PT88306B - Processo para a preparacao de nucleosidos de 2', 3'-dideoxi-3'-fluoro-pirimidina e de composicoes farmaceuticas que os contem - Google Patents

Processo para a preparacao de nucleosidos de 2', 3'-dideoxi-3'-fluoro-pirimidina e de composicoes farmaceuticas que os contem Download PDF

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Description

DESCRIÇÃO
A presente invenção refere-se a alguns derivados de nucleósidos possuidores de actividade contra adenovirus.
Os adenovirus foram pela primeira vez isolados pelo homem em 1953 e até agora já foram identificados pelo menos 41 serotipos diferentes, representando 6 subgéneros. Os adenovirus são responsáveis, por exemplo, por 5% das infecções respiratórias agudas nas crianças com menos de 4 anos de idade e são encontrados em 10% das perturbações respiratórias nesse grupo etário requerendo hospitalização. Essas condições
estão geralmente associadas a faringite, tosse e conjuntivite. Frequentemente, quando ocorre em crianças a bronquite laringotraquena esta evolui para pneumonia e, de facto, 10% das pneumonias infantis são devidas a infecções por adenovírus, sendo frequentemente fatais em crianças com menos de 2 anos.
Na população maisidosa, os adenovírus são muitas vezes responsávies pela fegre faringoconjuntiva e pelas perturbações respiratórias agudas em pessoas internadas nas quais se têm verificado resultados fatais. Os vírus estão muitas vezes associados com a tosse convulsa, a cistite hemorrágica, a meningite, a diarreia e a queratoconjuntivite epidémica. Esta última condição é caracterizada pelo rápido envolvimento da conjutiva com dor, fotofobia, linfadenopatia e posterior queratite. 0 sindroma pode durar várias semanas mas a opacidade da córnea pode persistir durante vários anos. 0 paciente fica, então, diminuido em graus variáveis durante um certo periodo de tempo. Demonstrou-se que o adenovírus tipo 8 é o agente etiológico mais importante desse aspecto particular de doença por adenovírus. A doença por adenovírus é particuiarmente severa em crianças com perturbações graves imunodeficitárias combinadas (SCID) e em hospedeiros imunodeficitários. Reconhece-se que os adenovírus são também muito mais frequentes nos pa icientes com o Síndroma da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) e nos receptores de transplantes de medula óssea. Até agora, não tem havido nenhum composto antiviral que seja eficaz no tratamento das infecções por adenovírus e também não existe nenhuma vacina adequada.
Descobrimos agora que os compostos com a fórmula (I) abaixo indicadas possuem uma forte actividade contra os adenovírus, particuiarmente para os do tipo 8.
Assim, a presente invenção proporciona um processo para preparar compostos com a fórmula (I)
na qual R representa um átomo de hidrogénio, alquilo Cl-4 (p.e. metilo), ou um átomo de halogéneo (p.e. um átomo de cloro, bromo ou iodo) e sais e ésteres seus derivados e fisiologi camente aceitáveis, para uso no tratamento e profilaxia de infecções por adenovírus. Estes compostos, sais e ésteres são da qui em diante referidos como compostos de acordo com a invenção .
Os compostos com a fórmula (I) especialmente preferidos pela sua actividade particularmente forte contra os adenovírus são:
1. 2 ’ , 3'-didesoxi-3'-fluorotimidina
2. 2’,31-didesoxi-3'-fluorouridina
3. 5-bromo-l-(2,3-didesoxi-3-fluoro- (3 -D-eritropentofuranosil)uracilo
4. 5-iodo-l- (2,3-d ides oxi-3-f luoro- (3 -D-eritropentofuranosil)uracilo
5- 5-cloro-l-(2,3-didesoxi-3-fluoro- -D-eritropentofuranosil)uracilo
Composto R2. 1 referido acima tem uma actividade particularmente forte contra os adenovírus, especialmente contra os de serotipos 5 e 8.
líum outro aspecto da presente invenção proporciona-se um processo para a preparação de um medicamento utilizando um composto de acordo com a invenção, para tratamento ou profilaxia de infecções por adenovírus.
A presente invenção refere ainda um _ 5 -
processo para o tratamento ou profilaxia de uma infecção por adenovírus num paciente humano que consiste na administração ao referido paciente humano de uma quantidade eficaz de um composto de acordo oom a invenção.
Como exemplos de infecções por adenovírus que podem ser tratadas ou prevenidas de acordo com a presente invenção mencionam-se as condições clinicas descritas anteriormente, e em particular as infecções oculares por adenovirus.
Os ésteres preferidos dos compostos com a fórmula (I) são os ésteres de ácidos carboxílicos em que se escolhe o radical não-carbonilo do agrupamento éster a partir dos compostos de cadeia linear ou ramificada, alquilo, alcoxialquilo (p.e. metoximetilo), aralquilo (p.e. benzilo), ariloxialquilo (p.e. fenoximetilo), arilo (p.e. fenilo opcionalmente substituido por halogéneo, alquilo Cl-4 ou alcoxi Cl-4); ésteres de sulfonatos tais como ésteres de alquilo ou aralquilsulfonilo (p.e. metanossulfonilo); e ésteres de monoou tri-fosfatos. Relativamente aos ésteres descritos acima, e a menos que se especifique de outro modo, todos os radicais alquilo presentes nesses ésteres contêm vantajosamente de 1 a 18 átomos de carbono, particularmente de 1 a 4 átomos de carbono. Todos os radicais arilo presentes nesses ésteres contêm vantajosamente um grupo fenilo. Todas as referências a qualquer dos compostos anteriores incluem a referência a um seu sal farmaceuticamente aceitável.
Como exemplos de sais farmaceuticamente aceitáveis do composto com a fórmula (I) e dos seus derivados farmaceuticamente aceitáveis incluem-se sais básicos, p.e. derivados de uma base apropriada, como sais de um metal alcali no (p.e.sódio), de um metal alcalino-terroso (p.e. magnésio), amoníaco e NX+4 (em que X é alquilo Cl-4).
Alguns dos compostos com a fórmula (I) foram anteriormente descritos na literatura. Ror exemplo, o composto com a fórmula (I) em que R representa um átomo de hidrogénio é descrito por G.Kowollik et al., Journal f. prakt Chemie, 515(5), 1973, 895-900; e o composto com a fórmula (I) em que R representa um grupo metilo e descrito na Especifica
ção de Patente do Reino Unido N2· 1189975· Também o composto com a fórmula (I) em que R representa um átomo de bromo é referido na Especificação de Patente Europeia N2. 254268.
Os compostos anteriores com a fórmula (I) na qual R representa um átomo de cloro ou de iodo e os seus sais e ésteres fisiologicamente aceitáveis são, no entanto, con; postos novos e representam aspectos essenciais da presente invenção .
Os compostos de acordo com a presente invenção podem ser administrados a seres humanos para a profila xia e tratamento de infecções por adenovirus e em particular, infecções oculares, por qualquer via adequada incluindo a oral, rectal, nasal, tópica (incluindo a bucal e sublingual), vaginal e parentêrica (incluindo a subcutânea, intramuscular, intravenosa e intradérmica). Será conveniente que a via escolhida varie de acordo com a condição e idade do paciente, com a natureza da infecção e com a escolha do ingrediente activo.
Em geral, uma dose adequada situar-se-á na gama de 5,0 a 120 mg por quilo de peso corpóreo do paciente por dia, preferivelmente na gama de 6 a 9 mg por quilo de peso corpóreo por dia e ainda mais, preferivelmente na gama de 15 a 60 mg por quilo de peso corpõreo por dia. A dose conveniente é preferivelmente apresentada como duas, três, quatro, cicno, seis ou mais subdoses administradas a intervalos apropriados ao longo do dia. Estas sub-doses podem ser administradas na forma de dosagem unitária, por exemplo, contendo 10 a 1500 mg, preferivelmente 20 a 1000 mg, e ainda mais preferivelmente 50 a 700 mg do composto na forma de dosagem unitária.
Embora seja possível administrar isoladamente os compostos de acordo com a presente invenção, é pre ferível apresentá-los como formulação farmacêutica. As formulações da presente invenção incluem pelo menos um composto de acordo com a invenção em associação com um ou mais dos seus veículos aceitáveis e opcionalmente com outros agentes terapêuticos. Cada veículo deve ser aceitável no sentido de ser compatível com os outros ingredientes da formulação e não ser prejudicial 'ao paciente. As formulações incluem as adequadas para administração por via oral, rectal, nasal, tópica (incluindo £
a bucal e sublingual), oftálmica, vaginal ou parentérica (incluindo a subcutânea, intramuscular, intravenosa e intradérmica). As formulações devem, preferivelmente, ser apresentadas na forma de dosagem unitária e podem ser preparadas por vários processos bem conhecidos na arte farmacêutica. Esses processos incluem a tase de se associar o ingrediente activo com o veícu lo que constitui um ou mais dos ingredientes acessórios. Em ge ral, preparam-se as formulações fazendo uma associação uniforme e intima do ingrediente activo com os veículos líquidos ou sólidos finamente divididos ou ambos, e então, se necessário, conformar o produto.
Tendo em atenção a actividade dos compostos de acordo com a invenção contra as infecções oculares por adenovírus, como foi referido anteriormente, é particu larmente preferível apresentar os compostos de acordo com a in venção em formulações adaptadas a administração oftálmica.
Essas formulações para administração oftálmica incluem gotas oculares e unguentos, cremes, suspensões e loções, oftálmicas.
As gotas de acordo com a presente in venção podem consistir em soluções ou suspensões estéries aquo sas ou oleosas e podem ser preparadas por dissolução do ingrediente activo numa solução aquosa adequada de um bactericida e/ou qualquer outro conservante adequado. A solução resultante pode, em seguida, ser clarificada por filtração, transferida para um recipiente adequado que é em seguida selado e esterili zado por autoclavagem. Alternativamente, a solução pode ser esterilizada por filtração e transferida para o recipiente por um processo antisséptico. Como exemplos de agentes bactericidas e fungicidas adequados para serem incluídos nas gotas refe rem-se o nitrato ou acetato fenilmercúrio (0,002/), cloreto de benzalcónio (0,01/) e acetato de clorhexidina (0,01/).
As loções de acordo com a presente invenção incluem soluções aquosas estéreis opcionalmente conten do um conservante e podem ser preparadas por processos semelhan tes aos de preparação das gotas.
Os cremes ou unguentos de acordo com a presente invenção são formulações semi-sólidas do ingredien
te activo, particuiarmente para aplicação oftálmica. Podem ser preparados por mistura do ingrediente activo isoladamente numa forma finalmente dividida ou pulverizada ou em solução ou suspensão num fluido aquoso ou não-aquoso, com uma base gordurosa ou não gordurosa. A base pode incluir hidrocarbonetos tais como parafina dura, mole ou líquida, glicerol, cera de abelha, um sabão metálico; uma mucilagem, um óleo de origem natural como o de amêndoa, de milho, de amendoim, de rícino ou azeite, lanolina ou os seus derivados, ou um ácido gordo como os ácidos esteárico ou oelico em conjunto com um álcool como o propileno glicol ou macrogóis. A formulação pode incorporar qualquer agente tensio-activo adequado tais como ésteres de sorbitano ou derivados de polioxietileno. Também podem ser incluídos agentes de suspensão como gomas naturais, derivados da celulose ou mate riais inorgânicos como sílica e silicatos e outros ingredientes como a lanolina.
As formulações da presente invenção adequadas para administração oral podem ser apresentadas em uni dades discretas tais como cápsulas, carteiras ou comprimidos cada um contendo uma quantidade pré-determinada do ingrediente activo; na forma de pó ou grânulos; como solução ou suspensão num líquido aquoso ou não-aquoso, ou como emulsões líquidas de água em óleo ou de óleo em água. 0 ingrediente activo também pode ser apresentado como um bolus ou pasta. As formulações orais podem ainda inluir outros agentes convencionais na arte farmacêutica, como edulcorantes, aromatizantes e espessantes.
Pode preparar-se um comprimido por compressão ou moldagem, opcionalmente com um ou mais ingredientes acessórios. Os comprimidos podem ser preparados por compressão numa máquina adequada do ingrediente activo na forma fluida tal como pó ou grânulos, opcionalmente incorporando um ligante (p.e. povidona, gelatina, hidroxipropilmetil celulose), um lubrificante, um diluente inerte, um desintegrante (p.e. amido glicolato de sódio, providona reticulada, carboximetil celulose de sódio reticulada), um agente tensio-activo ou dispersante. Os comprimidos moldados podem ser preparados por moldagem numa máquina adequada de uma mistura dos compostos pulverizados humedecida com um diluente inerte. Os comprimidos
podem opcionalmente ser revestidos ou estriados e podem ser for mulados para produzirem durante a sua utilização uma libertação lenta ou controlada do ingrediente activo, por exemplo, hidroxipropilmetil celulose em proporções variadas de forma a se obter o perfil de libertação desejado.
As formulações adequadas para adminis tração tópica na boca incluem hóstias contendo o ingrediente activo numa base aromatizada, geralmente de sacarose e acácia ou tragacanto; pastilhas contendo o ingrediente activo numa base inerte como gelatina e glicerina, ou sacarose e acácia; e lavagens bucais contendo o ingrediente activo num veículo líqui do adequado.
As formulações para administração rec tal podem ser apresentadas como supositório numa base adequada como por exemplo a manteiga de cacau ou um salicilato.
As formulações adequadas para administração vaginal podem ser apresentadas na forma de pessários, tampões, cremes, géis, pastas, espumas ou aerossóis contendo para além do ingrediente activo veículos conhecidos da arte far macêutica como apropriados.
As formulações adequadas para adminis tração parentérica incluem soluções injectáveis isotónicas estéreis aquosas e não aquosas que podem conter anti-oxidantes, soluções tampão, bacteriostatos e soluções que tornam a formulação isotónica com o sangue do paciente a que se destinam; e suspensões estéreis aquosas e não aquosas que podem incluir agentes de suspensão e agentes espessantes. As formulações podem ser apresentadas em recipientes selados de doses unitárias ou de doses múltiplas, por exemplo, ampolas e frascos, e podem ser armazenadas em condições liofilizadas sendo, apenas, necessário adicionar, imediatamente antes de ser utilizada, um veícu lo líquido estéril, por exemplo água para injecções. As soluções e suspensões injectáveis extemporâneas podem ser preparadas a partir de pós, grânulos e comprimidos estéreis do tipo an teriormente descrito.
As formulações preferidas de dosagem unitária 'são as que contêm uma dose diária ou uma sub-dose diária, como descrito anteriormente, ou uma fraeção apropriada do compostos de acordo com a invenção.
Os compostos de acordo com a invenção podem ser preparados de acordo com processos convencionais Assim, por exemplo, os compostos com a fórmula (I) e em particular os compostos em que R representa um grupo metilo podem ser preparados pelo processo descrito na Especificação N2 1189975 de Patente do Reino Unido.
composto com a fórmula (I) em que R representa um átomo de hidrogénio pode ser preparado de acor do com o processo descrito, por exemplo, por G. Kowollik et al., J. Prakt. Chem. 1975, 515(5), 895-900.
Os compostos com a fórmula (I) em que R representa um átomo de halogéneo (particularmente cloro, bromo ou iodo) podem ser preparados, por exemplo, por halogena ção de um composto com a fórmula (I) correspondente em que R representa um átomo de hidrogénio e em que se bloqueia o grupo 5'-hidroxi, por exemplo, por um grupo acilo tal como grupo p-toluoilo.
A halogenação do material de partida anterior pode ser efectuada de forma convencional, por exemplo por iodação utilizando monocloreto de iodo, p.e. em dicloreto de metileno, bromação utilizando bromo, p.e. em ácido acético glacial e por cloração utilizando um complexo de cloro de iod£ benzeno, p.e. em ácido acético glacial.
derivado de toluoilo anterior pode ser preparado tratando o composto com a fórmula (I) apropriada com, por exemplo, cloreto de p-toluóilo, p.e. em piridina.
Após a halogenação descrita anteriormente, pode-se remover o grupo protector de p-toluoilo, por exemplo, com metóxido de sódio em metanol.
composto mãe com a fórmula (I) pode ser convertido num éster fisiologicamente aceitável por reacção com um agente esterificante apropriado, e.g. um haloge neto de acilo ou anidrido. 0 composto com a fórmula (I), incluindo ésteres seus derivados, podem ser convertidos em sais seus derivados farmaceuticamente aceitáveis utilizando processos convencionais, e.g. por tratamento com uma base adequada. Um éster ou um sal pode ser convertido no composto mãe, por
exemplo, por hidrólise.
Os Exemplos seguintes pretendem apenas ser uma ilustração e não pretendem de qualquer forma limitar o âmbito da invenção. 0 termo 'ingrediente activo* da forma em que é usado nos Exemplos significa um composto com a fórmula (I) ou um sal ou éster seu derivado e fisiologicamente aceitável.
Exemplo 1 l-(2,3-Didesoxi-3-fluoro-f>-D-eritro-pentofuranosil)uracilo
Adicionou-se cloreto de p-toluoilo (recém destilado, 325 mg, 2,10 mmol) a uma solução de 1-(2,3-didesoxi-3-fluoro- (3 -D-eritro-pentofuranosil)uracilo (440 mg; 1,91 mmol) em piridina seca (10 ml). Agitou-se a solução a 50°C durante 1,5 horas, e depois a 25°C durante 18 horas. Evaporou-se a piridina e dissolveu-se o resíduo em CHCl^ (25 ml). Procedeu-se à extracção da solução com HgSO^ IM (5 ml), depois com H20 (2 x 10 ml), e à secagem (MgSO^). A evaporação do CHCl^ deixou um resíduo vítreo incolor (0,72 g) que foi cromatografado em gel de sílica. A eluição com MeOH-CHCl^ a 2% deu 0 derivado 51-0-toluoilo na forma de espuma sólida e branca (0,66 g; 90/); homógenea cromatograficamente em placas TIO (gel de sílica revelada com MeOH-CHCl^ a 5/); a estrutura foi confirmada por Ressonância Nuclear Magnética -Η (Ή - RNM).
Procedeu-se ao refluxo durante 2 horas do derivado de 5 ’-0-toluoilo do l-(2,3-didesoxi-3-fluoro-β -D-eritro-pentofuranosil )uracilo (200 mg; 0,574 mmol), de monocloreto de iodo (139 mg; 0,861 mequiv), e de CH2C12 (10 ml> Descolorou-se a solução com um mínimo de NaHSO^ aquoso a 2/ (ca da 2 ml). Separou-se a fase aquosa e lavou-se a fase de CH20l2 com H20 (2 X 5 ml) e secou-se (MgSO^). A evaporação de CH2C12 deixou uma espuma sólida de cor creme (0,25 g) que foi dissolvi da em MeOH (10 ml) e agitada durante 18 horas a 25°C com metóxido de sódio (0,57 mmol) e em atmosfera de N2· Neutralizou-se a solução com resina Dowex 50W - X8 (forma H+). Removeu-se a resina por filtração, lavou-se com MeOH, e o conteúdo das lavagens das .filtrações com metanol foram cromatografadas em gel de sílica. Obteve-se um produto sólido branco após eluição com
MeOH-CH2CI2 (0,135 g). A recristalização a partir de EtOH deu o composto do título na forma de cristais brancos (115 mg; 55% de rendimento global); p.f. 197,5 - 198 °C; Anal: calculada pa ra 09Η^Ν204 : 0 - 30,36; H - 2,38; N-7,87; P - 5,34; I 35,64. Obtido: 0 - 30,50; H - 2,85; N - 7,85; F - 5,31; I 35,51; UV A max (H20): 286 nm; a estrutura foi confirmada por Ή - RUM e por espectrometria de massa.
Exemplo 2
5-Bromo-l-(2,3-didesoxi-3-í>luoro-β -D-eritropentofuranosil)uracllo
Agitou-se o derivado de 5’-0-toluoilo do 1-(2,3-didesoxi-3-fluoro-β-D-eritro-pentofuranosil)uraci lo preparado pelo processo descrito no Exemplo 1, (200 mg;
0,574 mmol), a 25°C durante 18 horas com ácido acético glacial (5 ml) e bromo (0,08 ml de uma solução 8M em ácido acético glacial, 0,64 mequiv.). Evaporou-se a solução obtendo-se um resíduo vítreo que foi tratado com metóxido de sódio e metanol como descrito no Exemplo 1. Procedeu-se à eluição numa coluna de gel de sílica com MeOH-CH2Cl2 a 5%, obtendo-se um produto na forma de cristais brancos (135 mg). A recristalização a partir de EtOH deu o composto do título na forma de cristais brancos (115 mg; 64% de rendimento global); p.f. 193,5 - 194°C; Anal; calculada para CgH1Ç)FN204 : G - 34,97; H - 3,26; N - 9,06; Br - 25,85; P - 6,15. Obtido: C - 35,07; H - 3,31; N - 9,00; Br - 25,78; P - 6,04; UV À max (H20) : 277 nm; a estrutura foi confirmada por Ή - RNM e por espectrometria de massa.
Exemplo 3
5-0loro-l-(2,5-didesoxi-3-fluoro-/3 -D-eritropentof uranosil )uracilo
Adicionaram-se 246 mg (0,895 mmol) do complexo de cloro de iodobenzeno recém-preparado, como descrito na literatura (ver EI. J. Robins, et al., Qan. J. Chem. 1982. 60,554), a uma solução do derivado 5'-0-toluoilo do l-(2,3-dide soxi-5-fluoro-/3> -D-eritro-pentofuranosil )uracilo (260 mg, 0,746 mmol), preparado pelo processo descrito no exemplo 1, em áci11
do acético glacial (4 ml). Manteve-se esta solução a SO°C em a zoto durante 20 minutos e evaporou-se até se obter uma espuma sólida branca. Procedeu-se ao tratamento com metóxido de sódio em metanol como descrito no Exemplo 1. Eoi necessário realizar uma cromatografia, em placas (20 x 20 cm) de 2 mm de espessura de gel de sílica, revelada com GHCl^; MeOH: NH^OH / ISO : 20 :
: 1, para separar o 5-clorouracilo (de valor Rf ligeiramente maior) do composto do título, isolado na forma de sólido esbranquiçado (46 mg). Obteve-se o composto do título na forma de agulhas brancas (34 mg) após trituração em metanol; p.f.
183 - 184°C; Anal; calculada para Ο^Η-^ΟίΡΝοΟ,, : C - 40,85; H - 3,81; Cl - 13,40; N - 10,59;. Obtido; C - 40,71; H - 3,85 Cl - 13,31; N - 10,55; UV Λ máx (í^O): 275 nm; a estrutura fo ainda confirmada por Ή - R1IM e por espectrometria de massa. Exemplo 4 : Formulações para Comprimidos
Preparam-se as formulações seguintes A, B e G por granulação
húmida dos ingredientes com uma solução de povidona, seguida
pela adição de estearato de magnésio e por compressão.
Formulação A
mg/comprimido mg/comprimid
(a) Ingrediente activo 250 250
(b) Lactose B.P. 210 26
(c ) Povidona B.P. 15 9
(d) Amido glicolato de sódio 20 20
(e) Estearato de magnésio 5 3
500 300
Formulação B
mg/comprimido mg/comprimid(
(a) Ingrediente activo 250 250
(b) Lactose 150
(c) Avicel PH 101 60 26
(d ) Povidona B.P. 15 9
(e) Amido glicolato de sódio 20 12
(f) Estearato de magnésio 5 3
500
300
Formulação 0 mg/comprimido
(a) Ingrediente activo 100
(b) Lactose 200
(e) Amido 50
(d) Povidona B.P. 5
(f) Estearato de magnésio 4
359
As formulações seguintes, L e E, são preparadas por compressão directa da mistura dos ingredien tes. A lactose utilizada na formulação E é do tipo adequado pa ra compressão directa.
Formulação D mg/cápsula (a) Ingrediente activo 250 (b) Amido pré-gelatinizado NF15 150
400
Formulação E mg/cápsula
(a) Ingrediente activo 250
0° ) Lactose B.P. 150
(c) Avicel 100
(d) Estearato de magnésio 5
505
Formulação F (Formulação de libertação Controlada)
Frepara-se a formulação por granulação húmida dos ingredientes (abaixo) com uma solução de povidona seguida pela adição de estearato de magnésio e por compres13
são .
mg/comprimido (a) Ingrediente activo 500 (h) Hidroxipropilmetilcelulose 112 (Methocel K4M Premium) (c) Lactose B.P. 55 (d) Povidona B-P.G. 28 (e) Estearato de magnésio 7
700
Exemplo 5: Formulações para Capsulas
Formulação A
Prepara-se uma formulação para cápsu las misturando os ingredientes da Formulação D do Exemplo 1 de trás e enchendo as duas metades de uma cápsula de gelatina dura. A Formulação B (abaixo) prepara-se de modo semelhante. Formulação B mg/cápsula (a) Ingrediente activo 250 (h) Lactose B.P. 210 (c) Amido glicolato de sódio 25 (d) Estearato de magnésio 5
420
Formulação Ç mg/cápsula (a) Ingrediente activo 250 (b) Macrogol 4000 BP 350
600
Preparam-se as cápsulas fundindo o macrogol.4000 BP, dispersando o ingrediente activo no fundido e enchendo as duas metades de uma cápsula de gelatina dura com o fundido.
Formulação D mg/cápsula (a) Ingrediente activo 250 (b) Lecitina 100 (c) Oleo de amendoim 100
450 preparam-se as cápsulas dispersando o ingrediente activo na lecitina e no óleo de amendoim e enchem-se com esta dispersão cápsulas de gelatina elástica e mole
Formulação E (Cápsulas de libertação controlada)
Prepararam-se as formulações seguintes para cápsulas de libertação controlada por extrusao dos ingredientes (a), (b) e (c) utilizando um extrusor, seguida pela esferonização do extrudido e por secagem. Revestem-se em seguida os pellets secos com uma membrana de libertação controlada (d) e snchem-se as duas partes de uma cápsula de gelatina dura.
mg/cápsula (a) Ingrediente activo 250 (b) Celulose microcristalina 125 (c) Lactose B.P. 125 (d) Etil celulose 13
515
Exemplo 6 ; Formulação injectável
Formulação A :
(a) Ingrediente activo 0,200 g (b) Solução de ácido clorídrico, 0, lti q.b. até pH 4,0 a 7,0 (c) Solução de cidróxido de sódio, O,1M q.b. até pH 4,0 a 7,0 (d) Água esterilizada q.b. até 10 ml
Lissolve-se o ingrediente activo na maior parte da água (55°C - 40°C) e ajusta-se o pH entre 4,0 e 7,0 com o. acido cloridrico ou com o hidróxido de sódio conforme o caso. Completa-se o volume com a restante água e filtra-se i
através de um microfiltro estéril para dentro de um frasco de vidro âmbar (tipo 1) e sela-se com tampa estéril e sobressela-se.
Formulação B (a) Ingrediente activo
0,125 g (b) Tampão citrato, estéril, livre de pirogénio, pH 7 25 ml
Exemplo 7 : Injecção intramuscular (a) Ingrediente activo (b) Álcool benzílico (c) Glicofurol 75 (d) Água para injecções q.b. até
0,20 g 0,10 g 1,45 g 3,00 ml
Dissolve-se o ingrediente activo no glicofurol. Adiciona-se, então, o álcool benzílico e dissolve-se, e adiciona-se água até 3 ml. Filtra-se, então, a mistura através de um filtro microporo estéril e introduz-se em recipientes esterilizados de vidro âmbar (tipo 1) que se selam em seguida.
Exemplo 8
Gotas oftálmicas
Ingrediente activo 0,20 g
Cloreto de benzalcónio 0,01 g
Tampão fosfato isotónico, pH 7 até 10,00 ml
Dissolve-se o ingrediente activo na maior parte do tampão fosfato isotónico. Adiciona-se o cloreto de benzalcónio e dissolve-se perfazendo-se o volume com mais tampão fosfato isotónico. Filtra-se, então, a mistura através de um filtro esterilizado de microporosidade para esterilização e acondiciona-se em frascos esterilisados apropriados para gotas oftálmicas e selam-se.
Exemplo 9
Unguento oftálmico
Ingrediente activo 0,5 g
Parafina macia branca esterilisada até 5,0 g
Esterilisa-se o ingrediente activo por aquecimento seco e mistura-se com a parafina macia branca esterilisada em condições assépticas. Acondiciona-se a dispersão resultante em bisnagas esterilisadas para unguentos oftálmicos.
Exemplo 10
Suspensão oftálmica
Ingrediente activo 0,1 g
Polisorbato 80 0,005 g
Tiomersal 0,001 g
Propileno Glicol 0,1 g
Água para Injecções até 5,0 ml
Dissolve-se o Polisorbato 80, o Tiomersal e o Propileno Glicol na maior parte da água para injecções.
Esterilisa-se a solução por filtração. Dispersa-se o ingrediente activo numa forma microparticulada e esterilisado na solução em condições assépticas. Comple. ta-se o volume com mais Água para Injecções esterilisada previamente. Guarda-se o produto em frascos esterilisados apropria dos para gotas oftálmicas e selam-se.
Actividade Antiviral
Comprovou-se a actividade anti-adenoviral do Composto lí2 . q referido anteriormente da seguinte forma :
Transferiram-se sequencialmente células epiteliais humanas da linhagem NOTO 2544 (EP) de placas de culturas celulares de 75 cm (Corning) numa razão de 1/20 cada 7 dias. 0 meio de cultura era o meio Eagles BHK suplementado com 10/ de soro fetal de bovino e contendo 2,5/ de uma solução a 4,4/ de bicarbonato de sódio em conjunto com 1/ de penicilina (5000 Ul/ml) e estreptomicina (600 ug/ml) (Flow).
Preparou-se uma quantidade de adenovírus do :tipo 8 em frascos de cultura celular de 25 cm . Fez-se a cultura com 2x10^ células EP no meio de cultura e incubou-se durante a noite a 37°C. Decantou-se o meio e adicionou-se à π n cultura 1 ml da suspensão já preparada do vírus. Após 1 h adicionaram-se 10 ml de meio de manutenção (como o anterior mas com 2% de soro). Incubou-se o frasco a 37°C. Após 72 h era visível o efeito clássico do cacho de uvas. Congelaram-se e des congelaram-se então os frascos 3 vezes para libertar o vírus e guardou-se a -70°C. Os títulos virais eram geralmente da ordem de 4 x 10® ufp/ml.
Realizou-se o ensaio numa placa de plástico para cultura celular de 50 mm de diâmetro na qual se fez previa mente uma cultura de 2 x 10 células EP em meio de cultura e in cubaram-se durante a noite em 5% de C02 a 37°G. Inocolou-se o adenovírus nas mono-camadas de células em 10 ml de meio sem soro e deixou-se adsorver a 37°C num incubador de 002 durante lh, Depois da inoculação removeu-se o excesso de inoculado e adicionaram-se 9,0 ml do meio superior. Este consistia em 0,5% de agarose, meio Eagles BHK, 2,5% de uma solução a 4,4% de bicarbonato de sódio, 1,5% de soro fetal de bovino, 1% de uma solução de penicilina/estreptomicina e 0,5% de uma solução de clore to de magnésio 3M. A partir do quinto dia em que as placas eram visíveis na cultura não corada, fixaram-se as culturas em 10% de uma solução a 40% de formaldeído em solução salina tamponada com fosfato. Após lh lavou-se o gel superior da placa com água corrente e corou-se a mono-camada exposta com 2 ml de 0,5% de violeta de metilo em 5% de metanol.
As células EP permitiram o crescimento produtivo do adenovírus e as placas eram claramente visíveis.
Obtiveram-se os seguinte resultados para a actividade do Composto anterior contra o adenovírus tipo 8:
Comoosto No
IC5O (UM)
0,005
Determinação de citotoxicidade
Determinou-se a citotoxicidade pelo método de exclusão do azul de tripano. Prepararam-se células NOTC 2544 em meio de cultura e adicionaram-se aliquotas a frascos de cultura de t.ecidos de 25 cm^ dando aproximadamente 1 χ 10^ células/ml. A'pós 24h dividiram-se os frascos e completaram-se com meio de cultura. Metade dos frascos receberam meio de cultura contendo diluições de 10 vezes do composto exposto às concentrações de células de 1, 10 e 100 um. Após 24, 48 e 72 horas retiraram-se do incubador frascos representativos e lavaram-se as mono-camadas para remover os resíduos. Ressuspenderam-se as células em meio de cultura e misturaram-se aliquotas em volumes iguais de azul de tripano. Contaram-se num hemacitómetro as células coradas e as não coradas. Ajustou-se a contagem das células e células/ml. Realizou-se então uma estimativa do crescimento e da viabilidade das células tratadas e não tratadas.
A concentração de inibição do Composto R2 1 para 50% da cultura celular foi de 58 um em 72 horas.
Preparação de 1-(2-Desoxi-5-(p-clorobenzoil)-β-D-treopentofuranosil)-timina
Dissolveu-se 1- (2- desoxi-/3-D-treopentofuranosil)-timina (J.J. Pox e K.C. Miller J. Org. Chem., 1565, 28, 956) (49,0 g) em 500 ml de piridina anidra num frasco de fundo redondo de 11 equipado com um funil, uma entrada de azoto e um mecanismo de agitação. Arrefeceu-se a solução a 5°C num banho de gelo e adicionou-se gota a gota durante 50 minutos cloreto de 4-clorobenzoilo (55,4 g, 0,202 mol). Deixou-se a solução aquecer lentamente ate à temperatura ambiente.
Interrompeu-se a reacção com água (20 ml), removeu-se a maior parte da piridina por evaporação rotativa e dissolveu-se o óleo residual em acetato de etilo (1 1). lavou-se a solução orgânica com porções de 700 ml de água, HC1 1,2 K e uma solução aquosa de bicarbonato de sódio a 10% e secou-se sobre sulfato de sódio. Piltrou-se a seguir a mistura e removeu-se o solvente por evaporação rotativa obtendo -se 1-(2-desoxi-5-(p-clorobenzoilo)-f3 -D-treo-pentofuranosil)-timina (62,1 g, 80,7%) na forma de um sólido esbranquiçado ade. quado para ser utilizado na fase seguinte; IH RKM (DMS0-d6)
1,76 (d, J=0,9Hz, 5H, C-5 CH2), 2,1-2,6 (m, 2H, 0-2'), 5,8-4,5 (m, 4H, 0-3’H, C-4Ή e C-5'Η), 5,55 (d, J=2, 6Hz, IH, 0-5’OH), 6,15 (dobleto de dobletos, .J=2,8Hz e 8,5Hz, IH, C-1'Η), 7,58 (d, J=8,6Hz, 2H, ArH), 7,81 (m, IH, C-6H), 7,85 (d, J=8,6Hz,
2H, ArH);' TLC, Rf=0,72, gel de sílica, CHCl^ : CH5OH/9O:lO. Preparação de 51- Desoxi- 5*-fluoro- timidina _ 1 o _
Arrefeceu-se a -78°G uma suspensão de 1-(2-desoxi-5-(p-clorobenzoil)-p -ΰ-treo-pentofuranosil)-ti mina (61,0 g) e de carbonato de potássio (30,0 g) em cloreto de metileno (700 ml) num frasco de fundo redondo de 21 equipado com um mecanismo de agitação, um funil de adição e entrada de azoto. Adicionou-se gota a gota sulfurtrifluoroeto de dietilamino (30 ml) num período de 10 min e continuou-se a agitação durante mais 2,5 h a -78°C. Aqueceu-se a solução à temperatura ambiente, transferiu-se para um funil de separação e la vou-se com água e gelo (700 ml), e volumes de 500 ml de água, ácido clorídrico 1,2N e solução aquosa a 10/ de bicarbonato de sódio. Removeu-se o solvente por evaporação rotativa e dissolveu-se o resíduo em metanol (500 ml), Adicionou-se bicarbonato de sódio sólido (15 g) e aqueceu-se a suspensão durante 2h sob refluxo. Arrefeceu-se a mistura à temperatura ambiente, filtrou -se, removeu-se o solvente por evaporação rotativa e purificouse o óleo residual por cromatografia de flash utilizando um volume de 8 x 91 cm de gel de sílica de flash. Eluiu-se a coluna com CHCl^ : CH^OH (96:4) recolhendo-se fracções de 200 ml. Goncentraram-se as fracções 29-41 por evaporação rotativa, preparou-se uma suspensão do resíduo em acetona (100 ml) e recolheram-se os sólidos por filtração obtendo-se 7,70 g (19,9/) de 3'- desoxi-3'- fluorotimidina; pf=169 - 171°G, T1C, Rf=O,53, gel de silica CHGl^ : CH^OH (90:10); Análise elementar Cale C-49,18; H-5,37; E-11,47; Obtida C-49,00; H-5,38; 17 - 11,40

Claims (9)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Processo para a preparação do composto de fórmula (I) (na qual R representa um átomo de cloro) ou de um seu sal i ou éster fisiologicamente aceitável, caracterizado por! compreender a cloração de um composto correspondente de ί fórmula (I) na qual R representa um átomo de hidrogénio e no qual o grupo 5'-hidroxi está bloqueado, e subsequentemente a remoção do grupo de bloqueio de 51 - hidroxi, e por eventualmente se converter o composto de fórmula (I) resultante num correspondente sal ou éster i fisiologicamente aceitável do mesmo. j
    I í
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por se obter o 5-cloro-1-(2,
  3. 3-didesoxi-3-fluor-S-D-eritropentofuranosil)-uraciio.
    -21 Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por se obter um sal ou éster do 5-cloro-l-(2, 3-didesoxi-3fluor-S-D-eritro-pentofuranosil)-uracilo.
  4. 4. Processo para a preparação de uma formulação farmacêutica contendo o composto de fórmula (I) (i) (na qual R representa um átomo de cloro) ou um seu sal ou éster fisiologicamente aceitável, caracterizado por; compreender a preparação do referido composto por um processo que compreende a cloração de um correspondente composto de fórmula (I) na qual R representa um átomo de hidrogénio e no qual o grupo
  5. 51-hidroxi está bloqueado, e subsequentemente a remoção do grupo de bloqueio de ; 5'-hidroxi e eventualmente a conversão do composto de fórmula (I) resultante num correspondente sal ou éster fisiologicamente aceitável do mesmo; e por se misturar o composto de fórmula (I) resultante em i combinação com uma ou mais substâncias veiculares farmaceuticamente aceitáveis, de modo se obter a referida formulação farmacêutica.
    -225. Processo de acordo com a reivindicação 4 caracterizado por o referido composto ser o 5-cloro-1-(2,3-didesoxi-3-fluorβ-D-eritro-pentofuranosil)-uracilo.
  6. 6. Processo de acordo com a reivindicação 4 caracterizado por o referido composto ser um sal ou éster do 5-cloro-l-(2,3 didesoxi-3-fluor-S-D-eritro-pentofuranosil)-uracilo.
  7. 7. Processo para a preparação de uma formulação farmacêutica! de acordo com qualquer das reivindicações 4 a 6 ca- j racterizado por a formulação farmacêutica estar sob a forma de gotas oftálmicas.
  8. 8. Processo para a preparação de uma formulação farmacêutica de acordo com qualquer das reivindicações 4 a 6 ca- j racterizado por a formulação farmacêutica estar sob a forma de um unguento, creme, suspensão ou loção !
    I oftálmicas.
  9. 9. Processo para a preparação de uma formulação farmacêutica de acordo com qualquer das reivindicações 4 a 6 caracterizado por a formulação farmacêutica estar sob a forma de um comprimido ou cápsula.
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