PT854987E - Caixa de velocidades e respectivo rolamento - Google Patents

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PT854987E
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Tibor Fecko
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Spinea S R O Kosice
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Description

63^6* . , -í. Μί—* DESCRIÇÃO "CAIXA DE VELOCIDADES E RESPECTIVO ROLAMENTO” 0 presente invento diz respeito a uma caixa de velocidades, de acordo com o conceito da reivindicação 1, e a um rolamento para a caixa de velocidades, de acordo com a reivindicação 17.
As caixas de velocidades tradicionais do tipo mencionado inicialmente, como por exemplo na descrição do WO95/22017, são corpos de saída apoiados no corpo de base em elementos cilíndricos. Para o efeito, é prevista a existência de diversas câmaras de rolamento, nas quais se encontram corpos cilíndricos alinhados radial ou axialmente. Esta concepção tem como consequência que a caixa de velocidades tenha no sentido axial uma disposição imprópria. Uma outra desvantagem que a caixa de velocidades tradicional apresenta consiste no facto de dever existir duas câmaras móveis, as quais são equipadas com rolamentos de alta precisão. Este facto toma o fabrico da caixa de velocidades não só dispendioso, como também intensifica os custos.
Além disso, o documento GB 969 883 divulga um rolamento tradicional, dotado de um anel externo e de um anel interno, cujos corpos cilíndricos são equilibrados axial e radialmente.
Por outro lado, nas patentes US 1.269.235, 3.275.391, 3.814.488, 4.479.683 ou na patente DE 859 699 encontram-se divulgados rolamentos que são próprios para a transmissão radial e axial de forças e que consistem de um anel externo e de um anel interno e de elementos de guiamento (em gaiola ou em
-2-corpos separados) para os corpos cilíndricos apoiados em anéis intermédios. Os anéis de alta precisão, fabricados a custos progressivos, com espessuras de parede definidas radial e axialmente, têm a desvantagem de, durante a sua aplicação, requererem espaço, quer dizer, com prejuízo para a peça a ser operada. Uma desvantagem do rolamento tradicional verifica-se também no facto dos rolamentos necessitarem de ser ajustados às peças, de caso para caso. Esta situação reflecte-se em especial nas dimensões (nos comprimentos axiais e nas espessuras radiais) dos anéis.
Partindo do actual nível da técnica, a tarefa da presente invenção consiste em remediar este estado de coisas. A tarefa que se lhe põe é solucionada de acordo com as características das reivindicações 1 a 17.
Verifica-se a eficácia do invento quando, entre o corpo de base e o corpo de saída, se encontra configurado pelo menos um espaço oco em forma de anel, servindo de câmara para elementos de rolamento cilíndricos, sendo que nesta câmara estão, preferencialmente, só elementos de rolos cilíndricos, portanto sem anel externo, interno adicional ou em gaiola, sendo que alguns estão dispostos de tal forma que absorvem as solicitações que actuam no sentido axial da caixa de velocidades entre o corpo de base e o corpo de saída, enquanto que os outros elementos de rolos estão dispostos de forma ortogonal em relação aos primeiros elementos de rolos e estão previstos para absorver as forças radiais que actuam entre o corpo de base e o corpo de saída. Especialmente favorável é o facto de se prever a existência de elementos de rolos cuja secção radial seja circular. Neste caso, esta secção pode ser constante, mas também pode aumentar ou diminuir continuamente a partir do centro dos elementos de rolos em relação às suas duas extremidades. Na versão mais simples do presente invento -3- ^ utilizam-se preferencialmente elementos tradicionais de rolos de alta precisão, de forma cilíndrica. Nestes casos já se consegue um apoio particularmente rigoroso do corpo de saída se as superfícies de contacto do corpo de saída e do corpo de base forem correspondentemente projectadas e elaboradas. Isto já é possível com um mínimo de dispêndio técnico, uma vez que é suficiente estar configurado em cada um dos dois corpos um ressalto, indo esses ressaltos definir conjuntamente a câmara do rolamento. Com base nas disposições propostas é criada uma caixa de velocidades em que a função dos anéis de rolamento tradicionais é assumida pelo corpo de base e pelo corpo de saída. Deste modo, a caixa de velocidades toma-se uma parte do rolamento ou este toma-se uma peça integral da caixa de velocidades. Não se processa uma individualização do rolamento em função da caixa de velocidades e também já não é necessário. Este facto tem como consequência que os elementos de rolos podem estar dispostos na área exterior radial terminal do corpo de saída sem contudo diminuir o diâmetro exterior do corpo discóide de saída. Estas disposições foram empregues com êxito em caixas de velocidades com elevada capacidade de transmissão.
Outras configurações convenientes e eficazes do presente invento estão descritas nas reivindicações dependentes.
Algumas versões do presente invento encontram-se representadas esquematicamente nos desenhos e são explicitadas seguidamente em pormenor. É mostrado:
Fig. 1 uma vista em perspectiva explodida de uma caixa de velocidades,
Fig. 2 uma vista em corte segundo um plano axial da caixa de velocidades da Fig. 1 na condição de montada, -4- (}a. r ^
Fig. 3 uma vista em corte segundo a linha ΙΙΙ-ΙΠ da Fig. 2,
Fig. 4 uma vista em corte segundo um plano axial de outra caixa de velocidades,
Fig. 5 uma vista a escala aumentada de um pormenor do rolamento,
Fig. 6 uma vista em corte de uma caixa de velocidades com uma cruzeta,
Fig. 7 uma vista em corte segundo a linha VII-VII da Fig. 6, e
Fig. 8, 8a, 8b uma vista em planta, uma vista em alçado lateral esquerdo e uma vista em alçado lateral direito e em corte de um corpo de posicionamento.
Nas Figuras 1, 2 e 3 encontra-se representada uma caixa de velocidades. O veio de entrada 10 com os rolos cilíndricos 12 apresenta dois entalhes excêntricos 17, que estão desfasados 180°. Os entalhes 17 suportam umas rodas 30 apoiadas de forma rotativa, com dentes exteriores 33 e aberturas centrais 31. As rodas 30 têm várias aberturas 32 axiais contínuas, que estão distribuídas uniformemente em tomo do eixo das rodas 30. No perímetro dos excêntricos 17 encontram-se configurados uns canais de deslizamento para os cilindros, que servem de corpos de apoio para as rodas 30. O veio de entrada 10 encontra-se unido ao veio de accionamento de um motor por meio de uma mola não representada em detalhe. O motor está unido a um corpo de base 40 com dentes internos 41, configurado como uma roda, por meio de um corpo e -5-parafusos. As rodas 30 estão dispostas no centro, entre os corpos de saída 50, que têm a forma de flange circular e que são unidas entre si por meio de uns pemos 60. Estes pemos 60 atravessam livremente as aberturas 32 das rodas 30, de forma que as flanges 50 estão unidas firmemente uma à outra. Em relação à roda 40, dotada de dentes internos 41, o par de flanges 50 está apoiado de forma giratória. A roda 40 engrena nos dentes externos das rodas 30. Os eixos das rodas 30 estão dispostos paralelamente ao eixo 40a da roda 40, mas com um desalinhamento excêntrico e. As flanges 50 são dotadas de uns canais de guiamento 54a e 54b que definem uma guia linear 50b. A guia 50b está orientada transversalmente ao eixo da flange 50. Cada uma das rodas 30 é dotada de uns canais de guiamento 34a, 34b que definem uma guia linear 30b, sendo que esta guia linear 30b é transversal ao eixo da roda 30. Em ambos os lados da caixa de velocidades encontra-se disposta entre a flange 50 e a roda 30 uma peça 70 em forma de cruzeta. Esta peça 70 possui nas direcções dispostas entre si de forma ortogonal duas vias 74a, 74b ou 75a e 75b de forma a que são dispostas perpendicularmente, deslocáveis nas duas direcções concorrentes. Uma guia linear encontra-se configurada na flange 50, enquanto que o corpo 70 da outra direcção se encontra disposto de forma deslocável na guia 30b da roda 30. Ambas as flanges 50 e o corpo 70, possuem umas aberturas centrais 51 ou 71. O veio de entrada 10 está apoiado nas aberturas centrais 51 da flange 50 nas suas duas extremidades. O veio de entrada 10 atravessa livremente a abertura 71 do corpo 70. O diâmetro interno da abertura 71 é, neste caso, no mínimo 2e maior do que o diâmetro externo da parte do veio de entrada, o qual atravessa a abertura 71. As superfícies de guiamento 54a e 54b, com as quais cada flange 50 é dotada, estão configuradas nos lados opostos das esperas 55a e 55b. As esperas 55a e 55b estão configuradas num par axialmente simétrico e estão dispostas na face anterior da flange. As superfícies de guiamento 54a e 54b estão configuradas directamente nas esperas 55a e 55b da flange 50. Estas também podem ter a forma de réguas planas, que podem ser fixadas aos lados anteriores das esperas 55a, 55b. Pelas -6-esperas 55a, 55b da flange 50 passam uns furos/aberturas axiais 53a, 53b. Os canais de guiamento, com que cada roda 30 é equipada, estão configurados nas faces opostas das esperas 35b. São formadas por pares que se confrontam no centro, que existem no lado anterior da roda 30. As aberturas axiais 32 da roda 30 encontram-se dispostas num círculo, entre pares de esperas. Os canais de guiamento 34a, 34b estão configurados directamente nas esperas 55a, 55b da roda 30. Contudo, também podem ter a forma de réguas lisas, que se encontram firmemente dispostas nas faces opostas das esperas. O corpo 70 é dotado de quatro braços/hastes que são suportados por uma parte em forma de anel. O primeiro par de braços oposto apresenta uns canais de guiamento, através dos quais o corpo 70 se encontra disposto de forma corrediça na guia linear 50b da flange 50. O segundo par dos braços opostos também possui uns canais de guiamento paralelos, através dos quais o corpo 70 se encontra disposto de forma corrediça na guia linear 30b da roda 30. Entre as superfícies de guiamento 54a e 54b da guia linear da flange 50 e as superfícies de guiamento do corpo 70, por meio das quais o corpo 70 se encontra disposto de forma corrediça na guia linear 50b, encontram-se uns corpos de rolos cilíndricos 80. Da mesma forma se passa com os canais de guiamento 34a e 34b na guia linear 30b da roda 30 e com os canais do corpo 70, nos quais o corpo 70 se encontra disposto de forma corrediça. Nos dois casos está garantida uma guia do corpo 70 por meio do conjunto de rolos 80 e 90, desde que aquele exerça movimentos de oscilação relativamente à roda, assim como à flange 50 e ao eixo 40a. A zona dentada interna 41 da roda consiste nuns cilindros que estão apoiados em ranhuras axiais. Estas ranhuras distribuem-se uniformemente pelo perímetro interno da roda 40. Trata-se de rodas dentadas cujos dentes são preferencialmente cilíndricos. O mesmo se verifica para a zona dentada externa 33 da roda 30, que consiste nuns corpos com perfil orbicular. Os corpos também se encontram apoiados em ranhuras axiais. As ranhuras axiais estão distribuídas -7- c( «-1 uniformemente pelo perímetro exterior da roda 30. Na área de contacto da ílange 50 e da roda 40 estão posicionados uns canais periféricos radiais ou câmaras de rolamento 1, nas quais estão apoiados os cilindros 47, 47' com corpos de posicionamento 49. Por meio de anéis distanciadores 44 poder-se-á conseguir a tensão prévia pretendida dos rolamentos em sentido axial.
Outros detalhes relativamente a esta caixa de velocidades encontram-se no documento WO95/22017.
Nas esperas 55a e 55b da flange 50 encontram-se dispostos uns elementos distanciadores 52. Estes elementos distanciadores 52 atravessam, com folga, as aberturas axiais 32 da roda 30, sendo que elas são dotadas de umas aberturas axiais 53a e 53b. Estas aberturas são atravessadas pelos elementos de união 60. Por meio de aperto das porcas, a posição das duas flanges é definida pelas faces anteriores dos elementos distanciadores 52.
As Figuras 2, 4 e 6 mostram que entre o corpo de base 40 e os corpos de saída 50 (flanges) estão posicionadas duas câmaras de rolamento 1 em forma de anel, com superfícies de rolamento 40e, 44b, 59a e 59b para os corpos de rolos cilíndricos 47 e 47'. Alguns destes corpos de rolos 47 estão alinhados de forma aproximadamente axial em relação ao eixo de rotação 40a da caixa de velocidades, enquanto que os outros corpos 47' estão posicionados de forma aproximadamente radial. Na secção axial da caixa de velocidades, a câmara 1 é quadrangular, na versão exemplificada é quadrada. Neste caso, as superfícies de rolamento 40e, 44b, 59a e 59b formam pares de superfícies de rolamento 40e e 59a, assim como 44b e 59b. A especificidade destes conjuntos consiste no facto de definirem superfícies paralelas opostas, em cada uma das quais está posicionada uma superfície no corpo de base 40 ou um anel distanciador 44, enquanto que a superfície respectiva oposta está posicionada no corpo de saída -8-50. Se não estiver prevista a existência do anel distanciador 44, a superfície de rolamento 44b está posicionada directamente no corpo de base 40. De forma semelhante é a situação com as outras superfícies de rolamento 40e, 59a e 59b que, por um lado, podem ser parte integrante de uns anéis de rolamento (que, em firnção do serviço, podem ser ligados ao corpo de base 40 ou ao corpo de saída 50) e, por outro lado, também podem ser parte integrante do corpo de base 40 ou do corpo de saída 50. Em função disso, também são seleccionados os materiais do corpo de base e do corpo de saída 40, 50. Neste caso, as respectivas superfícies de rolamento adjacentes estão dispostas entre si em posição aproximadamente rectangular. As câmaras de rolamento 1 são concebidas, preferencialmente, de forma que o corpo de saída 50 apresenta na zona do apoio um ressalto 59 cujas paredes definem as superfícies de rolamento 59a e 59b. Neste caso, o ressalto 59 sofre um rebaixamento em direcção ao eixo 40a da caixa de velocidades e é dirigido para dentro ou para fora. No corpo de saída 40 está posicionado um ressalto 59' complementar para apoio do anel 44. A fim de reduzir os custos de fabrico da caixa de velocidades, foi previsto que a superfície de rolamento radial 44b, oposta à superfície de rolamento radial 59b do corpo de saída 50, faça parte do anel 44 disposto na caixa de velocidades. Neste caso, a espessura radial do anel 44 é escolhida de maneira a ser maior do que a altura radial da câmara de rolamento 1. A face anterior axial do anel 44 pode ser elaborada de maneira particularmente simples, a fim de garantir as características pretendidas de um rolamento.
Além disso, nas Figuras 1, 3 e 5 verifica-se que o comprimento axial dos corpos de rolos 47 e 47' é menor do que o seu diâmetro e que entre dois corpos vizinhos 47 e 47' encontra-se disposto um corpo de posicionamento 49, que apresenta superfícies de rolamento 49a e 49b côncavas em contacto com os corpos 47 e 47'. Neste caso, os eixos das superfícies 49a e 49b estão alinhados paralelamente aos eixos dos corpos 47 e 47' subadjacentes. As restantes -9- h*- («Ί superfícies 49c, 49d e 49e do corpo de posicionamento 49 estão em contacto com as superfícies de rolamento 40e, 44b, 59a e 59b. As superfícies de rolamento podem ter um perfil modificado e uma secção convexa, por exemplo, por meio da qual se processe um melhor funcionamento e um menor desgaste dos corpos 47 e 47'. A particularidade da caixa de velocidades representada na Figura 4 consiste no facto do corpo de base 40 compreender três anéis 40', 40", 40'", sendo que o anel 40' está configurado como uma roda com zona dentada interna 41. A roda 40' consiste de material de primeira qualidade, aço, por exemplo, enquanto que os anéis 40" e 40'" não necessitam de preencher estas condições. Nos anéis 40" e 40"’, e em comparação com a roda 40', é dispensável a utilização de peças fabricadas de alta precisão. Será suficiente que as suas superfícies de contacto 40e, que estão em contacto com os elementos de rolos 47, possuam a necessária precisão. Conforme a Fig. 5 permite reconhecer, os elementos de rolos 47, 47' e os corpos de posicionamento 49 formam juntamente com o corpo de base 40 e com o corpo de saída 50, um rolamento com uma respectiva câmara 1. Neste caso, os corpos 49 asseguram que os elementos de rolos 47 e 47' assumam e mantenham a posição prevista. De um modo geral, os eixos dos elementos de rolos 47, em função do eixo 40a da caixa de velocidades, podiam formar um ângulo de 5o, 10° ou até 30°. O mesmo é também válido para os elementos de rolos 47' que, em função do mencionado eixo 40a, podem formar um ângulo de 85°, 80° ou 70°. Uma transmissão particulaimente boa das forças que se transmitem dos corpos de saída 50 para os corpos de base 40 é obtida quando os eixos dos elementos de rolos 47 e 47' se desenvolvem segundo direcções paralelas ou verticais em relação ao eixo 40a.
No caso das versões mostradas nas Figs. 6 e 7 trata-se de uma caixa de velocidades dotada de uma cruzeta 70 e de duas câmaras de rolamento 1, nas - 10-quais se encontram apoiados corpos de rolos 47 e 47' montados axial e radialmente. No entanto, as câmaras 1 encontram-se situadas só de um lado da cruzeta 70, havendo portanto neste caso apenas um corpo de saída 50. Neste caso dispensam-se os elementos de união 60. O corpo de base da caixa de velocidades compreende uma coroa 40’, um anel de apoio (de rolamento) 40"' e um tampão 40". Por fim, as Figs. 8, 8a, 8b mostram um corpo de posicionamento 49 com uma abertura 2 na qual pode ser depositado lubrificante para o rolamento. O rolamento constituído pelos elementos de rolos 47 e 47' e pelos corpos de posicionamento 49 pode ser prefabricado e depois ser inserido na câmara de rolamento 1. Contudo, estas peças podem ser colocadas directamente uma a uma na câmara 1. No primeiro caso procede-se de forma que os elementos de rolos e os corpos de posicionamento possam ser integrados por meio de um produto ligador que se desintegra durante a utilização da caixa de velocidades. Estes produtos de ligação podem ser inseridos no lubrificante.
De um modo geral, neste caso trata-se de uma caixa de velocidades com um corpo de base 40 configurado em forma de roda com uma zona dentada interna 41 dotado, no mínimo, de um corpo de saída 50 em relação à roda apoiado de forma rotativa, assim como com um veio de entrada 10 com, pelo menos, uma secção excêntrica 17 na qual está apoiada pelo menos uma roda 30 com uma zona dentada interior 41 engrenada numa zona dentada exterior 33. Neste caso, entre a roda 30 e o corpo 50 está disposto um corpo 70 que transforma os movimentos planetários da roda 30 em movimentos de rotação do corpo de saída 50. Os corpos de saída 50, 50 podem ser ligados, fixos, distanciados entre si. A caixa de velocidades representada nas Figs. 6 e 7 apenas apresenta um corpo transformador 70 e dois corpos de saída 50, Para compensar -11- d-~* «bt( «Ί o desequilíbrio do corpo 70 previu-se um contrapeso. Além disso, a excentricidade, ou seja a distância entre o eixo 30a da roda 30 e o eixo 40a do corpo de base 40, encontra-se delineada. O presente invento também diz respeito a um rolamento destinado a uma caixa de velocidades correspondente, que apresenta um corpo de elementos cilíndricos 47, 47', que estão dispostos na câmara de rolamento 1 com as superfícies de rolamento 40e, 44b, 59a e 59b. Neste caso, alguns dos corpos de rolos 47 estão alinhados de forma aproximadamente axial relativamente ao eixo de rotação 40a da caixa de velocidades, enquanto que os restantes corpos de rolos 47' estão posicionados de forma aproximadamente radial.
As vantagens obtidas por meio do presente invento podem resumir-se da forma seguinte:
Considerável redução do número de componentes que são destinados ao apoio do corpo de saída 50, em função do corpo de base 40, dado que os anéis (externo e interno) assim como as gaiolas para os corpos de rolos 47, 47'já não são necessários. O rolamento proposto é independente do tipo da caixa de velocidades, especialmente em função do tamanho e do tipo. O rolamento pode ser disposto na zona externa radial terminal do corpo de saída 50, ou seja, na zona em que se processa a transmissão máxima de forças do corpo de base 40 para o corpo de saída 50. Desse modo, a câmara interna da caixa de velocidades pode também ser melhor aproveitada. - 12-
At -- ( *ά A preparação do corpo de saída e/ou do corpo de base em função da elaboração de uma câmara de rolamento 1, é simples, uma vez que estas medidas se esgotam na formação de um ressalto. Só são utilizadas peças de fabrico tradicional e produzidas em série com alta precisão, designadamente corpos de rolamentos cilíndricos 47, 47' que dispensam qualquer individualização.
Maximização dos diâmetros externo e interno no caso dos corpos de saída e de base 50 e 40, portanto também nas zonas dentadas 33 e 41 em que o momento (M=rxF) pode ser ampliado em caso de força constante.
Devido a este facto é possível ampliar também a configuração de outros componentes da caixa de velocidades, como por exemplo o veio de entrada 10, o corpo 70, etc. O fabrico da câmara de rolamento 1 é visivelmente simplificado e a sua avaliação pode já processar-se continuamente durante a sua produção. As câmaras de rolamento tradicionais, que têm uma inclinação de cerca de 45° em função do eixo 40, quer dizer, têm a forma de uma ranhura em V dupla, das quais uma está configurada no corpo de saída 50, enquanto que a outra está configurada no corpo de base 40, essas câmaras, conforme se dizia, não possuem uma tal quantidade de vantagens. Por consequência, um ressalto rectangular, aberto axial e radialmente para fora (comparar com a Fig. 5) no corpo de base 40 ou no corpo de saída 50 é, comprovado pela experiência, como sendo de fabrico mais simples, mais rápido e mais exacto do que a abertura de uma ranhura (inserção) em forma de V de abertura radial nos mesmos corpos. A acrescentar a isto, considere-se que no caso de uma câmara de rolamento em forma de uma ranhura em V dupla, do corpo de base 40 e/ou do corpo de saída 50, a câmara compreende duas partes que se inserem no sentido do eixo 40a, o que ordinariamente acontece por meio de parafusos. Um dos corpos 40 ou 50 que foram ensamblados por duas partes possuem, além disso, relativamente ao apoio dos corpos de rolamento 47, 47’, características completamente diferentes (estabilidade, precisão, folga, etc.) das de um corpo monobloco como o proposto no presente invento, o que se reflecte directamente nas características principais da caixa de velocidades (estabilidade, compacidade, etc.). Não poderá deixar de se referir o facto da transmissão de forças de acordo com o invento se processar directamente na câmara 1, enquanto que no caso de ranhura abertas em V (inserção) cada vez se requerem mais componentes de força (a resultante é a soma de dois vectores de força), o que não é desejável.
Lisboa, 17 de Fevereiro de 2001
c
ALBERTO CANELAS Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA

Claims (19)

1 - REIVINDICAÇÕES 1. Caixa de velocidades, especialmente caixa de velocidades planetária, dotada de um corpo de base (40) com um corpo de saída (50) apoiado de forma rotativa radial e axialmente, assim como com pelo menos uma câmara de rolamento (1) de forma anelar, configurada entre dois dos corpos (40 e 50) para o corpo de rolos cilíndrico (47, 47'), com eixos rotativos orientados diferentemente, sendo que alguns dos corpos de rolos (47) têm uma direcção que é aproximadamente paralela ao eixo (40a) do corpo de base (40), enquanto que os restantes corpos de rolos (47') são orientados perpendicularmente em relação ao eixo (40a) e que a câmara de rolamento (1) é dotada de umas superfícies de rolamento (40e, 44b, 59a, 59b), caracterizada por na câmara de rolamento 1 os corpos de rolamento (47, 47') serem cruzados alternadamente e por a distância entre as superfícies de rolamento opostas (40e, 59a, 44b, 59b) corresponde aproximadamente ao diâmetro do corpo de rolos (47,47').
2. Caixa de velocidades de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por todos os corpos de rolos adjacentes (47, 47') serem cruzados alternadamente.
3. Caixa de velocidades de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a câmara de rolamento (1) na secção axial da caixa de velocidades ser quadrangular.
4. Caixa de velocidades de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por as superfícies de rolamento adjacentes (40e, 44b, 59a, 59b) se encontrarem dispostas entre si de forma rectangular. -2-
5. Caixa de velocidades de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada por o corpo de saída (50) e/ou o corpo de base (40) da zona de apoio apresentarem um ressalto periférico (59), cujas paredes definem as superfícies de rolamento (59a, 59b).
6. Caixa de velocidades de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada por o ressalto (59) sofrer um rebaixamento em direcção ao eixo (40a) da caixa de velocidades.
7. Caixa de velocidades de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada por no corpo de base (40) e/ou no corpo de saída (50) estar configurado um ressalto (59', 59") complementar do ressalto (59).
8. Caixa de velocidades de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada por a superfície de rolamento radial (44b) oposta à superfície de rolamento (59b) radial do corpo de saída (50) ser parte integrante de um anel (44) disposto na caixa de velocidades.
9. Caixa de velocidades de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por a espessura radial do anel (44) ser maior do que a altura radial da câmara (1).
10. Caixa de velocidades de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, com corpos de rolamento cilíndricos (47, 47'), caracterizada por o comprimento axial do corpo de rolos (47, 47') ser menor do que o seu diâmetro.
11. Caixa de velocidades de acordo com uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada por entre dois corpos de rolos adjacentes (47, -3- 47) se encontrar disposto um corpo de posicionamento (49), que apresenta preferencialmente, pelo menos uma abertura (2) para lubrificantes.
12. Caixa de velocidades de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por o corpo de posicionamento côncavo (49) apresentar umas superfícies (49a, 49b) que se encontram em contacto com os corpos de rolos (47, 470.
13. Caixa de velocidades de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por os eixos das superfícies (49a, 49b) serem paralelos aos eixos correspondentes dos corpos de rolos (47,47')·
14. Caixa de velocidades de acordo com uma das reivindicações 11 a 13, caracterizada por as restantes zonas (49c, 49d e 49e) do corpo de posicionamento (49) estarem dispostas com distanciamento em relação às superfícies (40e, 44b, 59a, 59b).
15. Caixa de velocidades de acordo com uma das reivindicações 1 a 14, com, no mínimo, um corpo de base configurado em forma de roda, com uma zona dentada interna (41), com, pelo menos, um corpo de saída (50) apoiado de forma rotativa em relação à roda, assim como um veio de entrada (10) com, pelo menos, uma secção excêntrica (17) sobre a qual se encontra apoiada, no mínimo, uma roda (30) com zona dentada extema 39 engrenada na zona dentada interna (41), sendo que entre a roda (30) e o corpo de saída (50) se encontra disposto um corpo (70) que transforma os movimentos planetários da roda 30 em movimentos rotativos do corpo de saída (50).
16. Caixa de velocidades de acordo com a reivindicação 15, com dois corpos de saída (50, 50), distanciados entre si, fixos, que podem ser unidos -4-um ao outro.
17. Rolamento para a caixa de velocidades de acordo com uma das reivindicações 1 a 16, dotado de corpos de rolos cilíndricos (47, 47') que se encontram dispostos numa câmara de rolamento (1) da caixa de velocidades com superfícies de rolamento (40e, 44b 59a, 59b), caracterizado por alguns dos corpos (47) se encontrarem alinhados aproximadamente segundo direcções axiais em relação ao eixo de rotação (40a) da caixa de velocidades, enquanto que os outros corpos (47') se encontram posicionados de forma aproximadamente radial.
18. Rolamento de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por entre dois corpos adjacentes (47, 47') se encontrar um corpo de posicionamento (49) para cada um deles.
19. Rolamento de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por o corpo de posicionamento (49) ser constituído por plástico ou metal. Lisboa, 7 de Fevereiro de 2001
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