PT771295E - Metodo e dispositivo para transferir unidades de carga entre dois transportadores - Google Patents

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Description

-1 -
DESCRIÇÃO "MÉTODO E DISPOSITIVO PARA TRANSFERIR UNIDADES DE CARGA ENTRE DOIS TRANSPORTADORES"
ÂMBITO DO INVENTO E TÉCNICA ANTERIOR O presente invento diz respeito a um método para transferir unidades de carga entre dois transportadores, de acordo com a parte pré-caracterizante da reivindicação 1 anexa. Além disso, o invento diz respeito a um dispositivo de acordo com a parte pré-caracterizante da reivindicação 5 anexa. A técnica anterior de acordo com as partes pré-caracterizantes das reivindicações 1 e 5 anexas pode ser aproximadamente dividida nas seguintes categorias: I. De acordo com esta primeira categoria (por exemplo EP-A-0 049 121), os equipamentos de elevação são dispostos no primeiro transportador para elevar a unidade de carga assente no segundo transportador de modo a que o braço e o elemento de transporte possam ser empurrados de maneira a ficarem colocados debaixo da unidade de carga, após o que esta última é deslocada para cima do primeiro transportador mediante deslocamento do elemento de transporte ao longo do braço. Os equipamentos de elevação têm na prática o carácter de sistemas relativamente complicados, semelhantes a guindastes, baseados na elevação apenas parcial da unidade de carga realizada através da inclinação da unidade de carga para um lado. -2-
Esta elevação parcial significa que a unidade de carga deixa de ficar engatada nos elementos de fixação dispostos no segundo transportador, pelo menos no que diz respeito a alguns dos elementos de fixação, o que põe em perigo a sustentação da unidade de carga no segundo transportador. Falando em termos gerais, a inclinação da unidade de carga da maneira anteriormente descrita implica um grande perigo. II. De acordo com a segunda categoria (por exemplo WO-A-9 325 405), o próprio elemento de transporte inclui uns elementos de elevação capazes de, após introdução do elemento de transporte debaixo da unidade de carga, elevar a unidade de carga fazendo com que esta deixe de ficar em contacto com o segundo transportador e engatada neste último, de maneira que a unidade de carga poderá então ser transferida para o primeiro transportador. Esta categoria tem o inconveniente de implicar um considerável grau de complicação do projecto da estrutura de transporte de cargas do segundo transportador, uma vez que o braço, o elemento de transporte e os elementos de elevação dispostos sobre o referido segundo transportador precisam de ser capazes de se colocar debaixo da unidade de carga. Mais especificamente, isto requer a existência de uns canais especiais, ou de uns semelhantes recessos especiais, na estrutura de transporte de cargas do segundo transportador (ver por exemplo a patente sueca No. 7613978-1). A necessidade de equipar o próprio elemento de transporte com elementos de elevação capazes de elevar completamente a unidade de carga e de fazer com que a mesma se mantenha elevada durante pelo menos determinadas partes do processo de transferência implica um relativamente complicado projecto do elemento de transporte e também que o mesmo tenha tendência para ser bastante volumoso, pelo menos na direcção vertical, facto este que contribui para a complicação da estrutura de transporte de cargas e faz com que a sua extensão na direcção vertical seja bastante grande, o que por sua vez implica uma redução do -3- volume total de carga no transportador.
SUMÁRIO DO INVENTO O objectivo do presente invento consiste em desenvolver a técnica anterior de maneira a que os inconvenientes aqui anteriormente referidos sejam eliminados ou pelo menos reduzidos.
No que diz respeito ao método, o objectivo é atingido por aquilo que é definido nas reivindicações 1-4, e em particular na parte caracterizante da reivindicação 1. Correspondentes circunstâncias com respeito ao dispositivo de acordo com o invento constituem o assunto das reivindicações 5-13, e em particular da parte caracterizante da reivindicação 5.
Quando os elementos de fixação do segundo transportador, e possivelmente também do primeiro transportador, são concebidos como elementos capazes de se deslocar verticalmente, são criadas possibilidades para se localizar a unidade de carga numa posição elevada, de maneira a que o braço e o elemento de transporte possam ser localizados debaixo da unidade de carga sem que para isso seja necessário que a estrutura de transporte de cargas seja de um grau de complicação digno de menção. Por conseguinte, já não é necessário equipar o próprio elemento de transporte com quaisquer elementos de elevação que sejam capazes por si sós de elevar a unidade de carga, passando a unidade de carga a ser aplicada nos elementos de transporte mediante a passagem dos elementos de fixação de uma posição mais alta para uma posição mais baixa.
Os elementos de fixação do tipo aqui em questão e que convencionalmente são dispostos em veículos de carga podem, de acordo com o invento, ser substituídos de uma maneira relativamente fácil por aqueles que se podem deslocar verticalmente, a fim de serem capazes de operar as unidades de -4-
carga entre as posições superior e inferior. Isto quer dizer que, no que diz respeito ao resto, a estrutura de transporte de cargas não precisa de ser submetida a quaisquer outras alterações, para além do facto de poder ser preciso proceder a possíveis reforços localizados no caso do braço de transferência se destinar a ficar integrado na estrutura de transporte de cargas.
Outras características e vantagens da solução de acordo com o invento tomar-se-ão evidentes a partir da descrição pormenorizada que irá ser apresentada a seguir.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Com referência aos desenhos anexos irá a seguir ser apresentada uma descrição mais específica de um modo de realização do invento aqui citada apenas a título de exemplo.
Nos desenhos: as Figs. 1-5 são vistas esquemáticas que ilustram a transferência de uma unidade de carga de um segundo transportador para um terceiro transportador por meio de um sistema de transferência localizado num primeiro transportador; a Fig. 6 é uma vista esquemática e em perspectiva de um transportador que se apresenta sob a forma de um veículo rodoviário; a Fig. 7 é uma vista esquemática e em perspectiva de um transportador que se apresenta sob a forma de um veículo ferroviário; -5- a Fig. 8 é uma vista em perspectiva do braço de transferência e do elemento de transporte que se pode deslocar ao longo do referido braço de transferência; a Fig. 9 é uma vista em alçado lateral do transportador e do respectivo sistema de transferência; e a Fig. 10 é uma vista do primeiro transportador de acordo com a Fig. 9 visto pela extremidade do lado esquerdo.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DE UM MODO DE REALIZAÇÃO PREFERIDO O dispositivo de acordo com o invento destina-se à transferência de unidades de carga entre dois transportadores. Estes últimos são designados respectivamente pelos números de referência 1 e 2 nas Figs. 1-5. Um primeiro 1 dos transportadores compreende um sistema de transferência 3 que inclui pelo menos úm braço 4, que se pode estender e retrair, respectivamente, na direcção transversal do transportador 1 e que forma uma trajectória de movimento para um elemento de transporte 5 incluído no sistema de transferência 3, podendo o referido elemento de transporte 5 deslocar-se de uma forma guiada ao longo do braço e sendo próprio para transportar a unidade de carga 6 que se destina a ser deslocada.
No exemplo aqui apresentado, o transportador 1 é concebido de maneira a possuir o carácter de um transportador de transferência cujo objectivo consiste, principalmente, na transferência de unidades de carga 6 entre dois diferentes segundos transportadores 2. No exemplo de acordo com as Figs. 1-5 é ilustrada uma sequência de transferência, de acordo com a qual uma unidade de -6- carga 6 é transferida de um segundo transportador, designado pelo número de referência 2a, para um outro segundo transportador designado pelo número de referência 2b. Neste exemplo os segundos transportadores 2a, 2b são ilustrados como sendo móveis, isto é, concebidos sob a forma de veículos. No entanto, não é absolutamente necessário que assim seja. Por conseguinte, um dos segundos transportadores 2a, 2b pode ser substituído por um sistema de transporte fixo próprio para receber e, possivelmente, guardar durante um certo período de tempo a unidade de carga 6 em questão.
No exemplo aqui apresentado, os transportadores 2a e 2b são ilustrados sob a forma de veículos de diferentes géneros, sendo o transportador 2a ilustrado sob a forma de uma vagão de caminhos de ferro, enquanto que o transportador 2b é ilustrado sob a forma de um veículo rodoviário, por exemplo um camião ou um atrelado. O transportador de transferência 1 pode ser formado por um sistema de transporte fixo, mas no modo de realização preferido ele é concebido sob a forma de um transportador móvel, isto é, sob a forma de um veículo. O veículo de transporte 1 pode ter o carácter de um vagão de caminhos de ferro ou de um veículo rodoviário. O veículo de transporte também pode ser formado por um híbrido entre estes diferentes tipos de veículos, isto é, ele pode compreender conjuntos de rodas duplos, designadamente um para deslocamento sobre carris e outro para deslocamento sobre rodovias. O segundo transportador 2a, b compreende uns elementos de fixação 7 próprios para prender a unidade de carga 6 em questão mediante o engate nuns correspondentes elementos de fixação 8 existentes na unidade de carga. Os elementos de fixação 7 têm o carácter de elementos normalizados capazes de engatar nos correspondentes elementos normalizados 8 existentes na -7- unidade de carga 6, a fim de, por um lado, suportar a mesma e, por outro lado, prender a unidade de carga 6 de maneira a impedir que esta se possa deslocar num plano horizontal em relação ao transportador 2a, b. Na prática, os elementos de fixação normalizados 7 (ver Fig. 10) incluem, por um lado, umas superfícies de suporte 9 próprias para suportar a unidade de carga 6 pelo lado de baixo, e, por outro lado, uns elementos de engate 10 próprios para engatar nos correspondentes elementos de engate dos elementos de fixação 8 da unidade de carga 6. Os elementos de fixação 8 compreendem, além de uns elementos de engate próprios para cooperar com os elementos de engate 10, umas superfícies de suporte próprias para assentar sobre as superfícies de suporte 9 dos elementos de fixação 7 do transportador 2a, b. Na prática, e no modo de realização ilustrado, os elementos de engate 10 dos elementos de fixação 7 são formados por uns pinos que se projectam no sentido ascendente e que são próprios para se irem alojar nuns elementos de engate, que são concebidos sob a forma de furos, dos elementos de fixação 8 da unidade de carga 6.
Os elementos de fixação 8 existentes na unidade de carga 6 têm o carácter de guarnições para cantos normalizadas que compreendem as anteriormente descritas superfícies de suporte próprias para assentar contra as superfícies de suporte 9 dos elementos de fixação 7 e os igualmente anteriormente descritos furos próprios para neles se irem alojar os pinos 10 dos elementos de fixação 7. Isto encontra-se provavelmente melhor ilustrado na Fig. 10.
De acordo com o invento, o critério mínimo, no que diz respeito aos anteriormente descritos elementos de fixação 7, 8, consiste na condição destes serem capazes de funcionar como elementos de suporte vertical e como elementos de fixação mútua na direcção horizontal, de maneira a que a unidade de carga 6 não possa cair para fora do transportador 2a, b devido a um -8- movimento horizontal. No entanto, também faz parte do âmbito do invento a condição de que os elementos de fixação 7, 8 possam ser mutuamente bloqueados um em relação ao outro, no sentido em que isso quer dizer que, depois de se ter efectuado esse bloqueamento, a unidade de carga 6 não se pode mover no sentido ascendente em relação aos elementos de fixação 7. De acordo com as técnicas convencionais isto é conseguido pela condição dos pinos 10 compreenderem umas projecções laterais 11 e poderem rodar em tomo de eixos verticais, de maneira a que essas projecções laterais 11 vão ficar localizadas por cima de umas porções de bloqueamento contidas nos elementos de fixação 8 da unidade de carga 6.
Dentro deste aspecto da técnica, os elementos de fixação 7 são popularmente conhecidos pela designação de "elementos de bloqueamento de contentores", enquanto que os elementos de fixação 8 são conhecidos pela designação de "guarnições para cantos de contentores". No entanto isto não quer dizer que o invento deva ser considerado como estando limitado à aplicação a unidades de carga 6 sob a forma de contentores. Antes pelo contrário, as unidades de carga 6 podem ter qualquer outro carácter diferente deste; elas podem consistir em simples plataformas, complexas estruturas de transporte de cargas concebidas segundo projectos especiais, etc.
De acordo com o invento, os elementos de fixação do transportador 2a, b são dispostos de maneira a poderem deslocar-se verticalmente de forma ajustável, a fim de poderem elevar e fazer descer, respectivamente, uma unidade de carga 6 que se encontre assente nos elementos de fixação 7. Para este efeito, o elemento de fixação 7 pode alojar-se de forma móvel na direcção vertical numa peça de base 12 que se acha ligada de forma fixa ao chassis do transportador. Um sistema de transmissão de energia 13, que se acha representado de forma esquemática na Fig. 10, serve para deslocar o elemento de fixação 7 para cima e -9- para baixo em relação à peça de base 12 que pode ter o carácter de um casquilho de guiamento no interior do qual se vai alojar o elemento de fixação 7. Conforme se pode ver através das Figs. 3, 9 e 10, o primeiro transportador 1 também é destinado a compreender uns elementos de fixação 7 do tipo daqueles que se acabou de descrever. Por outras palavras, a descrição feita com a ajuda da Fig. 10 é aplicável não apenas aos transportadores 2a, b como também ao transportador 1 que compreende o sistema de transferência 3. O movimento de rotação dos pinos 10 dos elementos de fixação 7 pode ser feito manualmente ou por meio de qualquer outro adequado sistema servo.
Na Fig. 6 está ilustrado que o transportador 2b que se apresenta sob a forma de um veículo rodoviário compreende, num chassis 14 concebido de maneira a ser relativamente baixo, umas vigas transversais 15 para apoio de um contentor e uns elementos de fixação 7 próprios para a fixação de um contentor que se acham dispostos sobre as referidas vigas e que são concebidos da maneira que se acabou de descrever, designadamente a serem capazes de se poder elevar. A estrutura de transporte de cargas montada no veículo rodoviário 2b compreende, além disso, umas estruturas 16 que determinam a formação de outras tantas superfícies de suporte para as extremidades de dois braços de transferência 4 dispostos em paralelo. Conforme também se pode ver na Fig. 9, neste caso o transportador de transferência 1 é destinado a compreender dois braços de transferência 4. No entanto chama-se a atenção para o facto de que pode encontrar-se presente apenas um único braço, assim como mais do que dois braços de transferência. No caso de existir apenas um único braço de transferência, este braço destina-se a formar por si próprio uma trajectória de movimento para a unidade de carga 6 em questão. Quando se encontram presentes vários braços de transferência, para uma unidade de carga individual - 10- pode ser utilizado um ou mais desses braços.
Na Fig. 7 encontra-se ilustrada uma forma de concepção possível para um transportador 2a que se apresenta sob a forma de uma vagão de caminhos de ferro. O transportador compreende oito elementos de fixação 7 que, consequentemente, são capazes de suportar e reter duas unidades de carga 6 mais curtas. Em alternativa, o vagão de caminhos de ferro pode destinar-se a suportar apenas uma única unidade de carga longa, indo nesse caso ser utilizados os quatro elementos de fixação 7 colocados nos cantos do vagão de caminhos de ferro e indo ficar inactivos os elementos de fixação 7 colocados na zona central do vagão, por exemplo sendo retraídos no sentido descendente para as suas posições inferiores, em que ficam colocados fora do alcance de uma unidade de carga colocada nos outros elementos de fixação. De modo semelhante ao que se acabou de descrever para o veículo rodoviário de acordo com a Fig. 6, o vagão de caminhos de ferro também compreende superfícies de suporte que determinam a formação de estruturas 16 que se acham colocadas ao longo do plano longitudinal central do vagão e que são próprias para o suporte central de cargas.
Na Fig. 8 está ilustrado que a extensão e a retracção, respectivamente, do braço de transferência 4 se destinam a ser realizadas por meio da concepção do braço sob a forma de um elemento telescópico. No exemplo, o braço compreende quatro partes mutuamente móveis umas em relação às outras, designadamente uma parte de base 17, uma parte extrema 18 e duas partes intermédias 19, 20. A fim de se efectuar a expansão e a contracção do braço 4 pode ser arbitrariamente utilizado qualquer sistema de transmissão de energia, tal como por exemplo um mecanismo de êmbolo e cilindro. Outras soluções alternativas são os dispositivos de transmissão por correntes ou por carreto e cremalheira, de um tipo conhecido per se. No entanto, uma característica essencial do braço 4 reside no facto deste ser capaz de ser - 11 - expandido e contraído, respectivamente, transversalmente em relação ao transportador 1 em sentidos opostos, a fim de permitir efectuar a transferência de unidades de carga transversalmente ao transportador 1 em ambos os sentidos. Através da observação da Fig. 8 é possível ver que a parte de base 17 do braço 4 também é aberta no lado 21 situado mais próximo do observador, de maneira que as partes telescópicas 18-20 podem projectar-se num sentido oposto àquele que se acha ilustrado na Fig. 8.
Na Fig. 8 também se acha ilustrado o elemento 5 que tem o carácter de uma corrediça que se pode deslocar ao longo do braço 4. A fim de contribuir para o deslocamento do elemento de transporte 5 ao longo do braço 4, ou de realizar esse mesmo deslocamento, o elemento de transporte pode compreender um adequado sistema de transmissão. A título de exemplo pode ser mencionado que o elemento de transporte 5 pode compreender umas rodas que rolam de uma maneira motriz contra as superfícies do braço 4. A roda ou as rodas em questão podem ser eventualmente formadas por uma roda dentada, caso em que irão cooperar com uma pista dentada disposta no braço 4, compreendendo a referida pista dentada uns segmentos dentados nas várias partes telescópicas do braço 4. Também seria possível fazer deslocar o elemento de transporte 5 ao longo do braço 4 por meio de um adequado sistema de cabos; as partes telescópicas 18-20 do braço 4 também poderiam ser operadas por meio de um sistema de cabos. O elemento de transporte 5 e o braço 4 compreendem uns elementos de guiamento que engatam mutuamente entre si e que são próprios para guiar o elemento de transporte 5 no seu movimento ao longo do braço 4. Estes elementos de guiamento podem, por exemplo, ter o carácter de projecções/recessos de engate. No exemplo da Fig. 8 está ilustrado que o braço 4 apresenta um recesso longitudinal 22 no interior do qual deverá ir correr de uma maneira guiada uma projecção 23 disposta no elemento de transporte 5. - 12- O elemento de transporte 5 apresenta no seu lado superior um sistema 24 de equalização de cargas próprio para contactar a unidade de carga 6 pelo lado de baixo. O sistema 24 pode, por exemplo, ser concebido sob a forma de uma almofada ou de um fole que, quando for estabelecido contacto com a unidade de carga, se deverá expandir por meio de um adequado fluido de pressão, de maneira a que a superfície superior do sistema 24 se vá ajustar à superfície inferior da unidade de carga.
Conforme indicado nas Figs. 1, 2 e 4, o braço 4 deverá compreender na zona da sua extremidade uns meios 25 próprios para entrar em contacto com o transportador 2a, b, mais especifícamente com as superfícies de suporte 16 dispostas no referido transportador. Estes meios 25 podem destinar-se a fazer com que entre o braço 4 e os respectivos transportadores 2a, b se vá estabelecer um suave contacto de suporte. No entanto, estes meios 25 também podem ter uma natureza mais refinada e serem capazes de ajustar a posição vertical da extremidade do braço 4 em relação ao transportador 2a, 2b. Os meios 25 podem, por exemplo, compreender um ou mais elementos de transferência de carga expansíveis, por exemplo sob a forma de almofadas ou de foles, aos quais pode ser fornecido um fluido de pressão, a fim de se obter a expansão. Essas almofadas ou foles têm a vantagem de se poderem adaptar intimamente por si próprios às condições de superfície presentes.
Além disso, o transportador 1 compreende, por exemplo, uns meios 26, 27 que se acham indicados de forma esquemática nas Figs. 4 e 10 e que são próprios para ajustar a posição vertical do braço 4, mais especifícamente da sua parte de base 17, em relação ao transportador 1. Estes meios 26, 27 compreendem um ou mais elementos expansíveis de desenvolvimento de força. É preferível que a capacidade de expansão destes elementos seja provocada pelo fornecimento de - 13-
um fluido de pressão, mas também são possíveis outras formas de concepção. No caso de funcionarem com fluido de pressão, estes elementos expansíveis podem ser concebidos sob a forma de almofadas ou de foles. É preferível que o braço 4 compreenda uns meios próprios para permitir o seu ajustamento para uma posição inclinada (ver por exemplo a Fig. 4) com o objectivo de se estabelecer uma trajectória de movimento progressivamente descendente que simplifique o deslocamento da unidade de carga, de maneira a que a gravidade vá contribuir com uma componente de forças através da qual se obtenha o deslocamento do elemento de transporte 5 e da unidade de carga 6 ao longo do braço 4.
Os meios próprios para permitir efectuar o ajustamento do braço para uma posição inclinada são adequadamente formados pelos anteriormente descritos meios de ajustamento 25-27. Os meios 27 localizados numa posição adjacente às partes laterais do transportador 2a, b poderiam a esse respeito ser dispostos de maneira a definir a inclinação do braço 4, enquanto que os meios centrais 26 localizados no transportador realizam principalmente de per se o ajustamento vertical do braço 4. O primeiro transportador 1 que compreende o sistema de transferência 3 tem um corpo 28 (ver Figs. 9 e 10) que neste caso é concebido sob a forma do chassis de um veículo. Além do transportador 1 compreender uma armação 29 que pode ser ajustada em relação ao corpo 28, os elementos de fixação 7 e o referido pelo menos um braço 4 encontram-se dispostos na referida armação. A armação 29 pode ser ajustada numa direcção substancialmente horizontal ao longo do transportador 1 por meio dos elementos de transmissão de energia 30. O objectivo desta capacidade de ajustamento consiste em permitir efectuar-se um ajustamento fino dos elementos de fixação 7 e do sistema de - 14- transferência 3 em relação a um segundo transportador 2a, b situado ao lado do transportador 1. No caso do exemplo, a mobilidade da armação 29 ao longo do corpo 28 é realizada devido ao facto de uma parte 31 contida na armação 29 se poder mover de uma maneira guiada ao longo do corpo 28. Conforme se pode ver através da observação da Fig. 8, o elemento de transmissão de energia 30 pode ser realizado por exemplo sob a forma de um mecanismo de êmbolo e cilindro.
Além disso é preferível que a armação 29 seja ajustável verticalmente em relação ao solo e, por conseguinte, em relação ao corpo 28 por meio de uns elementos de transmissão de energia 32, de maneira a que possa ser encontrada uma posição vertical adequada para se proceder à transferência de uma unidade de carga. Os elementos de transmissão de energia 32 actuam, de uma maneira adequada, entre partes da armação 29 que se podem mover verticalmente mutuamente umas em relação às outras.
Uma circunstância importante para que se chama a atenção é a que consiste no facto do braço de transferência 4 apresentar uma construção de transporte de cargas rígida no plano vertical, de maneira que pode funcionar como uma ponte auto-sustentada entre os pontos de apoio localizados centralmente no respectivo transportador 1, 2a, 2b. O dispositivo descrito funciona da maneira que se indica a seguir.
Na Fig. 1 encontra-se ilustrada a maneira como uma unidade de carga 6 se destina a ser transferida do transportador 2a para o transportador 1. Para esse efeito, a unidade de carga 6 é em primeiro lugar elevada por meio dos elementos de fixação 7 para uma posição em que os braços 4 se possam expandir por debaixo da unidade de carga 6 e ser localizados com os seus meios de suporte 25 na parte central do transportador 2a sobre as suas superfícies de suporte 16. Os - 15- elementos de transporte 5 são depois deslocados ao longo dos braços 4 passando das suas posições sobre o transportador 1 para uma posição situada debaixo da unidade de carga 6. Em seguida os elementos de fixação 7 são obrigados a descer de maneira a que a unidade de carga 6 vá assentar sobre os elementos de transporte 5 e depois são completamente desengatados da unidade de carga 6. Os elementos de transporte 5, já com a unidade de carga neles assente, vão então ser deslocados ao longo dos braços 4 até que a unidade de carga vá ficar localizada por cima do transportador 1. Os braços 4 são depois retraídos para dentro do transportador 1. No caso de se pretender que a unidade de carga 6 vá permanecer no transportador 1 durante um certo período de tempo, os elementos de fixação 7 do transportador são elevados de maneira a que a unidade de carga vá ser elevada para um nível situado acima dos elementos de transporte 5. Isto quer dizer que os elementos de transporte 5 vão deixar de estar submetidos à acção de quaisquer cargas, conforme indicado na Fig. 3. Quando a unidade de carga 6 se destinar então a ser transferida para o transportador 2b ilustrado nas Figs. 3-5, os braços de transferência 4 vão ser em primeiro lugar deslocados de maneira a ficar colocados sobre o transportador 2b, conforme indicado na Fig. 4. Os elementos de fixação 7 do transportador 1 irão então ser obrigados a descer de maneira a que a unidade de carga vá assentar sobre os elementos de transporte 5, que em seguida se irão deslocar ao longo dos braços 4 para uma posição situada por cima do transportador 2b. A unidade de carga 6 irão então ser elevada no transportador 2b por meio dos elementos de fixação 7, conforme indicado no lado direito da Fig. 5, podendo então os braços de transferência 4 e os elementos de transporte 5 ser retraídos para as suas posições sobre o transportador 1.
Evidentemente que uma circunstância a ser tida em consideração nas sequências de transferência aqui anteriormente mencionadas é a que consiste no facto dos transportadores 1 e 2a, b, respectivamente, se encontrarem localizados substancialmente paralelamente um em relação ao outro e também - 16- numa adequada posição relativa na direcção longitudinal, posição essa que pode ser ajustada por meio da armação 29 que se pode mover longitudinalmente sobre o transportador 1 (ver Fig. 9). Além disso, os braços de transferência 4 podem compreender uns adequados dispositivos de detecção que controlam o grau de extensão dos braços de transferência 4 de maneira a que as extremidades dos braços vão aplicar nos transportadores 2a e 2b, respectivamente, a carga que é suportada pelos braços na zona das suas linhas centrais longitudinais. Uma adequada posição vertical mútua de transferência pode ser ajustada por meio do elemento de transmissão de energia 3 representado na Fig. 9, que executa verticalmente ajustamentos do sistema de transferência 3 e dos elementos de fixação 7 no transportador 1. Finalmente, os braços de transferência 4 também podem, conforme se acha ilustrado na Fig. 4, ser ajustados de maneira a que estes vão formar uma trajectória de movimento inclinada com a ajuda dos meios 25, 26 e/ou 27. A correspondente inclinação pode quanto ao resto ser utilizada na transferência ilustrada na Fig. 2, isto é, de maneira a que os braços de transferência 4 possam formar uma trajectória de movimento inclinada no sentido descendente entre o transportador 2a e o transportador 1.
Lisboa, 24 de Agosto de 2000
JORGE CRUZ
Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 USBOA

Claims (13)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Método para transferir unidades de carga (6) entre dois transportadores, compreendendo um primeiro (1) dos referidos transportadores um sistema de transferência (3) que inclui pelo menos um braço (4), que se pode estender e retrair respectivamente numa direcção transversal em relação ao primeiro transportador e que forma uma trajectória de movimento para um elemento de transporte (5) incluído no sistema de transferência, em que o referido elemento de transporte se pode deslocar de uma forma guiada ao longo do braço e é próprio para transportar a unidade de carga que é deslocada, compreendendo um segundo (2a, 2b) dos transportadores uns elementos de fixação (7) próprios para prender a unidade de carga em questão mediante o engate com uns correspondentes elementos de fixação (8) presentes na unidade de carga, compreendendo o referido método, na transferência de uma unidade de carga (6) do segundo transportador (2a, b) para o primeiro transportador, a extensão do braço a partir do primeiro transportador (1) de maneira a que o braço (4) vá ser suportado pelo segundo transportador, o deslocamento do elemento de transporte (5) ao longo do braço (4) para uma posição por debaixo da unidade de carga no segundo transportador, o estabelecimento de uma relação de transporte entre o elemento de transporte (5) e a unidade de carga (6), e o deslocamento do elemento de transporte com uma unidade de carga nele colocada do segundo para o primeiro transportador, caracterizado por o estabelecimento da relação de transporte entre o elemento de transporte (5) e a unidade de carga (6) ser obtido através da deslocação da unidade de carga de uma posição elevada para uma posição descida em que a unidade de carga é assente no elemento de transporte fazendo com que os elementos de fixação (7), que se acham dispostos de maneira a poderem deslocar-se verticalmente, do primeiro transportador sejam obrigados a efectuar um movimento de descida a partir de uma posição elevada. -2-
  2. 2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a unidade de carga (6), quando se encontra localizada no primeiro transportador (1), ser elevada, a fim de fazer com que o elemento de transporte deixe de ficar submetido à acção da carga, através da elevação dos elementos de fixação (7) dispostos nesse transportador, de maneira a prender a unidade de carga mediante o engate com os correspondentes elementos de fixação (8) presentes na unidade de carga.
  3. 3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por compreender, na transferência de uma unidade de carga (6) do primeiro transportador (1) para o segundo transportador (2a, b), a extensão do braço (4) a partir do primeiro transportador de maneira a que o braço vá ser suportado pelo segundo transportador, o deslocamento do elemento de transporte (5) assim como da unidade de carga por este suportada ao longo do braço até que o elemento de transporte e a unidade de carga vão ficar colocados numa posição por cima do segundo transportador (2a, b), a elevação dos elementos de fixação dispostos no segundo transportador de maneira a que a unidade de carga vá ser elevada a partir do elemento de transporte (5), o regresso do elemento de transporte ao longo do braço para uma posição situada por cima do primeiro transportador, a retracção do braço para o primeiro transportador, e a descida dos elementos de fixação do segundo transportador de maneira a que a unidade de carga vá ser colocada numa posição normal de transporte sobre o segundo transportador.
  4. 4. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-3, caracterizado por o braço (4) ser ajustado numa posição inclinada entre o primeiro transportador e o segundo transportador, a fim de permitir o estabelecimento de uma trajectória inclinada no sentido descendente para o movimento do elemento de transporte e de uma unidade de carga transportada por este último durante a transferência do segundo transportador para o primeiro -3- transportador e/ou durante a transferência do primeiro transportador para o segundo transportador.
  5. 5. Dispositivo próprio para transferir unidades de carga (6) entre dois transportadores, compreendendo um primeiro (1) dos referidos transportadores um sistema de transferência (3) que inclui pelo menos um braço (4), que se pode estender e retrair respectivamente numa direcção transversal em relação ao primeiro transportador e que forma uma trajectória de movimento para um elemento de transporte (5) incluído no sistema de transferência, em que o referido elemento de transporte se pode deslocar de uma forma guiada ao longo do braço e é próprio para transportar a unidade de carga que é deslocada, enquanto que o segundo (2a, b) dos transportadores compreende uns elementos de fixação (7) próprios para prender a unidade de carga em questão mediante o engate com uns correspondentes elementos de fixação (8) presentes na unidade de carga, caracterizado por os elementos de fixação (7) do segundo transportador (2a, b) se acham dispostos de maneira a poderem deslocar-se verticalmente de forma regulável, a fim de poderem elevar e descer respectivamente uma unidade de carga assente nos elementos de fixação, e por a capacidade de ajustamento vertical dos elementos de fixação ser adaptada ao sistema de transferência (3) de maneira a que uma unidade de carga assente nos elementos de fixação possa ser descida, a partir de uma posição elevada, de maneira a que a carga da unidade de carga seja transferida dos elementos de fixação para o elemento de transporte introduzido por debaixo da unidade de carga e que a unidade de carga possa ser deslocada transversalmente por meio do elemento de transporte no sentido de se afastar do segundo transportador sem impedimento por parte dos elementos de fixação, encontrando-se os elementos de fixação dispostos de maneira a serem capazes de apanhar, através da sua elevação, a carga de uma unidade de carga assente no elemento de transporte através do engate com os elementos de fixação da unidade de carga e de elevar a unidade de carga, para efeito do que um -4- elemento de transporte se pode deslocar ao longo do braço no sentido de se afastar da posição situada por debaixo da unidade de carga.
  6. 6. Dispositivo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por também o primeiro transportador (1) compreender elementos de fixação (7) que podem ser elevados e que são próprios para prender a unidade de carga pelo engate dos elementos de fixação correspondentes (8) na unidade de carga, enquanto que o elemento de transporte pode ser libertado da unidade de carga por elevação dos elementos de fixação.
  7. 7. Dispositivo de acordo qualquer das reivindicações 5 ou 6, caracterizado por o braço (4) compreender uns meios (25-27) para permitir o ajustamento do braço numa posição inclinada.
  8. 8. Dispositivo de acordo qualquer das reivindicações 5-7, caracterizado por o primeiro transportador compreender uns meios (25-27) para ajustamento da posição vertical do braço (4) em relação ao transportador.
  9. 9. Dispositivo de acordo qualquer das reivindicações 5-8, caracterizado por o braço (4) compreender, na sua extremidade, uns meios (25) para ajustamento da posição vertical na extremidade do braço em relação ao segundo transportador.
  10. 10. Dispositivo de acordo qualquer das reivindicações 5-9, caracterizado por o elemento de transporte (5) ter um sistema de equalização de cargas (24), por exemplo na forma de almofada ou fole, para contactar a unidade de carga (6).
  11. 11. Dispositivo de acordo qualquer das reivindicações 5-10, -5- caracterizado por o primeiro transportador compreender um corpo (28) e uma armação (29), a qual se pode ajustar numa direcção substancialmente horizontal ao longo do primeiro transportador e relação ao corpo através de meios de elementos de transmissão de energia (30), sendo o elementos de fixação e o referido pelo menos um braço (4) colocado na referida armação.
  12. 12 Dispositivo de acordo qualquer das reivindicações 5-11 caracterizado por os primeiro e segundo transportador serem projectados como veículos.
  13. 13 Dispositivo de acordo qualquer das reivindicações 5-12, caracterizado por o braço (4) ser extensível transversalmente em relação ao primeiro transportador em sentidos opostos de maneira a permitir a transferência da unidade de carga transversalmente ao primeiro transportador em ambos os sentidos. Lisboa, 24 de Agosto de 2000 V
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