PT98826A

PT98826A - Maquina e processo para a fabricacao de cabos electricos condutores

Info

Publication number: PT98826A
Application number: PT98826A
Authority: PT
Inventors: Craig Warren Hormung; Alden Owen Long
Original assignee: Amp Inc
Priority date: 1990-08-31
Filing date: 1991-08-30
Publication date: 1993-09-30
Also published as: EP0474152B1; JPH04255686A; NO913405L; NO913405D0; DE69124032T2; EP0474152A1; BR9103767A; ES2095890T3; NO303520B1; US5025549A; MX9100754A; DE69124032D1

Description

Descrição referente à patente de invenção de AMP INCORPORATED, norte-americana, industrial e comercial, estabelecida em 470 Friendship Road, Harrinsburg, Pennsylvania 173.05, Estados Unidos da América, (inventares: Craig ferren Hormung s Alden Owen Long, residentes nos Estadas Unidos da América), para "MAQUINA E PRQCESSQ PARA A FABRICAÇ&3 DE CABDS ELÉC-TRICD5 CONDUTORES”, fi presente invenção refere-se a máquinas para a fabricação ds condutores eléctricos e, de um particular, a sistemas aperfeiçoados de avanço de fio para máquinas em linha de fabricação ds cabos condutores eláctricos.

Um tipo amplamente usado de máquina de fabricação de cabos condutores, a qual se designa por máquina •síii linha, compreende um meio de avanço do fio para fazer avançar um fio ao longo de um trajscto de avanço, recti1íneo e horizontal, o qual se estende através ds mecanismos de transferencia a montante (em relação ao sentido ds avanço do fio) e a jusante e através de ltminas de separação de fios e de lâminas de corte do isolamento do fio, as quais estão localizadas entre as mecanismos de transfsrtncia de fio a montante s a jusante» EKistem prensas cravadoras localizadas adjacentes às lâminas de separação ds fios s de corte do isolamento do fio, de um lado ou de ambos os lados do trajecto ds avanço. Em laboração faz--se avançar o fio através dos mecanismos de transferencia, até que o comprimento desejado para o condutor se estenda a partir das lâminas de separação, para além do mecanismo de transferãn-cia a jusante. As lâminas ds separação e de corte do isolamento do fio são, então, fechadas s os mecanismos de transfsrtncia são deslocados de modo a afastarem-se das lâminas para retirada do isolamento das extremidades cortadas do fio que se estende 1

jgjeijiii c* ponto d© partida dos tios, e da extremidade posterior r!n condutor que se estende através do mecanismo de transferen-a iusante. Os mecanismos de transferência são, então, desviados para apresentarem as extremidades descobertas do fio p do condutor às prensas cravadoras, nas qu.ais s&o cravados terminai» sobre as extremidades descobertas. Os mecanismos de t r an sferencia :-«tí enteio, deslocados de retorno =ts su.as posi- rõ'es alinhadas no trajecto de avanço. Uni cabo condutor comple-tado é removido do mecanismo de transfertncia a jusante, enquanto o fio proveniente do fornecimento contínuo se estende a partir do mecanismo a montante s tem um tersminal cravado sobre a sua extremidade. 0 processo de avanço do fio, fechamento das lâminas de corte e de separação, etc., é então repetido para a produção do condutor seguinte na série. Máquinas do tipo geral descrito acima =.gío de amplo uso, estando disponíveis muitos tipos específicos diferentes. As Patentes U.B. 2 954 599 a 3 030 694 mostram versSes anteriores de máquinas desse tipo. Um tipo de máquina que é ainda largamente empregue é descrita na Patente U.S. 3 olO 679 e uma mâqu.ina moderna está descrita na Patente U.S. 4 554 725. As Patentes U.S. acima são incorporadas nesta descrição por referência. A invenção que â aqui descrita pode ser usada nas máquinas mostradas nas Patentes Americanas acima identificadas cu. pode ser usada num tipo de máquina que ê descrita abaixo de um modo resumido.

Em algumas ocasiães tem surgido problemas na fase de avanço do fio, em máquinas do tipo descrito acima, como resultado da exigência de; que a extremidade anterior dc* fio, que se estende desde a fonte de fornecimento de fio através do mecanismo de transferência a montante, deve -avançar através das lâminas de separação e de corte do isolamento do fio, abertas, no início do ciclo de operação. Essa extremidade anterior do fio terá, normalmente, um terminal cravado sobre ela ©, além disso, o fio possui, algumas vezes, uma tendência ds sncurvamento latente por ter estado enrolado em um tambor cu algo semelhante, o que faz com que assuma uma curvatura na sua sxtremidads. L”ín algumas ocasiães, descobriu—se que o terminal na extremidade anterior do fio pode embater numa das lâminas separadoras ou numa das lâminas de corte do isolamento, não obstante essas lâminas estarem afastadas entre si durante o ciclo de avanço, Se isso acontecer, é preciso parar a máquina e efsctuar uma acçãa correctiva, A possibilidade de um avanço incorrscto sob tais circunstâncias torna necessário que as máquinas de fabricação de condutores eléctri-cos sejam projectadas de uma maneira que venha a tornar mínimos tais avanços incorretos. De acordo com um dos seus aspectos, a presente invenção refere-se à realização de um sistema de avanço aperfeiçoado que evite completamente qualquer possibilidade de avanço incorrscto coma resultado do movimento do fio de encontra a uma das lâminas de separação do fio ou de corte do isolamento, durante o avanço do fio»

As máquinas em linha de fabricação de condutores eléctricos podem ser operadas a velocidades relativamente altas, sendo bastante comuns velocidades de 60 ciclos por minuto, caso esse em que a cada segundo é fabricado um cabo condutor eléctrico acabado tendo um terminal em cada extremida-ds« Durante o ciclo de um segundo, o fio tem que ser avançado, cortado, privado do isolamento nas suas extremidades anterior e posterior, desviado para a prensa cravadora e, apás ter sido cravado nas extremidades um terminal desviado em sentido oposta, para preparação para o ciclo seguinte. Por conseguinte, se o período do ciclo for de um segundo, disp&e-se apenas de um breve intervalo, cerca de 0,4 segundos ou menos, para o avanço do fio, durante cada ciclo de operação» Foram desenvolvidos rolos do? avanço de fio que giram a velocidades relativamente altas e são capazes de fazer avançar fios a velocidades relati— vamente elevadas, para máquinas em linha de fabricação de condutores, eléctricos com a finalidade de se permitir a fabricação, quando exigido, de cabos condutores longos» Existem, entretanto, circunstâncias nas quais á necessário reduzir— -se a velocidade global da máquina, devido ao facto de o comprimento do fio requerido para os condutores ralativamente longos que estão a ser fabricadas não poder ser fornecido durante o intervalo de avanço caso a máquina seja operada a uma velocida-

Cl Cr Ir.' I Cr V V cl cl a

De acordo com um seu. aspecto adicional, a invenção é dirigida no sentido da obtenção de um sistema de avanço de -Fio que efeetivamente aumente o intervalo de tempo de avanço disponível paira se fazer avançar o fio durante cada ciclo d® operação de uma máquina em linha de fabricação de cabos condutores. 0 prolongamento do intervalo de tempo de avanço, por sua vez, resulta numa capacidade de produção de cabos condutores mais longos e/ou permite a operação da máquina a uma velocidade mais alta (isto é,s um número maior de ciclos por hora) do que seria possível ds outra forma.

Uma variante de uma máquina de fabricação de; cabos condutores de acordo com a invenção compreende um maio de avanço de fio para, de modo intermitente, fazer avançar um fio durante um intervalo de tempo de avanço de fio, a partir de uma fonte de fornecimento continuo, ao longo de um trajecto horizontal de avanço de fio, o qual se estende através de um meio de transferência de fio s passa depois por um par de lâminas de separação de fio, abertas. A máquina possui um aplicador de terminais do tipo de uma prensa cravadora situada ao lado do trajecto de avanço © próximo do meio de transferência de fio, 0 aplicador fica também próximo das lâminas de separação de fio. 0 meio de transferência de fio é deslocável entre uma posição alinhada e uma posição de acabamento, estendendo-se o meio de transferência parai©1sraento ao trajecto de avança quando se encontra na sua posição alinhada e estando orientado no sentido do aplicador de terminais quando na sua posição ds acabamento. 0 meio de trsnaferência de fio encontra-se na sua posição alinhada no início de um ciclo de operação, estendendo-se a extremidade anterior da fia a partir do meio ds trsrisferência de tal modo que, quando o meio de transferência é deslocado para o posto de acabamento, pode ser cravado ou preso de outra forma um terminal, à extremidade do fio. Pelo deslocamento, a seguir, do meio ds transferência para as sua posição alinhada, pede-se fazer avançar o fio fazendo-o passar pelas liminas de separação e ao longo do trajecto de avanço e, apés c-cort© do fio no final do intervalo de tempo ds avança, é 4

produzido um cabo condutor eléctrico tendo u.m terminal na sua extremidade anterior. & máquina é caracterizada pelo facto de as lâminas de separação de fio se estenderem horizontal mente e se acharem geral.mente, em posição aberta, afastadas entre si. As lâminas são móveis horizontal mente, uma relativamente contra a outra, para a sua posição fechada, para, dessa forma se separar um fio posicionado entre as lâminas. A máquina ê caracterizada ainda pelo facto ds existir um meio para elevação do meio de transferência durante a parte inicial do intervalo de tempo de avanço do fio, pelo que a extremidade anterior do fio, tendo nela colocado um terminal, é deslocada por cima e para diante das lâminas de separação, ao longo ds uma trajectó-ris em arco, ao invés de ser deslocada ao longo de um trajecto recti1íneo que se estende entre as lâminas. De preferência, o meio de tr-ansferência ê elevado durante uma parte final do seu movimento de deslocamento da sua posição de acabamento para a sua posição alinhada, e o meio de avanço de fio começa a fazer avançar o fio durante o deslocamento do meio ds transfsrência, de modo que o intervalo de tempo para o avanço do fio é prolongado» A invenção será agora descrita, a titulo de exemplo, com referência aos desenhos anexos, nos qu.ai ss A Figura 1 mostra um cabo condutor eléctrico produzido por uma variante da invenção aqui descrita»

As Figuras 2-6 sã. uma série de vistas esquemáticas que ilustra s. ...· da invenção e que mostram, ... diagrama, as partes essenciais de uma máquina para ss pSr em prática a invenção. A Figura 7 é uma vista em planta de uma máquina para ss p8r sm prática a invenção . A Figura 8 à uma vista em alçado lateral, tomada na direcção das setas 8-8 da Figura 7. A Figura 9 é uma vista em planta, em escala ampliada, do mecanismo ds transferência a montante „ A Figura 10 é uma vista em alçado lateral do mecanismo ds transferfncia, tomada na direcção das 1 t

sestas 10-10 da Figura 9» A Figura 11 à uma vista -fragmentária mostrando o mecanismo para contrais da haste de suporte sobre a qual se acha montado o mecanismo de transferencia. A Figura 12 é uma vista de topo do mecanismo de trans-fsrSneia da Figura ii, tomada na direcção das setas 12.....12 da Figura 11. A Figura 13 á uma vista similar à Figura 11, mas mostrando as posi çftes das peças quando o actua-dor se encontra na sua posição elevada. A Figura 14 é uma vista fragmsntária mostrando o actuador giratório que muda a posição do mecanismo de trarssf erSncia.

Um cabo condutor elécirico 2, Figura 1, que é produzida pela realização prática da invenção, compreende um -fio condutor 4 tendo uma extremidade anterior 6 e urna extremidade posterior B. Um terminal 10 está cravado na extremidade anterior g, se desejado pode-se aplicar um terminal na extremidade posterior. A presente invenção r-afere-se apenas ao processamento da extremidade anterior, sendo o processamento da extremidade posterior descrito apenas resumidamsnte adiante.

As Figuras Ξ a 6 ilustram, de -forma esquemática, a realização prática da invenção e mostram apenas as partes essenciais de uma máquina para se por em prática a invenção. A Figura 2 mostra as posiçães do -fio e das partes constituintes da máquina no início de um ciclo ds trabalho. As partes constituintes da máquina compreendem um meio de alimentação e avanço de fio 13 constituído pelos rolos 14, 16, um mecanismo de transfartncia 13, um conjunto 21 de separação do •fio e de remoção do isolamento, e uma máquina de cravação ou um aplicador de terminais 28 similar. 0 fio 11 para o processo é •fornecido a partir de uma fonte de fornecimento contínuo, do tipo de um carreto 1.2, por meio dos rolos de alimentação c avanço 14, 16 ao longo de um trajecto ds avanço, horizontal, que se estende através do mecanismo de transfsr@ncia e emerge de um bocal ou • Figura 2, o tubo-guia 20 no mecanismo de transferõncia fio está representado esteridenda-se er.tr;

Na ãs 6

6 lâminas 22 e 22' de separação do fio horizontal e as lâminas de corte do isolamento, a montante e a jusante, 24, 24' e 26, 26', as quais se encontram nas suas posiç&es abertas. 0 fio representado na Figura 2 foi deslocado durante o ciclo de trabalho anterior» 0 ciclo de trabalho completo processa-se como se segue»

As lâminas de separação de fio 22, 22'e as lâminas de corte do isolamento 24, 24', 26, 26' são, primeiro, deslocadas horizontalmente umas contra as outras para as suas posiçtfes fechadas, para separarem o cabo condutor 2 da extremidade do fio 11 e cortarem parifericaments o isolamento na extremidade anterior do fio 11 e na extremidade posterior do cabo condutor. 0 fio á, então, fixado no mecanismo ds transfe— rância 18 e o mecanism· o í.:; deslocado axial mente par (em sentido contrário a< a sentido de a v Π Vj. Cf dO fiO), ! a Figura 3, para, dessa forma, puxar 0 τ 3. Ci e removf- a s 1S íii i π a s de corte do isolamento 24 * 9 *- * 9 fechadas isolamento da extremidade anterior do fio 11. 0 mecanismo de em transferencia IS é, então, rodado ou deslocado (Figura 4> torno ds um eixo vertical 68 para apresentar a extremidade nua do fio à máquina de acabamento 28, na qual é cravado um terminal 10, ou preso de outra forma ao fio. Depois disso, o mecanismo de transferância ê deslocado de retorno para a sua posição alinhada; no entanto, aquele dispositivo não é deslocado num plano horizontal mas, pelo contrário move—se ao longo de uííí trajecto ascendente enquanto, está a ser girado ou deslocado para a sua posição alinhada. Durante tal movimento ascendente em simultâneo com 0 movimenta de deslocamento, ώ iniciado o avanço do fio, por me io da rota .ção dos rolos d© alimentação e avanço de fio 14, 1 A X v.) tj de modo qu.e o fio é real mente avançado durante o processo d© mudança de posição. Quando o mecanismo de transfsrância retoma a suai posição alinhada, Figura 6, o mecanismo de transferencia foi rodado para cima em torno de um eixo horizontal 112, de modo que faz-se avançar o fio acima do plano das lâminas horizontais de separação do fio e de corte do isolamento s por sobre as mesmas. 0 mecanismo ds transferencia 18, ê, então, rodado em torno do eixo horizontal 112, no *7

ssnti do descendente, para a posição da Figura 1» Este movimento descendente do mecanismo de transferência e do bocal 20, posiciona o fio entre as lâminas de separação de fio e de corte do isolamento, as quais foram previamente abertas»

Na realização prática da invenção obtêm-se duas vantagens distintas! Em virtude do facto de c fio ser deslocado ao longo de uma trajectória que se situe acima do plano das lâminas de separação de fio e de corte do isolamento, nSto ®k?.ste possibilidade de que durante o avanço do fio este ou o terminal na sua extremidade encontrem qualquer das lâminas do conjunto 21 de separação do fio e de corte do isolamento, o que causaria o bloqueio da máquina s exigiria a sua reparação. Uma segunda vantagem resulta do facto de o avanço do fio poder ser desviado da sua posição de acabamento para a sua posição alinhada., 0 intervalo de tempo para o avanço de fio de que se dispãe para se fazar avançar o fio, é aumentada de um valor significativo, uma vez que o avanço do fio não precisa ser retardado até que o mecanismo de transferfncia esteja na sua posição alinhada. Em virtude do facto de o intervala de tempo para avanço disponível ser prolongado, é possível operar—se a máquina a uma velocidade mais alta e/ou , produzirem-se cabos condutores mais longos, do que seria o caso se fosse necessário retardar o avanço até que o mecanismo de transferência alcançasse a sua posição alinhada. 0 termo "velocidade", tal como ele ê usado acima, refere-se ao número de ciclos de operação da máquina num dado período de tempo; uma velocidade, por exemplo, de 3600 ciclos por hora, resulta na produção de 3600 cabos condutores por hora»

As Figuras 7 a 10 mostram uma máquina em linha de fabricação de cabos condutores 30 típica para a realização prática da invenção» A máquina possui um conjunto de carcaça tendo urna placa superior 32 na qual estão apoiados c conjunto de avanço do fio 13, o meio de transfsrtncia IS a os outros elementos da máquina relacionados acima. 0 conjunto de avanço de fio compreende os rolos de avanço 14, 16, referidos anteriormente, os quais est&c apoiados num conjunto de estrutura 34. Um dos rolos, pelo menos, á accionado por um motor

S

intermitente 36, que se encontra sob o Controls· de um microprocessador ou. um dispositivo análogo,, Ss desejado, o outro rolo pode também ser sccion&do por uma. correis acoplada ao rolo accior.ado. έ preferível dirpar-ss de rolos codificadores 37 a ifiontairte dos rolos d© avanço 14, 16, com a finalidade ds ss registar o comprimento real de fio fornecido durante um ciclc d© trabalho» 0 fio estende-se desde o carreto 1Ξ passando através dos rolos codificadores 37 s, daí, através de um guia de fio 3S, a montant®, o qual se prolonga para o ponto de contacto dos rolos. 0 fio 11 emerge de uma guia de f.io 40, a jusante, a qual, por sua ves, está acoplada, a um tubo flexível 62, o qual guia o fio para o bocal de saída 20. O meio de transferencia de fio IS, para transferir o fio para o aplicador de terminais, compreende um conjunto de alavanca 4Ξ tendo uma extremidade a. jusante 44, que está adjacente ao conjunto de corte e remoção de isolamento, e uma extremidade a montante 46, & qual fica pró?·?imo dos rolos de avanço. D conjunto de alavança 42 compreende duas hastes paralelas 48, Figura 9, as quais se apoiam, com liberdade ds deslizamento, num bloco ds suporta central 50. Um bloco de montagem 52, a jusante, está fixado às extremidade de jusante· das hastes 48 s está fixado a ®ss© bloco a jusante um cilindro 56. Acima do ci1indro encontra.....se disposto um espaça— dor, o qual, por sua vez, tem nsls montado um corpo de· bocal 54. 0 bocal 20 projecta-se a partir desse corpo de? bocal, o qual apresenta uma passagem que ss estende através do mesmo, para o fie» ú necessário que c fio fique preso no corpo de bocal durante uma parte do ciclo, durante a qual o mecanismo de transferfncia é deslocado em sentido contrário ao do avanço, para retirada do isolamento da extremidade do fio, sendo ainda preferível manter-s® o fio numa posição fixa enquanto o terminal ssiá a ser cravado sobre a. extremidade do fio. Na extremidade da haste de tmbolo 58 que se estende a partir do cilindro 56 existe um meio de fixação na forma de uma placa de aperto 60. 0 cilindro e a haste de êmbolo ficam • sob o comando do microprocessador que controla o ciclo ds

• O t

operação para a máquina. O carpo d® bocal acha-ss acoplado, por maio de um acoplamento 64, ao tubo flexível 62 que se estende para montante até aos rolos de avanço. O bloco 50, através do qual se estendera, cora liberdade de deslisarnento as hastes 48, é suportado, com movimento pivotante vertical limitado, por uma haste 65 disposta horizcntalmente, a qual fica colocada entre os braços 67 de uma forquilha 66, -ficando apoiada nos mesmos. Existe um cilindro 70 com a finalidade de efectuar um movimento horizontal limitado do bloco 50 na extensão permitida pelo afastamento dos braços 67, por razães examinadas adiante. A forquilha 66 está apoiada na extremidade superior de uma haste 68, disposta verti calmente, e possui um colar 7Ξ na sua face inferior, o qual tem setuando sobre si mesma uma mola 74 que envolve a haste 68 e se estende para dentro de um rebaixo 76 ria placa 32. Normal mente, a mola 7-1 solicita a haste 68 s a forquilha 66, para cima, de modo que o conjunto de alavanca fica inclinado no sentido para cima, como se mostra na Figura 8= 0 conjunto de alavanca fica na orientação da Figura 8 durante o deslocamento do mecanismo de transferencia da sua posição de acabamento para sua posição alinhada mas tem que ficar numa disposição horizontal como se mostra na Figura 10, no período restante do ciclo de operação. A base 68 ê mantida numa posição abaixada, contra a força da mola 74, por meio de um mecanismo na face inferior da placa 32, o qual será agora descrito.

Como ss vt nas Figuras 11 e 12, a haste 68 estende-se através de um mancai 78 na face inferior da placa 32 e apresenta uma manga 83 fixada na sua extremidade inferior. Um braço 81 projeeta-se da manga 83 e possui um rolete de carne 80 na sua extremidade, o qual é mantido em encosto com o bordo inferior 82 de uma placa com seção de carne 84. Essa placa com seção de carne é articulada na sua extremida— é V ΐ S t ά! ΠξΙ Γ "igara li, EhTi 86, numa ,da r "su.fíí&i h&sfcfê de ajustamento 92, que pars λ ClilICÂç avés da placa 3Ξ, s que um botão 94. fi manga 88 s a haste 82 manga 88 que est possui 10

ficam estacionárias durante a operação normal da máquina s são empregues· apenas quando é preciso ajustar a altura do mecanismo de transferência como será explicado adiante» h extremidade do lado direito» tal como ê vista na Figura 11, da placa S4 â recebida entre os braços de uma forquilha 100 que está fixada à extremidade de uma haste de êmbolo 102» A placa 84 possui um pino que se estende através da sua extremidade da direita, o qual se aloja nas ranhuras 98 nos braços da -forquilha 100. A haste de êmbolo 102 estende-se a partir de um cilindro 104» o qual está montado na face inferior da placa 32. Nas Figuras il e 12, a haste de êmbolo está representada na sua posição estendida. Quando a liaste tí© êmbolo se encontra nessa posição, a placa 84 sstsnde-se horizontalmente © o seu bordo inferior 82 encosta contra c roleta de carne» 80 e actua de modo a manter a haste 68 na sua posição baixa, contra a compressão da mola 74. Quando a haste d*:· êmbolo 102 está recolhida, isto é, quando ela é deslocada para cima a partir da posição mostrada na Figura 12, a placa S4 é obrigada a pi votar no sentida ascendente, de modo que a haste 68 pode ser deslocada para cima sob a influência da mola 74. Este movimento da haste 68 para cima ê limitada por uma anilha de encosto 106 que se acha presa à haste» por cima da manga 83, e que pode encostar contra a extremidade 108 do mancai 78. Quando a haste 68 se encontra na sua posição levantada, no mecanismo de transferência fica inclinado para cima como está representado na Figura 8. Quando o êmbolo se encontra sm sua posição rnais baixa» o macanismo de transferência dispbe-se horizontalmente, como mostra a Figura 10.

As extremidades de montante das hastes 48 estão presas a um bloco 110, Figura 9, o qual para executar um movi sento picestante vertical, está -fixado num pina de pivot 112 disposto hori2ontalmente» o qual, por sua vez, se estende entre os braços .1.14 de uma forquilha 116. Nas hastes 48 estão dispostas malas 51, entre os blocos 50 s 110, coís a finalidade de estabilização dos dois blocos. A forquilha íié está fixada, de modo a • poder rodar, a um cursor 120» por meio de um pino de pivot 117, • 11 «

disposto verti cal mente, podendo exscut ar um ibo vi mento pi votante limitado num plana horizontal. D cursor 120 está contido, de modo a poder deslizar, num rebaixo ÍÍ9 que se estende ao longo ds uma caixa de cursor 113. A caixa sstá chavetada, ou presa de qual quer outra forma adequada, ao eixo de saída 124 de um actuador giratório 12é. 0 cursor 120 possui sobre sis próprio um seguidor de carne 123, o qual é recebido num trilho de carne 129, em forma de U, numa placa de acção ds caros 132, que sstá apoiada na placa superior 32, 0 trilho de carne possui percursos terminais 134, Í3ò rectilíneos s um percurso intermédio 130 curvilíneo. Uma cobertura 121 está montada sobre a caixa do cursor para manter o cursor 120 na caixa.

Durante um ciclo de operação, o sctuador 126 faz com que o seguidor de carne 123 se mova da sua posição representada na Figura 9, ao longo do trilho de carne, passe psio percurso intermédio 130, até ao percurso terminal 136 do trilhe de carne. Inicialmente, s enquanto o seguidor de carne ss encontra no percurso terminal 134, relativamente rectilíneo, todo o conjunto de transfer@ncia, incluindo a alavanca, ê deslocado para a esquerda, como se v§ na Figura 9, para efsetuar a operação de remoção de isolamento do fio. h medida que o seguidor de cams entra no percurso intermédio central 130 da ranhura ds esme em forma de U, o mecanismo de transferencia ê obrigado a rodar segundo um ângulo ds cerca de 45 graus s-m um sentido contrário ao dos. ponteiros do relógio, como se v© na Figura 9, de modo que a parte terminal do fio fique alinhada com a ferramenta no aplicador ds terminais 25. k medida que o seguidor de came bs move para o percurso terminal 136 da ranhura de carne, o mecanismo de trans-f©rfncia move-se parai ei anuente:· ao eixo geométrico do fio e, dessa forma, posiciona a fio correctaroents entre os componentes de ferramenta opostos, tais como bigornas e cunhos cravadorss, para a operação de cravação. A rotação do actuador no sentido oposto faz com que o seguidor de came siga o curso inverso do descrito acima, sendo dests modo o rnscanisifio ds transfsrância deslocado de retorno para a sua posição alinhada representada 12

~~ na Figura 9. Durante esta mudança da posição de acabamento para a posição alinhada, o mecanismo de transierância é inclinado para cima pela haste 68, como foi já descrito, em termos-gerais, acima.

As lâminas de separação e as lâminas ds corte do isolamento estão encerradas num conjunto de alojamento 140 e são deslocadas reiativamente uma â outra, aproKÍma-daments ou afastando-se, por meio ds um actuador, tal como um actuador pneumático., 0 movimento das lâminas é, também comandado pelo microprocessador s, no mais, a sua estrutura e operação sã o e ο π ven cion a i s 0 cilindro 70 nos braços ds forquilha 67 pode ser usado para deslocar muito ligeiramsnts a alavanca de transfertncia 1 ateralmente em relação ao seu comprimento e Π -v. S/K tensão permitida pelo afastamento mútuo dos braços da forquilha 67» Este movimento pods ser empregue em certas circunstâncias, quando é díficil remover-se o terminal cravado da máquina de acabamento sem um movimenta lateral do terminal. Essa função da. máquina não está relacionada com a presente invenção ε não necessita ds uma descrição adicional» A liaste ds ajustamento 92 pods ser rodada na ocasião em que s máquina está a ser ajustada para um conjunto particular ds condiçttss ds laboraçâo» Essa liaste levanta ε baixa o secamsííio de transfsrfncia e pode ser usada, por cvemplo, quando um terminal particular qus está a ser aplicado requer que o mecanismo de transferfncia seja levantado ou baixado, ligsiremente, em relação á sua posição normal. Este mecanismo ds ajustamento não fas parte da presente invenção e, como foi observado acima, fica numa posição -fixa s estática durante a operação normal da máquina.

Embora seja preferível montar as lâminas horizontalmente no conjunto de corte s remoção do isolamento, e facsr avançar o fio por cima s acima das lâminas, ê possível incorporar-se a invenção em máquinas de fabricação ds cabos condutores qus possuem lâminas que ss estendem ver ti-calments, como na máquina, descrita na Patente U.3. 3 Oí? 677« • No caso das lâminas montadas numa disposição vertical é neces- 13

sár.i. a dispor·" se um espaço livre para o fio que se estende do mecanismo de transferencia (o qual recebeu c fio durante o deslocamento) de medo que o fio se estenda ao longo do trajecto de avanço quando o mecanismo de transferencia retoma a sua posição alinhada. Pode-se dispor do espaço livre, por exemplo, montando-se as 1 Sminas de corte e de remoção de isolamento, dispostas verticalmente, numa carcaça ou estrutura em forma de C tendo o seu lado aberto no mesmo lado do trajecto tis avanço no qual fica localizado o aplicador de terminais.

Para o controle das operaç&es da ftiáquina, tais como avanço do fio, fecho das lâminas de corte, sis,, prsfere-se um microprocessador 144, Figura 8, é preferível programar o mi cr opr ocsssad or para operar a máquina com lógica sequencial, de modo que nenhum dos subconjuntos da máquina seja operado para efectuar uma determinada fase ds laboração até que tenha sido executada a fass anterior no ciclo. 0 mi croprocessador é programado, por exemplo, para operar o aplicador de terminais 2S apenas após o meio de transferencia 18 ter sido deslocado para a sua posição de acabamento. Este tipo d© sistema de controle requer sensores nos subconjuntos da máquina que detsctem as posiçães das partes constituintes e enviem sinais ao mi croprocessador de que foi executada uma determinada fase no ciclo. Ao receber o sinal, o microprocessador enviará um sinal para o subconjunto da máquina que executa a fase seguinte. Nas Figuras il e 13 aparecem dois desses sensores 146, os quais tisêsctam as posiçBes da haste de êmbolo 102. Na variante construtiva acima descrita da invenção, g microprocessador envia o sinal ao sistema de avanço de fio 13 para que inicie o avanço do fio após ele ter recebido um sinal dos sensores no mecanismo de transfer®ncia de fio 18 de que se iniciou a fase ds deslocamento. 0 período de tempo de que é prolongado o intervalo da tempo de avanço dependerá da velocidade & qual a máquina está a ser operada e será significativo em todos os casos. Caso s máquina ©stsja a ser operada a uma velocidade «ou cadfnôsá de um ri.:1 a per segundo, o intervalo ds tempo de avanço do fio pode ascender a cerca ds 100 mi 1isegundos qus ss 14

sabrepã© ao intervalo ds tempo durante o qual o mecanismo d .:.-transferencia está a ser deslocado da sua posição de acabamento (Figura 4) para a sua posição alinhada (Figura ê>» Caso esteja a ser produzida um condutor curto, ds 15 cm, por exemplo, pode ser possível campi st ar-se a fe.se de avanço antes da chegada do mecanismo ds transferfncia à sua posição alinhada» A Figura 7 mostra um mecanismo ds transferencia de fio a jusante Í8: s um aplicador de terminais a jusante 23' para a aplicação de terminais à extremidade posterior do cabo condutor 2, se desejado» Estes mecanismos ou partes da mâquina não constituem uma parte da presente invenção s não necessitam ser descritos em pormenor, para além de se indicar que o mecanismo de transfer®ncia 13 é deslocado por um mecanismo com acção de carne sefiielhante àquele que & usado para o mecanismo ds transfsrSncia iS« Tal como se mostra pode-se dispor de um transportador 142 para retirar da máquina os condutores 2 acabados» 0 cilco de laboração completo da máquina ê como se segue» No início do ciclo, o fio já terá sido avançado do carreto ou tambor para a posição reprasenisda na Figura 2s isto á, o fio estende-se piara além do posto ds remoção do isolamento e corte do fio, como se mostra na Figura 10, s para além do mecanismo ds transferencia a jusante 18'» 0 mecanismo de separação do fio e corte do isolamento é, em prlmsiro lugar, acci onado para cortar o fio s para cortar o is «a lamente perfericamente, adjacente à extremidade cortada» 0 mecanismo de transierfncia está na sua disposição horizontal mostrada na Figura 10 durante esta parte do ciclo» Após o corte do isolamento, o actuador para o mecanismo de carne representado na Figura 9 ê engrenado, obrigando o seguidor de carne a movei—se ao longo do trilho ds carne em forma ds U 130, 134, 13à. Quando o seguidor de cams- ss move no percurso terminal retilíneo 134 do trilho de carne, & alavança de transferfncia s impelida para a esquerda, da posição indicada na Figura 9, para, desse modo, puxar a extremidade descoberta do fio das secçSes de isolamento que permanecem entre as lâminas de corte do isolamento, fechadas, s que são removidas por ar comprimido 1 et. J, Imí

ou por qualquer outro meio apropriada» h medida que o seguidor de came 128 se move através da secção central 130 do percurso de came, o conjunto de alavanca é rodado em sentida contrário ao dos ponteiros do relógio como é visto na Figura 9, para a posição em linha tracejada, de modo que a extremidade descoberta -fique em alinhamento com a -ferramenta de cravação ou outra •ferramenta de aplicação no aplicador de terminais 28. 0 seguidor de came move-se, então, para entrar no percurso terminal 136 do trilho de came, de modo que a extremidade descoberta do fio é obrigada a progredir conjuntamente com o conjunto de alavanca e é posicionada em alinhamento com a ferramenta de cravação» A seguir, o terminal é cravado sobre a extremidade do fio e o actuador para a placa 120 é novamente accionado para mover o came da extremidade 136 do trilho de came para a extremidade 134. Durante este intervalo de tempo, o conjunta de alavanca é rodado no sentido dos ponteiras do relógio, de retorno para a posição representada na Figura 9, e move-se axialmente no bloco de guia 50» Também, durante este intervalo de tempo, a haste de êmbolo 102, Figura 12, é deslocada para cima para, dessa maneira, fazer rodar para cima a placa 84» Como resultado desse movimento pivotante da placa 84 para cima, a haste 68 é deslocada para cima sob a influencia da mola 74 até que a peça de encosto 106 fique de encontro à extremidade 108 do mancai 78= Os rolos de avanço de fio são postos a rodar durante o movimento em arco do conjunto de alavanca, de modo que o fio, tendo um terminal na sua extremidade, é avançado durante o movimento de retorno do conjunta de alavanca e é também deslocado para cima ao longo de uma trajetória que se estende sobre as lâminas de separação e de corte do isolamento e acima do seu plano» Mo final da operação de deslocamento, isto ê, quando o conjunto de alavanca retoma a posição mostrada na Figura 2, ainda estará inclinado para cima como mostra a Figura 8. A haste de êmbolo 102 é, então, puxada para baixo pelo êmbolo contido no cilindro 104, de modo que a placa com acção de came 84 roda para baixo- A haste 68 é assim baixada, sendo trazida para a posição representada na Figura 10.

Será evidente, a partir da descrição 16

acima, a conquista de duas vantagens significativas, na prática da invenção· Em virtude do facto de o mecanismo de transferencia ser inclinado para cima enquanto o fio está a ser avançado para além das lâminas de separação de fio e de corte do isolamento, não existe possibilidade de que o fio ou o terminal na extremidade do fio venham a embater de encontro ás lâminas de separação de fio e de corte do isolamento, exigindo que se pare a máquina. 0 fio move-se sobre estas lâminas e evita completa-mente um contacto com elas» A segunda vantagem é alcançada em virtude do facto de a fase de avanço do fio ser iniciada enquanto o mecanismo de transfer'§ncia está a ser deslocado da sua posição de acabamento para a sua posição alinhada. Esta característica da máquina acrescenta um significativo intervalo ao tempo disponível para o avanço do fio, permitindo, dessa forma, a fabricação de cabos condutores mais longos do que, de outra forma, seria o caso, e/ou permitindo que a máquina seja operada a uma cad'incia mais elevada, de modo que se possam produzir mais cabos condutores num dado período de tempo.

Claims

-REIVINDICAÇÕES- - iã - Máquina para a -fabricação de cabos eléctricos condutores (30) compreendendo meios de alimentação de -fio (13) para, de modo intermitente, fazer avançar um fio (11) durante um intervala de tempo de alimentação, a partir de um fornecimento sem fim (12), ao longo de um trajecto de alimentação e de avanço de fio, horizontal, o qual se prolonga através de um conjunto de meios de transferencia de fio (18) e depois passa por um par de lâminas de corte do fio (22, 22'), abertas; tendo a máquina (30) um conjunto aplicador de terminais (28) situada ao lado do trajecto de avanço e próximo do conjunto dos meios de transferência de fio (1B); sendo α conjunto de meios de transferência do fio (18) deslocável entre uma posição alinhada e uma posição de acabamento; prolongando-se os meios de transferência (18) paralelamente ao trajecto de alimentação quando se encontram na sua posição alinhada e estando dirigidos no sentido do dispositivo aplicador de terminais (28) quando na sua posição de acabamento; encontrando-se o conjunto dos meios de transferência de fio (18) na sua posição alinhada no início de um ciclo de operação, com a extremidade dianteira do fio (11) a prolongar-se a partir do conjunto dos meios de transferência (18), de modo que, quando o conjunto dos meios de transferênci a ê deslocado para a sua posição de acabamentos um terminal (10) pode ser fixado na sua extremidade dianteira do fio (11); e, depois quando o conjunto dos meios de transferência (18) se desloca para a sua posição alinhada, o fio pode ser alimentado, durante o intervala de tempo de avanço, passando para além das lâminas de corte <22, 22') s ao longo do trajecto de avanço; e, depois de ser cortado o fio (11) alimentado, no fim do intervalo de tempo de avanço, ê produzido um cabo condutor eléctrico (2) que tem um terminal (10) na sua extremidade dianteira; caracterizada por o conjunto dos meios de alimentação do fio (13) começar a fazer avançar o • fio (11) enquanto o conjunto dos meios de transferência (18) • 18

está a ser deslocado de sua posição de acabamentos para a sua posição alinhada, de tal maneira que o fio (11) que está a ser alimentado se prolonga para além das lâminas de corte (22, 2Ξ') na momento em que o conjunto dos meios de transferência (18) chega à sua posição alinhada? se proporcionar uma folga nas proximidades das lâminas de corte (22, 22') para o fio (11), de tal maneira que o fio que está a ser alimentado não encontra as 1‘Sminas de corte (22, 22') quando o conjunto dos meios de transferância (18) se move paira a sua posição alinhada; e se proporcionarem meios de controlo (144) para controlar os meios de alimentação (13), o conjunto dos meios de transfer@ncia (18), o dispositivo aplicador de terminais (28) e as lâminas de corte (22,22'), sendo os meios de controlo apropriado para fazer com que os meios de alimentação comecem a alimentar o fio enquanto o conjunto dos meios de transferfncia está a ser deslocado de sua posição de acabamento para a sua posição ali nhada. - 2â - Máquina (30), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por as lâminas de corte (22, 22') se prolongarem horizontalmente e o fio (11) avançar por sobre as lâminas de corte e por cima das mesmas» - 3a - Máquinas para a fabricação de cabos eláctricos condutores (30) compreendendo meios de alimentação de fio (13) para, de modo intermitente, fazer avançar um fio (11) durante um intervala de tempo de alimentação, a partir de um fornecimento sem fim (12), ao longo de um trajecto de alimentação e de avanço de fio, horizontal, o qual se prolonga através de um conjunto de meios de transferância de fio (18) e depois passa por um par de lâminas de corte do fio (22, 22') abertas; tendo a máquina um conjunto aplicador de terminais (28) situado ao lado do trajecto de avanço e próximo do conjun- 19

to de meios de transierência da -fio (18); senda a conjunta de meias de transferência do fio (ÍS) deslocável entre uma posição alinhada e uma posição de acabamento; prolongando-se 0 conjunto dos meios de transferência (1B) paralelamente ao trajecto de alimentação quando se encontra na sua posição alinhada e estando dirigido no sentido do dispositivo aplicador de terminais (28) quando se encontra na sua posição de acabamento e encontrando-se o conjunto dos meios ds transferência do fio (18) na sua posição alinhada no início de um ciclo de operação, com a extremidade dianteira do fio (11) a prolongas—se a partir do conjunto dos meios de transferência (18), pelo que, quando 0 conjunto dos meios ds transferência é deslocado para a sua posição de acabamento, um terminal (10) pode ser fixado na extremidade anterior do fio (11) e, quando a seguir 0 conjunto dos meios de transferência (18) é deslocado para a sua posição alinhada, 0 fio (11) pode ser feito avançar, durante 0 intervalo de tempo de alimentação, passando para além das lâminas de corte (22, 22') e aa longo do trajecto de avanço; e, depois de ser cortado o fio alimentado, no final do intervalo de tempo de avanço, obtém-se um cabo condutor eléctrico que tem um terminal (10) na sua extremidade anterior, caracterizada por as lâminas de corte de fio (22, 22') se prolongarem horizontalmente e se encontrarem geralmente, na posição de abertas distanciadas entre si, sendo as lâminas deslocáveis horizontalmente uma em dirscção à outra para uma posição fechada, para dessa forma cortarem um fio (11) posicionando entre as lâminas (22, 22'); se proporei onarem meios (74) para a elevação do conjunto dos meios de transferência (18) durante 0 intervalo de tempo de avanço; e os meios de elimentação do fio começarem a fazer avançar 0 fio durante 0 deslocamento do conjunto dos meios de transferência para a sua posição alinhada; devido ao que a extremidade anterior do fio (11) tendo nela montado um terminal (10) é feita avançar por sobre as lâminas de corte (22, 22') e por cima das mesmas» 20

- 4ã - Máquina do acordo com a reivindicação 3, caracterizada por o conjunto dos meios de transfertncia de •fio (18) ser deslocado da sua posição de acabamento para sua posição alinhada, ao longo de um trajecto inclinado para cima. - 53 - Máquina de acordo com qualquer das reivindicaçães 1 a 4, caracterizada por se proporcionar um par de lâminas de corte do isolamento (24, 24'), opostas, normalmente abertas, montadas a montante das lâminas de corte (22, 22'), em relação ao sentido de avanço do -fio e adjacentes às lâminas de corte, prolongando-se as lâminas de corte do isolamento (24, 24') horizontal mente e sendo deslocáveis uma em relação á outra, em sincronismo com o -fechamento das lâminas de corte (22, 22') se proporeionarem meios para aperto do fio (56, 60) no conjunto dos meios de transierência (iS> e meios (128, 129) para mover o conjunto dos meios de transfertncia (18) ao longo do trajecto de avanço do fio no sentido contrário ao do avanço do fio depois do fechamento das lâminas de corte (22, 22') e fechar lâminas de corte do isolamento (24, 24'), pelo que a isolação da extremidade dianteira do fio (11) é cortada quando um fio é cortado e o isolamento ê retirado da extremidade do fio (11) antes do deslocamento do conjunto dos meios de transfertncia para sua posição de acabamento. - feâ _ Máquina de acordo com qualquer das reivindicaçães 1 a 4, caracterizada por o conjunto dos meios de transfertncia do fio (18) compreender um conjunto de alavanca (42) que tem uma extremidade a montante (46), a qual fica próxima dos meios de alimentação do fio (13) e uma extremidade de jusante (44), a qual fica próxima das lâminas de corte (22, • 22')i prolongando-se o trajecto de avanço do fio através de uma 21

passagem no conjunto de alavanca (42), a qual tem uma saída (20) na extremidade de jusante (44)§ sendo o conjunto de alavanca articuladamente montada num ponto intermédio entre suas extremidades em um eixo vertical (68), de modo a ter movimento pi votante em um plano horizontal a -fim de deslocar o conjunto dos meios de transfertncia (18) entre sua posição alinhada e a sua posição de acabamento5 e 0 conjunto de alavanca (42) ser montado articuladamente em um eixo horizontal (112) de maneira a poder ter movimento pi votante no plano vertical a •fim de permitir a subida e 0 abaixamento do conjunto dos meios de transferencia (18). - 7 ã - Máquina de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por o conjunto de alavanca (42) ser suportado intermediamente entre as suas extremidades em uma haste de suporte (68) que se prolonga verticalmente, a qual forma o eixo vertical e se proporeionarem meios de controlo de haste (74, 80, 84) para fazer subir e descer a haste (68) para dessa forma levantar e abaixar 0 conjunto dos meios de transfertncia (18). - 81 - Máquina de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por possuir meios de carne de transfer&ncia (128,129) na extremidade de montante (46) do conjunto de alavanca (42) para mover a extremidade de montante (46) ao longo de um trajecto em arco para, dessa forma, 0 conjunto de alavanca (42) rodar em torno do eixo vertical (68) para assim deslocar o conjunto dos meios de transferincia (18) entre a sua posição alinhada e a sua posição de acabamento, compreendendo, os meios de came de transferencia um caminho ds guiamento de carne (129) com a forma geral de U, 0 qual fica situado em um plano e um seguidor de came de transferência (1ΞΒ), colocado na extremidade de montante (46) do conjunto de alavanca (42) e que fica no caminho de guiamento da came (129). 22 - 9ã - Processo para a -fabricação de cabos condutores eléctricos (2), em que, no início de um ciclo de fabricação, um fio (11) que foi alimentado durante o ciclo precedente, se prolonga a parti r de um abasteci mento contínuo, ao longo de um trajecto de avanço horizontal, o qual se prolonga através de um conjunto de meios de transfertncia do fio (18), o qual se encontra em uma posição alinhada no trajecto e alimentação e daí passa para além de um par de lâminas de corte do fio (22, 22'), abertas compreendendo as operaçães que consistem em fechar as lâminas de corte ( 22 y 22 ' para dessa forma cortarem o fio (11) de tal maneira que a extremidade anterior do fio (11) se prolonga a partir do meio de transferência o conjunto dos meios de transferência (18) para uma posição de acabamentos, na qual ele se prolonga lateralmente em relação ao trajecto de avanço, para dessa forma apresentar a extremidade cortada do fio (11) a um dispositivo aplicador de terminais (28) , o qual fica situado ao lado do trajecto de avanços deslocar o conjunta dos meios de transferfncia (16) para trãs para a sua posição alinhadas abrir as lâminas de corte (22, 22') e, em seguida, fazer avançar fio (11) durante um intervalo de tempo de alimentação do fio, a partir do fornecimento contínuo (12) para o ciclo de operação seguintes caracterizado por compreender as operaçftes que consistem em iniciar a operação de fazer avançar o fio (11), enquanto o conjunto dos meios de transferêricia (18) está a ser deslocado da sua posição de acabamento para a sua posição alinhada e a alimentação do fio (11) prosseguir até ao conjunto dos meios de transferência (18) chegar à sua posição alinhada. - 101 - Processo, de acordo com a rei vindicação 9, caracterizado por compreender a operação que consiste em elevar o conjunto dos meios de transferência (18) durante uma • parte inicial do intervalo de alimentação de tal forma que o a. a. •fio (ii) é feito prolonga por sobre avançar ao longo de uma trajectória que se as lâminas de corte (22, 22') e acima das mesmas„ A requerente reivindica a prioridade do pedido norte-americano apresentado em 31 de Agasto de 1990, sob o número de série 07/576,309« Lisboa, 30 de Agasto de 1991 0 AGMXE OEECm ®A PEOMEDABE

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