PT824318E - Artigo para controlo de insectos - Google Patents

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Robert R Emmrich
John W Mikkonen
Thomas A Lajiness
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Johnson & Son Inc S C
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Description

DESCRIÇÃO
ARTIGO PARA CONTROLO DE INSECTOS Âmbito da Invenção A presente invenção abrange de modo geral o controlo de insectos e de modo mais específico artigos para controlo de insectos que são eficazes para matar ou repelir mosquitos que se encontrem no ar de uma divisão ou no volume do ar nas proximidades de uma pessoa sentado num pátio, numa mesa de piquenique ou similares. Técnica Anterior
Para certas aplicações, é importante poder controlar os insectos voadores durante seis a dez horas ou mesmo durante períodos mais longos em espaços definidos, por exemplo o espaço fechado de um quarto de dormir. Essa duração do controlo dos insectos é desejável por exemplo para proteger de mosquitos durante uma única noite uma pessoa que esteja a dormir e que ocupe uma divisão não resguardada. Também é útil poder libertar uma quantidade de ingrediente activo que controle os insectos durante a noite ao longo de uma sequência de várias noites. O controlo eficaz de insectos voadores também é útil noutros espaços habitados, incluindo mesmo áreas resguardadas que, por qualquer razão, ainda estejam sujeitas à invasão de insectos voadores, bem como áreas exteriores como por exemplo um pátio, uma mesa de piquenique ou similares.
Tradicionalmente, os artigos ou dispositivos que libertam vapores de insecticida para controlar tais insectos nestes enquadramentos requerem que se aqueça ou queime uma base líquida ou sólida para evaporar os ingredientes activos. Por exemplo, há muito que são usadas velas convencionais com citronela com estes objectivos. Também se costuma normalmente queimar serpentinas para insectos para conseguir controlar os insectos durante a noite ou para controlar mosquitos ou outros insectos durante uma festa ao ar livre ou um piquenique. O produto vendido pela S. C. Johnson & Son, Inc., de Racine, Wisconsin, com a marca «45 Nights®» é um exemplo de um tipo de produto conhecido na técnica que proporciona o controlo de insectos durante períodos repetidos de utilização, por exemplo uma utilização nocturna num quarto de dormir não resguardado. 1 O produto 45 Nights® é um exemplo de produtos convencionais para controlo de insectos por evaporação de um líquido aquecido.
Todos os produtos acima referidos podem ser eficazes dentro de certos limites. Contudo, os produtos que requerem um fonte de calor também requerem um local seguro para os queimar, no caso de serpentinas para insectos, por exemplo, e uma localização segura e uma fonte de corrente eléctrica doméstica para produtos normais que são aquecidos para evaporar. Existem produtos que são concebidos para evitar algumas destas dificuldades pelo recurso à evaporação passiva de ingredientes activos para controlo de insectos sem a aplicação de calor. Contudo, têm problemas e limitações de utilidade, quando comparados com produtos e estratégias de controlo de insectos que utilizam a aplicação de calor.
Por exemplo Regan, Patente US ns 339 810, usa como repelente uma preparação com tabaco que é primeiro ensopada em pano ou papel e depois seca. Informa-se que o ingrediente activo repelente evapora a partir da base, repelindo insectos. A tecnologia mais recente incluiu a utilização de piretro ou materiais piretróides como ingredientes activos para controlo de insectos evaporados passivamente. Ver, por exemplo, Landsman, Patente US ns 3 295 246. Ensing, Patente US ns 4 178 384, emprega piretróides como repelentes aplicados ao local que se pretende proteger.
Whitcomb, Patente US nfi 4 130 450, descreve uma trama aberta de baixa densidade impregnada com insecticida que proporciona uma superfície expandida que pode ser carregada com insecticidas de contacto, incluindo piretro e insecticidas preparados sinteticamente. Whitcomb prefere a utilização de piretro micro-encapsulado, para evitar a instabilidade do piretro quando exposto aos raios ultravioletas e ao oxigénio. Whitcomb menciona que a trama pode ser suspensa para permitir a vaporização do ingrediente activo para combater moscas. De modo semelhante, Chadwick et al., Patente US ns 5 229 122, utiliza uma mistura de ingredientes activos micro-encapsulados e não micro-encapsulados, salientando que qualquer pesticida conhecido pode ser utilizado com este objectivo. O piretro ou um equivalente piretróide são referidos como possíveis pesticidas. A preparação é usada para revestir superfícies, embora se saliente também que a fase de vapor dos pesticidas pode ser importante. 2
Kauth et al., Patente US ns 4 796 381, é um exemplo da utilização de faixas de papel ou têxteis impregnadas com insecticida que se deixa evaporar para controlar as pragas de insectos. Os materiais de Kauth et al. utilizam piretróides e, em particular, vaportrina, permetrina e bioaletrina. Contudo, os dispositivos de Kauth et al. são projectados para ser pendurados em guarda-roupas ou colocados em gavetas, sugerindo que são considerados inadequados para proteger espaços maiores e mais abertos. Nada em Kauth et al. sugere que as suas faixas de papel ou têxteis tenham qualquer capacidade para controlar insectos em volumes relativamente grandes de ar quando mantidas numa corrente de ar em movimento.
Samson et al., Patentes US n08 5 198 287 e 5 252 387, descrevem um tecido para ser utilizado numa tenda, tecido este que inclui um revestimento que contém insecticidas evaporáveis e em particular permetrina. Protege-se mais uma vez um espaço restrito.
Aki et al., Patente US ns 4 966 796, utiliza um insecticida piretróide sobre papel kraft, a que se adicionam camadas adicionais de papel kraft não tratado para criar um material útil para fazer um material de embalagem ou um saco resistente aos insectos.
Landsman descreve a utilização de um papel ensopado em insecticida e depois seco que é revestido com resina para abrandar a evaporação do ingrediente activo. O revestimento de resina é considerado importante para fazer um produto insecticida que será eficaz ao longo de um período de tempo útil prolongado. Exemplos de formulações citados em Landsman incluem piretrinas como ingredientes activos. O produto de Landsman não se destina a proteger grandes volumes de ar e é também um exemplo da dificuldade conhecida na técnica em alcançar protecção ao longo de um período de tempo prolongado devido ao ritmo de evaporação dos ingredientes activos.
Ronning et al., Patente US ns 4 765 982, é um exemplo da utilização de ingredientes activos micro-encapsulados para alcançar uma efeito de libertação sustentada para controlo de insectos. São citados piretróides, quer sintéticos quer «naturais», como sendo úteis. O dispositivo insecticida de Ronning et al. pode ser suspenso ao ar livre para produzir um efeito repelente numa zona restrita para afastar insectos de um ninho ou similar. 3
Yano et al., Patente US ns 5 091 183, e Matthewson, Patentes US n“ 4 940 729 e 5 290 774, citam compostos insecticidas específicos para volatilização. Yano et al. analisa especificamente a utilização de papéis impregnados para evaporação sem calor de um composto insecticida.
Clarke, Patente US ns 2 720 013, descreve a utilização de um material em pano no qual são comprimidos ou fundidos ingredientes activos. É citado piretro como sendo útil não por si mesmo mas como pelo menos um elemento numa mistura de insecticidas. O material em pano de Ciarke é concebido para aderir às pás de uma ventoinha eléctrica para que o insecticida seja encaminhado para a área ventilada pela ventoinha.
Em síntese, embora a evaporação passiva de insecticidas, incluindo piretróides, seja conhecida na técnica, a natureza desses materiais tem levado a que a atenção da técnica tenha sido geralmente orientada para a sua aplicação a espaços muito restritos ou à área na proximidade imediata dos materiais. Nesse contexto, a técnica concentrou-se na necessidade de permitir o prolongamento artificial da longevidade do controlo de insectos mediante a utilização de uma estrutura ou sistema de libertação lenta de algum tipo, ou similar. A evaporação por calor e não passiva foi o meio predominante para conseguir a distribuição prática de insecticida por um grande volume de ar, e a evaporação aquecida a partir de um reservatório de líquido tem sido o meio prático para conseguir protecção durante uma multiplicidade de dias.
Sumário da Invenção O artigo para controlo de insectos da invenção para controlar insectos voadores é sintetizado no facto de se impregnar uma base com um ingrediente activo para controlo de insectos disponibilizado para evaporação passiva. O ingrediente activo para controlo de insectos é seleccionado no grupo constituído por transflutrina, praletrina, teflutrina, esbiotrina e suas combinações. De preferência, o ingrediente activo para controlo de insectos inclui pelo menos um dos componentes transflutrina e teflutrina e, de modo absolutamente preferido, o ingrediente activo para controlo inclui pelo menos transflutrina. O método da invenção para controlar insectos voadores é sintetizado no facto de incluir a fase inicial de proporcionar um artigo para controlo de insectos com uma base impregnada com um ingrediente activo para controlo de insectos disponibilizado para 4 evaporação passiva, em que o ingrediente activo para controlo de insectos é seleccionado no grupo constituído por transflutrina, praletrina, vaportrina, teflutrina, esbiotrina, DDVP e suas combinações. De preferência, o ingrediente activo para controlo de insectos inclui pelo menos um dos componentes transflutrina e teflutrina e, de modo absolutamente preferido, o ingrediente activo para controlo inclui pelo menos transflutrina. O artigo para controlo de insectos é depois colocado num meio ambiente com ar em movimento de modo que a base do artigo para controlo de insectos é exposta ao movimento do ar. O ingrediente activo para controlo de insectos que impregna o interior da base pode então evaporar passivamente para o ar.
Descrição Pormenorizada da Invenção
Tal como é usado nesta especificação, o «controlo de insectos» de insectos voadores é definido como pelo menos repelindo os insectos voadores e de preferência tornando-os moribundos. «Evaporação passiva» é o processo pelo qual um ingrediente activo para controlo de insectos evapora a partir de uma base para a atmosfera através de separação molecular, sem a aplicação de energia térmica à base, queimando a base ou utilizando uma resistência de aquecimento ou outros meios. Entender-se-á que a «separação molecular» foi realizada se não for possível detectar partículas de um ingrediente activo para controlo de insectos mediante técnicas convencionais de contagem por difusão da luz utilizando um instrumento como o Contador por Difusão de Luz (Light Scattering Counter) Climet Modelo CI-7300, fabricado pela Climet Instruments Company de Redlands, Califórnia. Este instrumento é capaz de detectar partículas no ar extremamente pequenas, cujas dimensões mínimas podem atingir 0,3 micras. Entender-se-á por «quantidade eficaz» uma quantidade suficiente para atingir o objectivo pretendido. Considerar-se-á que uma base está «impregnada» com um ingrediente activo para controlo de insectos se esse ingrediente for distribuído de modo geral dentro ou sobre o material da base de modo que o ingrediente seja directamente contido dentro ou sobre a base e suportado por ela. Não se considerará que está «directamente» contido dentro ou sobre a base um ingrediente contido dentro ou suportado por veículos intervenientes ou por meios de libertação retardada, como por exemplo micro-cápsulas, partículas fundamentalmente compostas por materiais diferentes do ingrediente, materiais plásticos ou similares, que são depois distribuídos no interior de uma base. Os termos «poroso» e afins serão entendidos como descrevendo não só materiais que literalmente têm poros mas também, sem restrição, materiais soltos ou abertos e outros materiais que sejam 5 fibrosos, reticulados, emaranhados ou tecidos e através dos quais ou para dentro dos quais podem passar fluidos. O artigo para controlo de insectos para controlar insectos voadores da presente invenção enquadra-se na categoria dos artigos para controlo de insectos que incluem uma base impregnada com uma quantidade eficaz de um ingrediente activo para controlo de insectos disponibilizado para evaporação passiva a partir da base. A base da invenção pode ser feita de qualquer material capaz de primeiro receber e reter um ingrediente activo para controlo de insectos e depois o libertar por evaporação passiva. Os materiais adequados incluem, sem limitação, papelão, materiais celulósicos de poros abertos, papel ondulado e espiralado, chumaços de pano tecido e não tecido ou feltros de qualquer fibra adequada, gels, espumas sólidas-porosas absorventes como por exemplo uma espuma reticulada e de células abertas de poliuretano, e estruturas finamente divididas, sulcadas ou alveoladas moldadas em plásticos não porosos. Dependendo do contexto em que se pretende usar o artigo para controlo de insectos da invenção, prefere-se actualmente ou papel ondulado e espiralado ou um pedaço de papel plano de superfície aberta, embora a utilização das estruturas em plástico moldado referidas tenha vantagens no aspecto da conveniência de fabrico.
Como se salientou na análise da Técnica Anterior, acima, a técnica descreve a utilização de vários insecticidas para evaporação passiva para o controlo de insectos, na sua maioria, embora não exclusivamente, em gavetas, guarda-roupas, tendas e outros espaços muito limitados ou como barreiras insecticidas destinadas a afectar insectos que se encontram muito próximo de uma faixa transportadora tratada ou similar. Estes ensinamentos da técnica levar-nos-iam a esperar um controlo de insectos voadores igualmente bem sucedido a partir da evaporação passiva de piretro, por vezes micro-encapsulado (por exemplo Landsman, Clarke, Whitcomb, Chadwick et al.), piretróides em geral (por exemplo referências genéricas em Ensing, Ronning, et al., e noutros trabalhos) e piretróides específicos, como permetrina (Samson et al., Patente US ns 5 189 287), vaportrina, permetrina, bioresmetrina, bioaletrina, cadetrina, decis, ciflutrina e fenflutrina (Kauth et al.) e permetrina, deltametrina, ci-halotrina e cipermetrina (Chadwick et al.). Estes exemplos pretendem ser ilustrativos e não exaustivos.
No enquadramento limitado em que a técnica sugere ou deixa prever êxito, todos estes insecticidas pareceriam igualmente atraentes, a par de insecticidas não piretróides 6 aparentemente igualmente atraentes (Whitcomb, Clarke, etc.). Contudo, na investigação abaixo analisada, os presentes inventores verificaram que, de facto, com a possível excepção de vaportrina e diclovos (DDVP), os exemplos destes materiais que foram testados não foram suficientemente eficazes para serem utilizados com êxito para o controlo prático de mosquitos, por exemplo, num espaço atingindo as dimensões de um quarto de dormir normal ou numa zona ao ar livre envolvendo uma mesa de piquenique ou um pátio.
Entender-se-á que o «controlo prático» exigirá, no mínimo, a capacidade de uma base substancialmente planar, por exemplo um papel ou um pano planos, não medindo mais de cerca de 645 cm2 (100 polegadas quadradas), alcançar pelo menos 50% de repelência de mosquitos num volume de ar não inferior a 27 m3 em 20 minutos, quando essa base é impregnada com não mais de um grama de ingrediente activo para controlo de insectos e quando a base é suspensa directamente no fluxo de ar de uma ventoinha doméstica comum de 51 cm (20 polegadas), de acordo com o protocolo de testes em câmara com ventoinha descrito abaixo. Este será aqui referido como o «padrão mínimo de controlo prático».
Prefere-se o nível de controlo prático demonstrado pela capacidade de uma base padrão altamente transmissora de ar, descrita abaixo, impregnada com não mais de 1 grama de ingrediente activo para controlo de insectos, para conseguir o mesmo efeito de repelência no prazo de 30 minutos quando sujeito a uma corrente de ar através da base não superior a 0,06 m3 por minuto. A base padrão altamente transmissora de ar pela qual este nível de controlo prático pode ser determinado é uma espiral com 0,5 cm de espessura e 4,5 cm de diâmetro em cartão ondulado comum cujos canais de ondulação se apresentam longitudinalmente à direcção da corrente de ar. Este será aqui referido como o «padrão de controlo prático preferido».
Descobriu-se agora que se obtêm resultados inesperados e favoráveis no controlo prático de insectos voadores quando o ingrediente activo para controlo de insectos usado no artigo para controlo de insectos da invenção é seleccionado no grupo constituído pelos piretróides transflutrina, praletrina, vaportrina, teflutrina e esbiotrina ou o não piretróide DDVP e suas combinações. Para alcançar mais facilmente o padrão mínimo de controlo prático e especialmente quando se pretende alcançar o padrão de controlo prático preferido, prefere-se que o ingrediente activo para controlo de insectos inclua pelo menos 7 um dos componentes transflutrina e teflutrina. Destes dois, prefere-se a transflutrina por ser menos irritante e sob outros aspectos levantando menos objecções quando é utilizada na presença de seres humanos.
Verificou-se que os ingredientes activos para controlo de insectos específicos agora descritos são tão eficazes como ingredientes activos para controlo de insectos que a sua concentração no ar é suficiente para alcançar o controlo de insectos voadores e, em particular, de mosquitos e moscas, quando estes ingredientes são fornecidos ao ar por evaporação passiva quando a base da invenção é colocada num meio ambiente com movimentação de ar e com temperaturas do ar entre 108 C e 45s C. Ao mesmo tempo, as pressões de vapor destes materiais seleccionados a essas temperaturas são suficiente baixas para ser prático e económico utilizá-los como ingredientes activos em bases de um tamanho conveniente em quantidades suficientes para alcançar estas concentrações de controlo de insectos ao longo de períodos de tempo suficientemente longos para serem suficientes para proteger uma divisão durante uma noite ou mesmo durante uma série de noites. Um objectivo comercial útil é alcançar protecção durante pelo menos trinta noites consecutivas de utilização. Este objectivo pode ser alcançado na prática utilizando os ingredientes activos da invenção.
Pode usar-se qualquer método convencional eficaz para impregnar a base com o ingrediente activo para controlo de insectos. Normalmente a base é impregnada com o ingrediente activo para controlo de insectos dissolvendo uma quantidade apropriada do ingrediente activo para controlo de insectos num solvente, humedecendo completamente a base com o solvente e secando depois a base para evaporar o solvente contido na base θ deixar a base impregnada com o ingrediente activo para controlo de insectos. Se se pretender transmitir ar através da base, de preferência a base não é revestida nem impressa com uma camada do ingrediente activo para controlo de insectos. É assim porque provavelmente a superfície revestida ou impressa inibe o movimento do ar através da base, reduzindo por isso o ritmo de evaporação passiva do ingrediente activo para controlo de insectos. Contudo, o revestimento ou a impressão de uma base podem ser eficazes quando o ar deve limitar-se a passar sobre a base, sem a atravessar. A quantidade de ingrediente activo para controlo de insectos por centímetro quadrado de base necessária para que o controlo de insectos voadores seja eficaz num artigo para controlo de insectos da invenção dependerá da dimensão total da base usada, do ritmo 8 do movimento do ar sobre ou através da base e da longevidade da eficácia pretendida. De preferência, os ingredientes activos para controlo de insectos está presente aproximadamente numa quantidade de 0,1 a 10 miligramas por centímetro quadrado da macro-área superficial, quando se utilizam bases convencionais, essencialmente planares, como papéis, serpentinas de cartão canelado ou feltros. Para o objecto desta análise, «macro-área superficial» significa a área superficial medida com uma régua ou um dispositivo semelhante, em oposição à micro-área superficial, medida tendo em conta a porosidade, as convoluções da superfície, materiais finamente divididos, e similares. Uma base muito porosa ou finamente dividida pode reter quantidades adicionais de ingrediente activo para controlo de insectos numa determinada macro-área superficial, permitindo a utilização de uma macro-área superficial mais pequena da base. Contudo, as quantidades preferidas de ingredientes activos para controlo de insectos identificados acima por centímetro quadrado de macro-área superficial resultam numa base com uma dimensão conveniente para ser manuseada e utilizada quando o material da base é papel comum, materiais em feltro e tecidos e similares, e quando se pretende alcançar um controlo substancial de insectos num quarto de dormir normal, por exemplo, durante pelo menos oito horas, colocando a base na corrente de ar gerada por ventoinhas eléctricas de arrefecimento convencionais. Discos de papel com um diâmetro de aproximadamente 15 a 25 cm ou peças quadradas com aproximadamente 25 cm de lado em pano de feltro ou tecido demonstraram ter dimensões adequadas para serem usados com ventoinhas domésticas com pedestal comuns, como por exemplo as ventoinhas quadradas de caixa com 51 cm (20 polegadas) convencionalmente comercializadas para utilização doméstica. Contudo, a invenção não se limita a estas dimensões exactas. O artigo para controlo de insectos da presente invenção pode ser colocado em qualquer meio ambiente em que haja movimento do ar que atravesse ou passe sobre a base impregnada, permitindo assim que o ingrediente activo para controlo de insectos esteja sempre a evaporar passivamente para a atmosfera durante um período de tempo prolongado. Os meios ambientes adequados incluem divisões fechadas bem como volumes de ar livre como pátios, a área em torno de uma mesa de piquenique, e similares, sendo o movimento do ar proporcionado por ventoinhas, sistemas de circulação de ar, janelas abertas ou similares.
Numa forma de realização da presente invenção, o artigo para controlo de insectos inclui um dispositivo de suspensão para suspender a base impregnada num meio ambiente adequado dotado de ar em movimento para permitir que o ingrediente activo para 9 controlo de insectos evapore passivamente para a atmosfera. Noutra forma de realização, o artigo inclui um dispositivo de fixação para fixar a base impregnada a um dispositivo que proporciona circulação do ar. Exemplos destes dispositivos para proporcionar a circulação do ar incluem mas não se restringem a ventoinhas de ambiente convencionais. Exemplos de dispositivos adequados de suspensão ou fixação para ambas as formas de realização incluem ganchos, cordões, grampos e fixadores mecânicos, adesivos e similares. Qualquer um destes dispositivos instalado na base não deve bloquear substancialmente a passagem do ar através ou sobre a base.
Quando a base impregnada é fixada a uma ventoinha, a base impregnada é de preferência fixada num ponto suficientemente separado das pás da ventoinha para permitir que a corrente de ar saia das pás e atravesse ou passe sobre a base, facilitando assim a evaporação passiva do ingrediente activo para controlo de insectos a partir da base. Não se considera satisfatória a fixação directa na superfície das pás da ventoinha, porque a corrente de ar pode não passar o suficiente através ou sobre a base para alcançar um controlo adequado dos insectos, um efeito demonstrado nos Exemplos abaixo. O método da invenção para controlar insectos voadores inclui, numa primeira fase, a instalação de um artigo para controlo de insectos para controlar insectos voadores que inclui uma base que é impregnada com um ingrediente activo para controlo de insectos seleccionado no grupo constituído por transflutrina, praletrina, vaportrina, teflutrina, esbiotrina, DDVP e suas combinações. O artigo para controlo de insectos é depois colocado num meio ambiente com movimentação do ar e a base do artigo para controlo de insectos é exposta ao ar em movimento. De preferência, a base localiza-se a uma distância seleccionada de qualquer ventoinha ou dispositivo equivalente para movimentar o ar que seja usado para criar movimento do ar. O ingrediente activo para controlo de insectos com que a base é impregnada pode depois evaporar passivamente para o ar.
Os exemplos não restritivos que se seguem demonstram o artigo e o método para controlo de insectos da invenção. A invenção não deve ser entendida como restringindo-se a estes exemplos específicos, que são apenas ilustrativos. 10 EXEMPL01: Testes de Olfactómetro O teste de olfactómetro proporciona um meio para medir o efeito de um ingrediente activo volátil sobre insectos voadores em condições rigorosamente controladas. Usam-se mosquitos como insectos para teste. Neste e nos outros Exemplos abaixo, os mosquitos utilizados foram A. aegypti. O olfactómetro utilizado para os testes olfactivos descritos abaixo gera duas correntes de ar com fluxo laminar uniforme. Estas correntes de ar consistem numa corrente de ar alvo sobreposta a uma corrente de ar transportadora e centrada nela. O olfactómetro proporciona uma superfície quadrada para teste com uma área de 929 cm2. A área para teste consiste numa área alvo circular com 42 cm2 centrada sobre uma superfície de fundo quadrada com 887 cm2. Nos testes descritos, foi introduzido na corrente de ar transportadora um fluxo de dióxido de carbono de 200 ml/minuto, para activar os mosquitos. A humidade relativa da corrente de ar transportadora era de 65% a 70% de e a temperatura era de cerca de 259 C. O ritmo do fluxo da corrente de ar transportadora era de 300 a 350 litros/minuto. A humidade relativa da corrente de ar alvo era de 72% a 78% e a temperatura era de 33s a 35s C. É sabido que a temperatura elevada e a humidade ao nível descrito para a corrente de ar alvo atraem os mosquitos. O ritmo do fluxo da corrente de ar alvo era de 12 litros/minuto. O olfactómetro tem uma conduta para o fluxo de ar por onde passa a corrente transportadora do fluxo de ar. Um cilindro de vidro com uma extremidade fechada e a outra aberta, um diâmetro interno de 6 cm e uma profundidade de 14 cm localiza-se dentro da conduta do fluxo de ar, sendo o eixo longitudinal do cilindro de vidro orientado paralelamente à direcção do fluxo da corrente transportadora do fluxo de ar e sendo a extremidade aberta do cilindro apontada para jusante. A corrente de ar alvo é gerada libertando um fluxo de ar com a temperatura e a humidade condicionadas para dentro do cilindro de vidro próximo da sua extremidade fechada, ponto este a partir do qual o ar circula segundo o comprimento do cilindro de vidro, saindo na sua extremidade aberta.
Os ingredientes activos para controlo de insectos a serem testados são impregnados numa base para teste constituída por um filtro de papel (Calibre 614 da VWR Scientific Inc.) com um comprimento de 28 cm e uma largura de 10 cm. A base para teste constituída pelo filtro de papel é dobrada com a forma de um cilindro estriado e inserida coaxialmente no cilindro de vidro, sendo depositada num local entre o ponto em que o ar 11 é libertado para dentro do cilindro de vidro e a extremidade aberta do cilindro de vidro. Com esta disposição, a corrente de ar alvo é obrigada a passar sobre a superfície da base para teste constituída pelo filtro de papel de modo que qualquer ingrediente activo para controlo de insectos presente na base para teste constituída pelo filtro de papel pode evaporar para a corrente de ar alvo antes de a corrente de ar alvo sair do cilindro de vidro para prosseguir, inserida no fluxo da corrente de ar transportadora.
Com quatro painéis de vidro construíram-se gaiolas cúbicas para teste com arestas de 30,5 cm, mantendo-se abertos dois lados opostos das gaiolas cúbicas para teste. Um destes lado opostos foi identificado como painel de teste e foi coberto com uma rede que transmitia o fluxo de ar e retinha os mosquitos. O lado aberto oposto foi coberto com uma manga que podia ser fechada, feita de um tecido tubular de tecelagem aberta e retentor de mosquitos bem conhecido na técnica com o nome de «stockingnet». Para todos os testes efectuados, a gaiola para teste continha normalmente entre 250 a 350 mosquitos fêmeas. A gaiola para teste foi colocada na corrente de ar com o painel de teste virado de frente para o fluxo das correntes de ar do olfactómetro e perpendicularmente à direcção dele. Para permitir que os mosquitos fossem activados pelo dióxido de carbono das correntes de ar, a gaiola para teste foi primeiro colocada dentro do olfactómetro para sofrer uma exposição inicial de 5 minutos para condicionamento. A gaiola para teste foi depois retirada do olfactómetro durante 3 minutos e a seguir novamente colocada dentro do olfactómetro para uma segunda exposição de condicionamento de 5 minutos. A gaiola para ensaio foi mais uma vez retirada do olfactómetro durante 3 minutos e, durante este período de tempo, foi inserida no cilindro de vidro do olfactómetro uma base para teste constituída por um filtro de papel. A gaiola para ensaio foi depois colocada no olfactómetro onde sofreu uma exposição de controlo de 10 minutos. Repetiu-se o mesmo procedimento, utilizando de cada vez uma base para teste constituída por um filtro de papel impregnado com quantidades cada vez maiores de ingrediente activo para controlo de insectos.
Toda a actividade dos mosquitos foi registada numa fita de vídeo e observou-se que os mosquitos foram ou atraídos ou repelidos da área alvo em graus variáveis. A seguir aos primeiros três minutos de cada exposição, as populações de mosquitos presentes na área alvo foram contadas com 15 segundos de intervalo. Foram depois calculadas as médias 12 das populações e estas médias foram usadas parta calcular níveis de reacção. Utilizando os dados de dosagem-reacção, calcularam-se os níveis de dosagem correspondentes aos níveis de reacção em que 90% da população de controlo foi afastada do alvo pelo ingrediente activo para controlo de insectos (RD90). Para facilitar a comparação, foi calculado um índice de peso para cada substância testada. O índice de peso é definido como a proporção entre o peso do ingrediente activo para controlo de insectos e o peso de DEET (N.N-dietil-meta-toluamida) que é necessário para que cada material atinja uma dose repelente de 90% quando aplicado a uma quantidade seleccionada de base numa corrente de ar em movimento a uma temperatura padrão do ar de 25a C.
Os dados de RD90 em miligramas/base para teste constituída por um filtro de papel e os índices de peso resultantes respeitantes aos ingredientes activos para controlo de insectos são os seguintes, ordenados por ordem crescente dos índices de peso: INGREDIENTE ACTIVO PARA mg para ÍNDICE DE CONTROLO DE INSECTOS alcancar RD^ PESO Transflutrina 0,57 0.0059 Teflutrina 1,3 0.014 Esbiotrina 4,5 0.047 Vaportrina 5,3 0.058 Bioaletrina 5,5 0.058 Praletrina 5,5 0.058 Penteciclotrina (Zhong X1) 8,1 0.085 Aletrina (90% activa) 8,0 0.085 Extracto de Piretro (51 % activo) 30 0.32 DDVP 40 0.42 DEET 95 1.00 Propoxur (Baygon) >120 >1.26 Citronela 475 5.0 Cifenotrina -1000 -10.5 Permetrina >1000 >10.5 Ciflutrina >1000 >10.5 13
Podem observar-se nos dados apresentados acima diferenças de repelência efectiva por grama de ingrediente activo que variam por muitas ordens de magnitude. Os testes de olfactómetro aos ingredientes activos para controlo de insectos podem ser executados com menos despesa e mais depressa que outros testes e proporcionam portanto uma primeira técnica de selecção útil. As condições dos testes de olfactómetro não são contudo as mesmas que as condições de utilização para o controlo prático de insectos voadores. Assim, embora, atendendo aos resultados acima, todos os componentes transflutrina, teflutrina, vaportrina, bioaletrina, praletrina e penteciclotrina, possam parecer candidatos comparáveis para serem utilizados no controlo prático de insectos voadores, os testes que reproduzem melhor a utilização real mostram que não é esse o caso, salientando o facto de que não pode prever-se a utilidade de qualquer ingrediente em causa com base em utilizações passadas em condições semelhantes mas não obstante distintas. EXEMPLO 2: Cálculos de índices de Volatilidade e de Actividade O «índice de volatilidade» dos ingredientes activos para controlo de insectos é uma medição da sua concentração no ar em relação a DEET a 20s ou 25s C. Se a pressão do vapor for conhecida, pode calcular-se a concentração no ar em gramas/litro utilizando a seguinte equação, que deriva da equação do gás ideal: c = m íP^nyyzeoi 22.4 em que C é a concentração no ar do ingrediente activo para controlo de insectos em gramas por litro à temperatura de usufruto T2, M é o peso molecular do ingrediente activo para controlo de insectos, P2éa pressão do vapor do ingrediente activo para controlo de insectos em torr à temperatura T2 e Τί é 273e K. T2 é expresso em graus Kelvin.
Em relação aos ingredientes activos seguintes para controlo de insectos, as concentrações calculadas no ar e os índices de volatilidade resultantes são os seguintes: 14
CONCENTRAÇÃO
VOLATILIDADE DO INGREDIENTE ACTIVO PARA CONTROLO DE INSECTOS NO AR ÍNDICE Ciflutrina <7.11 x 10'9 <0.00041 Permetrina 7.11 x 10"9 0.00041 Cifenotrina 1.85x10* 0.0011 Transflutrina 6.09x10* 0.0035 Penteciclotrina (Zhong X1) 3.64 x10‘7 0.021 Praletrina 5.80x10’7 0.034 Extracto de Piretro (51% activo) <0.8x10'7 <0.047 Bioaletrina 1.46 x 10* 0.085 Aletrina 1.92x10* 0.112 Esbiotrina 5.35x10* 0.311 Vaportrina 9.75x10* 0.567 Teflutrina 1.37x10* 0.797 DEET 1.72x10* 1.00 DDVP 2.63x10* 1.53 Citronela -9.7x1 σ4 -56.0 Obtém-se o «índice de actividade » multiplicando o índice de volatilidade pelo índice de peso. 0 índice de actividade é uma tentativa de previsão do efeito combinado da volatilidade e da potência por peso na utilidade de um ingrediente activo para controlo de insectos para controlar insectos voadores por evaporação passiva. Os índices de actividade que se seguem foram calculados a partir dos índices de volatilidade e peso apresentados acima:
INGREDIENTE ACTIVO
PARA CONTROLO DE INSECTOS ÍNDICE DE ACTIVIDADE
Transflutrina 0.00002 Penteciclotrina 0.0018 Praletrina 0.0020 Bioaletrina 0.0049 Permetrina >0.004 15 0.0095 <0.015
Aletrina (90% activa)
Extracto de Piretro (51% activo)
Teflutrina Cifenotrina Esbiotrina Vaportrina DDVP 0.011 DEET Citronela -0.011 0.0146 0.033 0.60 1.00 -280
Embora o índice de actividade proporcione uma técnica de pré-selecção lógica para excluir ingredientes que provavelmente não merecem mais ensaios, o êxito relativo dos restantes ingredientes em testes subsequentes que reproduzem a utilização real não é perfeitamente previsível pela comparação dos números dos seus índices de actividade. Esta falta de correlação entre um e outro tipos de situação ou utilização em testes demonstra por que razão as afirmações da técnica acerca da utilidade geral de categorias inteiras de ingredientes activos e mesmo a utilização de ingredientes específicos noutras aplicações não permitem, de facto, que o perito alcance o controlo prático de insectos voadores sem descobertas adicionais. EXEMPLO 3: Testes em Câmara O protocolo de testes em câmara foi desenvolvido para reproduzir de modo realista as condições reais de utilização do artigo para controlo de insectos da invenção. Utiliza-se uma câmara de testes em forma de caixa, fechada e de modo geral incaracterística, com aproximadamente 28 m3, o tamanho de uma divisão pequena. Distribuem-se verticalmente no interior da câmara de testes seis gaiolas de derrube de mosquitos, suspensas de postes adjacentes a paredes laterais opostas da câmara de testes, onde podem ser observadas do lado de fora da câmara de testes através das janelas da câmara. Observam-se os mosquitos nas gaiolas durante um teste para avaliar a capacidade de um material que está a ser testado para derrubar mosquitos. Considera-se que um insecto foi «derrubado» quando é incapaz de voar e apresenta um aspecto geralmente moribundo. O insecto pode estar ou não realmente morto. As gaiolas de derrube são cilíndricas, com aproximadamente 6 cm de comprimento e 8 cm de diâmetro, e as suas extremidades são resguardadas mas abertas. 16
Instalam-se também duas gaiolas de repelência de mosquitos. As gaiolas de repelência são gaiolas em forma de caixa resguardadas com aproximadamente 73 cm de comprimento e 16 cm de lado na secção transversal. Todas as paredes das gaiolas de repelência são resguardadas mas geralmente abertas. Cada gaiola de repelência é dividida por uma divisória em plástico transparente numa primeira área de conservação, que ocupa aproximadamente 45 cm do comprimento da gaiola, e uma segunda área de conservação que ocupa os restantes 28 cm. A divisória em plástico tem no centro um orifício de 4 cm de diâmetro que constitui a única via por onde os mosquitos podem passar entre as duas áreas de conservação. As gaiolas de repelência são montadas numa parede da gaiola de testes, localizando-se a divisória em plástico no plano da parede da câmara de testes, e são orientadas de maneira que a primeira área de conservação se projecta para dentro da câmara de testes, enquanto a segunda área de conservação se projecta através da parede da câmara de testes, saindo para a o ar ambiente normal.
Uma gaiola para ratos essencialmente idêntica à gaiola de derrube de mosquitos é montada na extremidade da primeira câmara de conservação de cada gaiola de testes de repelência que está virada para o interior da câmara de testes. A gaiola para ratos é separada da gaiola de repelência apenas por um resguardo à prova de mosquitos. Durante cada teste coloca-se um rato na gaiola para ratos, constituindo uma atracção para os mosquitos que são mantidos na gaiola de testes de repelência. Assim, os mosquitos que se encontram na primeira área de conservação de uma gaiola de repelência são por um lado atraídos para o rato e, por outro lado, são repelidos pelo artigo para controlo de insectos que está a ser testado.
Quando se efectua um teste, colocam-se cinquenta mosquitos fêmeas na primeira área de conservação de cada gaiola para mosquitos, fechando-se o orifício da divisória por meio de uma porta amovível. Colocam-se dez mosquitos fêmeas em cada gaiola de derrube. O artigo para controlo de insectos que vai ser testado é colocado no centro da câmara de testes e desencadeia-se o fluxo de ar. Com intervalos de tempo programados até atingir um período total de testes de duas horas, cada gaiola de derrube e cada gaiola de repelência é examinada visualmente, registando-se a localização, o número e o estado dos mosquitos. O número de mosquitos que foram atraídos para a segunda área de conservação proporciona uma medida da repelência do artigo para controlo de insectos que está a ser testado. Regista-se também o número de mosquitos derrubados nas 17 gaiolas de derrube O êxito geral de um artigo para controlo de insectos é avaliado tanto pelos mosquitos repelidos como pelos derrubados, na medida em que ambos os efeitos reduzem o número total de mosquitos livres para morder.
Foram realizadas duas séries de testes utilizando o protocolo de testes em câmara para avaliar o efeito dos artigos para controlo de insectos feitos de acordo com a invenção. Na primeira série, pedaços de algodão com cerca de 645 cm2 foram impregnados com quantidades seleccionadas de ingredientes activos para controlo de insectos e foram suspensos vários cm à frente de uma ventoinha doméstica convencional de caixa quadrada de 51 cm (20 polegadas) que proporcionou o fluxo de ar exigido pelo protocolo dos testes. A ventoinha foi colocada não chão da câmara, sendo o seu fluxo de ar orientado para uma de duas extremidades opostas da câmara de testes em que não foi montada nenhuma gaiola de repetência. Foram registados os tempos em que foram repelidos 50% (RD50) e 90% (RD90) dos mosquitos da primeira área de conservação para a segunda e em que 50% (KD50) dos mosquitos foram derrubados. Os resultados estão resumidos na tabela seguinte:
Ingrediente KD50 Peso usado em gramas Minutos para RD50 Minutos para RD90 Minutos para Transflutrina 0,050 15 87 27 Praletrina 0,0625 12 30 40 Vaportrina 1,0 17,5 45 21 DDVP 1,0 17 25 21 Esbiotrina 0,5 23 111 55 Cltronela 6,0 25 NA NA Permetrina 4,0 112 NA NA Propoxur 3,0 77 NA NA Dursban 4,0 96 NA NA Ciflutrina 2,5 NA NA NA Aletrina 0,05 NA NA NA Piretro 2,0 NA NA Na [NA = não alcançado] 18
Estes resultados demonstram por que razão os ensinamentos anteriores da técnica a respeito da evaporação passiva de piretro, piretróides e certos ingredientes activos não piretróides para controlo de insectos não são conclusivos e nem sequer orientam para a presente invenção. Neste teste, que reproduz muito aproximadamente a situação de utilização da invenção, o controlo prático de insectos tal como é definido acima só foi alcançado por transflutrina, praletrina, vaportrina, esbiotrina e DDVP. A superioridade da vaportrina em relação ao piretro, por exemplo, é bastante inesperada, na medida em que, na realidade, o piretro apresentou um desempenho duas vezes melhor que a vaportrina nos testes de olfactómetro. Contudo, no teste em câmara, nem sequer 2 gramas de piretro conseguiram atingir um RD50 durante as duas horas de duração do teste, enquanto metade dessa quantidade de vaportrina alcançou um RD50 em 17,5 minutos. Entre os não-piretróides, enquanto DDVP teve um êxito surpreendente, propoxur e Dursban não tiveram, uma distinção não previsível segundo a técnica. Além disso, vários dos ingredientes activos para controlo de insectos que alcançaram um RD50 não conseguiram alcançar um RD90 durante as duas horas do período de teste. Embora a repelência de metade dos mosquitos numa divisão revele uma actividade inegável, esse nível de desempenho pode ser ainda demasiado baixo para proporcionar uma protecção contra mosquitos aceitável para um utilizador normal.
Após observação do desempenho bem sucedido da transflurina e da vaportrina no teste que acabamos de descrever, os dois ingredientes foram também testados para determinar a sua capacidade para derrubar Musca domestica (moscas comuns), usando o mesmo protocolo. As moscas foram mantidas em gaiolas de derrube idênticas às que foram usadas com mosquitos, acima descritas. Não foi avaliada a repelência. Observaram-se os seguintes resultados:
Ingrediente Peso usado Minutos para KD50 Minutos para KD90 (em gramas) Transflutrina 0,125 g 50 minutos 102 minutos Vaportrina 1,00 g 49 minutos 110 minutos
Estes resultados demonstram a eficácia da invenção em relação a insectos voadores que não mosquitos. 19 A título de comparação, foi testado um dispositivo com um evaporador de líquidos disponível comercialmente para controlo de insectos utilizando o protocolo de câmaras que acabamos de descrever, com os resultados apresentados na tabela seguinte. Utilizaram-se mosquitos como insectos de teste. O dispositivo usado foi o evaporador de líquidos vendido na Europa pela S. C. Johnson & Son, Inc., de Racine, Wisconsin, com a marca «45 Nights®». O dispositivo foi carregado com o líquido comercializado para ser utilizado com o referido evaporador, o qual contém 6% de pinamina forte como ingrediente activo para controlo de insectos.
Minutos para RD50 Minutos para RD90 Minutos para KD50 45 60 30
Estes resultados demonstram a razoabilidade dos níveis de controlo acima descritos como padrões mínimo e prático preferido de controlo de insectos.
Numa série adicional de testes utilizando o protocolo de câmaras, foram testados dois ingredientes activos para controlo de insectos, para determinar a sua capacidade de alcançar o nível de controlo prático preferido acima definido. A experiência da primeira série foi substancialmente repetida exceptuando que a base foi uma espiral de cartão canelado comum com 0,5 cm de espessura e 4,5 cm de diâmetro, apresentando-se os canais da ondulação longitudinalmente à direcção do fluxo do ar. O fluxo de ar foi fornecido ao ritmo aproximado de 0,06 m3 (2 pés cúbicos) por minuto por um pequeno dispositivo ventilador que orientava o ar para cima através de uma passagem de ar com aproximadamente o mesmo diâmetro que a base e dentro da qual foi instalada a base. Obtiveram-se os seguintes resultados:
Ingrediente Peso usado Minutos para Minutos para Minutos para em gramas RD50 RD90 KD50
Transflutrina 0,10 Praletrina 0,918
30 NA
80 NA
20 NA
[NA = não alcançado] 20
Mais uma vez, os resultados desta segunda série foram inesperados quando comparados com os resultados referentes à transflutrina e à praletrina na primeira série. Enquanto o tempo para RD50 fosse apenas 30 minutos para a transflutrina, por exemplo, a praletrina não conseguiu alcançar um RD50 em qualquer momento durante o teste de duas horas. Visto que, quimicamente, a teflutrina é quase idêntica à transflutrina, seriam de esperar resultados comparáveis para os dois materiais. O efeito também foi medido com transflutrina aplicada directamente nas pás do pequeno ventilador usado nos testes da segunda série acima descritos, proporcionando uma comparação directa com a descrição de Clarke. Utilizou-se o protocolo para câmaras descrito e o fluxo de ar foi fornecido pelo ventilador ao mesmo ritmo de aproximadamente 0,06 m3 (2 pés cúbicos) por minuto. Com um pequeno pincel de pintura de arte aplicou-se um total de 0,072 g de transflutrina directamente nas nove pás da turbina da pequena ventoinha utilizada nos testes com ventilador. Tratava-se do ingrediente activo para controlo de insectos que tinha revelado êxito no protocolo para câmaras anterior com aquele ritmo de fluxo. Contudo nunca foram alcançados RD50, RD90 e KD50 durante as duas horas do período de teste, mesmo tendo-se utilizado muito mais transflutrina que no teste da segunda série que acabamos de descrever. Este teste demonstrou a importante vantagem obtida localizando a base impregnada num local seleccionado não em contacto com nenhumas das pás respectivas da ventoinha. APLICAÇÃO INDUSTRIAL: O controlo de insectos voadores em geral e de moscas e mosquitos em particular reveste-se de grande interesse prático. Com grande incómodo e eventual exposição a doenças transmitidas por insectos, tanto as pessoas como os animais que ocupam edifícios e abrigos não resguardados, bem como pátios, locais de piquenique e outros locais interiores e exteriores, estão expostos a mosquitos e moscas que pretendem alimentar-se e a outros insectos que mordem ou são incomodativos. Uma considerável indústria fornece materiais e dispositivos repelentes ou insecticidas para resolver o problema, mas nem sempre com resultados económicos, duradouros e eficazes. 21
Lisboa, 13 JUL. 2001
Por S.C. JOHNSON & SON, INC.

Claims (16)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Artigo para controlo de insectos para controlar insectos voadores, constituído por uma base que é impregnada com um ingrediente activo para controlo de insectos disponível livremente para evaporação passiva, em que o ingrediente activo para controlo de insectos é seleccionado no grupo constituído por transflutrina, praletrina, teflutrina, esbiotrina e suas combinações, e incluindo um dispositivo de fixação para fixar a base impregnada a um dispositivo para produzir circulação do ar num local seleccionado não em contacto com qualquer sua pá de ventoinha.
  2. 2. Artigo para controlo de insectos da Reivindicação 1, em que a base é seleccionada no grupo constituído por cartão, materiais celulósicos de poros abertos, papel canelado e espiralado, chumaços de pano tecido e não tecido ou feltros de qualquer fibra adequada, gels, espumas sólidas-porosas absorventes e estruturas finamente divididas, sulcadas ou alveoladas moldadas em plásticos não porosos.
  3. 3. Artigo para controlo de insectos das Reivindicação 1 ou Reivindicação 2, em que o ingrediente activo para controlo de insectos impregna o interior da base numa quantidade de 0,1 a 10 miligramas por centímetro quadrado da macro-área superficial da base.
  4. 4. Artigo para controlo de insectos das Reivindicação 1, Reivindicação 2 ou Reivindicação 3, em que o ingrediente activo para controlo de insectos inclui pelo menos um dos componentes transflutrina e teflutrina.
  5. 5. Artigo para controlo de insectos das Reivindicação 1, Reivindicação 2 ou Reivindicação 3, em que o ingrediente activo para controlo de insectos inclui transflutrina.
  6. 6. Artigo para controlo de insectos para controlar insectos voadores, que compreende uma base que é impregnada com um ingrediente activo para controlo de insectos livremente disponível para evaporação passiva e seleccionado entre transflutrina, teflutrina e uma sua combinação, sendo a referida base seleccionada entre cartão, materiais celulósicos de poros abertos, papel canelado e espiralado, chumaços de pano tecido e não tecido ou feltros de qualquer fibra adequada, gels, espumas 1 sólidas-porosas absorventes e estruturas finamente divididas, sulcadas ou alveoladas moldadas em plásticos não porosos.
  7. 7. Artigo para controlo de insectos da Reivindicação 6, em que o ingrediente activo para controlo de insectos impregna o interior da base numa quantidade entre 0,1 e 10 miligramas por centímetro quadrado da macro-área superficial da base.
  8. 8. Artigo para controlo de insectos das Reivindicação 6 ou Reivindicação 7, incluindo um dispositivo de suspensão para suspender a base impregnada num meio ambiente adequado para a sua utilização.
  9. 9. Artigo para controlo de insectos das Reivindicação 6 ou Reivindicação 7, incluindo meios de fixação para fixar a base impregnada num dispositivo que produz circulação de ar num local seleccionado não em contacto com qualquer sua pá de ventoinha.
  10. 10. Artigo para controlo de insectos de qualquer uma das Reivindicações 6 a 9, em que o ingrediente activo para controlo de insectos inclui transflutrina.
  11. 11. Método para controlar insectos voadores que compreende os passos de: a. proporcionar um artigo para controlo de insectos com uma base que é impregnada com um ingrediente activo para controlo de insectos livremente disponível para evaporação passiva, em que o ingrediente activo para controlo de insectos é seleccionado no grupo constituído por transflutrina, teflutrina e uma sua combinação; b. colocar o artigo para controlo de insectos num meio ambiente com movimentação de ar e exposição da base do artigo para controlo de insectos a ele; e c. permitir que o ingrediente activo para controlo de insectos que impregna o interior da base evapore passivamente para o ar.
  12. 12. Método para controlar insectos voadores da Reivindicação 11, em que a base do artigo para controlo de insectos é seleccionado no grupo constituído por cartão, 2 materiais celulósicos de poros abertos, papel canelado e espiralado, chumaços de pano tecido e não tecido ou feltros de qualquer fibra adequada, gels, espumas sólidas-porosas absorventes e estruturas finamente divididas, sulcadas ou alveoladas moldadas em plásticos não porosos.
  13. 13. Método para controlar insectos voadores das Reivindicação 11 ou Reivindicação 12, em que o ingrediente activo para controlo de insectos do artigo para controlo de insectos impregna o interior da base numa quantidade entre 0,1 e 10 miligramas por centímetro quadrado da macro-área superficial da base.
  14. 14. Método para controlar insectos voadores das Reivindicação 11, Reivindicação 12 ou Reivindicação 13, em que o artigo para controlo de insectos inclui um dispositivo de suspensão para suspender a base impregnada num meio ambiente adequado à sua utilização.
  15. 15. Método para controlar insectos voadores das Reivindicação 11, Reivindicação 12 ou Reivindicação 13, em que o artigo para controlo de insectos inclui um dispositivo de fixação para fixar a base impregnada a um dispositivo para produzir circulação de ar, e em que a fase de colocar o artigo para controlo de insectos num meio ambiente com movimentação de ar e de expor a base do artigo para controlo de insectos a ele inclui a fase de fixar o artigo para controlo de insectos a um dispositivo para produzir circulação de ar num local seleccionado não em contacto com qualquer sua pá de ventoinha.
  16. 16. Método para controlar insectos voadores de qualquer uma das Reivindicações 11a 15, em que o ingrediente activo para controlo de insectos inclui transflutrina. Lisboa, l13 JUL. 2001 Por S.C. JOHNSON & SON, INC.
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