for cortado. Também, o fio de linha embutido 132 não pode deslizar em relação ao elemento de tricotagem 131, impedindo assim que partes do fio de linha embutido 132 sejam puxadas para fora do elemento de tricota- gem 131. Desta maneira, áreas do componente tricotado 130 podem se beneficiar do uso de fios tanto fundíveis quanto não fundíveis dentro do elemento de tricota- gem 131.
[050] Um outro aspecto do componente tricotado 130 diz respeito a uma área acolchoada adjacente à abertura de tornozelo 121 e se estendendo pelo menos parcialmente em volta da abertura de tornozelo 121. Referindo-se à figura 7E, a área acolchoada é formada por duas camadas tricotadas se sobrepondo e pelo menos parcialmente coextensivas 140, as quais podem ser formadas de construção de tri- cotagem unitária, e uma pluralidade dos fios flutuantes 141 se estendendo entre as camadas tricotadas 140. Embora os lados ou bordas das camadas tricotadas 140 sejam presos um ao outro, uma área central de uma maneira geral não é fixado. Como tal, camadas tricotadas 140 formam efetivamente um tubo ou estrutura tubular, e fios flutuantes 141 podem ficar localizados ou embutidos entre as camadas tricotadas 140 para atravessar a estrutura tubular. Isto é, os fios flutuantes 141 se estendem entre as camadas tricotadas 140, de uma maneira geral são paralelos às superfícies das camadas tricotadas 140, e também atravessam e enchem um volume interno entre as camadas tricotadas 140. Enquanto que uma maior parte do elemento de tricotagem 131 é formada de fios que são manipulados mecanicamente para formar laços enredados, os fios flutuantes 141 de uma maneira geral ficam livres ou embutidos de outro modo dentro do volume interno entre as camadas tricotadas 140. Como uma matéria adicional, as camadas tricotadas 140 podem ser formadas pelo menos parcialmente de um fio de esticamento. Uma vantagem desta configuração é que camadas tricotadas comprimirão efetivamente os fios flutuantes 141 e fornecerão um aspecto elástico para a área acolchoada adjacente à abertura de tornozelo 121. Isto é, o fio de esticamento dentro das camadas tricotadas 140 pode ser colocado com tensão durante o processo de tricotagem que forma o componente tricotado 130, induzindo assim as camadas tricotadas 140 para comprimir os fios flutuantes 141. Embora o grau de esticamento no fio de esticamento possa variar significativamente, o fio de esticamento pode esticar pelo menos cem por cen-to em muitas configurações do componente tricotado 130.
[051] A presença dos fios flutuantes 141 transmite um aspecto compressí- vel para a área acolchoada adjacente à abertura de tornozelo 121, aprimorando assim o conforto do calçado 100 na área de abertura de tornozelo 121. Muitos artigos de calçado convencionais incorporam elementos de espuma de polímero ou outros materiais compressíveis às áreas adjacentes a uma abertura de tornozelo. Em contraste com os artigos de calçado convencionais, partes do componente tricotado 130 formado de construção de tricotagem unitária com um restante do componente tricotado 130 podem formar a área acolchoada adjacente à abertura de tornozelo 121. Em configurações adicionais do calçado 100, áreas acolchoadas similares podem ser colocadas em outras áreas do componente tricotado 130. Por exemplo, áreas acolchoadas similares podem ser colocadas como uma área correspondendo com juntas entre os metatarsos e falanges proximais para transmitir acolchoamento para as juntas. Como uma alternativa, uma estrutura de laço de tecido para toalha também pode ser utilizada para transmitir algum grau de acolchoamento para as áreas do cabedal 120.
[052] Com base na discussão anterior, o componente de tricotagem 130 transmite uma variedade de recursos para o cabedal 120. Além disso, o componente de tricotagem 130 fornece uma variedade de vantagens em relação a algumas configurações de cabedal convencionais. Tal como observado anteriormente, cabedais de calçado convencionais são formados de múltiplos elementos de material (por exemplo, têxteis, espuma de polímero, lâminas de polímero, couro, couro sintético) que são unidos por meio de costura ou colagem, por exemplo. À medida que o número e tipo de elementos de material incorporado em um cabedal aumentam, o tempo e custo associados com transporte, estocagem, corte e união dos elementos de material também podem aumentar. Material de desperdício proveniente dos processos de corte e costura também aumenta para um maior grau à medida que o número e tipo de elementos de material incorporados ao cabedal aumentam. Além disso, cabedais com um maior número de elementos de material podem ser mais difíceis de reciclar do que cabedais formados de poucos tipos e números de elemen- tos de material. Ao diminuir o número de elementos de material utilizados no cabedal, portanto, desperdício pode ser diminuído enquanto aumentando a eficiência de fabricação e reciclabilidade do cabedal. Para esta finalidade, o componente tricotado 130 forma uma parte substancial do cabedal 120, enquanto aumentando eficiência de fabricação, diminuindo desperdício e simplificando reciclabilidade.
Configurações de Componentes Tricotados Adicionais
[053] Um componente tricotado 150 está representado nas figuras 9 e 10 e pode ser utilizado no lugar do componente tricotado 130 no calçado 100. Os elementos primários do componente tricotado 150 são um elemento de tricotagem 151 e um fio de linha embutido 152. O elemento de tricotagem 151 é formado de pelo menos um fio que é manipulado (por exemplo, com uma máquina de tricotar) para formar uma pluralidade de laços enredados que definem uma variedade de carreiras e colunas. Isto é, o elemento de tricotagem 151 tem a estrutura de um têxtil de tricota- gem. O fio de linha embutido 152 se estende através do elemento de tricotagem 151 e passa entre os vários laços dentro do elemento de tricotagem 151. Embora o fio de linha embutido 152 de uma maneira geral se estenda ao longo de carreiras dentro do elemento de tricotagem 151, o fio de linha embutido 152 também pode se estender ao longo de colunas dentro do elemento de tricotagem 151. Tal como com o fio de linha embutido 132, o fio de linha embutido 152 transmite resistência ao estica- mento e, quando incorporado ao calçado 100, opera em conexão com o cadarço 122 para aprimorar o encaixe do calçado 100.
[054] O elemento de tricotagem 151 tem uma configuração de uma maneira geral em forma de U que é delineada por uma borda de perímetro 153, um par das bordas de calcanhar 154 e uma borda interna 155. Além do mais, o elemento de tri- cotagem 151 tem uma primeira superfície 156 e uma segunda superfície oposta 157. A primeira superfície 156 pode formar uma parte da superfície externa do cabedal 120, enquanto que a segunda superfície 157 pode formar uma parte da superfície interna do cabedal 120, definindo assim pelo menos uma parte do vazio dentro do cabedal 120. Em muitas configurações, o elemento de tricotagem 151 pode ter a configuração de uma única camada têxtil na área do fio de linha embutido 152. Isto é, o elemento de tricotagem 151 pode ser uma única camada têxtil entre as superfícies 156 e 157. Além do mais, o elemento de tricotagem 151 define uma pluralidade dos orifícios de cadarço 158.
[055] Similar ao fio de linha embutido 132, o fio de linha embutido 152 se estende repetidamente da borda de perímetro 153 na para a borda interna 155, pelo menos parcialmente em volta de um dos orifícios de cadarço 158 e de volta para a borda de perímetro 153. Em contraste com o fio de linha embutido 132, entretanto, alguma partes do fio de linha embutido 152 inclinam para trás e se estendem para as bordas de calcanhar 154. Mais particularmente, as partes do fio de linha embutido 152 associadas com os orifícios de cadarço 158 mais traseiros se estendem de uma das bordas de calcanhar 154 para a borda interna 155, pelo menos parcialmente em volta de um dos orifícios de cadarço 158 mais traseiros, e de volta para uma das bordas de calcanhar 154. Adicionalmente, algumas partes do fio de linha embutido 152 não se estendem em volta de um dos orifícios de cadarço 158. Mais particularmente, algumas seções do fio de linha embutido 152 se estendem na direção da borda interna 155, giram nas áreas adjacentes a um dos orifícios de cadarço 158, e se estendem de volta para a borda de perímetro 153 ou para uma das bordas de calcanhar 154.
[056] Embora o elemento de tricotagem 151 possa ser formado em uma variedade de modos, carreiras da estrutura de tricotagem de uma maneira geral se estendem na mesma direção dos fios de linha embutidos 152. Em áreas adjacentes aos orifícios de cadarço 158, entretanto, o fio de linha embutido 152 também pode se estender ao longo de colunas dentro do elemento de tricotagem 151. Mais particularmente,seções do fio de linha embutido 152 que são paralelas à borda interna 155 podem se estender ao longo de colunas.
[057] Em comparação com o elemento de tricotagem 151, o fio de linha embutido 152 pode exibir maior resistência ao esticamento. Isto é, o fio de linha embutido 152 pode esticar menos que o elemento de tricotagem 151. Dado que inúmerasseções do fio de linha embutido 152 se estendem através do elemento de trico- tagem 151, o fio de linha embutido 152 pode transmitir resistência ao esticamento para partes do cabedal 120 entre a área de passagem estreita e a área inferior. Além disso, colocar tensão no cadarço 122 pode transmitir tensão para o fio de linha embutido 152, induzindo assim as partes do cabedal 120 entre a área de passagem estreita e a área inferior para se estender junto ao pé. Adicionalmente, dado que inúmeras seções do fio de linha embutido 152 se estendem na direção das bordas de calcanhar 154, o fio de linha embutido 152 pode transmitir resistência ao estica- mento para partes do cabedal 120 na região de calcanhar 103. Além disso, colocar tensão no cadarço 122 pode induzir as partes do cabedal 120 na região de calcanhar 103 para se estender junto ao pé. Como tal, o fio de linha embutido 152 opera em conexão com o cadarço 122 para aprimorar o encaixe do calçado 100.
[058] O elemento de tricotagem 151 pode incorporar qualquer um dos vários tipos de fios discutidos anteriormente para o elemento de tricotagem 131. O fio de linha embutido 152 também pode ser formado de qualquer uma das configurações e materiais discutidos anteriormente para o fio de linha embutido 132. Adicionalmente, as várias configurações de tricotagem discutidas em relação às figuras 8A e 8B também podem ser utilizadas no componente tricotado 150. Mais particularmente, o elemento de tricotagem 151 pode ter áreas formadas de um único fio, dois fios laminados, ou de um fio fundível e um fio não fundível, com o fio fundível unindo (a) uma parte do fio não fundível a uma outra parte do fio não fundível ou (b) o fio não fundível e o fio de linha embutido 152 um com o outro.
[059] Uma maior parte do elemento de tricotagem 131 está representada como sendo formada de um têxtil relativamente não texturizado e uma estrutura de tricotagem comum ou única (por exemplo, uma estrutura de tricotagem tubular). Em contraste, o elemento de tricotagem 151 incorpora várias estruturas de tricotagem que transmitem propriedades e vantagens específicas para diferentes áreas do componente tricotado 150. Além disso, ao combinar vários tipos de fios com as estruturas de tricotagem, o componente tricotado 150 pode transmitir uma faixa de propriedades para diferentes áreas do cabedal 120. Referindo-se à figura 11, uma vista esquemática do componente tricotado 150 mostra as várias zonas 160-169 tendo diferentes estruturas de tricotagem, cada uma das quais será agora discutida detalhadamente. Para propósitos de referência, cada uma das regiões 101-103 e os lados 104 e 105 estão mostrados na figura 11 para fornecer uma referência para as localizações das zonas de tricotagem 160-169 o componente tricotado 150 é incorporado ao calçado 100.
[060] Uma zona de tricotagem tubular 160 se estende ao longo de uma maior parte da borda de perímetro 153 e através de cada uma das regiões 101-103 em ambos os lados 104 e 105. A zona de tricotagem tubular 160 também se estende para dentro a partir de cada um dos lados 104 e 105 em uma área localizada aproximadamente em uma região de interface 101 e 102 para formar uma parte dianteira da borda interna 155. A zona de tricotagem tubular 160 forma uma configuração de tricotagem relativamente não texturizada. Referindo-se à figura 12A, uma seção transversal através de uma área da zona de tricotagem tubular 160 está representada, e as superfícies 156 e 157 são substancialmente paralelas uma à outra. A zona de tricotagem tubular 160 transmite várias vantagens para o calçado 100. Por exemplo, a zona de tricotagem tubular 160 tem durabilidade e resistência ao desgaste maiores que as de algumas outras estruturas de tricotagem, especialmente quando o fio na zona de tricotagem tubular 160 é laminado com um fio fundível. Além do mais, o aspecto relativamente não texturizado da zona de tricotagem tubular 160 simplifica o processo de unir a palmilha Strobel 125 à borda de perímetro 153. Isto é, a parte da zona de tricotagem tubular 160 localizada ao longo da borda de perímetro 153 facilita o processo duradouro do calçado 100. Para propósitos de referência, a figura 13A representa um diagrama de laços do modo no qual a zona de tricotagem tubular 160 é formada com um processo de tricotagem.
[061] Duas zonas de tricotagem de esticamento 161 se estendem para dentro a partir da borda de perímetro 153 e são localizadas para corresponder com uma localização de juntas entre metatarsos e falanges proximais do pé. Isto é, zonas de esticamento se estendem para dentro a partir da borda de perímetro na área localizada aproximadamente nas regiões de interface 101 e 102. Tal como com a zona de tricotagem tubular 160, a configuração de tricotagem nas zonas de tricotagem de esticamento 161 pode ser uma estrutura de tricotagem tubular. Em contraste com a zona de tricotagem tubular 160, entretanto, as zonas de tricotagem de esticamento 161 são formadas de um fio de esticamento que transmite propriedades de estica- mento e de recuperação para o componente tricotado 150. Embora o grau de esti- camento no fio de esticamento possa variar significativamente, o fio de esticamento pode esticar pelo menos cem por cento em muitas configurações do componente tricotado 150.
[062] Uma zona de tricotagem de dobra tubular e de travamento 162 se estende ao longo de uma parte da borda interna 155 pelo menos na região de mediopé 102. A zona de tricotagem de dobra tubular e de travamento 162 também forma uma configuração de tricotagem relativamente não texturizada, mas tem espessura maior que a da zona de tricotagem tubular 160. Em seção transversal, a zona de tricota- gem de dobra tubular e de travamento 162 é similar à figura 12A, em que as superfícies 156 e 157 são substancialmente paralelas uma à outra. A zona de tricotagem de dobra tubular e de travamento 162 transmite várias vantagens para o calçado 100. Por exemplo, a zona de tricotagem de dobra tubular e de travamento 162 tem resistência ao esticamento maior que a de algumas outras estruturas de tricotagem, o que é benéfico quando o cadarço 122 coloca a zona de tricotagem de dobra tubular e de travamento 162 e os fios de linha embutidos 152 sob tensão. Para propósitos de referência, a figura 13B representa um diagrama de laços do modo no qual a zona de tricotagem de dobra tubular e de travamento 162 é formada com um pro- cesso de tricotagem.
[063] Uma zona de tricotagem de malha 1x1 163 fica localizada na região de antepé 101 e espaçada para dentro a partir da borda de perímetro 153. A zona de tricotagem de malha 1x1 tem uma configuração em forma de C e forma uma pluralidade de orifícios que se estendem através do elemento de tricotagem 151 e da primeira superfície 156 para a segunda superfície 157, tal como representado na figura 12B. Os orifícios aprimoram a permeabilidade do componente tricotado 150, o que permite que ar entre no cabedal 120 e umidade escape do cabedal 120. Para propósitos de referência, a figura 13C representa um diagrama de laços do modo no qual zona de tricotagem de malha 1x1 163 é formada com um processo de tricota- gem.
[064] Uma zona de tricotagem de malha 2x2 164 se estende adjacente à zona de tricotagem de malha 1x1 163. Em comparação com a zona de tricotagem de malha 1x1 163, a zona de tricotagem de malha 2x2 164 forma orifícios maiores, o que pode aprimorar adicionalmente a permeabilidade do componente tricotado 150. Para propósitos de referência, a figura 13D representa um diagrama de laços do modo no qual zona de tricotagem de malha 2x2 164 é formada com um processo de tricotagem.
[065] Uma zona de tricotagem de malha 3x2 165 fica localizada dentro da zona de tricotagem de malha 2x2 164, e uma outra zona de tricotagem de malha 3x2 165 fica localizada adjacente a uma das zonas de esticamento 161. Em comparação com a zona de tricotagem de malha 1x1 163 e a zona de tricotagem de malha 2x2 164, a zona de tricotagem de malha 3x2 165 forma orifícios ainda maiores, o que pode aprimorar adicionalmente a permeabilidade do componente tricotado 150. Para propósitos de referência, a figura 13E representa um diagrama de laços do modo no qual zona de tricotagem de malha 3x2 165 é formada com um processo de tricota- gem.
[066] Uma zona de tricotagem de malha de imitação 1x1 166 fica localizada na região de antepé 101 e se estende em volta da zona de tricotagem de malha 1x1 163. Em contraste com as zonas de tricotagem de malhas 163-165, as quais formam orifícios através do elemento de tricotagem 151, a zona de tricotagem de malha de imitação 1x1 166 forma entalhes na primeira superfície 156, tal como representado na figura 12C. Além de aprimorar a estética do calçado 100, a zona de tricotagem de malha de imitação 1x1 166 pode aprimorar flexibilidade e diminuir a massa total do componente tricotado 150. Para propósitos de referência, a figura 13F representa um diagrama de laços do modo no qual a zona de tricotagem de malha de imitação 1x1 166 é formada com um processo de tricotagem.
[067] Duas zonas de tricotagem de malha de imitação 2x2 167 ficam localizadas na região de calcanhar 103 e adjacentes às bordas de calcanhar 154. Em comparação com a zona de tricotagem de malha de imitação 1x1 166, as zonas de tricotagem de malha de imitação 2x2 167 formam entalhes maiores na primeira superfície 156. Em áreas onde os fios de linha embutidos 152 se estendem através de entalhes nas zonas de tricotagem de malha de imitação 2x2 167, tal como representado na figura 12D, os fios de linha embutidos 152 podem ficar visíveis e expostos em uma área inferior dos entalhes. Para propósitos de referência, a figura 13G representa um diagrama de laços do modo no qual as zonas de tricotagem de malha de imitação 2x2 167 são formadas com um processo de tricotagem.
[068] Duas zonas de tricotagem híbridas 2x2 168 ficam localizadas na região de mediopé 102 e à frente das zonas de tricotagem de malha de imitação 2x2 167. As zonas de tricotagem híbridas 2x2 168 compartilham características da zona de tricotagem de malha 2x2 164 e das zonas de tricotagem de malha de imitação 2x2 167. Mais particularmente, as zonas de tricotagem híbridas 2x2 168 formam ori-fícios tendo o tamanho e configuração iguais aos da zona de tricotagem de malha 2x2 164, e as zonas de tricotagem híbridas 2x2 168 formam entalhes tendo o tamanho e configuração iguais aos das zonas de tricotagem de malha de imitação 2x2 167. Em áreas onde os fios de linha embutidos 152 se estendem através de enta- lhes nas zonas de tricotagem híbridas 2x2 168, tal como representado na figura 12E, os fios de linha embutidos 152 ficam visíveis e expostos. Para propósitos de referência, a figura 13H representa um diagrama de laços do modo no qual as zonas de tricotagem híbridas 2x2 168 são formadas com um processo de tricotagem.
[069] O componente tricotado 150 também inclui duas zonas acolchoadas 169 tendo a configuração geral da área acolchoada adjacente à abertura de tornozelo 121 e se estendendo pelo menos parcialmente em volta da abertura de tornozelo 121, o que foi discutido anteriormente para o componente tricotado 130. Como tal, as zonas acolchoadas 169 são formadas por duas camadas tricotadas se sobrepondo e pelo menos parcialmente coextensivas, as quais podem ser formadas de construção de tricotagem unitária, e uma pluralidade de fios flutuantes se estendendo entre as camadas tricotadas.
[070] Uma comparação entre as figuras 9 e 10 revela que uma maior parte da texturização no elemento de tricotagem 151 fica localizada na primeira superfície 156, em vez de na segunda superfície 157. Isto é, os entalhes formados pelas zonas de tricotagem de malha de imitação 166 e 167, assim como os entalhes nas zonas de tricotagem híbridas 2x2 168, são formados na primeira superfície 156. Esta configuração tem uma vantagem de aprimorar o conforto do calçado 100. Mais particularmente, esta configuração coloca a configuração relativamente não texturizada da segunda superfície 157 junto ao pé. Uma comparação adicional entre as figuras 9 e 10 revela que partes do fio de linha embutido 152 ficam expostas na primeira superfície 156, mas não na segunda superfície 157. Esta configuração também tem uma vantagem de aprimorar o conforto do calçado 100. Mais particularmente, ao espaçar o fio de linha embutido 152 do pé por uma parte do elemento de tricotagem 151, os fios de linha embutidos 152 não ficarão em contato com o pé.
[071] Configurações adicionais do componente tricotado 130 estão representadas nas figuras 14A-14C. Embora discutidos em relação ao componente tricotado 130, conceitos associados com cada uma destas configurações também podem ser utilizados com o componente tricotado 150. Referindo-se à figura 14A, os fios de linha embutidos 132 estão ausentes do componente tricotado 130. Embora os fios de linha embutidos 132 transmitam resistência ao esticamento para áreas do componente tricotado 130, algumas configurações podem não exigir a resistência ao es- ticamento dos fios de linha embutidos 132. Além disso, algumas configurações podem se beneficiar do maior esticamento no cabedal 120. Referindo-se à figura 14B, o elemento de tricotagem 131 inclui duas abas 142 que são formadas de construção de tricotagem unitária com um restante do elemento de tricotagem 131 e se estendem ao longo do comprimento do componente tricotado 130 na borda de perímetro 133. Quando incorporadas ao calçado 100, as abas 142 podem substituir a palmilha Strobel 125. Isto é, as abas 142 podem formar cooperativamente uma parte do cabedal 120 que se estende sob a palmilha 113 e é presa à superfície superior da en- tressola 111. Referindo-se à figura 14C, o componente tricotado 130 tem uma configuração que é limitada à região de mediopé 102. Nesta configuração, outros elementos de material (por exemplo, têxteis, espuma de polímero, lâminas de polímero, couro, couro sintético) podem ser unidos ao componente tricotado 130 por meio de costura ou colagem, por exemplo, para formar o cabedal 120.
[072] Com base na discussão anterior, cada um dos componentes de trico- tagem 130 e 150 pode ter várias configurações que transmitem recursos e vantagens para o cabedal 120. Mais particularmente, os elementos de tricotagem 131 e 151 podem incorporar várias estruturas de tricotagem e tipos de fios que transmitem propriedades específicas para diferentes áreas do cabedal 120, e os fios de linha embutidos 132 e 152 podem se estender através das estruturas de tricotagem para transmitir resistência ao esticamento para áreas do cabedal 120 e podem operar em conexão com o cadarço 122 para aprimorar o encaixe do calçado 100.
Máquina de Tricotar e Configurações de Alimentador
[073] Embora tricotagem possa ser executada manualmente, a fabricação comercial de componentes tricotados de uma maneira geral é executada por máqui- nas de tricotar. Um exemplo de uma máquina de tricotar 200 que é adequada para produzir um e outro dos componentes tricotados 130 e 150 está representado na figura 15. A máquina de tricotar 200 tem uma configuração de uma máquina de tricotar plana de leito em V para propósitos de exemplo, mas um e outro dos componentes tricotados 130 e 150 ou aspectos dos componentes tricotados 130 e 150 podem ser produzidos em outros tipos de máquinas de tricotar.
[074] A máquina de tricotar 200 inclui dois leitos de agulhas 201 que são angulados um em relação ao outro, formando assim um leito em V. Cada um dos leitos de agulhas 201 inclui uma pluralidade das agulhas individuais 202 que se situam em um plano comum. Isto é, as agulhas 202 de um leito de agulhas 201 se situam em um primeiro plano, e as agulhas 202 do outro leito de agulhas 201 se situam em um segundo plano. O primeiro plano e o segundo plano (isto é, os dois leitos de agulhas 201) são angulados um em relação ao outro e se encontram para formar uma interseção que se estende ao longo de uma maior parte de uma largura da máquina de tricotar 200. Tal como descrito com mais detalhes a seguir, cada uma das agulhas 202 tem uma primeira posição onde ela está retraída e uma segunda posição onde ela está estendida. Na primeira posição, as agulhas 202 ficam espaçadas da interseção onde o primeiro plano e o segundo plano se encontram. Na segunda posição, entretanto, as agulhas 202 passam pela interseção onde o primeiro plano e o segundo plano se encontram.
[075] Um par dos trilhos 203 se estende acima e paralelo à interseção dos leitos de agulhas 201 e fornecem pontos de fixação para múltiplos alimentadores padrões 204 e para os alimentadores de combinação 220. Cada trilho 203 tem dois lados, cada um dos quais acomoda um alimentador padrão 204 ou um alimentador de combinação 220. Como tal, máquina de tricotar 200 pode incluir um total de quatro alimentadores 204 e 220. Tal como representado, o trilho 203 mais dianteiro inclui um alimentador de combinação 220 e um alimentador padrão 204 em lados opostos, e o trilho 203 mais traseiro inclui dois alimentadores padrões 204 em lados opostos. Embora dois trilhos 203 estejam representados, configurações adicionais da máquina de tricotar 200 podem incorporar trilhos 203 adicionais para fornecer pontos de fixação para mais alimentadores 204 e 220.
[076] Por causa da ação de um carro 205, os alimentadores 204 e 220 se deslocam ao longo dos trilhos 203 e dos leitos de agulhas 201, fornecendo assim fios para as agulhas 202. Na figura 15, um fio 206 é fornecido para o alimentador de combinação 220 por um carretel 207. Mais particularmente o fio 206 se estende do carretel 207 para vários guias de fio 208, através de uma mola de pegar fio de volta 209 e de um tensionador de fio 210, antes de entrar no alimentador de combinação 220. Embora não representados, carretéis 207 adicionais podem ser utilizados para fornecer fios para os alimentadores 204.
[077] Os alimentadores padrões 204 são utilizados convencionalmente para uma máquina de tricotar plana de leito em V, tal como a máquina de tricotar 200. Isto é, máquinas de tricotar existentes incorporam os alimentadores padrões 204. Cada alimentador padrão 204 tem a capacidade para fornecer um fio que as agulhas 202 manipulam para tricotagem, dobra e flutuação. Como uma comparação, o alimenta- dor de combinação 220 tem a capacidade para fornecer um fio (por exemplo, o fio 206) que as agulhas 202 usam em tricotagem, dobra e flutuação, e o alimentador de combinação 220 tem a capacidade para embutir o fio. Além disso, o alimentador de combinação 220 tem a capacidade para embutir uma variedade de diferentes fios de linha (por exemplo, filamento, linha, cabo, cinta, corrente ou fio). Desta maneira, o alimentador de combinação 220 exibe maior versatilidade do que cada alimentador padrão 204.
[078] Tal como observado anteriormente, o alimentador de combinação 220 pode ser utilizado ao embutir um fio ou outro fio de linha, além de usar o fio em trico- tagem, dobra e flutuação. Máquinas de tricotar convencionais, as quais não incorporam o alimentador de combinação 220, também podem embutir um fio. Mais particularmente,máquinas de tricotar convencionais que são providas com um alimentador de embutimento também podem embutir um fio. Um alimentador de embutimento convencional para uma máquina de tricotar plana de leito em V inclui dois componentes que operam em conjunto para embutir o fio. Cada um dos componentes do alimentador de embutimento é preso a pontos de fixação separados em dois trilhos adjacentes, ocupando assim dois pontos de fixação. Enquanto que um alimentador padrão individual 204 ocupa somente um ponto de fixação, dois pontos de fixação de uma maneira geral são ocupados quando um alimentador de embutimento é utilizado para embutir um fio em um componente tricotado. Além disso, enquanto que o alimentador de combinação 220 ocupa somente um ponto de fixação, um alimenta- dor de embutimento convencional ocupa dois pontos de fixação.
[079] Dado que a máquina de tricotar 200 inclui dois trilhos 203, quatro pontos de fixação estão disponíveis na máquina de tricotar 200. Se um alimentador de embutimento convencional fosse utilizado com máquina de tricotar 200, somente dois pontos de fixação estariam disponíveis para os alimentadores padrões 204. Ao usar o alimentador de combinação 220 na máquina de tricotar 200, entretanto, três pontos de fixação estão disponíveis para os alimentadores padrões 204. Desta maneira, o alimentador de combinação 220 pode ser utilizado ao embutir um fio ou outro fio de linha, e o alimentador de combinação 220 tem uma vantagem de ocupar somente um ponto de fixação.
[080] O alimentador de combinação 220 está representado individualmente nas figuras 16-19 como incluindo um carregador 230, um braço alimentador 240 e um par dos elementos de acionamento 250. Embora uma maior parte do alimentador de combinação 220 possa ser formada de materiais metálicos (por exemplo, aço, alumínio, titânio), partes do carregador 230, o braço alimentador 240 e os elementos de acionamento 250 podem ser formados de polímero, cerâmica ou materiais compostos, por exemplo. Tal como discutido anteriormente, o alimentador de combinação 220 pode ser utilizado ao embutir um fio ou outro fio de linha, além de usar um fio para tricotagem, dobra e flutuação. Referindo-se à figura 16 especificamente, uma parte de fio 206 está representada para ilustrar o modo no qual um fio de linha se conecta por meio de interface ao alimentador de combinação 220.
[081] O carregador 230 tem uma configuração de uma maneira geral retangular e inclui um primeiro elemento de cobertura 231 e um segundo elemento de cobertura 232 que são unidos por quatro parafusos 233. Os elementos de cobertura 231 e 232 definem uma cavidade interna na qual partes do braço alimentador 240 e dos elementos de acionamento 250 ficam localizados. O carregador 230 também inclui um elemento de fixação 234 que se estende para fora do primeiro elemento de cobertura 231 para prender o alimentador 220 a um dos trilhos 203. Embora a configuração do elemento de fixação 234 possa variar, o elemento de fixação 234 está representado como incluindo duas áreas se estendendo espaçadas que criam uma forma de sambladura, tal como representado na figura 17. Uma configuração de sambladura inversa em um dos trilhos 203 pode se estender para dentro da forma de sambladura do elemento de fixação 234 para juntar efetivamente o alimentador de combinação 220 à máquina de tricotar 200. Também deve ser notado que o segundo elemento de cobertura 2342 forma uma abertura localizada centralmente e alongada 235, tal como representado na figura 18.
[082] O braço alimentador 240 tem uma configuração de uma maneira geral alongada que se estende através do carregador 230 (isto é, da cavidade entre os elementos de cobertura 231 e 232) e para fora de um lado inferior do carregador 230. Além de outros elementos, o braço alimentador 240 inclui um parafuso de acionamento 241, uma mola 242, uma polia 243, um laço 244 e uma área de dispensa- ção 245. O parafuso de acionamento 241 se estende para fora do braço alimentador 240 e fica localizado dentro da cavidade entre os elementos de cobertura 231 e 232. Um lado do parafuso de acionamento 241 também fica localizado dentro da abertura ovalada 235 no segundo elemento de cobertura 232, tal como representado na figura 18. A mola 242 é presa ao carregador 230 e ao braço alimentador 240. Mais particularmente, uma extremidade da mola 242 é presa ao carregador 230, e uma ex- tremidade oposta da mola 242 é presa ao braço alimentador 240. A polia 243, o laço 244 e a área de dispensação 245 estão presentes no braço alimentador 240 para conectar por meio de interface com o fio 206 ou com um outro fio de linha. Além disso, a polia 243, o laço 244 e a área de dispensação 245 são configurados para assegurar que o fio 206 ou um outro fio de linha passe suavemente pelo alimentador de combinação 220, sendo assim com fornecido segurança para as agulhas 202. Referindo-se de novo à figura 16, o fio 206 se estende em volta da polia 243, através do laço 244 e para a área de dispensação 245. Além do mais, o fio 206 se estende para fora de uma ponta de dispensação 246, a qual é uma região de extremidade do braço alimentador 240, para então suprir as agulhas 202.
[083] Cada um dos elementos de acionamento 250 inclui um braço 251 e uma placa 252. Em muitas configurações dos elementos de acionamento 250, cada braço 251 é formado como um elemento de peça única com uma das placas 252. Enquanto que os braços 251 ficam localizados fora do carregador 230 e em um lado superior do carregador 230, as placas 252 ficam localizadas dentro do carregador 250. Cada um dos braços 251 tem uma configuração alongada que define uma extremidade externa 253 e uma extremidade interna oposta 254, e os braços 251 são posicionados para definir um espaço 255 entre ambas as extremidades internas 254. Isto é, os braços 251 são espaçados um do outro. As placas 252 têm uma configuração de uma maneira geral plana. Referindo-se à figura 19, cada uma das placas 252 define uma abertura 256 com uma borda inclinada 257. Além disso, o parafuso de acionamento 241 do braço alimentador 240 se estende para dentro de cada abertura 256.
[084] A configuração do alimentador de combinação 220 discutida anteriormente fornece uma estrutura que facilita um movimento de translação do braço alimentador 240. Tal como discutido com mais detalhes a seguir, o movimento de translação do braço alimentador 240 posiciona seletivamente a ponta de dispensa- ção 246 em uma localização que está acima ou abaixo da interseção dos leitos de agulhas 201. Isto é, a ponta de dispensação 246 tem a capacidade para alternar através da interseção dos leitos de agulhas 201. Uma vantagem para o movimento de translação do braço alimentador 240 é que o alimentador de combinação 220 (a) fornece o fio 206 para tricotagem, dobra e flutuação quando a ponta de dispensação 246 é posicionada acima da interseção de leitos de agulhas 201 e (b) fornece o fio 206 ou um outro fio de linha para embutir quando ponta de dispensação 246 é posicionada abaixo da interseção dos leitos de agulhas 201. Além disso, o braço alimen- tador 240 alterna entre as duas posições dependendo do modo no qual o alimenta- dor de combinação 220 está sendo utilizado.
[085] Ao alternar através da interseção dos leitos de agulhas 201, o braço alimentador 240 translada de uma posição retraída para uma posição estendida. Quando na posição retraída, a ponta de dispensação 246 está posicionada acima da interseção dos leitos de agulhas 201. Quando na posição estendida, a ponta de dis- pensação 246 está posicionada abaixo da interseção dos leitos de agulhas 201. A ponta de dispensação 246 está mais próxima do carregador 230 quando o braço alimentador 240 está na posição retraída do que quando o braço alimentador 240 está na posição estendida. De forma similar, a ponta de dispensação 246 está mais distante do carregador 230 quando o braço alimentador 240 está na posição estendida do que quando o braço alimentador 240 está na posição retraída. Em outras palavras, a ponta de dispensação 246 se desloca para longe do carregador 230 quando na posição estendida, e a ponta de dispensação 246 se desloca para mais perto do carregador 230 quando na posição retraída.
[086] Para propósitos de referência nas figuras 16-20C, assim como adicionalmente nas figuras discutidas mais tarde, uma seta 221 está posicionada adjacenteà área de dispensação 245. Quando a seta 221 aponta para cima ou na direção do carregador 230, o braço alimentador 240 está na posição retraída. Quando a seta 221 aponta para baixo ou para longe do carregador 230, o braço alimentador 240 está na posição estendida. Desta maneira, ao fazer referência para a posição da seta 221, a posição do braço alimentador 240 pode ser facilmente apurada.
[087] O estado natural do braço alimentador 240 é a posição retraída. Isto é, quando forças significativas não são aplicadas às áreas do alimentador de combinação 220, o braço alimentador permanece na posição retraída. Referindo-se às figuras 16-19, por exemplo, forças ou outras influências não estão mostradas como interagindo com o alimentador de combinação 220, e o braço alimentador 240 está na posição retraída. O movimento de translação do braço alimentador 240 pode ocorrer, entretanto, quando uma força suficiente é aplicada a um dos braços 251. Mais particularmente, o movimento de translação do braço alimentador 240 ocorre quando uma força suficiente é aplicada a uma das extremidades externas 253 e é direcionada para o espaço 255. Referindo-se às figuras 20A e 20B, uma força 222 está agindo sobre uma das extremidades externas 253 e é direcionada para o espaço 255, e o braço alimentador 240 está mostrado como tendo transladado para a posição estendida. Mediante remoção da força 222, entretanto, o braço alimentador 240 retornará para a posição retraída. Também deve ser notado que a figura 20C representa a força 222 como agindo sobre as extremidades internas 254 e sendo direcionada para fora, e o braço alimentador 240 permanece na posição retraída.
[088] Tal como discutido anteriormente, os alimentadores 204 e 220 se deslocam ao longo dos trilhos 203 e dos leitos de agulhas 201 por causa da ação do carro 205. Mais particularmente, um parafuso de acionamento dentro do carro 205 contacta os alimentadores 204 e 220 para empurrar os alimentadores 204 e 220 ao longo dos leitos de agulhas 201. Com relação ao alimentador de combinação 220, o parafuso de acionamento pode contactar uma das extremidades externas 253 ou uma das extremidades internas 254 para empurrar o alimentador de combinação 220 ao longo dos leitos de agulhas 201. Quando o parafuso de acionamento contacta uma das extremidades externas 253, o braço alimentador 240 translada para a posição estendida e a ponta de dispensação 246 passa para abaixo da interseção dos leitos de agulhas 201. Quando o parafuso de acionamento contacta uma das extremidades internas 254 e fica localizado dentro de espaço 255, o braço alimenta- dor 240 permanece na posição retraída e a ponta de dispensação 246 está acima da interseção dos leitos de agulhas 201. Desta maneira, a área onde o carro 205 contacta o alimentador de combinação 220 determina se o braço alimentador 240 está na posição retraída ou na posição estendida.
[089] A ação mecânica do alimentador de combinação 220 será agora discutida. As figuras 19-20B representam o alimentador de combinação 220 com o primeiro elemento de cobertura 231 removido, expondo assim os elementos dentro da cavidade no carregador 230. Ao comparar a figura 19 com as figuras 20A e 20B, o modo no qual a força 222 induz o braço alimentador 240 para transladar pode ficar aparente. Quando a força 222 age sobre uma das extremidades externas 253, um dos elementos de acionamento 250 desliza em uma direção que é perpendicular ao comprimento do braço alimentador 240. Isto é, um dos elementos de acionamento 250 desliza horizontalmente nas figuras 19-20B. O movimento de um dos elementos de acionamento 250 faz com que o parafuso de acionamento 241 encaixe com uma das bordas inclinadas 257. Dado que o movimento dos elementos de acionamento 250 é restringido para a direção que é perpendicular ao comprimento do braço ali- mentador 240, o parafuso de acionamento 241 rola ou desliza contra a borda inclinada 257 e induz o braço alimentador 240 para transladar para a posição estendida. Mediante remoção da força 222, a mola 242 puxa o braço alimentador 240 da posição estendida para a posição retraída.
[090] Com base na discussão anterior, o alimentador de combinação 220 alterna entre a posição retraída e a posição estendida dependendo de se um fio ou outro fio de linha está sendo utilizado para tricotagem, dobra ou flutuação ou sendo utilizado para embutimento. O alimentador de combinação 220 tem uma configuração em que a aplicação da força 222 induz o braço alimentador 240 para transladar da posição retraída para a posição estendida, e remoção da força 222 induz o braço alimentador 240 para transladar da posição estendida para a posição retraída. Isto é, o alimentador de combinação 220 tem uma configuração em que a aplicação e remoção da força 222 faz com que o braço alimentador 240 alterne entre lados opostos dos leitos de agulhas 201. De uma maneira geral as extremidades externas 253 podem ser consideradas áreas de acionamento, as quais induzem movimento no braço alimentador 240. Em configurações adicionais do alimentador de combinação 220, as áreas de acionamento podem estar em outras localizações ou podem responder a outros estímulos para induzir movimento no braço alimentador 240. Por exemplo, as áreas de acionamento podem ser entradas elétricas acopladas a ser- vomecanismos que controlam movimento do braço alimentador 240. Desta maneira, o alimentador de combinação 220 pode ter uma variedade de estruturas que operam na mesma maneira geral tal como a configuração discutida anteriormente.
Processo de Tricotagem
[091] O modo no qual máquina de tricotar 200 opera para fabricar um componente tricotado será agora discutido detalhadamente. Além disso, a discussão a seguir demonstrará a operação do alimentador de combinação 220 durante um processo de tricotagem. Referindo-se à figura 21A, uma parte da máquina de tricotar 200 está representada que inclui várias agulhas 202, o trilho 203, o alimentador padrão 204 e o alimentador de combinação 220. Enquanto que o alimentador de combinação 220 fica preso a um lado dianteiro do trilho 203, o alimentador padrão 204 fica preso a um lado traseiro do trilho 203. O fio 206 passa pelo alimentador de combinação 220, e uma extremidade do fio 206 se estende para fora da ponta de dis- pensação 246. Embora o fio 206 esteja representado, qualquer outro fio de linha (por exemplo, filamento, linha, cabo, cinta, corrente, ou fio) pode passar pelo alimentador de combinação 220. Um outro fio 211 passa pelo alimentador padrão 204 e forma uma parte de um componente tricotado 260, e os laços de fio 211 formando uma carreira mais alta no componente tricotado 260 são mantidos por ganchos localizados nas extremidades das agulhas 202.
[092] O processo de tricotagem discutido neste documento diz respeito à formação do componente tricotado 260, o qual pode ser qualquer componente tricotado, incluindo componentes tricotados que sejam similares aos componentes tricotados 130 e 150. Para propósitos da discussão, somente uma seção relativamente pequena do componente tricotado 260 está mostrada nas figuras a fim de permitir que a estrutura de tricotagem seja ilustrada. Além disso, a escala ou proporções dos vários elementos da máquina de tricotar 200 e do componente tricotado 260 podem estar aprimoradas para ilustrar melhor o processo de tricotagem.
[093] O alimentador padrão 204 inclui um braço alimentador 212 com uma ponta de dispensação 213. O braço alimentador 212 é angulado para posicionar a ponta de dispensação 213 em uma localização que é (a) centralizada entre as agulhas 202 e (b) acima de uma interseção dos leitos de agulhas 201. A figura 22A representa uma vista seccional transversal esquemática desta configuração. Deve ser notado que as agulhas 202 se situam em planos diferentes, os quais são angulados um em relação ao outro. Isto é, as agulhas 202 dos leitos de agulhas 201 se situam nos planos diferentes. Cada uma das agulhas 202 tem uma primeira posição e uma segunda posição. Na primeira posição, a qual está mostrada em linha cheia, as agulhas 202 estão retraídas. Na segunda posição, a qual está mostrada em linha tracejada, as agulhas 202 estão estendidas. Na primeira posição, as agulhas 202 estão espaçadas da interseção onde se encontram os planos nos quais os leitos de agulhas 201 se situam. Na segunda posição, entretanto, as agulhas 202 estão estendidas e passam pela interseção onde se encontram os planos nos quais os leitos de agulhas 201 se situam. Isto é, as agulhas 202 cruzam umas às outras quando estendidas para a segunda posição. Deve ser notado que a ponta de dispensação 213 fica localizada acima da interseção dos planos. Nesta posição, a ponta de dispensa- ção 213 fornece o fio 211 para as agulhas 202 para propósitos de tricotagem, dobra e flutuação.
[094] O alimentador de combinação 220 está na posição retraída, tal como evidenciado pela orientação da seta 221. O braço alimentador 240 se estende para baixo a partir do carregador 230 para posicionar a ponta de dispensação 246 em uma localização que é (a) centralizada entre as agulhas 202 e (b) acima da interseção dos leitos de agulhas 201. A figura 22B representa uma vista seccional transversal esquemática desta configuração. Deve ser notado que a ponta de dispensação 246 é posicionada na mesma localização relativa da ponta de dispensação 213 na figura 22A.
[095] Referindo-se agora à figura 21B, o alimentador padrão 204 se desloca ao longo do trilho 203 e uma nova carreira é formada no componente tricotado 260 pelo fio 211. Mais particularmente, as agulhas 202 puxaram seções do fio 211 através dos laços da carreira anterior, formando assim a nova carreira. Desta maneira, carreiras podem ser acrescentadas ao componente tricotado 260 ao deslocar o ali- mentador padrão 204 ao longo das agulhas 202, permitindo assim que as agulhas 202 manejem o fio 211 e formem laços adicionais pelo fio 211.Continuando com o processo de tricotagem, o braço alimentador 240 agora translada da posição retraída para a posição estendida, tal como representado na figura 21C. Na posição estendida, o braço alimentador 240 se estende para baixo a partir do carregador 230 para posicionar a ponta de dispensação 246 em uma localização que fica (a) centralizada entre as agulhas 202 e (b) abaixo da interseção dos leitos de agulhas 201. A figura 22C representa uma vista seccional transversal esquemática desta configuração. Deve ser notado que a ponta de dispensação 246 está posicionada abaixo da localização da ponta de dispensação 246 na figura 22B por causa do movimento de translação do braço alimentador 240.
[096] Referindo-se agora à figura 21D, o alimentador de combinação 220 se desloca ao longo do trilho 203 e o fio 206 é colocado entre laços do componente tricotado 260. Isto é, o fio 206 está localizado na frente de alguns laços e atrás de outroslaços em um padrão alternado. Além disso, o fio 206 é colocado na frente de laços sendo retidos pelas agulhas 202 de um leito de agulhas 201, e o fio 206 é colocadoatrás de laços sendo retidos pelas agulhas 202 do outro leito de agulhas 201. Deve ser notado que o braço alimentador 240 permanece na posição estendida a fim de situar o fio 206 na área abaixo da interseção dos leitos de agulhas 201. Isto coloca efetivamente o fio 206 dentro da carreira formada recentemente pelo alimen- tador padrão 204 na figura 21B.
[097] A fim de completar embutimento do fio 206 no componente tricotado 260, o alimentador padrão 204 se desloca ao longo do trilho 203 para formar uma nova carreira do fio 211, tal como representado na figura 21E. Ao formar a nova carreira, o fio 206 fica efetivamente tricotado dentro ou integrado de outro modo à estrutura do componente tricotado 260. Neste estágio, o braço alimentador 240 também pode transladar da posição estendida para a posição retraída.
[098] As figuras 21D e 21E mostram movimentos separados dos alimenta- dores 204 e 220 ao longo do trilho 203. Isto é, a figura 21D mostra um primeiro movimento do alimentador de combinação 220 ao longo do trilho 203, e a figura 21E mostra um segundo e subsequente movimento do alimentador padrão 204 ao longo do trilho 203. Em muitos processos de tricotagem, os alimentadores 204 e 220 efeti-vamente podem se deslocar de forma simultânea para embutir o fio 206 e formar uma nova carreira do fio 211. O alimentador de combinação 220, entretanto, se deslocaà frente ou na frente do alimentador padrão 204 a fim de posicionar o fio 206 antes da formação da nova carreira do fio 211.
[099] O processo de tricotagem geral delineado na discussão anterior fornece um exemplo do modo no qual os fios de linha embutidos 132 e 152 podem ser colocados nos elementos de tricotagem 131 e 151. Mais particularmente, os componentes tricotados 130 e 150 podem ser formados ao utilizar o alimentador de combinação 220 para inserir efetivamente os fios de linha embutidos 132 e 152 nos ele-mentos de tricotagem 131. Dada a ação de alternação do braço alimentador 240, fios de linha embutidos podem ser colocados dentro de uma carreira formada anteriormente antes da formação de uma nova carreira.
[0100] Continuando com o processo de tricotagem, o braço alimentador 240 agora translada da posição retraída para a posição estendida, tal como representado na figura 21F. O alimentador de combinação 220 se desloca então ao longo do trilho 203 e o fio 206 é colocado entre laços do componente tricotado 260, tal como representado na figura 21G. Isto coloca efetivamente o fio 206 dentro da carreira formada pelo alimentador padrão 204 na figura 21E. A fim de completar embutimento do fio 206 no componente tricotado 260, o alimentador padrão 204 se desloca ao longo do trilho 203 para formar uma nova carreira do fio 211, tal como representado na figura 21H. Ao formar a nova carreira, o fio 206 está efetivamente tricotado dentro ou integrado de outro modo à estrutura do componente tricotado 260. Neste estágio, o braço alimentador 240 também pode transladar da posição estendida para a posição retraída.
[0101] Referindo-se à figura 21H, o fio 206 forma um laço 214 entre as duas seções embutidas. Na discussão anterior do componente tricotado 130, foi notado que o fio de linha embutido 132 sai repetidamente do elemento de tricotagem 131 na borda de perímetro 133 e então entra novamente no elemento de tricotagem 131 em uma outra localização da borda de perímetro 133, formando assim laços ao longo da borda de perímetro 133, tal como visto nas figuras 5 e 6. O laço 214 é formado em um modo similar. Isto é, o laço 214 é formado onde o fio 206 sai da estrutura de tri- cotagem do componente tricotado 260 e então entra novamente na estrutura de tri- cotagem.
[0102] Tal como discutido anteriormente, o alimentador padrão 204 tem a capacidade para fornecer um fio (por exemplo, o fio 211) que as agulhas 202 manipulam para tricotagem, dobra e flutuação. O alimentador de combinação 220, entretanto, tem a capacidade para fornecer um fio (por exemplo, o fio 206) que as agulhas 202 manipulam para tricotagem, dobra ou flutuação, assim como embutimento do fio. A discussão anterior do processo de tricotagem descreve o modo no qual o alimentador de combinação 220 embute um fio enquanto que na posição estendida. O alimentador de combinação 220 também pode fornecer o fio para tricotagem, do bra e flutuação enquanto que na posição retraída. Referindo-se à figura 21I, por exemplo, o alimentador de combinação 220 se desloca ao longo do trilho 203 enquanto na posição retraída e forma uma carreira do componente tricotado 260 enquanto na posição retraída. Desta maneira, ao alternar o braço alimentador 240 entre a posição retraída e a posição estendida, o alimentador de combinação 220 pode fornecer o fio 206 para propósitos de tricotagem, dobra, flutuação e embutimento. Uma vantagem do alimentador de combinação 220, portanto, se relaciona com a sua versatilidade em fornecer um fio que pode ser utilizado para um maior número de funções do que pode o alimentador padrão 204.
[0103] A capacidade do alimentador de combinação 220 para fornecer fio para tricotagem, dobra, flutuação e embutimento é baseada na ação de alternação do braço alimentador 240. Referindo-se às figuras 22A e 22B, as pontas de dispensa- ção 213 e 246 estão em posições idênticas em relação às agulhas 220. Como tal, ambos os alimentadores 204 e 220 podem fornecer um fio para tricotagem, dobra e flutuação. Referindo-se à figura 22C, a ponta de dispensação 246 está em uma posição diferente. Como tal, o alimentador de combinação 220 pode fornecer um fio ou outro fio de linha para embutimento. Uma vantagem do alimentador de combinação 220, portanto, se relaciona com a sua versatilidade em fornecer um fio que pode ser utilizado para tricotagem, dobra, flutuação e embutimento.
Considerações de Processo de Tricotagem Adicionais
[0104] Aspectos adicionais se relacionando com o processo de tricotagem serão agora discutidos. Referindo-se à figura 23, a carreira superior do componente tricotado 260 é formada de ambos os fios 206 e 211. Mais particularmente, um lado esquerdo da carreira é formado do fio 211, enquanto que um lado direito da carreira é formado do fio 206. Adicionalmente, o fio 206 é embutido no lado esquerdo da carreira. A fim de formar esta configuração, o alimentador padrão 204 pode formar inici-almente o lado esquerdo da carreira com o fio 211. O alimentador de combinação 220 coloca então o fio 206 no lado direito da carreira enquanto o braço alimentador 240 está na posição estendida. Subsequentemente, o braço alimentador 240 se desloca da posição estendida para a posição retraída e forma o lado direito da carreira. Desta maneira, o alimentador de combinação pode embutir um fio em uma parte de uma carreira e então fornecer o fio para propósitos de tricotar um restante da carreira.
[0105] A figura 24 representa uma configuração da máquina de tricotar 200 que inclui quatro alimentadores de combinação 220. Tal como discutido anteriormente, o alimentador de combinação 220 tem a capacidade para fornecer um fio (por exemplo, o fio 206) para tricotagem, dobra, flutuação e embutimento. Dada esta versatilidade, os alimentadores padrões 204 podem ser substituídos por múltiplos ali- mentadores de combinação 220 na máquina de tricotar 200 ou em várias máquinas de tricotar convencionais.
[0106] A figura 8B representa uma configuração do componente tricotado 130 onde os dois fios 138 e 139 são laminados para formar o elemento de tricota- gem 131, e o fio de linha embutido 132 se estende através do elemento de tricota- gem 131. O processo de tricotagem geral discutido anteriormente também pode ser utilizado para formar esta configuração. Tal como representado na figura 15, a máquina de tricotar 200 inclui múltiplos alimentadores padrões 204, e dois dos alimen- tadores padrões 204 podem ser utilizados para formar o elemento de tricotagem 131, com o alimentador de combinação 220 depositando o fio de linha embutido 132. Desta maneira, o processo de tricotagem discutido anteriormente nas figuras 21A- 21I pode ser modificado ao adicionar um outro alimentador padrão 204 para fornecer um fio adicional. Em configurações onde o fio 138 é um fio não fundível e o fio 139 é um fio fundível, o componente tricotado 130 pode ser aquecido seguinte ao processo de tricotagem para fundir o componente tricotado 130.
[0107] A parte do componente tricotado 260 representada nas figuras 21A- 21I tem a configuração de um têxtil de tricotagem de nervuras com carreiras e colunas regulares e contínuas. Isto é, a parte do componente tricotado 260 não tem, por exemplo, quaisquer áreas de malhas similares às zonas de tricotagem de malhas 163-165 ou áreas de malhas de imitação similares às zonas de tricotagem de malhas de imitação 166 e 167. A fim de formar as zonas de tricotagem de malhas 163165 em um e outro dos componentes tricotados 150 e 260, uma combinação de um leito de agulhas estendido 201 e uma transferência de laços de costura do leito de agulhas 201 dianteiro para o traseiro e leito de agulha 201 traseiro para o dianteiro em diferentes posições estendidas é utilizada. A fim de formar áreas de malhas de imitação similares às zonas de tricotagem de malha de imitação 166 e 167, uma combinação de um leito de agulhas estendido e uma transferência de laços de costura do leito de agulhas 201 dianteiro para o traseiro é utilizada.
[0108] Carreiras dentro de um componente tricotado de uma maneira geral são paralelas umas às outras. Dado que uma maior parte do fio de linha embutido 152 segue carreiras dentro do elemento de tricotagem 151, pode ser sugerido que as várias seções do fio de linha embutido 152 devem ser paralelas umas às outras. Referindo-se à figura 9, por exemplo, algumas seções do fio de linha embutido 152 se estendem entre as bordas 153 e 155 e outras seções se estendem entre as bordas 153 e 154. Várias seções do fio de linha embutido 152, portanto, não são paralelas. O conceito de formar pences pode ser utilizado para transmitir esta configuração não paralela para o fio de linha embutido 152. Mais particularmente, carreiras de comprimento variável podem ser formadas para inserir efetivamente estruturas em forma de cunha entre seções do fio de linha embutido 152. A estrutura formada no componente tricotado 150, portanto, onde várias seções do fio de linha embutido 152 não são paralelas, pode ser completada por meio do processo de formar pences.
[0109] Embora uma maior parte dos fios de linha embutidos 152 siga carreiras dentro do elemento de tricotagem 151, algumas seções do fio de linha embutido 152 seguem colunas. Por exemplo, seções do fio de linha embutido 152 que são adjacentes e paralelas à borda interna 155 seguem colunas. Isto pode ser realizado ao primeiro inserir uma seção do fio de linha embutido 152 ao longo de uma parte de uma carreira e para um ponto onde o fio de linha embutido 152 é pretendido para seguir uma coluna. O fio de linha embutido 152 é então recuado para deslocar o fio de linha embutido 152 para fora do caminho, e a carreira é concluída. À medida que a carreira subsequente está sendo formada, o fio de linha embutido 152 é de novo recuado para deslocar o fio de linha embutido 152 para fora do caminho no ponto onde o fio de linha embutido 152 é pretendido para seguir a coluna, e a carreira é concluída. Este processo é repetido até que o fio de linha embutido 152 se estenda por uma distância desejada ao longo da coluna. Conceitos similares podem ser utilizados para partes do fio de linha embutido 132 no componente tricotado 130.
[0110] Uma variedade de procedimentos pode ser utilizada para reduzir movimento relativo entre (a) o elemento de tricotagem 131 e o fio de linha embutido 132 ou (b) o elemento de tricotagem 151 e o fio de linha embutido 152. Isto é, vários procedimentos podem ser utilizados para impedir os fios de linha embutidos 132 e 152 de deslizar, deslocar, serem puxados para fora, ou se tornarem de outro modo des-locados dos elementos de tricotagem 131 e 151. Por exemplo, fundir um ou mais fios que sejam formados de materiais de polímeros termoplásticos aos fios de linha embutidos 132 e 152 pode impedir movimento entre os fios de linha embutidos 132 e 152 e os elementos de tricotagem 131 e 151. Adicionalmente, os fios de linha embutidos 132 e 152 podem ser fixados aos elementos de tricotagem 131 e 151 ao fornecer periodicamente para agulhas de tricotagem como um elemento de dobra. Isto é, os fios de linha embutidos 132 e 152 podem ser formados em costuras de dobra em pontos ao longo de seus comprimentos (por exemplo, uma vez por centímetro) a fim de prender os fios de linha embutidos 132 e 152 aos elementos de tricotagem 131 e 151 e impedir movimento dos fios de linha embutidos 132 e 152.
[0111] Seguinte ao processo de tricotagem descrito anteriormente, várias operações podem ser executadas para aprimorar as propriedades de um e outro dos componentes tricotados 130 e 150. Por exemplo, um revestimento repelente de água ou outro tratamento resistente à água pode ser aplicado para limitar a capacidade das estruturas de tricotagem para absorver e reter água. Como um outro exemplo, os componentes tricotados 130 e 150 podem ser cozinhados a vapor para melhorar parte de cima e induzir fusão dos fios. Tal como discutido anteriormente com relação à figura 8B, o fio 138 pode ser um fio não fundível e o fio 139 pode ser um fio fundível. Quando cozinhado a vapor, o fio 139 pode fundir ou amolecer de outro modo a fim de fazer transição de um estado sólido para um estado amolecido ou líquido, e então transição do estado amolecido ou líquido para o estado sólido quando suficientemente resfriado. Como tal, o fio 139 pode ser utilizado para unir (a) uma parte do fio 138 a uma outra parte do fio 138, (b) o fio 138 e o fio de linha em-butido 132 um ao outro, ou (c) um outro elemento (por exemplo, logomarcas, marcas registradas e avisos com instruções de cuidado e informação de material) ao componente tricotado 130, por exemplo. Desta maneira, um processo de cozimento a vapor pode ser utilizado para induzir fusão de fios nos componentes tricotados 130 e 150.
[0112] Embora procedimentos associados com o processo de cozimento a vapor possam variar muito, um método envolve prender com pinos um dos componentes tricotados 130 e 150 a um gabarito durante cozimento a vapor. Uma vantagem de prender com pinos um dos componentes tricotados 130 e 150 a um gabarito é que as dimensões resultantes de áreas específicas dos componentes tricotados 130 e 150 podem ser controladas. Por exemplo, pinos no gabarito podem ser colocados para reter áreas correspondendo à borda de perímetro 133 do componente tricotado 130. Ao manter dimensões específicas para a borda de perímetro 133, a borda de perímetro 133 terá o comprimento correto para uma parte do processo duradouro que junta o cabedal 120 à estrutura de sola 110. Desta maneira, fixação com pinos de áreas dos componentes tricotados 130 e 150 pode ser utilizada para controlar as dimensões resultantes dos componentes tricotados 130 e 150 seguinte ao processo de cozimento a vapor.
[0113] O processo de tricotagem descrito anteriormente para formar o componente tricotado 260 pode ser aplicado para a fabricação dos componentes tricotados 130 e 150 para o calçado 100. O processo de tricotagem também pode ser aplicado para a fabricação de uma variedade de outros componentes tricotados. Isto é, processos de tricotagem utilizando um ou mais alimentadores de combinação ou outros alimentadores de alternação podem ser utilizados para formar uma variedade de componentes tricotados. Como tal, componentes tricotados formados por meio do processo de tricotagem descrito anteriormente, ou de um processo similar, também podem ser utilizados em outros tipos de vestuário (por exemplo, camisas, calças, meias, jaquetas, roupas íntimas), equipamento desportivo (por exemplo, sacos de golfe, luvas de beisebol e de futebol norte-americano, estruturas de restrição de bola de futebol), recipientes (por exemplo, mochilas, sacos), e estofamento para móveis (por exemplo, cadeiras, sofás, assentos de carro). Os componentes tricotados também podem ser utilizados em coberturas de leito (por exemplo, lençóis, cobertores), toalhas de mesa, toalhas, bandeiras, tendas, velas e paraquedas. Os componentes tricotados podem ser utilizados como têxteis técnicos para propósitos industriais, incluindo estruturas para aplicações automotivas e aeroespaciais, materiais filtran-tes,têxteis médicos (por exemplo, ataduras, cotonetes, implantes), geotêxteis para reforçar terraplenos, agrotêxteis para proteção de colheita, e vestuário industrial que protege ou isola contra calor e radiação. Desta maneira, componentes tricotados formados por meio do processo de tricotagem descrito anteriormente, ou de um processo similar, podem ser incorporados em uma variedade de produtos para propósitos tanto pessoais quanto industriais.
[0114] A invenção foi revelada anteriormente e nas figuras anexas com referência para uma variedade de configurações. O propósito desta revelação, entretanto,é fornecer um exemplo dos vários recursos e conceitos relacionados à invenção, e não para limitar o escopo da invenção. Os versados na técnica reconhecerão que inúmeras variações e modificações podem ser feitas para as configurações descritas anteriormente sem divergir do escopo da presente invenção, tal como definido pelas reivindicações anexas.

Claims (29)

1. Alimentador (204, 220) para uma máquina de tricotar (200), o alimentador (204, 220) CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: um carregador (230) que inclui um mecanismo de fixação para prender o alimentador (204, 220) à máquina de tricotar (200) tal que o carregador (230) esteja configurado para se mover ao longo de um primeiro eixo em relação à máquina de tricotar (200); e um braço alimentador (212, 240) se estendendo para fora do carregador (230), o braço alimentador (212, 240) incluindo uma área de dispensação (245) para fornecer um fio de linha (132, 152) para a máquina de tricotar (200), a área de dis- pensação (245) sendo afastada do carregador (230), o braço alimentador (212, 240) sendo configurado para se mover ao longo de um segundo eixo entre uma posição retraída e uma posição estendida em relação ao carregador (230), o segundo eixo sendo substancialmente normal ao primeiro eixo, a área de dispensação (245) estando mais próxima do carregador (230) na posição retraída do que na posição estendida, e em que a área de dispensação (245) é fixada contra a rotação em relação ao carregador (230) em torno de um terceiro eixo que é substancialmente normal ao primeiro eixo e ao segundo eixo.
2. Alimentador (204, 220), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que inclui adicionalmente uma área de acionamento, uma força sobre a área de acionamento fazendo com que o braço alimentador (212, 240) translade da posição retraída para a posição estendida, e remoção da força da área de acionamento fazendo com que o braço alimentador (212, 240) translade da posição estendida para a posição retraída.
3. Alimentador (204, 220), de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a área de acionamento é um par de braços de acionamento (251) tendo uma extremidade externa (253) e uma extremidade interna (254), os braços de acionamento (251) sendo posicionados para definir um espaço (255) entre as extremidades internas (254).
4. Alimentador (204, 220), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a área de dispensação (245) é uma região de extremidade do braço alimentador (212, 240).
5. Alimentador (204, 220), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que um do braço alimentador (212, 240) e o carregador (230) incluem uma projeção e o outro do braço alimentador (212, 240) e do carregador (230) incluem uma abertura, em que a projeção é recebida dentro da abertura e em que o pilar entre a projeção e uma borda da abertura fixa o braço ali- mentador (212, 240) contra a rotação em relação ao carregador (230) em torno do terceiro eixo.
6. Alimentador (204, 220), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda pelo menos um membro de atuação que está acoplado ao carregador (230) e acoplado ao braço alimentador (212, 240), o pelo menos um membro de atuação incluindo uma superfície de entrada que está configurada para receber uma força de entrada da máquina de tricotar (200) para mover o membro de atuação em relação ao carregador (230), o pelo menos um membro de atuação incluindo ainda uma superfície de came que é operável para mover o braço alimentador (212, 240) da posição retraída para a posição estendida como um resultado da superfície de entrada receber a força de entrada.
7. Alimentador (204, 220), de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda uma projeção que é acoplada ao braço alimentador (212, 240), em que o pelo menos um membro de atuação inclui um primeiro membro de atuação com uma primeira superfície de came e um segundo membro de atuação com uma segunda superfície de came, o primeiro membro de atuação sendo configurado para se mover em relação ao carregador (230) em uma primeira direção para fazer com que a primeira superfície de came engate a projeção para mover o braço alimentador (212, 240) da posição retraída para a posição estendida, o segundo membro de atuação sendo configurado para se mover em relação ao carregador (230) ao longo de uma segunda direção para fazer com que a segunda superfície de came engate na projeção para mover o braço ali- mentador (212, 240) da posição retraída para a posição estendida, sendo a primeira direção oposta à segunda direção.
8. Alimentador (204, 220), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de ser para uma máquina de tricotar (200) dotada de um leito de agulhas (201), o alimentador (204, 220) compreendendo ainda: o carregador (230) que inclui um mecanismo de fixação para prender o ali- mentador (204, 220) à máquina de tricotar (200) tal que o carregador (230) esteja configurado para se mover na primeira direção ao longo do leito da agulha (201); pelo menos um elemento de acionamento (250) localizado pelo menos parcialmente fora do carregador (230), o pelo menos um membro de atuação tendo uma primeira extremidade e uma segunda extremidade; e o braço alimentador (212, 240) se estendendo para fora do segundo lado do carregador (230), o braço alimentador (212, 240) incluindo uma área de dispensação (245) para fornecer um fio de linha (132, 152) para a máquina de tricotar (200), o braço alimentador (212, 240) sendo acoplado ao carregador (230) e configurado para se mover entre uma posição retraída e uma posição estendida ao longo de uma segunda direção, a área de dispensação (245) estando mais próxima do carregador (230) na posição retraída do que na posição estendida, e em que a primeira extremidade está configurada para receber uma primeira força de entrada da máquina de tricotar (200) para fazer com que o carregador (230) se mova na primeira direção e em que a segunda extremidade está configurada para receber uma segunda força de entrada para fazer com que o braço alimentador (212, 240) se mova entre a posição retraída e a posição estendida.
9. Alimentador (204, 220), de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o membro de atuação é configurado para se mover em relação ao carregador (230) ao longo da primeira direção, em que a segunda extremidade está configurada para fazer com que o membro de atuação se mova na primeira direção quando a segunda extremidade recebe a segunda força de entrada, e em que a segunda direção é perpendicular a primeira direção.
10. Alimentador (204, 220), de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a área de dispensação (245) é uma região de extremidade do braço alimentador (212, 240).
11. Alimentador (204, 220), de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a segunda extremidade está configurada para receber a segunda força de entrada para fazer com que o braço alimentador (212, 240) se mova na primeira direção e retenha o braço alimentador (212, 240) na posição estendida.
12. Alimentador (204, 220), de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos um membro de atuação é acoplado ao carregador (230) e acoplado ao braço alimentador (212, 240), o pelo menos um membro de atuação inclui ainda uma superfície de came que é operável para mover o braço alimentador (212, 240) da posição retraída para a posição estendida como um resultado da superfície de entrada receber a força de entrada.
13. Alimentador (204, 220), de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda uma projeção que é acoplada ao braço alimentador (212, 240), em que o pelo menos um membro de atuação inclui um primeiro membro de atuação com uma primeira superfície de came e um segundo membro de atuação com uma segunda superfície de came, o primeiro membro de atuação sendo configurado para se mover em relação ao carregador (230) para fazer com que a primeira superfície do came engate a projeção para mover o braço alimentador (212, 240) da posição retraída para a posição estendida, o segundo membro de atuação sendo móvel em relação ao carregador (230) indepen- dentemente do primeiro membro de atuação e geralmente em direção ao primeiro membro de atuação para fazer com que a segunda superfície do came engate na projeção para mover o braço alimentador (212, 240) da posição retraída para a posição estendida.
14. Alimentador (204, 220), de acordo com uma reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: o carregador (230) que inclui um mecanismo de fixação para prender o ali- mentador (204, 220) à máquina de tricotar (200) tal que o carregador (230) esteja configurado para se mover em uma primeira direção em relação à máquina de tricotar (200), o carregador (230) tendo um primeiro lado e um segundo lado oposto; um par de braços de acionamento (251) localizados no primeiro lado do carregador (230), cada um dos braços de acionamento (251) tendo uma extremidade externa (253) e uma extremidade interna (254) oposta, os braços de acionamento (251) sendo posicionados para definir um espaço (255) entre as extremidades internas (254); e o braço alimentador (212, 240) se estendendo para fora do segundo lado do carregador (230), o braço alimentador (212, 240) incluindo uma ponta de dispensa- ção (213, 246) para fornecer um fio de linha (132, 152) para a máquina de tricotar (200), em que uma primeira força de entrada da máquina de tricotar (200) sobre uma das extremidades internas (254) e direcionada para longe do espaço (255) faz com que o carregador (230) se mova na primeira direção em relação à máquina de tricotar (200), e em que uma segunda força de entrada da máquina de tricotar (200) sobre uma das extremidades externas (253) e direcionada para o espaço (255) faz com que o braço alimentador (212, 240) translade de uma posição retraída para uma posição estendida, a ponta de dispensação (213, 246) estando mais próxima do carregador (230) na posição retraída do que na posição estendida.
15. Alimentador (204, 220), de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que a remoção da segunda força de entrada sobre uma das extremidades externas (253) faz com que o braço alimentador (212, 240) translade da posição estendida para a posição retraída.
16. Alimentador (204, 220), de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira força de entrada sobre uma das extremidades internas (254) e direcionada para longe do espaço (255) faz com que o braço alimentador (212, 240) permaneça na posição retraída.
17. Alimentador (204, 220), de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que o braço alimentador (212, 240) é perpendicular aos braços de acionamento (251).
18. Alimentador (204, 220), de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADO pelo fato de que o braço alimentador (212, 240) é perpendicular a uma direção de movimento de pelo menos um dos braços de acionamento (251).
19. Máquina de tricotar (200), CARACTERIZADA pelo fato de que compreende: um trilho (203) que inclui uma primeira parte de um mecanismo de fixação; um leito de agulhas (201) posicionado paralelo ao trilho (203) e incluindo uma pluralidade de agulhas (202), uma primeira parte das agulhas (202) estando localizada em um primeiro plano, e uma segunda parte das agulhas (202) estando localizada em um segundo plano, o primeiro plano e o segundo plano cruzando um com o outro em uma interseção; e um alimentador (204, 220), conforme definido na reivindicação 1, que inclui (a) um carregador (230) com uma segunda parte do mecanismo de fixação para prender o alimentador (204, 220) à primeira parte do mecanismo de fixação e (b) um braço alimentador (212, 240) se estendendo para fora do carregador (230), o braço alimentador (212, 240) incluindo uma ponta de dispensação (213, 246) para fornecer um fio de linha (132, 152) para as agulhas (202), o braço alimentador (212, 240) operável para transladar em relação ao carregador (230) entre uma posição retraída e uma posição estendida, em que uma distância entre a primeira parte do mecanismo de fixação e a interseção é maior que uma distância entre a segunda parte do mecanismo de fixação e a ponta de dispensação (213, 246) quando o braço alimentador (212, 240) está na posição retraída, e uma distância entre a primeira parte do mecanismo de fixação e a interseção é menor que uma distância entre a segunda parte do mecanismo de fixação e a ponta de dispensação (213, 246) quando o braço alimentador (212, 240) está na posição estendida.
20. Máquina de tricotar (200), de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADA pelo fato de que o alimentador (204, 220) inclui um braço de acionamento, e a máquina de tricotar (200) é operável para entrar em contato com o braço de acionamento para transladar o braço alimentador (212, 240) entre a posição retraída e a posição estendida.
21. Máquina de tricotar (200), de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADA pelo fato de que o braço alimentador (212, 240) é operável para transladar entre a posição retraída e a posição estendida em uma direção que é perpendicular à interseção.
22. Máquina de tricotar (200), de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADA pelo fato de que inclui ainda um alimentador (204, 220) adicional que fornece um outro fio de linha (132, 152) para as agulhas (202).
23. Máquina de tricotar (200), de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende: o leito de agulhas (201) que inclui a pluralidade de agulhas (202), a primeira parte das agulhas (202) estando localizada em um primeiro plano, e a segunda parte das agulhas (202) estando localizada em um segundo plano, as agulhas (202) sendo móveis da primeira posição para a segunda posição, as agulhas (202) estando espaçadas de uma interseção do primeiro plano e o segundo plano quando na primeira posição, e as agulhas (202) passando pela interseção do primeiro plano e o segundo plano quando na segunda posição; e pelo menos o alimentador (204, 220) que é móvel ao longo do leito de agulhas (201), o alimentador (204, 220) incluindo o braço alimentador (212, 240) com a ponta de dispensação (213, 246) para fornecer o fio de linha (132, 152), a ponta de dispensação (213, 246) sendo móvel de uma posição retraída que fica localizada acima da interseção do primeiro plano e o segundo plano para uma posição estendida que fica localizada abaixo da interseção do primeiro plano e o segundo plano.
24. Máquina de tricotar (200), de acordo com a reivindicação 23, CARACTERIZADA pelo fato de que o alimentador (204, 220) inclui um carregador (230) que une o alimentador (204, 220) a um trilho (203) da máquina de tricotar (200), o carregador (230) estando localizado acima da interseção do primeiro plano e o segundo plano.
25. Máquina de tricotar (200), de acordo com a reivindicação 23, CARACTERIZADA pelo fato de que o alimentador (204, 220) inclui um braço de acionamento, e uma força sobre o braço de acionamento desloca o braço alimentador (212, 240) da posição retraída para a posição estendida.
26. Máquina de tricotar (200), de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende: o leito de agulhas (201) que inclui a pluralidade de agulhas (202), a primeira parte das agulhas (202) estando localizada no primeiro plano, e a segunda parte das agulhas (202) estando localizada no segundo plano, as agulhas (202) sendo móveis de uma primeira posição para a segunda posição, as agulhas estando espaçadas de uma interseção do primeiro plano e o segundo plano quando na primeira posição, e as agulhas (202) passando pela interseção do primeiro plano e o segundo plano quando na segunda posição; um primeiro alimentador (204, 220) que é móvel ao longo do leito de agulhas (201), o primeiro alimentador (204, 220) incluindo um primeiro braço alimentador (212, 240) com uma primeira ponta de dispensação (213, 246) para fornecer um fio, a primeira ponta de dispensação (213, 246) estando localizada acima da interseção do primeiro plano com o segundo plano; e um segundo alimentador (204, 220) que é móvel ao longo do leito de agulhas (201), o segundo alimentador (204, 220) incluindo um segundo braço alimenta- dor (212, 240) com uma segunda ponta de dispensação (213, 246) para fornecer um fio de linha (132, 152), a segunda ponta de dispensação (213, 246) sendo móvel de uma posição retraída que fica localizada acima da interseção do primeiro plano e o segundo plano para uma posição estendida que fica localizada abaixo da interseção do primeiro plano e o segundo plano.
27. Máquina de tricotar (200), de acordo com a reivindicação 26, CARACTERIZADA pelo fato de que a primeira ponta de dispensação (213, 246) do primeiro alimentador (204, 220) é operável para transladar de uma localização acima da interseção do primeiro plano e o segundo plano para uma localização abaixo da interseção do primeiro plano e o segundo plano.
28. Máquina de tricotar (200), de acordo com a reivindicação 26, CARACTERIZADA pelo fato de que o segundo alimentador (204, 220) inclui um carregador (230) que une o alimentador (204, 220) a um trilho (203) da máquina de tricotar (200), o carregador (230) estando localizado acima da interseção do primeiro plano e o segundo plano.
29. Máquina de tricotar (200), de acordo com a reivindicação 26, CARACTERIZADA pelo fato de que o segundo alimentador (204, 220) inclui um braço de acionamento, e uma força sobre o braço de acionamento desloca o braço alimentador (212, 240) da posição retraída para a posição estendida.
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