BR0006067B1 - correias resistentes ao desgaste e processo para sua fabricação. - Google Patents

correias resistentes ao desgaste e processo para sua fabricação. Download PDF

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Description

"CORREIAS RESISTENTES AO DESGASTE E PROCESSO PARASUA FABRICAÇÃO"
Fundamentos da Invenção
A presente invenção se refere as correias sem fimcom superfícies de transmissão de força que exibem elevadaresistência ao desgaste e, mais particularmente, a correiasdentadas sem fim com uma cobertura de tecido resistente aodesgaste intimamente posicionada ao longo da superfície ex-terna das partes de dentes e recessos da correia, e com umrevestimento aderido à superfície externa da, de preferênciaparcialmente penetrando na, cobertura de tecido, assim comoa um processo para a produção dessas correias. O revestimen-to compreende um compósito resistente ao desgaste, que pro-porciona uma melhor resistência ao desgaste ou abrasão e me-lhores características de atrito à correia, particularmentesob operação com elevada carga.
Correias sem fim, incluindo correias em V, correi-as com nervuras em V e correias planas, assim como correiasdentadas, como correias sincrônicas ou de regulação de tempoe outras, são usadas em várias aplicações. Exemplos de cor-reias de transmissão de força, incluindo correias dentadasou sincrônicas, correias em V e correias com nervuras em V,são apresentados nas patentes norte-americanas n° 3.138.962,3.200.180, 4.330.287 e 4.332.576. Exemplos de processos paraa produção dessas correias são apresentados na patente nor-te-americana n° 3.200.180 acima indicada e nas patentes nor-te-americanas n° 3.772.929 e 4.066.732. Essas referências depatentes são apenas exemplos de vários tipos de correias detransmissão de força e do estado da técnica de sua formação.
Correias dentadas, em geral compreendendo uma par-te de corpo elastomérico, um elemento de reforço essencial-mente não extensível e uma pluralidade de dentes de aciona-mento estendendo-se ao longo do lado inferior da correia aum passo predeterminado, têm um uso particularmente bom emambientes de alta temperatura, alta velocidade e/ou elevadacarga, incluindo vários sistemas de acionamento industrial eautomotivo. Em aplicações automotivas, há uma crescente de-manda por correias dentadas que possam ter um desempenho bemsucedido sob cargas cada vez maiores e a temperaturas opera-cionais médias de cerca de 120°C. Espera-se que as exigên-cias de temperaturas operacionais para essas aplicações a-tinjam 150°C ou mais em um futuro próximo.
Sob essas condições de elevada carga, alta tempe-ratura e/ou alta velocidade, é comum que os dentes das cor-reias sem fim se deteriorem, as severas tensões de cisalha-mento sobre os dentes freqüentemente resultando na geraçãode rachaduras e perda de dentes. Um elemento de cobertura detecido resistente ao desgaste é usado sobre as partes dedentes e rasos dessas correias para proteger os dentes elas-toméricos contra essas tensões. Essa modificação apenas, en-tretanto, não se mostrou completamente satisfatória em algu-mas aplicações particularmente exigentes. Com uma operaçãoprolongada a elevada carga ou alta velcoidade, essas cober-turas de tecido tendem a se desgastar, resultando em altera-ções dimensionais e/ou falha prematura da correia. Além dis-so, há uma tendência nessas construções de o elastômero decorreia subjacente migrar através da tecedura da coberturade tecido durante o processo de cura e/ou a operação, e,portanto, ficar exposto na superfície de transmissão de for-ça da correia. A presença desse material de coeficiente deatrito relativamente elevado na superfície de transmissão deforça da correia resulta em elevado ruído e geração de calorpor atrito na interface correia-roda dentada durante a ope-ração da correia. A geração de ruído é vista como altamenteindesejável, e a geração de calor por atrito e o acúmulo decalor reduzem a vida da correia.
Uma solução proposta para os problemas de geraçãode ruído e/ou acúmulo de calor por atrito comuns na operaçãode correias convencionais é a de reduzir o coeficiente deatrito efetivo da superfície de transmissão de força da cor-reia. Uma dessas abordagens envolve o isolamento ou remoçãode tanto elastômero quanto possível próximo à superfície dacorreia, onde essa superfície entra em contato com os dentesda roda dentada. Essa abordagem é tomada, por exemplo, napatente norte-americana n° 3.772.929, em que a superfícieexterna de uma cobertura de tecido resistente ao desgaste émantida livre de elastômero de correia pela presença de umacamada ligada de material impermeável a elastômero, aderidaa essa superfície externa.
Uma segunda abordagem foi a de incorporar uma ca-mada de politetrafluoroetileno (PTFE) relativamente puro so-bre o elemento de cobertura de tecido resistente ao desgas-te, para diminuir o coeficiente de atrito efetivo da super-fície de acionamento da correia.
Uma terceira abordagem, dirigida, além disso, paramelhorar a resistência ao desgaste por abrasão, envolve orevestimento das superfícies de transmissão de movimento deuma correia com uma matriz polimérica compreendendo um plás-tico contendo flúor. Na Publicação de Patente Européia n°0662571A1, apresenta-se um processo para a produção de cor-reias que inclui as etapas de aplicação dessa matriz sobreas superfícies de transmissão de movimento da correia e, en-tão, a secagem da matriz, de modo que passe por um processode reticulação para se ligar ao elemento de correia elasto-mérica.
Não se acredita que nenhuma dessas abordagens aosproblemas de abrasão, ruído e/ou geração de calor por atritoem construções de correia sem fim seja completamente satis-fatória, particularmente em aplicações de carga muito eleva-da. Quando a superfície da correia permanece livre de elas-tômero de correia por meio de um revestimento laminado rela-tivamente pouco resistente à abrasão ou de baixa temperaturasobre a superfície externa de um elemento de cobertura detecido, a operação a elevada carga ou alta temperatura emgeral resulta em descamação ou derretimento do revestimento.Em geral, quando um laminado de baixa temperatura e baixaresistência à abrasão descarna ou derrete da camada de tecidocom o uso constinuado, a distância entre o centro dos ele-mentos de suporte de carga da correia e a superfície inferi-or das partes de raso entre dentes longitudinalmente espaça-dos adjacentes diminui. Essa alteração dimensional afeta odiâmetro de linha de passo da correia e resulta em um encai-xe dente-roda dentada ruim e, portanto, em um ruido aumenta-do da correia. Além disso, quando a camada de revestimentodiminui, a cobertura de tecido fica exposta à roda dentada,levando, por fim, à deterioração dessa camada e exposição doelastômero da correia.
Uma camada de PTFE substancialmente puro incorpo-rada na superfície do elemento de cobertura de tecido resis-tente ao desgaste, embora produza um coeficiente de atritoreduzido na superfície de acionamento, exibe uma resistênciaao desgaste muito ruim e, portanto, provavelmente se solta-ria da correia com o uso, deixando, mais uma vez, a camadade tecido resistente ao desgaste exposta e apresentando osproblemas concomitantes associados a isso acima descritos.
Acredita-se que a incorporação de um revestimentosobre um elemento de cobertura resistente ao desgaste, quecompreenda uma matriz reticulável com o corpo da correia econtendo um material de plástico contendo flúor, também sejainadequada. Descobriu-se que a aplicação desse revestimentosobre uma superfície de tecido de acordo com os ensinamentosdessa exposição resulta na deposição de apenas uma camadarelativamente fina na superfície da correia, que se verifi-cou que exibe uma resistência ao desgaste inferior. Acredi-ta-se que, na construção proposta na referência, uma quanti-dade relativamente grande da espessura da cobertura de teci-do total permaneça livre do material de revestimento e, por-tanto, ocorre abrasão fibra a fibra dentro do tecido com aoperação da correia. Acredita-se que isso gere um desgastede partes do próprio tecido e, portanto, potencialmente di-minua a vida operacional.
Assim, construções de correia sem fim conhecidasou processos para sua fabricação não resolveram de maneiraeficaz os problemas combinados de ruido da correia, geraçãode calor por atrito e instabilidade dimensional.
Conseqüentemente, ainda há necessidade de produziruma correia sem fim, incluindo uma correia dentada sem fimpara uso em aplicações dinâmicas de alta temperatura, queexiba melhor resistência ao desgaste, ruido reduzido durantea operação da correia, que não exiba geração de calor poratrito significativa e que, além disso, permaneça dimensio-nalmente estável durante uma vida útil operacional apreciá-vel e previsível.
Sumário da Invenção
Portanto, é um objetivo principal da invenção a-presentar uma correia sem fim que supere as desvantagens dasconstruções anteriores, e em que a correia exiba uma reduzi-da geração de ruído, reduzida geração de calor, melhor re-sistência ao desgaste e estabilidade dimensional, tudo issodurante uma vida útil operaiconal generosa e previsível.
É outro objetivo da presente invenção apresentarum processo para a produção de correias do tipo acima men-cionado.
É um objetivo adicional apresentar uma correia queexiba excepcional adesão entre a cobertura de tecido e o re-vestimento resistente ao desgaste, por um lado, e os elemen-tos de correia elastoméricos subjacentes, por outro, subs-tancialmente durante toda sua vida operacional.
Para se atingirem os objetivos precedentes e ou-tros e de acordo com uma finalidade da presente invençãoconforme aqui incorporada e genericamente descrita, apresen-ta-se uma correia de transmissão de força com uma parte decorpo elastomérico e um elemento de cobertura de tecido co-brindo pelo menos as partes de transmissão de força depen-dentes de desgaste da correia, e com um compósito modifica-dor do atrito e resistente ao desgaste aplicado à superfíciedo elemento de cobertura de tecido, e penetrando em pelo me-nos parte da espessura total do elemento de cobertura de te-cido, de preferência de modo que o compósito resistente aodesgaste fique substancialmente separado da parte de corpoelastomérico por uma barreira. Em uma modalidade preferida,pelo menos uma parte do constituinte modificador de atritodo compósito resistente ao desgaste é separada da parte dematriz do compósito resistente ao desgaste por um vão oubarreira.
Em uma modalidade adicional, apresenta-se um pro-cesso para a fabricação de uma correia sem fim do tipo acimacitado, que compreende as etapas de tratamento de um elemen-to de cobertura de tecido com um material de tratamento detecido compreendendo pelo menos um constituinte reticulável,de modo que pelo menos um dos vazios no tecido permaneça pe-lo menos parcialmente livre do material de tratamento de te-cido; aplicação de um compósito modificador de atrito e re-sistente ao desgaste compreendendo pelo menos um constituin-te aglutinante e um constituinte modificador de atrito a umaprimeira superfície do elemento de cobertura de tecido; fa-zer com que pelo menos uma parte do compósito resistente aodesgaste penetre pelo menos uma parte da espessura total doelemento de cobertura de tecido, de modo que parte do cons-tituinte modificador de atrito fique dentro de um ou maisvazios no tecido; e polimerização do compósito resistente aodesgaste. Correias que podem ser produzidas com sucesso deacordo com o processo reivindicado incluem correias em V,correias com nervura em V, correias planas ou correias den-tadas, como correias sincrônicas ou de regulação de tempo.
Em ainda outra modalidade, apresenta-se uma cor-reia sem fim em que um compósito modificador de atrito e re-sistente ao desgaste reveste a superfície externa de e pene-tra em uma parte da espessura total do elemento de coberturade tecido, mas não penetra através de toda sua espessura.
Em ainda outra modalidade, apresentam-se uma cor-reia dentada sem fim e um processo para sua fabricação, acorreia possuindo uma parte de corpo com carga de traçãocomposta de um material elastomérico, uma pluralidade dedentes espaçados ligados a dispostos ao longo pelo menos daperiferia interna da parte de corpo, uma camada de tecidoresistente ao desgaste posicionada substancialmente ao longoda periferia pelo menos das partes de dentes e rasos alter-nadas da correia, e uma camada compósito modificadora de a-trito e resistente ao desgaste posicionada substancialmenteao longo da superfície externa do, e penetrando em pelo me-nos uma parte do, tecido resistente ao desgaste. O processose caracteriza pelo fato de o elemento de cobertura de teci-do ser primeiro tratado com um material de tratamento de te-cido contendo pelo menos um constituintes reticulável, a umataxa de captação de cerca de 1% a menos de cerca de 30%, combase no peso do tecido; de o compósito resistente ao desgas-te ser aplicado a uma primeira superfície de transmissão deforça da cobertura de tecido, de o elemento de cobertura detecido revestido com o compósito ser aplicado à parte decorpo da correia, e de a correia ser curada ou vulcanizada.
Nessa modalidade, a correia sem fim pode ter qualquer formaconvencional em que um tecido resistente ao desgaste sejaposicionado ao longo pelo menos das partes de dentes e rasosda correia, incluindo, por exemplo, correias sincrônicas oude regulação de tempo e correntes dentadas dos dois lados.
Breve Descrição dos Desenhos
O desenho anexo, que é incorporado no e faz partedo relatório, ilustra uma modalidade preferida da invençãoe, juntamente com a descrição, serve para explicar os prin-cípios da invenção. No desenho:
A Fig. 1 é uma vista fragmentada e em perspectivade uma correia sincrônica construída de acordo com uma moda-lidade da presente invenção.
Descrição Detalhada
Com referência à Fig. 1, uma correia de transmis-são de força do tipo sincrônico sem fim 10 é mostrada de ma-neira genérica. A correia inclui um corpo com uma seção decobertura de cordas 12, formada com um material elastoméricoadequado, e uma série de saliências ou dentes 16 espaçados,também compreendendo um material elastomérico adequado 14. 0material ou os materiais elastoméricos utilizados na seçãode cobertura de cordas 12 e nos dentes 16 devem ser compatí-veis entre si e podem ser iguais, ou de diferentes tipos deelastômeros. Qualquer elastômero fusível ou não fusível ade-quado pode ser usado como o elastômero de cobertura de cor-das ou de corpo da correia e/ou das partes de dentes nessamodalidade da presente invenção, mas, em uma modalidade pre-ferida, pelo menos um e, de preferência, tanto a parte decobertura de cordas 12, quando os dentes 14 da correia 10são formados por uma composição de borracha de acrilonitrilabutadieno hidrogenada (HNBR) adequada.
A seção de cobertura de cordas elastomérica 12 é,de preferência, carregada com uma camada de tração de refor-ço ou uma pluralidade de elementos de tração, muitos dosquais são bem conhecidos na técnica, como as cordas de tra-ção 18 longitudinalmente estendidas e transversalmente espa-çadas, conforme mostrado. Esses elementos de tração podemconsistir em um ou mais filamentos de qualquer material re-sistência à tensão adequado, incluindo, mas não limitado a,corda de poliamida, corda de aramida, corda de fibra de vi-dro, corda de carbono, corda de poliéster ou corda de fila-mento de arame, tipicamente dispostos como uma ou mais cor-das incrustadas e helicoidalmente enroladas. Os elementos detração podem ser pré-tensionados ou impregnados com um mate-rial adequado, conforme é conhecido na técnica, caso deseja-do. O corpo de correia elastomérica pode ser carregado, depreferência, com fibras descontínuas, conforme é conhecidona técnica, pela incorporação no elastômero de um materialadequado e/ou convencional, incluindo materiais de reforçode fibra têxtil, fibra de polpa ou fibra picada. Materiaisadequados para a carga de fibra incluem, por exemplo, arami-das, incluindo meta- e para-aramidas, como aquelas disponí-veis na DuPont Chemical Co. sob a marca KEVLAR; náilon, po-liéster e algodão. A carga de fibra pode estar em qualquernível adequado para a aplicação e pode incluir a orientaçãode pelo menos um número substancial das fibras em uma dire-ção perpendicular ao trajeto da correia. Uma ou mais dessasfibras, além disso, podem se projetar do material elastomé-rico, conforme é genericamente conhecido.
Uma camada de tecido resistente ao desgaste 22, ouelemento de cobertura de tecido de reforço, se encaixa inti-mamente ao longo pelo menos dos dentes 16 alternados e par-tes rasas 24 alternadas da correia 10, conforme mostrado,para formar uma cobertura de face para eles. Esse tecido po-de ter qualquer configuração desejada, como uma teceduraconvencional consistindo em fios de trama e de urdidura emqualquer ângulo desejado, ou pode consistir em cordas laça-das, ou uma configuração trançada ou entrelaçada, ou outra.Pode-se empregar mais de uma camada de tecido. Caso deseja-do, o tecido pode ser cortado com um viés, de modo que osfilamentos formem um ângulo com a direção de trajeto da cor-reia. Tecidos convencionais podem ser empregados, usando-semateriais como algodão, poliéster, poliamida, poliamida aro-mática, cânhamo, juta, fibra de vidro e várias outras fibrasnaturais e sintéticas. Em uma modalidade preferida da inven-ção, a camada de tecido 22 compreende um tecido com uma te-cedura de sarja 3x3 resistente ao desgaste e expansivel, emque pelo menos um dos cordões de trama ou de urdidura sejaformado com náilon 6,6. Além disso, pelo menos um dos fiosde trama ou de urdidura pode ser texturizado, torcido e/oude outra forma processado, conforme é bem conhecido na técnica.
Em uma modalidade mais preferida da presente in-venção, que será descrita em maiores detalhes abaixo, o te-cido compreende fios de náilon 6, 6 com uma resistência àtração de pelo menos 6,0 g/dtex em seu estado inicial, tantona direção de trama, quanto de urdidura. Pelo menos um dosfios de trama e de urdidura é, de preferência, texturizado,ou processado da maneira lanosa, para fornecer um tecido compelo menos 80% de alongamento a uma carga de 2 kg, conformemedido em uma tira de 25 mm. De acordo com essa mesma moda-lidade preferida, o peso acabado do tecido é, de preferên-cia, de pelo menos 385 g/m2, do qual pelo menos 90% do pesoestão, de preferência, na direção processada lanosa, isto é,na direção de trajeto da correia.
0 compósito 20 modificador de atrito e resistenteao desgaste é posicionado ao longo de pelo menos uma parteda superfície externa do elemento de cobertura de tecido 22.
0 compósito 20 é aplicado e/ou a cobertura de tecido 22 étratada de modo que, em uma modalidade preferida, o revesti-mento penetre pelo menos uma parte substancial da espessuratotal da camada de tecido resistente ao desgaste 22. Em umamodalidade mais preferida da invenção, o compósito 20 modi-ficador de atrito e resistente ao desgaste penetra menos doque a espessura total da camada de tecido 22.
Em uma modalidade preferida adicional, um segundoelemento de cobertura de tecido (não mostrado) pode ser uti-lizado sobre a superfície externa da seção de cobertura decordas 12 da corrente de transmissão de força 10, oposta à-quela com partes de dentes 16 e rasos 24. Esse segundo ele-mento de cobertura de tecido pode ser de material e constru-ção iguais ou diferentes aos acima expostos e também podeincluir, de preferência, um compósito resistente ao desgas-te, conforme acima descrito e em maiores detalhes abaixo, ouqualquer outro tipo de revestimento adequado. Conforme é ge-nericamente conhecido na técnica, a incorporação desse ele-mento de cobertura de tecido adicional sobre uma superfícieda correia longe da superfície de transmissão de força semostrou capaz de aumentar a resistência ao desgaste de bordada correia, potencialmente melhorando, assim, sua expectati-va de vida operacional.
O novo uso de uma camada de compósito resistenteao desgaste de acordo com uma modalidade da presente inven-ção, como um revestimento sobre e penetrando em uma cobertu-ra de dentes e rasos de tecido resistente ao desgaste de umacorreia dentada sem fim, supera as desvantagens da técnicaanterior, proporcionando uma correia dentada sem fim acabadaque exibe um ruído mínimo, que retém uma estabilidade dimen-sional substancial durante a vida da correia, que exibe me-lhores propriedades de resistência ao desgaste por abrasão eque minimiza a geração de calor por atrito durante a opera-ção da correia. 0 novo uso desse compósito modificador deatrito e resistente ao desgaste, que penetra em uma partesubstancial, mas menos do que a espessura total do tecido,supera as desvantagens da técnica anterior, proporcionandouma correia dentada sem fim que exibe melhor adesão entre acamada de tecido e o compósito resistente ao desgaste de umlado, e o elastômero de correia do outro. De acordo com apresente invenção, acredita-se que o revestimento de baixocoeficiente de atrito e resistente ao desgaste penetre pelomenos em parte dos feixes de fibras interstícios entre fiosindividuais, para reduzir a abrasão fibra a fibra dentro dotecido, reduzindo, assim, essa fonte potencial de desgastedo tecido. Acredita-se, além disso, que a presente constru-ção forme um reservatório apreciável de material redutor deatrito dentro do elemento de cobertura de tecido e lubrifi-que de maneira essencialmente contínua as fibras na interfa-ce dente-roda dentada, durante essencialmente toda a vidaútil operacional da correia.
O compósito modificador de atrito e resistente aodesgaste utilizável na prática da presente invenção exibeuma flexibilidade suficiente para ser utilizado com sucessoem correias que possam ser acionadas em torno de rodas den-tadas e/ou roldanas de raios cada vez menores comumente en-contradas em compartimentos de motores automotivos. O compó-sito compreende, de preferência, um modificador de atrito,que confere um coeficiente de atrito reduzido ao compósito,e uma resina, ou outro aglutinante adequado, que contribuipara as propriedades de resistência à abrasão do material.Para facilitar a aplicação do compósito no processo de cons-trução da correia, o compósito pode estar, de preferência,contido em uma solução de veiculo, por exemplo, água ou umsolvente orgânico, que pode, de preferência, ser liberadodurante a aplicação do compósito é peça associada.
Em uma modalidade preferida, o compósito resisten-te ao desgaste utilizável na presente invenção compreendeuma dispersão de um ou mais componentes modificadores de a-trito na forma de fluoropolimeros em um veiculo ou agluti-nante. Em uma modalidade preferida, os fluoropolimeros in-cluem, mas não se limitam a, polímeros de politetrafluoroe-tileno (PTFE), polímeros de politrifluoromonocloroetileno(PTFCE) , polímeros de fluoreto de polivinilideno (PVDF), po-límeros de etileno fluorado (FEP) e polímeros de perfluoro-alcóxi (PFA). Materiais modificadores de atrito adicionaisque podem ser beneficamente empregados com relação a issopodem incluir, por exemplo, dissulfeto de molibdênio e gra-fite.
Além disso, o compósito resistente ao desgastecompreende, de preferência, uma ou mais resinas aglutinantespara facilitar o processo de revestimento e para contribuirno desempenho do revestimento final. A resina ou as resinaspodem ser qualquer material adequado ou sua mistura, na qualo modificador de atrito pode estar dispersado ou em suspen-são, e que podem ou não ser polimerizáveis, como por reticu-lação ou extensão de cadeia, consigo mesma e/ou com os mate-riais de correia subjacentes, mas que é, de preferência, pe-lo menos parcialmente polimerizável, isto é, reticulável oucapaz de extensão de cadeia, para melhorar a ligação do re-vestimento dentro da construção de correia. Em uma modalida-de preferida, o aglutinante do compósito forma uma matrizdentro da qual o constituição modificador de atrito estádispersado no revestimento final. De acordo com essa modali-dade preferida, pelo menos uma parte do constituinte modifi-cador de atrito, que pode estar na forma de partículas indi-viduais ou de grupos dessas partículas dispersadas por todaa matriz, está pelo menos parcialmente separada do constitu-inte aglutinante por vãos ou barreiras. Embora não preten-dendo ficar limitado a uma teoria particular, acredita-seatualmente que essa separação de pelo menos uma parte doconstituinte modificador de atrito do material da matriz a-glutinante dentro da qual está dispersado proporcione um e-feito benéfico na correia final, sem afetar de maneira ad-versa a adesão entre os constituintes modificador de atritoe aglutinante, ou entre o compósito resitente ao desgaste eo elemento de cobertura de tecido. Acredita-se atualmenteque os vãos ou barreiras entre partes das partículas modifi-cadoras de atrito e a matriz aglutinante circuntante permi-tam algum grau de movimento das partículas dentro da matriz.
Acredita-se, além disso, que esse atributo contribua para alubrificação contínua das fibras individuais do elemento decobertura de tecido, diminuindo seu desgaste e proporcionan-do uma fonte essencialmente contínua de material modificadorde atrito adicional na interface correia-roda dentada ouroldana.Esse compósito altamente resistente ao desgastepermanece substancialmente intacto na superfície da correiadurante a vida útil da correia e, de preferência, em geralnão derrete às altas temperaturas agora comumente encontra-das em compartimentos de motores. 0 compósito resistente aodesgaste tem boa resistência à abrasão e, portanto, não des-carna ou desgasta prontamente do elemento de cobertura de te-cido resistente ao desgaste da correia sem fim durante a vi-da da correia. A composição exibe um coeficiente de atritoefetivo, que é, de preferência, menor que o coeficiente deatrito do elastômero do corpo de correia, reduzindo, assim,o acúmulo global de calor por atrito e as características degeração de ruído, e melhorando a eficiência global da cor-reia. Compósitos preferidos para uso na prática da presenteinvenção são, em geral, comercialmente disponíveis e podemcompreender, de preferência, uma mistura de resinas agluti-nantes, pigmentos e resinas fluoropoliméricas, em solventesorgânicos industriais. 0 material de revestimento exibe, depreferência, uma flexibilidade de até, ou além de, 100% deextensão. Os materiais atualmente mais preferidos como com-pósito resistente ao desgaste na prática da presente inven-ção são disponíveis na Whitford Plastics Limited, sob a mar-ca XYLAN, e compreendem misturas de resinas aglutinantes,pigmentos e resinas fluoropoliméricas em um ou mais solven-tes orgânicos industriais.
O compósito resistente ao desgaste da presente in-venção se distingue da incorporação de uma camada de PTFEsubstancialmente puro por sobre a camada de tecido de cor-reias dentadas sem fim. Conforme acima citado, uma camada dePTFE substancialmente puro exibe uma resistência ao desgasterelativamente ruim e, portanto, provavelmente se soltaria dasuperfície de correia com o uso. Embora não pretendendo fi-car limitado a uma teoria particular, acredita-se atualmenteque, na presente invenção, em que um polímero fluorado, comoPTFE, é, ao invés, usado como um modificador de atrito den-tro de uma matriz de compósito altamente resistente à abra-são, o PTFE não se desgaste com o uso, mas permaneça na su-perfície de transmissão de acionamento ou de força da cor-reia durante sua vida operacional desejada.
O termo "constituinte reticulável" se refere a umconstituinte em forma de rede entrecruzada. Um reticulado éuma ponte intermolecular formada entre duas moléculas, ge-ralmente entre duas moléculas poliméricas. Reticulação é umtermo que geralmente indica a formação de uma rede poliméri-ca, normalmente com uma estrutura tridimensional, através deum número de pontes intermoleculares. "Constituintes reti-culáveis" como aqui definidos incluem materiais com baixopeso molecular que podem submeter-se a polimerização e/oureações de extensão de cadeia e também, ou simultaneamente,podem submeter-se a reações de reticulação para formar umarede polimérica. Portanto, constituintes reticuláveis in-cluem moléculas poliméricas ou elastoméricas ou resinas quepodem ser reticuladas por exemplo por enxofre, aminas, peró-xidos, radiação, ou qualquer outro dos inúmeros tipos de cu-rativos conhecidos. Os constituintes reticuláveis tambémincluem pré-polímeros de uretano, sistemas resorcinol-formaldeido e semelhantes, como exemplos de materiais quepodem submeter-se à reticulação por ou durante polimeriza-ção, extensão de cadeia e/ou formação de rede.
Considera-se que o aperfeiçoamento proporcionadopela presente invenção confira benefícios significativos atodas as aplicações de correia sem fim. Nessas aplicações, ocompósito resistente ao desgaste forma um revestimento sobreo, e que penetra em pelo menos uma parte da espessura totaldo, elemento de cobertura de tecido. Podem-se usar tanto e-lastômeros fusíveis, quanto não fusíveis como as partes decorreia elastomérica nesta modalidade da presente invenção.Exemplos de elastômeros fusíveis adequados incluem, mas nãose limitam a, poliuretanos fusíveis (incluindo poliuretanos,poliuretano/uréias e poliuréias), plastissóis, organossóis,cloroprenos líquidos, polissulfetos líquidos, borrachas lí-quidas, silicones, epóxidos, uretanos, resinas à base de po-liéster, resinas à base de poliéter, e outros, assim comosua mesclas ou misturas. Elastômeros de poliuretano são, emgeral, atualmente preferidos com relação a outros tipos deelastômeros fusíveis, por causa de sua resistência à traçãoe resistência à abrasão favoráveis e seus módulo e elastici-dade satisfatórios. Esses poliuretanos podem ser preparadosde qualquer maneira convencional, como por combinação de umpré-polímero de poliuretano com um agente de extensão de ca-deia, e, opcionalmente, uma quantidade de plastificante ououtro ingrediente, caso desejado. Podem-se usar extensoresde cadeia convencionais que sejam genericamente conhecidosna técnica.Elastômeros não fusíveis utilizáveis como as par-tes de corpo de correia dessas correias que provavelmentepoderiam gozar dos benefícios proporcionados pela presenteinvenção incluem, por exemplo, borracha de cloropreno (CR),borracha de acrilonitrila butadieno (NBR) , NBR hidrogenada(HNBR), borracha de estireno-butadieno (SBR), polietilenoalquilado clorossulfonado (ACSM), epicloridrina, borracha debutadieno (BR), borracha natural (NR) e elastômero de terpo-límero de etileno propileno dieno (EPDM), assim como suasmesclas ou misturas. A maioria dos elastômeros termoplásti-cos também é considerada nesse contexto. Quer seja utilizadoum elastômero fusível ou não fusível nas composições queformam a(s) parte(s) elastomérica(s) da correia, essas com-posições também podem incluir, em geral, aditivos convencio-nais, em quantidades genericamente adequadas para uso na a-plicação desejada. Assim, por exemplo, essa composição tam-bém pode incluir uma carga de reforço, parcialmente de re-forço ou não de reforço, em quantidades de cerca de 0 partespor cem partes de borracha (ppc) a cerca de 500 ppc; um oumais plastificantes, em quantidades de cerca de 0 ppc a cer-ca de 30 ppc; um ou mais agentes de vulcanização ou de cura,incluindo enxofre, materiais geradores de radicais livres,como peróxido e radiação ionizante, e outros, em quantidadesde cerca de 0 ppc a cerca de 30 ppc, um ou mais co-agentesou ativadores, em quantidades de cerca de 0 a cerca de 100ppc; e um ou mais antidegradantes, em quantidades de cercade 0 ppc a cerca de 15 ppc, e outros. Em uma modalidade pre-ferida da presente invenção, pelo menos uma entre a parte decobertura de cordas elastomérica e a parte de dentes elasto-méricos é formada por uma composição elastomérica de HNBRadequada.
A presente invenção considera um processo para aprodução das correias acima descritas. Caracteriza-se pelofato de um elemento de cobertura de tecido ser primeiro tra-tado, de preferência por imersão em um material reticuláveladequado, compatível com as partes elastoméricas da correia,opcionalmente em combinação com uma resina, como resorcinolformaldeído. Esse primeiro tratamento é efetuado de modo quepelo menos uma parte dos vazios ou espaços intersticiaisformados entre as fibras e fios individuais do elemento decobertura de tecido permaneçam pelo menos parcialmente li-vres do material de tratamento. Isso permite que uma quanti-dade significativa do compósito resistente ao desgaste, a-plicado em uma etapa subseqüente, penetre em pelo menos par-te da espessura total do tecido e entre nos e permaneça den-tro dos vazios e espaços intersticiais. A taxa de captaçãodesse material de tratamento de tecido é, de preferência, decerca de 1% a cerca de 50%, mais preferivelmente de cerca de5% a menos de cerca de 30%, ainda mais preferivelmente decerca de 7% a cerca de 25%, e o mais preferivelmente de cer-ca de 10% a cerca de 20%, com base no peso do tecido parti-culare empregado. Embora essa seja uma taxa de captação re-lativamente baixa, descobriu-se, surpreendentemente, que seuefeito para permitir que o compósito resistente ao desgasteatravesse pelo menos parte do tecido e permeie os interstí-cios entre pelo menos uma parte significativa dos fios dotecido é razoavelmente dramático.
Não é incomum que tecidos destinados a uso comoelementos de cobertura de correia sejam emborrachados portratamento com um material contendo reticulante adequado.Taxas de captação típicas para o tratamento dos elementos decobertura de tecido para emborrachá-los, entretanto, são emgeral de cerca de 30% a cerca de 40% ou mais. Inversamente,de acordo com a presente invenção, descobriu-se que a depo-sição do material de tratamento de tecido nas quantidadesreivindicadas reveste suficientemente as fibras e fios doelemento de cobertura de tecido, deixando, ao mesmo tempo,vazios suficientes no tecido nos quais o compósito resisten-te ao desgaste pode penetrar e ocupar. Descobriu-se que oaumento da quantidade de material de tratamento de tecidonessa etapa de tratamento reduz a quantidade de revestimentomodificador de atrito e resistente ao desgaste que pode pe-netrar no elemento de cobertura de fibras. Assim, embora umaquantidade relativamente baixa de material de tratamento decobertura de tecido sirva para permitir que o revestimentopenetre em pelo menos uma parte da espessura total do teci-do, descobriu-se que o aumento da quantidade desse tratamen-to tem, na realidade, um impacto negativo sobre o desempenhoda correia final. A melhora da resistência ao desgaste pro-porcionada pela presente invenção, conforme evidenciada nosresultados do teste comparativo apresentado abaixo, é dramá-tica.Como uma segunda etapa, o compósito modificador deatrito e resistente ao desgaste é aplicado a pelo menos, masde preferência apenas, um lado do tecido assim tratado ouparcialmente emborrachado. A aplicação do compósito pode serpor qualquer processo adequado, incluindo pulverização, re-vestimento com lâmina e outros, mas é, de preferência, porrevestimento com lâmina, a uma taxa de captação de preferên-cia de cerca de 5% a cerca de 80%, mais preferivelmente decerca de 20% a cerca de 50%, e o mais preferivelmente decerca de 25% a cerca de 35%, com base no peso do tecido seco.
Como uma terceira etapa opcional, mas preferida,uma segunda aplicação de pelo menos um material reticulável,de preferência em um veiculo do tipo resina, como em um lá-tex de resorcinol formaldeido, é efetuada sobre um segundolado do tecido, isto é, na superfície do tecido oposta à dorevestimento resistente ao desgaste. Acredita-se que essaaplicação contribua para uma resistência adesiva adicionalda ligação entre a camada de tecido e o elastômero de cor-reia subjacente, e contribua para a formação de uma barreiraou limite entre a cobertura de tecido e o revestimento re-sistente ao desgaste, por um lado, e os elementos de correiaelastoméricos subjacentes, por outro. Esse material pode serigual ao ou diferente do material de tratamento de tecidoacima citado, mas é, de preferência, compatível com o res-tante dos componentes de correia. A aplicação desse materialpode ser por qualquer processo adequado, incluindo pulveri-zação e revestimento com lâmina, mas é, de preferência, porrevestimento com lâmina, a uma taxa de captação de cerca de2,5% a cerca de 55%, mais preferivelmente de cerca de 15% acerca de 50%, e o mais preferivelmente de cerca de 20% acerca de 35%, com base no peso do tecido seco.
Um tratamento adesivo pode ser, então, opcional-mente, mas de preferência, aplicado ao mesmo segundo lado dotecido, isto é, a superfície do tecido oposta à do compósitoresistente ao desgaste. Esse tratamento adesivo pode estar,de preferência, na forma de qualquer composição adesiva deborracha adequada e/ou convencional apropriada para uso como restante dos componentes de correia, muitas dos quais sãobem conhecidas na técnica de construção de correia, incluin-do, mas não se limitando a, os disponíveis na CompoundingIngredients Ltd., sob a marca CILBOND 80, e adesivos simila-res disponíveis na The Lord Corporation. A aplicação dessetratamento adesivo pode ser por qualquer processo adequado,incluindo pulverização e revestimento com lâmina, mas é, depreferência, por revestimento com lâmina, a uma taxa de cap-tação de cerca de 0% a cerca de 70%, mais preferivelmente decerca de 1% a cerca de 40%, e o mais preferivelmente de cer-ca de 10% a cerca de 25%, com base no peso do tecido seco.
Como uma etapa opcional adicional, mas preferível,pode-se aplicar um tratamento de adesivo adicional ao segun-do lado do tecido tratado. Qualquer material adesivo adequa-do e/ou convencional compatível com os materiais de correiacircundantes pode ser empregado para isso, em quantidadestipicamente empregadas para essa finalidade. Em uma modali-dade preferida, pelo menos um material reticulável compatí-vel com o elastômero do corpo de correia é empregado paraisso, de preferência em suspensão ou dispersado em um sol-vente adequado, que pode ser liberado após a aplicação dacomposição adesiva. A aplicação desse segundo material detratamento adesivo, destinada a contribuir para a ligaçãoadesiva entre a camada de tecido e o elastômero de corpo decorreia, pode ser por qualquer processo convencional, inclu-indo pulverização, revestimento com lâmina e outros. A taxade captação desse material no elemento de cobertura de teci-do pode ser de cerca de 3% a cerca de 110%, de preferênciade cerca de 25% a cerca de 80%, e o mais preferivelmente decerca de 40% a cerca de 70%, com base no peso do tecido seco.
Aqueles versados na técnica relevante notarãoprontamente que se deve, de preferência, deixar o tecido se-car entre cada aplicação de material de tratamento sucessivaacima indicada. Particularmente com relação à aplicação docompósito modificador de atrito e resistente ao desgaste àsuperfície do elemento de cobertura de tecido, em que, comoem uma modalidade preferida, o constituinte aglutinante sejacapaz de cura, reticulação ou extensão de cadeia, ou outraforma de polimerização, a operação de secagem deve envolverum tempo suficiente, uma temperatura e/ou outras condiçõesque a permitam.
Conforme se sabe na técnica, fluoropolímeros in-cluem PTFE não exibem virtualmente nenhuma adesão à maioriados substratos. Assim, no presente caso, é altamente desejá-vel que a matriz de compósito resistente ao desgaste conten-do esses fluoropolímeros permaneça longe da interface elas-tômero de correia-tecido. Acredita-se que, além de sua capa-cidade de permitir que o compósito resistente ao desgasteatravesse uma maior parte da espessura total do tecido doque seria possível de acordo com outros processos ou cons-truções, o tratamento do tecido e/ou o subseqüente tratamen-to ou tratamentos acima expostos também formem uma barreiraou limite pelo menos parcial entre o compósito resistente aodesgaste e o elemento de cobertura de tecido, por um lado, eo elastômero de corpo de correia, por outro. A adesão entrea camada de tecido e o elastômero de correia subjacente podeser realizada, portanto, por meios mais convencionais oupráticos, por exemplo, as composições adesivas aqui generi-camente descritas, ou qualquer outro sistema adesivo adequa-do e/ou convencional. Além disso, porque o compósito resis-tente ao desgaste de preferência penetra em grande medida emuma parte significativa da cobertura de tecido, incluindodentro de feixes de fibras e interstícios do tecido, prova-velmente resiste ao cisalhamento, mesmo sob elevada tensãomecânica.
Em uma modalidade mais preferida da presente in-venção, seleciona-se um tecido para uso como elemento de co-bertura de tecido que possua uma tecedura, um tipo de fio euma quantidade de fios de trama e de urdidura que combinempara definir uma porosidade específica, caracterizada pelofato de evitar uma acumulação significativa do compósito re-sistente ao desgaste no lado do tecido voltado para e inti-mamente posicionado ao longo do elastômero de correia subja-cente. Isso se distingue daquelas construções em que se se-leciona uma construção de tecido para evitar a acumulação doelastômero de corpo de correia ou de dente na superfície ex-terna, de engate com a roda dentada ou roldana, da correia.
Neste último caso, a acumulação do elastômero de correia a-través dos interstícios do tecido pode ser reduzida ou evi-tada por um tecido de tecedura relativamente frouxa ou dealta porosidade, pelo fato de esses materiais elastoméricostipicamente possuírem uma viscosidade relativamente alta,mesmo a temperaturas relativamente altas. Inversamente, noprimeiro caso, a viscosidade tipicamente muito baixa dos ma-teriais de revestimento torna a redução ou prevenção dessaacumulação através do tecido, na direção do corpo da correi-a, muito mais difícil. Nessa modalidade preferida, o tecidopreferido é formado por náilon 6,6 substancialmente puro econtém fios com uma resistência à tração de no mínimo 6,0g/dtex em seu estado inicial, tanto na direção de trama,quanto de urdidura. Uma direção é, de preferência, processa-da de maneira lanosa (texturizada), conferindo ao tecido nomínimo 80% de estiramento sob uma carga de 2 kg, conformemedido em uma tira de 25 mm. 0 tecido é construído, de pre-ferência, para fornecer um peso acabado de pelo menos 385g/m2, em que pelo menos 90% do peso é, de preferência, nadireção processada de lã, isto é, na direção de trajeto dacorreia. De acordo com essa mesma modalidade preferida dainvenção, acredita-se que o compósito resistente ao desgastesejam grandemente restringido, ou essencialmente impedido,de contatar a superfície interna, de contato com elastômerode correia, do elemento de cobertura de tecido. Embora pelomenos um dentre o tratamento de elemento de cobertura de te-cido, o segundo tratamento e os tratamentos adesivos acimaapresentados, além de permitirem que o compósito resistenteao desgaste atravesse pelo menos uma parte do tecido, formemuma barreira ou limite significativo entre a camada de teci-do e o elastômero de correia subjacente, acredita-se que aincorporação desse tecido de baixa porosidade também inten-sifique esse aspecto da invenção. Quando não existe nenhumadessas camadas de barreira entre o tecido e a camada de re-vestimento, por um lado, e o elastômero de corpo de correia,por outro, acredita-se que a deslaminação e uma diminuiçãoda capacidade operacional da correia provavelmente ocorramsob operação prolongada, particularmente sob condições deelevada carga.
Qualquer processo adequado e/ou convencional podeser empregado para se efetuar o restante das etapas requeri-das para construir as correias de transmissão de força dapresente invenção. Por exemplo, quando se utilizam elementosde correia fusíveis na fabricação de correias dentadas, asetapas de produção podem, além disso, incluir o enrolamentodo tecido resistente ao desgaste e com o compósito em tornoda superfície de uma parte de molde com entalhes, de maneiraque a superfície revestida com o compósito do elemento decobertura de tecido fique adjacente à parte de molde com en-talhes; a aplicação de uma camada de tração em torno do te-cido resistente ao desgaste, como por enrolamento helicoidalde uma ou mais cordas de tração em torno do tecido; a intro-dução de um material elastomérico substancialmente liquidona cavidade de molde; e a polimerização do produto assimformado. Quando se utilizam elastômeros de correia não fusí-veis, isto é, borrachas de goma trituráveis, com ou sem car-ga de fibras, as etapas restantes de construção da correiapodem incluir aquelas de posicionamento do elemento de co-bertura de tecido revestido com compósito conforme acimadescrito dentro de uma cavidade de molde apropriadamenteconfigurada, com partes de entalhe para a formação dos den-tes; o posicionamento de um elemento de tração contra a se-gunda superfície do elemento de cobertura de tecido, comopor enrolamento helicoidal de uma ou mais cordas de traçãoem torno do tecido; o posicionamento do material elastoméri-co contra o elemento de tração; o posicionamento de arranjosalternados adicionais de elementos de tração e/ou materialelastomérico contra esse elemento de tração, conforme reque-rido para uma dada construção; a aplicação de uma temperatu-ra e uma pressão suficientes para curar ou vulcanizar os ma-teriais elastoméricos; e a remoção da montagem da cavidadede molde. As partes de dentes dessas correias podem, alémdisso, ter qualquer formado adequado, incluindo curvilíneo,trapezoidal e outros.
Em uma modalidade preferida da presente invenção,os tratamento com compósito resistente ao desgaste e váriosde tecido e com adesivo são efetuados, e o elemento de co-bertura de tecido assim tratado é aplicado à correia antesda vulcanização ou cura dos elementos de correia elastoméri-cos. Depois disso, a montagem pode ser vulcanizada ou curadaconforme apropriado para os componentes.
O desgaste e as alterações dimensionais que acom-panham o desgaste são as principais fontes de ruido por des-lizamento da correia, ruido de impacto e falha prematura decorreias dentadas sem fim. Para comparar a estabilidade di-mensional e as características de desgaste de uma correiapreparada de acordo com os ensinamentos da presente invençãocom outras construções menos desejáveis, algumas das quaispodem ser encontradas na técnica anterior, várias correiasforam construídas conforme descrito abaixo na Tabela 1 e fo-ram submetidas a uma análise de resistência ao desgaste àtemperatura ambiente. 0 aparelho de teste consistia em umarranjo de acionamento com duas polias, cada polia possuindo19 sulcos e um perfil RU. As correias foram operadas a umavelocidade de 6.300 rpm, conforme medida na polia, a umatensão entre as polias de 530 N, com um passo de correia de9, 525 mm (0, 375 polegadas). 0 teste foi conduzido a 25° ± 50C.
TABELA 1
Construções de Correia para Análise da Resistênciaao Desgaste
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No exemplo acima e nos exemplos comparativos, ex-ceto conforme apresentado na Tabela 1, as correias foram ge-nericamente construídas de acordo com a descrição apresenta-da acima para a Fig. 1. Cada correia foi construída para ter15 mm de largura e 97 dentes longitudinalmente espaçados dedimensões equivalentes, com um passo de 9,525 mm. A seção decobertura de cordas da correia e as partes de dentes compre-endiam, em cada caso, uma composição de elastômero HNBR con-tendo aproximadamente 60 partes por cem de peso de elastôme-ro (ppc) de negro-de-fumo, cerca de 15 ppc de plastificante,cerca de 3,5 ppc de óxido de zinco, cerca de 2 ppc de enxo-fre e um agente de cura de ditiocarbamato. A cobertura detecido compreendia, em cada caso, fios de náilon 6.6 em umatecedura de sarja 2x2, em que o fio de trama era texturizadocom uma falsa torcedura. 0 material de tratamento de cober-tura de tecido em todos os casos compreendia uma mistura delátex de resorcinol formaldeido/elastômero compatível com oelastômero do corpo de correia de HNBR. 0 compósito resis-tente ao desgaste consistia, em cada caso, em um revestimen-to de fluorocarbono compreendendo uma composição de misturaa 50:50 em peso disponível na Whitford Plastics Ltd. sob amarca XYLAN (mistura de XYLAN 1642-A-1429 e 1642-B-1452).
Cada correia também compreendia um cimento adesivo de Iiga-ção à borracha à base de resina, produzido pela CompoundingIngredients Ltd., sob a marca CILBOND 80, a uma captação decerca de 16% com base no peso do tecido seco, e um adesivoadicional compreendendo uma composição de HNBR dissolvida emmetil etil cetona, a uma concentração de aproximadamente28%, a uma captação de cerca de 55% com base no peso do te-cido seco.
Para comparação, as correias foram primeiro pesa-das, então, montadas no aparelho de teste e, então, novamen-te pesadas após 150 horas no teste, para comparar a perda depeso entre as várias construções. A Correia 1 experimentouuma perda de peso de 0,2 6 gramas; a Correia Comparativa Aexperimentou uma perda de peso de 0,45 gramas; a CorreiaComparativa B experimentou uma perda de peso de 0,6 gramas;e a Correia Comparativa C experimentou uma perda de peso deaproximadamente 1,6 gramas. Embora cada exemplo comparativoempregasse uma camada ou revestimento de compósito resisten-te ao desgaste possuindo teoricamente o mesmo coeficiente deatrito efetivo da Correia 1 da presente invenção, esta últi-ma exibiu uma resistência ao desgaste grandemente aperfeiço-ada com relação a cada exemplo comparativo. Os resultadosdessa análise indicam que as correias da invenção, que in-corporam o compósito resistente ao desgaste como suas partesde interface com a superfície de transmissão de força, exi-bem uma estabilidade dimensional e características de resis-tência ao desgaste substancialmente melhores, quando compa-radas a correias sem nenhum revestimento de compósito resis-tente ao desgaste, assim como quando comparadas às correiasque empregam um compósito similar, aplicado de maneira dife-rente ou de acordo com um processo diferente. As correias dapresente invenção, portanto, provavelmente gozam de uma vidaoperacional substancialmente mais longa sob condições de e-levada carga e/ou alta velocidade, assim como menos ruídosde deslizamento e/ou impacto. Acredita-se, atualmente, queas correias da presente invenção sejam capazes de toleraruma tensão significativamente mais elevada em uso, quandocomparadas a construções de correia conhecidas, devido àsmelhores capacidades de desempenho de resistência à abrasãoou desgaste das correias da invenção, assim como às suas ex-celentes características mecânicas.
Embora a presente invenção tenha sido descrita emdetalhes para fins de ilustração, deve-se entender que essesdetalhes são unicamente para essa finalidade e que variaçõespodem ser feitas por aqueles versados na técnica, sem sairdo espírito ou âmbito da presente invenção, exceto conformepossa estar limitado pelas reivindicações. A invenção aquiapresentada pode ser adequadamente praticada na ausência dequalquer elemento que não seja especificamente aqui apresen-tado.

Claims (17)

1. Processo para a fabricação de uma correia detransmissão de força (10) tendo um elemento de cobertura detecido (22) posicionado intimamente ao longo da superfícieexterna de um corpo de correia elastomérica, o elemento decobertura de tecido (22) tendo um arranjo genericamente al-ternado de fios e vazios e sendo tratado com um material detratamento de tecido compreendendo constituinte em forma derede entrecruzada, de modo que uma parte dos vazios permane-ça parcialmente livre do material de tratamento de tecido, oprocesso sendo CARACTERIZADO pelo fato de:a) um compósito resistente ao desgaste (20) com-preendendo um constituinte aglutinante e um constituinte mo-dificador de atrito ser aplicado a uma primeira superfíciedo elemento de cobertura de tecido que forma uma superfíciede transmissão de força da correia (10);b) uma parte do compósito resistente ao desgaste(20) ser forçada a penetrar em uma parte da espessura totaldo elemento de cobertura de tecido tratado, de modo que umaparte do constituinte modificador de atrito fique dentro deum ou mais dos vazios no elemento de cobertura de tecido(22); ec) uma parte do compósito resistente ao desgaste(20) ser polimerizada.
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO adicionalmente pelo fato de o elemento de co-bertura de tecido (22) ser aplicado à superfície do corpo decorreia elastomérica após a aplicação do compósito resisten-te ao desgaste (20) ao elemento de cobertura de tecido (22).
3. Processo, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO adicionalmente pelo fato de uma parte do cons-tituinte modificador de atrito estar separada do constituin-te aglutinante por uma barreira.
4. Processo, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO adicionalmente pelo fato de o material de tra-tamento de tecido ser aplicado de modo a se atingir uma taxade captação de cerca de 1% a menos de cerca de 30% em pesodo tecido seco.
5. Processo, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO adicionalmente pelo fato de o material de tra-tamento de tecido ser aplicado de modo a se atingir uma taxade captação de cerca de 1% a menos de cerca de 25% em pesodo tecido seco.
6. Processo, de acordo com a reivindicação 4 ou 5,CARACTERIZADO adicionalmente pelo fato de um segundo materi-al de tratamento, compreendendo um constituinte em forma derede entrecruzada, ser aplicado a uma segunda superfície doelemento de cobertura de tecido (22), após a aplicação docompósito resistente ao desgaste (20), a segunda superfíciesendo oposta à superfície à qual se aplica o compósito re-sistente ao desgaste.
7. Processo, de acordo com a reivindicação 6,CARACTERIZADO pelo fato de a taxa de captação do segundo ma-terial de tratamento dentro do elemento de cobertura de te-cido ser de cerca de 2,5% a cerca de 55%, com base no pesodo tecido seco.
8. Processo, de acordo cora a reivindicação 4 ou 5,CARACTERIZADO adicionalmente pelo fato de uma composição a-desiva de ligação a borracha ser aplicada a uma segunda su-perfície do elemento de cobertura de tecido (22), a dita se-gunda superfície sendo oposta à superfície na qual o compó-sito resistente ao desgaste (20) é aplicado, e cada composi-ção adesiva de ligação a borracha é aplicada a uma taxa decaptação no elemento de cobertura de tecido (22) de até cer-ca de 70%, com base no peso do tecido seco.
9. Processo, de acordo com a reivindicação 6,CARACTERIZADO adicionalmente pelo fato de uma composiçãoadesiva de ligação a borracha ser aplicada à dita segundasuperfície do elemento de cobertura de tecido (22), e cadacomposição adesiva de ligação a borracha é aplicada a umataxa de captação no elemento de cobertura de tecido (22) atécerca de 70%, com base no peso do tecido seco.
10. Processo, de acordo cora a reivindicação 1,CARACTERIZADO adicionalmente pelo fato de que compreende a-plicar o elemento de cobertura de tecido (22) à dita super-fície externa do corpo de correia elastomérica, seguido devulcanizar o corpo de correia elastomérica.
11. Processo de acordo coma reivindicação 1, paraa fabricação de uma correia de transmissão de força dentada,em que o corpo de correia elastomérica é carregado por tra-ção, e uma pluralidade de dentes espaçados (16) ligados à edispostos ao longo da periferia interna da parte de corpo,CARACTERIZADO pelo fato de:a) o elemento de cobertura de tecido (22) ser mer-gulhado em material de tratamento de tecido para atingir umataxa de captação de cerca de 1% a menos de cerca de 30%, combase no peso do tecido seco;b) o compósito resistente ao desgaste ser aplicadoà primeira superfície do elemento de cobertura de tecido,formando a superfície de transmissão de força da correia;c) o elemento de cobertura de tecido ser aplicadoà superfície externa do corpo de correia; ed) o corpo de correia ser vulcanizado.
12. Processo, de acordo com a reivindicação 11,CARACTERIZADO adicionalmente pelo fato de um segundo materi-al de tratamento compreendendo um constituinte em forma derede entrecruzada ser aplicado a uma segunda superfície doelemento de cobertura de tecido, antes da aplicação do ele-mento de cobertura de etcido (22) à superfície do corpo dacorreia, a segunda superfície sendo oposta à superfície àqual o compósito resistente ao desgaste é aplicado.
13. Processo, de acordo com a reivindicação 12,CARACTERIZADO adicionalmente por compreender a etapa de a-plicação de uma composição adesiva de ligação a borracha a-dicional à segunda superfície, antes da vulcanização.
14. Correia de transmissão de força (10), compre-endendo um elemento de cobertura de tecido (22) posicionadointimamente ao longo da superfície externa do corpo de cor-reia elastomérico, o elemento de cobertura de tecido (22)tendo um arranjo genericamente alternado de fios e vazios;um compósito resistente ao desgaste (20) compreendendo umconstituinte aglutinante e um constituinte modificador deatrito ligado a uma primeira superfície do elemento de co-bertura de tecido (22) que forma uma superfície de transmis-são de força da correia, CARACTERIZADA pelo fato de que umaparte do compósito resistente ao desgaste estar presentedentro de uma parte da espessura total do elemento de cober-tura de tecido, de modo que uma parte do constituinte modi-ficador de atrito fique dentro de uma parte dos vazios noelemento de cobertura de tecido, e de ficar separada doconstituinte aglutinante por uma barreira, e uma parte docompósito resistente ao desgaste ser polimerizada, e umaparte do compósito resistente ao desgaste ser separada dadita parte do corpo.
15. Correia de transmissão de força (10), de acor-do com a reivindicação 14, CARACTERIZADA pelo fato de que éobtida pelo método definido na reivindicação 1.
16. Correia de transmissão de força (10), de acor-do com a reivindicação 15, CARACTERIZADA pelo fato de a bar-reira compreender um ou ambos do material de tratamento detecido e um segundo material de tratamento compreendendo umconstituinte em forma de rede entrecruzada.
17. Correia de transmissão de força (10), de acor-do com a reivindicação 15, em que a barreira compreender oelemento de cobertura de tecido, o elemento de cobertura detecido possuindo uma tecedura, um tipo de fio de trama e deurdidura e uma quantidade de fios de trama e de urdidura quedefinem uma porosidade, a porosidade sendo CARACTERIZADA pe-lo fato de que o compósito resistente ao desgaste penetramenos do que toda a espessura do elemento de cobertura detecido.
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